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1
O’SULLIVAN, Daniel E. Chess in the Middle Ages and Early Modern Age. A Fundamental Thought
Paradigm of the Premodern World. Berlin/Boston: De Gruyter, 2012, pp.2-3.
2
LE GOFF, Jacques. Il re nell’occidente medievale. Roma: Laterza, 2006, pp. 6-7.
2
3
Refere-se à doação de Constantino (Constitutum Constantini) ao Papa Silvestre I em 315. Trata-se de
um documento apócrifo conservado em uma cópia no Decretali do Pseudo-Isidoro (século IX) e, por
interpolação filológica, no Decretum Gratiani, do jurista Graciano (século XII).
O documento afirma: o primado do Bispo de Roma (Papa) sobre a Igreja Patriarcal Oriental
(Constantinopla, Alexandria do Egito, Antioquia e Jerusalém; a soberania do pontífice sobre todos os
sacerdotes do mundo; a soberania da Basílica de Latrão enquanto capital e vértice (caput et vertex) de
toda a Igreja; a superioridade do poder papal sobre o imperial.
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RAIOLA, Marcella. “A ascensão da Igreja de Roma” In: ECO, Umberto. Idade Média. Bárbaros, Cristãos e
Muçulmanos. Vol.I. Afragide: Dom Quixote, 2011, p. 141.
5
Em 751, embora ameaçado por Roma, Astolfo capturou Ravena e cobrou pesados impostos pela
capitulação. No mesmo ano, conquistou e tomou dos bizantinos a região da Ístria.
3
encontrado três anos antes, conhecido como Doação de Constantino6, segundo o qual
Constantino I cedera ao Papa Silvestre I e sucessores, não somente o Palácio de São
João de Latrão (San Giovanni in Laterano), mas também a possessão de toda a
península Itálica e a dignidade imperial.
Na viagem que fez à França em 754, o Papa Estêvão II foi recebido por Pepino,
o Breve, e ambos assinaram um tratado criando os Estados Pontifícios, ficando doados
ao Papa o Exarcado de Ravena, da Córsega, da Sardenha e da Sicília. Em contrapartida,
o Papa reconhecia a dinastia carolíngia e aprovava a relegação imposta ao rei
merovíngio Childerico III. O documento é conhecido como Doação de Pepino e foi
confirmado por Carlos Magno em 774. Nesse ano, o rei Desidério, Duque da Toscana,
invadiu os Estados da Igreja e na ocasião, a pedido do Papa Adriano I, Carlos Magno
interveio em defesa da Igreja e assim as terras de Roma a Ravena e Bolonha,
excetuando-se Florença e Siena, formaram os Estados Pontifícios. No dia 25 de
dezembro de 800, o Papa Leão III coroou Carlos Magno como Imperador Romano.
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Vide nota 3.
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7
O documento afirma que a eleição papal somente seria realizada com o consentimento do Imperador
do Sacro Império Romano-Germânico e com a presença de seus representantes. Além disso, Oto
atribuiu a si o direito real e também a vigilância militar da cidade de Roma.
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O Papa Gregório VII era beneditino. Nasceu entre 1020-1025 e faleceu em 1085. Foi o 157º papa da
Igreja Católica. Ascendeu ao pontificado em 1073 e governou a Igreja Católica até morrer. A Dictatus
Papae foi publicada em 1075, apenas dois anos após a sua eleição e ascensão ao papado.
9
VII: Quod illi soli licet pro temporis necessitate novas leges condere, novas plebes congregare, de
canônica abbatiam facere et e contra, divitem episcopatum dividere et inopes unire.
5
Gregório VII também arrogou a si o direito de: ser chamado de universal (II);
nomear bispos (III); usar a insígnia imperial (VIII); ter os pés beijados por todos os
príncipes e dissolver laços de fidelidade (lealdade) com um homem injusto (XXVII).
Além disso, o Papa também estabeleceu a superioridade do poder espiritual sobre o
temporal, justificando isso no axioma XXII: Que a Igreja Romana nunca errou, nem
errará por toda a eternidade, segundo o testemunho das Escrituras.10
10
Quod Romana ecclesia nunquam erravit nec imperpetuum scriptura testante errabit.
6
A fim de ficar o espiritual distinto do terreno, foi, portanto, cometido o ministério deste
reino não a reis terrenos, mas a sacerdotes e, principalmente, ao Sumo Sacerdote,
sucessor de Pedro, Vigário de Cristo, o Romano Pontífice, a quem importa serem sujeitos
todos os reis dos povos cristãos, como ao próprio Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, como já foi
dito, a ele, a quem pertence o cuidado do fim último, devem submeter-se aqueles a quem
pertence o cuidado dos fins antecedentes, a ser dirigido por seu comando.12
11
GOMES, Francisco José Silva. “A Cristandade Medieval entre o mito e a utopia”. Revista Topoi. Revista
de História. Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ, Vol. 3, n. 5, pp. 221-222, jul-dez/
2002.
12
SANTO TOMÁS DE AQUINO. Escritos políticos. Do reino ou do governo dos príncipes ao rei de Chipre,
XV. Tradução Francisco Benjamin de Souza Neto. Petrópolis: Vozes, 1997, pp.164-165.
13
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Vol. I. Lisboa: Estampa, 1995, pp. 114-116.
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pelo papa. Como príncipe universal, o papa necessitava de uma corte que era o mundo
cristão e também de uma rede de ofícios independentes que se ocupavam da
administração de Roma e dos Estados Pontifícios.14
O cativeiro de Avignon
As disputas políticas envolveram reis e papas, ou seja, era uma disputa entre o
poder espiritual e o poder temporal.
14
ULLMANN, Walter. Il papato nel Medioevo. Roma: Laterza, 1999, p.231.
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Realizado entre os anos de 1414 e 1418, foi o 16º concílio ecumênico da Igreja Católica. O seu
principal objetivo foi resolver as questões relativas ao Cisma da Igreja Ocidental. Constança está situada
no sul da Alemanha e é a maior cidade nos arredores do lago de Constança. À época predominava a
escola teológica alemã. Quando o concílio foi convocado havia três papas, todos clamando legitimidade.
Alguns anos antes, em um dos primeiros golpes que afetaram o movimento conciliador, os bispos do
concílio de Pisa tinham deposto ambos os papas anteriores e eleito um terceiro, argumentando que, em
tal situação, um concílio de bispos tem mais autoridade do que um papa.
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Do grego καϑαρός, katharós, que significa puro. Os cátaros eram um grupo religioso que se opôs ao
clero e a Igreja Católica e consideravam a política da Igreja corrupta tanto no plano moral, quanto
espiritual. Buscavam a pureza e tinham crenças dualistas. O catarismo se expandiu por toda a Europa
nos séculos XII e XIII, especialmente em Albi na França, motivo pelo qual foram chamados Albigenses.
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O nome pataria está associado ao mercado milanês de tecidos. Os seguidores do movimento foram
pejorativamente chamados de patarinos, ou esfarrapados. Foi um movimento social e religioso que se
desenvolveu em Milão por volta do início do século XI. Tinha por objetivo a reforma do clero e do
governo eclesiástico na província e o suporte de sanções papais contra a simonia e o casamento clerical.
Os envolvidos no movimento, chamados de patarinos, se opunham aos desmandos do arcebispo Guido,
senhor de Milão nomeado pelo imperador, e de seus vassalos. Opunham-se também a um clero
profundamente corrupto (por exemplo, em Milão existia um verdadeiro tarifário de prestações
eclesiásticas).
18
Pedro Valdo era um comerciante de Lyon e o seu movimento, iniciado por volta de 1174, ficou
conhecido como Valdense. Ele renunciou aos seus bens, vendeu o que tinha e distribuiu aos pobres.
Encomendou uma tradução da Bíblia para a linguagem popular. Em seguida, sem ser sacerdote,
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começou a pregar a Bíblia para o povo, gerando reações do Magistério da Igreja, que se considerava o
único capaz, por inspiração divina, de interpretar as Sagradas Escrituras. Desde o início os valdenses
afirmavam o direito de cada fiel ter a Bíblia em sua própria língua, sendo esta a fonte de toda
autoridade eclesiástica. Vale lembrar que muito antes de Wycliff e Lutero, os Valdenses já defendiam o
direito de que todos tivessem a Bíblia no seu idioma.
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As origens dos Espirituais Franciscanos (Zelanti) estão relacionadas aos companheiros mais próximos
de Francisco, o Poverello, que muito cedo se retiraram com ele e passaram a viver em choupanas, com
simplicidade, sem posses, obedecendo apenas ao Testamento e à Regra de Francisco. Recusavam-se a
viver em conventos e levavam vida eremítica.
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Plenitudo potestatis: termo jurídico medieval empregado para descrever o poder e a jurisdição papal.
Foi empregado nos escritos canônicos para designar a autoridade papal desde o pontificado de Leão I.
No entanto, o primeiro papa a usar o termo regularmente para descrever o poder governamental do
papa foi Inocêncio III. No século XIII, os canonistas usaram esse termo para caracterizar o poder do Papa
na Igreja. Abrangia a supremacia papal sobre as potências políticas do Ocidente e o poder de depor
cargos e benefícios em toda a Igreja.
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Afirmo, então, que o poder temporal não recebe do espiritual nem a existência, nem a
faculdade que é a autoridade, nem mesmo o exercício puro e simples. Recebe, sim, do
poder espiritual aperfeiçoamentos acidentais: age com maior eficácia pela luz da graça
que Deus, no céu, e a bênção do Sumo Pontífice, na terra, lhe infundem. E, então, o
argumento peca na forma, porquanto o predicado da conclusão não é extremidade da
premissa maior. Raciocina-se assim: a lua recebe a luz do sol que é o poder espiritual; o
poder temporal é a lua; logo, o poder temporal recebe a autoridade do poder espiritual.
Na extremidade da maior põem "luz", no predicado da conclusão, "autoridade": são,
como vimos, coisas diversas no sujeito e na razão.21
As questões propostas por Dante refletem o conflito entre a Igreja Romana e o
rei da França, Felipe, o Belo, questão que teve início no pontificado de Bonifácio VIII.
21
DANTE ALIGHIERI. Da Monarquia. III, IV. São Paulo: Abril Cutural. Coleção Os Pensadores, p. 222.
22
É uma região no sudoeste da França, que fez parte da Província de Guiena e Gasconha. A Gasconha foi
habitada por populações aparentadas dos bascos, que aparentemente falavam um idioma parecido com
a língua basca. O nome Gasconha provém da mesma raiz da palavra “basco”. Da Idade Média até o
século XIX, usava-se na região o dialeto gascão, variante da língua occitana, associada a Cyrano de
Bergerac e a d’Artagnan.
10
Por fim, proíbe que reis e nobres, sob qualquer justificativa cobrem impostos,
taxas, subsídios, donativos, etc., a qualquer eclesiástico, de qualquer condição.
23
A Bula Pontifícia ou Papal (em latim bulla apostolica ou bulla pontificalis ou ainda bulla papalis) é uma
comunicação oficial em forma escrita emanada da Cúria Romana com o sigilo do Papa. O termo é
derivado do latim bulla e se refere ao sigilo do documento para descrever de forma solene cada decreto
ou carta simples emanada do Sumo Pontífice. Devido ao sigilo do documento e à sua pessoalidade, o
documento recebe uma bulla, ou seja, um lacre com uma pequena bola (em latim, bulla) de cera ou
metal, em geral chumbo (plumbo) com o selo do papa. Difere da Encíclica porque enquanto a bula é
destinada a uma pessoa, a encíclica destina-se a toda a comunidade dos fiéis católicos..
24
BULA CLERICIS LAICOS. Disponível em https://sourcebooks.fordham.edu/source/b8-clericos.asp.
Acesso em 18.9.2017.
25
Ibid.
11
mercadores da época. Essa privilegiada situação interessava a Filipe IV, que pretendia
financiar a própria expansão e consolidar suas intenções imperiais.26
No ano jubilar de 1300, Bonifácio VIII organizou uma grande celebração com o
intuito de apresentar a grandeza do papado e sua superioridade sobre dos demais reis.
Entretanto, a ofensiva de Filipe IV veio em 1302, quando o papa retirou-lhe os
privilégios. Na ocasião, o rei reuniu-se à chancelaria, à universidade de Paris, queimou
publicamente a carta do papa e produziu um documento que acusava o pontífice de
vinte e nove graves crimes, dentre os quais impiedade, simonia, heresia, homicídio de
Celestino V e fornicação. Em resposta, o Papa Bonifácio VIII reuniu um concílio em
Roma e decidiu escrever a bula Unan Sanctam, no dia 18 de novembro de 1302.
26
ULLMANN, Walter. Il papato nel Medioevo. Roma: Laterza, 1999, p. 286.
27
GUILLAUME DE TYR. Historia rerum in partibus transmarinis gestarum, 695. Disponível em
https://sourcebooks.fordham.edu/halsall/basis/GuillaumeTyr5.asp. Acesso em 16.set.2017.
28
BULA CLERICIS LAICOS. Disponível em https://sourcebooks.fordham.edu/source/b8-clericos.asp.
Acesso em 18.9.2017.
12
29
BOLLA UNAN SANCTUM. Disponível em http://www.dtesis.univr.it/documenti. Acesso em 15.7.2017.
30
O cardeal Giacomo Colonna foi destituído por Bonifácio VIII em 1297 e teve seus bens confiscados
após a publicação do Manifesto di Lunghezza, datado de 10 de maio de 1297, apoiado por alguns
Espirituais Franciscanos, e que declarava inválida a abdicação de Celestino V e também a eleição de
Bonifácio VIII.
31
ULMANN, Walter. Il papato nel Medioevo. Roma: Laterza, 1999, pp.280-283.
13
sobre o temporal, que se iniciara com Gregório VII e se prolongaria até o final do século
XIII.
Clemente V era francês, porém súdito de Eduardo I. Sua eleição se deu após um
longo conclave no qual se digladiaram cardeais franceses e italianos, incitados por
Filipe IV, sobre quem ainda pesavam os atos de Bonifácio VIII. Esse papa permaneceu
em Roma até 1309 quando, alegando a existência de tumultos, conflitos constantes e a
violência existente em Roma, mudou a sede o papado para Avignon. Iniciava-se o
Cativeiro de Avignon, assim chamado em alusão ao exílio do povo de Israel na
Babilônia.
nobres e de instituições eclesiásticas locais. Por exemplo, retirou dos capítulos das
catedrais e dos bispos certos benefícios que desde muitos anos estavam sob suas
jurisdições, como o direito de nomear bispos e superiores de mosteiros. A Chancelaria
Eclesiástica e a Câmara Apostólica passaram a ser o aparelho burocrático financeiro
mais funcional da Europa, produzindo grande quantidade de documentos que
objetivavam a passagem de títulos ou a regularização da venda dos cargos burocráticos,
isto é, dos cargos internos: notários, abreviadores, secretários.32
Bonifácio IX 1389-1404
Bento XIII 1394- Inocêncio VII 1404-1406
1417 Gregório XII 1406- Alexandre V 1409-1410
1417 João XXIII 1410-1417
32
RAIOLA, Marcella. “O grande cisma”. In: ECO, Umberto (Org.). Idade Média. Castelos, mercadores e
poetas. Vol. III. Afragide: Dom Quixote, 2011, pp. 58-59.
15
33
Vienne é uma comunidade no centro-leste da França, localizada a 40 km de Lyon, às margens do rio
Ródano.
34
MENOZZI, Filorano. Storia del cristianesimo. Roma: Laterza, 1997, pp. 281-282.
16
Cremos que o mesmo irmão Jacques, o Grão-mestre que abjurou [...] a qualquer heresia [...] e
juro pelos Santos Evangelhos de Deus requer também a humildade do benefício da absolvição
destes atos [...] nas formas da Igreja e o retorno à comunhão dos fiéis aos sacramentos
eclesiásticos.36
Em 1314, o rei exige uma decisão relativa à sorte dos prisioneiros. Clemente V,
já em estado terminal da sua doença, com violentas hemorragias internas que o
impediam de sair do leito, ordenou que uma comissão de bispos tratasse da questão.
Perante essa comissão, Jacques de Molay e Godofredo de Charnay proclamaram a
inocência de toda a Ordem face às acusações. Esse comportamento fez a comissão
decidir consultar a vontade do Papa. Prestes a morrer, Clemente V decidiu que os
prisioneiros fossem colocados em prisão perpétua, sob custódia apostólica, assegurando
ao rei a não recuperação da Ordem dos Templários. Mesmo assim, temendo que a
questão saísse do seu controle, Filipe IV ordenou que Jacques de Molay e Godofredo de
Charnay fossem raptados e executados na fogueira pouco depois do ofício das vésperas,
em 18 de março de 1314.
Sobre esses processos conduzidos pelo papa e o rei Filipe IV da França, Dante
Alighieri escreveu em Da Monarquia:
Não devem ser deixadas à decisão dos juízes aquelas matérias que a lei possa determinar. E
assim se deve proceder, por receio da cupidez que tão facilmente perturba o espírito dos homens.
Quando nada pode ser já apetecido, impossível se torna a cupidez, por isso que as paixões não
podem sobreviver ao desaparecimento dos seus objetos. Nada existe todavia que possa eximir-se
a ser objeto da vontade do monarca, porquanto a jurisdição deste termina no oceano.37
35
FRALE, Barbara. Os Templários e o pergaminho de Chinon. São Paulo: Masdras, 2005. Nesta obra a
historiadora italiana estudou o Pergaminho de Chinon, encontrado no Castelo de Sant’Angelo, no
Arquivo Secreto de Vaticano em 2001.
36
El pergaminho de Chinon. Disponível em http://osmthi.es/onewebmedia/TRADUCCI%C3%93N-DEL-
PERGAMINO-DE-CHINON.pdf. Acesso em 13.12.2016.
37
DANTE ALIGHIERI. Da Monarquia. I, XI . São Paulo: AbrilCutural. Coleção Os Pensadores, p. 198.
17
38
Citado por MENOZZI, Filorano. Storiadelcristianesimo. Roma: Laterza, 1997, p. 283.
18
19
Jan Hus defendia a simplicidade e a volta aos padrões evangélicos, assim como
Wycliff e, antes deles, Francisco de Assis. Hus defendia que qualquer cristão poderia se
comunicar com Deus sem a necessidade de interferência ou mediação sacramental ou
eclesial.
39
Sobre John Wycliff, ver EVANS, G. R. John Wycliff. Westmont: InterVarsity Press, 2006.
21
As teses de Jan Hus e as acusações contra ele serviram para Lutero elaborar as
suas 95 teses, publicadas na porta da igreja de Wittenberg, Alemanha, em 1517.
40
Sobre Jan Hus, ver MOLNÀR, Amedeo. Jan Hus. Testimone della verità. Torino: Claudiana, 2004; COMI,
Armando. Verità e anticristo. L'eresia di Jan Hus. Bologna: Pendragon, 2007.