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O sapo e o escorpio

Era uma vez um sapo e um escorpio que estavam parados margem de um rio.
- Voc me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? - perguntou o escorpio ao sapo.
- De jeito nenhum. Voc a mais traioeira das criaturas. Se eu te ajudar, voc me mata em vez de me
agradecer.
- Mas, se eu te picar com meu veneno - respondeu o escorpio com uma voz terna e doce -, morro tambm.
Me d uma carona. Prometo ser bom, meu amigo sapo.
O sapo concordou.
Durante a travessia do rio, porm o sapo sentiu a picada mortal do escorpio.
- Por que voc fez isso, escorpio? Agora ns dois morreremos afogados! - disse o sapo.
E o escorpio simplesmente respondeu:
- Por que esta minha natureza, meu amigo sapo. E eu no posso mud-la.

(Heloisa Prieto. O livro dos medos. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998. p. 25)

INTERPRETAO

1. Retire do texto os pronomes e classifique-os.


2. Por que o sapo no queria levar o escorpio nas costas?
3. Qual o argumento utilizado pelo escorpio?
4. No final da fbula a palavra la na expresso mud-la se refere a que termo, citado anteriormente?

5. Qual da frase a seguir pode servir de moral da fbula em estudo?


a) burrice tentar ser uma coisa que no se .
b) Seja sempre voc mesmo.
c)Devagar e sempre se chega na frente.
d)Fazer a coisa certa na hora certa uma grande arte.
e) Nada elimina o que a natureza determina.

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