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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

Tema 2. Procura e Oferta

1. A procura e oferta do produto X correspondem às expressões: qd=40-5p e


qs=15p
a) Calcule a quantidade e o preço que equilibram este mercado.
b) Suponha agora que o governo fixa um preço mínimo de 1 u.m., e compromete-se
a adquirir no mercado (a este preço) os eventuais excessos de oferta ou procura
gerados por esta política. Indique quem beneficia com esta política e qual o custo
da mesma para o estado.
c) Calcule a elasticidade preço da procura, quando o preço é de 3 e 4 (utilize a
fórmula da elasticidade no arco). Interprete o significado do valor obtido.

2. A procura e a oferta de determinado produto correspondem às expressões:


qxd=10–Px e qxs= 1+Px, respectivamente.
d) Determine o preço e quantidade de equilíbrio do mercado.
e) Suponha que o governo, com o objectivo de ajudar os produtores; decide intervir
no mercado fixando um preço mínimos de 6 u.m., e que se compromete a adquirir a
este preço os eventuais excessos de oferta. Caracterize a nova situação de mercado
e o custo desta política para o governo.

3. Considere o mercado abaixo apresentado. Se o preço de mercado for fixado em 6


u.m. teremos:

Um excesso de oferta de 9 unidades


Um excesso de procura de 9 unidades
Um excesso de oferta de 3 unidades
Um excesso de procura de 12 unidades
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Nenhuma das anteriores

4. O quadro abaixo representa o mercado de telemóveis da vila Alfa. Neste mercado o


equilíbrio irá ocorrer quando:
Dados do mercado
Preç Qt.Ofereci Qt.Procura
o da da
0 0 10
1 3 8
2 6 6
3 9 4
4 12 2
5 15 0

5. O mercado do bem X é caracterizado pela função procura q xd= 10.000 – 1000Px


e pela função oferta qxs= 1000.Px
a) Determine o preço e quantidade de equilíbrio do mercado.
b) Suponha que o governo decide intervir no mercado, fixando preços mínimos
e máximos. O que acontecerá se fixar um preço mínimo de 6 u.m.? O que
acontecerá se fixar um preço máximo de 4 u.m.? O que acontecerá se fixar
um mínimo de 4 e um máximo de 6 u.m.?

6. Considerando o mercado abaixo representado. Se o preço de mercado fosse


fixado em 10 u.m., teríamos:

Um excesso de oferta de 9 unidades.


Um excesso de procura de 9 unidades.
Que deslocar a curva da procura para a direita.
Que deslocar a curva da oferta para a esquerda
Nenhuma das anteriores
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7. Suponha que a curva da oferta de um produto se desloca para a esquerda


enquanto a curva da procura se mantém estável. Pode, então dizer-se que:
a oferta aumentou;
a oferta diminuiu
a quantidade procurada aumentou
a quantidade oferecida aumentou
nenhuma das anteriores

8. Qual dos seguintes factores pode determinar uma deslocação na curva da


oferta?
o número de produtores do bem
o progresso tecnológico
o preço dos factores
todas as anteriores
nenhuma das anteriores

9. - Suponha um mercado representado pela curva da procura Q D=40 - 2P e oferta


Qs=5 + 3P. O que acontecerá se o preço inicial de mercado for de 5 u.m?
O preço aumentará, a quantidade procurada irá diminuir.
A procura irá aumentar.
A oferta irá aumentar
O preço irá baixar e a quantidade procurada irá cair.
O preço irá baixar e a quantidade oferecida ira aumentar.

10. Uma deslocação da curva da oferta de S0 para S1 pode dever-se a:


Uma variação nos gostos dos consumidores;
Uma diminuição no custo de um factor de produção:
Uma melhoria tecnológica na produção do bem;
Um aumento do preço do bem;
Nenhuma das anteriores.

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11. Qual dos seguintes factores determina uma deslocação da curva da procura?
um aumento no preço do bem
uma diminuição no rendimento
uma deslocação na curva da oferta do bem
todos os factores acima mencionados.

12. Suponha que tanto a curva da procura, como a curva da oferta de um bem se
deslocam para a direita. A partir desta informação, pode-se concluir que:
a quantidade transaccionada será maior e o preço de equilíbrio será mais
elevado
a quantidade transaccionada será maior e o preço de equilíbrio será mais
baixo
a quantidade transaccionada será maior, não se dispondo de informação
suficiente para nos pronunciarmos sobre a evolução do preço de equilíbrio
não dispomos de informação suficiente para nos pronunciarmos sobre a
evolução da quantidade e do preço de equilíbrio.

13. Apenas um dos acontecimentos abaixo descritos não desloca a curva da


procura de carne de frango para uma nova posição:
um aumento do preço de algum produto substituto da carne
um aumento do rendimento dos consumidores de carne
uma queda no preço da carne
uma ampla campanha publicitária realizada pelos produtores de carne de
bovina que concorre com a carne de aves
uma mudança nos gostos dos consumidores.

14. Um aumento do custo das matérias-primas necessárias à produção de papel vai


afectar a curva da procura e/ou a curva da oferta de papel da seguinte maneira:
a curva da procura irá deslocar-se para cima (ou para a direita)
a curva da oferta irá deslocar-se para cima (ou para a esquerda)
tanto a curva da procura, como a da oferta irão deslocar-se para cima
a curva da oferta irá deslocar-se para baixo (ou para a direita)
não há motivo para qualquer deslocação das curvas

15. Admita o mercado de um bem X, composto por 4 compradores, cujas quantidades procuradas estão representadas no quadro
seguinte. Admite-se, também, que apenas existem 3 produtores do bem X.
Preço Procura (toneladas) Oferta (toneladas)
(u.m.) Consumidores Produtores
1 2 3 4 1 2 3
200 0 1 0 3 12 15 13
100 2 3 2 5 9 8 10
50 3 5 4 8 7 5 8
25 5 7 6 10 3 1 4
0 7 10 10 13 0 0 0

a) Interprete os dados do quadro.

b) Quais são a procura e a oferta de mercado do bem X.

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16. Admita uma procura caracterizada pela seguinte função D = 16 – 2p, onde D é
a quantidade procurada expressa em toneladas/ano e p o preço medido em
unidades monetárias.
a) Represente graficamente esta função D e interprete-a.
b) Se o preço aumentasse de 3 para 5 unidades monetárias, a curva D seria
ainda válida?
c) Que consequência teria o facto do aumento do poder de compra dos
consumidores provocar um crescimento das compras de 4 toneladas/ano,
para qualquer preço? Represente graficamente.
d) Se as preferências dos consumidores se alterassem no sentido de
consumirem outro bem em vez deste, modificar-se-ia a curva da procura
inicial? Justifique.

17. A oferta de um bem é dada pela expressão S = 2p, onde S é a quantidade


oferecida em tonelada(s)/ano e p é o preço em unidades monetárias.
a) Represente graficamente esta função S e interprete.
b) Quando o preço baixa de p = 7 para p = 5, quais as consequências ao nível
da oferta?
c) Suponha que, ceteris paribus, se regista um aumento do custo de um input.
Quais os efeitos sobre o preço e quantidade de equilíbrio? Justifique
recorrendo à ilustração gráfica.

18. Admita D = 16 – 2p e S = 2p.


a) Calcule o equilíbrio de mercado.
b) Qual o equilíbrio de mercado quando o poder de compra dos consumidores
aumenta 4 toneladas/ano para qualquer preço?
c) Admitindo que os produtores consigam impor um preço de 7 unidades
monetárias no mercado, quais são as consequências deste facto na situação
inicial? E se o preço fosse 3 u.m.?

19. Admita as seguintes expressões de curvas da procura e da oferta de um dado


produto:
D = 2000 – 10p
S = 130 + 7p
a) Calcule a quantidade e o preço de equilíbrio de mercado.
b) Suponha que o Estado passa a tributar os produtores daquele bem com uma
taxa de 10%. Calcule a nova situação de equilíbrio.
c) Represente graficamente e calcule a receita Fiscal.

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Tema 3. Elasticidades

1. A função procura estimada pelo concessionário da Mercedes é, numa base anual;


a seguinte:

Qm=200-0,1Pm+0,05Pb-0,1Pg+2I+0,03A
em que: PM é o preço médio do Mercedes
PB é o preço médio do BMW
PG é o preço da Gasolina
I é o rendimento médio das famílias
A é a despesa anual em publicidade
Sabemos assim que:
M, B e G são bens normais
M é um bem normal e B e G são bens substitutos de M
M é um bem inferior e B um bem complementar de M:
G é um bem complementar de M, B é um bem substituto de G e M é um bem
normal.
G é um bem complementar de M, B é um bem substituto de M e M é um bem
normal
Nenhuma das anteriores.

2. Se, quando o preço do bem X sobe de 150 para 250, os produtores desse bem
estiverem dispostos a aumentar a oferta de 9.000 para 11.000, a elasticidade
preço da oferta será (calculada pela elasticidade no arco):
0,1
0,4
0,8
2,5

3. Se uma redução de 15% no preço do ingresso num jogo de futebol conduzir a um


aumento de 10% na quantidade procurada de bilhetes para assistir ao mesmo,
poderemos concluir que:
os bilhetes são bens normais;
São bens inferiores;
A procura de bilhetes é elástica;
A procura de bilhetes é inelástica.

4. Se a elasticidade cruzada entre dois bens B e A é de –2 (menos dois) e o preço


do bem B aumenta 5%, a quantidade procurada do bem A:
Aumenta 5%.
Aumenta 10%
Decresce 2%
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Decresce 5%
Decresce em 10%.

5. Os termos inferior e normal:


referem-se à elasticidade preço da procura de um bem;
dizem-nos qualquer coisa sobre a qualidade de um bem;
envolvem um julgamento de valor por parte da pessoa que usa esse termo;
referem-se à elasticidade rendimento da procura de um bem

6. Se a elasticidade preço da oferta é igual a 0,6; um acrescimo de 20% no preço do


bem originará uma variação da quantidade oferecida de:
diminuirá em 20%
aumentará em 26%
aumentará em 12%
aumentará em 14%
Nenhuma das anteriores

7. Após solicitar a um aluno de Gestão de Empresas do Isla para estimar a


elasticidade preço da procura para peúgas de homem, o Administrador de uma
empresa produtora de peúgas espera aumentar as suas receitas reduzindo o
preço dos seus produtos. A estimativa poderia ter sido:
0,5
0,25
0,75
–0,75
1,75

8. Se o café e o chá são substitutos, sabemos com toda a certeza que a elasticidade
preço cruzada da procura do café relativamente ao chá é:
Maior que 1.
Negativa.
Positiva.
Referente a 2 bens inferiores.
Igual a 1.

9. A elasticidade rendimento da procura referente a um bem x é igual a –1 (menos


um). Sabemos que:
A elasticidade rendimento não pode ser negativa.
O bem é normal.
O bem é complementar e normal.
O bem é inferior.
Nenhuma das anteriores.

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10. A elasticidade rendimento da procura referente a um bem x é igual a 1


(um):
A elasticidade rendimento não pode ser positiva.
O bem é normal.
O bem é complementar e normal.
O bem é inferior.
Nenhuma das anteriores.

11. Sabendo que a receita total é igual a


RT = p.q em que: p = preço unitário de venda
q = quantidade vendida
Se a procura for elástica, o aumento do preço do bem gera um aumento da
receita total.
Se a procura for inelástica, o aumento do preço do bem causa uma diminuição
da receita total.
Se a procura for inelástica, o aumento do preço do bem causa um aumento da
receita total.
Nenhuma das anteriores.

12. Se a função procura é Qx = 40 - 3Px, determine a elasticidade para P = 5 e


P=10. Classifique o bem quanto ao seu coeficiente de elasticidade-preço da
procura.

13. Quando o preço do bem Y (Py), aumenta de 2,00 para 3,00 u.m., a
quantidade procurada do bem X (Qx), dado em Kg/ semana, eleva-se de 2 para
4. Calcule o coeficiente de elasticidade preço-cruzada da procura entre os bens X
e Y e classifique os bens quanto à sua tipologia.

14. Admita que o consumo mensal de determinado bem X (Qx), de um


consumidor individual, varia de acordo com a variação do seu rendimento
mensal (R). A relação entre quantidade é rendimento é mostrada na tabela
abaixo apresentada. Calcule a elasticidade rendimento da procura entre os
diferentes pontos e conclua quanto à natureza do bem.

Rendime Quantid
nto ade
mensal (Kg/mês
)
8.000 5
12.000 10
16.000 15
20.000 18
24.000 20
28.000 19
32.000 18
36.000 16

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Tema 4. Escolha do Consumidor e Procura de


Mercado

1. No gráfico estão representadas duas restrições orçamentais e duas curvas de


indiferença. Dada uma redução do rendimento assistimos a uma deslocação da
curva U1 para U0. A partir deste dado podemos afirmar que:

X é um bem inferior.
X é um bem normal.
X é um bem de luxo.
Y é um bem inferior.
nenhuma das anteriores

2. Sabendo que um consumidor tem um rendimento de 1.000 u.m; que o preço do


bem X é de 50 u.m. e do bem Y de 100 u.m., as quantidades máximas que o
mesmo poderá adquirir de cada um dos bens será:
20 de X e 10 de Y
5 de X e 6 de Y
10 de X e 5 de Y
12 de X e 4 de Y
nenhuma das anteriores

3. Classifique os bens relativamente à sua natureza


Normal Inferior
Televisão a cores.
Leitor de DVD.
Café.
Pneus recauchutados.

4. Verdadeiro / Falso:
V F
- A alteração do preço de um bem causará uma deslocação na curva da
procura
- Um aumento do rendimento dos consumidores causará uma expansão na
procura de todos os bens.

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- Uma má colheita de batatas resultará num aumento do preço das batas


fritas (ceteris paribus)
- Um bem inferior é um bem com pouca qualidade
- Quando o Papa deu permissão aos católicos para comerem carne às
sextas-feiras, o preço e a quantidade de equilíbrio do mercado do peixe caiu.
- O capital e o trabalho são os únicos factores de produção que as
empresas necessitam quando tomam as suas decisões produtivas.
- Uma firma deverá fechar no curto prazo se o preço for inferior à sua
receita marginal.
- As empresas maximizam o seu lucro vendendo a maior quantidade
possível de output que conseguirem produzir

5. Um consumidor pretende adquirir dois tipos de bens x e y:


Função Utilidade U = x2 .y
Onde: U = nível de utilidade
x = Filmes DVD;
C = Filmes VHS.
Suponha ainda que os preços dos produtos são de 10 u.m. para x e 5 u.m. para o
trabalho. O rendimento do consumidor é igual a 1.500 u.m.
Determine a escolha óptima do consumidor, sabendo que:
Umg x  2 xy
Umg y  x 2

6. Qual das seguintes afirmações a respeito das curvas de indiferença é correcta?


Quanto mais distanciada uma curva de indiferença estiver da origem menor é
o nível de utilidade da mesma.
Duas curvas de indiferença não se podem interceptar.
O declive das curvas de indiferença é igual ao quociente das utilidades totais.
Ao longo da curva de indiferença varia o nível de utilidade à medida que
variamos a combinação susceptível de ser consumida.
Nenhuma das anteriores.

7. A curva de Engel relaciona:


a procura de um factor com o seu preço
as quantidades adquiridas de um bem com o rendimento do consumidor
as quantidades adquiridas de um bem com o respectivo preço
o rendimento de um consumidor particular com o rendimento per capita do
país onde reside.

8. A curva consumo-rendimento mostra

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a taxa à qual um consumidor pode substituir um bem por outro à medida que
o rendimento se altera
a influência de alterações nos preços relativos no óptimo do consumidor
a resposta do consumidor a alterações no rendimento real quando os preços
relativos se mantêm constantes
a influência de alterações no consumo sobre o rendimento real
alíneas a) e b).
9. Considere um determinado consumidor que aloca um rendimento mensal R de
60 euros a idas ao cinema e a jantares em restaurantes. Designaremos pelo bem
X o número de jantares em restaurantes e por bem Y o número de idas ao
cinema. Admita que Px=12 e Py=4 (ambos medidos em euros por unidade dos
respectivos bens).

a) Represente matemática e graficamente a restrição orçamental deste


consumidor.
b) Suponha que inicialmente o consumidor se situa no ponto (2,9), isto é, por
mês, vai duas vezes jantar fora e 9 vezes ao cinema. De que terá o
consumidor de abdicar para poder ir jantar fora uma terceira vez?
c) Repita a alínea anterior, tomando como situação inicial o cabaz (3,3).
d) Se py subir para 5 euros, represente matemática e graficamente a nova
restrição orçamental.
e) Se px descer para 10 euros, represente matemática e graficamente a nova
restrição orçamental, tomando como ponto de partida a situação da alínea
anterior.
f) Se M subir para 100 euros, represente a nova restrição orçamental, tomando
como ponto de partida a situação da alínea anterior.
g) Regressando à situação da alínea a), suponha que o rendimento mensal
sobre para 72 euros e que ambos os preços aumentam 20%. Represente
matemática e graficamente a nova restrição orçamental.

10. Seja uma curva de indiferença de um consumidor com os seguintes pontos:

1 2 3 4 5 6 7 8
qx
(kg/mê 80 96 120 170 184 240 300 360
s)
qy
(kg/mê 360 300 240 170 160 120 96 80
s)

a) Determine as condições de equilíbrio sabendo que o consumidor dispõe de


um orçamento de 1440 u.m./mês e que px = 6 u.m./kg e py = 3 u.m./Kg.
b) Interprete o significado da taxa marginal de substituição nesse ponto.

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11. 34. Seja uma curva de indiferença de um consumidor com os seguintes


pontos:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
qx
(ton/ 80 96 120 170 184 240 300 340 480 600
ano)
qy
(ton/ 720 600 480 340 320 240 192 170 120 96
ano)

a) Sabendo que px = py = 6 u.m./tonelada e que o orçamento do consumidor é


de 2880 u.m./ano, determine o ponto de equilíbrio.

b) Admitindo que o preço do bem Y passa para 12 u.m./tonelada, determine o


novo ponto de equilíbrio, explicitando as hipóteses que considerar
necessárias para o efeito.

12. Admita que dispõe das seguintes informações quanto à procura de um bem:

Preço Quantidade
p1 = 60 q1 = 400 kg
p2 = 50 q2 = 800 kg

a) Calcule a elasticidade no arco para os dois valores iniciais, p 1 e q1, e para os


dois valores finais, p2 e p2. Interprete o resultado obtido de elasticidade.
b) Quando o preço passa de p1 para q2, qual o novo montante de despesa
total ? Represente em termos gráficos as variações da despesa.

13. Um consumidor tem um orçamento de 3600 u.m., semanalmente, para


consumir dois bens, X e Y, cujos preços são Px = 30 e Py = 20. A sua função
utilidade é U = 2X2Y.
a) Determine o cabaz óptimo que o consumidor deve adquirir semanalmente.
b) Suponha que px desce para 20. Qual o efeito esperado sobre a procura de X?
Justifique

14. Um consumidor tem, mensalmente, um orçamento de 900 u.m. para


consumir dois bens, X e Y, cujos preços são px = 5 e py = 10. A sua função
utilidade é U = X2 Y. Determine o cabaz óptimo que o consumidor deve adquirir
mensalmente e o nível de utilidade máxima correspondente.

15. Um consumidor possui a seguinte função utilidade: U(X,Y)=2XY, relativa aos


bens X e Y.

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a) Defina a expressão geral para as curvas de indiferença. Verifique se os


cabazes (0,5;2), (1;1), (5;0,2) e (1,5;0,5) estão sobre a mesma curva de
indiferença.
b) Se o consumidor dispuser de um orçamento de 100 unidades monetárias e
no mercado prevalecerem os preços P x = 1 e Py = 2, qual será o cabaz que
proporcionará a máxima satisfação ao consumidor em estudo? Nessa
situação, interprete o valor da taxa marginal de substituição do bem Y pelo
bem X.

16. O António dispõe de um rendimento mensal de 1000 u.m. que gasta,


totalmente, em chocolates (X) e fruta (Y). Admitindo que os preços unitários do
chocolate e da fruta são, respectivamente, de 10 u.m. e de 20 u.m. e que a sua
função utilidade é dada por U(X,Y) = 4XY, determine:
a) O cabaz óptimo que o António deve adquirir mensalmente.
b) O efeito de um aumento do preço unitário dos chocolates para 20 u.m. sobre
a quantidade procurada de chocolates por parte do António.

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Tema 5. Teoria da Empresa: Produção e Custos de


Produção

1. Se, na função de produção f(L,K)=L aKb, tivermos a=3/4 e b=1/2, então os


rendimentos à escala são:
constantes.
decrescentes.
primeiro crescentes e depois decrescentes.
crescentes.

2. Um bem é produzido com o recurso a dois factores de produção: trabalho (L) e


terra (T). No curto prazo a quantidade de Terra não pode variar. A função de
produção é traduzida na tabela abaixo apresentada. O Custo de utilização da
Terra é de 10 u.m.. O Custo de utilização da unidade de trabalho é de 3.u.m.

Unidades de
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Trabalho
Quantidade
0 10 24 39 52 61 66 66 64
produzida
PT (do trabalho) 0 10 24 39 52 61 66 66 64
9,42
PTMe (L) 0 10 12 13 13 12,2 11 8
9
PTMg (L) - 10 14 15 13 9 5 0 -2

CT 10 13 16 19 22 25 28 31 34

CTMe (função de Q) - 1,30 0,67 0,49 0,42 0,41 0,42 0,47 0,53

CFMe (função de Q) - 1,00 0,42 0,26 0,19 0,16 0,15 0,15 0,16
CVMe (função de
- 0,30 0,25 0,23 0,23 0,25 0,27 0,32 0,38
Q)

a) Determine os valores do Produto Total, Médio e Marginal e efectue a sua


representação gráfica.
b) Determina os valores do Custo Total, Custo Médio, Custo Fixo Médio,
Custo Variável Médio. Efectue a sua representação Gráfica
c) Relacione as curvas do Produto com as curvas de Custo

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Não considerando o custo total

3. Determinado bem é produzido com o recurso a dois factores de produção:


trabalho (L) e capital (K). A função produção de longo prazo é dada pela
1 1

expressão: Q  2 L .K
2 2

A função de custo total é nos dada por CT  9 L  4 K .

a) Determine o custo com a produção de 100 unidades do bem.


b) Qual o tipo de rendimentos de escala que a empresa enfrenta?

RESOLUÇÃO:
a) Temos duas alternativas para resolver esta questão:
a. Trabalhar com a isoquanta definida para um nível de produção igual a
100 unidades e determinar o ponto de intersecção à isocusto;
b. Determinar a curva de custo total em função à quantidade.

Vamos trabalhar a segunda alternativa:


Regra de minimização do custo:

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 K 1/ 2
 PgmL PL  L1 / 2 .K 1 / 2 9  1/ 2 9  K 9
   1 / 2 1 / 2   L1 / 2    4 K  9 L
 PgmK PK   L .K 4   L 4   L 4   
       
CT  9 L  4 K CT  9 L  4 K 1/ 2  
 K  

 9L
 9L  K  9L  9L
K  4  K  K
 4  9L
 4  4 

  CT  9 L  4. 
CT  9 L  9 L  CT  18 L
 4

Vamos agora determinar a relação entre L e Q, substituindo a relação de


escolha entre o Trabalho e o Capital na função de Produção:
1/ 2
9  3
Q  2 L1 / 2 . L   Q  2 L1 / 2 .  L  1 / 2  Q  3L  L  Q
4  2 3

Substituindo a relação anterior na curva de custo total em função do


Trabalho temos:
Q
CT  18.  CT  6Q
3
CTQ 100  6 * 100  600

b) A empresa apresenta rendimentos à escala constantes, já que o


somatório dos expoentes dos factores trabalho e capital na função
produção são iguais a 1.

4. Após um estudo de mercado uma empresa verifica que o seu consumidor tipo
ordena as suas preferências entre cabazes de compras constituídos por dois
bens, X e Y, segunda a seguinte função: U  x 0 , 5 .y 0 ,5 .
Neste momento, o preço a que a empresa coloca os bens no mercado é:
Px  8 e Py  2
a) Admitindo que o rendimento médio disponível para consumir estes dois
bens é de 16 u.m., determine o cabaz óptimo para os consumidores.
b) Caracterize a curva de Engel para o bem X;
c) Caracterize a curva da procura do bem X;
d) Analise o impacto total e decomposto (ES e ER) da alteração do preço do
bem X para 4 u.m.
e) Determine o impacto da alteração regista na alínea anterior sobre a
Receita Total da Empresa.

SOLUÇÃO:
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

a) Regra de maximização da utilidade:


 Y 0,5
 UmgX PX  0,5 X 0,5 .Y 0 ,5 8  0,5 8 Y 8
     X 0,5    2Y  8 X
 UmgY PY   0,5 X .Y
0 , 5 0 , 5
2  X 2  X 2  
        
 R  PX . X  PY .Y  16  8 X  2Y 0 , 5 
 Y  

Y  4 X  Y  4X Y  4 X Y  4  1 Y  4
    
  16  8 X  2  4 X  X 1  X 1 X  1
b) A Curva de Engel para o bem x relaciona o rendimento do consumidor com a
quantidade a adquirir do bem . É uma repetição do exercício anterior
considerando agora que o rendimento é variável.

 Y 0,5
 UmgX PX  0,5 X 0,5 .Y 0,5 8  0,5 8  Y 8
     X 0,5    2Y  8 X
 UmgY PY   0,5 X .Y 0 , 5 0 , 5
2  X 2   X 2  
       
 R  PX . X  PY .Y  R  8 X  2Y 0,5  
 Y  

Y  4 X  Y  4X  Y  4X    16
 
      X 
  R  8 X  2  4 X  R  16 X 
 R
c) A Curva da Procura para o bem x relaciona o preço do bem com a
quantidade a adquirir do mesmo. É uma repetição do exercício anterior
considerando agora que o PX é variável.

 Y 0 ,5
 UmgX PX  0,5 X  0,5 .Y 0,5 PX  0,5 PX Y PX
     X 0,5    2Y  X .PX
 UmgY PY   0,5 X .Y 0 , 5 0 , 5
2   X 2   X 2  
   
   
 R  PX . X  PY .Y  16  PXX  2Y Y 0 ,5
 

 XPX 
Y  
 X .PX
     16
     8

 2  16  XPX  2     X   X 
     16  2 X .PX  
  2  2 PX  PX

d) Vamos primeiro determinar o impacto total da variação do preço do bem x


na quantidade procura do mesmo. Poderíamos efectuar novamente os
cálculos de maximização da utilidade, mas como já calculamos a curva da
procura do bem X poderemos utiliza-la:
8 8
X  X   X2  2
PX 4

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………………………. 18
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

O Efeito Total será igual a X2-X1:


X 2  X1  2 1  1

Para decompormos o efeito total no efeito substituição e rendimento teremos


que calcular o ponto intermédio tendo em atenção que a restrição
orçamental sofreu uma deslocação provocada pelo decréscimo do preço do
bem X.
O decréscimo do preço do bem X provocou uma deslocação da Restrição
orçamental do consumidor para a direita, causando a passagem para um
nível de utilidade superior, traduzida numa curva de indiferença superior.
Teremos então que descobrir um ponto na nova curva de indiferença que
traduza a relação de escolha baseada nos preços anterior dos dois produtos:

O nível de utilidade actual é nos dado por:

U  x 0, 5 . y 0 ,5  U  2 0, 5.4 0, 5  U  2,8284

A nova combinação será dada pela expressão:


8
2,8284  x 0,5 . y 0,5  y 
x
Tendo em atenção que a restrição orçamental anterior é nos dada por:
R  8 x  2 y , e substituindo a relação anteriormente determinada, teremos:
8
R  8 x  2.  R  8 x  16 x 1
x

Derivando agora a expressão em ordem a x e igualando-a a 0 (sero)


obteremos o valor de x para o ponto intermédio:
R
 8  16 x  2
x
1 / 2
R 8 1  1
 0  8  16 x  2  0  x  2   x 2    x 2    x  0,5 1 / 2  x  1,414
x 16 2  2
Tendo obtido o ponto intermédio:
Efeito Substituição = 1,414-1 = 0,414
Efeito Rendimento = 2-1,414 = 0,586

e) Pedia-se para calcular o efeito da alteração do preço do bem X no


rendimento total da empresa. Considerava-se como certa a resolução se os
alunos se baseassem apenas no bem x ou no x e y.
RT  P  Q
Situação 1 apenas considerando o bem x:
RT1  8  1  RT1  8
Situação 2 apenas considerando o bem x
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

RT2  4  2  RT2  8

Situação 1 considerando o bem x e y:


RT1  8  1  4  2  RT1  16
Situação 2 considerando o bem x e y:
RT2  4  2  4  2  RT2  16
Em ambos os casos a alteração do preço do bem x não afectou a receita
total da empresa.

5. A produtividade marginal do trabalho é:


o número adicional de unidades de trabalho necessárias para produzir uma
unidade adicional do produto.
o número adicional de unidades do produto que resultam da utilização de
mais uma unidade de trabalho.
o número de unidades de trabalho que têm que ser recrutadas para produzir o
actual volume de produção.
nenhuma das anteriores.

6. Os CMeLP
baixam quando os CMgLP baixam.
aumentam quando os CMgLP sobem.
baixam quando CMgLP < CMeLP e sobem quando CMgLP > CMeLP.
são iguais aos CMgLP no ponto mínimo destes.
nenhuma das acima mencionadas.

7. Se os custos médios de longo prazo baixarem à medida que aumenta o output,


então estamos
perante economias internas de escala.
numa região em que a lei dos rendimentos decrescentes está a operar.
perante deseconomias internas de escala.
perante rendimentos decrescentes à escala.
nenhuma das acima mencionadas.

8. Na teoria económica da empresa, o curto prazo é entendido como um período


durante o qual é possível:
Conhecer dados acerca dos custos, mas não acerca da produção.
Obter informações dos custos e da produção.
Variar a capacidade da planta fabril mas não da quantidade.
Variar a capacidade de fabricação e a quantidade do produto.
Variar a quantidade do produto mas não a capacidade fabricação.

9. Um condutor deseja colocar gasolina e lavar o seu veículo. Na estação de


serviço a lavagem custa 50 u.m. se comprar 19 litros de gasolina a 87u.m./litro,

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

mas se comprar 20 litros a lavagem é gratuita. Qual o custo marginal do


vigésimo litro de gasolina?
37 u.m.
87 u.m.
50 u.m.
Zero.
Nenhuma das anteriores.

10. Enquanto existem economias de escala


os custos unitários reduzem-se à medida que aumenta o volume de produção.
o governo pode e deve subdividir a empresa.
as empresas têm lucros elevados.
nenhuma das anteriores.
todas as anteriores.

11. Os custos de produção para um certo volume de produção serão minimizados.


quando a isocusto e a isoquanta se encontram no eixo vertical.
quando a isocusto corta a isoquanta.
ao longo da isoquanta, se esta for côncava.
se estivermos sobre a linha (trajectória) de expansão.

12. Se o custo médio for decrescente, então o custo marginal será


crescente.
decrescente.
maior que o custo médio.
nenhuma das anteriores.

13. Quando o produto total diminui:


a PMeL é zero.
a PMgL é zero.
a PMeL é negativa.
a PMeL é decrescente.

14. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras:


Os custos fixos médios nunca aumentam com o output.
Os custos médios totais são sempre maiores ou iguais aos custos médios
variáveis.
o custo variável nunca sobe enquanto os custos marginais estão a decrescer.

15. Considere um processo de produção a curto prazo em que PMe(L=10)=7 e


PMg(L=10)=12. Será PMe(L=10,1) maior ou menor que PMe(L=10) neste
processo?

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

16. Suponha que o capital é fixado em 4 unidades na função de produção Q = KL.


Desenhe as curvas de produto total, marginal e médio para o factor trabalho.

17. 54. Com base na tabela 1, (a) calcule PMe e PMg do trabalho e (b) trace a
curva do produto total e as curvas da PMe e da PMg do trabalho.
TABELA 1
Terra 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Mão de
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Obra
PT 0 2 5 9 12 14 15 15 14 12

18. Suponha que uma empresa está a maximizar os seus lucros no curto prazo com
um factor variável x1 e com um factor fixo x2. Se o preço de x2 descer, o que é
que acontece ao nível de utilização por parte da empresa do factor 1 ? O que é
acontece ao nível de lucros da empresa?

19. Uma função de produção Cobb-Douglas é dada por f(x1,x2) = A x1a x2b. Neste
caso, o tipo de rendimentos à escala desta função vai depender da magnitude
de a+b. Quais são os valores de a+b que estão associados aos diferentes tipos
de rendimentos à escala?

20. Com respeito à função de produção mostrada na tabela 2, indicar: (1) se temos
rendimentos à escala crescentes, decrescentes ou constantes; (2) quais desses
pontos estão sobre a mesma isoquanta; (c) se a lei dos rendimentos
decrescentes está a operar.

TABELA 2
3K 80 120 150
2K 70 100 120
1K 50 70 80
1L 2L 3L

21. Uma empresa produz sapatos com a função de produção Q(K,L)=(K.L)1/2, onde
K e L representam capital e trabalho, respectivamente.
a) Se, no curto prazo, K estiver fixo ao nível K=4, qual vai ser o produto médio
e marginal do trabalho quando L=4?
b) Face aos resultados obtidos na alínea a), será de esperar que PMe L=5 seja
maior ou menor que PMeL=4?
c) Com L=4 e face ainda aos resultados obtidos na alínea a), como é que o
custo marginal, no nível de produção correspondente, será comparado com
o custo variável médio?
d) Assumindo agora que K passa a ser um input variável e que PL=2, PK=8 e
Q=2, calcule a combinação óptima de inputs.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

22. Suponha que a função de produção é dada por Q = 3KL, onde K representa o
capital e L representa o trabalho. O preço do capital é 520$/hora-máquina, o
preço do trabalho é 3120$/hora-pessoa, e o capital mantém-se fixo em 4 horas-
máquina no curto prazo.
a) Represente analiticamente as curvas CT, CV, CF, CTMe, CVMe, CFMe e CMg
para este processo de produção.
b) Indique a condição de minimização dos custos.

23. Os custos de uma empresa produtora de chocolates são mostrados


parcialmente no quadro abaixo indicado. Complete os espaços que estão em
branco, arredondando às décimas.
TABELA 3
Custos
Chocolates Custo Custos
Variávei CTMe CVMe CFMe CMg
Produzidos Total Fixos
s
0 32 - - - -
1 18
2 40
3 116
4 50
5 40
6 55
7 400

24. Se o custo total de produzir 10 unidades é 100 e o custo marginal da 11ª


unidade é 21, então:
O custo variável total das 11 unidades é 121.
O custo médio total das 11 unidades é 11.
O custo médio total das 12 unidades é 12.
O custo marginal da 10ª unidade é maior que 21
Nenhuma das anteriores.

25. No gráfico apresenta-se um mapa de isocustos e uma curva de isoquanta que


retracta a situação que uma empresa enfrenta no momento. Qual será a
combinação
óptima de
factores

G.
A.
D.
E.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

Nenhuma das anteriores.

26. Analisando as curvas de custo abaixo apresentadas podemos concluir que os


custos fixos da empresa são:

0.
20.
30.
50.
Nenhuma das anteriores.

27. Os custos de uma empresa produtora de chocolates são mostrados


parcialmente no quadro abaixo indicado. Complete os espaços que estão em
cinzento, arredondando às décimas.
Chocolate
Custos
s Custo Custos
Variáve CTMe CVMe CFMe CMg
Produzido Total Fixos
is
s
0 32,00 32,00 0,00 - - - -
1 50,00 32,00 18,00 50,00 18,00 32,00 18,00
2 72,00 32,00 40,00 36,00 20,00 16,00 22,00
3 116,00 32,00 84,00 38,67 28,00 10,67 44,00
4 166,00 32,00 134,00 41,50 33,50 8,00 50,00
5 232,00 32,00 200,00 46,40 40,00 6,40 66,00
6 330,00 32,00 298,00 55,00 49,67 5,33 98,00
7 432,00 32,00 400,00 61,71 57,14 4,57 102,00

28. O Custo variável médio na produção de 4 unidades é:


Produção de rádios
10 Rádios Custo total
0 10
12.5 1 15
3 2 24
60 3 39
4 60
15
5 85

29. Uma firma apresenta as seguintes curvas de custos:

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

Sabendo que o seu output é de 50 unidades qual será o seu custo variável total:
1150
1000
900
750
500.

30. Os dados expressos na tabela, representam a quantidade (Q) o preço (P) e o


Custo Total Médio (CTMe) de uma empresa. Qual será a quantidade máxima que a
empresa deverá produzir:
Dados da
empresa
Q P CTM
e
1 20 18
2 19 17
3 18 15
4 17 16
5 16 17
6 15 18
7 14 19
8 13 20
6 unidades
entre 1 e 4 unidades
entre 3 e 4 unidades.
entre 4 e 5 unidades
8 unidades.

31. Sabendo que o custo Fixo de uma empresa é igual a 100 unidades e que o
custo total de produzir 10 unidades é 150, sabemos que:
O custo variável médio será igual a 10.
O custo variável fixo médio será igual a 10.
O custo total médio será 12,5
Todas as anteriores
Nenhuma das anteriores.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

32. Admita que a tecnologia de que o produtor dispõe pode ser expressa pela
função seguinte função produção:
Q = K .L.1/2
Onde: Q = quantidade produzida do bem;
K = factor capital;
L = factor trabalho.
Suponha ainda que os preços dos factores de produção são de 25 u.m. para o
capital e 10 u.m. para o trabalho.
a) Determine a expressão curva de custos totais da empresa, custos totais
médios e custos variáveis médios com K fixo e igual a 1 unidades.
b) Supondo agora que a empresa produz e vende 10 unidades no mercado a
um preço de 2000 u.m. determine a sua situação em termos de rentabilidade
(lucro).

33. Se, no curto prazo, o preço exceder os CVMe, mas for menor do que os CTMe no
nível óptimo de produção, então:
a empresa tem lucros
a empresa tem prejuízos, mas deve continuar a produzir no curto prazo
a empresa tem prejuízos, devendo deixar imediatamente de produzir
a empresa não tem lucros, nem prejuízos.

34. Se, a curto prazo, uma empresa competitiva consiga cobrir os seus custos
médio variáveis e apenas uma fracção dos seus custos fixos, deveria:
Fechar.
Aumentar a produção para aproveitar a diminuição dos custos fixos médios.
Seguir a produção, mesmo com prejuízo.
Aumentar o preço para recuperar integralmente os seus custos.
Nenhuma das anteriores.

35. A produtividade marginal do trabalho é:


O n.º de unidades adicionais de trabalho que se deve contratar para manter o
nível de produção.
O n.º de unidades adicionais de trabalho que se deve contratar para produzir
uma unidade adicional de output.
O n.º de unidades adicionais de produto resultante da utilização de uma
unidade a mais de trabalho
O produto total do trabalho dividido pelo n.º de unidades de trabalho
contratadas.
Nenhuma das anteriores.

36. O gráfico representa uma curva de


isocustos de uma empresa. A variação da
curva C0 para C1 explica-se por:

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Trabalh
o
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

Um aumento do preço do factor trabalho.


Uma diminuição do preço do factor trabalho.
Um aumento do preço do factor capital.
Uma diminuição do preço dos factores trabalho e capital.
Nenhuma das anteriores.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

Capitulo 6. Estruturas de Mercado

Concorrência Perfeita

1. A procura e oferta do produto X correspondem às expressões:


q d  40  5 p , e
q s  15 p .
f) Calcule a quantidade e o preço que equilibram este mercado.
g) Suponha agora que o governo fixa um preço mínimo de 1 u.m., e compromete-
se a adquirir no mercado (a este preço) os eventuais excessos de oferta ou
procura gerados por esta política. Indique quem beneficia com esta política e
qual o custo da mesma para o estado.
h) Calcule a elasticidade preço da procura, quando o preço é de 3 e 4 (utilize a
fórmula da elasticidade no arco). Interprete o significado do valor obtido.
i) Sabendo que neste mercado de concorrência perfeita as empresas (com
estruturas similares) apresentam uma curva de custos caracterizada por:
CT  0,5q 2  18q  500 , determine o lucro total de cada empresa.
j) De acordo com os dados acima obtidos: Será que a empresa deverá continuar a
operar no mercado? Porquê?
k) Calcule o número de empresas a operar no mercado.

3. Uma empresa ser um price taker significa que


estabelece para cada consumidor o máximo que este se encontra disposto a
pagar pelo produto
estabelece o preço a partir da curva de custos total
nenhuma das restantes afirmações são verdadeiras
é obrigado a fixar o preço de equilíbrio que resulta das curvas de oferta e
procura de mercado

2. As funções de custo total e receita total de uma empresa que opera num
mercado de concorrência perfeita são dadas por:
CT = q3 – 6q2 +15q +100
RT = 51q
a) Calcule a quantidade a produzir de forma a maximizar os lucros da empresa; a
magnitude dos seus lucros ou prejuízos e discuta a continuidade da empresa no
mercado.
b) Prove que P = 30 u.m. assegura o lucro normal à empresa;

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

2. As funções de custo total e receita total de uma empresa que opera num
mercado de concorrência perfeita são dadas por:
CT = 3q2 +2q +1
RT = 20q
Calcule a quantidade a produzir de forma a maximizar os lucros da empresa; a
magnitude dos seus lucros ou prejuízos e discuta a continuidade da empresa no
mercado.

5 - Se , a curto prazo, uma empresa competitiva consiga cobrir os seus custos


médio variáveis e apenas uma fracção dos seus custos fixos, deveria:
a) Fechar.
b) Aumentar a produção para aproveitar a diminuição dos custos fixos médios.
c) Seguir a produção, mesmo com prejuízo.
d) Aumentar o preço para recuperar integralmente os seus custos.
e) Nenhuma das anteriores.

9. Empresas perfeitamente competitivas, de um mesmo mercado, têm lucros


superiores a 0 (zero). A consequência deste resultado será:
a) Uma vez que o resultado das empresas supera o lucro económico
assistiremos a uma redução do preço de equilíbrio de mercado.
b) Como o lucro obtido pelas empresas é superior ao lucro económico,
assistiremos à entrada de novas empresas no mercado e uma consequente
redução do preço de equilíbrio do mesmo.
c) Assistiremos a uma deslocação da curva da procura para cima e direita.
d) Num mercado competitivo o lucro é sempre zero.
e) Nenhuma das anteriores.

10. A empresa Betalfa apresenta os seguintes custos de produção para o bem XX:
Output 0 1 2 3 4 5 6 7
/unidades
Custo Total 25$ 35$ 50$ 70$ 95$ 127$ 160$ 200$
Sabendo que a empresa opera num mercado de concorrência perfeita e que o preço
de mercado para o bem XX é igual a 32$, quantas unidades deve a empresa
produzir de forma a maximizar o seu lucro:
a) 3 unidades;
b) 4 unidades;
c) 5 unidades;
d) 1 unidade;
e) não deve produzir.

1. No curto prazo, uma empresa em concorrência perfeita terá lucros se:


o preço exceder o custo marginal
o preço exceder o custo variável médio
o preço exceder o custo total médio
o preço exceder a receita marginal.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

5. Em período curto, uma empresa terá lucros supranormais se:


a. o preço exceder o custo marginal
b. o preço exceder o custo variável médio
c. o preço exceder o custo total médio
d. o preço exceder o rendimento marginal

2. Uma firma apresenta as seguintes curvas de custos:

Sabendo que o seu output é de 30 unidades qual será o seu custo fixo total:
 1150
 1000
 100
 900
 500.

4. Um empresa competitiva apresenta as seguintes curvas de custos:

Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 20 unidades e que o preço


de mercado é igual a 15, qual será o lucro esperado da empresa.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

Nota: o lucro da empresa é igual à Receita Total (RT)– Custo Total (CT).
Não esquecer que a RT=PxQ (preço vezes quantidade)
1150 u.m.
1000 u.m.
900 u.m.
0 u.m.
500 u.m.

4. Um empresa competitiva apresenta as seguintes curvas de custos: (1 valor)

Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 25 unidades determine os


custos fixos médios da empresa (para Q=25)
11,50 u.m.
10 u.m.
4 u.m.
0 u.m.
5 u.m.

6 Os dados expressos na tabela, representam a quantidade (Q) o preço (P) e o


Custo Total Médio de uma empresa. Qual será a quantidade que irá tornar o lucro
total máximo: (1 valor)
Dados da
empresa
Q P Ctme RT Rmg CT Cmg LT
1 20 18 20 18 2
2 19 17 38 18 34 16 2
3 18 15 54 16 54 20 0
4 17 16 68 14 64 10 4
5 16 17 80 12 85 21 -5
6 15 18 90 10 108 23 -18
7 14 19 98 8 133 25 -35
8 13 20 104 6 160 27 -56
6 unidades
1unidade
3 unidades.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

4 unidades
5 unidades.

1. Um empresa perfeitamente competitiva apresenta as seguintes curvas de


custos:

Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 20 unidades e que o preço


de mercado é igual a 15, o lucro total da empresa será:
a) 1150 u.m.
b) 1000 u.m.
c) 900 u.m.
d) 0 u.m.
e) 500 u.m.

3. Num mercado de concorrência perfeita, qual o preço a fixar se existisse equilíbrio


a longo prazo?

a. P1
b. P2
c. P3
d. P4
e. P5
f. 0

5. Uma empresa opera num mercado de


concorrência perfeita, onde o preço de mercado do produto que produz é de 20
u.m. Se a empresa for maximizadora o seu
lucro será:

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

 - 0.
 - Positivo e igual a 40 u.m.
( - negativo e igual ao seus custos fixos.
( - Positivo e igual a 5 u.m.
( - Nenhuma das anteriores.

4. Uma firma perfeitamente competitiva que produz Q* de output, opera num ponto
onde :

a. ganha CPAB;
b. Os custos variáveis totais são nos dados pela
área 0DEQ*.;
c. O lucro máximo da empresa será CPAB.;
d. Os custo totais serão 0CBQ* ;
e. Todas anteriores;
f. Nenhuma da anteriores.

5. Uma empresa opera num mercado de concorrência perfeita, onde o preço de mercado
do produto que produz é de 14 u.m. Se a empresa for maximizadora o seu lucro será:

a. 0.
b. Positivo e igual a 30 u.m.
c. negativo e igual ao seus custos fixos.
d. Positivo e igual a 5 u.m.
e. Nehuma das anteriores.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

6. Uma empresa perfeitamente competitiva encontra-se na seguinte situação:


Output (Quantidade) = 100 unidade; Preço de mercado = 3 u.m.; Custo Total = 6.000
u.m., Custo Fixo Total = 2.000 u.m. e Cmg = 3 u.m.
Sabendo que a empresa procura sempre maximizar o seu lucro , ela deverá:
Reduzir o seu output no curto prazo (CP), mas aumentar o output no longo prazo
(LP);
Fechar a empresa no LP, mas continuar a produzir no CP;
Fechar a empresa no CP;
Aumentar o output no CP e reduzir o output no LP;
Não produzir no CP e aumentar a produção no LP.

2. Uma empresa perfeitamente competitiva tem a seguinte função produção:


Q = K.L1/2
Pk= 40
PL= 10

c) Sabendo que no curto prazo K é fixo e igual a 1, calcule a quantidade que


maximiza o lucro da empresa se o preço de mercado é igual a 40. Calcule o
benefício total da empresa. Comente sobre a situação actual da empresa no
mercado.
d) Determine o número de empresas que operam no mercado, sabendo que as
suas estruturas de custos são similares e que a curva de procura de mercado é P =
100 – Q. Comente sobre o que acontecerá ao equilíbrio de mercado.

1. Um empresa perfeitamente competitiva apresenta as seguintes curvas de


custos:

Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 20 unidades e que o preço


de mercado é igual a 15, o lucro total da empresa será:

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

f) 1150 u.m.
g) 1000 u.m.
h) 900 u.m.
i) 0 u.m.
j) 500 u.m.

2. Se um monopolista pretender maximizar o seu lucro, optará por fixar:


a. Preço = 6, Quantidade = 6.
b. Preço = 3, Quantidade = 5.
c. Preço = 10, Quantidade = 8.
d. Preço =7, Quantidade = 8.
e. Preço = 8, Quantidade = 7.
f. Nenhuma das anteriores.

3. Num mercado de concorrência perfeita, qual o preço a fixar se existisse equilíbrio


a longo prazo?

g. P1
h. P2
i. P3
j. P4
k. P5
l. 0
4. Uma firma perfeitamente competitiva que
produz Q* de output, opera num ponto
onde :

g. ganha CPAB;
h. Os custos variáveis totais são nos
dados pela área 0DEQ*.;
i. O lucro máximo da empresa será
CPAB.;
j. Os custo totais serão 0CBQ* ;

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

k. Todas anteriores;
l. Nenhuma da anteriores.

5. Uma empresa opera num mercado de concorrência perfeita, onde o preço de


mercado do produto que produz é de 14 u.m. Se a empresa for maximizadora o seu
lucro será:

f. 0.
g. Positivo e igual a 30 u.m.
h. negativo e igual ao seus custos fixos.
i. Positivo e igual a 5 u.m.
j. Nehuma das anteriores.

6. Dadas as curvas abaixo apresentadas, o lucro de uma empresa monopolista que


pretende maximizar o lucro será:

a) 50 u.m.
b) 15 u.m.
c) 36 u.m.
d) 10 u.m.
e) nenhuma das anteriores.

7. Uma firma apresenta as seguintes curvas de custos:

Sabendo que o seu output é de 50 unidades qual será o seu custo variável total:
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

k) 1150
l) 1000
m) 900
n) 750
o) 500.

8. As curvas abaixo apresentada são de um monopolista que produz o bem X.

Sabendo que a curva de procura de mercado se deslocou de D0 para D1, indique


o impacto desta deslocação no lucro da empresa:
a) 3
b) 35
c) 32
d) –7
e) –15
f) nenhuma das anteriores

9. Empresas perfeitamente competitivas, de um mesmo mercado, têm lucros


superiores a 0 (zero). A consequência deste resultado será:
f) Uma vez que o resultado das empresas supera o lucro económico
assistiremos a uma redução do preço de equilíbrio de mercado.
g) Como o lucro obtido pelas empresas é superior ao lucro económico,
assistiremos à entrada de novas empresas no mercado e uma consequente
redução do preço de equilíbrio do mesmo.
h) Assistiremos a uma deslocação da curva da procura para cima e direita.
i) Num mercado competitivo o lucro é sempre zero.
j) Nenhuma das anteriores.

10. A empresa Betalfa apresenta os seguintes custos de produção para o bem XX:
Output 0 1 2 3 4 5 6 7
/unidades
Custo Total 25$ 35$ 50$ 70$ 95$ 127$ 160$ 200$
Sabendo que a empresa opera num mercado de concorrência perfeita e que o preço
de mercado para o bem XX é igual a 32$, quantas unidades deve a empresa
produzir de forma a maximizar o seu lucro:
f) 3 unidades;
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

g) 4 unidades;
h) 5 unidades;
i) 1 unidade;
j) não deve produzir.

63. No curto prazo, uma empresa em concorrência perfeita terá lucros se:
a) o preço exceder o custo marginal
b) o preço exceder o custo variável médio
c) o preço exceder o custo total médio
d) o preço exceder a receita marginal.

64. Se, no curto prazo, o preço exceder os CVMe, mas for menor do que os CTMe no
nível óptimo de produção, então
a) a empresa tem lucros
b) a empresa tem prejuízos, mas deve continuar a produzir no curto prazo
c) a empresa tem prejuízos, devendo deixar imediatamente de produzir
d) a empresa não tem lucros, nem prejuízos.

65. A curva da oferta da empresa de curto prazo obtém-se a partir


a) do custo fixo
b) do custo marginal e do custo total médio
c) do custo marginal e do custo variável médio
d) nenhuma das anteriores.

66. Em concorrência perfeita a empresa racional iguala:


a) O custo marginal ao preço
b) O custo médio mínimo ao preço
c) O custo marginal ao custo médio variável mínimo
d) Nenhuma das restantes alternativas

67. No curto prazo, para um dado produtor individual de um mercado de


concorrência perfeita, no nível óptimo de produção, se o preço for inferior aos
custos médios totais (CTMe):

a) O comportamento racional do produtor será o de decidir não produzir, por


forma a minimizar os prejuízos.

b) A empresa tem um lucro nulo

c) O comportamento racional do produtor dependerá de se saber se o preço,


embora inferior ao CTMe é, ou não, superior ao custo variável médio (CVMe)

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

d) O comportamento racional do produtor dependerá de se saber se o preço,


embora sendo inferior ao CTMe é, ou não, superior ao custo fixo médio
(CFMe).

68. Numa empresa competitiva a funcionar, no curto-prazo, com uma função de


produção de rendimentos variáveis:
a) A produtividade marginal é decrescente para qualquer que seja a
quantidade produzida
b) De início os custos diminuem mas depois vão aumentar cada vez mais
rapidamente
c) Os rendimentos crescentes compensam os rendimentos decrescentes
d) Nenhuma das restantes alternativas está correcta

69. Um produtor ser um price taker significa que

a) estabelece para cada consumidor o máximo que este se encontra disposto a


pagar pelo produto
b) estabelece o preço a partir da curva de custos total
c) nenhuma das restantes afirmações são verdadeiras
d) é obrigado a fixar o preço de equilíbrio que resulta das curvas de oferta e
procura de mercado

70. Considere uma situação de concorrência perfeita. Se o custo marginal é 10 e o


custo total médio é 100, então podemos ter a certeza que :
a) o custo marginal está a subir
b) o custo médio total está a subir
c) o custo médio total está a descer
d) o custo marginal está a descer

71. Considere, numa situação de concorrência perfeita, uma curva de oferta linear
com inclinação igual a 4. Diga que tipo de elasticidade-preço da oferta existe,
sabendo que, quando a quantidade procurada é 80 u.f,. o preço é 320 u.m/u.f.
a) Inelástica
b) Elasticidade unitária
c) Elástica
d) A informação fornecida não permite determinar a resposta correcta

72. Em concorrência perfeita, a empresa racional no curto prazo tem o prejuízo


máximo quando:
a) não produz ou produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo
fixo médio
b) não produz ou produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo
variável médio mínimo
c) produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo total médio
d) nenhuma das outras alíneas

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

73. O irlandês Nic o'Teen, fumador inveterado, acaba de ler no jornal que o governo
da República da Irlanda se prepara para introduzir um imposto de 20 cêntimos
sobre cada maço de cigarros. 'Diacho!', pensa Nic, 'lá vou ter de pagar mais 20
cêntimos por cada maço que comprar'. Admitindo que o mercado de maços de
cigarros funciona em concorrência perfeita, o que pensa sobre o pessimismo de
Nic ?

a) é justificado, sobretudo se a curva de oferta de maços de cigarros for muito


inclinada (quase vertical)

b) poderá ser exagerado ou não, tudo dependendo da incidência legal do


imposto (isto é, se ele é aplicado aos compradores ou aos vendedores)

c) o aumento de preço tenderá a ser até superior ao que Nic pensa, devido ao
chamado efeito multiplicador dos impostos

d) é exagerado: desde que a curva da procura e da oferta não sejam nem


verticais nem horizontais, o aumento de preço induzido pelo imposto será
inferior a 20 cêntimos

74. Considere uma exploração agrícola de tipo familiar, em que o terreno é


propriedade da família e o recurso a mão de obra externa (isto é, a quem é
necessário pagar um salário) ocorre apenas na época das colheitas. Qual das
seguintes afirmações melhor se adequa à situação descrita ?
a) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser superior ao lucro
económico
b) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser inferior ao lucro
económico
c) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser igual ao lucro económico
d) os custos fixos desincentivam a produção no curto prazo, mas não no longo
prazo

75. Admita uma função de produção de curto prazo em que o capital é o único
factor fixo e o trabalho o único factor variável. Face a um aumento do preço do
capital, qual das seguintes afirmações é verdadeira ?
a) a empresa tende a substituir capital por trabalho
b) a curva de custo total médio (CTMe) e a curva de custo variável médio
(CVMe) deslocam-se ambas para cima
c) a curva de oferta de curto prazo da empresa não sofre qualquer alteração
d) o excedente do produtor diminui

76. O número de empresas que equilibram o mercado competitivo no longo prazo,


quando são conhecidas as funções de procura de mercado e de oferta da
empresa representativa, é determinado

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

a) igualando a oferta de mercado à procura de mercado, depois de ter


deduzido o preço de equilíbrio a partir da condição: custo marginal = custo
fixo médio

b) igualando a oferta de mercado à procura de mercado, depois de ter


adoptado como preço de equilíbrio o custo médio mínimo

c) igualando a oferta da empresa à procura de mercado, depois de ter


adoptado como preço de equilíbrio o custo médio mínimo

d) nenhuma das outras alíneas

77. Admita a seguinte função de custo de uma empresa que opera num mercado

C(Q)0,04Q 3 0,9Q 2 10Q5


competitivo:

em que Q representa o seu nível de produção.

a) Obtenha as curvas de custo variável, custo fixo, custo médio, custo variável
médio, custo fixo médio e custo marginal.

b) Determine a curva da oferta da empresa.

c) Supondo que no mercado prevalece o preço p = 4, determine o nível óptimo


de produção e o respectivo lucro.

d) Obtenha a curva da oferta de mercado quando existem 200 empresas a


operar no sector. Com p = 10, qual é a oferta de mercado?

78. As 100 empresas de um sector dividem-se, equitativamente, em duas


categorias de custos totais, de acordo com as seguintes expressões:
Determine:
3 2
C1 (Q1 )  0,04Q1  0,8Q1 10Q1 (grupo1)
C 2 (Q 2 ) 0,04Q 3
2  0,8Q 2
2  20Q 2 (grupo 2)

a) As funções de oferta das empresas com estruturas de custos dos tipos 1 e 2.

b) A curva de oferta do sector.

c) A quantidade e o preço de equilíbrio de mercado, admitindo a seguinte


curva da procura:
D  2050 - 100p

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

79. Uma empresa em concorrência perfeita está a funcionar com uma função de
custos de curto prazo do tipo CT = Q 3 - 10 Q2 + 34Q + 5, vendendo o seu
produto a um p = 11. Determine a quantidade para a qual o lucro é máximo e o
valor desse lucro. Admitindo que o produtor em causa se comporta
racionalmente, determine, também, a quantidade de produto para a qual o
prejuízo é máximo e o valor desse prejuízo.

a) Se, entretanto, se verificasse uma alteração da situação inicial, obrigando o


produtor a adoptar uma tecnologia com uma função de custos do tipo CT =
5Q2 – 50Q + 180, diga qual o preço que deveria vigorar no mercado para
que o seu lucro fosse nulo, bem como a quantidade que a empresa
produziria nessa circunstância.

b) Apesar de não se conhecer o valor do parâmetro K, é possível determinar a


curva de oferta de mercado do bem X. Determine matematicamente a
expressão dessa curva, evidenciando a zona de preços para a qual a oferta é
positiva. Em seguida, explique, economicamente, a razão pela qual o
desconhecimento do parâmetro K não influenciou a determinação daquela
curva.

c) Como estamos num contexto de curto-prazo, sabe-se que a tecnologia


utilizada pelos produtores acima referidos implica, neste caso, a utilização
de um factor fixo e de um factor variável que é adquirido, também ele, num
mercado de concorrência perfeita, a um preço dado. Determine, para um
determinado produtor individual, o nível de produção do bem X a partir do
qual se começa a fazer sentir a lei dos rendimentos decrescentes? Justifique,
com o maior cuidado, os raciocínios e cálculos que tiver de efectuar.

80. Suponha que um produtor defronta, na produção de um determinado bem, uma


função de custos de curto prazo cuja expressão analítica é:
CT = Q3/3 – 4,5Q2 + 30Q + 100
em que CT é o custo total medido em contos/mês e q é a quantidade produzida
do bem, medida em u.f. bem/mês.
Suponha, adicionalmente, que o bem que esse produtor produz é
transaccionado num mercado de concorrência perfeita em que o preço vigente
é de 16 contos/u.f. bem.
Com esta informação, determine qual a decisão de produção deste produtor, se
o seu objectivo for a maximização do lucro. Justifique economicamente os seus
raciocínios e apresente todos os cálculos que efectuar.

81. Os agricultores de uma dada região produzem trigo, com base numa função de
produção de curto prazo, a partir de terra (factor fixo) e de trabalho (factor

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

variável). Os custos totais (em unidades monetárias) para produzir uma


tonelada de trigo são dados pela função:
CT = Q2 + 5
Existem 100 empresas agrícolas idênticas que concorrem entre si.

a) Determine a curva de oferta de trigo de cada agricultor.

b) Determine a curva de oferta de mercado de trigo.

c) Suponha que a procura de mercado de trigo é dada por D = 200 – 50p. Qual
é o preço de equilíbrio e a quantidade vendida ?

82. No mercado das camisolas de lã, que funciona em concorrência perfeita, há


1000 produtores. Desses produtores, 200 possuem uma função de custos totais
igual a:
CT1 = 4 + (Q2/2)
Os outros 800 possuem uma função de custos totais igual a:
CT2 = 2 + (2Q) + Q2

a) Quais as curvas da oferta de cada um dos 200 produtores e de cada um dos


800 produtores?

b) Qual a curva de oferta de mercado?

c) Qual a quantidade de camisolas de lã produzida em equilíbrio, quando o


preço de mercado é 10?

83. Comente a seguinte frase: “uma empresa que iguale sempre o custo marginal
ao preço pode ter lucros ou prejuízos no curto prazo”.

84. Quando os custos variáveis médios excedem o preço de mercado, qual é o nível
de produção adequado? O que é que acontecia se não existissem custos fixos?

85. Comente a seguinte afirmação: “Num mercado de concorrência perfeita, faz


sentido produzir-se, mesmo quando o lucro económico desce abaixo de zero no
curto prazo”.

Monopólio

6. Qual a quantidade e preço que um monopolista deve fixar para obter um


lucro igual a zero:

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

 - Q=5; P=10.
 - Q=6; P=6.
 - Q=7; P=8.
 - Q=8; P=7.
 - Nenhuma das anteriores.

4. Os dados expressos na tabela,


representam a quantidade (Q) o preço
(P) e a receita total (RT) de um monopolista
em determinado mercado. Se o monopolista
determinou que o preço que maximiza o
seu lucro é igual a 15 u.m. o seu custo marginal por unidade será:
Dados do
monopolista
Q P RT
1 20 20
2 19 38
3 18 54
4 17 68
5 16 80
6 15 90
7 14 98
8 13 104
b. entre 6 u.m..
c. entre 8 u.m.
d. entre 10 u.m.
e. entre 12 u.m.
f. entre 15 u.m.

2. Suponha que um monopolista possui a seguinte função de custos: CT = 5 + 2q, e


que enfrenta uma curva da procura: P = 15 – 0.5q.
a) Calcule o output de máximo benefício, o preço ao qual se venderá o referido
output e o lucro total.

10. Existe um monopólio natural quando:


a) Existem economias de escala que fazem com que uma grande empresa seja
mais eficiente.
b) Todas as empresas de uma industria tem uma dimensão elevada.
c) Se constitui uma grande empresa pela união de várias pequenas empresas.
d) Um conjunto de empresas segue uma dominante.
e) Nenhuma das anteriores

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11. Um monopolista tem um poder que uma empresa competitiva não tem:
a) Pode fixar o preço e quantidade para o seu produto
b) Pode seleccionar qualquer combinação do preço e quantidade situada ao longo
da curva da procura do seu produtos
c) Pode estabelecer a quantidade mas não o preço
d) Pode estabelecer o preço mas não a quantidade

12. Qual dos seguintes elementos distingue um monopolista de uma empresa


competitiva:
a) O custo médio baixa à medida que a produção aumenta
b) O preço é superior ao rendimento marginal (receita marginal)
c) A existência de um lucro supranormal
d) A curva da procura da indústria é negativamente inclinada
e) Todos os anteriores.

2. Se um monopolista pretender maximizar o seu lucro, optará por fixar:


g. Preço = 6, Quantidade = 6.
h. Preço = 3, Quantidade = 5.
i. Preço = 10, Quantidade = 8.
j. Preço =7, Quantidade = 8.
k. Preço = 8, Quantidade = 7.
l. Nenhuma das anteriores.

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7. Dadas as curvas abaixo apresentadas, o lucro de uma empresa monopolista que


pretende maximizar o lucro será:

a) 50 u.m.
b) 15 u.m.
c) 36 u.m.
d) 10 u.m.
e) nenhuma das anteriores.

Se um monopolista pretender maximizar o seu lucro, optará por fixar:


m.
n.
o. Preço = 6, Quantidade = 6.
p. Preço = 3, Quantidade = 5.
q. Preço = 10, Quantidade = 5.
r. Preço =7, Quantidade = 8.
s. Preço = 8, Quantidade = 7.
t. Nenhuma das anteriores.

5. Com base nos dados do exercício do


monopolista e considerando que os
seus custos totais fixos são de 15 u.m,
os custos médios variáveis para q= 5 serão:
10
4
5
15
nenhuma das anteriores

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

7. Suponha que uma empresa monopolista enfrenta a curva da procura abaixo


representada. Qual será o preço e quantidade que maximizarão o lucro do
monopolista?
$

Produzir 8 unidades a um preço de 2 u.m.


Produzir 8 unidades a um preço de 6 u.m.
Produzir 10 unidades a um preço de 2 u.m.
Produzir 10 unidades a um preço de 5 u.m.
Nenhuma das anteriores.

. Um monopolista que pode discriminar seu preço entre dois grupos de


consumidores:
Vende a menor preço no mercado cuja procura é mais elástica.
Vende a menor preço no mercado cuja procura é mais inelástica.
Sempre venderá a mesma quantidade de produto em ambos os mercado.
Vende a um preço mais elevado no mercado cuja procura é mais elástica.
Nenhuma das anteriores.

8. As curvas abaixo apresentada são de um monopolista que produz o bem X.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

Sabendo que a curva de procura de mercado se deslocou de D0 para D1, indique


o impacto desta deslocação no lucro da empresa:
g) 3
h) 35
i) 32
j) –7
k) –15
l) nenhuma das anteriores

3 - Se o custo total de produzir 10 unidades é 100 e o custo marginal da 11ª


unidade é 21, então:
a) O custo variável total das 11 unidades é 121.
b) O custo médio total das 11 unidades é 11.
c) O custo médio total das 12 unidades é 12.
d) O custo marginal da 10ª unidade é maior que 21
e) Nenhuma das anteriores.

4 - O gráfico representa uma curva de isocustos de uma empresa. A variação da


curva C0 para C1 explica-se por:

a) Um aumento do preço do factor trabalho.


b) Uma diminuição do preço do factor trabalho.
c) Um aumento do preço do factor capital.
d) Uma diminuição do preço dos factores trabalho e capital.
Nenhuma das anteriores.

7. Enquanto existem economias de escala:


a. os custos unitários reduzem-se à medida que aumenta o volume de
produção
b. o governo pode e deve subdividir a empresa
c. as empresas têm lucros elevados
d. todas as anteriores
e. nenhuma das anteriores

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

8. Um monopolista tem um poder que uma empresa competitiva não tem:


a. pode fixar o preço e a quantidade para o seu produto
b. pode seleccionar qualquer combinação do preço e quantidade situada
ao longo da curva da procura do seu produto.
c. Pode fixar a quantidade mas não o preço
d. Pode fixa o preço mas não a quantidade

9. Para um monopolista o rendimento marginal é :


a. maior que o preço
b. menor que o preço
c. igual ao preço
d. independente ao preço

Uma empresa monopolista tem uma curva da procura dada por p = 100 - q e uma
curva do custo total CT = Q2 + 16. A curva do custo marginal associada è CMg =
2Q. Calcule a quantidade e o preço da empresa monopolista que maximizam o
lucro. Que lucro económico é que a empresa monopolista ganhará.

86. Qual dos seguintes elementos distingue um monopolista de uma empresa em


concorrência perfeita ?
a) o custo médio baixa à medida que a produção aumenta
b) o preço é superior à receita marginal
c) a existência de um lucro supranormal
d) a curva da procura da indústria é negativamente inclinada
e) todos os anteriores.

87. No nível óptimo de produção para o monopólio puro,


a) RMg = CMg
b) p = CMg
c) p = CTMe mínimo
d) p é máximo.

88. Se p = 10 no ponto da curva da procura onde a elasticidade procura preço é


igual a 0,5, então RMg é
a) 5
b) 0
c) -1
d) -10.

89. Analisando o preço de venda do produto de uma empresa monopolista que


defronta a curva da procura de mercado com a expressão: q = 100 + p – p 2, um
gestor concluiu que a empresa se encontrava a maximizar o lucro. Se o preço
de venda for de 3 u.m./unidade, concorda com aquela conclusão? Justifique.

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

90. Um dado monopolista defronta uma curva de procura de mercado dada pela
seguinte expressão: q = 100 – 2p. A sua função de custo total é dada por: CT =
2Q.
Determine o seu nível óptimo de produção e o preço de venda.

91. Um determinado monopolista opera cm uma função de custo total com a


seguinte expressão: CT = 0,5Q2 e enfrenta uma curva de procura de mercado
dada por: q = 120 – p.
Sabendo que o monopolista pretende maximizar o lucro, obtenha a quantidade
produzida, o preço e o lucro.

92. Uma empresa monopolista defronta uma função procura de mercado p = 1000
– 2q, tem um custo marginal constante e igual a 200 e um custo fixo igual a
200.
a) Qual é a sua função de Custo Total ?
b) Qual é a sua função de Receita Total ?
c) Qual a produção que lhe maximiza o lucro ? A que preço vende essa
produção ?

93. Uma empresa monopolista tem uma curva da procura dada por p = 100 - q e
uma curva do custo total CT = Q 2 + 16. A curva do custo marginal associada è
CMg = 2Q. Calcule a quantidade e o preço da empresa monopolista que
maximizam o lucro. Que lucro económico é que a empresa monopolista
ganhará.

94. Uma empresa monopolista tem uma curva da procura: p = 10 – q. As curvas do


custo total para as suas duas fábricas são CT 1 = Q12 + 2Q1 e CT2 = Q22/2 + 4Q2,
respectivamente. As curvas do custo marginal correspondentes são dadas por
CMg1 = 2Q1 + 2 e CMg2 = Q2 + 4. Qual é a quantidade de produto
maximizadora do lucro e como é que esta será distribuída entre as duas
fábricas?

a) Em que é que as respostas à alínea anterior seriam diferentes se a curva da


procura da empresa monopolista fosse antes p = 5 – q?

b) Refaça a) com a excepção de que as curvas de custo total são agora dadas
por CT1 = 4Q1 e CT2 = Q22 +4 (que dão origem às curvas de custo marginal
CMg1 = 2 e CMg2 = 2 Q2.

Teoria de Jogos

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

9. Dada a matriz de payoffs abaixo representa, qual será o menor valor para x, de
forma a que Baixar o preço para a empresa 1 e aumentar o preço para a empresa 2
seja o equilíbrio deste jogo estratégico.
Empresa 2
Empresa 1.

Aum.Preço Baixar Preço

Aum.Preço 10, 4 11, 10

Baixar 12, X 5, 6
Preço
7.
4.
9.
10.
8.

10. As empresas formam cartéis porque:


a. assim podem estabilizar os preços que tendem a flutuar muito.
b. Pretendem conhecer mais de perto as estratégias das outras
empresas.
c. Têm vantagens, em termos de imagem de mercado.
d. Conseguem aumentar o lucro conjuntamente.

17. Qual(is) das matrizes de payoffs abaixo apresentada é aquela que não
apresenta estratégias dominantes por parte de ambos os jogadores (Firm 1 e
Firm2)?

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS

a. I, II, e III.
b. I, II e V.
c. I, III, e V.
d. II e III.
e. IV e V.
3. De acordo com as matrizes de payoffs abaixo representadas, determine o
equilíbrio numa jogada única e simultânea. Indique sempre a técnica utilizada.

a) Empresa 2
Aum.pre Manter Baixar
ço preço preço
Empresa Aum.preço 4,7 10,2 6,4
1
Manter 2,8 6,9 5,26
preço
Baixar 1,9 9,8 4,10
preço

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