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Células poliédricas, justapostas, pouca matriz extracelular, alta capacidade de coesão, avascularizado.
Glicocálice – pinocitose, coesão e fenômenos imunológicos.
Membrana basal: matriz extracelular entre o epitélio e o conjuntivo. Colágeno IV, laminina,
glicoproteínas, proteoglicanos. Permeável – difusão de nutrientes.
Coesão: glicocálice, íon cálcio, desmossomas, hemidesmossomas, interdigitações, complexo
unitivos.
Comunicações: estímulos elétricos (junções comunicantes / gap junction); justaposição de
membranas zíper (oclusivas); justaposição com acúmulo de material eletro-denso na superfície das
membranas (adesão/desmossômicas)
Especializações de membranas:
Microvilos: absorção, evaginações,↑ superfície de contato.
Cílios e flagelos: estrutura centriolar, móveis e alongadas.
Estereocilios: expansões longas da superfície da membrana: revestimento do epidídimo e do canal
deferente.
Classificação: Epitélio respiratório: pseudo-
estratificado cilíndrico ciliado
*De Revestimento
Simples / estratificado Parênquima: é o conjunto de
Pavimentoso / cúbico / cilíndrico / prismático / de transição (células globosas) células responsáveis pela função
*Glandulares de determinado órgão.
Unicelular / pluricelular
Exócrina (ductos simples ou, compostos) / endócrina (cordonal –paratireóide- ou vesicular – tireóide)
Merócrina só o produto – salivar / Holócrina célula toda - morre - sebácea / Apócrina parte apical do citoplasma – mamária, sudorífera
Tipos de Células
*Transporte ativos de íons: grande quantidade de mitocôndrias filamentosas e microfilamentos;
células cúbicas ou cilíndricas - tubo contorcido proximal do rim.
*Transporte por pinocitose: endotélios e mesotélios; pavimentosa; ↑ vesículas de pinocitose e
poucas organelas - células intestinais
*Secretam proteínas:
De exportação: pancreática; ↑ REG e Golgi
Uso próprio: eritroblasto glóbulo vermelho com seu núcleo; ↑ polissomas, ↓ REG
*APUD (polipeptídios hormonais): possuem aminas biogênicas (adrenalina, noradrenalina e 5-
hidroxitriptamina) ou tem capacidade de sintetizá-las. Grânulos de secreção pequenos e arredondados
Pá gina1 – Histologia – Desireé 77
Fibras:
*Colágenas: fervidas dão origem a uma gelatina que pode ser usada como cola; branca;
birrefringentes; presentes no mesentério distendido; acidófilas; róseo (HE); estriação transversal; única
proteína com ↑ hidroxiprolina; pode enrolar em cadeia α ou tripla hélice (tropocolágeno – unidade
com as quais as fibrilas são constituídas);
Tipo I: mais abundante: derme, tendões, ligamentos, ossos...
Tipo II: cartilagem hialina (moderada quantidade de fibrilas de colágeno)
Tipo III: fibras reticulares – rede de sustentação dos órgãos.
Tipo IV: Lâmina basal
Sintetizadas por: fibroblastos, osteoclastos, odontoblastos, condrócitos, célula muscular lisa.
*Reticulares: forma de rede; colágeno tipo III e ↑ glicoproteínas: estroma do baço, fígado, medula
óssea.
*Elásticas: delgadas; sem estrias; amarelada; roxas (HE); contém aminoácidos desmosina e
isomesmosina e apresentam fibrotúblos. Sintetizadas por: fibroblastos, condrócitos e células
musculares lisa.
Tipos de Células:
*Fibroblasto: célula jovem, núcleo ovóide, claro, cromatina frouxa, nucléolo evidente. ↑ REG e golgi.
Reparação de feridas, cicatrização. Produzem colágeno e glicosaminoglicanos.
*Fibrócito: “fibroblasto” maduro, menor, menos ativa, menos prolongamento, núcleo mais escuro e
mais fino. Podem voltar a se desenvolver em fibroblastos.
*Macrófago: ↑ pinocitose e fagocitose, superfície irregular e com saliências e reentrâncias na
membrana. Fixos (histiócitos): fusiformes ou estrelados, núcleo ovóide, cromatina condensada; ou
Pá gina3 – Histologia – Desireé 77
Vit. C importante para a síntese de elementos do conjuntivo e o cortisol inibe seus elementos.
Classificação
Quanto aos prolongamentos Quanto à função
Multipolares: mais de dois prolongamentos: grande Motores: controlam os órgãos efetores:
maioria. glândulas, fibras musculares lisas...
Bipolares: um dendrito e um axônio: neurônio da Sensoriais: recebem estímulos do meio
retina, mucosa olfatória, gânglios coclear e vestibular. ambiente e do próprio organismo
Pseudo-unipolar: prolongamento único que se divide Interneurônios: conexões entre neurônios:
em dois: gânglios espinhais circuitos complexos.
Pá gina5 – Histologia – Desireé 77
Neuróglia ou Glia
Células da glia = neuroglia: sustentam os neurônios, participam da atividade neural, da nutrição
(através da associação com vasos) e da defesa do tecido. “ Papel de tecido conjuntivo no SNC”
*Astrócitos: sustentação; transporte de substância; cicatrizes cerebrais; núcleos esféricos e centrais;
podem se espessar formando dilatações que envolvem a parede endotelial dos vasos (pés vasculares);
separa o tecido conjuntivo da pia-máter dos neurônios e fibras nervosas no SNC (luvas do cérebro);
tipos:
A. Protoplasmáticos: somente na substância cinzenta do SNC; célula satélite dos neurônios;
citoplasma abundante e granuloso; prolongamentos curtos e mais espessos.
A. Fibrosos: prolongamentos lisos, delgados e longos com poucas ramificações; presentes na
substância branca do encéfalo e da medula espinhal.
A. Mistos: região de transição entre a substância branca e a cinzenta. Possuem prolongamentos
fibrosos e protoplasmáticos. um ajuda o outro
*Oligodendrócitos: satélites dos neurônios - “em simbiose”. Mielina produzida pelo prolongamento
dos oligodendrócitos no SNC. (homólogos às células de Schwann no SNP)
*Micróglia: se origina do monócito; corpo alongado e pequeno; núcleo denso e alongado; células
macrofágicas similares aos histiócitos em comportamento.
*Ependimárias: arranjo epitelial; derivam do revestimento interno do tubo neural primitivo;
revestem as cavidades do encéfalo e da medula; em contato com o líquido cefalorraquidiano.
Fibras amielínicas: única dobra de célula envoltória e não ocorrendo um enrolamento em espiral.
SNC cinzenta é rica em fibras nervosas amielínicas e esses axônios não são envoltos por bainhas.
Nervos
Epineuro: reveste e preenche os espaços entre feixes de fibras
Perineuro:céulas achatadas que revestem cada feixe
Endoneuro: envoltório de fibras reticulares.
Gânglios nervosos: acúmulo de neurônios fora do SNC; estruturas esféricas, protegidas por cápsulas
de conjuntivo e associada a nervos.
Córtex cerebelar:
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camada molecular (mais externa): camada de células de Purkinje: camada granulosa (mais interna).
Meninges
Dura-máter: tecido conjuntivo denso; separada do periósteo pelo espaço epidural; separada da
aracnóide pelo espaço subdural
Aracnóide: duas partes: forma de membrana e outra por traves conjuntivas; cavidade entre as
travas – espaço subaracnóideo.
Pia-máter: muito vascularizada; aderente ao tecido nervoso; prolongamentos da neuroglia;
células achatadas; barreira hematoencefálica: que não permite que substância tóxicas passem
facilmente para os neurônios – graças a uma menor permeabilidade dos capilares sangüíneos do tecido
nervoso.
Neurônios: células pós-mitóticas irreversíveis; incapazes de se proliferar.
Degeneração ou morte neuronal ocasiona disritmia cerebral (transtorno no ritmo das ondas
elétricas cerebrais) que pode se originar de anóxia ou hipóxia tecidual.
Ataques convulsivos: hiperatividade de neurônios próximos à região da lesão cerebral (ataque
epiléptico)
Pequeno mal: “dêjá vu” pequenas lacunas de orientação proprioceptivas e de comunicação com
o meio exterior.
Parkinson: idade avançada; perda de células nervosas; inclusões de grânulos eosinofílicos
intraneurais; alterações no cérebro médio, gânglios basais, tronco cerebral e gânglios simpáticos.
Etiologia desconhecida; perda de hormônios dopaminérgicos → tremores involuntários de extremidades
Alzheimer: atrofia difusa do cérebro; córtex frontal; alargamento secundário do sistema
ventricular; perda lenta e progressiva da memória e do conhecimento; confusão mental.
Leucócitos:
*Neutrófilos: 2 a 5 lóbulos (bastonetes curvos) no núcleo ligados por pontes de cromatina. Sua
forma jovem possui núcleo não segmentado. Fagócitos (de bactérias, principalmente) ativos (grânulos
específicos e azurófilos); aderência aos vasos; migração para os tecidos; secreção de grânulos e
metabolismo oxidativo.
*Eosinófilos: núcleo bilobulado; granulações (lisossomos – fosfatase ácida, peroxidase,
ribonuclease...)ovóides e acidófilas; cristalóide ou “internum” =área eletrodensa envolta por matriz ou
“externum”. Fagocitose do complexo antígeno-anticorpo, de bactérias; contenção do processo
inflamatório; relacionado à alergia e verminose.
Pá gina8 – Histologia – Desireé 77
Tela subcutânea - Hipoderme: tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo unindo a derme aos
órgãos. É responsável pelo deslizamento da epiderme.
Anexos:
Glândulas sebáceas: holócrinas; ductos desembocam nos folículos pilosos; alveolares;
arredondadas e cheias de lipídios. Secreção sebácea: triglicérides, colesterol, ácidos graxos livres...
Glândulas sudoríparas: apócrinas; túbulo-enoveladas; células secretoras são mais piramidais,
trocam íons, solução diluída de sódio, potássio, cloreto, amônia, uréia, acido úrico e pobre em proteínas.
Pêlos: queratinizado e se desenvolvem a partir de uma invaginação da epiderme.
Pá gina10 – Histologia – Desireé 77
Unhas: placas córneas achatadas. Leito ungueal = camada germinativa responsável pelo
crescimento.
Cicatriz fibrótica feita à custa de fibroblastos presentes na derme
Tecido cartilaginoso – sustentação, defesa, proteção e articulação
Avascularizado (e de difícil regeneração), nutrido pelo tecido conjuntivo envolvente ou pelo líquido
sinovial, metabolismo baixo, dependem da ação dos hormônios sexuais, Há indícios que a presença de
cartilagem inibe o crescimento de tumores através do impedimento da formação de vasos na massa
tumoral.
Artrose: o aumento de peso e a diminuição dos hormônios sexuais fazem com que haja destruição de
parte da cartilagem e substituição por tecido ósseo.
Cartilagem: consistência semi-rígida; superfícies muito lisa nas articulações; facilita o deslizamento.
Condrócitos: ocupam as lacunas no interior da matriz cartilaginosa (colágeno, elastina,
macromoléculas de proteoglicanos - viscosidade).
-Condrócito: grupos de até 8 células originadas por mitose de um condroblasto (célula jovem) –
grupo isógeno. Sintetizam a matriz cartilaginosa. ↑ REG e golgi.
-Pericôndrio: tecido conjuntivo denso que envolve a cartilagem e apresentam vasos e células
semelhantes a fibroblastos.
-Histofisiologia: corticosteróides inibem a síntese de ATP e, conseqüentemente, a penetração dos
íons sulfato na matriz e prejudicando sua síntese. O crescimento da cartilagem pode ser intersticial (de
crianças – do centro a periferia) e aposicional – a partir de células do pericôndrio. Regeneração da
cartilagem é difícil e ela pode sofrer degeneração e calcificação.
Classificação
Cartilagem hialina: moderada quantidade de fibrilas de colágeno, mais comum.
Cartilagem elástica: rica em fibrilas elásticas
Cartilagem fibrosa: rica em fibras colágenas
*Cartilagem hialina: 1º esqueleto do embrião; substituído por esqueleto ósseo; disco epifisário –
responsável pelo crescimento do osso em extensão; trato respiratório e recobre as superfícies
articulares.
Matriz formada em 40% por fibrilas de colágeno (principalmente tipo II) e embebidas em substância
fundamental amorfa (proteoglicanos < glicosaminoglicanos = condroitim sulfatos, dermatam sulfato,
queratam sulfato e ácido hialuronico – único glicosaminoglicano livre).
Matriz territorial: que se dispõe densamente em torno das células.
Pá gina11 – Histologia – Desireé 77
*Cartilagem elástica: pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, trompa auditiva e cartilagem da
laringe. Semelhante a cartilagem hialina mas contém elastina.
*Cartilagem fibrosa: locais onde os tendões se inserem nos ossos e nos discos intervertebrais.
Condrócitos formam fileiras alongadas e a matriz é rica em colágeno tipo I e II.
Disco intervertebral: permite movimentos sem ocasionar desgaste. Constituído por um anel fibroso
(cartilagem fibrosa) e o núcleo pulposo (derivado da notocorda) que é rico em ácido hialurônico e água.
Hérnia de disco: núcleo pulposo se degenera → dilatação ou rompimento do anel →
pressionamento dos nervos da coluna → inflamam e causam dor. Retirada sempre cirúrgica.
Tecido ósseo – sustentação, proteção, locomoção, reserva de Ca2+
Muito resistente e rígido. Revestidos pelo periósteo e o endósteo.
Técnica do desgaste: estudo da matriz com canalículos e lacunas. Osteócito bem visível.
Técnica da descalficicação: estudo da parte orgânica.
*Osteócitos: nas lacunas no interior da matriz óssea. Cromatina relativamente condensada. Possuem
prolongamentos, os canalículos, com os quais estabelecem contato através de “gap junctions” ou
junção comunicante permitindo o fluxo intercelular de íons, pequenas moléculas e transporte de
metabólitos, nutrientes e hormônios.↓ REG e Golgi
*Osteoblastos: produtoras da parte orgânica da matriz – osteóide = matriz não mineralizada recém
formada (colágeno + proteoglicanos); superfície óssea, lado a lado. Grande atividade: cubóide e
basófila. ↑ REG e golgi, núcleo claro.
Quando aprisionado pela matriz recebe o nome de osteócito.
*Osteoclastos: gigantes, multinucleadas, relacionadas com a reabsorção e remodelação do tecido
ósseo. Derivam dos monócitos do sangue, citoplasma granuloso e acidófilo. Projeções vilosas
irregulares, ↑ lisosomas, polirribosomas livres, mitocôndria, Golgi. ↓ REG. Lacunas de Howship –
depressões onde se localizam, altamente ácida, reabsorção óssea. Função: produzem H+ promovendo a
desmineralização da matriz óssea e liberam enzimas lisosômicas que atacam a parte orgânica da
matriz.
Recebem a informação do osteócitos para digerir.
É dividida em zonas:
-Clara: pobre em organelas, mas rica em fibras de actina – borda ondulada
-Vesicular: rica em vesículas
-Basal
Periósteo: + fibroso na parte externa e + vascular na parte interna. Responsável pelo crescimento
dos ossos e reparação das fraturas.
Endósteo: capa de conjuntivo frouxo que reveste as cavidades do osso esponjoso, o canal medular
e os canais vasculares de Havers e Volkmann.
Variedades de osso:
-Compacto VS Esponjoso
-Imaturo ou primário VS maduro ou secundário
Tecido ósseo adulto ou lamelar = possui fibras colágenas organizadas em lamelas distribuindo-se em
volta de canais formando o sistema de Havers.
Substância cimentante ou osteonectina separa o grupo de lamelas e é constituída por proteoglicanos.
Sistema de Havers ou Ósteon: 4 a 20 lamelas concêntricas no canal de Havers (vasos, nervos e
tecido conjuntivo frouxo). Os canais de Havers comunicam-se entre si, entre a superfície externa e com
a cavidade medular através dos canais transversais de Volkmann
PTH (hormônio da paratireóide) induz a reabsorção óssea. Ele regula a [Ca2+] e fósforo no sangue. Atua
aumentando o nº de osteoclastos no sangue.
Hormônios sexuais são estimuladores da formação óssea. Distúrbios podem levar ao gigantismo /
acromegalia ou ao nanismo hipofisário.
Na articulação sinovial há: cartilagem articular, cápsula articular de tecido conjuntivo denso, espaço
sinovial (líquido rico em ácido hialuronico) e membrana sinovial (células M –macrófago e células F –
sintetizam o líquido sinovial).
Tecidos musculares
Movimentos corporais, origem mesodérmica.
Fibras musculares: células alongadas.
Muscular liso: células fusiformes, sem estriações com contração lenta e involuntária.
Muscular estriado esquelético: células cilíndricas, longas e multinucleadas com estriações
transversais e contração rápida, vigorosa e voluntária.
Muscular estriado cardíaco: células alongadas e ramificadas com estrias transversais. Formam uma
rede e sua contração é involuntária, vigorosa e rítmica.
*Tecido muscular estriado esquelético: fibras musculares esqueléticas: muito longas, cilíndricas,
multinucleadas, núcleos periféricos.
Feixes de fibras envoltos por uma membrana externa de conjuntivo – o epimísio. Deste partem
septos finos de conjuntivo (perimísio) que dividem o músculo em fascículos. Fibras reticulares
envolvem cada fibra muscular formando o endomísio. O conjuntivo une as fibras e permite a
transmissão de força. Vasos para a irrigação penetram através dos septos. A fibra é delimitada pelo
sarcolema (membrana) e seu citoplasma é preenchido por miofibrilas.
Miofibrilas
Cilíndricas preenchendo todo o citoplasma da fibra com estriações transversais visíveis ao M.O.
Faixa escura (anisotrópica) = Banda A filamentos grossos e finos
Faixa clara (isotrópica) = Banta I filamento finos
Zona mais clara (careca) na A = Banda H filamentos grossos
Linha escura no centro da banda I = Linha Z
Sarcômeros: unidades morfofuncionais iguais – delimitado entre duas linhas Z. Aspecto estriado
Pá gina15 – Histologia – Desireé 77
devido à disposição dos filamentos grossos (miosina) e finos (actina, tropomiosina e troponina).
Desminas: unem as miofibrilas
A actina liga-se a proteínas integrais da membrana através de distrofinas (proteínas).
Actina F: estruturas longas e fibrosas formada por duas cadeias de monômeros globulares (actina G)
em hélice dupla. A actina G possui sitio de alta afinidade com a miosina.
Tropomiosina: molécula longa, fina e polarizada. Contém duas cadeias polipeptídicas em forma de α
-hélice. Localizam num sulco entre dois filamento de actina F
Troponina: complexo protéico. TnT – liga a tropomiosina; TnC – afinidade por Ca2+; TnI – inibe a
interação entre actina e miosina.
Miosina: molécula grande formado por 2 polipeptídios enrolados em hélice. Apresenta uma saliência
globular ou cabeça dotada de atividade ATPásica → transdução de energia química em mecânica –
contração muscular. Meromiosina leve (bastão) e meromiosina pesada (cabeça) – local de hidrólise do
ATP e da combinação com a actina.
Retículo sarcoplasmático: regula fluxos de íons de cálcio; ciclos de contração e relaxamento. Rede de
cisternas. Impulso nervoso→ placa motora (junção mioneural) – superfície da fibra → membrana
despolarizada → Ca2+ liberados atingem a troponina → formação de pontes entre actina e miosina.
Cessa a despolarização e o Ca2+ volta para as cisternas por processo ativo.
Túbulos transversais (sistema T): responsável pela contração uniforme. Rede complexa de
invaginações tubulares da membrana.
Tríade: túbulo T + duas expansões do reticulo sarcoplasmático.
Fonte energética
Energia muscular acumulada: ATP e fosfocreatina
Repouso: ácido graxos e acetoacetatos circulantes
Grande atividade: metabolizam glicose.
apresentam tríades e sim, díades. O sarcolema cardíaco apresenta grande depósitos de glicogênio,
lipofuscina e mitocôndrias. As células do músculo cardíaco são capazes de auto-estimulação,
independentemente do impulso nervoso (miogênico)
*Tecido Muscular Liso: células longas, fusiformes(espessas no centro e afiladas nas extremidades),
dispostas em camadas e mononucleadas. Presente nas paredes de órgãos ocos tubo digestivo, vasos sangüíneos... São
mantidas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Estrutura da célula muscular lisa: revestida
pelo glicocálice, apresentam muitas cavéolas (cavidades na superfície da membrana) importantes no
transporte de Ca2+. Os filamentos de miosina e actina estão dispostos de maneira diferente da fibra
muscular estriada. Os miofilamentos formam uma rede tridimensional. Não possuem sistema T e
retículo pouco desenvolvido. Podem sintetizar colágeno tipo III, fibras elásticas e proteoglicanos. Não
apresentam terminações do tipo placa motora. Recebe fibras do SN Simpático e do SN Parassimpático.
Regeneração do tecido muscular: No adulto, o estriado cardíaco não se regenera. Há proliferação do
conjuntivo formando cicatriz. No estriado esquelético a regeneração é atribuída às células satélites –
M.E. O músculo liso pode se regenerar através de mitoses.
Estriado esquelético: regeneração lenta e difícil. Atrofia muscular pode ser causada por doenças ou
imobilização prolongada. Já a hipertrofia é o aumento do número de miofibrilas da fibra muscular.
Alguns usam anabolizantes naturais ou sintéticos a fim de artificialmente, estimular a síntese de
miofibrilas.
Estriado cardíaco: uma vez mortas são substituídas por fibras colágenas. Muito sensíveis a variações
de O2. Artérias coronárias o irrigam. Doença aterosclerótica coronariana inclui angina, infarto,
destruição de todo miocárdio e morte. Armazena ácidos graxos – fonte p/ a contração.
Grânulos de secreção contendo hormônios peptídico natriurético promovem a eliminação de sódio
e água pela urina – substância hipotensora.
frouxo rico em células pigmentares, vasos, fibras elásticas; feixes de músculo ciliar (liso); inserem na
esclera e no corpo ciliar; distendem a coróide e relaxam a tensão do cristalino. Duas camadas celulares:
epitélio pigmentar da retina - colunares simples ricas em melanina; epitélio simples colunar – sensitiva.
*Processos ciliares: revestidos pela camada dupla de epitélios da retina; eixo de tecido conjuntivo.
Epitélio ciliar: camada externa, células colunares, sem pigmento, produção de humor aquoso
Espaços de Fontana – drenam o humor aquoso para o ducto de Schlemm
Glaucoma = aumento na pressão intra-oculara ← obstrução desses canais que drenam a continua
produção de humor aquoso.
*Íris: prolongamento membranoso da coróide; pupila = abertura central.
Anterior→ posterior: epitélio simples pavimentoso, tecido conjuntivo pouco vascularizado (↓fibras,
↑ fibroblastos, células pigmentares), conjuntivo frouxo (↑ vasos sanguíneos), camada dupla de
epitélios provenientes da retina sendo a camada pigmentar muito pigmentada a ponto de nenhuma luz
atravessar.
Fibras musculares lisas se originam do músculo ciliar: esfíncter e dilatador da pupila
*Lente = cristalino: biconvexa, fibras de cristalino: células alongadas, prismáticas, sem núcleos e
unidas entre si. Cápsula do cristalino: fibras colágenas finas e glicoproteínas. Epitélio subcapsular:
células epiteliais cúbicas. Sustentado pela zônula ciliar: fibras orientadas radialmente – acomodação
visual.
*humor vítreo: fibrilas de colágeno, ácido hialurônico, água. – gel transparente, ocupa a cavidade
atrás do cristalino.
Orelha externa – recebe as ondas sonoras: pavilhão auricular + meato acústico externo
Orelha média – transformadas em vibrações mecânicas
Orelha interna – vibrações estimulam os receptores onde ocorre estímulo nervoso que passa ao
sistema nervoso central via nervo coclear – audição; vestibular – equilíbrio.
*Orelha externa: pavilhão da orelha – cartilagem elástica recoberta por pele, ↑ glândulas sebáceas,
proteção. Pouco vascularizada: risco de infecção. Exceção: lóbulo da orelha: + fibroso, gordura e pele.
Meato acústico externo: 1/3 cartilagem elástica (+ externo) e 2/3 osso (+ interno). Revestido por
pele com pêlos, glândulas sebáceas e ceruminosas (sudorípara modificada).
Membrana do tímpano: separa a orelha externa da orelha média. Pele + epitélio simples
pavimentoso ou cúbico - túnica mucosa; fibras colágenas e fibroblastos. Transmissão de ondas sonoras
na forma de energia mecânica para os ossículos da orelha média.
*Orelha interna= labirinto: na porção pétrea do osso temporal; abriga as estruturas membranosas
cheias de líquido.
Entre o Labirinto ósseo e o Labirinto membranoso existe um espaço que é a continuação do espaço
aracnóideo das meninges cheio de perilinfa (↑Na+). O labirinto membranoso (de origem ectodérmica)
Pá gina20 – Histologia – Desireé 77
contem a endolinfa (↑K+) . Este é inervado pelo vestibulococlear (VIII) responsáveis pelo equilíbrio:
cristas(angular) e máculas (linear) e pela audição: órgão espiral de Corti .
Vestíbulo = cavidade central do labirinto ósseo; contém duas estruturas membranosas distintas:
sáculo (onde desemboca a cóclea – audição)e utrículo (onde desembocam os canais semicirculares –
equilíbrio). Ducto endolinfático = comunicação entre o sáculo e o utrículo.
*Sáculo e utrículo: epitélio simples pavimentoso + delgada camada de tecido conjuntivo; finas
trabéculas que revestem o vestíbulo; preenchido por endolinfa; máculas (de sustentação e receptoras),
neuroepitélio , onde terminam ramos do nervo vestibular. As receptoras apresentam estereocílios,
“com pelos” e as de sustentação, cilíndricas com microvilos. Cobrindo o neuroepitélio há uma camada
gelatinosa, glicoprotéica com cristais de carbonato de cálcio = otólitos = estatocônios.
*Canais semicirculares: revestidos por epitélio simples pavimentoso e tecido conjuntivo. Ampolas:
áreas receptoras muito semelhante às máculas mas sem estatocônios. Cúpula: camada gelatinosa.
Saco e ducto endolinfático: epitélio simples cilíndrico – absorção de endolinfa e digestão.
*Função vestibular: aceleração ou desaceleração angular → fluxo de endolinfa para os canais
semicirculares → gelatina (cúpula)→ sensibiliza as células sensoriais .
Canais semicirculares: aceleração circular; máculas: gravidade sobre os estatocônios. Máculas e
cristas: equilíbrio.
*Cóclea ou Caracol: órgão receptor dos sons. Forma triangular ao corte transversal. A cóclea enrola-
2
se em torno do modíolo (um cone de tecido ósseo) com o gânglio espiral. 2 giros
3
Estria vascular: epitélio estratificado cilíndrico com vasos. Produção de endolinfa.
Lado superior do triângulo: membrana vestibular = de Reissner, epitélio simples pavimentoso e
delgada camada de conjuntivo.
Lado inferior: Lâmina espiral membranosa que é continuação da lâmina espiral óssea que parte do
modíolo. Na lâmina espiral encontra-se o órgao de Corti – responsável pela audição.
O triângulo divide o espaço ósseo da cóclea em 3: escala vestibular(abre-se no vestíbulo), média, e
inferior ou timpânica (abre-se na janela redonda).
Perilinfa: vestibular e timpânica – se comunicam no helicotrema - pequeno orifício.
Escala média: onde contém o órgão de Corti, comunica-se com o sáculo pelo ducto reuniens.
Órgão espiral de Corti: suportada por fibras de colágeno na lâmina espiral membranosa – membrana
basilar.
Crista espiral: tecido conjuntivo do periósteo que fica abaixo da estria vascular
Limbus: tecido conjuntivo frouxo adjacente à lâmina espiral óssea revestida por um epitélio
(membrana tectória - ↑ glicoproteínas) – limita um túnel espiral interno onde há as células sensoriais
internas (ou de pêlos) – forma de cálice com estereocílios modificados e terminações nervosas
aferentes e eferentes. Depois há células de
sustentação ou células pilares e, finalmente,
três filas de células sensoriais externas:
alongadas com estereocílios modificados e
recebe inervação do nervo coclear.
Função coclear
Som→vibrações pela membrana
timpânica→ossículos à janela oval→vibra→
estimulo sonoro .
Em estímulos sonoros excessivos, os
Pá gina21 – Histologia – Desireé 77
Toda cóclea membranosa vibra quando há passagem do som da escala vestibular para a escala
timpânica o que desloca a membrana tectória e faz pressão sobre as células sensoriais, deformando os
estereocílios e gerando potenciais de ação nos nervos auditivos.
Capilar sinusóide: trajeto tortuoso, calibre grande, amplos espaços entre células endoteliais, poros,
células fagocitárias na parede, lâmina basal descontínua. Órgãos hemocitopoiéticos: fígado (fetal), baço,
medula óssea vermelha.
*Arteríolas: finas, túnica íntima sem camada subendotelial e com limitante elástica interna muito
delgada ou ausente; túnica média com 4 a 5 camadas de fibras musculares lisas; túnica adventícia muito
estreita.
Artérias de pequeno e médio calibre: túnica média (muscular) pode ter mais de 40 camadas de
fibras musculares lisas e quantidade variáveis de colágeno e elastina.
Artérias de grande calibre (elásticas): túnica íntima é bem desenvolvida, células endoteliais e
camada subendotelial espessa, com riqueza em fibras elásticas; túnica média formada por membranas
elásticas, perfuradas, dispostas concentricamente onde podem ser encontradas células musculares lisas,
fibroblastos, fibras colágenas e substância amorfa; túnica adventícia é pouco desenvolvida.
Artérias condutoras = grandes / elásticas Artérias distribuidoras = médio calibre
Podem sofrer processos patológicos: arteriosclerose, aneurismas, infartos...
*Veias: túnicas íntima e média são extremamente reduzidas; poucas fibras musculares lisas e pouco
conjuntivo, apresentam valvas no seu interior (na maioria)
Para avaliar o dano ao músculo cardíaco pode-se dosar enzimas normalmente presentes no
miocárdio (durante o infarto, devido a destruição do músculo cardíaco, essas enzimas estão aumentadas
no sangue: CKmb, TGo, DLH. Ou por troponina que quanto maior a área do infarto, maior a dosagem
de troponina.
Pá gina24 – Histologia – Desireé 77
Artérias devem estar desobstruídas para permitir a livre circulação do sangue sem ocasionar esforço
ao coração.
LDL, por ser transportado próximo às paredes da artéria e terem capacidade de se fixar na camada
íntima criando obstáculos ao fluxo normal do sangue, é considerado um colesterol perigoso.
Ateroma: bloqueio ou obstrução das artérias – lesão que primeiro aparece na túnica íntima e
progride para a túnica média provocando formação local de depósitos de gordura, células mortas e
coágulos de sangue → Aterosclerose
Arterioesclerose: espessamento e endurecimento principalmente da túnica média – perda de
elasticidade da artéria
Agentes de risco: fumo, álcool, excesso de sal...
Linfonodos: forma de rim. Pelo hilo penetram as artérias nutridoras e saem as veias. A linfa penetra
pelos vasos linfáticos (aferentes) e sai pelos vasos linfáticos do hilo (eferentes).
Medular: cordões medulares (tecido linfóide denso) e seios medulares (tecido linfóide frouxo)
Paracortical ou Cortical difusa: tecido linfóide denso entre a cortical e a medular: ↑ linfócitos T,
relacionada com a hipersensibilidade retardada e rejeição de enxertos.
A linfa contem antígenos de natureza variada
Histofisiologia do Baço:
1. Formação de linfócito
2. Destruição de eritrócitos (hemocaterese)
3. Defesa do organismo
4. Armazenamento de sangue
Fossas nasais:
Vestíbulo: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; lâmina própria de tecido
conjuntivo; pêlos e glândulas cutâneas.
Área respiratória: epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado; células caliciformes; lâmina própria
rica em vasos e glândulas serosas e mucosas; aquecimento e umidificação do ar
Área olfatória: sensibilidade olfativa; rica em neurônios bipolares.
Seios paranasais: cavidades ósseas revestidas por epitélio respiratório que contribuem com a
preparação do ar e o aumento da leveza da cabeça.
Nasofaringe (parte nasal da faringe): epitélio respiratório e epitélio pavimentoso estratificado não
queratinizado.
Laringe: une a faringe à traquéia; contém peças cartilaginosas unidas por tecido conjuntivo
fibroelástico. Lâmina própria rica em fibras elásticas
Cartilagem tipo hialina: cricóide, aritenóide e tireóide.
Cartilagem tipo elástica: epiglote.
Dois pares de pregas:
-Pregas vestibulares (superior): epitélio pseudo estratificado cilíndrico ciliado com lâmina própria
apresentando numerosas glândulas.
-Pregas vocais (inferior): epitélio pavimentoso estratificado com lâmina própria de tecido conjuntivo
elástico superiormente aos músculos intrínsecos da laringe.
Face dorsal e ventral da epiglote: epitélio estratificado plano não-queratinizado
Restante do tubo: epitélio respiratório.
Traquéia: entre a laringe e dois brônquios extrapulmonares; epitélio respiratório; lâmina própria de
tecido conjuntivo frouxo, fibras elásticas e glândulas que secretam muco; 16 a 20 “C”s de cartilagem
hialina. Sua região dorsal não é ocupada por cartilagem e apresenta feixes de fibras musculares lisas
(em contato com o esôfago – detalhe importante para a deglutição)
Pá gina29 – Histologia – Desireé 77
Árvore brônquica: brônquios primários (entram no pulmão através do hilo)→ ramifica→ brônquios
lobares (com cartilagem)→ramifica→bronquíolos (sem cartilagem)→ 5 a 7 bronquíolos terminais → 1
ou 2 bronquíolos respiratórios (transição para a porção respiratória)→ ductos alveolares, sacos
alveolares e alvéolos.
Bronquíolos: não apresentam cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos; epitélio simples cilíndrico
ciliado→simples cúbico; ↓ células caliciformes; lâmina própria com fibra elástica; musculatura
bronquiolar (lisa) é relativamente mais desenvolvida que a brônquica (que possui cartilagem).
Asma é causada principalmente pela contração da musculatura bronquiolar.
Bronquíolos Terminais: parede mais delgada; epitélio colunar baixo ou cúbico, com
células ciliadas e não ciliadas. Determina o final da porção condutora do ar.
Bronquíolo respiratório (porção de transição): epitélio simples que varia de colunar baixo
Células
a cubóide com cílios na porção inicial; músculo liso; fibras elásticas; alvéolos em suas
caliciformes
paredes; expansões saculiformes capazes de realizar troca gasosa.
produzem e
secretam
Ductos alveolares: iniciam a porção respiratória: condutos longos e tortuosos; presença
muco
de inúmeros sacos alveolares e alvéolos em suas paredes; parede muito descontínua; fibras
colágenas, elásticas (sustentação) e fibras musculares lisas que se dispõem circundando
apenas a abertura de um alvéolo; revestimento epitelial cúbico simples; células muito baixas.
Ácino pulmonar: bronquíolo e todas as estruturas menores derivadas dele: ducto e saco alveolares.
Saco alveolar e alvéolos: ducto alveolar→ saco alveolar com 1 ou 2 alvéolos. Responsáveis pela
estrutura esponjosa do pulmão.
Parede interalveolar:
-celulas endoteilais: numerosas e núcleo alongado; endotélio continuo (não fenestrado)
-células epiteliais de revestimento (pneumócitos tipo I): núcleo achatado, saliência para o interior
do alvéolo, ↓ REG, microvilos curtos e desmosomas.
-células septais (pneumócitos tipo II): menos freqüentes, núcleo maior, mais volumoso, ↑ REG,
microvilos na superfície. Presença de corpos multilamelares (citosomos): fosfolipídios, proteínas,
glicosaminoglicanos; secretam uma fina película surfactante (tenso ativo entre ar alveolar e a parede)
Fagócitos alveolares: macrófagos que aparecem no interior do alvéolo.
Pleura: serosa: dois folhetos (parietal e visceral) formados por mesotélio apresentando uma fina
camada de tecido conjuntivo que contém fibras colágenas e elásticas. Entre as lâminas há uma cavidade
virtual onde há um líquido lubrificante que impede o atrito
Pá gina30 – Histologia – Desireé 77
Pneumonia: infecção aguda que atinge os bronquíolos e alvéolos causada por diversas bactérias:
pneumococos, estreptococos e estafilococos.
Rinite e sinusite alérgica: obstrução e pruridos nasais, espirros, secreção abundante, respiração oral,
roncos e dor de cabeça. Reação alérgica a substâncias específicas.
Asma brônquica: passagem de ar são estreitadas pelo edema das paredes e pela produção de muco:
tosse, chiado no peito, falta de ar, cansaço físico.
Fumantes: porção condutora de ar inflamada, diminui a luz do brônquio, ar aprisionado no interior
do alvéolo, enfisema pulmonar (fusão dos alvéolos, ↓ superfície alveolar)
Metaplasia: transformação do epitélio do tipo respiratório em estratificado pavimentoso: lesão pré-
cancerosa
Pigarro: hiperplasia de glândulas mucosas presentes nos brônquios e traquéia.
Aparelho Urinário
-filtração: remove diversos resíduos, néfrons – unidade funcional do rim
-regulamento do equilíbrio eletrolítico
-regulamento do equilíbrio hídrico
-regulamento da pressão arterial Colágeno IV e
-regulamento da eritropoiese laminina da lâmina
densa da lâmina
Hilo contém: vasos, nervos, e cálices renais basal
União dos cálices renais→ pelve renal (importantes)
Cápsula de tecido conjuntivo denso
Corpúsculo de Malpighi
Tufo de capilares ou glomérulo envolto pela cápsula de Bowman que possui dois folhetos:
-interno/visceral (acolado aos capilares) – possui podócitos (células especiais) que apresentam
prolongamentos primários e secundários localizando na lâmina basal do capilar, mas a maior parte do
corpo dos podócitos não se acolam a lâmina basal. Os prolongamentos secundários se interpenetram
deixando espaços alongados, as fendas de filtração.
-externo /parietal (limita o corpúsculo)– epitélio simples pavimentoso - apoiado numa lâmina basal
e numa final camada de fibras reticulares .
Entre os folhetos há o espaço capsular que recebe o líquido filtrado.
Apresenta um pólo urinário (nasce o túbulo contorcido proximal) e um pólo vascular (entra a
arteríola aferente e sai a eferente).
Enquanto o diâmetro da arteríola aferente é constante, a eferente possui maior quantidade de
Pá gina31 – Histologia – Desireé 77
Células mesangiais: entre os capilares dos glomérulos, envoltos por uma matriz amorfa. Capaz de
produzir proteínas de natureza conjuntiva: fibronectina, colágenos tipo I, III, e IV, alguns
glicosaminogliganos e TGF-β. Pode ser estimulada por hiperglicemia, por hormônios com ação
vasoconstritora (ex. angiotensina II e endotelina). Ela regula a taxa de filtração renal por meio da
modulação da superfície dos capilares e podem funcionar como fagócitos.
Alça de Henle: tem forma de U. re-absorção de Cl-, Na+, HCO3-, Mg2+, H2O
-porção delgada: células achatadas com núcleos que fazem saliência para a luz, semelhante aos
capilares sangüíneos adjacentes
-porção espessa: ascende ao córtex e aproxima-se estreitamente do pólo vascular do glomérulo,
contínuo com o túbulo contorcido distal, revestido por células cubóides.
Túbulo contorcido distal: epitélio simples cúbico, menos mitocôndrias, menores, menos acidófila e
sem borda em escova. Re-absorção de NaCl, secreção de H +, e NH3 p/ a urina.
O túbulo contorcido distal enconsta no corpúsculo de Malpighi tendo sua parede modificada para
células cilíndricas, altas e muito próximas uma das outras com núcleos alongados: mácula densa.
Tubos coletores (epitélio cúbico a cilíndrico simples) possui poucas organelas e limites celulares
definidos. Possui células claras (↑ absorção de H2o) e células escuras (intercalares, ↑ mitocôndria,
secretam H na urina)
Glomérulo: forma o filtrado glomerular - ~ ao plasma, mas sem as macromoléculas e com pouca
albumina.
Túbulo contorcido proximal: absorve glicose, íons sódio, cloreto ativamente, digere proteínas do
filtrado, reutiliza os aminoácidos, excreta creatinina, paraminohipurato e penicilina. Reduz 85% do
filtrado.
Alça de Henle: parte descendente muito permeável a água e cloreto de sódio, parte ascendente é
Pá gina32 – Histologia – Desireé 77
Cálculos renais (pedras nos rins): dor e cólicas muito fortes. ácido úrico, oxalato de cálcio, fosfato de
magnésio amoniacal. Pode promover a ulceração da mucosa do ureter levando a hematúria (presença
de glóbulos vermelhos na urina). Localizam-se na pelve renal e migram através do ureter.
As células intersticiais entre os túbulos renais secretam o pré-hormônio medulina I que é convertida,
no fígado, em medulina II, um potente vasodilatador que abaixa a pressão sangüínea. As da zona
cortical produzem, também, eritropoetina que estimula a produção de eritrócitos pela medula óssea.
Aparelho Reprodutor Masculino
Testículo: produz espermatozóides e testosterona. Fora da cavidade abdominal, T↓. Revestido por:
-Túnica albugínea: cápsula de tecido conjuntivo denso.
-Túnica vaginal: saco seroso (do peritônio).
-músculo liso, pele.
Túbulos seminíferos: cápsula de tecido conjuntivo, lâmina basal, camada interna formada por células
de linhagem seminal e células nutridoras
Células mióides: promovem a contração do túbulo seminífero
Ductos genitais intratesticulares: túbulos retos revestidos por células de Sertoli e células epiteliais
cubóides apoiadas em tecido conjuntivo denso.
Rede testicular é revestida por um epitélio cubóide ou pavimentoso simples. Possui 8 a 15 túbulos
eferentes revestidos por células cúbicas ou cilíndricas freqüentemente ciliados impulsionam os espermatozóides em
direção ao epidídimo
Epidídimo: tubo único, longo, enovelado. Epitélio pseudo-estratificado com células basais
arredondadas cilíndricas que possuem projeções longas e irregulares formando microvilosidades =
estereocílios. Suas células podem promover a secreção, digestão e reabsorção de fragmentos
citoplasmáticos, espermatozóides se tornam móveis (imóveis nos ductos seminíferos)
Ducto deferente: luz estreita, parede muito espessa, músculo liso. Epitélio pseudo-estratificado
cilíndrico com estereocílios. Ampola: porção terminal antes da próstata onde desemboca a vesícula
seminal.
Pênis: corpos cavernosos do pênis; corpo esponjoso da uretra - glande; túnica albugínea rica em
fibras colágenas com disposição circular interna e longitudinal externa, reveste cada corpo cavernoso.
Septo mediano: cápsulas de conjuntivo fundidas. O interior de cada corpo cavernoso é constituído por
lacunas revestidas por endotélio separadas por delgadas trabéculas fibrosas.
Pá gina34 – Histologia – Desireé 77
Aparelho Reprodutor Feminino
Ovários: 5x1,5 cm; epitélio cúbico simples na superfície e logo abaixo a túnica albugínea, rica em
tecido conjuntivo. O estroma é formado por células fusiformes.
medular: tecido conjuntivo frouxo, muitos vasos sanguineos.
Cortical: folículos ovarianos com oócitos.
RN: 400,000 folículos ovarianos. Com o passar do tempo sofrem atresia folicular (processo
degenerativo) → 400 sobram.
Folículos primordiais: oócito envolvido por uma única camada de células achatadas; células
foliculares ou granulosas.
Folículos primários: oócitos circundados por uma única camada de células cubóides
Folículos em crescimento: aumento do volume do oócito; camada acidófila: zona pelúcida contendo
glicoproteínas. Teca interna produz estrógenos e apresenta ↑ quantidade de vasos. Teca externa
possui ↑ fibras do tecido conjuntivo e vasos sangüíneos. Antro: acumulo de líquido rico em ácido
hialurônico entre as células da granulosa numa cavidade única.
Folículos maduros: volume bem aumentado; cumulus oophorus – pedículo; corona radiata – células
foliculares que envolvem a zona pelúcida.
Mama:15~24 glandulas exócrinas tipo tuboalveolar composto, secretam o leite e lobos de tecido
conjuntivo denso e adiposo. 1 Lobo=1 glandula. Ductos galactóforos: ductos excretores.
Útero não gravídico: 7ml; gravidez: 5L. célula muscular lisa de 7 a 43 cm. Corpo amarelo até o 3º mês
e placenta assume a partir do terceiro.
Hiperplasia benigna origina-se dos alvéolos e do estroma.
Ovário policístico: leva a infertilidade anovulatória.
produção de hormônio masculino acima da taxa normal → albugínea muito espessa e impede a
ruptura ovular.
Reposição hormonal previne a osteoporose, as doenças cardíacas, melhora a lubrificação vaginal, a
pele.. etc...
Pá gina36 – Histologia – Desireé 77
Tubo Digestivo
Revestimento epitelial estratificado pavimentoso: bochechas, gengivas, língua e teto da boca, faringe
perto do esôfago.
Epitélio pseudo-estratificado prismático ciliado: faringe próxima da cavidade nasal
Esôfago: tubo muscular revestido por um epitélio estratificado pavimentoso. Em sua lâmina própria
há glândulas cárdicas esofágicas próximas ao estomago. Na submucosa há glândulas mucosas.
Mais próximo a faringe: + estriado. Mais distante: + musculatura lisa.
Estômago: liquefaz o bolo alimentar (vira quimo) e inicia a digestão de proteínas. Ação mecânica e
química. Revestido por células mucosas prismáticas; superfície interna com invaginações (fossetas
gástricas) onde as glândulas (estão sempre na lâmina própria ) se abrem no fundo destas.
*Região cárdica: entre o esôfago e o estomago. Células secretoras são mucosas.
*Região do corpo e fundo: glândulas tubulosas (istmo, colo, base). Apresenta vários tipos de células.
-fonte: colunares baixas, núcleo ovóide de localização basal no colo da glândula. Dividem-se
constantemente diferenciando em células parietais, mucosas do colo e zimogênicas.
-parietal ou oxíntica: forma arredondada ou piramidal, núcleo central, citoplasma acidófilo no
colo da glândula. São responsáveis pela produção de HCl e, para tanto, apresentam a enzima anidrase
Pá gina37 – Histologia – Desireé 77
carbônica. Porduz fator antianêmico intrínseco (promove absorção de B12). Gastrina e histamina
(produtos da mucosa gástrica) promovem a secreção da célula parietal.
-mucosa do colo: encontradas no colo entre as células parietais.
-zimogênica ou principal: basófilas, poligonais, sintetizam lípase e pepsinogênio localizadas na
base das glândulas
-enteroendócrinas (APUD): distribuídas em toda a extensão do tubo. Produtoras de hormônios
peptídicos e pertencem ao tipo APUD. Enteroendócrinas/argentafins/enterocromafins devido a
afinidade por sais de prata e cromo.
Células:
-A do estômago: glucagon
-G do piloro: gastrina
-S do intestino delgado: secretina (estimula a secreção pancreática)
-K do intestino delgado: inibidor da secreção ácida pelo estômago
-L do intestino delgado: glicentina
-I do intestino delgado: colecistoquinina
-D do duodeno: somatostatina (inibição de outras células endócrinas)
-M do intestino delgado: motilina
-EC do intestino: serotonina e substancia P
-DI do intestino: polipeptideo vasoativo
*Região pilórica: fossetas muito profundas. Produz gastrina que estimula a secreção das células
parietais.
*outras camadas: submucosa com vasos sanguineos e linfáticos; muscular com três camadas
( longitudinal, circular e obliqua). Serosa é delgada.
Intestino grosso: mucosa lisa, epitélio simples prismático, ↑células caliciformes. Lâmina própria
rica em linfócitos e nódulos linfáticos. Somente absorve água com formação do bolo fecal e produção de
Pá gina38 – Histologia – Desireé 77
muco.
Apêndice: semelhante ao intestino grosso com luz estreita e irregular e muitos nódulos
linfáticos.