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ACRDO
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o relatrio.
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VOTO
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A meu juzo, encontra-se subjacente a essa regra uma outra principiologia que,
a par de reconhecer o direito integral reparao, ameniza-o em havendo um dano irracional
que escapa dos efeitos que se esperam do ato causador.
O Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, em obra doutrinria, bem elucida os
fundamentos do artigo ora em anlise, como sendo uma erupo tpica no princpio da
integral reparao, voltada correo de injustias do caso concreto, com base nas regras
de sobredireito alusivas proporcionalidade e equidade, para que a obrigao de indenizar,
em hipteses limtrofes, no signifique um "inferno de severidade":
Estabelece-se no pargrafo nico do art. 944 do CC/2002 a possibilidade
de reduo equitativa das indenizaes em geral, quando houver excessiva
desproporo entre a gravidade da culpa e a extenso do dano.
A aplicao irrestrita do princpio da reparao plena do dano pode
representar, em algumas situaes, para o causador do evento danoso,
conforme a aguda crtica de Genevive Viney, um autntico inferno de
Documento: 1210626 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 11/03/2013
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PAUTA: 21/02/2013
5662002
JULGADO: 21/02/2013
Relator
Exmo. Sr. Ministro LUIS FELIPE SALOMO
Presidente da Sesso
Exmo. Sr. Ministro LUIS FELIPE SALOMO
Subprocurador-Geral da Repblica
Exmo. Sr. Dr. EDILSON ALVES DE FRANA
Secretria
Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI
AUTUAO
RECORRENTE
ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
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CERTIDO
Certifico que a egrgia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epgrafe na sesso
realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso:
A Quarta Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial, nos termos do
voto do Senhor Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Raul Arajo Filho, Maria Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira e
Marco Buzzi votaram com o Sr. Ministro Relator.
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