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O fim da eternidade

O autor cria caractersticas identitrias entre os sculos

[O sculo 575] Era um sculo rigidamente restringido de poder atmico, levemente

rstico, amigo de madeira natural como material para construo, exportadores

de certas bebidas destiladas aceitveis em quase todas as pocas e

importadores de sementes de triflio (p. 2).

Esta foi sua primeira impresso do sculo 2456. Qualquer superfcie

brilhava e refletia a luz. Em todo lugar estava a iluso de completa lisura; o

efeito de uma pelcula molecular (p. 5).

O livro narra a saga de Andrew Harlan, tcnico da Eternidade, uma instituio criada aps a
humanidade ter descoberto como viajar no tempo. A partir de ento, a Eternidade preservava
as memorveis criaes do gnio humano e intervinha sabotando o progresso cientfico toda
vez que a humanidade se aproximava do domnio do poder atmico. Tudo era salvo na
Biblioteca da Eternidade. Cada interveno dos agentes no espao-tempo, mudava o curso da
histria. A cada interveno, homens, obras e lugares deixavam de existir, mas seus feitos
ficavam todos registrados na Biblioteca. parte de todos os paradoxos temporais, a Eternidade
passava imune s mudanas nas linhas do tempo.

p. 151

Harlan passou para a ala da biblioteca que era destinada aos inventos

e instrumentao dos vrios anos do sculo 575. Muitos deles, Harlan

sabia, haviam sido eliminados do Tempo e permaneceram intatos, como produto

do talento humano, somente na Eternidade. O homem tinha de ser protegido de

sua prpria notabilssima mente tcnica.

Isso mais do que qualquer outra coisa. Nem um fisioano se passava

sem que em algum lugar do Tempo a tecnologia nuclear se aproximasse demais

do perigo e tivesse de ser afastada.

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