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RESUMO

Sobrecarga na articulação patelofemoral no exercício de agachamento

Fábio Jones Paula Miranda

Prof. Rodrigo Maciel Andrade

O exercício agachamento vem sendo muito utilizado no meio acadêmico e em programas


voltados para o desenvolvimento da aptidão física, performance, e em terapias de
reabilitação e/ou disfunção articular. Contudo, é de cunho popular o possível efeito danoso
deste exercício. Desta forma, o presente estudo tem por objetivo buscar argumentação
científica que possa fundamentar tal efeito lesivo, tendo por objeto do estudo as
investigações das forças de compressão na articulação patelofemoral, estrutura do joelho
que tem função primordial nos movimento de flexão e extensão dessa articulação. Com base
na literatura, podemos perceber que quando realizada grande amplitude e/ou anteriorização
do joelho, elevados níveis de tensão na articulação patelofemoral são gerados, predispondo
ao desgaste excessivo e degeneração da cartilagem patelar e da superfície do fêmur,
produzindo maior incidência de lesão. Desta forma, podemos concluir apesar de existir
fundamento científico na argumentação do potencial risco de lesão na realização do
agachamento, tal exercício nos parece ser passível de aplicação em diferentes propósitos de
forma segura, desde que excessivas sobrecargas tensionais e mecânicas nas estruturas
sejam evitadas, portanto, não sendo recomendada elevada amplitude de movimento e/ou
anteriorização do joelho. Portanto, sendo de fundamental importância o conhecimento de tais
componentes por parte do profissional que irá prescrever tal exercício.

SUMÁRIO

página

INTRO
DUÇÃ
O..........
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1. INTRODUÇÃO............................................................................................ ..........

2. OBJETIVO.................................................................................................. OBJETI
VO.......
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JUSTIF
ICATIV
A..........
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3. JUSTIFICATIVA.......................................................................................... ........

REVIS
ÃO DA
LITERA
TURA...
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4. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................... .......

4.1 Estruturas do joelho..........................................................................

4.2 Agachamento....................................................................................

4.3 Forças de compressão......................................................................

CONCL
USÃO..
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5. CONCLUSÃO............................................................................................. .......

BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………. BIBLIO
GRAFI
A……
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LISTA
DE
FIGUR
AS........
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LISTA DE FIGURAS................................................................................... ...
1 INTRODUÇÃO

O exercício de agachamento tem sido amplamente utilizado no meio acadêmico, assim como
prescritos em programas de treinamento que visam a melhora de desempenho, promoção da
qualidade de vida, além de ser muito utilizado em casos de disfunção e reabilitação articular.

Contudo, tem-se por senso comum que tal exercício pode ser um tanto quanto danoso, visto
que produz elevada sobrecarga nas estruturas do joelho (FRY et al., 2003 e ABELBECK,
2002).

A anteriorização do joelho (projeção do joelho no eixo antero-posterior) e o trabalho em


grandes amplitudes de movimento têm sido comumente citados por profissionais como
sendo os principais agentes potencializadores de lesão durante o exercício de agachamento.

Tal fenômeno teria por fundamentação, o fato de que quando realizada grande amplitude
e/ou anteriorização do joelho, elevados níveis de forças de cisalhamento entre a patela e o
fêmur seria produzida, portanto elevada tensão na articulação patelofemoral (FRY et al.,
2003 e ABELBECK, 2002). Tal condição iria predispor ao desgaste e degeneração da
cartilagem patelar e da superfície do fêmur, o que resultaria em patologias como
condromalácia patelar e osteoartrose (ESCAMILLA, 2001).

2 OBJETIVO

O objetivo do presente estudo é buscar subsídios teóricos que fundamentam a utilização


e/ou restrição da aplicação do agachamento nas rotinas de treinamento quanto aos
potenciais danos no joelho.

3 JUSTIFICATIVA
Muitas das informações veiculadas por profissionais da área da saúde nas academias têm
por base de conhecimento o empirismo e/ou reproducionismo, tendo por vezes a criação
e/ou aumento exponencial dos reais danos articulares ao joelho normalmente atribuído ao
exercício agachamento.

4 REVISÃO DA LITERATURA

4.1 Estruturas do joelho

O joelho é uma articulação do tipo gínglimo, onde uma superfície convexa encaixa-se em um
suporte côncavo essa articulação também é considerada articulação sinovial, sendo este tipo
de articulação caracterizada por possuir uma cavidade onde terminações dos ossos contidas
numa cápsula fibrosa se opõem, os ligamentos reforçam a cápsula e cartilagens que cobrem
essas terminações dos ossos que é revestida por uma membrana chamada membrana
sinovial a qual produz o líquido sinovial, mecanismo responsável pela lubrificação dessas
estruturas para minimizar o atrito sobre a cartilagem articular (JACOB, et al. 1980).

O joelho é composto basicamente por três articulações, sendo duas delas responsáveis pela
sustentação do peso corporal, denominadas condilares do complexo articular tibiofemoral, e
uma terceira estrutura denominada patelofemoral, responsável 1) pelo aumento do ângulo de
tração do tendão quadríciptal sobre a tíbia, 2) por centralizar as tensões divergentes
exercidas pelo quadríceps, e também 3) por proporcionar tensão sobre a fáscia anterior do
joelho protegendo o tendão quadriciptal de atrito contra os ossos adjacentes (HALL, 2005).
Além destas estruturas, a articulação do joelho é composta por outras estruturas
denominadas menisco e ligamento.

Os meniscos são discos de tecido fibrocartilaginosos localizados entre os côndilos da tíbia e


do fêmur, que além distribuir a carga sobre uma maior superfície, auxilia a absorção de
choques. Em contrapartida, os ligamentos são estruturas esbranquiçadas que cruzam o
joelho, basicamente constituídas fibras de colágeno organizadas em feixes paralelos (BRITO,
2003). São muito resistentes e praticamente inextensíveis (DANGELO, 1998), e tem por
finalidade produzir significativa estabilização e integridade do joelho. Os ligamentos mais
importantes são denominados ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, e
ligamentos colateral medial e colateral lateral (HALL, 2005).

Contudo, visto que a teórica fundamentação dos danos provocados pelo agachamento está
relacionada a anteriorização do joelho, mais precisamente a elevada tensão na articulação
patelofemoral provocada por tal atitude (FRY et al., 2003 e ABELBECK, 2002), iremos nos
ater a descrição de forma mais detalhada as estruturas presentes na articulação
patelofemoral.

Entende-se por articulação patelofemoral aquela formada pela patela, embutida no tendão
patelar, com o sulco troclear entre os côndilos femorais (HALL, 2005).

A patela em sua extremidade superior é conectada ao músculo quadríceps pelo tendão


quadríciptal, enquanto que em sua extremidade inferior o ligamento patelar é responsável
pela união desta estrutura com a tíbia (HALL, 2005) Durante os movimentos de flexão e
extensão do joelho, a patela desliza verticalmente contra a extremidade distal do fêmur, com
excursão aproximada 7 (sete) cm (HALL, 2005). Em seu deslocamento normal a patela pode
também desviar e rodar ligeiramente nas direções medial e lateral (HALL, 2005). Acredita-se
que a patela funcionaria como uma roldana, visto que a força do tendão quadriciptal e do
ligamento patelar durante a geração de movimento possuía igual magnitude (MATTHEWS et
al., 1977), entretanto, alguns autores não consideram verdadeira esta posição (VAN EIJDEN
et al., 1987 e YAMAGUCHI & ZAJAC, 1989).

4.2 Agachamento

O exercício agachamento é um exercício muito popular entre praticantes de atividade física,


sendo por muitos considerado como um exercício capaz de produzir grande desenvolvimento
de força, performance e hipertrofia.

Dentre as mais diferenciadas formas de realização de tal exercício, os tipos Front Squat
(FIGURA 1), Squat (FIGURA 2), Side Squat (FIGURA 3), Overhead Squat (FIGURA 4),
Dumbbell Wide Squat (FIGURA 5), Wall Squat (FIGURA 6), Smith Machine Squat (FIGURA
7), Single-leg Balance Squat (FIGURA 8) são frequentemente citados (KURT et al., 1995).

ACRESCENTAR AQUI AS FIGURAS...

Para tanto, em nosso estudo consideraremos as respostas mecânicas do agachamento


Squat (FIGURA 2) em função deste não necessitar de equipamentos ou utensílios
sofisticados para sua prática, além de possuir maior popularidade e prática por parte dos
praticantes.

A mecânica do agachamento Squat (FIGURA 2) é melhor descrita ao ser considerado três


fases, sendo elas, 1) fase de preparação, 2) fase de descida e 3) fase de subida (GROVE
2002).

1) Fase de preparação:

O início da fase de preparação se dá pelo posicionamento das mãos na barra de exercício.


Para tanto, as mãos devem segurar firmemente a barra em uma distância superior à largura
dos ombros do indivíduo, sendo que esta barra deve estar posicionada em apoios
específicos para agachamento à altura próxima do tórax. Após garantir uma pegada
apropriada, a barra deve ser posicionada em seu ponto médio sobro os ombros, não mais
que 3 cm abaixo destes. As mãos devem pressionar a barra contra ombros a fim de
proporcionar maior segurança durante toda a execução do exercício.

O executante deve manter a cabeça ereta com olhar fixo à frente durante todo o movimento.
O tórax é levemente projetado a frente, com simultânea rotação interna (não seria externa?)
de ombro e adução das escápulas. Os músculos estabilizadores da região cervical e lombo-
sacral devem estar sempre em contração isométrica intensa. Os pés devem estar
completamente apoiados no solo em distância maior que a distância encontrada entre os
ombros, com abdução entre 15 a 30º.

Antes de iniciar a fase de descida, todos os músculos da coxa e do tronco devem estar
contraídos, para ativar os mecanismos de reflexo de estiramento, auxiliando na produção de
uma forte contração excêntrica na fase de descida.
2) Fase de descida

Após serem adotadas as etapas sugeridas na fase de preparação, o executante deverá


produzir uma inspiração máxima e pressionando os músculos abdominais contra o cinturão
(utensílio utilizado para produzir estabilização da região lombar), iniciando a fase de descida
projetando glúteos para trás até que um ângulo dos joelhos 90º graus, aproximadamente,
seja obtido. Durante a descida todo o peso deverá ser distribuído sobre os calcanhares.
Deve-se evitar a anteriorização acentuada dos joelhos.

Ainda, uma inclinação excessiva à frente do tronco tem de ser evitada, sendo tolerável uma
inclinação de até 30°.

A anteriorização dos joelhos e a inclinação do tronco a frente são produzidas com a


finalidade de manter o equilíbrio, assim como para manter o quadril alinhado verticalmente
durante toda a fase de descida, visto que ocorre de forma concomitante a projeção para trás
do quadril.

3) Fase de subida

Ao obter um ângulo dos joelhos de aproximadamente 90º graus, e mantendo a cabeça ereta
com olhar fixo à frente, uma forte pressão dos músculos abdominais contra o cinturão deverá
ser realizada, assim como uma de forte contração do quadríceps, produzindo uma
aceleração vertical ascendente. Neste momento, deve-se ter cautela e evitar que a parte
superior do tronco seja inclinada ainda mais à frente.

Ao ultrapassar o ponto de maior dificuldade, a cerca de 60º de flexão dos joelhos, a


expiração deverá ser realizada, evitando a manobra de Valsalva durante o final do
movimento.

GROVES (2002) cita que os erros mais comuns durante a prática do agachamento são a 1)
inclinação excessiva do tronco, 2) anteriorização dos joelhos, 3) perda de contato com o solo
pelos calcanhares tanto na fase de descida quanto na fase de subida, 4) apoio inadequado
da barra, 5) posição incorreta da cabeça, 6) posicionamento incorreto dos pés e 6) manobra
de Valsalva durante a realização do movimento.

4.3 Forças de compressão

Durante o agachamento às forças que agem sobre a articulação patelofemoral são


denominadas como 1) força do tendão quadríciptal, 2) força do tendão patelar, 3) forças
compressivas na articulação patelofemoral (HIRATA, 2002).

HIRATA (2002) cita em seu estudo que apesar de existir diferentes classificações das forças
musculares que agem no joelho (força tendínea quadríciptal, força do tendão patelar, forças
compressivas na articulação patelofemoral), estas estão intimamente relacionadas, uma vez
que maiores níveis de força do tendão quadríciptal e tendão patelar irão produzir maiores
níveis de força compressiva patelofemoral.

A força compressiva patelofemoral se dá entre a patela e os côndilos do fêmur. É sabido que


a magnitude da sobrecarga nesta articulação é afetada pelo modo como o exercício é
realizado (ESCAMILLA et al., 2001b) e que o aumento da flexão do joelho aumenta a força
de compressão patelofemoral (ABELBECK 2002, COHEN et al., 2001; ESCAMILLA et al.,
1998, 2001a, 2001b; REILLY e MARTENS, 1972, FRY et al., 2003).

ABELBECK (2002) detectou em estudo computacional que o pico de torque no agachamento


é 50% (é este mesmo o valor ?) maior quando ocorre a anteriorização do joelho, fato
confirmado posteriormente pelos estudos experimentais de FRY et al. (2003) e de HIRATA
(2006) que ao investigar sujeitos que realizaram o agachamento livre com a carga
correspondente a 100% e 40% do peso corporal constataram respectivamente, aumentos no
pico de torque no joelho de 30% e 38% em condições com anteriorização durante a
realização do agachamento.

Por outro lado, HIRATA (2006) identificou aumento da força compressiva patelofemoral de
31% em exercícios de agachamento com anteriorização.

Corroborando com HIRATA (2006), estudo eletromiográfico de ESCAMILLA et al. (1997)


indica que a força compressiva patelofemoral é aumentada com o aumento do ângulo de
flexão do joelho e diminuída com a extensão, sendo que a maior força de compressão foi
verificada em amplitudes próximas a 90º de flexão, fenômeno também identificado por
COHEN et al. (2001).

Segundo conceitos abordados por HIRATA (2006), os fenômenos identificados por tais
estudos (ESCAMILLA et al., 1997, COHEN et al., 2001 e HIRATA 2006) talvez possam ser
justificados quando considerado a área de contato patelofemoral (HITARA, 2002), visto que a
força compressiva patelofemoral pode ser considerada como sendo o resultado da
força a qual a patela é submetida dividida pela área de contato (HIRATA, 2006).

Em um estudo clássico, MATTHEWS et al. (1977) utilizaram cadáveres para estimar a área
de contato patelofemoral durante diferentes amplitudes de movimento do joelho.

Os autores (MATTHEWS et al., 1977) seccionaram o tendão patelar em determinada região


próxima ao contato desta com a patela, atribuindo coloração em tal superfície. Feito isto os
autores pressionavam a patela contra o fêmur, tornando possível a determinação da área de
contato.

Desta forma, MATTHEWS et al. (1977) identificaram que quanto maior a amplitude para
flexão do joelho, menor é a superfície de contato.

Portanto, as forças compressivas na articulação patelofemoral devem aumentar em função


de uma maior amplitude de flexão do joelho, visto que o quociente da divisão entre as forças
dos tendões quadríciptal e patelar (que tende a aumentar) pela área de contato patelofemoral
(que tende a diminuir), aumentará (HIRATA, 2002 e HIRATA, 2006).

Apesar de existir limitação quanto o comparativo dos resultados apresentados nos estudos
citados, em função das diferentes metodologias adotadas, o que podemos perceber é que
parece existir um padrão do comportamento das sobrecargas exercidas na articulação
patelofemoral quando realizado a anteriorização joelho e/ou grandes amplitudes de
movimento.
Estes estudos contribuíram para o esclarecimento de como os componentes mecânicos
estão associados a possíveis lesões no joelho em praticantes de agachamento,
corroborando com o pressuposto de que a posição relativa do joelho interferiria de forma
significativa no torque nesta articulação, sendo que quanto maior a anteriorização do joelho,
maior será o torque articular na região patelofemoral (ABELBECK, 2002; FRY et al., 2003 e
HIRATA, 2006), o que poderia predispor a uma maior incidência de lesão (ESCAMILLA et al.,
2001b).

5 CONCLUSÃO

Os dados mostram que a maior força compressiva ocorre quando o joelho ultrapassa a ponta
dos pés e/ou aumentado o ângulo de flexão dos joelhos. Nestas condições o agachamento
com joelhos ultrapassando a ponta dos pés e/ou em altos ângulos de flexão do joelho parece
não ser o modo mais seguro de realizar esse exercício.

Portanto, estes fenômenos nos levam a conclusão de que grande amplitude de movimento,
assim como a anteriorização do joelho durante a execução do agachamento pode aumentar
o risco de lesão na articulação do joelho, o qual faz ser de extrema importância, e
imprescindível, que o profissional de educação física tenha conhecimento de fenômenos
mecânicos e tensionais produzidos neste exercício, para uma prescrição coerente e segura
das sessões de treino, preservando assim a saúde e a boa funcionalidade do aparelho
locomotor do mesmo.

BIBLIOGRAFIA

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