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• Matemática – Matrizes

pg. 02
• Matemática – Determinantes
pg. 04
Planos de Manejo garantem • Física – Óptica geométrica
de alimentos em áreas de pro produção pg. 06
ambiental teção • Física – Refração da luz
pg. 08
• Português – Perscrutando o texto
pg. 10

os
observado n
ptico
, fenômeno ó zonas polares
boreal as a
Aurora regiões próxim
céus de
Pesquisas de alunos Matemática Por exemplo, .

da UEA contribuem
Matriz diagonal: matriz quadrada em que todos
Professor CLÍCIO os elementos que não estão na diagonal
principal são nulos. Por exemplo:

para preservação Matrizes


Matriz identidade: matriz quadrada em que

da floresta
Notação geral todos os elementos da diagonal principal são
Costuma-se representar as matrizes por letras iguais a 1 e os demais são nulos; é
maiúsculas e seus elementos por letras representada por In, sendo n a ordem da matriz.
minúsculas, acompanhadas por dois índicesz Por exemplo:
que indicam, respectivamente, a linha e a
Melhoramento genético, preservação de coluna que o elemento ocupa.
ecossistemas e recuperação de áreas Assim, uma matriz A do tipo m x n é representada
degradadas. Estes são alguns dos focos das por:
pesquisas desenvolvidas por alunos do curso Assim, para uma matriz identidade:
de Engenharia Florestal da UEA em trabalhos
In
de conclusão de curso. As pesquisas, ainda
que preliminares, já demonstram resultados t
Matriz transposta: matriz A obtida a partir da
significativos no esforço de produzir
matriz A trocando-se ordenadamente as linhas
conhecimentos aplicáveis ao manejo e por colunas ou as colunas por linhas. Por
proteção de recursos florestais e representam exemplo:
uma parte da contribuição da UEA para ou, abreviadamente, A = [aij]m x n, em que i e j
preservação do ecossistema da região e representam, respectivamente, a linha e a
melhoria das condições de vida do homem coluna que o elemento ocupa. Por exemplo, na
Se
amazônico. matriz anterior, a23 é o elemento da 2.a linha e
É o caso da pesquisa desenvolvida por da 3.a coluna.
Larissa Chevreuil. Orientada pela pelas Desse modo, se a matriz A é do tipo m x n, A é
t
Na matriz , temos:
professoras Silvana Cristina Pando e Márcia do tipo n x m.
Bananeira Castro e Silva, a estudante Note que a 1.a linha de A corresponde à 1.a
pesquisou a caracterização de proteínas de t
coluna de A e a 2.a linha de A corresponde à 2.a
t
sementes florestais da Amazônia. Com esse coluna de A .
trabalho, a aluna foi aprovada no Programa Matriz simétrica: matriz quadrada de ordem n,
de Pós-Graduação em Ciências de Florestas Ou na matriz B = [ −1 0 2 5 ], temos: a11 = −1,
t
Tropicais do INPA. a12 = 0, a13 = 2 e a14 = 5. tal que A = A . Por exemplo,
A avaliação de sementes, principal insumo
Denominações especiais
para produção de mudas de qualidade é simétrica, pois a12 = a21 = 5, a13 = a31 = 6,
usadas no reflorestamento, foi o objeto de Algumas matrizes, por suas características,
a23 = a32 = 4, ou seja, temos sempre aij = aji.
recebem denominações especiais.
um outro estudo, desenvolvido pela aluna Matriz oposta: matriz −A obtida a partir de A
Matriz linha: matriz do tipo 1 x n, ou seja, com
Adriana de Araújo Bastos. O trabalho, uma única linha. Por exemplo, a matriz trocando-se o sinal de todos os elementos de A.
inserido no projeto Parkia, da Fundação de A =[4 7 −3 1], do tipo 1 x 4.
Amparo à Pesquisa do Estado do Por exemplo, .
Matriz coluna: matriz do tipo m x 1, ou seja, com uma
Amazonas (Fapeam), foi orientado pelas
professoras Ângela Maria da Silva Mendes única coluna. Por exemplo, , dotipo 3 x 1. Igualdade de matrizes
e Maria da Glória Gonçalves de Melo. Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são
Desenvolvendo estudos sobre plantas jovens Matriz quadrada: matriz do tipo n x n, ou seja, iguais se, e somente se, todos os elementos
de mogno (Swietena macrophylla King), o com o mesmo número de linhas e colunas; que ocupam a mesma posição são iguais:
acadêmico Adamir da Rocha Nina Júnior dizemos que a matriz é de ordem n. Por A=B⇔aij = bij para todo 1≤ i ≤ m e todo 1≤ j≤ n.
buscou identificar o melhor ambiente de exemplo, a matriz é do tipo 2 x 2, isto e A = B, então
plantio da espécie. A pesquisa, cujos
resultados devem viabilizar plantios por meio é, quadrada de ordem 2.
c=0eb=3
da seleção de indivíduos de alta Numa matriz quadrada, definimos a diagonal
principal e a diagonal secundária. A principal é Operações envolvendo matrizes
performance produtiva e também o manejo
formada pelos elementos aij tais que i = j. Na Adição
florestal, garantiu ao acadêmico, aprovação secundária, temos i + j = n + 1.
em três cursos de mestrado, em algumas Dadas as matrizes, A = [aij]mxn e B = [bij]mxn,
Veja: chamamos de soma dessas matrizes a matriz
das principais instituições de pesquisa do
C = [Cij]mxn, tal que Cij = aij + bij, para todo:
Estado: Ufam, UEA e INPA. O trabalho foi
orientado pelos professores José Francisco l ≤ i ≤ m e todo l ≤ j ≤ n
de Carvalho Gonçalves e Ananias Alves A+B=C
Cruz. Exemplos:
A identificação de doenças em espécies
florestais da Amazônia foi o tema central do
trabalho da aluna Áurea da Silva Trindade. Observe a matriz a seguir:
Considerando a escassez de estudos sobre
doenças mais incidentes da região, ela
identificou três novas doenças foliareas em
mudas de andiroba (Carapa guianensis),
jacareúba (Calophyllum brasiliensis), ipê roxo
(Tabebuia impetiginosa) e mogno (Swietena a11 = −1 é elemento da diagonal principal, pois Observação: A + B existe se, e somente se, A
macrophylla). O trabalho representa o i=j=1 e B forem do mesmo tipo.
primeiro passo para a adoção de manejo a31= 5 é elemento da diagonal secundária, pois Propriedades
fitossanitário em plantios e no manejo i + j = n + 1 (3 + 1 = 3 + 1) Sendo A, B e C matrizes do mesmo tipo (m x
sustentável das espécies nativas. Matriz nula: matriz em que todos os elementos n), temos as seguintes propriedades para a
são nulos; é representada por 0m x n. adição:
a) comutativa: A + B = B + A

2
b) associativa: ( A + B) + C = A + ( B + C) Portanto, A . B ≠ B . A, ou seja, para a multiplica-

Desafio
c) elemento neutro: A + 0 = 0 + A = A, sendo ção de matrizes não vale a propriedade
0 a matriz nula m x n comutativa.
d) elemento oposto: A + (−A) = (−A) + A = 0 Vejamos outro exemplo com as matrizes:
Subtração

Matemático
Dadas as matrizes A = [aij]mxn e B = [bij]mxn,
chamamos de diferença entre essas matrizes a
soma de A com a matriz oposta de B:
A−B=A+(−B)
Observe:

01. Sendo A= e B= ,calcule o


valor

de 2 A – B.
Multiplicação de um número real por uma matriz
Dados um número real x e uma matriz A do tipo
a) b) c)
m x n, o produto de x por A é uma matriz B do
tipo m x n obtida pela multiplicação de cada
elemento de A por x, ou seja, bij = xaij: Da definição, temos que a matriz produto A . B
d) e)
B = x . A. Observe o seguinte exemplo: só existe se o número de colunas de A for igual
ao número de linhas de B:
02. Se A e B são matrizes do tipo 2 x 3,
qual das seguintes operações não
Propriedades pode ser efetuada?
Sendo A e B matrizes do mesmo tipo ( m x n) e A matriz produto terá o número de linhas de A a) A + B b) A – B
t t t
c)(A + B) . B
x e y números reais quaisquer, valem as (m) e o número de colunas de B(n): t
d) B . A e) A . B
seguintes propriedades: Se A3 x 2 e B2 x 5 , então (A . B)3 x 5
a) associativa: x . (yA) = (xy) . A Se A4 x 1 e B2 x 3, então não existe o produto 03. Sabe-se que as ordens das matrizes A,
b)distributiva de um número real em relação B e C são, respectivamente, 3xr, 3xs, e
Se A4 x 2 e B2 x 1, então (A . B)4 x 1
à adição de matrizes: x . (A + B) = xA + xB 2xt. Se a matriz (A – B) . C é de ordem
c) distributiva de uma matriz em relação à adição Propriedades
3x4, então r + s + t é igual a:
de dois números reais: (x + y) . A = xA = yA Verificadas as condições de existência para a
d)elemento neutro: xA = A, para x=1, ou seja, a) 6 b) 8 c) 10
multiplicação de matrizes, valem as seguintes
A=A d) 12 e) 14
propriedades:
Multiplicação de matrizes a) associativa: (A . B). C = A .(B . C) 04. Dadas as matrizes A= e
O produto de uma matriz por outra não é b) distributiva em relação à adição: A .(B + C)=
determinado por meio do produto dos seus A . B + A . C ou (A + B). C = A . C + B . C B= , conclui-se que a matriz:
respectivos elementos. c) elemento neutro: A . In = In . A = A, sendo In
a) AB é nula
Assim, o produto das matrizes A = (aij)mxp e a matriz identidade de ordem n
b) BA é não nula
B = (bij)pxn é a matriz C = (cij)mxn em que cada Vimos que a propriedade comutativa, geralmen- 2
elemento cij é obtido por meio da soma dos c) A é nula
te, não vale para a multiplicação de matrizes. 2
produtos dos elementos correspondentes da ié- d) B é nula
Não vale também o anulamento do produto, ou
sima linha de A pelos elementos da j-ésima e) A + B é nula
seja: sendo 0m x n uma matriz nula, A .B =0 m x n
coluna B.
não implica, necessariamente, que A = 0 m x n ou 05. Multiplicando obtemos
B = 0 m x n.
. O produto dos elementos a e b
Matriz inversa
Vamos multiplicar a matriz para entender como da primeira matriz é:
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se
se obtém cada Cij:
existir uma matriz A’, de mesma ordem, tal que a) –2 b) –1 c) 0
1. linha e 1. coluna:
a a
A . A’ = A’ . A = In , então A’ é matriz inversa de d) 1 e) 6
-1
A . representamos a matriz inversa por A .
Exemplos: 06. Sejam as matrizes M= e
01. (FGV)Determinar a inversa da matriz .
T= . Se M . T é a matriz nula 2 x 1,
1.a linha e 2.a coluna: Solução:
então p . q é igual a:
a) –12 b) –15 c) –16
d) –18
2. linha e 1. coluna:
a a

07. O valor de x para o qual se tem


é:
a) –2 b) –1 c) 0
2.a linha e 2.a coluna:
d) 1 e) 2

08. Se A é igual a , então A3 é


igual a:
Assim, observe que:
02. (PUC) Determine a matriz X na equação a) b) c)
T
A.(B+X) = C, sabendo- se que A, B e C são
inversíveis.
Solução:
T -1 T -1 d) e)
A.(B + X) = C ⇒ A .A.(B + X) = A .C
2 T -1
I .(B + X) = A .C
T -1
(B + X) = A .C
-1 T
B + X = (A .C)
-1 T
X = (A .C) – B

3
Desafio Matemática
P9. Se todos os elementos situados de um
mesmo lado da diagonal principal de uma
matriz quadrada de ordem n, forem nulos
(matriz triangular), o determinante é igual ao

Matemático
Professor CLÍCIO produto dos elementos da diagonal
principal.
P10.Se A é matriz quadrada de ordem n e k∈IR
n
então det(k.A) = k . det A
Determinantes Exemplos:
Entenderemos por determinante , como sendo 1) Qual o determinante associado à matriz?
um número ou uma função, associado a uma
matriz quadrada , calculado de acordo com
regras específicas .
É importante observar , que só as matrizes
quadradas possuem determinante.
01. Dadas as matrizes A= e B= , 1. Regra para o cálculo de um determinante Observe que a 4.ª linha da matriz é proporcional
de 2.ª ordem. à 1.ª linha (cada elemento da 4.ª linha é obtido
o determinante da matriz A . B é: Dada a matriz quadrada de ordem 2 , multiplicando os elementos da 1.ª linha por 3).
temos que: Portanto, pela propriedade P5, o determinante
a) –1 b) 6 c) 10
O determinante de A será indicado por det(A) e da matriz dada é NULO.
d) 12 e) 14 calculado da seguinte forma: 2) Calcule o determinante:
det (A) = 1/2 A1/2 = ad − bc
02. São dadas as matrizes M1= e Exemplo:

= senx . senx − [cosx . (−cosx)]


M2 = . Considerando-se que o = senx . senx + cosx . cosx
Observe que a 2.ª coluna é composta por zeros;
FILA NULA POSSUI DETERMINANTE NULO ,
determinante da matriz M2 vale D, o Regra para o cálculo de um determinante de conforme propriedade P3 acima. Logo, D=0.
3.a ordem (Regra de SARRUS).
determinante de M1 valerá: 3) Calcule o determinante:
-1
Para o cálculo de um determinante de 3.a ordem
a) –2D b) –2D c) –1/2D pela Regra de Sarrus, proceda da seguinte
-1
d) 1/2D e) 1/2D maneira:
1. Reescreva abaixo da 3.a linha do determinante, Ora, pela propriedade P9 acima, temos:
03. Calcule o valor de x, a fim de que o a 1.a e 2.a linhas do determinante. D = 2.5.9 = 90
determinante da matriz A seja nulo: 2. Efetue os produtos em “diagonal”, atribuindo Definições.
sinais negativos para os resultados à esquerda
e sinal positivo para os resultados à direita. a) Chama-se Menor Complementar (Dij) de um
3. Efetue a soma algébrica. O resultado encontrado elemento aij de uma matriz quadrada A, ao
será o determinante associado à matriz dada. determinante que se obtém eliminando-se a
a) x = 7 b) x = 10 c) x = 13 Exemplo: linha i e a coluna j da matriz.
Assim, dada a matriz quadrada de terceira
d) x = 15 e) x = 9 ordem (3x3) A a seguir :
04. Na matriz A, faça K = 0 e resolva a

equação matricial . Dê o valor Podemos escrever:


de x – y – z. Portanto, o determinante procurado é o número
real positivo 8.
a) 0 b) 1 c) 2
Principais propriedades dos determinantes
d) 3 e) 4 Da mesma forma determinaríamos D11, D12,
P1. Somente as matrizes quadradas possuem D13, D21, D22, D31, D32 e D33. Faça os cálculos
determinantes. como exercício!
05. Seja a matriz A= . P2. O determinante de uma matriz e de sua
t b)Cofator de um elemento aij de uma matriz :
transposta são iguais: det(A) = det( A ). i+j
cof (aij) = (−1 ) . Dij .
P3. O determinante que tem todos os elementos
Assim, por exemplo, o cofator do elemento
de uma fila iguais a zero , é nulo.
a23 = 9 da matriz do exemplo anterior, seria
Sabendo-se que At = A, calcule o Obs: Chama-se FILA de um determinante,
igual a:
qualquer LINHA ou COLUNA.
determinante da matriz A – A2 + I 23, cof(a23) = (−1)
2+3 5
. D23 = (−1) . 10 = − 10.
P4. Se trocarmos de posição duas filas paralelas
sendo I3 a matriz identidade de ordem de um determinante, ele muda de sinal. Teorema de Laplace.
3. P5. O determinante que tem duas filas paralelas • determinante de uma matriz quadrada é igual à
iguais ou proporcionais, é nulo. soma dos produtos dos elementos de uma fila
a) –35 b) 67 c) 89 P6. Multiplicando-se (ou dividindo-se) os elemen- qualquer (linha ou coluna) pelos respectivos
d) –76 e) –54 tos de uma fila por um número, o determinan-
cofatores.
2x + 2–x 2x – 2–x te fica multiplicado (ou dividido) por esse
• Este teorema permite o cálculo do determi-
06. Sendo a= ––––––– e b=–––––– , o número.
nante de uma matriz de qualquer ordem.
2 2 P7. Um determinante não se altera quando se
Como já conhecemos as regras práticas para
substitui uma fila pela soma desta com uma
determinante da matriz é igual fila paralela, multiplicada por um número o cálculo dos determinantes de ordem 2 e de
real qualquer. ordem 3, só recorremos à este teorema para
a: o cálculo de determinantes de 4.a ordem em
P8. Determinante da matriz inversa:
a) 1/4 b) 4 c) 1 d) 1/2 -1
det( A )= 1/det(A). diante. O uso desse teorema, possibilita
-1
Se A é a matriz inversa de A , então A . A =
-1 abaixar a ordem do determinante. Assim, para
07. Calcular x e y de sorte que: -1
A . A = In , onde In é a matriz identidade de o cálculo de um determinante de 4.a ordem, a
ordem n. Nestas condições , podemos afirmar sua aplicação resultará no cálculo de quatro
-1
que det(A.A ) = det(In) e portanto igual a 1. determinantes de 3.a ordem. O cálculo de
Logo , podemos também escrever det(A) . determinantes de 5.a ordem, já justifica o uso
-1 -1
det(A ) = 1; logo , concluímos que: det(A ) de planilhas eletrônicas, a exemplo do Excel
a) x = 1, y = 3 = 1/det(A). for Windows, Lótus 1-2-3, entre outros.
Notas: • Para expandir um determinante pelo teorema
b) x = 3, y = 2 1. Se det(A) = 0 , não existe a matriz de Laplace, é mais prático escolher a fila
c) x = 4, y = 4 inversa A–1. Dizemos então que a matriz (linha ou coluna) que contenha mais zeros,
d) x = 4, y = 3 A é SINGULAR ou NÃO INVERSÍVEL . pois isto vai facilitar e reduzir o número de
-1
2. Se det A ≠ 0, então a matriz inversa A cálculos necessários.
existe e é única. Dizemos então que a • Pierre Simon Laplace – (1749–1827) –
matriz A é INVERSÍVEL . Matemático e astrônomo francês.

4
Cálculo da inversa de uma matriz. Exemplo:

Desafio
a) A matriz inversa de uma matriz X , é a matriz
-1 -1 -1
X , tal que X . X = X . X = In , onde In é a = 0 ⇔ (5 − 7) . (X − 7) . (x − 5) = 0
matriz identidade de ordem n.
b)Matriz dos cofatores da matriz A: é a matriz ⇔ (−2) . (x − 7) . (x − 5) = 0 ⇔ x = 7 x = 5

Matemático
obtida substituindo-se cada elemento pelo
Então, se x for igual a 5 ou a 7, o determinante
seu respectivo cofator.
Símbolo: cof A . de Vandermonde acima será nulo.
c) Fórmula para o cálculo da inversa de uma
matriz:
-1 1 T Exercícios resolvidos
A =––––– . (cofA)
detA 01. Dada uma matriz A de ordem 3, cujo deter-
-1
Onde: A = matriz inversa de A; minante é igual a 2, calcule o determinante da
det A = determinante da matriz A; 01. A condição para que o determinante
T matriz 2A.
(cof A) = matriz transposta da matriz dos
cofatores de A . a) 12 b) 14 c) 16
d) 18 e) 20 da matriz A= seja diferente
Determinante de matrizes de Vandermonde
Resolução:
Chama-se matriz de Vandermonde a toda 3
Det (2A) = 2 .det A = 8. 2 = 16 de zero é:
matriz quadrada de ordem n x n , ou seja,
02. O valor do determinante da matriz a) a = –1 e a = 2 b) a ≠ 1 e a ≠ –2
é igual a: c) a > 0 d) a ≠ –1 e a ≠ 2
a) 2 b) 3 c) 4 e) a ≠ 1 e a ≠ 2
d) 0 e) –1
Resolução:
02. O valor de é:

com n linhas e n colunas, da forma geral: a) 4 (cosa + sena) b) 4


Observe que na matriz de Vandermonde acima, 2
c) 2(cos a – sena) d) 2 e) 0
temos: 2 +2
x –x
2 –2
x –x
a) a primeira linha é composta por bases do tipo 03. Sendo a=–––––––– e b=–––––––– , o 03. Sejam as matrizes A= e B= .
2 2
ai (i ∈ N , conjunto dos números naturais)
elevado a zero, ou seja, a1, a2, ... , an determinante da matriz é igual a: A equação det (A – xB) = 0, com x∈IR,
elevadas ao expoente zero e portanto são admite:
todas iguais a 1, pois a = 1 para todo a∈R,
0
a) 1/4 b) 4 c) 1 a) uma raiz de multiplicidade 2;
conjunto dos números reais. d) 1/2 e) 2
b) uma raiz negativa;
b)a segunda linha é composta por bases do
Resolução: c) duas raízes negativas;
tipo ai elevado à unidade, ou seja, a1, a2, ... , x –x x –x
an elevadas ao expoente um e portanto são 2 +2 2 +2 –x d) uma raiz positiva e outra negativa;
a – b = –––––––– – –––––––– = 2
1
todas iguais a si próprio, pois a = a para 2 2 e) uma raiz nula.
x –x x –x
todo a∈R. Sendo assim, a matriz genérica 2 –2 2 –2
a + b = –––––––– – –––––––– = 2
x
2 2 04. O valor do determinante da matriz
acima pode ser reescrita na forma a seguir:
Numa matriz de Vandermonde, os elementos
a1, a2, a3, ... , an são denominados elementos é igual a:
característicos da matriz. Assim, por exemplo, 04. Quais os valores assumidos pela função
na matriz de Vandermonde abaixo,
a) –4 b) –3 c) –1
?
d) 2 e) 3

a) [0;1] b) ]0;1] c) [0;1[ 05. Considere as matrizes A= ,


os elementos característicos são 5, 6 e 7. d) ]0;1[ e) [0;2]
Observe que a matriz é de Vandermonde pois
na terceira linha os elementos são obtidos da Resolução: B= e C= .
segunda linha, quadrando cada termo, ou seja: f(x) = senx. cosx. sen2x = (1/2).sen2x.sen2x =
2
2 2
25 = 5 , 36 = 6 e 49 = 7 .
2 (1/2).sen 2x Sabe-se que B = C, o determinante da
2
Prova-se que o de uma matriz de Como –1 ≤ sen2x ≤ 1, temos que 0 ≤ sen 2x ≤ 1 matriz A será:
2
Vandermonde pode ser obtido multiplicando- ⇒ 0 ≤ (1/2)sen 2x ≤ 1/2 ⇒ 0 ≤ f(x) ≤ ½ a) 42 b) 21 c) 24
se todas as diferenças possíveis entre os d) 12 e) 15
elementos característicos (ai – ak) com a 05. Calcule o valor de .
condição de que i>k. Assim, por exemplo, na 06. Se A= e M = At + A–1, então
matriz M acima, o determinante será igual a :
|M| = (6 – 5).(7 – 6).(7 – 5) = 1.1.2 = 2.
o determinante
a) 2 b) 3 c) 4
da matriz M é igual a:
Veja mais um exemplo: d) 5 e) 6
Calcule o determinante de Vandermonde abaixo: Resolução: a) –89 b) –39 c) 0
d) –1 e) 39

07. Se A é uma matriz quadrada de ordem


n, de elementos reais, λ é um número
real e I, a matriz identidade de ordem n,
Ora, como os elementos característicos são 5, chama-se “valor próprio” de A a uma
3, 2 e 4, o determinante será igual a:
raiz da equação det(A –λ. I) = 0, em
|D| = (3 – 5).(2 – 5).(2 – 3).(4 – 5).(4 – 3).(4 – 2)
que “det” significa determinante.
= (–2).(–3).(–1).(–1).1.2 = 12 06. O determinante da matriz
é igual a: Dessa forma, a soma dos valores
Claro que este método de cálculo de, aplica-se
próprios da matriz A, abaixo é:
somente a matrizes de Vandermonde. a) –1 b) 1 c) 0
Nota: como o determinante de Vandermonde é d) 2 e) –2
obtido multiplicando-se todas as diferenças pos- Resolução:
síveis (ai – ak) entre os elementos característicos,
com a condição que i > k, podemos concluir , já que a terceira a) 4 b) 2 c) 0
que se pelo menos dois dos elementos carac-
d) 6 e) –4
terísticos forem iguais entre si, o determinante
será nulo, pois aparecerá um zero no produto. coluna é igual à soma das colunas 1 e 2.

5
Desafio Física
Professor CARLOS Jennings
Aplicação

Físico
Que altura deve ter um espelho plano para que
uma pessoa possa ver-se por inteiro quando
olha para o espelho colocado verticalmente
diante dela?
Óptica geométrica Solução:
Estuda as leis que descrevem o comportamento
geométrico da luz nos fenômenos ópticos.
Reflexão da luz – Fenômeno óptico que ocorre
quando a luz, ao incidir em uma superfície que
01. Três raios luminosos, A, B e C, incidem separa dois meios, volta ao meio original.
num espelho plano. O raio A incide a) Reflexão difusa – Efetua-se em todas as
direções, como a reflexão produzida por
perpendicularmente ao espelho; B incide
todos os corpos que não apresentam uma
formando 80° com o seu raio refletido; C superfície polida como um espelho (esta
incide formando 30° com o espelho. Os página que você está lendo, por exemplo). Como d1 = d2, os triângulos OAB e OCD são
ângulos de incidência são, b) Reflexão especular – Ocorre quando um semelhantes. Então, seus lados são
respectivamente: feixe incide numa superfície polida e volta proporcionais às suas alturas:
a) 0°, 40° e 60° b) 60°, 40° e 0° regularmente para o meio original; por AB d1(altura OAB)
exemplo, se o feixe incidente é paralelo, o ––– = ––––––––––––––––––––
c) 40°, 60° e 0° d) 90°, 60° e 30° CD d1+d2(altura de OCD)
refletido também é paralelo. A reflexão
e) 30°, 90° e 60° especular permite a formação de imagens. x d1 h
––=–––– ∴ x=––
02. Uma pessoa olha-se em um espelho AS LEIS DA REFLEXÃO h 2d1 2
1.a O raio incidente, a normal à superfície O espelho deve ter a metade da altura da pessoa.
esférico e vê que sua imagem, virtual,
aparece ampliada e direita. Quanto ao refletora no ponto de incidência e o raio ESPELHO ESFÉRICO
refletido pertencem a um mesmo plano.
tipo de espelho e à posição da pessoa 2.a O ângulo de incidência é igual ao ângulo de Qualquer superfície lisa, de formato esférico,
em relação ao espelho: reflexão. que reflete especularmente a luz.
a) convexo; defronte o espelho;
b) côncavo; entre o foco e o vértice;
c) côncavo; sobre o foco;
d) côncavo; entre o foco e o centro de
curvatura;
e) côncavo; sobre o centro de curvatura.

03. (UECE) Quando um homem se aproxima Elementos de um espelho esférico


diretamente de um espelho plano, com ESPELHO PLANO
velocidade de 1,2m/s, ele: Qualquer superfície lisa e plana que reflita
a) afasta-se de sua imagem com velocidade especularmente a luz.
de 1,2m/s;
b) aproxima-se de sua imagem com
velocidade de 1,2m/s;
c) aproxima-se de sua imagem com
velocidade de 2,4m/s; C = centro de curvatura do espelho;
d) mantém uma distância constante de sua V = vértice do espelho;
imagem. CV = raio de curvatura;
EP = eixo principal;
04. Sobre a imagem formada em um ES = eixo secundário;
espelho plano: α = abertura do espelho (obedeceremos às
I) É real. Figura 2 – Imagem conjugada por espelho plano. condições de Gauss: espelhos com abertura
II) É virtual. menor que 10° e raios incidentes próximos ao
Características da imagem em um espelho
III) Tem o mesmo tamanho do objeto. plano: eixo principal).
a) Imagem virtual – Forma-se atrás do espelho, Foco imagem de um espelho esférico – É o
IV)É menor que o objeto.
na interseção dos prolongamentos dos raios ponto de encontro dos raios refletidos ou de
V) É invertida.
refletidos. seus prolongamentos.
VI)Não é superponível ao objeto.
São falsas:
a) II e V b) IV, V e VI c) II e IV
d) I, IV e V e) II, III, IV e VI

05. Um raio de luz monocromática propa-


gando-se no ar (meio 1) incide na
superfície plana e polida de um bloco de
vidro (meio 2), como mostra a figura.
b) Imagem de um objeto extenso – Tem o a) O foco do espelho côncavo é real (espelho
mesmo tamanho do objeto e é simétrica dele convergente); do convexo, virtual (espelho
em relação ao espelho: invertem-se os lados
divergente);
esquerdo e direito. A distância da imagem ao
espelho é igual à distância do objeto ao b) A distância entre o foco e o vértice do espelho
espelho. é chamada distância focal (f) – nos espelhos
de Gauss, consideramos f = R/2, onde R é o
Dados: n1= 1,00; n2= 1,41≅ ;c= 3,0 raio de curvatura.
Raios fundamentais:
.108m/s; θ1=45°
1. Todo raio paralelo ao eixo principal de um
a) Calcule o ângulo de refração.
espelho esférico reflete-se passando pelo foco.
b) Calcule o desvio ∆ do raio incidente 2. Todo raio que passa pelo centro de curvatura
ao refrata-se. reflete-se sobre si mesmo.
c) Calcule a velocidade da luz refratada 3. Todo raio que passa pelo foco reflete-se
paralelamente ao eixo principal.

6
Desafio
4. Todo raio que atinge o vértice, formando certo real é sempre virtual, direita e menor que o
ângulo com o eixo principal, reflete-se objeto.
formando ângulo igual.
Equação dos espelhos esféricos (Equação de

Físico
Gauss)
1 1 1
–– = ––– + –––
f di do
Equação da ampliação (A)
Hi di
––– = –––
Ho do
Nas equações acima:
Imagem de um objeto extenso
1.° caso – espelho côncavo; objeto colocado f = distância focal (positiva para espelho
além de C: côncavo; negativa para convexo); 01. Uma pessoa, de 1,70m de altura,
di = distância da imagem ao vértice (positiva posta-se diante de um espelho plano
para imagem real; negativa para virtual); colocado a 1,5m dela. A altura da
Hi = altura da imagem (positiva para imagem imagem e a distância que separa a
direita; negativa para invertida). pessoa de sua própria imagem são:
do = distância do objeto ao vértice; (1,60m; 3,0m)
Ho = altura do objeto. a) 85cm e 3m
b) 1,70m e 3m
c) 1,70m e 75cm
Imagem: real, invertida e menor que o objeto. Aplicações d) 1,70m e 1,70m
2.° caso – espelho côncavo; objeto colocado e) 3m e 1,5m
sobre C: 01. Um objeto de 4cm é colocado verticalmente
sobre o eixo principal de um espelho côncavo, a 02. Analise as sentenças abaixo,
60cm do vértice. O raio do espelho mede 40cm. indicando as falsas e as verdadeiras:
Calcule a natureza e a posição da imagem I) Toda imagem real é sempre
fornecida pelo espelho. invertida em relação ao objeto.
Solução: II) Toda imagem virtual é sempre
direita em relação ao objeto.
a) Pela Equação de Gauss:
III) Um espelho que produz uma
Ho = 4cm; do = 60cm; f = R/2 = 40/2 = 20cm
imagem virtual e menor que o
1 1 1
Imagem: real, invertida e do mesmo tamanho do –– = ––– + ––– objeto é, certamente, côncavo.
objeto. f do di IV)Os espelhos convexos só podem
3.° caso – espelho côncavo; objeto colocado produzir, de objetos reais, imagens
1 1 1 1 1 1
entre F e C: ––– = ––– + ––– ∴ –– = ––– – ––– virtuais.
20 60 di di 20 60
V) Um espelho esférico produz uma
1 2 imagem real, invertida e maior que
––– = ––– ∴di =30cm o objeto. Podemos afirmar que o
di 60
Como di é positiva, a imagem é real.
objeto está entre o foco e o raio de
curvatura.
b) Para determinar o tamanho da imagem,
a) Todas são verdadeiras.
aplicamos a expressão da ampliação:
Imagem: real, invertida e maior que o objeto. b) Todas são falsas.
4.° caso – espelho côncavo; objeto colocado Hi di Hi 30
––– = – ––– ∴ ––– = – ––– ∴ Hi=–2cm c) Apenas a III é falsa.
sobre F: Ho do 4 60 d) I, II e III são falsas.
O resultado mostra que a imagem é menor e) Apenas V é verdadeira.
que o objeto e invertida em relação a ele (Hi 03. (Unifor–CE) Um espelho esférico tem
negativa). raio de curvatura 40cm. Um raio
luminoso, paralelo ao eixo principal,
02. Um objeto de 4cm é colocado verticalmente
incide próximo ao vértice e sofre
sobre o eixo principal de um espelho convexo
reflexão passando por um ponto P do
com raio de curvatura de 20cm. A distância
eixo principal. A distância de P ao
Neste caso, não haverá formação de imagem objeto é de 20cm. Determine as características
espelho vale, em cm:
(imagem imprópria). da imagem.
5.° caso – espelho côncavo; objeto colocado a) 10
entre V e F: Solução: b) 20
a) Equação de Gauss: c) 30
Ho = 4cm; f = –10cm (espelho convexo); d) 40
do = 20cm e) 80
1 1 1
–– = ––– + ––– 04. (UFMT) A um objeto colocado a 90cm
f do di de um espelho esférico de pequena
1 1 1 1 1 1 abertura corresponde uma imagem
–––– = ––– + ––– ∴ –– = ––– – ––– que é real e situada a 60cm do
Imagem: virtual, direita e maior. –10 20 di di 10 20
espelho. Baseado nesses dados,
6.° caso – espelho convexo: 1 –2–1 deduza a distância focal, em cm, e
––– = ––––– ∴di =–6,6cm
di 20 reconheça a natureza do espelho.
Como di é negativa, a imagem é virtual. (36cm; côncavo)
a) 50, convexo;
b)Usando a ampliação:
b) 45, convexo;
Hi di Hi (–6,6)
––– = – ––– ∴ ––– = – ––––– ∴ Hi=1,3cm c) 40, côncavo;
Ho do 4 20 d) 30, côncavo;
O resultado mostra que a imagem é menor e) 36, côncavo.
No espelho convexo, a imagem de um objeto que o objeto e direita (Hi positiva).

7
Física
raio OC é o ângulo-limite porque o correspon-

Desafio
dente ângulo de refração é 90°.

Professor CARLOS Jennings

Físico Refração da luz


A velocidade de um raio luminoso muda quando
ele passa de um meio para outro, sofrendo, em
conseqüência, um desvio na sua direção de
propagação. A esse fenômeno dá-se o nome de
Figura 2
Reflexão total – Se um raio de luz incidir na
superfície de separação de dois meios com
ângulo maior que o ângulo-limite, a superfície
refração da luz. reflete o raio incidente. Na figura acima, o raio
DEFEITOS DA VISÃO HUMANA Índice de refração – Caracteriza, do ponto de OD é totalmente refletido.
vista óptico, um meio transparente e
homogêneo. A velocidade da luz em cada meio
O olho emetrope (normal) é praticamente está associada ao índice de refração absoluto:
c Arapuca
esférico. Os meios transparentes (córnea, humor n = –––
v Determine o ângulo-limite para a água, cujo
aquoso, cristalino e humor vítreo) funcionam Na expressão acima, c é a velocidade da luz no índice de refração é 4/3.
como um sistema de lentes que refratam a luz, vácuo (≅ 300.000km/s), e v é a velocidade da Solução:
luz em dado meio. Neste caso, comparamos a água com o ar
permitindo a formação de imagens nítidas O índice de refração é também chamado de (nar =1), aplicando a Lei de Snell-Descartes
exatamente sobre a retina, que é um refringência. Diz-se que mais refringente é o (lembre-se de que o ângulo de refração é 90o):
meio com maior índice de refração; menos n1. sen i = n2 .sen r
prolongamento do nervo ótico.
refringente, o meio com menor índice de nágua . sen L = nar . sen 90° ∴ 4/3 . sen L = 1,1
Miopia refração. sen L = 3/4 ∴ sen L = 0,5 ∴ L ≅ 50°
Dióptro plano – Um conjunto de dois meios
O olho míope é mais alongado que o olho
separados por uma superfície plana (água e ar,
normal. Em conseqüência disso, a imagem de Aplicação por exemplo) é chamado dióptro plano.
um objeto situado a longa distância forma-se Profundidade aparente - Dado um dióptro (ar-
(UFCE) O índice de refração da água é 4/3 e o água), um observador no ar e um ponto objeto
antes da retina, perdendo nitidez. do vidro é 3/2. Qual é a razão entre a velocidade P na água, verifica-se que a luz, saindo da água,
da luz na água e no vidro? afasta-se da normal. O observador, em vez de
Solução: enxergar o ponto objeto P, verá a imagem P’.
C C C C
na = ––– ∴ va = ––– e nv = ––– ∴ vv = –––
va na vv nv
va nv 3/2 va 9
––– = ––– = –––– ∴ ––– = –––
vv na 4/3 vv 8
A correção dessa anomalia é feita com o auxílio Lei de Snell-Descartes
de uma lente divergente para compensar a Ao incidir na superfície de separação (dióptro
plano) dos meios 1 e 2, parte do feixe de luz é
excessiva convergência do cristalino, permitindo refletida e parte é refratada.
que se forme a imagem sobre a retina.
Quando os raios incidem praticamente na vertical,
Hipermetropia di n2
é válida a proporção: ––– = –––– , em que y' é
do n1
É o inverso da miopia. Neste caso, o olho é a profundidade aparente; y é a profundidade
menos alongado que o normal e, real; n2 é o índice de refração do meio onde
está o observador; n1 é o índice de refração do
conseqüentemente, a imagem forma-se depois
meio onde está o objeto.
da retina, perdendo a nitidez. Exemplo:
No fundo de um copo de 12cm de altura,
completamente cheio de água, há uma moeda.
Figura 1 A que altura um menino, que observa a moeda
O produto do seno do ângulo de incidência pelo numa direção aproximadamente perpendicular,
valor do índice de refração do meio onde se vai vê-la? Dados: nágua = 4/3; nar = 1.
propaga o raio incidente (n1) é igual ao produto Solução:
do seno do ângulo de refração pelo índice de y’ = –––––
nar y’ 1
Presbiopia ou “vista cansada” refração do meio onde se propaga o raio
–––
y nágua ∴ ––– 4/3 ∴ y= 9cm
12 = –––––
refratado (n2). A imagem da moeda é virtual e, embora muitos
É um defeito comum em pessoas idosas e n1 . sen i = n2 . sen r digam que não, ela tem o mesmo tamanho da
ocorre por falta de acomodação do cristalino. Importante: moeda propriamente dita.
Com o passar do tempo, tanto o cristalino 1. Passando a luz de um meio menos Lentes esféricas
refringente para outro mais refringente, o raio As aplicações mais importantes dos dióptros, na
quanto os músculos ciliares perdem sua
refratado aproxima-se da normal. vida cotidiana, estão nas lentes.
elasticidade, dificultando ainda mais a 2. Passando a luz de um meio mais refringente De modo simples, lente é um corpo
acomodação visual, ou seja, aumentando a para outro menos refringente, o raio sofre um transparente, delimitado por duas faces, das
desvio afastando-se da normal. quais uma, pelo menos, é curva. Então, uma
distância mínima de visão nítida. A correção da lente esférica pode ser considerada como a
presbiopia é feita com o emprego de uma lente interseção de duas esferas.
convergente, que soma sua convergência à do Aplicação Elementos geométricos de uma lente
• C1 e C2 = centros de curvatura das faces.
cristalino, permitindo uma visão perfeita de Um raio de luz propaga-se no ar (nar = 1,0) e • r1 e r2 = raios de curvatura das faces.
incide em uma placa de vidro (nvidro = 1,4), • Eixo principal = reta que contém C1 e C2.
objetos próximos. sofrendo refração. O ângulo de incidência é 45°. • e = espessura da lente.
Calcule o ângulo de refração. Classificação das lentes delgadas – A denomi-
Astigmatismo
Solução: nação das lentes de bordas finas termina
Normalmente, esse defeito é provocado pela n1. sen i = n2 .sen r sempre com a palavra convexa; das de bordas
1. sen 45° = 1,4 . sen r ∴ 0,7 = 1,4.sen r grossas, com a palavra côncava.
falta de esfericidade da córnea. Por isso, é sen r = 0,5 ∴ r = 30°
corrigido com o auxílio de lentes cilíndricas. Ângulo-limite (L) – É o ângulo de incidência que
As pessoas astigmatas vêem os objetos sem corresponde a um ângulo de refração de 90°.
Sendo o meio 1 mais refringente que o meio 2,
nitidez, como se estivessem superpostos, com ao passar de 1 para 2, um raio luminoso sofre
pequena sombra lateral. um desvio, afastando-se da normal. À medida
que o ângulo de incidência cresce, o de refração
também cresce, mas numa proporção maior.
No esquema abaixo, o ângulo de incidência do
Figura 4

8
Desafio
Para simplificar, convencionou-se representar as Agora, faça você: desloque o objeto AB para
lentes pelos símbolos: uma posição entre o foco e a lente, e obtenha a
imagem A’B’ (ela será virtual, direita e maior que
o objeto).
Exemplo 2 – Considere o objeto AB diante de

Físico
uma lente divergente como na figura. Como
será a imagem dele?

Lentes convergentes e divergentes – Os raios


luminosos que incidem numa lente podem ser
desviados, convergindo para o eixo principal ou
divergindo dele. Isso depende da forma das
lentes e do índice de refração do meio onde
elas se encontram:
1. Se o índice de refração da lente for maior que 01. (PUC-SP) Que tipo de imagem uma
o do meio em que ela está: as de bordas lente divergente conjuga de um objeto
finas são convergentes; as de bordas
grossas, divergentes.
real?
Neste caso, observe que os raios refratados não
2. Se o índice de refração da lente for menor se cruzam. Seus prolongamentos cortam-se no a) real e maior que o objeto;
que o do meio em que ela está: as de bordas ponto A’, onde o observador verá a imagem A’B’ b) virtual e invertida;
finas são divergentes; as de bordas grossas, c) real e direita;
convergentes. virtual, direita e menor que o objeto. Numa lente
Foco principal objeto – Refere-se à luz divergente, a imagem terá sempre essas d) real e invertida;
incidente. Quando raios luminosos incidem características. e) virtual e direita.
numa direção que contém o foco objeto, Equação de Gauss para lentes esféricas
emergem paralelos ao eixo principal: 02. (UCP) Numa lente divergente de
Foco principal imagem – Refere-se à luz distância focal 30cm, tem-se um objeto
emergente. Quando raios luminosos incidem real situado a 30cm da lente. A imagem
paralelos ao eixo principal, emergem numa será:
direção que contém o foco imagem:
a) virtual a 15cm da lente;
b) real a 15cm da lente;
c) real ou virtual situada no infinito;
d) virtual a 40cm da lente;
e) n.d.a.
1 1 1
––– = –––– + –––– 03. O índice de refração do diamante é 2,5.
f di do
Equação da ampliação (A) A velocidade da luz no diamante é, em
Hi di km/s:
–––– = – ––––
Ho do a) 25.000 b) 250.000
Nas equações acima: c) 120.000 d) 10.000 e) n.d.a.
Construção de imagens – De modo f = distância focal (positiva para lentes
semelhante aos espelhos (veja a aula anterior), convergentes; negativa para divergentes); di =
04. (Fac. Med. U.M.G.) A luz ao passar de
as lentes também formam imagens reais ou distância imagem (positiva para imagem real, um meio de menor índice de refração
virtuais de objetos que são colocados diante negativa para virtual); Hi = altura da imagem para outro de maior índice de refração
delas. Usaremos, também aqui, os raios tem:
(positiva para imagem direita; negativa para
principais que permitem encontrar a posição da
imagem de um ponto. invertida); do = distância do objeto ao vértice; a) o comprimento de onda aumentado;
1.° – Um raio luminoso que incide paralelamente Ho = altura do objeto. b) a velocidade aumentada;
ao eixo de uma lente convergente refrata-se c) a velocidade diminuída;
passando pelo 1.° foco. d) a velocidade da luz não se altera, pois é
Aplicações constante universal;
e) n.d.a.
01. Um objeto de 6cm é colocado diante de
uma lente convergente, com distância focal de 05. (ABC) Pessoas míopes possuem o
20cm, a 60cm do centro óptico da lente. globo ocular longo. Para corrigir esse
Determine a natureza e a posição da imagem. defeito da visão usam-se:
Um raio luminoso que incide paralelamente ao Solução: a) lentes convergentes;
eixo de uma lente divergente refrata-se de a) Ho = 6cm; do = 60cm; f = 20cm
modo que o seu prolongamento passa pelo 1.° b) lentes cilíndricas;
foco. 1 1 1 1 1 1 c) lentes divergentes;
–– = ––– + ––– ∴ –––– = ––– + –––
2.°– Um raio luminoso que incide em uma lente f do di 20 60 di d) prismas especiais;
convergente e cuja direção passa pelo 2.° foco, 1 1 1 3–1 e) n.d.a.
refrata-se paralelamente ao eixo da lente. ––– = ––– – –––– = ––––– ∴di =30cm
Um raio luminoso que incide em uma lente di 20 60 60 06. (FEI) A reflexão total somente ocorre ao
divergente, de modo que o seu prolongamento b) Pela ampliação:
passar a luz:
passe pelo 2.° foco, refrata-se paralelamente ao Hi di H 30
eixo da lente. –––– = – –––– ∴ –––i = – ––– ∴ Hi =–3cm a) de um meio mais para outro menos
Ho do 6 60
Os resultados mostram que a imagem é real, refringente;
invertida e colocada a 30cm do centro óptico da b) de um meio menos para outro mais
lente. refringente;
c) de um meio mais para outro menos
02. Um objeto de 4cm é colocado diante de absorvente;
Exemplo 1 – O objeto AB da figura encontra-se uma lente divergente, com distância focal de d) de um meio menos para outro mais
em frente a uma lente convergente, cujos focos 20cm, a 40cm do centro óptico da lente. absorvente;
estão localizados em F1 e F2. A distância do Determine a natureza e a posição da imagem. e) n.d.a.
objeto à lente é maior do que o dobro de sua
distância focal. Localizar a imagem do objeto. Solução:
a) Ho = 4cm; do = 40cm; f = –20cm 07. (AMAN) Um raio luminoso incide com
1 1 1 1 1 1 um ângulo de incidência de 30° e
–– = ––– + ––– ∴ –––– = ––– + ––– refrata-se formando um ângulo de 60°
f do di –20 40 di
com a normal. O índice de refração do
1 1 1 –2–1 40
––– = ––– – –––– = ––––– ∴di =– ––– cm meio que contém o raio refratado em
di –20 40 40 3 relação ao meio que contém o raio
b) Pela ampliação: incidente é:
Hi di H –40/3
Traçamos, a partir do ponto A, os dois raios –––– = – –––– ∴ –––i = – –––––– ∴ Hi =4/3cm a) 1 b)
principais. Os raios refratados encontram-se em Ho do 4 40
c) d) e)
A’, onde se forma a imagem A’B’ real, invertida e A imagem é direita e colocada a 4/3cm à
menor que o objeto. esquerda da lente (virtual).

9
Desafio Português
c) Oh, Geisislaine, manda uma carta por fa-
vor!
Aproveite e manda um fardo de farinha
Professor João BATISTA Gomes Oh, Geisislaine, mande uma carta por fa-

gramatical
vor!
Aproveita e mande um fardo de farinha
d) Me impressionava o seu cabelo bicolor
Texto Impressionava-me o seu cabelo bicolor
e) Ao som de Fernando Mendes a gente
Geisislaine acasalava
Nicolas Júnior Ao som de Fernando Mendes, nós nos
Eu lembro aquela manhã de domingo acasalávamos.
Você lá na laje tomando banho de 02. Observe o trecho seguinte:
01. (FGV) Quase todos os verbos deriva- [mangueira
E o cordão grosso de prata
dos conjugam-se por seus primitivos. Nós se olhemo e logo se apaixonemo
Que lhe dei de aniversário
Assim, expor e obter, por exemplo, E nós juremo quera amor pra vida inteira
Ela esqueceu lá na gaveta do armário
conjugam-se pelos verbos pôr e ter Domingo à tarde eu calçava meu all star
Em relação a ele, a única afirmação INCOR-
respectivamente. Assinale a alternativa Minha calça social e a camisa de tergal
Você de shortinho de lycra alaranjado RETA é que:
em que há ERRO na conjugação do
verbo derivado em destaque: E uma blusa social com a foto do Magal a) a inclusão do pronome átono o depois
de ela não agride a norma culta da lín-
a) Devemos agir com rigor sempre que E na cabeça uma fita verde e branca gua;
prevermos a má intenção do pales- Que nós ganhemo de lembrança b) o pronome átono que aparece no trecho
trante. Da Amazônia Celular tem função de objeto indireto.
b) Não aceitarei as críticas, provenham E na cintura uma carteira de derby c) a inclusão da contração dele depois de
elas de onde provierem. Um corote na pochete e saía a passear esqueceu não agride a norma culta da
c) O diplomata brasileiro interveio na pa- língua;
Primeiramente o Balneário da Dengosa,
lestra do economista americano. d) a partícula que tem função sintática e
Em seguida a Ponta Negra, depois praça
d) Creio que os brasileiros já reouveram função morfológica;
[do DB
o tempo perdido. e) o trecho contém oração subordinada
À noite íamos pro boteco
e) Se o palestrante mantivesse a neces- adjetiva.
Tomar Cerpa e jogar bilhar
sária prudência, não ouviria os protes- Virava a noite nos bregas, lá na Grande 03. Observe o trecho seguinte:
tos que ouviu. [Circular Eu lembro aquela manhã de domingo
02. Escolha a alternativa em que as pala- Oh, Geisislaine, Geisislaine meu amor! Você lá na laje tomando banho de
vras são graficamente acentuadas em Por que você pegou aquele barco [mangueira
função da mesma regra. Não deixou nenhum recado Nós se olhemo e logo se apaixonemo
E se mandou pro interior E nós juremo quera amor pra vida inteira
a) balneário e autógrafo
b) você e atrás Em relação a ele, assinale a afirmação IN-
Oh, Geisislaine, manda uma carta por favor! CORRETA.
c) saía e Amazônia Aproveite e manda um fardo de farinha
d) íamos e pôster a) O primeiro verso admite a seguinte cons-
E a cassete da Calypson
e) armário e nós trução, sem agressão à norma culta da
Que você me apresentou
língua: “Eu me lembro daquela manhã
03. Escolha a alternativa em que se Me impressionava o seu cabelo bicolor de domingo”.
ERRA na análise fonética: Ao som de Fernando Mendes a gente b) Pode-se isolar a expressão “lá na laje”
a) Lembro: dígrafo e encontro consonan- [acasalava por vírgulas, sem prejuízo gramatical.
tal. Sonhava em ter um Fusca, totalmente c) Na construção “tomando banho de man-
[incrementado gueira” há metonímia.
b) Inteira: dígrafo e ditongo decrescente
Atrás escrito TURBO d) A contração de “que era” para “quera”
oral.
E um terço no retrovisor pode ser chamada de composição por
c) Nenhum: dois dígrafos.
aglutinação.
d) Ainda: hiato e dígrafo. E o cordão grosso de prata e) A transformação de “E nós juremo quera
e) Gente: encontro consonantal. Que lhe dei de aniversário amor pra vida inteira” para “E nós jura-
Ela esqueceu lá na gaveta do armário mos que era amor para toda vida” cor-
04. Escolha a construção que respeita a
Ficou ainda o tururi do Carnaboi rige todas as falhas gramaticais.
norma culta da língua escrita.
O autógrafo do Nunes
a) Geisislaine, faça uma surpresa: mande E um pingüim de geladeira 04. Observe o trecho seguinte:
um fardo de farinha para o teu amor. A camisa do Rio Negro À noite íamos pro boteco
b) Geisislaine, faz uma surpresa: manda E um pôster do Arlindo Tomar Cerpa e jogar bilhar
um fardo de farinha para o seu amor. E a foto que ela tirou Em relação a ele, assinale a afirmação IN-
c) Geisislaine, faze uma surpresa: manda Com um ex-vereador CORRETA.
um fardo de farinha para o teu amor. a) Há orações subordinadas coordenadas
d) Geisislaine, faze uma surpresa: manda entre si.
um fardo de farinha para o seu amor. Perscrutando o texto b) Mudando-se a construção “À noite
e) Geisislaine, faz uma surpresa: mande íamos pro boteco” para “À noite, íamos
um fardo de farinha para o teu amor. 01. Aparecem, no texto, algumas constru- no boteco” fez-se total adaptação para a
ções típicas da linguagem coloquial. norma culta da língua.
05. Escolha a construção que respeita a Assinale a alternativa em que a c) O vocábulo boteco é forma reduzida de
norma culta da língua escrita. mudança para a norma culta da língua botequim.
a) Não te esqueças do cordão de prata foi feita com ERRO gramatical. d) Entre os dois versos, há idéia de finali-
que te dei. a) Nós se olhemo e logo se apaixonemo dade.
b) Não esqueças do cordão de prata. Nós nos olhamos e logo nos apaixona- e) Na construção “Toma cerpa” há metoní-
mos. mia.
c) Não te esqueces do cordão de prata.
d) O cordão de prata: esquece dele. b) E nós juremo quera amor pra vida inteira 05. Assinale a alternativa em que, reescre-
e) O cordão de prata: esqueça-te dele. E nós juramos que era amor para a vida vendo versos do texto, a norma culta
inteira.

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Dificuldades
da língua foi totalmente respeitada.
a) Primeiramente, o balneário da Dengosa;
em seguida, o da Ponta Negra; depois, Caiu no vestibular

da língua
a praça do DB.
b) Oh, Geisislaine, Geisislaine meu amor! 12. (FGV) Das sentenças abaixo, aquela
Porque você pegou aquele barco? em que se usou ERRADAMENTE um
c) Você não deixou nenhum recado por dos homônimos entre parênteses é:
que? a) Após o censo de 2000, o IBGE publicou
d) Quero saber o porque de você se mandar Brasil em Números, que contém informa-
para o interior. ções muito úteis aos pesquisadores.
e) O seu cabelo bi-color impressionava-me. (censo / senso)
b) O complexo de inferioridade não diz res-
06. O vocábulo Carnaboi é resultado da PLURAIS ESPECIAIS
peito apenas ao estrato mais pobre da
fusão de carnaval e boi (composição população brasileira. (estrato / extrato) 1. Plural dos diminutivos:
por aglutinação). Escolha a alternativa c) Foi necessária a interseção do embai- Alemãozinho alemãezinhos
em que a formação da palavra dá-se xador para que o palestrante parasse de
por processo idêntico. Anãozinho anãozinhos
falar asneiras sobre o Brasil. (interseção
Anãozinho anõezinhos
a) Alaranjado. / intercessão)
Anelzinho aneizinhos
b) Bicolor d) O embaixador tachou o comentarista in-
Animalzinho animaizinhos
c) Acasalava ternacional de ignorante. (tachar / taxar)
Azulzinha azuizinhas
d) Autógrafo e) Ninguém gosta de ver o nome de seu
Balãozinho balõezinhos
e) Embora país inserto no rol das nações
subdesenvolvidas. (inserto / incerto) Bastãozinho bastõezinhos
07. Na seqüência seguinte, só NÃO há: Cãozinho cãezinhos
Domingo à tarde eu calçava meu all star Colherzinha colherezinhas
Minha calça social e a camisa de tergal Coquetelzinho coqueteizinhos
Arapuca
a) metonímia; Coraçãozinho coraçõezinhos
b) elipse; Cordãozinho cordõezinhos
13. A paroxítona pôster, usada nos
c) verbo transitivo direto; últimos versos do poema de Nicolas Dorzinha dorezinhas
d) adjunto adverbial; Júnior, torna-se proparoxítona no Florzinha florezinhas
e) complemento nominal. plural: pôsteres. Escolha a alternativa Leãozinho leõezinhos
em que o plural da paroxítona Mulherzinha mulherezinhas
08. Observe o verso:
contraria essa lógica. Narizinho narizezinhos
“E na cabeça uma fita verde e branca”
a) Hambúrguer Papelzinho papeizinhos
Escolha a alternativa em que o adjetivo para Pãozinho pãezinhos
b) Gêiser
dar cor a fita contraria a norma culta da lín- Pastelzinho pasteizinhos
c) Vômer
gua. Portalzinho portaizinhos
d) Caráter
a) Havia na cabeça fitas esverdeadas. e) Suéter
b) Havia na cabeça fitas verdes. 2. Plural em ÃES:
c) Havia na cabeça fitas verde-claras.
Alemão alemães
d) Havia na cabeça fitas verde-musgos.
Momento semântico Bastião bastiães
e) Havia na cabeça fitas verde-escuras.
Cão cães
09. Observe o verso: Semântica de palavras envolvendo as Capelão capelães
“Me impressionava o seu cabelo bicolor” letras E e I. Capitão capitães
Algoso (ô) da natureza das algas. Catalão catalães
Escolha a alternativa em que o vocábulo
Algozo forma do verbo algozar. Charlatão charlatães
formado a partir do prefixo bi- apresente
grafia incorreta. Alisar tornar liso; acariciar. Escrivão escrivães
Alizar peça para arremate. Guardião guardiães
a) Bi-campeão
Tabelião tabeliães
b) Birreator Alvarás plural de alvará: licença.
c) Bianual Alvaraz manchas brancas na pele.
3. Palavras com DOIS plurais:
d) Birrepetente Asado que tem asas; alado.
e) Bissexual Azado oportuno, propício. Alazão alazães e alazões
Asar guarnecer com asas. Anão anãos e anões
10. Aponte o erro quanto à indicação do
Azar má sorte; revés. Castelão castelãos e castelões
processo de formação da palavra.
Corrimão corrimãos e corrimões
Asinha diminutivo de asa.
a) Alaranjado: derivação prefixal e sufixal. Deão deães e deões
Azinha fruto da azinheira.
b) Mangueira: derivação sufixal. Hortelão hortelãos e hortelões
c) Foto: derivação regressiva. Ás exímio; carta de jogo.
Refrão refrões e refrães
d) Retrovisor: derivação prefixal. Az ala do exército; esquadrão.
Rufião rufiães e rufiões
e) Acasalar: derivação parassintética. Brisa aragem; viração; vento ameno. Sacristão sacristãos e sacristães
Briza espécie de plantas.
11. Observe o verso seguinte: Truão truães e truões
Canonisa cônega. Verão verões e verãos
“Ficou ainda o tururi do Carnaboi”
Canoniza do verbo canonizar. Vilão vilãos e vilões
Escolha a alternativa em que a oxítona ter-
Colisão choque entre corpos.
minada em i – a exemplo de tururi – não
Coalizão união, junção, aliança. 4. Palavras com TRÊS plurais:
mereça acento gráfico.
Coser costurar. Alão alões, alães e alãos
a) Urubui
Cozer cozinhar. Aldeão aldeãos, aldeões e aldeães
b) Distrai-la
c) Atrai-la Desasado que tem asas caídas ou partidas. Ancião anciãos, anciões e anciães
d) Impedi-la Desazado maljeitoso, descuidado. Ermitão ermitães, ermitões e ermitãos
e) Conclui-lo Fiúsa desusado; fora de moda. Sultão sultões, sultãos e sultães
Fiúza confiança, esperança.

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Encarte referente ao curso pré-vestibular
Aprovar da Universidade do Estado do
Amazonas. Não pode ser vendido.
DESAFIO MATEMÁTICO (p. 3)
01. B;
02. E;
Governador 03. A;
Eduardo Braga ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de 04. B;
05. D;
Vice-Governador Física. São Paulo: Harbra, 1979, 3v. 06. B;
Omar Aziz 07. A;
ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de 08. E;
Reitor 09. D;
Física. São Paulo: Scipicione, 1999, vol. 3.
Lourenço dos Santos Pereira Braga DESAFIO MATEMÁTICO (p. 4)
Vice-Reitor BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, 01. C;
02. D;
Carlos Eduardo Gonçalves Herval. Matemática. 2.a ed. São Paulo: 03. B;
Pró-Reitor de Planejamento e Administração Moderna, 1996. 04. C;
05. E;
Antônio Dias Couto 06. C;
BONJORNO, José et al. Física 3: de olho 07. D;
Pró-Reitor de Extensão e
no vestibular. São Paulo: FTD, 1993. 08. C;
Assuntos Comunitários
DESAFIO MATEMÁTICO (p. 5)
Ademar R. M. Teixeira CARRON, Wilson et al. As Faces da 01. A; 02. D; 03. A; 04. A; 05. C;
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Física. São Paulo: Moderna, 2002. 06. B; 07. A; 08. E;
Walmir Albuquerque DESAFIO FÍSICO (p. 6)
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: 01. A;
Coordenadora Geral
Munira Zacarias
contexto e aplicações. São Paulo: Ática, DESAFIO FÍSICO (p. 7)
2000. 01. C; 02. C;
Coordenador de Professores 03. a)
João Batista Gomes GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática.
Coordenador de Ensino São Paulo: FTD, 1995.
Carlos Jennings
Coordenadora de Comunicação
Grupo de Reelaboração do Ensino de
Liliane Maia Física (GREF). Física 3: eletromagne-
tismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998. b) Sim. A Fat em C pode equilibrar o
Coordenador de Logística e Distribuição
sistema;
Raymundo Wanderley Lasmar PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série 04. 4N;
Produção Novo Ensino Médio. 4.a ed. São Paulo: EXERCÍCIOS (p. 9)
Aline Susana Canto Pantoja Ática, 2002. 01. C; 02. A;
Renato Moraes DESAFIO FÍSICO (p. 9)
Projeto Gráfico – Jobast RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os 01. B; 02. C; 03. C; 04. E;
Alberto Ribeiro Fundamentos da Física. 8.a ed. São ARAPUCA (p. 10)
Antônio Carlos Paulo: Moderna, 2003. 01. C; 02. A;
Aurelino Bentes DESAFIO GRAMATICAL (p. 10)
Heimar de Oliveira
TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: 01. C; 02. A;

Mateus Borja Livros Técnicos e Científicos, 2000, 3v. APLICAÇÃO (p. 11)
Paulo Alexandre 01. C; 02. A; 03. C;
Rafael Degelo DESAFIO LITERÁRIO (p. 11)
Tony Otani 01. D; 02. A; 03. A; 04. E;

Editoração Eletrônica
Horácio Martins

Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é
base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação:
• TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição:
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• Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I
• Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa
(8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.°
• Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro
• Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João
• Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto
(10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. Beira Mar, s/nº – Educandos
• Rádio Santo Antônio de Borba (18h30 às 19h)
• Rádio Estação Rural de Tefé (19h às 19h30) – horário local
• Rádio Independência de Maués (6h às 6h30)
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