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Universidade Federal Fluminense

Facvldade de Direito
Campus Macaé
Primeira Avaliação – 2010/01

Sociedade, Governo e Estado.

Trabalho de Teoria Geral do Estado.


Professor Ronaldo Lobão.
Aluna: Caroline Alves da Silva Mendes.

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Sumário:

Introdução: Sociedade, Governo e Estado. (PÁGINAS 3/4)

Desenvolvimento: O mundo Grego. (PÁGINAS 5/6)


O mundo Romano. (PÁGINAS 7/8)

O mundo Islâmico.

Conclusão:

Bibliografia:

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Introdução:

Sociedade, Governo e Estado.


A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa
com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o
significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social.

Os agrupamentos humanos caracterizam-se como sociedades quando têm um fim


próprio e, para sua consecução, promovem manifestações de conjunto ordenadas e se
submetem a um poder, e no tocante à sociedade humana, globalmente considerada,
verificamos que o fim a atingir é o bem comum.

Na verdade, seja qual for a época da história da Humanidade ou o grupo humano


que se queira conhecer, será sempre indispensável que se dê especial atenção ao fenômeno
do poder.

Para Pierre Clastres foca sua investigação nas formas “arcaicas” do poder político
nas sociedades humanas, ordenando-as de acordo com a maior ou menor “quantidade” de
poder. O poder consiste na violência assim como a coerção e a subordinação. Este se
realiza em uma relação social de comando e obediência sendo que, as sociedades onde esta
relação não se faz presente caracterizam sociedades sem poder como, por exemplo, as
indígenas, pois é completamente estranha ao índio a idéia tanto de mandar como de
obedecer, não há coerção.

Caso estas relações não existam é tida a ausência de poder político assim como
ausência de Estado, não sendo estes requisitos fundamentais para a existência de sociedade
na concepção do mesmo.

Estado do latim status (estar firme) significa situação permanente de convivência e


ligada à sociedade política, aparece pela primeira vez em "O Príncipe" de MAQUIAVEL,
escrito em 1513; Este é distinto da sociedade e do governo em geral, mantém sua
autoridade política dentro de limites territoriais fixos onde, dentro destes, é mais alta forma
de regulação social sendo constituído por pessoas conscientes de sua unidade e identidade
como tal.

ARISTÓTELES pregava que o estado tem prioridade sobre qualquer individuo da


sociedade, demonstrando a impossibilidade do convívio sem a submissão do homem em
relação ao mesmo. O Estado é uma limitação de poderes. Os indivíduos abriram mão de
uma parte de sua liberdade plena para se submeterem a um poder maior em função do
interesse coletivo, em função de um benefício. Isto é plenamente percebido em “O Contrato
Social” de HOBBES.

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Em “O Leviatã” o homem vive inicialmente em "estado de natureza" no qual se
verificava uma situação de desordem onde cada homem poderia fazer o que quisesse, sem
ser regulado pela voz da razão ou por uma instituição política; Todos vivam temerosos de
que o outro viesse lhe tomar os bens ou fazer mal, logo tomavam a iniciativa de agredir
antes de serem agredidos gerando uma “guerra de todos contra todos”.

Assim é celebrado o Contrato Social, com mútua transferência de direitos. A


comunidade se reuniu e fez um pacto, para que um grupo de pessoas administrasse o estado
e tomasse conta de todos os direitos individuais estabelecendo a vida em sociedade, cuja
preservação, dependia da existência de um poder visível de modo á manter os homens
dentro dos limites consentidos. Segundo Krader, o Estado preserva os direitos individuais e
coletivos de propriedade, de vida privada e de sobrevivência mantendo uma ordem social.

Governo pode ser visto como um grupo de pessoas que tem o poder de mandar em
um território, de acordo com a lei. Esse território pode ser um país, um estado ou província
dentro de um país, ou uma região.

A maioria dos governos possuem várias características em comum, como:

Criar leis, regras e regulamentações, coletar impostos e imprimir dinheiro.

Possuir sistemas de justiça que listam os atos ou atividades que são contra a
lei e descrevem punições para violações da lei.

Usar força policial para garantir que a população siga as leis e a segurança
pública.

Ter diplomatas, que se comunicam com governos de outros países.


Diplomatas tentam resolver problemas ou desentendimentos entre dois países, o que pode
ajudar os países a evitar guerras, fazerem acordos comerciais e experiências de intercâmbio
de conhecimento.

Possuir força militar para proteger o país de ataques e/ou para atacar e
invadir outros países.

Governo seria a maneira como o poder é tratado dentro de cada estado.

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Desenvolvimento:

Mundo Grego.

As primeiras civilizações que se desenvolveram na grécia antiga foram Cretense (ou


Minóica) e Micênica; Em Creta, a população estava submetida a um regime de servidões
coletivas, semelhantes aos Estados agrícolas orientais.

A civilização minóica foi uma civilização existente nas ilhas do mar Egeu entre
2200 a.C. e 1400 a.C. Os Minóicos já conheciam a escrita e destacaram-se pelo trabalho do
ouro e das gemas, bem como por uma cerâmica decorada com motivos marítimos e
geométricos. Vale a pena destacar o papel da mulher na sociedade minóica. Ao contrário
das futuras cidades, como Atenas e Esparta, onde a mulher não tinha direitos políticos e era
vista apenas como uma reprodutora, a mulher Minóica era livre, podia adquirir
propriedades e ser independente.

Os Micénicos já falavam grego. Não tinham uma unidade política, existindo vários
reinos micénicos. Para além de praticarem o comércio, os Micénicos eram amantes da
guerra e da caça.

As invasões dóricas, nesse período, fizeram desaparecer a vida urbana e os traços


culturais conquistados pelos creto-micênicos: a escrita, as técnicas de produção industrial e
comercial, etc. Assim, a população da Grega passou a viver em grupos clânicos isolados,
denominados genos.

Dentro desta unidade, os gregos viviam sob o poder do pater (patriarca), que tinha
como sucessor o seu primogênito. Todos os bens de produção e o trabalho eram coletivos,
ou seja, toda a produção era divida entre os integrantes da comunidade. Sendo assim, não
havia desigualdade social.

O crescimento demográfico modificou a estrutura da comunidade. Criou-se, então, o


direito de primogenitura, segundo o qual as propriedades passaram a ser herdadas pelos
primogênitos, originando-se, assim, a propriedade privada.

No plano político, a desagregação das genos (reunião, em um mesmo lar, de todos


os descendentes de um mesmo antepassado) diluiu o poder do Basileus (reis). Os eupátridas
(nobres aristocratas) restringiram os seus poder e subordinaram-no ao Conselho de Anciãos
que, por sua vez, passou a ter poder deliberativo. Porém deve-se ressaltar a monarquia
como a primeira forma de governo na Grécia.

A Grécia Antiga nunca foi um estado unificado com governo único. Era um
conjunto de cidades-estado independentes entre si, com características próprias embora a
maioria das cidades-estado tivessem seus sistemas econômicos parecidos, excluindo-se de
Esparta. Cada cidade desenvolveu seu próprio sistema de governo, suas leis, seu calendário,

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sua moeda. Essas cidades eram chamadas de pólis, palavra grega que costuma ser traduzida
por cidade-estado.

O Período Clássico foi marcado pelas disputas entre as pólis pela supremacia da
Grécia. As hegemonias deste período, como atenas, esparta e Tebas, foram os fatores que
desencadearam uma forte guerra entre os gregos, que resultou na sua decadência.

Atenas, maior cidade-estado grega, tinha sua sociedade fragmentada em classes e


privilegiava seus cidadãos (homens livres, filhos de pais atenienses); A primeira forma de
governo ateniense foi a monarquia. Nessa época, Atenas era governada por um rei
(Basileus), com plenos poderes de sumo-sacerdote, juiz e chefe militar, auxiliado por um
Conselho de Anciãos (Areópago). Havia também uma Assembléia do Povo.

A sociedade era dividida em classes sociais; Essa divisão foi um reflexo da organização
social baseada na agricultura, no artesanato e no comércio marítimo:

Eupátridas eram os aristocratas;

Geomores eram formados pelos pequenos proprietários rurais;

Demiurgos eram os pequenos artesãos;

Estrangeiros (metecos), considerados livres e sem direitos políticos;

Escravos adquiridos por meio de guerras, de comércio e por dívida


constituíam a base de toda a produção econômica.

Em meados do século VIII a.C., a monarquia começou a se deteriorar em função da


concentração das terras nas mãos dos eupátridas, o que lhes garantia maior poder. Nesse
período, a monarquia foi substituída pela oligarquia, chamada de Arcontado, que era
constituído por nove arcontes eleitos pela aristocracia territorial e escravista. Num primeiro
momento, o mandato dos arcontes durava dez anos; depois, foi reduzido para um ano.

As principais funções do arcontado eram: Epônimo, função de administrador;


Basileus, função religiosa; Polemarca, função militar; e o Tesmoteta, função de juiz.

As leis, nessa época, eram consuetudinárias (costumeiras) e eram aplicadas pelo


Conselho dos Anciãos, também nessa época foram instituídas reformas dentre as quais
destacam-se:

Criação do Conselho dos Quatrocentos (Bulé), responsável pela elaboração


das leis, com admissão dos membros da classe média;

Criação de um supremo tribunal de recursos (Tribunal dos Heliastas), aberto


a todos os cidadãos e eleito por sufrágio universal masculino;

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Proibição da escravidão por dívida;

Instituição de uma nova cunhagem de moedas (Drácman).

A tão conhecida Democracia grega foi criada por Clístenes em 508 a 502 a.C., o
qual já havia sido eleito por voto das massas segundo a antiga forma de governo.

Atenas torna-se uma cidade poderosa, que passa a intervir nos assuntos do mundo
grego, a hegemonia de Atenas causou aborrecimentos às outras cidades-Estado, pois estas
estavam tendo as suas supremacias prejudicadas.

Esparta e Atenas distanciam-se e entram em rivalidade, encabeçando cada um delas


uma aliança política e militar: no caso de Esparta era a Liga do Peloponeso e no caso de
Atenas a Liga de Delos. A guerra culminou no enfraquecimento do Império, Filipe II,
rei da Macedônia organizou um exército e dominou o território grego. Seu filho,
Alexandre O Grande, consolidou a dominação da Grécia, estabelecendo um dos
maiores impérios constituídos até então, o Império Helênico.

Mundo Romano.

A cidade de Roma foi fundada na Península Itálica, no século VIII a.C, era
governada por reis escolhidos pela Assembléia Curial e cujo poder era limitado pelo
Senado. A Assembléia Curial era formada por cidadãos em idade militar que, além de
escolher os reis, elaboravam e votavam as leis.

O Senado ou Conselho de Anciãos era um órgão consultivo, que possuía o direito de


aprovar ou vetar as leis elaboradas pelo rei.

Na sociedade, havia uma divisão social composta da seguinte maneira:

Patrícios – Eram os membros da aristocracia rural, com direitos políticos


garantidos.

Plebeus – Constituíam a maioria da população; eram livres, porém sem


direitos políticos.

Clientes – Geralmente estrangeiros com direitos econômicos e protegidos


politicamente pelos patrícios.

Escravos – Eram em número reduzido e trabalhavam ao lado dos


proprietários (escravidão patriarcal ou doméstica).

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A economia romana era agropastoril. A indústria doméstica (como a de armas e
utensílios) bastava para as necessidades mais imediatas, e toda a sua produção voltava-se
para o consumo interno (subsistência).

Em 509 a.C., uma revolta patrícia, apoiada pelos plebeus, depôs o rei de Roma.

Já a República Romana, até o século III a.C., possuiu um caráter essencialmente


aristocrático: os patrícios mantinham em suas mãos a direção dos negócios do Estado.

Nessa época, o poder executivo era exercido por magistrados eleitos anualmente
pela Assembléia Centurial, cujos membros eram:

Cônsules – Em número de dois, comandavam o exército, convocavam o


Senado e presidiam os cultos públicos.

Pretores – Cuidavam da Justiça (juízes).

Censores – Faziam o censo dos cidadãos.

Questores – Encarregados da questão financeira.

Edis – Responsabilizavam-se pela preservação, pelo policiamento e


abastecimento das cidades.

O Senado era o órgão com maior poder, composto por 300 senadores vitalícios.

A principal característica do Império Romano é a autocracia (“governo de um só”);


É uma forma de governo na qual um único homem detém o poder supremo, exercendo o
poder absoluto e irrestrito. Ele tem controle absoluto em todos os níveis de governo, sem o
consentimento dos governados.

O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do escravismo, A
prosperidade romana estava alicerçada na agropecuária e, nessa época, ocorreu uma
decadência na produção de técnicas agrícolas, sobretudo na Itália. Somou-se a isso a
interrupção da expansão romana no Ocidente, que levou à falta de mão-de-obra escrava,
barateando,assim, o trabalho livre e assalariado. Os proprietários passaram a arrendar suas
terras aos colonos, instituindo o “sistema de colonato” (a permanência do camponês na
terra).

Desses fatores, resultou a diminuição da arrecadação de tributos, levando o Estado a


dificuldades de manter a máquina administrativa, principalmente o exército, o que
culminou com as invasões bárbaras.

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Mundo Islâmico.

Entende-se por mundo islâmico a todos aqueles países que têm o islão como
religião maioritária. São um grupo de países muito variados que vão desde monarquias
constitucionais como Marrocos, a repúblicas democráticas como Turquia, passando por
ditaduras e regimes teocráticos como Irão. Entre eles existem países que têm leis de corte
ocidental inspiradas no islão e países cuja única lei é a sharia.

A Sharia Constitui um código detalhado de conduta, no que se incluem também as


normas relativas aos modos do culto, os critérios da moral e da vida, as coisas permitidas
ou proibidas, as regras separadoras entre o bem e o mau. Está adoptado pela maioria do
muçulmanos, em um maior ou menor grau, como uma questão de consciência pessoal. Mas
também pode ser formalmente instituído como lei por certo Estados e assim também o
tribunalé podem velar por seu cumprimento. Muitos países islâmicos têm adoptado
elementos da sharía em áreas como a heranças e os testamentos, a regulação das
actividades bancarias e dos contratos.

Do início de seu povoamento até o fim do século VI, a Arábia não possuía um poder
político centralizado e se achava dividida em duas regiões distintas:

Arábia desértica: nesta região, que corresponde à maioria do território árabe,


viviam os beduínos, tribos nômades-pastoris em constante disputa pelos oásis e poços de
água ( Árabes do deserto ).

Arábia feliz: esta região era formada por tribos sedentárias, organizadas sob
forma de clãs familiares, que, nas regiões litorâneas da Península Arábica, desenvolviam
uma economia agrícola e mercantil. Nela surgiram as principais cidades árabes, verdadeiros
centros comerciais como Meca e Yatreb. Nessas cidades, sobretudo em Meca, surgiu uma
aristocracia mercantil, formada por famílias que dominavam o comércio. Em Meca, esse
papel era desempenhado pela tribo coraixita ( Árabes Urbanos ) .

Maomé veio unificar o mundo islâmico por meio de uma religião que segundo ele,
foi-lhe revelada pelo Arcanjo Gabriel em um retiro no deserto. Maomé conquistou uma legião
de adeptos que, em 630, se dirigiu e conquistou Meca. Conseguiu, dessa forma, impor uma única
religião aos árabes, elemento determinante para a unificação política da região; Maomé, além de chefe
religioso, passou a ser o chefe político dos árabes. Em 632, o profeta Maomé morreu e foi sucedido
pelos Califas (seguidores do profeta).

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Porém com a morde do mesmo houve uma fragmentação no poder gerando duas
diferentes doutrinas na interpretação do Islamismo : Os Xiitas que são o segundo maior
grupo crente no Islão hoje, com 16% dos mulçumanos e os Sunitas Os sunitas formam o maior
ramo do Islão, ao qual no ano de 2006 pertenciam 84%[ do total dos muçulmanos.

O poder islamico é baseado no Alcorao e se subdivide em três pilares principais:


Tawhid (unicidade de Deus), Rissálat (missão do Profeta) e Khiláfat (Califado).

O Tawhid prega que o poder caberia apenas á um único Deus, criador de todas as
coisas e somente ele deveria ser obedecido.

O Rissala diz que a vida humana deve ser baseada no livro que Deus expôs as suas
leis e nos exemplos que Maomé deu em vida, pois este foi o representante de Deus

O Khilafat foi um sistema representativo, em que um representante da divindade


suprema (Califa),este que teria um efeito simbólico. A responsabilidade do califado era
vista como completa, e cada indivíduo divide o califado divino, nesse ponto, inicia-se a
democracia no Islã.

Deve-se ressaltar que, independente da forma de governo o mundo islâmico baseia-


se sempre na religião como preceito fundamental, sendo esta a orientadora e base do
Estado.

Conclusão:

Os conceitos de sociedade, governo e Estado diferiram grandemente em função do local e


do tempo, porém cada um deles deixou um importante legado para os dias atuais.

As formas de organização de um Estado são diversas como vimos, cada um baseia-se em


uma diferente forma de dominação seja ela a crença ou a coerção e cada uma possui
maneiras diferentes de organizar subunidades de poder, porém todas são fundamentais para
a existência humana.

Existe o princípio básico que todo direito de uma pessoa termina onde começa o de outro
e esse conceito foi fundamental para a criação do Estado de alguma maneira este nos
enquadra em um padrão organizacional com direitos e deveres nos proporcionando ordem e
garantias que cada um de nós necessita para viver em sociedade.

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Bibliografia:

DALARI, Dalmo. Elementos da Teoria Geraldo do Estado. São Paulo : Editora Saraiva.

ACCIOLI, Wilson. Teoria Geral do Estado. São Paulo : Editora Forense.

O Príncipe, Maquiavel.

O Contrato Social, Jean J. Rosseau.

O Espírito das Leis, Montesquieu.

Leviatã, Thomas Hobbes.

http://www.colegioweb.com.br/historia/periodo-arcaico-a-formacao-do-mundo-grego

http://www.mundovestibular.com.br/articles/4372/1/ROMA-MONARQUIA-
REPUBLICA-E-IMPERIO/Paacutegina1.html

http://www.apriori.com.br/cgi/for/a-genealogia-do-direito-civil-brasileiro-clayton-ritnel-
t1074.html

www.islam.org.br/pontos_fundamentais.htm

pt.wikipedia.org/wiki/Fundamentalismo_islâmico

pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_grego

www.scribd.com/doc/3371985/Historia-Aula-01-Mundo-Grego

pt.oboulo.com/resenha-do-livro-estado-governo-sociedade-de-norberto-bobbio-38855.html

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