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Flip Flops
Flip Flops
CIRCUITOS COMBINATÓRIOS
CIRCUITOS SEQUENCIAIS
ELECTRÓNICA DIGITAL
Circuitos Combinatórios e Circuitos Sequenciais
Ficha Técnica
Título: Electrónica Digital - Circuitos Combinatórios e Circuitos Sequenciais
II
ELECTRÓNICA DIGITAL
Circuitos Combinatórios e Circuitos Sequenciais
ÍNDICE
1. - CIRCUITOS COMBINATÓRIOS....................................................................................................... 5
1.1 - Introdução................................................................................................................................. 5
1.2 - O Multiplexer............................................................................................................................. 6
1.3 - O Demultiplexer....................................................................................................................... 10
1.4 - O Decoder............................................................................................................................... 14
1.5 - O Encoder............................................................................................................................... 15
1.6 - O Comparador......................................................................................................................... 17
1.7 - O Descodificador BCD-7 Segmentos......................................................................................19
1.8 - Notas Finais............................................................................................................................ 21
1.9 - Exemplos de Circuitos existentes no Mercado........................................................................22
1.10 - Exercícios Resolvidos........................................................................................................... 24
1.11 - Exercícios Propostos............................................................................................................. 29
2. - CIRCUITOS SEQUENCIAIS.......................................................................................................... 31
2.1 - Introdução............................................................................................................................... 31
2.2 - Os Circuitos FLIP-FLOP.......................................................................................................... 32
2.2.1 - O FLIP-FLOP D LATCH.................................................................................................. 32
2.2.2 - O FLIP-FLOP SET - RESET........................................................................................... 34
2.2.3 - O FLIP-FLOP D EDGE - TRIGGERED...........................................................................36
2.2.4 - O FLIP-FLOP TIPO "T"................................................................................................... 39
2.2.5 - O FLIP-FLOP "J-K"......................................................................................................... 41
2.2.8 - Algumas notas sobre FLIP-FLOPS.................................................................................42
2.3 - Registos.................................................................................................................................. 43
2.4 - Circuitos Contadores............................................................................................................... 45
2.5 - Circuitos SHIFT - REGISTER.................................................................................................. 49
2.6 - Circuitos RAM......................................................................................................................... 50
2.7 - Um pouco de Electrónica........................................................................................................ 53
2.8 - Alguns Circuitos Sequenciais do Mercado..............................................................................54
2.9 - Exercícios Resolvidos............................................................................................................. 55
2.10 - Exercícios Propostos............................................................................................................. 60
III
ELECTRÓNICA DIGITAL
Circuitos Combinatórios e Circuitos Sequenciais
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ELECTRÓNICA DIGITAL
Circuitos Combinatórios e Circuitos Sequenciais
1. - CIRCUITOS COMBINATÓRIOS
1.1 - Introdução
Os circuitos combinatórios, por definição, são circuitos cujo valor lógico das suas
saídas depende exclusivamente do valor lógico das suas entradas. Com o
aumento da complexidade exigida por alguns projectos, houve necessidade de
integrar em circuitos únicos, alguns circuitos combinatórios cujas funções por eles
realizadas são muito proveitosas na simplificação desses projectos. Esses
circuitos implementara funções usuais em projecto de sistemas digitais e vamos
abordar neste capítulo do nosso estudo os que considero mais didácticos e mais
importantes. São eles o multiplexer, o demultiplexer, o decoder, o enconder, o
comparador e o descodificador BCD-7 segmentos. Todos estes circuitos são
implementados segundo as técnicas abordadas no capitulo da Álgebra de Boole
pelo que não vou aqui referir como se projectaram estes circuitos, mas sim estudar
o funcionamento de cada um deles e descrever situações onde eles se podem
aplicar.
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Circuitos Combinatórios e Circuitos Sequenciais
1.2 - O Multiplexer
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0 0 0 - - - 0
0 0 1 - - - 1
1 0 - 0 - - 0
1 0 - 1 - - 1
0 1 - - 0 - 0
0 1 - - 1 - 1
1 1 - - - 0 0
1 1 - - - 1 1
Quando S0 = 1 e S1 = 0
Independentemente das outras entradas, a saída S toma o valor da entrada “1”.
Quando S0 = 0 e S1 = 1
Independentemente das outras entradas, a saída S toma o valor da entrada “2”.
Quando S0 = 1 e S1 = 1
Independentemente das outras entradas, a saída S toma o valor da entrada “3”.
Como concatenar vários multiplexers para obter um multiplexer com mais entradas
Como implementar funções lógicas a partir de um multiplexer.
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A figura seguinte mostra como se pode implementar uma função lógica através de
um multiplexer, neste caso, um "AND".
A B A.B
0 0 0
F=A.B 0 1 0
1 0 0
1 1 1
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1.3 - O Demultiplexer
0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0
1 0 1 0 1 0 0
0 1 0 0 0 0 0
0 1 1 0 0 1 0
1 1 0 0 0 0 0
1 1 1 0 0 0 1
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Uma aplicação
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Este circuito usa só 4 fios para a comunicação o que reduz para metade os custos
desta comunicação.
Gerando ciclicamente os valores de 0 a 7 em binário em S0, S1 e S2, o multiplexer
passará para a sua saída os valores de A0 ... A7 e o demultiplexer colocará os
valores recebidos na sua entrada em B0..B7 na mesma ordem pois S0, S1 e S2
são comuns aos dois circuitos. A este tipo de comunicação chama-se
comunicação série porque enviam-se os bits um de cada vez pela mesma linha de
dados.
Os circuitos multiplexer e demultiplexer têm três variáveis de selecção (S0, S1 e
S2) porque têm 8 entradas e 8 saídas respectivamente. Como 2 3 = 8, logo temos
de ter 3 bits de selecção em cada um deles.
Se usarmos uma comunicação de 16 bits (16 Km de fio) em modo paralelo,
podemos usar apenas 5 fios (5 Km) na mesma comunicação em modo série pois
usamos multiplexer e demultiplexer de 4 bits de selecção (2 4 = 16). Neste caso a
poupança ainda era maior.
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1.4 - O Decoder
0 0 1 0 0 0
1 0 0 1 0 0
0 1 0 1 1 0
1 1 0 1 0 1
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1.5 - O Encoder
Este circuito faz a operação inversa do decoder. Por isso, coloca nas suas saídas
a palavra em binário correspondente à entrada activa. No caso da figura seguinte,
existem quatro entradas e, logicamente, a palavra de saída terá dois bits, A0 e A1.
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0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 1 1
0 0 1 0 0 1 1
0 0 1 1 0 1 1
0 1 0 0 1 0 1
0 1 0 1 1 0 1
0 1 1 0 1 0 1
0 1 1 1 1 0 1
1 0 0 0 0 0 1
1 0 0 1 0 0 1
1 0 1 0 0 0 1
1 0 1 1 0 0 1
1 1 0 0 0 0 1
1 1 0 1 0 0 1
1 1 1 0 0 0 1
1 1 1 1 0 0 1
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1.6 - O Comparador
Este circuito, tal como o nome indica, faz a comparação entre dois valores
binários. A versão que vamos analisar, compara dois valores de quatro bits cada
um, como se mostra na figura seguinte:
Como se pode observar, este circuito tem as entradas A0 ... A3 e B0 ... B3, que
são os valores binários a comparar. Coloca três saídas disponíveis, A < B, A = B e
A > B, activando urna e uma só destas saídas consoante o valor colocado em A
seja menor, igual ou maior que o valor colocado em B.
As entradas A < B, A = B e A > B, servem para efectuar a concatenação de
circuitos destes, para se realizar módulos comparadores de valores com mais bits.
Se se pretender usar um único circuito destes (caso de se comparar dois números
de 4 bits cada), deve-se colocar as entradas A < B, A = B. A > B com 0, 1 e 0
respectivamente, pois o circuito comparador tem estas entradas para ser
informado do resultado da comparação de um módulo anterior, que neste caso
não existiria, e por isso, deve-se colocar nestas entradas estes valores para
indicarmos ao circuito que o resultado da comparação anterior (inexistente) foi
A=B, pois só assim ele fará a comparação.
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Para se entender o atrás referido, tem que se perceber que se comparar dois
valores, de 8 bits, por exemplo, compara-se a parte mais alta desses valores, e se
a comparação der diferente, é esse resultado A < B ou A > B, que é o resultado
final. A comparação das panes baixas, só se efectua se o resultado da
comparação das partes altas for A = B. O comparador foi desenhado para poder
ser concatenado, e por isso tem essas entradas. Se não se ligar com mais
nenhum, deve-se colocar nas entradas os valores referidos anteriormente, pois só
assim ele fará a comparação, senão dará o resultado colocado nas entradas. A
figura seguinte mostra a ligação de dois comparadores de 4 bits para se obter um
módulo de comparação de 8 bits.
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RBI - Ripple Blancking Input: quando activo, se o valor da entrada for 0 promove a
desactivação de todos os segmentos.
A3 A2 A1 A0 a b c d e f g
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1
0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0
0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0
0 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0
0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0
0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0
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Resolução:
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Resolução:
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Este circuito recebe a informação dos sensores que estão colocados nos
respectivos lugares de estacionamento no parque. Assim se um lugar estiver vago,
activa-se o respectivo sensor. Basta usar um PENC com 8 entradas, codificá-las e
aplicar a palavra em binário a um descodificador BCD-7 segmentos, que atacará
um display. Note que na entrada do descodificador BCD-7 segmentos, o bit A3
está colocado a 0, pois se só temos uma palavra de três bits, o quarto bit deve
ficar a 0 para não haver problemas.
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Resolução:
Para resolver este tipo de problemas, devemos usar uma tabela de verdades:
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0
0 1 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0
1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0
1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 0
1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0
1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1
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Resolução:
Este tipo de problemas resolve-se usando uma tabela de verdades da função:
A B C F
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
Agora, basta pensar que se a função depende de três variáveis, deve-se usar um
multiplexer de 3 bits de selecção para termos as oito combinações possíveis.
Devemos colocar como S0 a variável C pois esta é a de menor peso. A resolução
fica então na forma da figura seguinte:
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2. - CIRCUITOS SEQUENCIAIS
2.1 - Introdução
Os circuitos analisados até aqui, eram circuitos cujas saídas dependiam das
entradas de uma forma linear e momentânea. Todas as variações nas entradas
provocavam instantaneamente variações nas saídas, não podendo as saídas
ficarem invariáveis às alterações das entradas. Uma saída para se tornar
independente das entradas, tem de ser definida de forma a manter o seu valor,
mesmo quando as variáveis de entrada se alterem. Deste tipo de circuitos,
podemos concluir que poderão memorizar o seu valor até ordens em contrário.
Deste pressuposto nascem os circuitos de memória mais simples (Flip - Flops) até
aos mais complicados (RAM. etc.).
Vou, neste capítulo, abordar os mais importantes circuitos sequenciais que de uma
forma ou de outra podem manter os seus valores de saída memorizados.
Para se poder manter um valor de saída memorizado, os circuitos são
implementados com realimentacão, ou seja, os valores das saídas de um circuito
sequencial não dependem só dependem só do valor das entradas, mas também
do valor das próprias saídas.
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Um flip-flop D latch, está representado na figura abaixo. Tem duas entradas e duas
saídas (uma saída é negação da outra) e o seu princípio de funcionamento é o
seguinte:
Quando a entrada enable (E) está não activa, o flip-flop mantém o estado anterior,
ou seja a sua saída (Q) toma o valor 0 ou l, consoante ele estava no estado 0 ou
no estado 1.
Quando se activa a entrada enable, os valores que estão presentes na entrada D,
são colocados na saída Q.
Quando se desactiva o enable, o valor que está em D fica memorizado, até nova
activação de enable.
FLIP-FLOP D LATCH
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Imagine que a entrada enable está a 1. O multiplexer coloca na sua saída o valor
da entrada de peso 1. Assim, enquanto enable = 1, o flip-flop estará transparente à
entrada D. Se D tomar o valor 1, Q tomará o valor 1 e se D tomar o valor 0, Q
ficará com o valor 0 pois o multiplexer selecciona a entrada de peso 1 para colocar
na saída.
Quando o enable ficar a 0 o valor que estava em Q fica guardado no flip-flop, pois
o valor de Q está ligado à entrada de peso 0 do multiplexer, e este coloca o valor
da sua entrada de peso 0 na saída Q. Assim dá-se o fenómeno de realimentacão
no flip-flop. Enquanto o enable for 0, o circuito assume e mantém o estado de D,
imediatamente antes do enable ficar a 0.
D E Q* Q
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 0
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S R Q
0 0 Q*
0 1 0
1 0 1
1 1 -
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Existe além deste flip-flop Set - Reset, outra versão que possui um bit para enable,
ou seja o flip-flop Set - Reset com Enable, representado na figura seguinte:
Este circuito funciona de uma forma igual ao anterior quando enable estiver activo,
e quando não estiver, pode-se ver que o circuito manterá o seu estado anterior,
pois temos as entradas S e R do flip-flop ambas a 0.
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O flip-flop D latch é uma máquina de dois estados assíncrona, pois não tem
nenhum sinal de sincronismo, e é sensível ao nível de tensão das suas entradas.
Existem, porém, máquinas de dois estados síncronas, que para além das
condições normais de mudança de estado, necessitam também para tal, de um
sinal de sincronismo. A figura seguinte mostra um exemplo de um sinal de
sincronismo:
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Este flip-flop é também uma máquina síncrona. Dispõe de uma entrada "T", da
saída Q e da sua negação.
FLIP-FLOP T
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Este flip-flop, é também uma máquina síncrona, que dispões de duas entradas, J e
K, normais
FLIP-FLOP J-K
Vejamos agora a figura seguinte que mostra o diagrama de estados do flip-flop J-K.
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Os circuitos flip-flop existentes no mercado, além das entradas e saídas que aqui
se descreveram têm também duas entradas especiais que dão muito jeito nas
montagens com estes circuitos. Essas entradas são a de preset e clear.
A entrada de clear, quando activa, leva o flip-flop ao estado 0 e a entrada preset
leva o flip-flop ao estado 1 independentemente dos valores das outras entradas.
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2.3 - Registos
Existem dois tipos de registos: os que são construídos com flip-flops D latch e os
que são construídos com flip-flops D Edge - Triggered.
Em relação aos dois tipos de registo, a única diferença entre eles tem a ver com
as suas sensibilidades no registo dos dados. Para se registar um byte num registo
latch, deve-se colocar nos seus bits de entrada D0..D7 o byte a registar e activar o
seu enable que faz com que todos os flip-flops registem cada um o seu bit. Note
que enquanto o enable estiver activo, o registo guardará os valores colocados nas
suas entradas.
No registo edge - triggered o byte é armazenado só nas transições ascendentes
do sinal clk, pois assim cada flip-flop guardará o bit correspondente.
REGISTO LATCH
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Contadores de 4 Bits
Este simples contador funciona baseado em flip - flops tipo T ligados da forma
apresentada abaixo e gera as combinações de 0 a 15, pois tem 4 bits.
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A tabela seguinte mostra os 16 primeiros números binários que serão gerados pelo
contador:
Qd Qc Qb Qa
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1
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As saídas QA, QB, QC e QD, são os 4 bits de saída. As entradas UP e DN, são as
entradas onde se devem aplicar os sinais de natureza edge - triggered para o
contador fazer a contagem em modo crescente (UP) ou decrescente (DM). Note
que não se devem aplicar sinais deste tipo nas duas entradas simultaneamente.
A entrada CLR (clear). quando activa coloca o contador no estado 0.
Pode-se, neste circuito começar a contagem em qualquer valor, usando para isso
as entradas A, B, C e D e a entrada Load. Assim, se quisermos que o contador
fique num determinado estado, colocamos nestas entradas o valor do estado que
queremos, e activamos o sinal Load que colocará o contador nesse estado.
Desactivando o Load e começando a dar pulsos em UP ou DN, o contador
começará a sua contagem partindo do estado em que o colocámos.
As saídas Bo e Co, são saídas usadas na concatenação destes circuitos
contadores, para se poderem construir módulos de contagem maiores. A saída Co
em modo crescente dará um pulso quando o contador passa do estado 15 para o
estado 0, e a saída Bo, em modo decrescente dará um pulso quando o contador
passar do estado 15 para o estado 0.
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Um circuito Shif - Register é um circuito que tem normalmente uma entrada por
onde entram bits. Na entrada colocamos bits que à medida que o sinal de
sincronismo pulsa, estes vão delizando nos flip-flops internos do shift - register até
chegarem ao flip-flop de maior peso, ou seja a saída final do shift - register.
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Para se efectuar uma operação de leitura numa RAM devem-se seguir e pela
mesma ordem as seguintes operações:
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Resolução:
J = Z . W e K = Z + W.
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Resolução:
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Resolução:
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Resolução:
Considerações:
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Resolução:
Resolução:
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0,1,2,3,4,5,6,7,...,15,14,13,12,11,...,0
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Bibliografia:
SEIA, Mário Araújo; RODRIGUES, Victor Pimenta, “123 Projecto de Sistemas Digitais”, Editora
Presença.
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