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O organismo tem uma conexão com a orelha através de canais de energia, levando
informações de dentro para fora, assim, quando há qualquer desequilíbrio interno é
transmito ao pavilhão auricular em forma de alterações como vasos, manchas,
depressões, elevações, desgastes, coloração, temperatura, entre outras, e essas
alterações, nos leva ao diagnóstico.
O pavilhão auricular tem conexão com todo organismo de fora para dentro, e ao ser
estimulado um ponto reflexo, será levado a mensagem através de um sistema de
comunicação vibracional, para a área correspondente, proporcionando assim, o
tratamento.
Ao avaliar o paciente através do seu pavilhão auricular, podemos traçar com maior
precisão a combinação de pontos necessária, dispensando assim o uso de protocolos
prontos, já que esses são elaborados para sintomas e não para origem do problema, o
que é o objetivo da Auriculoterapia Avaliativa.
Por ter um grande número de pacientes diariamente, pude ter o contato com as orelhas
de perto de aprofundar essa pesquisa. Abandonei todos os protocolos que havia
aprendido, e comecei a observar as orelhas, algo acontecia nesse momento, era como se
as orelhas me contassem tudo que o paciente estava passando naquele momento, mas
algumas informações não batiam, e os porquês, dessas informações não baterem como
outras, martelavam na minha cabeça. Mas questionando os pacientes, e conversando a
respeito, pude perceber, que eram registros de situações que os pacientes já haviam
passado e esses registros haviam ficado no pavilhão auricular como se fosse um
arquivo. Mas, eu sabia que tinha mais a ser explorado.
Em 2017, ainda buscando por escolas que me dessem a peça que faltava desse quebra
cabeça, conheci a Medicina Tradicional Chinesa. Fiz a pós graduação nessa área, sem
imaginar que aí estaria a peça que eu procurava. Não demorou muito para eu perceber
que podia usar tudo o que eu estava aprendendo na Auriculoterapia. A princípio, na aula
de pulsologia, foi onde tive meu primeiro insight, e observava o pavilhão auricular,
definia na mente como estaria o pulso do paciente e “bingo”, batia certinho. Na aula de
localização de pontos nos meridianos, outro insight, pois como minha professora
comentou que havia feito aula de localização de pontos com um professor com
deficiência visual, eu comecei a treinar assim, e percebi que os pontos não batem, de
forma exata, com a medição usada, e lembrei dos reflexos auriculares, que variavam a
localização, com perfeição, de um paciente para o outro, então entendi que eram regiões
reflexas, e que o ponto estaria dentro dessa região variando a posição de um paciente
para o outro, e assim, segui com todas as informações desse curso que mudou
definitivamente a minha história na Auriculoterapia, a partir daí, comecei a buscar nos
livros clássicos chineses toda teoria de uso do pavilhão auricular na antiguidade e tudo
foi se clareando quase fechando o quebra cabeça.
Eu imaginava até então que estava completo os meus estudos, para minha surpresa, nos
meus atendimentos, a sensação de que ainda faltava algo voltou e de forma ainda mais
intensa, perdendo noites de sono, tentando entender as orelhas. Comecei a buscar todo
tipo de estudo que se referisse ao pavilhão auricular, afinal, precisava concluir essa
pesquisa que já durava alguns anos. O fato era que eu tinha que entender o processo,
não apenas aprender. Busquei cursos em outros países para me informar sobre a visão
de outras culturas, e a descoberta de que a orelha nos trás um registro muito além dos
reflexos de desequilíbrios físicos e emocionais, não me surpreenderam, apenas me
emocionou como se tivesse encontrado algo que eu sabia que existia, e estava diante de
mim, completando a obra.
Em 2020 foi lançado o primeiro curso online, onde muitos profissionais, de vários
países, que fizeram o curso Entendendo Auriculotepia, já usam a técnica nos seus
atendimentos, podendo assim afirmar a eficácia dos resultados.