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Tatiana Ferraz de Sá
Introdução...............................................................................................................
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Contexto..................................................................................................................
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2 – Atividades
realizadas................................................................................................................
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2.2 – Atendimento
Individual....................................................................................................2
2.3 – Atendimento
Coletivo.......................................................................................................4
3 – Análise da realidade
local.................................................................................................................6
4 – Dificuldades
encontradas.............................................................................................................
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Conclusão................................................................................................................
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RELATÓRIO SOBRE VISITA DOS TRAINEES AO SEBRAE/RIO DE JANEIRO 1
Introdução
1 – Contexto
2 – Atividades realizadas
No primeiro dia, no turno da tarde, cinco unidades internas instaladas no Sebrae/RJ foram
apresentadas às trainees. São elas: Unidade de Políticas Públicas, Unidade de
Desenvolvimento do Comércio e Serviços, Unidade de Desenvolvimento Industrial,
Educação e Cultura Empreendedora e Área Especial de Exportação.
Mulheres que Acontecem – Esse grupo começou no início da década de 2000 como um
projeto social que oferecia cursos para a terceira idade. Em 2009, o Sebrae/RJ passou a
trabalhar com essas mulheres, buscando dar identidade aos seus trabalhos, na época bastante
variados e até dispersos. O bordado se tornou a marca do grupo, que aplica a técnica em
bolsas e, agora, também em embalagens para entregar o produto com valor agregado (foto 4).
Hoje, são oito mulheres engajadas, entre bordadeiras, costureiras e responsáveis pela parte
administrativa, que dividem as tarefas para que os trabalhos transcorram da melhor forma
possível.
As Mulheres que Acontecem apresentam uma visão de futuro bastante ampliada, já
observando tendências para 2011. Há dois meses, elas se formalizaram como microempresa
e, agora, já se preparam para as encomendas que devem receber durante a Pret-a-Porter. No
Ateliê da Ana, a líder do grupo, são produzidas em média 100 bolsas por mês.
APL Calçadista – Dentro do projeto APL Calçadista de Belford Roxo e Duque de Caxias,
que segue até 2011, o Sebrae/RJ trabalha com cerca de 120 empresas formais e informais de
calçados, bolsas e acessórios desses dois municípios. Entre as primeiras conquistas, estão a
regulamentação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nas duas localidades e a
formalização de aproximadamente 30 negócios como Empreendedor Individual e
microempresa. Também são realizadas consultorias de design para melhoria da qualidade dos
produtos e promovidas participação em feiras.
A Camile Bolsas é uma das empresas participantes desse Arranjo Produtivo Local2 e
atendidas pelo projeto (foto 5). Quando o Sebrae/RJ começou a trabalhar com ela, há dois
anos, o proprietário pensava em fechar as portas do negócio, mas, com o auxílio de
consultores, verificou que a pequena empresa ainda era viável. Um dos principais pontos
trabalhados foi a separação das finanças pessoais e das duas empresas mantidas pelo mesmo
proprietário, de forma a controlar efetivamente as entradas e saídas. O proprietário também
passou a delegar mais e ampliou a equipe. Agora, o foco é na reestruturação da empresa, que
se organiza como uma indústria e se transferirá para um espaço mais amplo.
A cooperativa COOPCARJ também é entidade que participa do projeto (foto 6). Com
31 associados, o grupo recebeu cursos a exemplo de planejamento financeiro e participou de
rodadas de crédito. Desde o início do projeto, oito associados se formalizaram como
microempresa e outros 16 como Empreendedor Individual. Entre as características do grupo,
estão a produção de sapatos e acessórios com materiais sustentáveis. A cooperativa montou
um projeto e conseguiu aprovação do BNDES para liberar R$ 2 milhões para a construção de
uma Fábrica Escola, que capacitará mão de obra para a melhoria da produção dos calçados e
artefatos, em todas as etapas produtivas. O dinheiro ainda não foi liberado porque o
presidente da COOPCARJ está com débitos e precisa quitá-los antes do recebimento.
Foto 5: Empresa Camile Bolsas (Duque de Caxias) Foto 6: Cooperativa dos Fabricantes de Calçados e
Artefatos Afins do Estado do Rio de Janeiro
4 – Dificuldades encontradas
Conclusão
A viagem desta trainee ao Sebrae/RJ foi bastante proveitosa pelo conhecimento obtido
do trabalho na “ponta”, diretamente com os clientes, seja através do Atendimento Individual,
seja através do Atendimento Coletivo. Considerando que os trainees estarão trabalhando no
Sebrae Nacional, responsável pela formulação de estratégias e soluções para todo o Brasil,
conhecer a execução dos trabalhos torna-se atividade fundamental.
A ida ao Sebrae no Rio de Janeiro também permitiu que esta trainee vivenciasse como
funciona a gestão de projetos da entidade na prática. Tivemos a oportunidade de conversar
com gerentes, gestores, parceiros e empresários, que nos relataram as oportunidades e as
dificuldades encontradas. Foi uma grande chance para verificarmos o cotidiano local,
ampliando o conhecimento teórico obtido nas palestras e oficinas realizadas durante a
primeira semana do Programa de Trainee.
Concluindo, esta trainee verificou a importância de estar sempre atenta a ouvir as
demandas e as soluções encontradas nos estados, pois eles são os principais intermediários
entre o Sebrae Nacional e os clientes finais. Esta característica, na visão desta trainee, deve
ser mantida durante todo o Programa e, posteriormente, no trabalho de forma geral.