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13, COSMOLOGIAS DO CAPITALISMO: 0 setor transpacifico do “sistema mundial” A eanomis do dante’ $m 20 denovenbr de 18390 reeendo John Was ds London inonary Soci fo ma poo depos de doer mala de i Tone Eman ua sta do arpa a Novas Heid slant) amos cob Apolo dP, Wl de tra crop oad ei poral mln, uma Ming on mtd pelle que Ihe eri i gia ate Former: per comers brncor de dao ~ ou plo enon ai tee pedo do ceo qu ane a0 amie de "tai? roc duit os land de “igen cerca pw ots do Ths soy dooce. Arad hiro Aerie moon dst, mar ns ono dela tie cid decompress ba mala eq tem idoa rman re Como dev peo ri pri teow nem ravioli Neovo cso qu osama * Orginalmence pblicado em Prceding of the British Aden, 0. 74, 1988, «da morte de Williams que, em seus detalhes cerimoniais, az lembrar etx ‘nhamentea queda do capitio Cook no Haval- nfo vem ao caso que ese sig- nificado local para tr sido o de um deicidio” Em quase todos os relatos ‘europeus desses acontecimentos, os ilhéus nada tém a faer sendo reagir 3 presenga determinante do estangeiro. Naruralmente estou evocando a sina do missionétio em termos me- taféricos, a fim de me integrar 20 coro antropolégico de protests contra a idéia de que a expansio global do captalismo ocidental, ou do chamado sistema mundial, ransformou os povos colonizadose “petifrios” em objetos pssivos de sua propria histria nio em seus autores, ede que, por meio de ‘elagBes econtmicas ributirias, eransformou da mesma maneira suas cul- turas em bens adulterados, Em Europe and the Pople Without History, Eric Wolf € impetido a dizer que € preciso prestaratengio a esis pesoas, que clas de fato so eres histricos, eso mais do que as “vtimas etestemunhas silenciosas" de sua propria subjugacio (1982, p. x). Wolf foi levado a dizélo Porque, nos tempos mais embriagantes da teoria do sistema mundial, nada preciarestar 3 antropologa senio fazer a exnografia global do capitalismo, ‘Aantropologa seria o destino manifesto. Outras sociedades eram vistas como jf ndo possuindo suas préprias les de movimentatampouco haveria nels (qualquer “estrutura ou “sstema’, exceto os fornecidos pela ominasio capi talista-ocidental Mas, no seriam porventura esas idéias a forma acadé- ‘mica da mesma dominagio? E como se 0 Ocidente, depois dehaverinvadido materialmente a vida de outrassociedades, agora se dspusesse a hes negar intelectualmente qualquer integridade cultural. A teoria do sistema mun- dial converte-se na expressio superestrutural do préprio imperialismo que cla desprera ~ na autoconsciéncia do proprio sistema mundial No entanto, por que acontece 0 mesmo tipo de coisa no livro magistral de Wolf? Em vio buscarfames nele uma ands sistematica de como os povos locaisrentam organizar aquilo que os alge em seus préprios terms cultu- ‘is. Wolf nos convida a ver os mundurucu eos meo como agentes histricos, ‘mas o que de fato cle nos mostra & como "foram arrastados para o sistema mais amplo, para sofrer seu impacto ese tornar agentes del” (1982, p. 23. Grifo meu). Um problema evidente éa nostalgia que Wolf parece sentir da 2 4 cov maitre or mio nse man Tene ia dca cone cae do de pram tonsa na ov snip og mati alg Spm ppcine cesar’ D> vermont ge nua odo iments anol ais Wate pple sin dro o guest pole si Miron mci cmelar es ann ttt he oi edn com an pp cnr prom dearer Mien qu prume quo cones as ps we en cetinar m pen pcm own ote meni pda pinnate Momma de ene Deeg cmsimamo om odode deco nieces eunaorem cul enoe se qusa pei sri ces pour cunlmene pce A poner Suh, puma eins Mn Es ‘pop 30 Una depois foarea deur ces dot am nae hor pus de ender ns humans Fiscal qu spss em cond xeat Mest ¢drguih no poem sep contin po i- Soden hi Coanetn ogme see one es pests poet Se ons Bo arorcquaar cui onis pli orm pro fea, ene came rag, Nilo w wt de i Po vg doctor fg deseo noes apes ereiet None deo come um proce lr O pial to ctrl mann na prs Toss Telia prem pur ron rey cere bes ‘Ecnseasampeeben ssc ngs dor despiicdo resin acl ons Ee coment mula hs ne Ulm common oe aerurea dna fom tenn de eins ot or pve na 2 45 9. Jam por integra sua expriéncia do sistema mundial em algo que € mais logico«ontologicamente inclsvo: seu pedprio sistema do mundo. © problema estéem como evita a redo costumeira do contato. Jereleural a uma especie de fsca, por um ado, ou deteeologia, por outo. Refio-me 3 percepsio comum da economia global, m termos simples ¢ me- nico, como forgas materas, € a0 corolitio consituldo peas desrighes das hata locis como crbncasenfidonbas de corupeio cultural verd- ies uma rgr (x) to ele cde guna quem pons al onic movimentarse ne Algunasdesas mii’ cusaram 20 mi ou 300 nl fc, osreb com equine eo ensquecis por ins ps recone (tao em Cranmer Bog 1962, p 125-120 © ara uma descigh do famoso jardin Shanglin do imperador Wa que todo simbolsmo na forma pote apropriads, vero capelo sobre Sima no lv de histria de Sima Qian (Watson, 1961, v. 2 p. 297-321). 0 “Fantasia do Senor” & um dram poll em que as marvihas do jim Filho Celestial englobam as descrigis dos parques de senhores menores, cua fa tvaidade & também representada em clebragescompetitnas ma sala € de us refigos de pre Chor eeitea que os sucesores do imperador ‘i€ 0 sculo VL, similarmente“tentaram uni tudo 0 que hava de cao, espa aqui e alt plas mais vasa eis (.) dentro de ses jadi nave ado, como uma epéie de miniara do univers” (1782b,p. 310). © imperalor Quianlong cotou que seu pai, em Yuan Ming Yuan, “para Jat 0 trabalho dnduo dos lavadores ¢ dos plantadores de amor (inka 4. cleros ¢ loves de terra plantador com vegeais, por meio dos quis, in a importncia da chuva do sol para lavoura. © vento ene 0s Pinbros cal soe «gus pencravamthe no pet, inspirando ideas de bles” {siado em Malone, 1934, p. 69. "© Wakeman também chama steno para of contrases entre os “meandios (2) cos objets grotescos cudadosamenteeclhies” do Palcio de Verio, asim 2 493 © come pe © Tomas da Cidade Pri (170. Pua de, ao € como sf o conta eu tdi corps dor seus personas prado pln cea, 0 argumento aqui € que esas so facets complementres do mes limpet, qu emvolem também os conrstes ene cvizagio ¢ natuten, chines

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