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ENSINO RELIGIOSO – ATIVIDADE 4 – 11/06/2021

(NO CADERNO)
 1 – Na aula nós estudamos o ritual indígena kuarup. Do que se trata? Cite as principais características.

2 – Escreva numa tabela as semelhanças e diferenças do kuarup com a tradição católica do “Dia de finados”.

Semelhanças Diferenças

*Homenagem aos mortos; *Crenças diferentes;


* *
* *

3 – Faça um desenho representando o que você achou interessante sobre o ritual indígena estudado.
6° ano
ENSINO
RELIGIOSO
6° ano
Professor Osmael Oliveira
RITUAIS
INDÍGENAS
NO BRASIL
RITUAIS INDÍGENAS
 Uma grande parte dos rituais realizados pelos diversos grupos
indígenas do Brasil pode ser classificada como ritos de passagem.
 Os ritos de passagem são as cerimônias que marcam a mudança de
um indivíduo ou de um grupo de uma situação social para outra.
 Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança
das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos
funerais e outros, como a gestação e o nascimento.
KUARUP
O Kuarup ou Quarup é um
 

ritual de homenagem aos


mortos ilustres celebrado
pelos povos indígenas da
região do Xingu, no Brasil. 
“Ao celebrar a passagem do espírito dos que
partiram para a aldeia dos mortos, o ritual do
Kuarup marca o fim de um período de um ano
de luto e celebra a memória daqueles que
morreram. Pais, avós, tios e amigos são
lembrados com rezas, choro e saudade no mais
importante cerimonial de todos os povos
xinguanos. As celebrações começaram em
julho e se estendem até setembro. ”
 O Kuarup ocorre sempre um ano após a morte
dos parentes indígenas. Os troncos de madeira
representam cada homenageado. 
 Eles são colocados no centro do pátio da aldeia,
ornamentados, como ponto principal de todo o
ritual. 
 Em torno deles, a família faz uma homenagem
aos mortos. Passam a noite toda acordados,
chorando e rezando pelos seus familiares que se
foram. 
 De acordo com a tradição, os
convidados que vêm de outras
comunidades e acampam nas
proximidades da aldeia Kamayurá
recebem, das famílias que estão de
luto, presentes como peixe e beiju. 

 No total, são 8 etnias que estão


presentes aqui. Dentre elas, o
anfitrião Kamayurá, e os
convidados Kuikuro, Mehinako,
Kalapalo, Matipu, Waurá, Kaiabi e
Aweti", afirma Pablo Kamaiurá.
RITO DE PASSAGEM DAS MENINAS
O rito de passagem das
meninas que iniciam a
vida adulta também faz
parte do ritual. Antes do
Kuarup, elas ficam
reclusas em casa por
um ano, período de
reflexão que encerra a
puberdade.
HUKA HUKA
 No segundo dia, começa a luta chamada
Huka Huka. Os guerreiros, anfitriões do
ritual, junto com os convidados, passam a
noite anterior em claro, se preparando, se
arranhando com dente de um peixe da
espécie "cachorro", passando ervas em
toda pele, e pintando seus corpos e cabelo
com jenipapo e urucum. Tudo isso com
um objetivo: enfrentar seus adversários e,
assim, ganhar a luta.
 Durante o Huka Huka, os guerreiros jovens se enfrentam. O
objetivo é tocar a coxa do adversário ou derrubá-lo segurando
a sua perna. Quem conseguir isso primeiro ganha.

 Ao final da luta, os ornamentos colocados nos troncos são


retirados e entregues às famílias dos mortos homenageados.
Em seguida, os troncos são atirados na Lagoa Ipavu, para que
a alma deles seja liberta.
REFRÊNCIAS
 Fundação Nacional do Índio –
 http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/4990-kuarup-o-ritual-funebre-que-
expressa-a-riqueza-cultural-do-xingu

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