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REPUBLICA DE ANGOLA

MNISTERIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO MEDIO POLITECNICO DO UÍGE

PROVA DE ATIPDAO PROFISSIONAL

PROJECTO ARQUITETONICO DE CINEMA

CINE-UIGE

Autor: Sebastião Pinto Adolfo

O Orientador Pro. Arq. Filipe Rubem Armando

UÍGE 2020/2021
INSTITUTO MEDIO POLITECNICO DO UÍGE

CORDENAÇAO DO CURSO DE DESENHO PROJECTO

PROVA DE APTIDAO PROFISSIONAL

PROJECTO ARQUITETONICO DE CINEMA

CINE-UIGE

PAP Apresentado no Instituto


Médio Politécnico do Uige-IMPU,
para obtenção do Grau de Técnico
Médio no curso de Desenho e
Projeto

AUTOR: Sebastião Pinto Adolfo

UÍGE 2020/2021
DATA DE APROVAÇÃO

___________/_______/__________

O Orientador Prof. Arq. Filipe Rubem Armando

UÍGE 2020/2021

i
DEDICATORIA

Dedico este trabalho em memoria de meu pai Adolfo Bibiano.

ii
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus todo poderoso, porque ele tem a sabedoria e o


conhecimento. E por estar comigo nestes (5) cinco anos de curso, me protegeu, me guio
diante de tantas dificuldades e impasses, e me sustentando com fé, fazendo-me
progredir.

A minha querida mãe Rosa Pinto Ferreira porque graças a ela tive a educação, o
respeito e o amor. Que foram eles que durante a minha formação encorajaram-me e
motivaram-me durante os anos de formação.

Agradeço aos meus familiares, especialmente aos meus tios Domingos, Osvaldo
e Sebastião por toda paciência, carinho e suporte que me ofereceu durante a minha
formação.

A Instituição, na pessoa do corpo diretor e professores, que me receberam de


mãos abertas, por toda dedicação, encorajamento e transmissão de conhecimento que
fizeram com que fosse possível a realização e conseguir este grau de Técnico Médio no
curso de Desenho e Projetos.

Imensos agradecimentos ao me orientador Filipe Rubem Armando, que


desenvolveu o trabalho comigo, me orientando com paciência e disponibilidade.

Agradeço aos professores, na pessoa do professor Nastejo Maiassossa Simão


Capitão, Silvio Bianda e Africano Mateus e o Eng.º Macululo Mendila, por todo
conteúdo e contribuição na minha formação, uns chegando ao meio e outros estando
comigo desde aos primeiros passos da minha longa jornada.

Ao meus Colegas de Curso, que sempre tiveram comigo tinha eles como pilares
de sustentabilidade durante a minha jornada.

Agradeço a todos que deram-me o seu suporte direito ou indiretamente durante


esse longo período da minha formação, o meu misticíssimos obrigado de coração.

iii
EPIGRAFES

Se a recta é o caminho mais curto entre dois


pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o
infinito.

"Oscar Niemeyer"

iv
RESUMO

Em conformidade com o regulamento em vigor na reforma educativa do ensino técnico


profissional em curso no nosso país, nenhum aluno pode terminar o curso médio técnico
e profissional sem apresentar um trabalho de fim do curso denominado “Projeto
Tecnológico.Dentro do campo dos projectos de cinema, a construção sustentável
encontra ótimas possibilidades de aplicação, pois se tem a oportunidade de explorar
toda a sua proposta fundamental em pequenos núcleos auto-organizados. Visando a
aplicabilidade real das técnicas construtivas do tipo não convencionais, desenvolveu-se
estudo de caso em um projecto de cinema, na qual teoria e prática habitam o mesmo
espaço, cabendo à racionalidade livre a função de separar e organizar as ideias mais
preponderantes. Neste estudo, desenvolveram-se discussões sobre arquitectura desta
projecção desenvolvendo assim duas formas livres que é a rectangular e a circular,
aproveitamento do nível de declive do terreno , os principais dados produzidos podem
ser encontrados nos resultados da pesquisa, os quais conduzem para os apêndices, onde
constam os anteprojectos elaborados. Conclui-se ser possível a real aplicabilidade das
técnicas e os benefícios do contínuo desenvolvimento deste conhecimento.

Palavras-chave: projecto de cinema, projecto tecnológico.

v
ABSTRACT

In accordance with the regulation in force in the educational reform of professional


technical education in our country, no student can finish the technical and professional
high school without presenting a end-of-course work called "Technological Project.
Within the field of film projects, sustainable construction finds great possibilities of
application, because one has the opportunity to explore all its fundamental proposal in
small self-organized nuclei. Aiming at the real applicability of unconventional
construction techniques, a case study was developed in a film project, in which theory
and practice inhabit the same space, with free rationality being the function of
separating and organizing the most prevalent ideas. In this study, discussions were
developed on the architecture of this projection thus developing two free forms that is
rectangular and circular, using the slope level of the terrain, the main data produced can
be found in the research results, which lead to the appendices, which contain the
elaborated preliminary projects. It is concluded that it is possible to real applicability of
techniques and the benefits of the continuous development of this knowledge.

Keywords: Film project, technological project.

vi
LISTA DE ABREVIATURAS

A.C: Antes de Cristo

D.M: Dimensão Estimada

I.S: Instalações Sanitarias

P: Paginas

POP: População

vii
LISTA DE FIGURAS

Figura 01.Cine São João localizado na provincia do Huambo

Figura 02.cinema miramar localizado na provincia de Luanda

Figura 03.cinema localizado na provincia de Bemguela que posteriormente foi adptado


em uma igreja.

Figura 04. Imagem aérea da provincia Fonte: Google maps, 2020

Figura 05. Imagem aérea Fonte: Google maps, 2020

Figura 06.Acervo do autor vista do perfil da estrada e do terreno

Figura 07.Acervo do autor imagens da vista do entorno do terreno

Figura 08.Acervo do autor imagens da vista do terreno

Figura 09.mapa do bairro com pontos referências

Figura 10.ilustração do volume 3D

Figura 11.ilustração da planta de zoneamento

viii
ÍNDICE

ix
GLOSARIO

x
INTRODUÇÃO

O cinema é um elemento associado ao lazer, cultura e diversão. Desde o início de sua


existência ocorreram avanços tecnológicos nos modos e locais de exibição, levando o
público às grandes produções da sétima arte. A atividade perde o seu espaço como
equipamento urbano e se estabelece dentro dos shoppings centers, e edificios
multifuncionais. O objetivo do trabalho é desenvolver um projeto de arquitetura que
traga um conceito de cinema inexistente para a cidade do uige e o norte de Angola.

1
APRESENTAÇÃO DO TEMA

Ao longo deste trabalho de conclusão do curso, teoria e pratica habitam o mesmo


espaço cabendo a racionalidade livre a função de separar e organizar as ideias mais
preponderantes, dentro do campo dos cinemas. Visando a aplicabilidade real das teorias
das técnicas construtivas do tipo não convencionais.

A estrutura deste trabalho de conclusão de curso baseia-se, primeiramente na


priorização do entendimento claro dos objectivos gerais e em seguida na abordagem
profunda e ao mesmo tempo sintéctica dos assuntos delimitados da
pesquisa.Devidamente embasadas como verdadeiras extensões de modo de vida,
visando pela sustentabilidade.

Entende-se que o desenvolvimento social e econômico deve ser disponibilizado de


maneira justa e dignapara todos e, portanto, os esforços de inovação tecnológica
precisan estar relacionadas para melhoria da qualidade de vida das pessoas.Logo, a
discusão dos resultados pela comparação entre métodos construtivos e os propostos
nesse trabalho.

Em consideração aos aspectos de eficiência e principalmente integração com o meio


ambiente, incluindo neste termo as relações socias e culturais.sabe-se da
responsabilidade em abordarum assunto tão em pauta e facilmente debatido por leigos e
especialistas de toda sorte e interesses. Mesmo correndo risco de apresentar uma
pesquisa a qual as forças de mercado não creditem nenhuma utilidade e se mostrem
desinteresados em aplica-la.

MOTIVAÇÃO

Em abordagem deste tema, varios factores foram influentes para execução deste
projecto, tais como a falta de espaços modernos e personalizados de lazer que garantam
conforto a sociedade.

Isto levou-me a pensar em um projecto que pode-se mudar o conceito de cinema


trazendo assim consigo uma forma de representação de cultura e lazer em um so
espaço,a instalação de projectos de jenero a shoppins center.

Nos últimos anos os jornais, a rádio e a televisão tem publicado sobre a degradação e
falte de cuidados das salas de cinemas em Angola, isto levou o executivo a tomar
medidas e acerca de estruturas de gênero adaptando-as de forma a ser reutilizada e

2
aproveitada na sociedade. A implantação deste equipamento para a cidade deve-se ao
fato de que este setor é carente de espaços que ofereçam além da educação, qualificação
dos ambientes. Para verificar a demanda da cidade, foi fundamental analisar as
necessidades sociais existentes na província, buscando atender os bairros carentes, onde
a procura é maior que a oferta.

PROBLEMÁTICA

Em Angola não a espaços somente dedicados aos cineastas,a falta de salas tem sido
notoria nos ultimos anos perdendo assim maoir prestigio e conhecimento da setima
arte,a degradação das poucas salas de ainda resistem sem asistencia ou devidos cuidados
prestados no ministerio da cultura e no executivo angolano.

HIPÓTESES

Constituem respostas supostas provisórias ao problema. Tendo em conta o número


elevado de casos de falta de salas de cinemas em Angola e em particular na província do
uìge onde será implementado este projeto.

Formulei a seguinte hipotese para responder a pergunta acima citada:

Com a implementação deste projecto ira reduzir o nivel de falta de estruturas do genero.

OBJECTIVOS

GERAL

contribuir para o relacionamento da sociedade cinematografica e promover a cultura de


maneira que se adapte a nova rotina do mundo moderno.

ESPECÍFICO

Cultivar a interação de jovens, adultos e crianças para promover a identidade cultural


compartilhando os patrimônios comuns e a defesa da preservação da cultura local, além
da diversidade cultural e das expressões dessa diversidade que devem ser buscadas e
garantidas, o objetivo deste trabalho é possibilitar o desenvolvimento da cultura como
identidade na Região norte uigense, e criar um local em que suas diversas manifestações
possam ser realizadas. Principalmente possibilitar o desenvolvimento desta cultura para
que as futuras gerações conheçam suas origens e histórias proporcionando uma fusão
entre passado e futuro. Para isso a implantação de um Cinema na cidade do uige, que
possa proporcionar a difusão da cultura local e o melhor convívio entre pessoas.

3
METODOLOGIA

Primeiramente, analisou-se a demanda da população e a oferta de salas de cinemas na


cidade e suas localizações, a partir de dados fornecidos pela pesquisa, elaboração e,
realização de visitas técnicas à unica sala de teatro daprovincia do uige, contendofotos e
informações necessarias para a realização deste projecto.

Após a análise destes dados, elaborou-se um roteiro a ser seguido, com as etapas a
serem cumpridas para a realização correta deste trabalho, partindo primeiramente da
leitura dos referenciais bibliográficos mais significantes para a compreensão do tema.
Posteriormente, foram pesquisadas algumas salas na cidade, bem como outros projetos
em Angola e no mundo, a partir de sites, livros e revistas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Cinema e História têm desenvolvido relações bastante íntimas desde que os primeiros
filmes começaram a surgir por volta do alvorecer do século XX. De facto, estes dois
campos da actividade e da criação humana não cessaram de intensificar
progressivamente as suas possibilidades de interacção à medida que o Cinema se foi
firmando como a grande arte da contemporaneidade. Forma de expressão artística para a
qual concorrem diversas outras artes – como a Música, o Teatro, a Literatura, a
Fotografia e as demais Artes Visuais – o Cinema terminou por vir a constituir a partir de
si mesmo uma linguagem própria e uma indústria também específica, e a par disto não
cessou de interferir na história contemporânea ao mesmo tempo que o seu discurso e as
suas práticas se foram transformando com esta mesma história contemporânea. Eis aqui
a raiz de um complexo jogo de inter-relações possíveis que têm permitido que o Cinema
se mostre simultaneamente como «fonte», «tecnologia», «sujeito» e «meio de
representação» para a História.

CONCEITOS

Desde que surgiu, o cinema é compreendido como uma arte. Sua capacidade de
encantar e reproduzir algo muito além da realidade possibilitou a construção de uma
linguagem feita a partir de narrativas imagéticas. Martin (2005, p. 23) define a
linguagem cinematográfica como "sistema de signos destinados à comunicação".
Aumont (2009, p. 175) pontua:

E o que distingue tal linguagem de outras é a possibilidade que sua expressão acontece a
partir da reprodução das imagens, potencializada em suas múltiplas significações. Sua

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característica essencial é a universalidade, como observa Martin (2005, p. 278):
"aplicado ao cinema, o conceito de linguagem é bastante ambíguo. É preciso ver nele
aquilo que chamei o arsenal gramatical e linguístico, essencialmente vinculado à técnica
dos diversos procedimentos de expressão fílmica".A definição de cinema perpassa a
capacidade comunicativa que essa arte é capaz de produzir. De acordo com Apolinário
(2012), o cinema tem o papel de linguagem, que estimula diversas possibilidades de
interpretação e representações, apoiadas na sensibilidade de cada indivíduo que se
propõem a tentar entender as nuances presentes na “Sétima Arte1” e as tantas
possibilidades inerentes a ela, envoltas nos mais diversos enredos, temas, tempo e
espaço.

ORIGENS

A origem do cinema está relacionada com a antiga necessidade do homem em registrar


o movimento, demonstrada pelo próprio surgimento da pintura na Antiguidade. Pode-se
dizer, entretanto, que a mais primordial tentativa de fazer algo mais dinâmico, próximo
à ideia de cinema, foi registrada na China por volta de 5000 a.C. Tratava-se de um
teatro de sombras, no qual objetos recortados eram manipulados para representar heróis,
dragões e príncipes.

Ao longo do tempo, diversas invenções e melhoramentos tecnológicos possibilitaram a


criação de aparelhos capazes de captar e registrar o movimento. Entre
tais aprimoramentos, podemos citar a concepção do princípio da câmara escura por
Leonardo Da Vinci no século XVI e a criação da lanterna mágica, máquina criada por
Athanasius Kirchner durante o século XVII que era capaz de projetar imagens
desenhadas em lâminas de vidro.

Em Angola o cinema teve inicio na era colonial, o que tornou tudo muito dificil e
complicado para os cineastas e amantes da setima arte em Angola como conta o
documentario Cinema, Literatura E Resistência Em Angola: Da Estória “O Fato
Completo De Lucas Matesso” (1962), De Luandino Vieira Ao Filme “Monangambé”
(1968), De Sarah Maldoror.

Na epoca foram criadas varias salas de cinemas nas provincias Angolanas, e que
atualmente apresentam um estado muito triste de conservação, com base nos meus
estudos feitos durante a minha pesquisa, e podemos observar nas imagens asseguir.

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Figura 01.Cine São João localizado na provincia do Huambo

Fonte:Google

Figura 02.cinema miramar localizado na provincia de Luanda

Fonte:Google

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Figura 03.cinema localizado na provincia de Bemguela que posteriormente foi adptado
em uma igreja.

Fonte:Google

IMPACTOS:

AMBIENTAL

Este projecto respeitar as normas ambientais em vigor e ira aproveitar a paisagem


ambiental encontrada no local escolhido para projeção.

SOCIAL

Com a implementação direta deste projecto, teremos mais espaços de lazer para a
convivencia e interação da sociedade, trara mais empregos, como também ira mudar a
imagem da sociedade uìgense pois que carece de estrutura de genero.

ECONÓMICOS

Este projecto ira aumentar o nivel de receitas do estado ira trazer novos
empreendimentos na area comercial despertando investidores do sector industrial.

CIÊNTIFICOS

Com aplicação das novas tecnologias da industria cinematografica isto aumentara o


nivel de pesquisa da região.

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CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA

Na impossibilidade de projetar um cinema bem no centro da cidade por falta de locais


adequados, pelo fato de já haver construções no local, buscou- se um terreno o mais
próximo possível deste para continuar os objetivos por ele requeridos.

O terreno fica próximo a estrada nacional 120,junto do bairro kindenuco e também


muito perto do Instituto Superior Privado do uige, e foi justamente escolhido de forma
que pudesse atender estes grupos, considerados mais carentes em diversas áreas, como
também, em estruturas culturais. O que se buscou foi uma área que abrigasse em suas
proximidades o público alvo, e a área definida para o projeto.

PERFIL SOCIAL

A area é caracterizada por ser uma zona urbanistica e com construções residencias em
maior escala, com uma area rural que se localiza na zona de acesso principal do bairo.

É caracterizado por ser o bairro da juventude,katapa é um dos bairros mais antigos da


cidade uìge,recentemente foi aplicado uma das novas urbanizações da provìncia do
uige, com uma zona projectado para residências habitacionais comdiversas tipologias,
e lotes reservados para construção estrategica do governo local e empresas no sector
privado.

Figura 04. Imagem aérea da provincia do Uige Fonte: Google maps, 2020
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ENTORNO DO TERRENO

O local escolhido para o projeto do cimena localiza-se na via principal de acesso ao


bairro, no

Catapa, uige. A seguir, a figura mostra uma imagem aérea de área definida

Figura 05.Imagem aérea Fonte: Google maps, 2020

Para projeto do cinema foi selecionado apenas um dos quatro lotes, lado a lado, que
encontram-se ainda sem construção e portanto, disponíveis para abrigar o novo projeto.
Seguindo o desenho do quarteirão, o terreno apresenta formato irregular, e com tres vias
secundarias que tornan facil a acessibilidade ao lote escolhido.

Figura 06.Acervo do autor vista do perfil da estrada e do terreno

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Figura 07.Acervo do autor imagens da vista do entorno do terreno

Figura 08.Acervo do autor imagens da vista do terren

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PROGRAMA DE NECESSIDADES

AMBIENTE FUNÇÃO D.M EQUIPAM USUARI POP. POP OBSER


ENTOS OS FIXA VARIA ÕES
VEL

AREA DEADMINISTRAÇÃO

GABINETE D.G ADMINIST 9m2 MESA FUNCIO 01 02 ----------


RATIVO CADEIRAS NARIOS ----
ARMARIO
S

D.ADMINITRATIVO ADMINIST 9m2 MESA FUNCIO 01 02


RATIVO DEIRAS NARIOS
ARMARIO
S

D.G MARKETING ADMINIST 9m2 MESA FUNCIO 01 02


RATIVO CADEIRAS NARIOS
ARMARIO
S

SECRETARIA SEC. 10m2 MEAS FUNCIO 02 04


GERAL CADEIRAS NARIOS
ARMARIO
S

INSTALÇÃO BALNEAR 80m2 SANITAS FUNCIO ---- ------


SANITARIA IOS E CHUVEIR NARIOS
VESTUARI O
O LAVATOR
IO

AREA COMERCIAL

PASTELARIA SALÃO DE 128m2 MESAS FUNCIO 15 60

11
MESAS CADEIRAS NARIOS
COZINHA EQUIP. /
COZ.INDU PUBLIC
STRIAL O EM
GERAL

DISPENSA ARM. DE 20m2 FRIGORIFI FUNCIO 00 00 LOCAL


PRO. COS NARIOS SECO
ALIMENT INDUSTRI DA FRESCO
ARES AS E PASTEL
ARMARIO ARIA
S
AR.COND.

BILHETEIRA IMPRE. 18m2 COMPUTA FUNCIO 03 05 PROIBI


VENDA DORES E NARIOS ACEES
DE IPRESSOR PUBLIC
BILHETES AS

SALA DE VER 144m2 CADEIRAS FUNCIO 60 65 COM


PROJECÇÃO FILMES E TELA NARIOS FUNCIO
Apresentaçõ APERELH E RIOS
es OS DE PUBLIC MAQUI
SOM O EM
LUZES GERAL

SALA DE PALESTR 64m2 CADEIRAS FUNARI 50 60


CONFERENCIAS AS WORK MESAS OS
SHOPS APAR.SO PUBLIC
M VIDEO O EM
GERAL

SALA DE VDS VIDEO DE 15m2 MONITOR FUNCIO 04 05 SO


SEGURAN ES E NARIOS PESSOA
ÇA CAMERAS DE AUTOR

12
SEGU DO

DEPOSITO GERAL ARMAZEN 25m2 ARMARIO FUNCIO 04 10


AMENTO S NARIOS

I.SANITARIAS 80m2 SANITAS PUBLIC 06 08


LAVATOR O EM
IOS PMC GERAL

ESTACIONAMENT EST.ROTA 270m2 CONES E PUBLIC 19 VAG


O TIVO SINALEIR O E
AS FUNCIO
NARIOS

SALA DE VENDA 9m2 MAQUINA SO 02 04


DE PIPOCAS S DE FUNCIO
PIPOCAS NARIOS

ÁREATOTAL DO 2809m2
TERRENO

TOTAL DE AREA
UTIL
849m2

AREA 43,4%
PORCENTUAL A
SER CONSTRUIDA

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MAPA

Figura 09.mapa do bairro com pontos referências

Fonte: Google Mapas

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VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO

Com base nos estudos realizados no local obtive os seguintes dados que serão
representados na imagem a seguir com a exibição do volume do projeto.

Figura 10.ilustração do volume 3D

Fonte: Acervo do autor

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ZONEAMENTO

DO SEGUNDO PISO

Zona

Administrativa Zona de Estacionamento

Salas de Projeção Zona Comercial

Escada e Rampa Zona de Circulação interna

I.S.Publicas e Privadas Zonas Verdes

Zona de segurança Zona de cargas ou Deposito

Interna e Esterna

Circulação Externa Circulação de Veiculos

PISSO TERREO CAVE

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 Acesso Principal e Circulação
 Zona Comercial
 Instalações Sanitarias

MEMORIA DESCRITIVA

Tendo sido objecto de uma intervenção de consolidação de fundações e paredes e de


recuperação de toda a envolvente exterior (incluindo a execução dos revestimentos de

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cobertura), pretende-se agora concluir o edifício através de um processo de
concepção/execução baseado no Estudo Prévio apresentado.

Inserção E Acessos

Insere-se na via principal de acesso ao bairro. O cinema esta localizadonum dos pontos
altos do bairro, o que lhe assegurava uma panorâmica favorecida sobre a paisagem
circundante.

Entradas E Implantação Do Edifício

O edifício, como já se disse, está inserido num dos lotes, tendo no entanto uma frente
para a rua, a Norte.

As entradas no edifício fazem-se por essa fachada Norte passando pelo patio e
acessando a cave do edificio que da acesso ao piso térreo. A entrada principal faz-se
pelos portões que dá para o pátio, sendo através deste que se acede ao edifício.

A entrada e saidas de automóveis passará a fazer-se também nos portões principais do


edifício.

O edifício implanta-se longitudinalmente, organizando-se num só piso nas partes


laterais e traseiras para as ruas secundarias, e ganhando uma vista a cave na parte frontal
do edificio.

Este “adaptar” ao terreno faz-se com a ajuda da cobertura e de desníveis ao longo do


piso térreo.

Organização Funcional Do Edifício

O primeiro piso , pela sua escala e subdivisão através de paredes e portas, apoEste corpo
será a zona de gabinetes e sala de conferência e uma pastelaria com bar sala de video
segurança as salas de projecção com camarins e instalações sanitarias publicas e
privadas com pmc e rampas para portadores de deficiência e escada rolante. No piso 0
localizam-se o hal de acesso a sala de vendas de bilhetes e pipocas e instalações
sanitarias rampa e escada rolante.

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2. O quintal do edificio, sua escala e pela pouca divisão interior apresenta o
estacionamento com a estrada de concreto para os veiculos e zonas verdes em volta do
edificio.

Em relação ao edificio o mesmo tem uma cobertura plana feita de lagem de concreto,
obedecendo uma ligeira inclinação no piso com formato circular com o pé direito de
6,00m e a estrutura com formato retângular e com a cobertura feita de lagem de
concreto e com o pé direito de 3,80m.

Materias,Sistemas Construtivos e Elementos da Construção

Os materiais e sistemas construtivos a aplicar deverão cumprir as seguintes


exigências:a. Reduzir a manutenção do edifício ao longo do tempo. b. Assegurar um
envelhecimento natural, ao edifício. c. Ser compatíveis com as intervenções já
realizadas na Quinta da Memória. d. Permitir a compatibilidade com as diversas
especialidades.

Para dar cumprimento as estas exigências dever-se-á optar pela utilização de materiais
naturais e nobres.

Todos estes materiais, apesar de implicarem custos iniciais elevados, são, a médio
prazo, económicos pela pouca necessidade de manutenção que têm.

Impermeabilizações – nos casos em que seja necessário o recurso a impermeabilizações


estas deverão ser feitas com base em membranas betuminosas do tipo “Imperalum” ou
de qualidade equivalente.

Isolamentos – os isolamentos a utilizar deverão ser de dois tipos: em poliestireno


extrudido sempre que estejam em contacto com o exterior, em mantas de lã mineral
sempre que colocadas no interior. Este último caso aplica-se aos pavimentos, escadas,
paredes, tectos e portas especiais aos quais seja necessário conferir qualidades de
isolamento térmico ou acústico. Em alguns casos, particularmente em pavimentos e
escadas, deverão ser utilizadas mantas resilientes para melhorar o seu comportamento
acústico.

Painéis de parede e de tecto– os tectos interiores serão em geral de gesso cartonado. Em


alguns casos será necessária a utilização de revestimentos para correcção acústica, tanto
em paredes como em tectos. Quando isto aconteça em zonas do edifício, deverá
assegurar-se a compatibilidade destes materiais com os revestimentos dos espaços –

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nomeadamente em zonas estucadas, os painéis acústicos deverão apresentar uma
superfície lisa idêntica à do estuque.

Nos locais de passagem de cabos e tubagens os tectos deverão ser acessíveis e nas casas
de banho deverão ser hidrófugos.

Revestimentos de ligantes hidráulicos – os revestimentos exteriores serão em reboco de


argamassa bastarda acabado a areado fino para servir de suporte ao acabamento. No
interior as paredes serão estucadas. O acabamento exterior do edifício será obtido
através de um barramento do tipo ou equivalente ao “Sandtex Antiqua” da Cin, em cuja
composição existem pigmentos naturais e cal, dando ao edifício o aspecto heterogeneo,
mas com uma durabilidade muito superior.

CANTARIAS Revestimentos - a pedra será utilizada no revestimento, em pavimento e


lambris das casas de banho e do bar, em rodapés. Poderá surgir também no revestimento
de escadas e do elevador. Em todos os casos serão utilizadas peças de boa dimensão,
não sendo admissíveis de dimensões inferiores a 60 x 60cm. A pedra escolhida deverá
ser calcária e compatível com o Lioz já aplicado no exterior – Lioz, Vidraço de Ataíja
Crème ou Moleanos.

Mobiliário fixo - o balcão da recepção, do bar, as bancadas e as baias das I.S.’s deverão
ser também em pedra idêntica à restante utilizada no interior do edifício.

Vãos - deverão ser revestidos a toda a sua espessura com peças de pedra inteiras, de
qualidade semelhante à restante utilizada no interior.

SERRALHARIAS Revestimentos em chapa de aço – as escadas e o passadiço serão


revestidos na sua face interior a chapa de aço por forma a apresentar superfícies lisas
passíveis de ser acabadas com tintas .

Guardas e corrimãos – todas as guardas exteriores serão executadas em aço inoxidavel,


optando-se no interior com o mesmo material.

Vãos – A caixilharia será executada em perfis de latão de qualidade equivalente. A


caixilharia de latão será aplicada pelo interior das cantarias. Assim, pelo exterior
praticamente não é visível. As portas exteriores serão executadas em estrutura de aço
revestido a chapa de Cor preta e os portões serão executados em com aço inoxidavel As

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janelas e portas abertas no edifício serão guarnecidas com caxilharia de aluminio, por
forma a diferenciá-las claramente.

Mobiliário fixo – As diversas bancadas e balcões deverão ser suportadas por estruturas
metálicas devidamente metalizadas a quente.

Estruturas secundárias – A estrutura do pavimento das salas de cinema deverão ser


revestidas de madeira vernizada, bem como a eventual rampa de acesso de deficientes
ao interior do edifício deverá ser executada em perfis metálicos.

CARPINTARIAS Revestimentos – Algumas portas e decoração de vãos serão


executados com madeira com a espessura de 5mm revestidas com vernis mantendo
assim a cor naturalda madeira.

Algumas paredes, nomeadamente as das salas de cinemas e da salade conferência


deverão ser revestidas a réguas de Ipê, aumentando assim o conforto visual e acústico
destes espaços.

Portas e portadas interiores – as portas corta-fogo e acústicas a utilizar deverão ser em


madeira. Nos casos em que as portas estejam integradas em paredes revestidas a
madeira, deverão ter o mesmo acabamento da parede.

Mobiliário fixo – Os armários, quadros eléctrico e outros deverão ser executados em


MDF para pintar.

Vidros E Espelhos Os vidros - deverão assegurar o devido conforto no interior do


edifício. Assim, em geral deverão ser considerados vidros duplos do tipo, ou
equivalentes, aos CLIMALIT SGG Planilux 6 + 12+ SGG Planilux 6, com excepção
dos lugares de grande circulação, ou virados para a rua, nos quais se deverá utilizar
CLIMALIT SGG Securit 6 + 12 + SGG Stadip 55.1 ou CLIMALIT SGG Securit 6 +
12 + SGG Stadip Silence 55.2.. Nas janelas das I.S.’s as grades do tipo metalicas de
aço deverá ser do mesmo tipo. No interior, quando se utilizem utilizarem portas nas I.S
serão de madeira cor branca espessura de 10 ou 12cm(no caso dos cubículos das I.S, nas
quais se pretende a utilização de portas de madeira com a espessura de 10cm).

Os espelhos – deverão ser sempre espelhos inteiros, em meio cristal, com 6mm de
espessura e arestas ligeiramente biseladas.

Protecções Solares

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Para a proteção das janelas localizadas na parte norte do edificio será utilizado uma
lagem de espessura de 0.20 e 0.50 de comprimento cobrindo assim as janelas nesta zona
e impedindo a atuação direta do sol na zona adminitrativa.

Acabamentos

Pinturas e envernizamentos – A tinta a utilizar nas paredes e tectos interiores deverá ser
de base aquosa, mate, do tipo ou equivalente à “Vinylmatt” da Cin. Em zonas húmidas
deverá ser adicionado um anti-fungos. Em zonas técnicas deverá aplicar-se uma tinta de
alta resistência do tipo ou equivalente à “Icosit K25” da Sika. Nos pavimentos e
paramentos de madeira aplicar-se-á um verniz do tipo ou equivalente ao “Durocin” da
Cin, com acabamento cera. Em mobiliário que se pretenda com acabamento “natural”
utilizar-se-á um verniz do tipo ou equivalente ao “Movidur” da Cin, com acabamento
cera. Nas portas e frentes de armário a pintar de branco a tinta a utilizar será do tipo ou
equivalente à “Laca Acetinada” da Cin. Em serralharias no interior o acabamento a
utilizar será do tipo ou equivalente ao “Esmalte Fosco” da Cin. Em serralharias no
exterior o acabamento a utilizar será do tipo ou equivalente ao “Cinonix” da Cin.

Equipamento

Sinalética – Deverá ser considerada a sinalética de espaços e de segurança.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final da construção deste trabalho, compreende-se que a relação cinema e sociedade


deve estimular o desenvolvimento de políticas de promoção da diversidade cultural e
ampliar, cada vez mais, a participação da comunidade nas discussões sobre o tema. É
importante destacar que, apesar de alguns direcionamentos expostos durante a pesquisa,
buscou-se através do questionário aplicado, explorar as possibilidades de como o
cinema pode ser utilizado enquanto ferramenta de construção de saberes. Apesar dos
aspectos trazidos neste estudo, sabemos que a problemática pode ser aprofundada ainda
mais no aspecto da construção de saberes. Vale ressaltar a possibilidade de ampliar
leituras inerentes aos assuntos pesquisados. Por tudo isso, acredita-se que o objetivo
desta pesquisa foi atingido, tendo em vista os resultados alcançados; assim como,
pudemos estabelecer uma possível resposta ao problema que sustenta a pesquisa. Fica,
portanto, evidenciado que o cinema deve ser utilizado enquanto ferramenta educativa.

23
REFEREMCIAS BIBLIOGRAFICAS

Normas:

Nbr 12.237 (1988) – Projetos E Instalações De Salas De Projeção Cinematográfica 


Nbr 9050 (2015) – Acessibilidade Abcine – Associação Brasileira De Cinematografia

Principais Autores: Buxton (2017) Neufert (2013)

Voordt, T. J. M. Van Der; Wegen, H. B. R. Van. Arquitetura Sob O Olhar Do Usuário:


Programa De Necessidades, Projeto E Avaliação De Edificações. Trad.: Maria Beatriz
De Medina. São Paulo: Oficina De Textos, 2013. 237 P.

File:///F:/Livros%20pdf/Sonoro%2002

File:///F:/Livros%20pdf/Slides_Figuras_Planas[1756]

Cinema E História: O Imaginário Norte Americano Através De Hollywood. Por:


Priscila Aquino Silva* 5º Edicão On Line

Volume 1, Ano 2004

Piçarra, Maria Do Carmo, António, Jorge (Org.). Angola, O Nascimento De Uma

Nação. Vol. 2 O Cinema Da Libertação. Lisboa: Guerra & Paz, 2014.

Plaza, Julio. Tradução Intersemiótica. São Paulo: Perspectiva. 1987

Regulamento Geral Das Edificações Urbanas Brasileiras

Capítulo III Paredes

Capítulo V Comunicações Verticais

Capítulo IV Instalações Sanitárias E Esgotos

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APÊNDICES

FLUXOGRAMA

MATRIZ DE RELAÇÃO

PEÇAS DESENHAS

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FLUXOGRAMA

Primeiro piso cave de acesso

SEGUNDO PISO

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