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Quanto ao aspecto repressivo, em respeito à letra do art. 225, §3º, CF e arts. 4º, VII
e 14, §1º, LPNMA-6938/81, ocorrido o dano, visa a aplicação do Princípio do Poluidor-
Pagador a sua reparação plena, tendo aqui uma acepção de responsabilização civil, fugindo
do aspecto penal ou administrativo, com todos os seus desdobramentos. O poluidor,
seguindo os ensinamentos de LUÍS PAULO SIRVINSKAS, dever arcar com os prejuízos
causados ao meio ambiente da forma mais ampla possível, recaindo sobre este a
responsabilidade objetiva, a prioridade na reparação específica do dano ambiental e a
solidariedade para suportar os danos causados ao meio ambiente.
Deste modo, podemos entender a amplitude deste princípio diretor, que se desfaz em
outros, como o Princípio da Prevenção e da Precaução, e sua influência e importância não
só na matéria estritamente ambiental, mas na elaboração de políticas sociais e protetivas,
para que possamos, por fim, realizar com completude a determinação constitucional de
proteção da sadia qualidade de vida para as presentes e futuras gerações.