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DIVERSIDADE RELIGIOSA
Raga Bhumi
Nos últimos 200 anos, novos movimentos religiosos floresceram. Nunca houve tanta diversidade de
correntes religiosas como agora. Em países que receberam múltiplas influências culturais, como o Brasil,
sincretismos e crenças originais enriquecem a experiência da humanidade. O pluralismo religioso é uma
característica marcante do País. Muitos segmentos têm sua fé marcada em tradições milenares.
É sempre difícil respeitar o que não conhecemos. E, quando tratamos do complexo mundo das
crenças, experimentamos dificuldades de compreensão, entendimento e respeito às religiosidades
alheias. Daí a importância do diálogo, pois é ele que nos permite a troca, o conhecimento e o
reconhecimento das vivências religiosas dos outros.
Quando nos permitimos conhecer as vivências e práticas religiosas dos outros, não estamos abrindo
mão de nossa própria convicção ou crença. Quanto mais conhecemos as religiosidades, maior
discernimento e clareza terão também sobre nosso segmento. Dialogar, conhecer, estudar ou pesquisar
o universo religioso são atividades fascinantes, interessantes e servem, sobretudo, para acabar com os
fundamentalismos. Os fundamentalistas são aqueles que cultivam a ideia de que sua religião é única e
de que todas as demais formas têm de ser abolidas.
Em nome das religiões, não se justificam guerras e conflitos, porque todas elas deveriam ensinar o
amor como valor maior da convivência humana. Em nome das religiões, cabem atitudes de respeito,
consideração, diálogo e paz. As religiões são caminhos diferentes que buscam o mesmo fim. Por que,
então, brigar?
11. Temos que nos conscientizar, não podemos ser meros __________________ diante do
preconceito, do abuso, do fanatismo, das guerras em nome de religiões, exploração da fé de pessoas
inocentes em nome de Deus.
13. Quando nos permitimos conhecer as vivências e práticas religiosas dos outros, não
estamos abrindo mão de nossa própria convicção ou __________________. Quanto mais
conhecemos as religiosidades, maior discernimento e clareza teremos também sobre nosso
segmento.
14. Dialogar, conhecer, estudar ou pesquisar o universo religioso são atividades fascinantes,
interessantes e servem para acabar com os __________________.
15. Os fundamentalistas são aqueles que cultivam a ideia de que sua religião é
16. Em nome das religiões, não se justificam guerras e conflitos, porque todas elas deveriam
ensinar o __________________ como valor maior da convivência humana.
Ao longo de sua vida, o ser humano passa por diferentes etapas em seu desenvolvimento
pessoal, afetivo, social e também no que diz respeito à prática de uma religião, sendo ela mais ou nem
tanto institucionalizada. Mudar de uma etapa pode significar uma ruptura, a qual estabelece na vida
do indivíduo um novo status, acarretando-lhe novos compromissos, outros conhecimentos e também
responsabilidade.
Essa passagem de um estágio para o outro está presente em várias dimensões da vida em
sociedade, e em muitos âmbitos ela é marcada por um ritual ou cerimônia, nem sempre religiosa, mas
com toda certeza carregada de simbolismo que lhe agrega um valor quase religioso. Um exemplo
muito forte na cultura brasileira é o tradicional baile de debutante, no qual a menina ao completar 15
anos oficializa a sua ruptura com a infância. Desde o nascimento até o seu último instante sobre a
terra o ser humano está imerso em muitos ritos que o antropólogo francês, Arnold van Gennep (1873-
1957) cunhou de ritos de passagem. Esses ritos se realizam de diversas formas e situações. Na
linguagem religiosa, usa-se também a expressão ritos de iniciação, a fim de designar a inserção do fiel
em certos compromissos ou tarefas da comunidade religiosa.
Em várias tradições religiosas, alguns desses ritos de passagem são realizados no próprio
ambiente familiar, ou, quando celebrados no local de culto, envolvem, direta ou indiretamente, a
participação da família, como no caso do batismo, realizado na Igreja Católica.
Há inúmeros ritos de passagem, e estes se diferem de uma tradição religiosa para outra.
Entretanto, existem pelo menos três
que estão presentes em quase todas as
culturas e tradições religiosas, pois
envolvem o nascimento, o casamento
e a morte. Tais momentos dizem
respeito não só ao ambiente familiar,
mas também à sociedade, além da
dimensão religiosa.
O casamento, além do caráter civil, também tem seu aspecto religioso, como acontece
em várias tradições religiosas, como o judaísmo, o islamismo, o xintoísmo, o cristianismo e o
hinduísmo.
* Judaísmo – A celebração judaica é conduzida por um rabino e pode ocorrer em uma sinagoga ou
em casa, mas sempre sob uma chupá, cobertura aberta com quatro polos, decorados com flores. O
casal fica abaixo da chupá, simbolizando a sua unidade como uma nova família, com a abertura para
a presença de Deus. O ketubá, contrato de casamento, é lido, e o noivo promete prover
financeiramente sua futura esposa.
* Islamismo – A celebração pode variar dependendo da cultura e da região onde esta é celebrada. É
a família do noivo que procura uma noiva adequada ao noivo. O casamento muçulmano é uma espécie
de contrato entre o homem e o guardião ou pai da mulher. Este contrato implica o pagamento de um
valor acordado pelas duas partes e pago pelo noivo quando o contrato é feito. Às muçulmanas não é
permitido se casar com homens que não sejam muçulmanos, enquanto aos homens é permitido se
casar com muçulmanas, cristãs e judias.
* Hinduísmo – A aliança de casamento é feita depois que os pais do noivo consultam os mais velhos
da família e os astrólogos indianos comparam horóscopos, castas, contexto familiar e social. Quando
o acordo de casamento é selado, as duas famílias entram em uma relação mais profunda, de modo
que, ao surgirem problemas na vida do novo casal, ambas as famílias se unem, para ajudá-lo a resolvê-
los. Para o hinduísmo, o casamento é considerado uma união sagrada e imutável.
* Cristianismo – No universo cristão, as celebrações
de casamento são variadas de acordo com a tradição
cristã. Para a tradição católica romana, é considerado
sacramento e indissolúvel. Quem celebra o
casamento são os nubentes, e quem preside e
abençoa os noivos é o ministro ordenado. No rito
oriental bizantino, a celebração realiza-se com a
coroação dos noivos pelo ministro do casamento que
os abençoa. Nas Igrejas protestantes, o casamento
não é considerado sacramento, porém tem igual
valor religioso e civil.
1) O texto “O rito de iniciação em família” faz menção a ritos de passagens religiosos e também sociais,
o que denota que em diferentes etapas da vida o indivíduo passará por algum ritual.
Faça uma pesquisa acerca dos rituais que cercam o nascimento, o casamento e a morte nas tradições
religiosas judaica, cristã e hindu ou outras que achar melhor. – Os pontos a serem considerados
podem ser: local onde se realiza o ritual, número de orações, roupas próprias, relação de gênero (qual
o papel específico de cada um) etc.
– Comparar as ações religiosas com as civis e evidenciar as proximidades entre as ações, bem como
as diferenças (por exemplo: o nome dado à criança no registro civil e no batismo).
2) Para várias tradições religiosas, o casamento é regido por um contrato, que apresenta um valor civil
e também religioso. Um contrato, não só de casamento, envolve duas ou mais partes e sempre implica
certos compromissos.
Ritos de passagem
“Rites de Passage” é uma expressão francesa que foi adotada por antropólogos e escritores
europeus para definir todos os rituais e cerimônias que propiciam a passagem de uma pessoa para uma
nova forma de vida ou um novo status social. Esses rituais são ações que se repetem em um grupo e
ajudam os indivíduos a organizarem a vida e a darem-lhe um significado, por constituírem atos que se
repetem durante gerações. Os ritos de passagem acontecem em todas as religiões. O que muda são as
formas de execução, o significado e o significante continuam o mesmo.
Os ritos de passagem podem ter caráter religioso marcando mudanças de status de uma pessoa
na comunidade. Nas sociedades primitivas, aconteciam cerimonias especiais, conhecidas como ritos de
iniciação ou ritos de passagem. As cerimônias, representavam uma transição do indivíduo, e a sua
progressiva aceitação e participação na sociedade na qual ele vivia. São os ritos de nascimento, a
chegada à idade adulta, o casamento e a morte.
Podemos citar como exemplo, o nascimento de uma criança era considerado antigamente um
ato divino, presenciado, assistido e celebrado apenas por mulheres (parteiras, sacerdotisas) com cantos,
orações e invocações das Deusas “responsáveis” pela gestação e o parto.
Os ritos de passagem acontecem ainda hoje, mesmo na sociedade em que vivemos, nos grupos
religiosos que algum de nós participamos, acontecem, a sua maneira os ritos de passagem. No judaismo:
a circuncisão; no cristianismo: o batismo, a primeira comunhão, o crisma; nas religiões afro: iniciação ou
feitura de santo.
A sociedade participa com seus ritos desconfigurando totalmente o caráter religioso dos atos,
como é o caso de um nascimento, de um batismo de criança, aniversário de quinze anos ou mesmo um
casamento. A questão agora é a ostentação em detrimento às questões religiosas que esses atos
simbolizam.
Nas questões religiosas, essas cerimônias, no entanto, marcavam desprendimento da vida
humana, como acontece em uma conversão cristã, algumas atitudes eram abandonadas e novas deviam
ser aceitas. A convivência com algumas pessoas era deixada para trás e esse indivíduo passava a conviver
com outros grupos de pessoas. Em algumas dessas cerimonias, o indivíduo podia trocar até de nome,
exemplificando que aquela pessoa não mais existiria.
Alguns desses ritos deixaram de existir, outros perpetuam-se inclusive na sociedade em que
vivemos, apesar de que, alguns desses ritos não levam em conta a questão simbólica e a tradição dos
mesmos.
No continente africano encontramos diversos tipos de ritos de passagem, alguns pode parecer
bizarros, mas estão inseridos em dada cultura. No Brasil, os indígenas ainda
mantém suas tradições de seus ritos de passagem.
Os índios algonquinos
Os garotos desta tribo indígena canadense eram levados para uma área
separada do restante do povo, e eram enjaulados. Lá, eles recebiam uma dose de
uma substância chamada de wysoccan, altamente alucinógena e quase cem vezes
mais forte que o LSD. A intenção do ritual era fazer com que os garotos esquecessem
todas suas lembranças da infância, para que pudessem se tornar homens. O
problema do ritual é que a força da substância é tão grande que muitos garotos perdiam a memória da
família e da própria identidade, e alguns até mesmo paravam de falar. Os garotos que mostravam que
ainda lembravam coisas da sua infância eram levados para tomar o wysoccan novamente.
Este ritual serve como um rito de passagem e como um ritual de colheita das tribos da ilha de
Vanuatu, no Oceano Pacifico. Os garotos das tribos têm que subir em uma torre de 30 metros de altura
com cipós amarrados nos tornozelos e se jogar, a uma velocidade de cerca de 72 quilômetros por hora.
Quando o “mergulho” é feito corretamente, o garoto deve encostar os ombros e a cabeça no chão.
Entretanto, os cipós não são elásticos e um cálculo errado do comprimento da corda pode causar
ferimentos sérios ou até mesmo a morte do garoto no ritual, que é feito com meninos de cerca de 7 ou
8 anos.
Este ritual é realizado pela tribo dos Harmar, na Etiópia, e é feito antes que os homens possam
casar. O participante tem que pular por cima de vacas colocadas lado a lado quatro vezes sem cair. O
teste é feito com o garoto nu, como um símbolo da infância que ele deixa para trás, e, se passar no teste,
o garoto passa a viver com outros homens que passaram no mesmo teste, e fica durante alguns meses
supervisionando as vilas do território do seu povo.
A tribo Okiek
O rito de passagem desta tribo do Quênia é igual para homens e
mulheres, e é feito com adolescentes de 14 a 16 anos. A iniciação
começa com a circuncisão dos órgãos sexuais, e depois os participantes
ficam separados de adultos do sexo oposto de quatro a 24 semanas. As
pessoas que participam o ritual têm que se pintar com argila branca e
carvão, para ficarem com uma aparência selvagem, e passam a receber
conhecimento dos anciãos. Para completar o ritual, as pessoas têm que fazer o som de um
instrumento que reproduz o rugido de uma criatura mística que assombra as pessoas durante a
iniciação.
A circuncisão geralmente é feita com uma lâmina velha e suja que deixa os jovens propensos a
infecções.
A circuncisão feminina consiste na remoção do clitóris o que deixa a maioria delas incapaz de
sentir prazer durante o sexo para o resto da vida. Caso elas se recusem a passar pelo rito são isoladas
do resto da tribo.
Esta festa de iniciação é realizada pela tribo Tukuna, que vive na região norte da Amazônia. As
garotas começam a participar da iniciação quando menstruam, e ficam durante 4 a 12 semanas em
reclusão em um local construído na casa da família com este único propósito. Durante este período,
acredita-se que a menina está no submundo, correndo perigo na presença de um demônio conhecido
como Noo. Ao final do ritual, outras pessoas utilizam máscaras e se tornam reencarnações do demônio,
e a garota fica durante dois dias com o corpo pintado de preto para se proteger do Noo. Na manhã do
terceiro dia, ela pode sair da reclusão, e é levada por parentes para as festividades, em que dançam até
o amanhecer. Neste momento, a garota recebe uma lança de fogo e deve jogá-la sobre o demônio.
Depois disso, a tribo considera que a mulher pode entrar para a vida adulta com segurança.
Tribo Okrika
Esta tribo nigeriana realiza o ritual Iria com as garotas, para que elas entrem na idade adulta. Jovens
entre 14 e 16 anos são levadas para locais em que recebem alimentos pesados para engordar. Elas
também aprendem as canções tradicionais do ritual, que cantam durante vários dias durante o
amanhecer. As pessoas da tribo acreditam que as garotas podem formar ligações amorosas com
espíritos aquáticos, e por isso têm que cantar as músicas tradicionais antes de poderem casar. No último
dia do ritual, as garotas passam próximas à água, com uma mulher mais experiente para levá-las para
longe dos espíritos que querem pegá-las de volta.
Os aborígenes Mardudjara
Estes aborígenes australianos levam os garotos de uma certa idade à reclusão, onde eles são
segurados por um ancião, enquanto outro retira o prepúcio do pênis do garoto sem anestesia. Depois
disso, o garoto se ajoelha sobre um escudo próximo a uma fogueira e tem
que comer a própria pele crua, sem mastigar. Após isso, ele se livrou da
criança, e se torna um homem completo. Depois que a circuncisão
termina de cicatrizar, os homens sofrem outra intervenção cirúrgica: o
pênis é cortado na parte inferior, próximo aos testículos, e o sangue que
escorre deve cair sobre uma fogueira, para purificá-lo, e depois da
incisão, têm que se abaixar para urinar, como as mulheres.
Tribo dos Satere-Mawe
A tribo Sambia
A iniciação dos garotos desta tribo de Papua Nova Guiné começa aos sete anos, quando eles
são levados para longe de todas as mulheres, e passam a viver somente com homens pelos próximos
dez anos. Durante o início do ritual, a pele dos garotos é furada, para que as contaminações das mulheres
sejam retiradas, e eles têm que sangrar pelo nariz (foto acima, a direita) para se limparem. Os garotos
também têm que consumir cana de açúcar para estimular o vômito e a defecação, com o mesmo
propósito. Após a “limpeza” do corpo, eles consomem sêmen, considerado vital para que eles cresçam
e fiquem fortes.
Durante o processo, os garotos são informados
sobre as impurezas femininas e seus perigos, e
aprendem técnicas de purificação. Quando se casam
eles se purificam frequentemente contra as impurezas
da esposa. Eles realizam sangramentos intensos pelo
nariz toda vez que a mulher menstrua. No último passo
do ritual de iniciação, os jovens têm que remover um
pelo pubiano e entregá-lo para um homem mais velho,
que irá colocá-lo no lugar apropriado. Durante este estágio, o homem explica ao garoto que ele não deve
ser promíscuo na sua relação heterossexual, senão será executado.
Texto disponível:
http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=278
Após a leitura do texto, responda as atividades a seguir:
Prática que fornece purificação física e mental, o jejum é tradicional em muitas religiões. Conheça algumas das formas de
se jejuar (JOSEANE PEREIRA PUBLICADO EM 15/08/2019)
A prática do jejum tem sido usada por religiões diversas através da História, muitas vezes para
colocar o corpo e mente em um estado que facilite o contato com o sagrado. Figuras históricas como
Buda, Maomé, Jesus Cristo e o apóstolo Paulo fizeram do jejum um forte pilar em seus caminhos, e
atualmente a medicina ocidental tem considerado essa prática benéfica para limpeza do corpo,
regeneração celular e promoção da saúde.
A principal mudança no hábito diz respeito à redução das três refeições diárias para apenas duas:
o Iftar, refeição do fim do dia que representa a quebra do jejum e geralmente é feita em comunidade,
reunindo familiares, vizinhos e amigos com o objetivo de fortalecer laços sociais; e o Suhur, refeição da
madrugada que ajuda a pessoa a aguentar um dia inteiro sem alimentos.
O usual é quebrar o jejum com tâmaras e água antes de se deliciar com os melhores pratos, feitos
especialmente durante este mês.
Para os muçulmanos, o jejum é visto como uma prática de disciplina, doutrina e reflexão
espiritual, que possibilita o desenvolvimento de qualidades como a humildade, autodomínio, caridade e
solidariedade. Por ser também o mês da generosidade, costuma-se distribuir refeições aos necessitados.
Católicos - Para os fiéis da Igreja Católica, a prática da abstinência pelo jejum é uma forma de
penitência interior, considerada o retorno a Deus pela ruptura com o pecado e as más obras, e sendo
também uma possibilidade de praticar a caridade.
Tradicionalmente, o católico deve praticar o jejum toda semana às sextas feiras, e anualmente
na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira da Paixão de Jesus Cristo. Durante a Quaresma, período de
quarenta dias que precede a Páscoa, também orienta-se o jejum.
Nesses dias, faz-se apenas uma refeição simples pela manhã. O consumo de carne é
expressamente proibido, mas permite-se consumir peixe — considerado um alimento mais barato na
época de vida de Jesus Cristo, que portanto não viola preceitos como a humildade. Outra variante é o
jejum bíblico, em que se consome apenas pão e água durante o dia.
Budistas - Não existe uma prática rígida de jejum no Budismo, mas a recomendação geral é de
que os adeptos pratiquem a abstenção de alimento como forma de purificação física e espiritual, que
facilita a prática de meditação por levar a estados de calma e maior sensibilidade.
Após isso, permite-se apenas o consumo de água com limão, que ajuda na desintoxicação do
organismo e no alcance de estágios mais plenos de observação da mente e corpo.
Judeus - Uma das datas mais importantes para o Judaísmo é o Dia do Perdão, ou Yom Kipur,
considerado o dia em que Deus perdoa toda a Israel. Durante esse dia, a prática de orações é feita
intensamente, e nem mesmo o consumo de água é permitido.
Outras proibições são lavar a boca, escovar os dentes e banhar o corpo por prazer, usar calçados
de couro, manter relações conjugais, passar cremes, desodorantes ou perfumes no corpo e utilizar
eletrodomésticos.
Além do Yon Kipur, os judeus praticam jejum no dia de falecimento de algum ente querido e nos
dias de acontecimentos históricos para o povo Judeu, como a destruição do Primeiro e Segundo Templos
de Jerusalém ou a quebra das muralhas de Jerusalém.
Bahá'ís - Para os adeptos da Fé Bahá'í, uma jovem religião que foi propagada pelo
persa Bahá’u’lláh em meados do século 19 e ganhou vários adeptos no Brasil no início do século 20, é
obrigatório jejuar no período entre os dias 2 e 21 de março.
No período de 19 dias, os bahá'ís se abstêm de alimentos e bebidas do nascer ao pôr do sol,
sendo essa uma prática de grande significado por promover a reflexão sobre Deus, que simboliza o
alimento espiritual, e representar a purificação do corpo através do desprendimento a desejos
mundanos ou egoístas.
Segundo o fundador dessa religião, "o jejum é um símbolo. Jejuar significa abster-se da luxúria.
O jejum físico simboliza e ao mesmo tempo nos faz lembrar dessa abstinência; isto é, do mesmo modo
que uma pessoa se abstém de satisfazer o apetite físico, também deve se abster dos desejos egoísticos.
A mera abstinência de alimentos nada influi sobre o espírito. É apenas um símbolo, um meio de
lembrarmos. A sua importância vai além disso."
1) A prática do jejum tem sido usada por religiões diversas através da História com qual intuito?
2) Cite o nome de figuras históricas que fizeram do jejum um forte pilar em seus caminhos.
3) Explique o Ramadã.
4) Para os muçulmanos como o jejum é visto?
5) Explique a prática do jejum para os fiéis da Igreja Católica e quando tradicionalmente isso
acontece.
6) Para os budistas como é feita a prática do jejum?
7) Explique o que é o Dia do Perdão, ou Yom Kipur.
8) Explique a prática de jejuar para os adeptos da Fé Bahá'í.
ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO
O Pentecostes foi o dia em que o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos pela primeira
vez. Antes disso, o Pentecostes era uma festa judaica instituída por Deus, para celebrar a colheita.
Pentecostes é uma palavra grega que significa “quinquagésimo”, porque acontecia 50 dias
depois da Páscoa. Outros nomes que a Bíblia dá ao Pentecostes são:
Festa das Semanas – porque acontecia sete semanas depois da Páscoa (50 dias são sete semanas)
– Levítico 23:15-16
Festa da Colheita dos Primeiros Frutos – porque celebrava o início da colheita desse ano
– Números 28:26
A festa do Pentecostes servia para agradecer a Deus pela comida que Ele providenciava.
Acontecia no fim da primeira colheita do ano e os judeus se juntavam para oferecer uma porção da
colheita a Deus. O Pentecostes era uma grande celebração, que todos os judeus deviam atender em
Jerusalém.
O Pentecostes também se tornou uma celebração da Lei de Deus. Algumas semanas depois da
primeira Páscoa, quando os israelitas saíram do Egito, eles chegaram ao monte Sinai, onde Deus deu a
Moisés os Dez Mandamentos e a Torá.
No tempo de Jesus muitos judeus moravam em outros países mas eles visitavam Jerusalém para
celebrar o Pentecostes (Atos dos Apóstolos 2:5). Depois que Jesus morreu e ressuscitou na Páscoa, seus
discípulos ficaram em Jerusalém, esperando a chegada do Espírito Santo.
No domingo de Pentecostes, pela manhã, o Espírito Santo desceu como um vento forte e línguas
de fogo e os discípulos começaram a falar em outras línguas que não conheciam (Atos dos Apóstolos
2:1-4). Os judeus de outros países ficaram surpreendidos porque cada um ouvia a língua de seu país!
Então Pedro pregou o evangelho para a multidão e nesse dia três mil pessoas se converteram.
O Pentecostes foi a primeira vez que os discípulos receberam o Espírito Santo e pregaram o
evangelho completo. Também marcou o início da expansão da igreja, que continua até hoje.
https://www.respostas.com.br/o-que-e-o-pentecostes/
Cada religião e filosofia de vida interpreta a realidade última do ser humano, de maneiras
diversas, entre elas: ancestralidade, reencarnação, ressurreição e nada.
Ancestralidade: crença defendida por algumas tradições antigas, de que a vida dos antepassados
continua presente de alguma forma. Em algumas tradições os espíritos dos antepassados manifestam-
se em elementos da natureza. Para a ancestralidade, os antepassados são presenças constantes através
das gerações. No Confucionismo, por exemplo, a reverência aos ancestrais é a expressão da piedade
filial que se torna fundamental na ordem social. “Em várias sociedades, os mortos continuam existindo
sob a forma de espíritos ancestrais, em íntima proximidade com os vivos. Eles oferecem aos vivos
segurança e proteção, e em troca exigem que se façam sacrifícios (oferendas) em seus túmulos”
(HELLERN, NOTAKER e GAARDER 2000, p. 23).
Disponível em:
https://static.fecam.net.br/uploads/729/arquivos/393391_0.489461001283623974_borres___proposta_pedagogica_para_
o_ensino_religioso.pdf / Imagem In: https://www.epochtimes.com.br/cientistas-encontram-evidencias-de-vida-apos-a-
morte/
A história de civilização ocidental começa com a história de civilização grega. Apesar de sua
geografia dispersa, a Grécia antiga tem uma vida cultural relativamente homogênea, expressa no idioma
comum e em formas de organização política e crenças religiosas semelhantes.
Essa unicidade resulta da união de várias culturas, trazidas por povos que invadiram a Grécia,
misturando-se aos habitantes mais antigos.
A origem da pólis a partir do século VIII a.C., com o renascimento do comércio, acaba com o
isolamento das aldeias. A sociedade torna-se mais complexa. As cidades sofrem mudanças radicais. O
local mais importante da cidade passa a ser a "ágora", a praça pública, onde o comércio se desenvolve
e as discussões sobre a vida e a sociedade acontecem.
A democracia contribuiu para que "todos" tivessem acesso à ágora, de modo que cidadania
passou a ser um direito dos homens adultos e que não fossem estrangeiros ou escravos.
A pólis é uma criação dos cidadãos e não dos deuses. Essa nova forma de organização social e
política foi fundamental para o desenvolvimento do pensamento humano.
Na pólis, com os "cidadãos" em igualdade, é vitorioso quem sabe convencer, quem utiliza o
raciocínio e a exposição precisa das ideias, não só em relação à política, mas a tudo que se referia à vida
dos gregos.
SUPERAÇÃO DA MITOLOGIA
Essa nova forma de pensar a partir da formação da pólis é o oposto ao pensamento mítico. É
como se o homem grego do século VI a.C. tivesse se libertado das fantasias da religião e da mitologia
para evoluir racionalmente.
A pólis grega, criação da vontade dos homens, estabelece o desaparecimento da vontade divina
e celestial de todo um conjunto de relações, quer dos homens entre si, quer dos homens com a natureza.
A mitologia apenas narra uma sucessão de fenômenos divinos, naturais e humanos.
Ela é, então, substituída pela Filosofia na compreensão desses fenômenos. Com isso, ao utilizar
a razão, o homem busca uma explicação para entender a relação entre o caos e a ordem do mundo.
Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/a-evolucao-da-polis-grega-e-a-razao/
Mitologia Egípcia
Daniela Diana
A mitologia egípcia reúne diversos mitos, lendas e estórias que fizeram parte do imaginário
religioso no Egito Antigo até a chegada do Cristianismo.
Lembre-se que na Antiguidade a religião egípcia era baseada no politeísmo, ou seja, o culto a
vários deuses que ocorriam geralmente nos templos dedicados a eles.
As lendas disseminadas tinham como temas, a origem do mundo, da natureza, dos homens e dos
deuses. Elas explicavam fenômenos ainda desconhecidos pela ciência, sendo, portanto, de grande
importância para a construção do imaginário dos egípcios.
Os deuses egípcios possuíam características humanas, sendo que muitos deles possuíam poderes
de transformação.
Assim, o zoomorfismo (formas de animais) ou antropomorfismo (formas de animais e homens)
são dois conceitos que caracterizavam os deuses egípcios.
Os deuses ou os princípios cósmicos eram chamados de Neteru os quais foram divididos em:
Neterus Primordiais:
São os deuses mais importantes os quais estão associados com o mito de criação (origem do
universo):
Nun (Nu ou Ny): simbolizava a água ou o líquido cósmico que deu origem ao Universo.
Atum (Atum-Rá, Tem, Temu, Tum e Atem): representa a transformação de Nun, sendo considerado
aquele que deu origem a explosão do Universo (semelhante ao Bing Bang) e que gerou os diversos
corpos celestes, separando assim, o céu e a Terra.
Amon (ou Amun): esposa de Mut, ele é considerado o rei dos deuses.
Aton (Aton ou Aten): relacionado ao sol, ele foi o deus do atomismo que estava relacionado com o disco
solar.
Rá (ou Ré): deus da criação, sendo um dos principais deuses do Egito.
Ka: força mística que representava a alma dos deuses e dos homens.
Ptah: marido de Sekhmet e de Bastet, representava o deus criador e protetor da cidade de Mênfis. Além
disso, era considerado deus dos artesãos e arquitetos.
Hu: representava a palavra de criação do Universo.
Neterus Geradores:
Osíris: filho mais velho do casal Geb e Nut, Osíris foi o primeiro faraó do Egito assassinado por seu irmão
Set passando a ser juiz dos mortos no mundo subterrâneo.
Ísis: esposa-irmã de Osíris e filha de Geb e Nur, é deusa do amor, da maternidade, da fertilidade e da
magia. É protetora da natureza e considerada modelo de mãe e esposa.
Seth (ou Set): deus da tempestade, do caos e da violência. Foi ele quem matou seu irmão Osíris.
Néftis (ou Nephthys): irmã-esposa de Seth e de Osíris e muito parecida com sua irmã Ísis, sendo
considerada outra deusa mãe na mitologia egípcia.
Hórus: filho de Osíris e Ísis, Hórus é o deus do céu quem matou seu tio Seth por vingança.
Hator: esposa de Hórus, deusa das festas, do vinho e da alegria. É considerada guardiã das mulheres e
protetora dos amantes.
Tot (ou Thoth): deus da sabedoria.
Maat: mulher de Toth, deusa da justiça, da verdade e da ordem.
Anúbis: filho de Osíris e Néftis, Anúbis é o deus dos mortos e do submundo, era ele que guiava os
mortos após sua morte.
Anuket (ou Anukis): deusa da fertilidade a qual estava relacionada com a água.
Bastet: filha de Maat, é a deusa da fertilidade e do parto, protetora das mulheres.
Sokar (Seker ou Sokaris): relacionado com a morte, era um deus funerário.
Sekhmet: filha de Rá e por isso, reflete o aspecto destrutivo do sol.
Fonte: todamateria.com.br/mitologia-egipcia/
Além de serem lugares para reflexão e pensamento, os templos também constituem belíssimas obras arquitetônicas
(Postado em 01/08/2014 13:03 / atualizado em 01/08/2014 14:15 CorreioWeb /Lugar Certo)
O Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, foi inaugurado nesta quinta-feira (31),
em São Paulo, e tem chamado atenção pelo tamanho e imponência. Com 100 mil m² de área construída,
a edificação tem capacidade para abrigar 10 mil pessoas e é a réplica do Templo de Salomão de
Jerusalém, em Israel.
O líder da Igreja Universal, Edir Macedo, mandou buscar em Israel todas as pedras que revestiram a
obra. No total, foram mais de 40 mil m² de material trazido de Hebron, a antiga capital do reino de Davi,
o mesmo revestimento do Muro das Lamentações.
Os templos religiosos sempre tiveram lugar
cativo na história da humanidade, que herdou
grandes obras seculares, com arquitetura
marcante e ricas em conceitos históricos e
sociais. Caminhando pela fé, os devotos não
veem esses edifícios como simples construções,
mas como lugares sagrados e cheios de
significados.
Veja a seleção especial do Lugar Certo e conheça cinco templos suntuosos pelo mundo:
Fonte:
https://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2014/08/01/interna_noticias,48215/conheca-cinco-
templos-religiosos-monumentais-pelo-mundo.shtml
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2) Dentre os exemplos citados, escolha dois lugares sagrados e de peregrinação e explique cada um
deles.
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3) Você conhece outro lugar de peregrinação que não foi citado no texto? Qual (is)?
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ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO
Que é, pois, o tempo? Essa foi uma pergunta que instigou vários pensadores ao longo da história:
Agostinho, Kant, Einstein...O tempo não é estático, ele transforma presente em passado e espera o
futuro. O tempo se faz presente de forma irreversível na vida humana, nos guia por toda a vida, desde
recém nascidos até chegarmos à última idade, sendo que nunca poderemos regressar a um tempo
passado. Por isso, diz se que vivemos em um continuo temporal. Em nosso cotidiano sempre ouvimos
falar sobre o tempo, “Foi tão rápido, que nem vi o tempo passar”; “Nossa esse trabalho não passa,
parece uma eternidade”. É possível distinguir um tempo do outro? Em que tempo estamos? Em nossa
sociedade o tempo pode ser visto como um contínuo passado, presente e futuro, fazendo se presente
em nosso cotidiano. No entanto, ele pode se fazer presente por diversas formas, como tempo sagrado,
profano e Histórico. “O tempo é uma construção humana, que foi por ele criado para se situar no
mundo”.
1) O tempo é uma construção humana, que foi por ele criado para se situar no mundo”. A partir dessa
afirmação, marque a alternativa que melhor expressa o significado de Tempo Profano:
( ) É um tempo separado, onde cada momento é diferente do outro.
( ) É um tempo comum, ordinário onde um momento é, basicamente, igual ao outro.
( ) É o tempo da revelação.
( ) É um tempo imaginário.
( ) É um tempo ritual, festivo.
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2) “O tempo sagrado é um tempo teológico, que, também, se desencadeia no tempo profano, histórico”.
Assim sendo, marque a alternativa que representa a definição de Tempo Sagrado:
( ) É um tempo passageiro.
3) Sobre o tema: Temporalidade Sagrada marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas assertivas abaixo:
( ) O tempo do divino está, por outro lado, além da vida simplesmente animal
do homem e, por isso, se caracteriza geralmente pela ideia de eternidade.
( ) O tempo profano não pode nunca ser recuperado, pois é entendido segundo
a ideia de uma sucessão de “agoras”.
TEMPORALIDADE SAGRADA
Tempo sagrado
Para as religiões, ou para as pessoas religiosas existem diferenças entre o Tempo Sagrado e o Tempo
Profano. Isso porque o tempo sagrado é tempo mítico, ou seja, primordial, o tempo da origem das coisas
que se torna presente. Cada festa sagrada, cada tempo litúrgico consiste na atualização de um evento
sagrado que teve lugar num passado mítico.
O tempo sagrado, que é relembrado por meio de festas e rituais, é um tempo inicial, original, o qual não
é relacionado com o passado histórico, pois nada veio antes dele. O tempo sagrado é o momento
memorável da criação ou origem, o homem religioso procura nas festas e rituais religiosos atualizar o
pacto da criação. A atualização do ritual do tempo primeiro é a base de todo calendário sagrado. Essa
festa não é a comemoração de um evento mítico, mas a sua reatualização, visto que o tempo sagrado é
o instante prodigioso em que uma realidade foi criada, em que ela se manifestou pela primeira vez,
plenamente. Por meio de seus rituais e celebrações as pessoas tentam uma volta a esse tempo original,
de encontro total com o sagrado.
Assim, cada cultura possui uma maneira própria de explicar o tempo da criação como de reafirmar esse
pacto entre as pessoas e os Deuses por meio de seus rituais e festas próprias de sua cultura. Mas também
existe a concepção linear e progressiva de tempo (oposta à repetição cíclica que é típica das religiões
orientalistas), que é própria das chamadas religiões históricas - Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, e que
afirmam a intervenção de Deus na história, num acontecimento único, tendo como objetivo a salvação.
Um exemplo da temporalidade sagrada é a comemoração de fim de ano. Muito comum na maioria das
tradições culturais e religiosas, também é a reatualização da origem do mundo e do universo (kosmos).
Participando ritualmente do fim do mundo e de sua recriação, o homem torna-se contemporâneo do
illud tempus (tempo de agora e de sempre), portanto, nasce de novo, recomeça sua existência com ar
reserva de forças intacta, tal como no momento de seu nascimento.
Tempo profano
Toda a relação temporal ligada ao cotidiano, às coisas do mundo vivido, pode ser considerada como a
Temporalidade Profana. Podemos citar como exemplo o tempo histórico, que é marcado por
continuidades e descontinuidades. Contudo, existem definições sobre o tempo geológico, tempo
psicológico, tempo físico e também cronológico que são considerados Tempo Profano.
Segundo o professor de Filosofia José Carlos Reis, para Ciência o tempo consiste na relação dos
movimentos naturais, ou seja, os movimentos da terra em torno do sol, as fases da lua etc. O tempo é
definido como um número dos movimentos naturais. O tempo, explicado de maneira simples, é o
conjunto de movimentos dos corpos no espaço. O deslocamento dos corpos no espaço pode ser medido,
não é o tempo vivido pela consciência humana, mas o tempo natural. O horizonte humano é a finitude,
a interrupção da vida. A certeza da morte leva as pessoas para a inquietação. O tempo geológico, natural
é movido pela entropia (teoria sobre a tendência ao equilibro do cosmos), pela força que move o
universo em expansão, trata-se de uma morte natural, sem a inquietação da finitude.
Numa perspectiva filosófica o tempo é a passagem do ser do passado para o presente, e para o futuro,
é o movimento do Ser no espaço. Segundo Reis, o historiador é diferente. Para ele o homem é o tempo,
com consciência da mudança e da finitude sem interesse pelo que está fora do tempo, aquilo que não
muda.
Atividade 1: No seu caderno, faça uma pesquisa sobre as festas de fim de ano de algumas tradições
religiosas. Ilustre com desenhos.
Atividade 2: Como você utiliza seu tempo? Utilizando o relógio abaixo, vamos organizar um relógio das
suas atividades diárias! Mas, este relógio não terá doze marcações de horas como o relógio de ponteiro
tradicional e sim vinte e quatro horas. Cada divisão
corresponde a uma hora do dia respectivamente. Você
deverá colorir a hora, ou as horas correspondente(s) na
atividade executada, por exemplo: oito horas café da
manhã, das nove às dez horas brincar, 11h tomar banho
e meio-dia almoçar etc... Assim, igualmente deverá
colorir a legenda correspondente. Reproduza o
mostrador ao lado em seu caderno ou em uma folha
sulfite. Depois de colorir deverá preencher a legenda
explicativa.
ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO
Temporalidade indígena
Segundo o indianista J. A. Peret (1975), os indígenas cumprem com os
encontros combinados sem o uso de calendários. Toda ideia de tempo
dos povos Tupi eram baseadas na observação das variações dos
fenômenos da natureza e das estações como os ventos, as chuvas,
entre outras. A principal unidade de medida do tempo para os povos
indígenas Tupinambás era feita a partir das fases da lua. Quando se
pergunta a idade de um indígena, é comum a resposta ser: “eu nasci
há tantas luas passadas”.
Numa temporalidade dividida em horas, minutos e segundos do
relógio de ponteiro ou digital, calculamos as horas de forma
minuciosa, por outro lado, quando se pensa o tempo pelas fases da
lua têm-se uma percepção de tempo menos apressada e cometer um
atraso seria chegar em outra fase da lua que não a combinada. Além
da observação das fases da lua os povos indígenas também possuíam outras maneiras de delimitar o
Tempo. O movimento do sol dava-lhes a noção de passagem do ano. As chuvas e ventos indicavam a
passagem dos meses. Pela observação das fases da lua e dos movimentos das águas conseguiam ter uma
perfeita noção de tempo. Também escolhiam as épocas de colheita de certos produtos, desova dos
peixes entre outras, como formas de se medir o tempo. Outros povos indígenas contam o tempo pelas
estações do ano: primavera, verão, outono e inverno, pela época de colheita dos frutos, pelas enchentes
e secas.
O que demonstra o equilíbrio e a forte ligação dos indígenas com a natureza. A observação da natureza
fornece dessa forma, informação suficiente para os povos indígenas terem noções de tempo os quais
guiam suas atividades culturais, religiosas e cotidianas, como podemos observar no calendário dos índios
Karajás:
Os Karajá contam:
Maybã (é tempo de milho verde), corresponde a Janeiro;
Baebara (o rio parou de encher) mês de Fevereiro;
Tubyraçó (começou a vazante) mês de Março;
We-ra (já tem praia de fora) Abril;
Rarado--uebto (as árvores tem flores que alimentam os animais) Maio;
Rarado-sí (as árvores tem frutos) Junho;
Kotu-sí (o tracajá pões ovos) Julho;
Bederá (começaram as queimadas para fazer roçado) Agosto;
Kotuni-sí (as tartaruga já pões ovos) Setembro;
Baé-bã dereká (iniciaram as chuvas e o rio começa a encher) Outubro;
Kotuni-reioré (as tartarugas estão nascendo) Novembro;
Baorá (o rio está enchendo) Dezembro.
Temporalidade judaica
No judaísmo, religião dos hebreus, a comemoração que marca o início do ano chama-se “ cabeça do
ano”, ou em hebreu “Rosh Hashaná”. Na tradição judaica o primeiro mês do ano corresponde ao sétimo
mês bíblico. A Torá denomina esse momento de festa da Lua Nova. (Lv, 23:24).
O calendário hebraico é baseado na observação lunar, ou seja, é formado por doze ou treze meses de
acordo com a variação da lua. Durante as comemorações costuma-se comer maçã com mel e açúcar
para representar um ano doce, e o tradicional “Rosh shel Dag”, que é cabeça de peixe, a parte mais alta
do corpo, também se costuma fazer orações e preces.
Temporalidade budista
A única certeza para o budista é a mudança. Nada do que é
físico dura para sempre; tudo está no fluxo de começar e
acabar. Isto também se aplica a pensamentos e ideias que não
deixam de ser influenciados pelo mundo físico. Isto implica que
não pode haver uma autoridade suprema ou uma verdade
permanente, pois nossa percepção muda de acordo com os
tempos e grau de desenvolvimento filosófico e moral. O que
existem são níveis de compreensão mais adequados para cada
tempo e lugar. Uma vez que as condições e as aspirações, bem
como os paradigmas, mudam, o que parece ser toda a verdade
numa época é visto como imperfeita tentativa de se aproximar
de algo noutra época. Nada, nem mesmo Buda, pode tornar-se
fixo. Buda é mudança.
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Atividade:
1) Pesquise e copie a poesia Cortar o tempo de Carlos Drumond de Andrade e inspirado nessa poesia
escreva um texto sobre o Tempo Sagrado.
ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO
Cristianismo: Natal, Ano Novo, Páscoa, Ascensão de Cristo, Corpus Christi, Finados entre outros.
Hinduísmo: Diwali - Ano Novo, Holi (chegada da primavera), Kumba Mela (grande festival)
Judaísmo: Rash Hashará (Ano novo), Shovaut ou Pentecostes (festa das colheitas), Pessach ou
Páscoa (êxodo ou saída da Egito).
Tradição Afro: Iemanjá (celebração de ano novo), Páscoa (Umbanda)
Islã: Eid-ul-abda (acontece no décimo dia de Dhul-Hijjh, último mês do ano), Ramadhan (mês
sagrado).
Tradição Indígena: Kikikoi (ritual Kaingang, realizado entre os meses de abril e junho - festa da
vida além morte), Povo Inca – Inti, o deus Sol (comemorado no final do inverno)
Budismo: aniversário do Buda – Hanamatsuri/Kambutsu-e, e o Dia - Ano Novo – Shusho-e.
Atividade:
1) Pegue um calendário e verifique como todos os feriados religiosos são católicos. Por que você acha
que o nosso calendário só marca feriados cristãos?
2) Pesquise as datas festivas das diversas tradições religiosas e monte um calendário inter-religioso.
ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO
Aluno (a): _______________________________________________________________________
Cada pessoa pode contar e também perceber o tempo de maneiras diferentes. Os calendários
são formas organizadas de registros da passagem do tempo que têm como finalidade, estabelecer um
sistema de contagem do tempo comum e compreensível a todos.
Os calendários podem ser compreendidos como um sistema que organiza o tempo na vida civil, nas
obrigações religiosas e marcação de eventos científicos. De acordo com as origens astronômicas o
calendário possui unidades de dias, meses e anos, além das semanas. Os calendários relacionados a
inspiração religiosa, ou seja, que estão ligados a uma cosmologia geralmente recaem sobre a origem do
universo ou o nascimento de um agente divino.
As primeiras civilizações humanas, desde quando passaram a se organizar e compartilhar da vida em
sociedade procuraram estabelecer critérios próprios para medir o tempo. Assim, podemos dizer que
existiram tantos calendários na história da humanidade que seria impossível lembrá-los neste texto.
Para as primeiras civilizações a contagem do tempo e a organização dos calendários era tão
importante como é atualmente, pois disso dependia a própria organização enquanto sociedade. Porém,
diferente da atualidade, a importância dessa contagem não estava essencialmente voltada a questão
econômica. A contagem criteriosa do tempo tinha um sentindo mais sagrado e mitológico. Alguns textos
sagrados podem ajudar a compreender esta relação.
No primeiro livro da Bíblia, (livro sagrado da tradição judaica – cristã) conhecido como Gênesis,
encontramos a descrição dos seis dias da criação do mundo. No quarto dia, quando Deus criou as três
categorias de astros (sol, estrelas e lua), foi instituído a estes a missão de iluminar a Terra, distinguir o
dia da noite e marcar as porções de tempo. (ELIADE, 1992).
O Corão, (livro sagrado dos muçulmanos) descreve que Alá criou também a Lua que se tornou
um astro útil para que as pessoas pudessem conhecer o número dos anos e a medida do tempo. A partir
destes exemplos, podemos lembrar que o sol e a lua, os astros mais presentes durante a evolução da
humanidade, foram as grandes referências para a construção dos sistemas de medição do tempo.
Temos, portanto, basicamente dois tipos de calendários: o solar e o lunar. No entanto, os dois padecem
de um problema que acompanhou todas as outras tentativas de se medir com precisão o tempo: a
incomensurabilidade.
Tempo cíclico: é aquele em que o fim é sempre um novo começo. Por exemplo, na cultura hindu, na
qual a reencarnação é uma crença religiosa, o tempo é cíclico, pois a morte significa uma nova vida. Para
os iorubás, tudo o que acontece é repetição pois já foi experimentado antes por outro ser humano, por
outro antepassado, pelos próprios orixás.
Tempo linear: é aquele que acredita em um único início para o mundo, o universo e a história, e em um
único final. Por exemplo, a crença judaíco-cristã. A grande diferença entre o tempo linear e o tempo
cíclico é que, enquanto para o primeiro a história tem começo, meio e fim, para o segundo ela está
sempre recomeçando.
Calendário maia
O Calendário Muçulmano
O calendário muçulmano é integralmente lunar, a contagem dos anos se dá a partir do “Hégira’”,
retirada de Muhammad (Maomé) saindo de Meca e se dirigindo para Medina em 622 dC. Esse calendário
lunar tem 11 dias a menos que o calendário solar. Podemos destacar duas datas no calendário
muçulmano, o Ano Novo, primeiro mês do ano conhecido como Muharram e o mês sagrado do
Ramadan.
O Calendário Chinês
O Horóscopo Chinês tem origens bem antigas, ele é mais velho do que aquele horóscopo que
você conhece (touro, áries, capricórnio, etc...), este calendário foi praticado bem antes do nascimento
da civilização egípcia. Pela interpretação da influência das
características de cada animal regente do ano os astrólogos
chineses praticavam a sua forma de previsão do futuro.
Segundo a lenda, quando Buddha se preparava para ir
embora da Terra chamou todos os animais para se despedir.
De todos os animais chamados, só 12 se apresentaram para
dizer adeus a ele. Assim, para recompensá-los, Buddha deu a
todos os anos o nome de cada um dos animais, pela ordem
que eles foram chegando até ele. (ILHA GRANDE ORG)
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ENSINO RELIGIOSO - 8º ANO
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3) Com quem vocês costumam trocar mais ideias? O que essas trocas têm ensinado a vocês?
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5) Você acredita que a religião e a tecnologia estão interligados? Justifique.
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TECNOLOGIA E RELIGIÃO
Hoje você pode carregar a bíblia no seu smartphone, ter acesso a inúmeros apps de estudos
bíblicos e inúmeros recursos para te auxiliar em uma caminhada de fé. A íntima ligação entre religião e
tecnologia atinge diretamente a forma com que as pessoas podem aprender mais sobre a bíblia, levando
a mensagem deste livro sagrado além dos limites físicos de um livro.
Texto disponível In: https://medium.com/@fellipecorrea/tecnologia-e-religi%C3%A3o-fb10986cb59e / Imagem
“Exercitar a fé a distância não é uma novidade. Missas e cultos ocupam espaços generosos nas
grades de programação das emissoras — a Igreja Católica, por exemplo, tem um canal só para ela na
tevê paga, a Rede Viva, sediada no interior de São Paulo. Sem dúvida, o recurso tecnológico é um
alento para os fiéis, sobretudo aqueles com dificuldades de locomoção. Com o rádio ocorre algo
parecido: em qualquer lugar, preso em um engarrafamento, o ouvinte pode sintonizar uma pregação
evangélica — são muitas as estações com esse perfil. Tudo isso é corriqueiro, trivial. Agora, acender
uma vela virtual por alguém sem riscar um único fósforo, encomendar uma cirurgia espiritual através
de um site ou pagar promessa com um único clique, isso distingue nossos tempos. Será a web o meio
mais eficiente para cumprir o mandado divino "ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda
criatura"?
Disponível In: https://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2014/01/19/interna_tecnologia,489527/religiao-
usa-web-como-aliada-para-conectar-fieis.shtml
1) No espaço a seguir, registre algum rito realizado pelos meios de comunicação e redes sociais.
Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças
que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode
potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre?
Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente,
mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam, agride e humilha pessoas – tão
comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. A palavra inglesa 'bully' significa valentão,
brigão. Atos como empurrar, bater, colocar apelidos ofensivos, fazer gestos ameaçadores, humilhar,
rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder, seja
por idade, desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. O problema
pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc. –, mas é na
escola que se manifesta com mais frequência.
Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de
colegas que o transformava em 'bode espiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. Entre
alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto, que conta toda a sua história em um blog onde também
discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão.
"O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece, e é preciso esclarecer isso: um aluno
que agride outro, na verdade, também precisa de ajuda, pois está diminuindo o outro para se sentir
melhor, e certamente não é feliz com isso, por mais de demonstre o contrário. A turma entra na onda
por medo, não por concordar. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito", conta Daniele.
Porém, a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio', como Daniele explica em seu blog, está
mudando. Além de atitudes como a da estudante, em que pessoas utilizam a internet para procurar
ajuda e trocar experiências, o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de
comunicação de massa, a exemplo das matérias veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, e em
discussões como a realizada no programa Happy Hour, do canal a cabo GNT.
8. Conforme o exemplo ao lado, crie uma campanha de combate ao bullying no ambiente escolar.
Segundo as explicações do professor Dan Olweus, é comum entre os alunos de uma classe a
existência de diversos tipos de conflitos e tensões. Há ainda inúmeras outras interações agressivas, às
vezes como diversão ou como forma de autoafirmação e para se comprovarem as relações de força que
os alunos estabelecem entre si. Caso exista na classe um agressor em potencial, ou vários deles, seu
comportamento agressivo influenciará nas atividades dos alunos, promovendo interações ásperas,
veementes e violentas. Devido ao temperamento irritadiço do agressor e à sua acentuada necessidade
de ameaçar, dominar e subjugar os outros de forma impositiva pelo uso da força, as adversidades e as
frustrações menores que surgem acabam por provocar reações intensas. Às vezes, essas reações
assumem caráter agressivo em razão da tendência do agressor a empregar meios violentos nas situações
de conflitos. Em virtude de sua força física, seus ataques violentos mostram-se desagradáveis e
dolorosos para os demais.
Geralmente o agressor prefere atacar os mais frágeis, pois tem certeza de poder dominá-los,
porém não teme brigar com outros alunos da classe: sente-se forte e confiante. Se há na classe um aluno
que apresenta características psicológicas como ansiedade, insegurança, passividade, timidez,
dificuldade de impor-se e de ser agressivo e com frequência se mostra fisicamente indefeso, do tipo
bode expiatório... Ele logo será descoberto pelo agressor. Esse tipo de aluno representa o elo frágil da
cadeia, uma vez que o agressor sabe que ele não vai revidar se atacado, que se atemorizará vindo talvez
a chorar, não se defenderá e ninguém o protegerá dos ataques que receber.
Ainda, segundo esse autor, não há dúvida que a maioria dos casos de bullying acontece no
interior da escola. Entretanto, para que um comportamento seja caracterizado como bullying, é
necessário distinguir os maus-tratos ocasionais e não graves dos maus-tratos habituais e graves.
Portanto, os atos de bullying entre os alunos apresentam determinadas características comuns: são
comportamentos produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma
vítima; apresentam uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; ocorrem
sem motivações evidentes; são comportamentos deliberados e danosos. Os comportamentos bullying
podem ocorrer de duas formas: direta e indireta, ambas aversivas e prejudiciais ao psiquismo da vítima.
A direta inclui agressões físicas (bater, chutar, tomar pertences) e verbais (apelidar de maneira
pejorativa e discriminatória, insultar, constranger); a indireta talvez seja a que mais prejuízo provoque,
uma vez que pode criar traumas irreversíveis. Essa última acontece através de disseminação de rumores
desagradáveis e desqualificantes, visando à discriminação e exclusão da vítima do seu grupo social.
(FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying. 2.ed. Campinas: Verus, 2005, p. 49 -50, com adaptações)
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2) Observe a imagem ao lado e responda como se sente a vítima do bullying?
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