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- Podem mudar de letra, dependendo da regio do Brasil porque elas pertencem tradio
popular oral e por isso nem sempre chegam com a mesma letra ou at mesmo com a mesma
melodia.
- Benefcios
* Prazer
- Tem razes nas msicas europeias, principalmente nas msicas portuguesas, espanholas e
francesas.
- No faz parte apenas do cotidiano infantil. Na verdade, essa tambm uma prtica adulta
(bailes fandangos em Parati/ cirandas nordestinas).
Baseados nos escritos de Martins (2003) As cantigas de roda so poesias e poemas cantados
em que a linguagem verbal (o texto), a msica (o som), a coreografia (o movimento) e o jogo
cnico (a representao) se fundem numa nica atividade ldica.
De acordo com Cascudo (1988), autor que se destaca pelo seu brilhante
estudo e grande empenho a respeito do assunto, as cantigas de roda tem
um carter constante. "(...) apesar de serem cantadas uma dentro das
outras e com as mais curiosas deformaes das letras, pela prpria
inconscincia com que so proferidas pelas bocas infantis." (ibid., p 676 )
Elas so transmitidas oralmente abandonadas em cada gerao e
reerguidas pela outra "numa sucesso ininterrupta de movimento e de
canto quase independente da deciso pessoal ou do arbtrio administrativo."
(ibid., p. 146 )
A dana de roda parece ter sido a matriz de muitas outras danas, j que foi a partir
da sua coreografia, das suas variaes, dos passos laterais, das mos dadas aos
pares, da elevao das mos, que foram sendo gerados os outros gneros
coreogrficos, desde a Idade Mdia, atravessando a Renascena, at chegar s
valsas, polcas e mazurcas, explica Jose Alberto Sardinha.
Msicas:
-Ciranda, cirandinha
- Teresinha de Jesus
- A canoa virou
- Alecrim
- Fui no Itoror
- Escravos de j