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Grupo : Lyelton Augusto

Ana Paula
Joana Ribeiro
Fernando Costa
Rafael Ribeiro

Tema : O jornal

O interesse pela notícia é tão antigo quanto a linguagem escrita. Na Roma Antiga já
havia o chamado Acta Diurna Populi Romani (“Relatos diários ao povo de Roma”) em
que o imperador mantinha a população romana informada dos acontecimentos como
guerras, jogos e questões políticas. Também na era feudal, os trovadores, que eram os
poetas do mundo europeu, entre os séculos IX e XII aproximadamente, exerciam o papel
de noticiadores de tudo o que acontecia. Mas é em 1440, quando Gutemberg desenvolve
a imprensa, o que permitiu a produção e reprodução de volumes e impressos, que os
jornais começam a ter grande poder de transformação na sociedade principalmente na
Europa com o surgimento dos jornais semanários (com grande força na França
Alemanha).
Depois do Iluminismo e da Revolução Francesa, surge uma nova visão intelectual de
mundo e de formação de direitos do homem, que de alguma forma estrapola nos jornais.
E após a Revolução Industrial são inventadas as impressoras a vapor, possibilitando uma
impressão de periódicos em grande escala e em menor tempo. Aos poucos a publicidade
foi entrando nas páginas dos jornais, ajudando a baixar o preço final do exemplar e
fortalecendo o seu poder como um veículo profissional e comercial.
Daí então o jornal começa a ter grande importância na vida social da população. Como
fonte de informação e de fácil “acesso” ele se torna “o grito do povo” e é nele que muitos
pensadores(muitas vezes de forma ilegal) passam a transmitir sua opinião junto à
comunidade, abrindo-lhes os olhos para as injustiças de sua época.

“Pois se a construção da sociedade, como a queremos hoje e como a pretendemos


amanhã, tem repouso nos pilares da democracia, esta, por sua vez, se estruturou em
colunas igualmente resistentes: as colunas do jornal.”
(SANCHES, Edmilson)

Todas as “ações humanas” em algum momento da história passam por um reflexivo


processo sob o qual a sua importância na sociedade e para a humanidade são colocadas
à prova e, o jornal trouxe consigo grandes poderes àqueles que estavam por traz de seus
periódicos e ditoriais. Nessa longa formação do que chamamos hoje de jornalismo,
podemos ver como “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”. Atualmente o
jornalismo está envolto em complexas questões éticas e morais. Será que o jornalista é
imparcial na hora de escrever uma notícia? Será que ele deve se deixar levar pelo
capitalismo de marketing que visa a super-exploração do trabalhador alienado e
subjulgado na sociedade e deixar-se levar por este “poder lhe imposto” e não fazer justiiça
como era premeditado a sua profissão?
A frase de Maquiavel em seu famoso livro “O Príncipe”(“é ético o que interessa ao bem
comum e não o que interessa meramente ao príncipe”)ressalta bem uma das muitas
obrigações do jornalista enquanto disseminador de informação e seu compromisso com a
ética envolta em sua profissão.
Atualmente muitas das faculdades de jornalismo trazem na grade curricular uma
matéria dedicada aos estudos da Ética e da Moral no jornalismo. E mesmo assim ao ler o
jornal matinal você pode se deparar com matérias absurdas, “informações cheias de
maldade” e jornalismo de má qualidade.
Seja qual for o papel do jornal na sociedade, ele é importante e crescente, ele deve
criar novos caminhos para a comunidade. Podemos concluir que um bom jornal é aquele
que nos faz pensar sobre o que é realmente importante. Que é sério e que tem o objetivo
de sempre ajudar a sociedade como um todo, oferecendo à população um produto
jornalístico ético e de boa qualidade.

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