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O médium iniciante também não deve preocupar-se com a interferência de seu próprio
pensamento numa comunicação mediúnica. Se o médium não for mecânico No médium
puramente mecânico, o movimento da mão é independente de sua vontade) ... não deve
hesitar em escrever o primeiro pensamento que lhe for sugerido, nem inquietar-se se é
dele ou de outro: a experiência lhe ensinará a fazer distinção (...) Dissemos acima que há
casos nos quais é indiferente saber se o pensamento provém do médium ou de um
Espírito. Isso acontece, sobretudo, quando um médium puramente intuitivo ou inspirado
realiza por si mesmo um trabalho de imaginação. Pouco importa que então se atribua um
pensamento que lhe foi sugerido. Se boas idéias lhe ocorrem, que as agradeça ao seu
bom gênio, e lhe sugerirá outras. Essa é a inspiração dos poetas, dos filósofos e dos
cientistas" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 215).
Sobre os médiuns intuitivos, Kardec aleita que pode reconhecer o pensamento que lhe é
sugerido pelo Espírito "pela razão de não ser jamais preconcebido, surgindo na
proporção em que escreve, e muitas vezes ser mesmo contrário à idéia que se formara a
respeito do assunto" (L.M., 2a parte, Cap. XV, item 181). Discorrendo sobre o
desenvolvimento da psicografïa, Kardec define alguns aspectos essenciais para serem
utilizados na formação segura de todos os tipos de mediunidade:
* Elevação moral: "A primeira precaução é armar-se o médium de uma fé sincera, sob a
proteção de Deus, pedindo assistência de seu anjo guardião. Este é sempre bom,
enquanto os Espíritos familiares, simpatizando com as boas ou más qualidades do
médium, podem ser levianos ou até mesmo maus" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 211); e
complementa: "... a evocação deve sempre ser feita em nome de Deus" (L.M., 2a parte,
Cap. XVII, item 203).
* Conhecimento: "A segundo precaução é dedicar-se com um escrupuloso cuidado a
reconhecer, por todos os indícios que a experiência oferece, a natureza dos primeiros
Espíritos comunicantes [...] eis porque o estudo prévio da teoria é indispensável " (L.M.,
2a parte, Cap. XVII, item 211).
* Grupos: "Um outro meio que pode também contribuir poderosamente para o
desenvolvimento da faculdade consiste em reunir um certo número de pessoas, todas
animadas do mesmo desejo e da mesma intenção. Todas, guardando absoluto silêncio,
num recolhimento religioso... Uma delas pode também fazer, sem designação especial e
por todos os membros da reunião, um apelo geral aos Espíritos bons..." (L.M., 2a parte,
Cap. XVII, irem 207), com intenções e força aumentadas pelo concurso magnético do
conjunto.|
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"Uma vez desenvolvida a faculdade, o essencial para o médium é não abusar dela [...] E'
conveniente, portanto, que só a utilizem nos momentos oportunos, e não a todo instante.
Os Espíritos não estão constantemente às suas ordens e eles correm o risco de serem
enganados pelos mistificadores. É bom escolherem dias e horas determinados para a
prática mediúnica, de maneira a se prepararem com maior recolhimento, e para que os
Espíritos que desejam comunicar-se estejam prevenidos e também se coloquem em
melhores disposições" (L.M., 2a parte, Cap. XVII, item 217).
Quanto ao médium iniciante, André Luiz complementa: "Quanto mais se lhe acentuem o
aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura e o desinteresse, mais se lhe sutilizam os
pensamentos, e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se
elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições
individuais" (Mecanismos da Mediunidade, Cap. XVIII, pág. 133).
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