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A prudência é a virtude instrumental que serve a todas as outras, pois não tem um objeto
próprio, mas apenas escolhe os meios para alcançá-los. Ela existe porque o futuro é incerto e
as condições da vida devem ser avaliadas para se agir. Nenhuma virtude pode prescindir da
prudência que, no entanto, não pode subsistir isoladamente.
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Ir.’. Heitor Freire, MM, in peça de arquitetura “Tratado das Pequenas Virtudes”
Reflexão:
"A maior necessidade do mundo é de homens. Homens que não podem ser comprados nem
vendidos. Homens honestos no mais íntimo de seus corações. Homens que não temem
chamar o pecado por seu nome. Homens cuja consciência é tão fiel ao dever como a agulha
magnética do polo. Homens que fiquem com o direito embora o céu caia. E o objetivo de uma
Loja Maçônica é criar tais homens." (Albert Eyler, Past Grão-Mestre da Grande Loja da
Pennsylvânia, EUA)
Reflexão do dia:
A aí, diante disso, a situação é campo fértil à ideia de que somos vítimas da vida, de que somos
perseguidos sem motivos, e até nos revoltamos.
Se analisarmos com carinho e honestidade, veremos que estamos equivocados. Mas, o bom, é
que estes pensamentos podem ser eliminados com o uso da razão e da serenidade. Devemos
nos examinar com humildade e crer no infinito amor de Deus para conosco.
E assim, não nos aflijamos, pois nenhum mal nos atingirá. O que parece um mal, vindo em
nossa direção, poderá tornar-se um bem, se soubermos lidar com ele.
O que pode mesmo nos prejudicar, é o mal que existe dentro de nós, que provoca as falsas
avaliações, os juízos maldosos, as desesperanças e os temores.
Se amarmos a nós mesmos de verdade, eliminaremos nossa maldade interior e o mal que vem
de fora se amedrontará e se afastará. Isto porque, o amor cria em torno de nós uma energia
que faz com que, tudo o que nos chegue seja um bem ou nele se converta.
Reforcemos, nesta sexta-feira, a certeza de que, o vírus do mal perece fatalmente ante a
prática do bem. E o auxílio Divino está aí à nossa disposição, e todo problema terá solução.
Um abraçaço!
A Importância do Pensar e conhecer-se na Maçonaria
Como a intenção desta prancha não é a de aprofundar a busca filosófica da arte real, vamos ao
objetivo do pensar e o conhecer-se na Maçonaria, especialmente ao Primeiro Grau.
Lembrando que todos iniciamos na Ordem pela coluna do Sul, no primeiro grau, e cada um
tem seu momento de despertar, porque não existe prazo determinado para o seguimento da
jornada. O que deve acontecer é a maturação do iniciado, uma etapa de cada vez, um degrau
após o outro, e mesmo assim sem jamais deixar de ser Aprendiz, sem jamais deixar de utilizar
os sentidos da visão e da audição com sabedoria. Cada degrau da escada de Jacob inexiste
sozinho, ele sempre será o resultado do somatório do conhecimento adquirido nos degraus
anteriores.
Pratique o Pensar para conhecer-se, para então buscar o diferencial, a formatação do novo Eu
através do conhecimento, para a transformação, para o renascimento, para a prática da
verdadeira maçonaria.
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Instrução apresentada em Sessão Grau 1 – 25 de maio de 2006. A .’. R.’. L.’. S.’. Plácido de
Castro, Brasil.
Bibliografia:
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Ir.’. Heitor Freire, MM, in peça de arquitetura “Tratado das Pequenas Virtudes”.
A Iniciação Maçônica Enquanto Rito de Passagem
Este trabalho trata do ritual de iniciação, considerando seu papel como uma experiência criada
e estruturada para transformar Ccand.•. em verdadeiros Maçons. Para tanto, comparamos a
Iniciação Maçônica com outros ritos de passagem e procuramos identificar os elementos que
desempenham esse papel transformador no caráter do Cand.•. bem como os fatores que
refletem os ideais da ordem e o distinguem de outros rituais de iniciação.
O principal aspecto dos rituais de iniciação é o abandono de uma condição inferior ou impura
em prol de uma relação superior com o Sagrado, geralmente através de uma morte e
renascimento simbólicos. Os elementos simbólicos da iniciação podem revelar-se em visões e
transes místicos — como ocorre nas jornadas xamânicas — ou através de ritualística
consistentemente conduzida, por um grupo de veteranos, com o objetivo de proporcionar
uma experiência verdadeiramente transformadora naquele que se inicia. Nesse contexto a
iniciação maçônica, em contraste ao primeiro caso que resulta numa experiência mística
pessoal e imprevisível, apresenta-se como uma jornada simbólica deliberadamente concebida
para sublimar o Cand.•., esclarecendo-lhe a razão e despertando qualidades indispensáveis ao
cumprimento de seus futuros deveres de neófito.
As diversas etapas que compõem o ritual de iniciação maçônica são os primeiros golpes de
cinzel, que preparam a pedra bruta para que possa atingir a beleza e estabilidade às quais está
destinada. Conduzem o Cand.•. dos domínios profanos da ignorância para a sublimação
gradativa de seus vícios, demandando-lhe responsabilidades amparadas do braço firme do
conhecimento. Importante notar que as observações expostas acima não passam de uma
percepção superficial e incompleta da realidade maior que a iniciação nos oferece e que os
conhecimentos ocultos no simbolismo do ritual acompanharão o Maçom por um longo
período — quiçá por toda a vida — revelando-se gradativamente, em razão da maturidade
espiritual à qual seu esforço e dedicação o conduzam. Tal qual ocorre nos fatos naturais da
vida, que são percebidos diferentemente em cada fase da existência humana, assim também
são os fatos maçônicos aos olhos do obreiro humilde e laborioso..
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ARLS Duque de Caxias Luzeiro do Oriente – nº. 0252 (Grande Oriente de Pernambuco), Brasil
Notas:
(2) Entre esses, destaco o Sal, o Enxofre e o Mercúrio, além do simbolismo da Caverna
Iniciática, representada pela abreviação VITRIOL e pela própria Câmara de Reflexões.
Bibliografia
DA CAMINO, Rizzardo. Simbolismo do Primeiro Grau. Ed. Madras, São Paulo, 1998.