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CAMPUS DE PALMAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO EM CIÊNCIAS E SAÚDE
Palmas/TO
2020
POLYANA FERNANDES CASTANHEIRA OLIVEIRA
Palmas/TO
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 4
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................... 4
2. OBJETIVO GERAL ......................................................................................5
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................5
3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................5
4. METODOLOGIA ............................................................................................7
5. CRONOGRAMA ...........................................................................................8
6. RESULTADOS ESPERADOS E IMPACTOS PARA A SOCIEDADE..............9
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................9
1. Introdução
As tecnologias digitais hoje são muitas, acessíveis, instantâneas e podem ser utilizadas
para aprender em qualquer lugar, tempo e de múltiplas formas. O desenvolvimento de
ferramentas tecnológicas emerge em nossa sociedade como alternativa à comunicação e
organização das atividades humanas (MACHADO; TIJIBOY, 2005), principalmente no que
se diz respeito ao ensino de Biologia, e para que esse ensino seja efetivo, é preciso considerar
a realidade próxima dos discentes, incluindo suas vivências e experiências. Sem dúvida, essa
aprendizagem representa um dos maiores desafios da educação, conforme já citava Ribeiro
em 2014: “O magistério que hoje se reclama tem de ser um campo aberto como ponto de
encontro das mais variadas tendências e soluções”.
[...] Uma das grandes inovações da Web 2.0 foi mudar esse
paradigma, ao apresentar ferramentas mais interativas e fáceis de
serem utilizadas, acabando com as barreiras que ainda sobravam
entre as pessoas e entre a produção de conhecimento [...]
(RIBEIRO, 2014).
De modo geral, essas duas vertentes, irá fazer com que os discentes, reflitam,
levantem hipóteses, busquem explicações, através do modelo proposto, a fim de reformular
todas as questões e chegar às conclusões.
1.1 Justificativa
Hoje, muitas pessoas consideram que há um excesso de tecnologias no dia a dia dos
jovens. Mas porque não ampliar este espaço? Ao conhecer a vivência dos alunos, o docente
tem condições de descobrir o que pode despertar seu interesse e ajustar o ensino às
necessidades deles, e com o uso das tecnologias podemos ampliar esse espaço, pois nela
encontramos maneiras diferentes de ensinar.
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Portanto, o presente projeto fomenta várias questões pedagógicas, ao que diz respeito
do ensino do código genético, através de um aplicativo digital onde a tecnologia deixe de ser
um pouco mais restrita delimitada em um computador em cada sala de aula, ligada a internet.
Contudo, as tecnologias existem há muito tempo, mas as escolas ainda não estão
totalmente equiparadas para sua eficácia e eficiência.
2. Objetivo Geral
Criar um aplicativo computacional para ensinar os conceitos de códigos genéticos,
RNA e DNA, aos discentes do terceiro ano do ensino médio.
3. Referencial Teórico
O ensino de Biologia na atualidade encontra grandes desafios. As novidades dessa
área aparecem diariamente na mídia, nas redes sociais e na internet, de maneira que as
informações chegam diretamente aos alunos por meio de fontes variadas e, muitas vezes, com
certa imprecisão. Dessa forma, aprender Biologia significa perpassar por diferentes e
interessantes temas relacionados à vida desde uma esfera molecular (como o estudo do
código genético DNA e RNAs) até a compreensão do funcionamento do ecossistema.
Encontramos em Griffiths et.al. (2001) que existem duas razões básicas para
aprendermos código genético.
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vida vegetal, animal e microbiana. Segundo o código genético,
como nenhuma outra disciplina cientifica, tem-se tornado
fundamental para os inúmeros aspectos dos interesses humanos. Ele
toca nossa humanidade de muitas maneiras diferentes.
Assim, se faz necessário como recurso didático no ensino de código genético, o uso
das Tecnologias de informação, a qual modifica a noção de tempo e espaço e influencia
diretamente as relações humanas. Elas permitem processamento de qualquer tipo de
informação, e a comunicação ocorre em tempo real ou não.
Um aspecto a ser considerado é a época em que eles nasceram, pois não se trata de
uma distância temporal, mas digital.
Por essas razões, a criação de um aplicativo digital no que se refere ao assunto código
genético, facilitará par reforçar o processo de ensino-aprendizagem aos discentes, já que os
mesmos obtêm rapidamente em apreender as novidades nessa área, cabendo sempre ao
professor em acompanhá-los.
A vantagem em estender o espaço físico das salas de aula com os aplicativos é que
muitos dos aplicativos disponibilizados para área de ensino não precisam estar conectados à
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internet. Por conseguinte, o aluno não é limitado com buscas na Web (RAMOS, 2012), o que
facilita a utilização em locais que não possuem internet.
4. Metodologia
Para o desenvolvimento do aplicativo, recorreremos a uma pesquisa qualitativa, isto é,
será feito um levantamento bibliográfico em livros, artigos, dissertações e teses, consoante
Antônio Carlo Gil (2010, p. 31) “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no
fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômeno muito mais ampla do
que aquela que poderia pesquisar diretamente”. Em outras palavras, ao utilizarmos esse
recurso, iremos pular etapas, da criação, e buscaremos aperfeiçoar aparatos digitais já
existentes.
As aulas serão registradas por meio de gravações de áudio, vídeo e anotações, para
isso solicitaremos que no início de cada sessão um ou dois educandos façam o registro das
atividades.
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prévia, uma analise a priori e por fim, uma análise a posterior. Conforme Artigue (1994 p.
s/n):
5. Cronograma
Atividades Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
(2020)
1) Pesquisa X X X X X
bibliográfica
sobre aplicativos
2) Localização e X
identificação das
fontes de
obtenção dos
dados.
3) Determinação X
de categorias para
levantamento dos
dados
qualitativos.
4) Análise e X
interpretação dos
dados
qualitativos.
5) Busca de X
modelos para
estudo digital
sobre o código
genético.
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6. Resultados esperados e impactos para a sociedade
Este estudo visa e valida o uso de tecnologias digitais – aplicativo educativo– para o
ensino do código genético. Espera através do presente projeto, que se perceba que ao inserir
tecnologias digitais nas aulas de Biologia auxilie e viabilize uma forma mais atrativa de
ensinar os conteúdos, pois os alunos são receptivos a esse tipo de prática. Também é
importante que o ensino contemple as relações CTSA (Ciência-tecnologia-sociedade-
ambiente) fazendo com que o discente perceba que a ciência e a tecnologia influenciam
diretamente a sociedade e impactam o ambiente.
7. Referências bibliográficas
CAMPOS, Márcia de Borba; GIRAFFA, Lúcia Maria Martins. Do pó de giz ao byte: uma
reflexão acerca do uso de tecnologias na sala de aula. In: Caderno marista de tecnologia
educacional. Brasília: Umbrasil, 2011. v. 1. p. 9.
CAPOBIANCO, L. Comunicação e Literacia Digital na Internet: estudo etnográfico e
análise exploratória de dados do Programa de Inclusão Digital Acessa SP – PONLINE.
Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação). Escola de Comunicação e Artes,
Universidade de São Paulo. São Paulo-SP, 2010.
CARNEIRO, Vera Clotilde Garcia. Engenharia didática: um referencial para ação
investigativa e para formação de professores de matemática. ZETETIKÉ, Cempem – FE
– Unicamp, v. 13, ed. 23, p. 87-120, 23 jul. 2005.
KREUZER, Helen; MASSEY, Adrianne. Engenharia Genética e Biotecnologia. Tradução:
DA VEIGA, Ana Beatriz Gorini. 2ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2001.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Kooogan, 2001.
MACHADO, J. M. R.; TIJIBOY, A. V. Redes Sociais Virtuais: um espaço para Cadernos
de Educação, v.16, n. 32, jan.-jun. 2017 149 efetivação da aprendizagem cooperativa. Novas
Tecnologias na Educação, v. 3, n. 1, p. 1-9, 2005.
RAMOS, M. R. V. O uso de tecnologias em sala de aula. LENPES – PIBID de ciências
sociais, 2. ed., n. 2, v. 1, p. 16, 2012.
RIBEIRO, C. G. B. Organização e produção de conhecimento acadêmico- -científico no
Facebook. Trabalho de Conclusão de Curso. Escola de Biblioteconomia, Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro-RJ, 2014.