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Tecido epitelial – revestimento, sensorial, secreção, absorção, proteção.

Células poliédricas, justapostas, pouca matriz extracelular, alta capacidade de coesão, avascularizado.
Glicocálice – pinocitose, coesão e fenômenos imunológicos.
Membrana basal: matriz extracelular entre o epitélio e o conjuntivo. Colágeno IV, laminina,
glicoproteínas, proteoglicanos. Permeável – difusão de nutrientes.
Coesão: glicocálice, íon cálcio, desmossomas, hemidesmossomas, interdigitações, complexo
unitivos.
Comunicações: estímulos elétricos (junções comunicantes / gap junction); justaposição de
membranas zíper (oclusivas); justaposição com acúmulo de material eletro-denso na superfície das
membranas (adesão/desmossômicas)
Especializações de membranas:
Microvilos: absorção, evaginações,↑ superfície de contato.
Cílios e flagelos: estrutura centriolar, móveis e alongadas.
Estereocilios: expansões longas da superfície da membrana: revestimento do epidídimo e do canal
deferente.
Classificação: Epitélio respiratório: pseudo-
estratificado cilíndrico ciliado
*De Revestimento
Simples / estratificado Parênquima: é o conjunto de
Pavimentoso / cúbico / cilíndrico / prismático / de transição (células globosas) células responsáveis pela função
*Glandulares de determinado órgão.
Unicelular / pluricelular
Exócrina (ductos simples ou, compostos) / endócrina (cordonal –paratireóide- ou vesicular – tireóide)
Merócrina só o produto – salivar / Holócrina célula toda - morre - sebácea / Apócrina parte apical do citoplasma – mamária, sudorífera

Tipos de Células
*Transporte ativos de íons: grande quantidade de mitocôndrias filamentosas e microfilamentos;
células cúbicas ou cilíndricas - tubo contorcido proximal do rim.
*Transporte por pinocitose: endotélios e mesotélios; pavimentosa; ↑ vesículas de pinocitose e
poucas organelas - células intestinais
*Secretam proteínas:
De exportação: pancreática; ↑ REG e Golgi
Uso próprio: eritroblasto glóbulo vermelho com seu núcleo; ↑ polissomas, ↓ REG
*APUD (polipeptídios hormonais): possuem aminas biogênicas (adrenalina, noradrenalina e 5-
hidroxitriptamina) ou tem capacidade de sintetizá-las. Grânulos de secreção pequenos e arredondados
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na porção basal; próxima a vasos sangüíneos.


*Secretam glicoproteínas: ↑ REG, Golgi e grânulos de secreção pouco eletrodensos no pólo apical;
Núcleo achatado e na base da célula - célula caliciforme do epitélio intestinal
*Secretam esteróides: arredondadas ou poliédricas; numerosas gotículas de lipídeos; ↑REL e
mitocôndrias – células dos testículos, ovários e adrenais.
*Mioepiteliais: entre a lâmina basal e as células epiteliais; forma estrelada; núcleo central; longos
prolongamentos; contráteis;
*Serosas: secretam proteínas – pancreática
*Mucosas: secretam glicoproteínas – caliciforme

Metaplasia: transformação de um epitélio em outro. (metaplasia escamosa – fumantes)


Fibras reticulares (colágeno III) sintetizado pelo conjuntivo.
Papilas dérmicas – invaginações
Nutrição e trocas gasosas do tecido epitelial são feitas por difusão com o conjuntivo adjacente.

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Tecido Conjuntivo – sustentação, preenchimento, defesa, nutrição, transporte.
Variados tipos de células, abundante material intercelular(↑ fibras e substância amorfa)

Fibras:
*Colágenas: fervidas dão origem a uma gelatina que pode ser usada como cola; branca;
birrefringentes; presentes no mesentério distendido; acidófilas; róseo (HE); estriação transversal; única
proteína com ↑ hidroxiprolina; pode enrolar em cadeia α ou tripla hélice (tropocolágeno – unidade
com as quais as fibrilas são constituídas);
Tipo I: mais abundante: derme, tendões, ligamentos, ossos...
Tipo II: cartilagem hialina (moderada quantidade de fibrilas de colágeno)
Tipo III: fibras reticulares – rede de sustentação dos órgãos.
Tipo IV: Lâmina basal
Sintetizadas por: fibroblastos, osteoclastos, odontoblastos, condrócitos, célula muscular lisa.
*Reticulares: forma de rede; colágeno tipo III e ↑ glicoproteínas: estroma do baço, fígado, medula
óssea.
*Elásticas: delgadas; sem estrias; amarelada; roxas (HE); contém aminoácidos desmosina e
isomesmosina e apresentam fibrotúblos. Sintetizadas por: fibroblastos, condrócitos e células
musculares lisa.

Substância Fundamental Amorfa: incolor; transparente; homogênea; preenche os espaços;


complexos de glicosaminoglicanos e proteínas; ácido hialurônico – preenchimento; hidratação e
lubrificação; coidroitim sulfatos; dermatam sulfato e queratam sulfato. Fibronectina: sólida, adesiva,
matriz protéica de superfície celular, serve como opsonina e elemento quimioativo; afinidade por
fibrina, colágeno, heparina e superfície celular. A fibronectina do sangue é sintetizada no fígado e a
tecidual, por várias células, fibroblasto e a célula mesangial. Outras proteínas: fibrina, vibronectina,
laminina: importantes para a migração de certas células.

Tipos de Células:
*Fibroblasto: célula jovem, núcleo ovóide, claro, cromatina frouxa, nucléolo evidente. ↑ REG e golgi.
Reparação de feridas, cicatrização. Produzem colágeno e glicosaminoglicanos.
*Fibrócito: “fibroblasto” maduro, menor, menos ativa, menos prolongamento, núcleo mais escuro e
mais fino. Podem voltar a se desenvolver em fibroblastos.
*Macrófago: ↑ pinocitose e fagocitose, superfície irregular e com saliências e reentrâncias na
membrana. Fixos (histiócitos): fusiformes ou estrelados, núcleo ovóide, cromatina condensada; ou
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Móveis (movimento amebóide), núcleo em forma de rim, cromatina condensada e prolongamentos.


Função: defesa, fagocitam, produzem mediadores químicos em processos inflamatórios, apresentam
receptores para anticorpos, complemento, glicoproteínas, lipoproteínas e hormônios. Formam as
células GIGANTES de corpo estranho. Em tatoo os macrófagos fixos (histiócitos) fagocitam o pigmento.
Medula óssea → monócitos → macrófagos
*Células mesenquimatosas Indiferenciadas/adventícias: capazes de originar qualquer célula do
conjuntivo; geralmente estão em volta dos capilares; parecidas com os fibroblastos e macrófagos, mas
menores, alongadas e com cromatina condensada.
*Mastócitos: célula grande, globosa, citoplasma carregado de grânulos basófilos, núcleo esférico e
central, grânulos eletrodensos, metacromáticos, contém histamina, serotonina, receptores específicos
para imunoglobulina E. Importantes nas reações de hipersensibilidade imediata (anafilaxia). Contém
enzimas proteolíticas e estimulam ação colagenolítica das células mesenquimatosas. Produzem
proteases neutras, interleucinas, fator de necrose tumoral, prostaglandinas, leucotrienos...
*Plasmócitos: freqüentes nas áreas de inflamação crônica; células ovóides; citoplasma basófilo; ↑
REG, núcleo esférico, excêntrico. Originado dos linfócitos B e produzem as imunoglobinas (anticorpos)
Linfocitos B → plasmócitos → anticorpos
*Células adiposas: núcleo na periferia, ↑ gotículas de lipídios, distribuídas e determinadas por
fatores genéticos e ambientais; diferenciação sexual. Obesos propensos a: hipertenção, diabetes
melitus, doenças respiratórias, hemorragias cardiovasculares...
*leucócitos : mais a baixo – células do sangue – pag 7

1.Tecido conjuntivo propriamente dito


-frouxo: não há predomínio de qualquer componentes.
-denso: predomínio de fibras colágenas. Modelado: tendão. Não-modelado: derme.
2.Tecido Elástico: fibras grossas e paralelas organizadas em feixes: ligamento amarelo da C.V.colun vert?
3.Tecido Reticular: células reticulares e fibras reticulares: órgãos linfáticos
4.Tecido Mucoso: predomínio de ácido hialurônico: cordão umbilical.

Vit. C importante para a síntese de elementos do conjuntivo e o cortisol inibe seus elementos.

Macrófagos (fagocitam as bactérias) informam→ linfócitos B viram→ plasmócitos produzem → anticorpos


fixam→ na superfície dos mastócitos → degranulação do mastócito → liberação de histamina
(vasodilatação) e heparina (anticoagulante) (choque anafilático)
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Tecido Nervoso – altamente especializado: detectar, transmitir, analisar e utilizar informações
geradas pelos estímulos; organizar e coordenar funções motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas.

Substância cinzenta: corpos dos neurônios, células da glia (astrócitos protoplasmáticos,


oligodendrócitos e células da microglia) fibras amielínicas e poucas mielínicas e prolongamentos.
Substância branca: (não apresenta corpos!) prolongamentos e células da glia (oligodendrócitos;
astrócitos fibrosos; células da microglía); grande quantidade de material esbranquiçado, fibras
mielínicas, que envolve certos axônios.
Os corpos do SNP encontram-se nos gânglios nervosos e alguns órgãos sensoriais (retina e mucosa
olfatória)
Nervos: prolongamentos dos neurônios.
Estímulos → modificações do potencial da membrana →propagação = impulso nervoso.
Neurônios = células nervosas: corpo celular = pericário contém o núcleo; longos prolongamentos
(axônio e dendrito); 10 bilhões;
Pericário = corpo celular do neurônio: contém o núcleo, o citoplasma perinuclear; centro trófico e
também receptora de estímulos excitatórios ou inibitórios; núcleo esférico; pouco corado; nucléolo
evidente; ↑ mitocôndrias; manchas basófilas = corpúsculos de Nissl (REG e polirribossomos). Inclusões
encontradas no pericário são: grãos de melanina, lipofuscina e gotículas de lipídeos.
Dendritos: superfície receptora, estímulo do meio ambiente, de outros neurônios ou células
sensoriais; numerosos prolongamentos; tornam-se mais finos ao se ramificarem; apresentam
corpúsculo de nissl, neurofilamentos e microtúbulos.
Axônio: único; cilíndrico de diâmetro constante; ramificações em angulo reto (colaterais);
citoplasma/axoplasma com poucas organelas e neurofilamentos freqüentes. Telodendro é a porção final
do axônio muito ramificada com ↑ mitocôndrias e que termina por meio de bulbos sinápticos.
Informação recebida pelos dendritos e emitidas pelos axônios.

Classificação
Quanto aos prolongamentos Quanto à função
Multipolares: mais de dois prolongamentos: grande Motores: controlam os órgãos efetores:
maioria. glândulas, fibras musculares lisas...
Bipolares: um dendrito e um axônio: neurônio da Sensoriais: recebem estímulos do meio
retina, mucosa olfatória, gânglios coclear e vestibular. ambiente e do próprio organismo
Pseudo-unipolar: prolongamento único que se divide Interneurônios: conexões entre neurônios:
em dois: gânglios espinhais circuitos complexos.
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Sinapse: estruturas altamente especializadas; porção especializada de contato.


Relações: Axodendrítica (axônio e dendrito) contém membrana pré-sináptica
Axosomática (axônio e pericário) pós-sináptica; fendas e vesículas
Dendrodendríticas sinápticas que contém os
Axoaxônicas (geralmente inibitórias) neutrotransmissores

Neuróglia ou Glia
Células da glia = neuroglia: sustentam os neurônios, participam da atividade neural, da nutrição
(através da associação com vasos) e da defesa do tecido. “ Papel de tecido conjuntivo no SNC”
*Astrócitos: sustentação; transporte de substância; cicatrizes cerebrais; núcleos esféricos e centrais;
podem se espessar formando dilatações que envolvem a parede endotelial dos vasos (pés vasculares);
separa o tecido conjuntivo da pia-máter dos neurônios e fibras nervosas no SNC (luvas do cérebro);
tipos:
A. Protoplasmáticos: somente na substância cinzenta do SNC; célula satélite dos neurônios;
citoplasma abundante e granuloso; prolongamentos curtos e mais espessos.
A. Fibrosos: prolongamentos lisos, delgados e longos com poucas ramificações; presentes na
substância branca do encéfalo e da medula espinhal.
A. Mistos: região de transição entre a substância branca e a cinzenta. Possuem prolongamentos
fibrosos e protoplasmáticos. um ajuda o outro
*Oligodendrócitos: satélites dos neurônios - “em simbiose”. Mielina produzida pelo prolongamento
dos oligodendrócitos no SNC. (homólogos às células de Schwann no SNP)
*Micróglia: se origina do monócito; corpo alongado e pequeno; núcleo denso e alongado; células
macrofágicas similares aos histiócitos em comportamento.
*Ependimárias: arranjo epitelial; derivam do revestimento interno do tubo neural primitivo;
revestem as cavidades do encéfalo e da medula; em contato com o líquido cefalorraquidiano.

Axônio + bainhas envoltórias = fibras < feixes/tractos.


Células envolventes no SNP ↔ células de Schwann; SNC ↔ oligodendrócitos.
Nódulos de Ranvier e internódulo (sem bainha)

Fibras amielínicas: única dobra de célula envoltória e não ocorrendo um enrolamento em espiral.
SNC cinzenta é rica em fibras nervosas amielínicas e esses axônios não são envoltos por bainhas.

Nervos
Epineuro: reveste e preenche os espaços entre feixes de fibras
Perineuro:céulas achatadas que revestem cada feixe
Endoneuro: envoltório de fibras reticulares.

Nervos sensitivos – fibras aferentes ou de sensibilidade.


Nervos motores – fibras eferentes
Bainha de mielina essencial para transmissões de impulsos nervosos; reconstrução é muito lenta e
pode ser afetada por avitaminose B1, alcoolismo e diabetes.

Gânglios nervosos: acúmulo de neurônios fora do SNC; estruturas esféricas, protegidas por cápsulas
de conjuntivo e associada a nervos.

Córtex cerebelar:
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camada molecular (mais externa): camada de células de Purkinje: camada granulosa (mais interna).

Neurônios: piramidais, estrelados ou fusiformes

Meninges
Dura-máter: tecido conjuntivo denso; separada do periósteo pelo espaço epidural; separada da
aracnóide pelo espaço subdural
Aracnóide: duas partes: forma de membrana e outra por traves conjuntivas; cavidade entre as
travas – espaço subaracnóideo.
Pia-máter: muito vascularizada; aderente ao tecido nervoso; prolongamentos da neuroglia;
células achatadas; barreira hematoencefálica: que não permite que substância tóxicas passem
facilmente para os neurônios – graças a uma menor permeabilidade dos capilares sangüíneos do tecido
nervoso.
Neurônios: células pós-mitóticas irreversíveis; incapazes de se proliferar.
Degeneração ou morte neuronal ocasiona disritmia cerebral (transtorno no ritmo das ondas
elétricas cerebrais) que pode se originar de anóxia ou hipóxia tecidual.
Ataques convulsivos: hiperatividade de neurônios próximos à região da lesão cerebral (ataque
epiléptico)
Pequeno mal: “dêjá vu” pequenas lacunas de orientação proprioceptivas e de comunicação com
o meio exterior.
Parkinson: idade avançada; perda de células nervosas; inclusões de grânulos eosinofílicos
intraneurais; alterações no cérebro médio, gânglios basais, tronco cerebral e gânglios simpáticos.
Etiologia desconhecida; perda de hormônios dopaminérgicos → tremores involuntários de extremidades
Alzheimer: atrofia difusa do cérebro; córtex frontal; alargamento secundário do sistema
ventricular; perda lenta e progressiva da memória e do conhecimento; confusão mental.

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Células do Sangue- meio de transporte, homeostase e defesa
Tecido conjuntivo líquido, meio de transporte, origem tronco.

Elementos figurados: glóbulos sangüíneos: eritrócitos=hemácias=glóbulos vermelhos; plaquetas;


glóbulos brancos = leucócitos.
Plasma-líquido: proteínas, sais, aminoácidos, vitaminas, lipídeos. Equilíbrio osmótico com o líquido
intersticial dos tecidos.

Plaquetas: anucleadas; derivadas dos fragmentos dos megacariócitos (células progenitoras


presentes na medula óssea).

Transporte de O2, CO2, metabólitos, hormônios, equilíbrio térmico, ácido-básico e osmótico.

Eritrócitos=hemácias: anucleadas; disco bicôncavo; trocas gasosas; flexibilidade. Reticulócito


precede o eritrócito. Grande quantidade de ribossomos no citoplasma. Contém hemoglobina, ↑ Fe2+
(eritroblasto: hemácia antes de perder o núcleo) (reticulócito: hemácia imatura - anucleada)

Leucócitos:

Granulócitos=polimorfonucleares: neutrófilos, eosinófilos e basófilos; vida útil: alguns dias;


apoptose;
Agranulócitos: linfócitos e monócitos.
Leucócitos: defesas inespecíficas e imunológicas;
diapedase: atravessam paredes – marginalização dos leucócitos.
Leucocitose: aumentados – infecções. Leucopenia: diminuídos – intoxicações.

*Neutrófilos: 2 a 5 lóbulos (bastonetes curvos) no núcleo ligados por pontes de cromatina. Sua
forma jovem possui núcleo não segmentado. Fagócitos (de bactérias, principalmente) ativos (grânulos
específicos e azurófilos); aderência aos vasos; migração para os tecidos; secreção de grânulos e
metabolismo oxidativo.
*Eosinófilos: núcleo bilobulado; granulações (lisossomos – fosfatase ácida, peroxidase,
ribonuclease...)ovóides e acidófilas; cristalóide ou “internum” =área eletrodensa envolta por matriz ou
“externum”. Fagocitose do complexo antígeno-anticorpo, de bactérias; contenção do processo
inflamatório; relacionado à alergia e verminose.
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*Basófilos: núcleo S; ↑ grânulos escuros (roxo); histamina e heparina; relacionam-se a alergia.


*Linfócitos: cromatina grosseira, citoplasma escasso, esférico, fenômenos imunológicos.
Linfócitos B: bursa dependentes → plasmócito → produção de anticorpos (defesa tipo
humoral ou resposta do tipo imediato)
Linfócitos T: timo dependentes → memória imunológica → base celular ou tardia.
*Monócitos: agranulócitos; núcleo ovóide, rim ou ferradura; excêntrico e cromatina frouxa;
citoplasma basófilo; grânulos azurófilos; sistema mononuclear fagocitário.
Monócitos tranformam-se em macrófagos nos tecidos.

Plaquetas: fragmentos derivados dos megacariócitos. Anucleadas; disco; hialômero;


cromômero; mitocôndrias – depósito de cálcio. Grânulos: denso ou delta (armazenam ATP, ADP e
serotonina); grânulos alfa (fibrinogênio e fator de crescimento plaquetário); grânulos lambda
(lisossomos com todas as enzimas das plaquetas)
Fatores de crescimento: PDGF, TGF β , EGF, ECGF: promovem o crescimento de fibroblastos,
células endoteliais e células epidérmicas.
vaso rompido → serotonina → contração da musculatura lisa
Colágeno do endotélio → tampão plaquetário → coagulação
Tromboplastina: pró-trombina → trombina
Trombina: fibrinogênio →fibrina → matriz fibrilar (coágulo)
Pró-trombina e fibrinogênio são sintetizadas no fígado.

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Pele e Anexos
Pele: maior órgão: epiderme –epitelial (ectodérmica) + derme –conjuntivo (mesodérmica)
Hipoderme não faz parte = tela subcutânea.
Funções: impermeabilidade; proteção mecânica, contra os raios solares e contra microorganismos;
termo-regulação; excreção.

Epiderme: epitélio estratificado pavimentoso e queratinizado. Nutrição por embebição.


Camada basal: células prismáticas ou cubóides: germinativas – renovação da pele
Cama espinhosa: células poligonais cubóides com aspecto espinhoso ao M.O. – riqueza em
tonofibrilas (fibrilas citoplasmáticas) e desmosomas → coesão às células da epiderme aumentando a
resistência da pele ao atrito. Epitélio Malphighiano: basal + espinhosa.
Camada granulosa: vedam a pele; achatadas
Camada lúcida: delgada, células achatadas, eosinófilas, hialinas, sem núcleos. (morta)
Camada córnea: células achatadas, mortas e sem núcleo. Citoplasma preenchido por queratina
(ligações dissulfeto)
As células da epiderme são denominadas queratinócitos.

Melanócitos: se originam da crista neural do embrião; produzem melanina (protege o DNA) a


partir da tirosina. Melanossomos: vesículas quando coexistem tirosinase e grãos de melanina.
Raios UV’s estimulam a produção de melanina.
Células de Langerhans: tipo macrófágio; função imunológica e danificadas pela UV.

Derme papilar: conjuntivo frouxo; papilas dérmicas; vasos e nervos.


Derme reticular: conjuntivo denso; fibras colágenas, elásticas, vasos linfáticos, sanguíneos e nervos.

Tela subcutânea - Hipoderme: tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo unindo a derme aos
órgãos. É responsável pelo deslizamento da epiderme.

Anexos:
Glândulas sebáceas: holócrinas; ductos desembocam nos folículos pilosos; alveolares;
arredondadas e cheias de lipídios. Secreção sebácea: triglicérides, colesterol, ácidos graxos livres...
Glândulas sudoríparas: apócrinas; túbulo-enoveladas; células secretoras são mais piramidais,
trocam íons, solução diluída de sódio, potássio, cloreto, amônia, uréia, acido úrico e pobre em proteínas.
Pêlos: queratinizado e se desenvolvem a partir de uma invaginação da epiderme.
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Unhas: placas córneas achatadas. Leito ungueal = camada germinativa responsável pelo
crescimento.
Cicatriz fibrótica feita à custa de fibroblastos presentes na derme
Tecido cartilaginoso – sustentação, defesa, proteção e articulação
Avascularizado (e de difícil regeneração), nutrido pelo tecido conjuntivo envolvente ou pelo líquido
sinovial, metabolismo baixo, dependem da ação dos hormônios sexuais, Há indícios que a presença de
cartilagem inibe o crescimento de tumores através do impedimento da formação de vasos na massa
tumoral.

Artrose: o aumento de peso e a diminuição dos hormônios sexuais fazem com que haja destruição de
parte da cartilagem e substituição por tecido ósseo.
Cartilagem: consistência semi-rígida; superfícies muito lisa nas articulações; facilita o deslizamento.
Condrócitos: ocupam as lacunas no interior da matriz cartilaginosa (colágeno, elastina,
macromoléculas de proteoglicanos - viscosidade).

-Condrócito: grupos de até 8 células originadas por mitose de um condroblasto (célula jovem) –
grupo isógeno. Sintetizam a matriz cartilaginosa. ↑ REG e golgi.
-Pericôndrio: tecido conjuntivo denso que envolve a cartilagem e apresentam vasos e células
semelhantes a fibroblastos.
-Histofisiologia: corticosteróides inibem a síntese de ATP e, conseqüentemente, a penetração dos
íons sulfato na matriz e prejudicando sua síntese. O crescimento da cartilagem pode ser intersticial (de
crianças – do centro a periferia) e aposicional – a partir de células do pericôndrio. Regeneração da
cartilagem é difícil e ela pode sofrer degeneração e calcificação.

Classificação
Cartilagem hialina: moderada quantidade de fibrilas de colágeno, mais comum.
Cartilagem elástica: rica em fibrilas elásticas
Cartilagem fibrosa: rica em fibras colágenas

*Cartilagem hialina: 1º esqueleto do embrião; substituído por esqueleto ósseo; disco epifisário –
responsável pelo crescimento do osso em extensão; trato respiratório e recobre as superfícies
articulares.

Matriz formada em 40% por fibrilas de colágeno (principalmente tipo II) e embebidas em substância
fundamental amorfa (proteoglicanos < glicosaminoglicanos = condroitim sulfatos, dermatam sulfato,
queratam sulfato e ácido hialuronico – único glicosaminoglicano livre).
Matriz territorial: que se dispõe densamente em torno das células.
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Matriz interterritorial: menos densa.


Regiões das cápsulas: basofilia, metracromasia e reação PAS mais intensa.

*Cartilagem elástica: pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, trompa auditiva e cartilagem da
laringe. Semelhante a cartilagem hialina mas contém elastina.

*Cartilagem fibrosa: locais onde os tendões se inserem nos ossos e nos discos intervertebrais.
Condrócitos formam fileiras alongadas e a matriz é rica em colágeno tipo I e II.

Disco intervertebral: permite movimentos sem ocasionar desgaste. Constituído por um anel fibroso
(cartilagem fibrosa) e o núcleo pulposo (derivado da notocorda) que é rico em ácido hialurônico e água.
Hérnia de disco: núcleo pulposo se degenera → dilatação ou rompimento do anel →
pressionamento dos nervos da coluna → inflamam e causam dor. Retirada sempre cirúrgica.
Tecido ósseo – sustentação, proteção, locomoção, reserva de Ca2+
Muito resistente e rígido. Revestidos pelo periósteo e o endósteo.
Técnica do desgaste: estudo da matriz com canalículos e lacunas. Osteócito bem visível.
Técnica da descalficicação: estudo da parte orgânica.

*Osteócitos: nas lacunas no interior da matriz óssea. Cromatina relativamente condensada. Possuem
prolongamentos, os canalículos, com os quais estabelecem contato através de “gap junctions” ou
junção comunicante permitindo o fluxo intercelular de íons, pequenas moléculas e transporte de
metabólitos, nutrientes e hormônios.↓ REG e Golgi
*Osteoblastos: produtoras da parte orgânica da matriz – osteóide = matriz não mineralizada recém
formada (colágeno + proteoglicanos); superfície óssea, lado a lado. Grande atividade: cubóide e
basófila. ↑ REG e golgi, núcleo claro.
Quando aprisionado pela matriz recebe o nome de osteócito.
*Osteoclastos: gigantes, multinucleadas, relacionadas com a reabsorção e remodelação do tecido
ósseo. Derivam dos monócitos do sangue, citoplasma granuloso e acidófilo. Projeções vilosas
irregulares, ↑ lisosomas, polirribosomas livres, mitocôndria, Golgi. ↓ REG. Lacunas de Howship –
depressões onde se localizam, altamente ácida, reabsorção óssea. Função: produzem H+ promovendo a
desmineralização da matriz óssea e liberam enzimas lisosômicas que atacam a parte orgânica da
matriz.
Recebem a informação do osteócitos para digerir.
É dividida em zonas:
-Clara: pobre em organelas, mas rica em fibras de actina – borda ondulada
-Vesicular: rica em vesículas
-Basal

Matriz óssea: material intercelular calcificado.


Inorgânica: Íons: fosfato, cálcio, bicarbonato, magnésio, citrato, sódio, potássio. Hidroxiapatita
Ca10(PO4)6(OH)2 – cristais arranjados ao longo de fibrilas de colágeno envolvidos por substância
fundamental amorfa e uma camada de água e íons denominada capa de hidratação – facilita a troca
iônica. Associação da hidroxiapatita com fibras colágenas → dureza e resistência
Orgânica: colágeno tipo I, proteoglicanos, glicoproteínas, galactose, frutose e glicosaminoglicanos:
condroitim-4-sulfato, condroitim-6-sulfato e queratam-sulfato.
Periósteo e endósteo: capas de conjuntivo essenciais para a vitalidade óssea uma vez que onde há
perda desse revestimento há reabsorção óssea.
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Periósteo: + fibroso na parte externa e + vascular na parte interna. Responsável pelo crescimento
dos ossos e reparação das fraturas.
Endósteo: capa de conjuntivo frouxo que reveste as cavidades do osso esponjoso, o canal medular
e os canais vasculares de Havers e Volkmann.

Variedades de osso:
-Compacto VS Esponjoso
-Imaturo ou primário VS maduro ou secundário
Tecido ósseo adulto ou lamelar = possui fibras colágenas organizadas em lamelas distribuindo-se em
volta de canais formando o sistema de Havers.
Substância cimentante ou osteonectina separa o grupo de lamelas e é constituída por proteoglicanos.
Sistema de Havers ou Ósteon: 4 a 20 lamelas concêntricas no canal de Havers (vasos, nervos e
tecido conjuntivo frouxo). Os canais de Havers comunicam-se entre si, entre a superfície externa e com
a cavidade medular através dos canais transversais de Volkmann

Sistemas/Lamelas circunferências externo e interno: lamelas ósseas paralelas entre si formando


faixas junto ao periósteo e outra junto ao endósteo.

Sistemas intermediários: lamelas curtas e paralelas de forma triangular entre os osteônios.

Histofisiologia óssea: rígido mas plástico, ↑ capacidade de remodelação, reserva de Ca2+ -


importante para a contração muscular, transmissão do impulso nervoso, adesão celular, coagulação e
etc... Ca2+ pode ser mobilizado a partir do fluido intersticial ou pelo aumento do nº de osteoclastos.

PTH (hormônio da paratireóide) induz a reabsorção óssea. Ele regula a [Ca2+] e fósforo no sangue. Atua
aumentando o nº de osteoclastos no sangue.

A calcitonina, hormônio produzido pelas células parafoliculares da tireóide, inibe a reabsorção da


matriz.

Manutenção do osso: ingestão de proteínas, de vitamina D (absorção do cálcio na mucosa


intestinal), vitamina A (atividade dos osteoclastos), vitamina C (matriz orgânica). Falta de vitamina D leva
ao ratiquismo na criança e a osteomalácia no adulto.

Hormônios sexuais são estimuladores da formação óssea. Distúrbios podem levar ao gigantismo /
acromegalia ou ao nanismo hipofisário.

Osteoporose: perda progressiva de massa óssea. Avança lentamente e inicialmente assintomática. A


utilização de estrógeno estimula os osteoblastos a produzirem matriz óssea.

Ausência de lamelas: osso jovem.


Pá gina13 – Histologia – Desireé 77
Ossificação: intramembranosa ou endocontral.
Tecido ósseo primário é substituído por tecido ósseo secundário/lamelar.

Ossificação intramembranosa: em membranas de natureza conjuntiva. Forma os ossos: frontal,


parietal, partes do occipital, temporal, maxilares e mandíbula.
Células indiferenciadas semelhantes a fibroblastos transformam-se em osteoblastos e sintetizam
osteóide, que logo se calcifica englobando os osteoblastos que passam a ser chamados de osteócitos.
Entre as traves ósseas formam as cavidades que são penetradas por vasos sangüíneos que trazem
células mesenquimatosas indiferenciadas que dão origem a medula óssea (tecido hemocitopoiético)
Novos osteoblastos colocam-se sobre as traves ósseas e os centros de ossificação crescem
radialmente substituindo a membrana conjuntiva pré-existente. Permanecem restos de conjuntivo nas
fontanelas e no periósteo.

Ossificação endocondral: modelo de cartilagem hialina. Formam ossos curtos e longos.


Cartilagem hialina sofre alterações: condrócitos se hipertrofiam e a seguir degeneram e morrem.
Cavidades separadas por finas traves de matriz cartilaginosa que se calcificam – precipitação da
hidroxiapatita.
Cavidades da cartilagem calcificada são invadidas por capilares sangüíneos e células
mesenquimatosas indiferenciadas vindos do conjuntivo adjacente. Elas se diferenciam em osteoblastos
que depositarão matriz óssea sobre os restos de cartilagem.
Note que não houve transformação de cartilagem em osso, a cartilagem serviu somente de apoio
para a ossificação.

Formação dos ossos longos:


Periósteo: pericôndrio na parte média da diáfise.
Após o aparecimento do colar ósseo as células cartilaginosas se hipertrofiam, degeneram e morrem
ao mesmo tempo em que ocorre a calcificação da matriz. Vasos sangüíneos levam células
indiferenciadas ao periósteo – os osteoblastos que iniciam a síntese da matriz óssea. Centro de
ossificação primária = centro da diáfise.
O pericôndrio cresce em direção às epífises→ crescimento longitudinal.
Osteoclastos – remodela → forma o canal medular. Células tronco originam a medula.
Mais tarde forma os centros de ossificação secundária crescimento radial em cada epífise.
As cartilagens restantes são a articular e a epifisária ou de conjugação.
Na cartilagem epifisária ou de conjugação observam-se:
Pá gina14 – Histologia – Desireé 77

 Zona de cartilagem em repouso


 Zona de cartilagem seriada
 Zona de cartilagem hipertrófica
 Zona de cartilagem calcificada
 Zona de ossificação.

Na articulação sinovial há: cartilagem articular, cápsula articular de tecido conjuntivo denso, espaço
sinovial (líquido rico em ácido hialuronico) e membrana sinovial (células M –macrófago e células F –
sintetizam o líquido sinovial).
Tecidos musculares
Movimentos corporais, origem mesodérmica.
Fibras musculares: células alongadas.

Muscular liso: células fusiformes, sem estriações com contração lenta e involuntária.
Muscular estriado esquelético: células cilíndricas, longas e multinucleadas com estriações
transversais e contração rápida, vigorosa e voluntária.
Muscular estriado cardíaco: células alongadas e ramificadas com estrias transversais. Formam uma
rede e sua contração é involuntária, vigorosa e rítmica.

Sarcolema: membrana citoplasmática


Sarcoplasma: citoplasma
Reticulo sarcoplasmático: reticulo endoplasmático
Sarcossomos: mitocôndrias.
Obs.: núcleo ocupa posição periférica no estriado esquelético e central no liso e cardíaco.

*Tecido muscular estriado esquelético: fibras musculares esqueléticas: muito longas, cilíndricas,
multinucleadas, núcleos periféricos.
Feixes de fibras envoltos por uma membrana externa de conjuntivo – o epimísio. Deste partem
septos finos de conjuntivo (perimísio) que dividem o músculo em fascículos. Fibras reticulares
envolvem cada fibra muscular formando o endomísio. O conjuntivo une as fibras e permite a
transmissão de força. Vasos para a irrigação penetram através dos septos. A fibra é delimitada pelo
sarcolema (membrana) e seu citoplasma é preenchido por miofibrilas.

epimísio { fascículos (perimísio) { endomísio { fibra {miofibrilas+ ¿ fibras reticulares

Miofibrilas
Cilíndricas preenchendo todo o citoplasma da fibra com estriações transversais visíveis ao M.O.
Faixa escura (anisotrópica) = Banda A filamentos grossos e finos
Faixa clara (isotrópica) = Banta I filamento finos
Zona mais clara (careca) na A = Banda H filamentos grossos
Linha escura no centro da banda I = Linha Z

Sarcômeros: unidades morfofuncionais iguais – delimitado entre duas linhas Z. Aspecto estriado
Pá gina15 – Histologia – Desireé 77

devido à disposição dos filamentos grossos (miosina) e finos (actina, tropomiosina e troponina).
Desminas: unem as miofibrilas
A actina liga-se a proteínas integrais da membrana através de distrofinas (proteínas).

Actina F: estruturas longas e fibrosas formada por duas cadeias de monômeros globulares (actina G)
em hélice dupla. A actina G possui sitio de alta afinidade com a miosina.

Tropomiosina: molécula longa, fina e polarizada. Contém duas cadeias polipeptídicas em forma de α
-hélice. Localizam num sulco entre dois filamento de actina F

Troponina: complexo protéico. TnT – liga a tropomiosina; TnC – afinidade por Ca2+; TnI – inibe a
interação entre actina e miosina.
Miosina: molécula grande formado por 2 polipeptídios enrolados em hélice. Apresenta uma saliência
globular ou cabeça dotada de atividade ATPásica → transdução de energia química em mecânica –
contração muscular. Meromiosina leve (bastão) e meromiosina pesada (cabeça) – local de hidrólise do
ATP e da combinação com a actina.

Retículo sarcoplasmático: regula fluxos de íons de cálcio; ciclos de contração e relaxamento. Rede de
cisternas. Impulso nervoso→ placa motora (junção mioneural) – superfície da fibra → membrana
despolarizada → Ca2+ liberados atingem a troponina → formação de pontes entre actina e miosina.
Cessa a despolarização e o Ca2+ volta para as cisternas por processo ativo.

Túbulos transversais (sistema T): responsável pela contração uniforme. Rede complexa de
invaginações tubulares da membrana.
Tríade: túbulo T + duas expansões do reticulo sarcoplasmático.

Placa motora ou junção mioneural


Nervos motores se ramificam no tecido conjuntivo do perimísio originando várias terminações
nervosas. No local de inervação, o nervo perde sua bainha e forma uma dilatação dentro de uma
depressão da superfície da fibra muscular (placa motora ou junção mioneural). ↑ mitocôndrias e
vesículas sinápticas. Contém acetilcolina (neurotransmissor).
Fenda sináptica: entre o axônio e a superfície da fibra muscular
Transmissão do impulso nervoso → receptores específicos do sarcolema →despolarização da
membrana → tríade → saída de cálcio → inicio da contração muscular.

Fonte energética
Energia muscular acumulada: ATP e fosfocreatina
Repouso: ácido graxos e acetoacetatos circulantes
Grande atividade: metabolizam glicose.

*Tecido Muscular Estriado Cardíaco: células alongadas que se anastomosam irregularmente;


estriações transversais; 1 a 2 núcleos centrais. Fibras cardíacas dispostas em várias direções revestidas
por uma delicada bainha de conjuntivo. Não se agrupam em feixes de miofibrilas.
Discos intercalares: complexos juncionais em forma de linhas retas ou escadas permeável ao impulso
elétrico.
Apresentam zônulas de adesão, desmosomas e junções do tipo “gap” – comunicante. Túbulos T são
maiores e mais numerosos e apresentam ao nível da linha Z e não na junção da banda A e I. Não
Pá gina16 – Histologia – Desireé 77

apresentam tríades e sim, díades. O sarcolema cardíaco apresenta grande depósitos de glicogênio,
lipofuscina e mitocôndrias. As células do músculo cardíaco são capazes de auto-estimulação,
independentemente do impulso nervoso (miogênico)

*Tecido Muscular Liso: células longas, fusiformes(espessas no centro e afiladas nas extremidades),
dispostas em camadas e mononucleadas. Presente nas paredes de órgãos ocos tubo digestivo, vasos sangüíneos... São
mantidas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Estrutura da célula muscular lisa: revestida
pelo glicocálice, apresentam muitas cavéolas (cavidades na superfície da membrana) importantes no
transporte de Ca2+. Os filamentos de miosina e actina estão dispostos de maneira diferente da fibra
muscular estriada. Os miofilamentos formam uma rede tridimensional. Não possuem sistema T e
retículo pouco desenvolvido. Podem sintetizar colágeno tipo III, fibras elásticas e proteoglicanos. Não
apresentam terminações do tipo placa motora. Recebe fibras do SN Simpático e do SN Parassimpático.
Regeneração do tecido muscular: No adulto, o estriado cardíaco não se regenera. Há proliferação do
conjuntivo formando cicatriz. No estriado esquelético a regeneração é atribuída às células satélites –
M.E. O músculo liso pode se regenerar através de mitoses.

Estriado esquelético: regeneração lenta e difícil. Atrofia muscular pode ser causada por doenças ou
imobilização prolongada. Já a hipertrofia é o aumento do número de miofibrilas da fibra muscular.
Alguns usam anabolizantes naturais ou sintéticos a fim de artificialmente, estimular a síntese de
miofibrilas.

Estriado cardíaco: uma vez mortas são substituídas por fibras colágenas. Muito sensíveis a variações
de O2. Artérias coronárias o irrigam. Doença aterosclerótica coronariana inclui angina, infarto,
destruição de todo miocárdio e morte. Armazena ácidos graxos – fonte p/ a contração.
Grânulos de secreção contendo hormônios peptídico natriurético promovem a eliminação de sódio
e água pela urina – substância hipotensora.

Pá gina17 – Histologia – Desireé 77


Olho - cor-cones, intensidade-bastonetes
Cristalino = lente: biconvexa, transparente
Zonula ciliar: ligamento circular
Iris: estrutura pigmentada
Câmara anterior: entre a Iris e a córnea
Câmera posterior: entre a íris e a lente
Espaço vítreo: situado atrás da lente e circundado pela retina
Humor aquoso: proteínas
Humor vítreo: viscoso e gelatinoso
Aparelho lacrimal e pálpebras: fora do globo ocular.

-TÚNICA FIBROSA OU CAMADA EXTERNA: ESCLERA + CÓRNEA


A esclera humana: branca, opaca, tecido conjuntivo denso, ↑fibras colágenas. Continua com a
córnea que ocupa a parte anterior do olho e é transparente.
Regiões da córnea:
Epitélio anterior: corneano: estratificado pavimentoso, numerosas terminações nervosas livres,
O epitélio pode se regenerar facilmente e é capaz de sintetizar colágeno.
Membrana de bowman: condensação de fibras colágenas
Estroma: fibras colágenas em várias direções, fibroblastos, gelatina ↑ condroitim-sulfúrico
Membrana de Descemet: fibras colágenas,
Epitélio posterior: simples pavimentoso
Lâmina supra-coróidea: entre a esclera e a coróide: tecido conjuntivo frouxo, rico em células
pigmentares (melanina), fibroblastos e fibras elásticas
Transição esclero-corneal: muito vascularizada, importante em processos inflamatórios da córnea,
nutre a córnea. Canal de Schlemm: irregular circundado por endotélio; drena o humor
aquoso(produzido pelos processos ciliares) para o sistema vascular

-TÚNICA VASCULAR OU CAMADA MÉDIA: CORÓIDE + CORPO CILIAR + IRIS


*Coróide: rica em vasos sanguíneos, tecido conjuntivo frouxo, ↑ fibroblastos, fibras colágenas e
elásticas, células pigmentares, melanina – importantes para absorção do excesso de luminosidade.
Coriocapilar: camada interna da coróide, rica em capilares – nutrição da retina.
Membrana de Bruch: fina, hialina, separa a coriocapilar da retina, ↑ colágenas, elásticas, - unir
fortemente a retina à coróide.
*Corpo ciliar: dilatação da coróide ao nível da lente; saliências – processos ciliares; tecido conjuntivo
Pá gina18 – Histologia – Desireé 77

frouxo rico em células pigmentares, vasos, fibras elásticas; feixes de músculo ciliar (liso); inserem na
esclera e no corpo ciliar; distendem a coróide e relaxam a tensão do cristalino. Duas camadas celulares:
epitélio pigmentar da retina - colunares simples ricas em melanina; epitélio simples colunar – sensitiva.
*Processos ciliares: revestidos pela camada dupla de epitélios da retina; eixo de tecido conjuntivo.
Epitélio ciliar: camada externa, células colunares, sem pigmento, produção de humor aquoso
Espaços de Fontana – drenam o humor aquoso para o ducto de Schlemm
Glaucoma = aumento na pressão intra-oculara ← obstrução desses canais que drenam a continua
produção de humor aquoso.
*Íris: prolongamento membranoso da coróide; pupila = abertura central.
Anterior→ posterior: epitélio simples pavimentoso, tecido conjuntivo pouco vascularizado (↓fibras,
↑ fibroblastos, células pigmentares), conjuntivo frouxo (↑ vasos sanguíneos), camada dupla de
epitélios provenientes da retina sendo a camada pigmentar muito pigmentada a ponto de nenhuma luz
atravessar.
Fibras musculares lisas se originam do músculo ciliar: esfíncter e dilatador da pupila
*Lente = cristalino: biconvexa, fibras de cristalino: células alongadas, prismáticas, sem núcleos e
unidas entre si. Cápsula do cristalino: fibras colágenas finas e glicoproteínas. Epitélio subcapsular:
células epiteliais cúbicas. Sustentado pela zônula ciliar: fibras orientadas radialmente – acomodação
visual.
*humor vítreo: fibrilas de colágeno, ácido hialurônico, água. – gel transparente, ocupa a cavidade
atrás do cristalino.

-TÚNICA INTERNA: RETINA


Porção anterior não sensitiva ou cega: recobre o corpo ciliar, a íris e os processos ciliares.
Epitélio pigmentar da retina: camada mais externa, células cúbicas carregadas de pigmento,
fortemente aderida à membrana de Bruch, rica em mitocôndrias e invaginações celulares - transporte
de íons. Bainhas cilíndricas envolvem a extremidade dos fotorreceptores. Citoplasma capaz de sintetizar
melanina, transportar e esterificar a vit. A.
Porção posterior = fotossensitiva – de dentro para fora:
-epitélio pigmentar da retina
-camada de células fotossensíveis: cones e bastonetes
-camada de neurônios bipolares: unem os cones e
bastonetes as células ganglionares
-camada de células ganglionares: contato com neurônios
bipolares e as fibras nervosas que convergem formando o
nervo óptico.

Cones (visão em cores – pigmento iodopsina) e


bastonetes (sensíveis a luz)
Segmento externo: microvesículas achatadas – pigmento
púrpura visual ou rodopsina – descora (luz) e recora-se .
Segmento interno: corpúsculo basal, cílio, glicogênio e mitocôndrias – formação de energia
necessária ao processo visual. Síntese de proteínas no compartimento interno que migram para o
externo.
Epitélio pigmentar – fagocitose e digestão.
Neurônios bipolares e células ganglionares: difusas (sinapse com mais de um receptor) e
monossinápticas. Células horizontais – difusas.
Ponto cego da retina = papila do nervo óptico: não existem receptores nessa região.
Pá gina19 – Histologia – Desireé 77

Amácrinas – contato com as ganglionares. Fóvea – predomínio de cones


De sustentação: astroglia e microglia. Ex. célula de Muller.

Estruturas acessórias do olho


Conjuntiva: membrana mucosa que recobre a porção anterior do olho e a superfície interna das
pálpebras. Epitélio estratificado prismático e sua lâmina própria de conjuntivo frouxo.
Pálpebra: pele (estratificado pavimentoso queratinizado + conjuntivo frouxo); feixes de músculos
estriados (orbicular do olho); placa palpebral ou tarso (conjuntivo denso de sustentação as glândulas
sebáceas alongadas e dispostas verticalmente as glândulas de Meibomius; camada mucosa – epitélio da
conjuntiva.

Tersol: inflamação de alguma glândula sebácea.


Aparelho auditivo – órgão vestíbulo-coclear

Orelha externa – recebe as ondas sonoras: pavilhão auricular + meato acústico externo
Orelha média – transformadas em vibrações mecânicas
Orelha interna – vibrações estimulam os receptores onde ocorre estímulo nervoso que passa ao
sistema nervoso central via nervo coclear – audição; vestibular – equilíbrio.

*Orelha externa: pavilhão da orelha – cartilagem elástica recoberta por pele, ↑ glândulas sebáceas,
proteção. Pouco vascularizada: risco de infecção. Exceção: lóbulo da orelha: + fibroso, gordura e pele.
Meato acústico externo: 1/3 cartilagem elástica (+ externo) e 2/3 osso (+ interno). Revestido por
pele com pêlos, glândulas sebáceas e ceruminosas (sudorípara modificada).
Membrana do tímpano: separa a orelha externa da orelha média. Pele + epitélio simples
pavimentoso ou cúbico - túnica mucosa; fibras colágenas e fibroblastos. Transmissão de ondas sonoras
na forma de energia mecânica para os ossículos da orelha média.

*Orelha média=cavidade timpancia: no osso temporal.


Limites: lateral – tímpano; medial – janelas redonda e
oval (revestidas por membrana conjuntivo-epitelial) – as
quais separam a orelha media da orelha interna; anterior –
tuba auditiva; posterior: processo mastóide do osso
temporal.
Revestida por epitélio simples pavimentoso e lâmina
própria de conjuntivo aderida ao periósteo. Na tuba auditiva
o epitélio é pseudo estratificado ciliado. As paredes da tuba
encontram-se acoladas, mas separam-se durante o ato de
deglutição – regulação da pressão interna.
Articulação sinovial: membrana timpânica – martelo –
bigorna – estribo – janela oval.
Amplificação do som: efeito alavanca, efeito de área, força catenária

*Orelha interna= labirinto: na porção pétrea do osso temporal; abriga as estruturas membranosas
cheias de líquido.
Entre o Labirinto ósseo e o Labirinto membranoso existe um espaço que é a continuação do espaço
aracnóideo das meninges cheio de perilinfa (↑Na+). O labirinto membranoso (de origem ectodérmica)
Pá gina20 – Histologia – Desireé 77

contem a endolinfa (↑K+) . Este é inervado pelo vestibulococlear (VIII) responsáveis pelo equilíbrio:
cristas(angular) e máculas (linear) e pela audição: órgão espiral de Corti .
Vestíbulo = cavidade central do labirinto ósseo; contém duas estruturas membranosas distintas:
sáculo (onde desemboca a cóclea – audição)e utrículo (onde desembocam os canais semicirculares –
equilíbrio). Ducto endolinfático = comunicação entre o sáculo e o utrículo.
*Sáculo e utrículo: epitélio simples pavimentoso + delgada camada de tecido conjuntivo; finas
trabéculas que revestem o vestíbulo; preenchido por endolinfa; máculas (de sustentação e receptoras),
neuroepitélio , onde terminam ramos do nervo vestibular. As receptoras apresentam estereocílios,
“com pelos” e as de sustentação, cilíndricas com microvilos. Cobrindo o neuroepitélio há uma camada
gelatinosa, glicoprotéica com cristais de carbonato de cálcio = otólitos = estatocônios.
*Canais semicirculares: revestidos por epitélio simples pavimentoso e tecido conjuntivo. Ampolas:
áreas receptoras muito semelhante às máculas mas sem estatocônios. Cúpula: camada gelatinosa.
Saco e ducto endolinfático: epitélio simples cilíndrico – absorção de endolinfa e digestão.
*Função vestibular: aceleração ou desaceleração angular → fluxo de endolinfa para os canais
semicirculares → gelatina (cúpula)→ sensibiliza as células sensoriais .
Canais semicirculares: aceleração circular; máculas: gravidade sobre os estatocônios. Máculas e
cristas: equilíbrio.
*Cóclea ou Caracol: órgão receptor dos sons. Forma triangular ao corte transversal. A cóclea enrola-
2
se em torno do modíolo (um cone de tecido ósseo) com o gânglio espiral. 2 giros
3
Estria vascular: epitélio estratificado cilíndrico com vasos. Produção de endolinfa.
Lado superior do triângulo: membrana vestibular = de Reissner, epitélio simples pavimentoso e
delgada camada de conjuntivo.
Lado inferior: Lâmina espiral membranosa que é continuação da lâmina espiral óssea que parte do
modíolo. Na lâmina espiral encontra-se o órgao de Corti – responsável pela audição.
O triângulo divide o espaço ósseo da cóclea em 3: escala vestibular(abre-se no vestíbulo), média, e
inferior ou timpânica (abre-se na janela redonda).
Perilinfa: vestibular e timpânica – se comunicam no helicotrema - pequeno orifício.
Escala média: onde contém o órgão de Corti, comunica-se com o sáculo pelo ducto reuniens.

Órgão espiral de Corti: suportada por fibras de colágeno na lâmina espiral membranosa – membrana
basilar.
Crista espiral: tecido conjuntivo do periósteo que fica abaixo da estria vascular
Limbus: tecido conjuntivo frouxo adjacente à lâmina espiral óssea revestida por um epitélio
(membrana tectória - ↑ glicoproteínas) – limita um túnel espiral interno onde há as células sensoriais
internas (ou de pêlos) – forma de cálice com estereocílios modificados e terminações nervosas
aferentes e eferentes. Depois há células de
sustentação ou células pilares e, finalmente,
três filas de células sensoriais externas:
alongadas com estereocílios modificados e
recebe inervação do nervo coclear.

Função coclear
Som→vibrações pela membrana
timpânica→ossículos à janela oval→vibra→
estimulo sonoro .
Em estímulos sonoros excessivos, os
Pá gina21 – Histologia – Desireé 77

músculos tensores se contraem para


proteger os neurônios do gânglio espiral. As
vibrações dissipam-se na janela redonda.

Toda cóclea membranosa vibra quando há passagem do som da escala vestibular para a escala
timpânica o que desloca a membrana tectória e faz pressão sobre as células sensoriais, deformando os
estereocílios e gerando potenciais de ação nos nervos auditivos.

A pressão auditiva começa na janela oval e passa para a escala vestibular.


Sistema vestibular: 2 sacos (sáculo e utrículo)
3 ductos semicirculares (superior, posterior e lateral)

Surdez condutiva (barreira física) ou sensorial (transmissão de impulsos elétricos)


A orelha média, por comunicar-se com a faringe é uma via direta de infecção- comum em crianças.

Pá gina22 – Histologia – Desireé 77


Sistema Circulatório
Sistema vascular sangüíneo:Coração: propulsão do sangue
Artérias: vasos eferentes
Capilares: anastomosam profusamente, intensa troca de metabólitos
Veias: vasos aferentes
Sistema vascular linfático Capilares linfáticos: túbulos em fundo cego se anastomosam
desembocando em grandes vasos próximos ao coração.
*Capilares
Camada única de células endoteliais se aderem através de zônulas de oclusão e de aderência e se
apóiam sobre uma lâmina basal. Formam uma barreira física impedindo que células sangüíneas e
macromoléculas penetrem passivamente no espaço extra-luminal; barreira metabólica pois degradam
substâncias nocivas; participam de processos imunológicos e inflamatórios produzindo mediadores
químicos da inflamação (prostaglandinas e citocinas); células macrofágicas (antígenos); interação com
leucócitos (migração); participa nos processos de aterosclerose; produção de fatores que favorecem ou
inibem a coagulação (ativador do plasmiogênio tecidual (tPA) , inibidor deste (PAi)).
Produz substâncias vasoativas:
Vasodilatadores: EDRF-NO, EDHF
Vasoconstrictoras: endotelinas, tromboxane, anions superóxidos e angiotensina II
Fator de crescimento derivado das plaquetas PDGF
Fator de crescimento dos fibroblastos FGF
Fator de crescimento semelhante a insulina IGF-1
Fator de crescimento derivado do endotélio EDGF
Interleucina-1 IL-1
Endotelina ET

Células endoteliais apresentam grande capacidade de contração devido a presença de


microfilamentos em seu citoplasma.
Células adventícias ou perícitos possuem grande capacidade de originar outras células
mesenquimatosas.

Capilares fazem parte da microcirculação: troca metabólica entre o tecido e o sangue.

Capilar contínuo: parede continua, estruturas juncionais, irrigação encefálica


Capilar fenestrado: orifício com diafragmas, intensa troca metabólica, rins e intestino
Pá gina23 – Histologia – Desireé 77

Capilar sinusóide: trajeto tortuoso, calibre grande, amplos espaços entre células endoteliais, poros,
células fagocitárias na parede, lâmina basal descontínua. Órgãos hemocitopoiéticos: fígado (fetal), baço,
medula óssea vermelha.

Estrutura geral dos vasos sangüíneos


Túnica íntima: Células endoteliais: superfície interna do vaso; Camada subendotelial: tecido
conjuntivo frouxo delicado; Membrana limitante elástica interna: substância elástica
Túnica média: fibras musculares lisas, quantidade variável de material elástico (↑ artérias)
Túnica adventícia: tecido conjuntivo, fibras colágenas e elásticas
Vasa Vasorum: ramificam, função nutridora dos vasos sangüíneos presentes na camada adventícia. A
camada íntima e parte da média são avasculares sendo nutridas por difusão.
Nervos amielínicos: nervos vasomotores, presentes na camada adventícia e entre as fibras
musculares da média.
Nervos mielínicos: fibras sensoriais dos vasos, presentes na camada íntima.

*Arteríolas: finas, túnica íntima sem camada subendotelial e com limitante elástica interna muito
delgada ou ausente; túnica média com 4 a 5 camadas de fibras musculares lisas; túnica adventícia muito
estreita.
Artérias de pequeno e médio calibre: túnica média (muscular) pode ter mais de 40 camadas de
fibras musculares lisas e quantidade variáveis de colágeno e elastina.
Artérias de grande calibre (elásticas): túnica íntima é bem desenvolvida, células endoteliais e
camada subendotelial espessa, com riqueza em fibras elásticas; túnica média formada por membranas
elásticas, perfuradas, dispostas concentricamente onde podem ser encontradas células musculares lisas,
fibroblastos, fibras colágenas e substância amorfa; túnica adventícia é pouco desenvolvida.
Artérias condutoras = grandes / elásticas Artérias distribuidoras = médio calibre
Podem sofrer processos patológicos: arteriosclerose, aneurismas, infartos...

*Veias: túnicas íntima e média são extremamente reduzidas; poucas fibras musculares lisas e pouco
conjuntivo, apresentam valvas no seu interior (na maioria)

Coração: contrai ritmicamente; impulsiona o sangue para o sistema circulatório.


Endocárdio apresenta um endotélio e uma camada subendotelial de natureza conjuntiva.
Estrato subendocárdico: onde correm vasos e nervos.
Miocárdio: fibras musculares cardíacas, dispostas de várias direções.
Epicárdio: membrana serosa do coração – revestimento visceral do pericárdio, epitélio simples
pavimentoso (mesotélio). Camada subepicárdica: conjuntivo frouxo, vasos, nervos e ganglios nervosos.
Esqueleto fibroso: tecido conjuntivo denso: septos membranosos, trígonos e anéis fibrosos.
Válvulas: tecido conjuntivo denso + células endoteliais, direcionamento do fluxo cardíaco no
coração.
Nodo sinoatrial, nodo atrioventricular e feixe atrioventricular
As fibras do feixe atrioventricular recebem o nome de fibras de Purkinje – tém um ou dois núcleos,
citoplasma rico em glicogênio e pobre em miofibrilas e se localizam somente na periferia do citoplasma.

Para avaliar o dano ao músculo cardíaco pode-se dosar enzimas normalmente presentes no
miocárdio (durante o infarto, devido a destruição do músculo cardíaco, essas enzimas estão aumentadas
no sangue: CKmb, TGo, DLH. Ou por troponina que quanto maior a área do infarto, maior a dosagem
de troponina.
Pá gina24 – Histologia – Desireé 77

Artérias devem estar desobstruídas para permitir a livre circulação do sangue sem ocasionar esforço
ao coração.
LDL, por ser transportado próximo às paredes da artéria e terem capacidade de se fixar na camada
íntima criando obstáculos ao fluxo normal do sangue, é considerado um colesterol perigoso.
Ateroma: bloqueio ou obstrução das artérias – lesão que primeiro aparece na túnica íntima e
progride para a túnica média provocando formação local de depósitos de gordura, células mortas e
coágulos de sangue → Aterosclerose
Arterioesclerose: espessamento e endurecimento principalmente da túnica média – perda de
elasticidade da artéria
Agentes de risco: fumo, álcool, excesso de sal...

Sistema vascular linfático


Capilares linfáticos, edotélio, estrutura semelhante às veias com válvulas e circulação linfática graças
à contração do tecido muscular adjacente.

Pá gina25 – Histologia – Desireé 77


Órgãos linfáticos: timo, baço, tonsilas, linfonodos.
Trama tridimencional de células reticulares, fibras reticulares e macrófagos fixos. Reticulo citofibrilar,
linfócitos T e B, macrófagos livres e plasmócitos.

Tecido linfóide frouxo: predomina rede de células fixas


Tecido linfóide denso: predominam as células livres (linfóides)
Tecido nodular: predomínio de células livres, mas que formam estruturas esféricas típicas, os
nódulos linfáticos.
HIV destrói os linfócitos
Sistema imunitário, reconhecimento CD4 e o organismo deixa de
Resposta imunitária: produzir anticorpos.
-tipo celular (mediada por linfócitos tipo T) – atuam localmente;
-humoral (mediada por linfócitos B → anticorpos = proteínas tipo imunoglobulinas

Linfócitos T supressores: inibem a resposta imunológica


Linfócitos T auxiliares: estimulam a produção de anticorpos pelos linfócitos B
Linfócitos T citotóxicos: destroem diretamente células transplantadas, cancerosas, infectadas por
mecanismo de lesão da membrana.

Nódulos linfáticos = folículos linfáticos: são estruturas temporárias segundo as necessidades


funcionais. Em seu interior há o centro germinativo onde encontra-se os linfoblastos.
Células livres: linfoblastos, linfócitos grandes, médios e pequenos
Células fixas: macrófagos, células reticulares e células dendríticas
No íleo: placas de Peyer

Linfonodos: forma de rim. Pelo hilo penetram as artérias nutridoras e saem as veias. A linfa penetra
pelos vasos linfáticos (aferentes) e sai pelos vasos linfáticos do hilo (eferentes).

Infecções bacterianas, por fungos, micoplasmas e em tumores → hipertrofia da cortical ou da


medular e dos seios linfáticos.

A cápsula de tecido conjuntivo denso envia trabéculas para o seu interior.


Cortical: tecido linfóide frouxo nos seios subcapsulares e peritrabeculares onde se observam células
reticulares e macrófagos fixos.
Pá gina26 – Histologia – Desireé 77

Medular: cordões medulares (tecido linfóide denso) e seios medulares (tecido linfóide frouxo)
Paracortical ou Cortical difusa: tecido linfóide denso entre a cortical e a medular: ↑ linfócitos T,
relacionada com a hipersensibilidade retardada e rejeição de enxertos.
A linfa contem antígenos de natureza variada

Amídalas ou tonsilas – barreira à entrada de germes patogênicos: vírus e bactérias.


Aglomerados de tecido linfóide
-Palatina: na parte oral da faringe; tecido linfóide denso; sob o epitélio estratificado plano; criptas:
invaginações que penetram no parênquima
-Faríngeas ou adenóides: seu aumento relaciona-se a quadros de sinusite “ressonância” (roncos)
-Lingual
Timo
No mediastino; dois lobos; cápsula de tecido conjuntivo denso; não apresenta nódulos linfáticos
-Zona cortical periférica: tecido linfóide denso e compacto onde as células reticulares estão
mascaradas pelo grande número de células livre dispostas em densos aglomerados.
-Zona medular: ↓linfócitos, não se dispõem em aglomerados tão denso. Série de corpúsculos
esféricos ou ovais, células achatadas, concentricamente arranjados e freqüentemente hialinizados:
corpúsculos de Hassall.
Origem embriológica dupla: envaginação do endoderma do terceiro par; células reticulares derivam
das células epiteliais e linfócitos originam a partir do mesênquima.
A zona cortical e medular possuem os mesmos tipos celulares, mas em proporção e arranjos
diferentes.
Células mais abundantes: linfócitos T (em diferentes estágios de maturação) e células reticulares
epiteliais. Também há: células reticulares mesenquimatosas e macrófagos.
Células reticulares epiteliais são muito semelhantes as reticulares mesenquimatosa, porém não se
associam as fibras reticulares, de modo que o retículo do timo é formado somente por prolongamentos
celulares.
Timosina e timopoietina: secreções capazes de ativar a transformação de celulas hemocitopoiéticas
indiferenciadas em linfócitos T.
Cortical:↑ linfócitos pequenos ↓ células reticulares
Medula: ↑ linfoblastos, linfócitos jovens, células reticulares epiteliais, corpúsculos de Hassall e ↓
linfócitos pequenos

Baço - Maior acúmulo de tecido linfóide


Único órgão linfóide que filtra o sangue, defesa contra microorganismos que penetram no sangue
circulante; destruidor de eritrócitos, produz linfócitos; células capazes de produzir anticorpos.
Capsula de tecido conjuntivo denso que emite trabéculas dividindo o parênquima (polpa esplênica)
incompletamente. Pela superfície medial (hilo) penetram nervos e artérias.
Polpa esplênica/ parênquima formado pela:
-polpa branca: nódulos linfáticos: tecido linfóide nas formas cordonal (bainha em torno das artérias-
periarteriolar – linfócitos T) e nodular (nódulos em volta de uma arteríola – linfócitos B).
-polpa vermelha: cordões esplênicos ou de Billroth que separam os sinusóides ou seios esplênicos;
contém células reticulares, macrófagos fixos e móveis, monócitos, linfócitos, plasmócitos e elementos
do sangue.
Toda a polpa esplênica é constituída por tecido conjuntivo da variedade reticular cujos elementos
Pá gina27 – Histologia – Desireé 77

fixos são as células reticulares, os macrófagos e as fibras reticulares.

Histofisiologia do Baço:
1. Formação de linfócito
2. Destruição de eritrócitos (hemocaterese)
3. Defesa do organismo
4. Armazenamento de sangue

Migração de leucócitos circulantes depende das interações entre a superfície do leucócito e da


superfície endotelial sendo mediada pelas moléculas de adesão: selectinas, imunoglobulinas e as
integrinas.
1º rola sobre o endotélio; 2º ação de substâncias solúveis (as citocinas) liberadas no local passa a
expressar moléculas na superfície (moléculas de adesão) que irão determinar uma ligação mais intensa
com a superfície endotelial. Linfócito capas de migrar em direção ao tecido.
Extravasamento de linfócito T: timo → estroma dos linfonodos → seletivamente nas vênulas pós-
capilares especializadas (HEVs – high endothelial venules)
Moléculas de adesão : ICAM-1 e ICAM-2, interagindo com a integrina LFA-1

Pá gina28 – Histologia – Desireé 77


Aparelho respiratório
Porção condutora: fossas nasais, nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos (preparação
do ar: umifidicação, aquecimento, filtração)
Porção respiratória: porções terminais da árvore brônquica e pelos alvéolos (hematose)

Fossas nasais:
Vestíbulo: epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; lâmina própria de tecido
conjuntivo; pêlos e glândulas cutâneas.
Área respiratória: epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado; células caliciformes; lâmina própria
rica em vasos e glândulas serosas e mucosas; aquecimento e umidificação do ar
Área olfatória: sensibilidade olfativa; rica em neurônios bipolares.

Seios paranasais: cavidades ósseas revestidas por epitélio respiratório que contribuem com a
preparação do ar e o aumento da leveza da cabeça.

Nasofaringe (parte nasal da faringe): epitélio respiratório e epitélio pavimentoso estratificado não
queratinizado.

Laringe: une a faringe à traquéia; contém peças cartilaginosas unidas por tecido conjuntivo
fibroelástico. Lâmina própria rica em fibras elásticas
Cartilagem tipo hialina: cricóide, aritenóide e tireóide.
Cartilagem tipo elástica: epiglote.
Dois pares de pregas:
-Pregas vestibulares (superior): epitélio pseudo estratificado cilíndrico ciliado com lâmina própria
apresentando numerosas glândulas.
-Pregas vocais (inferior): epitélio pavimentoso estratificado com lâmina própria de tecido conjuntivo
elástico superiormente aos músculos intrínsecos da laringe.
Face dorsal e ventral da epiglote: epitélio estratificado plano não-queratinizado
Restante do tubo: epitélio respiratório.

Traquéia: entre a laringe e dois brônquios extrapulmonares; epitélio respiratório; lâmina própria de
tecido conjuntivo frouxo, fibras elásticas e glândulas que secretam muco; 16 a 20 “C”s de cartilagem
hialina. Sua região dorsal não é ocupada por cartilagem e apresenta feixes de fibras musculares lisas
(em contato com o esôfago – detalhe importante para a deglutição)
Pá gina29 – Histologia – Desireé 77

Árvore brônquica: brônquios primários (entram no pulmão através do hilo)→ ramifica→ brônquios
lobares (com cartilagem)→ramifica→bronquíolos (sem cartilagem)→ 5 a 7 bronquíolos terminais → 1
ou 2 bronquíolos respiratórios (transição para a porção respiratória)→ ductos alveolares, sacos
alveolares e alvéolos.

Brônquios: porções inicias semelhante à traquéia (pseudo-estratificado cilíndrico ciliado); porções


distais (epitélio simples cilíndrico); lâmina própria rica em fibras elásticas; fibras musculares lisas; feixes
dispostos em espiral; glândulas do tipo mucoso ou misto. Apresenta nódulos linfáticos.

Bronquíolos: não apresentam cartilagem, glândulas ou nódulos linfáticos; epitélio simples cilíndrico
ciliado→simples cúbico; ↓ células caliciformes; lâmina própria com fibra elástica; musculatura
bronquiolar (lisa) é relativamente mais desenvolvida que a brônquica (que possui cartilagem).
Asma é causada principalmente pela contração da musculatura bronquiolar.
Bronquíolos Terminais: parede mais delgada; epitélio colunar baixo ou cúbico, com
células ciliadas e não ciliadas. Determina o final da porção condutora do ar.
Bronquíolo respiratório (porção de transição): epitélio simples que varia de colunar baixo
Células
a cubóide com cílios na porção inicial; músculo liso; fibras elásticas; alvéolos em suas
caliciformes
paredes; expansões saculiformes capazes de realizar troca gasosa.
produzem e
secretam
Ductos alveolares: iniciam a porção respiratória: condutos longos e tortuosos; presença
muco
de inúmeros sacos alveolares e alvéolos em suas paredes; parede muito descontínua; fibras
colágenas, elásticas (sustentação) e fibras musculares lisas que se dispõem circundando
apenas a abertura de um alvéolo; revestimento epitelial cúbico simples; células muito baixas.
Ácino pulmonar: bronquíolo e todas as estruturas menores derivadas dele: ducto e saco alveolares.
Saco alveolar e alvéolos: ducto alveolar→ saco alveolar com 1 ou 2 alvéolos. Responsáveis pela
estrutura esponjosa do pulmão.

Paredes alveolares: camada epitelial fina associada a capilares.


Septo interalveolar: parede comum entre dois alvéolos: duas camadas de epitélio simples
pavimentoso separadas por: capilares sanguíneos, fibras reticulares e elásticas, fibroblastos e
substância fundamental amorfa.
Ar alveolar está separado do sangue capilar por quatro estruturas: citoplasma da célula epitelial,
lâmina basal dessa célula, lâmina basal do capilar e o citoplasma da célula endotelial.

Parede interalveolar:
-celulas endoteilais: numerosas e núcleo alongado; endotélio continuo (não fenestrado)
-células epiteliais de revestimento (pneumócitos tipo I): núcleo achatado, saliência para o interior
do alvéolo, ↓ REG, microvilos curtos e desmosomas.
-células septais (pneumócitos tipo II): menos freqüentes, núcleo maior, mais volumoso, ↑ REG,
microvilos na superfície. Presença de corpos multilamelares (citosomos): fosfolipídios, proteínas,
glicosaminoglicanos; secretam uma fina película surfactante (tenso ativo entre ar alveolar e a parede)
Fagócitos alveolares: macrófagos que aparecem no interior do alvéolo.
Pleura: serosa: dois folhetos (parietal e visceral) formados por mesotélio apresentando uma fina
camada de tecido conjuntivo que contém fibras colágenas e elásticas. Entre as lâminas há uma cavidade
virtual onde há um líquido lubrificante que impede o atrito
Pá gina30 – Histologia – Desireé 77

Pneumonia: infecção aguda que atinge os bronquíolos e alvéolos causada por diversas bactérias:
pneumococos, estreptococos e estafilococos.
Rinite e sinusite alérgica: obstrução e pruridos nasais, espirros, secreção abundante, respiração oral,
roncos e dor de cabeça. Reação alérgica a substâncias específicas.
Asma brônquica: passagem de ar são estreitadas pelo edema das paredes e pela produção de muco:
tosse, chiado no peito, falta de ar, cansaço físico.
Fumantes: porção condutora de ar inflamada, diminui a luz do brônquio, ar aprisionado no interior
do alvéolo, enfisema pulmonar (fusão dos alvéolos, ↓ superfície alveolar)
Metaplasia: transformação do epitélio do tipo respiratório em estratificado pavimentoso: lesão pré-
cancerosa
Pigarro: hiperplasia de glândulas mucosas presentes nos brônquios e traquéia.
Aparelho Urinário
-filtração: remove diversos resíduos, néfrons – unidade funcional do rim
-regulamento do equilíbrio eletrolítico
-regulamento do equilíbrio hídrico
-regulamento da pressão arterial Colágeno IV e
-regulamento da eritropoiese laminina da lâmina
densa da lâmina
Hilo contém: vasos, nervos, e cálices renais basal
União dos cálices renais→ pelve renal (importantes)
Cápsula de tecido conjuntivo denso

Zona medular formada por 10 a 18 piramides de Malighi


Papilas renais (saliências nos cálices renais) perfuradas por 10 a 25 orifícios (área crivosa)
Na base de cada pirâmide formam 400 a 500 raios medulares (formaçoes alongadas) que penetram
na cortical.
Zona cortical apresenta pontos avermelhados: corpúsculos renais ( estruturas vasculares)
Pirâmide de malpighi + tecido cortical adjacente = lobo renal
Néfrons (1kk a 2kk / rim): parte dilatada, corpúsculo de Malpighi, túbulos contorcidos proximal e
distal e partes delgadas e espessas da alça de Henle.
Medulares: porções da alça de Henle
Corticais: néfron, corpúsculo de malpighi, túbulos contorcidos

Corpúsculo de Malpighi
Tufo de capilares ou glomérulo envolto pela cápsula de Bowman que possui dois folhetos:
-interno/visceral (acolado aos capilares) – possui podócitos (células especiais) que apresentam
prolongamentos primários e secundários localizando na lâmina basal do capilar, mas a maior parte do
corpo dos podócitos não se acolam a lâmina basal. Os prolongamentos secundários se interpenetram
deixando espaços alongados, as fendas de filtração.
-externo /parietal (limita o corpúsculo)– epitélio simples pavimentoso - apoiado numa lâmina basal
e numa final camada de fibras reticulares .
Entre os folhetos há o espaço capsular que recebe o líquido filtrado.
Apresenta um pólo urinário (nasce o túbulo contorcido proximal) e um pólo vascular (entra a
arteríola aferente e sai a eferente).
Enquanto o diâmetro da arteríola aferente é constante, a eferente possui maior quantidade de
Pá gina31 – Histologia – Desireé 77

músculo liso, variando seu diâmetro e regulando a pressão hidrostática.


Capilares glomerulares são do tipo fenestrado sendo uma lâmina basal entre as células endoteliais e
os podócitos a única estrutura contínua que separa o sangue capilar do espaço capsular.

Células mesangiais: entre os capilares dos glomérulos, envoltos por uma matriz amorfa. Capaz de
produzir proteínas de natureza conjuntiva: fibronectina, colágenos tipo I, III, e IV, alguns
glicosaminogliganos e TGF-β. Pode ser estimulada por hiperglicemia, por hormônios com ação
vasoconstritora (ex. angiotensina II e endotelina). Ela regula a taxa de filtração renal por meio da
modulação da superfície dos capilares e podem funcionar como fagócitos.

Túbulo contorcido proximal: epitélio simples cúbico, citoplasma acidófilo, ↑ mitocôndrias


filamentosas(gasto de energia na re-absorção), numerosos microvilos formando a orla/borda em
escova (difere do túbulo distal). Apresentam características de células que transportam íons.
Reabsorção de Na+, glicose, aa, P, H2O. Secreção de creatinina.

Alça de Henle: tem forma de U. re-absorção de Cl-, Na+, HCO3-, Mg2+, H2O
-porção delgada: células achatadas com núcleos que fazem saliência para a luz, semelhante aos
capilares sangüíneos adjacentes
-porção espessa: ascende ao córtex e aproxima-se estreitamente do pólo vascular do glomérulo,
contínuo com o túbulo contorcido distal, revestido por células cubóides.

Túbulo contorcido distal: epitélio simples cúbico, menos mitocôndrias, menores, menos acidófila e
sem borda em escova. Re-absorção de NaCl, secreção de H +, e NH3 p/ a urina.
O túbulo contorcido distal enconsta no corpúsculo de Malpighi tendo sua parede modificada para
células cilíndricas, altas e muito próximas uma das outras com núcleos alongados: mácula densa.

Tubos coletores (epitélio cúbico a cilíndrico simples) possui poucas organelas e limites celulares
definidos. Possui células claras (↑ absorção de H2o) e células escuras (intercalares, ↑ mitocôndria,
secretam H na urina)

Complexo / aparelho justaglomerular = mácula densa + células justaglomerulares.


A renina, um polipeptídio produzida pelas células justaglomerulares aumenta a pressão arterial e a
secreção de aldosterona. Ela age numa globulina chamada angiotensinogenio transformando—o em
angiotensina I (decapeptídeo) que sob ação de outra enzima torna-se angiotensina II, vasoconstritor
(octapeptídeo), a qual promove o aumento da pressão arterial e a secreção de aldosterona, produzida
pelo córtex da adrenal.
O cérebro, testículos, músculos e coração possuem receptores para angiotensina II.
A aldoesterona inibe a excreção de sódio pelo rim, a deficiência de sódio é um estímulo para a
liberação de renina e o excesso de sódio inibe a renina.

Glomérulo: forma o filtrado glomerular - ~ ao plasma, mas sem as macromoléculas e com pouca
albumina.
Túbulo contorcido proximal: absorve glicose, íons sódio, cloreto ativamente, digere proteínas do
filtrado, reutiliza os aminoácidos, excreta creatinina, paraminohipurato e penicilina. Reduz 85% do
filtrado.
Alça de Henle: parte descendente muito permeável a água e cloreto de sódio, parte ascendente é
Pá gina32 – Histologia – Desireé 77

muito impermeável a água e absorve cloreto ativamente.


Túbulo contorcido distal: absorve sódio e água do filtrado em presença de ADH (hormônio anti-
diurético da neuro-hipófise)
Fibroblastos associados ao túbulo contorcido proximal produzem a eritropoetina, um hormônio que
auxilia a maturação dos glóbulos vermelhos na medula óssea.

Cálculos renais (pedras nos rins): dor e cólicas muito fortes. ácido úrico, oxalato de cálcio, fosfato de
magnésio amoniacal. Pode promover a ulceração da mucosa do ureter levando a hematúria (presença
de glóbulos vermelhos na urina). Localizam-se na pelve renal e migram através do ureter.
As células intersticiais entre os túbulos renais secretam o pré-hormônio medulina I que é convertida,
no fígado, em medulina II, um potente vasodilatador que abaixa a pressão sangüínea. As da zona
cortical produzem, também, eritropoetina que estimula a produção de eritrócitos pela medula óssea.
Aparelho Reprodutor Masculino

Testículo: produz espermatozóides e testosterona. Fora da cavidade abdominal, T↓. Revestido por:
-Túnica albugínea: cápsula de tecido conjuntivo denso.
-Túnica vaginal: saco seroso (do peritônio).
-músculo liso, pele.

Túbulos seminíferos: cápsula de tecido conjuntivo, lâmina basal, camada interna formada por células
de linhagem seminal e células nutridoras
Células mióides: promovem a contração do túbulo seminífero

Espermatogonia→ espermatócitos I→ espermatócitos II→ espermátides espermiogênese→


espermatozóides Cabeça, colo, cauda

Golgi→ acrosomo Centríolo→ flagelo Mitocôndrias→ flagelo Núcleo→ forma de amêndoa


Acrosoma: enzimas: hialuronidase, fosfatase ácida, neuraminidases e proteases. Lise da membrana
possibilidanto a penetração do espermatozóide no óvulo. Enzimas importantes para a fertilização.
Células de Sertoli se apóiam sobre a lâmina basal do túbulo; núcleo triangular entre a linhagem
espermatogênica sustentando-as. Nutrição, suporte, transporte de nutrientes, digestão dos
fragmentos citoplasmáticos.
Entre os túbulos: tecido conjuntivo: nervos, vasos.
Células de Leydig / intersticiais: arredondadas ou poligonal, secretam esteróides, testosterona

Ductos genitais intratesticulares: túbulos retos revestidos por células de Sertoli e células epiteliais
cubóides apoiadas em tecido conjuntivo denso.

Rede testicular é revestida por um epitélio cubóide ou pavimentoso simples. Possui 8 a 15 túbulos
eferentes revestidos por células cúbicas ou cilíndricas freqüentemente ciliados impulsionam os espermatozóides em
direção ao epidídimo

Espermatogênese só ocorre em temperatura alguns graus abaixo do corpo humano. FSH


(adenohipofise) age na linhagem seminal e LH estimula a secreção de andrógenos nas células
intersticiais.
Ductos genitais: epidídimo e ducto deferente
Pá gina33 – Histologia – Desireé 77

Epidídimo: tubo único, longo, enovelado. Epitélio pseudo-estratificado com células basais
arredondadas cilíndricas que possuem projeções longas e irregulares formando microvilosidades =
estereocílios. Suas células podem promover a secreção, digestão e reabsorção de fragmentos
citoplasmáticos, espermatozóides se tornam móveis (imóveis nos ductos seminíferos)

Ducto deferente: luz estreita, parede muito espessa, músculo liso. Epitélio pseudo-estratificado
cilíndrico com estereocílios. Ampola: porção terminal antes da próstata onde desemboca a vesícula
seminal.

Ducto ejaculatório: porção intraprostática do ducto deferente.


Glândulas acessórias: vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretais.
Vesículas seminais: mucosa muito pregueada, epitélio pseudo-estratificdo cilíndrico. Secretam
proteínas, lâmina própria rica em fibras elásticas e tem uma camada muscular lisa, circular interna e
longitudinal externa. Secreção rica em proteínas, vit C e frutose.

Próstata: 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas, produz o líquido prostático e o armazena


para a ejaculação. Estroma rico em fibras elásticas, musculares lisas e colágenas. Revestido
internamente por epitélio simples cúbico ou epitélio pseudo-estratificado colunar, que secretam
proteínas. Grande quantidade de lisosomas com intensa atividade de fosfatase ácida.

Hiperplasia benigna da próstata: doença benigna, ↑ glândula devido ao excesso de crescimento


células tanto no epitélio glandular quanto no estroma; todos os homens com a idade vão apresentar
isso e pode causar sintomas obstrutivos na uretra.

Adenocarcinoma da próstata: se não detectado é devastador: metástases ósseas, pulmonares,


hepáticas..

Glândulas bulbo-uretrais: túbulo-alveolares que produzem uma secreção mucosa e desembocam na


uretra membranosa.

Pênis: corpos cavernosos do pênis; corpo esponjoso da uretra - glande; túnica albugínea rica em
fibras colágenas com disposição circular interna e longitudinal externa, reveste cada corpo cavernoso.
Septo mediano: cápsulas de conjuntivo fundidas. O interior de cada corpo cavernoso é constituído por
lacunas revestidas por endotélio separadas por delgadas trabéculas fibrosas.
Pá gina34 – Histologia – Desireé 77
Aparelho Reprodutor Feminino

Ovários: 5x1,5 cm; epitélio cúbico simples na superfície e logo abaixo a túnica albugínea, rica em
tecido conjuntivo. O estroma é formado por células fusiformes.
medular: tecido conjuntivo frouxo, muitos vasos sanguineos.
Cortical: folículos ovarianos com oócitos.

RN: 400,000 folículos ovarianos. Com o passar do tempo sofrem atresia folicular (processo
degenerativo) → 400 sobram.
Folículos primordiais: oócito envolvido por uma única camada de células achatadas; células
foliculares ou granulosas.
Folículos primários: oócitos circundados por uma única camada de células cubóides
Folículos em crescimento: aumento do volume do oócito; camada acidófila: zona pelúcida contendo
glicoproteínas. Teca interna produz estrógenos e apresenta ↑ quantidade de vasos. Teca externa
possui ↑ fibras do tecido conjuntivo e vasos sangüíneos. Antro: acumulo de líquido rico em ácido
hialurônico entre as células da granulosa numa cavidade única.
Folículos maduros: volume bem aumentado; cumulus oophorus – pedículo; corona radiata – células
foliculares que envolvem a zona pelúcida.

Ovulação: ruptura da parede folicular


Teca interna + foliculares→ corpo lúteo → estrógeno e progesterona
Corpo lúteo/amarelo: glândula endócrina temporária; células granuloso-luteínicas e paraluteínicas -
secretam esteróides; ↑ rede vascular (glândula endócrina)
Hipófise → LH → corpo lúteo (inibe a hipófise). Degenera a não ser que a placenta produza
gonadotrofinas. O corpo lúteo se manterá durante a gestação - corpo lúteo gravídico ou verdadeiro.

Tuba uterina: tubo músculo-membranoso, abre-se na cavidade peritoneal.


-intramural
-istmo
-ampola
-infundíbulo
Camada mucosa (representada pelo peritoneo): muitas dobras, epitélio cilíndrico simples ciliado,
células secretoras cilíndricas, lâmina própria de conjuntivo frouxo, camada musculares com fibras
musculares separadas por conjuntivo frouxo.
Pá gina35 – Histologia – Desireé 77

Útero: forma de pêra: dilatação, corpo, colo (cilíndrico). Três túnicas


1. Serosa (tecido conjuntivo e mesotélio)
2. Miométrio (músculo liso): mais espessa
3. Endométrio (mucosa): epitélio de revestimento, glândulas tubulares simples (cilíndrico simples),
Fase menstrual: 1~4 – menarca; 5~14 – proliferativa; 15~28 - secretória
Camada basal: mais próxima ao miométrio possui a base daqs glândulas e nunca se descama.
Camada funcional: mais superficial e descama em cada ciclo.
fase proliferativa = fase estrogênica.
Fase secretória: pós ovulação; formação do corpo lúteo; fase progesterônica.
Fase menstrual: queda brusca de níveis hormonais; degeneração do corpo lúteo; descamação;
ruptura de vasos sangüíneos; sangue de origem venosa pois as artérias contraem suas paredes ao se
romperem.
Colo uterino: fibras musculares lisas; tecido conjuntivo; epitélio cilíndrico simples; glândulas cervicais
muito ramificadas; não descama. Extocérvix = porção do colo que faz saliência na vagina – epitélio
estratificado pavimentoso

Vagina: tubo fibro-muscular de parede espessa; desprovida de glândulas; camada mucosa –


estratificado pavimentoso, acumulam glicogênio sob a ação de estrógenos, lâmina própria rica em fibras
elásticas; muscular e adventícia. Hímen: dobra circular da mucosa próximo ao orifício externo.

Mama:15~24 glandulas exócrinas tipo tuboalveolar composto, secretam o leite e lobos de tecido
conjuntivo denso e adiposo. 1 Lobo=1 glandula. Ductos galactóforos: ductos excretores.
Útero não gravídico: 7ml; gravidez: 5L. célula muscular lisa de 7 a 43 cm. Corpo amarelo até o 3º mês
e placenta assume a partir do terceiro.
Hiperplasia benigna origina-se dos alvéolos e do estroma.
Ovário policístico: leva a infertilidade anovulatória.
produção de hormônio masculino acima da taxa normal → albugínea muito espessa e impede a
ruptura ovular.
Reposição hormonal previne a osteoporose, as doenças cardíacas, melhora a lubrificação vaginal, a
pele.. etc...
Pá gina36 – Histologia – Desireé 77
Tubo Digestivo

Revestimento epitelial estratificado pavimentoso: bochechas, gengivas, língua e teto da boca, faringe
perto do esôfago.
Epitélio pseudo-estratificado prismático ciliado: faringe próxima da cavidade nasal

Estrutura geral do tubo digestivo


Túnica mucosa: epitélio de revestimento
lâmina própria de tecido conjuntivo com vasos, m lisa, glândulas, tecido linfóide
muscular da mucosa (delgada e continua) – mov. Independente do tubo.
Túnica submucosa: tecido conjuntivo frouxo com vasos, glândulas, tecido linfático, plexo nervoso de
Meissner.
Túnica muscular: fibras musculares lisas: circular (interna); longitudinal (externa). Entre elas: plexo
nervoso mioentérico ou plexo de auerbach. Responsável pela mistura e progressão do alimento no tubo
digestivo.
Túnica serosa: tecido conjuntivo frouxo rico em células adiposas e vasos sanguíneos. Revestida por
um mesotélio de epitélio simples pavimentoso.

Na doença de Chagas, os plexos nervosos de Meissner e de Auerbach são destruídos pelo


Trypanosoma cruzi, e a motilidade intestinal fica prejudicada.

Esôfago: tubo muscular revestido por um epitélio estratificado pavimentoso. Em sua lâmina própria
há glândulas cárdicas esofágicas próximas ao estomago. Na submucosa há glândulas mucosas.
Mais próximo a faringe: + estriado. Mais distante: + musculatura lisa.

Estômago: liquefaz o bolo alimentar (vira quimo) e inicia a digestão de proteínas. Ação mecânica e
química. Revestido por células mucosas prismáticas; superfície interna com invaginações (fossetas
gástricas) onde as glândulas (estão sempre na lâmina própria ) se abrem no fundo destas.
*Região cárdica: entre o esôfago e o estomago. Células secretoras são mucosas.
*Região do corpo e fundo: glândulas tubulosas (istmo, colo, base). Apresenta vários tipos de células.
-fonte: colunares baixas, núcleo ovóide de localização basal no colo da glândula. Dividem-se
constantemente diferenciando em células parietais, mucosas do colo e zimogênicas.
-parietal ou oxíntica: forma arredondada ou piramidal, núcleo central, citoplasma acidófilo no
colo da glândula. São responsáveis pela produção de HCl e, para tanto, apresentam a enzima anidrase
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carbônica. Porduz fator antianêmico intrínseco (promove absorção de B12). Gastrina e histamina
(produtos da mucosa gástrica) promovem a secreção da célula parietal.
-mucosa do colo: encontradas no colo entre as células parietais.
-zimogênica ou principal: basófilas, poligonais, sintetizam lípase e pepsinogênio localizadas na
base das glândulas
-enteroendócrinas (APUD): distribuídas em toda a extensão do tubo. Produtoras de hormônios
peptídicos e pertencem ao tipo APUD. Enteroendócrinas/argentafins/enterocromafins devido a
afinidade por sais de prata e cromo.
Células:
-A do estômago: glucagon
-G do piloro: gastrina
-S do intestino delgado: secretina (estimula a secreção pancreática)
-K do intestino delgado: inibidor da secreção ácida pelo estômago
-L do intestino delgado: glicentina
-I do intestino delgado: colecistoquinina
-D do duodeno: somatostatina (inibição de outras células endócrinas)
-M do intestino delgado: motilina
-EC do intestino: serotonina e substancia P
-DI do intestino: polipeptideo vasoativo
*Região pilórica: fossetas muito profundas. Produz gastrina que estimula a secreção das células
parietais.
*outras camadas: submucosa com vasos sanguineos e linfáticos; muscular com três camadas
( longitudinal, circular e obliqua). Serosa é delgada.

Desequilíbrio entre a produção de ácido e pepsina e as defesas mucosas: gastrite ou úlcera


péptica.
Ácido araquidônico→ prostaglandinas: capazes de estimulas as células da mucosa a produzir
muco. Antiinflamatórios são inibidores da síntese de prostaglandinas, e assim, produzir gastrite ou
úlcera.

Intestino Delgado: duodeno, jejuno e íleo.


Processos finais de digestão dos alimentos e de absorção dos produtos de digestão
Vilos ou vilosidades intestinais: foliadas no duodeno e digiformes no íleo.
Entre os vilos desembocam glândulas tubulosas (ou criptas de lieberkuhn na mucosa do jejuno-
ileo), ambos epitélio simples prismático.

Células absortivas: absorção de metabólitos. Cutícula: camada de microvilos densamente


agrupados onde atuam as dissacaridases.
Células caliciformes: glicoproteinas que lubrificam a luz intestinal
Células de Paneth: sintetizam proteínas: lisozima (bacteriolítica)
Lâmina própria: conjuntivo frouxo
Submucosa do duodeno: glândulas duodenais ou de Brunner produzem glicoproteínas neutras
tornando o pH do duodeno alcalino, contém urogastrona (inibe a secreção de HCl pelo estomago)
No íleo há placas de Peyer (tecido linfóide)

Intestino grosso: mucosa lisa, epitélio simples prismático, ↑células caliciformes. Lâmina própria
rica em linfócitos e nódulos linfáticos. Somente absorve água com formação do bolo fecal e produção de
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muco.

Apêndice: semelhante ao intestino grosso com luz estreita e irregular e muitos nódulos
linfáticos.

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