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1 Pa . m =1 Kg . m . s x 1 m =1 Kg . m . s =1 J
Portanto, se trabalhamos em pascais e metros cbicos, o trabalho obtido
em joules. Entretanto, poderamos expressar a presso em atmosferas e o volume
em litros. Neste caso, seria desejvel converter a resposta (em litro-atmosferas) para
joules. O fator de converso obtido observando que 1L = 10 -3 m-3 e 1atm = 101,325
Pa exatamente; portanto:
1Latm =10-3 m3 x 101,325 Pa =101,325 Pam3 = 101,325 J (exatamente)
Ex.: Calculando o trabalho realizado pela expanso contra presso constante
Suponhamos um gs que se expande 500 mL (0,500 L) contra uma presso
de 1,20 atm. O trabalho realizado
W =Pext . V =( 1,20 atm ) . ( 0,500 L )=0,600 L . atm
e o trabalho em joules
W =( 0,600 L . atm ) .
101.325 J
=60,8 J
1 L .atm
Q=w
Essa transformao tambm recebe o nome de Lei de Boyle-Mariotte. Boyle
em 1660, qumico irlands, um dos primeiros cientistas a estabelecer uma
diferenciao entre a qumica e a alquimia, enunciou a lei, segundo a qual, para
determinada amostra de gs, o produto da presso pelo volume ocupado pelo gs
constante quando a temperatura no varia. Em 1676 Mariotte, um fsico francs,
descobriu de forma independente a mesma lei. Por isso ela chamada hoje de lei
de Boyle-Mariotte. A funo do volume inversamente proporcional presso
correspondente.
P.V =constante
Pext =P
Se a presso externa exatamente igual a presso do gs no sistema, o
pisto no se move. Se a presso externa aumentar uma quantidade infinitesimal, o
pisto se move para dentro. Se, porm, a presso externa diminuir em uma
quantidade infinitesimal, o pisto se move para fora.
J em uma variao irreversvel provocamos uma variao brusca no
sistema e quando tentamos desfazer esta variao o sistema no consegue voltar
ao seu estado original.
Para os processos reversveis construdo um grfico PxV (presso x
volume) e aplica-se a lei de Boyle a temperatura constante.
PV =nRT
nRT
V
nRT
dV
V
Temos agora do lado direito apenas uma varivel que o volume (V) pois o
numero de mols (n) constante o sistema fechado, a massa do sistema no est
variando, R uma constante e a temperatura (T) constante tambm, agora
integramos:
2
dV
dw= nRT
V
2
dw=nRT dV
V
A integral de dw seria
porem
[e
um termo que no se usa por que no existe trabalho no estado inicial e nem no
estado final, trabalho uma funo de trajetria (caminho) esta funo s existe no
trecho entre os extremos (estado final e inicial), ento a integral de dw w:
2
=lnV 2lnV 1 ln 2
dV
V
V
1
w=nRT ln
V2
V1
V2
V1
Presso varivel
Temperatura constante
aplicada a um processo reversvel
S aplicvel se o sistema for um gs ideal caso contrrio no pode
ser aplicada