Você está na página 1de 3

CURSO DE LETRAS- PORTUGUS/INGLS

PLANO DE AULA-01
ESCOLA: CEEP PG Centro Estadual de Educao Profissional de Ponta Grossa
NVEL DE ENSINO: Ensino Mdio
ACADMICO ESTAGIRIO: Eldon Jnior dos Santos
PROFESSORA CAMPO DE ESTGIO: Maria do Carmo
ANO/TURMA: 1 ano B de Alimentos
DATA: 13/11/2017
HORRIO: 08:10
CONTEDOS: Noes sobre o Renascimento e Classicismo em Portugal

1-OBJETIVOS
Geral:
Compreender o Renascimento e o Classicismo em Portugal

Especfico:

Conceituar o perodo do Renascimento na literatura portuguesa

Conceituar o Classicismo em Lus de Cames.

2-METODOLOGIA
2.1. MOBILIZAO/INCENTIVAO:
2.1.1. Ponto de Partida
Para iniciar a aula, entregarei aos alunos uma fotocpia de xrox da msica Monte Castelo, com
uma releitura do poema de Lus de Cames.

2.2 DESENVOLVIMENTO:
2.2.1. Estratgias
Na sequncia, ser feito a explicao no quadro negro, do que foi o perodo Renascentista e
quais suas caractersticas. Explicar que o Renascimento teve incio na Itlia, vindo a espalhar-
se na Europa, principalmente s cidades porturias, enfatizando a influncia no pas de Portugal
e no desenvolvimento da literatura lusitana, citando o Classicismo. Aps, falar um pouco sobre
Lus de Cames e trabalharemos o poema Amor fogo que arde sem se ver.
3-RECURSOS DIDTICOS
Quadro negro
Fotocpia texto Amor fogo que arde sem se ver
Caixas de som
Notebook

4-REFERNCIAS
PERODO DO RENASCIMENTO < http://www.revistaprosaversoearte.com/amor-e-fogo-que-
arde-sem-se-ver-camoes/>. Acesso em 10/10/2017.
MSICA MONTE CASTELO < https://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/monte-castelo.html>.
Acesso em 10/10/2017.
PERODO RENASCENTISTA <http://brasilescola.uol.com.br/literatura/renascimento-literatura-
portuguesa.htm>. Acesso em 10/10/2017

5- ANEXO
Amor fogo que arde sem se ver
Amor fogo que arde sem se ver;
ferida que di e no se sente;
um contentamento descontente;
dor que desatina sem doer;

um no querer mais que bem querer;


solitrio andar por entre a gente;
nunca contentar-se de contente;
cuidar que se ganha em se perder;

querer estar preso por vontade;


servir a quem vence, o vencedor;
ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos coraes humanos amizade,
Se to contrrio a si o mesmo Amor?

Lus de Cames, no livro Sonetos.


Monte Castelo Legio Urbana

Ainda que eu falasse a lngua dos homens


E falasse a lngua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

s o amor, s o amor
Que conhece o que verdade
O amor bom, no quer o mal
No sente inveja ou se envaidece

O amor o fogo que arde sem se ver


ferida que di e no se sente
um contentamento descontente
dor que desatina sem doer

Ainda que eu falasse a lngua dos homens


E falasse a lngua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

um no querer mais que bem querer


solitrio andar por entre a gente
um no contentar-se de contente
cuidar que se ganha em se perder

um estar-se preso por vontade


servir a quem vence, o vencedor
um ter com quem nos mata a lealdade
To contrario a si o mesmo amor

Estou acordado e todos dormem


Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas ento veremos face a face

s o amor, s o amor
Que conhece o que verdade

Ainda que eu falasse a lngua dos homens


E falasse a lngua dos anjos
Sem amor, eu nada seria

Você também pode gostar