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1.

CONTEXTO OPERACIONAL

A Rede Energia S.A. (Companhia), controlada pela Empresa de Eletricidade Vale


Paranapanema S.A., sociedade de capital fechado. Há outras empresas do grupo,
companhias abertas, que possuem disponibilização pública de suas demonstrações
financeiras: Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – ENERSUL, Centrais
Elétricas do Pará S.A. – CELPA e Centrais Elétricas do Mato Grosso S.A. – CEMAT.

A DENERGE Desenvolvimento Energético S.A. é a empresa controladora final do


grupo, constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, com sua
sede na cidade de São Paulo – Capital.

Todas as demais controladas diretas e indiretas com as quais a Companhia possui


relacionamentos comerciais são empresas com sede no país. Estas empresas não
produzem demonstrações financeiras disponíveis para utilização pública.

A Companhia atua exclusivamente como uma holding controladora de participações


societárias, tendo como objetivo principal a participação acionária em empresas
controladas e coligadas diretas e indireta, vinculada à atividade de geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, bem como atividades
necessárias ou úteis à consecução do seu objeto social ou a ele relacionadas.

2. DAS CONCESSÕES

As áreas da concessão legal nas atividades de distribuição de energia elétrica de suas


controladas diretas e indiretas são as seguintes:
Controladas diretas

(*)
Caiuá Distribuição de Energ
Informações não auditadas.

As principais concessões nas atividades de geração de energia elétrica da Companhia


e de suas controladas diretas e indiretas, consolidadas, são as seguintes:
Capacidade Capacidade
ins talada utilizada Data da Data de

Em presa de Distribuição de
Com panhia/UHE Rio M W(*) M W(*) conces s ão ve ncim e nto

Companhia Nacional de Energia Elétrica:


UHE Reynaldo Gonçalves Ribeirão dos Porcos 1,00 - 01/12/1998 07/07/2015

Tangará Energia S.A.:


UHE Guaporé Guaporé 120,00 55,40 13/03/2000 07/07/2025

Paranapanem a S.A.
Capacidade Capacidade
Conce ssão / Usinas instalada utilizada Data da Data de
Com panhia Term elétricas MW (*) M W (*) conce ssão vencim ento

Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMA T


Concessão de 6 usinas
termelétricas, são elas:
Comodoro, Cotriguaçú,
Guariba, Juruena,
Paranorte e Rondolândia. 15,58 5,38 10/12/1997 10/12/2027

Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA


Concessão de 34 usinas
termelétricas, sendo 11
próprias e 23
tercerizadas, as mais
representativas com
capacidade instalada
acima de 5 MW: Santana
do Araguaia, Breves,
Portel, Alenquer, Jurutí,
Monte Alegre e Oriximiná. 104,88 66,70 28/07/1998 28/07/2028

(*) Informações não auditadas.

Os contratos de concessão das controladas geradoras e distribuidoras, assinados com


a União Federal, contêm cláusulas específicas que garantem o direito à indenização
do valor residual dos bens ao final da concessão. Para tanto, os referidos bens são
depreciados de acordo com as taxas determinadas pela Agência Nacional de Energia
Elétrica – ANEEL.

A geração própria de energia elétrica das Controladas consolidadas representa


aproximadamente 8,11% (*) da energia distribuída, sendo a parcela remanescente
fornecida substancialmente pela Duke Energy e AES Tietê, no Estado de São Paulo,
CEMIG no Estado de Minas Gerais, ELETRONORTE, Furnas, ELETROBRÁS e
Enerpeixe nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Pará, e
Copel, no Estado do Paraná, bem como energia proveniente de leilões de energia
promovido pelo Ministério de Minas e Energia - MME.

Para a prestação dos serviços, objeto das concessões supramencionadas, suas


controladas possuíam, em 30/6/2010, um quadro próprio de 7.034 (*) funcionários,
6.898 (*) prestadores de serviços e 190 (*) estagiários.

(*) Informações não auditadas.

3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

As informações trimestrais (ITR) da Companhia e do consolidado estão apresentadas


em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma, e foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação
societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pela
Comissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de
serviço público de energia elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

O resultado do Trimestre e Semestre findo em 30 de junho de 2010 foi reclassificado


para fins de comparabilidade, conforme segue:
Trimestre Trimestre
30/06/2009 30/06/2009
Publicado Ajustes Reclassificado
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (971.086) 1.133 (969.953)
3.05 Resultado Bruto 305.773 1.133 306.906
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (338.663) 811 (337.852)
3.06.02 Gerais e Administrativas (88.766) (1.133) (89.899)
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (5.619) 1.944 (3.675)
3.07 Resultado Operacional (32.890) 1.944 (30.946)
3.08 Resultado Não Operacional 2.481 (1.944) 537
3.08.01 Receitas 11.630 1.160 12.790
3.08.02 Despesas (9.149) (3.104) (12.253)
Semestre Semestre
30/06/2009 30/06/2009
Publicado Ajustes Reclassificado
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (1.834.291) 2.243 (1.832.048)
3.05 Resultado Bruto 593.302 2.243 595.545
3.06 Despesas/Receitas Operacionais (689.674) 257 (689.417)
3.06.02 Gerais e Administrativas (167.730) (2.243) (169.973)
3.06.05 Outras Despesas Operacionais (11.426) 2.500 (8.926)
3.07 Resultado Operacional (96.372) 2.500 (93.872)
3.08 Resultado Não Operacional (11.114) (2.500) (13.614)
3.08.01 Receitas 14.244 1.628 15.872
3.08.02 Despesas (25.358) (4.128) (29.486)

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

Ajustes a Valor Presente: os ativos e passivos de longo prazo, bem como, os de


curto prazo caso relevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos
apurados estão relacionados com as rubricas “Consumidores”, “Impostos e
Contribuições a Compensar” e “Indenizações Trabalhistas”. Para o desconto a valor
presente utilizou-se a taxa do custo médio ponderado de capital (WACC) do setor
elétrico, definida pela ANEEL, para remunerar o capital das distribuidoras de energia
elétrica.

Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: são registrados ao


valor de custo, acrescido dos respectivos rendimentos auferidos até a data das
demonstrações financeiras. A Companhia e suas controladas procederam ao cálculo
do valor justo em 30 de junho de 2009 e 2010 das aplicações financeiras com base
nas taxas de mercado nas respectivas datas, apurando o valor de mercado
aproximado ao valor contabilizado.

Consumidores: incluem o fornecimento de energia elétrica, faturado e a faturar a


consumidores finais, uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a
outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica, conforme montantes
disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativos regulatórios de diversas
naturezas, registrados de acordo com o regime de competência.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa: constituída por montante


considerado suficiente pela Administração da Companhia para cobrir as possíveis
perdas que possam ocorrer na realização das contas a receber, cuja recuperação é
considerada improvável.
Estoque (inclusive do ativo imobilizado): os materiais em estoque classificado no
ativo circulante (almoxarifado de manutenção e administrativos) e aqueles destinados
a investimentos classificados no ativo não circulante – imobilizado (depósito de obra)
estão registrados ao custo médio de aquisição.

Ativos e passivos regulatórios: referem-se a valores realizáveis ou exigíveis, em


decorrência do contrato de concessão, que tem por objetivo, dentre outros, assegurar
o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. No circulante encontram-se
registrados os valores já homologados e considerados na tarifa de energia elétrica
pela ANEEL em revisões ou reajustes tarifários, que serão amortizados conforme
legislação em vigor, corrigidos pela SELIC/BACEN ou IGP-M. No não circulante
encontram-se registrados os valores apurados a serem submetidos para posterior
homologação da ANEEL na data da próxima revisão ou reajuste tarifário. Os valores
contabilizados são registrados tendo sua contrapartida no resultado da Companhia e
suas Controladas.

Investimentos: inclui as participações societárias permanentes em controladas e


coligadas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e as participações
registradas pelo custo de aquisição, deduzidas de provisões para redução ao valor
recuperável, quando aplicável. Inclui também os bens não utilizados no objetivo da
concessão, mantidos para valorização ou renda líquidos de depreciação.

Imobilizado: incluem os itens que se referem a bens corpóreos destinados à


manutenção das atividades da Companhia e de suas Controladas, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram os benefícios, os riscos e o controle dos
bens. Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente
até 31/12/1995 e reavaliado em agosto de 2001, com revisão em maio de 2005,
exceto para os grupos de automóveis, caminhões e móveis e utensílios. A depreciação
dos bens é calculada pelo método linear, às taxas médias anuais de acordo com a
Resolução Normativa da ANEEL nº 240 de 5/12/2006. Os ativos imobilizados têm o
seu valor testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor
conforme requerido pela Deliberação CVM nº 527/2007.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica:


representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores,
bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as
subvenções destinadas a investimento no serviço público de energia elétrica na
atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas
obrigações estão registradas na contabilidade em grupo específico no Passivo Não
Circulante, e estão sendo apresentadas para efeito de divulgação como dedução do
Ativo Imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins específicos
de financiamentos para obras.

Redução do valor recuperável dos ativos: os ativos imobilizados da Companhia e


de suas controladas são avaliados anualmente com o objetivo de identificar possíveis
evidências, eventos ou alterações que indiquem a possibilidade de valor não
recuperável. O ágio (goodwill) e os ativos intangíveis com vida útil indefinida têm o seu
valor de recuperação testado anualmente, independentemente de qualquer indicativo
de perda de valor. Em havendo perdas, as mesmas são reconhecidas pela diferença
entre o valor contábil e o recuperável.
Arrendamento mercantil: os arrendamentos mercantis são segregados entre os
operacionais e os financeiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro,
ou seja, seus riscos e benefícios são transferidos, este é reconhecido como um ativo
da Companhia e de suas Controladas mensurado inicialmente pelo seu valor justo ou
pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o menor, e depreciados
normalmente. O passivo subjacente é amortizado utilizando a taxa efetiva de juros.

Reserva de reavaliação: é realizada em proporção à depreciação e alienação dos


ativos imobilizados reavaliados, sendo transferida para a conta de lucros acumulados,
líquida dos efeitos do imposto de renda e da contribuição social. A Companhia e suas
controladas optaram por manter os saldos existentes das reservas de reavaliação até
a sua efetiva realização, conforme permitido no art. 6o da Lei nº 11.638/2007.

Intangível: inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da entidade ou exercidos com tal finalidade, como softwares e servidões
de passagem. Inclui também os ágios registrados na aquisição de subsidiárias,
decorrentes da diferença entre o preço de aquisição pago e o valor do patrimônio
contábil da empresa adquirida. Nos anos de 2008 e 2009, os ágios foram submetidos
a testes de recuperabilidade. Os demais ativos intangíveis serão amortizados somente
caso sua vida útil possa ser razoavelmente estimada, caso contrário serão
considerados como de vida útil indefinida, sendo assim sujeitos ao teste de
recuperabilidade econômica no mínimo anualmente.

Diferido: A Administração da Companhia e sua Controlada Cemat, com base no


Pronunciamento Técnico CPC 13, optaram pela manutenção do ativo diferido até a
sua completa amortização, sujeito à análise sobre recuperação conforme o
Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos,
aprovado pela Deliberação CVM nº 527/2007.

Empréstimos, financiamentos e debêntures: estão atualizados pela variação


monetária e/ou cambial, juros e encargos financeiros, determinados em cada contrato,
incorridos até a data de encerramento do balanço. Esses ajustes são apropriados ao
resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesas financeiras, exceto pela
parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em curso.

Instrumentos financeiros designados no reconhecimento inicial, como


mensurados a valor justo por meio do resultado: são designados nesta categoria
os instrumentos financeiros cuja opção por tal mensuração gerar uma informação mais
relevante, devido a, pelo menos, um dos critérios abaixo:

i. Eliminação ou redução significativamente de inconsistências de


mensuração ou reconhecimento que ocorreriam em virtude da avaliação de ativos e
passivos ou do reconhecimento de seus ganhos e perdas em bases diferentes;

ii. Valor justo, para um grupo de ativos financeiros, passivos financeiros


ou ambos, ser utilizado como base para gerenciamento e avaliação de performance –
conforme estratégia documentada de investimento ou gerenciamento de risco de
mercado – e como base para envio de informações para a alta administração.

Uma vez que a designação é feita, é irrevogável. Esses instrumentos, então, foram
mensurados na transição da Lei 11.638/2007, onde os custos de transação afetaram
diretamente o patrimônio líquido. Subsequentemente, os valores justos são
remensurados e os ganhos e perdas têm como contrapartida o resultado.
Provisão para passivos contingentes: as provisões para contingências são
constituídas mediante avaliações dos riscos em processos cuja probabilidade de perda
é provável e são quantificadas com base em fundamentos econômicos, na avaliação
da Administração e dos assessores legais em pareceres jurídicos sobre os processos
existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas datas dos balanços.

Imposto de renda e contribuição social: a provisão para imposto de renda e


contribuição social é calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da
contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as
diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social são
constituídos impostos diferidos, de acordo com as respectivas alíquotas vigentes na
data do balanço. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem
ser compensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável
para o exercício. De acordo com o art. 15 da Medida Provisória nº 449/2008,
convertida na Lei nº 11.941/2009, de 27/5/2009, que institui o Regime Tributário de
Transição - RTT de apuração do lucro real, a Companhia e suas controladas optaram
pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009. As demonstrações financeiras da Companhia
e de suas controladas do exercício encerrado em 31/12/2009 foram elaboradas
considerando os efeitos da opção pelo RTT.

Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica: as compras (custo de energia comprada) e as
vendas (receita de suprimento) são registradas pelo regime de competência de acordo
com as informações divulgadas pela CCEE, entidade responsável pela apuração das
operações de compra e venda de energia. Nos meses em que essas informações não
são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela
Administração da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado.

Plano de suplementação de aposentadoria e pensão: os custos, as contribuições e


o passivo atuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes.
A partir de 31/12/2001, esses valores são apurados e registrados de acordo com a
Deliberação CVM nº 371/2000.

Outros direitos e obrigações: demais ativos e passivos circulantes e não circulantes


que estão sujeitos à variação monetária ou cambial por força de legislação ou
cláusulas contratuais, estão atualizados com base nos índices previstos nos
respectivos dispositivos, de forma a refletir os valores na data das demonstrações
financeiras.

Derivativos: a Companhia e suas controladas firmaram contratos derivativos com o


objetivo de administrar os riscos associados a variações nas taxas cambiais. Os
referidos contratos derivativos são contabilizados pelo regime de competência e estão
mensurados a valor justo por meio do resultado. Os ganhos e perdas auferidos ou
incorridos em função desses contratos são reconhecidos como ajustes em receitas ou
despesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia e suas controladas são
com instituições financeiras de grande porte e que apresentam grande experiência
com instrumentos financeiros dessa natureza. A Companhia e suas controladas não
têm contratos derivativos com fins especulativos.
Estimativas: a preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração da Companhia e de suas
controladas se baseiem em julgamento para determinação e registro de certas
estimativas que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como a
divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. A
Companhia e as suas controladas revisam as estimativas e as premissas pelo menos
anualmente.

Resultado: as receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas com


base no regime de competência, incluindo a quantificação estimada do fornecimento
de energia elétrica da última medição até o encerramento das demonstrações
financeiras, não estando limitada apenas à conclusão do processo de faturamento e à
consequente emissão física da respectiva conta.

Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: conforme requerido


pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, as informações sobre quantidade de
ações e resultado por ações consideram a quantidade histórica de ações efetivamente
em circulação na data do balanço. O lucro (prejuízo) por ação corresponde à razão
entre o lucro (prejuízo) líquido da Companhia no exercício e a quantidade de ações em
circulação no final deste exercício.
Remuneração baseada em ações: A Companhia e suas Controladas não possuem
política de remuneração baseada em ações a administração, funcionários e terceiros.

Subvenção e assistência governamental: A partir de 1/1/2008, as subvenções


governamentais, se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período,
confrontadas com as despesas que pretende compensar em uma base sistemática.
Os valores a serem apropriados no resultado serão destinados à Reserva de
Incentivos Fiscais. Atualmente a Companhia e suas Controladas não possuem
subvenções e assistências governamentais.

Novos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidas pelo CPC e


deliberadas pela CVM que ainda não estão vigentes e não foram adotados
antecipadamente.

A Companhia e suas controladas procederam à análise das deliberações emitidas pela


CVM em 2009 para aplicação aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010
e às demonstrações financeiras de 2009 para fins de comparação e, concluiu que as
principais deliberações que poderão apresentar efeitos relevantes são:

Deliberação CVM nº 611/2009 – ICPC 01 – Contratos de Concessão (IFRIC 12): A


deliberação estabelece que não sejam reconhecidos ativos imobilizados referentes a
concessões, e sim, o registro de um ativo intangível (o direito de cobrar os
consumidores) e/ou um ativo financeiro (indenização ao final da concessão). No
estágio atual, a Companhia não pode estimar os efeitos da aplicação da Interpretação,
devido a ausência de definições do setor quando a forma de aplicação. A Companhia
está acompanhando as discussões sobre o assunto, que estão ocorrendo junto aos
órgãos reguladores e entidades de classe, concluindo que não há possibilidade de
avaliar com segurança razoável os efeitos nas demonstrações financeiras.

Deliberação CVM nº 580/2009 – CPC 15 – Combinação de Negócios (IFRS 3): A


norma trata de combinações de negócios, onde essas devem ser contabilizadas pelo
método de aquisição, o ágio por rentabilidade futura (goodwill) não deve ser
amortizado, sendo sujeito a teste de recuperabilidade econômica, porém segundo a
Delib. CVM nº 619/09, de 22/12/2009 que trata do ICPC 10 - Demonstrações
Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e
Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial, prevêem que o goodwill referente a
um direito de concessão deve ser amortizado durante o prazo da concessão. Assim,
como a Companhia cessou a amortização do goodwill, e com a aplicação do ICPC 10,
a amortização deve ocorrer quando da aplicação de todas as normas emitidas em
2.009. O impacto dessa amortização no resultado previsto é de R$ 2.566
(consolidado) no trimestre. Outra mudança que impactará a Companhia e suas
controladas refere-se ao reconhecimento de compra vantajosa, ou seja, deságio (ver
nota 18 item “b” e “c”), que deve ser transferido para o Patrimônio Líquido na transição
para o IFRS nas demonstrações financeiras de abertura, logo não tem efeito no ITR.

Deliberação CVM nº 577/2009 – CPC 20 – Custos de Empréstimos (IAS 23): A


capitalização de custos de empréstimos relacionados à aquisição, construção ou
produção de ativos qualificáveis tornou-se obrigatória. Como pelas práticas atuais da
Companhia e de suas Controladas, apenas os custos de empréstimos diretamente
atribuíveis são capitalizados, o efeito devido a capitalização de custos de outros
empréstimos empregados nesses ativos, proporcionará redução nas despesas
financeiras, cujo impacto nos balanços ainda estão sendo avaliados. Os efeitos da
aplicação desta Deliberação não podem ser estimados sem a aplicação conjunta do
ICPC 01.

Deliberação CVM nº 596/2009 – CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola (IAS


41): Torna obrigatória, salvo exceções, a mensuração de ativos biológicos e produtos
agrícolas no ponto de colheita pelo seu valor justo menos custos de vender com
contrapartida no resultado. A controlada Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A., que
tem por objeto o cultivo de cana de açúcar e outras lavouras temporárias aplicará a
mensuração pelo valor justo que terá um efeito insignificante nas demonstrações
financeiras individuais e consolidadas, o efeito terá impacto significativo apenas na
demonstração financeira individual desta controlada.

Deliberação CVM nº 604/2009 – CPC 38 – Instrumentos Financeiros:


Reconhecimento e Mensuração (IAS 39); CPC 39 – Instrumentos Financeiros:
Apresentação (IAS 32) e CPC 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação (IFRS
7): A presente deliberação visa complementar o tratamento contábil de instrumentos
financeiros. A Companhia está avaliando o efeito na controlada Tangará Energia S.A.,
que poderá ter seu Patrimônio Líquido impactado pela reclassificação de ações PN
resgatáveis.

Deliberação CVM nº 603 – Apresentação dos Formulários de Informações


Trimestrais (ITR’s): A Companhia continua apresentando seus formulários de
informações trimestrais (ITRs) durante 2010 conforme as práticas vigentes em 31 de
dezembro de 2009. Assim, a Companhia irá reapresentar os formulários de
informações trimestrais (ITRs) juntamente com as informações comparativas quando
da apresentação das demonstrações financeiras anuais (DFP) para o exercício findo
em 31/12/2010, de acordo com todos os pronunciamentos, interpretações e
orientações já emitidas.

5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

As demonstrações financeiras, Companhia e consolidadas, foram elaboradas de


acordo com as normas estabelecidas pela Instrução CVM nº 247, de 27/3/1996, e
alterações posteriores, abrangendo os saldos e transações da Companhia e de suas
controladas diretas e indiretas. Todos os saldos e transações relevantes entre a
Companhia e suas controladas são eliminados na consolidação incluindo
investimentos, contas a receber, dividendos a receber, receitas e despesas entre as
Companhias.

Não há participação societária recíproca entre as companhias e a participação dos


acionistas não controladores está destacada em conta específica no passivo e no
resultado de cada ano apresentado, na rubrica “participações dos acionistas não
controladores”.

Os ágios apurado na aquisição dos investimentos das controladas estão registrados


em conta destacada do Ativo Permanente – Intangível.

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as seguintes companhias:

Em presas controlad

6.
Empresa Elétrica Brag
APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO
Com panhia

Companhia Nacional d
Ins tituição financeira Tipo de aplicação Ve ncim e nto Taxas % 30/06/2010 31/03/2010

Banco Industrial CDB (*) 103,00 CDI 13 13


Banco do Nordeste CDB (*) 100,00 CDI 25.568 -
Banco Saf ra CDB (*) 10,00 CDI 624 1.691

Total 26.205 1.704

Companhia Força e Lu
Companhia de Energia
Centrais Elétricas Mato
Ins tituição financeir

Banco ABN Real


Banco Bradesco
(*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes de caixa por terem alta liquidez, que são
prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante
risco de mudança de valor. Seu valor contábil é próximo ao seu valor justo.

7.
Banco Bradesco
CONSUMIDORES

Consolidado
Consumidores: 30/06/2010 31/03/2010

Banco Bradesco
Faturados
Não faturados
1.233.399
215.187
1.448.586
1.186.886
233.077
1.419.963

Banco Bradesco
Clas s e de cons um ido

Cir culante

Residencial
Industrial
(*) Comércio, serviços e ou
Vide nota explicativa nº 12.

(a) Comercialização na CCEE

Rural
O saldo da conta de consumidores no consolidado inclui o registro dos valores
referentes à comercialização de energia de curto e longo prazo no montante de
R$ 25.589, com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE até o mês de
junho de 2010. De acordo com a Resolução ANEEL nº 552, de 14/10/2002, os valores
das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datas programadas

Poder público:
deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado.
As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de
setembro de 2000 a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE,
tiveram seu processo de liquidação concluído em julho de 2003. As demais operações
de compra e venda de energia elétrica praticadas no exercício de 2010 estão sendo
liquidadas mensalmente.

Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação,


dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento, movido por
determinadas empresas do setor, relativos à interpretação das regras do mercado em
vigor.

(b) Subsídio a Irrigantes

A Resolução Normativa nº 540, de 1/10/2002, implementou a Lei nº 10.438, de


26/4/2002, que estendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de
irrigantes ao consumo verificado no horário compreendido entre 21h30 e 6h do dia
seguinte.

Esse dispositivo legal ampliou o horário estabelecido na Portaria DNAEE nº 105, de


3/4/1992, das 23h às 5h do dia seguinte, em que eram concedidos descontos
especiais para consumidores do Grupo A (alta tensão) e do Grupo B (baixa tensão).

A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para


aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de
energia elétrica da atividade de irrigação e na aqüicultura”, dispôs no artigo 6o que o
valor financeiro resultante dos descontos estabelecido nesta Resolução configura
direito da concessionária ser compensada no primeiro reajuste ou revisão tarifária
após a correspondente apuração”.

Re s oluçã
Controlada Hom olog
CEMA T 959
CA IUÁ D 978
EEB 976
Cons olidado
Circulante Não circulante
Saldo e m 31 de m arço de 2010 22 427

A propriado no período 588 149


A mortizado no período (295) (49)
A tualizado no período 1 7
Transf erido do longo prazo 337 (337)
Transf erido para o longo prazo
Saldo e m 30 de junho de 2010 653 197

(c) Fornecimento não Faturado - Programa Luz para Todos

Pelas Resoluções Homologatórias, Notas Técnicas e Processos que homologam as


tarifas de fornecimento de energia elétrica de suas controladas, ficam reconhecidas as
despesas realizadas com o Programa Luz para Todos. A Superintendência de
Regulação Econômica - SRE analisou os dados informados pelas concessionárias
controladas e decidiu considerar neste reajuste o que segue:
Resolução Percentual Nota Processo Valor Percentual
Controlada Homologatória Data Médio Técnica Data 48500. R$ %

CEMAT 959 06/04/2010 7,34% 81/2010 30/03/2010 6767/2009-84 31.353 1,884


EEB 976 04/05/2010 0,95% 131/2010 27/04/2010 6770/2009-06 696 0,3400
ENERSUL 958 06/04/2010 -1,36% 080/2010 30/03/2010 6751/2009-71 574 0,052
CELTINS 1024 29/06/2010 7,43% 211/2010 29/06/2010 1601/2010-13 3.952 0,820
CELPA 857 04/09/09 8,63% 269/2009 03/09/09 2502/2009-15 34 2,278
Total 36.609

Cons olidado

Saldo e m 31 de m arço de 2010 60.093


Apropriado no período 8.889
Atualizado no período
Amortizado no período (17.408)
Saldo e m 30 de junho de 2010 51.574

(d) Ajuste a valor presente

Refere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros.


Para o desconto a valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que representa
o custo médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL considera como taxa de
retorno adequada para os serviços de distribuição de energia elétrica, cuja
metodologia está definida na Nota Técnica ANEEL nº 234/2006, de 25/8/2006.

Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares


em condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidade e volume das
negociações a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez
que o efeito líquido do AVP não é relevante.

8. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA


Consolidado

Circulante: 30/06/2010 31/03/2010

Res idencial 68.077 66.430


Indus trial 6.845 3.983
Com ércio, s erviços e outras atividades 18.167 20.783
Rural 8.450 7.998
Outras receitas 7.111 5.673

Subtotal de consumidores 108.650 104.867

Divers os créditos 2.910 2.910

Total 111.560 107.777

Não circulante:

RTE - Perda Receita Racionam ento 4.539 4.539

Total 116.099 112.316

Movimentação: 30/06/2010 31/03/2010

Saldo no início do período 112.316 107.124


Perdas no período (184) (853)
Recuperação de perdas 1.625 981
Complem ento de provisão 2.342 5.064

Saldo no final do período 116.099 112.316

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os


critérios a seguir:

• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias.

• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias.

• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços


públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias.

• Após análise criteriosa efetuada pela Administração da Companhia e das


controladas, foram excluídas contas vencidas que estão negociadas.

A Companhia e a Administração de suas controladas possuem um grupo de


profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidade de recuperação
dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversos
segmentos de clientes.

Os créditos em atraso vencidos há mais de 360 dias, com prefeituras municipais,


órgãos públicos integrados as administrações públicas municipais, serviços públicos,
órgãos estaduais e federais, são reclassificados para o não circulante.
Os administradores, com base em estudos e na posição dos seus consultores
jurídicos, entendem que os procedimentos de cobranças atualmente praticados, os
parcelamentos, as diligências de cobranças e os acordos realizados com os diversos
órgãos governamentais e de serviços públicos, somados aos procedimentos judiciais
que compreendem, entre outros, a constituição de precatórios judiciais como garantia
dos créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade
fiscal vigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos
dos créditos, e, portanto não é constituída provisão para esta classe de consumidores.

9. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR

Companhia Consolidado
30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Circulante
ICMS (a) - - 100.584 96.972
(-) Ajus te a valor presente - Lei 11.638/07 (a) - - (5.648) (5.470)
ICMS ajustado - - 94.936 91.502
Im posto de renda (b) 35.528 36.812 76.755 79.037
Contribuição social (b) - - 9.553 11.043
PIS não cum ulatividade 4.376 - 5.724 5.784
COFINS não cum ulatividade - - 1.759 2.034
INSS - - 3.536 3.380
PAEX (c) 233 - 26.570 26.135
Diversos 13 13 7.053 2.110
Total 40.150 36.825 225.886 221.025
Não circulante
ICMS (a) - - 115.730 116.906
(-) Ajus te a valor presente - Lei 11.638/07 (a) - - (21.165) (21.048)
ICMS ajustado - - 94.565 95.858
Finsocial - - 4.586 4.586
Im posto de renda (b) - - 52.509 52.600
Contribuição social (b) 2.523 2.523 15.879 15.945
ICMS demanda - - 273 273
Total 2.523 2.523 167.812 169.262

(a) O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado será


recuperado em até 48 meses. As Controladas procederam ao cálculo do AVP –
Ajustes a Valor Presente utilizando a taxa de 12,81% a.a., que representa o custo
médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL considera como a taxa de retorno
adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia está definida
na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a natureza,
o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Tendo em vista
a natureza, complexidade e volume da recuperação a divulgação do fluxo de caixa e
sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.
(b) Saldos negativos de imposto de renda e contribuição social apurados na
Declaração de Ajuste Anual de 2009 e Anos-Calendários anteriores, decorrentes de
estimativas pagas à maior e parceladas, que serão utilizados para compensação de
tributos administrados pela Receita Federal do Brasil - RFB e à medida que forem
sendo pagas as prestações do parcelamento da Lei nº 11.941/2009 (vide nota 22), e
desde que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição,
determinados com base no resultado apurado nos respectivos períodos.

(c) Refere-se a pedido de revisão do PAEX junto a Receita Federal do Brasil - RFB
pleiteando a exclusão de débitos consolidados em duplicidade. A exclusão encontra-
se pendente de decisão administrativa.

10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOS

O imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas
alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais
diferidos relativos às diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa da
contribuição social são registrados em contas patrimoniais. Demonstramos a seguir a
composição da base de cálculo e dos saldos desses impostos:

Com panhia
Im posto Contribuição
de renda Social 30/06/2010 30/06/2009

Composição da receita (despesa) com impostos:


Impostos correntes 3.194 1.159 4.353 0
Impostos diferidos - variação líquida 212 76 288 29.881
3.406 1.235 4.641 29.881

Consolidado
Im posto Contribuição
de renda Social 30/06/2010 30/06/2009

Composição da receita (despesa) com impostos:


Impostos correntes (24.984) (6.968) (31.952) (54.324)
Impostos diferidos - variação líquida 4.821 3.971 8.792 76.871
(20.163) (2.997) (23.160) 22.547

10.1. Ativo diferido

C o m p an h ia
Im p o s to C o n tr ib u ição
de re nda So cial 30/6/2010 31/3/2010 31/12/2009
Bas e d e cálcu lo d o s ativo s d ife r id o s :
A jus tes da Lei 11.638/07 1.600 1.600
Bas e d e cálcu lo d o s im p o s to s d ife r id o s 1.600 1.600
A líquotas 25% 9%
Im p o s to s d ife r id o s ativo n ão cir cu lan te 400 144 544 401 256
C o n s o lid ad o
Im p o s to C o n tr ib u ição
de re nda So cial 30/6 /2010 31/3/2010 31/12/2009
Bas e d e cá lcu lo d o s ativo s d ife r id o s :

C ir cu lan t e
A jus tes d a Lei 11.638/07 6.693 6.693
Bas e d e cá lcu lo d o s im p o s to s d ife r id o s 6.693 6.693
A líquotas 25% 9%
Im p o s to s d ife r id o s ativo cir cu lan te 1.674 602 2.276 2.176 2 .650

Não cir cu la n te
Prov is ão para c ontingênc ia s trabalhis tas e c ív e is 57.425 57.425
Prov is ão para c ontingênc ia s f is c ais 46.584 46.584
Prov is ão para dev edores d uv idos os 116.053 116.053
Prov is ão de Benef íc ios a Empregados Del. CV M 600/09 16.243 16.243
Prejuíz o s f is c ais e bas e neg ativ a de c ontribuiç ã o s oc ial1.721.134 1.943.260
A tiv os r egu latórios 3.833 3.833
Outras ad iç ões temporárias 1.765 1.765
A mortiz a ç ão de ágio 279.426 279.426
A jus tes d a Lei 11.638/07 26.954 26.954
Bas e d e cá lcu lo d o s im p o s to s d ife r id o s 2.269.417 2.491.543
A líquotas 25% 9%
Im p o s to s d ife r id o s ativo n ão cir c u lan te 567.354 224.239 791.593 785 .220 761.810

Sald o to ta l d o s im p o s to s s o b r e ativo s d ife r id o s 793.869 78 7.396 764.460

Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de


acordo com a Instrução CVM nº 371/2000, a Companhia e suas Controladas estimam
recuperar o crédito tributário não circulante nos seguintes exercícios:

Total não
2011 2012 2013 2014 2015 Após 2015 circulante

78.466 138.981 91.791 93.960 75.551 312.844 791.593

10.2. Passivo diferido

Diferenças temporárias:

Os saldos de Imposto de Renda e de Contribuição Social, diferidos no passivo da


Companhia e de suas Controladas, são provenientes de variação cambial diferida,
acréscimos moratórios sobre conta de energia, do subsídio irrigação e aquicultura,
reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridos com o
Programa Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de
cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, cuja tributação ocorrerá na
medida e na proporção do efetivo faturamento e dos efeitos da Lei 11.638/2007 e MP
449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009.
C o n s o lid ad o
Im p o s to C o n tr ibu ição
d e r e n da So cial 30/6/2010 31/3/2010 30/12/2009
Bas e d e cálculo do s p as s ivo s dife r id o s :

C ir cu lante
Subs ídio irrigaç ão e aquic ultura 2.574 2.574
Repos ic ionamento Tarif ário 82.094 81.698
Cus tos c om o Programa Luz para Todos 46.000 46.000
V ariaç ão c ambial dif erida 4.076 4.076
Ef eitos da Lei 11.638/07 4.831 4.831
Bas e d e cálculo do s im p os to s dife r id o s 139.575 139.179
A líquotas 25% 9%
Dé b ito s fis cais d ife r id o s - C ir cu lan te 34.893 12.526 47.419 43.951 31.166

Não cir culan te


V ariaç ão c ambial dif erida 26.411 26.411
A c rés c imos moratórios 2.285 2.285
Ef eitos da Lei 11.638/07 30.693 30.693
Bas e d e cálculo do s im p os to s dife r id o s 59.389 59.389
A líquotas 25% 9%
Dé b ito s fis cais d ife r id o s - Não cir cu lan te 14.847 5.345 20.192 24.444 19.893

Saldo to tal d o s im po s tos s o b r e p as s ivo s d ife r id os 67.611 68.395 51.059

Encargos de reavaliação:
Co n s o lid ad o

Im p o s to d e Co n tr ib u ição
Re n d a So cial 30/6/2010 31/3/2010 31/12/2009

Res erv a de reav aliaç ão 3.399.525 3.399.525


(-) Terrenos (56.444) (56.444)
(-) Rev ers ão de reav aliaç ão anterior (819.533) (819.533)
(-) Deprec iaç ão / baix as (1.217.657) (1.217.657)
Bas e d e cálcu lo 1.305.891 1.305.891
A líquotas 25% 9%

En car g o s tr ib u tár io s 326.473 117.530 444.003 420.998 440.013


10.3. Variação do saldo de Imposto de renda e Contribuição social
diferidos
Com panhia
30/06/2010 31/12/2009 V ar iação
Impostos dif eridos - ativo (dif erenças temporárias) 544 256 288
Total 544 256 288

Cons olidado
30/06/2010 31/12/2009 V ar iação
Impostos dif eridos - ativo (dif erenças temporárias) 793.869 764.460 29.409

Impostos dif eridos - ativo (ajustes não transitados pela conta de impostos) (75) - (75)
Impostos dif eridos - passivo (dif erenças temporárias) (67.611) (51.059) (16.552)
Impostos dif eridos - passivo (encargos de reavaliação) (444.003) (440.013) (3.990)
Total 282.180 273.388 8.792

11. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDA

Subvenção à baixa renda - tarifa social: O Governo Federal, por meio da Lei nº
10.438, de 26/4/2002, determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que
causou uma redução na receita operacional das controladas, compensada por meio do
Decreto Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, em que foram definidas as fontes para
concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade
da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da
subclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com
consumo entre 80 e 220 kWh, neste último caso desde que atendam a alguns critérios,
conforme estabelecido no artigo 5o da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.

Segue abaixo a movimentação no período:

Consolidado
Saldo em 31 de março de 2010 48.337
Valor provis ionado 9.149
Valor hom ologado 19.428
Valor recebido (38.866)
Saldo em 30 de junho de 2010 38.048

12. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

12.1. Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A” – CVA


Conforme disposições contidas na Medida Provisória nº 14, de 21/12/2001, convertida
na Lei nº 10.438, de 26/4/2002, Portarias Interministeriais nº 296, de 25/10/2001, nº
25, de 24/1/2002 e nº 116, de 4/4/2003, e resoluções complementares da ANEEL, as
Controladas registraram como despesas antecipadas a variação dos valores de itens
denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis) que serão recuperados através
de aumentos tarifários futuros.

Saldos consolidados
Descrição de ativos e passivos regulatórios 30/06/2010 31/03/2010
Contas de Com pens ação Variação de Cus tos da Parcela A - CVA
CVA2001 - Período de 2001 20.842 18.548
CVA2008 - Período Tarifário de 2007 a 2008 (286) (878)
CVA2009 - Período Tarifário de 2008 a 2009 31.916 35.060
CVA2010 - Período Tarifário de 2009 a 2010 23.720 11.235
CVA2010 - Período Tarifário de 2011 a 2011 14.619 12.558
Subtotal 90.811 76.523
Diferim ento de es tornos de créditos de ICMS 11.461 4.661
Diferim ento de gas tos com im plantação - MCPSE 15.812 9.191
Majoração de aliquotas de PIS/COFINS - (1)
Diferim ento de Repos .Tarifária Rede Bás ica (32.392) (27.606)
Diferim ento de Cus tos de Geração 11.951 -
Total de ativos e passivos regulatórios 97.643 62.768

A Companhia através das suas controladas iniciou a compensação dos valores


reconhecidos na CVA no período entre abril de 2009 a agosto de 2010, denominada
“CVA 2010”.

Os valores que estão sendo compensados por meio da CVA impactam em aumentos,
bem como reduções, que serão percebidos nas tarifas de fornecimento de energia
elétrica de suas controladas no período de abril de 2010 a agosto de 2011, conforme
demonstrado abaixo:
Controladas Res. Homologatória Data Índices de reajuste (%)
CEMAT 959/2010 06/04/2010 7,34
ENERSUL 958/2010 06/04/2010 -1,36
CAIUÁ D 978/2010 04/05/2010 11,11
EDEVP 975/2010 04/05/2010 -3,49
EEB 976/2010 04/05/2010 12,66
CNEE 977/2010 04/05/2010 17,57
CFLO 1.016/2010 22/06/2010 4,35
CELTINS 1.024/2010 29/06/2010 6,61
CELPA 857/2009 04/08/2009 8,63

Os quadros a seguir demonstram os saldos dos ativos e passivos regulatórios no 2o


trimestre de 2010:
Saldo s Sald os
Saldo e m Sald o e m
De s cr ição 31/03/2010 Adiçõ e s Baixas Atualiz . Am or tiz. Tr ans f. 30/06/2010
Ativo
Conta de Cons umo Combustív el - CCC 74.029 12.244 (5.206) 1.139 (8.286) - 73.920
Trans porte Energia Elétrica Rede Bás ica 34.018 6.528 (532) 630 (5.063) - 35.581
Encargo de Serv iços de Sistemas - ESS 17.959 6.573 (459) 247 (10.269) - 14.051
Conta de Desenv olv . Energético - CDE 7.261 722 - 142 (1.367) - 6.758
Programa de Inc ent. Fontes A lt. - PROINFA 9.167 1.557 - 236 (3.127) - 7.833
Cus to de aquisiç ão de energia 39.072 14.386 (3.548) 721 (8.085) - 42.546
Trans porte de Energia Elétrica - Itaipu 1.063 11.074 - 18 (275) - 11.880
Cus to A quisição Energia - Contr. Iniciais 5.141 22 - 93 (283) - 4.973
Dif erimento de estornos de c réditos de ICMS 4.661 2.535 - - - 4.264 11.460
Dif erimento de gas tos com implantação - MCPSE (a) 10.340 7.400 - - - - 17.740
Dif erimento de Custos de Geraç ão (b) - 11.951 - - - - 11.951
Dif erim. de Repos. Tarifária Rede Básic a 132.865 14.891 - - (30.071) (4.264) 113.421
To tal no ativo 335.576 89.883 (9.745) 3.226 (66.826) - 352.114

Parcelas class if icadas no circulante 158.750 34.571 - 1.211 (63.572) 45.022 175.982
Parcelas class if icadas no não c irc ulante 176.826 55.312 (9.745) 2.015 (3.254) (45.022) 176.132

S a ld o e m S a ld o e m
De s c r iç ã o 3 1 /0 3 /2 0 1 0 A d iç õ e s Ba ix a s A t u a liz . A m o r t iz . T r a n s f . 3 0 /0 6 /2 0 1 0

P a s s iv o

Co n ta d e C o n s u m o Co m b u s tív e l - C CC ( 1 4 .3 8 9 ) ( 1 0 .4 5 0 ) 5 .2 0 5 291 244 - ( 1 9 .0 9 9 )


Tr a n s p o r te En e r g ia Elé tric a Re d e B á s ic a ( 1 4 .6 4 3 ) ( 4 .7 0 2 ) 532 (274) 2 .6 0 9 - ( 1 6 .4 7 8 )
En c a r g o d e S e rv iç o s d e S is te m a s - ES S ( 2 8 .9 4 6 ) ( 8 .1 7 1 ) 459 (823) 5 .0 7 6 - ( 3 2 .4 0 5 )
Co n ta d e D e s e n v o lv . En e rg é tic o - CDE (215) (787) - - 169 - (833)
Pr o g r a ma d e In c e n t. Fo n te s A lt. - PR O INFA (98) (581) - - 78 - (601)
Cu s to d e A q u is iç ã o d e En e rg ia ( 8 4 .6 3 7 ) ( 6 .2 0 1 ) 3 .5 4 8 ( 1 .3 6 3 ) 1 6 .4 1 9 - ( 7 2 .2 3 4 )
Tr a n s p o r te En e r g ia Elé tric a Ita ip ú - (1 7 ) - - - (17)
Re s e r v a G lo b a l d e Re v e r s ã o - R G R ( 2 .0 9 1 ) - - - 1 .5 2 8 - (563)
Cu s to A q u is iç ã o En e r g ia - C o n tr . In ic ia is ( 3 .1 0 3 ) - - - 737 - ( 2 .3 6 6 )
Ma jo r a ç ã o d e A líq u o ta PIS /C O FINS (1) - - - 1 - -
Dif e r im . d e R e p o s . Ta rif á ria Re d e B á s ic a ( 1 2 4 .6 8 5 ) ( 1 0 .8 9 1 ) - ( 1 .5 7 1 ) 2 7 .2 7 2 - ( 1 0 9 .8 7 5 )
T o t a l n o p a s s iv o ( 2 7 2 .8 0 8 ) ( 4 1 .8 0 0 ) 9 .7 4 4 ( 3 .7 4 0 ) 5 4 .1 3 3 - ( 2 5 4 .4 7 1 )

Pa r c e la s c la s s if ic a d a s n o c irc u la n te ( 1 7 1 .6 2 5 ) ( 1 1 .3 5 6 ) - ( 3 .3 6 1 ) 5 4 .1 3 3 ( 3 7 .8 2 9 ) ( 1 7 0 .0 3 8 )
Pa r c e la s c la s s if ic a d a s n o n ã o c ir c u la n te ( 1 0 1 .1 8 3 ) ( 3 0 .4 4 4 ) 9 .7 4 4 (379) 3 7 .8 2 9 ( 8 4 .4 3 3 )

(a) MCPSE
A partir da Resolução Normativa nº 367 de 2 de junho de 2009, que
instituiu o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), suas
Controladas iniciaram o processo de revisão e adequação do controle
patrimonial.
Conforme permitido pela referida Resolução, suas Controladas podem
deferir os custos relacionados à implementação do MCPSE e pleitear por
meio de Revisão Tarifária, cabendo a ANEEL homologar os custos
apresentados.
(b) Custos de geração
De acordo com o Artigo 3º da Medida Provisória nº 466 de 29 de julho de
2009, convertida em Lei nº 12.111 de 09 de dezembro de 2009, o
reembolso dos custos de geração de energia elétrica nos sistemas
isolados, deve considerar a apropriação dos custos relativos à contratação
de energia e de potência associada, geração própria para atendimento ao
serviço público de distribuição de energia elétrica, aos encargos e
impostos do setor elétrico e aos investimentos realizados, além de ser
considerado, como forma de reembolso, os demais custos diretamente
associados à prestação dos serviços de energia elétrica em regiões
remotas dos sistemas isolados, caracterizadas por grande dispersão de
consumidores e ausência de economia de escala, conforme especificados
na lei.
Conforme permitido, a Controlada CELPA pode diferir estes custos e
pleitear por meio de Reajuste tarifário, cabendo a ANEEL, homologar os
custos apresentados e definir os critérios de ressarcimento.

Devolução tarifária – controlada ENERSUL

Na reunião pública ocorrida no dia 7/4/2008, a ANEEL decidiu pelo parcelamento da


compensação gerada pela redução da Base de Remuneração Regulatória - BRR de
2003 em até 36 meses de forma a anular aumentos tarifários resultantes de repasse
de CVA, com base nas simulações realizadas. Se confirmada as premissas, o saldo
remanescente será suficiente para evitar que haja aumento tarifário em 2009 e, ainda,
para suavizar ou até mesmo evitar que haja elevação tarifária em 2010. Vale ressaltar
que as simulações foram feitas levando-se em consideração o cenário mais provável
de evolução da média dos custos de geração e de transmissão e com encargos
setoriais, além das previsões do Banco Central para os índices de inflação. Essa
compensação será remunerada pela taxa SELIC.

O reposicionamento foi o principal resultado da revisão tarifária e decorreu da aferição


pela ANEEL dos custos operacionais eficientes, através da metodologia Empresa de
Referência - ER, da avaliação dos investimentos prudentes, através da BRR e do
reconhecimento de custos não gerenciáveis, Parcela A. No presente caso da
ENERSUL, a ER foi mantida como provisória por existir alguns componentes ainda em
avaliação pela ANEEL.

O saldo líquido dessa compensação financeira totalizou R$ 151.122, resultado de


R$ 192.326 referentes ao efeito retroativo da redução da BRR de 2003, deduzidos de
R$ 41.204 relativos à última parcela do diferimento da revisão tarifária de 2003 e não
recebidos pela ENERSUL, sendo o valor de R$ 18.450 aplicado para compensação
financeira durante o ciclo tarifário 2008/2009 e R$ 76.522 aplicado para compensação
financeira durante o ciclo tarifário 2009/2010 e R$77.950 aplicado para a
compensação financeira durante o ciclo tarifário 2010/2011.

12.2. Acordo Geral do Setor Elétrico


O Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica -
CGCEE, e as concessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica
celebraram, em dezembro de 2001, o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os
critérios para a recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas ao
período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de
energia, sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial
(exceto subclasse baixa renda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais
classes de consumidores.

A ANEEL, através dos Ofícios Circulares nº 2.212, de 20/12/2005, e nº 74, de


23/1/2006, estabeleceu os seguintes procedimentos para o cálculo da remuneração:

• Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, a incidência da


remuneração deverá ser: (i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos
valores homologados pela ANEEL, taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1%
a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e (ii) sobre os 10% não
financiados, taxa SELIC (BACEN);

• Para o item Energia Livre, para o caso em que a geradora obteve o financiamento
junto ao BNDES, calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES), acrescida de
juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e para as geradoras
que não obtiveram financiamento, a remuneração deverá ser calculada somente pela
taxa SELIC (BACEN);

Para o item “Parcela A” (parcela de custos componentes da tarifa de energia não


gerenciáveis pela concessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a
taxa SELIC (BACEN).

As informações do 2o trimestre de 2010 contemplam os seguintes ajustes decorrentes


do Acordo:
Re ce ita Re pas s e aos Re s ultado
Cons olidado 31/03/2010 Trans fe r ê ncia ope r acional age nte s finance iro 30/06/2010
Ativo circulante :

Recomposição Tarif aria 4.603 (308) (1.042) - 865 4.118


Energia liv re 4.977 4.829 (1.693) (34) 285 8.364
Não cir culante :
Recomposição Tarif aria 29.081 308 - - - 29.389
Energia liv re 8.354 (4.829) 3.525
(-) Provis ão Energia livre (7.926) - 7.926 - - -
Pas s ivo cir culante :
Energia liv re (41.142) 767 (450) 1.316 (334) (39.843)
Pas s ivo não circulante :
Energia liv re (5.984) (767) - - - (6.751)
(-) Provis ão Energia livre 7.926 - (7.926) - - -
Total líquido (111) - (3.185) 1.282 816 (1.198)
A ANEEL, por meio da Resolução Normativa ANEEL nº 1, de 12/1/2004, retificou os
montantes que haviam sido homologados pela Resolução nº 483, de 29/8/2002,
relativos à Energia Livre e alterou os prazos máximos de permanência da
Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE nas tarifas de fornecimento de energia
elétrica, excluindo desse prazo a recuperação dos valores financeiros de itens da
“Parcela A” e, por meio da Resolução nº 45, de 3/3/2004, alterou o percentual a ser
aplicado à arrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, cabendo a suas
controladas: Caiuá – 63,5851%; Bragantina – 85,4207%; Nacional – 43,7283%; a
controlada CELTINS utilizou o percentual de 92,3270%, conforme determina a
Resolução nº 89 de 25/2/2003, até janeiro de 2004, quando encerrou seu repasse;
CEMAT com 46,1021%; e CELPA com 46,4669%.

De acordo com estudo detalhado preparado pela Administração das Companhias, o


prazo determinado pela ANEEL é suficiente para a recuperação desses valores das
empresas (ENERSUL, CEMAT, EDEVP, CELTINS, Nacional e Bragantina), sendo que
a CELPA devido alteração na metodologia de amortização, o prazo de 52 meses foi
insuficiente para recuperação dos valores de Perda de Receita e Energia Livre. A
Caiuá Distribuição de Energia S.A., após atualizar seus saldos conforme determinação
do Termo de Notificação da ANEEL nº 285/2008 e Resolução Homologatória nº 735,
de 04/11/2008 que autoriza a cobrança da RTE nos municípios que estavam sob
liminar, o prazo de 53 meses serão insuficientes para recuperação dos valores de
Perda de Receita e Energia Livre até a presente data, já constituindo provisão para
perdas.

13. TÍTULOS A RECEBER

Companhia Consolidado

30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010

Circulante

Itam arati Norte S.A. Agropecuária (b) 7.714 7.705 7.714 7.705
Precatórios - Prefeituras Municipais - MS - 10.875 9.110
Outros títulos a receber (c) - 25.607 22.708
Total 7.714 7.705 44.196 39.523
Não circulante

Créditos adquiridos de terceiros (a) - 191.340 191.400


(-) Deságio (a) - (97.833) (97.842)
Itam arati Norte S.A. Agropecuária (b) 28.932 30.743 28.932 30.743
Precatórios - Prefeituras Municipais - MS - 2.890 3.357
Precatórios - PM - Cuiabá (d) - 44.928 44.928
Outros títulos a receber (c) - 7.292 7.323
Total 28.932 30.743 177.549 179.909

Com a finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela


Secretaria da Receita Federal, a Companhia e suas Controladas adquiriram, em
2003, créditos de origem não tributária decorrentes da condenação da União
Federal em ação indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitada em
julgado. A Companhia e suas Controladas ingressaram na ação com pedido de
assistência o que foi indeferido pelo Juiz. Contra a referida decisão, foi
apresentado recurso, que aguarda apreciação pelo Tribunal Regional Federal da
1a Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional – PAEX, nos termos da
Medida Provisória nº 303/2006, em 15/12/2006, a Companhia e suas Controladas
desistiram da compensação tributária de referidos créditos e mantém a discussão
judicial visando à sua satisfação. A realização do crédito depende do sucesso da
ação atualmente em fase de execução, sendo considerado provável o êxito da
ação pelos assessores jurídicos.

Refere-se aos créditos recebidos da Denerge Desenvolvimento Energético S.A. (vide


nota explicativa nº 16 item a).

É composto, em sua grande maioria, por faturas de energia elétrica novadas.

Refere-se a Processo de Ação de Execução de Precatório nº 383/2001 contra a


Prefeitura de Cuiabá – MT. Atualmente o processo evolui do 52º lugar em 2006,
para 30º lugar em 2010 na listagem de precatórios pendentes de pagamento por
parte da Prefeitura de Cuiabá.

14. SUB-ROGAÇÃO DA CCC

Em conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24/12/2002,


foram enquadradas na sub-rogação do direito de uso da Conta de Consumo de
Combustíveis Fósseis – CCC, as Controladas CEMAT, ENERSUL e CELPA, pelas
Resoluções Autorizativas ANEEL nº 81, de 9/3/2004, nº 331, de 3/10/2005 e nº 1.999,
de 7/7/2009 respectivamente.

O enquadramento das Controladas é devido à implantação de projetos elétricos que


visam à desativação de usinas térmicas e consequente redução do consumo de óleo
diesel no processo de geração de energia, proporcionando a redução do dispêndio da
CCC o que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidores finais.

O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18/12/2009, para aplicação nas publicações do


exercício de 2009 trata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio
recebido pelas concessionárias, oriundo do fundo da CCC em virtude de obras que
visam à desativação de usinas térmicas.

O mencionado despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados


sejam registrados no grupo de contas “223 - Obrigações Especiais Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a
segregação dos valores já efetivamente recebidos e dos valores pendentes de
recebimento que já foram aprovados pelo órgão regulador.

• Controlada CEMAT com a implantação dos seguintes projetos:

Sistemas de Transmissão e Distribuição Brasnorte / Juara / Juína, Campo Novo /


Brasnorte, Juara / Juína, Sapezal, Tabaporã, Nova Monte Verde, Baixo Araguaia,
Juruena, Sapezal / Comodoro.

Os valores referentes a esses subsídios estão registrado da seguinte forma:


30/06/2010
Valor Valor Valor Valor
Obra Status aplicado sub-rogado recebido a receber

Sistema Brasnorte/Juara/Juína-Trecho Campo


Novo/Brasnorte em serviço 12.094 9.071 9.071 -
Sistema Brasnorte/Juara/Juína-Trecho Juara/Juína em serviço 55.904 42.172 42.172 -
Sistema de Transmissão Sapezal em serviço 17.386 13.040 11.518 1.522
Sistema de Transmissão Tabaporã em serviço 3.078 2.132 2.132 -
Sistema de Transmissão Nova Monte Verde em serviço 62.914 56.542 16.999 39.543
Sistema de Transmissão Baixo Araguaia em serviço 184.916 152.916 53.164 99.752
Sistema de Transmissão Juruena em curso 41.422 40.310 - 40.310
Sistema de Transmissão Sapezal / Comodoro em curso 30 32.254 - 32.254

Total 377.744 348.437 135.056 213.381

• Controlada ENERSUL implantação do projeto:

Linha de Transmissão e Distribuição de 138 kV de Jardim / Porto Murtinho, valor sub-


rogado em R$ 28.740, projeto concluído integralmente no exercício de 2007, saldo
remanescente de recebimento no montante de R$ 738.

• Controlada CELPA com a implantação do projeto elétrico para a


interligação da Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional – SIN, em
duas fases:

A primeira fase com os Sistemas de Transmissão e Distribuição Tucuruí / Cametá,


Bento / Portel / Breves, Portel / Bagre, Breves / Melgaço, Breves / Curralinho, bem
como as Subestações Tucuruí / Vila, Cametá, Portel, Breves, Bagre, Melgaço,
Curralinho e Parada do Bento.

A segunda fase com os Sistemas de Transmissão e Distribuição Tucuruí / UHE


Parada do Bento, Anajás / Afuá, Anajás / Cachoeira do Arari, Breves / Anajás,
Cachoeira do Arari / Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari / Salvaterra, Salvaterra /
Soure, Ponta de Pedras / Muaná, Muaná / São Sebastião da Boa Vista, Afuá / Chaves,
Cachoeira do Arari / Santa Cruz do Arari, bem as Subestações Anajás, Parada do
Bento, Tucuruí, Afuá, Chaves, Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Salvaterra,
Soure, Ponta de Pedras, Muaná e São Sebastião da Boa Vista.

Os valores referentes a esses subsídios estão registrado da seguinte forma:


30/06/2010
Valor Valor Valor Valor a
Obra Status aplicado sub-rogado recebido receber
LT/D - Tucuruí/Cametá Em curso 4.802 9.598 - 9.598
LT/D - Parada do Bento/Portel/Breves Em curso 43.238 90.077 - 90.077
LT/D - Portel/Bagre Em curso 5.001 8.067 - 8.067
LT/D - Breves/Melgaço Em curso 2.003 3.796 - 3.796
LT/D - Breves/Curralinho Em curso 6.257 10.440 - 10.440
Subestação - Tucuruí/Vila Em curso 1.304 6.873 - 6.873
Subestação - Cametá Em curso 1.812 9.000 - 9.000
Subestação - Portel Em curso 4.017 15.525 - 15.525
Subestação - Breves Em curso 3.037 13.876 - 13.876
Subestação - Bagre Em curso 4 1.998 - 1.998
Subestação - Melgaço Em curso 4 1.998 - 1.998
Subestação - Curralinho Em curso 4 1.998 - 1.998
Subestação - Parada do Bento Em curso 2.885 11.414 - 11.414
-
Subtotal - 1ª fase 74.368 184.660 - 184.660
-
LT/D - Tucuruí/Parada do Bento Em curso - 39.197 - 39.197
LT/D - Anajás/Afuá Em curso - 35.801 - 35.801
LT/D - Anajás/Cachoeira do Arari Em curso - 37.233 - 37.233
LT/D - Breves/Anajás Em curso - 34.369 - 34.369
LT/D - Cachoeira do Arari/Ponta de Pedras Em curso - 15.752 - 15.752
LT/D - Cachoeira do Arari/Salvaterra Em curso - 22.913 - 22.913
LT/D - Salvaterra/Soure Em curso - 992 - 992
LT/D - Ponta de Pedras/Muaná Em curso - 4.961 - 4.961
LT/D - Muaná/São Sebastião da Boa Vista Em curso - 4.961 - 4.961
LT/D - Afuá/Chaves Em curso - 5.953 - 5.953
LT/D - Cachoeira do Arari/Santa Cruz do Arari Em curso - 6.450 - 6.450
Subestação - Anajás Em curso - 12.976 - 12.976
Subestação - Parada do Bento Em curso - 3.955 - 3.955
Subestação - Tucuruí Em curso - 4.333 - 4.333
Subestação - Afuá Em curso - 10.824 - 10.824
Subestação - Chaves Em curso - 1.786 - 1.786
Subestação - Cachoeira do Arari Em curso - 13.567 - 13.567
Subestação - Santa Cruz do Arari Em curso - 1.786 - 1.786
Subestação - Salvaterra Em curso - 14.195 - 14.195
Subestação - Soure Em curso - 2.459 - 2.459
Subestação - Ponta de Pedras Em curso - 10.090 - 10.090
Subestação - Muaná Em curso - 2.406 - 2.406
Subestação - São Sebastião da Boa Vista Em curso - 1.998 - 1.998
Subtotal - 2ª fase - 288.957 - 288.957
Total 74.368 473.617 - 473.617

• Os valores consolidados na Controladora referentes a esses subsídios


estão registrado da seguinte forma:
30/06/2010
Valor Valor Valor Valor
Obras Status aplicado sub-rogado recebido a receber
Controlada CEMAT Em serviço/curso 377.744 348.437 135.056 213.381
Controlada ENERSUL Em serviço - 28.740 28.002 738
Controlada CELPA Em serviço/curso 74.368 473.617 - 473.617
Total 452.112 850.794 163.058 687.736

Do montante de curto e longo prazo pendente de recebimento e pela regra


estabelecida pela ANEEL, os valores do benefício só serão repassados as
Concessionárias após a efetiva energização.

15. OUTROS ATIVOS

Consolidado

Circulante Não circulante

30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010

Valores a recuperar de em pregados 7.415 8.527 - -


Adiantam entos a fornecedores 12.510 11.856 - -
Alienação de bens e direitos 21.709 21.732 - -
Dispêndios a reem bolsar 1.563 1.380 - -
Convênios de arrecadação 1.313 1.313 - -
Cheques em cobrança 3.965 3.800 - -
Recolhim ento a m aior - PIS 70 70 - -
Recolhim ento a m aior - COFINS (a) 9.501 9.352 - -
Recolhim ento a m aior - FGTS 51 51 - -
Créditos Contas de Energia Elétrica Mês 5.689 4.307 - -
Des ativação em curs o (b) 20.198 18.711 1.104 285
Alienações em curso 3.494 3.138 - -
Garantia liquidação operações CCEE 1.035 1.040 - -
Tributos e contribuições sociais a com pensar - - 3.749 3.749
Títulos a receber - - 5.782 4.450
ICMS - créditos adquiridos de terceiros - - 11.136 11.136
Prêm ios de s eguros 3.530 4.707 - -
Juros parcelam entos conta energia elétrica 13.306 11.994 - -
Devedores diversos 5.865 7.690 1.227 1.227
Outros 3.498 4.679 4.598 4.239
Total 114.712 114.347 27.596 25.086

(a) Refere-se a crédito tributário da Controlada CELPA originário do pedido de


revisão do REFIS pendente de decisão administrativa referente a depósitos judiciais
relativos ao período de setembro de 1998 a janeiro de 1999, não convertidos em renda
na consolidação do REFIS liquidado em setembro de 2006.

(b) Refere-se as desativações relativas as UAR (Unidades de Adição e Retirada),


determinadas por motivos técnico-operacionais e sinistros, que se encontram em fase
de análise e recuperação para o retorno ao imobilizado ou realização.

16. PARTES RELACIONADAS

16.1. Transações e saldos com empresas relacionadas


Com panhia
Trim e s tr e findo e m : Se m e s tre findo e m :

TRANSAÇÕES 30/6/2010 30/6/2009 30/6/2010 30/6/2009


Receitas f inanceiras 21.906 20.602 41.604 43.886
Despesas f inanceiras 12.998 14.284 25.496 31.181

SALDOS ATIVOS 30/6/2010 31/3/2010


Circulante
Divide ndos :
Empresa Elétrica Bragantina S.A. - 9.757
Cia Nacional de Energia Elétrica - 4.847
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 1.719 1.719
Cia Força e Luz do Oeste 5.277 5.277
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMA T 5.849 5.888
Centrais Elétricas do Pará S.A . - CELPA 1.855 1.855
Rede Comercializadora de Energia S.A. - 3.440
Rede Pow er do Brasil S.A. - 1.425
Rede Eletricidade e Serviços S.A. 7.630 8.976
Emp. de Distribuição de Energia Vale Paranapanema 3.886 9.364
26.216 52.548

Juros s obre capital próprio:


Empresa Elétrica Bragantina S.A. - 2.026
Cia Nacional de Energia Elétrica - 1.269
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 4.323 4.323
Cia Força e Luz do Oeste 498 498
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMA T 9.601 9.665
Emp. de Distribuição de Energia Vale Paranapanema 5.100 5.100
19.522 22.881

Total 45.738 75.429


Com panhia

30/6/2010 31/3/2010

SALDOS ATIVOS

Não circulante

Valore s a recupe rar:


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A 673 503
Denerge Desenvolvimento Energético S.A 73 44
QMRA Participações S.A 17.892 16.579
Caiuá Distribuição de Energia S.A 38 1.410
18.676 18.536

As s unção de dívida, ces s ão de cré dito e outras ave nças (a):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 243.991 237.510
Denerge Desenvolvimento Energético S.A 48.919 48.862
QMRA Participações S.A 159.738 155.702
452.648 442.074

Conta corre nte (d):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 78.152 57.508
QMRA Participações S.A 357.547 347.936
Denerge Desenvolvimento Energético S.A 12.225 11.999
Caiuá Distribuição de Emergia S.A. 4.451 4.369
452.375 421.812

Contrato de ve nda e com pra de açõe s (d):


Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 15.266 14.860

Total 938.965 897.282


Com panhia

30/6/2010 31/3/2010

SALDOS PASSIVOS

Não circulante

Valores a re e m bols ar:


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 38 38
Empresa Elétrica Bragantina S.A. - 4.510
Cia Nacional de Energia Elétrica S.A. - 2.204
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 715 715
Cia Força e Luz do Oeste 29 29
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 1.124 1.124
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 7.926 7.926
Tangará Energia S.A. 154 154
Rede Comercializadora de Energia S.A. 262 248
Rede Pow er do Brasil S.A. 9 43
Rede Eletricidade e Serviços S.A. 9 9
Caiuá Distribuição de Energia S.A 106 106
10.372 17.106

Conta corre nte (b):


Rede Pow er do Brasil S.A. 5.932 7.229
Rede Comercializadora de Energia S.A. 5.763 13.631
11.695 20.860

Conta corre nte 31/12/2006 (c):


Empresa Elétrica Bragantina S.A. 151.227 155.619
Cia Nacional de Energia Elétrica S.A. 56.497 59.318
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 19.588 19.226
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 116.214 114.068
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - 5.413
343.526 353.644

Contrato de ve nda e com pra de açõe s (d):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 140.647 143.757
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 52.665 55.627
193.312 199.384

Total 558.905 590.994


Cons olidado

Trim estre findo em : Sem es tre findo e m :


TRANSAÇÕES 30/6/2010 30/6/2009 30/6/2010 30/6/2009
Receitas financeiras 10.085 8.597 19.325 18.799
Despesas f inanceiras 4.668 5.463 10.765 13.359

SALDOS ATIV OS 30/6/2010 31/3/2010

Não circulante

Valores a re cupe rar:


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A 681 512
Denerge Desenvolvimento Energético S.A 76 44
Outras 1.354 307
2.111 863

Ass unção de dívida, ces são de crédito e outras avenças (a):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 243.991 237.510
Denerge Desenvolvimento Energético S.A 48.919 48.862
292.910 286.372

Conta corre nte (b):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 78.152 57.509
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 14.589 14.320
Rede Peixe Energia S.A. 50 -
92.791 71.829

Contrato de venda e com pra de ações (d)


Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 18.432 17.942

Total 406.244 377.006

SALDOS PASSIVOS

Não circulante

Valores a re em bols ar:


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 96 1.712
Diversos 592 824
688 2.536

Conta corre nte (b):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. - 6.326
Rede Peixe Energia S.A. 216 262
216 6.588

Contrato de venda e com pra de ações (d):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 140.647 143.757
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. 52.665 55.627
193.312 199.384

Total 194.216 208.508

(a) Assunção de dívida, cessão de crédito e outras avenças

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia, através de


instrumento particular de assunção de dívidas, cessão de créditos e outras avenças de
31/3/2006, assumiu as dívidas e os créditos a receber perante terceiros, empresas
controladas e instituição financeira existentes nas empresas controladoras EEVP e
Denerge.
O saldo apurado neste contrato deverá ser quitado no prazo máximo de até dez anos,
devidamente atualizado pelo CDI acrescido de juros 2% a.a., vencendo em
31/12/2016.

Em 29/12/2006 a Companhia assumiu, através de instrumento particular de assunção


de dívidas e outras avenças, a dívida da QMRA Participações S.A. junto ao BNDES no
valor de R$ 101.408 a ser quitada em 60 parcelas mensais com carência de 36 meses
vencendo a 1a parcela em 30/12/2009.

Em Dezembro/2006 este contrato foi repactuado adotando-se as mesmas condições


da renegociação dos contratos junto ao BNDES.

Forma de Pagamento:

6,3% em 40 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para 15/12/2006.


93,7% em 05 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para 15/12/2007.
Remuneração TJLP mais 2 % a.a.

(b) Conta corrente

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Holding’s e Demais


Empresas

Refere-se à movimentação financeira efetuada entre as empresas do Grupo Rede que


na medida de suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos
financeiros, de forma sucessiva e contínua, assumindo, respectivamente, a posição de
devedora ou credora conforme o caso.

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com
prazo de 24 meses, vencendo em 30/10/2011, nos termos de contratos de mútuo na
modalidade de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos
períodos.

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Geradoras e Não


Concessionárias (Mutuantes) e as Distribuidoras (Mutuarias)

As empresas Geradoras e Não Concessionárias (mutuantes) darão em empréstimos,


recursos financeiros dentro dos limites para o saldo credor estabelecidos no contrato,
às Distribuidoras (mutuarias), na medida de suas necessidades de forma sucessiva e
contínua, com remuneração sobre o saldo devedor calculado com base em 100% do
CDI. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras, por
sua vez, somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de
tomadoras dos empréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.

As mutuantes podem realizar operações de empréstimos financeiros entre si

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com
prazo de 36 meses, vencendo em 31/08/2011, nos termos de contratos de mútuo na
modalidade de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos
períodos

Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela


ANEEL por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e
Financeira.
• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Distribuidoras

Refere-se à movimentação financeira efetuada entre as Distribuidoras que na medida


de suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos financeiros, de
forma sucessiva e contínua, assumindo, respectivamente, a posição de devedora ou
credora conforme o caso, dentro dos limites para o saldo credor estabelecidos no
contrato.

A Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA foi incluída no contrato na condição de


mutuaria, somente podendo receber recursos das demais distribuidoras.

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com
prazo de 36 meses vencendo em 31/08/2011, nos termos de contratos de mútuo na
modalidade de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos
períodos.

Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela


ANEEL por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e
Financeira.

(c) Conta corrente 31/12/2006

Refere-se à consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados


“Conta Corrente até 31/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência de 18
meses e remunerados a taxa de 100% CDI e do contrato denominado “Conta Corrente
após 1/9/04” que permitia a movimentação financeira entre empresas do grupo com
remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo de vencimento de 24 meses,
repactuados nas seguintes condições:

• Carência de 24 meses
• Prazo 86 meses
• Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a.

Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 181 da
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007.

Em fevereiro de 2008, através do 1o aditamento ao Instrumento Particular de Contratos


de Repactuação de Dívida de Mútuo, foi repactuado a remuneração do contrato
passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo de devedor em 31/12/2007. Esta
repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 22/2/2008.

(d) Contrato venda e compra de ações

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia adquiriu e alienou


participações societárias através de instrumentos particulares de venda e compra de
ações conforme abaixo:
• Denerge Desenvolvimento Energético S.A.
Alienação:
Rede Peixe Energia S.A - 60 parcelas mensais e sucessivas com carência de três
anos vencendo a 1ª parcela em 3/4/2009 acrescidas de 100% do CDI mais 2% a.a
Aquisição:
Rede Comercializadora de Energia S.A e Rede Eletricidade e Serviços S.A - Entrada
em 3 parcelas anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08 e mais 84
parcelas mensais vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de 100% CDI mais 2%
a.a.

• Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A.


Aquisição:
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - Entrada em 3 parcelas
anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08 e mais 84 parcelas mensais
vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de 100% CDI mais 2% a.a.

17. Remuneração dos Administradores

A Remuneração total dos Administradores da Companhia no 1o semestre de 2010 foi


de R$ 709 (R$ 484 em 2009), que corresponde na sua totalidade a benefícios de curto
prazo

18. Compartilhamento de Infraestrutura

Atualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as atividades,


equipamentos e instalações onde as despesas são repassadas para as empresas
através de contratos e aditamentos devidamente aprovados pela ANEEL por meio de
despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira quando
necessário.

• Compartilhamento de aeronave: Instrumento Particular de Contrato


de Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avenças firmado entre
as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO,
CELTINS, CEMAT, CELPA e ENERSUL onde todas as despesas
incorridas na manutenção e operação são apuradas na Caiuá
Distribuidora, detentora da aeronave e repassadas às demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.

• Compartilhamento de escritório comercial em Brasília: Contrato


firmado entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE,
CFLO, CELTINS, CEMAT, CELPA e ENERSUL, onde os custos
referentes ao escritório são suportados pela EDEVP e repassados para
as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no
referido contrato.

• Compartilhamento de serviços e infraestrutura de telefonia e


comunicação: Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuidora,
EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, onde os
custos referentes a infra-estrutura de telefonia e comunicação são
suportados pela Caiuá Distribuidora e repassados para as demais
empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido
contrato.

• Compartilhamento de link de dados: Contrato firmado entre as


empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS,
CEMAT e CELPA,onde os custos referentes ao link de dados são
suportados pela CEMAT e repassados para as demais empresas pelo
critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.

• Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva


e/ou de fala: Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB,
CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, onde os custos referentes ao atendimento
0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala são suportados pela CELTINS e
repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido
no referido contrato.

• Acordo de cooperação para gestão de pessoal: Contrato firmado entre as


empresas, Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT,
CELPA, ENERSUL e Rede Comercializadora, para utilização recíproca dos recursos
humanos nas atividades comuns de gerência e direção

Compartilhamento de centro integrado de atendimento e processos comerciais


de Presidente Prudente: Contrato firmado entre empresas Caiuá Distribuidora, EEB,
EDEVP, CNEE e CFLO para compartilhamento da estrutura de custos para os
serviços de atendimento via call center e processos comerciais, relacionados à
impressão de contas, controle de arrecadação, emissão de rol de leitura e análise
comercial call center e emissão de relatórios de faturamento e arrecadação.

19. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS

Consolidado

30/06/2010 31/03/2010
Tes ouro Nacional (a) 45.493 41.167
Brades co - CDB 2.789 2.795
Banco do Bras il - CDB 226 221
Outros 2.233 2.713

Total 50.741 46.896

(a) Refere-se à caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional,
a qual é corrigida através de índice semestral e variação cambial, sendo a data de
vencimento em 11/4/2024 e 15/4/2024.

20. INVESTIMENTOS

Os investimentos estão representados da seguinte forma:


Com panhia Cons olidado

30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010


Participaçõe s e m contr oladas :
Empresa Elétrica Bragantina S.A . 81.217 84.167 -
Companhia Nacional de Energia Elétrica 75.871 74.344 -
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 268.926 263.755 -
Companhia Força e Luz do Oeste 32.377 31.642 -
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 489.412 503.625 -
QMRA Participações S.A. 39.725 98.742 -
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 97.224 103.426 (14.145) (14.145) (c)
Tangará Energia S.A . 81.483 79.114 -
Rede Pow er do Brasil S.A . 103.571 100.253 -
Caiuá Distribuição de Energia S.A. 84.358 94.651 -
Empresa de Distribuição de Energia V ale Paranapanema S.A. 113.039 118.320 -
Rede Comercializadora de Energia S.A . 2.596 2.725 -
Rede de Eletricidade e Serviço S.A . 2.111 1.706 -
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A . - ENERSUL 289.697 279.292 (188.937) (188.937) (b)
V ale do Vacaria A çúcar e Á lcool S.A . (a) 16.817 16.289 -
1.778.424 1.852.051 (203.082) (203.082)
Outros investimentos 485 485 31.207 30.988
Total 1.778.909 1.852.536 (171.875) (172.094)

(a) Empresa em fase pré-operacional, que exercerá a atividade de cultivo,


industrialização, produção, comercialização, importação e exportação de álcool,
açúcar e todos os seus produtos/subprodutos.

(b) Deságio apurado na permuta das ações das Controladas Rede Lajeado S.A.,
Tocantins Energia S.A. e Investco S.A., com a EDP - Energias do Brasil S.A.,
transferidas em setembro de 2008, não possuindo fundamentação econômica.

(c) Deságio apurado na aquisição de 10,11% das ações da Controlada CELPA, junto
ao Clube de Investimentos dos empregados da CELPA – INVESTCELPA, transferidas
em maio de 2005, não possuindo fundamentação econômica.

O resultado do ajuste da equivalência patrimonial nas controladas é o


seguinte:
Companhia
30/06/2010 30/06/2009
Controlada
Em presa Elétrica Bragantina S.A. (2.684) 4.148
Com panhia Nacional de Energia Elétrica 1.754 (4.222)
Com panhia Força e Luz do Oes te 11.855 530
Cia de Energia Elétrica do Es tado do Tocantins - CELTINS 6.363 7.193
Centrais Elétricas Matogross ens es S.A. - CEMAT (10.601) 12.068
QMRA Participações S.A. (59.709) (60.417)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (5.673) (5.194)
Tangará Energia S.A. 5.603 3.493
Rede Power do Brasil S.A. 279 16.709
Caiuá Distribuição de Energia S.A. (10.150) 8.668
Em p. de Distrib. de Energia Vale Paranapanem a S.A. (4.153) 1.701
Em presa Energética de Mato Gros so do Sul S.A. - ENERSUL 12.765 12.839
Rede Com ercializadora de Energia S.A. 3.164 9.207
Rede Eletricidade e Serviço S.A. 862 830
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 665 (2.864)
Total (49.660) 4.689

21. IMOBILIZADO – CONSOLIDADO

Por natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma:


30/6/2010 31/3/2010
De pre ciação
am ortização
Custo acum ulada V alor líquido Valor líquido

Em Serviço:
Terrenos 55.784 55.784 48.478
Reservatórios, barragens e adutoras 72.224 (10.758) 61.466 61.845
Edificações, obras civis e benf eitorias 328.076 (123.885) 204.191 206.155
Máquinas e equipamentos 10.669.284 (3.346.203) 7.323.081 7.188.287
Veículos 73.767 (47.194) 26.573 25.705
Móveis e utensílios 28.049 (18.627) 9.422 9.824
(-) Obrigações vinculadas à concessão (2.215.862) 213.263 (2.002.599) (1.950.494)
Subtotal 9.011.322 (3.333.404) 5.677.918 5.589.800
Em Curso:
Terrenos 3.120 3.120 10.416
Reservatórios, barragens e adutoras 44 44 44
Edificações, obras civis e benf eitorias 4.105 4.105 4.837
Máquinas e equipamentos 1.014.931 1.014.931 1.022.800
Veículos 3.059 3.059 5.368
Móveis e utensílios 1.356 1.356 1.441
Material em depósito 246.435 246.435 204.585
Outros 242.646 242.646 231.072
(-) Obrigações vinc. à conc. líquida (1.384.318) (1.384.318) (1.292.089)
Subtotal 131.378 - 131.378 188.474
Total 9.142.700 (3.333.404) 5.809.296 5.778.274

O imobilizado em curso refere-se substancialmente às obras de expansão em


andamento do sistema de distribuição de energia elétrica.

Incluem itens incorporados através de arrendamentos mercantis financeiros, cujos


valores são imateriais.

O arrendamento financeiro reconhecido na transição da Lei nº 11.638/2007 encontra-


se totalmente depreciado.

Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma:


30/6/2010 31/3/2010
Taxas anuais
m é dias (-) Obrigaçõe s
ponde radas vinculadas à
de de pre ciação % De pre ciação conce s s ão V alor Valor
(*) Cus to acum ulada Subtotal líquida líquido líquido
Em Se rviço:
Geração 1,50% 250.501 (50.059) 200.442 (261) 200.181 203.016
Distribuição 2,23% 10.585.239 (3.286.611) 7.298.628 (2.000.982) 5.297.646 5.207.591
Comercialização 2,32% 46.388 (18.671) 27.717 (1.086) 26.631 27.089
A dministração 2,90% 340.561 (189.783) 150.778 (270) 150.508 149.003
Não V inculadas a Concessão 6,63% 4.495 (1.543) 2.952 2.952 3.101
Subtotal 11.227.184 (3.546.667) 7.680.517 (2.002.599) 5.677.918 5.589.800
Em Curs o:
Geração 15.784 15.784 (26) 15.758 14.984
Distribuição 1.466.573 1.466.573 (1.384.217) 82.356 139.117
Comercialização 604 604 (55) 549 769
A dministração 32.735 32.735 (20) 32.715 33.604
Subtotal 1.515.696 - 1.515.696 (1.384.318) 131.378 188.474
Total 12.742.880 (3.546.667) 9.196.213 (3.386.917) 5.809.296 5.778.274

(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de depreciação do exercício dividida pelo saldo
médio anual do imobilizado.

A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo:


Em Se r viço 31/03/2010 Adiçõe s Baixas Trans fe rê ncias 30/06/2010
Cus to:
Geração 254.289 (5.402) 1.614 250.501
Distribuição 10.346.057 (60.798) 299.980 10.585.239
Comercialização 46.510 (56) (66) 46.388
Administração 335.137 (1.319) 6.743 340.561
Não V inculadas a Concessão 4.495 4.495
Subtotal cus to 10.986.488 - (67.575) 308.271 11.227.184
Obrigações vinculadas à concessão (2.140.710) (1.410) (73.742) (2.215.862)
Total do cus to 8.845.778 (1.410) (67.575) 234.529 9.011.322
(-) De pre ciação:
Geração (51.068) (1.875) 2.884 (50.059)
Distribuição (3.189.584) (116.576) 20.021 (472) (3.286.611)
Comercialização (18.289) (530) 48 100 (18.671)
Administração (185.859) (4.945) 649 372 (189.783)
Não V inculadas a Concessão (1.394) (149) (1.543)
Subtotal de pre ciação (3.446.194) (124.075) 23.602 - (3.546.667)
Obrigações vinculadas à concessão 190.216 23.047 - 213.263
Total da de pre ciação (3.255.978) (101.028) 23.602 - (3.333.404)
Total im obilizado e m s e rviço 5.589.800 (102.438) (43.973) 234.529 5.677.918

Em Cur s o
Geração 15.010 2.958 (630) (1.554) 15.784
Distribuição 1.431.105 379.283 (44.260) (299.555) 1.466.573
Comercialização 824 116 (163) (173) 604
Administração 33.624 7.093 (993) (6.989) 32.735
Subtotal 1.480.563 389.450 (46.046) (308.271) 1.515.696
Obrigações vinculadas à concessão (1.292.089) (175.091) 9.120 73.742 (1.384.318)
Total im obilizado e m curs o 188.474 214.359 (36.926) (234.529) 131.378
Total do im obilizado 5.778.274 111.921 (80.899) - 5.809.296

As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a


Resolução ANEEL nº 367/2009, são as seguintes:

Taxas anuais de Taxas anuais de


depreciação (%) depreciação (%)
Distribuição Com e rcialização
Barra de capacitores 5,00 - 6,70 Equipamento geral 10,00
Chave de distribuição 3,30 - 6,70 Edificações 4,00
Condutor do sistema 2,50 - 5,00
Estrutura do sistema 2,50 - 5,00 Adm inistração central
Regulador de tensão 3,50 - 4,80 Veículos 20,00
Transformador de distribuição 5,00 Equipamento geral 10,00

Dos bens vinculados à concessão


De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e
instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição, inclusive comercialização,
são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou
dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão
Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/1999 regulamenta a desvinculação de bens das
concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia
para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação,
determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária
vinculada para aplicação na concessão.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

A partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme


determina o Despacho ANEEL nº 3.073, de 28/12/2006, e Ofícios Circulares ANEEL nº
236, nº 296 e nº 1.314, de 8/2/2007, 15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas
legislações ficou determinado que:

• As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham sido


total ou parcialmente constituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas
Obrigações Vinculadas, de forma a anular os efeitos no resultado do exercício, quando
do encerramento da Ordem de Desativação - ODD.

Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser
identificado e utilizado o percentual que o bem ou empreendimento baixado representa
em relação ao ativo imobilizado em serviço da respectiva atividade.

• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de


cálculo de Reintegração – Depreciação e registrados contabilmente de forma que o
efeito desta despesa seja anulado no resultado do exercício. O prazo de início da
apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do 2o ciclo da revisão tarifária.

Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de


depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido
aplicados os recursos das Obrigações Vinculadas.

A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos


gerais, as metodologias e os procedimentos iniciais para a realização do 2 o ciclo de
revisão tarifária periódica de suas controladas.

Desde 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da
inflação, tendo a seguinte composição:
30/06/2010 31/03/2010
Participação da União 62.026 62.545
Participação dos Es tados 167.884 169.162
Participação dos Municípios 79.279 79.870
Participação do cons um idor 1.207.057 1.207.412
Doações e s ubvenções des tinadas a inves tim ento no s erviço concedido 246.557 246.666
Program a de Eficiência Energética - PEE 70 75
Pes quis a e Des envolvim ento - P&D 4.968 5.114
Univers alização do Serviço Público de Energia Elétrica 1.617.155 1.469.968
Outros 1.921 1.771
Total 3.386.917 3.242.583

Reavaliação

Em atendimento à Deliberação CVM 183/95, item 15, a Companhia e suas controladas


procederam a uma nova avaliação dos bens reavaliados em 2001, como forma de dar
continuidade à prática contábil estabelecida para os bens do imobilizado.

A reavaliação abrangeu as usinas hidrelétricas, usinas térmicas, linhas e redes de


transmissão, linhas e redes de distribuição, subestações e equipamentos em geral.

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29/7/2005 aprovou a nomeação das


empresas especializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e
Stima Engenharia Ltda. e o respectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas
empresas, em que constam os novos valores dos bens do imobilizado na data-base de
31/5/2005.

A seguir detalhamos os montantes do incremento ao imobilizado e ao patrimônio


líquido consolidados:
Laudo de Incre m e nto
re avaliação Valor re s idual (re dução)
Geração 11.851 4.011 7.840
Distribuição 274.534 162.182 112.352
Comercialização 4.691 3.665 1.026
A dministração 5.955 2.637 3.318
Transmissão 335 69 266
Total de incre m e nto ao Im obilizado 297.366 172.564 124.802
Impostos diferidos (41.280)
Reavaliações anteriores 390.719
Equivalência patrimonial sobre nova reavaliação 423.257
Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos diferidos (depreciação e baixas) (476.168)
Re s e rva de re avaliação re gis trada no patrim ônio líquido e m 30/6/2010 421.330

O efeito no resultado no 1o semestre de 2010 oriundos das depreciações, baixas e


alienações no consolidado foi de R$ 20.859 (R$ 53.727 em 2009).

Teste de recuperabilidade econômica


Em 31/12/2009 a Companhia efetuou o teste de recuperabilidade dos ativos
imobilizados e intangíveis de acordo com CPC 01 – Deliberação CVM nº 527 com
base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado
considerando como unidade geradora de caixa o contrato de concessão conforme
previsto no item 6.3.12 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico publicado pela
ANEEL. O valor apurado se mostrou superior ao respectivo valor contábil.

22. INTANGÍVEL – CONSOLIDADO

Por atividade, o intangível está constituído da seguinte forma:


Taxas M é dias de Am ortização
Am ortização (*) Custo acum ulada 30/06/2010 31/03/2010
Em s erviço

Ge ração:
Servidões 7,03% 191 (27) 164 171
Sof tw are - - - -
Dis tribuição:
Servidões 13.920 (43) 13.877 13.107
Sof tw are 3,12% 15.384 (10.530) 4.854 5.857
Com e rcialização:
Servidões 1 - 1 1
Sof tw are 5,45% 7.541 (5.038) 2.503 2.700
Direito de uso de linha telef ônica 86 - 86 86

Adm inis tração:


Servidões 17 - 17 17
Sof tw are 6,85% 112.181 (71.632) 40.549 43.812
Direito de uso de linha telef ônica 142 - 142 142
Não Vinculadas a Conces s ão
Sof tw are 9,86% 29 (21) 8 9
Subtotal 149.492 (87.291) 62.201 65.902
Em curs o
Dis tribuição:
Servidões 6.697 - 6.697 6.149
Sof tw are 6.739 - 6.739 6.347
Com e rcialização:
Sof tw are 1.109 - 1.109 2.460
Adm inis tração:
Sof tw are 31.577 - 31.577 23.122
Subtotal 46.122 - 46.122 38.078
Ágio
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT - - 123.276 123.276
QMRA - Participações S.A. - - 227.429 227.429
Emp. de Dist. de Energia Vale Paranapanema S.A. - - 7.376 7.376
Rede Com. de Energia S.A. - - 29.919 29.919
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. - - 14.104 14.104
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. - - 10.040 10.040
Subtotal - - 412.144 412.144
Total 195.614 (87.291) 520.467 516.124

(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelo saldo
médio anual do intangível.

A mutação do intangível está demonstrada da seguinte forma:


Baixas /
31/03/2010 Adiçõe s Re ve r s ão Trans fe rê ncias 30/06/2010
Em s e rviço
Cus to
Geração 191 - - - 191
Distribuição 29.081 - - 223 29.304
Comercialização 7.617 - - 11 7.628
A dministração 111.791 - - 549 112.340
Não V inculadas a Concessão 29,00 - - - 29
Subtotal 148.709 - - 783 149.492
Am ortização
Geração (20) (7) - - (27)
Distribuição (10.117) (456) - - (10.573)
Comercialização (4.830) (208) - - (5.038)
A dministração (67.820) (3.812) - - (71.632)
Não V inculadas a Concessão (20) (1) - - (21)
Subtotal (82.807) (4.484) - - (87.291)
Total e m s e r viço 65.902 (4.484) - 783 62.201

Em cur s o
Geração - - - - -
Distribuição 12.496 1.169 (6) (223) 13.436
Comercialização 2.460 187 (1.527) (11) 1.109
A dministração 23.122 9.005 (1) (549) 31.577
Total e m curs o 38.078 10.361 (1.534) (783) 46.122
Ágio
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A . - CEMA T 123.276 - - - 123.276
QMRA - Participações S.A . 227.429 - - - 227.429
Emp. de Dist. de Energia V ale Paranapanema S.A . 7.376 - - - 7.376
Rede Com de Energia S.A . 29.919 - - - 29.919
Rede de Eletricidade e Serviços S.A . 14.104 - - - 14.104
V ale do V acaria A çúcar e Á lcool S.A . 10.040 - - - 10.040
Total ágio 412.144 - - - 412.144

Total intangíve l 516.124 5.877 (1.534) - 520.467

Faixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão


associadas à distribuição na área de concessão da Companhia e em áreas urbanas e
rurais particulares, constituídos por indenização em favor do proprietário do imóvel.
Como são permanentes, não há amortização.

Software e Direitos de uso: são licenças de direito de propriedade intelectual,


constituídos por gastos realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com
serviços complementares à utilização produtiva de softwares. Tais itens são
amortizados linearmente.

Ágio: Em conformidade com o Oficio Circular/CVM/SNC/SEP nº 01/2009 de


30/1/2009, e Orientação OCPC 02, os ágios foram amortizados até 31/12/2008 e, a
partir do exercício social de 2009, foi aplicado o teste de recuperabilidade exigido pela
Deliberação CVM nº 527/2007.

23. FORNECEDORES – CONSOLIDADO


30/06/2010 31/03/2010
Circulante
Suprimento de energia elétrica:
Us inas Itam arati S/A 4.361 -
Curuá Energia 11.340 13.644
Light Energia e Servicos de Eletricidade 1.059 2.684
Coim panhia Energética de Minas Gerais - CEMIG 7.200 7.021
Cia. de Geração de Energia Elétrica Tietê 15.997 15.997
Com panhia Hidro Elétrica do São Francis co - CHESF 19.561 25.262
Com panhia Energética de São Paulo - CESP 14.347 15.290
Rede Lajeado Energia S.A. 16.812 22.496
Copel Geração S.A. 11.277 11.416
Duke Energy 2.948 3.071
Centrais Elétricas Bras ileiras S.A. - Eletrobrás 73.618 54.446
Centrais Elétricas do Norte do Bras il S.A. - Eletronorte 26.179 27.358
Furnas Centrais Elétricas S.A. 21.148 13.220
Global Energia Elétrica 1.167 1.307
CCEE - Câm ara de Com ercializ. de Energia 1.141 1.077
Itam arati Norte 7.246 9.426
Enertrade Com ercializadora de Energia 3.605 4.050
Apiacás Energia S.A. 1.976 3.187
Enerpeixe Energia S.A. 7.927 10.181
Rio do Sangue Energia S.A. 725 3.205
Socibe Energia S.A. 3.120 2.736
Is am u Ikeda Energia S.A. 4.845 5.736
Prim avera Energia S.A. 3.104 3.987
Pantanal Energetica 3.150 3.429
Buriti Energia 5.603 8.677
Ros al Energia 2.983 3.458
Outras 41.133 41.334
Subtotal 313.572 313.695
Compra de energia elétrica:
Energia livre - CCEE (a) 39.843 41.142
Energia no curto prazo - CCEE 6.399 7.111
Subtotal 46.242 48.253
Compra de combustível:
Petrobrás 67.154 8.670
Subtotal 67.154 8.670
Encargos de us o da rede elétrica 26.025 47.747
Materiais e s erviços 181.708 162.937
Retenção contratual 7.888 6.367
Total circulante 642.589 587.669

30/06/2010 31/03/2010
Não circulante
Compra de energia elétrica:
Energia livre - CCEE 870 812
Energia livre - CCEE (a) 6.751 (1.942)
Total não circulante 7.621 (1.130)

(a) Vide nota explicativa nº 12.


24. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOS
Com panhia

Circulante Não circulante

30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010


Tributos corre ntes :
IRRF 282 471 -
Contribuição Social 149
Contribuições Sociais Retida na Fonte 16 76 -
Outros 2.994 1.420 -

3.292 2.116 - -

Parce lam e nto de tributos :


PA ES (a) 93 96 218 218
Parcelamento Lei 11.941/2009 (e) 3.321 4.225 8.835 10.023

3.414 4.321 9.053 10.241

Desverticalização de tributos f ederais (d) (2.950) (2.874) (5.740) (6.548)

Total 3.756 3.563 3.313 3.693

Consolidado
Circulante Não Cir culante
30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Tributos corre nte s:
ICMS 133.481 166.891 3.643 3.643
Imposto de renda 6.419 6.381 -
Contribuição social 2.386 2.466 -
Previdência social 10.716 10.811 -
FGTS 1.360 1.304 174 174
PIS 5.931 7.817 -
COFINS 27.310 36.884 -
Imposto de renda retido na f onte 4.659 4.145 -
IOF 3.040 1.475 -
Outros 7.165 6.914 -
202.467 245.088 3.817 3.817
Parcelam e nto de tributos :
PAES (a) 615 219 1.375 523
ICMS (b) 102.041 166.729 77.533 49.670
Parcelamento Lei 11.941/2009 (e) 124.405 107.216 387.356 418.777
IRPJ (c) 2.642 2.584 9.705 10.122
CSLL (c) 1.036 1.013 3.805 3.969
PIS (c) 6.059 5.912 21.122 22.352
COFINS (c) 27.908 27.232 97.285 102.952
264.706 310.905 598.181 608.365
Desverticalização tributos federais (d) (2.950) (2.874) (5.740) (6.548)
Total 464.223 553.119 596.258 605.634

(a) Refere-se à consolidação de débitos junto ao FNDE no Parcelamento Especial -


PAES com vencimentos até 28/2/2003, sobre os quais incidem juros mensais
equivalentes à variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.
(b) Parcelamentos de ICMS das controladas junto às receitas estaduais com parcelas
entre 10 a 100 meses e com vencimento da última ocorrendo em março de 2014,
corrigidas pela Taxa de Juros de Longo Prazo –TJLP, Sistema Especial de Liquidação
e Custódia – SELIC, UFESP e IGPDI.

(c) Parcelamento Ordinário – Parcelamentos concedidos pela Secretaria da Receita


Federal do Brasil – RFB - referente saldo devedor de PIS, COFINS, Imposto de Renda
e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, protocolados em 25/11/2009 e 31/3/2010,
os quais serão pagos em 60 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo Sistema
Especial de Liquidação e Custódia – SELIC.

(d) Tributos federais transferidos por responsabilidade solidária à controlada Caiuá -


Distribuição de Energia S.A. no processo de desverticalização nos termos da Lei nº
10.848/04 e Resolução Autorizativa ANEEL nº 309, de 5/9/2005.

(e) Refere-se a saldos remanescentes do Parcelamento Excepcional – PAEX


mantidos junto a Receita Federal do Brasil – RFB, Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional - PGFN e Previdência Social, em função da adesão, em setembro de 2009,
ao novo parcelamento instituído pela Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o
pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos), com reduções
que variam de 20% a 100% de multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora
e encargo legal de acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente. O valor
de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC.

Com panhia
Tributos
RFB
Saldo cons olidado em 31 de m arço de 2010 4.826
Encargos 81
Amortizações (1.441)
Saldo cons olidado em 30 de junho de 2010 3.466

Cons olidado

Tributos
RFB PGFN Pre vidê ncia s ocial Total
Saldo cons olidado em 31 de m arço de 2010 398.683 103.490 14.398 516.571

Encargos 11.365 2.433 383 14.181


Amortizações (22.146) (5.515) (20) (27.681)
Saldo cons olidado em 30 de junho de 2010 387.902 100.408 14.761 503.071
25. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS

25.1. Composição

Com panhia

30/6/2010 31/3/2010

Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Principal e Pr incipal e
Principal Encargos encargos Principal Encargos e ncargos

M oeda nacional:
BNDES 27.272 631 130.107 30.377 713 136.303
Enermat 2.148 8.432 - 2.148 8.141 -
Capital de giro 191.956 3.397 195.741 117.176 2.790 136.056
Subtotal 221.376 12.460 325.848 149.701 11.644 272.359
(-) Custo da transação - (846) (1.312) - (898) (1.503)
Total m oeda nacional 221.376 11.614 324.536 149.701 10.746 270.856

M oeda e strange ira:


Bônus Perpétuos - - 894.618 - - 884.437
Marcação a Mercado - - (80.516) - - (145.932)
Total m oeda e strangeir a - - 814.102 - - 738.505
Total de Em prés tim os 221.376 11.614 1.138.638 149.701 10.746 1.009.361
Cons olidado

30/06/2010 31/03/2010

Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Principal e Principal e
Principal Encargos e ncargos Principal Encargos e ncargos
M oe da nacional:
BNDES 31.660 987 234.528 34.765 1.111 241.822
Eletrobrás 95.757 388 718.482 93.235 422 678.693
Enermat 2.148 8.432 - 2.148 8.141 -
Finame 4.883 52 7.746 4.873 61 8.948
Investimentos 82.904 2.074 53.536 82.904 3.235 64.261
Capital de giro 1.009.195 59.155 1.445.942 834.000 39.700 1.282.721
Arrendamento mercantil 9.595 393 12.042 10.143 364 13.723
FDE 648 119 62.212 1.234 142 1.970
FNO - 283 1.834 - 167 34.971
Subtotal 1.236.790 71.883 2.536.322 1.063.302 53.343 2.327.109
(-) Custo da transação (6.495) (18.997) (6.691) (20.520)
Total m oe da nacional 1.236.790 65.388 2.517.325 1.063.302 46.652 2.306.589

M oe da e s trange ira:
Tesouro Nacional 8.953 1.490 96.465 8.860 3.117 99.521
Units Notes 21.739 1.560 21.739 21.491 522 21.491
BID 124.457 4.174 374.012 115.650 4.161 400.965
Arrendamento mercantil 1.528 10 2.755 1.459 10 3.005
Bônus Perpétuos - - 894.618 - - 884.437
Subtotal 156.677 7.234 1.389.589 147.460 7.810 1.409.419
Marcação a Mercado - - (80.516) - - (145.932)
(-) Custo da transação - (182) (103) - (191) (159)
Total m oe da e s trange ria 156.677 7.052 1.308.970 147.460 7.619 1.263.328

Total 1.393.467 72.440 3.826.295 1.210.762 54.271 3.569.917

25.2. Composição do saldo devedor por moeda/indexador


Companhia

Moeda/Indexador 30/6/2010 31/3/2010


R$ % R$ %
Moeda Nacional:
URTJLP 158.011 28,23 167.393 38,60
IGP-M 10.580 1,89 10.289 2,37
CDI 367.525 65,67 223.548 51,54
Pré-fixado 23.568 4,21 32.474 7,49
Subtotal 559.684 100,00 433.704 100,00
Moeda estrangeira:
Dólar norte-am ericano 894.618 100,00 884.437 100,00
Subtotal 894.618 100,00 884.437 100,00
Total 1.454.302 1.318.141
Consolidado

Moeda/Indexador 30/6/2010 31/3/2010


R$ % R$ %

Moeda Nacional:
URTJLP 282.410 7,34 283.033 8,22
UFIR 447.487 11,64 400.503 11,63
CDI 2.462.687 64,05 2.174.565 63,15
IGP-M 10.580 0,28 10.289 0,30
TJLP 14.661 0,38 19.454 0,56
TR 3.840 0,10 4.341 0,13
Finel 1.626 0,04 1.960 0,05
IPCA 43.579 1,13 42.757 1,24
Pré-fixado 578.125 15,04 506.852 14,72
Subtotal 3.844.995 100,00 3.443.754 100,00

Moeda estrangeira:
Dólar norte-am ericano 1.553.500 100,00 1.564.689 100,00
Subtotal 1.553.500 100,00 1.564.689 100,00
Total 5.398.495 5.008.443

Os indexadores, base de atualização dos empréstimos e financiamentos apresentaram


as seguintes variações durante o trimestre:
Variação %

30/6/2010 31/3/2010

URTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo) - -


TJLP (Taxa de Juros Longo Prazo) 1,47 1,47
TR (Taxa Referencial) 0,11 0,08
CDI (Certificado de Depós ito Interbancário) 2,23 2,02
Finel (Fundo de Financiam ento da Eletrobrás ) 0,56 0,55
IPCA (Índice Nacional de Preço ao Cons um idor Am plo) 1,00 2,06
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) 2,84 2,77
US$ (Dólar norte-am ericano) 1,15 2,29

25.3. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos

Companhia

Moeda nacional:

a. BNDES: Contratos para investimentos em geração, transmissão,


distribuição e comercialização de energia elétrica, sobre os quais
incidem juros à taxa de 4% e 5% ao ano acima da URTJLP, com
vencimento final em setembro de 2016.

Contrato de confissão, reescalonamento e consolidação de dívidas junto ao BNDES


(Vide item a no detalhamento dos empréstimos e financiamentos consolidado).

b. Enermat: Assunção de dívida da controlada Centrais Elétricas


Matogrossenses S.A. - CEMAT junto a Enermat Investimentos e
Participações S.A. conforme instrumento de Assunção de Dívida
firmado em 12/8/2004, decorrente da operação de alienação da
controlada indireta Itamarati Norte S.A. – Agropecuária, com
amortização em 6 parcelas anuais, com vencimento final em julho de
2010, atualizado por IGPM mais 6% ao ano.

c. Capital de giro: Diversos contratos com taxas de juros entre 1,50%


a.a. e 9,77% a.a. acrescidas de CDI e taxa pré-fixada de 18.45% a.a.,
com vencimento da última parcela ocorrendo em dezembro/2014.

Dentro destas operações existem contratos com taxa de juros efetiva de 2,55% a.a.
que contemplam os custos de transação que são apropriados ao resultado
mensalmente, conforme deliberação CVM nº 556/08. Durante o 2o trimestre de 2010
foram amortizados R$ 243.

Os custos de transação a serem amortizados são:

Vencimento Saldos
2010 453
2011 740
2012 532
2013 321
2014 112
Total 2.158

Moeda estrangeira:

a. Bônus Perpétuos: Emissão no valor original de US$ 575.000, sendo uma


primeira emissão no montante de US$ 400.000 e uma segunda no montante
de US$ 175.000 para colocação no mercado internacional junto a
investidores estrangeiros qualificados, em conformidade com isenções
estabelecidas pela Securities Act of 1933, conforme alterado, dos Estados
Unidos da América, sem a necessidade, portanto, da solicitação e obtenção
de qualquer registro de distribuição no exterior, inclusive, perante a
Securities Exchange Commission dos Estados Unidos da América. Os bônus
foram emitidos com uma taxa de 11,125% ao ano, com pagamentos
trimestrais, não possuindo data de vencimento, e poderão, por opção da
Companhia, serem resgatados a partir de 2/4/2012, em qualquer data de
pagamento de juros. Estes bônus são negociados na Luxembourg Stock
Exchange (Bolsa de Valor de Luxemburgo) e apresentam liquidez.

Em junho/09 foram resgatados aproximadamente 13,64% dos bônus, representando


US$ 78.404 do valor de emissão, com deságio de 47,11%.

Os títulos da Companhia eram negociados com deságios de 9,00% em 30/6/2010 e de


16,50% em 31/3/2010.

b. Instrumento financeiro passivo designado no reconhecimento inicial, como


mensurado a valor justo por meio do resultado

A Companhia optou por designar o bônus perpétuo como mensurados a valor justo por
meio do resultado. Tal designação deve ser feita no momento inicial, todavia, a
Deliberação CVM nº 565/2008 que trata da Adoção inicial da Lei nº 11.638/2007 e da
Medida Provisória nº 449/2008 no seu item 6 autoriza a Companhia a fazer a
classificação na data de transição. O referido título quando considerado pelo custo
apresenta uma inconsistência entre o reconhecimento do passivo pelo seu valor de
face (emissão) e o valor efetivamente negociado, pelo qual a Companhia poderia
recomprá-lo. O valor de mercado, ou seja, o valor que o título está sendo negociado
pode ser considerado como valor justo, pois os preços são divulgados e negociados
em mercado ativo. Assim, não houve necessidade da utilização de modelos internos
para sua precificação, pois os preços obtidos neste mercado podem ser considerados
adequados. O valor de face destes títulos somente será exigido na hipótese de
insolvência da Companhia, o que acaba não representando adequadamente o valor do
passivo. Assim, a designação a valor justo destes títulos, por meio do resultado produz
uma informação mais relevante a respeito da posição patrimonial e financeira da
Companhia, reduzindo a inconsistência de mensuração, além de ser útil como base
para avaliação de riscos e investimentos da Companhia.

Consolidado

Moeda nacional:

a. BNDES: substancialmente representados por contratos relacionados às seguintes


finalidades:

• Empréstimos obtidos pela Controlada direta ENERSUL, destinados a


financiamento de obras, sobre os quais incidem juros a taxa de 6,30% a. a.
acima da URTJLP, com vencimento final em junho/2012. Operação contratada
através do Banco Alfa.

• Reestruturação financeira: Assunção pela Controladora Rede Energia S.A. em


30/11/2006 conforme Decisão nº DIR1005/2006-BNDES, das dívidas da EEVP
e da DENERGE, decorrentes dos contratos de financiamentos nº 97.2.514.31
(EEVP), 03.2.398.3.1 (DENERGE); 04.2.179.3.1 (DENERGE) e do subcrédito
“D” (/047)do Contrato de Financiamento nº 98.2.022.3.1(EEVP), no montante
total de R$ 201.842, bem como sua consolidação e reescalonamento,
conforme condições abaixo:

Subcrédito “B”: R$ 185.014

Subcrédito “C”: R$ 16.828

Prazos de amortização:

Subcréditos “B” e “C”: em 40 prestações trimestrais, com a seguinte progressividade:

- 15% em 12 prestações trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do principal


vincendo deste percentual, dividido pelo número dessas prestações de amortização
ainda não vencidas, vencendo-se a primeira em 15/12/2006 e a última em 15/9/2009;

- 85% em 28 prestações trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do principal


vincendo deste percentual, dividido pelo número dessas prestações de amortização
ainda não vencidas, vencendo-se a primeira em 15/12/2009 e a última em 15/9/2016;

Juros para Subcréditos “B”:

4% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis com
relação ao Subcrédito “B”, trimestralmente, a partir 15/12/2006, juntamente com as
prestações do principal.
Juros para Subcréditos “C”:

5% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis


trimestralmente, a partir de 15/12/2006, e juntamente com as prestações do principal.

Garantias: penhor de ações das controladas e controladoras.

• Empréstimos obtidos pela Controlada CELPA em dezembro/2009 com a finalidade


de financiamento de obras de Distribuição e Transmissão em sua área de concessão
no valor de R$ 449.277, ao custo máximo de 3,57% a.a. acima da variação da TJLP
vencendo a primeira parcela de amortização em janeiro/2012 e a última em
dezembro/2019. Até junho/2010 foram liberados R$ 100.000.

b. Eletrobrás: substancialmente representados por contratos relacionados às


seguintes finalidades:

• Programas Luz no Campo e Luz para Todos, com maior representatividade


nas controladas CELPA, CEMAT, CELTINS e ENERSUL, nos montantes de
R$ 281.841, R$ 394.521, R$ 44.376 e R$ 76.268, respectivamente em
30/6/2010, todos com prazo de carência de 24 meses e prazo de amortização
em 120 meses acrescidos de taxas de juros entre 5% a.a. e 7,18% a.a., com
amortização mensal. Em junho/2010 foi liberado para a controlada CELPA o
montante de R$ 11.324 através do contrato ECF-2812/2010 com carência de
36 meses e vencimento da última parcela em junho/2023 com encargos de
7,0% a.a..

• Programas tomados para expansão dos sistemas de geração, transmissão,


distribuição e comercialização, na controlada CEMAT, cujo montante em
30/6/2010 é de R$ 2.228. O contrato inicial é datado de 1/7/1996 e a data de
vencimento do último contrato ocorrerá em agosto/2022, com taxas de juros
que variam de 6% a 9,5% a.a., mais a variação do Finel. Todos os contratos
com carência de 2 anos.

• IRD’s (Instrumento de Reconhecimento de Débito) - Recursos oriundos de


repasse do Governo Federal, que constitui financiamento do Fundo Federal
de Eletrificação à Concessionária na controlada ENERSUL, cujo montante em
30/6/2010 é de R$ 6.530, com amortização em 80 parcelas trimestrais iguais e
taxa de juros de 8% a.a. e término em maio/2022.

c. Finame: Investimentos no sistema de transmissão, distribuição e comercialização


nas controladas CELPA, CEMAT, CELTINS, nos montantes de R$ 4.634, R$ 3.826
e R$ 2.994, respectivamente em 30/6/2010, com taxas de juros entre 3,70% e
4,55% a.a., mais a variação da URTJLP, a forma de amortização é mensal e com
vencimento da última parcela ocorrendo em setembro/2013.

d. Arrendamento mercantil: Contratos de arrendamento mercantil em moeda


nacional, com taxas que variam de 1,05% a 4,28% a.a acrescido de CDI,
amortização mensal e vencimento da última parcela em outubro/2013. A dívida
total dos contratos de arrendamento mercantil em 30/6/2010 é de R$ 22.030 e seu
valor corresponde ao valor presente nesta data.

Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:


Vencimento Saldos

2010 5.698
2011 8.530
2012 6.921
2013 881

Total 22.030

e. Capital de giro: Captações com taxas de juros entre 1,21% e 15,38% a.a.
acrescidas de CDI, IPCA, TR e IRP e taxa pré-fixada de 17,48% a 20,98% a.a.,
com vencimento da última parcela ocorrendo em setembro/2018. Dentro destas
operações existem contratos com taxa de juros efetiva de 1,88% a 3,11% a.a., que
contemplam os custos de transação, que são apropriados ao resultado
mensalmente, conforme deliberação CVM nº 556/08. Grande parte desses custos
de transação refere-se a Controlada ENERSUL. Em 30/6/2010 foram amortizados
R$ 1.720.

Os custos de transação a serem amortizados são:


Vencimento Saldos
2010 3.401
2011 5.973
2012 4.921
2013 3.840
2014 2.811
2015 2.058
2016 1.447
2017 826
2018 215
Total 25.492

f. Investimentos

A Controlada CEMAT firmou contratos de empréstimo cujos recursos destinam-se


para investimentos conforme abaixo:

• Contrato, empréstimo ponte com o Bradesco, assinado em


julho/2007, com a finalidade de construção de LT´s e
ampliação de SE´s, conforme elenco de obras sub-
rogados com recursos da CCC através da resolução 146,
de 14/2/2005, com taxas de juros de 2,0% a.a. mais a
variação de CDI, com pagamentos de juros ocorrendo em
abril, agosto e outubro de 2008, e amortização das
parcelas de principal mais encargos em 42 meses
vencendo a primeira em janeiro/2009 a última em
junho/2012.

• Contrato, empréstimo ponte com o Banco Santander,


assinado em março/2008, com a finalidade de construção
de LT´s e ampliação de SE´s, com taxas de juros de 1,5%
a.a. mais a variação de CDI, com a amortização das
parcelas de principal e encargos em 48 meses vencendo
a primeira em janeiro/2009 a última em dezembro/2012.
• Contrato, empréstimo ponte com o Itaú BBA, assinado em
dezembro/2008, com a finalidade de Interligação da região
de Juruena ao Sistema Interligado Nacional - SIN, com
taxas de juros de 4,4% a.a. mais a variação de CDI, sendo
efetuado pagamento único para quitação em junho/2010,
no valor R$ 40.000 mil. Através de aditivo, foi prorrogado o
vencimento para outubro/2010 e a taxa passou a ser de
4,5% a.a. mais a variação de CDI.

A Controlada Enersul, em novembro de 2001,firmou contrato para financiamentos de


obras com recursos do FCO - Fundo Constitucional do Centro Oeste, através do
Banco do Brasil, sendo liberado R$ 30.000, a ser amortizado em 108 parcelas
mensais iguais consecutivas, com juros de 11,20% ao ano e término em novembro de
2013, com garantias em aval da controladora e interveniência bancária.

g. Custo de transação: Refere-se a despesas incorridas na obtenção de


empréstimos e financiamentos, pagas antecipadamente e apropriadas
mensalmente ao resultado pela taxa efetiva de juros, em atendimento a
Deliberação CVM nº 556/08.

Moeda estrangeira:

a. Notes Units: As controladas Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA e


Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT, efetuaram uma emissão de
US$ 100.000 em 14/2/2006, sendo US$ 50.000 de responsabilidade da CELPA
e US$ 50.000 da CEMAT. As "Notes Units", assim definidas, terão prazo total
para liquidação de 6 anos, sendo 3 anos de carência e 3 anos para amortização
do principal. Em agosto de 2007, as Companhias anteciparam pagamentos no
montante de US$ 31.899, correspondente a R$ 61.231 para cada empresa.

O custo da captação foi 9,5% ao ano, acrescido da variação cambial, com pagamento
de juros semestrais. A operação tem uma taxa efetiva de juros de 10,065% a.a.. Esta
taxa contempla os custos de transação que são apropriados ao resultado
mensalmente, conforme a Deliberação CVM nº 556/08. Durante o 2o trimestre de 2010
foram amortizados R$ 65 (R$ 55 em 2009).

Os custos de transação a serem amortizados são:

Vencimentos Saldos
2010 96
2011 169
2012 20
Total 285

Cabe acrescentar que o montante do principal dessa operação foi protegido contra as
oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos. (Vide Nota
Explicativa nº 33).

b. BID: A Controlada Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT, em


junho/06, toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento
– BID. Entre os anos de 2006 a 2008 foram liberados US$ 114.500 dos recursos
dos empréstimos aprovados. Do total liberado, US$ 75.000 são provenientes de
recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte “A”) e
US$ 39.500 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto
pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa, ou parte “B”. A parte “A” do
financiamento terá o prazo total nove anos para liquidação, sendo três anos de
carência e mais seis para amortização do principal. A parte “B” terá o prazo total
de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para
amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão
trimestrais. O custo da parte “A” é de Libor acrescida de spread de 4,3% a.a. e a
parte “B” de Libor acrescida de spread de 3,9% a.a. mais variação cambial. O
principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial, por
meio de instrumentos derivativos. (Vide Nota Explicativa nº 33).

c. BID: A Controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, em junho/2006,


assinou contrato de US$ 135.000 provenientes de empréstimos aprovados pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo US$ 75.000
provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan”, ou
parte “A”) e US$ 60.000 de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo
Banco Société Générale e Banco Itaú Europa,ou parte “B”. A parte “A” do
financiamento terá o prazo total de 9 (nove) anos para liquidação, sendo 3 (três)
anos de carência e mais 6 (seis) para amortização do principal. A parte “B” terá
o prazo total de 6 (seis) anos para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e
mais 3 (três) anos para amortização. As amortizações serão pagas
trimestralmente e durante o período de carência ocorrerão pagamentos
trimestrais dos encargos. O custo da parte “A” é de Libor acrescida de spread
de 9,8% a.a. e a parte “B” de Libor acrescida de spread de 9,4% a.a.. O principal
referente a primeira liberação da operação foi protegido contra as oscilações da
variação cambial, por meio de instrumentos derivativos. (Vide Nota Explicativa
nº 33).

d. BID: A Controlada Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS,


em abril/2007, toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento - BID, sendo liberados US$ 80.000 dos recursos dos
empréstimos aprovados. Do total liberado, US$ 60.000 são provenientes de
recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte “A”) e US$
20.000 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo
Banco Société Générale e Banco Itaú Europa, ou parte “B”. A parte “A” do
financiamento terá o prazo total nove anos para liquidação, sendo três anos de
carência e mais seis para amortização do principal. A parte “B” terá o prazo total
de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para
amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão
trimestrais. O custo da parte “A” é de Libor trimestral acrescida de spread de
3,7% a.a. e a parte “B” de Libor acrescida de spread de 3,3% a.a. mais variação
cambial. 60% do principal foi protegido contra as oscilações da variação
cambial, por meio de instrumentos derivativos. (Vide Nota Explicativa nº 33).

e. Tesouro nacional: Reestruturação de dívida externa, nas controladas CEMAT


e CELPA e ENERSUL, como segue:

CEMAT: acordos estruturados em 18/3/1998 e 22/9/1999, com taxas de juros que


variam de 6,02% a 8,20% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O
vencimento da última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é
semestral.

CELPA: acordo estruturado em 31/12/1997, com taxas de juros que variam de 4,3% a
11% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento da última
parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é semestral e final.
ENERSUL: acordo estruturado em março de 1997, com taxas de juros que variam de
6,20% a 8,20% a.a., mais taxa Libor acrescida de 0,81% a 0,88% a.a e variação
cambial. O vencimento da última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de
amortização é semestral.

f. Arrendamento mercantil: Contrato efetuado pela controlada CEMAT junto ao


Banco GE, com taxa de 2,25% acrescido de Libor trimestral, amortização
trimestral e vencimento da última parcela em novembro/2013 e, contrato
efetuado pela controlada CELTINS junto a Raytheon Aircraft Corporation. Com
taxa de 3,53% a.a mais Libor trimestral, amortização trimestral e vencimento da
última parcela em setembro/2012. A dívida total dos arrendamentos mercantis
em 30/6/2010 é de R$ 4.293 e seu valor corresponde ao valor presente nesta
data.

Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:


Vencimento Saldos
2010 474
2011 1.528
2012 1.275
2013 1.016

Total 4.293

25.4. Garantias

Os empréstimos, financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos bens


financiados, notas promissórias, avais dos acionistas controladores e receitas futuras
de fornecimento de energia elétrica.

25.5. CLÁUSULAS CONTRATUAIS RESTRITIVAS – COVENANTS

A Rede Energia S.A e suas controladas possuem empréstimos e financiamentos com


cláusulas restritivas (“covenants”), por indicador e modalidade de endividamento,
vinculando algumas informações, dentre os principais:

Endividamento financeiro líquido: Dívida total menos saldo de caixa e equivalentes de


caixa e títulos negociáveis;
EBITDA: Lucro antes dos juros, impostos sobre o lucro, depreciação, amortização;
Resultado financeiro, despesa financeira, patrimônio líquido;
Endividamento financeiro total e de curto prazo;
Índice de cobertura de juros (ICR): equivale ao resultado obtido pela divisão do
EBITDA, pelo excedente da soma das despesas com juros mais variações financeiras
sobre o endividamento e a soma das receitas financeiras e o montante incidente a
partir das multas por pagamentos em atraso;
Liquidity Coverage Ratio (índice de cobertura de liquidez): equivale ao resultado do
fluxo de caixa operacional dividido pelo caixa e equivalentes de caixa, somado com
linhas de crédito disponíveis e não utilizadas, além da soma do aumento no
endividamento (valor principal);
Redução de indicador de qualidade (DEC e FEC): o indicador DEC (Duração
equivalente de interrupção por consumidor), equivale a número de horas em média
que um consumidor fica sem energia elétrica durante um período, e o FEC
(Freqüência equivalente de interrupção por consumidor), equivale a quantas vezes em
média houve interrupção na unidade consumidora (residência, comércio, indústria,
etc).
Não efetuar reorganizações societárias sem prévia autorização e realizar
investimentos não direcionados ao objeto dos contratos, são outras situações a serem
consideradas.
A Administração da Companhia e suas controladas acompanham tempestivamente
esses indicadores, como forma de monitoramento e remediação com as instituições
financeiras envolvidas, quando necessário. Os indicadores são calculados com base
nas demonstrações financeiras do encerramento dos exercícios e em alguns casos,
como: Debêntures da Companhia e da controlada CEMAT, e operações de BID com
as controladas: CEMAT, CELPA, CELTINS, são acompanhados trimestralmente com
base nas Informações Trimestrais (ITR).

25.6. Vencimentos das parcelas do não circulante (principal e encargos)


Companhia

30/6/2010 31/3/2010
Vencimento Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total
2011 84.041 - 84.041 81.143
2012 92.873 - 92.873 58.283
2013 60.783 - 60.783 44.782
2014 44.782 - 44.782 44.782
2015 24.782 - 24.782 24.782
2016 18.587 - 18.587 18.587
Subtotal 325.848 - 325.848 272.359

Bonus Perpétuo - 894.618 894.618 884.437


Marcação a m ercado - (80.516) (80.516) (145.932)

Total 325.848 814.102 1.139.950 1.010.864


Consolidado

30/6/2010 31/3/2010
Vencimento Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total

2011 409.501 69.064 478.565 598.338


2012 656.144 131.752 787.896 663.658
2013 422.253 77.210 499.463 405.399
2014 272.911 75.016 347.927 325.161
2015 193.929 50.148 244.077 235.466
2016 183.928 11.620 195.548 187.374
2017 159.245 - 159.245 151.203
2018 130.356 - 130.356 121.346
2019 57.469 - 57.469 50.608
2020 22.035 - 22.035 17.537
2021 13.324 - 13.324 8.825
Após 2021 15.227 80.161 95.388 87.176
Subtotal 2.536.322 494.971 3.031.293 2.852.091
Bonus Perpétuo - 894.618 894.618 884.437
Marcação a m ercado - (80.516) (80.516) (145.932)

Total 2.536.322 1.309.073 3.845.395 3.590.596

25.7. Movimentação de empréstimos, financiamentos e encargos


Companhia
Circulante Não Circulante
Principal Encargos Principal Encargos

Moeda nacional
Saldo em 31 de março de 2010 149.701 10.746 272.359 (1.503)
Ingress os 50.000 - 143.514 -
Encargos - 14.046 - -
Variação m onetária - - - -
Trans ferência 90.025 - (90.025) -
Am ortizações (68.350) (13.230) - -
Trans ferência de custo da transação - (191) - 191
Apropriação de custo da transação - 243 - -
Saldo em 30 de junho de 2010 221.376 11.614 325.848 (1.312)

Moeda estrangeira

Saldo em 31 de março de 2010 - - 738.505 -


Encargos - 28.174 - -
Variação cam bial - 350 10.180 -
Am ortizações - (28.524) - -
Marcação a m ercado - 65.417 -
Saldo em 30 de junho de 2010 - - 814.102 -

Saldo total em 30 de junho de 2010 221.376 11.614 1.139.950 (1.312)


Consolidado

Circulante Não circulante

Principal Encargos Principal Encargos

Moeda nacional

Saldo em 31 de março de 2010 1.063.302 46.652 2.302.509 4.080


Ingres s os 260.292 - 543.051 -
Encargos - 92.509 - 2.214
Variação m onetária 970 898 -
Trans ferências 335.639 1.311 (335.639) (1.311)
Am ortizações (423.413) (75.281) - -
Trans ferência de cus to da trans ação - (1.523) - 1.523
Am ortização de cus to da trans ação - 1.720 - -
Saldo em 30 de junho de 2010 1.236.790 65.388 2.510.819 6.506

Moeda estrangeira

Circulante Não circulante

Principal Encargos Principal Encargos


Saldo em 31 de março de 2010 147.460 7.619 1.263.487 (159)
Encargos - 38.782 - -
Variação cam bial 1.800 327 15.660 -
Trans ferências 35.491 - (35.491) -
Am ortizações (28.074) (39.685) - -
Marcação a Mercado - - 65.417 -
Trans ferência de cus to da trans ação - (56) - 56
Am ortização de cus to da trans ação - 65 - -
Saldo em 30 de junho de 2010 156.677 7.052 1.309.073 (103)

Saldo total em 30 de junho de 2010 1.393.467 72.440 3.819.892 6.403

26. DEBÊNTURES

26.1. Movimentação
Companhia

Circulante Não circulante

Principal Encargos Principal Encargos


Saldo em 31 de março de 2010 - 10.719 370.000 (1.776)
Encargos - 11.599 - -
Am ortização - (22.080) - -
Trans ferência de cus to da transação - (178) - 178
Am ortização de cus to da trans ação - 178 - -

Saldo em 30 de junho de 2010 - 238 370.000 (1.598)

Consolidado

Circulante Não circulante

Principal Encargos Principal Encargos


Saldo em 31 de março de 2010 - 10.719 370.000 (1.776)
Ingres sos - 250.000 -
Encargos 18.432 - -
Trans ferência 44.547 - (44.547) -
Am ortização - (24.005) - -
Trans ferência de cus to da transação (178) - 178
Am ortização de cus to da trans ação 178 - -

Saldo em 30 de junho de 2010 44.547 5.146 575.453 (1.598)

26.2. Detalhamento das debêntures

Companhia:

Distribuição pública de 370.000 (trezentas e setenta mil) debêntures simples, não


conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, da espécie quirografária com
garantia fidejussória, em série única, de emissão da Rede Energia S.A. com valor
nominal de R$ 1 perfazendo o montante de R$ 370.000. A emissão foi aprovada em
reunião do Conselho de Administração realizada em 23/10/2009 e a oferta foi
registrada na CVM em 22/12/2009, sob o nº CVM/SER/DEB/2009/025.

A remuneração das debêntures é de CDI mais 3,40% a.a., e o pagamento será feito
semestralmente, sendo que o primeiro pagamento ocorrerá em junho/2010 e o último
pagamento em dezembro/2014

A amortização das debêntures será realizada e 6 (seis) parcelas semestrais iguais no


valor de R$ 61.666, sendo que o primeiro vencimento ocorrerá em junho/2012 e a
última em dezembro/2014

Esta operação tem taxa efetiva de 3,697% a.a em função dos custos de transação
pagos antecipadamente e apropriados ao resultado mensalmente, conforme
deliberação CVM nº 556/08. No 2o trimestre de 2010 foram amortizados R$ 178.

Os custos de transação a serem amortizados são:


Vencimento Saldos
2010 364
2011 714
2012 650
2013 414
2014 173
Total 2.315

Consolidado:

Em 22/4/2010 em Assembléia Geral Extraordinária, a Controlada CEMAT


deliberou pela distribuição pública de debêntures simples da 2a emissão,
não conversíveis em ações, em 13 séries totalizando R$ 250.000. A
emissão será composta de 250 debêntures simples com o valor nominal
unitário de R$ 1.000.

A emissão foi realizada nos termos da Instrução CVM nº 476/2009 (Oferta Restrita) e
foi automaticamente dispensada de registro na CVM (Artigo 6º da referida Instrução).

O prazo de vencimento das debêntures é de 4 anos. A primeira série (série CDI) tem
carência de pagamento de principal pelos primeiros seis meses e será liquidada a
partir de então em 42 prestações mensais. As debêntures da segunda à décima
terceira séries (séries IPCA) terão pagamentos nas suas respectivas datas de
aniversário (a primeira delas, portanto, terá o seu primeiro pagamento no décimo
segundo mês e assim sucessivamente para as demais séries) totalizando também 48
meses a partir da data de emissão, definida como 15/04/2010.

A remuneração das debêntures da 1a série é de CDI mais 2,75% a.a. e das demais
séries são de IPCA mais 9,15% a.a..

A amortização do principal, para a 1a série, será mensal a partir do 7º mês da data de


emissão. A primeira amortização do principal para as demais séries sucedem-se do
12º ao 23º meses a partir da data de emissão, repetindo-se assim sucessivamente
para as demais séries IPCA. A amortização dos juros para a 1ª série será mensal a
partir da data de emissão e as demais séries anualmente na mesma data da
amortização do principal.

Os recursos obtidos por meio desta emissão serão destinados ao refinanciamento de


obrigações financeiras, reforço do capital de giro e investimentos da Controlada.

26.3. Vencimento das parcelas do longo prazo (principal e encargos)


Companhia
Vencimento 30/6/2010 31/3/2010
2012 123.333 123.333
2013 123.333 123.333
2014 123.334 123.334
Total 370.000 370.000

Consolidado
Vencimento 30/6/2010 31/3/2010
2011 38.285 -
2012 191.904 123.333
2013 200.404 123.333
2014 144.860 123.334
Total 575.453 370.000

27. TAXAS REGULAMENTARES

Consolidado
30/06/2010 31/03/2010

Quota de Reserva Global de Reversão - RGR 4.729 5.495


Com pensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hidricos - CFURH 290 335
Program a Incentivo às Fontes Alternativas Energia - PROINFA 4.152 -
Quota da Conta de Consumo de Com bus tível - CCC 20.212 18.095
Taxa de Fis calização - ANEEL 185 1.040
Conta Des envolvimento Energético - CDE 5.686 8.871
Outras 543 543

Total 35.797 34.379

28. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O contrato de concessão das controladas estabelece a obrigação de aplicar


anualmente o montante de 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham
como objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica e o desenvolvimento
tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado aos Programas de Eficiência
Energética (PEE) e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a ser recolhido ao Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de
Minas e Energia (MME). A participação de cada um dos programas está definida pelas
Leis nº 10.848 e nº 11.465, de 15/3/2004 e 28/3/2007, respectivamente.
Cons olidado

Circulante Não circulante

30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010

Fundo Nacional Desenv. Científico Tecnológico - FNDCT 1.767 1.600 -


Ministério de Minas e Energia - MME 965 834 -
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 31.918 32.188 36.647 33.266
Programa de Eficiência Energética - PEE 52.801 52.156 55.506 48.272

Total 87.451 86.778 92.153 81.538

A atualização das parcelas referentes aos PEE e P&D é efetuada pela taxa de juros
SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº
219, de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008, e Ofício Circular nº
1.644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009.

Por meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de


1/1/2007, a ANEEL estabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento
dos recursos do PEE. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que
compõem a base de cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o
cronograma de recolhimento ao FNDCT e ao MME.

A realização das obrigações com o PEE e P&D, através da aquisição de ativos


imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais.

29. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS

Consolidado

30/06/2010 31/03/2010

Provis ão de IRPJ 29.488 12.606


Provis ão de CSLL 8.191 4.436
Provis ões sobre folha de pagam ento 32.030 31.143
Provis ão de im postos sobre folha de pagam ento 10.721 8.869
Total 80.430 57.054

30. PROVISÃO PARA PASSIVOS CONTINGENTES E DEPÓSITOS JUDICIAIS

Está representada da seguinte forma:


30/6/2010 31/3/2010

Provis ão Provis ão

No Saldo De pós itos No Saldo De pós itos


pe ríodo acum ulado judiciais pe ríodo acum ulado judiciais

Cíveis - Consumidores (a) 367 15.440 18.301 (229) 15.073 18.165

Trabalhistas (b) (2.644) 26.388 65.513 (839) 29.032 62.604

Fiscais: (c)
COFINS - - 3.149 - - 3.149
PIS - 45.662 46.749 (189) 45.662 46.749
Imposto de renda - - 2.000 - - 2.000
Contribuição social - - 39 - - 39
Previdência social - - 3.190 - - 3.190
ICMS - - 5.226 - - 5.226
Outros - 189 1.460 189 189 817
Subtotal - 45.851 61.813 - 45.851 61.170

Total (2.277) 87.679 145.627 (1.068) 89.956 141.939

Cíve is Trabalhis tas Fis cais Total


Saldo e m 31 de m arço de 2010 15.073 29.032 45.851 89.956
Constituição 849 50 - 899
Baixas/reversão (902) (2.954) - (3.856)
Atualização 420 260 - 680
Saldo e m 30 de junho de 2010 15.440 26.388 45.851 87.679
Contingências passivas:
Possível (d) 51.597 31.510 30.934 114.041

(a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, em sua grande maioria, a


discussões sobre o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a
revisão ou o cancelamento da fatura; à cobrança de danos materiais e morais pelo
consumidor, decorrentes da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta
de pagamento, por irregularidades nos medidores de energia elétrica ou decorrentes
de variações na tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações
em que consumidores pretendem a devolução de valores, em razão do aumento das
tarifas de energia determinado pelas Portarias nº 38 e nº 45/1986, do extinto
Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, no período de
congelamento de preços do Plano Cruzado.

(b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a


discussões de ex-empregados pretendendo recebimento de horas extras, de adicional
de periculosidade, horas de sobreaviso, indenizações por danos decorrentes de
acidente no trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços
contratados pelas companhias reclamando responsabilidade solidária por verbas
rescisórias.

• Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais


cíveis e trabalhistas com chances prováveis de perda pelas companhias, conforme
avaliação de seus advogados. De maneira geral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos,
em média, o prazo para que as referidas ações com chances prováveis de perda
tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pelas companhias dos valores
provisionados, na hipótese das companhias serem vencidas nas ações.

(c) Em setembro de 2009, a Companhia e suas Controladas aderiram ao


Parcelamento instituído pela Lei nº 11.941/2009, que dispõe sobre o parcelamento de
débitos junto à Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
incluindo no referido parcelamento o saldo remanescente de parcelamentos
anteriores. Referido Parcelamento proporcionou redução de multas e juros de mora,
bem como facultou a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base
negativa da CSLL. (vide nota explicativa nº 21).

Na Controlada CEMAT, dos processos em curso, o processo administrativo decorrente


de Auto de Infração e Imposição de Multa – AIIM nº 16741001600003200516 foi
julgado parcialmente procedente, cancelando parte da cobrança. O saldo
remanescente foi objeto de pedido de compensação que aguarda análise da
Secretaria da Fazenda do Estado do Mato Grosso. O AIIM nº 16741001600012200811
tem por objeto os valores de ICMS sobre a demanda contratada que deixaram de ser
recolhidos por força de liminares concedidas em ações ajuizadas por usuários de
energia. Estas infrações têm probabilidade de perda remota.

A Controlada CELTINS sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, com a


aplicação de multa isolada por alegada compensação de tributos de forma não
autorizada pela legislação. Foram apresentados impugnação e recurso que aguardam
julgamento na esfera administrativa e estimamos em aproximadamente 3 anos o
julgamento. Caso a decisão na esfera administrativa seja desfavorável, a Controlada
ingressará com ação judicial visando à anulação da referida autuação.

A Controlada EEB sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, em razão de


considerar dedutíveis determinadas despesas financeiras decorrentes de empréstimos
financeiros. Foi apresentada impugnação que aguarda julgamento na esfera
administrativa e estima-se em aproximadamente 3 anos a decisão final administrativa.
Após apresentados todos os recursos, caso a decisão final na esfera administrativa
seja desfavorável, a Controlada ingressará com ação judicial visando à anulação da
autuação.

As ações judiciais de natureza tributária da Controlada ENERSUL possuem depósito


judicial. Dentre elas, destaca-se a ação sobre PIS, que discute a inconstitucionalidade
de sua cobrança, em vista do disposto no parágrafo 3 o do artigo 155 da Constituição
Federal, cujo valor também está depositado judicialmente.

(d) As Controladas também apresentaram os valores de suas contingências passivas


cujas chances de êxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito,
não houve provisionamento dos referidos valores e, caso as referidas contingências
venham a representar perda, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo
para que haja o desembolso pelas Controladas.

Dentre os processos considerados possíveis de natureza fiscal, estão os Autos de


Infração AIIM nº 16741001600008200810 e 117956001600001200712, da Controlada
CEMAT, que referem-se a crédito supostamente indevido do diferencial de alíquota de
ICMS relativo à aquisição de mercadorias destinadas ao ativo permanente da
empresa. Se a Companhia não sair vencedora nesses processos administrativos,
ingressará com ação judicial para anular os referidos autos de infração.
31. INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS
Circulante Não circulante

Plano Plano
Ve ncim ento Bres s er PCCS Total Bre ss e r PCCS Total

2010 24.958 9.761 34.719 24.958 - 24.958


2011 32.546 9.760 42.306 88.881 9.761 98.642
2012 - - 19.521 19.521
Ajuste a valor presente (a) (3.760) (1.071) (4.831) (13.001) (3.189) (16.190)

Total 53.744 18.450 72.194 100.838 26.093 126.931

(a) A Controlada CELPA procedeu ao cálculo do AVP projetando as parcelas da


dívida pela taxa INPC/IBGE e descontando pela taxa SELIC projetada
segunda a expectativa apresentada no boletim FOCUS. Foi eleita a taxa
SELIC projetada como taxa de desconto por se considerar que esta reflete
os juros compatíveis com a natureza e riscos da dívida, levando em conta as
taxas de mercado praticadas na data da transição da Lei nº 11.638/07.
Tendo em vista a natureza e complexidade dos cálculos da indenização, a
divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foram omitidas, uma vez
que o efeito líquido do AVP não é relevante.

Plano Bresser

Em 21/12/2004 a CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do


Estado do Pará firmaram acordo referente à ação judicial que transitava na 4 a Vara
Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava 26,06% de
reajuste sobre os salários congelados em junho de 1987, denominado Plano Bresser,
homologado em todos os termos da petição.

O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 370.000, sujeito à


atualização pela variação acumulada do INPC/IBGE, pagáveis mensalmente até
25/8/2012.

No 2o trimestre de 2010 o impacto no resultado da Companhia relativo à atualização monetária


foi de R$ 2.214 (R$ 3.102 em 2009), perfazendo um total acumulado no 1 o semestre de 2010
de R$ 6.955 (R$ 5.346 em 2009).

Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS)

Em 18/12/2008 foi homologado o acordo entre a CELPA e o Sindicato dos


Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará referente à ação judicial que
transitava na 12a Vara Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que
pleiteava a anulação das alterações feitas na estrutura do Plano de Classificação de
Cargos e Salários (PCCS), homologado em todos os termos da petição

O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 75.000, sujeito a


atualização anual pela variação acumulada do INPC/IBGE nos doze meses anteriores,
pagáveis mensalmente até 20/12/2012.

32. OUTROS PASSIVOS


Consolidado

Circulante Não circulante

30/6/2010 31/3/2010 30/6/2010 31/3/2010

Convênios de arrecadação 5.216 5.270 - -


Taxa de iluminação pública 36.249 42.065 - -
Conta paga em duplicidade 12.278 10.761 - -
Adiantamento de consumidores 14.285 14.280 22.455 22.125
ELETROBRÁS - principal e juros empréstimo compulsório 799 752 - -
Encargos tarif ários (a) 15.151 15.188 - -
Secretaria da Receita Federal 6.496 6.496 - -
Aquisição de acervo 56 56 2.938 2.938
Reserva para reversão/amortização (b) - - 7.324 7.324
Rede Lajeado Energia S.A. 3.041 3.420 17.050 17.073
Juruena Energia S.A - - 4.634 4.587
C. R. Almeida S.A. - Engenharia e Construções (c) 16.148 14.367 24.714 27.616
Entidades seguradoras 4.092 3.427 - -
Outros credores 6.496 9.461 9.876 9.804
Outros 808 1.236 33.275 26.902

Total 121.115 126.779 122.266 118.369

(a) Refere-se a encargos de capacidade emergencial no consolidado e encargos de


aquisição de energia elétrica.

(b) Refere-se a recursos das controladas aplicados até 31/12/1971, na expansão do


Serviço Público de Energia Elétrica, nos termos do regulamento da legislação vigente.

(c) Refere-se ao parcelamento da Controlada CELPA da ação ordinária de


indenização de autos nº 193.1.002606-0 junto a C.R. Almeida S.A. – Engenharia e
Construções, a ser pago em 50 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo IGP-M
acrescidas de juros de 6% ao ano.

33. PATRIMÔNIO LÍQUIDO – COMPANHIA

33.1. Capital social

O capital social da Companhia em 30/6/2010 é de R$ 714.552, e sua composição por


classe de ações e principais acionistas é a seguinte:
Núm e ro de açõe s e m m ilhar e s
Acionis tas Or dinár ias % Pr e fe r e nciais % Total %
Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . 174.772 79,03 11.103 11,00 185.875 57,71
Denerge - Des env olvimento Energétic o S.A . 43.614 19,72 6.680 6,62 50.294 15,62
BNDES Participações S.A . - BNDESPA R - - 72.762 72,10 72.762 22,59
Outros 2.772 1,25 10.372 10,28 13.144 4,08
221.158 100,00 100.917 100,00 322.075 100,00

Os acionistas têm direito a dividendos mínimos obrigatórios equivalentes a 25% do


lucro líquido ajustado. Os dividendos pagos às ações preferenciais correspondem a
10% superiores àqueles pagos às ações ordinárias.

Nas Assembléias Gerais, cada ação ordinária dá direito a um voto.


As Ações Preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias e não terão direito
de voto nas Assembléias Gerais. Cada ação preferencial fará jus a:

a. Recebimento de dividendos não cumulativos, no mínimo 10% (dez por cento)


superiores aos atribuídos às ações ordinárias;

b. Prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da


sociedade, e depois de reembolsadas as ações ordinárias, participação igualitária com
essas últimas no rateio do excesso do patrimônio líquido que se verificar;

c. Participação em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição,


pela sociedade, de lucros, bonificações ou outras vantagens, inclusive nos casos de
aumentos de capital decorrentes de capitalização de reservas.

33.2. Reservas

Reservas de capital 30/06/2010 31/03/2010


Rem uneração do im obilizado em curs o 3.745 3.745
Doações e subvenções para investim entos 713 713
4.458 4.458

34. DESPESAS OPERACIONAIS

Com panhia

De spesas gerais e Outras


adm inis trativas de spes as ope racionais

30/06/2010 30/06/2009 30/06/2010 30/06/2009

Administradores 709 484 -


Serviço de terceiros 1.444 1.864 -
Arrendamentos e aluguéis 3 3 -
Seguros 14 118 -
Tributos 3 222 -
(-) Recuperação de despesas (734) -
Doações, contribuições e subvenções - 260
Outros 1 1 72 55
Total 2.174 1.958 72 315
C o n s o lid ad o
De s p e s as g e r ais e O u tr as d e s p e s as
De s p e s as co m ve n d as ad m in is t r ativas o p e r acio n ais
30/06/2010 30/06/2009 30/06/2010 30/06/2009 30/06/2010 30/06/2009
Pes s oal 15.490 18.805 60.728 47.813 -
A dminis tr adores - 13.183 11.398 -
Material 554 513 7.108 6.828 -
Serv iç o de terc eiros 63.278 59.191 81.874 66.672 -
Compen. Fin. Util. Rec . Hídric os -
CFURH - - 667 611
Deprec iaç ão e amortiz aç ão - 14.573 13.220 108 102
A rrendamentos e aluguéis 88 44 7.047 7.839 -
Seguros 119 86 2.891 1.019 -
Tributos 1.304 1.024 4.473 6.570 5.872 5.050
Prov is ão (líquida de r ev ers ão) 8.632 10.231 13 3.529 2.618
Doaç ões , c ontr ibuiç ões e s ubv enç ões 200 - 160 83 2.182 2.512
Outr os 828 5.219 10.206 6.275 ( 420) 533
T o tal 90.493 95.113 202.243 167.730 11.938 11.426

Cons olidado

De s pe s as ge rais e
De s pe s as com ve ndas adm inis trativas
De s pe s as com pe s s oal: 30/06/2010 30/06/2009 30/06/2010 30/06/2009
Remuneração 11.842 14.761 49.582 45.600
Encargos sociais - INSS 2.611 2.801 6.862 5.166
Encargos sociais - FGTS 762 940 2.587 1.998
Encargos sociais - Outros 85 93 431 488
Programa de incentivo a aposentadoria e demissão - 33 508 725
Contribuição como mantenedor da f undação 161 122 302 32
Indenizaç ão sobre o saldo do FGTS 29 55 478 854
( - ) Transf erências para ordens em curso - - (22) (7.050)
Total de s pe s as com pe s s oal 15.490 18.805 60.728 47.813

35. OUTROS RESULTADOS

Companhia Consolidado
30/06/2010 30/06/2009 30/06/2010 30/06/2009
Receitas:
Ganhos na alienação de bens e direitos - - 238 1.343
Ganhos divers os - 4.166 130 10.824
Outras receitas 3.838 - 8.304 2.077
Total 3.838 4.166 8.672 14.244
Despesas:
Perdas na des ativação de bens e direitos - - (8.567) (14.801)
Perdas na alienação de bens e direitos - - (3.277) (425)
Perdas - - (1.713) (693)
Outras des pes as - - (4.446) (9.439)
Total - - (18.003) (25.358)
36. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

O caixa e equivalentes de caixa são constituídos conforme a seguir:

Companhia Consolidado
30/06/2010 30/06/2009 30/06/2010 30/06/2009

Fundos de caixa - - 220 209


Saldo em bancos 7.980 1.296 152.989 107.391
Aplicações financeiras 26.205 13.117 546.252 124.398
Conta trans itoria - - 50.551 192
Outros 88 - 10.255 4.791
Total 34.273 14.413 760.267 236.981

Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível, saldos em poder de


bancos, aplicações financeiras de curto prazo, prontamente conversíveis em um
montante conhecido de caixa, ordens de pagamento e numerário em trânsito, na
Companhia e em suas controladas. A composição individualizada das aplicações
financeiras, por instituição financeira, tipo de aplicação e as respectivas taxas, estão
demonstrados na nota explicativa nº 6.

37. REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA

As Controladas passaram pela Homologação Definitiva do processo da Segunda


Revisão Tarifária Periódica, bem como pelo processo de “IRT” – Índice de Reajuste
Tarifária Anual. Conforme previsto no contrato de concessão das empresas, os
processos ocorreram da seguinte forma:

a. CEMAT
Através da Resolução Homologatória nº 959, de 6/4/2010 e da Nota Técnica nº
81/2010-SRE/ANEEL, de 30/3/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CEMAT, fixando o reajuste médio
em 7,34% (sete vírgula trinta e quatro por cento), sendo 5,11% (cinco vírgula onze por
cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,23% (dois vírgula vinte e três
por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um
efeito médio de -2,55% (dois vírgula cinqüenta e cinco por cento negativos) a ser
percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 8/4/2010 a 7/4/2011.

b. ENERSUL

Através da Resolução Homologatória nº 958, de 6/4/2010, e da Nota Técnica nº


080/2010-SRE/ANEEL, de 30/3/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada ENERSUL, fixando o reajuste
médio em -1,36% (menos um vírgula trinta e seis por cento), sendo 3,19% (três vírgula
dezenove por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e -4,55% (menos
quatro vírgula cinqüenta e cinco cento) relativos aos componentes financeiros
pertinentes ao processo tarifário e a terceira parcela do ajuste financeiro decorrente do
recálculo da Revisão Tarifária de 2003, de –R$ 77.949.854,61 (menos setenta e sete
milhões, novecentos e quarenta e nove mil, oitocentos e cinqüenta e quatro reais e
sessenta e um centavos), correspondendo a um efeito médio de 2,58% (dois vírgula
cinqüenta e oito por cento) a ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 8/4/2010 a 7/4/2011.

c. CAIUÁ DISTRIBUIÇÃO

Através da Resolução Homologatória nº 978, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº


136/2010-SRE/ANEEL, de 28/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CAIUÁ - D, fixando o reajuste
médio em 11,11% (onze vírgula onze por cento), sendo 8,58% (oito vírgula cinqüenta
e oito por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,53% (dois vírgula
cinqüenta e três por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 6,03% (seis vírgula zero três por cento) a ser
percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

d. EDEVP
Através da Resolução Homologatória nº 975, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº
134/2010-SRE/ANEEL, de 28/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada EDEVP, fixando o reajuste médio
em -3,49% (três vírgula quarenta e nove por cento negativos), sendo 1,32% (um
vírgula trinta e dois por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e -4,81%
(quatro vírgula oitenta e um por cento negativos) relativos aos componentes
financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de -5,23% (cinco vírgula
vinte e três por cento negativos) a ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

e. EEB

Através da Resolução Homologatória nº 976, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº


131/2010-SRE/ANEEL, de 27/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada EEB, fixando o reajuste médio em
12,66% (doze vírgula sessenta e seis por cento), sendo 8,68% (oito vírgula sessenta e
oito por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 3,98% (três vírgula
noventa e oito por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 0,95% (zero vírgula noventa e cinco por cento)
a ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

f. CNEE

Através da Resolução Homologatória nº 977, de 4/5/2010 e da Nota Técnica nº


132/2010-SRE/ANEEL, de 28/4/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CNEE, fixando o reajuste médio
em 17,57% (dezessete vírgula cinqüenta e sete por cento), sendo 9,79% (nove vírgula
setenta e nove por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 7,78% (sete
vírgula setenta e oito por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 11,90% (onze vírgula noventa por cento) a ser
percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

g. CFLO
Através da Resolução Homologatória nº 1.016, de 22/6/2010 e da Nota Técnica nº
198/2010-SRE/ANEEL, de 11/6/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CFLO, fixando o reajuste médio
em 4,35% (quatro vírgula trinta e cinco por cento), sendo 2,05% (dois vírgula zero
cinco por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,30% (dois vírgula
trinta por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a
um efeito médio de 6,46% (seis vírgula quarenta e seis por cento) a ser percebido
pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 29/6/2010 a
28/6/2011.

38. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃO

Contexto

Consoante a Deliberação CVM nº 371/2000, as empresas que possuem planos de


benefícios devem mensurar, no mínimo anualmente, os valores dos compromissos
previdenciários dos planos. O grupo Rede Energia tem realizado essas mensurações,
anualmente, por meio de avaliação atuarial realizada por atuário independente.

Os planos do grupo Rede Energia são patrocinados pelas seguintes empresas: Rede
Energia S.A., Caiuá Distribuição de Energia S.A., Companhia de Energia Elétrica do
estado do Tocantins – CELTINS, Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia
Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema
S.A., Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A., Empresa Elétrica Bragantina
S.A., Rede Comercializadora de Energia S.A., Elucid Solutions S.A., Denerge –
Desenvolvimento Energético S.A., Rede Power do Brasil S.A. e BBPM – Participações
S.A.

Sumário dos planos de benefícios

O grupo Rede Energia tem como “veículo financeiro” dos seus planos de benefícios
previdenciários a REDEPREV – Fundação Rede de Previdência, pessoa jurídica de
direito privado, com funcionamento autorizado pela Portaria nº 47, de 24/10/2003, do
Ministério da Previdência Social – Secretaria de Previdência Complementar. É
resultado do processo de fusão das seguintes fundações: a) FUNREDE – Fundação
Rede de Seguridade; b) FUNGRAPA – Fundação Grão Pará de Previdência e c)
PREVIMAT – Fundação de Previdência e Assistência Social dos Empregados da
CEMAT.

Os planos de benefícios previdenciários patrocinados pelo grupo Rede Energia são


descritos a seguir:

a. Plano de Benefícios Elétricas BD-I:

Instituído em 1/8/1986, encontra-se em extinção desde 31/12/1998, quando foi


bloqueada a adesão de novos participantes. Assegura benefícios suplementares à:

• Aposentadoria por tempo de serviço/velhice;


• Aposentadoria por invalidez;

• Auxílio-doença;

• Pensão por morte; e

• Pecúlio por morte.

O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos


Participantes, pelos Assistidos e pelas Patrocinadoras.

b. Plano de Benefícios Elétricas-R:

Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu regulamento através da


Portaria nº 880, de 12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da
Secretaria de Previdência Complementar do MPS. Assegura os seguintes benefícios:

• Suplementação da aposentadoria por invalidez;

• Suplementação do auxílio-doença;

• Suplementação da pensão por morte; e

• Pecúlio por morte.

O plano está estruturado na forma de Benefício Definido.

Os benefícios são custeados exclusivamente pelas empresas do grupo Rede Energia


e de forma solidária com as demais Patrocinadoras, Centrais Elétricas do Pará S.A. –
CELPA e a Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT.

Antes da fusão, os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as


contas são prestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da
legislação que regulamenta as entidades de previdência complementar. Todavia,
especificamente para efeitos desta Avaliação e para o cumprimento da Deliberação
CVM nº 600/2009, impõe-se a aferição compartimentada dos compromissos atuariais,
das despesas com contribuições, dos custos e do ativo do Plano de Benefícios-R, por
empresa patrocinadora.

c. Plano de Benefícios Elétricas-OP:

Instituído em 1/1/1999 e assegura o benefício de Renda Mensal Vitalícia, após o prazo


de diferimento.

Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na


modalidade de Contribuição Definida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre
vinculado ao montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do
participante.

A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente a cada ano,
e nessa fase é considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos
participantes ativos (90%) e pelas patrocinadoras (10%).

Premissas utilizadas nesta avaliação atuarial


Taxa
Avaliação Atuarial 2008 (1) Avaliação Atuarial 2009
1. Taxa de desconto para o cálculo do valor presente 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
2. Taxa de rendimento esperada sobre os ativos dos planos 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
3. Taxa de crescimento salarial f uturo 4,65% (2% líquido) 4,30% (2% líquido)
4. Taxa de crescimento real dos benefícios:
Da Previdência Social - -
Do Plano - -
5. Taxa de inf lação 2,60% 2,30%
Fator de capacidade:
Dos Salários 0,98% 1,00%
Dos Benef ícios 0,98% 1,00%
6. Tábua de mortalidade geral IBGE 2007, ambos os sexos, AT2000 - Male
com redução de 22% nas
taxas anuais de mortalidade.
7. Tábua de mortalidade de inválidos IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos.
8. Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas
9. Tábua de rotatividade Nula Nula

A tábua de mortalidade mínima usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais


utilizou-se a tábua de mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na
mortalidade. Na presente avaliação utilizamos a AT2000 – Male.

Informações dos participantes

Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas-OP
Núm ero Participantes 30 2.173 2.173
Núm ero As sistidos 247 7 37
Núm ero Beneficiários Pensionistas 100 11 -
377 2.191 2.210

Síntese da avaliação atuarial

As empresas do grupo Rede Energia são solidárias no custeio dos benefícios


previdenciários operacionalizados pelo “veículo financeiro” REDEPREV – Fundação
Rede de Previdência, razão pela qual não são segregados os valores corresponde a
cada empresa pertencente ao grupo Rede Energia.

2009
Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas - OP Total

1. Exigível atuárial 56.360 5.865 105.468 167.693


2. Benefícios concedidos 44.709 5.865 27.079 77.653
3. Apos entadoria 31.936 - 27.079 59.015
4. Invalidez 1.705 1.758 - 3.463
5. Pens ão 11.068 4.107 - 15.175
6. Benefícios a conceder 11.651 - 78.389 90.040
7. Benefício definido 11.651 - - 11.651
8. Contribuição definida - - 78.389 78.389

Reconciliação contábil – Passivo atuarial


Deliberação Confissão de
CVM nº 371 dívida Total

Saldo em 31 de março de 2010 16.368 28.164 44.532


Des pes as do período - 895 895
Pagam entos de contribuições /dívida - (2.000) (2.000)

Saldo em 30 de junho de 2010 16.368 27.059 43.427

Contribuições efetuadas no ano:

No 1o semestre de 2010 foi destinado à REDEPREV o montante Consolidado de


contribuições no valor de R$ 2.530 (R$ 1.201 em 2009), registrados como despesas
de pessoal.

Outras informações:

As Controladas, CEMAT e CELPA, também patrocinam planos de benefícios na


REDEPREV, devidamente divulgados em notas explicativas anexas as respectivas
demonstrações contábeis.

A Controlada ENERSUL patrocina planos de benefícios na Fundação ENERSUL com


uma parcela proporcional a contribuição realizada pelos participantes, de acordo com
o estabelecido em cada plano de benefício. No 1o semestre de 2010 a ENERSUL
contribuiu com R$ 1.541 (R$ 1.290 em 2009).

A Companhia e demais patrocinadoras são responsáveis pela cobertura integral de


qualquer déficit apurado nos planos de benefícios caracterizados como Benefício
Definido.

39. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Atendendo à Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, a Companhia divulga a seguir


informações relativas a seus instrumentos financeiros.

Gerenciamento de risco

A Companhia e suas controladas possuem procedimentos de controles preventivos e


detectivos que monitoram sua exposição aos riscos de crédito, de mercado, escassez
de energia, bem como riscos relacionados à Companhia e suas operações.

Gerenciamento dos riscos de crédito


Risco de a Companhia e suas controladas incorrerem em perdas resultantes da
dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores,
concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorre com a aplicação de
procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de consumidores,
ações de cobrança e corte no fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o
risco de crédito é o perfil da carteira de crédito, que é pulverizada em um número
expressivo de consumidores.

Gerenciamento de risco de mercado

Estamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades. Esses


riscos de mercado, que estão além de nosso controle, envolvem principalmente a
possibilidade de que mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio e inflação possam
vir a afetar negativamente o valor de nossos ativos financeiros, fluxos de caixa e
rendimentos futuros. Risco de mercado é a eventual perda resultante de mudanças
adversas das taxas e preços de mercado. A mitigação desse risco ocorre através da
aplicação de procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco
de mercado e, consequentemente, contratação de hedge junto às Instituições
Financeiras de primeira linha.

Gerenciamento de riscos relacionados à Companhia e suas operações

Nossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por


decisões da ANEEL com relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela
venda de energia aos consumidores são determinadas de acordo com os contratos de
concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitas à discricionariedade regulatória
da ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento e aplicação de todas
as normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamento de
custos operacionais.

Gerenciamento de riscos de escassez de energia

O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração


hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida,
reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como
consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo
e na elevação dos valores de encargos de sistema em decorrência do despacho das
usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de
racionamento que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os
níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador
Nacional de Sistema Elétrico - ONS não prevê para os próximos anos um novo
programa de racionamento.

Política de utilização de instrumentos derivativos

A Companhia e suas controladas utilizam instrumentos financeiros derivativos,


registrados em contas patrimoniais e de resultado, com o propósito de atender às suas
necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos
descasamentos entre moedas e indexadores.

As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio das


superintendências financeiras de acordo com a estratégia previamente aprovada pelos
gestores da Companhia.
Instrumentos derivativos

Atualmente a contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a exposição


das obrigações da Companhia e de suas controladas ao risco de mercado,
principalmente, riscos de variação cambial que possam resultar em perda financeira.
Esses contratos são celebrados em mercado de balcão diretamente com instituições
financeiras de primeira linha. As operações com derivativos da Companhia e suas
controladas não possuem verificadores nem chamada de margens, sendo liquidados
integralmente no vencimento.

Obrigações expostas à variação cambial

Através da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e


sua exposição à variação cambial, foram contratados instrumentos financeiros
derivativos, contratos de swap, objetivando, principalmente, mitigar os riscos de
eventuais perdas financeiras dos empréstimos Notes Units, BID e capital de giro.

Os diferenciais a receber e a pagar referentes aos instrumentos financeiros


derivativos, ativos e passivos são registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos
(diferencial a receber) e Outros Passivos (diferencial a pagar)” e o resultado apurado
na conta “Outras Receitas e Despesas Financeiras (resultado) e ou Imobilizado em
Curso (quando da construção do imobilizado operacional – determinação da ANEEL
em seu manual de contabilidade)”.

Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de


outros ativos e passivos:
Cons olidado
Operaçõe s pas sivas
Custo am ortizado Valor justo
Valor
Obje tivo de he dge de refere ncial
ris co de m e rcado Indexadores Vencim e nto 2010 30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Sw ap BID
Banco Société Générale Mai/10 a Mai/12 59.806 (40.382) (39.732) (38.872) (36.479)
Ponta ativa USD + 0% 47.974 55.859 51.136 61.543
Ponta passiva IGPM + 4,78% 88.356 95.591 90.008 98.022

Banco Itaú BBA S.A. Mai/10 a Mai/15 114.540 (80.170) (76.327) (76.265) (70.072)
Ponta ativa USD + 0% 95.556 109.547 102.770 118.927
Ponta passiva IGPM + 5,36% 175.726 185.874 179.035 188.999

Unibanco S.A. Mai/10 a Mai/15 68.794 (44.778) (39.440) (41.772) (32.204)


Ponta ativa USD + 0% 54.977 59.126 61.610 66.503
Ponta passiva IGPM + 4,60% 99.755 98.566 103.382 98.707

JP Morgan S.A. Mai/10 a Mai/15 53.279 (38.371) (34.750) (35.547) (30.829)


Ponta ativa USD + 0% 47.124 50.680 52.836 56.365
Ponta passiva IGPM + 4,60% 85.495 85.430 88.383 87.194
HSBC Bank Brasil S.A. Ago/10 a Nov/11 81.936 1.298 1.803 2.743 3.103
Ponta ativa USD + 0% 86.472 85.488 92.911 93.532
Ponta passiva 80% a 82% do CDI 85.174 83.685 90.168 90.429

Total BID (202.403) (188.446) (189.713) (166.481)


Sw ap NOTES UNITS
Unibanco S.A. Fev/11 a Fev/12 71.174 (53.262) (46.432) (52.612) (43.422)
Ponta ativa USD + 0% 60.254 62.366 64.416 69.296
Ponta passiva IGPM + 5,70% 113.516 108.798 117.028 112.718

Merrill Lynch Fev/11 a Fev/12 71.270 (47.210) (40.468) (44.602) (36.653)


Ponta ativa USD + 0% 60.253 62.366 64.414 67.889
Ponta passiva IGPM + 4,20% 107.463 102.834 109.016 104.542
Total NOTES (100.472) (86.900) (97.214) (80.075)

TOTAL GERAL (302.875) (275.346) (286.927) (246.556)

Resultado apurado no período, registrado na rubrica “outras receitas


e despesas financeiras”:

O reconhecimento do resultado líquido não realizado nas operações com instrumentos


derivativos é registrado pelo regime de competência, que pode ser diferente da
mensuração do valor justo. As diferenças apuradas na mensuração do valor justo
desses instrumentos também estão sendo contabilizados no resultado do período.

Unit Notes

Em 30/6/2010, as controladas CEMAT e CELPA mantinham instrumentos de troca de


resultados financeiros - SWAP com as referidas instituições financeiras, para fazer
face às oscilações que possam ocorrer na moeda nacional com relação ao dólar norte-
americano no montante de US$ 100.000 (R$ 233.700) valor original, correspondente à
captação de recursos através de Notes Units.

O resultado reconhecido líquido dessas operações acumula perdas, de fevereiro de


2006 a junho de 2010, no montante de R$ 100.472, sendo R$ 47.210 junto ao Banco
Merrill Lynch de Investimentos S.A., que optou pelo IGP-M mais 4,20% a.a. e
R$ 53.262 com o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. que optou pelo IGP-M
mais 5,70% a.a., com vencimentos em 11/2/2011 e 13/2/2012, respectivamente.

BID
Em 25/7/2006, a CEMAT tomou empréstimos junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento - BID, sendo liberados US$ 89.500 como parte dos recursos dos
empréstimos aprovados de um total de US$ 114.500. Do total liberado, US$ 50.000
são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte
A) e US$ 39.500 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto
pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o
prazo total nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis para
amortização do principal. A parte B terá o prazo total de seis anos para liquidação,
sendo três anos de carência e mais três anos para amortização. As amortizações tanto
do principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da parte A é de Libor
acrescida de spread de 4,25% a.a. e a parte B de Libor acrescida de spread de
3,875% a.a. O principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação
cambial (swap) a taxas que variam entre IGP-M acrescido de spread de 4,2% a.a. a
5,3% a.a.

O resultado reconhecido líquido dessas operações acumula perdas, de julho de 2006


a junho de 2010, no montante de R$ 91.594, sendo R$ 16.037 com o Banco Société
Générale que optou pela taxa de IGP-M mais 4,77% a 4,79%, R$ 32.068 com o Banco
Itaú que optou pela taxa de IGP-M mais 4,23% a 5,39%, R$ 38.371 com o Banco JP
Morgan que optou pela taxa de IGP-M mais 4,49% a.a. e R$ 5.118 com o Unibanco
que optou pela taxa de IGP-M mais 4,60%.

Em 25/7/2006, a CELPA tomou empréstimos junto ao Banco Interamericano de


Desenvolvimento - BID, sendo liberados US$ 100.000 como parte dos recursos dos
empréstimos aprovados de um total de US$ 135.000. Do total liberado, US$ 40.000
são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte
A) e US$ 60.000 são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto
pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o
prazo total de nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis
para amortização do principal. A parte B terá o prazo total de seis anos para
liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para amortização. As
amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da
parte A é de Libor acrescida de spread de 9,8% a.a. e a parte B de Libor acrescida de
spread de 9,4% a.a. O principal da operação foi protegido contra as oscilações da
variação cambial (swap) a taxas que variam entre IGP-M acrescido de spread de 4,2%
a.a. a 5,5% a.a.

O resultado reconhecido líquido dessas operações acumula perdas, de julho de 2006


a junho de 2010, no montante de R$ 112.107, sendo R$ 24.345 com o Banco Société
Générale que optou pela taxa de IGP-M mais 4,77% a 4,79%, R$ 48.102 com o Banco
Itaú que optou pela taxa de IGP-M mais 4,23% a 5,39% e R$ 39.660 com o Unibanco
que optou pela taxa de IGP-M mais 4,60%.

A Controlada CELTINS possui instrumentos de troca de resultados financeiros –


SWAP junto ao HSBC Bank Brasil S.A., para fazer face às oscilações que possam
ocorrer na moeda nacional com relação ao dólar Norte-Americano no montante de
US$ 48.000 (R$ 81.936 valor original). O resultado líquido da operação em 30/6/2010
acumula ganho no montante de R$ 1.298 junto ao banco, que optou por 80% a 82%
do CDI contra dólar a taxa de R$ 1,7070, com vencimento em 15/11/2011.

Valor justo dos instrumentos financeiros derivativos


A Companhia e suas controladas possuem apenas operações de swap, não possuindo
outros instrumentos derivativos. Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor
presente utilizando-se de uma metodologia comumente empregada pelos participantes
do mercado. A metodologia utilizada para o cálculo do valor justo baseia-se na
estimativa do valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvas de
mercado divulgadas pela BM&F.

Exposição cambial sem contratação de instrumentos financeiros derivativos

Tesouro nacional

Corresponde à reestruturação da dívida externa de suas controladas (ver nota


explicativa nº 23.3), atualizados de acordo com a variação das taxas Libor, taxa pré-
fixada e variação do dólar, com amortização mensal e vencimento em abril de 2024.

Os administradores da Companhia e de suas controladas não contrataram


instrumentos financeiros derivativos por possuírem investimentos em bônus de
descontos e bônus ao par (bônus emitidos pela União) que estão expostos à variação
do dólar, eles possuem vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados
para quitar a dívida. Os referidos vencimentos estão contabilizados no ativo não
circulante, na rubrica “cauções e depósitos vinculados”.

Teste de sensibilidade

Em consonância com a Instrução CVM nº 550/2008 e Deliberação CVM nº 550/2008, é


apresentado a seguir o quadro da análise de sensibilidade de todas as posições com
derivativos abertas em 30/6/2010, no caso da Companhia e suas controladas,
somente contratos de swap. Os swaps das companhias celebram uma troca de fluxos
de caixa, onde se comprometem a pagar a variação do IGP-M ou a taxa CDI,
recebendo a variação do dólar.

Como essas operações visam proteger dívidas vinculadas à moeda estrangeira, a


ponta cambial não apresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão
compensadas pela dívida subjacente. Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que
será sensibilizada é o IGP-M ou CDI, embora a liquidação, quando ocorrer, será pela
diferença entre as pontas.

A Companhia e suas controladas definiram 3 cenários (provável, possível e remoto) a


serem simulados.

No provável são utilizadas as condições consideradas como prováveis pela


Administração, as quais foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&F
para cada vencimento, e o cenário possível e o remoto, uma deterioração de 25% e
50% respectivamente nas variáveis.
Cons olidado

30/6/2010

Cenário Ce nário
Objetivo de he dge de Cenário possível rem oto (alta
risco de m e rcado Risco provável (alta de 25%) de 50%)

Sw ap BID

Banco Société Générale USD + 0% vs IGP-M + 4.78% (9.171) (10.713) (12.255)


Banco Itaú BBA S.A. USD + 0% vs IGP-M + 5.36% (24.109) (28.134) (32.158)
Unibanco S.A. USD + 0% vs IGP-M + 4.60% (27.541) (32.117) (36.693)
JP Morgan USD + 0% vs IGP-M + 4.49% (23.921) (27.895) (31.868)
HSBC Bank Brasil S.A. USD 1,7070 vs 80% a 82% do CDI (5.088) (7.608) (10.129)

Total BID (89.830) (106.467) (123.103)

Sw ap NOTES UNITS

Unibanco S.A. USD + 0% vs IGP-M + 5,70% (12.266) (14.370) (16.472)


Merrill Lynch USD + 0% vs IGP-M + 4.20% (11.382) (13.336) (15.290)

Total NOTES (23.648) (27.706) (31.762)


TOTAL GERAL (113.478) (134.173) (154.865)

40. FATO RELEVANTE

INVESTIMENTO DIVULGADO POR MEIO DO FATO RELEVANTE DE 15.06.2010

Conforme comunicado ao mercado em anúncio de Fato Relevante publicado em


15.06.2010, DENERGE – DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO S.A., acionista
controladora direta da EEVP – Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A.
(“EEVP”) e indireta da REDE, celebrou contrato com o Fundo de Investimento do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS (“FI-FGTS”), para a realização de
investimento pelo FI-FGTS mediante a subscrição de ações na EEVP, no valor de
R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais), correspondentes a
aproximadamente 35% (trinta e cinco por cento) do capital social da EEVP.

A destinação final dos recursos provenientes do FI-FGTS, a serem aportados à


Companhia pela EEVP, será a realização de relevantes investimentos em
infraestrutura nas áreas de concessão das Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA e
da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, sociedades
controladas pela Companhia. Adicionalmente tais recursos possibilitarão a melhoria da
estrutura de capital da Companhia e o aprimoramento dos padrões de governança
corporativa.

41. EVENTOS SUBSEQUENTES


41.1. REAJUSTES TARIFÁRIOS EM CONTROLADAS

a. CELTINS

Através da Resolução Homologatória nº 1.024, de 29/6/2010 e da Nota Técnica nº


211/2010-SRE/ANEEL, de 29/6/2010, a ANEEL homologou o resultado do “IRT” Índice
de Reajuste Tarifário Anual de 2010, da Controlada CELTINS, fixando o reajuste
médio em 6,61% (seis vírgula sessenta e um por cento), sendo 5,60% (cinco vírgula
sessenta por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 1,02% (um
vírgula zero dois por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 7,43% (sete vírgula quarenta e três por cento) a
ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 4/7/2010 a 3/7/2011.

b. CELPA

A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.035, de 3/8/2010 e do Processo


48500.001598/2010-20 de responsabilidade da SRE- Superintendência de Regulação
Econômica elaborou análise para o Cálculo do Reajuste Tarifário Anual da
concessionária CELPA.

O cálculo do “IRT” Índice de Reajuste Tarifário Anual econômico da CELPA, para


aplicação no período de 7/8/2010 a 6/8/2011, resultou em um percentual médio de
9,84%. Ao índice econômico foram adicionados componentes financeiros, no total de
5,98%, resultando em um percentual final médio de 15,83%, para o reajuste tarifário
anual de 2010. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos é de
10,80%.

O detalhamento do reajuste do reajuste da CELPA consta da Nota Técnica nº


229/2010-SRE/ANEEL, de 26 de julho de 2010.

41.2. ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Em 09.08.2010, a Assembléia Geral Extraordinária da EEVP aprovou o aumento de


seu capital social e o FI-FGTS subscreveu ações no valor total de R$ 600.000.000,00
(seiscentos milhões de reais), cuja integralização depende da verificação de
determinadas condições precedentes definidas nos documentos da operação
celebrados com o FI-FGTS.

Subseqüentemente, a EEVP transferirá os recursos aportados pelo FI-FGTS à


Companhia por meio do aumento de capital social desta, a ser deliberado em
Assembléia Geral Extraordinária (“AGE”) convocada para 16.08.2010. A integralização
das ações subscritas pela EEVP nesse aumento está sujeita ao cumprimento de
determinadas condições precedentes definidas nos documentos da operação
celebrados com o FI-FGTS.

A Assembléia Geral Extraordinária da Companhia a realizar-se em 16.08.2010 com o


objetivo de deliberar, entre outras matérias, sobre a proposta da administração para
aumento do capital social da Companhia no valor mínimo de R$ 600.000.000.00
(seiscentos milhões de reais) e máximo de R$ 806.663.131,00 (oitocentos e seis
milhões, seiscentos e sessenta e três mil, cento e trinta e um reais), mediante a
emissão de no mínimo 99.630.685 (noventa e nove milhões, seiscentos e trinta mil,
seiscentas e oitenta e cinco) novas ações, sendo 68.412.918 (sessenta e oito milhões,
quatrocentos e doze mil, novecentas e dezoito) novas ações ON e 31.217.767 (trinta e
um milhões, duzentos e dezessete mil, setecentos e sessenta e sete) novas ações PN,
e no máximo de 133.947.334 (cento e trinta e três milhões, novecentos e quarenta e
sete mil, trezentas e trinta e quatro) novas ações, sendo 91.976.963 (noventa e um
milhões, novecentos e setenta e seis mil, novecentas e sessenta e três) novas ações
ON e 41.970.372 (quarenta e um milhões, novecentos e setenta mil, trezentas e
setenta e duas) novas ações PN, ao preço de emissão de R$ 6,022241 por ação, a
serem subscritas pela acionista controladora, Empresa de Eletricidade Vale
Paranapanema S.A. (“EEVP”), e pelos demais acionistas da sociedade, pelo preço de
emissão de R$6,022241 por ação ordinária e/ou preferencial, fixado de acordo com o
inciso I do parágrafo 1º e parágrafo 7º do artigo 170 da Lei 6.404/76. As ações
ordinárias e preferenciais a serem emitidas no aumento proposto serão integralizadas,
à vista, em moeda corrente nacional, terão os mesmos direitos e vantagens das ações
já existentes, de acordo com o disposto no estatuto social, e farão jus aos dividendos e
eventuais distribuições sobre o capital que vierem a ser aprovados pela Companhia,
pro rata tempore, com relação aos resultados do exercício de 2010, devendo passar a
participar integralmente de todos os dividendos e remunerações de capital
eventualmente aprovados com relação aos resultados do exercício de 2011. Nos
termos da proposta da administração, eventuais sobras de ações decorrentes do
exercício apenas parcial ou do não exercício dos direitos de preferência dos acionistas
serão objeto de rateio, na proporção dos valores subscritos, entre os acionistas que
tiverem, no boletim de subscrição, pedido de modo expresso a reserva de sobras, nos
termos do art. 171, §7º, alínea “b”, da Lei n.º 6.404/76. Eventuais sobras verificadas
após o referido rateio serão canceladas, nos termos da Decisão do Colegiado da
Comissão de Valores Mobiliários – CVM nº 18, de 9 de maio de 2006, Processo
RJ/2006/0214, e o aumento de capital poderá ser homologado parcialmente no valor
que, sendo superior ao mínimo de R$600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais),
reflita o efetivo exercício do direito de preferência dos acionistas na subscrição das
novas ações e sua participação no rateio das sobras.

* * *

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