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2007
DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS (DPP)
AUDITORIA E IMPOSTOS
Resumo das
principais normas
de auditoria,
contabilidade
e tributação
emitidas durante
o ano.
Sinopse
Contábil
& Tributária
2007
Publicação do Departamento de
Práticas Profissionais (DPP) e do
Departamento de Impostos da KPMG
Auditores Independentes
Coordenação Técnica:
José Gilberto M. Munhoz
Sócio, DPP
Diogo H. Ruiz
Sócio, Impostos
Sérgio S. Schuindt
Sócio, Impostos
Equipe Técnica:
Antonio Darago Junior
Carmo Barboni Júnior
Fernanda C. Inácio Dayko
Rogério H. Garcia
Design e Produção:
Idéia e Imagem Comunicação
ideiaeimagem@uol.com.br
(11) 4056 3575 / 4056 1056
Editorial 4
Normas Nacionais
Normas Internacionais
IASB - International Accounting Standards Board
Normas Americanas
FASB - Financial Accounting Standards Board
Normas Tributárias
Editorial 44
Leis Ordinárias 46
Medidas Provisórias 48
Decretos Federais 48
Instruções Normativas 51
Ato Declaratório Interpretativo 55
Auditoria e
Contabilidade
Editorial
Esta sétima edição da Sinopse Contábil & Tributária resume as normas de
contabilidade, auditoria e legislação tributária publicadas em 2007, pelos órgãos
profissionais e reguladores.
A rede KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços
profissionais de Audit, Tax e Advisory. Estamos presentes em 145 países e
temos mais de 123 mil profissionais atuando em firmas-membro em todo o
mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e são
afiliadas à KPMG International, uma cooperativa suíça. A KPMG International
não presta serviços a clientes.
Quanto as alterações na lei nº 6.385/76, apenas foi acrescido o artigo Art. 10-A
onde foi disposto que a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, o Banco Central
do Brasil e demais órgãos e agências reguladoras poderão celebrar convênio
com entidade que tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios,
normas e padrões de contabilidade e de auditoria, podendo, no exercício de suas
atribuições regulamentares, adotar, no todo ou em parte, os pronunciamentos e
demais orientações técnicas emitidas.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm
www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L6404compilada.htm
www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L6385compilada.htm
Sinopse Contábil & Tributária 2007 9
Eventos subseqüentes à data do balanço são aqueles que, sejam eles favoráveis
A íntegra das normas a seguir ou desfavoráveis, ocorrem entre a data do balanço e a data na qual é autorizada
relacionadas poderá ser obtida a conclusão da elaboração das demonstrações contábeis. Dois tipos de eventos
em www.cfc.org.br podem ser identificados:
Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação (24 de janeiro de 2007),
aplicando-se na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis relativas aos
exercícios que se iniciarem a partir de 1º de janeiro de 2007.
Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação (30 de março de 2007),
revogando-se a resolução CFC nº 996 de 16 de abril de 2004, publicada no Diário
Oficial da União, Seção 1, de 22 de abril de 2004, página 254, Resolução CFC nº
1.008, de 8 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União, Seção 1, de
18 de novembro de 2004, página 74 e demais disposições em contrário.
do Brasil Esta norma foi elaborada pela Comissão Nacional de Normas Técnicas do
IBRACON com o objetivo de orientar o auditor independente sobre os
A íntegra das normas a seguir procedimentos mínimos a serem utilizados nos trabalhos de auditoria das
relacionadas poderá ser obtida Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), a fim de cumprir com
em www.ibracon.com.br. o disposto na NBC P 1.8 - Utilização de Trabalhos de Especialistas.
NPA 14
Questão 5
Qual a forma de contabilização do crédito, no caso das empresas que estão
enquadradas no regime da não-cumulatividade e que realizam operações de
exportação de mercadorias, prestação de serviços para pessoas domiciliadas
no exterior e vendas à empresa comercial exportadora com o fim específico de
exportação, uma vez que essas operações não sofrerão incidência do PIS/da
COFINS?
Resposta
Segundo previsão incluída em Lei, as empresas que realizarem as referidas
operações poderão utilizar o crédito do tributo para dedução do valor da
contribuição a recolher, decorrente de suas demais operações no mercado
interno, ou para compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos,
relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria. Ainda, segundo
a norma, as empresas que não conseguirem utilizar o crédito por qualquer
dessas formas, até o final de cada trimestre do ano civil, poderão solicitar
ressarcimento em dinheiro, também observada a legislação específica
aplicável à matéria. Assim, a contabilização deverá ser feita de forma análoga
ao descrito na Questão 2.
Por outro lado, cabe destacar que as empresas exportadoras que tributam suas
receitas pelo regime cumulativo têm o direito de calcular crédito presumido
de IPI para ressarcimento do PIS/da COFINS (Leis nºs 9.363/96 e 10.276/01), a
ser utilizado para dedução de débitos de IPI relativos a períodos subseqüentes
de apuração, transferidos para outro estabelecimento da pessoa jurídica para
dedução de débitos de IPI, e, remanescendo, ao final de cada trimestre-calendário,
créditos de IPI passíveis de ressarcimento poderão ser ressarcidos ou utilizados
para compensação de débitos próprios relativos a tributos e contribuições
administrados pela Receita Federal, conforme IN SRF nº 600/05. Essas empresas
também possuem um ativo realizável, a ser registrado, no momento em que o
crédito for apurado, em contrapartida de conta redutora de custos, por ser, em
essência, uma redução do custo de aquisição da matéria-prima.
18 Sinopse Contábil & Tributária 2007
CT 01/07
CT 02/07
CT 03/07
CT 04/07
Tábua biométrica complementar (EFPC) conforme Resolução MPS/CGPC nº 18,
de 28 de março de 2006.
Pronunciamentos estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser
recuperado no tempo por uso nas operações da entidade ou em sua eventual
Contábeis venda. Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por
valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a
A íntegra destes desvalorização, por meio da constituição de provisão para perdas. (Correlação às
pronunciamentos a seguir Normas Internacionais de Contabilidade - IAS 36).
relacionados poderá ser obtida
em www.cpc.org.br. Aberto para audiência pública de 1º de dezembro de 2006 ao dia 31 de março de
2007, reaberta para audiência pública de 29 de junho ao dia 31 de julho de 2007,
pronunciado oficialmente em 1º de novembro de 2007.
Aberto para audiência pública de 27 de abril a 31 de julho 2007, ainda não foi
pronunciado oficialmente.
IFRIC órgão concede contratos para o fornecimento de serviços públicos — tais como
rodovias, distribuição de energia, penitenciárias ou hospitais — para operadores
Data de Vigência:
A IFRIC 13 é obrigatória para períodos anuais começando em ou após 1º de
julho de 2008. A aplicação antecipada é permitida.
Data de Vigência:
A IFRIC 14 é obrigatória para períodos anuais começando em ou após 1º de janeiro
de 2008.
Por fim, como resposta aos comentários que a definição de parte relacionada é
difícil de entender e interpretar, o Comitê propõe reestruturá-la. A reestruturação
não visa mudar o significado de uma parte relacionada, exceto pela mudança
descrita nos parágrafos 2-4 acima. A minuta de exposição também propõe
melhorar a redação da norma.
O IASB também desenvolve e publica uma norma separada que visa ser aplicada
a demonstrações financeiras de finalidade geral e outros relatórios financeiros
de entidades que em muitos países são conhecidas como pequenas e médias
empresas (SMEs). Essa norma é a [minuta] da Norma Internacional de Relatórios
Financeiros para Pequenas e Médias Empresas (International Financial Reporting
Standard for Small and Medium-sized Entities - IFRS for SMEs).
(c) Os parágrafos da IFRS ou orientação que são afetados pela alteração proposta
Algumas das alterações propostas afetam mais de uma IFRS, ou seja, a alteração
proposta envolve alterações conseqüentes em outras IFRSs. Essas alterações
conseqüentes estão contidas nos respectivos capítulos das IFRSs afetadas.
Entretanto, a explicação da mudança proposta e o convite para comentar estão
incluídos somente no capítulo para a IFRS que é principalmente afetada pela
alteração proposta, e não nos capítulos das IFRSs para as quais alterações
conseqüentes são propostas.
28 Sinopse Contábil & Tributária 2007
investimento.
Aluguéis contingentes.
IAS 20 Contabilização de Subsídios 16. Consistência da terminologia com outras IFRSs 19.
IAS 27 Demonstrações financeiras 18. Avaliação da subsidiária mantida para venda em demonstrações
IAS 28 Investimentos em Coligadas 19. Divulgações exigidas quando os investimentos em coligadas são
em economias hiperinflacionárias
IAS 31 Participação em Joint Ventures 22. Divulgações exigidas quando a participação em entidades
IAS 32 Instrumentos Financeiros: Alteração conseqüente da IAS 28 e IAS 31: Divulgações exigidas
IAS 34 Relatórios financeiros intermediários 23. Divulgações de lucros por ação em relatórios financeiros
intermediários.
IAS 36 ‘Impairment’ de Ativos 24. Divulgações das estimativas utilizadas para determinar o valor
pontos de venda.
IAS 40 Propriedades para Investimento 30. Propriedades em construção ou desenvolvimento para uso futuro
outras IFRSs.
30 Sinopse Contábil & Tributária 2007
A IFRIC D22 esclarece dois pontos que surgiram em duas normas contábeis—
IAS 21 Efeitos das Mudanças em Taxas de Câmbio e IAS 39 Instrumentos
Sinopse Contábil & Tributária 2007 31
Cronograma projetos maiores. Este projeto também por objetivo melhorar os relatórios
financeiros para atividades dentro do escopo do IASB 31 – Participações em
projetado em Empreendimentos de controle Conjunto.
2007. dois aspectos da IAS 31 em que o IASB considera ser um impedimento para a
qualidade de informações relacionadas a acordos de controle conjunto – a saber,
que forma do acordo é o principal determinante para a sua contabilização e que a
Projetos de Convergência entidade tem uma escolha no tratamento contábil de participações em entidades
no curto prazo de controle conjunto.
Imposto de Renda
Os impostos de renda são identificados frequentemente como uma fonte de
reconciliações significativas para registrantes estrangeiros listados na SEC que
aplicam IFRS e os participantes indicaram os prospectos da convergência são
bem-vindos.
(SFAS) Sinopse
Publicadas Esta Norma permite que as entidades optem por avaliar diversos instrumentos
financeiros e determinadas outras contas pelo valor justo. O objetivo é aprimorar
a preparação dos relatórios financeiros, dando às entidades a oportunidade
A íntegra das normas a seguir de atenuar a volatilidade dos resultados publicados gerada pela avaliação de
relacionadas poderá ser obtida ativos e passivos relacionados por critérios diferentes, sem a necessidade de
em www.fasb.org aplicar disposições complexas de contabilização de hedges. É esperado que
esta Norma amplie o uso da avaliação pelo valor justo, que é consistente com
os objetivos de longo prazo do Comitê para a contabilização de instrumentos
financeiros.
A opção de valor justo determinada por esta Norma permite a todas as entidades
optar por avaliar os itens qualificados nas datas especificadas para a opção. Uma
entidade comercial apresentará os ganhos e perdas não realizados nos itens para
os quais tenha efetuado a opção pelo valor justo nas contas de resultado (ou em
34 Sinopse Contábil & Tributária 2007
A opção pelo valor justo desta Norma é similar, mas não idêntica, à opção pelo
valor justo do IAS 39, Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração.
A opção internacional pelo valor justo está sujeita a determinados critérios
de qualificação não incluídos neste padrão e se aplica a um conjunto de
instrumentos ligeiramente diferente.
Essa norma se aplica a todas as transações ou outros eventos nos quais uma
entidade (adquirente) obtém controle de um ou mais negócios (adquirente),
incluindo as “verdadeira exemplo, por contrato independente ou por meio
de lapso de direitos de veto de minoritários. Essa norma se aplica a todas as
entidades de negócios, incluindo entidades mútuas que utilizaram previamente o
método contábil de união de interesses para algumas combinações de negócios.
Isso não se aplica a :
Interpretations
(FINs)
Publicadas
Publicadas consideração qualquer valor adicional incluso nos prazos contratuais da apólice, na
determinação da quantia que poderia ser realizada conforme o contrato de seguro.
Chegou também a um consenso de que um segurado deve determinar a quantia
que poderia ser realizada de acordo com o contrato de seguro, assumindo o
resgate de uma apólice individual-life by individual-life (ou certificado por certificado
em uma apólice em grupo). Além disso, a Força-Tarefa observou que qualquer
quantia que ao final fosse realizada pelo segurado sobre o resgate assumido
da apólice final (ou certificado final em uma apólice em grupo) seria incluída na
quantia que poderia ser realizada conforme o contrato de seguro.
a. Uma descrição das principais mudanças que fazem com que a opção de
conversão incorporada não exija mais a bifurcação, conforme a
Statement 133.
Esta norma define exigências e oferece diretrizes que são aplicadas quando
um auditor se compromete a desempenhar uma auditoria da avaliação da
administração quanto à eficácia dos controles internos sobre o relatório
financeiro (“auditoria dos controles internos sobre o relatório financeiro”)
integrado a uma auditoria das demonstrações financeiras.
Normas
Tributárias
Editorial
Em um ano marcado por inúmeras disputas internas no Governo Federal, que
culminaram não-prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira (CPMF), antiga “contribuição do cheque”, o ano de 2007 não
apresentou significativas modificações na legislação tributária, pelo menos no
conteúdo.
Em função das possíveis perdas que o Governo poderá vir a sofrer nos próximos
anos, acarretando uma perda financeira significativa, verificamos uma série de
medidas internas e tentativas de acordos com os Tribunais a fim de minimizar
possíveis impactos que possam ocorrer.
não constitui receita bruta da empresa e, portanto, não deve compor a base
imponível dessas contribuições.
Embora o julgamento não tenha sido concluído, até o final de 2007 seis
dos ministros do STF se posicionaram contra o Fisco e apenas um a favor,
implicando uma derrota técnica para o Governo.
Diogo H. Ruiz
Sócio
Departamento de Impostos
46 Sinopse Contábil & Tributária 2007
Até 1.313,69 - -
Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e
da base de cálculo da CSLL, dos dispêndios efetivados em projeto de pesquisa
científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição
Científica e Tecnológica (ICT).
A ECD será enviada, pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, por meio do Sped,
o qual foi instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e somente
poderá ser considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo
que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos de registro.
A Linha Azul é um regime aduaneiro que permite reduzir o tempo das liberações
das mercadorias de empresas que operem no comércio exterior, propiciando
menores custos nas importações e nas exportações por conta da agilização dos
processos de despachos Aduaneiros.
O texto legal dispõe sobre as hipóteses em que será aplicada a redução a zero
da alíquota do imposto de renda em se tratando de rendimentos recebidos
de fontes situadas no Brasil, por pessoas jurídicas domiciliadas no exterior, na
hipótese de pagamento, crédito, emprego, entrega ou remessa para o exterior
por conta de despesas relacionadas com pesquisa de mercado para produtos
brasileiros de exportação, bem como aquelas decorrentes de participação em
exposições, feiras e eventos semelhantes, inclusive aluguéis e arrendamentos de
estandes e locais de exposição, vinculadas à promoção de produtos brasileiros, e
de despesas com propaganda realizadas no âmbito desses eventos.
Dispõe que o valor dos créditos do PIS e da COFINS não cumulativos não
constitui receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do
valor devido das referidas contribuições e não deve ser excluído do lucro líquido,
para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL).