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Catálogo COPPE 1

2012 / 2013

COPPE
Instituto Alberto Luiz Coimbra de
Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia UFRJ
Ciência, tecnologia e inovação.
A arte de antecipar o futuro.

Catálogo COPPE 2012/2013


Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro :: 2012


1ª edição

COPPE|UFRJ
2 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro

COPPE/UFRJ
Instituto Alberto Luiz Coimbra de
Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Prédio do Centro de Gestão Tecnológica - CT2
Rua Moniz Aragão 360, Bloco 1
Cidade Universitária - Ilha do Fundão
CEP 21941-972
telefones (21) 3622-3477 e 3622-3478
fax (21) 3622-3463
e-mail: diretoria@coppe.ufrj.br
Diretoria Acadêmica
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco G, sala 103, Cidade Universitária,
Rio de Janeiro - RJ
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Endereço postal
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Caixa Postal 68501
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
Assessoria de Comunicação
Dominique Ribeiro
telefone: (21) 3622-3406, 3622-3408 e 3622-3467
e-mail: asscom@adc.coppe.ufrj.br
Planeta COPPE Notícias:
www.planeta.coppe.ufrj.br

www.coppe.ufrj.br

Projeto gráfico e editoração


Setor de Publicações e Programação Visual da COPPE
Fatima Jane Ribeiro
Revisão
Paula Diniz

ISBN 978-85-285-0155-1
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2012 / 2013

COPPE
Instituto Alberto Luiz Coimbra de
P ó s - G ra d u a ç ã o e Pe s q u i s a d e E n g e n h a r i a
Universidade Federal do Rio de J aneiro

Diretor
Luiz Pinguelli Rosa
Vice-diretor
Aquilino Senra Martinez
Diretor de Assuntos Acadêmicos
Edson Hirokazu Watanabe
Diretor de Planejamento e Administração
Guilherme Horta Travassos
Diretor de Tecnologia e Inovação
Segen Farid Estefen
Diretor Adjunto de Tecnologia e Inovação
José Carlos da Costa Pinto

Universidade Federal do Rio de Janeiro


Reitor
Carlos Antônio Levi da Conceição
Vice-reitor
Antônio José Ledo Alves da Cunha
Pró-reitora de Graduação PR1
Angela Rocha dos Santos
Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa PR2
Debora Foguel
Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento PR3
Carlos Rangel Rodrigues
Pró-reitor de Pessoal PR4
Roberto Antônio Gambine Moreira
Pró-reitora de Extensão PR5
Pablo Cesar Benetti
Decano do Centro de Tecnologia
Walter Issamu Suemitsu
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Índice

Introdução 7
11
Informações Gerais e Institucionais

Programa de Engenharia Biomédica 17


Programa de Engenharia Civil 21
Programa de Engenharia Elétrica 31

Programa de Engenharia Mecânica 43

Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais 56


Programa de Engenharia Nuclear 62
Programa de Engenharia Oceânica 68

Programa de Engenharia de Produção 76

Programa de Engenharia Química 83

Programa de Engenharia de Sistemas e Computação 93


Programa de Engenharia de Transportes 99
Programa de Planejamento Energético 103
Áreas Interdisciplinares 108
Fundação COPPETEC 111

Pessoal Técnico-Administrativo 114


6 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
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Introdução

A Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de


Engenharia – nasceu disposta a ser um sopro de renovação na universidade
brasileira e a contribuir para o desenvolvimento do país. Fundada em 1963 pelo
engenheiro Alberto Luiz Coimbra, ajudou a criar a pós-graduação no Brasil e, ao
longo de quatro décadas, tornou-se o maior centro de ensino e pesquisa em
engenharia da América Latina.
Insatisfeito com a rotina dos cursos de Engenharia no Brasil, Coimbra
convenceu-se de que o caminho para modernizar o ensino de Engenharia no país
e, por tabela, a universidade brasileira era criar programas de pós-graduação,
cursos de mestrado e doutorado em que se combinassem o ensino e a pesquisa e
nos quais professores e alunos tivessem dedicação exclusiva e tempo integral. Era
um modelo praticamente desconhecido no país.
Foi assim que, em março de 1963, o curso de mestrado em Engenharia
Química, embrião da futura Coppe, começou a funcionar. Com a criação do
mestrado em Engenharia Mecânica, dois anos depois, a instituição ganhou autonomia
dentro da universidade e um novo nome: Coordenação dos Programas de Pós-
Graduação em Engenharia.
Em 1968, já estavam criados 10 dos 12 programas de pós-graduação stricto
sensu (mestrado e doutorado), que, hoje, formam a Coppe. A instituição já formou
mais de 12 mil mestres e doutores e conta hoje com 325 professores doutores em
regime de dedicação exclusiva, 2.800 alunos e 350 funcionários, entre
pesquisadores e pessoal técnico e administrativo. Possui 116 laboratórios modernos,
que formam o maior complexo laboratorial do país na área de engenharia; tem 94
patentes depositadas e 13 softwares registrados.
Um legado de respeito
Apoiada nos três pilares que desde sempre a norteiam – a excelência
acadêmica, a dedicação exclusiva de professores e alunos, e a aproximação com
a sociedade –, a Coppe destaca-se como centro irradiador de conhecimento, de
profissionais qualificados e de métodos de ensino, servindo de modelo para
universidades e institutos de pesquisa em todo o país.
O padrão de excelência se reflete na produção acadêmica. Anualmente, são
defendidas na instituição cerca de 200 teses de doutorado e 300 dissertações de
mestrado. Seus pesquisadores publicam por ano, em média, 2 mil artigos científicos
em revistas e congressos, tanto nacionais como internacionais. Na última avaliação
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Universidade Federal do Rio de Janeiro

da Capes, divulgada em setembro de 2010, a Coppe foi a instituição brasileira de


pós-graduação em engenharia que obteve o maior número de conceito 7, atribuído
a cursos com desempenho equivalente aos dos mais importantes centros de ensino
e pesquisa do mundo. Dos doze cursos oferecidos pela Coppe, seis receberam o
conceito 7 e quatro tiveram o conceito 6, os mais altos do sistema.
Seus profissionais e sua infraestrutura de pesquisa estão permanentemente
preparados para responder às necessidades do desenvolvimento econômico, tecnológico
e social do país. Graças a essa sintonia com o futuro, a Coppe tornou-se referência
nacional e internacional no ensino e pesquisa de engenharia e vem ajudando o Brasil
a enfrentar alguns dos mais importantes desafios de sua história recente.
Apoiada na qualidade da infraestrutura e dos recursos humanos de que dispõe,
a Coppe se lançou num ambicioso projeto de atuação internacional, iniciado em 2008,
com a criação do Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras
para Energia, uma parceria com a Universidade de Tsinghua, principal universidade
chinesa na área de engenharia. O Centro está sediado na Universidade de Tsinghua,
em Pequim, onde mantém um escritório para coordenar suas atividades e estabelecer
contatos com empresas brasileiras e chinesas potencialmente interessadas nas
tecnologias que serão desenvolvidas em conjunto.
Compromisso com o país e com a sociedade
A Coppe se caracteriza pela capacidade de se manter sempre um passo
adiante das demandas da sociedade brasileira. Ciente da importância do papel da
ciência e da tecnologia para o desenvolvimento do país, criou uma estrutura voltada
para a gestão de convênios e projetos. Desde que foi inaugurada, em 1970, a
Fundação Coppetec já administrou mais de 10.800 convênios e contratos com
empresas, órgãos públicos e privados e entidades não governamentais nacionais e
estrangeiras. No momento, a Fundação gerencia cerca de 1.300 projetos em
andamento.
Foi pioneira na aproximação da academia com a sociedade. Transformando
resultados em riquezas para o país, criou em 1994 a Incubadora de Empresas, cuja
atuação já favoreceu a entrada de 90 serviços e produtos inovadores no mercado. Por
ela, passaram 41 empresas, que já ganharam autonomia, e outras 18 estão nela
abrigadas. Cerca de 30% dessas 18 empresas incubadas atuam na cadeia do petróleo.
A instituição também utilizou a engenharia e suas tecnologias no
enfrentamento da pobreza e das desigualdades sociais, construindo uma ponte
entre o Brasil dos incluídos e o dos excluídos. Para atuar nessa frente de trabalho,
inaugurou em 1995 a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, que se
tornou referência e teve seu modelo replicado em outros estados e países. Já
graduou 118 cooperativas e criou cerca de 2.100 postos de trabalho.
Em outra vertente, os pesquisadores da Coppe aplicam sua experiência com
sistemas computacionais em projetos de inclusão digital. São iniciativas como a que
busca levar a internet sem fio a comunidades carentes; a que facilita o uso de
computadores em cursos a distância para qualificar jovens do interior; a que desenvolve
softwares livres; ou, ainda, a que envolve a participação no projeto internacional de
desenvolvimento de computadores e softwares livres para serem distribuídos
gratuitamente a crianças que videm em países em desenvolvimento.
Espírito crítico e liberdade de opinião
No fim dos anos 1990, foi da Coppe que partiram os primeiros alertas sobre o
risco de crise de abastecimento de energia elétrica, o famoso “apagão” de 2001.
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Ainda na mesma década, a instituição teve intensa participação na discussão da mudança


da lei do petróleo e no debate público sobre as privatizações do setor elétrico.
O envolvimento com os problemas do país, dos estados e das cidades é marca
registrada da instituição. Em 1997, o livro Tormentas cariocas, organizado e editado
após violento temporal que causou morte e destruição no Rio de Janeiro, sugeriu
diversas soluções para a cidade lidar com as enchentes de verão. Várias sugestões
foram acatadas pelas autoridades municipais e estaduais.
Em 2002, um debate promovido pela instituição, que reuniu especialistas em
estruturas oceânicas, representantes da Petrobras e empresários, levantou as
discussões sobre a viabilidade da construção de plataformas marítimas no Brasil. Ao
assumir a defesa da competência nacional para enfrentar o desafio, a Coppe colaborou
para o renascimento da indústria naval brasileira e a criação de milhares de empregos
no Rio de Janeiro.
Contribuição tecnológica para superar o desafio do século
Os grandes desafios da humanidade no século XXI – produzir energia e
preservar o meio ambiente – são enfrentados na Coppe a partir de várias frentes.
Seus estudos sobre biodiesel são referências para a formulação e a execução da
política nacional de biodiesel e para iniciativas do governo fluminense, como os
testes dos primeiros ônibus do país movidos com esse combustível alternativo e o
projeto de geração de energia a partir de resíduos sólidos.
A cooperação da Coppe com a Petrobras na bacia de Campos, iniciada em
1977 para o desenvolvimento de projetos de plataformas marítimas adequadas às
condições brasileiras, gerou sólidos de conhecimentos sobre o mar. É esse
conhecimento que permite à Coppe olhar com otimismo os novos desafios. Na
incessante busca de fontes alternativas de energia, um dos mais ambiciosos projetos
em andamento na instituição é o da usina de ondas para geração de energia elétrica.
Fruto de uma parceria entre a Coppe, a Tractebel Energia e o Governo do Ceará, a
usina vai operar no Porto do Pecém, em Fortaleza.
Pioneira na elaboração de inventários de gases do efeito estufa no Brasil e de
projetos de crédito de carbono, a Coppe também desenvolve sistemas computacionais
voltados para prevenção de acidentes ambientais em diferentes ecossistemas,
monitoramento e controle da poluição do ar e da água.
A Coppe inaugurou em maio de 2010 o primeiro ônibus híbrido movido a
hidrogênio da América Latina. Nos próximos anos, pretende lançar o protótipo de um
trem de levitação magnética, o Maglev-Cobra, que poderá ser uma alternativa para
os congestionamentos das grandes cidades brasileiras.
Com essa combinação de ensino, pesquisa e prestação de serviços à sociedade
– uma receita seguida desde o início de sua história –, a Coppe se transformou em
referência e modelo para várias outras instituições sem, no entanto, perder a essência
que deu origem a sua história: a ousadia, o espírito crítico, a profunda ligação com
a realidade brasileira, o compromisso com a inovação e com o desenvolvimento do
Brasil.

Luiz Pinguelli Rosa


Diretor da COPPE/UFRJ
10 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Informações
Gerais e Institucionais

Perfil
A COPPE tem por missão o ensino e a pesquisa na área da Engenharia, visando
formar recursos humanos de alto nível, assim como gerar novos conhecimentos que
promovam o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico e social do país.
Uma importante e constante preocupação da COPPE é o padrão de excelência da
produção acadêmica, científica e tecnológica, sendo exigidos trabalhos de alta
qualidade tanto de seus docentes como dos seus alunos.
Esse padrão de excelência reflete-se, principalmente, na qualidade das teses
defendidas, nas publicações de seus docentes e alunos, assim como no alto nível dos
projetos de pesquisa desenvolvidos. Por exemplo, os doutorandos são incentivados
a, pelo menos, publicar um artigo em revista internacional de alto impacto.
Por intermédio da Fundação COPPETEC – a interface para contato com as empresas
–, a COPPE desenvolve pesquisas conveniadas de aplicação mais imediata; fornece
laudos de consultoria técnica; ministra cursos de especialização ou aperfeiçoamento
profissional e promove outras atividades complementares. Boa parte da receita
dessas atividades é investida na pesquisa básica e no ensino, que são os objetivos
primordiais da Instituição.
A busca continuada por uma maior qualidade acadêmica traduz-se na dedicação
exclusiva e em tempo integral exigida dos docentes/pesquisadores. Mesmo o
engajamento em projetos contratados é controlado pela COPPE, de modo a não
comprometer a dedicação ao ensino e à pesquisa básica em Engenharia.
A COPPE – primeira instituição de pós-graduação em Engenharia no Brasil – iniciou
suas atividades em 1963, serviu de modelo para muitas outras iniciativas similares
em diversas partes do país e continua a se destacar por ser centro irradiador de
conhecimentos e pela formação de recursos humanos e métodos de ensino para
universidades e centros de pesquisas brasileiros.
Estrutura Organizacional
A COPPE é uma das quatro unidades que constituem o Centro de Tecnologia (CT) da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Cidade Universitária, Ilha do Fundão. As
outras três são a Escola Politécnica, a Escola de Química e o Instituto de Macromoléculas.
Além de interagir com essas unidades, a COPPE mantém laços acadêmicos com
unidades de outros Centros da UFRJ, como os Institutos de Matemática, Física e
Geociências (todos os três pertencentes ao Centro de Ciências Matemáticas e da
12 Informações Gerais e Institucionais

Natureza, CCMN), a Faculdade de Medicina e o examinadoras de teses e dissertações; o


Hospital Universitário (do CCS, Centro de Ciências da acompanhamento da correta aplicação da
Saúde), igualmente localizados na Ilha do Fundão. Regulamentação dos cursos; a homologação das
A Administração Central da COPPE está instalada no inscrições ao doutorado; a análise e aprovação de
Prédio do Centro de Gestão Tecnológica CT2, Bloco 1 novos cursos; a proposição do calendário acadêmico,
(Diretoria e Diretoria de Tecnologia e Inovação) e no além do acompanhamento de todo o processo de
Centro de Tecnologia, Bloco G (Vice-diretoria, Diretoria registro acadêmico. O funcionamento da CPGP é que
Acadêmica e Diretoria de Planejamento e garante a uniformidade dos procedimentos
Administração). As unidades básicas que compõem a acadêmicos nos diferentes programas, visando o
estrutura acadêmica propriamente dita são os 12 objetivo comum da COPPE.
Programas (de Engenharia Biomédica, Civil, Elétrica, A Comissão de Avaliação de Docentes (CAD) avalia o
Mecânica, Metalúrgica e de Materiais, Nuclear, desempenho acadêmico dos professores da COPPE.
Oceânica, Produção, Química, Sistemas e Computação O sistema foi criado há mais de vinte anos e tem sido
e Transportes e Programa de Planejamento Energético). continuamente aprimorado, com o objetivo de se
Suas respectivas coordenações, bem como as salas adequar à política científica e tecnológica da
de aulas e os laboratórios, estão distribuídos por todo Instituição, bem como às crescentes exigências
o CT (a localização das secretarias é fornecida nos resultantes da posição de destaque da COPPE no
capítulos deste catálogo correspondentes a cada um âmbito do sistema de ensino e pesquisa do país.
dos Programas). Além de garantir a produtividade dos docentes e dos
Em primeira instância, os alunos e candidatos devem grupos de pesquisa, o sistema permite a formação de
reportar-se à secretaria do Programa em que estão um banco de dados que auxilia a Diretoria nas
inscritos – ou desejam inscrever-se – para obtenção avaliações anuais de desempenho da COPPE, bem
de maiores informações sobre o curso, matrícula, como na decisão sobre promoções, abertura de vagas
inscrições em disciplinas, pedidos de bolsa, regula- para docentes e concessão de prêmios de
mentos e outros procedimentos. Informações também produtividade acadêmica.
podem ser obtidas na página www.coppe. A cada ano, tem sido mais efetiva a contribuição da
ufrj.br. COPPE no ensino de graduação, uma vez que a quase
No Departamento de Registro (sala G 108), são totalidade de seus professores tem ministrado aulas
fornecidos os históricos escolares, os diplomas, assim em algum curso da Escola Politécnica, da Escola de
como informações acadêmicas adicionais. É ali que Química, do Instituto de Matemática, do Instituto de
são entregues as dissertações e teses dos candidatos Física etc.
ao mestrado ou ao doutorado.
Admissão aos Cursos e Controle Escolar
Todos os setores administrativos da COPPE funcionam
nos dias úteis, das 8h às 16h30min. Cada Programa As disciplinas de pós-graduação na COPPE são
tem normas próprias para a permanência de alunos organizadas em períodos acadêmicos de 13 semanas
fora deste horário. Em particular, e por questões de cada um. A admissão de novos alunos de mestrado
segurança, alunos que desejarem permanecer após normalmente ocorre no primeiro período, isto é, em
as 20h, ou nos sábados, domingos e feriados, devem fevereiro, sendo recomendável que os candidatos
requisitar autorização expressa do Coordenador do procurem entre agosto a, no máximo, outubro do ano
Programa no qual estão inscritos. Nesses horários, o anterior os Programas que oferecem os cursos nos
acesso ao CT é feito exclusivamente por uma entrada quais estão interessados. Cada Programa publica seu
no Bloco A, sob monitoração de um serviço de edital de seleção nesse período. É importante que os
segurança (telefone (21) 2562-7327). candidatos estejam atentos aos editais, visto que a
publicação e a conclusão do processo de seleção de
As atividades acadêmicas na COPPE são monitoradas
novos alunos são feitas com calendários diferentes
pela Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP),
para cada Progama.
composta por um representante de cada programa e
três representantes discentes, sendo presidida pelo A COPPE admite, em qualquer um de seus 12
Diretor de Assuntos Acadêmicos. Entre as principais Programas, estudantes com curso de graduação ou
atividades da CPGP, incluem-se a aprovação de bancas mestrado – principalmente em Engenharia, Física,
Química e Matemática. A inscrição dos candidatos é
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feita diretamente nos Programas, que também se De acordo com a regulamentação vigente, o
responsabilizam pela seleção dos alunos. aproveitamento em cada disciplina é avaliado por
É permitido aos formandos, ainda na graduação, cursar meio de provas, exames, seminários e trabalhos,
disciplinas da COPPE. É considerado formando todo mediante os conceitos A (excelente), B (bom), C
aluno que houver completado um mínimo de 80% da (regular) e D (deficiente), correspondentes
carga horária exigida pelo curso que está realizando. respectivamente às notas três, dois, um e zero. São
Excepcionalmente, e desde que verificada a considerados aprovados em uma dada disciplina os
compatibilidade do horário, a COPPE poderá conceder alunos que lograrem A, B ou C como conceito final.
aos formandos da UFRJ ou de outras instituições O aproveitamento global de um aluno é medido pelo
reconhecidas de ensino superior, com bom coeficiente de rendimento acumulado (CRA), calculado
desempenho acadêmico, permissão para cursar pela média ponderada das notas equivalentes aos
disciplinas que não excedam 90 horas-aula por período conceitos, tendo por pesos o número de horas-aula
e totalizem até 180 horas-aula. Estas disciplinas das respectivas disciplinas.
poderão ter suas horas-aula computadas para o Conforme a Regulamentação dos Cursos vigente, o
mestrado, caso o aluno venha posteriormente a se CRA de um aluno inscrito ao mestrado, ao final desta
matricular na COPPE. Os formandos não pertencentes fase, deve ser igual ou superior a 2,0 (dois); caso
à UFRJ deverão apresentar declaração de sua contrário, ele não poderá passar à condição de
instituição, informando o horário de suas atividades candidato ao mestrado. Contudo, é importante
escolares obrigatórias. certificar-se dos regulamentos adicionais de cada
Informações gerais sobre os Programas, bem como Programa quanto ao aproveitamento acadêmico.
formulários para inscrição e solicitação de bolsas, Para ter sua matrícula mantida na COPPE, o aluno
podem ser obtidos na Secretaria de cada um deles, inscrito ao mestrado deverá satisfazer os seguintes
assim como na homepage da COPPE, padrões mínimos de aproveitamento:
www.coppe.ufrj.br. Alguns Programas, em virtude do
elevado número de candidatos, realizam testes de a) ao final do primeiro período que cursar na COPPE,
seleção, os quais, às vezes, também podem ser feitos ter CRA igual ou superior a 1,0 ou ao valor (nunca
em outras cidades do país. menor que 1,0) que for estipulado como mínimo pelo
Programa;
O candidato poderá ter de cursar disciplinas
preparatórias. A avaliação leva em conta também a b) ao final do segundo período que cursar na COPPE,
capacidade do candidato para o estudo e a pesquisa, ter CRA igual ou superior a 1,75 nos Programas que
bem como a possibilidade do aproveitamento futuro exigirem menos de 400 horas-aula, ou a 1,50 nos
dos conhecimentos que vai adquirir. Programas que exigirem 400 ou mais horas-aula;
Ao ser aceito em um Programa, o aluno entra na c) ao final dos períodos subsequentes, ter CRA igual
condição de “inscrito ao mestrado” ou “inscrito ao ou superior a 1,75;
doutorado”. Um dos docentes daquele Programa é d) obter sua candidatura ao mestrado em um prazo
designado seu orientador acadêmico, assistindo-o em máximo de dois anos a partir do início de suas
todos os assuntos referentes à escolha de disciplinas atividades na COPPE.
e à organização de um programa de estudos. O aluno que não satisfizer a esses padrões terá sua
O aluno que tiver completado o número de horas- matrícula automaticamente cancelada pelo
aula necessárias e for aprovado no processo de qua- Departamento de Registro, salvo se o Programa,
lificação (seminário de mestrado para os mestrandos excepcionalmente e por motivo relevante, julgar
e exame de qualificação para os doutorandos) para aceitável a permanência do aluno e solicitá-la em
entrar na fase de elaboração da dissertação ou tese tempo hábil à Comissão de Pós-graduação e Pesquisa.
passa a ser designado “candidato ao mestrado ou O aluno que não se inscrever em disciplinas em um
“candidato ao doutorado”. Seu programa de traba- determinado período letivo terá sua matrícula
lho será então dirigido por um docente orientador de cancelada.
dissertação ou tese oportunamente definido, e não O aluno tem um prazo máximo total de três anos
necessariamente o mesmo que foi seu orientador para obter o grau de Mestre, a partir da data em que
acadêmico na primeira fase do curso. iniciou suas atividades na COPPE. No caso do
14 Informações Gerais e Institucionais

doutorado, o aluno tem um prazo de três anos para coletivo de anais de Eventos; solicitação de cópias de
passar a candidato a doutorado, e um total de cinco artigos no exterior (BLDSC).
anos para obter o grau de Doutor, a partir do início de Para o usuário inscrito, a Biblioteca oferece o
suas atividades na COPPE. empréstimo domiciliar para livros e periódicos, o qual
Recomenda-se a leitura da Regulamentação dos varia em prazo e em número, dependendo da
Cursos (www.coppe.ufrj.br/ensino/cpgp.html) para categoria (professores do CT, alunos de graduação e
uma visão mais completa dos procedimentos de pós-graduação do CT, pesquisadores do CT,
admissão, controle escolar e concessão de graus, professores e alunos de outros centros da UFRJ, além
incluindo o número de horas-aula necessárias para de funcionários da UFRJ).
alcançar cada etapa. O regulamento válido para cada A Biblioteca Central disponibiliza a seguinte
aluno é aquele vigente na época do ingresso na infraestrutura:
COPPE. O aluno, se assim o desejar, pode optar por
- áreas de estudo individual ou em grupo, incluindo
um regulamento mais recente, desde que o faça
um mezanino com 300m² com capacidade para 56
formalmente e que sua opção seja total. Ou seja, não
lugares;
se pode optar por parte de um novo regulamento.
- um moderno sistema de ar refrigerado, que torna o
Bolsas de Estudo ambiente mais agradável para os usuários;
Há disponibilidade de bolsas para estudantes em tempo - Biblioteca Virtual do Centro de Tecnologia, com todos
integral. Essas bolsas resultam de auxílios do CNPq, os computadores ligados à rede da biblioteca,
da Capes e da FAPERJ ou de outras entidades operando exclusivamente com o software Aleph.
governamentais ou privadas. O acervo de todas as bibliotecas do Centro de
Como a concessão de bolsas obedece a um critério Tecnologia (Central e Setoriais), além de estar ligado
competitivo, recomenda-se que as solicitações sejam à rede Aleph do Sibi/UFRJ, está também disponível no
apresentadas respeitando os prazos estabelecidos. servidor próprio do Centro, localizado na Biblioteca
Na avaliação dos pedidos, levam-se em conta a Virtual, utilizando o mesmo software ALEPH.
extensão e a qualidade do curso de formação do Além disso, os alunos da COPPE têm acesso ao portal
candidato, bem como as referências fornecidas por de periódicos da Capes (www.periodicos.
professores do mesmo. capes.gov.br), que permite o acesso on-line a
No caso das bolsas do CNPq e Capes, a duração é a publicações científicas mais importantes em
seguinte: engenharia.
a) mestrado: 24 meses; Laboratórios, Oficinas e Recursos
b) doutorado: 48 meses. Computacionais
Bibliotecas e Livrarias Cada Programa da COPPE possui seus próprios
laboratórios e recursos computacionais. Contudo, o
A Biblioteca Central do Centro de Tecnologia está
caráter multidisciplinar que caracteriza os trabalhos
situada no Bloco B, 2° andar, e funciona de 2ª a 6ª
de pós-graduação pode levar eventualmente um aluno
feiras das 8h às 18h. O seu acervo está voltado
de determinado Programa a necessitar de
basicamente para Ciência e Tecnologia e encontra-se
equipamentos ou instalações de outro Programa.
protegido por um sistema eletrônico antifurto. Neste caso, ele deverá solicitar ao Programa no qual
Aos seus usuários, são oferecidos os seguintes serviços está inscrito um contato com o Programa que possui
locais e remotos via rede: consulta local; empréstimo as facilidades em questão, para saber se estas estão
domiciliar; reserva para empréstimo; empréstimo entre disponíveis para serem utilizadas, e pedir a permissão
bibliotecas; serviço de acesso às bases de dados via para tal.
Internet; pesquisa bibliográfica em CD-ROM (bases A COPPE possui dois computadores de alto
de dados assinadas pela biblioteca); COMUT on-line; desempenho instalados no núcleo de atendimento
serviço de cópias (com operador e autosserviço); em computação de alto desempenho (NACAD).
consulta às microfichas do catálogo coletivo nacional Maiores informações em www.nacad.ufrj.br.
de periódicos; consulta às microfichas do catálogo
Catálogo COPPE 15
2012 / 2013

Espaço COPPE Miguel de Simoni COPPE podem prestar as informações iniciais e, em


Tecnologia e Desenvolvimento Humano caso de necessidade, encaminhar os interessados ao
O Espaço COPPE Miguel de Simoni é um projeto da serviço de orientação que procura ajudar a solucionar
COPPE que visa contribuir para a formação integral esses problemas. Também, no caso de estrangeiros,
da pessoa humana e pretende implantar um centro esse serviço orienta a obtenção do Registro de
dinâmico e interativo para promover a integração entre Admissão Temporária, junto à Polícia Federal. Dentre
a produção e a difusão de conhecimento cientifico e as informações fornecidas, incluem-se aquelas voltadas
tecnológico. Ocupando uma área própria no âmbito à abertura de conta bancária para depósito do
do Bloco I-2000 do Centro de Tecnologia, o Espaço pagamento da bolsa.
COPPE Miguel de Simoni traz para um mesmo local a O Hospital Universitário (HU) possui serviços de
memória e a fronteira atual da Ciência e da Tecnologia. ambulatório, laboratório, clínicas e salas de cirurgia
O Espaço COPPE Miguel de Simoni colabora com para atendimento nas mais diversas especialidades
iniciativas no campo da educação formal e informal, médicas. Embora não exista convênio formal para o
bem como promove a capacitação de recursos atendimento de alunos da COPPE, isso tem sido
humanos para a difusão científico-tecnológica, em possível em casos de emergência mediante ofício de
diferentes níveis. Assim, combina-se competência encaminhamento assinado pelo Diretor da COPPE.
técnico-científica com educação ético-humanística. A Associação de Assistência Alimentícia (AAA) do CT
Informações adicionais podem ser obtidas via e-mail: – sociedade do tipo cooperativo sem fins lucrativos –
esp@espaco.coppe. ufrj.br mantém em funcionamento um restaurante para
almoço no Bloco H, a preços razoáveis. Há, também,
Moradia, Documentação, Atendimento
diversas lanchonetes e trailers no CT, que oferecem
Médico, Alimentação, Transportes, Atividades
refeições ligeiras a preços acessíveis.
Culturais e Representação Discente
O campus da Ilha do Fundão é servido por várias
Os alunos e professores que não residem no Rio de
linhas de ônibus da rede urbana do Rio de Janeiro.
Janeiro podem deparar-se, ao chegar, com os
Para maiores informações sobre linhas internas e ex-
problemas de moradia e documentação. Para auxiliá-
ternas, acesse http://www.prefeitura.ufrj.br/
los, a representação de alunos e os Programas da
transporteintegrado/.
16 Informações Gerais e Institucionais
Catálogo COPPE 17
2012/ 2013

Programa de
Engenharia Biomédica

Corpo Docente
Alexandre Visintainer Pino, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) pino@peb.ufrj.br
Alysson Roncally Silva Carvalho, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2006) roncally.carvalho@peb.ufrj.br
Antonio Fernando Catelli Infantosi, Ph.D.
(Imperial College, 1986) afci@peb.ufrj.br
Antonio Giannella Neto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) agn@peb.ufrj.br
Antonio Mauricio Ferreira Leite Miranda de Sá, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) amflms@peb.ufrj.br
Flavio Fonseca Nobre, Ph.D.
Localização
(Imperial College, 1981) flavio@peb.ufrj.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030, Frederico Caetano J. Assis Tavares, D.Sc.
Prédio do Centro de Tecnologia, (COPPE/UFRJ, 2002) jandre@peb.ufrj.br
Bloco H, sala 327, Cidade Universitária. João Carlos Machado, Ph.D.
Telefones: (21) 2562-8629, 2562-8630 (University of Washington, 1983) jcm@peb.ufrj.br
e 2562-8631
Fax: (21) 2562-8591
Jurandir Nadal, D.Sc.
e-mail: secretaria@peb.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1991) jn@peb.ufrj.br
website: www.peb.ufrj.br Luciano Luporini Menegaldo, D.Sc.
(USP, 2001) luciano@peb.ufrj.br
Endereço postal
COPPE/UFRJ
Marcio Nogueira de Souza, D.Sc.
Programa de Engenharia Biomédica (COPPE/UFRJ, 1995) souza@peb.ufrj.br
Caixa Postal 68510 Marco Antonio Von Kruger, Ph.D.
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. (University of Leicester, Inglaterra, 2000)
Coordenador mavk@peb.ufrj.br
Jurandir Nadal Renan Moritz Varnier Rodrigues de Almeida, Ph.D.
(University of Virginia, 1993) renan@peb.ufrj.br
Roberto Macoto Ichinose, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) macoto@peb.ufrj.br
Rosimary Terezinha de Almeida, Ph.D.
(Linköping University, 1996) rosal@peb.ufrj.br
18 Engenharia Biomédica

Wagner Coelho de Albuquerque Pereira, D.Sc. Biomédica a oportunidade de aprimorar seus


(COPPE/UFRJ, 1992) wagner@peb.ufrj.br conhecimentos técnicos e científicos e de atuar nas
fronteiras do conhecimento.
Professor Visitante
Edil Luis Santos, D.Sc. Por ser uma área nova e interdisciplinar, a formação
dos profissionais ocorre majoritariamente na pós-
(COPPE/UFRJ, 2004) edil.luis@peb.ufrj.br
graduação. Os profissionais da mesma são requisitados
não só para atuarem em Engenharia Biomédica como
Informações Gerais também nas áreas correlatas de processamento de
sinais, instrumentação científica, informática e
A Engenharia Biomédica é classicamente vista como manutenção de sistemas e instrumentais complexos.
a aplicação dos métodos das Ciências Exatas e de
O corpo docente do Programa de Engenharia
Engenharia no campo das Ciências Médicas e
Biomédica (PEB) da COPPE/UFRJ é altamente
Biológicas. Essa especialidade teve seu início logo
qualificado. Atualmente, o PEB conta com um quadro
após a Segunda Guerra Mundial, voltando-se,
de 16 docentes (15 plenos e um visitante), dos quais
primeiramente, para o estudo de sistemas biológicos
13 são bolsistas de produtividade em pesquisa do
complexos (Bioengenharia) e o desenvolvimento de
CNPq, o que representa uma das mais altas proporções
instrumentos para uso médico (Engenharia Médica).
de bolsistas do país. Conta ainda com 3 técnicos, 4
A evolução crescente da tecnologia nas últimas
funcionários administrativos, 6 doutores em projetos
décadas levou a Engenharia Biomédica a atuar
de pós-doutorado, além de mais de 50 alunos de
também na garantia da utilização adequada dos
mestrado e 40 de doutorado.
equipamentos médicos em ambiente médico-
hospitalar (Engenharia Clínica). A partir dos anos 1980, O Programa tem desenvolvido uma vigorosa inserção
a atuação foi estendida para setores da saúde pública internacional por meio de acordos de cooperação
e saúde coletiva, dando-se início à Engenharia de científica com inúmeras instituições de diferentes países
Sistemas de Saúde. Além disso, a forte atuação em pan-americanos e europeus, envolvendo constante
áreas específicas da saúde tem permitido salientar intercâmbio de professores e alunos de mestrado e
subáreas relevantes, como Biomecânica, Engenharia doutorado.
Pulmonar, Bioinformática e Engenharia Neural. Desde o início de suas atividades de pós-graduação,
Cobrindo todos estes ramos de atividade de modo em 1971, o PEB tem permitido o acesso ao mestrado
interdisciplinar e multiprofissional, a Engenharia através de duas turmas distintas, uma para graduados
Biomédica não só contribui para a área de saúde, em ciências exatas e outra para graduados em ciências
mas também para o desenvolvimento científico, da saúde.
econômico e social. Deste modo, permite que um Os cursos de mestrado e doutorado são credenciados
grande número de pessoas, com formações e pelo Conselho Federal de Educação desde 1981 e
vocações diversas, encontrem na Engenharia 1995, respectivamente, tendo sempre obtido ótimas
Catálogo COPPE 19
2012/ 2013

avaliações pela CAPES/Ministério da Educação. Na :: Trocas gasosas;


atual sistemática CAPES de avaliação dos cursos de :: Modelagem de sistemas fisiológicos;
pós-graduação de mestrado e doutorado, adotada a :: Interações Cardiorrespiratórias;
partir de 1998, o PEB/COPPE obteve nos dois primeiros :: Avaliação de qualidade de equipamentos;
triênios (1998-2003) conceito 6 (em uma escala de 1 :: Fisiologia do exercício.
a 7) e o conceito máximo 7 a partir de 2004. Até Instrumentação Biomédica
dezembro de 2010, o PEB formou 364 mestres e 85 :: Transdutores biomédicos;
doutores. :: Sistemas Biomecânicos para reabilitação e esporte;
A seleção de alunos é efetuada conforme editais :: Citometria de fluxo;
específicos para os níveis de Mestrado e Doutorado, :: Bioimpedância;
disponibilizados através do portal do programa :: Tônus muscular e espasticidade.
(www.peb.ufrj.br). Para o mestrado, há apenas um Engenharia Clínica
processo de seleção por ano: as inscrições são abertas :: Segurança hospitalar;
no início do segundo semestre, e a seleção :: Metrologia;
propriamente dita é, em geral, feita no início de :: Ensaios de segurança e desempenho em
novembro de cada ano. O doutorado pode ser iniciado equipamentos médico-hospitalares.
em qualquer período do ano, de acordo com o Ultrassom em Medicina
calendário constantemente atualizado no portal. Alunos :: Transdutores ultrassônicos: construção e aferição;
matriculados no mestrado que apresentem excelente :: Phantoms ultrassônicos para imagens e terapia;
desempenho acadêmico e maturidade científica podem :: Modelagem de propagação ultrassônica em meios
ser convidados a ingressar diretamente no programa biológicos;
de doutorado. :: Caracterização de meios biológicos por ultrassom;
:: Biomicroscopia ultrassônica e agentes de contraste;
Áreas de Pesquisa :: Análise do processo de coagulação sanguínea:
O PEB desenvolve pesquisas básicas e aplicadas, medição de parâmetros reológicos por ultrassom.
envolvendo profissionais de diversas áreas de
tecnologia da saúde em trabalhos multidisciplinares – Laboratórios e Equipamentos
um desafio que é uma das atrações da Engenharia O Programa de Engenharia Biomédica dispõe de
Biomédica. As pesquisas são direcionadas em seis laboratórios de processamento de sinais e imagens;
linhas principais, com intensa interação entre as experimentação em engenharia neural; engenharia
mesmas. de sistemas de saúde; ultrassom; experimentação
Engenharia de Sistemas de Saúde biológica e função pulmonar; instrumentação
:: Análise e modelagem de dados epidemiológicos; biomédica; análise do movimento humano e fisiologia
:: Análise de sistemas de saúde; do exercício, equipados para executar as pesquisas
:: Avaliação de tecnologias em saúde; em andamento. Os recursos de informática incluem
:: Biologia computacional e bioinformática. microcomputadores ligados em rede com acesso à
Internet e diversos aplicativos matemáticos e
Processamento de Sinais e Imagens Médicas
estatísticos. Para apoio à pesquisa, existe, também,
:: Engenharia Neural: análise quantitativa do
uma oficina de mecânica fina e um laboratório de
Eletroencefalograma (EEG) e mapeamento
informática. Além disso, os alunos e pesquisadores
topográfico;
têm acesso a outros laboratórios da COPPE, e estudos
:: Eletrocardiografia quantitativa: estratificação de risco
envolvendo animais e seres humanos têm sido
de morte súbita, monitorização de pacientes e
realizados em várias unidades da Faculdade de
eletrocardiografia de alta resolução;
Medicina e do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ
:: Biomecânica: eletromiografia, controle do equilíbrio
(Cirurgia Experimental, Biofísica, Educação Física) e
postural e análise da marcha humana;
em instituições com as quais o programa tem
:: Processamento de imagens radiológicas e de
convênios (Instituto Nacional do Câncer, Instituto
ultrassom.
Nacional de Cardiologia, Fundação Oswaldo Cruz,
Engenharia Pulmonar Clube de Regatas do Flamengo, Escola de Educação
:: Monitoração do sistema cardiorrespiratório; Física do Exército, Escola Naval, UFSJ, UFJF etc.)
20 Engenharia Biomédica

Disciplinas COB781 Princípios de Instrumentação Biomédica


COB783 Medição de Fenômenos Biológicos
COB700 Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica
COB784 Transdutores Biomédicos
COB701 Introdução à Engenharia Biomédica
COB785 Instrumentação Médico-Hospitalar
COB703 Metodologia Científica
COB789 Problemas Especiais em Instrumentação
COB704 Temas Multidisciplinares de Engenharia
Biomédica
em Saúde
COB790 Tópicos Especiais em Engenharia Pulmonar
COB705 Problemas Especiais em Engenharia
COB791 Modelagem do Sistema Respiratório
Biomédica
COB794 Modelagem Matemática em Fisiologia
COB707 Inscrição ao Mestrado
Pulmonar
COB708 Pesquisa para Tese de Mestrado
COB798 Engenharia Pulmonar
COB711 Fundamentos de Biologia e Bioquímica
COB799 Problemas Especiais em Engenharia Pulmonar
COB712 Fisiologia I
COB800 Tópicos Especiais em Engenharia Biomédica
COB713 Fisiologia II
COB807 Inscrição ao Doutorado
COB715 Bioestatística
COB808 Pesquisa para Tese de Doutorado
COB720 Métodos Matemáticos em Biologia I
COB820 Redes Neurais Artificiais em Engenharia
COB721 Métodos Matemáticos em Biologia II
Biomédica
COB723 Fenômenos Físicos em Engenharia Biomédica
COB840 Tópicos Especiais em Engenharia Clínica
COB724 Fundamentos de Biomecânica
COB849 Problemas Especiais em Engenharia Clínica
COB725 Métodos Computacionais em Engenharia
COB850 Tópicos Especiais em Engenharia de
Biomédica
Sistemas de Saúde
COB726 Probabilidade e Estatística em Ciências da
COB854 Processamento de Sinais em Epidemiologia
Saúde
COB857 Engenharia de Sistemas de Saúde
COB740 Tópicos Especiais em Engenharia Clínica
COB859 Problemas Especiais em Engenharia de
COB745 Engenharia Clínica
Sistemas de Saúde
COB749 Problemas Especiais em Engenharia Clínica
COB860 Tópicos Especiais em Processamento de
COB750 Tópicos Especiais em Engenharia de Sistemas
Sinais Biológicos
de Saúde
COB862 Processamento de Sinais Biológicos III
COB751 Informática em Saúde
COB863 Processamento de Sinais Biológicos IV
COB752 Modelagem Estatística Aplicada à Engenharia
COB866 Tópicos Avançados em Processamento de
Biomédica
Sinais Biológicos
COB756 Modelagem Espaço-Temporal de Dados
COB869 Problemas Especiais em Processamento de
Biológicos e Epidemiológicos
Sinais Biológicos
COB757 Avaliação de Tecnologias em Saúde
COB870 Tópicos Especiais em Ultrassom em Medicina
COB759 Problemas Especiais em Engenharia de
COB873 Processos Térmicos Associados à Terapia
Sistemas de Saúde
Ultrassônica
COB760 Tópicos Especiais em Processamento de
COB874 Ondas Ultrassônicas
Sinais e Imagens Médicas
COB876 Física do Ultrassom e Tecnologia de
COB763 Análise de Sinais e Sistemas Biológicos
Transdutores
COB764 Processamento de Sinais Biológicos
COB878 Propagação e Espalhamento de Ondas por
Estocásticos
Meio de Características Aleatórias
COB766 Processamento de Sinais Biológicos I
COB879 Problemas Especiais em Ultrassom em
COB767 Processamento de Sinais Biológicos II
Medicina
COB769 Problemas Especiais em Processamento
COB880 Tópicos Especiais em Instrumentação
de Sinais Biológicos
Biomédica
COB770 Tópicos Especiais em Ultrassom em Medicina
COB882 Tópicos Especiais em Sensores e Transdutores
COB774 Utilização do Ultrassom em Medicina I
COB889 Problemas Especiais em Instrumentação
COB775 Utilização do Ultrassom em Medicina II
Biomédica
COB776 Experimentação com Ultrassom no
COB890 Tópicos Especiais em Engenharia Pulmonar
Laboratório
COB892 Seminários em Fisiologia Cardiopulmonar
COB779 Problemas Especiais em Ultrassom em
COB893 Monitoração Cardiopulmonar não Invasiva
Medicina
COB898 Engenharia Pulmonar
COB780 Tópicos Especiais em Instrumentação
COB899 Problemas Especiais em Engenharia
Biomédica
Pulmonar
Catálogo COPPE 21
2012 / 2013

Programa de

Engenharia Civil

Corpo Docente
Alexandre Gonçalves Evsukoff, Dr.
(INPG, 1998) alexandre.evsukoff@coc.ufrj.br
Alvaro Luiz Gayoso de Azeredo Coutinho, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) alvaro@nacad.ufrj.br
Anna Laura Lopes da Silva Nunes, D.Sc.
(École Polytechnique, Universidade de Montréal, 1997)
alaura@coc.ufrj.br
Beatriz de Souza Leite Pires Lima, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) bia@coc.ufrj.br
Breno Pinheiro Jacob, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) breno@coc.ufrj.br
Localização Carlos Magluta, D.Sc.
Universidade Federal do Rio de Janeiro, (COPPE/UFRJ, 1993) magluta@coc.ufrj.br
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia, Cláudio Fernando Mahler, D.Sc.
Bloco B, sala 101, Cidade Universitária. (COPPE/UFRJ, 1994) mahler@coc.ufrj.br
Telefones: (21) 2562-8461, 2562-8463 Edison Castro Prates de Lima, D.Sc.
e 2562-7390 (COPPE/UFRJ, 1977) edison@coc.ufrj.br
Fax: (21) 2562-8464
Eduardo de Miranda Batista, D.Sc.
e-mail: coordpec@coc.ufrj.br
website: www.coc.ufrj.br (Université de Liège, 1988) batista@coc.ufrj.br
Eduardo de Moraes Rego Fairbairn, Dr.Ing.
Endereço postal (Université Paris IV, 1984) eduardo@coc.ufrj.br
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Civil
Fernando Artur Brasil Danziger, D.Sc.
Caixa Postal 68506 (COPPE/UFRJ, 1990) danziger@coc.ufrj.br
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Fernando Luiz Bastos Ribeiro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) fernando@coc.ufrj.br
Coordenador
Fernando Luiz Bastos Ribeiro Flávio César Borba Mascarenhas, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1990) flavio@coc.ufrj.br
Francisco de Rezende Lopes, Ph.D.
(University of London, 1979) flopes@coc.ufrj.br
Francisco José Casanova de Oliveira e Castro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) casanova@coc.ufrj.br
22 Engenharia Civil

Francisco Thiago Sacramento Aragão, Ph.D. Maria Cláudia Barbosa, D.Sc.


(University of Nebraska, EUA) thiagosaragao@gmail.com (COPPE/UFRJ, 1994) mclaudia@coc.ufrj.br
Gilberto Bruno Ellwanger, D.Sc. Maurício Ehrlich, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) gbe@coc.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1987) me@coc.ufrj.br
Ian Schumann Marques Martins, D.Sc. Michèle Schubert Pfeil, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) ian@geotec.coppe.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1993) mpfeil@coc.ufrj.br
Ibrahim Abd El Malik Shehata, Ph.D. Nelson Francisco Favilla Ebecken, D.Sc.
(London-PCL, 1985) ibrahim@coc.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1977) nelson@ntt.ufrj.br
Jerson Kelman*, Ph.D. Ney Roitman, D.Sc.
(Colorado State University, 1977) (COPPE/UFRJ, 1985) roitman@coc.ufrj.br
kelman@aneel.gov.br Otto Corrêa Rotunno Filho, Ph.D.
José Antônio Fontes Santiago, D.Sc. (University of Waterloo, Canadá, 1995)
(COPPE/UFRJ, 1991) santiago@coc.ufrj.br otto@coc.ufrj.br
José Claudio de Faria Telles, Ph.D. Roberto Fernandes de Oliveira, D.Sc.
(University of Southampton, 1981) (COPPE/UFRJ, 1987) roberto@coc.ufrj.br
telles@coc.ufrj.br Romildo Dias Toledo Filho, D.Sc.
José Luis Drummond Alves, D.Sc. (PUC-Rio, 1997) toledo@coc.ufrj.br
(COPPE/UFRJ, 1991) jalves@coc.ufrj.br Webe João Mansur, Ph.D.
José Paulo Soares de Azevedo, Ph.D. (University of Southampton, 1983) webe@coc.ufrj.br
(WIT Southampton, UK, 1991) zepaulo@coc.ufrj.br
Professores Eméritos
Laura Maria Goretti da Motta, D.Sc.
Luiz Bevilacqua, Ph.D.
(COPPE/UFRJ, 1991) laura@coc.ufrj.br
(Stanford University, 1971) bevilacqua@coc.ufrj.br
Luis Volnei Sudati Sagrilo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) sagrilo@coc.ufrj.br Jacques de Medina, L.D.
(COPPE/UFRJ, 1989) laura@geotec.coppe.ufrj.br
Luiz Fernando Taborda Garcia, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) taborda@coc.ufrj.br Willy Alvarenga Lacerda, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1976) willy@coc.ufrj.br
Luiz Landau, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1983) landau@lamce.ufrj.br Professores Colaboradores
Marcelo Gomes Miguez, D.Sc. Alexandre Landesmann, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) mgmiguez@ig.com.br (COPPE/UFRJ, 2003) landesman@coc.ufrj.br
Márcio de Souza Soares de Almeida, Ph.D. Audálio Rebelo Torres Junior, D.Sc.
(University of Cambridge, 1984) (COPPE/UFRJ, 2005) audalio@meteoro.ufrj.br
almeida@coc.ufrj.br
Catálogo COPPE 23
2012 / 2013

Ana Luiza Coelho Netto, D.Sc. Informações Gerais


(Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica, 1980) O Programa de Engenharia Civil (PEC) tem como principal
ananetto@acd.ufrj.br objetivo o desenvolvimento de pesquisa de alto nível,
Débora de Almeida Azevedo, D.Sc. formando Mestres e Doutores em áreas estratégicas
(UFRJ, 1994) debora@iq.ufrj.br para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.
Delfim Soares Junior, D.Sc. O PEC vem desempenhando, ao longo de seus mais
(COPPE/UFRJ, 2004) delfim@coc.ufrj.br de 40 anos de existência, um papel importante na
Fernando Pellon de Miranda, D.Sc. criação de novos Programas e Centros de Pós-
(University of Nevada, NV, EUA, 1990) Graduação, além de formar professores qualificados
fmiranda@petrobras.com.br de ensino superior por todo o território nacional. O PEC
Flávio de Andrade Silva, D.Sc. possui uma forte inserção acadêmica internacional,
(COPPE/UFRJ, 2009) fsilva@coc.ufrj.br demonstrada através de inúmeros acordos de
cooperação com diversas universidades do exterior,
Guilherme Chagas Cordeiro, D.Sc.
incentivando a participação de alunos em doutorados
(COPPE/UFRJ, 2006) gcc.uenf@gmail.com
sanduíche e a realização de projetos de pesquisa em
Leonardo José do Nascimento Guimarães, D.Sc. conjunto. O Programa recebeu, nas três últimas
(Universitat Politecnica de Catalunya, UPC, avaliações da CAPES, relativas aos triênios 2001-2003
Espanha, 2002) leonardo@ufpe.br e 2004-2006, 2007-2009, a nota máxima (7).
Lidia da Conceição Domingues Shehata, Ph.D. Além da intrínseca vocação acadêmica, o PEC mantém
(London-PCL, 1981) lidia@labest.coc.ufrj.br uma forte interação com parceiros externos à
Paulo Couto, D.Sc. Universidade, seja na indústria ou em órgãos do governo
(Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, e da administração pública, através da participação em
2003) pcouto@petroleo.ufrj.br projetos de P&D de várias modalidades. Esta
Ronaldo Carvalho Battista, Ph.D. participação se dá através de projetos de consultoria e
(London-UCL, 1979) battista@coc.ufrj.br de serviços técnicos, sempre realizados com base no
modelo COPPE - Fundação COPPETEC. Essas atividades
Professor Convidado
se enquadram em um modelo institucional de
Paulo Canedo de Magalhães, Ph.D. cooperação entre a universidade e parceiros externos e
(Lancaster University, 1979) canedo@hidro.ufrj.br representam mais de 40 anos de experiências
Professor Visitante consolidadas, projetando para a sociedade atividades
Eduardus Aloysius Bernardes Koenders de pesquisa e capacitação profissional.
(E.A.B) koenders@tudelf.nl
Área de Concentração de Estruturas e
Pesquisadores Materiais
João Sérgio Fajardo Roldão, M.Sc. Estruturas de Concreto, de Aço, Mistas Aço-
(COPPE/UFRJ, 1973) roldao@acd.ufrj.br Concreto e em Compósitos
Marcos André Duarte Martins, D.Sc. Esta Linha de Pesquisa está endereçada à análise, ao
(COPPE/UFRJ, 2001) marcos@nacad.ufrj.br dimensionamento e à verificação da estabilidade e da
Marcos Queija de Siqueira, D.Sc. segurança de sistemas e elementos estruturais em
(COPPE/UFRJ, 1995) queija@lamce.ufrj.br concreto, em aço, em compostos aço-concreto e em
Marcos Martinez Silvoso, D.Sc. resinas reforçadas com fibras. Incluem-se nessas
(COPPE/UFRJ, 2003) silvoso@coc.ufrj.br pesquisas concepções inovadoras para projetos
Maria da Glória Rodrigues, M.Sc. estruturais, assim como a recuperação de estruturas
(COPPE/UFRJ, 1992) mgloria@coc.ufrj.br com uso de materiais novos ou convencionais.
Solange Guimarães, D.Sc.
Materiais Cimentíceos: Experimentação e
(COPPE/UFRJ, 1992) sol@coc.ufrj.br
Modelagem
* Presidente da Light Esta linha de pesquisa compreende: (i) a dosagem
científica de concretos de resistência normal, alto
24 Engenharia Civil

desempenho e de altíssimo desempenho; (ii) o de segurança, de durabilidade e de utilização. Esta


comportamento a altas temperaturas; (iii) o estudo linha de pesquisa tem forte interação com a de
da reologia; (iv) o estudo da durabilidade e das Identificação Estrutural, uma vez que as metodologias
deformaçoes lentas; (v) a modelagem computacional desenvolvidas são avaliadas através de ensaios
do escoamento e transporte em meios porosos; (vi) o experimentais.
estudo das propriedades micro e nanoestruturais do
Modelagem Numérica de Estruturas e
concreto; (vii) o estudo das partículas submicro e
Materiais
nanométricas e das nanofibras como inclusões no
Esta Linha de Pesquisa consiste no estudo e
concreto; (viii) o estudo dos concretos fibrosos com
desenvolvimento de métodos numéricos clássicos,
múltipla fissuração na tração direta, dos concretos
como o método dos elementos finitos, elementos de
fibrosos armados e dos compósitos têxteis; (ix) o
contorno e diferenças finitas. Neste escopo, incluem-
desenvolvimento de concretos e compósitos de baixo
se análises dinâmicas, lineares e não lineares,
impacto ambiental (ver descrição na área de
necessárias para os crescentes desafios da engenharia
concentração de meio ambiente); (x) o estudo dos
moderna, tanto no que diz respeito à concepção
concretos especiais para indústria do petróleo (ver
estrutural como na consideração de novos materiais.
descrição na área de concentração de petróleo e gás);
(xi) o uso de técnicas avançadas de modelagem Identificação de Estruturas e Modelagem
numérica e inteligência computacional e (xii) a Física
modelagem micromecânica. Esta linha de pesquisa compreende o desenvolvimento
Estruturas de Usinas Hidrelétricas e e aplicação de metodologias que buscam inferir o
Concreto Massa comportamento dinâmico do sistema estrutural
analisado. Abrange o estudo dos métodos de análise
Esta linha de pesquisa compreende: (i) a
experimental estática e dinâmica de estruturas; as
experimentação e a modelagem termo-químico-
técnicas de processamento de sinais digitais e de
mecânica do comportamento do concreto nas primeiras
imagens; as técnicas de análise modal das vibrações;
idades; (ii) a modelagem numérica de alto
as metodologias de ajuste de modelos numéricos
desempenho de estruturas de usinas hidrelétricas;
(iii) a experimentação e a modelagem da reação álcali-
(model updating); a verificação da integridade
estrutural (structural health monitoring), até a
agregado (RAA); (iv) a dosagem científica dos concretos
identificação de eventuais danos.
compactados com rolo (CCR); (v) o desenvolvimento
de novos materiais para casas de força e vertedouros Mecânica do Contínuo
e (vi) o uso de técnicas de inteligência computacional Esta linha de pesquisa visa o estudo das tensões e
para segurança de barragens. deformações ou fluxos que se manifestam no interior
Estabilidade de Sistemas Estruturais dos sólidos, líquidos e gases. Propõe o desenvolvimento
de formulações baseadas nas descrições materiais
Esta Linha de Pesquisa é direcionada para o
(referenciais) ou espaciais da cinemática do meio
desenvolvimento de modelos matemáticos e soluções
contínuo, visando análises de problemas em diversos
numéricas e computacionais para análise da
campos da engenharia. Estas análises podem ser
estabilidade, do comportamento não linear e das
teóricas, ou numéricas através de métodos discretos.
características de sensibilidade a imperfeições e
condições iniciais de sistemas estruturais sujeitos a
ações pseudoestáticas e/ou dinâmicas.
Área de Concentração de Geotecnia
Encostas e Sistemas de Contenção
Dinâmica Estrutural e Controle de Vibrações
Estudam-se encostas e cortes em solos e rochas. Os
Desenvolvimento teórico e numérico de ferramentas movimentos mais agressivos são os rápidos –
que permitam a análise e o projeto de estruturas civis chamados de corridas de detrito –, além de quedas
submetidas a carregamentos dinâmicos produzidos de blocos rochosos, e os erosivos, que dão origem às
por pessoas, máquinas, veículos e ações ambientais vossorocas. Outro que afeta particularmente as obras
(vento, ondas, sismos). Aplicação, via modelos teóricos de engenharia é o movimento lento, geralmente em
e numéricos, de sistemas para o controle das vibrações massas coluviais de espessura maior que 5m, em
estruturais, de modo a atender os limites requeridos encostas com inclinação inferior a 20 graus. Pesquisam-
Catálogo COPPE 25
2012 / 2013

se também técnicas de análise e projeto de estruturas Área de Concentração de Mecânica


de contenção em geral. As pesquisas envolvem muros Computacional
e taludes de solo reforçado, incluindo terrenos naturais
(solo grampeado) e aterros. Computação de Alto Desempenho
A linha de computação de alto desempenho
Fundações e Interação Solo-estrutura compreende o estudo e desenvolvimento de técnicas
Nessa linha de pesquisa, são abordados diversos de paralelização visando a otimização do uso de clusters
tópicos como: previsão de recalques de fundações e máquinas com arquiteturas de memória distribuída
superficiais por métodos semiempíricos; previsão da e/ou compartilhada. Estruturas de dados e otimização
capacidade de carga de fundações profundas por de algoritmos para computação em larga escala são
métodos teóricos e semiempíricos; comportamento também objetos de estudo nesta linha.
estático e dinâmico de estacas; estudo dos efeitos do
Técnicas e Algoritmos Computacionais
tempo (fluência e relaxação) em fundações;
comportamento de fundações mistas (associações Esta linha engloba algoritmos específicos para solução
entre estacas e sapatas ou radiers); capacidade de de sistemas lineares e não lineares de equações
carga de estacas à tração; interação solo-estrutura: algébricas; integração numérica; cálculo de autovalores
estudo do comportamento combinado estrutura- e autovetores; algoritmos de integração no tempo e
fundação; comportamento de escavações a céu aberto procedimentos iterativos em geral.
e em túneis. Geração de Malhas
Investigação Geotécnica e Obras de Terra Fundamental para a modelagem numérica, esta linha
trata de métodos de geração de malhas estruturadas
Nesta linha de pesquisa, são estudadas as técnicas
e não estruturadas, através de métodos de
de investigação de laboratório e de campo em geral,
mapeamento, avanço de fronteiras e algoritmos de
objetivando a determinação das características dos
Delaunay, em duas e três dimensões.
materiais terrosos e rochosos em geral e seus
parâmetros geotécnicos usados nas análises de Métodos Discretos para Solução de
deformações e de estabilidade de obras geotécnicas Equações Diferenciais
em geral. As obras de terra estudadas incluem Esta linha de pesquisa contempla os métodos
barragens e aterros e sobre solos moles, da numéricos clássicos, como elementos finitos,
concepção à avaliação do desempenho através do elementos de contorno, diferenças finitas e suas
monitoramento com instrumentação geotécnica. Os variantes mais recentes, como volumes finitos,
estudos incluem modelagem física em centrífuga métodos sem malhas e outros.
geotécnica e modelagem numérica por elemento
finito de dutos em solos onshore ou offshore. Área de Concentração de Meio
Pavimentos e Estabilização dos Solos Ambiente
Mecânica dos Pavimentos aplicada a rodovias, Gestão Ambiental de Bacias Hidrográficas
aeroportos, pavimentos urbanos e pavimentos Discutem-se instrumentos e técnicas de gestão
ferroviários. Métodos de dimensionamento teórico- ambiental com impactos na avaliação da quantidade
experimentais. Materiais de pavimentação: MCT, e da qualidade da água da rede hidrográfica na escala
módulo de resiliência, comportamento à fadiga e da bacia hidrográfica.
deformação permanente. Avaliação de pavimentos. Ciências Atmosféricas em Engenharia
Projeto de manutenção e reabilitação sob critérios de
Aborda-se a solução de questões e problemas
desempenho definidos a partir de análise de tensões
ambientais especialmente relacionados a fenômenos
– deformações. Retroanálise de bacias de deflexão.
atmosféricos, permitindo avaliar a interação e impacto
Reciclagem com uso de agentes rejuvenescedores e
em diversos setores tecnológicos como, por exemplo,
asfalto-espuma. Físico-química de solos, Ki e Kr.
água, energia, transportes e saúde.
Estabilização química de solos e uso de rejeitos
industriais para pavimentação e para produção de Acústica Ambiental
tijolos para habitação popular. Desenvolvem-se pesquisas e programas computacionais
baseados nos métodos dos elementos finitos,
26 Engenharia Civil

diferenças finitas e elementos de contorno com vistas Área de Concentração de Petróleo


a modelar a acústica urbana e a acústica submarina. e Gás
Investigação e Monitoramento Ambiental Estruturas e Sistemas Offshore
Concebe-se a construção de bases de dados e de As atividades relacionadas à linha de Estruturas e
ferramentas de análise, a partir da implementação Sistemas Offshore tratam do desenvolvimento e
de áreas especialmente monitoradas, integráveis a aplicação de técnicas para a análise e projeto de
um sistema de apoio à decisão voltado à gestão sistemas estruturais complexos para exploração e
ambiental e à gestão de recursos hídricos. produção em águas rasas e profundas. Consideram-
se sistemas estruturais fixos, rígidos ou complacentes;
Materiais Sustentáveis
sistemas flutuantes ancorados, tais como plataformas
A linha de pesquisa de Materiais Sustentáveis semissubmersíveis ou unidades baseadas em navios;
compreende: (i) o estudo de materiais cimentíceos sistemas de risers e dutos. O projeto de tais sistemas
de baixa emissão de CO2: cinza da casca de arroz e exige conhecimentos mais aprofundados em diversos
do bagaço da cana-de-açúcar; cinza de lodo sanitário; tópicos, tais como: análise estrutural; técnicas
cinza de resíduos sólidos urbanos; resíduos da computacionais; hidrodinâmica; oceanografia;
indústria cerâmica e metacaolinita; escória de alto geotecnia; fundações; materiais; estatística;
forno e cinza volante; (ii) nanomecânica e probabilidade; confiabilidade; análise espectral;
micromecânica: o genoma dos materiais cimentíceos tratamento de sinais e otimização.
sustentáveis; (iii) o estudo de reforços fibrosos
vegetais (sisal, coco, juta, curauá e arumã) em Integridade Estrutural Aplicada à Indústria
concretos e compósitos têxteis; (iv) o estudo dos do Petróleo e Gás
materiais cimentíceos para imobilização de resíduos As atividades relacionadas à Integridade Estrutural
tóxicos; (v) o estudo dos agregados reciclados: nas instalações da indústria do petróleo e gás visam
resíduos de construção e demolição, areia artificial e a formação de recursos humanos qualificados para
pó de pedra resultante da produção de brita; (v) tratar de problemas de engenharia relacionados à
construção com terra crua estabilizada: solo-cimento, segurança e integridade física de estruturas e
solo-cal, solo-asfalto e solo reforçado com fibras equipamentos utilizados nas diferentes instalações
vegetais; (vi) sistemas estruturais sustentáveis: físicas da indústria petrolífera. São abordados assuntos
projeto estrutural em consonância com o emprego como: propriedades e caracterização de materiais;
dos materiais sustentáveis; análise experimental e análise de tensões em estruturas marítimas e
durabilidade dos materiais e estruturas com vistas terrestres; fadiga e mecânica da fratura; ensaios
ao aumento da vida útil. não destrutivos e inspeção baseada em confiabilidade.
Modelagem Computacional de Problemas Sistemas Petrolíferos
Ambientais Nas atividades relacionadas a Sistemas Petrolíferos,
Desenvolvem-se modelos computacionais com o efetuam-se pesquisas indispensáveis ao processo
objetivo de representar processos naturais ou exploratório de bacias sedimentares, contribuindo
processos decorrentes de intervenções antrópicas para a diminuição dos riscos na exploração de petróleo
no meio ambiente. através da construção e da interpretação de modelos
integrados e dinâmicos. O foco está na formação de
Geotecnia Ambiental
profissionais capazes de analisar essas bacias; estimar
Desenvolvem-se pesquisas sobre assuntos potenciais; configurar oportunidades exploratórias;
relacionados ao impacto no solo, na água e no ar, planejar e executar projetos de exploração a partir
incluindo transporte de contaminante e interação da caracterização dos elementos – rocha geradora,
solo-contaminante; investigação e remediação de rocha reservatório, rocha selo e sobrecarga – e dos
áreas drenadas; gestão; tratamento e disposição de processos dos sistemas petrolíferos, ou seja, a
resíduos. formação da trapa e o trinômio geração-migração-
acumulação de petróleo.
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Sistemas Computacionais e Modelagem e equações integrais (MEC e equações de Kirchhoff).


Computacional em Engenharia Ambiental Mais recentemente, incluem-se também técnicas de
orientados à Indústria do Petróleo tomografia e problemas inversos.
As linhas de pesquisa em Sistemas Computacionais e Concretos e Refratários para a Indústria do
Modelagem Computacional em Engenharia Ambiental Petróleo
orientados à Indústria do Petróleo atuam na integração
Esta linha de pesquisa compreende: (i) a dosagem
de banco de dados, algoritmos e bases de
científica de pastas para cimentação de poços; (ii) o
conhecimento para análise e diagnóstico ambientais
desenvolvimento e a caracterização de pastas especiais
e de estruturas; extração de conhecimento de bases
contendo polímeros, reforços fibrosos, nanopartículas
de dados; reconhecimento de padrões; tomada de
e materiais cimentíceos de baixa emissão de CO2; (iii)
decisão e informação. Estudam e implementam
o estudo de pastas especiais para utilização em zonas
também simuladores numéricos voltados aos processos
de sal e de injeção de vapor; (iv) a análise numérica
de recuperação secundária e terciária em reservatórios
de tensões na bainha de cimentação; (v) o
de petróleo; estabilidade de poços horizontais ou com
desenvolvimento e caracterização dos concretos
alta inclinação; modelagem bi e tridimensional de
refratários a altas temperaturas; (vi) o uso de fibras
bacias sedimentares; simulação de dispersão de
em concretos refratários de alto desempenho; (vii) a
poluentes e modelagem sísmica bi e tridimensional.
modelagem mecânica e numérica dos revestimentos
Sensoriamento Remoto por Radar refratários em unidades de refino; (viii) o estudo da
orientado à Indústria do Petróleo durabilidade dos refratários à ação do coque e (ix) o
As atividades relacionadas a Sensoriamento Remoto estudo da durabilidade dos concretos à ação de CO2
por Radar são focadas em promover a detecção de e de H2S.
exsudações de óleo em regiões oceânicas, indicativas
da presença de sistemas petrolíferos ativos, assim Área de Concentração de Recursos
como estabelecer sua contextualização tectônica, Hídricos e Saneamento
ambiental e de repetitividade no tempo. Tal atividade Modelagem em Recursos Hídricos/Meio
é fundamental como condição de contorno à Ambiente
modelagem computacional de processos de geração
Pesquisas nesta linha incluem modelos conceituais
e migração de óleo, agregando valor a projetos da
matemáticos e computacionais visando representar
Indústria Petrolífera desenvolvidos em fronteiras
processos naturais ou decorrentes de intervenções
exploratórias. A pesquisa compreende as seguintes
antrópicas envolvendo recursos hídricos/meio-ambi-
áreas tecnológicas: (i) processamento digital e
ente. Dentre os fenômenos abordados, destacam-se
interpretação de imagens obtidas por radares de
escoamentos com superfície livre; escoamentos em
abertura sintética (SAR); (ii) geoprocessamento; (iii)
condutos forçados; escoamentos em meios porosos;
banco de dados; (iv) Knowlege Discovery in Databases
transporte e dispersão de sedimentos e poluentes;
(KDD), com ênfase em Data Mining.
propagação de ondas de cheias, ruptura de barra-
Migração e Imageamento na Geofísica do gens; modelagem de planícies de inundação; mode-
Petróleo e Gás los de cheias urbanas, modelagem de problemas tér-
As atividades relacionadas a migração e imageamento micos; hidráulica fluvial e transporte de sedimentos;
na geofísica do petróleo e gás tratam do métodos numéricos e modelagem computacional em
desenvolvimento de ferramentas essenciais para obter recursos hídricos e meio ambiente; modelagem
informações da subsuperfície, em termos de imagens hidrometeorológica, bem como acústica submarina.
confiáveis, reduzindo, assim, o risco exploratório. Monitoramento Ambiental em Recursos
Neste contexto, os métodos geofísicos, em especial, Hídricos
o método sísmico, são de fundamental importância. Pesquisas nesta linha incluem técnicas de
A pesquisa em métodos sísmicos na COPPE-UFRJ monitoramento, planejamento e condução de ensai-
iniciou-se com a aplicação em migração dos métodos os de campo para estudos ambientais, bem como a
e algoritmos de modelagem sísmica desenvolvidos organização das informações limnológicas,
no PEC nos últimos 35 anos, utilizando o MDF, o MEF hidrometeorológicas e sedimentométricas obtidas em
28 Engenharia Civil

sistemas de informações visando sua aplicação na modelos de transferência de conhecimento. Os projetos


gestão de saneamento ambiental e de recursos de pesquisa visam a integração de diversas tecnologias.
hídricos. Esta linha de pesquisa envolve projetos em
Otimização e Métodos Computacionais
ensaios de campo com traçadores e sistemas de
Inspirados na Natureza
informações hidrometeorológicas e sedimen-
tométricas. Dentre as técnicas mais recentes de Nesta linha são desenvolvidos algoritmos de
monitoramento estão o imageamento utilizando otimização baseados nos métodos clássicos
algoritmos de análise inversa e o uso de indicadores (programação matemática) e nos métodos inspirados
biológicos de qualidade de água de rios. na natureza, tais como algoritmos genéticos,
inteligência de enxames, sistemas imunológicos
Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos artificiais, entre outros. Os projetos de pesquisa nesta
Pesquisas nesta linha incluem o aperfeiçoamento dos linha visam o aprimoramento dos algoritmos em
instrumentos de gestão de recursos hídricos, incluin- diversas aplicações, principalmente a relacionada com
do o desenvolvimento de metodologias para o a otimização de projetos de engenharia offshore e
enquadramento de corpos d’água; novas formula- projetos de estruturas.
ções para outorga e cobrança pelo uso da água bruta Modelos de Dados & Conhecimento
em bacias hidrográficas com múltiplos usos; gestão Desenvolvimento de novos algoritmos de inteligência
de bacias transfronteiriças; integração de recursos computacional para mineração de dados em diversas
hídricos com planejamento urbano e regional; desen- aplicações. Esta linha de pesquisa trata principalmente
volvimento de planos de bacias e de indicadores para de modelos de dados que podem ser úteis para a
gestão de recursos hídricos; sistemas de informação extração de conhecimento em aplicações complexas
voltados para o planejamento e gestão de recursos de engenharia, bioinformática, negócios, entre outras.
hídricos.
Análise de Informação Não Estruturada
Saneamento e Gestão Ambiental
Desenvolvimento de algoritmos e sistemas para a
Pesquisas nesta linha incluem tecnologias para o con-
mineração de textos e da web. Os projetos de pesquisa
trole da poluição e melhoria da qualidade da água,
nessa linha abordam todas as etapas do processo de
bem como aspectos legais e institucionais da gestão
mineração de textos: pré-processamento; adaptação
de saneamento ambiental. Esta linha de pesquisa
de algoritmos de mineração de dados para aplicações
envolve projetos em tecnologias de tratamento de
em mineração de textos; visualização; descoberta de
águas de abastecimento, esgotos sanitários e
conhecimento na internet (web mining: navegação,
efluentes; aproveitamento de águas pluviais; reuso
conteúdo e análise de links), entre outros.
de efluentes; drenagem urbana; avaliação da
sustentabilidade de serviços de saneamento e Tomada de Decisão, Análise de Incertezas e
gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. Riscos
Esta linha de pesquisa investiga métodos para a análise
Área de Concentração de Sistemas de incertezas e riscos em diversas aplicações. Os
Computacionais projetos de pesquisa nesta linha são voltados para o
Visualização Científica & Realidade Virtual desenvolvimento de novas metodologias de análise
Desenvolvimento de sistemas para visualização dos de incertezas em aplicações do setor financeiro,
resultados de processos de modelagem numérica e petróleo e ecologia, e processos de tomada de decisão.
de mineração de dados. Modelagem Computacional de Redes
Complexidade e Cognição Complexas
Esta linha de pesquisa investiga os diversos aspectos Aborda a teoria de redes complexas e o formalismo
da complexidade em sistemas tecnológicos, biológicos matemático da teoria dos grafos. Desenvolve novos
e sociais. Aborda processos cognitivos para o algoritmos de inteligência computacional para diversas
aprendizado de determinados sistemas e soluções de aplicações. Os projetos de pesquisa visam a integração
problemas. Utiliza fractais em fenômenos físicos, sem de tecnologias de modelagem de sistemas complexos.
se restingir a representações geométricas. Desenvolve
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Laboratórios COC737 Fundações


COC738 Mecânica dos Pavimentos
:: Laboratório de Métodos de Modelagem e Geofísica
COC739 Obras Sobre Solos Moles
Computacional - LAMEMO; COC741 Estabilidade de Taludes e Empuxo de Terra
:: Laboratório de Estruturas e Materiais Professor Lobo COC742 Transporte e Interação Solo-Contaminantes
Carneiro; COC743 Ensaios de Solos e Instrumentação Geotécnica
:: Laboratório de Geotecnia Professor Jacques de COC744 Mecânica dos Solos Nao Saturados
Medina; COC748 Estruturas de Contenção
:: Laboratório de Recursos Hídricos e Meio Ambiente; COC752 Elementos Finitos I
:: Laboratório de Métodos Computacionais em COC753 Elementos Finitos II
Engenharia; COC754 Estruturas de Aço
:: Laboratório de Métodos Computacionais e Sistemas COC756 Materiais Compósitos à Base de Cimento
COC757 Computação Científica
Offshore;
COC758 Método dos Elementos de Contorno I
:: Laboratório de Mecânica Computacional; COC759 Elementos de Contorno II
:: Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas COC760 Mecânica dos Sólidos I
Offshore; COC763 Método dos Elementos Finitos Aplicado à
:: Núcleo de Transferência de Tecnologia; Mecânica dos Fluidos
:: Laboratório de Computação (de uso comum às Áreas COC767 Modelagem de Processos de Sistemas
do Programa, o qual objetiva atender aos alunos Petrolíferos I
durante os cursos e o desenvolvimento de suas teses, COC769 Algoritmos Genéticos
bem como aos docentes). COC770 Placas e Cascas
COC772 Dosagem Científica de Materias Cimentíceos
Disciplinas COC774 Métodos Experimentais para Análise
Estática e Dinâmica de Estruturas
COC500 Estágio de Docência COC775 Dinâmica de Sistemas Discretos
COC501 Estágio de Docência COC777 Mecânica do Contínuo I
COC704 Tópicos Especiais em Sistemas Computacionais COC780 Dinâmica Estrutural
para Engenharia COC782 Propriedades do Concreto e do Aço
COC707 Inscrição ao Mestrado COC783 Reparo e Reforço de Estruturas de
COC708 Pesquisas para Tese de Mestrado Concreto
COC709 Métodos Matemáticos em Engenharia Civil I COC785 Introdução à Realidade Virtual
COC710 Seminários de Recursos Hídricos e Saneamento COC788 Estruturas de Concreto I
COC711 Métodos Numéricos em Recursos Hídricos e COC791 Tópicos Especiais em Sistemas de Misturas
Meio Ambiente Híbridas Aço-Concreto
COC712 Hidráulica Fluvial COC793 Interação de Solo e Estruturas: Análise no
COC713 Probabilidade e Estatística em Hidrologia Domínio da Frequência
COC714 Seminários de Recursos Hídricos e COC794 Análise Estrutural I
Saneamento II COC795 Introdução a Computação de Alto Desempenho
COC715 Métodos Matemáticos em Engenharia Civil IA COC796 Métodos Probabilísticos Aplicados à
COC715 Estudos Especiais em Monitoramento Estruturas Offshore
Ambiental COC796 Confiabilidade Estrutural
COC716 Gerenciamento de Recursos Hídricos COC797 Análise e Projeto de Estruturas Offshore I
COC717 Traçadores em Hidrologia COC798 Introdução à Análise de Estruturas Offshore
COC718 Hidráulica Fluvial II COC799 Análise e Projeto de Estruturas Offshore II
COC719 Hidrologia Física COC800 Data Mining
COC722 Introdução à Geomática COC801 Tópicos Especiais em Engenharia Civil
COC726 Sensoriamento Remoto Aplicado à Hidrologia COC802 Estudos Especiais em Engenharia Civil
COC727 Métodos Numéricos em Engenharia COC804 Sistemas Complexos
COC728 Transferência de Massa e de Energia COC805 Confiabilidade Estrutural Avançada
COC730 Propriedades Físico-Químicas de Solos e Argilas COC807 Inscrição ao Doutorado
COC731 Resistência ao Cisalhamento dos Solos COC808 Pesquisa para Tese de Doutorado
COC732 Análise de Tensões e Deformações nos Solos COC809 Metodos Matematicos em Engenharia
COC734 Percolação e Adensamentos Solos
30 Engenharia Civil

COC825 Modelos Hidráulicos Fluviais CPC753 Rochas Reservatório


COC827 Modelos Hidráulicos CPC754 Análise de Problemas Viscoelásticos
COC828 Simulação Computacional de Transferência CPC756 Análise de Bacias
de Massa e de Energia CPC761 Análise Dinâmica de Elementos de Contorno
COC830 Tópicos Especiais em Mecânica dos Solos CPC763 A Indústria do Petróleo
COC832 Tópicos Avançados em Mecânica dos CPC765 Projeto Estrutural em Aço
Pavimentos CPC767 Introdução ao Método Sísmico
COC833 Tópicos Especiais em Misturas Asfálticas CPC773 Tecnologia da Perfuração e Projeto de Poços
COC834 Estudos Especiais em Ligantes Asfálticos CPC775 Modelagem de Processos de Sistemas
COC839 Tópicos Especiais em Resistência ao Petrolíferos II
Cisalhamento CPC777 Simulação de Reservatórios
COC841 Estudos Especiais em Mecânica dos Solos CPC778 Estruturas de Concreto Especiais
COC843 Introdução à Mecânica dos Solos Não Saturados CPC779 Mecânica dos Materiais Cimentíceos
COC854 Tópicos Especiais em Modelagem CPC781 Biomarcadores
Computacional Aplicada à Dinâmica Oceânica CPC785 Análise Acoplada de Sistemas Offshore
COC855 Processamento de Sinais CPC786 Estruturas Sob Altas Temperaturas
COC856 Computação de Alto Desempenho CPC788 Geologia Básica Aplicada a Sistemas
COC859 Modelagem Atmosférica Petrolíferos
COC860 Redução e Controle de Vibrações de CPC790 Introdução à Realidade Aumentada
Estruturas CPC792 Modelagem de Processos em Engenharia
COC861 Propagação de Ondas em Meios Contínuos: de Reservatórios e Poços
Representação de Integrais CPC796 Físico-Química e Durabilidade dos Materiais
COC862 Tópicos Especiais em Análise e Fadiga em Cimentíceos
Estruturas Metálicas Soldadas CPC799 Métodos Computacionais e Sistemas
COC863 Técnicas Computacionais para Análise Offshore
Experimental de Estruturas CPC800 Problemas Inversos
COC870 Técnicas Avançadas em Análise Experimental CPC803 Aerodinâmica e Aeroelasticidade de
Dinâmica Estruturas Sob Ação de Vento
COC878 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais CPC817 Gestão de Recursos Hídricos e de Saneamento
COC883 Análise de Estruturas Offshore Flutuantes CPC824 Estudos Especiais em Gestão de Recursos
Ancoradas e Atirantadas Hídricos
COC890 Tópicos Especiais em Modelos de Dados CPC825 Sensoriamento Remoto Aplicado à
COC891 Métodos Multigrid Modelagem Hidrológica
COC892 Análise de Estruturas Offshore Fixas e CPC841 Mecânica de Rochas Aplicada Avançada
Complacentes CPC844 Sistemas Avançados em Gerenciamento de
COC893 Método dos Elementos Finitos Aplicado à Pavimentos
Mecânica dos Fluidos II CPC854 Grids Computacionais e Dados
COC896 Elasticidade Não Linear CPC863 Análise de Informação Não Estruturada
CPC720 Fundamentos das Ciências Atmosféricas em CPC865 Estudo Dirigido de Visualização Avançada
Engenharia CPC868 Método dos Elementos de Contorno e
CPC721 Interação de Água, Solo e Atmosfera Método Sem Malha Aplicados a Problemas Com
CPC722 Engenharia Civil Sustentável Não Linearedade Geométrica
CPC731 Investigação e Remediação de Áreas CPC869 Tópicos de Processamento Paralelo e
Degradadas Distribuído
CPC737 Introdução aos Solos Não Saturados CPC881 Métodos Computacionais Inspirados na
CPC738 Mecânica das Rochas Natureza
CPC741 Mecânica de Rochas Aplicada CPC883 Geoquímica de Superfície Aplicada à
CPC742 Aterros de Resíduos Exploração de Hidrocarbonetos
CPC746 Métodos Numéricos em Geotecnia CPC887 Sensoriamento Remoto por Radar Aplicado
CPC747 Materiais de Pavimentação aos Sistemas Petrolíferos Offshore
CPC749 Geologia e Geomorfologia CPC890 Modelagem Numérica do Concreto
CPC752 Rochas Geradoras e Hidrocarbonetos
Catálogo COPPE 31
2012 / 2013

Programa de

Engenharia Elétrica

Corpo Docente
Afonso Celso Del Nero Gomes, D.Sc.
(COPPE/UFRJ,1980) nero@coep.ufrj.br
Alexandre Pinto Alves da Silva, Ph.D.
(University of Waterloo, 1992) alex@coep.ufrj.br
Aloysio de Castro Pinto Pedroza, Dr.
(Univ. Paul Sabatier, LAAS, 1985) aloysio@gta.ufrj.br
Amit Bhaya, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1986) amit@nacad.ufrj.br
Antônio Carlos Ferreira, Ph.D.
(University of Cambridge, 1996) ferreira@ufrj.br
Antonio Carlos Moreirão de Queiroz, D.Sc.
Localização (COPPE/UFRJ, 1990) acmq@ieee.org
Universidade Federal do Rio de Janeiro Antonio Carlos Siqueira Lima, D.Sc.
Av. Horácio Macedo 2030, (COPPE/UFRJ, 1999) acsl@dee.ufrj.br
Prédio do Centro de Tecnologia, Antonio Carneiro de Mesquita Filho, Dr. d’État
Bloco H, sala 321, Cidade Universitária.
(Univ. Paul Sabatier, 1980) mesquita@coe.ufrj.br
Telefones: (21) 2562-8625 e 2562-8626
Fax: (21) 2562-8627 Antonio Petraglia, Ph.D.
e-mail: secexpee@coppe.ufrj.br (UCSB, 1991) antonio@coe.ufrj.br
website: www.pee.ufrj.br Carlos Eduardo Pedreira, Ph.D.
Endereço postal (University of London, 1987) pedreira@ufrj.br
COPPE/UFRJ Carmen Lucia Tancredo Borges, D.Sc.
Programa de Engenharia Elétrica (COPPE/UFRJ, 1998) carmen@dee.ufrj.br
Caixa Postal 68504 Djalma Mosqueira Falcão, Ph.D.
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. (University of Manchester, 1981) falcao@nacad.ufrj.br
Coordenador Edson Hirokazu Watanabe*, D.Eng.
Antônio Carlos Ferreira (TIT Tokyo, 1981) watanabe@coe.ufrj.br
Eduardo Antonio Barros da Silva, Ph.D.
(University of Essex, 1995) eduardo@lps.ufrj.br
Eugenius Kaszkurewicz**, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1981) eugenius@nacad.ufrj.br
Fernando Antônio Pinto Barúqui, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) fbaruqui@pads.ufrj.br
32 Engenharia Elétrica

Fernando Cesar Lizarralde, D.Sc. Marcelo Martins Werneck, Ph.D.,


(COPPE/UFRJ, 1998) fernando@coep.ufrj.br (University of Sussex, Inglaterra, 1984)
Fernando Gil Vianna Resende Junior, Ph.D. werneck@lif.coppe.ufrj.br
(TIT-Tokyo, 1997) gil@lps.ufr.br Marcos Vicente de Brito Moreira, D.Sc.
Gelson Vieira Mendonça, Ph.D. (COPPE/UFRJ, 2006) Moreira@dee.ufrj.br
(Concordia University, 1984) gelson@lps.ufrj.br Mariane Rembold Petraglia, Ph.D.
Glauco Nery Taranto, Ph.D. (UCSB, 1991) mariane@lps.ufrj.br
(Rensselaer Polytechnic Institute, 1994) Maurício Aredes, Dr.Ing.
tarang@coep.ufrj.br (Technische Universität Berlin, 1996)
João Carlos dos Santos Basílio, Ph.D. aredes@coe.ufrj.br
(University of Oxford, 1995) basilio@dee.ufrj.br Otto Carlos Muniz B. Duarte, Dr.Ing.
Jorge Lopes de Souza Leão, Dr. Ing. (ENST/INRIA, Paris, 1985) otto@gta.ufrj.br
(Univ. Paul Sabatier, LAAS, 1983) Paulo Sergio Ramirez Diniz, Ph.D.
leao@coe.ufrj.br (Concordia University, 1984)
José Ferreira de Rezende, Dr. diniz@lps.ufrj.br
(Université Pierre et Marie Curie, 1997) Ramon Romankevicius Costa, D.Sc.
rezende@gta.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1990) ramon@coep.ufrj.br
José Gabriel Rodriguez Carneiro Gomes, Ph.D. Ricardo Merched, Ph.D.
(UCSB, 2004) gabriel@pads.ufrj.br (UCLA, 2001) merched@lps.ufrj.br
José Manoel de Seixas, D.Sc. Richard Magdalena Stephan, Dr.Ing.
(COPPE/UFRJ, 1994) seixas@lps.ufrj.br (Ruhr Universität Bochum, 1985)
Liu Hsu, Dr.d’État richard@coe.ufrj.br
(Univ. Paul Sabatier, LAAS, 1974) liu@coep.ufrj.br Rubens de Andrade Junior, D.Sc.
Luís Guilherme Barbosa Rolim, Dr.Ing. (Unicamp, 1995) randrade@dee.ufrj.br
(Technische Universität Berlin, 1997) Sandoval Carneiro Júnior, Ph.D.
rolim@dee.ufrj.br (University of Nottingham, 1976)
Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa, Dr. sandoval@dee.ufrj.br
(LIP6,UPMC, Paris, 2001) luish@gta.ufrj.br Sergio Lima Netto, Ph.D.
Luiz Wagner Pereira Biscainho, D.Sc. (University of Victoria, 1996) sergioln@lps.ufrj.br
(COPPE/UFRJ, 2000) wagner@lps.ufrj.br Walter Issamu Suemitsu***, Dr.Ing.
Marcello Luiz Rodrigues de Campos, Ph.D. (INPG, Grenoble, 1986) suemitsu@coe.ufrj.br
(University of Victoria, Canadá, 1995)
campos@lps.ufrj.br
Catálogo COPPE 33
2012 / 2013

Professor Emérito Nosso Estado e 3 na categoria de Cientistas Jovens do


Luiz Pereira Calôba, Dr.Ing. Nosso Estado. Estes editais premiam os cientistas que
(USM Grenoble, 1974) caloba@lps.ufrj.br mais se destacaram no Estado. Um professor é
distinguished lecturer da Sociedade de Circuitos e
Professor Colaborador Sistemas do IEEE, posição de destaque que já foi ocupada
Sebastião Ércules Melo de Oliveira, D.Sc. por diversos outros professores do Programa. Em 2010,
(COPPE/UFRJ, 1985) oliveira@dee.ufrj.br o corpo docente do PEE contava com 4 fellows do IEEE,
2 professores eméritos da UFRJ, 2 membros da
Pesquisador
Academia Brasileira de Ciências e 6 membros da Ordem
Alquindar de Souza Pedroso, M.Sc. Nacional do Mérito Científico.
(Purdue University, 1970)
Além do reconhecimento dos seus esforços na forma
Carmen Lúcia Lodi Maidantchik, D.Sc. de prêmios e honrarias recebidos pelos seus professores
(COPPE/UFRJ, 1999) lodi@coe.ufrj.br e alunos, o PEE também se orgulha de participar do
* Diretor Acadêmico da COPPE desenvolvimento da indústria nacional na forma de
** Cedido para Ministério de Estado do Esporte inúmeros projetos de consultoria desenvolvidos pelo
*** Decano do Centro de Tecnologia da UFRJ seu corpo docente e discente. O reconhecimento por
parte do setor empresarial e industrial é também marca
de qualidade e excelência e indica que o PEE tem
Informações Gerais trazido o estado da arte em engenharia elétrica para a
Desde a sua formação em 1966, com a colaboração indústria nacional. Uma medida deste reconhecimento
de professores vindos da França, Inglaterra, Alemanha está no montante de recursos recebidos de empresas
e dos Estados Unidos da América, o Programa de tais como Petrobras, Nokia, ONS, Endesa, Novatrans,
Engenharia Elétrica (PEE) da COPPE tem buscado o TSN, Bandeirante, Eletrobras, Coelba, Light, Ampla e
seu aprimoramento nas diversas áreas da Engenharia Furnas. Neste momento de aquecimento intenso no
Elétrica. Desde então, o corpo docente do PEE vem mercado de trabalho de engenharia, o PEE participa
sendo consolidado de modo a refletir as tendências ativamente do desafio de capacitação de engenheiros
das melhores universidades do mundo. De seus 46 de alto nível, que são essenciais para o crescimento
docentes, 33 concluíram doutorado no exterior, nas sustentável brasileiro. O PEE também capta recursos a
principais universidades de países com tradição em nível internacional, conseguindo apoio para projetos da
pesquisa na área. Os titulados no Brasil também União Europeia, ONGs, fundações e empresas.
foram e são incentivados a adquirir maior experiência A participação discente nos vários projetos de pesquisa
internacional, através de estágios de pós- e desenvolvimento de cunho tecnológico oferece aos
doutoramento (20 docentes fizeram estágio pós- alunos envolvidos a oportunidade de experimentar e
doutoral no exterior). Essa diversidade de experiências aprender com a aplicação da ciência na solução de
atribui ao PEE uma característica diferenciada em problemas práticos. Tanto os alunos de mestrado como
suas áreas de atuação e em termos da interação com os de doutorado convivem com atividades de alta
a comunidade internacional. O PEE recebeu a nota 7 tecnologia. Assim, é esperado que possam aproveitar
(em uma escala de 1 a 7) na avaliação pela Capes as oportunidades apresentadas fundando empresas
para o triênio 2007-2009. de base tecnológica.
Sob a influência de suas origens, o corpo docente do Desde 1966, o PEE formou mais de 1000 mestres e
PEE, formado por alguns dos nomes mais conhecidos 250 doutores, e tem dedicado atenção especial à
e reconhecidos no Brasil e no exterior, tem conseguido divulgação em veículos de circulação internacional dos
superar desafios e atingir seus objetivos principais, trabalhos realizados em decorrência das teses
que são a excelência na formação de pessoal e o defendidas (disponíveis na íntegra através do site http:/
desenvolvimento de pesquisas científicas de interesse /www.pee.ufrj.br/teses/, com exceção dos casos que
do Brasil. Do corpo docente do PEE, 77% recebem envolvem sigilo). O PEE confere graus de Mestre e de
bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq, 57% Doutor em Ciências – M.Sc. e D.Sc. – nas áreas de
são classificados como Nível I e 18% como Nível IA. Controle, Automação e Robótica; Sistemas de Energia
No momento, 7 professores detêm projetos de Elétrica; Eletrônica; Inteligência Computacional e
pesquisa com a FAPERJ na categoria de Cientistas do Eletrônica de Potência. As disciplinas oferecidas têm
34 Engenharia Elétrica

por objetivo ampliar e aprofundar o conhecimento As áreas de concentração cobrem um amplo espectro
dos alunos, formando uma base sólida para a de tópicos relevantes para a engenharia elétrica e
elaboração das teses. suas aplicações. Estas áreas se desdobram
A inscrição de candidatos é feita on-line no site do coerentemente por 28 linhas de pesquisa, as quais
PEE (www.pee.ufrj.br). O processo de seleção se abrigaram 127 projetos em 2010. O PEE vem
baseia na análise curricular e pode envolver provas. A mantendo-se atualizado com as tendências da
COPPE adota um sistema trimestral para os cursos, e engenharia elétrica, introduzindo novas disciplinas e
a inscrição para o doutorado pode ocorrer para os três novas linhas de pesquisa – conforme estas vão se
primeiros períodos letivos. Para o mestrado, a inscrição consolidando como eficientes – e formando, novas
é feita apenas para o primeiro período letivo, em parcerias acadêmicas e com empresas de ponta, para
determinada época anunciada pelo site do PEE, enfrentar os desafios científicos e tecnológicos que se
ocorrendo, tipicamente, a partir de setembro do ano colocam em nível internacional para a pesquisa em
anterior. engenharia elétrica.
Abaixo estão descritas, resumidamente, as linhas de
Bolsas de Estudos pesquisas de cada área.
Para alunos em tempo integral, poderão ser concedidas
bolsas de estudo da Capes ou do CNPq (Bolsas de Área de Controle, Automação
Demanda Social). e Robótica
Outra modalidade de bolsa de estudo é aquela Análise e Projeto de Sistemas de Controle
destinada a docentes ou técnicos de universidades Avançado
brasileiras, concedida por intermédio do Programa de Esta linha engloba as atividades relativas aos Sistemas
Qualificação Institucional (PQI/Capes) pela instituição Lineares, Não Lineares e Adaptativos. Os tópicos
de origem. atualmente pesquisados, e os docentes envolvidos,
Estudantes estrangeiros devem solicitar bolsa de são:
estudo PEC-PG (Programa de Estudos de Convênio - Controle Não Linear e Adaptativo
Pós-Graduação) junto à representação diplomática (Liu, Lizarralde e Ramon)
brasileira (Embaixada ou Consulado) em seus países :: Estabilidade, convergência e robustez de sistemas
de origem. Os prazos de inscrição para o PEC-PG não lineares de controle;
devem ser obtidos diretamente junto às representações :: Controladores adaptativos;
diplomáticas brasileiras no exterior. Para dar entrada :: Aplicações para máquinas elétricas, robôs, veículos
nesse pedido, o candidato deve ter em mãos uma e processos industriais;
Carta de Aceitação do Programa de Engenharia Elétrica :: Controle de estrutura variável e modos deslizantes;
da COPPE. Para conceder esta carta, o Programa :: Sistemas não lineares e variantes no tempo;
deve receber do candidato o pedido de inscrição no :: Sistemas multivariáveis, não lineares e variantes no
curso de mestrado ou doutorado com a antecedência tempo;
necessária, e com a documentação correspondente :: Controle de modo dual adaptativo/robusto.
completa, de modo que possa analisar os dados e Sistemas Lineares Multivariáveis
enviar a resposta ao candidato dentro do prazo fixado (Afonso)
pelo PEC-PG. Excepcionalmente, candidatos :: Análise e projeto de compensadores; aplicação de
estrangeiros poderão ser contemplados com bolsa de métodos geométricos, algébricos e frequenciais;
estudo de Demanda Social. :: Sensibilidade paramétrica e robustez; aspectos
estruturais, numéricos e computacionais;
Áreas Acadêmicas :: Sistemas multivariáveis parcialmente dinâmicos;
e Linhas de Pesquisa :: Projeto de controladores robustos multivariáveis
O Programa de Engenharia Elétrica possui as utilizando o Método do Lugar Característico;
seguintes áreas de concentração: :: Controle de mancais e mancais-motores magnéticos.
Controle, Automação e Robótica; Sistemas de Robótica
Energia Elétrica; Eletrônica; Eletrônica de Potência e (Liu, Lizarralde e Ramon)
Inteligência Computacional. :: Controle avançado de sistemas robóticos;
Catálogo COPPE 35
2012 / 2013

:: Navegação e controle de robôs submarinos e terrestres; :: Desenvolvimento; análise de convergência; avaliação


:: Controle baseado em visão computacional; controle de desempenho de algoritmos paralelos, síncronos
de contato e controle de força; e assíncronos, combinados e genéticos, para
:: Controle coordenado de manipuladores móveis e resolução de sistemas de equações de grande porte;
robôs múltiplos; :: Detecção e diagnóstico de falhas em processos
:: Planejamento de trajetória e controle de sistemas industriais: inteligência artificial e redes neurais.
não holonômicos;
:: Deteção e diagnóstico de falhas em processos Área de Sistemas de Energia Elétrica
industriais; Dinâmica, Proteção e Controle
:: Teleoperação Robótica via Internet; (Antonio Carlos, Djalma,Glauco,Pedroso e Sebastião)
:: Controle de atitude de Satélites; :: Máquinas elétricas em regimes permanente e
:: Sistemas Robóticos Distribuídos: Controle em Tempo transitório;
Real; :: Estabilidades de regime transitório e sob pequenos
:: Fusão Sensorial: GPS; sensores ópticos, ultrassom, desvios;
IR; visão; sistemas inerciais. :: Estabilidade de tensão, de frequência, e equivalentes
Controle de Processos dinâmicos;
(Amit, Eugenius, Liu, Lizarralde e Ramon) :: Controle, proteção e supervisão de sistemas elétricos;
:: Inteligência artificial, redes neurais e controle :: Controle coordenado de tensão e de carga-
inteligente; frequência;
:: Detecção e diagnóstico de falhas em processos :: Análise modal e identificação de modelos;
industriais; :: Aplicações de sistemas inteligentes.
:: Controle preditivo linear e não linear; Operação em Tempo-Real e Planejamento
:: Controladores industriais adaptativos e autoajustáveis; da Operação
:: Controle de sistemas heterogêneos distribuídos via (Alexandre,Carmen Borges, Djalma e Glauco)
redes de computadores. :: Estimação de estado;
Automação Industrial :: Previsão de carga e preço utilizando redes neurais;
(Basílio e Marcos) :: Programação da geração e da manutenção por
:: Controle supervisório; meio de computação evolutiva;
:: Detecção de falhas de sistemas a eventos discretos; :: Fluxo de potência ótimo;
:: Modelagem e análise de sistemas sincronizados :: Avaliação de segurança em tempo real via
utilizando álgebra Max-Plus; reconhecimento de padrões;
:: Sistemas híbridos. :: Diagnóstico de faltas usando sistemas inteligentes;
Energia Renovável :: Despacho ótimo diante de incertezas da geração;
(Basílio e Marcos) :: Aspectos regulatórios e tarifários do modelo do
:: Modelagem e controle de sistemas de células a setor elétrico;
combustíveis com membrana para troca de prótons; :: Aplicação de processamento distribuído;
:: Integração de sistemas de células combustíveis para :: Sistemas de supervisão e controle.
aplicações automotivas e equipamentos eletrônicos Planejamento da Expansão
portáteis. (Alexandre,Carmen Borges e Djalma)
:: Planejamento de sistemas de geração e transmissão;
Computação de Alto Desempenho :: Confiabilidade composta de sistemas de geração e
Este grupo do PEE faz parte do Núcleo de Computação transmissão;
de Alto Desempenho (NACAD) da COPPE. :: Previsão de vazões naturais afluentes;
Desenvolvimento e Avaliação de Algoritmos :: Fontes alternativas de energia;
(Amit, Djalma e Eugenius) :: Métodos probabilísticos aplicados à modelagem de
:: Resolução de sistemas de grande porte em sistemas carga e geração;
de energia elétrica e sistemas de controle; problemas :: Aplicação de computação de alto desempenho.
de fluxo de carga; estimação de estados; simulação Sistemas de Distribuição
dinâmica rápida; (Carmen Borges, Djalma, Glauco e Sandoval)
36 Engenharia Elétrica

:: Controle e proteção; :: Sistemas e aplicações multimídias;


:: Confiabilidade de redes; :: Sistemas de comunicação com fibras óticas;
:: Geração distribuída; :: Modelagem e avaliação de desempenho;
:: Otimização da operação. :: Mobilidade e segurança em redes;
Projeto e Modelagem de Equipamentos :: Redes sem fio;
(Antonio Carlos, Pedroso, Sandoval, Sebastião e :: Roteamento em redes de computadores.
Siqueira) Processamento de Sinais
:: Campos e ondas; (Barúqui, Calôba, Diniz, Eduardo, Gelson, Fernando
:: Máquinas elétricas e transformadores; Gil, Gabriel, Luiz Wagner, Marcello, Mariane, Merched,
:: Sistemas de controle de excitação e de velocidade, e Moreirão, Petraglia, Seixas, Sérgio)
sinais estabilizantes; Processamento Analógico de Sinais
:: Linhas de transmissão de longa distância em CA e CC; :: Teoria de circuitos;
:: Capacitores série, reatores em derivação, RCT e CCT; :: Filtros elétricos (passivos, ativos, contínuo e discreto);
:: Conversores CA/CC e equipamentos FACTS; :: Conversão A/D e D/A;
:: Elementos de manobra e para-raios; :: Filtros adaptativos analógicos;
:: Modelagem de envelhecimento; :: Processamento de sinais em imageadores CMOS;
:: Metodologias tensoriais. :: Processamento misto de sinais digitais e analógicos.
Transitórios Eletromagnéticos Processamento Digital de Sinais
(Sandoval e Siqueira) :: Algoritmos eficientes;
:: Modelagem, medição e simulação; :: Aplicação a ensaios não destrutivos;
:: Sobretensões, efeito corona e coordenação de :: Efeitos de quantização;
isolamento; :: Implementação de sistemas;
:: Comportamento de arcos elétricos em disjuntores e :: Análise tempo-frequência;
no ar; :: Sistemas múltiplas taxas, banco de filtros, wavelets;
:: Modelagem do solo e sistemas de aterramento; :: Aplicações em instrumentação;
:: Descargas parciais; :: Processamento adaptativo de sinais: algoritmos;
:: Compatibilidade eletromagnética; análise em precisão finita; sistemas adaptativos em
:: Modelagem de linhas e cabos subterrâneos; sub-bandas; aplicações em telecomunicações;
:: Equivalentes elétricos no domínio da frequência; :: Análise espectral; processamento estatístico de sinais,
:: Sobretensões de manobra e produzidas por descargas estimação de frequência instantânea;
atmosféricas. :: Detecção de sinais;
Área de Eletrônica :: Estimação de sinais;
:: Implementações em DSPs e FPGAs;
Teleinformática e Automação
:: Multiprocessamento.
(Aloysio, Luís Henrique, Otto, Rezende)
:: Especificação, validação e implementação de Telecomunicações
protocolos de comunicação em sistemas distribuídos, :: Telefonia móvel;
concorrentes e de tempo real; :: Sistemas multicanais;
:: Aplicações de microprocessadores na automação :: Arranjo de antenas inteligentes;
industrial; :: Linhas digitais de alta velocidade;
:: Inteligência artificial aplicada à automação industrial :: Compressão de vídeo;
e à especificação, validação e implementação de :: Codificação e compressão de sinais de áudio;
sistemas concorrentes; :: Avaliação objetiva da qualidade de sinais de áudio;
:: Transmissão de dados via satélite; :: Circuitos de radiofrequência.
:: Protocolos de alta velocidade; Processamento Digital de Imagens
:: Redes locais e de longa distância; :: Codificação e compressão de imagens e vídeo:
:: Redes digitais de serviços integrados – banda larga wavelets e transformadas, padrões de codificação
(MPLS; comutadores rápidos); de imagens e vídeo, quantização vetorial; teoria dos
:: Interconexão de redes; fractais; codificação segundo critérios perceptuais,
:: Sincronização e cooperação de grupo; teoria da quantização, matching pursuits ,
Catálogo COPPE 37
2012 / 2013

codificadores baseados em recorrência de padrões; Projeto de Circuitos Auxiliado por Computador


:: Imagens estereoscópicas; :: Simuladores lógicos e elétricos para circuitos VLSI;
:: Métodos de reconstrução, máxima entropia; modelos :: Processamento gráfico para edição de máscaras
a partir de dados incompletos; de processos. Síntese de circuitos e verificação de
:: Visão computacional; regras de processo.
:: Morfologia matemática; Instrumentação e Fotônica
:: Aplicações em sensoriamento remoto; (Marcelo Werneck)
:: Teoria da informação; O Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF)
:: Reconstrução de traços e trajetórias; concentra suas pesquisas em instrumentação
:: Super-resolução. optoeletrônica e no desenvolvimento de sensores e
Processamento Digital de Voz transdutores a fibra óptica.
:: Modelagem do sistema de produção de voz; Suas linhas de pesquisa dividem-se em duas vertentes
:: Técnicas de análise, codificação, síntese e básicas:
reconhecimento de voz; 1- Fibras Ópticas e Aplicações com pesquisas nas
:: Implementação em hardware; áreas de Telecomunicações, Telemetria e Transdutores
:: Aplicações. a Fibra Óptica;
Processamento de Áudio 2- Instrumentação em Engenharia Elétrica, com
:: Modelagem de sinais de áudio; pesquisa na área de Automação Industrial,
:: Restauração de gravações; Microprocessadores e Transdutores.
:: Síntese de som tridimensional binaural; Dentro das linhas acima, temos desenvolvido projetos
:: Análise e síntese de sinais musicais; utilizando técnicas de instrumentação e fotônica com
:: Codificação e compressão de sinais de áudio; as seguintes aplicações:
:: Avaliação objetiva da qualidade de sinais de áudio; :: Pesquisa e desenvolvimento em fibras ópticas
:: Conversão wave-MIDI. plásticas (POF);
Instrumentação Eletrônica :: Sistema de imagens de raios-X a fibra óptica;
:: Instrumentação para Física; :: Sensor de corrente a fibra óptica plástica;
:: Instrumentação virtual; :: Monitoramento de corrente de fuga de para-raios;
:: Instrumentação para sistemas de energia; :: Sensor de bactérias a POF;
:: Controle remoto de experiências via Web. :: Sensor óleo a POF para oleodutos;
:: Calibração de medidores de energia;
Microeletrônica :: Medição a POF de temperatura em reator de
(Barúqui, Mesquita e Petraglia) subestação;
Projeto de Circuitos Integrados Digitais e Analógicos :: Medição de gases poluentes e tóxicos em câmaras
:: Linguagens de descrição de hardware VHDL-MAS e subterrâneas;
Síntese de alto nível; :: Sensores de pressão a fibra óptica;
:: Eletrônica Evolucionária; :: Medidas de corrente de fuga em isoladores de alta
:: Processadores dedicados de sinais analógicos; tensão;
:: Circuitos mistos; :: Medida de corrente e temperatura em linhas de
:: Sensores de Radiação e de Imagens, Sensores APS; transmissão;
:: Circuitos analógicos para processamento de sinais :: Medida em tempo real de entreferro de
contínuos e amostrados (capacitores chaveados); hidrogeradores;
:: Circuitos de RF; :: Monitoramento distribuído de temperatura a fibra
:: Microeletrônica analógica e microeletrônica óptica (DTS) aplicado a oleodutos, gasodutos e cabos
analógica-digital. de alta tensão;
Teste e Testabilidade de Circuitos e Sistemas Integrados :: Processamento e transmissão de imagens;
:: Testabilidade de circuitos e sistemas complexos; :: Redes a POF em subestações;
:: Síntese de alto nível visando a testabilidade; :: Projeto de Medida de Impedância de Acumuladores;
:: Teste de estruturas regulares; :: Projeto de Medida de Corrente de Fuga em Linhas
:: Teste de circuitos analógicos. de Transmissão de 500 kV.
38 Engenharia Elétrica

Áreas de Atuação :: Sistemas de transporte utilizando levitação


:: Petróleo; magnética supercondutora;
:: Industrial; :: Mancais magnéticos ativos, supercondutores e de
:: Engenharia Biomédica; ímãs permanentes.
:: Sistema de potência e distribuição de energia; :: Simulação de supercondutores utilizando o modelo
:: Transdutores a fibra óptica; de estado crítico.
:: Telecomunicações; Aplicações da Tecnologia da Informação à
:: Tecnologia de fibras ópticas plásticas (POFs); Eletrônica de Potência
:: Telemetria; (Leão e Rolim)
:: Meio ambiente. :: Sistema SCADA para monitoração de harmônicas;
:: Programação de microcontroladores e processadores
Área de Eletrônica de Potência de sinais.
Acionamento de Máquinas Elétricas
(Richard, Rolim, Walter e Watanabe) Área de Inteligência Computacional
:: Acionamento de motores de corrente contínua, Redes Neurais
síncronos, indução e switched reluctance drives; (Alexandre,Calôba, Gabriel, Leão, Pedreira e Seixas)
:: Switched Reluctance Machines; :: Redes e algoritmos de treinamento;
:: Controle escalar e vetorial de máquinas elétricas; :: Controle de complexidade;
:: Minimização de perdas no acionamento elétrico; :: Métodos de pré-processamento;
:: Mancais magnéticos; :: Implementação em software e hardware;
:: Levitação e tração linear; :: Implementação em ambiente de processamento
:: Conversores Eletrônicos para acionamentos. distribuído;
Aplicações de Eletrônica de Potência em :: Sistemas de apoio à decisão;
Sistemas de Energia :: Aplicações.
(Maurício, Rolim e Watanabe) Reconhecimento de Padrões e Análise de
:: Teoria de potência ativa e reativa instantânea e Clusters
harmônicos em sistema de potência; (Alexandre,Calôba, Leão, Pedreira e Seixas)
:: Filtros ativos: shunt, série, série-shunt combinados
:: Métodos para seleção de atributos;
e filtros híbridos;
:: Quantização vetorial;
:: Conceitos e aplicações de: “Custom Power”,FACTS,
:: Métodos locais-globais;
controle de linhas de transmissão muito longas e
:: Métodos baseados em teoria da informação;
qualidade de energia;
:: Aplicações;
:: Equipamentos e sistemas “Custon Power”: UPQC,
:: Classificação de padrões;
DVR, regulador de tensão com comutador eletrônico
:: Análise de clusters.
de Tap (RECET) etc.;
:: Equipamentos e sistemas FACTS: STATCOM, SSSC, Inteligência Computacional em Saúde
UPFC, UPLC, TCSC, GCSC etc.; (Calôba, Leão, Pedreira e Seixas)
:: Sistemas de transmissão em corrente contínua :: Métodos estatísticos para análise em citometria de
(HVDC). fluxo;
:: Geração distribuída por Fontes Renováveis: :: Automação para citometria de fluxo;
pequenas centrais hidroelétricas (PCH), geração :: Apoio à decisão para estratégias de tratamento;
eólica etc.; :: Análise de clusters e classificações de padrões em
:: Sistemas fotovoltaicos; problemas de saúde;
:: Laboratório didático de eletrônica de potência. :: Seleção de atributos em saúde;
Desenvolvimento de Dispositivos Elétricos :: Detecção de tuberculose pulmonar e pleural;
Supercondutores :: Métodos estatísticos e inteligência computacional
(Antonio Carlos, Richard, Rolim, Rubens e Walter) em saúde.
:: Armazenadores cinéticos de energia (flywheel); Computação Evolutiva
:: Limitadores de corrente de curto circuito; (Alexandre,Calôba, Leão e Seixas)
Catálogo COPPE 39
2012 / 2013

:: Otimização natural; Além desses, o Programa tem acesso a laboratórios


:: Algoritmos genéticos; do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola
:: Codificação; Politécnica da UFRJ: Alta Tensão, Máquinas Elétricas,
:: Controle de parâmetros. Máquinas Especiais, Sistemas de Potência.
Mineração de Dados O Programa conta ainda com as instalações e
(Alexandre,Calôba, Leão, Pedreira e Seixas) equipamentos do Núcleo de Computação Eletrônica
:: Qualidade de dados; (NCE) da Universidade, que oferece, periodicamente,
:: Medida de Interdependência. cursos de programação aos alunos da COPPE e
mantém um serviço de assistência aos usuários.
Laboratórios e Bibliotecas O Serviço de Documentação e Informação do Centro
Para apoio às atividades de ensino e pesquisa, o de Tecnologia compreende, entre outras seções, a
Programa de Engenharia Elétrica conta com diversos Biblioteca Setorial de Engenharia Elétrica e oferece
laboratórios, listados abaixo. São todos equipados serviços bibliográficos especiais aos alunos.
com a aparelhagem básica para as suas finalidades A Oficina Mecânica é capaz de executar serviços
e com número razoável de computadores e estações mecânicos necessários ao desenvolvimento de
de trabalho interligados em redes locais e conectados projetos e teses.
à Internet.
Eletrônica de Potência, sala H 305; Convênios e Consultorias
Teleinformática e Automação, sala H-301; O Programa de Engenharia Elétrica possui convênios
Corona e Descargas Parciais, sala H 341; e presta consultorias a diversas empresas e órgãos
Sistemas de Potência – LASPOT, sala H 343; governamentais. Além disso, o Programa de
Engenharia Elétrica tem convênios de cooperação
Laboratório de Controle, sala H 345; técnica com as seguintes instituições: Centre Européen
Laboratório de Automação, Robótica e Controle – pour la Recherche Nucléaire, CERN, e Brookhaven
LARC , Anexo Bloco I. Pertence ao GSCAR com National Laboratory: Instrumentação e Processamento
Sistemas Robóticos ABB IRB2000, Zebra Zero, de Sinais; Universidade do Porto, Faculdade de
Nomad XR4000, Kits da Quanser e Crane; Engenharia: Processamento de Voz; CNRS/INPG,
Laboratório de Aplicação e Desenvolvimento em Laboratório TIMA; LEEPCI; Fermilab/CBPF: P&D em
Instrumentação, Automação, Controle, Otimização Instrumentação e Projeto VLSI para Física de Altas
e Logística – LEAD, Anexo Bloco I; pertence ao GSCAR Energias; Instituto de Telecomunicações – Polo de
em colaboração com Cenpes/Petrobras; Coimbra; Instituto Superior Técnico de Lisboa;
Processamento de Sinais, salas H-220 (LPS I), H-320 Rensselaer Polytechnic Institute: Estabilizadores de
(PADS) e I-146 (LPS II); Sistemas de Potência; Universidade do Minho, Portugal;
Projeto de Circuitos Integrados – LPC, sala H-210; University of British Columbia: Transitórios
Eletromagnéticos; University of California, Santa
Computação Paralela, sala I-248; pertence ao Núcleo
Barbara; Université Pierre et Marie Curie – LIP 6;
de Computação de Alto Desempenho (NACAD) da
Université de Versailles, Saint Quentin – Laboratório
COPPE, com os sistemas multiprocessadores-
PRISM; Université Toulouse III – LAAS; Université Laval:
multicomputadores CRAY, IBM SP-2 e Itautec
Acionamento de Motores Elétricos; University of
Inforserver AD;
California at Irvine: Arquiteturas reconfiguráveis;
Fontes Alternativas de Energia, sala H-233; Universidade Nacional de Rio Cuarto, Argentina: Área
Laboratório de Eficiência Energética e Aplicações de de Eletrônica de Potência; Universidade Nacional de
Eletrônica de Potência em Média Tensão – LEMT, San Juan, Argentina: Área de Eletrônica; Universidade
sala I-156; da Republica, Uruguai: Área de Eletrônica de Potência;
Aplicações de Supercondutores – LASUP, sala I-148. University of Victoria: Processamento de Sinais; Helsinki
Em cooperação com os professores Roberto Nicolsky University of Technology: Telecomunicações e
do IF e Rubens Andrade Jr. da EE-UFRJ; Processamento de Sinais; University of Notre Dame;
Laboratório de Instrumentação e Fotônica – LIF, sala University of Oulu: Telecomunicações; Tampere
I-036. University of Technology; Instituto de Tecnologia de
40 Engenharia Elétrica

Tóquio, Japão: Área de Eletrônica de Potência; COE759 Introdução ao Controle de Sistemas de


Loughborough University, Inglaterra: Área de Eletrônica Potência
de Potência. COE761 Campos e Ondas
COE762 Regimes Transitórios
Disciplinas COE763 Técnicas de Alta Tensão
A seguir são listadas as disciplinas normalmente COE764 Transitórios Eletromagnéticos
oferecidas. Deve-se ressaltar que, em cada ano, COE765 Técnicas Inteligentes Aplicadas a Sistemas de
algumas disciplinas podem não ser oferecidas e outras Potência
podem ser criadas. Os alunos devem falar COE766 Modelos de Componentes de Redes Elétricas
obrigatoriamente com o Orientador Acadêmico antes COE767 Transmissão em Corrente Contínua II
de definir o Plano de Estudos. COE768 Processamento de Sinais da Fala
COE769 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
COE700 Seminário de M.Sc. Aleatórios
COE701 Seminário em Eletrônica de Potência COE770 Tópicos Especiais em Sistemas Discretos no
COE707 Inscrito ao Mestrado Tempo
COE708 Pesquisa de Tese de Mestrado COE771 Comunicação Digital
COE710 Tópicos Especiais em Teoria de Circuitos COE775 Processamento de Sinais Aleatórios
COE711 Modelagem e Simulação de Circuitos COE776 Detecção e Estimação de Sinais
COE712 Síntese de Circuitos COE777 Probabilidade e Processos Estocásticos
COE713 Filtros Analógicos COE778 Sistemas Multitaxas e Wavelets
COE714 Filtros Digitais COE779 Teoria da Informação
COE715 Eletrônica de Potência I COE781 Compressão de Imagens
COE716 Introdução ao Projeto de Circuitos VLSI COE784 Processamento Digital de Imagens
COE717 Programação Concorrente COE785 Teste e Testabilidade de Circuitos Integrados
COE718 Processamento Adaptativo de Sinais Digitais
COE719 Aplicações de Eletrônica de Potência COE786 Projeto de Circuitos Integrados Visando a
COE721 Lógica para Computação Testabilidade
COE723 Controle de Máquinas Elétricas COE788 Desempenho de Máquinas em Regime
COE725 Circuitos Integrados Analógicos Permanente e Dinâmico
COE726 Introdução à Inteligência Artificial COE789 Aplicações de Campos e Ondas
COE727 Interconexão de Redes COE791 Sistemas Fotovoltaicos
COE728 Redes de Computadores COE793 Simulação de Conversores Estáticos de
COE729 Arquiteturas e Protocolos de Comunicação Potência
para Redes de Computadores COE794 Seminário em Teleinformática
COE730 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle COE795 Programação Concorrente e Distribuída em
COE732 Sistemas Não Lineares I JAVA
COE733 Sistemas Não Lineares II COE798 Comunicações Móveis
COE734 Sistemas Lineares I COE800 Seminário de D.Sc.
COE735 Sistemas Lineares II COE802 Tópicos Especiais em Circuitos Integrados
COE736 Controle Digital Analógicos
COE737 Controle de Processos por Computador em COE805 Problemas Especiais em Engenharia Elétrica:
Tempo Real “Otimização Natural”
COE740 Otimização e Controle Ótimo COE806 Dinâmica de Longa Duração
COE741 Introdução aos Sistemas Dinâmicos COE807 Inscrito ao Doutorado
COE744 Sistemas de Controle Ótimo COE808 Pesquisa de Tese de Doutorado
COE745 Matemática para Controle COE809 Mancais Magnéticos
COE746 Introdução à Robótica COE810 Tópicos Especiais em Teoria de Circuitos
COE747 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle: COE811 Tópicos Especiais em Microssistemas
Sistemas e Sinais COE813 Filtros Ativos
COE749 Processamento Paralelo COE814 Tópicos Especiais em Wavelets
COE751 Análise de Redes Elétricas I COE815 Tópicos Especiais em Eletrônica de Potência I
COE753 Modelos Matemáticos para Máquinas Elétricas COE816 Tópicos Avançados em Projeto de Circuitos
COE754 Dinâmica e Controle dos Sistemas de Potência VLSI
COE758 Transmissão em Corrente Contínua I
Catálogo COPPE 41
2012 / 2013

COE817 Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos COE885 Tópicos Especiais em Teste de Circuitos e
COE818 Tópicos Especiais em Processamento Adaptativo Sistemas Integrados
de Sinais COE887 Tópicos Avançados em Qualidade de Serviços
COE825 Tópicos Especiais em Comunicação Multimídias COE888 Tópicos Especiais em Sistemas de Distribuição
COE827 Tópicos Especiais em Cálculo para Sistemas COE889 Tópicos Especiais em Integração de Serviços
Concorrentes na Internet
COE828 Tópicos Especiais em Redes de Computadores COE890 Teoria da Informação
COE829 Tópicos Especiais em Protocolos de Comunicação COE894 Elementos Finitos Aplicados a Máquinas
COE830 Tópicos Especiais em Sistemas de Controle Elétricas
COE831 Modelos Dinâmicos de Sistemas de Grande COE895 DSPs: Fundamentos e Aplicações
Porte COE896 Tóp ência
COE832 Seminário em Controle COE897 Supercondutividade e Aplicações
COE833 Tópicos Avançados em Sistemas Não Lineares COE898 Tópicos em Projeto de Máquinas Elétricas
COE834 Tópicos Avançados em Sistemas Lineares COE899 Tópicos Especiais em Eletrônica de Potência II
COE835 Controle Adaptativo CPE710 Redes Móveis
COE836 Projeto de Sistemas Multivariáveis CPE713 Aplicações de Microprocessadores em Eletrônica
COE838 Sistemas Híbridos e Assíncronos de Potência
COE843 Tópicos Especiais em Controle Inteligente CPE715 Tópicos Especiais em Controle de Máquinas e
COE845 Otimização e Controle Ótimo Automação Industrial
COE846 Controle Robusto H-Infinito CPE716 Tópicos Especiais em Redes Móveis
COE850 Tópicos Especiais em Sistemas de Potência CPE717 Tópicos Especiais em Redes de Computadores
COE851 Tópicos Especiais em Análise de Redes Elétricas Avançadas
COE853 Tópicos em Dinâmica e Controle de Sistemas CPE718 Tópicos Especiais em Quantização Vetorial
de Potência CPE719 Tópicos Especiais em Inteligência
COE861 Ondas e Cálculo de Campos em Linhas de Computacional
Transmissão CPE720 Compactação de Sinais
COE862 Complementos de Regimes Transitórios CPE721 Redes Neurais Feedforward
COE863 Sobretensões e Coordenação de Isolamento CPE722 Redes Neurais Não Supervisionadas e
COE864 Introdução a Métodos Especiais de Análise do Clusterização
Comportamento Eletromagnético CPE723 Otimização Natural
COE865 Métodos Especiais de Comportamento CPE724 Inferência Estatística
Eletromagnético CPE725 Lógica Matemática
COE867 Aplicação de Sistemas Inteligentes em CPE726 Análise de Clusters
Sistemas de Potência CPE727 Tópicos em Classificação
COE868 Aplicação de Métodos Tensoriais em Sistemas CPE728 Autonomia e Segurança em Redes de
de Potência Computadores
COE869 Tópicos Especiais em Máquinas Elétricas CPE729 Segurança em Redes de Computadores
COE870 Tópicos Especiais em Sensoriamento Remoto CPE730 Inteligência de Enxame
COE871 Processamento Digital de Imagens CPE737 Técnicas de Otimização em Sistemas de
COE873 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais Engenharia
COE874 Tópicos Especiais em Processamento de Vídeo CPE739 Sistemas a Eventos Discretos
COE875 Tópicos Especiais em Processamento Digital CPE740 Tópicos Avançados em Controle de Sistemas
de Sinais Robóticos
COE876 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais CPE741 Mancais Magnéticos
Multitaxas CPE742 Tópicos Especiais em Projeto de Circuitos
COE877 Tópicos Especiais em Projeto de Filtros Integrados Analógicos
Analógicos CPE743 Controle Supervisório
COE879 Técnicas Avançadas de Controle de Sistemas CPE744 Otimização Aplicada a Problemas de
de Potência Comunicações
COE881 Compressão de Imagens CPE745 Tópicos Especiais em Separação de Fontes
COE882 Tópicos Avançados em Protocolos de Alta CPE746 Introdução à Modelagem Probabilística
Velocidade CPE750 Proteção de Sistemas Elétricos
COE884 Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos CPE751 Reconhecimento de Padrões
42 Engenharia Elétrica

CPE752 Aplicações de Sobretensões e Coordenação e Esteganografia


de Isolamentos CPE817 Tópicos Especiais em Sistemas Distribuídos
CPE753 Modelos de Planejamento da Expansão de CPE818 Síntese Evolucionária de Circuitos Analógicos
Sistemas CPE821 Redes Neurais e Simulated Annealing
CPE754 Confiabilidade de Sistemas de Potência CPE823 Tópicos Especiais em Gerenciamento de Redes
CPE755 Operação de Sistemas de Potência CPE824 Tópicos Especiais em Redes Neurais
CPE756 Métodos Numéricos para Cálculo da Resposta CPE825 Roteamento em Redes de Computadores
Eletromagnética de Supercondutores em Baixas CPE826 Tópicos Especiais em Comunicações Móveis e
Frequências Segurança
CPE757 Supercondutividade e Aplicações CPE827 Separação Cega de Fontes: Misturas Não
CPE758 Tópicos Especiais em Virtualização de Redes Negativas
de Computadores CPE835 Tópicos Especiais em Estimação de Estado
CPE759 Tópicos Especiais em Internet de Nova Geração CPE836 Tópicos Especiais em Computação Paralela e
CPE760 Tópicos Especiais em Sistemas de Energia Distribuída
Elétrica CPE838 Mancais Magnéticos
CPE770 Circuitos de Radiofrequência CPE839 Controle Não Linear Adaptativo e Robusto
CPE771 Tópicos Especiais em Processamento Analógico CPE840 Tópicos Especiais em Robótica
e Digital de Sinais CPE841 Ciência Computacional para Controle
CPE772 Estimação Linear Ótima CPE850 Modelos de Dispositivos FACTS para Análise
CPE773 Otimização Convexa em Sistemas Elétricos
CPE774 Processamento de Sinais de Áudio CPE851 Tópicos Especiais em Computação em Clusters
CPE775 Tópicos Especiais em Comunicações Móveis Aplicada a Sistemas de Potência
CPE776 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais CPE852 Controle e Estabilidade de Tensão
da Fala CPE853 Tópicos Especiais em Operação de Sistemas
CPE778 Introdução ao Processamento de Sinais em de Potência
Arranjos de Sensores CPE854 Modelagem de Redes com Elementos Não
CPE779 DSP: Fundamentos e Aplicações Lineares
CPE780 Teoria da Informação II CPE855 Tópicos Especiais em Modelos de Linhas de
CPE781 Tópicos Especiais em Síntese da Fala Transmissão
CPE782 Análise de Componentes Independentes CPE856 Tópicos Especiais em Transmissão em Corrente
CPE783 Sistemas Pervasivos, Computacionais e de Contínua
Informação Distribuídos CPE870 Tópicos Especiais em Processamento de Sinais
CPE784 Tópicos Especiais em Redes e Segurança da Fala
CPE785 Tópicos Especiais em Sistemas Wireless CPE871 Comunicações Digitais
CPE786 Processamento de Imagens no Plano Focal CPE872 Morfologia Matemática Avançada
CPE787 Tópicos em Análise Tempo-Frequência CPE873 Processamento Adaptativo de Sinais
CPE789 Tópicos Especiais em Separação de Fontes CPE874 Projeto de Circuitos Integrados para o
Sonaras Processamento de Sinais e Telecomunicações
CPE790 Fundamentos de Fotônica CPE875 Processamento de Sinais Aleatórios
CPE792 Sensores e Instrumentação CPE876 Tópicos Especiais em Instrumentação Eletrônica
CPE801 Tópicos Especiais em Interconexão de Redes CPE877 Avanços na Análise de Componentes
CPE804 Aplicações de Algoritmos Genéticos ao Indepedentes
Projeto VLSI CPE878 Tópicos em Inferência Estatística
CPE805 Síntese de Circuitos Assíncronos CPE891 Transdutores a Fibra Óptica
CPE811 Energias Renováveis CPE892 Tópicos Especiais em Fotônica
CPE812 Processamento Veloz e Compactação de Sinais CPE893 Tópicos Especiais em Fotônica II
CPE814 Análise de Componentes Independentes
CPE815 Tópicos Especiais em Marcas d’Água Digitais
Catálogo COPPE 43
2012 / 2013

Programa de

Engenharia Mecânica

Corpo Docente
Albino José Kalab Leiroz, Ph.D.
(UC. Irvine, 1996) leiroz@mecanica.ufrj.br
Anna Carla Monteiro de Araujo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) anna@mecanica.ufrj.br
Antônio MacDowell de Figueiredo, Dr.Ing.
(Universität Stuttgart, 1980) amdf@mecanica.ufrj.br
Átila Pantaleão Silva Freire, Ph.D.
(University of Cambridge, 1987) atila@mecanica.ufrj.br
Carolina Palma Naveira Cotta, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2009) carolina@mecanica.ufrj.br
Daniel Alves Castello, D.Sc.
Localização
(COPPE/UFRJ, 2004) castello@mecanica.ufrj.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030, Fernando Alves Rochinha, D.Sc.
Prédio do Centro de Tecnologia, (PUC-Rio, 1990) faro@mecanica.ufrj.br
Bloco G, sala 204, Cidade Universitária. Fernando Augusto de Noronha Castro Pinto, Dr.-Ing.
Telefones: (21) 2562-8366, 2562-8392, (Technische Universität Hamburg-Harburg, 1996)
2562-8370, 2562-8371 e 2562-8367 fcpinto@mecanica.ufrj.br
Fax: (21) 2562-8383
e-mail: coordpem@mecanica.ufrj.br Fernando Pereira Duda, D.Sc.
website: www.mecanica.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1996) duda@mecanica.ufrj.br
Gustavo César Rachid Bodstein, Ph.D.
Endereço postal
(Cornell University, 1993) gustavo@mecanica.ufrj.br
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Mecânica Helcio Rangel Barreto Orlande, Ph.D.
Caixa Postal 68503 (NCSU, 1993) helcio@mecanica.ufrj.br
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. José Herskovits Norman, Dr.Ing.
Coordenador (Paris IX, 1982) jose@optimize.ufrj.br
Fernando Pereira Duda José Luís Lopes da Silveira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) jluis@mecanica.ufrj.br
Jules Ghislain Slama, D.Sc.
(Marseille II, 1988) jules@mecanica.ufrj.br
Juliana Braga Rodrigues Loureiro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2008) jbrloureiro@mecanica.ufrj.br
44 Engenharia Mecânica

Lavinia Sanabio Alves Borges, D.Sc. Informações Gerais


(PUC-Rio, 1991) lavinia@mecanica.ufrj.br
O Programa de Engenharia Mecânica (PEM), criado
Manuel Ernani de Carvalho Cruz, Ph.D.
em 1965, foi o segundo programa de pós-graduação
(MIT, 1993) manuel@mecanica.ufrj.br
estabelecido na COPPE/UFRJ, tendo seu curso de
Marcelo Amorim Savi, D.Sc. doutorado implantado em 1970 e sendo o primeiro
(PUC-Rio, 1994) savi@mecanica.ufrj.br programa do país em sua área de atuação. Por esta
Marcelo José Colaço, D.Sc. razão, o Programa contribuiu significativamente para
(UFRJ, 2001) colaco@mecanica.ufrj.br a formação dos quadros originais de docentes e
Max Suell Dutra, Dr.-Ing. pesquisadores que constituíram, e ainda constituem,
(Gerhard-Mercator Duisburg, 1995) vários dos programas de pós-graduação ulteriormente
max@mecanica.ufrj.br estabelecidos na área de engenharia mecânica. De
Nestor Alberto Zouain Pereira, D.Sc. certa forma, esta vocação inicial moldou aspectos
(COPPE/UFRJ, 1982) nestor@mecanica.ufrj.br característicos do PEM-COPPE/UFRJ. Historicamente,
Nisio de Carvalho Lobo Brum, D.Sc. o Programa sempre buscou dar aos seus alunos uma
(COPPE/UFRJ, 1988) nisio@mecanica.ufrj.br formação pós-graduada de perfil marcadamente
Renato Machado Cotta, Ph.D. acadêmico; tanto os conteúdos programáticos das
(NCSU, 1985) cotta@mecanica.ufrj.br disciplinas quanto os temas e metodologias adotados
nos trabalhos de dissertação e de tese refletem esta
Ricardo Eduardo Musafir, D.Sc.
tendência. Além disso, sintonizado com a importância
(COPPE/UFRJ, 1990) rem@mecanica.ufrj.br
do papel do engenheiro para o desenvolvimento
Thiago Gamboa Ritto, D.Sc. industrial brasileiro, em uma época de profundas
(Université Paris-Est / PUC-RJ, 2010) transformações e de grande competitividade global,
tritto@mecanica.ufrj.br o PEM vem formando mestres e doutores para os
Professores Colaboradores centros de pesquisa de importantes indústrias
Carlos Rodrigues Pereira Belchior, D.Sc brasileiras, como CENPES/PETROBRÁS, CEPEL/
(USP, 1982) belchior@peno.coppe.ufrj.br ELETROBRÁS, CNEN, INMETRO, IAE/CTA, INPE, INPI,
INT e instituições nacionais como Marinha e Exército,
Luiz Cláudio Gomes Pimentel, D.Sc.
bem como para empresas como TECHNIP, FORD,
(COPPE/UFRJ, 1996) pimentel@acd.ufrj.br
FMC, VALE, CITROËN, CSN, SCHAHIN, EMBRAER,
Martinus Theodorus van Genuchten, Ph.D. ESSS, e EDF. Portanto, nas linhas de pesquisa
(New Mexico State University, 1975) associadas às suas áreas de concentração em
rvangenuchten@yahoo.com Engenharia Mecânica, o PEM desenvolve projetos de
Sylvio José R. de Oliveira, Dr.-Ing. pesquisa tanto de cunho fundamental quanto aplicado.
(TU Hamburg, 1995) sjro@mecanica.ufrj.br Tais projetos estão, de maneira geral, associados à
Catálogo COPPE 45
2012 / 2013

formação de pessoal em nível de pós-graduação, Pesquisa Conjunta e Intercâmbio


contemplando também a formação em nível de
O PEM mantém intercâmbio científico com diversas
graduação.
universidades e centros de pesquisa do país e do
O PEM/COPPE é integrado ao Departamento de exterior, entre os quais:
Engenharia Mecânica (DEM) da Escola Politécnica
i) No Brasil:
(POLI) da UFRJ, que conta com cerca de 800 alunos
de graduação beneficiados diretamente pela ITA, USP, UFJF, UFOP, UFABC, LNCC, INMETRO, PUC-
experiência do convívio com docentes e alunos da Rio, CEFET-RJ, UNB, UFF, USP-Piracicaba, USP-São
pós-graduação, também participando nas atividades Carlos, UFPA, UFU, UFPB, UFCG, IME, INT, INPE/
de pesquisa. Assim sendo, a Engenharia Mecânica MCT, IAE/MAer, CNEN, INB e Petrobras;
(EM) da UFRJ é formada por duas estruturas formais ii) No Exterior:
independentes que trabalham de forma integrada, a) Estados Unidos e Canadá: University of Miami,
visando o melhor desempenho acadêmico e North Carolina State University, University of Illinois
administrativo em atividades ensino, pesquisa, at Chicago, University of Texas at Arlington, Texas A &
extensão universitária, consultoria e prestação de M University, Florida International University, Wolfram
serviços. A EM/UFRJ vem se caracterizando por uma Research, Tetra-Tech, USDA Salinity Laboratory, USDA
contínua busca pela excelência, o que lhe valeu o Environmental Microbial and Food Safety Laboratory,
conceito 7 (máximo) na duas últimas avaliações da EPRI, Delaware University, MIT, Cornell University,
CAPES, e o conceito 5 (máximo) na recente avaliação University of Washington, University of British
do INEP/MEC para o curso de graduação. Columbia, McGill University, University of Victoria
O PEM participa do Programa de Formação de Recursos (Canada), U.S. Nuclear regulatory Commission,
Humanos da ANP através do projeto “Engenharia University of California (Riverside).
Mecânica para o Uso Eficiente de Biocombustíveis” b) Europa:
(PRH-37), visando a formação de mão de obra
Technische Universität Hamburg-Harburg (Alemanha),
qualificada para atuar nas áreas de Biocombustíveis
Forschungszentrum Jülich (Alemanha), Utrecht
e Eficiência Energética. Essencialmente, os alunos
University (Holanda), University of London (Reino
formados desenvolverão capacidade para atuar nos
Unido), University of Aberdeen (Reino Unido),
seguintes temas voltados para o uso eficiente de
Université de Reims (França), Université Paris-Est
biocombustíveis:
(França), École des Mines D’Albi (França), Université
a) Análise e projeto de sistemas de armazenamento de Bordeaux (França), École d’Arts et Métiers de
e transporte; Cluny (França), École Nationale de L´Aviation Civile-
b) Análise de desempenho e durabilidade de máquinas ENAC (França), Université de Nancy (França),
térmicas; Université Pierre et Marie Curie (França), Instituto
c) Análise de emissão e dispersão de poluentes; Superior Técnico de Lisboa (Portugal), Universidade
d) Otimização de sistemas de cogeração de energia; do Porto (Portugal), Rome University (Itália),
e) Modelagem e simulação computacional. Universidade de Turku (Finlândia), Belgium Nuclear
Research Centre-Mol (Bélgica), ETH Zurich (Suiça).
Dessa forma, o PRH-37 visa aglutinar a recente
demanda de conhecimento nas áreas de c) América do Sul:
Biocombustíveis e Eficiência Energética, já existente Universidad Nacional de Mar del Plata, Universidad
na EM/UFRJ, associada a uma demanda mundial pelo de Santiago de Chile, Universidad Autónoma de
melhor aproveitamento das fontes fósseis de energia Bucaramanga, Universidad Nacional del Litoral (Santa
e do recente uso de biocombustíveis, no sentido de Fé) e Universidad Del Valle (Cali), Universidad de la
otimizar os equipamentos atualmente existentes para Republica (Uruguai) e Universidad de Chile.
seu uso e minimizar os efeitos no meio ambiente. O d) Asia
PRH-37 conta com participação de bolsistas (ANP) de
Graduação (8), Mestrado (4), Doutorado (2) e Mie University (Tsu, Japan), Sindh University
Pesquisador Visitante (1). (Pakistan), China University of Geosciences (Wuhan),
Hohai University (Nanjing, China).
46 Engenharia Mecânica

O PEM tem reconhecida reputação internacional, em que são estudadas novas formas de caracterizar
ilustrada pela participação de seus docentes em o aeroporto como fonte de ruído. Aplicação da
Conselhos Científicos de entidades internacionais, Abordagem Equilibrada da OACI em controle de ruído
em Comitês Científicos dos principais congressos aeroportuário.
internacionais na área, na organização de :: Desenvolvimento de um Sistema Computacional
conferências internacionais realizadas no Brasil e no para Otimização na indústria aeronáutica, em contrato
exterior, bem como na editoria e na participação em com Dassault Aviation, na França.
Conselhos Editoriais das principais revistas científicas
:: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em
internacionais.
Materiais e Estruturas Inteligentes. O Grupo de
Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Fenômenos Lineares e Caos faz parte deste Instituto
Tecnológico com a Indústria apoiado pelo CNPq, FAPEMIG e PETROBRAS.
O PEM desenvolve ou desenvolveu vários projetos de
pesquisa conjunta e serviços de consultoria para Áreas de Pesquisa
diversas empresas. Entre alguns destes recentes Acústica, Vibrações e Dinâmica; Projeto de Máquinas,
projetos, podem ser citados: Fabricação e Robótica; Mecânica dos Fluidos;
:: O projeto Fumaça Preta, contratado pela Prefeitura Mecânica dos Sólidos e Integridade Mecânica dos
Municipal do Rio de Janeiro para controle de emissão Materiais; Termociências e Engenharia Térmica;
de poluentes de motores a diesel; Microfluídica e Microssistemas.
:: O projeto Sara do Programa Uniespaço, financiado Acústica, Vibrações e Dinâmica
pela Agência Espacial Brasileira (AEB), que visa a A área de Acústica, Vibrações e Dinâmica compreende
caracterização e análise de desempenho termo- o estudo dos fenômenos propagatórios e dinâmicos
mecânico de sistemas de proteção térmica de satélites na mecânica. Os temas de pesquisa podem ser
recuperáveis; agrupados nas seguintes linhas temáticas:
:: O projeto de Análise de Impacto Ambiental da Fontes sonoras: dentre as pesquisas com fontes,
Unidade de Concentrado de Urânio da INB (Indústrias destacam-se a investigação dos mecanismos de
Nucleares do Brasil), em Caetité, Bahia. Dois projetos geração de ruído por escoamentos turbulentos e a
foram concluídos, e um encontra-se em andamento, geração vibroacústica.
para avaliar a migração de rejeitos radioativos em
Propagação de ondas: abordam-se os problemas direto
solos dessa unidade de mineração e beneficiamento
e inverso de propagação de ondas em meios não
de urânio;
homogêneos, com aplicações em isolamento acústico
:: O projeto de implantação no Brasil do método Flash por divisórias laminadas, prospecção geológica e
de identificação de difusividade térmica, realizado ensaios não destrutivos.
em parceria com o INMETRO, com financiamento
Acústica de salas: investiga-se o projeto acústico de
pelo CNPq;
ambientes, com ênfase na utilização de modelos
:: O projeto de simulação e análise de células a computacionais de simulação e de maquetes para a
combustível do tipo PEM, realizado dentro do Programa análise do comportamento acústico de salas. Técnicas
Nacional de Células a Combustível do MCT, em de processamento digital de sinais são aplicadas a
parceria com o Cepel; medições acústicas em salas e à determinação de
:: O projeto Nanofluidos, realizado em parceria com o parâmetros de qualidade acústica. Desenvolvem-se
Cenpes e o INMETRO, visando a prospecção de técnicas de realidade virtual acústica em salas.
aplicações desta nova classe de fluidos de engenharia, Materiais acústicos: estudam-se modelos e materiais
mormente aquelas ligadas aos novos para absorção sonora e para controle da transmissão,
desenvolvimentos tecnológicos em geração e e analisam-se os procedimentos metrológicos
conservação de energia. associados à caracterização do comportamento de
:: O projeto Estudos para elaboração de curvas de materiais e sistemas construtivos.
ruído e/ou análise de sensibilidade ao ruído aeronáutico/ Controle de ruído e vibração: estudam-se os efeitos
campanhas de monitoramento com a INFRAERO, do ruído no homem, a poluição sonora e a legislação
Catálogo COPPE 47
2012 / 2013

ambiental e os parâmetros de caracterização do ruído risco em ambientes de projetos baseados em modelos


em ambientes específicos (salas especiais, habitações, computacionais.
veículos, hospitais, indústrias). Desenvolvem-se Modelagem estocástica e quantificação de incertezas:
técnicas de controle ativo e passivo. estudam-se métodos para modelar incertezas em
Monitoração e diagnóstico de máquinas: através do estruturas dinâmicas (tais como risers e colunas de
desenvolvimento de modelos computacionais e perfuração de petróleo) e a propagação dessas
protótipos para máquinas rotativas, técnicas de incertezas em modelos computacionais. Quando as
instrumentação, processamento de sinais e de incertezas são modeladas como variáveis aleatórias
inteligência artificial, objetiva-se a implantação de (usando a teoria da probabilidade), a resposta do
sistemas de manutenção preditiva, diagnóstico de sistema é estocástica (i.e., equações diferenciais
falhas e controle de qualidade, com ênfase em estocásticas devem ser resolvidas). Incertezas nos
máquinas rotativas (turbinas). parâmetros, condições de contorno e forçamento de
Dinâmica não linear e caos: estudam-se as principais estruturas tornam a resposta da estrutura incerta. O
características da dinâmica de sistemas mecânicos sistema estocástico resultante é usado para cálculo de
não lineares. Uma das possibilidades da resposta risco, confiabilidade e otimização do desempenho da
desses sistemas é o caos, definido de maneira moderna estrutura.
como o comportamento aparentemente estocástico Alguns projetos atuais de pesquisa são:
de sistemas determinísticos. Dentre as aplicações :: Aeroacústica;
vislumbradas, estão os materiais e sistemas :: Caracterização e identificação de fontes acústicas e
inteligentes; a anáise de sistemas ambientais e vibratórias;
biomecânicos; a análise de sinais e o controle. Diversas :: Simulação de campo acústico em ambientes abertos
áreas do conhecimento têm explorado essas ideias e fechados;
destacando-se a robótica, a bioengenharia e o controle :: Realidade virtual acústica;
de estruturas flexíveis. :: Identificação de aeronaves a partir da assinatura
Materiais e estruturas inteligentes: inspirados na sonora;
natureza, novos materiais estão sendo empregados :: Otimização de testes de motores em aeroportos;
para desenvolver sistemas adaptativos. As pesquisas :: Zoneamento Aeroportuário;
desenvolvidas consideram a modelagem constitutiva :: Pós-processamento dos dados experimentais de
desses materiais e a modelagem de estruturas monitoração do ruído aeroportuário;
envolvendo o método dos elementos finitos. A análise :: Controle ativo unidimensional (dutos e vigas);
dinâmica desses sistemas também é de especial :: Monitoração e diagnóstico de hidrogeradores e
interesse. Dentre os materiais investigados destacam- turbogeradores (gás natural);
se: ligas com memória de forma, piezoelétricos, :: Aplicações de análise tempo-frequência em
magnetoestrictivos e fluidos eletromagneto reológicos. metrologia acústica;
:: Qualidade acústica de salas;
Avaliação e controle de ruído aeroportuário: :: Novas técnicas para avaliação de isolamento sonoro;
desenvolvimento de técnicas de caracterização, através :: Acústica ambiental e arquitetônica;
de programas de computadores, dos níveis sonoro no :: Materiais de absorção acústica;
entorno de aeroportos brasileiros. Métodos de :: Metrologia em medição de absorção sonora;
monitoração do ruído aeroportuário. :: Identificação por propagação de ondas;
Problemas inversos em dinâmica estrutural: estudam- :: Instrumentação para gravações biauriculares;
se técnicas de estimação de parâmetros em dinâmica :: Holografia acústica e problema inverso;
de estruturas. A formulação de tais problemas possui :: Qualidade acústica de edificações;
aplicações em diversas áreas, tais como: identificação :: Sistemas inteligentes com memória de forma;
de danos estruturais; caracterização constitutiva de :: Elementos finitos aplicados a problemas de
materiais elásticos, viscoelásticos e de compósitos; transformação de fase em sólidos: memória de forma
calibração e validação de modelos computacionais, e têmpera;
entre outras. Os modelos computacionais construídos :: Dinâmica de sistemas ambientais;
a partir dos parâmetros estimados serão posteriormente :: Dinâmica de sistemas biomecânicos;
utilizados para tomadas de decisões e análises de :: Dinâmica e controle dos ritmos cardíacos;
48 Engenharia Mecânica

:: Análise de séries temporais não lineares; Mecânica dos Fluidos


:: Controle de caos. A área de Mecânica dos Fluidos do Programa de
Projeto de Máquinas e Robótica Engenharia Mecânica é composta por dois laboratórios:
o Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica
A área de Projeto de Máquinas e Robótica desenvolve
e o Laboratório de Mecânica da Turbulência.
trabalhos científicos e de aplicação industrial
relacionados a projetos de máquinas e equipamentos As atividades do Laboratório de Mecânica dos Fluidos
eletromecânicos. e Aerodinâmica estão voltadas para as seguintes linhas
de interesse: estudos experimentais e numéricos de
A equipe técnica está capacitada para exercer
escoamento ao redor de corpos aerodinâmicos e
atividades de modelagem, concepção, construção e
rombudos; energia eólica; simulação numérica de ondas
testes de sistemas mecânicos.
com superfície livre; escoamentos em baixos números
Diversos recursos computacionais e de experimentação de Reynolds; método dos vórtices, e método dos
estão disponíveis nos laboratórios desta área, os quais elementos de contorno. Os recursos do laboratório
abrangem as seguintes linhas: Robótica, Mecatrônica incluem: dois túneis de vento subsônicos;
e Tribologia. instrumentação para medir velocidade, pressão e força;
Os principais temas de pesquisa são: estações de trabalho e microcomputadores tipo PC.
:: Tecnologia submarina; O Laboratório de Mecânica da Turbulência está
:: Automação industrial; comprometido principalmente no desenvolvimento de
:: Desenvolvimento de garras e manipuladores; conhecimentos originais em modelagem da
:: Veículos teleoperados e autônomos; turbulência. Especificamente, as linhas atuais de
:: Biomecânica; pesquisa do laboratório são: estudos experimentais e
:: Desenvolvimento de software para automação de modelagem teórica de fluxos hidrodinâmico e térmico
projeto; turbulento próximo a paredes; estudos teóricos e
:: Selos dinâmicos (radial e mecânico); experimentais de escoamento bifásico, e métodos de
:: Mancais (pneumáticos e hidrostáticos); perturbação. Os recursos do laboratório são compostos
:: Transdutores de carga e deslocamento; de: dois túneis de vento subsônicos, sendo um com
:: Projeto de máquinas especiais; controle de temperatura para gerar escoamentos
:: Projetos mecatrônicos para o setor de estratificados; anemômetros de fio quente e filme
entretenimento. quente; estações de trabalho e microcomputadores
Fabricação Mecânica tipo PC.
A área de Fabricação Mecânica do Programa de Ambos os laboratórios desenvolvem projetos de
Engenharia Mecânica foi criada em 1999 e está pesquisa conjunta com empresas governamentais,
centrada no estudo dos problemas mecânicos que agências de governo e indústrias locais, assim como
ocorrem nos processos de usinagem e conformação programas de cooperação internacional com
mecânica, utilizando técnicas numéricas, teóricas e universidades e centros de pesquisa.
experimentais. Alguns temas de pesquisa em A área de Mecânica dos Fluidos oferece diversos cursos
desenvolvimento são: em nível de graduação, incluindo Mecânica dos Fluidos
:: Modelagem em processos de metalurgia do pó; Básica; Camada Limite; Escoamento Pós-Potencial;
:: Mecânica e dinâmica do corte; Turbulência; Estabilidade e Transição; Aerodinâmica
:: Estudo de desgaste em ferramentas; Incompressível; Ondas e Fluidos, e Métodos de
:: Otimização em processos de torneamento; Perturbação.
:: Modelagem e monitoramento das forças de Mecânica dos Sólidos e Integridade
usinagem; Mecânica dos Materiais
:: Modelagem e otimização do processo de fresamento
A área de Mecânica dos Sólidos e Integridade Mecânica
de roscas;
dos Materiais compreende principalmente a
:: Análise de processos de conformação;
modelagem e simulação numérica em análise de
:: Comando numérico.
tensões dinâmica e estática, considerando efeitos
geométricos e materiais, lineares e não lineares. As
Catálogo COPPE 49
2012 / 2013

pesquisas principais baseiam-se na proposição da transformada integral generalizada e abordagens


formulação matemática e dos algoritmos numéricos de equações integrais acopladas) e discretos
adequados para resolver os modelos resultantes. Mais (diferenças finitas, volumes finitos e elementos
recentemente, os esforços no campo do controle e finitos). Tópicos de pesquisa correlacionados incluem
identificação de estruturas conduziram ao computação numérico-simbólica com o sistema de
desenvolvimento de protótipos e experimentos. programação Mathematica e computação paralela.
Alguns tópicos de pesquisa atuais em Mecânica dos :: Propriedades Termofísicas: Envolve o desenvolvimento
Sólidos são: de modernos conceitos para a estimativa de
propriedades termofísicas, tais como condutividade
:: Análise elástica e inelástica de tensões e deformações:
térmica e capacidade térmica volumétrica, por meio
Termoelasticidade, viscoelastoplasticidade, análise
da utilização de metodologias para solução dos
limite, shakedown e mecanismos de falha;
problemas inversos que permitem o projeto de
:: Dinâmica estrutural: dinâmica não linear, estruturas
experimentos e identificação de propriedades.
inteligentes e análise de multicorpos flexíveis;
:: Materiais compósitos: modelagem, identificação de :: Refrigeração e Condicionamento de Ar: Ciclos de
parâmetros e análise numérica; refrigeração por adsorção. A dinâmica dos ciclos de
:: Análise de tensões baseada nas técnicas de otimização refrigeração por compressão mecânica de vapor e
numérica; técnicas de otimização são também por absorção.Otimização da aplicação de
aplicadas em análise de tensões envolvendo dessecantes em sistemas de condicionamento de
desigualdades variacionais, como sólidos em contato ar. Crescimento da camada de gelo sobre serpentinas
e análise limite; de resfriamento de ar. Simulação computacional dos
:: Elasticidade teórica; campos de velocidade, temperatura e umidade em
:: Método dos elementos finitos: análise adaptativa, recintos condicionados. Modelos dinâmicos para a
formulações estabilizadas e mistas, métodos da termorregulação humana.
decomposição do domínio e computação paralela; :: Motores de Combustão Interna: Intensificação do
:: Métodos numéricos para processos de conformação desempenho de máquinas Otto e Diesel. Utilização
de metais; de combustíveis alternativos, tais como Biodiesel e
:: Mecânica do dano: modelagem e identificação; gás natural. Análise e controle de emissão de
:: Mecânica da fadiga e da fratura; poluentes. Análise de qualidade do combustível
:: Mecânica e termodinâmica dos novos materiais e (Determinação da octanagem e do número “cetano”
materiais complexos. em motores ASTM-CFR).
:: Combustão: combustão em spray. Combustão de
Termociências e Engenharia Térmica misturas multirreagentes. Combustão da madeira.
A área de Termociências e Engenharia Térmica do Estudo da combustão em ambientes radiantes.
Programa de Engenharia Mecânica é composta por :: Meios Multicomponentes: Esta linha de pesquisa
dois laboratórios: O Laboratório de Transmissão e trata de problemas de fenômenos de transporte em
Tecnologia do Calor (LTTC) e o Laboratório de Máquinas meios multicomponentes, com o objetivo de
Térmicas (LMT). Estes dois laboratórios estão equipados determinar as propriedades efetivas e caracterizar o
com moderna instrumentação e sistemas de aquisição comportamento macroscópico desses meios.
de dados. Os recursos computacionais incluem uma Problemas típicos são: a condução de calor em
rede de mais de 40 microcomputadores e estações de materiais compósitos; o escoamento e a
trabalho. Computação paralela pode ser feita de ambos transferência de calor e massa em meios porosos, e
os laboratórios, sendo também possível o a sedimentação de suspensões. A metodologia se
desenvolvimento de maciça computação científica, baseia em métodos analítico-numéricos, como teoria
requerida nos projetos em andamento em transferência de homogeneização, cálculo variacional, elementos
de calor e máquinas térmicas. finitos e modelagem computacional multiescala.
As principais pesquisas e projetos em desenvolvimento :: Otimização de Sistemas Térmicos: O objetivo global
na área de Termociências e Máquinas Térmicas estão desta linha de pesquisa é o desenvolvimento e a
reunidas nas seguintes linhas: aplicação de metodologias termoeconômicas para
:: Simulação Computacional: Envolve o uso e o análise, melhoramento e otimização de sistemas
desenvolvimento de métodos híbridos (técnica da térmicos complexos, integrados a um simulador de
50 Engenharia Mecânica

processos. Os objetivos específicos são realizar a aerodinâmica, problemas térmicos, fundição


análise energética de processos que ocorrem no eletromagnética e projeto de máquinas.
sistema estudado (ex., planta de cogeração) e
combinar essa análise com um algoritmo de Microfluídica e Microssistemas
otimização baseado em variáveis termoeconômicas. O PEM recentemente reforçou suas atividades na
Assim, determina-se racionalmente a distribuição área de Microfluídica e Microssistemas
de custos em um sistema, identificam-se os seus Eletromecânicos, a partir da criação do LabMeMs,
equipamentos críticos e chega-se a uma condição Laboratório de Microfluídica e Microssistemas,
operacional ótima ou a um projeto ótimo. financiado pelo programa PROINFRA 2009 e pelo
programa de apoio às engenharias da FAPERJ, 2011.
Otimização em Engenharia A motivação para o estudo de microssistemas e
A área interdisciplinar de Otimização em Engenharia microfluídica baseia-se na forte tendência recente de
desenvolve técnicas numéricas básicas e códigos miniaturização de equipamentos e processos para as
computacionais para otimização, assim como aplicações mais diversas aplicações. Equipamentos com
em diversas especialidades da Engenharia. Em geral, dimensões características da ordem de grandeza de
estas aplicações são resultado da cooperação com microns têm sido desenvolvidos para uso no
engenheiros e pesquisadores atuando nas respectivas resfriamento de circuitos eletrônicos, em aplicações
disciplinas. bioquímicas e biomédicas (“Labs-on-a-chip’) e em
sensores e atuadores de escala reduzida (MEMS –
Linhas de Pesquisa
microelectromechanical systems). A análise de
Otimização Não Linear: Algoritmos computacionais para fenômenos de transporte em microgeometrias passou
diversos problemas de Otimização. Destacamos a a requerer um grande esforço para a obtenção de
Otimização com Restrições de problemas diferenciáveis resultados experimentais e para o desenvolvimento
e não diferenciáveis; a Otimização SAND, Simultaneous de modelos físicos e matemáticos adequados.
Analysis and Optimization; a Otimização Multidisciplinar;
a Programação a Dois Níveis; Problemas de Mínimos Laboratórios
Quadrados com restrições, e os problemas de
A pesquisa experimental e teórica no PEM é realizada
complementaridade não linear. Em todos os casos,
nos seguintes laboratórios:
são realizados estudos teóricos e numéricos rigorosos
dos algoritmos desenvolvidos e implementados códigos Laboratório de Acústica e Vibrações (LAVI)
computacionais para sua utilização prática. O LAVI conta com equipamentos para aquisição,
análise e processamento de sinais acústicos e de
A biblioteca FAIPA (Feasible Arc Interior Point Algorithm)
vibração em sistemas; aparatos experimentais para
é uma coleção de códigos para Otimização Não Linear
análise de propagação de ondas em sólidos. O LAVI
bastante utilizada pelo meio acadêmico e empresari-
dispõe de equipamentos clássicos, tais como
al. Desenvolvida no OptimizE, a mesma é objeto per-
medidores de nível de som, acelerômetros,
manente de atividades de P&D que visam incrementar
analisadores de espectro, placas de aquisição de
a sua funcionalidade e eficiência.
dados, osciloscópios digitais, medidores de níveis de
Otimização Estrutural: Um grande leque de problemas intensidade, amplificadores de potência, calibradores
desta disciplina vem sendo estudado. Destacamos a de vibração, sensores de posição e microfones; e
otimização dimensional, geométrica e topológica de também dispõe de equipamentos de medição, tais
estruturas discretas; a otimização de forma e topologia como sensores laser, termovisores, aparatos para
de sólidos e a otimização de materiais; a otimização vibração e controle, câmeras de alta resolução etc.
de forma e espessura de estruturas laminares. Os O LAVI foi criado na década de 1970 e, desde então,
materiais utilizados podem ser tanto isótropos e está associado à formação de profissionais nas áreas
homogêneos, como materiais inelásticos, compósitos de Acústica, Vibrações e Dinâmica. As atividades são
ou inteligentes. desenvolvidas em níveis de graduação, mestrado e
Otimização em Engenharia: Diversas aplicações são doutorado, além de cursos de extensão, assessoria
estudadas em cooperação com engenheiros e técnica e metrológica. Diversos aparatos experimentais
cientistas atuando em várias disciplinas da Engenharia. estão disponíveis no LAVI para fins didáticos e de
Destacamos aplicações em dinâmica dos fluidos, pesquisa. Dentre esses aparatos, vale destacar
Catálogo COPPE 51
2012 / 2013

osciladores, estruturas vibrantes, dutos, câmaras merecem destaque. O Laboratório de Transmissão e


acústicas, sistemas rotativos e sistemas não lineares. Tecnologia do Calor (LTTC) da COPPE/UFRJ conta com
Nos últimos anos, o LAVI tem se adequado visando a equipamentos padrão ASTM de identificação de
análise de problemas não lineares. Além de novos propriedades termofísicas, entre os quais se destaca
sensores e da construção de novos aparatos o Netzsch LFA-447 Nanoflash, baseado no método
experimentais, vale destacar a recente aquisição de flash de identificação de difusividade térmica segundo
um calorímetro (Netzsch DSC 200 F3 Maia), utilizado a norma ASTM E1461. Segundo esta norma, o método
para medir as temperaturas de transformações de flash também pode ser usado para a identificação de
fase em materiais inteligentes, adquirido em um projeto condutividade térmica e calor específico. O Netzsch
com o Cenpes/Petrobras. O corpo técnico conta com LFA-447 Nanoflash do LTTC foi adquirido em projeto
a participação de seis professores e um engenheiro, de cooperação com o Inmetro. O LTTC também está
além de diversos alunos. Esta equipe tem mantido equipado com um sistema de termografia por câmera
uma boa interação com o setor produtivo, podendo de infravermelho (FLIR SC660). Atualmente, o
se destacar o setor de petróleo e gás (Petrobras), Laboratório de Máquinas Térmicas (LMT) da COPPE/
elétrico (Cepel, Furnas) e aeronáutico (Infraero). UFRJ ocupa uma área coberta de cerca de 1.500 m2
Atualmente, os seguintes temas de pesquisa estão no Bloco I do Centro de Tecnologia, na Cidade
sendo desenvolvidos no contexto do LAVI: Acústica Universitária, onde se encontram instalados
ambiental; Ruído aeroportuário; Modelagem de fontes importantes equipamentos para ensino e pesquisa.
sonoras; Acústica de dutos; Vibroacústica; Acústica Dentre esses equipamentos, podemos destacar dois
veicular; Controle de ruído; Barreiras acústicas; motores especiais ASTM-CFR para avaliação da
Propagação do som; Modelagem constitutiva de qualidade de combustíveis, e três salas modernas de
materiais inteligentes; Dinâmica não linear de testes de desempenho e durabilidade de motores em
sistemas inteligentes; Dinâmica não linear de sistemas dinamômetro de bancada, que estão equipadas com
biomecânicos; Dinâmica de sistemas não suaves; Caos analisadores de emissões FTIR. Além disso, o LMT
em sistemas mecânicos; Controle de caos em sistemas dispõe de dois bancos de prova de combustíveis
mecânicos; Caracterização de materiais via pesados e de lubrificantes associados. Esses bancos
formulações de problemas inversos e Modelagem estão equipados para testes em regimes de rotação
estocástica de sistemas mecânicos. constante e variável e dispõem de analisadores de
Laboratório de Transmissão e Tecnologia do Calor (LTTC) emissões gasosas e de particulados voltados à
e Laboratório de Máquinas Térmicas (LMT) homologação. O LMT conta ainda com uma rede de
Estes laboratórios cooperantes compartilham pesquisa, computadores em constante atualização, que presta
ensino, consultoria e atividades de extensão nos suporte às pesquisas numéricas que são desenvolvidas.
campos de transferência de calor, máquinas térmicas, Os esforços recentes de pesquisa no LMT envolvem o
e engenharia térmica como um todo. As principais teste de motores de combustão interna alternativos;
metas do trabalho desenvolvido no LTTC e no LMT análise de combustíveis com particular interesse por
são: Pesquisa fundamental e aplicada relacionada a biocombustíveis; turbinas a gás e ciclos térmicos de
Termociências e campos correlatos da engenharia, interesse prático, tanto experimentalmente como
ligadas à formação de estudantes de iniciação científica utilizando técnicas de simulação numérica. São
(de graduação) e estudantes de mestrado e doutorado também conduzidos estudos fundamentais em Teoria
(pós-graduação); Projetos científico-tecnológicos da Combustão e no desenvolvimento e aplicações de
conjuntos com indústrias, companhias e empresas técnicas de Otimização e Problemas Inversos.
associadas com a prática de engenharia térmica e Laboratório de Automação e Robótica (LabRob)
outras áreas interdisciplinares; Educação continuada O Laboratório de Automação e Robótica COPPE-Poli/
e outras atividades de extensão que apontam para UFRJ (LabRob) desenvolve projetos acadêmicos com
um extenso e profundo treinamento em vários fins aplicados e projetos especiais para empresas. O
aspectos que lidam com transmissão e tecnologia do LabRob é capacitado a realizar concepções;
calor; Organização conjunta de eventos com grupos modelagens cinemáticas e dinâmicas; estudos de
similares dentro e fora do Brasil, por meio da troca de viabilidade técnica; construção e testes de sistemas
ideias e colaboração mútua ao longo das metas citadas mecatrônicos, com destaque para a concepção de
acima. Alguns recursos específicos destes laboratórios máquinas e componentes; robótica; tecnologia
52 Engenharia Mecânica

submarina; veículos autônomos e teleoperados; quatro aparatos experimentais funcionando de forma


biomecânica e interface operador-máquina. O LabRob permanente, o Laboratório tem conseguido se
possui diversos recursos de equipamentos e estabelecer nacionalmente como um centro de
computacionais, incluindo uma célula robótica KUKA, referência. No túnel aerodinâmico, os estudos têm
sendo credenciado como “KUKA Engineering Center”. se concentrado na caracterização de escoamentos no
Entre as empresas com as quais já foram realizados bordo de ataque de uma placa plana. Para o túnel
projetos de interação científico-tecnológica estão: estratificado, a ênfase tem sido na descrição de
Petrobras S.A., TV Globo Ltda., CSN, Infraero, Mattedi, escoamentos sobre superfícies rugosas e com variação
Maquesonda e Tecnoflex Engenharia Ltda. O LabRob topográfica. Jatos axissimétricos incidindo perpen-
participa da MANET (Manufacturing Automation dicularmente a uma superfície aquecida são estudados
Network – Rede de Automação da Manufatura). em um aparato específico. Por fim, plumas de bolhas
Laboratório de Metrologia (Labmetro) são estudadas em um tanque estagnado. Todos os
O Labmetro conta com os seguintes equipamentos: aparatos experimentais são completamente
rede de computadores; instrumentos para medidas automatizados, possuindo seu próprio sistema de
dimensionais; transdutores de carga, temperatura e posicionamento de sensores e instrumentação
deslocamento e corretor experimental para medições; específica. Além da anemometria térmica, o
equipamento para sinal digital e analógico. Laboratório conta com uma câmera de alta velocidade
(8.000 quadros por segundo), micromanômetros,
Laboratório de Tecnologia Mecânica (LTM/CEFCON) termopares e vários equipamentos de suporte, tendo
O setor de Fabricação Mecânica conta com o acabado de adquirir um sistema de LDV.
Laboratório de Tecnologia Mecânica (LTM), onde as
atividades de fabricação industrial estão agrupadas. Laboratório de Escoamentos Multifásicos em
Este laboratório possui diversas máquinas-
Tubulações
O Laboratório de Escoamentos Multifásicos da COPPE/
ferramentas, equipamentos de conformação de metais
UFRJ, localizado na extensão do Centro de Tecnologia
e soldagem, que são usados em atividades práticas
da UFRJ (CT2), possui instalações de referência para
pelos estudantes de graduação e pós-graduação e
a medição de propriedades dinâmicas de escoamentos
também para atividades de pesquisa experimental.
multifásicos de interesse tecnológico e científico. O
Um conjunto de três máquinas CNC está instalado
laboratório possui as seguintes instalações físicas: 1)
neste laboratório, numa área de 200 m2 refrigerados,
um circuito fechado para a experimentação em
formando o Centro de Estudos em Fabricação e
escoamentos multifásicos com tubulações de 1, 2 e 4
Comando Numérico (CEFCON), que possui um centro
polegadas, altura de 9 metros e comprimento de 10
de usinagem de eixo vertical, um centro de
metros; 2) instrumentação científica baseada em
torneamento e um torno CNC. O LTM também abriga
anemometria térmica (AT), anemometria laser Doppler
o Laboratório de Fabricação de Estruturas Axiais de
(ALD), velocimetria por imagem de partículas (VIP),
Compósitos, em parceria com o Programa de
método do dimensionamento por sombras (DS),
Engenharia Metalúrgica e de Materiais da COPPE.
sensores eletrorresistivos, e outras técnicas relevantes
Laboratório de Mecânica da Turbulência à quantificação de escoamentos multifásicos; 3) 4
A geração de conhecimentos originais em turbulência aparatos auxiliares, incluindo 3 circuitos para
constitui-se na atividade principal do Laboratório. Além escoamentos multifásicos e um canal d’água; 4)
disso, atividades relacionadas ao desenvolvimento e instalações para experimentação em ar (um túnel de
à inovação tecnológica são valorizadas. Apesar de sua vento estratificado com 12 metros de comprimento e
histórica competência nos aspectos relacionados à seção de testes com 0,67 x 0,67 m, um túnel de
modelagem matemática da turbulência, o Laboratório vento com 8 metros de comprimento e seção de
tem procurado, nos últimos anos, implementar um testes 4,0 x 0,3 x 0,3 m, um jato livre e um jato
programa consistente de investigação experimental. confinado; 5) bancadas experimentais para o
Neste sentido, diversos equipamentos foram desenvolvimento próprio de instrumentação científica
projetados e construídos. Hoje o Laboratório possui baseadas nas técnicas mencionadas no item 2, acima.
autossuficiência em anemometria térmica e em Laboratório de Separadores Compactos
técnicas eletrorresistivas para a medição das O Laboratório de Separadores Compactos da COPPE/
propriedades de sistemas fluidos multifásicos. Com UFRJ, localizado na extensão do Centro de Tecnologia
Catálogo COPPE 53
2012 / 2013

da UFRJ (CT2), foi constituído com o objetivo de estudar identificação de propriedades de materiais. O LMS
sistemas compactos de separação ar/líquido/líquido. conta hoje com um parque computacional moderno e
Ele possui um sistema hidráulico com tubulações de integrado ao Núcleo de Computação de Alto
2", 3" e 4" completamente instrumentado, e que Desempenho (NACAD) da COPPE/UFRJ para aplicações
opera com misturas de ar, fluido modelo e água. As em computação de alto desempenho. A pesquisa em
condições de vazão e pressão são semelhantes às métodos numéricos envolve não só a utilização de
encontradas em processos industriais com vazão pacotes comerciais de elementos finitos como
máxima de 20 m³/h na tubulação de 4". O sistema é ABAQUS©, mas também o desenvolvimento de
automatizado e monitorado por instrumentação que códigos próprios, integrados ou não, aos códigos
representa o estado da arte na medição das comerciais. Adicionalmente, o grupo do LMS tem
propriedades de escoamentos de fluidos. O sistema estabelecido parcerias com outros laboratórios para
conta com 4 grandes reservatórios de 4 m3 e 1 realização de experimentos e protótipos. No próprio
separador principal gravitacional com 8 m3. Quatro programa, podemos citar o LTTC – Laboratório de
bombas de cavidade progressiva alimentam os circuitos Transmissão e Tecnologia de Calor – na área de
de trabalho, sendo monitoradas por medidores de vazão termoelasticadade, o LAVI – Laboratório de Acústica
do tipo Coriolis (óleo), magnéticos (água) e por geração e Vibrações – na área de identificação de propriedades
de vórtice. A seção de testes é modular; esta materiais. Em outros Programas, destaca-se a parceria
flexibilidade permite o ensaio de equipamentos vários, com o Programa de Metalurgia e Materiais, no
incluindo separadores compactos, convencionais, ou desenvolvimento de pesquisa na área de Materiais
uma combinação destes em paralelo ou em série. O Compósitos e Processos de Fabricação de materiais
laboratório possui instrumentação científica baseada nanoestruturados, e com o Programa de Engenharia
em anemometria térmica (AT), anemometria laser Civil, na área de identificação estrutural.
Doppler (ALD), velocimetria por imagem de partículas
Laboratório Multidisciplinar de Otimização em
(VIP), método do dimensionamento por sombras (DS),
Engenharia (OptimizE)
sensores eletrorresistivos, além de outras técnicas
Dedica-se à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e
relevantes à quantificação de escoamentos multifásicos.
formação, na área de Otimização em Engenharia.
Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica Desenvolve técnicas numéricas básicas e ferramentas
(LabMFA) computacionais para otimização e suas aplicações
As atividades do Laboratório de Mecânica dos Fluidos e em diversos ramos da engenharia.
Aerodinâmica estão voltadas para as seguintes linhas
A biblioteca Faipa (“Feasible Arc Interior Point
de interesse: estudos experimentais e numéricos de
escoamento, ao redor de corpos aerodinâmicos e Algorithm”) é uma coleção de códigos em MATLAB e
rombudos; energia eólica; simulação numérica de ondas FORTRAN para otimização não linear bastante
com superfície livre; escoamentos em baixos números utilizada pelo meio acadêmico e empresarial.
de Reynolds; método dos vórtices; e método dos Desenvolvida no OptimizE, a mesma é objeto
elementos de contorno. Os recursos do laboratório permanente de atividades de P&D que visam
incluem dois túneis de vento subsônicos; instrumentação incrementar a sua funcionalidade e eficiência.
para medir velocidade, pressão e força; estações de O laboratório desenvolve pesquisa e software em
trabalho e microcomputadores tipo PC. otimização estrutural, abrangendo uma larga gama
Laboratório de Mecânica dos Sólidos (LMS) de problemas para estruturas discretas, tais como
No LMS, trata-se, principalmente, da modelagem e treliças, vigas e placas, e também a otimização de
simulação numérica para análise dinâmica e estática forma e topologia de sólidos. Diversas aplicações da
de tensões, considerando efeitos de linearidade e não otimização em outros campos da engenharia são
linearidade geométricas e dos materiais. O principal desenvolvidas em cooperação com engenheiros e
foco da pesquisa é a proposição de formulações cientistas que atuam em outras disciplinas.
matemáticas e de algoritmos numéricos adequados A equipe do OptimizE lidera, com apoio de projeto
para resolver os modelos resultantes. Mais PRONEX de CNPq/CAPES, o Grupo de “Excelência
recentemente, os esforços no campo do controle e a em Otimização em Engenharia”, com a participação
identificação de estruturas têm conduzido ao de engenheiros e pesquisadores da UFRJ, ITA, USP,
desenvolvimento de protótipos e experiências para UFABC, UFLF e UFOP, no Brasil. Dentre as instituições
54 Engenharia Mecânica

estrangeiras, destacamos as Universidades de Nancy COM705 Problemas Especiais em Engenharia Mecânica


e Paris VI, na França, o Instituto Superior Técnico de COM707 Inscrito ao Mestrado
Lisboa, a Universidade de Turku, na Finlândia, e a COM708 Pesquisa para Tese de Mestrado
Universidade da República do Uruguai. COM710 Fundamentos da Mecânica dos Fluidos
COM711 Tópicos Avançados em Refrigeração e
Finalmente, destacamos atividades de P&D realizadas Condicionamento de Ar
mediante convênios com a Petrobras, EMBRATEL, no COM712 Fundamentos da Camada Limite e Turbulência
Brasil, e RENAULT, Dassault Aviation e o Centro de COM714 Modelagem Aerodinâmica
Energia Atômica, da França. COM717 Microfluídica e Microssistemas
Laboratório de Microfluídica e Microssistemas COM719 Introdução à Mecânica do Contínuo
(LabMeMs) COM720 Termodinâmica Clássica
A UFRJ não dispunha de um laboratório multiusuários COM721 Transferência de Calor por Condução
para projeto, fabricação e experimentação de COM722 Transferência de Calor por Convecção
microssistemas eletromecânicos e microfluídica, o que COM723 Transferência de Calor por Radiação
COM724 Ebulição-Condensação I
certamente vinha dificultando nosso desenvolvimento
COM726 Energia Solar
em pesquisa nessa área e, portanto, limitando
COM728 Transferência do Calor Computacional
drasticamente as inúmeras possibilidades de inovação COM729 Instrumentação e Controle
tecnológica em diferentes aplicações. Por outro lado, COM730 Introdução à Acústica
a indústria nacional, extremamente carente nessa área COM731 Fundamentos da Acústica
mas potencialmente interessada em acompanhar essa COM732 Vibrações de Sistemas Discretos
explosão de inovação, hoje, em particular, ascendente COM733 Vibrações de Sistemas Contínuos
nos países do extremo oriente, se beneficia da COM734 Controle de Ruído e Vibração
existência de parceiros na Universidade para COM735 Processamento de Sinais I
investimentos e desenvolvimentos conjuntos. Nesse COM736 Monitoração e Diagnóstico de Máquinas
sentido, sob a coordenação da Engenharia Mecânica COM737 Acústica Ambiental
da Poli&COPPE/UFRJ, foi proposto e aprovado no Edital COM739 Dinâmica Não Linear e Caos
ProInfra 2009, o estabelecimento de um Laboratório COM740 Elasticidade
de Microfluídica e Microssistemas (LabMeMs), para COM741 Métodos Variacionais em Mecânica dos Sólidos
fornecer a infraestrutura básica e essencial para o COM742 Sólidos Inelásticos
projeto, fabricação, teste, e experimentação de COM743 Componentes Estruturais Mecânicos
COM744 Otimização de Estruturas
microssistemas, para atuação prioritariamente
COM745 Análise Dinâmica de Estruturas
interdisciplinar, agregando interesses e motivações das
COM746 Introdução à Mecânica do Contínuo
diferentes áreas de pesquisa da UFRJ. Como motivação COM747 Mecânica Clássica
na primeira fase de instalação do LabMeMs, estão COM748 Modelagem e Controle de Estruturas Flexíveis
sendo desenvolvidas e aprofundadas pesquisas no COM750 Mecanismos
projeto e análise de microtrocadores de calor para COM751 Projeto de Máquinas.
aumento de eficiência energética, e no desenvolvimento COM755 Introdução à Acústica e Processamento de
e ensaio de microssensores para medidas de Sinais
velocidade, no seio do programa de Apoio às COM766 Planejamento e Controle de Sistemas de
Engenharias da FAPERJ. O LabMeMs foi idealizado Fabricação
para funcionar inicialmente em 3 plataformas, quais COM768 Análise de Processos de Conformação de
sejam fotolitografia, microeletroerosão e microusinagem Metais
a laser. COM769 Métodos para Determinação de Forças na
Usinagem
Disciplinas COM772 Elementos Finitos
COM773 Otimização em Engenharia
COM500 Estágio de Docência COM774 Métodos Matemáticos
COM801 Estágio de Docência II COM775 Pesquisa Operacional Aplicada
COM700 Seminário de Mestrado COM780 Motores a Combustão Interna
COM701 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica COM781 Introdução à Combustão
COM702 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica II COM783 Mecânica de Sistemas Inteligentes
COM703 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica III
Catálogo COPPE 55
2012 / 2013

COM785 Introdução à Robótica COM830 Vibrações Aleatórias


COM795 Análise Numérica COM831 Geração e Propagação do Som
COM800 Seminário de D.Sc. COM832 Processamento de Sinais II
COM801 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica COM834 Dinâmica e Controle de Sistemas Não
COM802 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica II Lineares II
COM803 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica III COM835 Vibrações Aleatórias II
COM804 Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica IV COM836 Propagação de Ondas
COM805 Problemas Especiais em Engenharia Mecânica COM837 Identificação
COM807 Inscrito ao Doutorado COM838 Acústica de Salas
COM808 Pesquisa de Tese de Doutorado COM839 Análise Funcional
COM810 Método de Perturbação em Engenharia COM840 Mecânica do Contínuo
Mecânica COM841 Mecânica Variacional
COM812 Turbulência COM842 Grandes Deformações
COM813 Hidrodinâmica Aplicada COM843 Teoria de Placas e Cascas
COM814 Estabilidade Hidrodinâmica e Transição COM844 Teoria da Plasticidade
COM816 Aerodinâmica Computacional COM845 Termodinâmica do Contínuo
COM817 Termoeconomia COM846 Otimização Estrutural
COM819 Propagação de Ondas COM847 Métodos Numéricos em Programação Não
COM820 Ebulição-Condensação II Linear
COM822 Análise em Difusão de Calor e Massa COM875 Projeto Mecatrônico
COM823 Problemas Inversos em Transferência de Calor COM876 Análise Proc. de Conformação de Metais
COM824 Radiação Térmica em Meios Participantes COM877 Instrumentação e Métodos Experimentais
COM825 Escoamento Bifásico em Mecânica dos Fluidos
COM827 Controle de Ruído Aeroportuário
56 Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Programa de

Engenharia Metalúrgica
e de Materiais

Corpo Docente
Achilles Junqueira Bourdot Dutra, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) adutra@metalmat.ufrj.br
Carlos Alberto Achete, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1987) achete@metalmat.ufrj.br
Célio Albano da Costa Neto, Ph.D.
(Illinois Institute of Technology, 1996) celio@metalmat.ufrj.br
Dilson Silva dos Santos, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1996) dilson@metalmat.ufrj.br
Enrique Mariano Castrodeza, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2002) castrode@metalmat.ufrj.br
Fernando Luiz Bastian, Ph.D.
Localização (University of Cambridge, 1978) fbastian@metalmat.ufrj.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro Gabriela Ribeiro Pereira, D.Sc.
Av. Horácio Macedo 2030, (COPPE/UFRJ, 2010) gpereira@metalmat.ufrj.br
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco F, sala 210, Cidade Universitária. Glória Dulce de Almeida Soares, D.Sc.
Telefones: (21) 2562-8540 e 2562-8500 (COPPE/UFRJ, 1990) gloria@metalmat.ufrj.br
Fax: (21) 2290-1544 e 2280-7443 Isabel Cristina Pereira Margarit Mattos, D.Sc.
e-mail: secretaria@metalmat.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1997) margarit@metalmat.ufrj.br
website: www.metalmat.ufrj.br
João da Cruz Payão Filho, Dr.-Ing.
Endereço postal (Rhein. W.T.H. Aachen, 1988) jpayao@metalmat.ufrj.br
COPPE/UFRJ João Marcos Alcoforado Rebello, Dr.
Programa de Engenharia Metalúrgica (U. L. Bruxelles, 1975) jmarcos@metalmat.ufrj.br
e de Materiais
Caixa Postal 68505
José Antonio da Cunha Ponciano Gomes, D.Sc.
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. (COPPE/UFRJ, 1991) ponciano@metalmat.ufrj.br
José da Rocha Miranda Pontes, D.Sc.
Coordenador
(U. L. Bruxelles, 1994) jopontes@metalmat.ufrj.br
Achilles Junqueira Bourdot Dutra
José Farias de Oliveira*, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1986) oliveira@metalmat.ufrj.br
Juan Carlos Garcia de Blas, Dr.Ing.
(Univ. de Paris, 1984) jgarcia@metalmat.ufrj.br
Luis Marcelo Marques Tavares, Ph.D.
(University of Utah, 1997) tavares@metalmat.ufrj.br
Catálogo COPPE 57
2012 / 2013

Luiz Carlos Pereira, D.Sc. Pesquisador


(COPPE/UFRJ, 1994) lula@metalmat.ufrj.br Susana Ines Losada Diaz, D.Sc.
Luiz Henrique de Almeida, D.Sc. (COPPE/UFRJ, 2003) susana@metalmat.ufrj.br
(COPPE/UFRJ, 1985) lha@metalmat.ufrj.br
Marysilvia Ferreira da Costa, D.Sc. * Diretor CETEM
(USP, 1994) marysilvia@metalmat.ufrj.br
Oscar Rosa Mattos, Dr.
(Université Paris VI, 1981) omattos@metalmat.ufrj.br
Informações Gerais
Paulo Emílio Valadão de Miranda, D.Sc. Criado em 1967, o Programa de Engenharia
(COPPE/UFRJ, 1987) pmiranda@metalmat.ufrj.br Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da COPPE
Renata Antoun Simão, D.Sc. encontra-se ativamente envolvido tanto em ensino
(COPPE/UFRJ, 1995) renata@metalmat.ufrj.br quanto em pesquisa avançada em diversas áreas da
engenharia metalúrgica e de materiais. Desde a sua
Rossana Mara da Silva Moreira Thiré, D.Sc.
concepção, tem sido classificado pela Capes entre os
(COPPE/UFRJ, 2003) rossana@metalmat.ufrj.br
melhores programas na área no Brasil e, atualmente,
Sergio Alvaro de Souza Camargo Jr., D.Sc. tem a reputação de excelência por sua pesquisa em
(PUC-Rio, 1987) camargo@metalmat.ufrj.br
metais, minerais, polímeros, compósitos, cerâmicos
Professor Emérito e biomateriais, tendo recebido o conceito 6 na última
Walter Arno Mannheimer, Ph.D. avaliação da Capes.
(Carnegie-Mellon University, 1967) O PEMM oferece cursos de mestrado e doutorado
wamann@metalmat.ufrj.br em diversas áreas, sendo que as disciplinas oferecidas
têm o objetivo de aprofundar o conhecimento de
Professores Colaboradores
alunos na engenharia metalúrgica e de materiais,
Fernando Costa e Silva Filho, D.Sc. assim como ampliar o conhecimento de alunos não
(UFRJ, 1987) fcsf@biof.ufrj.br familiarizados com essas áreas. O corpo docente está
Iain Le May, Ph.D. envolvido com ensino tanto de pós-graduação quanto
(Univ. of Glasgow, 1963) de graduação, assim como na condução de pesquisa
José Mauro Granjeiro, D.Sc. básica e aplicada. Pesquisas com aplicação tecnológica
(Unicamp, 1998) jmgranjeiro@vm.uff.br imediata frequentemente se beneficiam do contato
Julio Carlos Afonso permanente que o Programa mantém com empresas
(Lyon 1, 1990) julio@iq.ufrj.br interessadas na criação de alternativas apropriadas
Maria da Penha Cindra Fonseca, D.Sc. aos seus processos e produtos. Esses estudos são
(COPPE/UFRJ, 2000) mcindra@vm.uff.br frequentemente financiados pela indústria, sendo os
Oswaldo Esteves Barcia, D.Sc. projetos gerenciados pela Fundação COPPETEC.
(COPPE/UFRJ, 1991) barcia@metalmat.ufrj.br
58 Engenharia Metalúrgica e de Materiais

O processo seletivo para ingresso no mestrado do Atividades de pesquisa são lideradas por grupos de
PEMM se dá entre os meses de setembro e dezembro docentes, organizados em laboratórios, os quais servem
de cada ano e, para o doutorado, se dá nos meses de para concentrar alunos de pós-graduação e
janeiro, maio e agosto. O processo seletivo é regido pesquisadores. Os principais temas em desenvolvimento
por edital publicado anualmente em nossa página na são descritos a seguir.
internet (www.metalmat.ufrj.br). No edital, estão
especificados os documentos pertinentes, prazos e Biomateriais
datas, avaliação e número de vagas. O processo de :: Biomateriais poliméricos (sintéticos ou naturais) para
seleção para concessão de bolsas ocorre no início de restauração ou substituição de tecidos danificados;
cada um dos três primeiros períodos do calendário :: Compósitos fosfatos de cálcio-colágeno;
acadêmico da COPPE (março, junho e setembro). :: Compósitos para a área odontológica;
:: Corrosão de biomateriais;
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio :: Desenvolvimento de cerâmicas dentais;
O Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais :: Distribuição de tensões e análise de fratura em
mantém intenso intercâmbio técnico-científico com materiais de uso em restaurações e próteses
diversas instituições internacionais, destacando-se os dentárias;
programas com França, Alemanha, Bélgica, Portugal, :: Implantes metálicos obtidos por metalurgia do pó;
Argentina e Cuba. Estes contatos se materializam por :: Ligas de titânio alternativas, contendo elementos
meio de pesquisas conjuntas, intercâmbio de não tóxicos;
professores visitantes e de alunos em doutorado. :: Materiais para enxertos ósseos à base de fosfatos
Analogamente, é intenso o intercâmbio com centros de cálcio;
de pesquisa situados na Ilha do Fundão: Cepel (grupo :: Projeto e materiais para ligas ortodônticas;
Eletrobrás), Cenpes (Petrobras) e Cetem (MCT), e :: Recobrimentos de metais com fosfatos de cálcio;
também com o CBPF e o INT. O intercâmbio com :: Tratamentos de superfície em materiais para implantes.
outras instituições de ensino superior é bastante Cerâmicas Avançadas
produtivo, principalmente com os que possuem :: Caracterização da microestrutura e das propriedades
departamentos congêneres situados no estado do Rio de cerâmicas e vidro-cerâmicas;
de Janeiro, como o Instituto Militar de Engenharia, a :: Conformação e sinterização de vidros e cerâmicas;
Universidade Federal Fluminense, o Instituto Politécnico :: Desenvolvimento das aplicações de cerâmicas, vidros
de Friburgo e a Pontifícia Universidade Católica do Rio. e seus compósitos;
:: Engenharia microestrutural e nanoestrutural de vidro-
Áreas de Pesquisa cerâmicas e cerâmicas estruturais e funcionais;
As pesquisas desenvolvidas no PEMM são agrupadas :: Fusão de vidros e produção de fritas;
em 8 áreas formais de concentração: Biomateriais, :: Processamento sol-gel de vidros e cerâmicas;
Corrosão; Cerâmicas Avançadas, Metalurgia Extrativa, :: Síntese de pós e pigmentos cerâmicos (coprecipitação,
Tecnologia Mineral e Ambiental; Metalurgia Física e hidrotérmica, precursor orgânico etc.).
Propriedades Mecânicas; Processamento Corrosão
Termomecânico e Engenharia Microestrutural; :: Avaliação das propriedades anticorrosivas de
Soldagem e Ensaios Não Destrutivos; Superfícies e recobrimentos orgânicos;
Filmes Finos. :: Cinética eletroquímica aplicada à corrosão;
Desde 1997, o PEMM também vem participando na :: Controle de corrosão em instalações industriais;
Área Interdisciplinar de Compósitos, a qual é um :: Corrosão localizada, corrosão sob tensão e corrosão
programa em conjunto com o Programa de Engenharia sob fadiga e fragilização pelo hidrogênio;
Oceânica. Além das áreas já apresentadas, novas :: Corrosão pelo CO2 e H2S;
linhas associadas a Materiais Poliméricos, Materiais :: Eletrodeposição de metais e ligas;
Compósitos e Métodos Matemáticos em Engenharia :: Estudo de corrosão atmosférica e corrosão em objetos
dos Materiais têm sido desenvolvidas de forma a de arte e corrosão em armaduras de concreto;
ampliar o leque de trabalho e atender às demandas :: Estudos de proteção catódica e eletrodeposição;
de mercado. :: Inibidores de corrosão;
Catálogo COPPE 59
2012 / 2013

:: Interação do hidrogênio com metais; :: Simulação de processos industriais de conformação


:: Monitoração da corrosão; a quente: laminação e forjamento.
:: Revestimentos protetores da corrosão;
Soldagem e Ensaios Não Destrutivos
:: Técnicas eletroquímicas modernas aplicadas à
pesquisa em corrosão; :: Análise de processos, procedimentos e as suas
:: Técnicas não destrutivas para controle da corrosão. influências nas características de juntas e
recobrimentos soldados;
Metalurgia Extrativa, Tecnologia Mineral e :: Brasagem;
Ambiental :: Relação tenacidade/microestrutura de aços C-Mn e
:: Calcinação de materiais. Fusão salina/alcalina de baixa liga;
minérios refratários; :: Soldabilidade de ligas não ferrosas;
:: Concentração gravimétrica; :: Técnicas modernas em ensaios não destrutivos;
:: Eletroquímica; :: Caracterização de materiais por END;
:: Eletrometalurgia de ouro e cobre; :: Tratamento de sinais e imagens em END;
:: Físico-química de interfaces. Flotação e floculação; :: Reconhecimento de padrões.
:: Lixiviação de minérios não ferrosos;
Superfícies e Filmes Finos
:: Mineralogia quantitativa por análise de imagens;
:: Modelagem e simulação da britagem e moagem; :: Adesividade em polímeros;
:: Produção de pós através da moagem ultrafina; :: Análise de superfícies por microscopia de tunelamento
:: Tratamento eletroquímico de efluentes e resíduos (STM), microscopia de força atômica (AFM) e
sólidos. espectroscopia de elétrons;
:: Caracterização de propriedades mecânicas,
Metalurgia Física e Propriedades Mecânicas tribológicas, elétricas e ópticas de superfícies e
:: Metalurgia física e otimização das propriedades recobrimentos;
mecânicas de aços e ligas não ferrosas; :: Contatos metal-semicondutor;
:: Caracterização estrutural e microestrutural de :: Crescimento e caracterização por STM de filmes finos
materiais por microscopia de luz visível e eletrônica, em ambiente eletroquímico e de ultra-alto vácuo;
difração de raios-x e de nêutrons; :: Estudos de cinética e estágios iniciais de formação
:: Análise de integridade estrutural; de depósitos orgânicos e inorgânicos;
:: Propagação de trincas de fadiga e comportamento :: Mecanismos e avaliação de desgaste em materiais
em fratura de ligas metálicas estruturais; odontológicos;
:: Desenvolvimento de aços resistentes a altas :: Modificação e tratamento superficial de polímeros
temperaturas para aplicação nas indústrias por plasma;
petroquímica, de geração de energia e nuclear; :: Produção de nanoestruturas magnéticas;
:: Desenvolvimento de ligas de zircônio e superligas :: Recobrimentos internos de dutos para minimização
para aplicação nuclear; da fricção e adesão de parafinas;
:: Fragilização por hidrogênio; :: Recobrimentos metalúrgicos avançados depositados
:: Materiais para armazenamento de hidrogênio; a plasma para aplicações mecânicas, tribológicas,
:: Implantação iônica; elétricas e ópticas.
:: Permeabilidade, solubilidade e difusividade do
Materiais Compósitos
hidrogênio em ligas metálicas cristalinas,
nanocristalinas e amorfas; :: Desenvolvimento de materiais compósitos para
:: Desenvolvimento de pilhas a combustível. blindagens balísticas pelo processo de moldagem
de transferência de resina (ou Resin Transfer Molding,
Processamento Termomecânico e RTM);
Engenharia Microestrutural :: Desenvolvimento de materiais compósitos para
:: Aplicação de processos de deformação plástica reparo e reforço de dutos de aço;
severa: materiais de granulação ultrafina :: Desenvolvimento de risers de material compósito
(nanomateriais metálicos); por enrolamento filamentar;
:: Comportamento de aços estruturais em condições :: Desenvolvimento e caracterização de materiais
de incêndio: microestrutura e propriedades; compósitos odontológicos (biomateriais);
60 Engenharia Metalúrgica e de Materiais

:: Fadiga de aços para dutos e risers rígidos; COT731 Metalurgia Física de Tratamentos
:: Mecânica da fratura de laminados fibra-metal (Arall Termomecânicos I
e Glare); COT734 Corrosão
COT735 Estudo de Corrosão em Laboratório
:: Mecânica da fratura de materiais compósitos de
COT736 Técnicas de Controle e Estudos de Corrosão
matriz polimérica.
COT737 Tópicos Especiais em Corrosão
Materiais Poliméricos COT738 Técnicas Eletroquímicas Aplicadas à Corrosão
:: Propriedades mecânicas de polímeros; COT739 Corrosão Associada a Esforços Mecânicos
:: Efeito de degradação pelo meio e temperatura nas COT740 Metalurgia Mecânica
COT741 Deformação Plástica dos Metais
propriedades de polímeros utilizados na indústria de
COT744 Fratura dos Materiais
petróleo e gás;
COT749 Propriedades e Microestrutura de Aços
:: Plásticos biodegradáveis: processamento e COT751 Fenômenos de Transporte
propriedades; COT755 Problemas Ambientais no Processamento
:: Polímeros reforçados com fibras naturais: de Materiais
processamento e propriedades; COT757 Métodos Matemáticos em Engenharia dos
:: Processamento de polímeros. Materiais
COT758 Tópicos Especiais em Engenharia Óssea
Métodos Matemáticos em Engenharia dos
COT759 Comportamento Mecânico de Materiais
Materiais Não Metálicos
:: Modelagem da hidrodinâmica de células COT760 Processamento Mineral
eletroquímicas, incluindo estabilidade linear, COT763 Tópicos Especiais em Metalurgia Extrativa
comportamento não linear e simulação numérica COT764 Fundamentos de Metalurgia Mecânica
direta por elementos finitos; COT765 Metalurgia Física dos Tratamentos
:: Resolução de equações reação-difusão que modela Termomecânicos II
a dinâmica de discordâncias em materiais submetidos COT766 Fenômenos Químicos de Interface
a carregamento cíclico. COT768 Interações Células-Substratos Inertes
COT770 Hidrometalurgia
Disciplinas COT772 Processos Eletrolíticos
COT780 Metalurgia Física da Soldagem I
COT500 Estágio de Docência
COT781 Metalurgia Física da Soldagem II
COT700 Seminário de Mestrado
COT784 Fratura de Juntas Soldadas
COT701 Tópicos Especiais em Engenharia Metalúrgica
COT785 Processos de Soldagem
COT703 Tópicos Especiais em Materiais Cerâmicos
COT791 Planejamento de Experimentos
COT704 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais
COT795 Princípios dos Materiais Poliméricos
COT705 Problemas Especiais em Engenharia
COT798 Propriedades dos Materiais Poliméricos
Metalúrgica
COT799 Materiais Compósitos
COT707 Inscrição ao Mestrado
COT800 Seminário de Doutorado
COT708 Pesquisa para Tese de Mestrado
COT801 Tópicos Especiais em Engenharia
COT710 Termodinâmica Metalúrgica
Metalúrgica
COT712 Tópicos Especiais em Ciência dos Materiais
COT802 Tópicos Especiais em Engenharia de Materiais
COT714 Processamento Cerâmico Avançado I
COT805 Problemas Especiais em Engenharia
COT715 Processamento Cerâmico Avançado II
Metalúrgica
COT716 Cristaloquímica dos Materiais Cerâmicos
COT807 Inscrição ao Doutorado
COT717 Comportamento Mecânico de Materiais
COT808 Pesquisa para Tese de Doutorado
Cerâmicos
COT811 Tópicos Especiais em Biomateriais
COT718 Cerâmicas Eletrônicas
COT812 Pilhas a Combustível
COT720 Física do Estado Sólido
COT814 Tópicos Especiais em Processamento Cerâmico
COT722 Filmes Finos
COT815 Tópicos Especiais em Cerâmicas Estruturais
COT723 Superfícies e Interfaces
COT816 Tópicos Especiais em Biocerâmicas
COT724 Difração de Raios X
COT817 Problemas Especiais em Cerâmicas Avançadas
COT726 Recobrimentos Metalúrgicos
COT821 Nanomateriais
COT729 Ensaios Não Destrutivos Avançados
COT824 Microscopia de Materiais
COT730 Metalurgia Física Avançada I
Catálogo COPPE 61
2012 / 2013

COT826 Microscopia de Força Atômica e Técnicas COT847 Técnicas Numéricas Aplicadas a


Correlatas Impedância Eletro-Hidrodinâmica
COT830 Tópicos Avançados em Metalurgia Física COT850 Cinética das Reações Sólido-Gás
COT831 Ferrugens Protetoras COT854 Processamento de Imagens em Materiais
COT834 Tópicos Especiais em Corrosão COT860 Tópicos Avançados em Tratamento de Minérios
COT835 Problemas Especiais em Corrosão COT870 Tópicos Avançados em Hidrometalurgia
COT840 Tópicos Avançados em Metalurgia Mecânica COT871 Tópicos Avançados em Metalurgia Extrativa
COT841 Deformação Plástica dos Metais COT880 Economia dos Novos Materiais e
COT842 Problemas Especiais em Fratura Tecnologias Correlatas
COT843 Tópicos Avançados em Fratura COT885 Tópicos Avançados em Tecnologia da Soldagem
COT845 Tópicos Avançados em Conformação COT886 Materiais Compósitos Avançados
Mecânica
62 Engenharia Nuclear

Programa de

Engenharia Nuclear

Corpo Docente
Ademir Xavier da Silva, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) ademir@nuclear.ufrj.br
Alessandro da Cruz Gonçalves, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) alessandro@nuclear.ufrj.br
Antonio Carlos Marques Alvim, Ph.D.
(MIT, 1976) alvim@nuclear.ufrj.br
Aquilino Senra Martinez*, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1983) aquilino@lmp.ufrj.br
Delson Braz, D.Sc.
Localização (COPPE/UFRJ, 1997) delson@lin.ufrj.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro Eduardo Gomes Dutra do Carmo, D.Sc.
Av. Horácio Macedo 2030, (COPPE/UFRJ, 1988) carmo@nuclear.ufrj.br
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco G, sala 206, Cidade Universitária. Fernando Carvalho da Silva, D.Sc.
Telefones: (21) 2562-8410, (COPPE/UFRJ, 1989) Fernando@nuclear.ufrj.br
2590-1896 e 2562-8411 Inayá Corrêa Barbosa Lima, D.Sc.
Telfax: (21) 2562-8444
e-mail: secexpen@nuclear.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 2006) inaya@nuclear.ufrj.br
website: www.nuclear.ufrj.br José Antonio Carlos Canedo Medeiros, D.Sc.
Endereço postal (COPPE/UFRJ, 2005) canedo@lmp.ufrj.br
COPPE/UFRJ Nilson Costa Roberty, D.Sc.
Programa de Engenharia Nuclear (COPPE/UFRJ, 1985) nilson@nuclear.ufrj.br
Caixa Postal 68509
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Paulo Fernando Ferreira Frutuoso e Melo, D.Sc.
Coordenador
(COPPE/UFRJ, 1993) frutuoso@nuclear.ufrj.br
Su Jian Ricardo Tadeu Lopes, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1988) ricardo@lin.ufrj.br
Roberto Schirru, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) schirru@lmp.ufrj.br
Su Jian, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) sujian@nuclear.ufrj.br
Catálogo COPPE 63
2012 / 2013

Verginia Reis Crispim, D.Sc. as empresas nacionais e internacionais que contribuem


(COPPE/UFRJ, 1993) verginia@nuclear.ufrj.br para melhorar o desenvolvimento sócioeconômico do
país; contribuir para a capacitação de profissionais no
Professor Colaborador setor nuclear, atendendo à demanda das empresas
Edgar Francisco Oliveira de Jesus, D.Sc. ou da sociedade, através de cursos de extensão.
(COPPE/UFRJ, 1997) edgar@lin.ufrj.br Visando atender a demanda crescente no Setor Nuclear
do país, o Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/
* Vice-Diretor da COPPE UFRJ, junto com o Departamento de Engenharia
Nuclear da Escola Politécnica (DNC/POLI/UFRJ), criou
em 2010 o primeiro Curso de Graduação em
Informações Gerais Engenharia Nuclear no país. Foram ofertadas 30 vagas
O Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ no Vestibular 2011 para o ingresso direto no Curso,
iniciou suas atividades em 1968 com o Curso de além de 20 vagas pela seleção interna entre alunos já
Mestrado. O Curso de Doutorado foi lançado em 1979. matriculados no Ciclo Básico da Escola Politécnica da
Até o final de 2010, o Programa de Engenharia Nuclear UFRJ.
formou 187 doutores e 502 mestres em Engenharia O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT)
Nuclear, sendo, assim, um dos programas de pós- de Reatores Nucleares Inovadores está sediado no
graduação que mais contribuem para a formação de Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ e
recursos humanos no setor nuclear do país. envolve 48 pesquisadores de 9 instituições nacionais
O Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ que atuam na área de tecnologia de reatores
tem como objetivos principais formar, em nível de nucleares: COPPE, IEN, IPEN, CDTN, CRCN-NE,
mestrado e doutorado, de recursos humanos altamente UFMG, UERJ, UFRGS e IME.
qualificados, com capacidade de liderança em pesquisa As atividades de ensino e as de pesquisas básica e
científica e desenvolvimento tecnológico, na área de aplicada do Programa são agrupadas em cinco áreas:
engenharia nuclear, no país; participar ativamente no Física de Reatores, Engenharia de Reatores, Análise
ensino da graduação em engenharia nuclear e em de Segurança, Física Nuclear Aplicada e Engenharia
outras áreas das engenharias, preparando futuros de Fatores Humanos. A primeira é a mais antiga do
alunos de mestrado e doutorado em engenharia Programa e objetiva fornecer suporte teórico e
nuclear; desenvolver pesquisa básica e aplicada com conhecimento básico de física sobre as interações
excelente padrão acadêmico-científico, com a nêutron-núcleo para o desenvolvimento da
participação de alunos de graduação, mestrado e engenharia nuclear. A área de Engenharia de
doutorado, o que resulta em produção intelectual Reatores devota atenção ao estudo de problemas
divulgada em veículos de alto fator de impacto; relacionados com o comportamento estrutural de
desenvolver projetos tecnológicos em conjunto com vários componentes mecânicos, do desempenho do
64 Engenharia Nuclear

reator e aspectos termo-hidráulicos do circuito primário Áreas de Pesquisa


de reatores em condições normais e de acidente. A
Física de Reatores
área de Análise de Segurança é direcionada à
preparação de pessoal habilitado para formular e :: Aplicação de métodos perturbativos (GPT e Pseudo-
tratar problemas relacionados com a segurança e Harmônicos) a problemas de física de reatores;
que ocorrem em instalações nucleares, em geral, e :: Desenvolvimento de modelos físicos para calcular
em reatores PWR, em particular. A área de Física parâmetros neutrônicos na região de energias de
Nuclear Aplicada trabalha com a aplicação de ressonâncias nucleares;
radiações ionizantes em vários campos da ciência. A :: Desenvolvimento de métodos para se calcularem
área de Engenharia de Fatores Humanos enfoca a fluxos neutrônicos dependentes do tempo;
aplicação de técnicas avançadas de engenharia de :: Métodos de malha grossa para o cálculo do fluxo
sistemas e computação, tais como sistemas espacial estático multidimensional a dois grupos de
especialistas, redes neurais, lógica fuzzy e algoritmos energia em reatores PWR, incluindo métodos de
genéticos para problemas operacionais de centrais síntese, matriz resposta, de expansão de fluxo e de
nucleares, de modo a melhorar as condições expansão nodal;
operacionais e o desempenho de segurança. :: Métodos de cálculo no espaço-tempo (transientes)
a dois grupos de energia para reatores PWR;
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio Técnico :: Desenvolvimento de métodos para a gerência do
combustível nuclear;
O Programa de Engenharia Nuclear mantém estreita
:: Desenvolvimento de modelos para o cálculo das
cooperação com universidades e institutos, no Brasil
constantes adjuntas de multigrupos.
e no exterior, que desenvolvem atividades de pesquisa
na área nuclear. Este intercâmbio se realiza tanto Engenharia de Reatores
por meio da comunicação entre pesquisadores das :: Simulação numérica de componentes estruturais via
instituições como de projetos integrados de pesquisa método dos elementos finitos contínuo /descontínuo;
acadêmica. :: Análise de problemas transientes em reatores
Tais colaborações são estimuladas pelo Programa nucleares via TDG (Galerkin descontínuo no tempo);
como uma forma de complementar as potencialidades :: Métodos variacionais em engenharia nuclear;
de cada instituição, permitindo o intercâmbio de :: Métodos de elementos finitos contínuos / descontínuos;
comunicações e também minimizando a duplicação :: Simulação numérica de componentes e sistemas
de esforços, resultando em economia de recursos termo-hidráulicos via método dos elementos finitos
públicos. contínuo /descontínuo;
Em nível nacional, o PEN mantém cooperação em :: Fenômenos de transporte;
pesquisa básica com a Comissão Nacional de Energia :: Escoamento multifásico e transferência de calor;
Nuclear (CNEN); o Instituto de Engenharia Nuclear :: Análise térmica de elementos combustíveis nucleares;
(IEN/CNEN); o Instituto de Radioproteção e :: Modelos de parâmetros concentrados para simulação
Dosimetria (IRD/CNEN); o Instituto de Física da UFRJ, termo-hidráulica de centrais nucleares;
o CBPF; a Unicamp; a UFPE; UFTPR; UFPR e a USP, :: Simulação computacional de fenômenos termo-
entre outros. hidráulicos em centrais nucleares usando
fluidodinâmica computacional (CFD);
Em nível internacional, o PEN mantém intercâmbio :: Projeto aerodinâmico e simulação de desempenho
científico com a Agência Internacional de Energia de turbomáquinas;
Atômica (IAEA); com o Centro di Ricerche in Energia :: Avaliação de impacto ambiental de mineração de
Della Casaccia (ENEA/VEL/MEP/Itália); com a EDF urânio;
(França); com as Universidades de Pisa, de Roma e :: Avaliação de impacto ambiental de instalações
de Sassari (Itália), e com a Universidade de Hannover nucleares;
(Alemanha). :: Simulação computacional de fenômenos termo-
hidráulicos em cenários de acidentes severos;
:: Problemas diretos e inversos em processos de difusão
e transporte;
:: Métodos híbridos em engenharia.
Catálogo COPPE 65
2012 / 2013

Análise de Segurança :: Radiotraçadores na indústria;


:: Métodos numéricos aplicados ao transporte de :: Tratamento de rejeitos industriais por técnicas
radionuclídeos em rochas fraturadas; nucleares;
:: Metodologias baseadas em SIG para escolha de :: Radioproteção ambiental;
locais para centrais nucleares e depósitos finais de :: Neutrongrafia em Tempo Real;
rejeitos de alta atividade; :: Modelagem e Simulação Computacional em
:: Projeto em escala reduzida de sistemas de Radioterapia e Radiodiagnóstico;
resfriamento de emergência passivos de reatores :: Técnicas nucleares no meio ambiente;
nucleares usando métodos de Inteligência :: Técnicas nucleares em pavimentação;
Computacional; :: Perfilagem Radioativa (gama e nêutron).
:: Determinação de parâmetros de segurança para Engenharia de Fatores Humanos
reatores nucleares inovadores;
:: Sistemas especialistas e representação de
:: Aplicação de métodos de GPT a problemas de
conhecimento em aplicações de tempo real para
engenharia de confiabilidade de sistemas de
auxiliar e operar usinas nucleares;
segurança;
:: Redes neurais e lógica fuzzy aplicada ao
:: Modelagem estocástica aplicada à análise da
reconhecimento de padrões, análise de séries
indisponibilidade de sistemas de centrais nucleares
temporais e diagnóstico de falha de sistemas de
para extensão da vida útil qualificada;
centrais nucleares;
:: Aplicação de métodos numéricos eficientes a
:: Algoritmos genéticos, convencionais e paralelos, para
problemas de engenharia de confiabilidade no
o tratamento de problemas de otimização,
contexto de modelos não markovianos de
especificamente no caso da recarga de elementos
confiabilidade;
combustíveis e projeto de reatores nucleares;
:: Aplicação de redes bayesianas à análise de
:: Programação evolucionária para aprendizado de
segurança de instalações nucleares;
máquinas, otimização, reconhecimento de padrões
:: Estudos de confiabilidade de arranjos de
e diagnóstico de falhas;
componentes em plantas industriais;
:: Modelos cognitivos para simulação e treinamento
:: Tomada de decisão com informação do risco.
de operadores de reatores nucleares.
Física Nuclear Aplicada
:: Ensaios não destrutivos de materiais e equipamentos; Laboratórios e Equipamentos
:: Radiografia Digital; As atividades de pesquisa do Programa de Engenharia
:: Medicina nuclear e radiologia; Nuclear são desenvolvidas basicamente em seus 5
:: Sistemas de detecção de radiação; laboratórios: de Métodos Numéricos (LMN); de
:: Dosimetria e identificação de alimentos irradiados Instrumentação Nuclear (LIN), de Monitoração de
por ressonância paramagnética e eletrônica; Processos (LMP); de Simulação e Métodos em
:: Reconstrução de imagens; Engenharia (LASME), e de Neutrongrafia em Tempo
:: Radiografias com nêutrons, raios g e raios X; Real (LNRTR).
:: Tomografia computadorizada com radiação X, O LMN concentra as atividades numéricas e
radiação g e nêutrons; computacionais dos alunos, pesquisadores e
:: Técnicas de inspeção por Espalhamento Compton; professores do PEN. Disponibiliza 10
:: Tomografia computadorizada por difração de raios microcomputadores constantemente atualizados,
X; acesso à Internet e a serviços de e-mail, e
:: Microtomografia computadorizada por transmissão armazenamento de arquivos para os alunos do PEN.
de raios X; Conta ainda com uma impressora laser de grande
:: Espalhamento Compton; porte que possibilita impressões de ótima qualidade.
:: Tomografia computadorizada por difração;
:: Tomografia computadorizada por fluorescência de O LIN está diretamente ligado à área de Física Nuclear
raios X; Aplicada e possui várias fontes de radiação e uma
:: Método Monte Carlo – simulações de sistemas; linha completa de espectrometria alfa, beta, gama e
:: Análise por fluorescência de raios X; por nêutrons (vários detetores, amplificadores,
discriminadores e analisadores multicanais). O LIN
66 Engenharia Nuclear

também conta com vários sistemas tomográficos, CON704 Métodos Matemáticos da Engenharia
sistema de análise por fluorescência de raios X, Nuclear II
sistema de análise por difração de raios X, irradiador CON705 Problemas Especiais em Engenharia Nuclear
de médio porte, sistema dosimétrico por EPR e TL. O CON707 Inscrição ao Mestrado
LIN possui toda a linha para radiografia digital, CON708 Pesquisa para Tese de Mestrado
digitalizador de imagens, radiografia CON710 Física Nuclear
computadorizada e direta. CON711 Tópicos Especiais em Física Nuclear Aplicada
CON712 Detecção de Radiações Ionizantes I
O LMP originou-se da interação com Furnas Centrais CON713 Detecção de Radiações Ionizantes II
Elétricas, com o objetivo inicial de desenvolver os CON714 Proteção Radiológica
sistemas de supervisão dos parâmetros de segurança CON715 Problemas Especiais em Física Nuclear
das usinas nucleares de Angra 1 e 2. Possui diversos Aplicada
equipamentos para a simulação em tempo real dos CON716 Técnicas Nucleares de Medida
sistemas de supervisão das usinas, um cluster de CON717 Dosimetria Básica
computadores para processamento em paralelo, além CON718 END com Radiações Ionizantes
de estações de processamento com placas GPU. CON719 Metrologia das Radiações
CON720 Simulação de Parâmetros e Modelos
O LASME está diretamente ligado à área de
Experimentais por Método de Monte Carlo
Engenharia de Reatores, onde são desenvolvidas as CON721 Tópicos Especiais em Física de Reatores
atividades de pesquisa e desenvolvimento de CON722 Cinética e Dinâmica de Reatores
modelagem e simulação em engenharia nuclear, e CON723 Moderação de Nêutrons
de avaliação de impactos ambientais de mineração CON724 Termalização de Nêutrons
de urânio e de instalações nucleares. O LASME possui CON725 Problemas Especiais em Física de Reatores
equipamentos computacionais com software e CON726 Física de Reatores I
licenças acadêmicas de fluidodinâmica computacional CON727 Física de Reatores II
(ANSYS CFD), incluindo um cluster de computadores CON728 Técnicas de Solução da Equação de Difusão
para computação em paralelo. Multigrupo
No LNRTR, instalado no setor I-2000 da COPPE/ CON729 Teoria de Perturbação em Sistemas Lineares
CON730 Métodos de Reconstrução do Fluxo de
UFRJ, o Grupo de Neutrongrafia do Programa de
Nêutrons Perturbado
Engenharia Nuclear desenvolve suas atividades de
CON731 Tópicos Especiais em Engenharia de Reatores
pesquisa em temas de fronteira e em áreas CON732 Métodos dos Elementos Finitos
consideradas estratégicas para o desenvolvimento CON733 Análise Mecânica de Reatores
científico e tecnológico do país, objetivando atender CON734 Introdução à Computação Aplicada à
às necessidades sociais. Engenharia Nuclear
CON735 Problemas Especiais em Engenharia de
Disciplinas Reatores
CON736 Termo-hidráulica de Reatores
CON001 Introdução à Engenharia Nuclear CON737 Engenharia de Reatores I
CON002 Introdução à Física das Radiações CON738 Fenômeno de Transporte
CON003 Introdução à Tecnologia de Reatores CON739 Projeto e Análise de Segurança de
CON004 Introdução à Física de Reatores Instalações Nucleares
CON005 Introdução aos Métodos Matemáticos CON741 Tópicos Especiais em Segurança de
CON006 Introdução à Computação Centrais Nucleares
CON007 Introdução à Detecção de Radiação e CON742 Análise de Modelos Probabilísticos
Proteção Radiológica CON743 Sistemas de Centrais Nucleares
CON500 Estágio de Docência CON744 Engenharia de Confiabilidade
CON501 Estágio de Docência CON745 Problemas Especiais em Segurança de
CON700 Seminário de Mestrado Centrais Nucleares
CON701 Tópicos Especiais em Engenharia Nuclear CON746 Técnicas de Análise de Segurança de Sistemas
CON702 Métodos Numéricos da Engenharia CON747 Fundamentos de Análise de Segurança
Nuclear CON748 Avaliação de Riscos de Instalações Industriais
CON703 Métodos Matemáticos da Engenharia CON749 Modelos Probabilísticos Aplicados
Nuclear I
Catálogo COPPE 67
2012 / 2013

CON750 Análise de Regressão com Planejamento CON831 Tópicos Especiais em Engenharia de Reatores
de Experimentos CON832 Fenômeno de Transporte I
CON753 Física de Reatores Aplicada CON833 Fenômeno de Transporte II
CON760 Inteligência Artificial na Operação de CON834 Espaços de Sobolev
Centrais Nucleares CON835 Problemas Especiais em Engenharia de
CON761 Tópicos Especiais em Engenharia de Reatores
Fatores Humanos CON836 Engenharia de Reatores II
CON762 Métodos Computacionais na Engenharia CON837 Elementos Finitos I
Nuclear I CON838 Elementos Finitos II
CON763 Métodos Computacionais na Engenharia CON839 Aspectos Matemáticos da Tomografia
Nuclear II Computadorizada
CON764 Monitoração e Segurança de Centrais CON840 Análise Probabilística de Segurança em
Nucleares Centrais Nucleares
CON765 Problemas Especiais em Engenharia de CON841 Tópicos Especiais em Segurança de
Fatores Humanos Centrais Nucleares
CON800 Seminário de Doutorado CON842 Otimização da Confiabilidade de Sistemas
CON801 Tópicos Especiais em Engenharia Nuclear CON843 Processos Estocásticos da Engenharia de
CON804 Métodos Avançados em Elementos Finitos Confiabilidade
CON805 Problemas Especiais em Engenharia Nuclear CON844 Ensaios de Confiabilidade
CON807 Inscrição ao Doutorado CON845 Problemas Especiais em Segurança de
CON808 Pesquisa para Tese de Doutorado Centrais Nucleares
CON809 Dosimetria de Altas Doses CON846 Modelagem na Engenharia de Confiabilidade
CON810 Medidas de Vazão e Avaliação de Misturadores CON847 Análise de Segurança de Reatores
com a Técnica de Traçadores Radioativos CON848 Modelagem Computacional de Acidentes
CON811 Tópicos Especiais em Física Nuclear Aplicada Nucleares
CON812 Metrologia e Ensaio com Traçadores CON849 Análise de Incertezas em Engenharia
Radioativos CON852 Escoamento e Transferência de Calor Bifásico
CON813 Processamento de Sinais em Detecção de CON853 Problemas Inversos I
Radiação CON854 Problemas Inversos II
CON814 Reconstrução de Imagens em Tomografia CON856 Teoria dos Elementos Finitos Descontínuos
Computadorizada CON861 Tópicos Especiais em Engenharia de
CON815 Problemas Especiais em Física Nuclear Fatores Humanos
Aplicada CON862 Sistema de Conhecimentos Aplicados à
CON816 Técnicas Avançadas de Medidas Nucleares Engenharia Nuclear
CON817 Medidas de Parâmetros Nucleares CON863 Computação Evolucionária e Neuronal na
CON818 Conservação de Alimentos com Radiações Operação de Reatores
Ionizantes CON865 Problemas Especiais em Engenharia de
CON819 Problemas de Simulação por Monte Carlo Fatores Humanos
CON820 Física da Imagem de Raios-X Nota sobre cursos de tópicos e de seminários: Cursos
CON821 Tópicos Especiais em Física de Reatores com seminários ou tópicos em seus títulos consistem
CON822 Cálculo da Absorção Ressonante em em estudos avançados em vários assuntos realizados
Reatores Térmicos em seminários especiais sobre temas a serem
CON823 Cinética Espacial selecionados a cada ano; em estudos de grupo
CON824 Física de Reatores Avançada informais de problemas especiais; em participações
CON825 Problemas Especiais em Física de Reatores de grupo em problemas abrangentes de projeto; ou
CON826 Análise Funcional Aplicada I em pesquisa de grupo em problemas completos para
CON827 Análise Funcional Aplicada II análise e experimentação. Estas expressões também
CON828 Teoria de Perturbação Generalizada cobrem cursos experimentais desenvolvidos em um
CON829 Teoria do Transporte de Nêutrons ou dois trimestres, bem como conferências e projetos
CON830 Métodos Nodais Consistentes adaptados às necessidades de estudantes específicos.
68 Engenharia Oceânica

Programa de

Engenharia Oceânica

Corpo Docente
Afonso de Moraes Paiva, Ph.D.
(University of Miami, 1999) mpaiva@peno.coppe.ufrj.br
Antonio Carlos Fernandes, Ph.D.
(MIT, 1984) acfernandes@peno.coppe.ufrj.br
Carlos Antonio Levi da Conceição*, Ph.D.
(University of London, 1981) levi@peno.coppe.ufrj.br
Carlos Eduardo Parente Ribeiro, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1999) parente@peno.coppe.ufrj.br
Claudio Aléxis Rodriguez Castillo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) claudiorc@peno.coppe.ufrj.br
Claudio Freitas Neves, Ph.D.
Localização (University of Florida, 1987) neves@peno.coppe.ufrj.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro Claudio Luiz Barauna Vieira, Ph.D.
Av. Horácio Macedo 2030, (U. Newcastle upon Tyne, 1979) barauna@peno.coppe.ufrj.br
Prédio do Centro de Tecnologia,
Bloco C, sala 203, Cidade Universitária. Floriano Carlos Martins Pires Jr., D.Sc.
Telefones: (21) 2562-8730, (COPPE/UFRJ, 1983) floriano@peno.coppe.ufrj.br
2562-8731 e 2562-8732 Geraldo Wilson Jr., Docteur d’État
Fax: (21) 2562-8731 (Université de Paris VI, 1987) gwj@peno.coppe.ufrj.br
e-mail: secex@peno.coppe.ufrj.br
Ilson Paranhos Pasqualino, D.Sc.
website: www.oceanica.ufrj.br
(COPPE/UFRJ, 1998) ilson@lts.coppe.ufrj.br
Endereço postal José Márcio do Amaral Vasconcellos, D.Sc.
COPPE/UFRJ (COPPE/UFRJ, 1993) jmarcio@peno.coppe.ufrj.br
Programa de Engenharia Oceânica
Caixa Postal 68508
Juan Bautista Villa Wanderley, D.Sc.
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. (Illinois Institute of Technology, 1998) juanw@peno.coppe.ufrj.br
Júlio César Ramalho Cyrino, D.Sc.
Coordenador (COPPE/UFRJ, 1989) julio@peno.coppe.ufrj.br
Theodoro Antoun Netto
Luiz Gallisa Guimarães, D.Sc.
(CBPF, 1991) LGG@peno.coppe.ufrj.br
Marcelo de Almeida Santos Neves, Ph.D.
(University of London, 1981) masn@peno.coppe.ufrj.br
Marcos Nicolas Gallo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) marcosgallo@peno.coppe.ufrj.br
Catálogo COPPE 69
2012 / 2013

Maria Aparecida Cavalcanti Netto, D.Sc. Informações Gerais


(COPPE/UFRJ, 1992) aparecida@peno.coppe.ufrj.br O Programa de Engenharia Oceânica iniciou suas
Murilo Augusto Vaz, Ph.D. atividades de ensino de pós-graduação e pesquisa
(U. College London, 1994) murilo@peno.coppe.ufrj.br em 1967. Desde sua criação, o PEnO vem atuando na
Nelson Violante, Ph.D. formação de recursos humanos e no desenvolvimento
(University of Southampton, Inglaterra, 2002) de pesquisas científica e tecnológica em consonância
violante_carvalho@yahoo.co.uk com as necessidades do país, tendo estabelecido uma
Paulo César Colonna Rosman, Ph.D. forte reputação, no Brasil e no exterior, como centro
(MIT, 1987) pccr@peno.coppe.ufrj.br de ensino e pesquisa.
Peter Kaleff, Dr.Ing. As atividades do Programa podem ser agrupadas em
(Universität Hannover, 1980) kallef@peno.coppe.ufrj.br duas grandes áreas de conhecimento: Engenharia
Protásio Dutra Martins Filho, Ph.D. Naval e Offshore e Engenharia Costeira e
(University of Strathclyde, 1984) Oceanográfica.
protasio@peno.coppe.ufrj.br A área de Engenharia Naval e Offshore está voltada
Raad Yahya Qassim, Ph.D. para análise, projeto, construção e operação de navios
(Imperial College London, 1970) qassim @peno.coppe.ufrj.br e plataformas oceânicas. Trata do comportamento
Segen Farid Estefen**, Ph.D. hidrodinâmico e estrutural de sistemas oceânicos;
(Imperial College London, 1984) segen@lts.coppe.ufrj.br projeto de navios e embarcações marítimas e fluviais;
Sérgio Hamilton Sphaier, Dr.Ing. plataformas offshore e veículos submersíveis; utilização
(T.U. Berlin, 1976) sphaier@peno.coppe.ufrj.br de materiais compósitos; transporte aquaviário; gestão
Severino Fonseca da Silva Neto, D.Sc. de projetos de construção e operação de embarcações
(COPPE/UFRJ, 1992) severino@peno.coppe.ufrj.br e sistemas oceânicos; análise e projeto de sistemas
Susana Beatriz Vinzon, D.Sc. de máquinas marítimas, plataformas oceânicas e
(COPPE/UFRJ, 1997) susana@peno.coppe.ufrj.br energia das ondas.
Theodoro Antoun Netto, Ph.D. A área de Engenharia Costeira e Oceanográfica lida
(University of Texas at Austin, 1998) tanetto@lts.coppe.ufrj.br com assuntos pertinentes aos aspectos físicos do
ambiente marinho, bem como à interação do mar
Professores Colaboradores com a costa e as intervenções do homem neste
Carlos Rodrigues Pereira Belchior, D.Sc. ambiente. Trata da dinâmica de escoamentos e
(USP, 1982) belchior@peno.coppe.ufrj.br qualidade de água em ambientes costeiros e oceânicos;
Paulo de Tarso Themístocles Esperança, D.Sc. das interações ar-mar; dos processos sedimentológicos
(COPPE/UFRJ, 1993) ptarso@peno.coppe.ufrj.br litorâneos e estuarinos; da mecânica de geração,
propagação e ação de ondas; de projeto de obras
* Pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFRJ
** Diretor de Tecnologia e Inovação da COPPE
70 Engenharia Oceânica

marítimas e portuárias e da contribuição da engenharia Cumprindo seu papel como centro de formação de
para estudos de gerenciamento costeiro. recursos humanos e de desenvolvimento científico e
tecnológico, o PEnO formou mais de 408 mestres e
Pesquisa Conjunta e Intercâmbio 69 doutores, tendo vasta publicação em conferências,
Além de oferecer cursos de mestrado e doutorado, o seminários, periódicos e livros, além de desenvolver
PEnO está totalmente integrado ao Departamento centenas de estudos e projetos tecnológicos para
de Engenharia Naval e Oceânica e tem, por parte da diversos clientes, entre os quais estaleiros, firmas de
área de Engenharia Costeira e Oceanográfica, uma consultoria, a Marinha do Brasil, a Petrobras, a
forte interação com o Departamento de Recursos Eletrobrás, o BNDES e outros órgãos governamentais
Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica. Assim, e empresas privadas, no Brasil e no exterior.
está totalmente envolvido com o curso de graduação O PEnO ocupa hoje posição de grande destaque na
em Engenharia Naval e Oceânica e ainda com os América Latina e mantém convênios de cooperação
Cursos de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental. técnica e científica com algumas das mais prestigiosas
Nos últimos anos, com a tendência de o setor instituições em todo o mundo, destacando-se
petrolífero atuar em atividades de águas profundas, University of Califórnia at Berkeley; MIT; Université
o PEnO, consciente do papel que a Universidade tem Libre de Bruxelles; Technical University of Delft;
a desempenhar na educação e no processo de University of Texas at Austin; Norwegian University of
desenvolvimento tecnológico, concentrou suas Science and Technology; University College London;
atividades de ensino e pesquisa em tecnologia de Heriot-Watt University, entre outras.
águas profundas. Como consequência, foram criadas
duas ênfases nos programas de mestrado e Atividades de Pesquisa
doutorado, a saber: Sistemas Oceânicos Flutuantes, As principais linhas de pesquisa em desenvolvimento
incluindo hidrodinâmica, dinâmica de sistemas, dentro das duas áreas de concentração são as seguintes:
estruturas e supply, e Tecnologia Submarina, que trata
dos aspectos relacionados aos sistemas submarinos Engenharia Naval e Oceânica
de produção. Mais recentemente, com o objetivo de Estruturas Oceânicas
contribuir no processo de retomada da indústria naval, :: Fambagem de painéis enrijecidos;
o PEnO tem priorizado um conjunto de ações nas :: Fadiga de juntas soldadas;
áreas de tecnologia e gestão de processos de :: Resistência residual de estruturas avariadas;
construção naval. :: Reparo com materiais compósitos;
:: Distorções e tensões residuais na construção naval e
O PEnO dispõe de modernos laboratórios e instalações
offshore;
experimentais, comparados aos dos centros mais
:: Confiabilidade estrutural;
avançados dos setores naval e offshore: Facilidades
:: Diagnóstico da falha mecânica por assinatura de
para testes de equipamentos em ambientes
vibrações.
submarinos no Laboratório de Tecnologia Submarina,
com a utilização de três câmaras hiperbáricas; Hidrodinâmica de Sistemas Flutuantes
Laboratório de Ondas e Correntes; Laboratório de :: Métodos analíticos e numéricos em problemas de
Instrumentação Oceanográfica, e Laboratório de ondas de superfície;
Hidrodinâmica, com túnel de vento em escala :: Mecânica dos fluidos computacional;
reduzida. Em 2003, inaugurou o LabOceano, o qual :: Métodos computacionais em propulsão;
possui um tanque de águas profundas de grandes :: Técnicas experimentais em comportamento do navio
dimensões (40mx30mx15m), destinado a pesquisas no mar;
aplicadas à exploração e produção de petróleo e gás :: Estabilidade dinâmica de navios e sistemas flutuantes;
offshore. Mais recentemente, iniciaram atividades o :: Vibração induzida por vórtices (modelos numéricos e
Laboratório de Dinâmica de Sedimentos Coesivos; o físicos);
Laboratório de Instrumentação de Modelos; o Núcleo :: Energia das ondas.
de Estruturas Oceânicas, que possui equipamentos Tecnologia Submarina
dedicados a testes experimentais de risers flexíveis, o :: Sistemas submarinos de produção;
Laboratório de Simulação de Construção Naval e o :: Dutos e risers submarinos;
Laboratório de Gerenciamento de Projetos. :: Confiabilidade de equipamentos;
Catálogo COPPE 71
2012 / 2013

:: Energias renováveis do mar; Acústica Submarina e Instrumentação Oceanográfica


:: Recifes artificiais. :: Estudos sobre a propagação do som no oceano e
Projeto de Sistemas Oceânicos sua aplicação a problemas tecnológicos.
:: Metodologia de projeto de embarcações e sistemas Desenvolvimento de técnicas e instrumentos para
oceânicos flutuantes; medições na natureza e em laboratório e análise de
:: Projeto de embarcações e plataformas; dados oceanográficos.
:: Sistemas computacionais para projeto de Engenharia Ambiental Costeira
embarcações e plataformas :: Estudos integrados dos ambientes costeiros,
:: Cooperação em equipes de projeto; envolvendo obtenção e análise de dados de campo;
:: Estudos metodológicos e planejamento de sistemas modelagem ambiental; concepção funcional de obras
computacionais para navios, plataformas, lanchas marítimas e seus impactos sobre o ambiente costeiro;
planadoras, aerobarcos, catamarãs, embarcações gestão e gerenciamento. Inclui ainda estudos sobre a
de esporte e recreio, SWATHs e veleiros de cruzeiro atmosfera e sua relação com a engenharia.
e regata.
Logística e Transporte Aquaviário Laboratórios e Equipamentos
:: Economia marítima e organização industrial da A pesquisa em Engenharia Oceânica exige uma
construção naval e marinha mercante; infraestrutura laboratorial bastante extensa, em parte
:: Transporte marítimo; em razão da complexa interação entre os parâmetros
:: Logística de sistemas marítimos e fluviais; ambientais representados pelas ondas, correntes e
:: Portos e terminais; ventos.
:: Transporte hidroviário interior;
:: Gerenciamento de projetos. Laboratório de Ensaios Dinâmicos e Análise de Vibração
– LEDAV
Máquinas Marítimas
Tem atuado na monitoração e análise de movimentos,
:: Análise do sistema motor-eixo-propulsor;
vibrações, ruído e deformações de estruturas oceânicas
:: Projeto do sistema de propulsão do navio;
e equipamentos em operação. Estudos recentes de
:: Simulação termodinâmica e diagonóstico preditivo
avaliação de integridade estrutural e determinação de
de máquinas térmicas;
condição mecânica, com aplicação de técnicas de
:: Análises de ruído e vibrações em navios e
Inteligência Artificial, o colocam como pioneiro na sua
plataformas.
área de atuação. Além do apoio às atividades
Engenharia Costeira e Oceanográfica acadêmicas, o LEDAV desenvolve projetos com diversas
Hidrodinâmica Costeira e Oceanografia Física empresas.
:: Estudos teóricos, observacionais e de modelagem Laboratório de Tecnologia Submarina – LTS
computacional sobre a física do meio marinho, Possui três câmaras hiperbáricas capazes de simular
incluindo a hidrodinâmica de corpos d’água costeiros, ambientes marinhos de até 5 mil metros de
da plataforma continental e da circulação oceânica profundidade e equipamentos de grande porte para
de meso e larga escalas, interações ar-mar e simulação de instalação de dutos submarinos.
variabilidade climática, além da geração e Implantou recentemente o Grupo de Energias
propagação de ondas de gravidade. Renováveis do Mar para o levantamento do potencial
Processos Litorâneos e Sedimentológicos energético da costa brasileira e o desenvolvimento de
:: Estudos dos processos de interação entre o mar, a conversores para a geração de eletricidade a partir de
atmosfera e a costa, incluindo a dinâmica de ondas, marés e correntes.
sedimentos coesivos e não coesivos em ambientes Laboratório de Tecnologia Oceânica – LabOceano
costeiros, a caracterização de feições costeiras e Coloca o Brasil num novo patamar de desenvolvimento
seus processos de evolução morfológica. de pesquisas tecnológicas aplicadas à exploração e
Sistemas Estuarinos produção de petróleo offshore. O laboratório dispõe
:: Estudos teóricos e de modelagem computacional da de um tanque oceânico equipado com sistemas
hidrodinâmica de sistemas estuarinos, incluindo o geradores de ondas e ventos que simulam as condições
transporte de substâncias e os processos de mistura ambientais oceânicas durante os ensaios de modelos
e de qualidade de águas. de estruturas e os equipamentos utilizados nas
72 Engenharia Oceânica

atividades offshore. A indústria brasileira de petróleo COPPE/UFRJ, foi inaugurado em 1996 e tem como
e gás natural offshore avança rapidamente para regiões objetivo dar apoio ao ensino e à pesquisa na área de
de exploração cada vez mais profundas. Para atender Mecânica dos Fluidos, tanto para os cursos de
a essa demanda, as dimensões do tanque incluem a graduação quanto de pós-graduação.
profundidade recorde de 15 metros, além de um poço Tem infraestrutura para aulas com até 40 alunos,
central com 10 metros adicionais, para simulações de dispondo de recursos audiovisuais, experimentais e
condições de águas profundas e ultraprofundas. computacionais. As bancadas experimentais
Laboratório de Ondas e Correntes – LOC atualmente disponíveis incluem:
Possui canal de ondas com paredes laterais transparentes :: Túnel de vento com velocidade controlável para
que permite verificação de fenômenos ondulatórios na experiências de arrasto e vibrações induzidas por
água. Destaca-se a capacidade de testar dispositivos vórtices;
para o aproveitamento da energia das ondas. Há um :: Bancada hidrostática para experiências de
gerador de ondas por acionamento hidráulico para propriedades fluidas, empuxo e estabilidade inicial;
ensaios de corpos flutuantes. Na outra extremidade,
:: Bancada hidráulica com controle de vazão para
desenvolve-se o conceito de praia ativa. O canal de
experiências de perda de carga em dutos;
correntes, agora com uma passarela elevada para
observações de perto, permite a simulação de ressaltos :: Bancada hidráulica para medir vazão em aparelhos
hidráulicos a partir da inclinação de 1º, bem como hidráulicos;
estudos de VIV (vibrações introduzidas por vorticidade). :: Teste de ressonância em sistemas massa, mola e
Desenvolvem-se conceitos para o controle de VIV. amortecimento;
Laboratório de Computação – LABNAV :: Computadores para simulação em Dinâmica dos
Mantido em associação com o Departamento de Fluidos Computacional.
Engenharia Naval da Escola de Engenharia da UFRJ, Laboratório de Ensaios de Modelos de Engenharia –
dispõe de infraestrutura de apoio aos cursos de LEME
graduação e pós-graduação, bem como às pesquisas Os primeiros trabalhos de análise de vibração realizados
desenvolvidas pelas diversas linhas de pesquisa do na Engenharia Naval/COPPE/UFRJ foram no Laboratório
PenO. de Estruturas Navais (LEN), em 1979. Em 1998, o LEN
Laboratório de Instrumentação Oceanográfica – LIOC passou a se chamar LEDAV (Laboratório de Ensaios
Dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de técnicas e Dinâmicos e Análise de Vibração), mantendo as
instrumentos para medições no mar e apoia atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de
dissertações de mestrado e trabalhos de iniciação vibração de máquinas e estruturas.
científica em Instrumentação e Acústica Submarina e Com a proposta inicial de realização de aulas práticas
Engenharia Costeira. Tem tido atuação destacada no para cursos de graduação e pós-graduação, uso de
desenvolvimento de protótipos para medições modelos reduzidos, experimentos para aprendizagem
oceanográficas. e suporte a serviços técnicos, foi inaugurado, no ano
Núcleo de Estruturas Oceânicas – NEO de 2004, o Laboratório de Ensaios de Modelos em
O Núcleo de Estruturas Oceânicas tem como objetivo Engenharia (LEME). As atividades didáticas no
desenvolver pesquisas e tecnologias aplicadas ao setor laboratório devem permitir a melhor compreensão e
oceânico, com ênfase no estudo da resposta estrutural interpretação dos fenômenos físicos por meio de
dos seus diversos componentes, tais como risers instrumentos e modelos matemáticos para sua
flexíveis e rígidos, umbilicais submarinos e colunas e simulação e análise.
risers de perfuração. O NEO também dispõe de No LEME, serão realizadas experiências utilizando
infraestrutura para ensaios dinâmicos em linhas flexíveis extensometria, flexão e torção de vigas, estado plano
e cabos umbilicais, instalada no Parque Tecnológico, de tensões, medição de forças (célula de carga) e
na Ilha do Fundão. acelerações (acelerômetros), para determinação de
Laboratório de Hidrostática e Mecânica dos Fluidos – frequências naturais e modos de vibração em vigas. O
HIDROLAB laboratório dispõe também de modelos reduzidos de
O HIDROLAB, Laboratório de Hidrostática e Mecânica eixos de navios e sistemas de telemetria para medição
dos Fluidos do Programa de Engenharia Oceânica da de torque, potência e vibração torcional.
Catálogo COPPE 73
2012 / 2013

Laboratório Metodologias Educacionais com Tecnologias COV701 Tópicos Especiais em Engenharia Oceânica
Avançadas – LABMETA COV702 Tópicos Especiais em Engenharia Oceânica
Os objetivos do LABMETA são nuclear iniciativas aca- COV705 Problemas Especiais em Engenharia Oceânica
dêmicas de pesquisa para o reconhecimento e o de- COV706 Problemas Especiais em Análise
senvolvimento de um corpo de conceitos que susten- Experimental de Estruturas Oceânicas
tam a formação do engenheiro e rever o conhecimen- COV707 Inscrição ao Mestrado
COV708 Pesquisa para Tese de Mestrado
to real, essencial, desvestido de aparências excessivas
COV710 Dinâmica do Navio
de novos meios tecnologicamente avançados.
COV711 Confiabilidade e Análise de Risco Submarino
Laboratório de Dinâmica de Sedimentos Coesivos – COV712 Sistemas Submarinos de Produção II
LDSC COV713 Tópicos em Aquisição e Processamento de
Desenvolve pesquisa fundamental e aplicada para o Sinais
estudo da mobilização, transporte e destino final de COV714 Tópicos em Inteligência Artificial
sedimentos coesivos em ambientes aquáticos. Este COV715 Avaliação de Condição Mecânica
COV716 Avaliação de Integridade Estrutural
laboratório visa introduzir novas propostas pedagógicas
COV717 Projeto de Sistemas Flutuantes Oceânicos
experimentais em cursos de graduação e pós-graduação,
COV718 Tópicos Especiais em Logística e Transportes
realizar medições de campo de parâmetros COV719 Métodos Matemáticos para Sistemas
oceanográficos e o processamento de dados, Flutuantes Oceânicos
estabelecendo assim vínculos entre a modelagem COV720 Métodos Numéricos em Hidrodinâmica I
computacional e determinações experimentais. Nele COV721 Mecânica para Engenharia Oceânica
são realizados ensaios de caracterização de diferentes COV722 Tópicos Especiais em Hidrodinâmica
tipos de sedimentos, assim como ensaios específicos COV723 Hidrodinâmica para Engenharia Oceânica
da fração fina, como experimentos de floculação ou COV724 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos I
consolidação. COV725 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos II
Laboratório de Simulação de Sistemas de Construção COV726 Manobrabilidade do Navio
COV727 Resistência a Propulsão e Propulsores
Naval – LABSEN
COV728 Hidrodinâmica para Sistemas Flutuantes
O LABSEN, implantado em 2006, dedica-se ao
Oceânicos
desenvolvimento de modelos de simulação de COV729 Análise de Dados em Engenharia Oceânica
estaleiros, oficinas e estações de trabalho e processos COV730 Técnicas Experimentais em Hidrodinâmica
específicos. Dispõe de software no estado da arte COV731 Mecânica das Ondas I
internacional, como, por exemplo, Foran, Delmia V5 COV732 Tópicos em Oceanografia
Suite (DPM Assembly, Robotics e Human), Delmia COV733 Instrumentação Oceanográfica
Quest, Delmia Process Engineer. O LABSEN procura COV734 Dinâmica do Movimento de Sedimentos
atuar em parceria com estaleiros nacionais e grupos COV735 Processos Litorâneos
de pesquisa internacionais. COV736 Tópicos em Engenharia Portuária
Laboratório de Gerenciamento de Projetos – LGP COV737 Obras Marítimas e Portuárias
COV739 Acústica Submarina
O LGP, implantado em 2006, agrega as atividades do
COV740 Método dos Elementos Finitos para
PEnO na área de gestão de projetos e processos.
Engenharia Oceânica
Dedica-se ao desenvolvimento de métodos e técnicas, COV741 Análise Estrutural de Sistemas Oceânicos
para planejamento e controle de projetos, e ao ensino COV742 Introdução à Confiabilidade Estrutural
de graduação e pós-graduação na área. Tem atuado COV743 Resistência Estrutural Avançada
em parceria com empresas privadas em gerência de COV744 Critérios de Projeto Estrutural em Sistemas
projetos e com instituições públicas, na área de Oceânicos
acompanhamento de projetos de construção e reparo COV745 Mecânica dos Materiais Compósitos I
de embarcações. COV746 Mecânica dos Materiais Compósitos II
COV747 Teoria da Vibração do Navio I
Disciplinas COV748 Tópicos em Manutenção Preditiva
COV500 Estágio de Docência I COV749 Análise da Integridade de Estruturas e
COV501 Estágio de Docência II Equipamentos
COV700 Seminário de Mestrado COV750 Métodos Numéricos em Análise Dinâmica I
74 Engenharia Oceânica

COV751 Tópicos em Estruturas de Plataformas COV790 Aplicação de Computador ao Projeto do Navio


COV752 Tópicos Especiais em Análise Estrutural COV791 Tópicos Especiais em Projeto de Navio
COV753 Sistemas Acústicos Assistido por Computador
COV754 Melhoria do Desempenho do Sistema COV792 Análise Estrutural de Embarcações
Propulsor Construídas com Materiais Alternativos
COV755 Tópicos Especiais em Projeto Estrutural COV793 Tópicos em Projeto do Navio
COV756 Sistemas Submarinos de Produção I COV794 Sistemas de Transmissão de Potência
COV757 Comportamento Estrutural de Linhas COV795 Transmissão e Controle de Ruído e Vibração
Submarinas COV796 Aspectos Estruturais no Projeto de
COV758 Sistemas Submarinos de Comunicação e Embarcações Especiais
Controle COV797 Dinâmica da Atmosfera
COV759 Problemas Especiais em Plataformas Oceânicas COV798 Física do Clima
COV760 Teoria do Projeto do Navio COV799 Fundamentos das Ciências Atmosféricas
COV761 Introdução ao Projeto Ótimo do Navio CPV740 Gerenciamento de Projetos em Estruturas
COV762 Projeto de Embarcações de Sustentação Oceânicas
Dinâmica CPV741 Planejamento e Controle de Projetos
COV763 Geometria Computacional I CPV742 Tópicos Especiais em Gerenciamento de Projetos
COV764 Geometria Computacional II CPV743 Modelagem de Projetos
COV765 Projeto e Operação de Embarcações de CPV744 Otimização
Navegação Interior I COV800 Seminário de Doutorado
COV766 Pesquisa Operacional em Transportes I COV801 Tópicos Especiais em Engenharia Naval
COV767 Pesquisa Operacional em Transportes II COV805 Problemas Especiais em Engenharia Naval
COV768 Técnicas de Previsão para o Planejamento COV806 Problemas Especiais em Engenharia Costeira
de Decisões I COV807 Inscrição ao Doutorado
COV769 Transporte Marítimo I COV808 Pesquisa para Tese de Doutorado
COV770 Transporte Marítimo II COV811 Tópicos Avançados em Manutenção Preditiva
COV771 Métodos Estatísticos em Transporte Marítimo COV812 Controle e Automação de Sistemas Oceânicos
COV772 Métodos Quantitativos em Transporte COV820 Análise de Escoamentos com Superfície Livre
Marítimo COV821 Tópicos Especiais em Hidrodinâmica
COV773 Análise de Investimentos em Transporte COV822 Hidrodinâmica de Sistemas Oceânicos
Marítimo COV824 Estabilidade Dinâmica de Sistemas Oceânicos
COV774 Processos Estocásticos e Simulação em COV825 Resistência à Propulsão
Transporte Marítimo COV826 Propulsores
COV775 Simulação COV827 Métodos Numéricos em Hidrodinâmica II
COV776 Análise de Sistemas Logísticos e de Transporte COV828 Dinâmica de Sistemas Flutuantes Oceânicos III
COV777 Gestão de Processos de Construção Naval II COV829 Modelos de Transporte de Sedimentos
COV778 Tópicos em Operação de Sistemas de COV830 Transporte de Sedimentos
Transporte Aquaviário COV831 Transporte de Sedimentos Coesivos
COV779 Tópicos Especiais em Transporte Aquaviário COV832 Escoamento e Transporte em Regime Turbulento
COV780 Tópicos Especiais em Navegação Interior COV833 Modelos de Qualidade de Água
COV781 Tópicos Especiais em Planejamento e COV834 Estuários
Operação Portuária COV835 Tópicos Avançados em Processos Litorâneos
COV782 Projeto e Operação de Embarcações de COV836 Mecânica das Ondas II
Navegação Interior II COV837 Dinâmica de Escoamentos Geofísicos
COV783 Matemática para Engenharia Oceânica I COV838 Modelos Hidráulicos
COV784 Matemática para Engenharia Oceânica II COV839 Problemas de Camada Limite
COV785 Matemática para Engenharia Oceânica III COV840 Colapso de Dutos Submarinos
COV786 Elementos de Hidráulica Fluvial para COV841 Fadiga de Estruturas Oceânicas
Navegação Interior COV842 Elasticidade Avançada para Sistemas Oceânicos
COV787 Planejamento de Sistemas de Transporte COV843 Tópicos em Elasticidade
Hidroviário COV844 Confiabilidade Estrutural
COV788 Planejamento de Sistemas Oceânicos COV845 Instabilidade Estrutural
COV789 Otimização de Sistemas Offshore COV846 Economia do Transporte Marítimo
Catálogo COPPE 75
2012 / 2013

COV847 Métodos Numéricos em Análise Dinâmica II COV863 Modelos de Circulação Oceânica


COV848 Análise de Laminados Compósitos COV870 Tópicos em Logística
COV849 Mecanismos de Dano em Compósitos COV871 Técnicas de Previsão em Transporte Marítimo
COV850 Tópicos Avançados em Transporte Marítimo COV872 Técnicas de Previsão para o Planejamento
COV851 Cálculo de Alinhamento de Eixos Propulsores de Decisões
COV852 Vibrações em Instalações Diesel Marítimas COV880 Monitoração e Diagnóstico de Motores
COV853 Tópicos Especiais em Confiabilidade Estrutural Marítimos
COV854 Teoria da Plasticidade COV881 Análise Modal Experimental
COV855 Tópicos Especiais em Projeto Estrutural COV890 Tópicos Especiais em Projeto de Navio
COV856 Análise Numérica Aplicada à Estabilidade Assistido por Computador
Estrutural COV891 Aspectos Teóricos da Metodologia do
COV857 Aplicação de Compósitos de Matriz Projeto
Polimérica em Estruturas Offshore COV892 Projeto de Embarcações de Alta Velocidade
COV858 Sistemas Dinâmicos COV897 Tópicos Especiais em Acústica Submarina
COV860 Meteorologia de Mesoescala COV898 Meteorologia por Satélites
COV862 Modelagem Ambiental Aplicada COV899 Variabilidade Climática
76 Engenharia de Produção

Programa de

Engenharia de Produção

Corpo Docente
Alberto Gabbay Canen, D.Sc.
(Stanford University, 1977) agcanen@pep.ufrj.br
Anne-Marie Maculan, Ph.D.
(Université du Québec à Montréal, 1989) amaculan@pep.ufrj.br
Armando Augusto Clemente, M.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1982) clemente@pep.ufrj.br
Basílio de Bragança Pereira, Ph.D.
(University of London, 1976) basilio@nesc.ufrj.br
Carla Martins Cipolla, D.Sc.
(Politecnico di Milano, 2007) cipolla@pep.ufrj.br
Domício Proença Jr., D.Sc.
Localização
(COPPE/UFRJ, 1994) geeufrj@ibm.net
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030, Edilson Fernandes de Arruda, D.Sc.
Prédio do Centro de Tecnologia, (Unicamp, 2006) efarruda@pep.ufrj.br
Bloco F, sala 103, Cidade Universitária. Elton Fernandes, Ph.D.
Telefone: (21) 2562-7045 (Brunel University, 1993) elton@pep.ufrj.br
Fax: (21) 2280-7438
Francisco Antonio de Moraes Accioli Doria, D.Sc.
e-mail: fatima@pep.ufrj.br
website: www.producao.ufrj.br
(CBPF, 1973) fdoria@gmail.com
Francisco José de Castro M. Duarte, D.Sc.
Endereço postal (COPPE/UFRJ, 1994) duarte@pep.ufrj.br
COPPE/UFRJ
Heitor Mansur Caulliraux, D.Sc.
Programa de Engenharia de Produção
Caixa Postal 68507 (PUC-Rio, 1990) heitor@pep.ufrj.br
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Helio dos Santos Migon, Ph.D.
(University of Warwick, 1984) migon@pep.ufrj.br
Coordenador
Samuel Jurkiewicz
Heloísa Marcia Pires, D.Sc.
(UFRJ, 2000) heloisam@pep.ufrj.br
Henrique P. da Fonseca Netto, Dr. 3ème Cycle
(Université Paris 1, 1980) fonseca@pep.ufrj.br
Laura Silvia Bahiense da Silva Leite, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) laura@pep.ufrj.br
Marcos do Couto Bezerra Cavalcanti, D.Sc.
(Université de Paris XI, 1993) marcos@pep.ufrj.br
Catálogo COPPE 77
2012 / 2013

Marcos Pereira Estellita Lins, D.Sc. Paulo Rodrigues Lima, D.Sc.


(COPPE/UFRJ, 1993) estellita@pep.ufrj.br (UFRJ, 1952) prlima@pep.ufrj.br
Marcus Vinícius de Araújo Fonseca, D.Sc. Professores Colaboradores
(USP, 1990) vfonseca@iq.ufrj.br
Carlos Francisco Theodoro M. R. Lessa, D.Sc.
Maria Aguieiras Alvarez de Freitas, D.Sc. (Unicamp, 1976) clessa@ccje.ufrj.br
(COPPE/UFRJ, 2009)
Dani Gamerman, Ph.D.
Mário Cesar Rodriguez Vidal, Dr. Ing. (University of Warwick, 1987) dani@dme.ufrj.br
(CNAM/Paris, 1985) mvidal@pep.ufrj.br
Fabio Luiz Zamberlan, D.Sc.
Mário Jorge Ferreira de Oliveira, Ph.D. (COPPE/UFRJ, 1997) fabio@pep.ufrj.br
(University of Strathclyde, 1982) mario_jo@pep.ufrj.br
Paulo Oswaldo Boaventura Netto, Dr. Ing.
Michel Jean-Marie Thiollent, Dr. 3ème Cycle (Université de Grenoble, França, 1970)
(Université Paris V, 1975) thiollen@pep.ufrj.br boaventu@pep.ufrj.br
Nair Maria Maia de Abreu, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1984) nair@pep.ufrj.br Pesquisadores
Ricardo Manfredi Naveiro, D.Sc Adriano Proença, D.Sc.
(USP, 1992) ricardo.naveiro@poli.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1994) adriano@pep.ufrj.br
Roberto dos S. Bartholo Júnior, Dr.Rer.Pol. Fernando Yassuo Chiyoshi, Ph.D.
(Universität Erlangen-Nurnberg, 1981) (University of Birmingham, 1982) chiyoshi@pep.ufrj.br
bartholo@pep.ufrj.br
Rogério de Aragão Bastos Valle, D.Sc. Informações Gerais
(Université Paris V, 1989) valle@pep.ufrj.br
Ronaldo Soares de Andrade, Ph.D. O Programa de Engenharia de Produção da COPPE/
(Loughborough University, 1982) ronaldo@pep.ufrj.br UFRJ é pioneiro e fundador no contexto acadêmico
brasileiro. Desde suas origens, o Programa teve sua
Samuel Jurkiewicz, Dr.Math.
identidade vinculada a uma perspectiva marcadamente
(Université Paris VI, 1996) jurki@pep.ufrj.br
interdisciplinar e abrangente da Engenharia de
Saul Fuks, Ph.D. Produção, atuando em permanente diálogo com as
(U.C. Berkeley, 1981) saul@pep.ufrj.br ciências exatas e da natureza, as ciências sociais e da
Virgílio José Martins Ferreira Filho, D.Sc. saúde, numa abertura para perspectivas antropológico-
(COPPE/UFRJ, 1996) virgilio@pep.ufrj.br filosóficas que sirvam de arcabouço para sua
Professores Eméritos autocompreensão.
Carlos A. Nunes Cosenza, D.Sc., Liv.Doc. Desde sua gênese, o Programa também teve um nítido
(UFSC, 1974) cosenza@pep.ufrj.br compromisso com seu enraizamento na realidade
78 Engenharia de Produção

brasileira, fazendo de suas atividades de formação de situações de tomada de decisão, através de modelos
recursos humanos e consultoria técnico-científica um matemáticos, em geral, processados computacio-
elemento de apoio a uma intervenção transformadora nalmente. Ela se apoia na abordagem interdisciplinar
da realidade do país, como veículo de desenvolvimento, para concepção, planejamento e operação de sistemas
suporte de soberania e empenho no atendimento à produtivos, estendendo-se por praticamente todos os
diversidade das demandas sociais (sindicatos, empresas domínios da atividade humana, da Engenharia à
grandes e pequenas, agências governamentais, Medicina, passando pela Economia e a Gestão
associações de classe). Empresarial, mas com ligações particularmente fortes
Nos termos da Associação Brasileira de Engenharia de com a Engenharia de Produção. Procura introduzir
Produção – Abepro –, “a Engenharia de Produção se elementos de objetividade e racionalidade nos
dedica ao projeto e gerência de sistemas que envolvem processos de tomada de decisão, sem descuidar, no
pessoas, materiais, equipamentos e o ambiente”. Ela entanto, dos elementos subjetivos e de enquadramento
se caracteriza como uma engenharia de métodos e organizacional que caracterizam os problemas que
procedimentos que não se circunscreve a uma área busca contribuir para solucionar.
específica da tecnologia. Seus primórdios remontam à Área de Avaliação de Projetos Industriais e
divisão, organização e racionalização do trabalho Tecnológicos: desenvolve estudos sobre as atividades
industrial, mas logo seu campo de abrangências foi econômicas em seus aspectos locacionais, tecnológicos,
sendo ampliado, incorporando qualquer sistema ergonômicos, ambientais e estratégicos. Em suas
integrado de pessoas, materiais, equipamentos e atividades, engloba tanto projetos empresariais
ambiente, referindo-se, assim, tanto à indústria quanto privados como públicos, regionais e setoriais,
à agricultura, aos serviços, à administração pública e abrangendo variado e amplo campo de aplicações,
às iniciativas sociais; tanto à produção material quanto tais como: educação à distância, inovação tecnológica,
à produção imaterial. saúde, meio ambiente e segurança do trabalho. Seu
foco de atuação privilegia a simulação e o
Características marcantes da formação do(a)
desenvolvimento de sistemas de produção como
engenheiro(a) de produção são suas versatilidade e
cenários de localização, estratégias, ergonomia e
interdisciplinaridade, atendendo a um diversificado
gestão ambiental.
espectro de interesses e integrando, necessariamente,
saberes de origem variada. A estrutura organizacional Área de Gestão e Inovação: desenvolve estudos de
do Programa, bem como suas linhas de pesquisa, forte cunho interdisciplinar relativos aos modelos de
visam responder a este imperativo. gestão e processos de geração das inovações, difusão
e implementação das mudanças tecnológicas nos
O Programa define seus objetivos desde uma
diversos setores produtivos, levando em consideração
perspectiva sistêmica da gestão de três dimensões
a complexidade e diversidade dos contextos
estruturantes de suas atividades, a saber: i) suas
institucionais onde se inserem tais atividades.
atribuições enquanto unidade acadêmica universitária
exclusivamente orientada para ensino, pesquisa e Linhas de Pesquisa
extensão em nível de pós-graduação; ii) seus produtos
Avaliação de Projetos e Planejamento
enquanto unidade prestadora de serviços para a
Territorial e Ambiental
sociedade, em que as atividades de ensino, pesquisa
e extensão apresentam-se de modo integrado; iii) Busca identificar as formas locais regionais de
seus recursos humanos (docentes, pesquisadores, estruturação da produção; compreender os elementos
colaboradores, técnico-administrativos e alunos) em fundadores, os elementos determinantes e o significado
processo de permanente requalificação, tanto em da diversidade produtiva.
termos de grupos quanto de indivíduos isolados. Projetos
:: Análise de risco em projeto industrial;
Áreas de Concentração :: Aplicações da lógica fuzzy;
:: Arquitetura e localização industrial;
O Programa encontra-se estruturado, atualmente, em
:: Comércio internacional de tecnologia.
três áreas de concentração:
Área de Pesquisa Operacional: desenvolve métodos Cultura Técnica e Engenharia do Trabalho
para a resolução de problemas reais envolvendo Busca compreender e modelar processos de
Catálogo COPPE 79
2012 / 2013

reestruturação produtiva, compatibilizando critérios de ambientes concorrenciais, produtivos, cooperativos e/


eficiência, justiça social e satisfação pessoal. ou conflitivos.
Projetos Projetos
:: Assessoria às empresas de autogestão no Rio de :: Critérios de decisão para investimento em treina-
Janeiro; mento e desenvolvimento de recursos humanos:
:: Estudos sobre processos de trabalho; uma proposta de metodologia de resultados;
:: Novos paradigmas de cultura técnica; :: Engenharia de processos de negócios e gestão do
:: Qualificações-chave e instituições de formação conhecimento;
profissional no Brasil. :: Estratégia empresarial;
:: Estudos estratégicos.
Desenvolvimento de Projetos, Produtos e
Processos Estratégia Empresarial
Busca desenvolver conhecimentos teóricos e aplicados Busca desenvolver metodologias nas áreas de gestão
da abordagem ergonômica e da análise de processos estratégica, logística, gestão do conhecimento e da
para o diagnóstico, projeto e gestão de produtos e inovação e da elaboração e avaliação de projetos.
processos produtivos.
Gestão de Iniciativas Sociais
Projetos
:: Ergonomia e projetos industriais; Busca desenvolver metodologias nas áreas de gestão
:: Engenharia de produção nas pequenas e médias estratégica, logística, gestão do conhecimento e da
indústrias brasileiras; inovação e de elaboração e avaliação de projetos.
:: Desenvolvimento de sistemas competitivos de Projetos
produção e serviços; :: Desenvolvimento de metodologia para projetos de
:: Design e desenvolvimento do produto. extensão e organização de seminários e
publicações;
Engenharia da Informação :: Engenharia de produção e exclusão social;
Busca analisar a reestruturação vigente nas atividades :: Formação e capacitação de gestores de iniciativas
produtivas, com a emergência de novos campos de sociais;
atividades na nova economia da informação e do :: Metodologia de pesquisa e aprendizagem
conhecimento. participativa.
Projetos
:: Gestão do conhecimento, inovação e criação de Inovações e Mudanças Organizacionais
mercado; Busca estudar as condições de introdução de inovações
:: Sistemas inteligentes de apoio à decisão; tecnológicas e mudanças organizacionais,
:: Tecnologias e sistemas de informação; sistematizando as estratégias de gestão associadas a
:: Gestão do conhecimento e inteligência empresarial. tal processo.
Projetos
Ergonomia de Sistemas Complexos :: Capacitação tecnológica das empresas inovadoras;
Essa linha de pesquisa realiza estudos e pesquisas :: Sistema institucional de gestão da pesquisa;
sobre a ergonomia de sistemas tecnológicos de alta :: Sistema agroindustrial;
complexidade, incluindo tecnologia de informação, :: Modernização produtiva e impactos socioeconômicos.
engenharia cognitiva e de apoio à decisão de
transferência de tecnologia. Métodos e Modelos de PO
Projetos Esta linha tem um caráter amplo, no sentido de que
:: Engenharia cognitiva e ação ergonômica; oferece ao interessado uma visão abrangente das
:: Ergonomia de sistemas complexos; aplicações da metodologia da PO. Não sendo vinculada
:: Complexidade em ciências sociais. a um setor específico de aplicações, ela permite um
leque de escolhas que as envolve em geral e que
Estudos de Estratégia atende ainda à motivação das pessoas interessadas
Busca estruturar teoricamente, modelar e projetar no desenvolvimento de técnicas de resolução de
cursos de ação que configurem opções estratégicas problemas, seja para desenvolvimento de pesquisas
nos processos complexos de tomada de decisão em ou para o ensino das técnicas. A prática da modelagem
80 Engenharia de Produção

de problemas recebe atenção especial exatamente de instalações. Por outro lado, múltiplos aspectos
em vista da abrangência pretendida. As técnicas qualitativos do processo de decisão gerencial devem,
utilizadas estão, de modo geral, relacionadas aos em diversas situações, ser integrados às técnicas
campos da programação matemática, da teoria dos quantitativas para que se levem em conta os aspectos
grafos e dos conceitos, modelos e técnicas humanos na empresa. A cadeia de suprimentos do
probabilísticos: programação linear, programação petróleo envolve exploração; desenvolvimento e
inteira, otimização combinatória, meta-heurísticas, produção dos campos; escoamento; abastecimento;
grafos, processos estocásticos e teoria dos fenômenos refino e distribuição de petróleo e derivados. Esta
de espera. Finalmente, esta linha contempla os cadeia tem peculiaridades que justificam um
interessados no desenvolvimento de técnicas de ensino tratamento mais focalizado, sendo importante tratar
de matemática, sendo ela apresentada através dos de questões como a avaliação probabilística das
recursos da matemática discreta, em especial da teoria reservas; a previsão da demanda por derivados de
e das aplicações de grafos. petróleo e gás natural; a otimização dos sistemas de
coleta e escoamento e a programação do uso de
Gestão Pública
recursos críticos, como sondas e dutos.
Esta linha procura motivar os interessados através da
oportunidade de diversificar e tratar os problemas Laboratórios
complexos e interdisciplinares associados às situações
da gestão pública. Procura integrar as iniciativas de O Programa conta com os seguintes Laboratórios,
ensino e de pesquisa tomadas na direção do apoio à que servem como instâncias integradoras de ensino,
decisão nestas situações, especialmente no setor saúde, pesquisa e extensão:
mas também nos de ensino e de infraestrutura, como Centro de Referência em Inteligência Empresarial –
transporte, energia e habitação. A proposta desta opção CRIE. O CRIE está ligado à área de Gestão e Inovação,
surgiu da necessidade de se contemplarem formas de desenvolvendo projetos de pesquisa e capacitação
integração entre os métodos formais, especialmente a nas áreas de gestão do conhecimento, inovação,
metodologia quantitativa da PO, e as demandas da inteligência competitiva, avaliação de ativos intangíveis
sociedade pela formalização dos processos decisórios. e tecnologias para gestão do conhecimento.
Os modelos aqui utilizados se caracterizam pela Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social
abordagem dos problemas sob múltiplas perspectivas, – LTDS. O LTDS está ligado à área de Gestão e
incorporando métodos formais alternativos e Inovação, com o objetivo de dar suporte à execução
complementares. Suas aplicações envolvem problemas de projetos na área da engenharia de interesse social,
de regulação de concessões, disponibilização de serviços oferecendo novos padrões de produção, gestão e
e localização de facilidades, e diagnósticos e avaliações avaliação de iniciativas sociais.
de desempenho nestas áreas onde as forças do mercado
Laboratório de Desenvolvimento de Produtos e
não são os únicos determinantes do sucesso das
Processos – LDPP. O LDPP está ligado à área de
organizações produtivas.
Gestão e Inovação, tendo por objetivo o
Logística e Petróleo desenvolvimento integrado de produtos, processos e
O aumento da complexidade dos problemas ambientais sistemas industriais ou de serviços. Nas pesquisas
e de organização tem levado a um processo mais deste laboratório, estão inseridos os desenvolvimentos
sistemático de tomada de decisão, utilizando-se teórico e metodológico para integração da ergonomia
ferramentas e técnicas quantitativas no apoio e na em projetos, a gestão de projetos e o gerenciamento
justificativa explícita das decisões. Neste contexto, o do design.
instrumental estatístico, de simulação e de PRO-PME: Centro de referência em desenvolvimento
programação matemática, é extremamente valioso Gerencial e Tecnológico de MPMEs (micro, pequenas
para a modelagem e a análise dos processos e médias empresas). Este laboratório visa ao
operacionais e decisórios. Na área de logística, diversas desenvolvimento da Engenharia de Produção aplicada
atividades podem ser abordadas quantitativamente, ao contexto social, econômico e tecnológico das
por se tratar, por exemplo, de planejamento da MPMEs. Participam de suas atividades alunos tanto
demanda e dos estoques; dimensionamento de frota da pós-graduação, quanto de graduação (iniciação
e definição de rotas; localização e dimensionamento científica).
Catálogo COPPE 81
2012 / 2013

Laboratório de Sistemas Integrados de Gestão – progresso técnico na área de informática, há uma


LABSIG e Laboratório de Computer Integrated política de investimento dos recursos financeiros
Manufacturing – LABCIM. Trata-se de um conjunto disponíveis visando uma contínua renovação dos
integrado que está ligado tanto à área de Gestão e recursos de informática do Programa.
Inovação do Programa quanto ao Departamento de
Engenharia Industrial da UFRJ. Neles são desenvolvidos Intercâmbios Institucionais
sistemas voltados para a integração e automação da O Co rpo Docente do Programa tem projetos de
organização moderna, seja ela uma indústria, do setor pesquisa em cooperação com universidades de
de serviços, da administração pública ou governo. reconhecida qualificação acadêmica em nível nacional
Laboratório Trabalho & Formação – LT&F. O LT&F está e internacional, tais como:
ligado à área de Gestão e Inovação e tem por objetivo Universidades Nacionais: Universidade de Brasília
desenvolver projetos de pesquisa-ação na temática da (UnB); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
formação para o trabalho. Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal
Fluminense (UFF); Universidade Federal de Minas Gerais
Núcleo de Estudos em Tecnologia, Gestão e Logística. (UFMG); Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
O NETGL está ligado à área de Avaliação de Projetos Universidade Federal do Amazonas (UA); Instituto
Industriais e Tecnológicos e se propõe ser um local Militar de Engenharia (IME); PUC-Rio; PUC-Minas;
onde se desenvolva e se articule o avanço de Universidade Cândido Mendes (Ucam);
conhecimento nas abordagens estratégicas destas três Universidades Estrangeiras: Université de Paris VI;
temáticas, nos níveis organizacional, setorial e regional. Université de Paris VIII; Université du Littoral Côte
Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão – SAGE. d‘Opale; Université de Bordeaux I e II; Centre National
O SAGE está ligado à área de Avaliação de Projetos des Arts et Métiers, Paris; Université de Toulouse II;
Industriais e Tecnológicos e tem por objetivo o École National de Aviation Civile, Toulouse; North
desenvolvimento de pesquisas e projetos nas áreas de Carolina State University; Pennsilvania State University;
gerência da produção e meio ambiente. State University of New York; National Defense
University, Washington; Université de Montréal;
Grupo de Ergonomia e Novas Tecnologias – GENTE. O Universidad Nacional y Autonoma de Mexico; Herriot-
GENTE está ligado à área de Engenharia do Produto e Watt University, Edimburgo; University of Georgia.
Gerência da Produção e desenvolve pesquisas e projetos
na área de ergonomia, complexidade e cognição. Disciplinas
Grupo de Estudos Estratégicos – GEE. O GEE é a COP501 Estágio de Docência
materialidade, no espaço do Programa, do Grupo de COP701 Princípios e Métodos em Engenharia de
Pesquisa de mesmo nome inscrito no Diretório Nacional Produção
de Grupos de Pesquisa do CNPq, tendo caráter COP704 Introdução ao Ofício Acadêmico
interinstitucional. Ligado à Ênfase em Gestão e Inovação, COP707 Seminários de Aplicações da PO
trata de questões relacionadas à segurança internacional, COP713 Economia Matemática para Projetos
à defesa nacional e à segurança pública desde as COP714 Projeto I
perspectivas política, tática, logística, tecnológica e COP715 Engenharia e Gestão de Serviços
estratégica. COP719 Tecnologia de Informação e Inovação em
Serviços
Infraestrutura COP721 Programação Linear e Inteira
Todas as áreas, laboratórios e linhas de pesquisa do COP724 Processos Estocásticos e Teoria das Filas
Programa estão interligados a uma rede local que, por COP725 Economia da Ergonomia
COP726 Teoria dos Grafos I
sua vez, integra integra a rede da COPPE, que tem
COP727 Modelos e Aplicações de Grafos
acesso direto à Rede Rio. Os pesquisadores do
COP728 Programação Inteira e Otimização Combinatória
Programa têm disponibilidade de acesso à infraestrutura COP729 Gerência de Operações II
computacional da COPPE e do Núcleo de Computação COP730 Gerência de Operações I
Eletrônica da UFRJ para realizar pesquisas de elevada COP734 Simulação
complexidade e que porventura requeiram capacidade COP747 Análise Ergonômica do Trabalho
computacional apenas viabilizada por equipamentos COP748 Metodologia de Projeto de Produto
de alto desempenho. Dada a dinâmica intrínseca ao COP749 Concepção do Produto
82 Engenharia de Produção

COP758 Ergonomia e Prevenção de Acidentes COP813 Economia Matemática para Projeto


COP760 Organização do Trabalho COP814 Tópicos Especiais em Estratégia Empresarial
COP762 Projeto de Pesquisa e Comunicação Científica COP816 Análise de Risco em Projetos de Investimentos
COP763 Gestão da Inovação e Mudanças COP817 Tópicos Especiais em Ecoconcepção e
Organizacionais Reciclagem de Materiais
COP768 Análise Organizacional COP821 Tópicos Especiais em Programação Matemática
COP775 Inteligência Empresarial COP823 Tópicos Especiais em Simulação
COP776 Engenharia de Interesse Social II COP828 Gestão de Produção em Pequenas e
COP778 Engenharia de Interesse Social I Médias Empresas
COP780 Meta-heurística e Complexos de Algoritmos COP830 Logística Internacional
COP782 Estratégia no Setor de Serviços COP831 Tópicos Especiais em Programação DEA
COP783 Racionalização do Trabalho COP832 Estudos Estratégicos III
COP787 Introdução à Lógica Fuzzy COP834 Estudos Estratégicos IV
COP790 Estudos Estratégicos I COP838 Ergonomia Contemporânea
COP792 Organização e Cooperação COP841 Seminário em Ergonomia
COP794 Gestão Integrada do Desenvolvimento de COP854 Conhecimento e Competências
Produtos Industriais COP859 Tópicos Especiais em Empreendedorismo
COP797 Planejamento e Prospectiva: Teoria e Práticas COP866 Tópicos Especiais em Gestão do Conhecimento
COP798 Estratégia e Modelos de Gestão COP875 Avaliação de Ativos Intangíveis
CPP704 Gerenciamento de Projetos COP876 Gestão Ambiental da Produção
CPP710 Análise de Risco em Projetos de Investimentos COP877 Introdução à Lógica Fuzzy
CPP714 Análise Envoltória de Dados (DEA) COP879 Avaliação Econômica e Social de Projetos
CPP717 Estudos Estratégicos II COP880 Estudos Estratégicos II
CPP725 Tecnologia da Produção de Petróleo e Gás COP882 Projeto I
Natural COP883 Conhecimento, Poder e Ética I
CPP727 Aplicações de Grafos COP884 Conhecimento, Poder e Ética II
CPP730 Logística COP886 Teoria da Decisão e Cultura Técnica
CPP740 Métodos Quantitativos em Engenharia de COP887 Economia e Planejamento Regional e Urbano
Produção COP893 Estratégia Empresarial
CPP745 Inovação das Organizações COP894 Sistema Planejamento Econômico
CPP753 Economia Urbana e Regional CPP824 Teoria e Aplicações de Grafos
CPP754 Conexões Biológicas da Inovação CPP825 Tópicos Especiais em Econometria
CPP756 Probabilidade e Estatística CPP826 DEA-Análise Envoltória de Dados
CPP758 Engenharia de Empreendimentos Sociais e CPP838 Tópicos Especiais em Teoria dos Grafos
Solidários CPP840 Tópicos Especiais em Ergonomia e Projeto I
CPP761 Estratégia Empresarial CPP844 Tópicos Especiais de Gerenciamento de Projetos
CPP764 Teoria Multicritério de Apoio a Decisões CPP845 Tópicos Especiais em Teoria Espectral de Grafos
Gerenciais CPP851 Métodos Estatísticos em Data Mining
CPP769 Econometria Bayesiana Aplicada CPP855 Estratégia Nacional I
CPP772 Engenharia do Entretenimento CPP856 Conexões Biológicas da Inovação
CPP775 Apoio Multicritério à Decisão em Gestão CPP857 Planejamento e Sequenciamento na
Pública Produção de Petróleo e Gás Natural
CPP780 Métodos Qualitativos de Pesquisa CPP867 Redes Neurais em Data Mining
CPP782 Estratégia Corporativa CPP868 Gerenciamento de Processos
CPP796 Seminários de Aplicações de Engenharia de CPP869 Consciência, Personalidade e Decisão
Produção na Indústria de Petróleo e Gás Natural CPP883 Métodos Matemáticos em Logísticas
COP804 Estudos Estratégicos I CPP893 Inovação das Organizações
COP805 Ergonomia de Projetos Industriais
Catálogo COPPE 83
2012 / 2013

Programa de

Engenharia Química

Corpo Docente
Alberto Claudio Habert, Ph.D.
(Waterloo University, 1977) habert@peq.coppe.ufrj.br
Angela Maria Cohen Uller, Dr.Ing.
(Université de Paris, 1980) angela@peq.coppe.ufrj.br
Argimiro Resende Secchi, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) arge@peq.coppe.ufrj.br
Cristiano Piacsek Borges, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) cristiano@peq.coppe.ufrj.br
Evaristo Chalbaud Biscaia Jr., D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1980) evaristo@peq.coppe.ufrj.br
Fábio Souza Toniolo, D.Sc.
Localização (COPPE/UFRJ, 2011) toniolo@peq.coppe.ufrj.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
Frederico de Araújo Kronemberger, D.Sc.
Prédio do Centro de Tecnologia, (COPPE/UFRJ, 2007) frederico@peq.coppe.ufrj.br
Bloco G, sala 115, Cidade Universitária. Frederico Wanderley Tavares, D.Sc.
Telefones: (21) 2562-8304, 2562-8349 (COPPE/UFRJ, 1992) ftavares@peq.coppe.ufrj.br
e 2562-8350 Helen Conceição Ferraz, D.Sc.
Fax: (21) 2562-8300
(COPPE/UFRJ, 2003) helen@peq.coppe.ufrj.br
e-mail: secexpeq@peq.coppe.ufrj.br
website: www.peq.coppe.ufrj.br José Carlos Costa da Silva Pinto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1991) pinto@peq.coppe.ufrj.br
Endereço postal
Leda dos Reis Castilho, Dr.Ing.
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Química
(Technische Universitaet Braunschweig, 2001)
Caixa Postal 68502 leda@peq.coppe.ufrj.br
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Marcia Walquiria de Carvalho Dezotti, D.Sc.
(Unicamp, 1992) mdezotti@peq.coppe.ufrj.br
Coordenador
Paulo Laranjeira da Cunha Lage Paulo Laranjeira da Cunha Lage, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) paulo@peq.coppe.ufrj.br
Príamo Albuquerque Melo Junior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) melo@peq.coppe.ufrj.br
Tito Lívio Moitinho Alves, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) tito@peq.coppe.ufrj.br
84 Engenharia Química

Vera Maria Martins Salim, D.Sc. Informações Gerais


(USP, 1986) vera@peq.coppe.ufrj.br, Fundado em 1963, pelo Prof. Alberto Luiz Coimbra, o
Victor Luís dos Santos Teixeira da Silva, D.Sc. Programa de Engenharia Química (PEQ) foi o primeiro
(COPPE/UFRJ, 1992) victor.teixeira@peq.coppe.ufrj.br da COPPE e serviu como embrião da Instituição. Pioneiro
Professores Eméritos em programas de pós-graduação em Engenharia no
Brasil, o PEQ tem sido modelo institucional para muitos
Alberto Luiz Galvão Coimbra, D.Sc.
outros programas de mestrado e doutorado.
(UFRJ, 1953), D.Hon.Causa (UFPE,1969-UFSC,1979),
Prof. Emérito (UFRJ, 1993) A sua missão básica é formar recursos humanos
Martin Schmal, Dr.Ing. altamente capacitados, capazes de atuar nos vários
(Technische Universität Berlin, 1970), segmentos da sociedade, para colaborar no ensino,
Prof. Emérito (UFRJ, 2008) na pesquisa, na identificação de problemas e na
schmal@peq.coppe.ufrj.br proposta de soluções para os inúmeros desafios com
que se defronta o mundo moderno. O PEQ sempre
Professores Colaboradores tem mantido como seu objetivo principal a busca da
Cristiane Assumpção Henriques, D.Sc. excelência nos trabalhos que desenvolve. Os mestres
(COPPE/UFRJ, 1994) cristi@peq.coppe.ufrj.br e doutores graduados possuem sólida formação em
Denise Maria Guimarães Freire, D.Sc. Ciências da Engenharia Química, com enfoque em
(IQ/UFRJ, 1996) freire@peq.coppe.ufrj.br soluções de problemas relacionados com muitas áreas
de impacto socioeconômico, permitindo o exercício
Marcio Nele de Souza, D.Sc.
de atividades nos setores industrial, acadêmico e
(COPPE/UFRJ, 2000) nele@peq.coppe.ufrj.br
governamental.
Pesquisadores O PEQ oferece dois níveis de pós-graduação, com
Maria Elizabeth Ferreira Garcia, D.Sc. oportunidades de desenvolvimento de pesquisas em
(IMA/UFRJ, 1996) megarcia@peq.coppe.ufrj.br diversas áreas. O mestrado é oferecido a todos os
Neuman Solange de Resende, D.Sc. estudantes que possuam diploma de graduação em
(COPPE/UFRJ, 1995) neuman@peq.coppe.ufrj.br Engenharia Química ou em áreas correlatas das
Ciências Básicas e da Engenharia e que estejam
interessados em desenvolver pesquisas no campo da
Engenharia Química. O doutorado é direcionado a
estudantes em um nível mais avançado e a
profissionais experientes, com temas de pesquisa
envolvendo questões teóricas ou aplicadas, de caráter
inovador. Em ambos os casos, são requeridos um
programa de disciplinas e uma tese (experimental
Catálogo COPPE 85
2012 / 2013

ou teórica), com prazos totais que não podem exceder conhecimentos gerados no PEQ. Empresas como a
24 meses para o mestrado e 48 meses para o Petrobras; Braskem; Petroflex; Quattor; White Martins;
Doutorado. Alunos de mestrado com excelente Suzano; Cia. Vale do Rio Doce; Deten; Nitrofértil;
desempenho na fase de cursos podem vir a ser Oxiteno; Monsanto; Klabin e Liquid Carbonic, entre
convidados para o “Doutorado Direto”, opção que muitas outras, têm interagido com o PEQ, por meio
dispensa a apresentação da dissertação de mestrado. de contratos de pesquisa ou de prestação de serviços
Mais informações podem ser obtidas na Secretaria do firmados com a Fundação COPPETEC. Em um esforço
PEQ. conjunto com a FINEP, o CNPq, a CAPES e grupos
As avaliações da CAPES têm confirmado a qualidade industriais como Petrobras/Petroquisa, Oxiteno, Grupo
dos cursos de pós-graduação do PEQ. Enquanto Ultra e outros, o PEQ implementou e mantém, desde
prevaleceu o sistema de conceitos de A a D, entre 1991, o Núcleo Interdisciplinar de Catálise (NUCAT),
1975 e 1995, o PEQ sempre conquistou o conceito envolvendo a participação dos Institutos de Química e
máximo “A”. Em 1998, mudou-se a sistemática de Física da UFRJ e de outras instituições de pesquisa e
avaliação, incorporando uma série de novos índices de ensino do Rio de Janeiro.
desempenho, envolvendo a média de um período de 3 Os intercâmbios institucionais são uma característica
anos. Mantendo a tradição, desde então o PEQ tem do PEQ desde sua fundação e têm sido incentivados
sempre obtido a nota máxima 7 para a avaliação, permanentemente, com parceiros tanto nacionais
renovada em 2010 com base no triênio 2007-2009, o quanto internacionais. Alguns têm caráter mais
que corresponde a padrão de excelência internacional. permanente, na medida em que se transformaram
Além de formar um grande número de mestres e em “redes” temáticas. As formas de intercâmbio mais
doutores (654 e 280, respectivamente, até dezembro praticadas nos últimos anos têm ocorrido através de
de 2010), destaca-se também a volumosa produção projetos de pesquisas conjuntos que envolvem também
de trabalhos científicos publicados em revistas indexadas treinamento avançado (cursos e seminários),
ou divulgados em congressos nacionais e internacionais, doutoramento-sanduíche e estágios de pesquisadores.
demonstrando a expressiva produção científica e Dentre os intercâmbios nacionais, devem ser
tecnológica do Programa. Apenas no ano de 2010, os ressaltados os que envolvem docentes do PEQ em
docentes do PEQ apresentaram a seguinte produção projetos conjuntos PRONEX e FINEP (UFSCar; UERJ;
científica: 55 artigos em periódicos indexados; 101 Escola Politécnica; UNIFEI; UFSC) e o RECOPE (com
contribuições em congressos; 2 patentes depositadas; várias IES do Rio de Janeiro e o INT, na área de
6 capítulos de livro; 1 livro editado. Catálise), além das diversas interações com
Hoje há cerca de 170 alunos de pós-graduação universidades nacionais, destacando aquelas que
regularmente matriculados nos cursos de mestrado e ocorreram nos últimos três anos: Universidade
doutorado. As atividades de pesquisa do PEQ são Tiradentes; Universidade de São Paulo; Universidade
supervisionadas por um corpo docente de 16 Estadual de Campinas; Universidade Federal do Rio
professores, contando ainda com 4 professores Grande do Sul; Universidade Federal de São Carlos;
colaboradores, 2 pesquisadores associados, 15 técnicos Universidade Federal da Bahia; Universidade Federal
e 3 funcionários com funções administrativas. As do Paraná; Universidade Regional de Blumenau;
atividades do PEQ são divulgadas e constantemente Universidade Federal de Santa Catarina; Pontifícia
atualizadas em seu site eletrônico: www.peq. Universidade do Rio Grande do Sul.
coppe.ufrj.br. Em termos internacionais, os docentes do PEQ têm
utilizado mecanismos oficiais do CNPq e da CAPES,
Pesquisas Conjuntas e Intercâmbios bem como da FAPERJ, para promover intercâmbios
A busca de uma maior competitividade por parte da acadêmicos com universidades estrangeiras e estágios
indústria brasileira tem se refletido também no aumento externos de alunos de doutorado. Nos últimos três
do número de empresas interessadas nos trabalhos anos, as seguintes instituições têm interagido com
desenvolvidos no PEQ, o que tem levado a iniciativas pelo menos uma das áreas de pesquisa do PEQ:
de pesquisas conjuntas. Estas iniciativas, além de Universidad del Litoral (Santa Fe, Argentina); Universidad
gerarem recursos complementares, fornecem Nacional de Tucumán (Argentina); Universidad Nacional
oportunidades para aplicação prática dos de La Plata (Argentina); Universidad Nacional del Sur
86 Engenharia Química

(Argentina); Universidad Nacional de Salta – Facultad Na Escola Piloto Presencial, os cursos ocorrem no PEQ
de Ingeniería e Inst. de Investigaciones para la Ind. e se destinam, principalmente, aos estudantes de
Química (Argentina); Instituto de Catálisis y universidades circunvizinhas. Dentre os diversos cursos
Petroleoquímica (Argentina); Universidad Católica de já oferecidos, listam-se como exemplo aqueles
Valparaíso - Escuela de Ingeniería Bioquímica (Chile); oferecidos em 2010: Processos Biológicos Avançados
Universidad Nacional de Chile (Chile); Universidad de e Ensaios de Toxidade no Tratamento de Efluentes;
Concepción (Chile); Consejo Nacional de Análise de Dados e Planejamento de Experimentos:
Investigaciones Científicas (Cuba); Centro de uma abordagem simples e prática; Osmose Inversa:
Inmunología Molecular (Cuba); Penn State University fundamentos, membranas comerciais, incrustações e
(EUA); University of Wisconsin (EUA); University of limpeza de membranas; Processos de Separação de
Notre Dame (EUA); North Caroline State University Gases: fundamentos, síntese de membranas e
(EUA); Gas Technology Institute, Des Plaine/Illinois aplicações na indústria petroquímica.
(EUA); British Columbia University, Vancouver A Escola Piloto Virtual, lançada em 1997, possui uma
(Canadá); Waterloo University, Waterloo (Canadá); maior abrangência e tem possibilitado a participação
University of Manitoba, Winnipeg (Canadá); de alunos de todos estados do país e residentes em
Universidad del Pais Basco (Espanha); Universitad de outros países. Os cursos são oferecidos com o uso de
Barcelona (Espanha); Lagep Upresa CNRS, Université material didático digitalizado, aulas virtuais (algumas
Claude Bernal Lyon I (França); INSA Tolouse (França); envolvendo experimentos), listas de exercícios periódicas
Université de Marne-La-Vallée (França); Research e avaliação final. Cursos oferecidos em 2010:
Centre Jülich - Institute of Biotechnology II (Alemanha). Estimação de Parâmetros e Planejamento de
Experimentos e Introdução aos Biossensores.
Graduação, Educação Continuada
e à Distância A Escola Piloto Itinerante, lançada em 2009, tem como
objetivo oferecer cursos intensivos a alunos de
Além de suas atividades na pós-graduação, todos os instituições parceiras, havendo o deslocamento dos
docentes do PEQ colaboram no ensino de graduação, docentes e organização conjunta dos cursos com a
supervisão de estágios e iniciação científica e projetos instituição parceira. Cursos oferecidos em 2009 e 2010:
finais de cursos em várias unidades acadêmicas da Fundamentos da produção de proteínas terapêuticas
UFRJ, como a Escola de Química, a Escola Politécnica; e vacinas em células animais (UFPR); Introdução à
Instituto de Química, Instituto de Matemática e Modelagem Matemática e Dinâmica Não Linear de
Faculdade de Farmácia. Atenção particular é dada ao Processos Químicos (UFBa, UFRN); Fundamentos e
treinamento de alunos de graduação, exemplificada Aplicações de Processos de Separação com Membranas
nos mais de 45 alunos com bolsas de iniciação científica (UFPE); Sistemas Coloidais: do Cotidiano à Indústria
que estagiam em laboratórios do PEQ, os quais Petroquímica (UFPE); Catálise no Mundo Atual: do
recebem também alunos do exterior, oriundos de Petróleo aos Biocombustíveis Renováveis (UFPR);
intercâmbios internacionais. Também é importante Sistemas Coloidais: do Cotidiano à Indústria
destacar as iniciativas permanentes no sentido de Petroquímica (UFRN); Simulador Dinâmico de Processos
divulgar novos conhecimentos em cursos oferecidos à Orientado por Equações (Unicamp); Processos de
comunidade técnica externa em geral, através de Separação com Membranas (UFMG); Fenômenos de
cursos de atualização ou de especialização em todas Interface (UFMG).
as áreas de conhecimento em que o Programa atua.
A Escola Piloto Internacional iniciou-se em 2011, visando
A Escola Piloto em Engenharia Química (EP), criada aumentar o intercâmbio e a cooperação do PEQ com
em 1992, merece destaque especial, pois se trata de instituições de outros países. Os cursos são ministrados
um projeto desenvolvido para levar aos estudantes de na forma presencial, sob a coordenação de professores
graduação e aos profissionais da engenharia química do PEQ, e abrangem tópicos já explorados em outras
externos ao PEQ uma discussão sobre tópicos versões da Escola Piloto ou sugeridos de comum acordo
avançados de pesquisa abordados no Programa. com as instituições hóspedes. Recentemente, tivemos
Atualmente, os docentes do PEQ participam dos cursos o Curso de “Fundamentos e Aplicações de Processos
da Escola Piloto de Engenharia Química nas suas de Separação com Membranas” ministrado na
quatro modalidades: presencial, via Internet, itinerante Universidad Nacional de Colombia.
e internacional.
Catálogo COPPE 87
2012 / 2013

Informações atualizadas sobre os cursos oferecidos :: Otimização de processos catalíticos em escala de


na Escola Piloto estão disponíveis em http:// bancada;
www.peq.coppe.ufrj.br/piloto. :: Pesquisa em tecnologia de processo e de produto.

Áreas de Pesquisa Engenharia de Polímeros


:: Cinética de Reações de Polimerização;
As atividades de pesquisa de interesse do Programa
:: Aplicações Biomédicas;
de Engenharia Química são distribuídas em 8 áreas,
:: Produção de Biopolímeros;
listadas abaixo. Em muitos casos, há forte interação
:: Modelagem das distribuições de massas molares e
com outros departamentos da Universidade, o que
tamanhos;
permite desenvolver trabalhos de caráter
:: Termodinâmica de Interfaces;
interdisciplinar, bem como compartilhar laboratórios e
:: Monitoramento e controle de sistemas de
instrumentação científica de pesquisa, como é o caso
polimerização;
do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
:: Controle das propriedades de polímeros: sorção e
da COPPE, do Instituto de Macromoléculas – IMA,
difusão.
dos Departamentos de Engenharia Química e
Engenharia Bioquímica da Escola de Química e de Fenômenos Interfaciais
outros departamentos do Instituto de Química. A :: Síntese e modificação de hidroxiapatia para adsorção
grande maioria dos trabalhos de pesquisa do PEQ é de biomoléculas e de metais pesados;
atualmente voltada a aplicações de indústrias-chave :: Desenvolvimento de biotransportadores,
do país e ao desenvolvimento de alguns de seus membranas catalíticas e filmes monomoleculares;
insumos de base. Sem fazer uma enumeração :: Acoplamento de processos (reação química ou
exaustiva, pode-se dizer que as linhas abaixo listadas bioquímica e separação de produtos).
exemplificam o potencial do PEQ nas indústrias
químicas em geral, nas indústrias de petróleo e gás, Modelagem, Simulação e Controle de
na petroquímica, nas indústrias agroalimentícias, bem Processos
como na busca de soluções e preservação ambientais. Modelagem Matemática, Simulação e Análise de
Processos Químicos
Cinética e Catálise :: Modelagem e simulação computacional de
Preparação, Caracterização e Avaliação de processos químicos, bioquímicos e de polimerização;
Catalisadores :: Análise do comportamento dinâmico complexo de
:: Síntese e modificações de catalisadores: metais, processos químicos; análise de bifurcações; análise
zeólitas, carbetos, argilas pilarizadas e apatitas; do caos determinístico em processos químicos reais.
:: Caracterizações estruturais e morfológicas: BET, Métodos Numéricos para Simulação Computacional
XPS, FITR, TPR-TPO-TPD, DRX, RMO,TEM; :: Técnicas numéricas para solução de sistemas de
:: Reações modelo para correlações propriedades equações algébrico-diferenciais e equações
catalíticas/propriedades físicas superficiais;
diferenciais parciais;
:: Fenômenos superficiais em catálise heterogênea.
:: Métodos de otimização;
Estudos de Cinética :: Computação algébrica em modelagem matemática;
:: Modelos cinéticos, planejamentos experimentais e :: Procedimentos de estimação de parâmetros e
estimativa de parâmetros cinéticos. técnicas de projeto de experimentos para estimação
Processos Catalíticos Industriais precisa de parâmetros e discriminação de modelos.
:: Determinação de propriedades catalíticas e avaliação Controle de Processos Avançado
de catalisadores industriais; :: Técnicas de identificação de processos multivariáveis,
:: Avaliações de processos catalíticos industriais: lineares e não lineares; redes neurais para
petroquímica, alcoolquímica, química do C1, química identificação de processos químicos;
fina e catálise ambiental; :: Controle de processos multivariáveis não lineares;
:: Estudos de variáveis de processo; controle preditivo; controle geométrico;
:: Desativação, regeneração e recuperação de controladores baseados em redes neurais.
catalisadores; :: Análise e monitoramento de processos.
88 Engenharia Química

Processos Biotecnológicos e Tecnologia Processos


Ambiental :: Desidratação de solventes orgânicos; recuperação
Processos Biotecnológicos de aromas e remoção de contaminantes orgânicos
:: Clonagem e expressão de proteínas em microrganismos voláteis de soluções aquosas, pelo processo de
e células animais; pervaporação;
:: Biotransformações com enzimas e células :: Fracionamento de misturas gasosas (recuperação
permeabilizadas; de H2, O2/N2, CO2/CH2 e CO2/ gás natural) por
:: Cultivo de células animais para a produção de permeação seletiva, através de membranas
biofármacos e vacinas; poliméricas;
:: Produção de enzimas, biopolímeros e biossurfactantes; :: Dessalinização de águas e tratamento de efluentes
:: Imobilização de enzimas; por ultrafiltração e osmose inversa;
:: Fermentação no estado sólido a partir de resíduos :: Fracionamento e recuperação de proteínas e
agroindustriais; purificação e concentração de enzimas por
:: Modelagem, simulação e controle ótimo de ultrafiltração e nanofiltração;
bioprocessos; :: Reações enzimáticas em bioreatores operados com
:: Biorreatores, reatores enzima-membrana, membranas sólidas e líquidas (em colaboração com
biorreatores com membranas; grupo de processos biotecnológicos).
:: Processos de purificação de bioprodutos; Polímeros
:: Emprego de fluidodinâmica computacional (CFD) em :: Separação de fase em sistemas poliméricos;
bioprocessos; :: Caracterização de polímeros e determinação de
:: Desenvolvimento de bioprocessos; propriedades termodinâmicas de soluções poliméricas
:: Desenvolvimento de bioprodutos obtidos através de concentradas por cromatografia gasosa inversa;
cultivo de células animais; :: Cinética de polimerização e dinâmica de reatores de
:: Tecnologia de processos enzimáticos. polimerização;
Tecnologia Ambiental :: Modelagem, simulação e controle de reatores de
:: Tratamento de efluentes industriais por processos polimerização;
biológicos e técnicas oxidativas avançadas; :: Polimerizações em suspensão, emulsão, fase gasosa,
:: Tratamento biológico de efluentes industriais com dispersão e em lama;
alta salinidade; :: Mecanismos de polimerização e catálise de
:: Biorreatores a membrana; coordenação;
:: Reuso de águas; :: Uso de materiais poliméricos em aplicações
:: Remoção de micropoluentes (perturbadores endócrinos, biomédicas.
antibióticos etc.); Termodinâmica Aplicada
:: Determinação e remoção de toxicidade de efluentes;
:: Modelagem e determinação experimental do
:: Redução da produção de lodo em processos biológicos
equilíbrio de fases de misturas a baixas e altas
de tratamento;
pressões;
:: Modelagem matemática de processos oxidativos
:: Termodinâmica estatística aplicada à predição de
avançados.
propriedades de transporte de substâncias puras e
Processos de Separação com Membranas e misturas a baixas e altas densidades;
Polímeros :: Aplicação de fluidos supercríticos no desenvolvimento
Membranas de processos químicos: extração, fracionamento e
:: Síntese e caracterização de membranas poliméricas reações químicas.
planas e do tipo fibra oca. Modificações via plasma; Termofluidodinâmica
:: Estudos sobre a influência das variáveis de síntese na
:: Processos Multifásicos: modelagem e simulação de
morfologia das membranas poliméricas e nas suas
escoamentos multifásicos em equipamentos de
propriedades de transporte;
separação, reação e mistura, modelagem por balanço
:: Desenvolvimento de módulos de membrana;
populacional, projeto de equipamentos;
:: Desenvolvimento de membranas catalíticas
:: Transferência de Calor e Massa: processos termo-
inorgânicas (em colaboração com o grupo de catálise).
mássicos, evaporação por contato direto, radiação
Catálogo COPPE 89
2012 / 2013

térmica em meios participantes; vaporização e eletrônico de varredura; espectrofotômetro de raio X


combustão de sprays; sistemas de combustão; para análise de superfície/XPS; espectrofotômetro no
processos com transferência simultânea de calor e infravermelho próximo (NIR), operando em linha;
massa; reatores multifásicos; evaporação por contato equipamentos para análise térmica de materiais (DSC,
direto, e projeto de equipamentos; TGA, TMA), para análises texturais (adsorção de N2 a
:: Fluidodinâmica Computacional: simulação de 77K), para análises de reatividade de superfície
escoamentos multifásicos e/ou reativos e de (quimissorção); espectrofotômetro de massa;
escoamentos de fluidos não newtonianos, problemas espectrofotômetro de absorção atômica; porosímetro
de frente livre, simulação de equipamentos e Coulter; cromatógrafos de fase líquida e gasosa;
processos; reômetros e analisadores de tamanho de partícula por
:: Métodos Numéricos: solução da equação de balanço difração de laser e por filmagem de alta velocidade.
populacional; computação em paralelo (MPI, CUDA); Entre os equipamentos disponíveis para testar sistemas
otimização de problemas de grande escala; métodos reacionais e de separação, podem-se destacar vários
para tratamento de misturas contínuas; métodos reatores de bancada e piloto; fermentadores; células
para CFD. de difusão; osmose inversa; permeação gasosa;
extratores de alta pressão; sistemas de leito fluidizado
Laboratórios, Equipamentos e sistemas em colunas de borbulhamento, a maioria
e Infraestrutura acopláveis a sistemas de aquisição de dados e de
controle.
Salas, Laboratórios e Equipamentos: O PEQ conta
com várias salas e laboratórios de pesquisa distribuídos O PEQ conta ainda com 3 salas de aula (incluindo um
pelo Centro de Tecnologia, concentrados no prédio anfiteatro) com capacidade para acomodar até 80
próprio, anexo ao chamado Bloco I-2000. Os alunos. Uma área de aproximadamente 70 m2 é
laboratórios do PEQ têm passado por constante utilizada como sala de estudos que, junto com as
reestruturação e expansão, refletindo a intensificação áreas disponíveis nos diferentes laboratórios, acomodam
das atividades de pesquisa na área de engenharia os alunos cursando as disciplinas e em tese.
química. Os principais marcos da expansão laboratorial Laboratórios de Computação: Todos os alunos têm
do PEQ são: em 2001, foi inaugurado o CETER (Centro acesso a recursos computacionais e à Internet, havendo
de Tecnologia de Refino), com área construída de uma sala de informática de uso geral com
1.200 m2; em 2002, foi conseguida nova área de aproximadamente 100 m2, contando com infraestrutura
1.000 m2, anexa ao CETER, para a expansão das multimídia para aulas em computador, projetores e
instalações do CETER; em 2006, nessa área, foi quadros interativos touchscreen. Além de um número
inaugurado o Laboratório de Engenharia de Cultivo considerável de microcomputadores, os alunos têm
de Células (LECC), instalado em uma área de 150 acesso aos sistemas do Núcleo de Computação de
m2; em 2007, foi inaugurado nesta mesma área o Alto Desempenho (NACAD) da COPPE/UFRJ, que é
COPPEComb (conjunto de laboratórios voltados para um laboratório especializado na aplicação de
a caracterização e desenvolvimento de combustíveis) computação de alto desempenho a problemas de
e um complexo de laboratórios destinados a engenharia e ciências em geral. O NACAD é parte
investigações científicas nas áreas de integrante do SINAPAD (Sistema Nacional de
Termofluidodinâmica, Processos Biotecnológicos e Processamento de Alto Desempenho), constituindo-se
Fenômenos Interfaciais. Além das instalações do novo em seu Laboratório de Serviço Especializado em
complexo de laboratórios do PEQ, há ainda instalações Engenharia. O crescente uso de recursos computacionais
de pesquisa associadas ao Programa no Bloco I (parte em sistemas de aquisição de dados, como via de acesso
do NUCAT – Núcleo de Catalisadores, parte do LMSCP à pesquisa bibliográfica, como ferramenta para a
– Laboratório de Modelagem, Simulação e Controle preparação de apresentações de seminários e para a
de Processos – e parte do LADES – Laboratório de redação de teses, monografias e trabalhos científicos,
Desenvolvimento de Software para Otimização e transformou o computador pessoal em um instrumento
Controle de Processos) e no Bloco G (parte do LMSCP de trabalho imprescindível e rotineiro à pesquisa
e parte do LADES) do Centro de Tecnologia da UFRJ. científica. Seu uso é tão disseminado que se torna
Dentre os principais equipamentos e instrumentos difícil manter uma contabilidade atualizada do número
analíticos existentes, ressaltam-se: microscópio de computadores pessoais e os periféricos existentes
90 Engenharia Química

nos diversos laboratórios do PEQ, mas pode-se afirmar dígito 7 (nível 7) ou o 8 (nível 8) como primeiro
com segurança que a infraestrutura computacional algarismo, o que anteriormente era usado para
existente satisfaz plenamente às demandas de seus distinguir quais disciplinas eram válidas tanto para o
alunos e pesquisadores. Além disso, pode-se destacar mestrado quanto o doutorado (nível 8) daquelas que
a infraestrutura da área de Termofluidodinâmica, que eram voltadas basicamente ao mestrado (nível 7).
conta com dois clusters de computação paralela com Atualmente, não há diferença de validade entre as
disciplinas, e o nível é mantido por questões históricas
mais de 2 Teraflops de capacidade total. A existência
ou para diferenciar uma disciplina de cunho mais geral
de uma política geral de aquisição contínua de recursos
e introdutória (nível 7) daquela que é mais específica e
computacionais, tanto em termos de equipamentos se aprofunda mais em um escopo mais reduzido (nível
como em termos de programas sempre atuais e 8).
avançados, tem auxiliado as atividades de pesquisa,
COQ710 Termodinâmica
acadêmicas e administrativas do PEQ, aumentando a
COQ711 Termodinâmica II
eficiência desejada. COQ712 Termodinâmica de Soluções
Bibliotecas: Além do acesso às bases de dados COQ713 Estrutura e Propriedade da Matéria
eletrônicas, os professores e alunos do PEQ têm à COQ714 Problemas Especiais em Processos de
sua disposição a Biblioteca do Centro de Tecnologia – Separação
referência para o Rio de Janeiro –, que possui serviços COQ715 Tópicos Especiais em Processos de Separação
de documentação e informação, assina centenas de COQ716 Termodinâmica de Misturas Complexas
periódicos internacionais e conta com um apreciável COQ717 Processos de Separação por Equilíbrio
acervo de livros e teses. Os estudantes podem COQ718 Problemas Especiais em Termodinâmica
também contar com as bibliotecas setoriais da Escola COQ719 Tópicos Especiais em Termodinâmica
de Química, do Instituto de Química, do Instituto de COQ720 Ciência e Engenharia de Polímeros
COQ721 Cinética e Reatores de Polimerização
Matemática, do Instituto de Macromoléculas e, no
COQ722 Termodinâmica e Cinética de Sistemas
campus do Fundão, as do Centro de Pesquisa da Poliméricos
Petrobras (CENPES) e do Centro de Tecnologia Mineral COQ723 Engenharia de Sistemas Poliméricos
(CETEM/CNPq). COQ724.Tecnologia de Membrana no Tratamento de
Efluentes
Disciplinas COQ725 Processos de Separação com Membranas
Os estudantes devem cumprir um programa de estudos COQ726 Termodinâmica II
que inclui a aprovação em disciplinas cuja carga horária COQ728 Problemas Especiais em Ciências e
total depende dos requisitos mínimos. Alunos de Engenharia de Polímeros
mestrado devem cursar 8 disciplinas de 45 horas-aula COQ729 Tópicos Especiais em Ciências e Engenharia
(total de 360 horas-aula) e os de doutorado têm uma de Polímeros
carga adicional mínima de mais 4 disciplinas (mínimo COQ730 Fenômenos de Transportes I
de 540 horas-aula). COQ731 Transferência de Calor
Além das disciplinas regulares, há duas outras
COQ732 Transferência de Massa
categorias que são ocasionalmente oferecidas pelo
COQ733 Fenômenos Interfaciais
PEQ, cujo conteúdo e carga horária dependem da
COQ735 Fenômenos Interfaciais II
área e do docente. Uma categoria é do tipo “Problemas
COQ738 Problemas Especiais em Fenômenos de
Especiais”, que aborda aspectos específicos de um
Transporte
determinado problema de pesquisa, individualmente
COQ739 Tópicos Especiais em Fenômenos de Transporte
atribuído a cada aluno, podendo envolver trabalho
COQ742 Processos Térmicos de Separação
teórico e/ou experimental, incluindo revisão de
COQ744 Fluidodinâmica Computacional
literatura e um relatório final. A outra é do tipo “Tópicos
COQ745 Radiação Térmica
Especiais”, na qual são abordados aspectos
COQ747 Transferência de Calor em Sistemas Bifásicos
particulares de uma determinada área de pesquisa
COQ748 Problemas Especiais em Termofluidodinâmica
em função da experiência de docentes ou de visitantes
COQ749 Tópicos Especiais em Termofluidodinâmica
especialistas.
COQ760 Métodos Matemáticos em Engenharia
Química I
Os códigos das disciplinas abaixo listadas (selecionadas COQ761 Métodos Matemáticos em Engenharia
dentre as mais comumente oferecidas) podem ter o Química II
Catálogo COPPE 91
2012 / 2013

COQ762 Métodos Matemáticos em Engenharia COQ822 Sorção e Difusão em Polímeros


Química III COQ823 Problemas Especiais em Separação com
COQ763 Métodos Matemáticos em Engenharia Membranas
Química IV COQ824 Termodinâmica de Soluções Poliméricas
COQ764 Estimação de Parâmetros e Discriminação COQ825 Transferência de Massa em Membranas
de Modelos COQ826 Tópicos Especiais em Separação com
COQ768 Problemas Especiais em Matemática Aplicada Membranas
COQ769 Tópicos Especiais em Matemática Aplicada COQ827 Teoria de Processos de Transportes
COQ770 Análise e Sistemas de Reação COQ828 Problemas Especiais em Ciência e
COQ771 Reações em Sistemas Heterogêneos Engenharia de Polímeros
COQ772 Cinética de Processos COQ829 Tópicos Especiais em Ciência e Engenharia
COQ774 Catálise sobre Zeolitas de Polímeros
COQ775 Projeto de Catalisadores COQ830 Tópicos Especiais em Separação com
COQ776 Tópicos Especiais em Catálise Membranas
COQ777 Catálise Heterogênea COQ833 Problemas Especiais em Fenômenos Interfaciais
COQ778 Problemas Especiais em Cinética e Reatores COQ835 Tópicos Especiais em Fenômenos Interfaciais
COQ779 Tópicos Especiais em Cinética e Reatores COQ838 Problemas Especiais em Fenômenos de
COQ780 Controle de Poluição de Águas Transporte
COQ781 Processo de Tratamento de Efluentes COQ839 Tópicos Especiais em Fenômenos de
COQ782 Tratamento Biológico de Efluentes Transporte
COQ783 Tecnologia de Produção de Enzimas COQ840 Fluidodinâmica I
Microbianas COQ841 Fluidodinâmica II
COQ785 Tecnologia de Bioprocessos COQ842 Balanço Populacional
COQ788 Problemas Especiais em Controle de COQ843 Processos Multifásicos
Poluição de Águas COQ844 Simulação de Escoamentos Reativos
COQ789 Tópicos Especiais em Controle de Poluição COQ845 Radiação Térmica II
das Águas COQ846 Termofluidodinâmica I
COQ790 Análise de Sistemas de Engenharia Química COQ847 Termofluidodinâmica II
COQ791 Modelagem e Simulação de Processos COQ848 Problemas Especiais em Termofluidodinâmica
COQ792 Controle de Processos COQ849 Tópicos Especiais em Termofluidodinâmica
COQ793 Controle Ótimo de Processos COQ860 Análise Tensorial
COQ794 Controle de Processos II COQ861 Métodos Numéricos para Sistemas
COQ797 Otimização de Processos Algébricos e Diferenciais
COQ798 Problemas Especiais em Projetos e COQ862 Métodos Numéricos para Sistemas
Controle de Processos Distribuídos
COQ799 Tópicos Especiais em Projetos e Controle COQ863 Modelagem e Simulação de Reatores de
de Processos Polimerização
COQ802 Reconciliação de Dados COQ864 Metodologia Científica
COQ804 Tópicos Especiais em Engenharia Química COQ865 Modelagem e Simulação de Reatores
COQ810 Processos Avançados de Polimerização COQ866 Estimação de Parâmetros, Projeto de
COQ811 Problemas Especiais em Modelagem, Experimentos e Controle de Qualidade
Simulação e Otimização de Processos COQ867 Estimação de Parâmetros e Projetos II
COQ812 Modelos Termodinâmicos de Sistemas COQ868 Problemas Especiais em Matemática Aplicada
Complexos COQ869 Tópicos Especiais em Matemática Aplicada
COQ813 Problemas Especiais em Processos de COQ870 Problemas Especiais em Catálise
Separação por Equilíbrio COQ871 Tópicos Especiais em Catálise
COQ814 Tópicos Especiais em Processos de COQ872 Tecnologia de Caracterização Física de
Separação por Equilíbrio Catalisadores
COQ818 Problemas Especiais em Termodinâmica COQ873 Caracterização Química de Catalisadores
COQ819 Tópicos Especiais em Termodinâmica COQ874 Cinética de Reações Gás-Sólido
COQ820 Fundamentos e Aplicações dos Processos COQ875 Hidrodinâmica de Reatores Não Ideais
com Membranas COQ876 Fundamentos da Catálise em Metais e Óxidos
COQ821 Processos de Separação com Membranas COQ877 Projeto de Reatores Catalíticos
92 Engenharia Química

COQ878 Problemas Especiais em Cinética e Reatores COQ889 Tópicos Especiais em Controle de Poluição
COQ879 Tópicos Especiais em Cinética de Reatores COQ890 Estimação de Parâmetros e Discriminação
COQ880 Problemas Especiais em Processos Enzimáticos de Modelos
COQ881 Tecnologia de Processos Enzimáticos COQ891 Identificação de Processos
COQ882 Processos Oxidativos Avançados para COQ892 Controle de Processos Avançado
Tratamento de Efluentes COQ893 Dinâmica de Sistemas Não Lineares
COQ883 Problemas Especiais em Biotecnologia COQ894 Análise e Continuação de Sistemas a
COQ884 Tópicos Especiais em Processos Parâmetros Distribuídos
Biotecnológicos: Ênfase no Cultivo de Células COQ896 Análise Funcional Aplicada à Engenharia Química
Animais COQ897 Otimização de Processos
COQ885 Modelagem de Processos Biotecnológicos COQ898 Problemas Especiais em Projeto e Controle
COQ886 Tópicos Especiais em Processos Biotecnológicos de Processos
COQ887 Modelagem de Processos Biotecnológicos COQ899 Tópicos Especiais em Projeto de Controle de
COQ888 Problemas Especiais em Controle de Poluição Processos
Catálogo COPPE 93
2012 / 2013

Programa de

Engenharia de Sistemas
e Computação

Corpo Docente
Abilio Pereira de Lucena Filho, D.Sc.
(Imperial College London, 1986) abiliolucena@cos.ufrj.br
Adilson Elias Xavier, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1992) adilson@cos.ufrj.br
Alexandre de Assis Bento Lima
(COPPE/UFRJ, 2004) assis@cos.ufrj.br
Ana Regina Cavalcanti da Rocha, D.Sc.
(PUC-Rio, 1983) darocha@cos.ufrj.br
Antonio Alberto F. de Oliveira, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1979) oliveira@cos.ufrj.br
Celina M. Herrera de Figueiredo, D.Sc.
Localização (COPPE/UFRJ, 1991) celina@cos.ufrj.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Claudia Maria Lima Werner, D.Sc.
Av. Horácio Macedo 2030,
Prédio do Centro de Tecnologia, (COPPE/UFRJ, 1992) werner@cos.ufrj.br
Bloco H, sala 319, Cidade Universitária. Claudio Esperança, Ph.D.
Telefones: (21) 2562-8673 e 2562-8672 (University of Maryland, 1995) esperanc@cos.ufrj.br
Fax: (21) 2562-8676 Claudio Luis de Amorim, Ph.D.
e-mail: info@cos.ufrj.br
(Imperial College London, 1984) amorim@cos.ufrj.br
website: www.cos.ufrj.br
Daniel Ratton Figueiredo, Ph.D.
Endereço postal (Univ. Massachusetts, Amherst, 2005)
COPPE/UFRJ daniel.figueiredo@epfl.ch
Programa de Engenharia de Sistemas
e Computação
Edmundo A. de Souza e Silva, Ph.D.
Caixa Postal 68511 (UCLA, 1984) edmundo@land.ufrj.br
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Ernesto Prado Lopes, Ph.D.
(Imperial College London, 1992) lopes@cos.ufrj.br
Coordenador
Geraldo Bonorino Xexéo Felipe Maia Galvão França, Ph.D.
(Imperial College London, 1994) felipe@cos.ufrj.br
Franklin de Lima Marquezino
(LNCC;MCT, 2010) franklin@cos.ufrj.br
Geraldo Bonorino Xexéo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) xexeo@cos.ufrj.br
94 Engenharia de Sistemas e Computação

Geraldo Zimbrão da Silva, D.Sc. Ricardo Guerra Marroquim


(COPPE/UFRJ, 1999) zimbrao@cos.ufrj.br (COPPE/UFRJ 2008) marroquim@cos.ufrj.br
Gerson Zaverucha, Ph.D. Rosa Maria Meri Leão, Dr.
(Imperial College London, 1990) gerson@cos.ufrj.br (Univ. Paul Sabatier, 1994) rosa@cos.ufrj.br
Guilherme Horta Travassos*, D.Sc. Rubem Pinto Mondaini, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) ght@cos.ufrj.br (CBPF, 1984) mondaini@cos.ufrj.br
Henrique Luiz Cukierman, D.Sc. Severino Collier Coutinho, Ph.D.
(COPPE/UFRJ, 2001) hcukier@cos.ufrj.br (University of Leeds, 1986) collier@cos.ufrj.br
Jano Moreira de Souza, Ph.D. Sulamita Klein, D.Sc.
(University of East Anglia, 1986) jano@cos.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1994) sula@cos.ufrj.br
Luis Alfredo Vidal de Carvalho, D.Sc. Susana Scheimberg de Makler, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) alfredo@cos.ufrj.br (COPPE/UFRJ, 1985) susana@cos.ufrj.br
Luis Felipe Magalhães de Moraes, Ph.D. Toacy Cavalcante de Oliveira
(UCLA, 1981) moraes@cos.ufrj.br (PUC-Rio, 2001) toacy@cos.ufrj.br
Marcia Helena Costa Fampa, D.Sc. Valmir Carneiro Barbosa, Ph.D.
(COPPE/UFRJ, 1993) fampa@cos.ufrj.br (UCLA, 1986) valmir@cos.ufrj.br
Marcia Rosana Cerioli, D.Sc. Professor Emérito
(COPPE/UFRJ, 1999) cerioli@cos.ufrj.br
Jayme Luiz Szwarcfiter, Ph.D.
Mario R. F. Benevides, Ph.D. (Univ. of Newcastle upon Tyne, 1975)
(Imperial College London, 1991) mario@cos.ufrj.br jayme@cos.ufrj.br
Marta Lima de Queirós Mattoso, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1993) marta@cos.ufrj.br * Diretor de Planejamento e Administração da COPPE
Nelson Maculan Filho, D.Sc. e D.Habil.
(COPPE/UFRJ, 1975; Université Paris IX, 1988)
maculan@cos.ufrj.br
Paulo Augusto Silva Veloso, Ph.D.
(U.C. Berkeley, 1975) veloso@cos.ufrj.br
Paulo Roberto Oliveira, Dr.Ing.
(Université Paris IX, 1977) poliveir@cos.ufrj.br
Paulo Roma Cavalcanti, D.Sc.
(PUC-Rio, 1992) roma@cos.ufrj.br
Ricardo Cordeiro de Farias, Ph.D.
(SUNYSB, 2001) rfarias@cos.ufrj.br
Catálogo COPPE 95
2012 / 2013

Informações Gerais como instrumento, em um mundo globalizado e de


dinâmica imprevisível.
O Programa de Engenharia de Sistemas e
Computação (PESC) da COPPE/UFRJ foi criado em Para enfrentar os novos desafios, o PESC aumentou a
1970 com o objetivo de desenvolver pesquisa científica exigência de produção acadêmica de qualidade dos
nas áreas de Ciência de Computação e Otimização, seus docentes, contratando recém-doutores de alto
por meio da formação de docentes e pesquisadores potencial científico em áreas estratégicas e enviando
de alto nível. Na época, o país realizava um esforço seus docentes para pós-doutoramento em instituições
de rápida absorção de tecnologias avançadas acadêmicas estrangeiras de indubitável qualidade. De
desenvolvidas no exterior para capacitar-se seus 39 docentes permanentes, é possível identificar
industrialmente na área de computação. O PESC 26 pesquisadores do CNPq, sendo 5 de nível 1A.
participou intensamente deste processo, contratando Nos seus 40 anos de existência, o PESC formou 1.155
docentes estrangeiros e formando mestres e doutores mestres e 357 doutores até 2009.
competentes para lidar com as tecnologias Todas as bancas de mestrado e doutorado são
estrangeiras e desenvolver soluções novas e constituídas segundo critérios rigorosos e avaliadas
concordantes com as necessidades brasileiras. tanto pela coordenação do Programa como pela direção
Na década de 1980, o PESC buscou consolidar seu da COPPE. Para o mestrado, a banca deve ter pelo
perfil por intermédio da contratação de doutores menos três membros, dos quais um deve ser externo
brasileiros formados nas melhores universidades no à UFRJ e ser pesquisador do CNPq ou ter credenciais
exterior e definindo sua espinha dorsal composta de equivalentes. Para o doutorado, a banca deve ter
áreas fundamentais em Ciência da Computação, pelo menos cinco membros, dos quais dois externos à
tais como Arquitetura de Computadores e Sistemas UFRJ e pesquisadores do CNPq (ou equivalentes).
Operacionais, Banco de Dados, Engenharia de O alto padrão de nossos graduados promove seu
Software , Otimização, Computação Gráfica, rápido aproveitamento pela academia nacional, por
Inteligência Artificial e Informática e Sociedade. Na empresas privadas de grande porte e por órgãos
década de 1990, então com 20 anos, o PESC já governamentais e empresas estatais. A qualidade dos
havia se tornado uma instituição respeitada por sua cursos oferecidos pelo PESC é reconhecida fora do
produção intelectual e pelo nível de seu corpo docente país de muitas formas, sendo uma delas a convergência
e discente. Novas áreas foram acrescentadas à sua de um número considerável de estudantes oriundos
estrutura já consolidada, tais como Algoritmos e de vários países de diferentes continentes.
Combinatória e Redes de Computadores.
As graduações em Ciência da Computação e em
Grupos interdisciplinares e multi-institucionais Engenharia Eletrônica (ênfase em Computação) da
destinados ao estudo de Biologia Computacional, UFRJ também são beneficiadas pelo trabalho do PESC,
Mineração de Dados, Informática Médica, pois seus docentes participam ativamente nos referidos
Computação Paralela e Telecomunicações foram cursos, ministrando aulas e orientando projetos finais
criados para manter o Programa sempre e iniciação científica. Desde o ano de 2003, quando
acompanhando, e contribuindo com, as tendências foi aprovado pelo Conselho Universitário da UFRJ, o
da pesquisa mundial. O PESC, como um dos 12 curso de graduação em Engenharia de Computação e
programas que integram a COPPE, encontra-se em Informação, uma parceria entre o PESC e a Escola
situação privilegiada no que diz respeito a atividades Politécnica de Engenharia da UFRJ, foi estabelecido.
interdisciplinares, pois está imerso em uma instituição Atualmente, o PESC também colabora com os cursos
que congrega programas de nível 6 e 7 na Capes, de graduação do Instituto de Biofísica e com o curso
em diversas áreas tecnológicas. de Engenharia de Automação e Controle da Escola de
Atualmente, na segunda década do século XXI, o Engenharia da UFRJ, onde o tema “computação”
PESC, com mais de 40 anos de existência, é uma tem uma participação mais abrangente.
instituição sólida e tradicional no cenário nacional e
Esse perfil de excelência garantiu ao PESC a nota
internacional da ciência e tecnologia da computação.
máxima (7) nas duas últimas avaliações da Capes.
Seu principal desafio é a manutenção de sua posição
Além disso, o PESC participa do INCT de Ciência da
de pioneirismo nas novas áreas de pesquisa onde a
Web.
computação se faz presente, como fundamento ou
96 Engenharia de Sistemas e Computação

Áreas de Pesquisa Informática e Sociedade


:: Estudos de ciência e tecnologia: uma abordagem
Algoritmos e Combinatória
sociotécnica;
:: Teoria de grafos; :: Análise do processo de adoção de novas tecnologias
:: Estrutura de dados; nos níveis gerencial e operacional e seus impactos;
:: Complexidade de algoritmos; :: Novas tecnologias, educação e trabalho;
:: Algoritmos e algoritmos paralelos; :: Informatização no setor agropecuário.
:: Otimização combinatória;
:: Computação algébrica. Inteligência Artificial
:: Métodos formais;
Arquitetura de Computadores e Sistemas
:: Aprendizado de máquina e data mining;
Operacionais
:: Programação em lógica;
:: Projeto de circuitos digitais; :: Neurociência computacional;
:: Microarquiteturas; :: Aplicações em engenharia de software, banco de
:: Arquiteturas Paralelas; dados, biologia computacional, entre outras.
:: Programação em lógica;
:: Linguagens de programação concorrente; Redes de Computadores
:: Sistemas operacionais avançados; :: ATM;
:: Algoritmos paralelos e distribuídos; :: Controle de congestionamento e controle de
:: Redes neurais artificiais; admissão;
:: Interpretação e tradução binária. :: Redes sem fio e redes móveis;
:: Multicast;
Bancos de Dados :: Multimídia;
:: Algoritmos e arquiteturas para bancos de dados :: Medições e testes em redes;
espaciais distribuídos; :: Modelagem de redes;
:: Gerência do conhecimento; :: Planejamento de redes;
:: Integração e interoperabilidade de bases de dados :: Engenharia de tráfego;
geográficas e ambientais; :: Protocolos;
:: Recuperação de informações multidimensionais; :: Qualidade de serviço;
:: Semântica dos dados, objetos e transações :: Segurança em redes.
envolvendo mineração de dados;
:: Trabalho cooperativo suportado por computador; Otimização
:: Paralelismo, distribuição, integração e :: Algoritmos em grafos;
interoperabilidade em SGBDs. :: Algoritmos de pontos interiores;
:: Análise convexa;
Computação Gráfica, Processamento de :: Análise ponto-conjunto;
Imagem e Visão Computacional :: Aplicações da programação matemática à
:: Modelagem geométrica; engenharia;
:: Processamento de imagens; :: Biologia computacional;
:: Reconhecimento a partir de imagens; :: Controle ótimo;
:: Visibilidade; :: Controle ótimo estocástico;
:: Modelagem de objetos implícitos. :: Desenvolvimento de pacotes para programação
matemática;
Engenharia de Software
:: Desigualdades variacionais;
:: Ambientes de desenvolvimento de software;
:: Otimização combinatória;
:: Qualidade de software;
:: Otimização de grande porte;
:: Desenvolvimento de aplicações para medicina;
:: Programação linear;
:: Reutilização de software;
:: Programação não diferenciável;
:: Engenharia de software experimental;
:: Programação não linear;
:: Gerência do conhecimento e aprendizado
:: Programação semidefinida.
organizacional;
:: Gerência de projetos de software.
Catálogo COPPE 97
2012 / 2013

Infraestrutura e Instalações COS731 Laboratório de Banco de Dados I


COS740 Inteligência Artificial e Data Mining
Além de recursos gerais da Universidade, o Programa COS741 Inteligência Artificial II
conta com dois laboratórios de uso público comum, COS742 Teoria de Grafos
além dos seguintes laboratórios especializados COS751 Introdução à Computação Gráfica
vinculados às áreas de concentração: COS753 Modelagem Geométrica
Laboratório de Computação Gráfica; COS754 Laboratório de Computação Gráfica I
Laboratório de Computação Paralela; COS756 Introdução ao Processamento de Imagens
Laboratório de Banco de Dados; COS760 Arquiteturas Avançadas de Computadores
Laboratório de Sistemas de Informação Geográfica; CPS760 Redes Integradas de Faixa Larga
Laboratório de Redes de Alta Velocidade; COS761 Programação Concorrente
Laboratório de Modelagem e Análise de COS762 Aplicação de Teoria de Filas em Redes
Desenvolvimento de Sistemas em Computação e Integradas e ATM
Comunicação; COS764 Algoritmos Distribuídos
Laboratório de Inteligência Artificial; COS765 Redes de Computadores
Laboratório de Algoritmos e Combinatória; COS767 Modelagem e Análise de Sistemas de
Computação
Laboratório de Arquitetura de Computadores e
COS769 Tópicos Especiais em Arquitetura II
Microeletrônica;
COS773 Sistemas Operacionais
Laboratório de Engenharia de Software; COS776 Redes de Autômatos
Laboratório de Otimização. COS780 Programação Linear
Esses laboratórios reúnem mais de 400 estações de COS781 Programação Não Linear I
trabalho, incluindo clusters e computadores dedicados COS782 Otimização em Grafos
para uso de programação em GUP. COS785 Programação Não Linear II
Além dos recursos de laboratório, o Programa também COS787 Algoritmos de Pontos Interiores em
participa do Núcleo de Apoio à Computação de Alto Programação Linear
Desempenho (NACAD – www.nacad.ufrj.br). COS795 Fundamentos de Biologia Computacional I
Todos os sistemas estão interconectados, formando COS796 Geometria e Topologia de Ácidos Nucleicos
uma rede local. Esta rede está conectada à rede da COS797 Álgebra Linear Computacional
UFRJ, através da qual tem-se acesso às redes locais COS798 Análise R Álgebra Linear
de outros departamentos e à internet. Temos ainda COS806 Os Mercados como Construções
acesso a 2 plataformas IBM SP2, uma com 8 nós no Sociotécnicas
NCE e outra com 16 nós no LNCC. COS814 Gerenciando Tecnologia na Sociedade
COS815 Novas Tecnologias e Trabalho
COS817 Historicidade –”Negociação” do
Disciplinas
Conhecimento Científico Tecnológico
COS500 Estágio de Docência COS829 Laboratório de Engenharia de Software
COS501 Estágio de Docência I COS830 Banco de Dados Não Convencionais
COS700 Teoria da Computação COS833 Distribuição e Paralelismo em Banco de Dados
COS702 Probabilidade e Estatística COS834 Tópicos Especiais em Banco de Dados III
COS703 Arquitetura de Computadores I COS848 Tópicos Especiais em Neurociência II
COS704 Estrutura de Dados e Algoritmos COS868 Métodos Computacionais para Resolução
COS705 Teoria de Conjuntos e Lógica da Cadeia de Markov: Aplicação em Sistemas de
COS707 Estudos Dirigidos M.Sc. Computadores e Comunicação
COS708 Pesquisa para Tese M.Sc. COS873 Tópicos Especiais em Processamento Paralelo
COS710 Informática – Impactos Socioeconômicos COS876 Redes de Alta Velocidade
COS717 Fatos e Artefatos como Construções COS880 Sistemas Dinâmicos em Teoria e Prática
Sociotécnicas COS883 Algoritmos de Pontos Interiores em
COS721 Controle de Qualidade de Software Programação Linear
CPS721 Gerência de Projetos COS885 Algoritmos de Pontos Interiores em
COS722 Engenharia de Software Orientada a Objetos Otimização Convexa Suave
COS723 Reutilização de Software COS886 Algoritmos de Pontos Interiores em
COS727 Engenharia de Software Otimização Convexa Não Suave
98 Engenharia de Sistemas e Computação

COS890 Otimização Combinatória CPS848 Tópicos Especiais em Lógica Polimodal


COS891 Otimização em Grafos I CPS849 Tópicos Especiais em Neurociência I
COS896 Ideias e Fundamentos das Teorias de CPS860 Computação Reconfigurável
Complexidade CPS882 Programação Semidefinida I
COS897 Análise Convexa CPS885 Inequações Variacionais II
COS898 Otimização em Grafos II CPS891 Problemas e Complementariedade
CPS820 Engenharia de Software Experimental Semidefinida
CPS821 Ambiente de Desenvolvimento de Software CPS892 PRO Relaxação Lagrangeana
CPS822 Gestão do Conhecimento em Ambientes de CPS893 Análise de Aplicação Ponto Conjunto
Desenvolvimento de Software CPS894 Problema de Complementariedade em PSD II
CPS843 Lógica Modal CPS895 Tópicos de Biologia Matemática I
CPS844 Cognição e Computação CPS896 Tópicos de Biologia Matemática II
CPS846 Tópicos Especiais em Algoritmos e CPS897 Biofísica e Computação
Combinatória CPS898 Análise de Aplicação Ponto Conjunto II
Catálogo COPPE 99
2012 / 2013

Programa de

Engenharia de Transportes

Corpo Docente
Carlos David Nassi, Dr.Ing.
(Université Paris XII, 1985) nassi@pet.coppe.ufrj.br
Hostílio Xavier Ratton Neto, Dr.Ing.
(ENPC, 1992) hostilio@pet.coppe.ufrj.br
Ilton Curty Leal Júnior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) ilton@pet.coppe.ufrj.br
Licinio da Silva Portugal, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1989) licinio@pet.coppe.ufrj.br
Márcio de Almeida D’Agosto, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2004) dagosto@pet.coppe.ufrj.br
Marcio Peixoto de Sequeira Santos, Ph.D.
Localização
(Imperial College London, 1987)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
marcio@pet.coppe.ufrj.br
Prédio do Centro de Tecnologia, Marilita Gnecco de Camargo Braga, Ph.D.
Bloco H, sala 106, Cidade Universitária. (Imperial College London, 1989)
Telefones: (21) 2562-8131 e 2562-8132 marilita@pet.coppe.ufrj.br
Fax: (21) 2562-8131 Milena Bodmer, D.Sc.
e-mail: secexpet@pet.coppe.ufrj.br
(COPPE/UFRJ, 1984) milenab@pet.coppe.ufrj.br
website: www.pet.coppe.ufrj.br
Paulo Cezar Martins Ribeiro, Ph.D.
Endereço postal (University College London, 1991)
COPPE/UFRJ pribeiro@pet.coppe.ufrj.br
Programa de Engenharia de Transportes
Caixa Postal 68512
Raul de Bonis Almeida Simões, D.Sc.
CEP 21941-914 Rio de Janeiro, RJ. (Université Paris I, 1983) raul@pet.coppe.ufrj.br
Romulo Dante Orrico Filho, Dr. Ing.
Coordenador
(Université Paris XII, 1987) romulo@pet.coppe.ufrj.br
Márcio de Almeida D’Agosto
Ronaldo Balassiano, Ph.D.
(University of Westminster, 1995) ronaldo@pet.coppe.ufrj.br
Suzana Kahn Ribeiro*, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1995) skr@pet.coppe.ufrj.br
Walter Porto Junior, Dr.Ing.
(RWTH-Aachen, 1982) walter@pet.coppe.ufrj.br
100 Engenharia de Transportes

Professor Emérito Por sua característica interdisciplinar, o PET possibilita


Amaranto Lopes Pereira, Dr.Ing. a integração dos seus alunos com as demais áreas da
(Université de Toulouse, 1959) engenharia disponíveis na COPPE. Um exemplo desta
amaranto@pet.coppe.ufrj.br forma de atuação é o mestrado em Engenharia
Rodoviária. Esse curso é coberto por temas abordados
* Secretária da Economia Verde, Secretaria de Estado do no PET (geometria da via, sinalização, operação e
Ambiente custos) e no Programa de Engenharia Civil – PEC
(geotecnia, pavimentos). Outro exemplo, ainda mais
abrangente, de atuação integrada é o mestrado
Informações Gerais
Interdisciplinar em Transportes e Meio Ambiente que
A história do Programa de Engenharia de Transportes congrega, além do PET, outros Programas da COPPE,
(PET) da COPPE teve início nos anos 1970, quando o como Planejamento Energético, Engenharia de
clima desenvolvimentista no país gerou a demanda Produção e Engenharia Mecânica. Esta integração
por uma estrutura acadêmica na UFRJ que se ocorre ainda com outras unidades da UFRJ e com
dedicasse a essa especialidade. No início, essa instituições de ensino de pós-graduação no Rio de
estrutura era formada predominantemente por Janeiro. O PET é o programa de pós-graduação em
técnicos e profissionais que já atuavam no mercado Transportes com o maior espectro de atuação na
em atividades de planejamento e alocação de América Latina, estabelecendo ligações através de
recursos públicos no setor de transportes urbanos. pesquisas conjuntas com instituições de diversos
Esta vocação inicial, estimulada e financiada por países. Recomenda-se aos alunos interessados em
instituições ou órgãos nacionais de transportes através ingressar no PET um contato preliminar com algum
de projetos de pesquisa, desenvolveu-se e dos professores do programa, a fim de facilitar o
transformou-se na base de 4 áreas de atuação processo de escolha da área de concentração de
acadêmica. estudos e das disciplinas que deverá cursar.
O Programa de Engenharia de Transportes oferece
atualmente cursos de mestrado (M.Sc.) e doutorado Pesquisa Conjunta e Intercâmbio
(D.Sc.) visando a capacitação de profissionais que O PET mantém convênios para o desenvolvimento de
queiram atuar nas áreas de engenharia de tráfego, projetos e pesquisas com os órgãos públicos de
planejamento de transportes, transporte de carga e transporte, empresas do setor privado e associações
transporte público. Estes segmentos são variados e de operadores. O PET, por meio de seus professores,
englobam órgãos de gestão, empresas de consultoria, participa atualmente da Rede Ibero-americana de
empresas operadoras de transporte público e de Estudo em Polos Geradores de Viagens (com
carga, empresas do setor industrial e do comércio, financiamento do CNPq-Prosul); do Núcleo de
entre outras. Pesquisa em Polos Geradores de Viagens e de seus
Impactos (com financiamento da Faperj-CNPq); da
Catálogo COPPE 101
2012 / 2013

Diretoria da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino :: Aspectos institucionais, empresariais, econômicos e


em Transportes (ANPET) e da Associação Nacional de gerenciais;
Transportes Públicos (ANTP), e compõe o IPCC :: Logística integrada e gestão de cadeia de suprimentos;
(Intergovernmental Panel on Cimate Change) e as :: Modelos integrados de distribuição e sequenciamento;
redes RECOPE/Transportes (Liderança do Projeto :: Pátios, terminais e sistemas intermodais;
Financiamento do Transporte Urbano de Massa no :: Simulação física e computacional;
âmbito da Rede Cooperativa de Pesquisa em :: Jogos empresariais aplicados ao ensino de transporte
Transportes) e RESET (Rede de Estudos de Engenharia de carga e logística;
e Sócioeconômicos de Transportes). Os projetos e :: Confiabilidade e segurança de funcionamento de
pesquisas mais recentes desenvolvidos pelo PET sistemas de transportes;
envolvem convênios com instituições diversas, entre :: Transporte de carga urbana.
as quais se destacam: CAPES, BNDES; ANP; BR –
Transporte Público
Petrobras Distribuidora; Prefeitura da Cidade do Rio
:: Gestão do transporte público;
de Janeiro – CET-RIO/SMTR; FETRANSPOR; Secretaria
:: Estruturas de mercado, regulamentação;
de Estado de Transportes; Secretaria de Estado do
:: Política tarifária;
Ambiente; Associação Nacional das Empresas de
:: Modelos de financiamento;
Transportes Urbanos - NTU.
:: Instrumentos de planejamento e gerenciamento dos
Áreas de Concentração sistemas;
:: Impactos socioeconômicos;
Engenharia de Tráfego :: Utilização de tecnologias e sistemas automatizados
:: Características dos usuários do sistema de tráfego; de monitoração e gerenciamento operacional;
:: Sistemas inteligentes de controle de tráfego; :: Gestão intersetorial em transporte urbano.
:: Sinalização e controle de tráfego;
:: Aspectos relacionados com a fluidez do tráfego e Infraestrutura de Apoio
acessibilidade;
O apoio às pesquisas no Programa de Engenharia de
:: Segurança de pedestres e usuários das diferentes
Transportes é garantido por uma infraestrutura que
modalidades de transporte;
inclui cerca de 100 microcomputadores ligados por
:: Polos geradores de viagens e seus impactos;
uma rede interna, que coloca à disposição dos alunos
:: Moderação do tráfego;
e pesquisadores os mais diversos e atualizados
:: Educação no trânsito;
softwares disponíveis. Todos os computadores estão
:: Análise de capacidade de redes viárias;
conectados à rede geral da UFRJ, o que possibilita aos
:: Desempenho viário e desenvolvimento socioeconômico;
pesquisadores e alunos imediato acesso à Internet e a
:: Gerenciamento do trânsito.
todas as facilidades que ela apresenta.
Planejamento de Transportes
:: Desenvolvimento de modelos matemáticos de Disciplinas
previsão de demanda; COR500 Estágio de Docência
:: Análise de variáveis socioeconômicas e sua relação COR700 Análise de Sistemas de Transportes
com os sistemas urbanos; COR703 Introdução à Análise de Investimentos
:: Sustentabilidade dos sistemas de transporte; COR704 Econometria Aplicada
:: Aspectos de eficiência energética dos sistemas de COR705 Metodologia da Pesquisa
transportes; COR706 Introdução à Economia dos Transportes
:: Análise e avaliação de tecnologias de transporte; COR709 Pesquisa Operacional I
COR710 Pesquisa Operacional II
:: Transporte aéreo;
COR712 Simulação em Transportes
:: Avaliação de planos e políticas públicas de transporte;
COR714 Análise de Desempenho em Transportes
:: Impactos ambientais de sistemas de transportes. COR715 Planejamento de Transporte Aéreo
Transporte de Carga COR716 Análise de Modelagem de Redes
COR717 Estatística
:: Movimentação de carga terrestre, fluvial, marítima e
COR718 Planejamento Estratégico de Transportes
aérea;
COR728 Introdução ao Transporte Ferroviário
102 Engenharia de Transportes

COR731 Engenharia de Transportes COR802 Sistemas de Informação em Transportes


COR732 Seminário de Pesquisa em Transporte COR805 Produtividade em Transporte Público
COR733 Estudos e Levantamento de Transportes e COR806 Acessibilidade ao Transporte Público
Tráfego COR810 Análise de Segurança e Confiabilidade de
COR734 Análise e Operação de Sistemas Logísticos Sistemas de Transportes
COR735 Operação em Transporte Público COR812 Otimização de Sistemas de Transportes
COR736 Análise e Tratamento de Conflitos no Trânsito COR813 Tópicos Avançados em Gestão de Transporte
COR738 Sistemas Inteligentes de Transportes COR814 Técnicas de Planejamento de Transportes
COR740 Planejamento de Transportes e Tecnologia COR815 Tópicos Avançados em Engenharia de Tráfego
COR747 Introdução ao Transporte de Carga COR816 Impactos da Política Tarifária dos
COR748 Operação e Controle do Transporte de Carga Transportes Urbanos
COR749 Planejamento do Transporte de Carga COR818 Regulamentação de Transportes
COR750 Teoria Geral de Sistemas COR819 Tópicos Especiais em Análise de
COR751 Planejamento de Transporte Urbano Desempenho de Sistemas Ferroviários
COR752 Engenharia de Tráfego COR820 Métodos e Análise de Segurança de Tráfego
COR753 Transporte Público COR821 Controle de Tráfego Urbano Avançado
COR754 Tópicos Especiais em Gerenciamento de COR822 Planejamento Estratégico de Transportes
Empresas Operadoras de Transporte Público COR824 Análise Econômica dos Transportes
COR755 Análise de Capacidade de Vias COR826 Laboratório de Gestão da Mobilidade
COR756 Teoria de Fluxo de Tráfego COR828 Técnicas de Sincronização Semafórica
COR757 Segurança de Tráfego COR829 Tópicos Especiais em Engenharia Rodoviária
COR758 Controle de Tráfego Urbano COR830 Planejamento de Transportes e
COR759 Planejamento de Transportes: Análise e Gerenciamento da Mobilidade
Avaliação COR831 Tópicos Especiais em Análise de Risco
COR760 Planejamento de Transporte e Meio Ambiente COR832 Planejamento de Transportes e Mudança
COR763 Fundamentos de Operação Ferroviária Climática
COR764 Matemática para Transportes COR833 Transporte e Mudança Climática II
COR766 Fundamentos de Engenharia Rodoviária COR835 Transporte e Desenvolvimento
COR767 Custos Rodoviários COR836 Planejamento da Mobilidade Urbana
COR777 Planejamento e Projeto de Vias COR837 Tópicos Especiais em Financiamento de
COR778 Tópicos Especiais em Transportes, Território Transporte
e Desenvolvimento COR838 ITS em Corredores de Transporte
COR780 Laboratório de Transporte Público COR839 Gerenciamento e Operação Integrada de
COR790 Terminais e Sistemas Intermodais de Transporte e Trânsito
Transportes COR840 Tópicos Especiais em Planejamento de
COR793 Planejamento de Transportes e Uso de Energia Transportes
COR794 Custos e Tarifas em Transporte Público COR841 Introdução à Parceria Público-Privada em
COR798 Administração das Empresas e Transporte
Organizações de Transporte COR842 Tópicos Especiais em Transporte, Energia e
COR799 Aplicação de SIG aos Transportes Meio Ambiente
CPR700 Poluição Atmosférica de Sistemas de Transportes COR843 Algoritmo para Sincronização Bimodal
CPR701 Métodos de Planejamento de Transportes COR844 Tópicos Especiais em Fundamentos de
CPR702 Laboratório de Planejamento de Transportes Inteligência Artificial Aplicada
CPR703 Seminários de Planejamento de Transportes COR846 Tópicos Especiais em Custo no Transporte
CPR705 Administração de Aeroportos de Carga
CPR706 Tópicos Especiais em Transporte Aéreo COR847 Infraestrutura e Veículos Inteligentes de
COR800 Capacidade e Desempenho de Redes Viárias Transportes
COR801 Financiamento de Infraestruturas de COR874 Métodos de Analise de Passivos Ambientais
Transporte
Catálogo COPPE 103
2012 / 2013

Programa de

Planejamento Energético

Corpo Docente
Alessandra Magrini, D.Sc.
(COPPEAD/UFRJ, 1992) ale@ppe.ufrj.br
Alexandre Salem Szklo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2001) szklo@ppe.ufrj.br
Amaro Olímpio Pereira Júnior, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2002) amaro@ppe.ufrj.br
André Frossard Pereira de Lucena, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2010) andrelucena@ppe.ufrj.br
Emílio Lebre La Rovere, D.Sc.
(EHESS, Paris, 1980) emilio@ppe.ufrj.br
Lúcio Guido Tapia Carpio, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 1994) guido@ppe.ufrj.br
Localização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Luiz Fernando Loureiro Legey, Ph.D.
Av. Horácio Macedo 2030, (U.C. Berkeley, 1974) legey@ppe.ufrj.br
Prédio do Centro de Tecnologia, Luiz Pinguelli Rosa*, D.Sc.
Bloco C, sala 211, Cidade Universitária. (PUC-Rio, 1974) lpr@adc.coppe.ufrj.br
Telefones: (21) 2562-8760, 2562-8761 Marco Aurélio dos Santos, D.Sc.
e 2560-8995
(COPPE/UFRJ, 2000) aurelio@ppe.ufrj.br
Fax: (21) 2562-8777
e-mail: secexppe@ppe.ufrj.br Marcos Aurélio Vasconcellos de Freitas, D.Sc.
website: www.ppe.ufrj.br (EHESS, Paris, 1995) mfreitas@ppe.ufrj.br
Endereço postal
Maurício Cardoso Arouca, D.Sc.
COPPE/UFRJ
(Université Paris VII, 1988) arouca@ ppe.ufrj.br
Programa de Planejamento Energético Maurício Tiomno Tolmasquim**, D.Sc.
Caixa Postal 68565 (EHESS, Paris, 1990) tolmasquim@ppe.ufrj.br
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ. Roberto Schaeffer, Ph.D.
Coordenador (University of Pennsylvania, 1990) roberto@ppe.ufrj.br
Marcos Aurélio Vasconcellos de Freitas Professores Colaboradores
Claude Adélia Moema Jeanne Cohen, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2002) claude@ppe.ufrj.br
Maria Silvia Muylaert de Araújo, D.Sc.
(COPPE/UFRJ, 2000) msmuylaert@ivig.coppe.ufrj.br
* Diretor da COPPE
** Presidência da EPE – Empresa de Pesquisa Energética/MME.
104 Planejamento Energético

Informações Gerais professores e alunos do Programa. Por exemplo,


O Programa de Planejamento Energético (PPE) da nesta interação com o meio externo (mercado,
COPPE/UFRJ tem por objetivo o ensino, a pesquisa e governo e sociedade), o Programa contribuiu
o desenvolvimento de atividades de extensão diretamente através da cessão de docentes a
relacionadas às áreas de Planejamento Energético agências de regulação, órgãos de governo,
(Tecnologia da Energia; Economia da Energia; secretarias de Estado, nas áreas de Energia e/ou
Modelos Energéticos e Energia e Meio Ambiente) e Meio Ambiente.
Planejamento Ambiental (Economia do Meio Embora relativamente recente como programa
Ambiente; Instrumentos Normativos de Gestão autônomo de pós-graduação – é o programa mais
Ambiental; Energia e Meio Ambiente e Modelos novo da COPPE/UFRJ, tendo sido aprovado em 04/
Ambientais). 01/91 pelo CEPG da UFRJ –, a origem do PPE data
O PPE não é a soma de diferentes formações, mas de mais de duas décadas, mais precisamente de
sim a sinergia dentro de um mesmo ambiente de 1979, quando foi criada a Área Interdisciplinar de
pesquisa aplicada. Exemplo disso é o fato de que no Energia (AIE), a partir de uma iniciativa conjunta de
seu corpo docente e discente interagem engenheiros três Programas de Pós-Graduação: Engenharia de
de diferentes especialidades (civil, elétrica, química, Sistemas, Engenharia de Produção e Engenharia
metalurgia, mecânica, produção etc.), economistas, Nuclear. Nesse sentido, interessa notar o pioneirismo
biólogos, químicos, geólogos, arquitetos, do PPE para a área interdisciplinar de Energia e
matemáticos e físicos. Logo, o Programa é a Meio Ambiente no Brasil. Este pioneirismo pode ser
combinação de diferentes formações dentro de um verificado através da própria formação de
mesmo espaço e objetivo de engenharia aplicada. pesquisadores que passaram a atuar em unidades
Assim, constitui-se uma completa integração vertical, da própria UFRJ ou de outras universidades brasileiras
desde a sua proposta até as atividades de extensão e estrangeiras, e da criação de novos centros de
realizadas e as disciplinas ministradas. Garante-se, pesquisa acadêmica. Recentemente, o PPE contribuiu
também, a integração horizontal do conhecimento, para a criação e implementação dos recém-criados
através do exercício de diferentes campos de cursos de graduação em Engenharia Ambiental na
engenharia, inerentes aos propósitos do Programa. Escola Politécnica, de Pós-graduação em História e
Epistemologia da Ciência e de Pós-Graduação lato
Tal dinâmica de atividades (docência e pesquisa) senso em Petróleo e Gás da UFRJ.
conduz à forte integração entre teoria/Universidade
e prática/mercado-Governo, expondo o corpo Ao longo da sua existência, o PPE tem revelado
discente do Programa a um ambiente de experiências competência na articulação entre áreas afins de
acadêmico-profissionais ricas e mutuamente férteis. conhecimento científico, em torno dos temas de
Esta dinâmica explica, inclusive, a alta demanda do Planejamento Energético e Planejamento Ambiental,
mercado e de instituições governamentais por abrangendo de forma integrada estes temas, tanto
Catálogo COPPE 105
2012 / 2013

sob seu aspecto tecnológico stricto sensu quanto sob Développement - CIRED/EHESS (França); Ente per le
o aspecto econômico e social. Tal competência tanto Nuove Tecnologie l’Energia e l’Ambiente – ENEA
se reflete na já citada formação de especialistas e (Itália); International Waste Working Group (IWWG)
pesquisadores para o mercado quanto na demanda associado às Universidade de Pádua (Itália) e
de profissionais vinculados a empresas das áreas de Universidade de Ciência Tecnologia de Hamburgo
energia e/ou meio ambiente, para o seu (Alemanha); Universidade Técnica de Dresden; UBA
aprimoramento junto ao Programa. (Agência Federal do Meio Ambiente da Alemanha);
Hoje, o PPE é pioneiro no Brasil, e na América Latina, Science and Policy Research Unit – SPRU (Reino
em temas como “modelagem integrada de expansão Unido); Lawrence Berkeley National Laboratory –
e operação de sistemas energéticos”; “efeito estufa LBNL (Estados Unidos); Pew Center on Climate
e mudanças climáticas globais”; “desenvolvimento Change (Estados Unidos); Hydro Quebec do Canadá;
energético sustentável”; “eficiência energética”; International Hydropower Association – IHA; Instituto
“gerenciamento pelo lado da demanda”; “eficiência de Ingeniería Energética; Universidad Politécnica de
exergética”, “planejamento integrado de recursos”; Valencia (Espanha); o Governo do Reino Unido; os
“energia, meio ambiente e desenvolvimento”; Ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia,
“análise energética”; “análise de ciclo de vida de Meio Ambiente; a Agência Nacional de Petróleo,
recursos energéticos”; “gestão ambiental da indústria Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e os governos
de energia”; “análise da indústria petrolífera”; estaduais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, entre
“gestão de resíduos”; “gestão de recursos hídricos”; outros.
“ecologia industrial”, entre outros. Assim, o PPE se O Programa também colabora com outras instituições
consolidou como um centro de excelência e um dos de ensino e pesquisa do país, e mesmo de outros
principais grupos da América Latina de pesquisa, países da América Latina na consolidação da formação
extensão e ensino de pós-graduação nos seus campos de seus pesquisadores. Especialmente, nos últimos
de atuação. Cabe destacar que 8 docentes do anos, aceitou, em seu quadro discente, pesquisadores
Programa são bolsistas de produtividade do CNPq, e e professores de instituições nacionais, como o CEFET
a publicação científica do Programa na área e a Universidade Federal do Amazonas, e
interdisciplinar de energia é relevante. Em especial, pesquisadores de países latino-americanos, como
nos últimos anos, o Programa aumentou Peru, Equador, Argentina e Chile. Assim, além das
significativamente o número de titulações e a sua redes de pesquisa estabelecidas através de projetos,
produção acadêmico-científica. Docentes do Programa o PPE em 2010 desenvolveu pesquisas de interesse
são ainda revisores de periódicos científicos, entre os social, com destaque para pesquisas sobre impactos
quais, se destacam: International Journal of Energy sócioambientais positivos e negativos de projetos de
Research; Energy Policy; Energy – the International infraestrutura nas regiões de menor renda do país;
Journal; Applied Energy; Fuel; Energy Conversion and educação ambiental; adaptação às mudanças
Management, Natural Resources Forum; Science of climáticas em áreas carentes; desenvolvimento
Total Environment; Ecological Economics; Cities; energético local e redução de pobreza.
Hydropower Worldwide Review.
Áreas de Pesquisa
Pesquisas Conjuntas e Intercâmbios Planejamento Energético
Científicos Economia da Energia
Destaca-se o abrangente conjunto de estudos :: Geopolítica da energia;
desenvolvidos pelo PPE em parceria com agências, :: Modelos institucionais e de investimento para o
organismos e institutos internacionais e nacionais, o setor energético;
que demonstra a qualidade da pesquisa desenvolvida :: Regulação do setor energético;
no Programa. Cabe destacar as seguintes parcerias: :: Custos e preços da energia;
Banco Mundial; Agência Internacional de Energia; :: Energia e comércio internacional;
Agência Internacional de Energia Atômica; UNDESA; :: Padrões de consumo de energia e aspectos sociais;
UNESCO; GNESD; CEPAL; OLADE; IPCC (ONU); Institut :: Energia e desenvolvimento;
de Economie et Politique de l’ Energie – IEPE, Centre :: Economia dos recursos naturais.
International de Recherche sur l’Environnement et le
106 Planejamento Energético

Modelos Energéticos :: Organização institucional;


:: Lógica fuzzy; :: Zoneamento ambiental, costeiro, e gestão de bacias
:: Modelos de cenarização de oferta e demanda de hidrográficas.
energia;
Energia e Meio Ambiente
:: Modelos de comercialização de energia;
:: Avaliação de impactos ambientais do sistema
:: Modelos de exploração e produção de petróleo;
energético;
:: Modelos de operação e expansão de sistemas
:: Utilização de energia e emissões de gases de efeito
energéticos;
estufa;
:: Modelos de planejamento sob incerteza;
:: Conservação de energia e efeitos sobre o meio
:: Modelos econométricos;
ambiente;
:: Modelagem de instrumentos financeiros.
:: Problemas ambientais globais e mudanças
Tecnologia da Energia climáticas.
:: Fontes convencionais de energia;
:: Fontes alternativas de energia; Laboratórios e Equipamentos
:: Uso eficiente da energia.
A infraestrutura de ensino e pesquisa do PPE inclui um
Energia e Meio Ambiente auditório com 55 lugares e três salas destinadas à
:: Avaliação de impactos ambientais do sistema realização de aulas, conferências, seminários e cursos,
energético; uma com 45 e duas com 25 lugares, além de salas de
:: Utilização de energia e emissões de gases de efeito professores (uma para cada docente permanente),
estufa; pesquisadores, alunos e secretaria.
:: Conservação de energia e efeitos sobre o meio
Além disso, o PPE é responsável pelo Laboratório
ambiente;
Interdisciplinar de Meio Ambiente (LIMA) da COPPE/
:: Problemas ambientais globais e mudanças
UFRJ; pelo Centro de Economia Energética e Ambiental
climáticas.
(Cenergia); pelo Laboratório de Otimização Avançada
Planejamento Ambiental (LOA), e pelo Laboratório de Energias Renováveis e
Economia do Meio Ambiente Estudos Ambientais (LEREA). Além disso, o Programa
:: Análise econômica do meio ambiente e valoração também implementou o Centro de Estudos Integrados
ambiental; sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro
:: Desenvolvimento sustentável; Clima) e o Laboratório Interdisciplinar de Conflitos
:: Padrões de consumo e de produção e efeitos sobre Ambientais (LINCA), bem como participou da
o meio ambiente; constituição do Instituto Virtual de Mudanças Globais
:: Indicadores de sustentabilidade e cenários (IVIG). Tais centros de pesquisa são exemplos recentes
alternativos de desenvolvimento. e significativos da vocação do Programa para o
Modelos Ambientais desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão
:: Algoritmos genéticos; no campo da engenharia energética e ambiental.
:: Lógica fuzzy; Informações adicionais sobre os laboratórios podem
:: Incerteza e risco; ser obtidas em seus sites, quais sejam:
:: Modelos de simulação em hidrologia; a) Centro Clima
:: Modelos multicritérios de decisão; (http://www.centroclima.coppe.ufrj.br/centroclima/)
:: Modelos sobre mudanças e dinâmica evolutiva dos b) LIMA (http://www.lima.coppe.ufrj.br/lima/)
sistemas ambientais.
c) Cenergia (http://www.cenergia.org.br/)
Gestão Ambiental d) IVIG (http://www.ivig.coppe.ufrj.br)
:: Auditoria ambiental;
e) LOA (http://loa.ppe.ufrj.br/).
:: Avaliação de impacto ambiental;
:: Análise de risco ambiental;
:: Gestão, auditoria e qualidade ambiental;
Disciplinas
:: Legislação, normas, e padrões de controle e Mestrado
COG711 Fundamentos de Economia dos Recursos
monitoramento;
Naturais
:: Licenciamento ambiental;
Catálogo COPPE 107
2012 / 2013

COG701 Fundamentos Físicos da Energia COG813 Teoria do Conhecimento II


COG706 Métodos Quantitativos para Planejamento COG817 Tópicos Especiais em Modelos Energéticos
Energético e Ambiental e Ambientais
COG730 Modelos de Sistemas Energéticos e Ambientais COG819 Regulação e Gestão da Água
COG728 Economia do Meio Ambiente I COG820 Riscos Tecnológicos e Energia
COG715 Economia da Energia COG835 Métodos Estatísticos para Energia e Meio
COG732 Gestão Ambiental Ambiente I
COG797 Tecnologia da Energia COG839 Mudanças Climáticas e Gases de Efeito
COG741 Poluição Ambiental Estufa II
COG731 Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento COG840 Processos Decisórios de Sistemas
COG744 Economia do Meio Ambiente II Energéticos e Ambientais
COG749 Economia do Petróleo e Gás Natural COG841 Tópicos Especiais em Gestão Ambiental
COG500 Estágio de Docência Cooperativa
Doutorado COG851 Gestão Ambiental do Petróleo
COG801 Teoria do Conhecimento I COG852 Fontes Renováveis e Alternativas Energéticas
COG802 Tópicos Especiais em Ecologia Industrial COG862 Eficiência Energética
COG803 Planejamento Energético Integrado COG865 Mercados Futuros, Opções e outros
COG804 Mudanças Climáticas e Gases de Efeito Derivativos no Setor Energético
Estufa I COG870 Energia e Sociedades Humanas
COG805 Tópicos Especiais em Gestão Ambiental: COG871 Tecnologia e Economia do Hidrogênio
Auditoria e Métodos COG873 Mercado Internacional de Petróleo e sua
COG806 Teoria do Conhecimento III Geopolítica
COG812 Tópicos Especiais em Planejamento COG891 Uso do Solo e da Biomassa e Ciclo do
Ambiental Carbono
COG892 Meio Ambiente, Energia e Equidade
108 Áreas Interdisciplinares

Áreas
Interdisciplinares

A COPPE/UFRJ, desde 1963, dedica-se ao ensino de pós-graduação


e à pesquisa em diferentes áreas da engenharia, organizadas em 12
Programas. Mais de 8.200 dissertações de mestrado e 2.400 teses
de doutorado foram produzidas ao longo de sua existência, contribuin-
do para a consolidação da engenharia científica no país. Hoje, a
COPPE conta com aproximadamente 340 docentes, 335 funcionários
técnico-administrativos e 2.800 alunos.
Nos últimos anos, vêm ocorrendo mudanças profundas na relação
entre os diversos campos da engenharia e as ciências básicas, resga-
tando as chamadas ciências da engenharia que foram o eixo da cria-
ção da COPPE na UFRJ. Nesta reaproximação, destaca-se o papel do
uso de computadores, não mais apenas no cálculo numérico tradi-
cional, mas hoje também na simulação, na otimização de processos
Localização
e sistemas, no projeto de produtos e na solução matemática de
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Horácio Macedo 2030,
problemas não lineares presentes na engenharia. A COPPE tem
Prédio do Centro de Tecnologia, fortalecido essa tendência com a iniciativa de promover cursos
Bloco G, sala 103, Cidade Universitária. intensivos de Matemática Aplicada e Computação na Engenharia.
Telefones: (21) 2562-7059 e 2562-7060 Ganha importância renovada a aplicação tecnológica de conhecimentos
Fax: (21) 2560-8102 novos da física, da química, da biologia e de outras ciências da
e-mail: subdirac@adc.coppe.ufrj.br natureza, encurtando muito o tempo entre as descobertas científicas
website: www.coppe.ufrj.br e seus usos na engenharia. Esta, por sua vez, se une às ciências
Endereço postal sociais, à economia e à administração em áreas interdisciplinares,
COPPE/UFRJ no planejamento e no gerenciamento, em busca de soluções eficientes
Diretoria de Assuntos Acadêmicos para os problemas globais que preocupam a sociedade.
Caixa Postal 68501 Desenvolvem-se, assim, novas áreas na engenharia: voltadas a
CEP 21941-972 Rio de Janeiro, RJ.
produtos avançados, como os compósitos; na fronteira do
conhecimento, como a tecnologia para explotação dos recursos do
mar; na aplicação da ciência à engenharia em rápida evolução,
como a computação de alto desempenho; na fronteira entre a
engenharia e o planejamento, como a engenharia ambiental. Nesse
sentido, a COPPE, com o apoio da Petrobras e do MEC, reestruturou
suas instalações físicas através do Projeto I-2000, com mais de uma
centena de laboratórios com infraestrutura condizente com o alto
nível das pesquisas realizadas.
Catálogo COPPE 109
2012 / 2013

As áreas interdisciplinares de pós-graduação e Simulação e Controle de Sistemas de Grande Porte


pesquisa, fruto de recursos humanos e projetos de Coordenação Acadêmica: Profs. Eugenius Kaszkurewicz,
pesquisa de destacada relevância na COPPE, estão Djalma M. Falcão e Amit Bhaya.
sintonizadas com os avanços científicos em padrões Arquitetura e Sistemas Operacionais
internacionais. Estas áreas, apresentadas a seguir, Coordenação Acadêmica: Profs. Cláudio L. Amorim e
são: Valmir C. Barbosa.
:: Computação de Alto Desempenho;
Perfil dos Candidatos: os candidatos deverão ter título
:: Engenharia Ambiental;
de graduação em ciências exatas (engenharia ou áreas
:: Materiais Compósitos;
afins).
:: Tecnologia para Exploração e Explotação de Petróleo
e Gás. Engenharia Ambiental
Computação de Alto Desempenho Os cursos de mestrado e doutorado na área interdis-
ciplinar de Engenharia Ambiental da COPPE/UFRJ
A organização dos estudos em nível de pós graduação
objetivam oferecer uma visão científica ampla e atua-
na COPPE se dá, institucional e regimentalmente,
lizada das bases e formas de gestão do meio ambiente
através dos seus Programas. Em anos recentes, em
e do uso sustentável dos recursos naturais. Para tanto,
vários ramos do conhecimento científico e tecnoló-
fornece elementos interdisciplinares à formação de
gico, ficou evidenciada a necessidade de uma maior
seus alunos, de forma a capacitá-los a integrarem
interação entre as várias áreas da engenharia, caracte-
equipes multidisciplinares de trabalho e a buscarem
rizada pela complementaridade e interdisciplinaridade.
uma perspectiva transdisciplinar de abordagem das
O Núcleo de Computação Paralela – criado em 1988 questões emergentes na promoção do desenvol-
e atualmente denominado Núcleo de Atendimento vimento sustentável. Seu corpo docente também
em Computação de Alto Desempenho (NACAD) da participa do ensino de graduação em Engenharia
COPPE –, instalado no complexo de laboratórios do I- Ambiental oferecido pela UFRJ.
2000, atua neste sentido. Ele representa uma iniciativa
Do ponto de vista institucional, o curso interage com
pioneira no Brasil, na área de processamento de alto
o Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente da
desempenho, e vem contribuindo substancialmente
COPPE – instalado através do Projeto I-2000 –,
para o desenvolvimento da informática nacional, nas
facilitando também o reforço da articulação com outras
áreas de sistemas computacionais para engenharia,
unidades da UFRJ atuantes nesse campo.
metodologias de programação, linguagens e
compiladores, algoritmos, sistemas operacionais e Linhas de Pesquisa
arquitetura de computadores. Geotecnia Ambiental
Coordenação Acadêmica: Profs.Claudio F. Mahler e
Os cursos de mestrado e doutorado na área interdis- Marcio S.S. de Almeida.
ciplinar de Computação de Alto Desempenho objetivam
Modelagem Computacional em Engenharia Ambiental
oferecer uma visão ampla e atualizada das bases e
Coordenação Acadêmica: Profs. Paulo C. Rosman,
formas de desenvolvimento tecnológico na área de
Luiz Landau e Flávio Mascarenhas.
Computação Científica. Do ponto de vista acadêmico/
institucional, a criação deste curso consolida e amplia Ciências Atmosféricas em Engenharia
as atividades do Núcleo de Computação de Alto Coordenação Acadêmica: Profs. Otto Corrêa Rotunno
Desempenho, facilitando e incrementando as articula- Filho e Edilson Marton (Igeo - Dept. Meteo.).
ções com os diversos Programas da COPPE atuantes Acústica Ambiental
nesta área. Coordenação Acadêmica: Profs. Jules Ghislain Slama
Linhas de Pesquisa e Webe J. Mansur.
Mecânica Computacional Planejamento Ambiental
Coordenação Acadêmica: Profs. Álvaro L.G.A. Coordenação Acadêmica: Profs. Emilio L. La Rovere
Coutinho e José Luis D. Alves. e Alessandra Magrini.
Sistemas Computacionais Tecnologia de Saneamento Ambiental em
Coordenação Acadêmica: Profs. Nelson F.F. Ebecken Recursos Hídricos
e Alexandre Evsukoff. Coordenação Acadêmica: Profas. Marcia Dezotti e
Suzana Vinzon.
110 Áreas Interdisciplinares

Gestão Ambiental, Qualidade e Saúde & Segurança desenvolvimento cada vez mais acentuado,
Coordenação Acadêmica: Profs. Rogério do Valle e especialmente nestes últimos anos, com o início da
Mário Vidal. produção de petróleo na camada pré-sal.
Planejamento dos Sistemas de Transporte Esses cursos também irão oferecer uma visão científica
e Meio Ambiente ampla e atualizada das bases e formas de
Coordenação Acadêmica: Profª. Suzana Kahn Ribeiro. desenvolvimento tecnológico para a exploração e
Perfil dos Candidatos: as cinco primeiras áreas estão produção racional de petróleo e gás, abordando
abertas a candidatos com título de graduação em diferentes linhas de pesquisa e integrando docentes e
ciências exatas (engenharias e áreas afins). As áreas pesquisadores de diferentes Programas e Laboratórios
de Planejamento Ambiental e Gestão Ambiental, da COPPE, como indicado a seguir.
Qualidade e Saúde & Segurança permitem uma maior Linhas de Pesquisa
abrangência na formação de base dos candidatos, Engenharia Submarina*
desde que apresentem experiência de trabalho ou Coordenação Acadêmica: Profs. Murilo A. Vaz, Liu Hsu
interesse/competência para atuar na área de plane- e Segen F. Estefen.
jamento. A área de concentração em Tecnologia de
Estruturas e Sistemas Offshore*
Saneamento Ambiental em Recursos Hídricos aceita
Coordenação Acadêmica: Prof. Breno P. Jacob, Gilberto
inscrições de engenheiros químicos e de engenheiros
B. Ellwanger.
civis com formação em hidráulica e saneamento.
Geoacústica, Propagação de Ondas Sísmicas e Acústica
Tecnologia para Exploração no Oceano **
e Explotação de Petróleo e Gás Coordenação Acadêmica: Prof. Webe João Mansur.
A COPPE atua fortemente na formação de recursos Integridade Estrutural na Indústria do Petróleo e do
humanos e desenvolvimento de pesquisas voltadas Gás*
para viabilizar a exploração e explotação de petróleo Coordenação Acadêmica: Profs. Theodoro A. Netto,
e gás. Desde a formalização do primeiro convênio de João Marcos A. Rebello e Carlos Magluta.
colaboração entre a Petrobras e a Universidade Federal Materiais para a Indústria do Petróleo e do Gás*
do Rio de Janeiro, em 1977, a COPPE passou a atuar Coordenação Acadêmica: Prof. Romildo Dias Toledo
em diversas áreas de interesse para o setor de P&G, Filho.
em especial nas atividades offshore. Sensoriamento Remoto por Radar *
Nas últimas décadas, a descoberta de grandes Coordenação Acadêmica: Prof. Luiz Landau.
reservas de óleo e gás em águas profundas intensificou Sistemas Computacionais Orientados à Indústria do
a colaboração entre a COPPE e a Petrobras em novas Petróleo*
especialidades da engenharia associadas a tecnologias Coordenação Acadêmica: Prof. Nelson F.F. Ebecken.
para a exploração e explotação de petróleo e gás. O Sistemas Flutuantes Oceânicos*
resultado dessas atividades de pesquisa e Coordenação Acadêmica: Profs. Sergio H. Sphaier e
desenvolvimento tem sido transferido à sociedade Antonio Carlos Fernandes.
através de três vias principais de comunicação: Sistemas Petrolíferos*
a realização de projetos de consultoria; a produção e Coordenação Acadêmica: Prof. Luiz Landau.
publicação de trabalhos científicos, incluindo a
organização de congressos internacionais, e a * Estas áreas de concentração integram o Programa de Recursos
Humanos da Agência Nacional de Petróleo (PRH/ANP).
formação de recursos humanos.
** Esta área de concentração integra a rede temática de Geofísica
Nesse contexto, os cursos de Mestrado e Doutorado da Petrobras.
na área interdisciplinar de Petróleo e Gás objetivam
contribuir com a formação de recursos humanos para Perfil dos Candidatos: os candidatos deverão ter título
este importante setor da indústria, que vem tendo de graduação em ciências exatas (engenharia ou áreas
afins).
Catálogo COPPE 111
2012 / 2013

Fundação COPPETEC

Histórico e Informações Gerais


A COPPETEC foi criada em 1970 como uma unidade administrativa
da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
(COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), voltada
para a gestão de seus projetos de pesquisa e desenvolvimento com
empresas e órgãos públicos.
Em 12 de março de 1993, portanto há 18 anos, fruto da expansão de
suas atividades e da decisão de conferir maior agilidade e flexibilidade,
a COPPE resolveu promover a criação da Fundação Coordenação de
Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos – COPPETEC, uma
entidade de direito privado e sem fins lucrativos.
Segundo o seu Estatuto, seu principal objetivo é o de obter meios
Localização para promoção, subsídio e auxílio às atividades da COPPE, em
Centro de Gestão Tecnológica - CGTEC - CT2 programas de desenvolvimento científico e tecnológico nas diversas
Rua Moniz Aragão nº 360 - Bloco 1 áreas da engenharia, bem como o de ser a interface entre a COPPE
Cidade Universitária/Ilha do Fundão e as empresas nacionais e estrangeiras, órgãos governamentais,
Cep: 21.941-972 organizações não governamentais do país e do exterior.
Telefone: (21) 3622-3400 Apesar da autonomia jurídica e administrativa, a COPPETEC mantém
e-mail: coppetec@coppetec.coppe.ufrj.br vínculos permanentes e estreitos com a Diretoria da COPPE, por
website: www.coppetec.coppe.ufrj.br meio da Diretoria de Inovação Tecnológica. Ao contrário, a Fundação
Endereço postal
complementa e fortalece as atividades de pesquisa e de formação
Fundação COPPETEC de recursos humanos, dando maior agilidade, flexibilidade e eficiência
Caixa Postal 68513 à gestão dos projetos da COPPE.
CEP 21945-970 Rio de Janeiro, RJ A COPPETEC passou a ser uma Fundação de apoio à UFRJ como um
Diretor Superintendente todo, credenciada pelo MCT e pelo MEC, e, em consequência,
Segen Farid Estefen expandiu seu apoio a outras unidades acadêmicas da universidade.
Diretor Executivo Para dar conta de seu crescimento, encontra-se em amplo processo
José Carlos Costa da Silva Pinto de modernização gerencial.
Superintendente Vários são os projetos estruturantes apoiados pela Fundação: o
Fernando Peregrino Parque Tecnológico e a criação de novas empresas de base tecnológica
através da Incubadora de Empresas; a Incubadora Tecnológica de
Cooperativas Populares; o Projeto I-2000 (12.000 m2 de laboratórios);
a criação e modernização de mais de uma dezena de laboratórios de
pesquisas, entre outros.
112 Fundação COPPETEC

Em sua atividade cotidiana, a COPPETEC procura se A Incubadora, mais recentemente, ampliou as suas
aprimorar a cada dia no apoio necessário à captação e instalações com a construção de um novo espaço
execução de projetos; elaboração de propostas; especialmente voltado para abrigar empresas do setor
negociação de contratos e convênios; assistência de petróleo e gás.
jurídica, contábil, financeira; assistência em propriedade A Incubadora da COPPE/UFRJ faz parte do Parque
industrial, e gestão de recursos humanos que compõem Tecnológico do Rio de Janeiro, que ocupa uma área de
as centenas de equipes envolvidas. Em 2011, a 350.000 m2 na Cidade Universitária. Entre as empresas
Fundação recebeu a sua certificação Iso 9001-2008 presentes no Parque Tecnológico, incluem-se a General
pela British Standards Institute (BSI, Brasil). Eletric; Halliburton; Schlumberger; Usiminas; FMC
Seus clientes são empresas estatais, empresas privadas Technologies; Baker Hughes; Confab; ILOS; ESSS; Pam
nacionais e internacionais, órgãos dos governos federal, Membranas; Br Asfaltos.
estaduais e municipais.
Incubadora Tecnológica de Cooperativas
O sistema COPPE e COPPETEC representa um modelo Populares – ITCP
de sucesso na interação universidade-sociedade. A A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares
sintonia entre as duas instituições tem sido um (ITCP) é um programa de extensão universitária da
paradigma na gestão integrada de projetos de pesquisa COPPE/UFRJ e, desde a sua criação em 1995, dedica
e desenvolvimento e na almejada colaboração da parte significativa de seus esforços na busca de
universidade com o desenvolvimento econômico e social respostas para novas relações no mundo do trabalho
do país. e na afirmação da cidadania, além de transferir
Incubadora de Empresas tecnologia de incubação para criação e implantação
de incubadoras públicas.
As incubadoras de empresas são ambientes que
estimulam a criação e protegem o desenvolvimento A ITCP foi concebida como um núcleo de tecnologia
de novas empresas. Abrigam novos negócios por um para tornar disponíveis os conhecimentos e os recursos
período de tempo limitado e se destacam entre os acumulados na universidade pública e gerar, por meio
vários mecanismos criados para estimular a transformação do suporte à formação e desenvolvimento (incubação)
do conhecimento em produtos e serviços. Assim, de empreendimentos solidários autogestionários,
revertem em atividade econômica os investimentos em alternativas de trabalho, renda e cidadania para
pesquisa realizados pela sociedade. Pensando nisso, foi indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade
criada pela COPPE em 1994 a Incubadora de Empresas, social e econômica.
que funciona na Cidade Universitária da Ilha do Fundão. Centrada na promoção do cooperativismo popular, a
ITCP atua fundamentalmente na incubação direta de
Ao longo dos 17 anos de funcionamento da Incubadora,
empreendimentos econômicos solidários e na
já foram criadas 60 empresas, em diversas áreas da
transferência de tecnologia de incubação para
engenharia, principalmente por alunos de mestrado e
assessorar outras incubadoras e para subsidiar políticas
doutorado da COPPE.
públicas de trabalho e renda. Entendendo o
Os principais critérios para seleção de um projeto são: cooperativismo popular, seus princípios e valores como
o grau de inovação do produto ou serviço a ser um importante vetor de transformações sociais, a ITCP
introduzido no mercado, a viabilidade financeiro- busca trabalhar com grupos e não indivíduos
econômica do negócio, a possibilidade de interação isoladamente; fomentar a cooperação não somente
com a Universidade e o perfil do grupo proponente. dentro do grupo, mas entre este e seu entorno social;
Periodicamente, são realizados editais para seleção desenvolver uma forma de gestão e de retribuição do
de novas empresas, que são amplamente divulgados trabalho mais igualitária e democrática do que a
na comunidade da UFRJ. dominante na sociedade; e ter a educação e
Além de oferecer espaço para abrigar a empresa e um multiplicação do conhecimento como um de seus
ambiente de sinergia empresarial, a Incubadora pilares.
disponibiliza diversas consultorias para apoiar o As linhas de ação prioritárias incluem a formação de
desenvolvimento do negócio como: planejamento novas cooperativas populares e o fortalecimento das
financeiro, marketing, jurídica, contabilidade e já incubadas; a promoção da educação cooperativista
comunicação. a pessoas/grupos interessados em constituir
Catálogo COPPE 113
2012 / 2013

cooperativas; o desenvolvimento de metodologias Nesse sentido, foi criado o COPPE-Produto, cujos


que contribuam para a solução dos desafios criados objetivos são:
na implantação de empreendimentos fundados na :: Construir um ambiente favorável para a viabilização
cultura do cooperativismo popular; o estabelecimento de empreendimentos tecnológicos que aliem grupos
de parcerias com entidades e governos que busquem de pesquisa da COPPE, investidores e empresas,
promover o cooperativismo popular e para conceber, desenvolver, testar e disponibilizar
empreendimentos autogestionários; o apoio e para a sociedade novos produtos, processos e
promoção à construção de redes e outras formas serviços, de alto valor agregado;
organizativas das cooperativas populares; a :: Apoiar a criação de empresas, com prioridade em
contribuição na elaboração e implementação de produtos, processos e serviços diferenciados que
políticas públicas que promovam o desenvolvimento possam ser introduzidos no mercado como
social e econômico das camadas populares. inovações baseadas em avanços científicos e
COPPE-Produto tecnológicos;
A criação e o fortalecimento de empresas inovadoras, :: Propiciar à COPPE participação nos resultados obtidos.
que introduzem novos produtos, processos e serviços A Fundação COPPETEC, as Incubadoras da COPPE e
diferenciados no mercado consumidor, representam o Parque Tecnológico da UFRJ são instrumentos
importantes desafios a serem enfrentados no Brasil. fundamentais para atingir os objetivos do COPPE-
Produto.
114 Pessoal Técnico-Administrativo

Pessoal
Técnico-Administrativo

Diretoria Setor de Publicações e Programação Visual


Maria de Fátima Cruz Alexandre Angela Jaconianni C. Ribeiro
Daniela Carnavale de Albuquerque Vilela Daiana da Silva Ferreira
Íris Mara Guardatti Souza Fatima Jane Ribeiro
Paulo Roberto Bastos da Motta Maria de Fatima Bacelar da Silva
Vice-Diretoria Diretoria de Planejamento e Administração
Suzani Manhães Ferreira Álvaro da Silva Monteiro
Ericka Schwartz Peres Ana Paula Prata da Silva
Assessoria de Comunicação Carlos Alberto Rocha
Dominique Antunes Ribeiro Leonardo Moisés da Silva Vieira
Camila Monteiro Soares Luis Felipe Gouveia Lameira Vaz
Carlos Henrique Ribeiro Sergio Nazaré de Sá Duque Estrada Meyer
Daiana Pralon Garcia Setor de Apoio ao Planejamento e Contratações
Marcos Antonio Ramos Patricio Claudia Regina de Souza Sarasa
Maria Rosimeire Marostica Ailton da Silva Barbosa
Michele da Costa Pereira Carneiro João Carlos das Chagas
Diretoria Acadêmica Rosemary Gouvea Maurício
Denise Schwartz Cupolillo Edilson Pereira da Silva
Carla de Souza de Almeida Assessoria de Sistemas de Qualidade
Douglas da Conceição Marins Rosane Mara Detommazo Muniz
NACAD Carlos Eduardo Borges de Oliveira
Albino dos Anjos Aveleda Gastão Henrique Bittencourt Crespi
Mara Lucia Prata Therezinha de Cássia Bassotto de Aquino
Myriam Christina Aragão Costa Setor de Segurança
Orlando José de Moura Caldas Marcos Antonio Ramos Pereira
Ricardo Padilha Pareto Elias Tavares Diogo
Sandra Carneiro da Silva Joel Oliveira de Araújo
Comissão de Avaliação de Docentes Jorge Andrade Abreu de Carvalho
João Carlos Costa de Araújo Centro de Integração de Serviços de Informática
Seção de Registro Linair Maria Campos
Sonia Conceição Malvar Castelo Branco Ana Cristina Silvério dos Santos
Carmem Lucia dos Santos Simões Rossi André Gielkop
Eduardo Luiz da Conceição André Luiz dos Santos Costa
Josenildo Gomes de Moura Jorge Alberto Rodrigues Gonçalves
Lucas do Nascimento de Souza Lílian Bitton Migon
Solange Coelho de Oliveira Lucia Andréia Manzoli de Souza
Suzanne Garcia de Santana Marco Ramiro Sejas Rivero
Vera Lucia de Abreu Neves Priscyla Gonçalves Ferreira
Catálogo COPPE 115
2012 / 2013

Rodrigo Albina Fortes Gilberto Alves de Lima


Sandra Regina Fernandes João Andrade dos Santos
Gerência de Recursos Humanos João Eugênio Correia de Melo
Igor Denilli de Miranda Joilson Almeida de Souza
Ana Maria Coelho Martins José Augusto Pereira
Bruna dos Santos Ventura Julio Cesar da Silva
Camila Muniz da Costa Pereira Julio Cezar da Silva Prado
Jorge Luiz Cruz Julio D’Assunção Barros Junior
Marli Flor da Silva Coelho Luiz Carlos Correa dos Santos
Maria Helena Magalhães da Silva Marcos Antonio Maximiano
Rafael Lula de Oliveira Miguel Ângelo Souza da Cruz
Sebastião Gilmar Fernandes Milton dos Santos Rocha
Setor de Projetos de Arquitetura e Afins Milton Gonçalves Bandeira
Fernanda Ferreira Metello de Oliveira Nelson Luiz Rosa
Rafael Barbosa Guimarães Monteiro Nelson Ribeiro da Silva
Nelson Soares de Abreu Junior
Setor de Gestão de Documentos
Oswaldo Luiz Soares
Wilder da Silva Faria
Paulo Pereira da Silva
Adriana Alves Lima
Paulo Roberto M. Santana
Daniele da Silva de Jesus
Reginaldo Soares Pimentel
Franklin da Silva
Ricardo Santana da Costa
Gilberto Abilio de Souza
Wellinson dos Santos da Silva
Valter Alves de Oliveira
Setor de Serviços de Apoio e Conservação
Setor de Almoxarifado
Dilza da Cruz Barros
Eva Lucia de Lima
Avani Damião de Souza
Leandro do Monte Azevedo
Alessandra de Oliveira Alves
Rosani Maria de Araújo Moura
Ana Cristina Augustinho Bernardo
William Presciliano da Silva
Isaac da Silva Oliveira
Setor de Compras Rosangela Bihe de Moraes
Denise Maria Mendonça de Moura
Setor de Transportes
Viviane Moreno da Silva
Laerte da Silva Xavier
Setor de Patrimônio Ailton Francisco de Mendonça
Marcos Agilio Gamalho Ferreira Antonio Henrique Nóbrega da Silva
Ana Lucia Barreto Ribeiro Carlos Luiz dos Santos
Carlos Cesar Passos de Mello Carlos Roberto de Souza
José Renato Ferreira Cláudio Teixeira dos Santos
Gerência da Infraestrutura Edenir da Silva Xavier
Manuel Babucar Sissé José Carlos Andrade de Oliveira
Adir Santos do Nascimento José Roberto Pacheco de Lima
Adriano Lemos Rezende Liliane Gomes Patrício
Anderson Joaquim Luiz Carlos Francisco
Carlos Moisés Gomes Marcos José Viegas
Charles Iwuchukwun Natalino Emiliano Barbosa Santos
Daniel Fernandes de Oliveira Nerivaldo Soares
Dave de Souza Pereira Pedro Clinei Adão
Edvaldo das Mercês Barreira Reginaldo Machado Amaro
Eliana Silva Alves Espaço COPPE Miguel de Simoni
Elias Soares de Melo Tecnologia e Desenvolvimento Humano
Emmanuel Larry Iwuchukwn Jr. Andréia Cabral da Silva
Fabiano Miranda da Costa Gilberto de Matos Ribeiro
Fábio Rodrigues Leandro Nery Nunes
Fernando de Oliveira Santos
Biblioteca
Francisco Alves Bessa
Gilvanete Alves de França
Francisco Luciano do Carmo
Jeriel Souza Silva
Fred William de Assis Soares
Maria Correa Picanço
Geraldo Cordeiro
Rita de Cássia de Oliveira Pereira
116 Pessoal Técnico-Administrativo

Diretoria de Tecnologia e Inovação Aline Nascimento Canizio


Andréa Lúcia Durans Bastos Alissandra de Oliveira Alves
Angela Maria de Sá Monteiro Matos Allan Johnes Almeida da Costa
Cirbe da Silva Farias Rangel Allan Moreno Fernandes
Dora da Conceição Alvarez Vilas Porto Allan Pereira Leal
Eduardo Macedo Pontes Álvaro Augusto Delle Vianna
Fernando Otávio de Freitas Peregrino Amadeu da Silva Junior
José Silva Amanda de Oliveira Foligne
Lúcia Cristina de Oliveira Vieira Amanda Gerhardt de Oliveira
Madalena Aparecida Santos Fernandes do Nascimento Amanda Silveira Dias de Loiola
Marco Antonio Pontes Gonçalves Amina Maria Figueroa Vergara
Maria do Carmo Alvarez Vilas Rial Ana Beatriz Tavares Dias da Costa
Neuza Fernandes Vilas Porto Ana Carolina Fuly Balbino
Paulo Sérgio da Rosa Miguel Ana Carolina Miranda Costa
Sandra de Moura Paula Ana Claudia dos Santos
Incubadora de Cooperativas Populares Ana Cristina Augustinho Bernardo
Gonçalo Dias Guimarães Ana Cristina da Silverio dos Santos
Almaisa Monteiro Souza Ana Lucia Vides Machado Vieira
Rojane Fiedler Ana Maria Furtado de Sousa
Incubadora de Empresas Ana Paula Correia Alves
Maurício de Vasconcellos Guedes Pereira Ana Paula da Silva
Kátia Tereza Barroso Abbês Ana Paula de Oliveira Alves
Regina Fátima Figueiredo de Faria Ana Paula Lima Pacheco
Ana Paula Mendes Martins Silva
Gerência de Contabilidade e Finanças
Ana Paula Prata da Silva
Jorge Luiz das Chagas
Ana Paula Rabello da Silva Mazzoli
Marco Antonio Duarte Salgueiro
Anderson Araujo dos Santos
Rodrigo da Silva Cruz Galdino
Anderson da Costa Florindo
Fundação COPPETEC Anderson da Silva Nascimento
Adailton Pinto da Silva Anderson Gonçalves dos Passos
Adão de Souza Gonçalves Anderson Joaquim
Adilone dos Santos Castilho Andray de Mendonça Lima
Adilson Luiz Vicente André da Silva Andrade
Adilza Angela Evangelista André de Amorim Teixeira
Adoriedson Costa Santos André de Paula Cavalcante
Adriana da Cunha Rocha André Franco Vieira Alves Beserra
Adriana de Souza Lusquinõs André Gielkop
Adriana Fernandes Felix de Lima Araújo André Luiz da Silva Lima
Adriana Velloso Alves de Souza André Luiz dos Santos Costa
Adriano de Oliveira Vasconcelos André Oliveira de Abreu
Adriano Lemos Rezende André Ramiro da Silva
Agnaldo de Oliveira Joaquim Andrea da Silva Xavier
Alan Machado de Araujo Andréa de Oliveira
Alcidney Valério Chaves Andreia Cabral da Silva
Alessandra Araujo Andréia de Paula Mota da Silva
Alessandra Vieira da Silva Andreia Lima da Silva Moreira
Alessandro Soares Barbosa Andressa Oliveira Miranda da Silva
Alessandro Soares de Castro Angela Castor Fontes de Lima
Alex Feitosa de Amorim Angela Sanches Rocha
Alex Miranda Constantino Angela Souza Martins de Oliveira
Alexandre Costa do Nascimento Angela Tavares do Nascimento Maciel
Alexandre Queiroz Rodrigues de Castro Angelita Brito Gonçalves
Alexandre Vieira Neves Antonia Barros da Silva
Aliciandra Amaral da Silva Antonio Augusto Bezerra
Aline Anunciação Avelino Antonio Candea Leite
Aline Cristina da Silva Zimmermann Antonio Carlos da Silva
Aline Fernandes do Nascimento Antonio Claudio Carvalho de Souza
Catálogo COPPE 117
2012 / 2013

Antonio do Nascimento Oliveira Cassia Silva Monteiro


Antonio Donizeti de Oliveira Cassio Alan Ferreira Maduro
Antonio Estenio Cordeiro Silva Catarine Amanda Martins de Souza
Antonio Farias da Silva Catia Regina Ferreira Rosa
Antonio Francisco Junior Catia Veronica da Silva Brasil
Antônio José Moreno Cadavid Cesar de Jesus Rio
Antonio Marcos Anapurus Cesar Giron Camerini
Antônio Roberto da Silva Teixeira Cezar Henrique Veiga da Costa
Antonio Robson Bernardino Laurentino Charles Iwuchukwun
Antonio Torres Silva Christiane Araujo de Andrade
Aracy de Almeida Monteiro de Castro Christinne Rabello Nascimento
Ariane Conceição Fonsêca Christine Fonseca Saísse Valle Rego
Arthur Almeida de Amorim Cid da Silva Garcia Monteiro
Arthur Cristiano de Oliveira Aguiar Coelho Cinthia Maria Costa Lobato
Audy Lima Pereira Cintia Silveira dos Santos
Aurora Maria das Neves Oliveira Clarice Schneider Lamb
Avani Damião de Sousa Clarisdalva José dos Reis
Barbara da Silva Ramos de Oliveira Claudia Cristina Dias de Carvalho
Bárbara de Macedo Passos Oggioni Cláudia da Cruz Lima Gonçalves
Beatriz de Matos Alves Pinto Claudia de Fátima Schultes Ferreira
Bertrand Sampaio de Alencar Claudia Ferreira Gerhardt
Bianca Botelho Viegas Claudia Moema Pereira Teixeira
Bianca Couto Ruivo Claudio Alves Pereira dos Santos
Bianca de Lima Silva Claudio Couto Corrêa Pinto
Bianca Guatiguaba de Oliveira Claudio D’ipolitto de Oliveira
Bianca Kothencz Boechat da Silva Claudio Sebastião Cruz Cordeiro
Bianca Miguel de Souza Cleber Oliveira Ferreira
Bruna de Jesus Labanca Cleberson Dors
Bruna dos Santos Ventura Clemencio Rodrigues de Souza
Brunhilde Henker Cleudinaldo Lima Viana
Bruno Almeida de Moura Clodoaldo Santos da Costa
Bruno César Peixoto dos Santos Conceição da Costa Reis
Bruno da Silva de Souza Cosme Francisco
Bruno de Sousa Barros Cosmelina Gonçalves da Silva
Bruno Delecave de Amorim Cramo Alá Jesus da Silva
Bruno Meirelles de Souza Cris Angela Vieira Marcos da Silva
Bruno Mendes Drumond Cristiana Cardoso Pereira
Camila Yorio Loureiro Cristiana Mesquita Campos Almeida
Candida da Costa Carneiro Cristiane Almeida do Carmo
Carla Asty Torres Cristiane da Silva da Costa
Carla de Souza de Almeida Cristiane de Alencar Nery
Carla Napoli Barbato Cristiane de Araujo Silva
Carla Soares Floresta Cristiane de Carvalho Maltez
Carlos Alberto Aleixo Avelar Cristiane Maria de Souza Carmo
Carlos Alexandre Bulchi Ribeiro Cristiane Maria Sales de Jesus
Carlos André de Castro Perez Cristiane Mesquita da Silva Gorgonio
Carlos Eduardo Azevedo Pereira Cristiane Tavares Fontes
Carlos Frederico de Oliveira Barros Cristiano Ribeiro Claudino
Carlos Henrique de Sousa Cristina Cardoso Pereira
Carlos Henrique Ribeiro Cristina Coelho
Carlos José Soares de Assumpção Cristina Maciel Abrantes
Carlos Moisés Gomes Daiana Conceição Barbosa Cabral
Carlos Roberto Furtado Guimarães Daiana da Silva Ferreira
Carlos Rodrigues Paiva Daiana Pralon Garcia
Carmen Solange de Andrade Bezerra Daniel Bruno de Vasconcelos Ferreira da Silva
Carmen Nilda Mena Paz Daniel do Amaral Rodrigues
Caroline Alves Gonzaga Daniel Fernandes de Oliveira
118 Pessoal Técnico-Administrativo

Daniel Lamosa de Carvalho Eglemar Guimarães Gil


Daniel Lima da Silva Elaine Regina Minervino Azevedo
Daniel Moreira dos Santos Eliab Ricarte Beserra
Daniel Olivetti Baptista Eliana Silva Alves
Daniela Carnavale de Albuquerque Vilela Eliane Guerra
Daniela Franco Guimarães Elias Sergio de Souza Cunha
Daniele Cristina Oliveira da Silva Elias Soares de Melo
Daniele da Silva de Jesus Eliene Maria Barreto
Daniele Fernandes Carvalho Eliezer Martins da Silva
Daniele Pereira da Silva Elisa dos Santos da Silva
Daniella Rodrigues Fernandes Elisa Rosa Campos da Silva
Danielle Bruno de Carvalho Elisângela Medeiros de Almeida
Danielle da Fonseca Monteiro Romão Elza Hiromi Corrêa Ito
Danielle Zyngier Elizabeth Dias Santos
Danilo Radefeld Sarginelli Elizabeth Ferreira Correia
Darlene Carlos Clem Monteiro Elizabeth Vaz Ferreira Dias
Dave de Souza Pereira Elizandra Renata Barros Di Carlantonio Teixeira
Davi Oliveira de Magalhaes Elize Gorzens Vieira Barros
David Ramalho de Matos Eloisa da Silva Moreira
David Rodrigues Deodato Eloisa da Silva Pereira
David Santos Vieira da Silva Elsa da Silva Azevedo
David Soares da Silva Elza Pinto Couto
David Souza da Silva Emanuel Leonardus van Emmerik
Dayse Lopes de Freitas Emerson Robson Coelho da Silva
Débora de Oliveira Alves Emmanuel Larry Iwuchukwo Junior
Deborah Solon Maia Gonçalves Enio Moreira dos Santos
Deivson Tomaz Araujo Éric Luiz da Silva Rios
Demerson Silva Alves de Sá Ericka Schwartz Peres
Denis Lima Fernandes Erickson dos Santos Pereira
Denise Almeida Barreto Erika Gomes da Costa
Denise Galm Carneiro Erivelton José Ribeiro
Diego Castro Leitão Estela Maria Bento Machado Linhares
Diego Cunha Rocha Eudecir Marques de Moraes
Diego de Souza Oliveira Ventura Evandro Espirito Santo
Diego dos Santos Costa Evandro Luiz Alvaristo
Diego Heringer Cardoso Evânia Alves da Silva
Diego Souza Bezerra de Sá Ezequiel Pereira dos Anjos Anselmo
Dilza da Cruz Barros Fabiana dos Santos Oliveira
Diogo da Silva Silvestre Fabiana Maia Santos
Diogo dos Santos Carmo Pereira Fabiana Oliveira de Souza
Diogo Felipe Lopes da Costa Fabiano Folly Andrade
Diogo Santos do Nascimento Fabiano Miranda da Costa
Domingas Maria Ramos Vieira Fábio Alves Aguiar
Douglas Braga Teixeira Fabio Bruno da Silva
Douglas Conceição Marins Alves Fabio Castilhori de Souza
Douglas Dias Rosa Fábio de Paula Guerra
Dulcinea Silva de Assis Azevedo Fábio Gouvêa Andrezo Carneiro
Dulcineia Gonçalves Loureiro Fábio Luiz Perez Krykhtine
Edenir da Silva Xavier Fábio Perrota de Andrade
Edlaura do Real Silva Fábio Quintana Pinto
Edmilson Antonio Fabio Ribeiro da Cruz
Eduardo Alencar de Souza Fábio Ricardo da Silva
Eduardo Ferreira Matos Fábio Rodrigues
Eduardo Luiz Braga Fábio Roque da Silva Moreira
Eduardo Luiz Silva Marinho Fábio Santana Montenegro de Souza
Eduardo Mota Dutra Fábio Simões de Oliveira
Edvaldo das Merces Barreira Fabio Teixeira Rosa
Catálogo COPPE 119
2012 / 2013

Fabiola da Fonseca Garcia Grazielle Ribeiro Borges


Fabrício Henriques Caloiero Vilas Guilherme da Costa Silva
Fátima Conceição Esteves de Oliveira Guilherme Duarte de Souza
Felipe Barbosa Cordeiro Guilherme Teixeira de Freitas
Felipe Coelho Cunha Gustavo Dias da Silva
Felipe dos Santos Costa Gustavo Gouvea Swinerd Alvim
Felipe Renan da Silva Assunção Gutierrez da Costa
Felipe Teixeira Rosa Hailton Assunção
Felipe Araujo dos Reis Hanna de Lima Fasca
Felipe Luiz Santiago de Oliveira Hatsue Takanaca de Decco
Fernanda Bittencourt Assumpção Victorio Helder de Araujo Machado
Fernanda da Silva Gmeiner Helen Viana Moreira
Fernanda de Avila Abreu Helena da Silva Rodrigues
Fernanda Ferreira Metello de Oliveira Helida Vasques Peixoto
Fernanda Machado Limongi Heraldo Junior Vieira Rodrigues
Fernanda Oliveira de Carvalho Carlos Herberto Campos
Fernanda Peçanha Tinoco Hércules Valle da Silva
Fernando Antonio Galiazzi Herval Barreto de Oliveira
Fernando Cruz Taboada da Silva Hidekel Ferreira Cavalcanti
Fernando de Oliveira Santos Hugo Cunha Lins
Fernando Luiz da Conceição Hugo Zambzickis de Araujo Silva
Fernando Luiz Maciel Humberto Buffoni
Fernando Moreno da Silva Leandro Humberto da Silva Fernandes
Flavia Daniele Barbosa da Silva Ilan Engellaim Cuperstein
Flavia dos Santos Ferreira Ilza Sabino de Oliveira
Flavia Manzolillo Sanseverino Ipotyara Damiana Alves Ribeiro
Flávio de Almeida Quintairos Iremar da Silva Junior
Flavio de Andrade Silva Iris Aguiar e Silva
Flávio Edgar Costa do Nascimento Irlana Vianna Batista Rosa
Flávio Justino Nascimento Costa Isaac da Silva Oliveira
Flávio Vieira Vasques de Sousa Isabel Cristina Candida de Campos
Francis Oliveira José Isabela Barbosa de Freitas Cantalice
Francisco Carlos de Souza Isabela Lampes Ramos
Francisco de Assis Freitas Isabeth da Silva Mello
Francisco Duarte Magalhães Silva Israel da Silva Terra
Francisco Elias Trajano da Silva Iuri de Macedo Santiago
Francisco José da Cunha Silveira Ivan da Conceição
Francisco Luciano do Carmo Ivete Silva de Araujo Frango
Francisco Pereira Neto Jaciara Costa da Silva
Franklin Barreto Rangel Jacira Costa Cotrim
Franklin da Silva Jackeline Oliveira de Miranda
Fred William de Assis Soares Jackson Ferreira de Souza
Frederico Sobrinho da Silva Jaime Carlos Xavier
Gabriel Costa e Silva Jair Jorge Costa
Gabriel de Albuquerque Gleizer Jairo de Araújo Leite
Gabriel Pedrini Jairo Dutra e Mello Garcia
Gabriel Rodrigo Dias Jander Jeremias Martins
Gabriel Victor da Silva Janderson Tristão Viana
Gecy da Silva Xavier Jane Corrêa de Souza
Gelson Correia da Silva Jannine Cerqueira Oliveira Salgueiro
Genésio Francisco Santana Jaqueline Torres de Souza
Geraldo Cordeiro Jean Carlos Soares
Gilberto Alves de Lima Jean Rodrigues
Gilberto Andrade Nascimento Jéssica da Silva Anastacio
Gisele Mattedi Barbosa Jhonatan Villela de Araujo
Gisele Pontes Mansur Gaiva Joalice de Oliveira Mendonça
Giselle Assafin Vieira Joana Carla Sanches Ramos
120 Pessoal Técnico-Administrativo

Joana D’arc da Silva Larissa Pereira Marques Cruz


João Andrade dos Santos Layla Fernandes Brizio
João Carlos Paiva dos Santos Leandro da Silva Ribeiro
João Eugenio Correia de Melo Leandro de Souza Tatagiba
João Felipe Correia da Silva Soares Leandro do Monte Azevedo
João José Alves Leandro Leite Madeira da Costa
João Moreira Moraes Leandro Loredo da Silva
João Pedro Pitoco Brito Leandro Moura da Silva
João Pedro Santos Basilio Leandro Nery Nunes
João Victor Barbosa Alves Leandro Pereira dos Santos
Jociane Rodrigues Leandro Silva Mazzei
Joel Oliveira de Araújo Leandro Soares Cury
Joel Sena Sales Junior Leila Maria Oliveira Coelho Merat
Joelma Gomes da Silva Leila Raposo Cotta
Jonas Gomes Ginuino Leila Vogel dos Santos
Jônatas Araújo de Oliveira Lenilson de Oliveira da Silva
Jorge Alberto de Oliveira Leonardo Cardoso Monteiro
Jorge André de Abreu Carvalho Leonardo da Anunciação Ferreira
Jorge Ferreira Fagundes Leonardo Felipe Gomes de Melo
Jorge Guimarães França dos Santos Junior Leonardo Francisco da Silva
Jorge Hélio dos Santos Gomes Leonardo José de Mattos Linhares
Jorge Luiz da Silva Leonardo Moisés da Silva Vieira
Jorge Ribeiro Bandeira Leonardo Moraes dos Santos
José Antonio de Araujo Leonardo Plamares Millan
José Carlos da Silva Cardoso Leonardo Poubel Orenstein
José Eduardo Almeida de Oliveira Leonel Virginio Néri
José Fábio da Silva Levy Henrique dos Santos Silva
José Mario Reis Lidiane de Almeida Wasconcelos
José Renato Ferreira Ligia de Oliveira Veloso
José Ricardo Baltazar da Mota Lígia Tammela de Faria e Souza
José Ricardo Brettas Lílian Bárbara Rodrigues de Paiva
José Roberto de Lima Lílian Moreira Fidalgo
José Rodrigo Santos de Araujo Liliane Damaris Pollo
José Sergio Vazzoler Rosindo Liliane Gomes Patricio
Joseli do Socorro Medeiros Ferreira Liliane Oliveira da Rocha
Josias de Souza Borges Livia Beatriz Brigadão da Silva
Josilene Rolim de Souza Livia Fernandes de Faria e Silva
Jovani Luiz Favero Livia Lourenço Nery
Joyce Dias Santos Lívio Sousa de Melo
Juciele Andrade de Araújo Lima Lizandro de Sousa Santos
Juliana Brum Dresjan Luan Silva de Moura Lopes
Juliana de Oliveira Alves Luana Carneiro
Juliana Matos Freitas Luana Fernandes da Silva
Juliane Antunes Gomes Lucas da Silva Menezes
Juliano Bellota Valente Lucas de Assis Ferreira da Costa
Juliete Dias de Lima Lucas Figueira da Silva
Julio Alberto Guanabara Baliosian Lucas Soares da Silva
Julio Cesar Beltrami Lucia Andreia Manzoli de Souza
Julio César Jandorno Junior Lucia Fernandes Alvarez Vilas Porto
Karen Santos Cunha Lucia Helena da Silva Araújo
Karina de Mattos Silva Luciana Bittencourt Souza
Kátia Lucy Queiroz Duque Luciana Coutinho Leônidas Passos
Kátia Teivelis Luciana Martins Oliveira da Silva
Kelli Regina da Silva Menezes Luciano Figueiredo Crespo
Kioshy Santos de Assis Luciano Gralha da Silva Costa
Laisa Cristina Candido Luciano Oliveira da Silva
Larissa de Carvalho Alves Luciene dos Santos Siliprandi de Arêde
Catálogo COPPE 121
2012 / 2013

Lucimar Campos Caldeira Dantas Marcio de Araujo Martins


Lucimar Silva de Carvalho Marcio de Oliveira dos Santos
Lucio Araújo de Freitas Marcio Ferreira de Assis
Luis Alberto de Mello Marcio Luciano Kern
Luis Claudio da Silva Marcio Roberto de Souza
Luis Felipe Gouveia Lameira Vaz Júnior Marcius Armada de Oliveira
Luis Fernando Sabino de Oliveira Marco Antonio Arias Suarez
Luis Fernando Vianna Sobral de Magalhães Oliveira Marco Antonio Grosso Rebelo
Luis Otávio Dias de Paula Marco Antonio Mattos dos Santos
Luisa Gomes da Silva Marco José Dias Machado
Luiz Antonio Ferreira Marco Ramiro Sejas Rivero
Luiz Antônio Mendes de Freitas Marcoise Damico Braz
Luiz Carlos de Souza Marcos Alberto Rodrigues Barbosa
Luiz Carlos de Souza de Oliveira Marcos Antonio Fritzen
Luiz Carlos dos Santos Marcos Antonio Maximiano
Luiz Claudio Coutinho Cruz Marcos Antonio Ramos Patricio
Luiz da Silva Pedra Fixe Marcos Antonio Ramos Pereira
Luiz Filipe Viana da Silva Marcos Barbosa dos Santos
Luiz Francisco Fontana Marcos Henrique Garamvolgyi e Silva
Luiz Guilherme Costa dos Santos Marcos Menezes de Oliveira
Luiz Guilherme Leal dos Santos Marcos Paulo Vieira de Souza
Luiz Justino de Oliveira Marcos Sposito de Araujo
Luiz Marcelo Vianna Granato Marcus Vitorino Rangel
Luiz Mário Brasil Adippe Margareth Rosê de Lima Santos
Luiz Otávio David da Costa Maria Alice Marques dos Santos
Luiz Paulo de Freitas Assad Maria Alice Santos Cerullo
Lusimar Ferreira Vieira Maria Andrilina da Conceição Vieira
Lutiene Gomes Catalão Maria Auxiliadora Scaramelo Baldanza
Luzia Faria de Jesus Maria Célia Gomes Dias dos Santos
Magidiel José da Silva Maria Cristina Lopez Areiza
Manoel Barreto Machado Maria da Penha Basílio de Lima
Manoel Messias Pinheiro da Silva Maria das Dores Gomes Brandão
Manoel Oliveira Macaé Maria das Graças da Silva
Manoel Vitor de Oliveira Guedes Maria das Graças do Espírito Santo Ribeiro
Marcela Brasil Theotonio Maria das Graças Silva
Marcello Silva e Santos Maria de Fátima Cruz Alexandre
Marcelo Barbosa Maria de Fatima Ebole de Santana
Marcelo Borges dos Santos Maria de Lourdes da Conceição
Marcelo Cunha de Sousa Maria do Carmo Neves
Marcelo de Araujo Vitola Maria Elza da Conceição Medeiros
Marcelo de Oliveira Costa Maria Helena Santos Oliveira
Marcelo Miranda Maria José da Silva
Marcelo Muniz dos Santos Maria José de Araujo Mello
Marcelo Santos de Faria Maria José Elias de Freitas
Márcia Alves Bifano Maria José Ferreira de Lima
Marcia Castilho Correia Maria José Silva
Marcia Coelho de Oliveira Maria Leonor da Costa
Marcia Cristina Pinheiro de Albuquerque Maria Lindalva Oliveira Lima Filha
Marcia Cristina Reis Maria Lucia de Lisboa
Márcia Fernandes da Silva Braga Maria Lucia de Medeiros
Marcia Lucia de Gusmão Maria Luiza de Oliveira Pereira
Marcia Regina de Oliveira Maria Marsiglia
Marcia Regina Gabriel Neves Maria Medeiros de Almeida
Marcia Silva Batista dos Santos Maria Regina Bastos Loureiro
Marcia Veronica Correa Ramos Maria Rosimeire Marostica
Marcileny Barbosa Porto Maria Susana das Dores
Marcio Arpino Trabbold Maria Tereza Nunes Solis
122 Pessoal Técnico-Administrativo

Mariana Cecchetti Nelson Luiz Rosa


Mariana Freitas Santos da Paixão Nerivaldo Soares
Mariana Martins Pereira Teixeira Neuza da Silva
Mariana Miguez Tardelli Garcia Nilvânia Ferreira
Mariela Gabioux Nilzete Assunção Santos
Marilene de Souza Santos de Brito Noelia del Valle Franco Rondon
Mariluce de Oliveira Ubaldo Orlando Ferraz Franco
Marina de Oliveira Mendonça Orlando José Moura Caldas
Mario Luiz Ribeiro Oswaldo Luiz Marques de Carvalho
Mario Marcos Ribeiro Neto Pablo da Silva Inácio
Marise Cardoso dos Santos Pablo Felipe Milton dos Santos
Marli Bezerra da Silva Marques Rodrigues Pablo Moreira Caetano
Marli da Silva Lacerda Pablo Uchoa Bartholo
Marli Florencio da Cruz Paloma Maria de Jesus Pereira
Marli Meirelles de Souza Patrícia de Jesus Serpa Florêncio Aguiar
Marlon Graciliano Portela Patricia Guimarães Cerqueira da Silva
Marta Fabeliciano Cabreira Patricia Marcilio
Marta Rodrigues da Silva Patricia Santos da Silva
Matheus Alvarenga Cardeal de Miranda Patricia Siqueira Leal
Mauren Silva dos Santos Souza Patrick Muller de Andrade
Maurício Neves Pereira Paula dos Santos Barbosa
Mauricio Onoda Paula Lamosa Nunes
Mauriete Gadelha Pinheiro Guimarães Paula Regina Almeida de Oliveira
Mauro Soares Floresta Paula Werneck Teixeira Reuther
Meire Regina Soares Sgarbi Paulo Antonio de Oliveira
Merlin Cristina Elaine Bandeira Paulo Arthur Vieira
Michel Anderson de Sá Monteiro Paulo Cesar Carvalho de Souza
Michelle de Araújo Nogueira Paulo Cesar da Silva Penido
Michelli Siqueira Monteiro de Barros Paulo da Costa Graciano
Miguel Angelo Souza da Cruz Paulo Roberto da Costa
Mike dos Santos Souza Paulo Roberto Medeiros Santana
Milena Rezende Correia Paulo Roberto Pires Feijó
Milton dos Santos Rocha Paulo Victor Santos Aniceto
Milton Pimentel de Melo Filho Pedro Henrique Ramos de Araujo
Misael Goyos de Oliveira Perónisio da Cruz Rêgo Junior
Mitylene Lima Nery da Silva Philipe Amorim Palmares
Mônica Auxiliadora Ribeiro Priscila da Costa Zonetti
Mônica de Almeida de Sant’anna Priscila da Silva Pereira Fernandes
Monica de Fátima dos Santos Netto Priscila de Souza Cruz Nascimento
Monica dos Santos Gonçalves Pereira Priscila Rufino da Silva
Mônica dos Santos Menezes Queila Alves Barbosa
Mônica Maria Ventura Santiago Rafael Aislan Amaral
Monica Rodrigues Soares Barros Rafael Barbosa Guimarães Monteiro
Mônica Yumi Menezes Sassaki Rafael da Silva Gama
Monique do Nascimento Ferreira Rafael da Silva Romão
Monique Ferreira Rodrigues Rafael Firmino dos Santos
Monique Sebastião da Silva Rafael Lourenço Ancelme
Murilo Sanches Rodrigues Rafael Lula de Oliveira
Myrian Christina de Aragão Costa Rafael Macedo Bendia
Nadjane Noval de Souza Rafael Marinelli da Silva
Namir da Villa de Almeida Rafael Pena Domingues
Natalia Izaias de Araújo Rafael Pinheiro da Silva
Natalia Regina da Silva Rangler dos Santos Irineu
Natasha Kelber Sitton Raphael da Silva Batista
Natasha Veiga Louzada Raphael Pacheco da Rocha
Nathalia Cerqueira Ribeiro Raphael Salles Ferreira Silva
Nathalia Monteiro Toscano Raquel Cristina Gonçalves Pizzo
Catálogo COPPE 123
2012 / 2013

Raquel Fernandes de Oliveira Roney Gasperoni Barros


Raquel Ferreira dos Santos Roosevelt de Lima Sardinha
Raquel Larangeira de Nunes Rosa Cristhyna de Oliveira Vieira Paes
Raquel Marinho dos Santos Amaral Rosalia Mendes da Silva
Raul Carlos Garcia Rosalva Mendes da Silva
Ray N’hala Biré Loque Rosana Silva Santos
Regina Celia Romano Rosângela Morais Kayamori
Reginaldo Coutinho Pereira Pinto Roselia Ferreira de Lima Oliveira
Reila Vargas Velasco Rosemary Cezar dos Santos
Rejane Silva Rocha Rosilda Soares da Cruz
Renan Lima Coelho Ruan Carlos de Andrade Severino
Renan Moreira Simen Pereira Rubens Geraldo de Paiva
Renan Santiago de Souza Rute Hermogenes dos Santos
Renata Brenand Alvarenga das Chagas Ruth Pragana Gonçalves
Renata Dantas de Freitas Lima Saint Clair Machado Villela
Renata Gomes da Silva Sandra Anita Barbosa Cantalice
Renata Oliveira da Rocha Calixto Sandra Bernardo dos Reis
Renato Campos de Souza Sandra Carneiro da Silva
Renato Firmino dos Santos Sandra Enriqueta Aro Molina
Renato Salomon Sandra Fernandes Árêa Ventura
Ricardo Assunção Santos Sandra Nogueira Leão
Ricardo da Conceição Silva Sandra Oda
Ricardo Felipe Stoque Sandra Renata Rossi
Ricardo Perboni Sandrine Cuvillier
Ricardo Pereira Sara Macedo dos Santos
Ricardo Santos Vieira Sebastião Petrucio Viana
Ricardo Soares da Silva Selma Aparecida Venancio
Rilza Cristina Simões Sergio Cantu Mannarino
Roberta Costa dos Reis Sérgio de Oliveira Lopes
Roberta de Mattos Arruda Sergio Griffo Tavares
Roberta dos Reis Ribeiro Sergio Leon Montoya Castillo
Roberto Brandão da Silva Vianna Sérgio Luiz Teixeira Ramos
Roberto Mallet Pinheiro Junior Sergio Pinheiro Bayma
Roberto Mario Lovon Canchumani Sérgio Silverio Caruzo
Rodrigo Albina Fortes Sergio Telles Destez Santos
Rodrigo Carvalho da Silva Severina Maria Costa
Rodrigo da Silva Cruz Galdino Shirlei Oliveira Abreu
Rodrigo da Silva Souza Sidney Coelho Braga
Rodrigo de Brito Florencio Silvana Fernandes da Costa
Rodrigo de Paiva Floro Bonfim Silvia Martins Mendonça
Rodrigo de Souza Barbosa Simone da Silva Nascimento
Rodrigo Ferreira de Souza Simone de Carvalho Miyoshi
Rodrigo Fonseca Carneiro Simone Grund Marinho Galhardo
Rodrigo Martins da Silva Simone Maria de Oliveira
Rodrigo Pinheiro Vaz Simone Oliveira Chicarino V. Marinho
Rodrigo Sacramento da Silva Simone Rodrigues da Silva
Rodrigo Silva Batista Sinda Beatriz Vianna Carvalhal Gomes
Rodrigo Souza Rocha Biais Solange Coelho de Oliveira
Rogeria Machado de Souza Sonia Campos Pereira
Rogério Carvalho de Almeida Sonia Cristina dos Santos Lira
Rogerio Duarte Pereira Sonia Maria Santos Gomes de Carvalho
Rogerio Moreira Cruz Soyla Dias Argôlo
Rogerio Pinto Espindola Stael Maria de Souza Araujo Lobão
Rogerio Stroligo Maia Sueli Aparecida Ferreira
Romulo Moreira de Almeida Sueli Barreto
Ronaldo Galdino Izidorio Sueli Rocha Daniel dos Santos
Roney de Moura Gomes Suely Klajman
124 Pessoal Técnico-Administrativo

Suênia dos Santos Gomes Victo de Oliveira Rodrigues


Suzana Moraes de Oliveira Victor Soares Bursztyn
Suzani Manhães Ferreira Vilma Ribeiro da Silva
Sylvia Christina de Lima Vilson Umbelino dos Santos
Tainã Pinheiro Caetano Vinicius Antunes Dantas
Tais Azevedo dos Santos Vinicius Azevedo de Araujo
Tais da Silva Rosa Vinicius de Sá Pereira
Tais Freitas da Silva Vinicius do Nascimento Cristo
Taísa Guidini Gonçalves Vinicius Drumond Gonzaga
Talis Uelisson da Silva Vinicius Lopes Vileti
Talita Azevedo da Silva Vinicius Souza dos Santos
Tamires Vasconcellos Queiroz Virgínia Carmen Rocha Bezerra
Tania Mara Fiuza Dantas Vitor Augusto Alves
Tania Mara de Oliveira Souza Vitor Azevedo Rodrigues
Tania Maria Pedro de Oliveira Vivian Karla Castelo Branco
Tania Santos da Silva Louback Machado Balthar
Tarcísio Pelissari Costa Viviane Alves Escocio
Tatiana Guimarães Teixeira Viviane Celeste da Silva Leconte Neri
Tatiane Freire Goulart de Araújo Viviane Cristina dos Santos
Tatiane Melo Revoredo de Queiroz Viviane Gomes Patricio
Telma da Silva Paixão Viviane Mariano Gomes
Terezinha de Araújo de Freitas Viviane Moreno da Silva
Terezinha de Fatima de Oliveira Viviane Pereira dos Santos
Tessa Baptista Alvarenga Wagner Alves da Costa Leite
Thais Coelho Brêda Wagner Barboza Rufino
Thales de Oliveira Gabriel Wallace Barbosa de Melo Barreto
Thalita Dadalto Lorenzoni Wallace da Costa Torres
Thamine Chaves Leite de Abreu Walmir Lima Costa Junior
Thaylane Firmino da Rocha Walmir Narciso da Silva
Thays de Carvalho Fraga da Silva Walter Andrade de Souza
Theo Garcia Rolim de Moura Washington Luiz Santos
Thereza Maria Afflalo Washington Rafael Ferreira dos Santos
Thiago dos Santos Barbosa Welida José Barbosa
Thiago Moreira Safadi Wellington Barbosa de Souza
Thiago Oliveira de Souza Wellinson dos Santos da Silva
Thiago Ricardo Barbosa Wesley Daniel Ferreira de Faria
Thiago Santiago Gomes William Campos de Souza
Thiago Santos de Lima William Presciliano da Silva
Thiago Tavares Pimenta Wilson Roberto Franchi Junior
Toseli de Farias Matos Wilson Souza Duarte
Ubirajara do Nascimento Wulf Otto Zipfel
Ulisses Admar Barbosa Vicente Monteiro Ysrael Marrero Vera
Vanderlei Mendonça Machado Yure Gomes de Carvalho Queiros
Vanessa Amaral Dezerto Yuri Garin
Vanessa Batista Carvalho de Queiroz Zilda Rosa Lunz Delgado
Vanessa Lorena Silva Programa de Engenharia Biomédica
Vanessa Nascimento da Silva Alexandre Augusto Jacobina
Vanessa Tatiana da Rocha Amauri de Jesus Xavier
Vânia de Araújo Senra Diniz de Souza Silva
Vera Lucia Campos da Rocha Luciano Tahiro Kagami
Vera Lucia Desiderio Fernandes Roque Antonio Cerqueira
Vera Lúcia Tavares do Nascimento Programa de Engenharia Civil
Verônica de Souza Caruso Vieira Amauri Cavalcanti de Lima
Verônica Marinho Fontes Alexandre Ana Cristina da Cunha Silva Gonçalves
Vicente José Moreira Simen Junior Ana Maria Sousa
Victor Bastos Daher André Luis Souza Salviano
Victor Cesar Ribeiro Pereira
Catálogo COPPE 125
2012 / 2013

André Luiz Rosa Fraga Roberto Calvet


Anísio Ribeiro da Silva Rosa Maria Fontes
Arnaldo Tertuliano Telma Silveira Pará
Bruno da Fonseca Monteiro Wanderley de Almeida Marques
Célio Noia Miranda Programa de Engenharia Mecânica
Eduardo Nazareth Paiva Adilson Andrade dos Santos
Elizabeth Cornelio Alcino Prudêncio
Estela Maria Carvalho Sampaio Alexandre Gastim Giagio
Flavio Antunes Maia Ana Lucia Barreto Ribeiro
Flavio de Moura Sarquis Anderson Pessoa de Souza
Flavio dos Santos Oliveira Antonella Latorraca Vieira
Franklin Gonçalves de Oliveira Sobrinho Carlos Henrique da Silva Fernandes
Gerson Gomes Cunha Carlos Humberto Lionel de Souza
Hélcio Gonçalves de Souza Carlos Valerio da Costa
Henrique Costa de Mattos Evanise Barbosa da Silva
Ivo Wolff Gersberg Jaciara Roberta da Conceição Barbosa
Ivone Silva de Araújo Jorge Batista Alvarenga
Jaci Maria Bernardo da Silva Crizon José Carlos Oliveira
José Otávio Goulart Pecly Julio César Ramos de Paula
Leonardo de Aragão Guimarães Luiz Carlos Vidal Castro
Lúcia Carvalho Coelho Luiz Fernando Alves
Luis Carlos de Oliveira Manoel Avelino da Silva
Luís Fernando Nunes Mello Marcos Aurélio Ferreira Rosa
Luiz Carlos Lima de Almeida Marcus Vinícius de Jesus
Luiz Mário Fernandes Maria Lucia Ramos de Paula
Luzidelle da Conceição Peixoto Maria Valentina Tavares Realeiro
Maiara Neto Lacerda Marilza José Murta
Manoel Tertuliano Filho Moyses de Souza Mata Virgem
Marcilia Helena Pereira de Sousa Paulo Cesar Alencar
Marcos Pereira Antunes Paulo Cesar da Silva
Maria da Glória Marcondes Rodrigues Paulo Sergio Alves Rodrigues
Mary Schneider Paulo Veiga da Trindade
Mauro Bicalho Lopes Pedro Sabino de Azevedo
Mauro Dias de Souza Renan de Souza Lucena
Max Gomes de Souza Renato de Araújo Lisboa
Michael Correa Monteiro Sandro Rogério do Nascimento
Mônica Caruso Stoque Vera Lucia Pinheiro Santos Noronha
Osvaldo Oliveira Santiago Victoria Ottoni Almeida de Souza
Paulo César Suevo Tatiana Martins Cavalcanti
Renato Burgo Lopes Vladimir Rodrigues Calisto
Ricardo Gil Domingues Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Rita de Cássia Lisboa da Motta Alecir Zenaide de Oliveira
Roberto Franco Pitombo Aline Fernandes
Rogério Correa Mattos Amanda Torres Vieira
Rosangela da Silva Leonardo Carla Woyames Gabriel
Sandra Maria da Silva Mendonça Cláudio Cardoso de Abreu
Sérgio Iorio Edileia Mendes de Andrade Silva
Sonia Manzano Elias Xavier Pereira
Vera Regina Duarte Jordão Francisco de Assis Lima de Sousa Junior
Wilma Correa de Almeida Heleno de Souza da Silva
Programa de Engenharia Elétrica Jacinto da Silva Teixeira
Carmen Lúcia Lodi Maidantchik Jackson Belmiro
Egna de Souza Castro João Carlos Veiga da Silva
Maurício de Carvalho Machado Laércio Rosignoli Guzela
Paulo Roberto Villares Guimarães Lucas Rezende Ferreira
Rita de Cássia Cavaliere Luiza Maria Siqueira Sanches de Oliveira
126 Pessoal Técnico-Administrativo

Manoel Jorge Rodrigues Marim José Luiz Cunha de Araujo


Márcia Soares Sader Jurema Maria Vasconcellos Cipriano Domingues
Maria Célia Fonseca dos Santos Luciana Ferreira Machado
Mônica Cristina Coutsoukalis Bittencourt Mara Lucia Silva de Moraes
Nelson Souza Aguiar Marcelo Martins Pinheiro
Oscar Delgado Cuellar Marco Antonio Ribeiro de Almeida
Oswaldo Pires Filho Marcos Pedreira Silva
Paulo Roberto de Jesus Menezes Marta Fátima dos Santos Fernandes
Roberto Medeiros da Silva Patrícia Auler Rosman
Robson Araújo dos Santos Regina Célia Magalhães Waltenberg
Susana Inês Losada Diaz Rezieri Ferreira Pozes
Wesley Cavalcanti Ricardo Jorge Balian
Programa de Engenharia Nuclear Solange Regina Gomes Bergamini
Achilles Astuto Sônia Paulina Ferreira
Carlos Augusto de Moura Gomes Programa de Engenharia de Produção
Carlos Roberto Ferreira de Castro Antônio Marcos Muniz Carneiro
Celene Apparicio Monteiro Cleudete Barbosa Lima Rodrigues
Cesar Augusto Comerlato Dejair de Pontes Souza
Eugênio Andrade de Oliveira Fabio Adriano Estevão
Frederico Mendes Leig Izolinda Clemente da Silva
Joel Apparicio Pacheco Lindalva Barbosa de Araujo
José Lopes Dias Luiz Ricardo Moreira
José Luiz Rodrigues Neves Cunha Maria de Fátima Santiago Costa
José Marques Soares Pedro Luiz Suevo
José Roberto Bergome Magalhães Rogério Macedo Pontes
Josevalda Larangeira Noronha Programa de Engenharia Química
Josué de Souza Cunha Aline da Silva Alvarenga
Manoel Villas Boas Junior Antônio da Silva Couto
Marcelino José dos Anjos Antônio Gonçalves Neto
Márcio Ayala Pereira Antônio José de Almeida
Norberto Ribeiro Bellas Arthur Henrique dos Santos
Osmar Fernandes Carpintier Ayr Manoel Portilho Bentes Junior
Reginaldo Baptista de Oliveira Célio Carlos de Souza
Sandro Soares Toledo Claudia Oliveira Neves Giraldo
Sérgio Ayala Pereira Evelyn Muguet Ferreira
Tania Regina Magalhães Moraes Isis Cavalcante Baptista
Ubiratan Barbosa de Araújo Luciana Lancellote Antunes
Programa de Engenharia Oceânica Luiza Alves de Oliveira
Anderson Ricardo Webler Soares Luiz Carlos Alves da Costa
Antônio Carlos Ramos Troyman Marcos Anacleto da Silva
Carlos de Souza Almeida Maria Elizabeth Ferreira Garcia
Cláudio Luiz de Souza Sarasa Marta Cristina Nunes Amorim de Carvalho
Denise Cunha Dantas Neuman Solange de Rezende
Denise Mina Firmiano Ricardo Silva Aderne
Edimar Silva dos Reis Roberto Duarte Bastos
Fábio Nascimento de Carvalho Sérgio Alves da Hora
Flavio Dias da Silva Sidnei Joaquim
Frederico Novaes Vera Lucia Silva da Cruz
Glace Farias da Costa Programa de Engenharia de Sistemas e Computação
Guaracy Gomes de Araújo Adilson Jorge Barros Magalhães
Gutemberg Nicácio Chaves Ari Ferreira
Hualber Lopes Berbet Carolina Maria de V. Moreira Vieira
Iania Cássia Silva Teodoro Cláudia Helena Prata
Ivan Bragança Marinho Falcão Itamar Xavier Marques
João Roberto Alves Josefina Solange Silva Santos
Jorge Viletti Moreira Márcia Moraes da Silva
Catálogo COPPE 127
2012 / 2013

Maria de Fátima Cruz Marques


Maria Mercedes Barreto
Roberto Rodrigues
Sônia Regina Galliano
Programa de Engenharia de Transportes
Fátima Tinoco Domingues Trindade
Ieda Elizabeth Borges Vist
João Carlos de Andrade Lopes Pereira
Marcio Miranda Ferreira
Reinaldo Antonio Sales Ribeiro
Programa de Planejamento Energético
Beatriz Lima Machado
Claudia do Valle Costa
Denise da Silva de Souza
Giovannini Luigi da Silva
José Luiz Moreira Cardoso
Simone Bernardo Vedovi
Veloni Vicentini

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