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ÉTICA E INTUIÇAO
Eis aqui uma bela parceria, Intuição e Maçonaria. Quando se busca autoconhecimento, a
Filosofia e o desconhecido se unem de mãos dadas com os Símbolos e com tudo aquilo que
conhecemos. No entanto, muito do que nos surge em pensamento ou palavras, e que nos faz
reconhecer aquilo que há muito já sabíamos ou ainda sensações que nos surgem quando
precisamos de respostas internas rápidas, nada mais são do que nuances da tão propalada
Intuição.
No princípio do século passado, expoentes das ciências fizeram uma desconcertante
afirmação: A maioria de nós passa a vida e morre sem haver desenvolvido mais que 10% da nossa
capacidade mental.
O objetivo deste trabalho é trazer algumas reflexões sobre a iluminadora capacidade mental,
o dom chamado Intuição, analisada no ambiente de conhecimento das instituições iniciáticas,
dando aos nossos Irmãos a oportunidade, quer seja através de debates, de reflexões ou estudos
sistemáticos. Isso é Maçonaria, pensar e estimular o outro a também pensar.
A intuição humana é matéria altamente instigante, maravilhosa e ao mesmo tempo
importantíssima para o desenvolvimento do homem no encontro com seu verdadeiro destino.
Ela parece trazer as mesmas características do ar: é eflúvia, fluídica, é impossível de se
tocar com a mão. Nós a sentimos, mas não podemos ver, é transparente e sutil como uma leve
brisa. Por isso abordar este assunto é trabalho relativamente delicado, visto que se pode vaguear
para o campo da imaginação.
Despido de seu traje supersticioso, a léxica intuição não é somente uma ferramenta no
caminho da sabedoria emanada do coração-consciência, mas uma atualíssima matéria no mundo
do gerenciamento dos altos negócios, um precioso instrumental nas mais variadas áreas de
pesquisas e nas descobertas e invenções mais avançadas das ciências modernas.
Não é sem razão que a intuição é hoje objeto de altos estudos em centros avançados do
primeiro mundo, como o IMD (International Institute for Management Development) da Suissa, ou
da Stanford Busines Scool, ou do Instituto de Tecnologia de New Jérsei, ou a Koestler Fundation
de Londres, só para citar alguns exemplos.
Cientistas e pensadores sérios e do mais alto quilate se debruçam sobre esta realidade em
todo o mundo, revitalizando um saber que os antigos mestres já haviam utilizado. Por tudo isso não
é sem propósito prognosticar que após a era da razão estaríamos entrando na era da intuição.
O que é intuição
A primeira coisa que vamos fazer é desmistificar a intuição. Devemos tratar essa poderosa
capacidade sem preconceitos e sem superstição. Clarividência, premonição, psicofonia, daemon,
musas, visões, misticismo, percepção extra-sensorial, tais termos, na maioria das vezes
insuficientes, procuram denominar as potencialidades intuitivas e necessitam ser desmistificados,
estudados e encorajados em nós.
É um fenômeno psíquico muito natural e presente no cotidiano de nossas vidas. A palavra
“intuição” é derivada do termo latino intueri (in+tueri), que significa “olhar para dentro”. É sempre
uma linguagem interna que facilita o “insight” (inspiração).
O QUE ÉTICA
A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento
vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de
“consciência moral”, estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são
boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do
bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação
com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros,
relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude,
enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena
e feliz.
Em nossas relações cotidianas estamos sempre diante de problemas do tipo: Devo sempre
dizer a verdade ou existem ocasiões em que posso mentir? Será que é correto tomar tal atitude?
Devo ajudar um amigo em perigo, mesmo correndo risco de vida? Existe alguma ocasião em que
seria correto atravessar um sinal de transito vermelho? Os soldados que matam numa guerra
podem ser moralmente condenados por seus crimes ou estão apenas cumprindo ordens?
Diante dos dilemas da vida, temos a tendência de conduzir nossas ações de forma quase
que instintiva, automática, fazendo uso de alguma “fórmula” ou “receita” presente em nosso meio
social, de normas que julgamos mais adequadas de serem cumpridas, por terem sido aceitas
intimamente e reconhecidas como válidas e obrigatórias. Fazemos uso de normas, praticamos
determinados atos e, muitas vezes, nos servimos de determinados argumentos para tomar
decisões, justificar nossas ações e nos sentirmos dentro da normalidade.
Conclusão: O que é Ética? ÉTICA É ALGO QUE TODOS PRECISAM TER.
BIBLIOGRAFIA