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Resposta:
Prezada,
A prestao dos benefcios eventuais deve ser articulada com as protees de outras
polticas sociais, de modo a ampliar a proteo social aos indivduos e suas famlias. A
intersetorialidade deve ser praticada sem prejuzo da definio do campo de
responsabilidades da assistncia social no provimento de benefcios eventuais, uma vez
que, historicamente a poltica de assistncia social vem atuando na oferta de benefcios
eventuais de outras polticas sociais.
Ainda no seu Art. 3 Recomenda aos rgos gestores e Conselhos de Assistncia Social
das trs esferas de governo que o reordenamento tratado nesta resoluo se d por meio
de um processo de transio construdo de maneira planejada e articulada com
gestores e conselhos de sade nas respectivas esferas de governo, com definio das
necessidades, estratgias, atividades e prazos.
Com base nas legislaes supracitadas, possvel inferir que a execuo dos benefcios
de que trata essa consulta de responsabilidade da poltica de sade do municpio, no
cabendo assistncia social assegurar esse direito, o qual garantido
constitucionalmente pelo Sistema nico de Sade.
Destacamos que os benefcios citados - leite, culos e fralda descartvel (em situaes
que no sejam temporrias) - sejam distribudas e financiadas pela poltica de sade.
No caso das fraldas geritricas, no existia uma legislao especfica orientando quanto
sua concesso, no entanto, entendemos que sua prtica est ligada rea da sade, j
que seu uso se d por motivo de doenas, disfunes entre outros, mas a Resoluo n
39 de 2010, afirma que a fralda descartvel no proviso da assistncia social.
O uso contnuo das fraldas geritricas no condiz com a natureza e caractersticas dos
benefcios eventuais, que consiste em um benefcio de carter provisrio e suplementar,
j a fralda descartvel, em situao de recm nascido, considerada no auxilia
natalidade, sendo provisria.
CONCLUSO