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IMPLICAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E PSICOLOGIA DA
APRENDIZAGEM
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO
TEORIA INATISTA DO DESENVOLVIMENTO
TEORIA AMBIENTALISTA DO DESENVOLVIMENTO
TEORIA INTERACIONISTA DO DESENVOLVIMENTO
TEORIA INTERACIONISTA DE PIAGET
INTERESSE SOCIALIZAÇÃO E AFETO PARA PIAGET
AFETIVIDADE, INTERATIVIDADE E APRENDIZAGEM
TEORIA SÓCIO-INTERACIONISTA DE VYGOTSKY
A AFETIVIDADE E COGNIÇÃO EM VIGOTSKY
INTERATIVIDADE
IDÉIAS CONCLUSIVAS
Dessa forma, para que essas mudanças se efetivem nas práticas educacionais,
é preciso que o educador considere, em seu trabalho, as características
psicológicas e as experiências de vida do educando. Para tanto, este educador
deverá pautar sua prática em concepções teóricas que visem a " formação do
sujeito histórico capaz de desenhar o roteiro de seu destino e de nele participar
ativamente".(Demo, 1993:25).
Para desenvolver seus estudos e pesquisas sobre o ser humano, nas suas
relações com o mundo da cultura e com o mundo da natureza, a psicologia
interage com outras ciências e outras áreas do conhecimento, buscando
informações e dados, por exemplo, na Filosofia, Pedagogia, Antropologia,
Sociologia, Medicina e Biologia.
Uma psicologia concreta tem como núcleo central uma teoria da formação
humana, que resulta na formação do homem onilateral, completo, ou seja,
formação social, formação da inteligência e formação profissional.
Teorias do Desenvolvimento
Cada uma das teorias do desenvolvimento resumidas a seguir, apoiam-se em
diferentes concepções de homem e do modo como ele aprende. Essas teorias
dependem, também, da visão de mundo existente em determinada situação.
Esta teoria tem como eixos as seguintes idéias com relação ao processo de
desenvolvimento da criança:
EXERCÍCIO
Em sua discussão sobre a sexta fase, manifesta mais uma vez a importância do
interesse na gênese da imitação. A imitação, lembra, é sempre um
prolongamento da inteligência em direção a uma diferenciação em função de
novos modelos. Mas a criança ao imitar algo, como um avião, por exemplo, só
o faz por poder apropriar-se do significante e se interessar por isso
relacionando o modelo com suas próprias atividades.
Sobre a vida afetiva, identifica-se que é uma adaptação contínua como a vida
intelectual. Essas duas adaptações são necessariamente interdependentes, pois
os sentimentos exprimem os interesses e os valores das ações, das quais a
inteligência constitui a estrutura. E por ser adaptação, a vida afetiva também
supõe uma assimilação contínua das situações presentes às situações
anteriores e uma acomodação constante desses esquemas ao presente.
Nos esquemas sensório-motores ou intuitivos está presente uma parte
essencial de atividade intelectual, mas a afetividade também tem presença
fundamental. Interesses, prazeres e tristezas, alegria do êxito e tristeza do
fracasso intervém a título de regulação da ação, da qual a inteligência
determina a estrutura.
Maturação
Experiência Ativa
Interação Social
Equilibração
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
Interatividade
O conceito “interatividade” é de fundamental importância para o estudo da
comunicação mediada por computador, da educação à distância, da
engenharia de software e de todas as áreas que lidam com a interação homem-
máquina e homem-homem via computador. Porém, tal conceito tem recebido
as mais diversas definições, onde muitas delas têm, na verdade, mais
confundido e prejudicado a pesquisa e o desenvolvimento de interfaces e
criação de cursos mediados por computador.
Três fatores que são apontados por Steuer que contribuem para a
interatividade são:
a) velocidade - a taxa com que um input pode ser assimilado pelo ambiente
mediado;
b) amplitude (range) - refere-se ao número de possibilidades de ação em cada
momento;
c) mapeamento - a habilidade do sistema em mapear seus controles em face
das modificações no ambiente mediado de forma natural e previsível.
Machado (1997) demonstra seu temor frente ao elástico uso que se tem dado
atualmente ao conceito de interatividade, que parece querer abarcar tamanha
gama de fenômenos (desde salas de cinema em que as cadeiras sacodem até
programas de televisão onde o telespectador pode votar por telefone em
alguma alternativa apresentada) que corre o risco de nada mais representar.
Em meio a esse cenário, este trabalho pretende oferecer uma proposta de
estudo que possa contribuir de alguma forma para o entendimento do que seja
interação e dos sistemas e processos onde ela se estabelece.
A interação/comunicação humana
Watzlawick, Beavin e Jackson vão além e postulam que não se pode não
comunicar. Toda a comunicação envolveria um compromisso, e, assim,
definiria a relação entre os comunicadores.
Logo, além de transmitir informação, a comunicação implica um
comportamento. Isso nos leva a outro de seus postulados: “toda a
comunicação tem um aspecto de conteúdo e um aspecto de comunicação”, o
último aspecto é definido como meta-comunicação. Isto é, a própria relação
tem uma significação.
Piaget ofereceu para a comunidade científica mundial uma vasta obra, voltada
para o estudo da psicogênese, que tem tido uma importância fundamental na
compreensão da cognição humana e subsidiado muitos esforços educacionais.
A Epistemologia Genética do mestre de Genebra é um corpo teórico
revolucionário pois tira a ênfase exclusiva sobre o sujeito ou o objeto. Como
sua epistemologia é interacionista, ele valoriza a interação entre sujeito e
objeto. Dessa forma, a aplicação da teoria piagetiana interessa particularmente
ao estudo contemporâneo da interatividade e da educação e comunicação
mediada por computador. Entretanto, tem-se percebido que muitos softwares
vêm se intitulando de construtivistas, mesmo que se resumam ao “apontar-
clicar”. É preciso que se compreenda profundamente a perspectiva
construtivista que tem origem nos estudos de Piaget para que se possa criar
ambientes que verdadeiramente permitam a construção interativa.
Para ficar mais claro, poderíamos substituir a palavra ‘interação’ pela palavra
‘relação’.
O conhecimento é, portanto fruto de uma relação. E relação nunca tem um
sentido só. Tome-se por exemplo uma relação de amizade. João não é amigo
de Pedro sem Pedro ser amigo de João. A amizade só existe quando os dois
têm amizade recíproca um para com o outro. Portanto a amizade não está nem
no Pedro, nem no João, mas na relação que existe entre os dois”(Franco, 1995,
p. 28).
Considerações finais
Muitas pesquisas tem voltado seu interesse para os “usuários”. Ainda que bem
intencionadas, muitas delas acabam mais uma vez resumindo-se à máquina.
Isto é, em tentando modelar certos estilos cognitivos, por exemplo,
pretendendo permitir que pessoas com maneiras diferentes de atuar frente o
computador possam encontrar interfaces que se adeqüem a elas, mais uma vez
a ênfase recai sobre a criação de “meia-dúzia” de possibilidades, que tentam
codificar a singularidade cognitiva humana, em toda sua multiplicidade, em
poucos modelos. O que ocorre, é que os interagentes humanos acabam tendo
que se adequar ao modelos disponíveis, e não o contrário. Mesmo alguns
programas com capacidade de “aprendizado” podem apenas o fazer dentro de
certos parâmetros, onde algumas coisas podem ser registradas e atualizar o
sistema, enquanto tantas outras circunstâncias ficam ignoradas pois a
programação não as previu. Considerando que é impossível prever com
segurança o comportamento humano (como pretendia o behaviorismo), os
sistemas que voltam todos seus esforços para tal previsão, para que possam
programar os outputs relativos aos possíveis e esperados inputs, acabam por
criar uma ilusão ou simulação de interação, de diálogo, pois mais uma vez
ficam na reatividade. Isso não quer dizer que tais iniciativas não valham a
pena. A intenção de facilitar o uso da máquina (a chamada “amigabilidade” da
interface) é sempre bem vinda. Deve-se, contudo, não confiar demais na
simulação, pois pode-se cair na tentação de achar que a tal “conversação”
homem-máquina seja suficiente, por exemplo, para o total aprendizado de um
aluno em um curso baseado em recursos informáticos.
EXERCÍCIOS
Idéias Conclusivas
Este estudo assume o sentido de "idéias gerais" sobre as teorias psicológicas
do desenvolvimento, que subjazem à prática de uso das diversas ferramentas
para a interatividade na WEB.
Caracteriza-se, portanto, como uma reflexão, que parte da referência
psicológica, considerada como a base primeira para a sistematização do
ideário pedagógico, que orienta toda atividade de ensino/aprendizagem.
Referência psicológica que só encontra justificativa se diretamente
relacionada ao contexto sócio-cultural onde se insere o processo de ensino.
http://penta2.ufrgs.br/edu/intera/cap1-afet-interat-aprend.htm#interesssocia