INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ

CAMPUS TUCURUÍ
TECNOLOGO EM REDES DE COMPUTADORES

HUGO LEONARDO SILVA MIRANDA

SOLANO PABLO DE SOUZA MOREIRA

ESTUDO DE CASO DE BALANCEAMENTO DE CARGA ENTRE LINKS

ASSIMÉTRICOS UTILIZANDO SISTEMA DE ROTEAMENTO RouterOS

TUCURUÍ
2018
 HUGO LEONARDO SILVA MIRANDA
SOLANO PABLO DE SOUZA MOREIRA

ESTUDO DE CASO DE BALANCEAMENTO DE CARGA ENTRE LINKS

ASSIMÉTRICOS UTILIZANDO SISTEMA DE ROTEAMENTO RouterOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

ao instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Pará - IFPA - Campus Tucuruí,
como requisito para obtenção do título de
Tecnólogo em Redes de Computadores.

Orientador: Prof. Esp. Ronnaro dos Santos

Jardim

TUCURUÍ
2018
 HUGO LEONARDO SILVA MIRANDA
SOLANO PABLO DE SOUZA MOREIRA

ESTUDO DE CASO DE BALANCEAMENTO DE CARGA ENTRE LINKS

ASSIMÉTRICOS UTILIZANDO SISTEMA DE ROTEAMENTO RouterOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

o instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Pará - IFPA - Campus Tucuruí,
como requisito para obtenção do título de
Tecnólogo em Redes de Computadores.

Data da defesa: ___/___/_____

Conceito: _________________

______________________________________________________
Orientador: Prof. Esp. Ronnaro dos Santos Jardim
Instituto Federal do Pará - Campus Tucuruí

__________________________________
Prof.
Instituto Federal do Pará - Campus Tucuruí

__________________________________
Prof.
Instituto Federal do Pará - Campus Tucuruí
DEDICATÓRIA

Hugo Mirada

Solano Pablo
AGRADECIMENTOS
 RESUMO

Esse projeto foi desenvolvido com a intenção de apresentar uma possível solução
para o problema com o balanceamento de uma rede com link’s diferentes, utilizando
o software RouterOS da MikroTik. Este sistema possui uma interface gráfica, de fácil
configuração, de acesso disponibilizado através do programa Winbox. Com isso,
antes de demonstrar a configuração para o balanceamento de link’s, deve-se entender
alguns conceitos, tipo de configuração a ser utilizada, entre outras funcionalidades a
serem apresentadas aqui. Dessa forma será mostrada a funcionalidade da rede de
balanceamento de link’s diferentes controlada pelo sistema RouterOS, com o objetivo
de se entender a melhoria a ser realizada. Para que se possa no futuro demonstrar os
benefícios de ser ter uma rede confiável, bem estruturada, utilizando um sistema de
balanceamento de link’s.

Palavras - chave: Link’s, RouterOS, MikroTik, Winbox, Balanceamento.

ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÃO
LISTA DE SIGLAS
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 11
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 12
2.1Mikrotik ...................................................................................................................... 12
2.2 Routerboard .............................................................................................................. 12
2.3 Sistema Operacional Mikrotik Routeros ................................................................. 12
2.4 Winbox ...................................................................................................................... 14
2.5 Links De Internet ...................................................................................................... 14
2.5.1 Links Simétricos ................................................................................................... 15
2.5.2 Links Assimétricos ............................................................................................... 15
2.5.3 Load Balance (Balanceamento De Carga) ........................................................... 15
2.6 Protocolo Pcc Per Connection Classifier ............................................................... 15
2.7 Roteamento .............................................................................................................. 15
3 OBJETIVOS ................................................................................................................. 17
3.1 Objetivo Geral ........................................................................................................... 17
3.2 Objetivo Especifico ..................................................................................................... 17
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 18
 11

1 INTRODUÇÃO

Com o objetivo de se tornar competitivo perante aos avanços da área da

Tecnologia da Informação, diversos empreendimentos entre eles estão hotéis,
parques, restaurantes, entre outros que buscam novas alternativas que tornem suas
redes cada vez mais estáveis e seguras. Em virtude destas necessidades, é
indispensável a aplicação de práticas e serviços que levem estas companhias a
garantir estes resultados.
Verificamos que toda a infraestrutura de rede de um hotel de nossa cidade de
Tucuruí no estado do Pará. não conta com um bom aproveitamento dos seus link’s de
internet, não tendo também uma configuração de “camada dois e três”, (Enlace e Rede
respectivamente), adequada para disponibilizar os recursos na rede, dificultando
assim o acesso à internet de seus hospedes e funcionários. Essa situação gera uma
perda de conexão com a internet, provocando uma insatisfação no acesso à rede,
causando transtornos e lentidão em todos os serviços que a utilizam.
Dentre diversas soluções disponíveis Open Source ou pagas para o controle de
Load Balance (Balanceamento de Carga), a que utilizaremos é a RouteOS, um
software pago da empresa Mikrotik, cujo o hotel já detém, mas sem nem uma
configuração adequada de roteamento.
Para o controle e melhor distribuição dos link’s de internet, iremos utilizar a
técnica do PCC ou “Per Connection Classifier”, que visa melhora o balanceamento
das cargas entre os links de internet ativos, desta forma diminuir o número de falhas
de conexões, o tempo ocioso da rede e o melhor aproveitamento de banda.
Este estudo justifica-se diante da importância da oferta de uma rede de dados
segura, estável, com amplo aproveitamento dos link’s de internet, tendo assim uma
infraestrutura confiável, de melhor desempenho e aproveitamento de tempo serviço
para melhor utilização para os hospedes e funcionários do hotel.
 12

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1Mikrotik

Empresa de desenvolvimento, instalação e venda de roteadores e softwares.

Fundada em 1995 na Letônia, começou desenvolvendo roteadores e sistemas
provedores de internet (ISP) wireless para conectividade com a Internet. Em 1997
criaram seu próprio sistema operacional para roteadores baseado no Linux o
RouterOS, “sistema esse que provê grande controle, flexibilidade e estabilidade para
todos os tipos de interfaces de dados e roteamento”. MIKROTIK 2016
Em 2002, a empresa criou a marca Routerboard, fazendo seu próprio hardware
para roteamento e sistemas ISP (Provedor de Serviço de Internet) para trabalhar junto
com seu sistema. A MikroTik Routerboard possui diversos equipamentos desde
roteadores a antenas para wireless, alguns roteadores podem fazer upgrade,
dependendo da sua licença, que fazem uma mudança de hardware e software para
uma versão melhor ou mais recentes. Os roteadores Routerboard da MikroTik assim
como seu sistema operacional RouterOS, possui uma interface gráfica podendo ser
acessada tanto pelo Winbox quanto por um navegador web.

2.2 Routerboard

RouterBoard é o nome dado a uma série de produtos MikroTik (MIKROTIK,

2018) que combina o RouterOS com uma linha de hardware próprio. É projetado para
provedores de pequeno e médios porte, oferecendo acesso banda larga via rede sem
fios. São equipamentos de rádio ou roteadores compactos, que tem a capacidade de
montar links wireless com alta capacidade de tráfego, inclusive utilizando duas
antenas e uma configuração especial chamada Nstreme. Além disso, conta com
inúmeras ferramentas de análise e monitoramento. Dentre elas a execução de scripts.

2.3 Sistema Operacional Mikrotik Routeros

É um sistema operacional baseado em Linux chamado MikroTik RouterOS. Ele

permite que qualquer plataforma x86 torne-se um roteador, com funções como VPN,
Proxy, Hotspots, Controle de Banda, QoS, Firewall, dentre outras, que variam de
acordo com o nível de licença do sistema adquirido.
 13

Com o RouterOS pode-se criar uma rede muito segura, com um firewall eficiente
e concatenação de links. Além disso, o sistema conta com o suporte de protocolos de
roteamento, entre eles BGP, RIP, OSPF, MPLS, etc.

Para a administração deste ambiente, os seguintes métodos estão disponíveis:

 Console (CLI) — todas as funções podem ser configuradas via linha de

comando (teclado e monitor ou remoto)
 Winbox
 WEB (remoto) — configuração em ambiente web, porém limitado (a partir da
versão 5 o webfig ja tem acesso a configuração completa do RouterOS, sendo
uma ferramenta muito boa para a sua configuração).
 Dude — software que permite a criação e manutenção de toda a rede. Permite
o mapeamento da rede e também monitora em tempo real a banda dos links e
funciona como ferramenta de monitoramento, indicando quando hosts estão
ativos ou caídos.

Outras funções/modos de operação são:

 Roteador dedicado;
 Bridge com filtros em layer2
 Firewall com layer7 e diversos filtros
 Controle de velocidade garantia de banda, burst, hierarquia e disciplinas de
filas.
 Ponto de Acesso Wireless modo 802.11 e proprietário, cliente wireless.
 WDS, NSTREME, NSTREME Dual.
 Concentrador PPPoE, PPtP, IPSeC, L2TP, etc.
 Roteador de Borda
 Servidor Dial-in e Dial - out
 Hotspot e gerenciador de usuários
 WEB Proxy (cache de páginas e arquivos)
 Recursos de Bonding, VRRP, etc.
 Virtualização com Xen e MetaRouter
 Linguagem avançada de scripts
 Roteamento com OSPF, MPLS, BGP, etc.
 14

 Ferramentas: watchdog, bandwidth test, torch

Existem alguns outros softwares que complementam o RouterOS quando usado

em provedores de internet por meio de servidores radius como o MK-AUTH que incluir
no mesmo a função de emissão de boletos, corte automatico de clientes, emissão de
nota fiscal, central do assinante e etc.

2.4 Winbox

O Winbox é uma ferramenta de configuração de aparelhos para o sistema

RouterOS. Ele fornece aos usuários o controle das funções do roteador por meio de
uma interface gráfica mais simples e dinâmica.
Segundo Mikrotik 2017 “O Winbox é um software de configuração que roda em
plataforma Windows, Linux ou Mac. Oferece uma sofisticada GUI para o sistema
permitindo, também conexões FTP e Telnet, além de acesso por SSH”

2.5 Links De Internet

Link é uma palavra em inglês que significa elo, vínculo ou ligação, no âmbito da
informática, a palavra link pode significar hiper ligação, ou seja, uma palavra, texto ou
imagem que quando é clicada pelo usuário, o encaminha para outra página na
internet, que pode conter outros textos ou imagens.
Um link é o "endereço" de um documento (ou um recurso) na web.
Link nos sistemas de gerenciamento de dados, é um link com ponteiro para
outro registro. Você pode Link (conectar) um ou mais registros inserindo links. Em
comunicações, link é uma linha ou um canal através do qual os dados são
transmitidos. Em alguns sistemas operacionais (Windows, por exemplo), um link é um
ponteiro para um arquivo. Links tornam possível fazer referência a um arquivo por
várias denominações diferentes e acessar um arquivo sem especificar um caminho
completo.
Link serve para cola ou cópia de um objeto em um documento de forma que ele
retenha sua conexão com o objeto original. Atualizações para o objeto original podem
traduzir-se com duplicado por meio da atualização do link.
 15

Em programas de planilha, vinculado se refere à capacidade de uma planilha

para levar seus dados para células particulares de outra planilha. Dois ou mais
ficheiros são vinculados por células comuns., para vincular.
Em computação, um hiperlink (ou link) é uma referência a um documento que
o leitor pode seguir diretamente, ou que é seguido automaticamente. Os pontos de
referência para um documento inteiro ou para um elemento específico dentro de um
documento. Hipertexto é um texto com hiperlinks. Tal texto normalmente é exibido
com um computador. Um sistema de software para exibição e criação de hipertexto é
um sistema de hipertexto. Hiperlink (ou simplesmente vincular) é criar um hiperlink.

2.5.1 Links Simétricos

2.5.2 Links Assimétricos

2.5.3 Load Balance (Balanceamento De Carga)

O balanceamento de carga ou load balance como é mais conhecido em rede

de computadores, é uma técnica para distribuir a carga de trabalho uniformemente
entre dois ou mais link’s, enlaces de redes, discos rígidos entre outros recursos, a fim
de otimizar a utilização de recursos, maximizar o desempenho, minimizar o tempo de
resposta e evitar sobrecarga.

Segundo HARDPLUS 2018. Utilizando múltiplos componentes com o

balanceamento de carga em vez de um único componente, pode aumentar a
confiabilidade através da redundância.

2.6 Protocolo Pcc Per Connection Classifier

2.7 Roteamento

É o método utilizado para a entrega de pacotes de dados entre equipamentos

de rede, como computadores e roteadores. “Seu modelo é do hop- by-hop (salto-por-
 16

salto), onde cada roteador que recebe um pacote de dados abre e verifica o endereço
de destino no cabeçalho IP, calcula o próximo salto para deixar o pacote mais próximo
de seu destino e o entrega neste próximo salto”. ‘‘Este processo se repete e assim
segue até a entrega do pacote ao seu destinatário, sendo que, para isso funcionar, é
necessários dois elementos: protocolos de roteamento e tabelas de roteamento.” RNP
2018.
Existem vários tipos de roteamento, assim de acordo com o FENG 2018,
temos:
• Roteamento Direto: comunicação entre dois hosts (roteadores) alocados em
uma mesma rede física;
• Roteamento Indireto: conexão entre dois hosts alocados em redes distintas,
sendo necessário o uso de Gateways para efetuar o encaminhamento dos pacotes a
rede destino;
• Roteamento Interno: são roteadores utilizados para a troca de informações
dentro do mesmo Sistema Autônomo (AS), considerados vizinhos interiores,
utilizando-se o protocolo IGP (Interior Gateway Protocol), como por exemplo, o RIP e
o OSPF;
• Roteamento Externo: São roteadores que trocam dados entre Sistemas
Autônomos que não pertencem ao mesmo sistema, considerados vizinhos exteriores,
utilizando-se o protocolo EGP (Exterior Gateway Protocol) para se comunicarem. Esse
protocolo é um exemplo do BGP, que tem as características de suportarem
mecanismos de aquisição de vizinhos, os testando continuamente para ver se estão
respondendo e divulgando informações entre os mesmos utilizando mensagens de
atualização de rotas.
• Roteamento Hierárquico: é realizado em áreas chamadas regiões, sendo
que cada roteador só conhece apenas a sua região, assim para grandes regiões são
necessárias algumas subdivisões (zonas de clusters, clusters de regiões, etc.) para
que os roteadores possam trabalhar com eficiência;
• Roteamento por Broadcast: os pacotes são enviados para todos os
roteadores simultaneamente, abordagem por difusão;
• Roteamento por Multicast: os pacotes são enviados para um grupo seleto
de roteadores existindo a necessidade da figura de gerência de grupos. Roteadores
por operarem na Camada de Rede, usam o sistema de endereçamento lógico dessa
camada chamado endereço IP. E também por operarem na camada de Rede do
 17

Modelo OSI são capazes de fragmentar (dividir) os datagramas recebidos. “Cada

roteador é um dispositivo responsável pelo recebimento e redirecionamento dos
pacotes na rede” FENG 2018.
Tendo as funções básicas: permitir a conexão de duas redes diferentes
isolando cada rede, mantendo separados seus domínios de broadcast; e, escolher um
caminho a ser usado para o datagrama chegar ao seu destino, assim é necessário a
configuração de rotas em uma tabela de roteamento para um “conversar” com o outro,
dessa forma, utilizando os protocolos de roteamento acontece à comunicação com os
roteadores vizinhos.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Implementar o uso de tecnologias existentes para balanceamento de carga entre
links assimétricos através do método de PCC ou “Per Connection Classifier” em um
cenário real de uma rede corporativa utilizando RouterOS.

3.2 Objetivo Especifico

- Implementar o balanceamento de carga entre links assimétricos no hotel
Goiânia Palace;
- Identificar pontos de falhas de acesso;
- Implementar Método de balanceamento PCC (Método de classificação de
conexão);
- Melhorar disponibilidade de banda para os usuários e aproveitamento dos
recursos de enlaces em cargas assimétricas.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.portalgsti.com.br/mikrotik/sobre/ ACESSO 07/01/2018 17:21

http://www.mikrotik-routeros.net/routeros.aspx ACESSO 12/01/2018 09:59

 19

winbox http://www.scriptcaseblog.com.br/winbox-ferramenta-de-configuracao-
do-routeros/ acesso 14/01/2018 17:07hs

winbox https://pt.wikipedia.org/wiki/Mikrotik acesso 14/01/2018 17:09hs

https://sites.google.com/site/sitesrecord/o-que-e-um-link 14/01/2018 17:16

https://www.significados.com.br/link/ 14/01/2018 17:16

https://www.mikrotik.com/ acesso em 17 /01/ 2018 22:12

http://memoria.rnp.br/newsgen/9705/n1-1.html acesso em 18/01/2018 23:14

http://www.feng.pucrs.br/~decastro/pdf/Redes_Comutadas_Cap2_1.pdf
acesso 18/01/2018 23:36
http://hardplus.com.br/blog/o-que-e-load-balance/ acesso 19/01/2018 00:09