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Segundo: A flor, na verdade, era uma borboleta que uma bruxa m havia enfeitiado e
condenado a ficar fincada no cho. O feitio s se quebraria no dia em que ela fosse capaz de dizer
no sua inveja e ao seu cime, e se sentisse feliz com a felicidade dos outros. E aconteceu que um dia,
vendo a pipa voar, ela se esqueceu de si mesma por um instante e ficou feliz ao ver a felicidade da pipa.
Quando isso aconteceu, o feitio se quebrou, e ela voou, agora como borboleta, para o alto, e os dois,
pipa e borboleta, puderam brincar juntos
Terceiro: a pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamente que nos abraos
da flor. Porque aqueles eram abraos que amarravam. E assim, num dia de grande ventania, e se
valendo de uma distrao da flor, arrebentou a linha, e foi em busca de uma outra mo que ficasse feliz
vendo-a voar nas alturas.
Fonte: http://www.portalraizes.com/a-pipa-e-a-flor-uma-encantada-historia-de-rubem-alves