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3 - Caso tenha algo para falar que não esteja concordando, discretamente peça um minuto da
atenção do pai-de-santo e exponha a situação civilizadamente, sem precisar que ninguém
esteja assistindo. Um erro de postura no meio do barracão não é educação de um filho-de-as
4 - Quando tiver visita no barracão (egbomis, ekedes, ogãs, zeladores), seja em dia de festa ou
em dia corriqueiro, é de bom-tom que os filhos se abaixem para dirigir a palavra ao pai de
santo.
Detalhe: Só atrapalhar a conversa caso seja EXTREMAMENTE necessário. Deve-se chegar junto
à ele, e ficar abaixado esperando que ele pergunte o que deseja. Quando ele perguntar,
comece sempre sua frase com “AGÔ” (licença);
6 - Filhos-de-santo dentro no Asé e em funções não comem de garfos, abians e iyawos comem
de colher. Garfo, só com 7 anos de santo feito (egbon), ou então sendo ekede, ogã, zelador...;
7 - Ao terminar seu ajeum em dia de festa ou função de Orixá, pegue seu pratinho e sua
canequinha, vá para cozinha e lave o que sujou, assim todos fazem sua parte. Infelizmente,
ainda não possuímos uma encarregada que possa cuidar da limpeza geral, sendo assim, não
traremos trabalho para ninguém e todos terminaremos rapidamente;
11 - Dia de festa é dia de grande responsabilidade para todos os filhos, e principalmente para o
babalorixá. É o dia em que sua casa, suas funções e seus ritos tornam-se públicos, sendo
necessário muitos fundamentos e atos para que tudo dê certo. É correto que os gastos das
festas sejam divididos igualmente entre todos os filhos-de-santo e o pai-de-santo, pois são
muitos gastos, como: comidas, bebidas, organização, enfeites, convites... enfim, tudo para que
seu terreiro tenha uma boa visibilidade perante a comunidade;
12 - Um terreiro sempre tem gastos, como: água, luz, gás, limpeza, imposto... então, sempre
que possível contribua mensalmente para o auxílio desses gastos, pois as contas nunca
acabam e nem atrasam para chegar;
13 - O pai-de-santo consciente não deve cobrar grandes fortunas quando tira um ebó ou faz
alguma oferenda para um filho, mas é obrigação do filho-de-santo valorizar o tempo, o
conhecimento, o trabalho que o babalorixá tem para preparar a sua oferenda ou seu ebó. Axé
se dá e não se tem de volta, quando um pai-de-santo passa um ebó ele doa sua energia, seu
axé, que custou muitos anos de dedicação para conseguir obter.
14 - Após o fim da festa ou função, não podemos sair à francesa! Lembre-se da limpeza do
barracão;
15 - Roda de candomblé, seja em sua casa ou na casa do alheio, não é lugar de riso irônicos ou
conversas. Tenha respeito! Você está em um templo religioso, onde até as paredes têm
ouvidos. Respeite os rituais, são sagrados, devemos ter muito cuidado com o que não
conhecemos. Orixá é força da natureza e nunca podemos controlá-los, por isso que os
louvamos!!!
Autor Desconhecido. Editado.