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SINOPSES IAS ‘Maria Gabriela Venturoti Perrotta Rios Gonalves “abel de Notas tests de Tulse Documents, Vietor Eduardo Rios Gongalves Promote de sta Criminal ePofesr de Deo Penal Prec Pena no Compl Eacaceal Dario de sus. Direito Comercial direito de empresa e sociedades empresarias @edigio 2013, Volume 21 CB Sersiva eae Presets a a ate me Seeaeeer at ieeateet ee zk Sm. =e Sse ee acs oat Lae tera eee Soe mee —— faa srt woe | Serie (a Sie ate Te te Saar ae SES ee meant Teoria Grl do Die Comercial Die de Emproso 3, Aerooomiae ected ica comet ‘De dco de eae. $2, Da apace pase rps 442, De rept docnpesriondividul ed cidade empe- 48, Dania don empreiion 435, Do dove de iets 455. Do doesent 433. Da doer de evanameno do bang patmonial $.Do exibelecinenta ene. 51. Peshor do eabeecimento comer 52, Do tine do eablecinen, 53. De ponte coerce la poo log Avie, 1.Do nome empresa 71. Ds pepo 20 some ene 72. Daler eexingio do nome empresa 2.3. pres ind de rsponsbidade insta 2.4, Exon ds empress individ Prepon do empresinn sta, Des Secedades Engr, * Sons Macs nino Coun — Duo os Eurass Sores Ess 9.4. Dawocidues nko person. 3 Desioetlels on ome 9112 Dat soiedde on con de parcipgio 92, Dus eons permed, 9.21. Da casio du sociedad, 10, themenisconntaies etre dx sod capa 101, Phridde desi 102.Da af sats 103. Ds consti do cpt voi MRA De pert oss jo 1.Dor ator cottutvos de soiedades presi 12D ic eden decd 13. Da docomideaio dh pesonlide jc, 13.1.4 doctor ncn o maponebiade do i. 14.Dat cedar conta, D941. spc en pre ka 3) 14.2 Das sociedad em comand simples. CG 13 Data 143.1. Linae geri 143.21De cotato sal 1433.0 nome empresa H3.ADe cote 1435. Dada, v4 143.6De Conmelho Fac 143.7.Da deliveries dos sco. z 14.38.Do sumento eds redo do capil so 1.3.9.Da rego dh todd em raga aor Scio 14.3.10.Ds dole da sociedad ena. 13.11 Bxceger eponmiiade bmtada dor ioe 15.Ds dled dis tociedades contetis 15.1. Dsoliotoul. 15.2. Ligier. 153 Paha 15.4 Disolgio par 15.5 Dolado de fo. 16. Das sochedesintintocis. I) 1644. Carcteiies 161.2. Consinigio de uma mcd sine 16.13 Tals emis pla soiedde anima 1613..Aces, v0 16:13. Panes beni 1% 16.1.3, Debio. 18 1613.4 Bonus de subst, ™ 16135. Commer per 16 16.14. Oro dosed anna 145 Gt 1 Asemble geal 18, 6142. Concho de Adina. 7 16183 Diora 1 16.144, Comelbo Fal 9 16.1.5 Regime jin dos sonia, 450 {6.1.6.Acona contador, 153 161.7. Acoro deacons, 153 161.8 Capel seca 134 1.1. 9.DemonagSes Banc 186 1610 Lacon, erase dens 156 16.11, Diol, ligedsio © extingo das soins instacona 158 16.112. corpora, iio © 139 16119 Tamlormayio 10 16.2.Ds socked em comands por age. ve 17.A defend concontacn ea preven repro snags ‘contra onde econo Ls 1229/2011) 163 17. ido 16 172: Siens Dewi de Defi de Concorénc. 63 173, Dewinaiis de 164 174 Decode da yorkie juris. 165 175 Inagbe ds aren condi 165 176 Penida 10 177. Pcie 19 17.8 Esecugi judi ds decide do CADE 1 179, De deo de cio 170 17.0. Pinpi da erode 1% TEORIA GERAL DO DIREITO COMERCIAL E DIREITO DE EMPRESA @ introoucso (© exude do dieito comercial deve ser precedido de na breve andise histories do dexrwolvimento do comérco ede sts reexoe ‘0 campo jriico (© comércio teve inicio m Antgudade, sendo marcado peas trocis de bens Foram expoentes dese periods fenicio babi jos A peimeins norma srgiam apenas pars rego est toc, ‘Srimingo confitor de inter, Na Ide Média a cidade se deenvoleram a redor dos feu- dos, intenicando-se o comértio, ‘Com o crecimenta « desenvolvimento dos Estados, desponta ram as grandes expedigdes markimas, com aceatuads mereancia de prodtos entre povos.Ganharum destgue na socedade os comer antes € aresios. Como consequéncs, surgi necesddade de se roglamentar suas avidades. De acordo com a doutrina, fo nee pedo que aparece o direto comer Até ent, hava pense 0 |lesenvolvmenta da stivdade comercial mas no a siteratiagzo de norms de cunho mecant ‘© primeiro perodo ou fixe do dieito comercial ecladis,jsta- mente nee estgio de ascend dis grandes cides © do comer. Aresios ecomercantes uriram-e em corpoapBes, a Famous “cor- poragSes de aio" buscando uma tela juriica pn sss aida (Osmercadores (burguesa), por seem dscriminados pela sociedad ¢ legalaeo comum da por, acim nei corporgSes © st beleceram regrs para regéncis do coméscio. Desponto, asi, © diit comercial © dirsito comercial, nese primeira moment, Foi mareado por sum estemo subjetivisme,Tatva-e de um dito casi, corpoti- tivo, que amparava apenas a clase dos comerinteseatedon vnc lado corporage e submit 3 reas comercas por ees p= prios esabelecidas. As relagies juridicas mercants cram defini, Portant, pela qualidade do sujet Seon alas Moros, enti, 0 libersme, ¢ com ele as grandes revolugies, como Ingles de 1688, Nore-Americama de 1776 ea Francesa de 1789.A sociedade bel, der ela burguesi, pega 2 igualade politica, soil © jurdica. Fos um perioda maredo por profindss translormasBes politica, seis econdiest A norma subjetvsas do primeir etigio do disto comercial no mais e sentaam. Surge, ent, a segunda ep do dicta comercial, que teve ‘como expoenteo Code de Cine, claborado em 1808 ples jurisas ‘de Nopoleio Honaparte Houve o abandano do sbjetviemo © 30 ‘onporstivismo da primeira ve, que foram subetcidor pls objets ‘de dos ats legals de como, As relies juidcas meant oo seria mais defnids pela natureza do sjelto que a incegrvam, mas sim pelos atx por ele pratiadoe. Esa nova fe do dei comercial [tcou-te ma “Teoria dor Atos de Comério" ¢o deta comercial psiou 2 defini quai ator deveriam ser considerdos comerciais & portato egos plas normas mereants (diploma fineés tornou-se modelo par cosiicaces em todo ‘© mmndo, No Bras, m 1850, fi edtado 0 Céaigo Comercial, ns pindo ness "Teoria do Ato de Comérci’ ‘© Césigo Comercial (Len. 556, de 25-6-1850) descévia com rmewiante como aquele que praca mereancia fart. 4) sem, no ‘tant, defini, Foi o Regulameno n. 737; ambim de 1850, rs ‘pomvel pela regulimentacio dos Tebumais de Comércio da época (extntor em 1875), que defini os aos considerador de como ou rercancs (ar. 19) compra ven ou ca de bens méveis ou se= ‘movenes, 0 atcado ot no vatj, part revends oo alge opera ‘es de cmbio,banco,coretagem,expedigo,comsigascio e tans pore de mercadoras espeticulos pibicos ind; seguos, fet mento ¢ quaiguer contraton relacionados a comsércio maritimo, lm de armagio eexpedigio de navios, {A Teoria dos Atos de Comic” fi, entio, adotad por longo perodo, em que e identicavam ese) aos, dndo-e «eles a devia roe Todavs,esa teora no acompantiou aevlugodasocedie fe. A complexe da economia expt, areal pelo progres ‘tenis, dot monopslios, da concorténcae ca produgio em ma ‘coaftontavi-se con 3 iniciénciae inubsténca tat do di > ‘Dnsro Cousens — Omi fumes Enns subjetivita dos comercintes quanto des tos objetivaente comer- cin A"“Teoria dos Atos de Comérco" nfo conse acomparhar 3 Aindmiea econéimica Na lista dos aos de comérco no estaram t= ides importantes como a pretgio de servigos em maa © 2 at wieades agricola, 5 quais, por esa raz, era reid pela legisagio comum, nfo desrutando da mesma protegio dispeatada Squcks gue Pratcavam os enumcrado ates de comer Por esa rari, progresstamente, fi senda alrgadoo campo de incidénca normativo comercial prsindo a abranger nova atvidades Imercants © agents econdmicos. Sepuidas Kis fran promuliads om ese escop, come, por exemplo, a Let de Socedades Animas (Lei n.6 404/76), que determina que toda yoiedadeandnima é mer Cant independentemet de sew objeto at les elacionade a it los de crédito (Lei, 5.474/68, Len. 7.387/85, dente outs); ab horas Bguras coratans como a fang (Le 8955/94), o atren- unento metcanl (Le a. 6099/74), além da promulgagio do Cd fp de Desa do Consumidor (Lei n.8.078, de 21-6-198), ‘Uns bom exemplo de que somente or comercianes goeavam de Dprotesio econdmics exava na antgh Let de Faléncias (Dee-Lei n 1661, de 21-6-1945),cujo act 1* dina ofldo como comerciante [No mesmo dereto, obrerviva-se que a prermativa de impetracio ds Jgqncord somente exavs segura ae comeriants ‘Meso com crescene alterasSo da lego nacional, ditei- Ho comercial postivo permaneceu por longo periodo vinculada & Jorn obsolea do ts de comércio, no scompanhando a lterages Bormstivae mundi. so porque ma Ulin, na década de 40, havia coniagrad "Teoria ds Empress” com promalggio do Codie ile em 1942, sa teoria mara a vrei ima fixe do dito comercial, ve etende até os cas atuais O dieto comercial de hoje &0 d= 0 de empress De aconto com ena teora, amparo do dtc comercial resi 2 atividade empresa. Consilen-se atividide emprearial el desenvclvidsprofsonaimente e com habitadade sea por fnpresirio individual ja por ums rocedade empresicin, de or- feonomicamente oranizada, vlad 3 produrio ou circulagSo de Sees Jaca smercadorss ou services. O empresirio & identifica levando-s em conta ativdade por ele desempenhada. Portanta 0 faco do dito ‘comercial aval € 2 empresa, entendida et como uma atvidde profisional,econdmica e organiza, volads 4 obtencio de hucos Par tant, 0 empresrio ou sociedad que a devernolvem asumem ‘cose clocam § daporgio do consumo produto ou servic, ‘A““Teora da Espen, que igprou 4 reforia lgisativa com mercial de diversos pues, teve sua efeiva inserg30 no ondenamento nacional somente com 0 advento do Césigo Civil de 2002 (Len, 10,406/2002}.A Primeiea Parte do Cédigo Comercial de 1850 fi cexpresamente derrogads pelo Cdigo Civ (art. 2.045), que em seu Livro Il trtou do “deto de empresa” (rs 966 31.195) Atal teysomente a parte eferente 30 comérco mari (as, 487 2 796) contin vigente no Cédigo Comercial £ de ver porém, que, maito emborso dirt posiv brateiro ainda se mantvesseigae 3 sends fre do dteito comercial, ano 2 doveria quano a jrispradenca nacionas jf defendiam a "Teoria da Empres”, hoje adotada no Cdigo Cri ampliavtn o fbito de plcago do dreico comercial ie atvidadesecottncas onganiea- das em empress. promulgario da leis antes enuerads &exem= plo de que também o legisador nacional intentava x ateragso dss © nwo Cédigo Civil, nto, revogando parcilmente 0 Cédigo ‘Comercial, consagrou o regime jurdico do empresirio individual © ‘a sciedade empresra. Alm dino, cuidow também dos tiles de crédito e dos contrston mercantis Tneresante notar que 0 novo Cédig, em suas sponges nas © tanstrias, preocupou-se em discipline odmbito de aplcago das leis comerciais até enti exitentes,determinando que todas aqucas ‘que se aplicstam 20s comercanes, se no foram revs pelo Ci igo, dever ser aplicadas aos empresirion. Nese sentido, determina 9 at. 2.087 qu, "salvo dispsio em contiiaaplicam-se aos empre sisiossociedaes empresrias as disposigds de Tei no revogads por ce Ciiigo, referenes a comerciantes, ow a eciedadescomercias, bem como ativnades mercantis” n uma, 0 dreito comercial sl tem como faco principal a empresa, cujo conccito pode ser ext do art. 96 do Césiga Civ sv Covetoat— Diao ot Ens Socrmots Exes Empresa é a atvidade desenwolide pelo empresirio ox sociale em- presiria,©€ rods aguels exec profisionlment, ede forma econa- Imicamente organiza, par 4 produgio ou ctcalagio de bens ou se vigos. A empresa, como dita visa 3 obtengio de Iicos por parte di- 4queles que a explora, or quisem contspartid, deve ast ma ‘rie de ricos. So iscos,porexemplo,ando aeetago do produto no mercado, wes de jars evenualmentecevada para obteng de en prétinosvsindo 3 agutgfo de matéria-prima ou confegao dos p> tos. 2 concorrénca com empresas sid no mercado et. © dirsito comercial, portant, diciplina,peimondalment 38 = IagBeseconfites que gam a0 redor da atvidade empresa, A ea pres & 0 polo responsivel pela colocacio de produtose servigos no ‘mercado, movimentindoo consumo e' economia, e eré 0 prncipal ‘objeto do presente etude © Fontes Do pirsiro comenciat Deacordo com ot ensinamentor de Rubens Regio, fonts do Aisto comercial so as formas pels qusis surge at normasjriics ‘de naurena comercial Ess fonts so dvds em dives ou prima, indies ou secundiis, As fonts drs ou pemdeias So atIeie comercn. Dente lst dsc 9 Césdigo Cie cle 22, qu ma Prt Especial, Lio I cx os contatos mereants e dos ules de eit, eno Liv Tl, dic- to deempres Alem dso existem ls sténomas de cu comercial, como, por exemplo,a Lei de Sociedades Anim (Le. 404/76).2 [Lek do Regio dis Empress (Lei. 934/94), 2 Lei da Propriedde India (Le 9 279/96)3 Let sobre o Sistem Financero Nacional (ein. 4.595768); Cédigo de Def do Consunidor Lein 8078/90), 4 Lei de Defes di Concortacia da Preveno © Represio ds laa es contra a Ondem Econbmica (Lin. 12.529/2011), dente outs ‘Com resatado no tépico anterior remanecevigente 2 Segunda Pa 1 do Cédigo Comercial que tats do comércio martina, ‘As fontes indies ou scundiria do dicto comercial por sua vez so analog, o eotumes © oF principios gers do dicito, Eas servem para complement o sitema normativ mercanti) quando evisnem lacums legates, Ualla-se a regradisposta no at. 4 da Les de Introdugao at Norms do Direto Braseie qual determina gee" quando a lei for omiss,o juis dedi o caso de acordo coma tall, o coscunes eo principios geri de dzito”. Ess slo te bic integratvas ou supletvas dis normas, ou ea suprem a acunas ‘dever ser wads em orem de referencia, como foram deserts ‘A Lai de tntrodugio & um veradeino Césdign de Normas que ho se peta apenas intros o Cdign Civil aplicando-se a todor (0% denis ames do dict, inclusive © comercial, © AvTonom E caracteRisticas DO DIREITO COMERCIAL © fio de grande pare da dicplina do direito comercial encon- trae merida no Cdigo Civ 0 sgrfica que houve confsio oa twnifagio do dreto comerial a0 Gv. Tas ramos do direito io tuténomos¢ independents, com regs, pincpios eestrutra peo price, Para conbast tl aera, bata veriSicaro art 22, I, da Cons thigdo Federal, que dpe que "compete prvativamente 3 Uni le far sobre dieito civ. comercial". Ora, appa Cosi Separa ess dois ramos do det O dlisito comercial, como visto, & hoje 0 dieito de empres, sesponsivel ela utla do stvidade rmpreria.Eatetanta, 230 se ‘nit apenas is regsis empreatias, abarcando uma série de outros ‘sites relacionados 30 mercado, economia, 3 coacorncia © 20 Enquanto rano com natureza esrutun de drei prvado, © sito comercial dtém slgumascaraterticas que lhe so peculiar, ‘Seucindo-se, dente cls, 0 cormopolitime, 0 snformalsmo, 3 fag. senatiedade ea onetesidade © iret comercial &cosmopaia porque ‘onstantemente pel dinimsica econdmica mundial Por es at, Tegilago comercial ext repeta de lise convengesinteracionai Armedide qu at rlySca comers ente 0s pots se intensficm, ‘recem at norinasregulamentando ese mercado mundi, aormas tetas de cunho internacional, Un born exerplo dio soa Leis Uni- lado e renorado formes de Genebra sobre letra de cimbia, nota promisra e cheque (Dees n.57-595/66 e57.663/66) a convengdes internacional sobee omércio marino, propriedade indusral et (© informalamo & caracterisi decorrente da propria natreea do comércio aunl. As operages em masa, transyieseetonicas © fobalzadas no admitem que o sstema ses lapidado com formal ‘mos ¢ exigéucias excesvas, A dicipinajordien mercantl deve Acompanbar«dinimica do mercado e da propria economia fingmentarismo do deco comercial deve-se 20 ito de nfo ter exe componto por um site Fechado de nore, a im por tam complexo de les, havendo leis comer no Cédigo Cl bern ‘como exparas plo ordenamento, acess dat convert interna ‘ona sobre diveros temas mercnt Por fim, a oneosidade significa que as selagbes comers nto dmitem 3 gratuidade. O cométcio, hoje lideado pela nogo de em preset soltado 3 abtengio de Incr. As atvidades empresas de ‘em ter, pelo menos em tee, acidadeshcratvas quel qu a de semolver O dizeito comercial asi ramo independent do ito, r5- ponsvel pla tute de ins infinidade de insite drtatente ela ‘onados so dia ads d vids econdmica dh sociedad. © vo pineiTo DE EMPRESA ( dlsito de empress ext diciplinado no Lio Ilda Parte E eval do Céigo Civ, nor are, 966 1.195. (© pono de putida para 2 compreensio ds tori da empresa © sew espectvo spar jurdico repouss, pimondalmente, ns nogio do que € empresa de quem 0 empreiio. O Cédigo Ci em ‘verdad, no define empresa, penis empresro, De acondo com o art 965 dese estat, “comsidera-se empeesrio quem exerce profisio- ralmentealividade econénica oxpanizada pas a produgdo ou chew Iago de bens ou de servis” Assim, empress & sindnimo de atividade empresa A onganiza- i ds avid & Fes plo empresa. ‘Apes de seem diveros os sentidos dado & pala “empresa no ws cota, su verdadero significado uri, extra do art. Snore hmoeas 966, de atvkade econdenca oganizada para a produgio ox eu Iago de produto o de servos. ‘© empresiti, portanto, ¢aquele que exere profisionalmente sa atvidade econdmica.A profsionalidae no desenvolvimento da ‘emprea diz respeit &habicaidade com que € exerci aatividade, fu ej, sa reiteago. No we trata apenas de ua atvidade eventual ‘Além dino, exige-se pesoaldide. O empresirio patcpa dis atividades empresas pore aloo fi szinbo le contata mio de ‘bea que o aia no empreendimenta. Ess pesioa contrat 10 ‘io empeesras, mas apenas preposts do empresirio, Os prepostos Slo cmpregados ow potions prstadores de servigos, resporsiveis pel fora de tbalho da empresa, attando em nome do empregador, Pan 0 exercicio di atvidde emprearial, € necesirio que © ‘ujeto comercial detenba 0 que se costuma chamar de monopstio ts informogées, que signa 0 conhecimento dis técicis de produ (do dar meradorias ou dot servos po ele prestados, das qualidades ‘nigh pelo mereado para ena abvidade, dos dfetos a que podem ‘ar sujetos ees bens ou servigos, dos riot advindos 30 cons dor pel utilizagio dot produtor ow decorrente da exccugio dos ser ‘gos das nformages © ats que deverio ser repos 308 cons midore ete ‘A aiviale empresas & econSamica porque esti voltds 3 ob- tengo de hur, Ese lato pode ser canlizado para o proprio empre- tipo ter weewestdo no negico,o8 voles, por exemplo fins Tane6picos, como, por exemplo, no cso de uma escola teiios em (gue lucro obi com a mensaldades & wansformado cm aes Sociis.© principal € que, do ponte de vse econdmico, se ma avid hicratva para quem a explo ‘A empres enquanto atividade oganizada,concenira o& quatro axons de produ cept, insumos, do de obra e tecnologia ‘© capital € 6 montane em dinkcieo necessrio ao desenvolvi- mento da tvidade Os insur correspondem acs bens aticulades pel empres. A mio de obra envolve 0 auto de prepostos do en Presiro para a consecugio de sa atividade. © empresirio deservol- ‘Ne pesolments a atviade econdmica, enretano,conforme resal= ‘do, nto far sozinho. Ele contrat pesioal para atuagio ma empres. om Coweta — Do Ean Scents Ewes Por fim, teenologia, que no quer der, necesuiamente, ecnolo- fia de ponta ou apliario de ate ivestimentos em penguin de ‘novasfones formas de produclo, mas sim que o empresa det 2 informagdes necesris 20 desenvolvimento da avdade a que se propés expr Se uma pesto resol, por exemple, vender doces que fbrica Sosinhs em casa pars sa viinhangs, exh dscrvolvendo atividade empresarial? Vejamos: ela deseolve avidade econdmies, porque vst obtengdo de co; hi proisionslidade no execicio da stivida- Az, porque ea o Faz com habitalidade,pesonimente etm 0 co- necimento téenico necesrio 3 producio dos doces. Entretnto, como mio hi contratagio de pesto no & un atviade organizade tempresarial log, a vendedors de doces no & empresa que ela fucree apenas uma atvidade cil ‘Como aseverou 0 grande autor italiano Alberta Aqui, em- pres um fenémeno polédrico, ot js, com divers fice, pocenda Ser vislambeada tb variado arpectos Peo ingul objetivo empre {2 pode er via como etabeleimenta, umn conjunto de bens corpo ‘eos incorpéreos reunion plo empresri par o desenvolvimento ” Mracants (RPEM), que, como resaltado acima,€ btiga~ tia, er fits mediante sequerimento dirgido & Jonea Comercial ontendo os seguintes requisites dspostos no art. 968 do Cédigo CCiuilsnome, acionalidade,domico, exado cil ee eaado regime de bens: frma ou denominaco: capital socal da empresa: objeto por ‘a deesvolvido e vede.A mesma providéncia deverd ser observade te resolver abrir sical, lial ow agncs em haga diveno, jit 3 Jrisigfo de outa June Comercial (x. 969).A constituigio de e- tabelecimento secundro, como uma sucur, filial ou agénca deve er averbuda no regio da empress argquitado na Junta Comer- cal da sede, (Os documents necesiios 2 registro de uma empresa devo ser apresentados 3 Junta Comer no azo de 30 dis, contado da Ibeatura ds tos respectiwos, por eemplo da asinatura do contac social (ar. 1.151, § 1). Reqeride o reise além deve praz, cle Somente produc efeitos a pari da dats de sua concessio e aZo da lavratura do ato conse, Log, se © rex € feito densro do pram legal, oper efeitos ex tne retwoagind 3 data da vacua dos os consitutvo (6 25. Nao sendo obereado referido pra, o f= {or serio apenae ex min corendo a partir do feo arguvamento realndo pelt junta Os responsiveis pelo registro rspondem por ‘rents omits edemorat no dsentolar dee feito (5 3. Em se tratando de sociedad empresa, of reqistor eens pars gue or tor consieutivossejam registrados sero especficamente {tatadosadinte, por ocasito do etudo ds sociedades (er 11). ‘A obigacio de arguamento dos aos constuios, como res- ‘atado, €imprecindivel 3 legaidade da atwiade empresa, bern ‘como 4 aguisie por pure dis sociedsdesempesirias eds empresas individais de esponsbidade lmiads, de peronalidade juris. ‘Aquele que nie cumprie ee dever seri comiderdo enprsiio ire tla ou de ftw e, como consequéncia, safer severssangBes. dente hs: 41) Nio poderi, nos ermos da asa lei fillmentar, querer © Dbeneicio da concondaa prevent, ako se seu puso fose inferior 2100 saris minimos (Dec-Leln,7.661/45, art 40, concor~ ‘ata, medi jude de recupearo da empeesa que podia ser pre~ ‘eativs ow stipes, fi extn pel nova li flimentar, endo sabe sia plo insiuto da eeu t,o devedor deve com fades hi mats de 2 anos e que atende Sones dos aul pero, prOFA QUE judicial. guakmene para reque= fore regolarmente is at “cates requis (Li TH 01/2008, ar 48). Assim aquele que no rexisto 1 10/2005 a 29 dae el, de ol gue 0 Po ca So ut dn caper ual emp “Gampe ag abie om pst Cr aa contrac do tems aon a flint 1101/2008) Sipinn e- eal ca inc So emes eR anager Dee Pats oma es Gr 20, 20 ap 08 12~ etecimento em er de lensed concon- pera judicial feeuperag0 © Tho eda sociedad empresa ( a7 861/45) fos expresamente Tevognd gue entrou ex vigor em 8 Hiagio). Todaia, quanto meres vie a 92, que 8 process de enc. once 2 pidsaterormene a iin di igen Sk” ie demo ei iment, pic 3 rads oe mandamentos Ie inci, portato, sobre 0 Ps dial propenton 2 pari de 8 de fs de acordo com lexi fi, ances da enrada em Fgnin © concord at octal. 7.661/45.A nova dd falencia ou de necuper rho de 2008, “Je jasho de 205 (: soo a ju 2) A ermpres irvegua mo pode resueret Taine ‘guerra falencia de seu devedor de ‘eaidade mediante apresentagio de cer rae de eslarecimenta, de modo a flan de um de ‘don ven nora poss guna no poo pasivo de um Tein como seqeter su at om), A veagio Impex, pois 0 fofalncia (Lei. 11.10 dor emproirio que dest eve comprovi 3 {io da Junta Comercial, eae oempresrio regular no pos 6 pata de finde gue basta a feta egalardade esa 3) Os Horo comercss Je mp poner se suena cnsequensmen a probatria em eu 0% rar pls em regi opera pt es ontatar com 0 Poder Pablico, fe tictagbes pbc nem contra oon ‘responder solidiris © 5) Os sbcios de sciedades irregular aces da empresa (a 90) imitndamente pels br Sprites de atdadeempsesr revise sem rei no tro porto be cic 6) As societal ito poder tro Cadasto Nacional ds Pessoa Juridica (CNPP, espondendo pelo descumprimento ds obrigagDes trbutiis dso decorrentes. Ni teio, por exemplo, como emit ota Bsa 17) Associedades o empresirios no seo cadastaos junto 20 INSS earario com a angbes decorrenes dessa ieglardad, in- lusive penis, dependendo do exo. '8) Osbens «divi soca sero ptriznbnio comum dos sco, co sj, no avers auonomi ente patrimaio da socedade © 6 ‘dos adcon Os bers de ambos reiponderiosiatadamente peas ob aves soci (988), 9) Onabeos sé poate ete co tec For ‘escrito (art. 987), a 10) Nao per ser aot forma de mirocmprs, So 3° benefit ds vans din decrees CCmpre ear sina que prey s0 nome cpr nua denominrio bj de etado no em) deca stoma cance do anguvaments dono conte naam Come ‘tsar a soir dean de con eect orn sede spl sdquine pesos jis com © {Spur promo dee ms cotnior no Coro Seon dt ‘Gafhem ej beer ier ed tats da OAB — Loin. £90698, 15.5 15 4.3.2. DO DEVER DE ESCRITURACAO © segundo deve de ectinrar oom, gue sti devids- mente omervaosjnamente com cortspoodeni demas fi concermentes 4 avidadeempreari,enguasto no occ 4 Fresco ou decadénci dos aos nels consinados (1.19) Deacondo como ar 179," empresa stceda enre- sii to obras sepium ena de consid, mecanizado bu no, com bse na seria ure de seus os, em corre Enso cena donee fa ae sng pation ede read econnico™ ABN, a em Pon a imma de ernno manna mesa ou nica. Som ness ‘A esrituragh dos empresrione das sociedaes empress ia 2 cango de um contabitaleglmentehabitado, a nfo ser que ma Toca da empresa no exis nenhm. Nese caso, o empresirio| ddeverScontraar profisional que ented competente para 0 dsen- ‘olvimento da tatefa de exriuraio de sus livros (art. 1.182) Pua Feira de tac antagder€ necessro 0 canhecimento de tcnicas de contabildade Hs ea exigéncia porque a eseriturao € fia de for tm cont o que requerconhecimentos prépris, ‘Alguns vo fo obsgusrios, como o Livzo Dri otros so facukatvor, Los 0 fchas de escrinurago devem necesaramente ser antenticados nas Juntas Comerii antes de posts em 3, 04s, tes de utiizadoe pela empresa para anotagdes sobre sus avid fart 118%), Somente seo autenicads o vos ds empresiris in- ‘vias eds sociedad empresiie devidament registades (ari- ral Gn). ‘Tamana & 2 importncia dewas obrigages que a Lei de Falén as tanto a anterior quanto a aul determina que sua inobservinci onsitui crime, caso a flea venha a ser decreada (Dec-Lei 7661/45, art 186 VI Lein 1.101/2005, 178), (Os livros uma ver autentcados, serve como meio de prva relevane para etpresici, O at 226 do Cédigo Civil disp que ‘os lives efchas dor emprescis sociedad provam contra as pes tas a que pertencem, e em Seu favor quando, eseritrados sem viio intrinuco ou extringeco, frem confirmados por outros subs. CConsideram-se requistos intintcor dot livos empresrii quel: relacionados 3 forma como devem ser escrtarads, que deve serem idioma e moedsnacionais, de forma contbil, por orem cro- ‘nollgica de di, és e ano, sem intervals em Branco, nem entseli- ‘has, bores, sur, emenda ou transports ara ab margens (a 4.183). J-or requis extinsecoe dizem repeito 3 seguranga que ‘eve ser dada 3 erritaragio, ou tej, 3 necesidade de autentcagio pela Junta Comercial pars que gpzem da eficcia probatériaacima Asia, Iregularkades inticcae ot extrnsees comprometem ‘fica proba alm de iipliarem outras consequéncias de of- (dem chile penal [A provaresitante do vos comers, todavia to sed supe a quando a ei exigit 2 ecritur pbiea ou escrito particular reves- vero Coveton — Dano of Bors Soca Ewes ‘ido de reguisitosepesins.A prov trbim se ilidida pela compro ‘aio de fabidade ow inexatio dos lsngamentos constantes dos li- ‘os (pugrafo Gnico do at 226, (© Cadigo de Proceso Civil umbém x preocupou em dicpli- tarot ios comers No a. 378 382.De acrdo com exe te feo, os los comers provim contra seu autor, ms ext poder ‘Semonsrar que os ngamento nio corrspondem i verde, Se os Fron, por so fea preeachem todor of requisitos legis, eso core- lament escritundor«devidamenteaucentcados,provaao a favor de Stuautor lv quer dizer que ma ver que escritsrgio et regula, ‘Creatas brigagdes nels referidar sero, em principio, ts como ‘edad e exgines cm for da empresa. Por exemplo,se a empre= {possum lv comma relago de todos os seus devedores,contendo O valor dos debtor ea dita de sews vencimentos ete lvo serei- como prova a favor di empresa em eventual agio de cobrangs Contra 0 devedor. Vac, entetant, que os livros comerciais no e- to elencados pelo Cédigo de Proceso Civil como telosexeotivos ‘xtajudicas, nio servindo ap ajuizamento de alo executive, mas terfo valor probutrio em aco ondinira, ‘© ar. 380 do esata proces civil sclaece que 2 ecrtur- 0 contibil ¢ indvivel, Se dos seus lngamentos wma parte dos 05 for fivorivel ascu autor e outs desvordvel, ambas serio considers «is em conjunto, como unidade ‘© procedimento de verficario judicial da esriurago conibil, ‘como resalade, fo} mato usado ma rons frense para qu alguém prove a imponttaldade injstifcads de devedr,embasando pedi- fh de fléncta conta ele (Dec-Lei . 7.661/48, art. 1, § 19. Por inicio dese procedimento,veificsvan-se os los do credor, inde- pendentemente da inimagso do devedor Corstando 0 crédito no fio devidamenteexcriuridoe astenicad, eno Ravendo prova de pgamento,prevuise-ia como existent exigivela divide a.con= Sequence impontaaidade do devedor,o que davaenssjo& decretass0 {le suafiléncia Se ovo do eredoendo fos reglares, no teria tle como demonstarse crédito, cxcet,cvidemtementee vee ex Imios um tule de crédito nfo howado pela empresa devedor. Por ‘ut lado, ma hipéitese de 0 Hers do devedor seem itreglaes, 56 Shalsados, nfo gozariam de cficiia probatiria io indo a de~ Tmonitragso de existncia de crédito contra ele. Pela atual Lei de Fa-

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