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Segurança e
medicina no
trabalho

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DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art . 154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capitulo, não desobriga as
empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de
obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos
estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho. (Redação dada pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do
trabalho: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste Capítulo,
especialmente os referidos no art. 200; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com a
segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção
de Acidentes do Trabalho; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos
Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho. (Incluído pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977)
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição:
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; (Incluído pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as
obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos
do art. 201. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 157 - Cabe às empresas: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar
acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
Art. 158 - Cabe aos empregados: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II
do artigo anterior; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; (Incluída
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. (Incluída pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
Art. 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser delegadas a outros órgãos
federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento
das disposições constantes deste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO II
DA INSPEÇÃO PRÉVIA E DO EMBARGO OU INTERDIÇÃO
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

Art. 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das
respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

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§ 1º - Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas instalações, inclusive
equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho, dos
projetos de construção e respectivas instalações.(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 161 - O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que
demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço,
máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência
exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas determinadas pelo
Delegado Regional do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia Regional do
Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
§ 3º - Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez)
dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, ao qual será
facultado dar efeito suspensivo ao recurso. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 4º - Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a
interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a
utilização de máquina ou equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em conseqüência, resultarem danos a
terceiros. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 5º - O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo técnico do serviço
competente, poderá levantar a interdição. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 6º - Durante a paralização dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, os empregados
receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO III
DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS
Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão
obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho. (Redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - As normas a que se refere este artigo estabelecerão: (Redação dada pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977)
a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do risco de suas
atividades; (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
b) o numero mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo o grupo em que se
classifique, na forma da alínea anterior; (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de trabalho; (Incluída pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
d) as demais características e atribuições dos serviços especializados em segurança e em medicina do
trabalho, nas empresas. (Incluída pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de
conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra
nelas especificadas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento
das CIPA (s). (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os
critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do
qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato,
tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. (Incluído pela Lei nº 6.514, de

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22.12.1977)
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os
empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do
Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser
condenado a reintegrar o empregado. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO IV
DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção
individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de
ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO V
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO TRABALHO
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste
artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei
nº 7.855, de 24.10.1989)
I - a admissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
II - na demissão;(Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
III - periodicamente.(Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 1º - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames:
(Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
a) por ocasião da demissão; (Incluída pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
b) complementares.(Incluída pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da
capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. (Incluído pela Lei nº 7.855,
de 24.10.1989)
§ 3º - O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposição, a
periodicidade dos exames médicos. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 4º - O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros socorros
médicos, de acordo com o risco da atividade. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 5º - O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao
trabalhador, observados os preceitos da ética médica. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
Art. 169 - Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de
condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções
expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO VI
DAS EDIFICAÇÕES
Art. 170 - As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam perfeita segurança aos
que nelas trabalhem. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 171 - Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-direito, assim considerada a
altura livre do piso ao teto. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições de iluminação e
conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do órgão
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 172 - 0s pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
Art. 173 - As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de
pessoas ou de objetos. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 174 - As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e
passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do trabalho
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de conservação e limpeza. (Redação

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dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO VII
DA ILUMINAÇÃO
Art. 175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial,
apropriada à natureza da atividade. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de iluminamento a serem observados.
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO VIII
DO CONFORTO TÉRMICO
Art. 176 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de
conforto térmico. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 177 - Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de instalações geradoras
de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para o trabalho em tais condições ou de
capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma que os empregados
fiquem protegidos contra as radiações térmicas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 178 - As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro dos limites
fixados pelo Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO IX
DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Art. 179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais a
serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de produção, transmissão,
distribuição ou consumo de energia. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 180 - Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações
elétricas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar
familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. (Redação dada pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977)
SEÇÃO X
DA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Art . 182 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
I - as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os equipamentos a
serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a operação e a manutenção
desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal habilitado; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
II - as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive quanto às
condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais de armazenagem e os equipamentos de
proteção individual; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de transporte, dos avisos
de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou nociva à saúde das substâncias em
movimentação ou em depósito, bem como das recomendações de primeiros socorros e de atendinento médico e
símbolo de perigo, segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias armazenados
ou transportados. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - As disposições relativas ao transporte de materiais aplicam-se, também, no que couber,
ao transporte de pessoas nos locais de trabalho. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 183 - As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverão estar familiarizados com os
métodos raciocinais de levantamento de cargas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO XI
DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 184 - As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e
outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de
acionamento acidental. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e
equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)

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Art . 185 - Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas paradas,
salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 186 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre proteção e medidas de
segurança na operação de máquinas e equipamentos, especialmente quanto à proteção das partes móveis,
distância entre estas, vias de acesso às máquinas e equipamentos de grandes dimensões, emprego de
ferramentas, sua adequação e medidas de proteção exigidas quando motorizadas ou elétricas. (Redação dada
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO XII
DAS CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO
Art . 187 - As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão dispor de
válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível
com a sua resistência. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à segurança das
caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto ao revestimento interno, à localização, à
ventilação dos locais e outros meios de eliminação de gases ou vapores prejudiciais à saúde, e demais
instalações ou equipamentos necessários à execução segura das tarefas de cada empregado. (Redação dada
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 188 - As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou
empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as instruções que, para esse
fim, forem expedidas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação original do fabricante,
abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados durante a
fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão máxima de trabalho permitida (PMTP), esta
última indicada, em local visível, na própria caldeira. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pela
autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações das
provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º - Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser submetidos à
aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do trabalho. (Incluído pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977)
SEÇÃO XIII
DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do
agente agressivo a limites de tolerância. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as
empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo. (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento),
20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus
máximo, médio e mínimo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. (Redação dada pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977)
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por
cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da
empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído

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pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a
eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo
Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho,
registrados no Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao
Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar
e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de
grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará
perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho,
nem a realização ex officio da perícia. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou
periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo
Ministro do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 197 - Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de trabalho,
quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro
imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização internacional. (Redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Os estabelecimentos que mantenham as atividades previstas neste artigo afixarão, nos
setores de trabalho atingidas, avisos ou cartazes, com advertência quanto aos materiais e substâncias
perigosos ou nocivos à saúde. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO XIV
DA PREVENÇÃO DA FADIGA
Art . 198 - É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover
individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por
impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos,
podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado
serviços superiores às suas forças. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art . 199 - Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao trabalhador,
capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija que trabalhe
sentado.(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados terão à sua disposição
assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)
SEÇÃO XV
DAS OUTRAS MEDIDAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO
Art . 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que
trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente
sobre: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção,
demolição ou reparos; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e explosivos, bem como trânsito e
permanência nas áreas respectivas; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
III - trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, sobretudo quanto à prevenção de
explosões, incêndios, desmoronamentos e soterramentos, eliminação de poeiras, gases, etc. e facilidades de
rápida saída dos empregados; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
IV - proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial
revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra-fogo, diques e outros anteparos, assim como
garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas e protegidas, com suficiente
sinalização; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho a céu aberto, com
provisão, quanto a este, de água potável, alojamento profilaxia de endemias;(Incluído pela Lei nº 6.514, de

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22.12.1977)
VI - proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radiações ionizantes e não
ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho, com especificação
das medidas cabíveis para eliminação ou atenuação desses efeitos limites máximos quanto ao tempo de
exposição, à intensidade da ação ou de seus efeitos sobre o organismo do trabalhador, exames médicos
obrigatórios, limites de idade controle permanente dos locais de trabalho e das demais exigências que se façam
necessárias; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalações sanitárias, com
separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais, refeitórios ou condições de conforto
por ocasião das refeições, fornecimento de água potável, condições de limpeza dos locais de trabalho e modo de
sua execução, tratamento de resíduos industriais;(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo. (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as normas a que se referem este artigo
serão expedidas de acordo com as resoluções a respeito adotadas pelo órgão técnico. (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
SEÇÃO XVI
DAS PENALIDADES
Art . 201 - As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do trabalho serão punidas com
multa de 3 (três) a 30 (trinta) vezes o valor de referência previsto no artigo 2º, parágrafo único, da Lei nº 6.205, de
29 de abril de 1975, e as concernentes à segurança do trabalho com multa de 5 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes o
mesmo valor. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou
simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. (Incluído pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)

NORMA REGULAMENTADORA 1 - NR 1
DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1. As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de
observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e
indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
1.1.1. As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras – NR aplicam-se, no que couber, aos
trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das
respectivas categorias profissionais.
1.2. A observância das Normas Regulamentadoras - NR não desobriga as empresas do cumprimento de
outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários
dos estados ou municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho.
1.3. A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o órgão de âmbito nacional competente
para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do
trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de
Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional.
1.3.1. Compete, ainda, à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST conhecer, em última
instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho,
em matéria de segurança e saúde no trabalho.
1.4. A Delegacia Regional do Trabalho - DRT, nos limites de sua jurisdição, é o órgão regional competente
para executar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a Campanha
Nacional de Prevenção dos Acidentes do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT
e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho.
1.4.1. Compete, ainda, à Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou à Delegacia do Trabalho Marítimo -
DTM, nos limites de sua jurisdição:
a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho;
b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho;
c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho,

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locais de trabalho, máquinas e equipamentos;
d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou neutralização de insalubridade;
e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho
nas localidades onde não houver médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho
registrado no MTb.
1.5. Podem ser delegadas a outros órgãos federais, estaduais e municipais, mediante convênio autorizado
pelo Ministro do Trabalho, atribuições de fiscalização e/ou orientação às empresas, quanto ao cumprimento dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
1.6. Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras – NR, considera-se:
a) empregador, a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador os
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados;
b) empregado, a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário;
c) empresa, o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, canteiros de obra, frente de
trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo a organização de que se utiliza o empregador para
atingir seus objetivos;
d) estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais
como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório;
e) setor de serviço, a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo
estabelecimento;
f) canteiro de obra, a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;
g) frente de trabalho, a área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio
e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;
h) local de trabalho, a área onde são executados os trabalhos.
1.6.1. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de
qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR,
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
1.6.2. Para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, a obra de engenharia,
compreendendo ou não canteiro de obra ou frentes de trabalho, será considerada como um estabelecimento, a
menos que se disponha, de forma diferente, em NR específica.
1.7. Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho; (101.001-8 / I1)
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos
empregados, com os seguintes objetivos: (101.002-6 / I1)
I - prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II - divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
III - dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento
das ordens de serviço expedidas;
IV - determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e
doenças profissionais ou do trabalho;
V - adotar medidas determinadas pelo MTb;
VI - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de
trabalho.
c) informar aos trabalhadores: (101.003-4 / I1)
I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais
os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. (101.004-2 / I1)
1.8. Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive

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as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;
1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item
anterior.
1.9. O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho
acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
1.10. As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras
- NR serão decididos pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.

NORMA REGULAMENTADORA - NR 3
EMBARGO OU INTERDIÇÃO
3.1. O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo
técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada,
com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes
do trabalho e doenças profissionais.
3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do
trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.
3.2. A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento. (103.001-9 / I4)
3.3. O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra. (103.002-7 / I4)
3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação,
manutenção e reforma.
3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da
Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, pelo agente da inspeção do
trabalho ou por entidade sindical.
3.5. O Delegado Regional do Trabalho ou o Delegado do Trabalho Marítimo dará ciência imediata da interdição ou
do embargo à empresa, para o seu cumprimento.
3.6. As autoridades federais, estaduais ou municipais darão imediato apoio às medidas determinadas pelo
Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo.
3.7. Da decisão do Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo, poderão os interessados
recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é
facultado dar efeito suspensivo.
3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou
o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de
máquinas ou equipamento, ou o prosseguimento da obra, se em conseqüência resultarem danos a terceiros.
3.9. O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo, independentemente de recurso, e após
laudo técnico do setor competente em segurança e medicina do trabalho, poderá levantar a interdição ou o
embargo.
3.10. Durante a paralisação do serviço, em decorrência da interdição ou do embargo, os empregados receberão
os salários como se estivessem em efetivo exercício. (103.003-5 / I4).

NORMA REGULAMENTADORA 4 - NR 4
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
4.1. As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho,
com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. (104.001-4 /
I2)
4.2. O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
vincula-se à gradação do risco da, atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento,
constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. (104.002-2 / I1)
4.2.1. Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de 1 (um) mil
empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como
estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá

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organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. (104.003-0 / I2)
4.2.1.1. Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e os enfermeiros do
trabalho poderão ficar centralizados.
4.2.1.2. Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do trabalho, o dimensionamento
será feito por canteiro de obra ou frente de trabalho, conforme o Quadro II, anexo. (104.004-9 / I1)
4.2.2. As empresas que possuam mais de 50 (cinqüenta) por cento de seus empregados em estabelecimentos
ou setores com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão
dimensionar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do
maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro II desta NR. (104.005-7 / I1)
4.2.3. A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho centralizado para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a
distância a ser percorrida entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 5
(cinco) mil metros, dimensionando-o em função do total de empregados e do risco, de acordo com o Quadro II,
anexo, e o subitem 4.2.2.
4.2.4. Havendo, na empresa, estabelecimento(s) que se enquadre(m) no Quadro II, desta NR, e outro(s) que não
se enquadre(m), a assistência a este(s) será feita pelos serviços especializados daquele(s), dimensionados
conforme os subitens 4.2.5.1 e 4.2.5.2 e desde que localizados no mesmo estado, território ou Distrito Federal.
(104.006-5 / I2)
4.2.5. Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se enquadrem no Quadro
II, anexo, o cumprimento desta NR será feito através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho centralizados em cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de
empregados dos estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os limites previstos no
Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2. (104.007-3 / I1)
4.2.5.1. Para as empresas enquadradas no grau de risco 1 o dimensionamento dos serviços referidos no subitem
4.2.5 obedecerá ao Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos
empregados existentes no estabelecimento que possua o maior número e a média aritmética do número de
empregados dos demais estabelecimentos, devendo todos os profissionais integrantes dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, assim constituídos, cumprirem tempo
integral. (104.008-1 / I1)
4.2.5.2. Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento dos serviços referidos
no subitem 4.2.5 obedecerá o Quadro II, anexo, considerando-se como número de empregados o somatório dos
empregados de todos os estabelecimentos. (104.009-0 / I1)
4.3. As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho e que possuam outros serviços de medicina e engenharia poderão
integrar estes serviços com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho constituindo um serviço único de engenharia e medicina.
4.3.1. As empresas que optarem pelo serviço único de engenharia e medicina ficam obrigadas a elaborar e
submeter à aprovação da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, até o dia 30 de março, um programa
bienal de segurança e medicina do trabalho a ser desenvolvido.
4.3.1.1. As empresas novas que se instalarem após o dia 30 de março de cada exercício poderão constituir o
serviço único de que trata o subitem 4.3.1 e elaborar o programa respectivo a ser submetido à Secretaria de
Segurança e Medicina do Trabalho, no prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua instalação.
4.3.1.2. As empresas novas, integrantes de grupos empresariais que já possuam serviço único, poderão ser
assistidas pelo referido serviço, após comunicação à DRT.
4.3.2. À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica reservado o direito de controlar a execução do
programa e aferir a sua eficácia.
4.3.3. O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais especializados previstos no
Quadro II, anexo, sendo permitido aos demais engenheiros e médicos exercerem Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho, desde que habilitados e registrados conforme estabelece a NR 27. (104.010-3 / I1)
4.3.4. O dimensionamento do serviço único de engenharia e medicina deverá obedecer ao disposto no Quadro II
desta NR, no tocante aos profissionais especializados. (104.011-1 / I1)
4.4. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser
integrados por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho,
Técnico de Segurança do Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, obedecendo o Quadro II, anexo.(*)
Subitem 4.4 com redação dada p/ Port. n.º 11 (104.012-0 / I1)
4.4.1. Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que
satisfazem os seguintes requisitos:

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a) engenheiro de segurança do trabalho - engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso
de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação;
b) médico do trabalho - médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do
Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração
em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência
Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de
graduação em Medicina;
c) enfermeiro do trabalho - enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em
Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha
curso de graduação em enfermagem;
d) auxiliar de enfermagem do trabalho - auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado
de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição
especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação;
e) técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo
Ministério do Trabalho.
4.4.1.1. Em relação às Categorias mencionadas nas alíneas "a" e "c", observar-se-à o disposto na Lei no 7.410,
de 27 de novembro de 1985.
4.4.2. Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho deverão ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15. (104.013-8 / I1)
4.5. A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no Quadro II,
anexo, deverá estender a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho aos empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s),
exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os limites previstos no Quadro II, devendo, ainda,
a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5. (104.014-6 / I1)
4.5.1. Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem no Quadro II, anexo,
mas que pelo número total de empregados de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos no
referido quadro, deverá ser constituído um serviço especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho comum, nos moldes do item 4.14. (104.015-4 / I2)
4.5.2. Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II, anexo, mesmo considerando-se o total de
empregados nos estabelecimentos, a contratante deve estender aos empregados da contratada a assistência de
seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sejam estes
centralizados ou por estabelecimento. (104.016-2 / I1)
4.6. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho das empresas que
operem em regime sazonal deverão ser dimensionados, tomando-se por base a média aritmética do número de
trabalhadores do ano civil anterior e obedecidos os Quadros I e II anexos. (104.017-0 / I1)
4.7. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser chefiados
por profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no subitem 4.4.1 desta NR. (104.018-9 / I1)
4.8. O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão dedicar 8 (oito) horas
por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo. (104.019-7 / I1)
4.9. O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão dedicar, no
mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no
Quadro II, anexo, respeitada a legislação pertinente em vigor. (104.020-0 / I1)
4.10. Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o exercício de outras
atividades na empresa, durante o horário de sua atuação nos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho. (104.021-9 / I2)
4.11. Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da instalação e manutenção dos
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. (104.022-7 / I2)
4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho:
a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a
todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali
existentes à saúde do trabalhador;
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo
reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual-EPI, de acordo com o que
determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da

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empresa, exercendo a competência disposta na alínea "a";
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às
atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de
apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a
prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas
de duração permanente;
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais,
estimulando-os em favor da prevenção;
h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou
estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as
características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e
as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s);
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de
insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros
III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do MTb;
j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da
empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos
registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados
correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não- inferior a 5 (cinco) anos;
l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de
emergência, quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de
catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata
atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades.
4.13. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho deverão manter
entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se como agente multiplicador, e deverão estudar suas
observações e solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas, conforme o disposto no subitem 5.14.1.
da NR 5.
4.14. As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, anexo a esta NR, poderão dar
assistência na área de segurança e medicina do trabalho a seus empregados através de Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho comuns, organizados pelo sindicato ou
associação da categoria econômica correspondente ou pelas próprias empresas interessadas.
4.14.1. A manutenção desses Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
deverá ser feita pelas empresas usuárias, que participarão das despesas em proporção ao número de
empregados de cada uma.
4.14.2. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho previstos no item
4.14 deverão ser dimensionados em função do somatório dos empregados das empresas participantes,
obedecendo ao disposto nos Quadros I e II e no subitem 4.2.1.2, desta NR.
4.15. As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho de instituição oficial ou instituição privada de utilidade pública, cabendo
às empresas o custeio das despesas, na forma prevista no subitem 4.14.1.
4.16. As empresas cujos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho não
possuam médico do trabalho e/ou engenheiro de segurança do trabalho, de acordo com o Quadro II desta NR,
poderão se utilizar dos serviços destes profissionais existentes nos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho mencionados no item 4.14 e subitem 4.14.1 ou no item 4.15, para
atendimento do disposto nas NR.
4.16.1. O ônus decorrente dessa utilização caberá à empresa solicitante.
4.17. Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de que trata esta NR
deverão ser registrados no órgão regional do MTb. (104.023-5 / I1)
4.17.1. O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional do MTb e o requerimento deverá
conter os seguintes dados:
a) nome dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho;
b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho do MTb;

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- 14 -
c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por estabelecimento;
d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento;
e) horário de trabalho dos profissionais dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho.
4.18. Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, já constituídos,
deverão ser redimensionados nos termos desta NR e a empresa terá 90 (noventa) dias de prazo, a partir da
publicação desta Norma, para efetuar o redimensionamento e o registro referido no item 4.17. (104.024-3 / I1)
4.19. A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar, como um dos meios para
concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional dos componentes dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. O impedimento do referido exercício profissional, mesmo
que parcial e o desvirtuamento ou desvio de funções constituem, em conjunto ou separadamente, infrações
classificadas no grau I4, se devidamente comprovadas, para os fins de aplicação das penalidades previstas na
NR 28. (104.025-1 / I4)
4.20. Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento,
para fins de aplicação desta NR, o local em que os seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
QUADRO I
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS
A – AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL
01 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES

01.1 Produção de Lavouras Temporárias Grau de Risco

01.11-2 cultivo de cereais 3


01.12-0 cultivo de algodão herbáceo 3
01.13-9 cultivo de cana-de-açúcar 3
01.14-7 cultivo de fumo 3
01.15-5 cultivo de soja 3
01.19-8 cultivo de outros produtos temporários 3

01.2 Horticultura e Produtos de Viveiro


01.21-0 cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas 3
01.22-8 cultivo de flores e plantas ornamentais 3

01.3 Produção de Lavouras Permanentes


01.31-7 cultivo de frutas cítricas 3
01.32-5 cultivo de café 3
01.33-3 cultivo de cacau 3
01.34.1 cultivo de uva 3
01.39-2 cultivo de outras frutas, frutos secos, plantas para
preparo de bebidas e para produção de condimentos 3

01.4 Pecuária
01.41-4 criação de bovinos 3
01.42-2 criação de outros animais de grande porte 3
01.43-0 criação de ovinos 3
01.44-9 criação de suínos 3
01.45-7 criação de aves 3
01.46-5 criação de outros animais 3

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- 15 -
01.5 Produção Mista: Lavoura e Pecuária
01.50-3 produção mista: lavoura e pecuária 3

Atividades de Serviços Relacionados com a Agricultura


01.6
e Pecuária, Exceto Atividades Veterinárias

01.61-9 atividades de serviços relacionados com a agricultura 3


atividades de serviços relacionados com a pecuária, exceto
01.62-7 3
atividades veterinárias

2 SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL


E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESTAS ATIVIDADES

Silvicultura, Exploração Florestal e Serviços


02.1
Relacionados com estas Atividades

02.11-9 silvicultura 3
02.12-7 exploração florestal 3
atividades dos serviços relacionados com a silvicultura e a
02.13-5 3
exploração floresta
l

B- PESCA

PESCA, AQÜICULTURA E ATIVIDADE DOS SERVIÇOS


5
RELACIONADOS COM ESTAS ATIVIDADES

Pesca, Aqüicultura e Atividades dos Serviços


05.1
Relacionados com estas Atividades

05.11-8 pesca 3
05.12-6 aqüicultura 3

C- INDÚSTRIAS EXTRATIVAS

10 EXTRAÇÃO DE CARVÃO MINERAL 4

10.0 4 Extração De Carvão Mineral 4


10.00-6 Extração de carvão mineral

10 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E SERVIÇOS CORRELATOS

11.1 Extração de Petróleo e Gás Natural


11.10-0 4 extração de petróleo e gás natural 4

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- 16 -
Serviços Relacionados com a Extração de Petróleo e
11.2
Gás - Exceto a Prospecção Realizada por
Terceiros
11.20-7 serviços relacionados com a extração de petróleo e
gás - exceto a prospecção realizada por terceiros 4

13 EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS

13.1 Extração de Minério de Ferro


13.10-2 extração de minério de ferro 4

13.2 Extração de Minérios Metálicos Não-Ferrosos


13.21-8 extração de minério de alumínio 4
13.22-6 extração de minério de estanho 4
13.23-4 extração de minério de manganês 4
13.24-2 extração de minério de metais preciosos 4
13.25-0 extração de minerais radioativos 4
13.29-3 extração de outros minerais metálicos não-ferrosos 4

14 EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS

14.1 Extração de Pedra, Areia e Argila


14.10-9 extração de pedra, areia e argila 4

14.2 Extração De Outros Minerais Não-Metálicos


14.21-4 extração de minerais para fabricação de adubos,
fertilizantes e produtos químicos 4
14.22-2 extração e refino de sal marinho e sal-gema 4

14.29-0 Extração de outros minerais não-metálicos 4

D- INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
15 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS

Abate e Preparação de Produtos de Carne e de


15.1
Pescado
15.11-3 abate de reses, preparação de produtos de carne 3
abate de aves e outros pequenos animais e preparação de
15.12-1 3
produtos de carne

15.13-0 preparação de carne, banha e produtos de salsicharia


não-associadas ao abate 3
15.14-8 preparação e preservação do pescado e fabricação de
conservas de peixes, crustáceos e moluscos 3

Processamento, Preservação e Produção de Conservas


15.2
de

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- 17 -
Frutas, Legumes e Outros Vegetais
15.21-0 processamento, preservação e produção de conservas
de frutas 3
15.22-9 processamento, preservação e produção de conservas de
legumes e outros vegetais 3
15.23-7 produção de sucos de frutas e de legumes 3

15.3 Produção de Óleos e Gorduras Vegetais e Animais


15.31-8 produção de óleos vegetais em bruto 3
15.32-6 refino de óleos vegetais 3
15.33-4 preparação de margarina e outras gorduras vegetais e de
óleos de origem animal não-comestíveis 3

15.4 Laticínios
15.41-5 preparação do leite 3
15.42-3 fabricação de produtos do laticínio 3
15.43-1 fabricação de sorvetes 3

Moagem, Fabricação de Produtos Amiláceos e de


15.5
Rações
Balanceadas para Animais
15.51-2 beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz 3
15.52-0 moagem de trigo e fabricação de derivados 3
15.53-9 fabricação de farinha de mandioca e derivados 3
15.54-7 fabricação de fubá e farinha de milho 3
fabricação de amidos e féculas de vegetais e fabricação de
15.55-5 3
óleos de milho

15.56-3 fabricação de rações balanceadas para animais 3


beneficiamento, moagem e preparação de outros alimentos
15.59-8 3
de origem vegetal
3

15.6 Fabricação e Refino de Açúcar


15.61-0 usinas de açúcar 3
15.62-8 refino e moagem de açúcar 3

15.7 Torrefação e Moagem de Café


15.71-7 3 torrefação e moagem de café 3
15.72-5 fabricação de café solúvel 3

15.8 Fabricação de Outros Produtos Alimentícios


15.81-4 fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 3
15.82-2 fabricação de biscoitos e bolachas 3
15.83-0 3 produção de derivados de cacau e elaboração de chocolates, 3
balas, gomas de mascar

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- 18 -
15.84-9 fabricação de massas alimentícias 3
15.85-7 preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos 3
preparação de produtos dietéticos, alimentos para crianças e
15.86-5
outros alimentos conservados

15.89-0 fabricação de outros produtos alimentícios 3

15.9 Fabricação de Bebidas


fabricação, retificação, homogeneização e mistura de
15.91-1 3
aguardentes e outras bebidas destiladas
15.92-0 fabricação de vinho 3
15.93-8 fabricação de malte, cervejas e chopes 3
15.94-6 engarrafamento e gaseificação de águas minerais 3
15.95-4 fabricação de refrigerantes e refrescos 3

16 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO

16.0 Fabricação de Produtos do Fumo


16.00-4 fabricação de produtos do fumo 3

17 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS

17.1 Beneficiamento de Fibras Têxteis Naturais


17.11-6 beneficiamento de algodão 3
17.19-1 beneficiamento de outras fibras têxteis naturais 3

17.2 Fiação
17.21-6 fiação de algodão 3
17.22-1 fiação de outras fibras têxteis naturais 3
17.23-0 fiação de fibras artificiais ou sintéticas 3
17.24-8 fabricação de linhas e fios para coser e bordar 3

17.3 Tecelagem - Inclusive Fiação e Tecelagem


17.31-0 tecelagem de algodão 3
17.32-9 tecelagem de fios de fibras têxteis naturais 3
tecelagem de fios e filamentos contínuos artificiais ou
17.33-7 3
sintéticos

17.4 Fabricação de Artefatos Têxteis Incluindo Tecelagem


fabricação de artigos de tecido de uso doméstico incluindo
17.41-8 3
tecelagem

17.49-3 fabricação de outros artefatos têxteis incluindo tecelagem 3

Serviços de Acabamento em Fios, Tecidos e Artigos


17.5
Têxteis
17.50-7 serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis 3

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- 19 -
produzidos por terceiros

Fabricação de Artefatos Têxteis a Partir de Tecidos -


17.6
Exclusive Vestuário - e de Outros Artigos
Têxteis
17.61-2 fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos 2
17.62-0 fabricação de artefatos de tapeçaria 2
17.63-9 fabricação de artefatos de cordoaria 2
17.64-7 fabricação de tecidos especiais - inclusive artefatos 2
17.69-8 fabricação de outros artigos têxteis - exclusive vestuário
17.69-9 produzidos em malharias (tricotagens)

17.7 Fabricação de Tecidos e Artigos de Malhas


17.71.0 fabricação de tecidos de malha 2
17.72-8 fabricação de meias 2
fabricação de outros artigos do vestuário produzidos em
17.79-5 malharias (tricotagens) 2

CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E


18
ACESSÓRIOS

18.1 confecção de artigo do vestiário e acessórios


18.11-2 confecção de peças interiores do vestuário 2
18.12-0 confecção de outras peças do vestuário 2
18.13-9 confecção de roupas profissionais 2

18.2 Fabricação de Acessórios do Vestuário e de Segurança


Profissional
18.21-0 fabricação de acessórios do vestuário 2
18.22-8 fabricação de acessórios para segurança industrial
e pessoal 3

PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE


19 ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS DE VIAGEM E
CALÇADOS

19.1 Curtimento e outras Preparações de Couro


19.10-0 curtimento e outras preparações de couro 4

19.2 Fabricação de Artigos para Viagem e de Artefatos


Diversos de Couro
19.21-6 fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos
para viagem de qualquer material 2
19.29-1 fabricação de outros artefatos de couro 2

19.3 Fabricação de Calçados

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- 20 -
19.31-3 fabricação de calçados de couro 3
19.32-1 fabricação de tênis de qualquer material 3
19.33-0 fabricação de calçados de plásticos 3
19.39-9 fabricação de calçados de outros materiais 3

20 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA

20.1 Desdobramento de Madeira


20.10-9 desdobramento de madeira 4

20.2 Fabricação de Produtos de Madeira, Cortiça e Material


Trançado - Exclusive Móveis
20.21-4 fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira
compensada, prensada ou aglomerada 4
20.22-2 fabricação de esquadrias de madeira, de casas de madeira
pré-fabricadas, de estruturas de madeira e artigos de
carpintaria 4
20.23-0 fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 3
20.29-0 fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e
material trançado - exclusive móveis 3

FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE


21
PAPEL

21.1 Fabricação de Celulose e Outras Pastas para a

21.10-5 fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação 2

21.2 Fabricação de Papel, Papelão Liso, Cartolina e Cartão


21.21-0 fabricação de papel 3
21.22-9 fabricação de papelão liso, cartolina e cartão 3

21.3 Fabricação de Embalagens de Papel ou Papelão


21.31-8 fabricação de embalagens de papel 2
fabricação de embalagens de papelão - inclusive a fabricação
21.32-6 2
de papelão corrugado

Fabricação de Artefatos Diversos de Papel, Papelão,


21.4
Cartolina e Cartão

fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão


21.41-5 2
para escritório

21.42-3 fabricação de fitas e formulários contínuos - impresso ou não 2

21.49-0 fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, 2

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- 21 -
cartolina e cartão

22 EDIÇÃO, IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES

22.1 Edição; Edição e Impressão


22.11-0 edição; edição e impressão de jornais 3
22.12-8 edição; edição e impressão de revistas 3
22.13-6 edição; edição e impressão de livros 3
22.14-4 edição de discos, fitas e outros materiais gravados 3
22.19-5 edição; edição e impressão de outros produtos gráficos 3

22.2 Impressão e Serviços Conexos para Terceiros


22.21-7 impressão de jornais, revistas e livros 3
serviço de impressão de material escolar e de material para
22.22-5 3
usos industrial e comercial

22.29-2 execução de outros serviços gráficos 3

22.3 Reprodução de Materiais Gravados


22.31-4 reprodução de discos e fitas 2
22.32-2 reprodução de fitas de vídeos 2
22.33-0 reprodução de filmes 2
22.34-9 reprodução de programas de informática em disquetes e fitas
23.1 Coquerias
23.10-8 coquerias 4

23.2 Refino de Petróleo


23.20-5 refino de petróleo 3

23.3 Elaboração de Combustíveis Nucleares


23.30-2 elaboração de combustíveis nucleares 4

23.4 Produção de Álcool


23.40-0 produção de álcool 3

24 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS

24.1 Fabricação de Produtos Químicos Inorgânicos


24.11-2 fabricação de cloro e álcalis 3
24.12-0 fabricação de intermediários para fertilizantes 3
fabricação de fertilizantes fosfatados, nitrogenados e
24.13-9 3
potássicos
24.14-7 fabricação de gases industriais 3
24.19-8 fabricação de outros produtos inorgânicos 3

24.2 Fabricação de Produtos Químicos Orgânicos


24.21-0 fabricação de produtos petroquímicos básicos 3
24.22-8 fabricação de intermediários para resinas e fibras 3

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- 22 -
24.29-5 fabricação de outros produtos químicos orgânicos 3

24.3 Fabricação de Resinas e Elastômeros


24.31-7 fabricação de resinas termoplásticas 3
24.32-5 fabricação de resinas termofixas 3
24.33-3 fabricação de elastômeros 3

Fabricação de Fibras, Fios, Cabos e Filamentos Contínuos


24.4
Artificiais e Sintéticos

fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos


24.41-4 3
artificiais
fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos
24.42-2 3
sintéticos

24.5 Fabricação de Produtos Farmacêuticos


24.51-1 fabricação de produtos farmoquímicos 3
24.52-0 fabricação de medicamentos para uso humano 3
24.53-8 fabricação de medicamentos para uso veterinário 3
fabricação de materiais para usos médicos, hospitalares e
24.54-6 3
odontológicos

24.6 Fabricação de Defensivos Agrícolas


24.61-9 fabricação de inseticidas 3
24.62-7 fabricação de fungicidas 3
24.63-5 fabricação de herbicidas 3
24.69-4 fabricação de outros defensivos agrícolas 3

Fabricação de Sabões, Detergentes, Produtos de Limpeza e


24.7
Artigos de Perfumaria

fabricação de sabões, sabonetes e detergentes


24.71-6 3
sintéticos
24.72-4 fabricação de produtos de limpeza e polimento 3
24.73-2 fabricação de artigos de perfumaria e cosméticos 2

Fabricação de Tintas, Vernizes, Esmaltes, Lacas e Produtos


24.8
Afins

24.81-3 fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas 3


24.82-1 fabricação de tintas de impressão 3
24.83-0 fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins 3

24.9 Fabricação de Produtos e Preparados Químicos Diversos


24.91-0 fabricação de adesivos e selantes 3
24.92-9 fabricação de explosivos 4
24.93-7 fabricação de catalisadores 3
24.94-5 fabricação de aditivos de uso industrial 3

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- 23 -
fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e
24.95-3 3
produtos químicos para fotografia

24.96-1 fabricação de discos e fitas virgens 3


fabricação de outros produtos químicos não-especificados ou
24.99-6 3
não-classificados

25 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO

25.1 Fabricação de Artigos de Borracha


25.11-9 fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar 4
recondicionamento de pneumáticos e artefatos diversos
25.12-7 4
de borracha

25.2 Fabricação de Produtos de Plástico


25.21-6 fabricação de laminados planos e tubulares de plástico 3
25.22-4 fabricação de embalagem de plástico 3
25.29-1 fabricação de artefatos diversos de plástico 3

NORMA REGULAMENTADORA 5 - NR 5
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
DO OBJETIVO
5.1 a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação
da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
DA CONSTITUIÇÃO
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas,
públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que
lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores
econômicos específicos.
5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a
integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de
segurança e saúde no trabalho.
5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou
designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação
da administração do mesmo.
DA ORGANIZAÇÃO
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos
para setores econômicos específicos.
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos
recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas
em atos normativos de setores econômicos específicos.
5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo

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- 24 -
cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados,
através de negociação coletiva.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na
empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto
nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e
encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.
5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos
empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o término do
mandato anterior.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os
componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador.
5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, na unidade
descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e o calendário anual das
reuniões ordinárias.
5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a CIPA não poderá ter seu
número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do
mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.
DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no
trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da
avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de
situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as
situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos
de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere
haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à
segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e
saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.
5.18 Cabe aos empregados:
a. participar da eleição de seus representantes;
b. colaborar com a gestão da CIPA;

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c. indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria
das condições de trabalho;
d. observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.
5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:
a. convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b. coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as
decisões da comissão;
c. manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d. coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e. delegar atribuições ao Vice-Presidente;
5.20 Cabe ao Vice-Presidente:
a. executar atribuições que lhe forem delegadas;
b. substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários;
5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
a. cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam
alcançados;
c. delegar atribuições aos membros da CIPA;
d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e. divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f. encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g. constituir a comissão eleitoral.
5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:
a. acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos
membros presentes;
b. preparar as correspondências; e
c. outras que lhe forem conferidas.
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local
apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os
membros.
5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho - AIT.
5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de
emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.
5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado
processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quando será
analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro
reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida à ordem
de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo o empregador comunicar à unidade
descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego as alterações e justificar os motivos.
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos
empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
DO TREINAMENTO
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a

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partir da data da posse.
5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento para o designado
responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a. estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo
produtivo;
b. metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c. noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na
empresa;
d. noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de prevenção;
e. noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;
f. princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g. organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será
realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores
ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temas ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional que o
ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a entidade ou profissional que
ministrará o treinamento.
5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a unidade
descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a complementação ou a realização de outro,
que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no
prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da
categoria profissional.
5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de 55
(cinquenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral - CE, que será a
responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa.
5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
a. publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo mínimo de 45
(quarenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso;
b. inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;
c. liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou
locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
d. garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e. realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato da CIPA, quando
houver;
f. realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que
possibilite a participação da maioria dos empregados.
g. voto secreto;
h. apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante do
empregador e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral;
i. faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j. guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco
anos.
5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração dos
votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do MTE,
até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.
5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades no
processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a anulação quando for o caso.
5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de
ciência , garantidas as inscrições anteriores.
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do

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mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem
decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS
5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento, para
fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da
empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismos
de integração e de participação de todos os trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no
estabelecimento.
5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão implementar, de forma
integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a
garantir o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do
estabelecimento.
5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas, suas CIPA, os
designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam as informações sobre os
riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.
5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o cumprimento pelas
empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.
DISPOSIÇÕES FINAIS
5.51 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de portaria específica.

NORMA REGULAMENTADORA 6 - NR 6
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção
Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.1.1 - Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e
que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2 - O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. (206.001-9 /I3)
6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
(206.002-7/I4)
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5 /I4)
c) para atender a situações de emergência. (206.004-3 /I4)
6.4 - Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o
empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta
NR.
6.4.1 - As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam
considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas
por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e
Emprego para aprovação.
6.5 - Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou
a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT,
recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

6.5.1 - Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.
6.6 - Cabe ao empregador
6.6.1 - Cabe ao empregador quanto ao EPI :

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a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3)


b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3)
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
(206.007-8/I3)
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008-6 /I2)
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I2)
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)
6.7 - Cabe ao empregado
6.7.1 - Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
6.8 - Cabe ao fabricante e ao importador
6.8.1. - O fabricante nacional ou o importador deverá:
a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
(206.012-4 /I1)
b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II; (206.013-2 /I1)
c) solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho; (206.014-0 /I1)
d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando houver alteração das especificações do equipamento
aprovado; (206.015-9 /I1)
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA;
(206.016-7 /I2)
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; (206.017-5 /I3)
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações
dos dados cadastrais fornecidos; (206.0118-3 /I1)
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção,
restrição e demais referências ao seu uso; (206.019-1 /I1)
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, (206.020-5 /I1)
j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. (206.021-3 /I1)
6.9 - Certificado de Aprovação - CA
6.9.1 - Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade
avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação desta Norma, quando não existirem
normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para
realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade
Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado até 2006, quando se expirarão os
prazos concedidos; e,
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da publicação desta NR,
quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório
capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade
Técnica e da especificação técnica de fabricação.
6.9.2 - O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e
mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3 - Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa
fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote
de fabricação e o número do CA. (206.022-1/I1)

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6.9.3.1 - Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou
importador, devendo esta constar do CA.
6.10 - Restauração, lavagem e higienização de EPI
6.10.1 - Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela comissão tripartite
constituída, na forma do disposto no item 6.4.1, desta NR, devendo manter as características de proteção
original.
6.11 - Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE
6.11.1 - Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de
EPI;
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,
g) cancelar o CA.
6.11.1.1 - Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência,
além de outros requisitos.
6.11.2 - Cabe ao órgão regional do MTE:
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
b) recolher amostras de EPI; e,
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo
descumprimento desta NR.
6.12 - Fiscalização para verificação do cumprimento das exigências legais relativas ao EPI.
6.12.1 - Por ocasião da fiscalização poderão ser recolhidas amostras de EPI, no fabricante ou importador e seus
distribuidores ou revendedores, ou ainda, junto à empresa utilizadora, em número mínimo a ser estabelecido nas
normas técnicas de ensaio, as quais serão encaminhadas, mediante ofício da autoridade regional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho, a um laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO,
capaz de realizar os respectivos laudos de ensaios, ensejando comunicação posterior ao órgão nacional
competente.
6.12.2 - O laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO, deverá elaborar laudo técnico, no prazo de 30
(trinta) dias a contar do recebimento das amostras, ressalvados os casos em que o laboratório justificar a
necessidade de dilatação deste prazo, e encaminhá-lo ao órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho, ficando reservado a parte interessada acompanhar a realização dos ensaios.
6.12.2.1 - Se o laudo de ensaio concluir que o EPI analisado não atende aos requisitos mínimos especificados
em normas técnicas, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho expedirá ato
suspendendo a comercialização e a utilização do lote do equipamento referenciado, publicando a decisão no
Diário Oficial da União - DOU.
6.12.2.2 - A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, quando julgar necessário, poderá requisitar para analisar,
outros lotes do EPI, antes de proferir a decisão final.
6.12.2.3 - Após a suspensão de que trata o subitem 6.12.2.1, a empresa terá o prazo de 10 (dez) dias para
apresentar defesa escrita ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
6.12.2.4 - Esgotado o prazo de apresentação de defesa escrita, a autoridade competente do Departamento de
Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, analisará o processo e proferirá sua decisão, publicando-a no DOU.
6.12.2.5 - Da decisão da autoridade responsável pelo DSST, caberá recurso, em última instância, ao Secretário
de Inspeção do Trabalho, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data da publicação da decisão recorrida.
6.12.2.6 - Mantida a decisão recorrida, o Secretário de Inspeção do Trabalho poderá determinar o recolhimento
do(s) lote(s), com a conseqüente proibição de sua comercialização ou ainda o cancelamento do CA.
6.12.3 - Nos casos de reincidência de cancelamento do CA, ficará a critério da autoridade competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho a decisão pela concessão, ou não, de um novo CA
6.12.4 - As demais situações em que ocorra suspeição de irregularidade, ensejarão comunicação imediata às
empresas fabricantes ou importadoras, podendo a autoridade competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho suspender a validade dos Certificados de Aprovação de EPI emitidos em favor das mesmas, adotando
as providências cabíveis.
ANEXO I
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.1 - Capacete
a) Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos
sobre o crânio;
b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
c) capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos
provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.
A.2 - Capuz
a) Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos
de origem térmica;
b) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos;
c) capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja
risco de contato com partes giratórias ou móveis de máquinas.
B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
B.1 - Óculos
a) Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
B.2 - Protetor facial
a) Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos químicos;
c) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha;
d) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.
B.3 - Máscara de Solda
a) Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes;
b) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação ultra-violeta;
c) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infra-vermelha;
d) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade intensa.
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
C.1 - Protetor auditivo
a) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores
ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores
ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II.
D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
D.1 - Respirador purificador de ar
a) Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos ou gases ácidos em
ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão);
e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados de produtos químicos;
f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases emanados de
produtos químicos;
g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos.
D.2 - Respirador de adução de ar
a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em atmosferas
com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;
b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;
D.3 - Respirador de fuga
a) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de

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atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio menor que 18 % em
volume.
E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
E.1 - Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica,
química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água.
F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
F.1 - Luva
a) Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.2 - Creme protetor
a) Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos, de acordo com
a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.
F.3 - Manga
a) Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com
uso de água;
e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.
F.4 - Braçadeira
a) Braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.
F.5 - Dedeira
a) Dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
G.1 - Calçado
a) Calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;
c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes;
e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água;
f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.
G.2 - Meia
a) Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;
d) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água.
G.4 - Calça
a) Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.
H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
H.1 - Macacão
a) Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de
produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente

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de operações com uso de água.
H.2 - Conjunto
a) Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água;
d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra chamas.
H.3 - Vestimenta de corpo inteiro
a) Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;
b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água.
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
I.1 - Dispositivo trava-queda
a) Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.
I.2 - Cinturão
a) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em
altura.
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedida pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após observado o disposto no subitem 6.4.1.

ANEXO II
1.1 - O cadastramento das empresas fabricantes ou importadoras, será feito mediante a apresentação de
formulário único, conforme o modelo disposto no ANEXO III, desta NR, devidamente preenchido e acompanhado
de requerimento dirigido ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
1.2 - Para obter o CA, o fabricante nacional ou o importador, deverá requerer junto ao órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho a aprovação do EPI.
1.3 - O requerimento para aprovação do EPI de fabricação nacional ou importado deverá ser formulado,
solicitando a emissão ou renovação do CA e instruído com os seguintes documentos:
a) memorial descritivo do EPI, incluindo o correspondente enquadramento no ANEXO I desta NR, suas
características técnicas, materiais empregados na sua fabricação, uso a que se destina e suas restrições;
b) cópia autenticada do relatório de ensaio, emitido por laboratório credenciado pelo órgão competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho ou do documento que comprove que o produto teve sua conformidade
avaliada no âmbito do SINMETRO, ou, ainda, no caso de não haver laboratório credenciado capaz de elaborar o
relatório de ensaio, do Termo de Responsabilidade Técnica, assinado pelo fabricante ou importador, e por um
técnico registrado em Conselho
Regional da Categoria;
c) cópia autenticada e atualizada do comprovante de localização do estabelecimento, e,
d) cópia autenticada do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro autorizando o importador ou
o fabricante nacional a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado.
ANEXO III
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
FORMULÁRIO ÚNICO PARA CADASTRAMENTO DE
EMPRESA FABRICANTE OU IMPORTADORA
DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- Identificação do fabricante ou importador de EPI:
Fabricante Importador Fabricante e Importador
Razão Social:
Nome Fantasia: CNPJ/MF:
Inscrição Estadual - IE: Inscrição Municipal - IM:
Endereço: Bairro: CEP:
Cidade: Estado:
Telefone: Fax:

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E-Mail: Ramo de Atividade:
CNAE (Fabricante): CCI da SRF/MF (Importador):
2 - Responsável perante o DSST / SIT:
a) Diretores:
Nome N.º da Identidade Cargo na Empresa
1
2
3
b) Departamento Técnico:
Nome N.º do Registro Prof. Conselho Prof./Estado
1
2
3 - Lista de EPI fabricados:
4 - Observações:
a) Este formulário único deverá ser preenchido e atualizado, sempre que houver alteração, acompanhado de
requerimento ao DSST / SIT / MTE;
b) Cópia autenticada do Contrato Social onde conste dentre os objetivos sociais da empresa, a fabricação e/ou
importação de EPI.
Nota: As declarações anteriormente prestadas são de inteira responsabilidade do fabricante ou importador,
passíveis de verificação e eventuais penalidades, facultadas em Lei.

_________________,_____ de ____________ de ______


_______________________________________________
Diretor ou Representante Legal

NORMA REGULAMENTADORA 7 - NR 7
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
7.1. Do objeto.
7.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
7.1.2. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do
PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
7.1.3. Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços informar a empresa contratada dos
riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços
estão sendo prestados.
7.2. Das diretrizes.
7.2.1. O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos
trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.
7.2.2. O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores,
privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.
7.2.3. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
7.2.4. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.
7.3. Das responsabilidades.
7.3.1. Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; (107.001-0 / I2)
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; (107.046-0)
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho – SES0MT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; (107.003-7 / I1)
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o
empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO; (107.004-5 /
I1)
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade
para coordenar o PCMSO. (107.005-3 / I1)

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7.3.1.1. Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o
Quadro 1 da NR 4, com até 25 (vinte e cinto) empregados e aquelas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1
da NR 4, com até 10 (dez) empregados.
7.3.1.1.1. As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e até 50 (cinqüenta) empregados,
enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, poderão estar desobrigadas de indicar
médico coordenador em decorrência de negociação coletiva.
7.3.1.1.2. As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com até 20 (vinte) empregados, enquadradas no
grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, poderão estar desobrigadas de indicar médico do trabalho
coordenador em decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional do órgão regional competente em
segurança e saúde no trabalho.
7.3.1.1.3. Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base no parecer técnico conclusivo da
autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de
negociação coletiva, as empresas previstas no item
7.3.1.1 e subitens anteriores poderão ter a obrigatoriedade de indicação de médico coordenador, quando
suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.
7.3.2. Compete ao médico coordenador:
a) realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar os mesmos a profissional médico
familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as
condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado;
(107.006-1 / I1)
b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR profissionais e/ou
entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados. (107.007-0 / I1)
7.4. Do desenvolvimento do PCMSO.
7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) admissional; (107.008-8 / I3)
b) periódico; (107.009-6 / I3)
c) de retorno ao trabalho; (107.010-0 / I3)
d) de mudança de função; (107.011-8 / I3)
e) demissional. (107.012-6 / I3)
7.4.2. Os exames de que trata o item 7.4.1 compreendem:
a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental; (107.013-4 / I1)
b) exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos nesta NR e seus anexos.
(107.014-2 / I1)
7.4.2.1. Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II desta NR, os
exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes
dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá
ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico
agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho. (107.015-0 / I2)
7.4.2.2. Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não-constantes dos Quadros I e II, outros
indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de validade
toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores. (107.016-9 / I1)
7.4.2.3. Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o funcionamento
de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico coordenador ou encarregado, ou por
notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho.
(107.017-7 / I1)
7.4.3. A avaliação clínica referida no item 7.4.2, alínea "a", com parte integrante dos exames médicos
constantes no item 7.4.1, deverá obedecer aos prazos e à periodicidade conforme previstos nos subitens abaixo
relacionados:
7.4.3.1. no exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades;
(107.018-5 / I1)
7.4.3.2. no exame médico periódico, de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:
a) para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou
agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os
exames deverão ser repetidos:
a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente
da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho; (107.019-3 / I3)
a.2) de acordo com à periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a
condições hiperbáricas; (107.020-7 / I4)

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b) para os demais trabalhadores:
b.1) anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; (107.021-5 /
I2)
b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.
(107.022-3 / I1)
7.4.3.3. No exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta
ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou
acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto. (107.023-1 / I1)
7.4.3.4. No exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da data da mudança.
(107.024-0 / I1)
7.4.3.4.1. Para fins desta NR, entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto
de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador à risco diferente daquele a que estava exposto
antes da mudança.
7.4.3.5. No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada até a data da homologação, desde que
o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: (107.047-9)
• 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4;
• 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.
7.4.3.5.1. As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR 4, poderão ampliar o
prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 135 (cento e trinta e cinco) dias, em
decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por
profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho.
7.4.3.5.2. As empresas enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR 4, poderão ampliar o
prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 90 (noventa) dias, em decorrência de
negociação coletiva assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do
órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho.
7.4.3.5.3. Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer técnico conclusivo da
autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de
negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas a realizar o exame médico demissional
independentemente da época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem
potencial de risco grave aos trabalhadores.
7.4.4. Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1, o médico emitirá o Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.
7.4.4.1. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou
canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho. (107.026-6 / I2)
7.4.4.2. A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.
(107.027-4 / I2)
7.4.4.3. O ASO deverá conter no mínimo:
a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função; (107.048-7 / I1)
b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, na atividade do empregado, conforme
instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho-SSST; (107.049-5 / I1)
c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames
complementares e a data em que foram realizados; (107.050-9 / I1)
d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM; (107.051-7 / I2)
e) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;
(107.052-5 / I2)
f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato; (107.053-3 / I2)
g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no
Conselho Regional de Medicina. (107.054-1 / I2)
7.4.5. Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as
conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a
responsabilidade do médico-coordenador do PCMSO. (107.033-9 / I3)
7.4.5.1. Os registros a que se refere o item 7.4.5 deverão ser mantidos por período mínimo
de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador. (107.034-7 / I4)
7.4.5.2. Havendo substituição do médico a que se refere o item 7.4.5, os arquivos deverão ser transferidos para
seu sucessor. (107.035-5 / I4)
7.4.6. O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem
executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual. (107.036-3 / I2)
7.4.6.1. O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames

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médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados
anormais, assim como o planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro III
desta NR. (107.037-1 / I1)
7.4.6.2. O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo
com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela comissão. (107.038-0 / I1)
7.4.6.3. O relatório anual do PCMSO poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que este
seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeção do trabalho. (107.039-8
/ I1)
7.4.6.4. As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador ficam dispensadas de elaborar o relatório
anual.
7.4.7. Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames constantes do Quadro I da
presente NR, apenas exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal
clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o
indicador biológico de exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas.
(107.040-1 / I1)
7.4.8. Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que
incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão
ou sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II,
e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado:
a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; (107.041-0 / I1)
b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; (107.042-8 /
I2)
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de
incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; (107.043-6 / I1)
d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
(107.044-4 / I1)
7.5. Dos primeiros socorros.
7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros,
considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado
e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. (107.045-2 / I1)

NORMA REGULAMENTADORA 8 - NR 8
EDIFICAÇÕES
8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas
edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
"8.2 Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais,
atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78."
8.2.1. A critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho, poderá ser reduzido esse
mínimo, desde que atendidas as condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do
trabalho. (108.002-4 / I1)
8.3. Circulação.
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões
que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. (108.003-2 / I1)
8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas
ou objetos. (108.004-0 / I2)
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e
fixas, para as quais a edificação se destina. (108.005-9 / I2)
8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas
oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. (108.006-7 / I2)
8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de
escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes. (108.007-5 / I1)
8.3.6. Os andares acima do solo, tais como terraços, balcões, compartimentos para garagens e outros que não
forem vedados por paredes externas, devem dispor de guarda-corpo de proteção contra quedas, de acordo com
os seguintes requisitos: (108.008-3 / I2)
a) ter altura de 0,90m (noventa centímetros), no mínimo, a contar do nível do pavimento;
(108.009-1/ I1)
b) quando for vazado, os vãos do guarda-corpo devem ter, pelo menos, uma das dimensões igual ou inferior a
0,12m (doze centímetros); (108.010-5 / I1)

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c) ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80kgf/m2 (oitenta quilogramas-força por
metro quadrado) aplicado no seu ponto mais desfavorável. (108.011-3 /I1)
8.4. Proteção contra intempéries.
8.4.1. As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma edificação, ainda que
não acompanhem sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à
resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e
impermeabilidade. (108.012-1 / I1)
8.4.2. Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário, impermeabilizados e
protegidos contra a umidade. (108.013-0 /I1)
8.4.3. As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas. (108.014-8 / I1)
8.4.4. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação
excessiva ou falta de insolação. (108.015-6 / I1)

NORMA REGULAMENTADORA 9 - NR 9
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
9.1. Do objeto e campo de aplicação.
9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais. (109.001-1 / I2)
9.1.2. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade
dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. (109.002-0 / I2)
9.1.2.1. Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento,
descritas nos itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas alíneas "a" e "i" do subitem
9.3.1.
9.1.3. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação
da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em
especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7.
9.1.4. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do
PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
9.1.5.2. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
9.1.5.3. Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros.
9.2. Da estrutura do PPRA.
9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; (109.003-8 / I1)
b) estratégia e metodologia de ação; (109.004-6 / I1)
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; (109.005-4 / I1)
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. (109.006-2 / I1)
9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas
metas e prioridades. (109.007-0 / I2)
9.2.2. O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais constantes
do item 9.2.1.
9.2.2.1. O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na
CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta

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Comissão. (109.008-9 / I2)
9.2.2.2. O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato
acesso às autoridades competentes. (109.009-7 / I2)
9.2.3. O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das
etapas e cumprimento das metas do PPRA.
9.3. Do desenvolvimento do PPRA.
9.3.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimento dos riscos; (109.010-0 / I1)
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; (109.011-9 / I1)
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; (109.012-7 / I1)
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; (109.013-5 / I1)
e) monitoramento da exposição aos riscos; (109.014-3 / I1)
f) registro e divulgação dos dados. (109.015-1 / I1)
9.3.1.1. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de
pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
9.3.2. A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de
trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteção para sua redução ou eliminação. (109.016-0 / I1)
9.3.3. O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação; (109.017-8 / I3)
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras; (109.018-6 / I3)
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
(109.019-4/ I3)
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; (109.020-8 / I3)
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição; (109.021-6 / I3)
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do
trabalho; (109.022-4 / I3)
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; (109.023-2
/ I3)
h) a descrição das medidas de controle já existentes. (109.024-0 / I3)
9.3.4. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento;
(109.025-9 /I1)
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; (109.026-7 /I1)
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. (109.027-5 / I1)
9.3.5. Das medidas de controle.
9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o
controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; (109.028-3 / I3)
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde; (109.029-1 / I1)
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos
limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos
em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;
(109.030-5 / I1)
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na
saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. (109.031-3 / I1).
9.3.5.2. O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte
hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes prejudiciais à saúde;
trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
9.3.5.3. A implantação de medidas de caráter coletivo deverá er acompanhada de treinamento dos trabalhadores
quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de
proteção que ofereçam; 9.032-1 / I1)
9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de medidas de

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proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas
obedecendo-se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI.
9.3.5.5. A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em
vigor e envolver no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida,
considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações
de proteção que o EPI oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a
conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando a garantir a condições de proteção originalmente
estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI utilizado
para os riscos ambientais.
9.3.5.6. O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção
implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na
NR 7.
9.3.6. Do nível de ação.
9.3.6.1. Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os
limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.
9.3.6.2. Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima
dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a alínea
"c" do subitem 9.3.5.1; (109.033-0 / I2)
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15, Anexo I, item 6.
(109.034-8 / I2)
9.3.7. Do monitoramento.
9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle deve ser realizada
uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das
medidas de controle, sempre que necessário.
9.3.8. Do registro de dados.
9.3.8.1. Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a
constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. (109.035-6 / I1)
9.3.8.2. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos. (109.036-4 / I1)
9.3.8.3. O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes. (109.037-2 / I1)
9.4. Das responsabilidades.
9.4.1. Do empregador:
I - estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou
instituição.
9.4.2. Dos trabalhadores:
I - colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
II - seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
III - informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar risco à saúde
dos trabalhadores.
9.5. Da informação.
9.5.1. Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.(109.038-0
/ I2)
9.5.2. Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar
tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
9.6. Das disposições finais.

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9.6.1. Sempre que vários empregadores realizem, simultaneamente, atividades no mesmo local de trabalho terão
o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando à proteção de todos
os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. (109.039-9 / I2)
9.6.2. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais
presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR 5, deverão ser considerados para
fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. (109.040-2 / I2)
9.6.3. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que
coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de
imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
(109.041-0 / I2)

NORMA REGULAMENTADORA 10 - NR 10
NORMA REGULAMENTADORA Nº 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Conforme a Portaria MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO nº 598 de 07.12.2004
10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de
projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos
competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle
do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a
segurança e a saúde no trabalho.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da
preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos
seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos
de proteção.
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de
Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; e
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando
as alíneas de "a" a "f".
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência
devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir
listados:
a) descrição dos procedimentos para emergências; e
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir
prontuário contemplando as alíneas "a", "c", "d" e "e", do item 10.2.4 e alíneas "a" e "b" do item 10.2.5.
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou
pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos
nas instalações e serviços em eletricidade.
10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por
profissional legalmente habilitado.
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas,
prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem
desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme
estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas
outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização,
sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida
pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual
específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades.
10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS
10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de
circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com
indicação da condição operativa.
10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de seccionamento de
ação simultânea, que permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito.
10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a
localização de seus componentes e as influências externas, quando da operação e da realização de serviços de
construção e manutenção.
10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e
tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico
permitir compartilhamento, respeitadas as definições de projetos.
10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação
entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução
da eletricidade.
10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento
que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.
10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades
competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.
10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no
Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente
habilitado.
10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de segurança:
a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos
adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde - "D", desligado e Vermelho -
"L", ligado)
c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de
manobra, de controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas,
definindo como tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das
instalações;
e) precauções aplicáveis em face das influências externas;
f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas;
e
g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.
10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada
e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia.
10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

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10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e
inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem
supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle
dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos,
explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas
compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as
recomendações do fabricante e as influências externas.
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados
às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou
recomendações dos fabricantes.
10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas
de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações
existentes e definições de projetos.
10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas
são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de
quaisquer objetos.
10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma
posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos
membros superiores livres para a realização das tarefas.
10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de instalações elétricas
devem atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por
trabalhadores que atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas
nesta NR.
10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante
os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); e
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo
ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas,
substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional
legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja
mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de
energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada
ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao
que estabelece o item 10.8 desta Norma.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos
com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações
estabelecidas no Anexo II desta NR.
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com
materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser
realizadas por qualquer pessoa não advertida.
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos

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específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.
10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na
iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
10.6.4 Sempre que inovacões tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas
instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com
circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam
suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem
atender ao disposto no item 10.8 desta NR.
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em
segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária
e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema
Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados individualmente.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP,
somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior
responsável pela área.
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis
pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em
eletricidade aplicáveis ao serviço.
10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver
procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona
de risco, conforme Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida
como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de
desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados
ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos,
obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses,
anualmente.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em
atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais
membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.
10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área
elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo
profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados,
com anuência formal da empresa.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a
abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada
no sistema de registro de empregado da empresa.
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos à exame de saúde
compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em
seu prontuário médico.
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico

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sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes
em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR.
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e
aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos
constantes do ANEXO II desta NR.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a
seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do
trabalho.
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento
das alíneas "a", "b" e "c" do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou.
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com
risco envolvido.
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e
na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com
conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
10.9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO
10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra
incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 - Proteção Contra Incêndios.
10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações
elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua
conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de
proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões,
devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir
sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante
permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente
de risco que determina a classificação da área.
10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança,
destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de
forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo,
assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas
por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de
trabalho a serem adotados.
10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica,
competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.
10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item
10.8 devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver. 10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve
estar em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR.
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e
condução dos trabalhos.

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10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução
do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas
no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao
serviço.
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos
trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do
plano de emergência da empresa.
10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades,
disponibilizando os meios para a sua aplicação.
10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e
combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.
10.13 - RESPONSABILIDADES
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados
envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em
eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho;
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive
quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para
sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações
elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.
10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências
estabelecidas na NR 3.
10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que
atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas.
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades
competentes.
10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.
GLOSSÁRIO
1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua,
entre fases ou entre fase e terra.
2. Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva.
3. Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra, destinada a
garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de
gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se propaga.
5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual
ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra.
6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.
7. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por
considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.
8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência

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coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
9. Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira.
10. Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de medidas de proteção
para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instalação.
12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características
coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico.
13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de segurança ao trabalhador por
meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos trabalhos e liberação para uso.
14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito através de recursos e
procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços.
15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas.
16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interposição de
materiais isolantes.
17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada.

18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das
pessoas por ausência de medidas de controle.
19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da eletricidade.
20. Procedimento: seqüência de operações a serem desenvolvidas para realização de um determinado trabalho,
com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de segurança e circunstâncias que impossibilitem sua
realização.
21. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às
instalações e aos trabalhadores.
22. Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.
23. Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada
ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no
trabalho.
24. Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir.
25. Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos interrelacionados destinados a atingir um determinado
objetivo.
26. Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.
27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança.
28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que
seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipule.
29. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa
determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada.
30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.
31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.

ANEXO II
ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA
Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.

Rr - Raio de delimitação entre Rc - Raio de delimitação entre


Faixa de tensão Nominal da
zona de risco e controlada em zona controlada e livre em
instalação elétrica em kV
metros metros
<1 0,20 0,70
e <3 0,22 1,22
e <6 0,25 1,25

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e <10 0,35 1,35


e <15 0,38 1,38
e <20 0,40 1,40
e <30 0,56 1,56
e <36 0,58 1,58
e <45 0,63 1,63
e <60 0,83 1,83
e <70 0,90 1,90
e <110 1,00 2,00
e <132 1,10 3,10
e <150 1,20 3,20
e <220 1,60 3,60
e <275 1,80 3,80
e <380 2,50 4,50
e <480 3,20 5,20
e <700 5,20 7,20
Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre

Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de
superfície de separação física adequada.
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança.

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ANEXO III
TREINAMENTO
1. CURSO BÁSICO - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
I - Para os trabalhadores autorizados: carga horária mínima - 40h:
Programação Mínima:
1. introdução à segurança com eletricidade.
2. riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.
3. Técnicas de Análise de Risco.
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;
6) Regulamentações do MTE:
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
7. Equipamentos de proteção coletiva.
8. Equipamentos de proteção individual.
9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;

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b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas.
11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.
12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática;
13. Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;
14. Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.
15. Responsabilidades.
2. CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS
PROXIMIDADES.
É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento satisfatório, do
curso básico definido anteriormente.
Carga horária mínima - 40h
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho
características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao
tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador.
I - Programação Mínima:
1 - Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP.
2 - Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
4. Condições impeditivas para serviços.
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*)
7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*)
8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*)
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;

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d) trabalho a distância;
d) trabalhos noturnos; e
e) ambientes subterrâneos.
9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).
11. Equipamentos de proteção individual (*).
12. Posturas e vestuários de trabalho (*).
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*).
14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*).
15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*).
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*).
17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção.
18. Responsabilidades (*).
ANEXO IV
PRAZOS PARA CUMPRIMENTO DOS ITENS DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 10
1. prazo de seis meses: 10.3.1; 10.3.6 e 10.9.2;
2. prazo de nove meses: 10.2.3; 10.7.3; 10.7.8 e 10.12.3;
3. prazo de doze meses: 10.2.9.2 e 10.3.9;
4. prazo de dezoito meses: subitens 10.2.4; 10.2.5; 10.2.5.1 e 10.2.6;
5. prazo de vinte e quatro meses: subitens 10.6.1.1; 10.7.2; 10.8.8 e 10.11.1.
(Alterou a Norma Regulamentadora nº 10, que trata de Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela
Portaria nº 3.214, de 1978)

NORMA REGULAMENTADORA 11 - NR 11
TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Nota: vide alterações desta norma pela Portaria SIT 56/2003
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras.
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto
as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por
corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga,
guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. (111.003-9 / I2)
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
(111.005-5 / I1)
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de
segurança. (111.006-3 / I1)
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 / I1)
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento
específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se
durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
(111.009-8 / I1)
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá
passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 / I1)
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
(111.011-0 / I1)
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou
que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. (111.012-8 / I1)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras,
deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
(111.013-6 / I2)
11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a

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motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)
11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de
sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos,
na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o
levantamento e sua deposição.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um
saco. (111.015-2 / I1)
11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de
vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro)
ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).
(111.018-7 / I1)
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio
de ajudante. (111.019-5 / I1)
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos
quando for usado processo mecanizado de empilhamento. (111.020-9 / I1)
11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado processo
manual de empilhamento. (111.021-7 / I1)
11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou
empilhadeiras.
11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a
utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m
(um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco
centímetros); (111.023-3 / I1)
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter
altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
(111.024-1 / I1)
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua
estabilidade; (111.025-0 / I1)
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a
extensão; (111.026-8 / I1)
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer
defeito. (111.027-6 / I1)
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de
preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação. (111.028-4 / I1)
11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. (111.029-2 / I1)
11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.
(111.030-6 / I1)
11.3. Armazenamento de materiais.
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
(111.031-4 / I1)
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra
incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos
0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de
emergência. (111.034-9 / I1)
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.

NORMA REGULAMENTADORA 12 - NR 12
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
12.1. Instalações e áreas de trabalho.
12.1.1. Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos devem ser vistoriados e
limpos, sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem

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escorregadios. (112.001-8 / I1)
12.1.2. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados
de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com
segurança. (112.002-6 / I1)
12.1.3. Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve haver uma faixa livre variável de 0,70m
(setenta centímetros) a 1,30m (um metro e trinta centímetros), a critério da autoridade competente em
segurança e medicina do trabalho. (112.003-4 / I1)
12.1.4. A distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80m
(oitenta centímetros), a critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho. (112.004-2 I1)
12.1.5. Além da distância mínima de separação das máquinas, deve haver áreas reservadas para corredores e
armazenamento de materiais, devidamente demarcadas com faixa nas cores indicadas pela NR 26. (112.005-0 /
I1)
12.1.6. Cada área de trabalho, situada em torno da máquina ou do equipamento, deve ser adequada ao tipo de
operação e à classe da máquina ou do equipamento a que atende. (112.006-9 / I1)
12.1.7. As vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as que conduzem às saídas devem
ter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura e ser devidamente demarcadas e mantidas
permanentemente desobstruídas. (112.007-7 / I1)
12.1.8. As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços que permitam
acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas. (112.008-5 / I1)
12.2. Normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos.
12.2.1. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada localizados de modo
que:
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; (112.009-3 / I2)
b) não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; (112.010-7 / I2)
c) possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
(112.011-5 / I2)
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental;
(112.012-3 / I2)
e) não acarrete riscos adicionais. (112.013-1 / I2)
12.2.2. As máquinas e os equipamentos com acionamento repetitivo, que não tenham proteção adequada,
oferecendo risco ao operador, devem ter dispositivos apropriados de segurança para o seu acionamento.
(112.014-0/ I2)
12.2.3. As máquinas e os equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida por fonte externa, devem
possuir chave geral, em local de fácil acesso e acondicionada em caixa que evite o seu acionamento acidental e
proteja as suas partes energizadas. (112.015-8 / I2)
12.2.4. O acionamento e o desligamento simultâneo, por um único comando, de um conjunto de máquinas ou de
máquina de grande dimensão, devem ser precedido de sinal de alarme. (112.016-6 / I2
12.3. Normas sobre proteção de máquinas e equipamentos.
12.3.1. As máquinas e os equipamentos devem ter suas transmissões de força enclausuradas dentro de sua
estrutura ou devidamente isoladas pôr anteparos adequados. (112.017-4 / I2)
12.3.2. As transmissões de força, quando estiverem a uma altura superior a 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros), podem ficar expostas, exceto nos casos em que haja plataforma de trabalho ou áreas de
circulação em diversos níveis. (112.018-2 / I2)
12.3.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou
partes destas, devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos. (112.019-0 / I2)
12.3.4. As máquinas e os equipamentos que, no seu processo de trabalho, lancem partículas de material, devem
ter proteção, para que essas partículas não ofereçam riscos. (112.020-4 / I2)
12.3.5. As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados
eletricamente, conforme previsto na NR 10. (112.021-2 / I2)
12.3.6. Os materiais a serem empregados nos protetores devem ser suficientemente resistentes, de forma a
oferecer proteção efetiva. (112.022-0 / I1)
12.3.7. Os protetores devem permanecer fixados, firmemente, à máquina, ao equipamento, piso ou a qualquer
outra parte fixa, por meio de dispositivos que, em caso de necessidade, permitam sua retirada e recolocação
imediatas. (112.023-9 / I1)
12.3.8. Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste,
ao fim das quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados. (112.024-7 / I1)
12.3.9. Os fabricantes, importadores e usuários de motosserras devem atender ao disposto no Anexo I desta
NR.

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12.3.10. Os fabricantes, importadores e usuários de cilindros de massa devem atender ao disposto no Anexo II
desta NR.
12.3.11 Os fabricantes e impotadores de máquinas injetoras de plástico, ao disposto na norma NBR 13536/95.
12.3.11.1 Os fabricantes e importadores devem afixar, em local visível, uma identificação com as seguintes
características:
ESTE EQUIPAMENTO ATENDE AOS
REQUISITOS DE SEGURANÇA DA NR-12
• Subitens 12.3.11 e 13.3.11.1 acrescentados pela Portaria n.º 9, de 30-03-2000
12.4. Assentos e mesas.
12.4.1. Para os trabalhos contínuos em prensas e outras máquinas e equipamentos, onde o operador possa
trabalhar sentado, devem ser fornecidos assentos conforme o disposto na NR 17. (112.025-5 / I1)
12.4.2. As mesas para colocação de peças que estejam sendo trabalhadas, assim como o ponto de operação
das prensas, de outras máquinas e outros equipamentos, devem estar na altura e posição adequadas, a fim de
evitar fadiga ao operador, nos termos da NR 17. (112.026-3 / I1)
12.4.3. As mesas deverão estar localizadas de forma a evitar a necessidade de o operador colocar as peças em
trabalho sobre a mesa da máquina. (112.027-1 / I1)
12.5. Fabricação, importação, venda e locação de máquinas e equipamentos.
12.5.1. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e equipamentos que não
atendam às disposições contidas nos itens 12.2 e 12.3 e seus subitens, sem prejuízo da observância dos
demais dispositivos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. (112.028-0 / I2)
12.5.2. O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, decretará a
interdição da máquina ou de equipamento que não atender ao disposto no subitem 12.5.1.
12.6. Manutenção e operação.
12.6.1. Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser executados com as máquinas
paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua realização. (112.029-8 / I2)
12.6.2. A manutenção e inspeção somente podem ser executadas por pessoas devidamente credenciadas pela
empresa. (112.030-1 / I1)
12.6.3. A manutenção a inspeção das máquinas e dos equipamentos devem ser feitas de acordo com as
instruções fornecidas pelo fabricante e/ou de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes no País.
(112.031-0 / I1)
12.6.4. Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e as
pessoas autorizadas. (112.032-8 / I1)
12.6.5. Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua responsabilidade,
quando em funcionamento. (112.033-6 / I1)
12.6.6. Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra,
acionar os freios e adotar outras medidas, com o objetivo de eliminar riscos provenientes de deslocamentos.
(112.034-4 / I1)
12.6.7. É proibida a instalação de motores estacionários de combustão interna em lugares fechados ou
insuficientemente ventilados. (112.035-2 / I2)
ANEXO I
MOTOSSERRAS
1. FABRICAÇÃO, importação, venda, locação e uso de motosserras. É proibida a fabricação, importação,
venda, locação e uso de motosserras que não atendam às disposições contidas neste Anexo, sem prejuízo dos
demais dispositivos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho. (112.036-0 / I4).
2. PROIBIÇÃO DE USO DE MOTOSSERRAS. É proibido o uso de motos serras à combustão interna em
lugares fechados ou insuficientemente ventilados. (112.037-9 / I4).
3. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA. As motosserras, fabricadas e importadas, para comercialização no País,
deverão dispor dos seguintes dispositivos de segurança: (112.038-7 / I4)
a) freio manual de corrente;
b) pino pega-corrente;
c) protetor da mão direita;
d) protetor da mão esquerda;
e) trava de segurança do acelerador.
3.1. Para fins de aplicação deste item, define-se:
a) freio manual de corrente: dispositivo de segurança que interrompe o giro da corrente, acionado pela mão
esquerda do operador;
b) pino pega-corrente: dispositivo de segurança que, nos casos de rompimento da corrente, reduz seu curso,

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evitando que atinja o operador;
c) protetor da mão direita: proteção traseira que, no caso de rompimento da corrente, evita que esta atinja a mão
do operador;
d) protetor da mão esquerda: proteção frontal que evita que a mão do operador alcance, involuntariamente, a
corrente, durante a operação de corte;
e) trava de segurança do acelerador: dispositivo que impede a aceleração involuntária.
4. RUÍDOS E VIBRAÇÕES. Os fabricantes e importadores de motosserras instalados no País introduzirão, nos
catálogos e manuais de instruções de todos os modelos de motosserras, os seus níveis de ruído e vibração e a
metodologia utilizada para a referida aferição. (112.039-5 / I4)
5. MANUAL DE INSTRUÇÕES. Todas as motosserras fabricadas e importadas serão comercializadas com
Manual de Instruções contendo informações relativas à segurança e à saúde no trabalho especialmente:
a) riscos de segurança e saúde ocupacional; (112.040-9 / I4).
b) instruções de segurança no trabalho com o equipamento, de acordo com o previsto nas Recomendações
Práticas da Organização Internacional do Trabalho - OIT;
c) especificações de ruído e vibração;
d) penalidades e advertências.
6. TREINAMENTO obrigatório para operadores de motosserra. Deverão ser atendidos os seguintes:
6.1. Os fabricantes e importadores de motosserra instalados no País, através de seus revendedores, deverão
disponibilizar treinamento e material didático para os usuários de motosserra, com conteúdo programático
relativo à utilização segura de motosserra, constante no Manual de Instruções. (112.041-7 / I4)
6.2. Os empregadores deverão promover a todos os operadores de motosserra treinamento para utilização
segura da máquina, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, com conteúdo programático relativo à utilização
segura da motosserra, constante no Manual de Instruções. (112.042-5 / I4)
6.3. Os certificados de garantia dos equipamentos contarão com campo específico, a ser assinado pelo
consumidor, confirmando a disponibilidade do treinamento ou responsabilizando-se pelo treinamento dos
trabalhadores que utilizarão a máquina. (112.043-3 / I4)
7. ROTULAGEM. Todos os modelos de motosserra deverão conter rotulagem de advertência indelével resistente,
em local de fácil leitura e visualização do usuário, com a seguinte informação: "O uso inadequado da motosserra
pode provocar acidentes graves e danos à saúde". (112.044-1 / I4)
8. PRAZO. A observância do disposto nos itens 4, 6 e 7 será obrigatória a partir de janeiro de 1995.
a.1) proteção fixa instalada a 117 cm (± 2,5 cm) de altura e a 92 cm ( 2,5 cm) da extremidade da mesa baixa,
para evitar o acesso à área de movimento de riscos; (112.045-0 / I4)
ANEXO II
CILINDROS DE MASSA
1. É proibido a fabricação, a importação, a venda e a locação de cilindros de massa que não atendam às
disposições contidas neste Anexo, sem prejuízo dos demais dispositivos legais e regulamentares sobre a
segurança e saúde no trabalho. (112.045-0 / I4)
a.) proteção fixa instalada a 177 cm (± 2,5 cm) de altura e a 77 cm (± 2,5 cm) da extremidade da mesa baixa,
para evitar o acesso à área de movimento de riscos.
2. Dispositivos de Segurança
Os cilindros de massa fabricadas e importadas para comercialização no País deverão dispor dos seguintes
dispositivos de segurança:
a.1) proteção fixa instalada a 117 cm (± 2,5 cm) de altura e a 92 cm (± 2,5 cm) da extremidade da mesa baixa,
para evitar o acesso à área de movimento de riscos; (112.046-8 / I4)
a.2) proteção fica na laterais /da prancha de extensão traseira., para eliminar a possibilidade de contato com a
área de movimentação de ricos, pôr outro local, além da área de operação; (112.046-8/ I4)
a.3) prancha de extensão traseira, com inclinação de 50 a 55 graus e distância entre zona de prensagem (centro
e cilindro inferior) e extremidade superior da prancha 80 cm (± 2,5 cm); (112.048-4 /L4)
a.4) mesa baixa com comprimento de 80 cm (± 2,5 cm), medidas do centro do cilindro inferior à extremidade da
mesa e altura de 75 cm (± 2,5 cm); (112.049-2 / I4)
a.5) chapa de fechamento do vão ente tolete obstrutivo e cilindro superior. (112.050-6 / I4)
b. Segurança e Limpeza:
b.1) para o cilindro lâmpada de limpeza em contato com a superfície inferior do cilindro; (11.053-0 / I4)
b.2) para o cilindro inferior chapa de fechamento do vão entre cilindro e mesa baixa. (112.052-2 /I4)
c. Proteção Elétrica
c.1) dispositivo eletrônico que impeça a inversão de fases; (112.053-0 /I4)
c.2) sistema de parada instantânea de emergência, acionado por botoeiras posicionadas lateralmente, à prova de
poeira, devendo funcionar com freio motor ou similar, de tal forma que elimine o movimento de inércia dos

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cilindros. (112. 054-9 / I4)
d. Proteção das polias:
d.1) proteção das polias com tela de malha, no máximo, 0.25 cm², ou chapa. (112.055-7 /I4)
e. Indicador visual:
e.1) indicador visual para regular visualmente a abertura dos cilindros durante a operação de cilindrar a massa,
evitando o ato de colocar as mãos para verificar a abertura dos cilindros. (112.056-5 /I4)
3. Para fins de aplicação deste item, define-se:
• Cilindro de Massa: máquina utilizada para cilindrar a massa de fazer pães.
Consiste principalmente de mesa baixa, prancha de extensão traseira, cilindros superior e inferior, motor e
polias.
• Mesa Baixa: prancha de madeira revestida de fórmica, na posição horizontal, utilizado como apoio para
o operador manusear a massa.
• Prancha de Extensão Traseira: prancha de madeira revestida com fórmica, inclinada em relação À base,
utilizada para suportar e encaminhar a massa até os cilindros.
• Cilindros Superior e Inferior: cilindram a massa, possuindo ajuste de espessura e posicionam-se entre a
mesa baixa e a prancha.
• Distância de Segurança: mínima distância necessária para impedir o acesso à zona de perigo.
• Movimento de Risco: movimento de partes da máquina que podem causar danos pessoais.
• Proteções: dispositivos mecânicos que impedem o acesso às áreas de movimentos de risco.
• Proteções Fixas: proteções fixadas mecanicamente, cuja remoção ou deslocamento só é possível com
o auxílio de ferramentas.
• Proteções Móveis: proteções móveis que impedem o acesso à área dos movimentos de risco quando
fechadas.
• Segurança Mecânica: dispositivo que, quando acionado, impede mecanicamente o movimento da
máquina.
• Segurança Elétrica: dispositivo que, quando acionado, impede eletricamente o movimento da máquina.

NORMA REGULAMENTADORA 13 - NR 13
CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
13.1 Caldeiras a vapor - disposições gerais.
13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares
utilizados em unidades de processo.
13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se "Profissional Habilitado" aquele que tem competência legal para o
exercício da profissão de engenheiro na atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento
operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade
com a regulamentação profissional vigente no País.
13.1.3 Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA é o
maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões
do equipamento e seus parâmetros operacionais.
13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:
a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA; (113.071-4)
b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; (113.072-2)
c) injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em caldeiras combustível
sólido; (113.073-0)
d) sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis; (113.074-9)
e) sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o superaquecimento por
alimentação deficiente. (113.075-7)
13.1.5 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação
indelével com, no mínimo, as seguintes informações: (113.001-3 / I2)
a) fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.

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13.1.5.1 Além da placa de identificação, devem constar, em local visível, a categoria da caldeira, conforme
definida no subitem 13.1.9 desta NR, e seu número ou código de identificação.
13.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estive instalada, a seguinte documentação,
devidamente atualizada:
a) "Prontuário da Caldeira", contendo as seguintes informações: (113.002-1 / I3)
- código de projeto e ano de edição;
- especificação dos materiais;
- procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da PMTA;
- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da vida útil da caldeira;
- características funcionais;
- dados dos dispositivos de segurança;
- ano de fabricação;
- categoria da caldeira;
b) "Registro de Segurança", em conformidade com o subitem 13.1.7; (113.003-0 / I4)
c) "Projeto de Instalação", em conformidade com o item 13.2; (113.004-8 / I4)
d) "Projetos de Alteração ou Reparo", em conformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3; (113.005-6 / I4)
e) "Relatórios de Inspeção", em conformidade com os subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13.
13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Prontuário da Caldeira" deve ser reconstituído pelo proprietário,
com responsabilidade técnica do fabricante ou de "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, sendo
imprescindível a reconstituição das características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança e dos
procedimentos para determinação da PMTA. (113.006-4 / I3)
13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferida de estabelecimento, os documentos mencionados nas
alíneas "a", "d", e "e" do subitem 13.1.6 devem acompanhá-la.
13.1.6.3 O proprietário da caldeira deverá apresentar, quando exigido pela autoridade competente do órgão
regional do Ministério do Trabalho, a documentação mencionada no subitem 13.1.6. (113.007-2 / I4)
13.1.7 O "Registro de Segurança" deve ser constituído de livro próprio, com páginas numeradas, ou outro
sistema equivalente onde serão registradas:
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da caldeira;
b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias, devendo constar o nome legível e
assinatura de "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e de operador de caldeira presente na ocasião
da inspeção.
13.1.7.1. Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o "Registro de Segurança" deve conter

tal informação e receber encerramento formal. (113.008-0 / I4)

13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deve estar sempre à disposição para consulta dos
operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador
na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa, devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa
documentação. (113.009-9 / I3)
13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 (três) categorias, conforme segue:
a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 KPa (19.98
Kgf/cm2);
b) caldeiras da categoria C são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 KPa (5.99 Kgf/cm2) e
o volume interno é igual ou inferior a 100 (cem) litros;
c) caldeiras da categoria B são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores.
13.2 Instalação de caldeiras a vapor.
13.2.1 A autoria do "Projeto de Instalação" de caldeiras a vapor, no que concerne ao atendimento desta NR, é de
responsabilidade de "Profissional Habilitado", conforme citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos
de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentados, convenções e disposições legais
aplicáveis.
13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em "Casa de Caldeiras" ou em local
específico para tal fim, denominado "Área de Caldeiras".
13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a "Área de Caldeiras" deve satisfazer aos seguintes
requisitos:
a) estar afastada de, no mínimo, 3,00m (três metros) de: (113.010-2 / I4)
- outras instalações do estabelecimento;
- de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2000 (dois mil) litros
de capacidade;

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- do limite de propriedade de terceiros;
- do limite com as vias públicas;
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em
direções distintas;
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo que, para
guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas; (113.011-0 / I4)
d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão, para fora
da área de operação atendendo às normas ambientais vigentes;
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; 113.012-9 / I4)
f) ter sistema de iluminação de emergência caso operar à noite.

13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confinado, a "Casa de Caldeiras" deve satisfazer aos
seguintes requisitos:
a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede
adjacente a outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de, no mínimo,
3,00m (três metros) de outras instalações, do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias públicas e
de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2 (dois) mil litros de
capacidade; (113.013-7 / I4)
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções
distintas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a combustível gasoso.
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo que, para
guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas; (113.014-5 / I3)
g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão para fora
da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes;
h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminação de emergência.
13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não-atendimento aos seguintes requisitos:
a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas "b" , "d" e "f" do subitem 13.2.3 desta NR;
b) para as caldeiras da categoria A instaladas em ambientes confinados, as alíneas "a", "b", "c", "d", "e", "g" e
"h" do subitem 13.2.4 desta NR;
c) para as caldeiras das categorias B e C instaladas em ambientes confinados, as alíneas "b", "c", "d", "e", "g" e
"h" do subitem 13.2.4 desta NR.
13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4, deverá ser
elaborado "Projeto Alternativo de Instalação", com medidas complementares de segurança que permitam a
atenuação dos riscos.
13.2.6.1 O "Projeto Alternativo de Instalação" deve ser apresentado pelo proprietário da caldeira para obtenção
de acordo com a representação sindical da categoria profissional
predominante no estabelecimento.
13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a intermediação do órgão regional do
MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes, e, persistindo o impasse, a decisão caberá a esse
órgão.
13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria A deverão possuir painel de instrumentos instalados em sala de
controle, construída segundo o que estabelecem as Normas Regulamentados aplicáveis. (113.015-3 / I4)
13.3 Segurança na operação de caldeiras.
13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil
acesso aos operadores, contendo no mínimo: (113.016-1 / I3)
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais, constituindo condição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que neutralizem sistemas
de controle e segurança da caldeira. (113.017-0 / I2)
13.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados, quando necessários
para compatibilizar suas propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da caldeira. (113.018-8
/I4)

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13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador de caldeira, sendo
que o não - atendimento a esta exigência caracteriza condição de risco grave e iminente.
13.3.5 Para efeito desta NR, será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer pelo menos uma das
seguintes condições:
a) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" e comprovação de estágio
prático (b) conforme subitem 13.3.11;
b) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" previsto na NR 13 aprovada pela
Portaria n° 02, de 08.05.84;
c) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade, até 08 de maio de 1984.
13.3.6 O pré-requisito mínimo para participação como aluno, no "Treinamento de Segurança na Operação de
Caldeiras" é o atestado de conclusão do 1° grau.
13.3.7 O "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" deve, obrigatoriamente:
a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A desta NR.
13.3.8 Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" estarão
sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis, no caso de
inobservância do disposto no subitem 13.3.7.
13.3.9 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria caldeira que irá operar,
o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima de: (113.019-6 / I4)
a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;
b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;
c) caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas.
13.3.10 O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado, deve informar previamente à
representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento: (113.020-0 / I3)
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras";
c) relação dos participantes do estágio.
13.3.11 A reciclagem de operadores deve ser permanente, por meio de constantes informações das condições
físicas e operacionais dos equipamentos, atualização técnica, informações de segurança, participação em
cursos, palestras e eventos pertinentes. (113.021-8 / I2)
13.3.12 Constitui condição de risco grave e iminente a operação de qualquer caldeira em condições diferentes
das previstas no projeto original, sem que:
a) seja reprojetada levando em consideração todas as variáveis envolvidas na nova condição de operação;
b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação no que se refere
a instalação, operação, manutenção e inspeção.
3.4 Segurança na manutenção de caldeiras.
3.4.1 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o respectivo código do projeto de construção
e as prescrições do fabricante no que se refere a: (113.022-6 / I4)
a) materiais;
b) procedimentos de execução;
c) procedimentos de controle de qualidade;
d) qualificação e certificação de pessoal.
13.4.1.1. Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deve ser respeitada a concepção original
da caldeira, com procedimento de controle do maior rigor prescrito nos códigos pertinentes.
13.4.1.2. Nas caldeiras de categorias A e B, a critério do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2,
podem ser utilizadas tecnologia de cálculo ou procedimentos mais avançados, em substituição aos previstos
pêlos códigos de projeto.
13.4.2 "Projetos de Alteração ou Reparo" devem ser concebidos previamente nas seguintes situações:
(113.023-4 / I3)
a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.
13.4.3 O "Projeto de Alteração ou Reparo" deve: (113.024-2 / I3)
a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2;
b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle qualificação de pessoal.
13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem
ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem
13.1.2. (113.025-0 / I4)

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13.4.5 Os sistemas de controle e segurança da caldeira devem ser submetidos à manutenção preventiva ou
preditiva. (113.026-9 / I4)
13.5 Inspeção de segurança de caldeiras.
13.5.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária, sendo
considerado condição de risco grave e iminente o não - atendimento aos prazos estabelecidos nesta NR.
(113.078-1)
13.5.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento,
no local de operação, devendo compreender exames interno e externo, teste hidrostático e de acumulação.
13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser executada nos
seguintes prazos máximos:
a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;
b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;
c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as
pressões de abertura das válvulas de segurança;
d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5.
13.5.4 Estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme estabelecido
no Anexo II, podem estender os períodos entre inspeções de segurança, respeitando os seguintes prazos
máximos:
a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias B e C;
b) 30 (trinta) meses para caldeiras da categoria A.
13.5.5 As caldeiras que operam de forma contínua e que utilizam gases ou resíduos das unidades de processo,
como combustível principal para aproveitamento de calor ou para fins de controle ambiental podem ser
consideradas especiais quando todas as condições seguintes forem satisfeitas:
a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos"
citado no Anexo II;
b) tenham testados a cada 12 (doze) meses o sistema de intertravamento e a pressão de abertura de cada
válvula de segurança;
c) não apresentem variações inesperadas na temperatura de saída dos gases e do vapor durante a operação;
d) exista análise e controle periódico da qualidade da água;
e) exista controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes da caldeira;
f) seja homologada como classe especial mediante:
- acordo entre a representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento e o
empregador;
- intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das partes quando não houver
acordo;
- decisão do órgão regional do MTb quando persistir o impasse.
13.5.6 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção subseqüente, as caldeiras devem ser
submetidas a rigorosa avaliação de integridade para determinar a sua vida remanescente e novos prazos
máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de uso. (113.027-7 / I4)
13.5.6.1 Nos estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", citado no Anexo
II, o limite de 25 (vinte e cinco) anos pode ser alterado em função do acompanhamento das condições da
caldeira, efetuado pelo referido órgão.
13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas periodicamente conforme
segue: (113.028-5 / I4)
a) pelo menos 1 (uma) vez por mês, mediante acionamento manual da alavanca, em operação, para caldeiras
das categorias B e C;
b) desmontando, inspecionando e testando em bancada as válvulas flangeadas e, no campo, as válvulas
soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiência operacional da mesma, porém
respeitando-se como limite máximo o período de inspeção estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se
aplicável para caldeiras de categorias A e B.
13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7, as válvulas de segurança instaladas em
caldeiras deverão ser submetidas a testes de acumulação, nas seguintes oportunidades: (113.029-3 / I4)
a) na inspeção inicial da caldeira;
b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas;
c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais da caldeira ou variação na PMTA;
d) quando houver modificação na sua tubulação de admissão ou descarga.
13.5.9 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades:
a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de comprometer sua segurança;

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b) quando a caldeira for submetida à alteração ou reparo importante capaz de alterar suas condições de
segurança;
c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais de 6 (seis) meses;

d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira.


13.5.10 A inspeção de segurança deve ser realizada por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, ou
por "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", citado no Anexo II.
13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitido "Relatório de Inspeção", que passa a fazer parte da sua
documentação. (113.030-7 / I4)
13.5.12 Uma cópia do "Relatório de Inspeção" deve ser encaminhada pelo "Profissional Habilitado", citado no
subitem 13.1.2, num prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do término da inspeção, à representação sindical
da categoria profissional predominante no estabelecimento.
13.5.13 O "Relatório de Inspeção", mencionado no subitem 13.5.11, deve conter no mínimo:
a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;
b) categoria da caldeira;
c) tipo da caldeira;
d) tipo de inspeção executada;
e) data de início e término da inspeção;
f) descrição das inspeções e testes executados;
g) resultado das inspeções e providências;
h) relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas;
i) conclusões;
j) recomendações e providências necessárias;
k) data prevista para a nova inspeção da caldeira;
l) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do "Profissional Habilitado", citado no
subitem 13.1.2 e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
13.5.14 Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da placa de identificação, a
mesma deve ser atualizada. (113.031-5 / I1)
13.6 Vasos de pressão - disposições gerais.
13.6.1. Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.
13.6.1.1. O campo de aplicação desta NR, no que se refere a vasos de pressão, está definido no Anexo III.
13.6.1.2. Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão classificados em categorias de acordo com o
Anexo IV.
13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:
a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA,
instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui; (113.079-0)
b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente
no vaso; (113.080-3)
c) instrumento que indique a pressão de operação. (113.081-1)
13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil acesso e bem visível, placa de
identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: (113.032-3 / I2)
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático;
f) código de projeto e ano de edição.
13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar, em local visível, a categoria do vaso, conforme Anexo
IV, e seu número ou código de identificação.
13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação
devidamente atualizada:
a) "Prontuário do Vaso de Pressão" a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações:
(113.033-1 / I2)
- código de projeto e ano de edição;
- especificação dos materiais;
- procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e determinação da PMTA;
- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil;
- características funcionais;

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- dados dos dispositivos de segurança;
- ano de fabricação;
- categoria do vaso;
b) "Registro de Segurança" em conformidade com o subitem 13.6.5; (113.034-0 / I4)
c) "Projeto de Instalação" em conformidade com o item 13.7; (113.035-8 / I4)
d) "Projeto de Alteração ou Reparo" em conformidade com os subitens 13.9.2 e 13.9.3; (113.036-6 / I4)
e) "Relatórios de Inspeção" em conformidade com o subitem 13.10.8.

13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Prontuário do Vaso de Pressão" deve ser reconstituído pelo
proprietário com responsabilidade técnica do fabricante ou de "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2,
sendo imprescindível a reconstituição das características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança e
dos procedimentos para determinação da PMTA. (113.037-4 / I2)
13.6.4.2 O proprietário de vaso de pressão deverá apresentar, quando exigida pela autoridade competente do
órgão regional do Ministério do Trabalho, a documentação mencionada no subitem 13.6.4. (113.038-2 / I4)
3.6.5 O "Registro de Segurança" deve ser constituído por livro de páginas numeradas, pastas ou sistema
informatizado ou não com confiabilidade equivalente onde serão registradas:
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança dos vasos; (113.039-0 / I3)
b) as ocorrências de inspeção de segurança. (113.040-4 / I4)
13.6.6 A documentação referida no subitem 13.6.4 deve estar sempre à disposição para consulta dos operadores
do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação
inclusive à representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, quando
formalmente solicitado. (113.041-2 / I4)
13.7 Instalação de vasos de pressão.
13.7.1. Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros, bocas de visita e
indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes, sejam facilmente acessíveis. (113.042-0 / I2)
13.7.2 Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a instalação deve satisfazer os
seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções
distintas; (113.082-0)
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção, sendo que, para
guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas; (113.043-9 / I3)
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas; (113.083-8)
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; (113.044-7 / I3)
e) possuir sistema de iluminação de emergência. (113.084-6)
13.7.3 Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto, a instalação deve satisfazer as alíneas "a",
"b", "d" e "e" do subitem 13.7.2.
13.7.4 Constitui risco grave e iminente o não-atendimento às seguintes alíneas do subitem 13.7.2:
- "a", "c" "d" e "e" para vasos instalados em ambientes confinados;
- "a" para vasos instalados em ambientes abertos;
- "e" para vasos instalados em ambientes abertos e que operem à noite.
13.7.5 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto no subitem 13.7.2, deve ser elaborado "Projeto
Alternativo de Instalação" com medidas complementares de segurança que permitam a atenuação dos riscos.
13.7.5.1 O "Projeto Alternativo de Instalação" deve ser apresentado pelo proprietário do vaso de pressão para
obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento.
13.7.5.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.7.5.1, a intermediação do órgão regional do
MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e, persistindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão.

13.7.6 A autoria do "Projeto de Instalação" de vasos de pressão enquadrados nas categorias I, II e III, conforme
Anexo IV, no que concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de "Profissional Habilitado",
conforme citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente
previstos nas Normas Regulamentadoras, convenções e disposições legais aplicáveis.
13.7.7. O "Projeto de Instalação" deve conter pelo menos a planta baixa do estabelecimento, com o
posicionamento e a categoria de cada vaso e das instalações de segurança. (113.045-5 / I1)
13.8 Segurança na operação de vasos de pressão.
13.8.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir manual de operação próprio ou
instruções de operação contidas no manual de operação de unidade onde estiver instalado, em língua
portuguesa e de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: (113.046-3 / I3)

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a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
13.8.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais. (113.047-1 / I3)
13.8.2.1 Constitui condição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que neutralizem seus sistemas
de controle e segurança. (113.085-4)
13.8.3 A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categorias "I" ou "II" deve ser efetuada por
profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processos", sendo que o
não-atendimento a esta exigência caracteriza condição de risco grave e iminente. (113.048-0 / I4)
13.8.4 Para efeito desta NR será considerado profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de
Unidades de Processo" aquele que satisfizer uma das seguintes condições:
a) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo" expedido por
instituição competente para o treinamento;
b) possuir experiência comprovada na operação de vasos de pressão das categorias I ou II de pelo menos 2
(dois) anos antes da vigência desta NR.
13.8.5 O pré-requisito mínimo para participação, como aluno, no "Treinamento de Segurança na Operação de
Unidades de Processo" é o atestado de conclusão do 1º grau.
13.8.6 O "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo" deve obrigatoriamente:
a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-B desta NR.
13.8.7 Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo"
estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis, no
caso de inobservância do disposto no subitem 13.8.6.
13.8.8. Todo profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de Unidade de Processo" deve cumprir
estágio prático, supervisionado, na operação de vasos de pressão com as seguintes durações mínimas:
(113.049-8 / I4)
a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias I ou II;
b) 100 (cem) horas para vasos de categorias III, IV ou V.
13.8.9 O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado deve informar previamente à
representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento: (113.050-1 / I3)
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo "Treinamento de Segurança na Operação de Unidade de
Processo";
c) relação dos participantes do estágio.
13.8.10 A reciclagem de operadores deve ser permanente por meio de constantes informações das condições
físicas e operacionais dos equipamentos, atualização técnica, informações de segurança, participação em
cursos, palestras e eventos pertinentes. (113.051-0 / I2)
13.8.11. Constitui condição de risco grave e iminente a operação de qualquer vaso de pressão em condições
diferentes das previstas no projeto original, sem que:
a) seja reprojetado levando em consideração todas as variáveis envolvidas na nova condição de operação;
(113.086-2)
b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação no que se refere
à instalação, operação, manutenção e inspeção. (113.087-0)
13.9 Segurança na manutenção de vasos de pressão.
13.9.1 Todos os reparos ou alterações em vasos de pressão devem respeitar o respectivo código de projeto de
construção e as prescrições do fabricante no que se refere a: (113.052-8 / I4)
a) materiais;
b) procedimentos de execução;
c) procedimentos de controle de qualidade;
d) qualificação e certificação de pessoal.
13.9.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deverá ser respeitada a concepção
original do vaso, empregando-se procedimentos de controle do maior rigor, prescritos pelos códigos pertinentes.
13.9.1.2. A critério do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, podem ser utilizadas tecnologia de
cálculo ou procedimentos mais avançados, em substituição aos previstos pêlos códigos de projeto.
13.9.2 "Projetos de Alteração ou Reparo" devem ser concebidos previamente nas seguintes situações:

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(113.053-6 / I3)
a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.
13.9.3 O "Projeto de Alteração ou Reparo" deve: (113.054-4 / I3)
a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2;
b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e qualificação de pessoal;
c) ser divulgado para funcionários do estabelecimento que possam estar envolvidos com o equipamento.
13.9.4 Todas as intervenções que exijam soldagem em partes que operem sob pressão devem ser seguidas de
teste hidrostático, com características definidas pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, levando
em conta o disposto no item 13.10. (113.055-2 / I4)
13.9.4.1 Pequenas intervenções superficiais podem ter o teste hidrostático dispensado, a critério do "Profissional
Habilitado", citado no subitem 13.1.2.
13.9.5 Os sistemas de controle e segurança dos vasos de pressão devem ser submetidos à manutenção
preventiva ou preditiva. (113.056-0 / I4)
13.10 Inspeção de segurança de vasos de pressão.

13.10.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária.
(113.057-9 / I4)
13.10.2. A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo, interno e teste
hidrostático, considerando as limitações mencionadas no subitem 13.10.3.5. (113.058-7/ I4)
13.10.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste hidrostático, deve
obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir: (113.059-5 / I4)
a) para estabelecimentos que não possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme citado no
Anexo II:

Categoria do Exame Externo Exame Interno Teste Hidrostático


Vaso

I 1 ano 3 anos 6 anos


II 2 anos 4 anos 8 anos
III 3 anos 6 anos 12 anos
IV 4 anos 8 anos 16 anos
V 5 anos 10 anos 20 anos

b) para estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme citado no
Anexo II:

Categoria do Exame Externo Exame Interno Teste Hidrostático


Vaso

I 3 anos 6 anos 12 anos


II 4 anos 8 anos 16 anos
III 5 anos 10anos a critério
IV 6 anos 12 anos a critério
V 7 anos a critério a critério

13.10.3.1 Vasos de pressão que não permitam o exame interno ou externo por impossibilidade física devem ser
alternativamente submetidos a teste hidrostático, considerando-se as limitações previstas no subitem 13.10.3.5.
(113.060-9 / I4)
13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade de exame interno ou de

teste hidrostático ampliada, de forma a coincidir com a época da substituição de enchimentos ou de

catalisador, desde que esta ampliação não ultrapasse 20 (vinte) por cento do prazo estabelecido no subitem

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13.10.3 desta NR. (113.061-7 / I4)

13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscópico devem ser testados hidrostaticamente antes da

aplicação do mesmo, sendo os testes subseqüentes substituídos por técnicas alternativas. (113.062-5 / I4)

13.10.3.4 Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no "Registro de Segurança" pelo "Profissional
Habilitado", citado no subitem 13.1.2, o teste hidrostático pode ser substituído por outra técnica de ensaio
não-destrutivo ou inspeção que permita obter segurança equivalente. (113.063-3 / I4)
13.10.3.5 Considera-se como razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostático:
a) resistência estrutural da fundação ou da sustentação do vaso incompatível com o peso da água que seria
usada no teste;
b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do vaso;
c) impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema;
d) existência de revestimento interno;
e) influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos.
13.10.3.6. Vasos com temperatura de operação inferior a 0ºC (zero graus centígrados) e que operem em

condições nas quais a experiência mostre que não ocorre deterioração, ficam dispensados do teste hidrostático

periódico, sendo obrigatório exame interno a cada 20 (vinte) anos e exame externo a cada 2 (dois) anos.

(113.064-1 / I4)

13.10.3.7 Quando não houver outra alternativa, o teste pneumático pode ser executado, desde que

supervisionado pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e cercado de cuidados especiais por

tratar-se de atividade de alto risco. (113.065-0 / I4)

13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e recalibradas
por ocasião do exame interno periódico. (113.066-8 / I4)
13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades: (113.067-6 / I4)
a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa sua segurança;
b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes de alterar sua condição de
segurança;
c) antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de 12 (doze) meses;

d) quando houver alteração do local de instalação do vaso.


13.10.6 A inspeção de segurança deve ser realizada por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2 ou
por "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme citado no Anexo II. (113.068-4 / I4)
13.10.7 Após a inspeção do vaso deve ser emitido "Relatório de Inspeção", que passa a fazer parte da sua
documentação. (113.069-2 / I4)
13.10.8 O "Relatório de Inspeção" deve conter no mínimo:
a) identificação do vaso de pressão; (113.088-9)
b) fluidos de serviço e categoria do vaso de pressão; (113.089-7)
c) tipo do vaso de pressão; (113.090-0)
d) data de início e término da inspeção; (113.091-9)
e) tipo de inspeção executada; (113.092-7)
f) descrição dos exames e testes executados; (113.093-5)
g) resultado das inspeções e intervenções executadas; (113.094-3)
h) conclusões; (113.095-1)
i) recomendações e providências necessárias; (113.096-0)
j) data prevista para a próxima inspeção; (113.097-8)
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do "Profissional Habilitado", citado no
subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção. (113.098-6)
13.10.9. Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da placa de identificação, a
mesma deve ser atualizada. (113.070-6 / I1)

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ANEXO I-A
Currículo Mínimo para "Treinamento de Segurança na
Operação de Caldeiras"
1. Noções de grandezas físicas e unidades Carga horária: 4 (quatro) horas
1.1. Pressão
1.1.1. Pressão atmosférica
1.1.2. Pressão interna de um vaso
1.1.3. Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta
1.1.4. Unidades de pressão
1.2. Calor e temperatura
1.2.1. Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
1.2.2. Modos de transferência de calor
1.2.3. Calor específico e calor sensível
1.2.4. Transferência de calor a temperatura constante
1.2.5. Vapor saturado e vapor superaquecido
1.2.6. Tabela de vapor saturado
2. Caldeiras - considerações gerais Carga horária: 8 (oito) horas
2.1. Tipos de caldeiras e suas utilizações
2.2. Partes de uma caldeira
2.2.1. Caldeiras flamotubulares
2.2.2. Caldeiras aquotubulares
2.2.3. Caldeiras elétricas
2.2.4. Caldeiras a combustíveis sólidos
2.2.5. Caldeiras a combustíveis líquidos
2.2.6. Caldeiras a gás
2.2.7. Queimadores
2.3. Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras
2.3.1. Dispositivo de alimentação
2.3.2. Visor de nível
2.3.3. Sistema de controle de nível
2.3.4. Indicadores de pressão
2.3.5. Dispositivos de segurança
2.3.6. Dispositivos auxiliares
2.3.7. Válvulas e tubulações
2.3.8. Tiragem de fumaça
3. Operação de caldeiras Carga horária: 12 (doze) horas
3.1. Partida e parada
3.2. Regulagem e controle
3.2.1. de temperatura
3.2.2. de pressão
3.2.3. de fornecimento de energia
3.2.4. do nível de água
3.2.5. de poluentes
3.3. Falhas de operação, causas e providências
3.4. Roteiro de vistoria diária
3.5. Operação de um sistema de várias caldeiras
3.6. Procedimentos em situações de emergência
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras Carga horária: 8 (oito) horas
4.1. Impurezas da água e suas conseqüências
4.2. Tratamento de água
4.3. Manutenção de caldeiras
5. Prevenção contra explosões e outros riscos Carga horária: 4 (quatro) horas
5.1. Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde
5.2. Riscos de explosão
6. Legislação e normalização Carga horária: 4 (quatro) horas
6.1. Normas Regulamentadoras
6.2. Norma Regulamentadora 13 - NR 13
ANEXO I-B

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Currículo Mínimo para "Treinamento de Segurança na
Operação de Unidades de Processo"
1. Noções de grandezas físicas e unidades Carga horária: 4 (quatro) horas
1.1. Pressão
1.1.1. Pressão atmosférica
1.1.2. Pressão interna de um vaso
1.1.3. Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta
1.1.4. Unidades de pressão
1.2. Calor e temperatura
1.2.1. Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
1.2.2. Modos de transferência de calor
1.2.3. Calor específico e calor sensível
1.2.4. Transferência de calor a temperatura constante
1.2.5. Vapor saturado e vapor superaquecido
2. Equipamentos de processo Carga horária estabelecida de acordo com a complexidade da unidade, mantendo
um mínimo de 4 (quatro) horas por item, onde aplicável.
2.1. Trocadores de calor
2.2. Tubulação, válvulas e acessórios
2.3. Bombas
2.4. Turbinas e ejetores
2.5. Compressores
2.6. Torres, vasos, tanques e reatores
2.7. Fornos
2.8. Caldeiras
3. Eletricidade Carga horária: 4 (quatro) horas
4. Instrumentação Carga horária: 8 (oito) horas
5. Operação da unidade Carga horária: estabelecida de acordo com a complexidade da unidade
5.1. Descrição do processo
5.2. Partida e parada
5.3. Procedimentos de emergência
5.4. Descarte de produtos químicos e preservação do meio ambiente
5.5. Avaliação e controle de riscos inerentes ao processo
5.6. Prevenção contra deterioração, explosão e outros riscos
6. Primeiros socorros Carga horária: 8 (oito) horas
7. Legislação e normalização Carga horária: 4 (quatro) horas
ANEXO II
Requisitos para Certificação de "Serviço Próprio
de Inspeção de Equipamentos"
Antes de colocar em prática os períodos especiais entre inspeções, estabelecidos nos subitens 13.5.4 e 13.10.3
desta NR, os "Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos" da empresa, organizados na forma de setor,
seção, departamento, divisão, ou equivalente, devem ser certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO diretamente ou mediante "Organismos de Certificação" por ele
credenciados, que verificarão o atendimento aos seguintes requisitos mínimos expressos nas alíneas "a" a "g".
Esta certificação pode ser cancelada sempre que for constatado o não atendimento a qualquer destes requisitos:

a) existência de pessoal próprio da empresa onde estão instalados caldeira ou vaso de pressão, com dedicação
exclusiva a atividades de inspeção, avaliação de integridade e vida residual, com formação, qualificação e
treinamento compatíveis com a atividade proposta de preservação da segurança;
b) mão-de-obra contratada para ensaios não-destrutivos certificada segundo regulamentação vigente e para
outros serviços de caráter eventual, selecionada e avaliada segundo critérios semelhantes ao utilizado para a
mão-de-obra própria;
c) serviço de inspeção de equipamentos proposto possuir um responsável pelo seu gerenciamento formalmente
designado para esta função;
d) existência de pelo menos 1 (um) "Profissional Habilitado", conforme definido no subitem 13.1.2;
e) existência de condições para manutenção de arquivo técnico atualizado, necessário ao atendimento desta
NR, assim como mecanismos para distribuição de informações quando requeridas;
f) existência de procedimentos escritos para as principais atividades executadas;
g) existência de aparelhagem condizente com a execução das atividades propostas.

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ANEXO III
1. Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos:
a) qualquer vaso cujo produto "PV" seja superior a 8 (oito), onde "P" é a máxima pressão de operação em KPa e
"V" o seu volume geométrico interno em m3, incluindo:
- permutadores de calor, evaporadores e similares;
- vasos de pressão ou partes sujeitas a chama direta que não estejam dentro do escopo de outras
NR, nem do item 13.1 desta NR;
- vasos de pressão encamisados, incluindo refervedores e reatores;
- autoclaves e caldeiras de fluido térmico que não o vaporizem;
b) vasos que contenham fluido da classe "A", especificados no Anexo IV, independente das dimensões e do
produto "PV".
2. Esta NR não se aplica aos seguintes equipamentos:
a) cilindros transportáveis, vasos destinados ao transporte de produtos, reservatórios portáteis de fluido
comprimido e extintores de incêndio;
b) os destinados à ocupação humana;
c) câmara de combustão ou vasos que façam parte integrante de máquinas rotativas ou alternativas, tais como
bombas, compressores, turbinas, geradores, motores, cilindros pneumáticos e hidráulicos e que não possam ser
caracterizados como equipamentos independentes;
d) dutos e tubulações para condução de fluido;
e) serpentinas para troca térmica;
f) tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de fluidos não enquadrados em normas e códigos de
projeto relativos a vasos de pressão;
g) vasos com diâmetro interno inferior a 150mm (cento e cinqüenta milímetros) para fluidos das classes "B", "C"
e "D", conforme especificado no Anexo IV.
ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO
1. Para efeito desta NR, os vasos de pressão são classificados em categorias segundo o tipo de fluido e o
potencial de risco.
1.1. Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme descrito a seguir:
Classe "A":
- fluidos inflamáveis;
- combustível com temperatura superior ou igual a 200º C
(duzentos graus centígrados);
- fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a
20 (vinte) ppm;
- hidrogênio;
- acetileno.
Classe "B":
- fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200º C
(duzentos graus centígrados);
- fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) ppm;
Classe "C":
- vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar
comprimido;
Classe "D":
- água ou outros fluidos não enquadrados nas classes "A",
"B" ou "C", com temperatura superior a 50ºC (cinqüenta graus centígrados).
1.1.1. Quando se tratar de mistura, deverá ser considerado para fins de classificação o fluido que apresentar

maior risco aos trabalhadores e instalações, considerando-se sua toxicidade, inflamabilidade e concentração.

1.2. Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em função do produto "PV", onde
"P" é a pressão máxima de operação em MPa e "V" o seu volume geométrico interno em m3, conforme segue:
Grupo 1 - PV ? 100
Grupo 2 - PV < 100 e PV ? 30
Grupo 3 - PV < 30 e PV ? 2.5
Grupo 4 - PV < 2.5 e PV ? 1
Grupo 5 - PV < 1

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Declara,
1.2.1. Vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo deverão enquadrar-se nas seguintes categorias:
- categoria I: para fluidos inflamáveis ou combustíveis;
- categoria V: para outros fluidos.
1.3. A tabela a seguir classifica os vasos de pressão em categorias de acordo com os grupos de potencial de
risco e a classe de fluido contido.
CATEGORIAS DE VASOS DE PRESSÃO

Grupo de Potencial de Risco

1 2 3 4 5
Classe de Fluído P.V ? P.V < P.V < P.V < P.V < 1
100 100 30 2,5
P.V ? P.V ? P.V ?
30 2,5 1
Categorias
“A”
- Líquidos inflamáveis,
combustível com temperatura
igual ou superior a 200 °C
- Tóxico com limite de I I II III III
tolerância ? 20 ppm
- Hidrogênio
- Acetileno

“B”
- Combustível com temperatura menor
que 200 °C
- Tóxico com limite de tolerância I II III IV IV
> 20 ppm

“C”
- Vapor de água
- Gases asfixiantes simples I II III IV V
- Ar comprimido

“D”
- Água ou outros fluidos não
enquadrados nas classes "A" "B" ou II III IV V V
"C" com temperatura superior a 50 °C

Notas:
a) Considerar volume em m³ e pressão em MPa;
b) Considerar 1 MPa correspondente a 10,197 Kgf/cm².

NORMA REGULAMENTADORA 14 - NR 14
FORNOS
14.1. Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos com material refratário,
de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora
- NR 15. (114.001-9 / I2)
14.2. Os fornos devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e conforto aos
trabalhadores. (114.002-7 / I3)
14.2.1. Os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas em
áreas vizinhas. (114.003-5 / I3)
14.2.2. As escadas e plataformas dos fornos devem ser feitas de modo a garantir aos trabalhadores a execução
segura de suas tarefas. (114.004-3 / I2)
14.3. Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de proteção para:

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a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do queimador; (114.005-1 / I4)
b) evitar retrocesso da chama. (114.006-0 / I4)
14.3.1. Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada para a livre saída dos gases
queimados, de acordo com normas técnicas oficiais sobre poluição do ar. (114.007-8 / I2)

NORMA REGULAMENTADORA 15 - NR 15
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990 (DOU 26-11-90)
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10.
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima
ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior,
assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
(115.001-4/ I1)
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais
elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional
respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância; (115.002-2 / I4)
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a
insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente
habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação
ou neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por
órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao
Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o
objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o
perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.
15.7. O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização ex-officio da perícia,
quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.
ANEXO Nº 1

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDODB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIAPERMISSÍVEL


85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos

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95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que
não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de
pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras
devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro
deste anexo. (115.003-0/ I4)
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária
permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis,
devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:
C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1 T2 T3 Tn
exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn
indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente,
superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.
ANEXO Nº 2
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um)
segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora
operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido
do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os
picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. (115.004-9 / I4)
3. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será
válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite
de tolerância será de 120 dB(C). (115.005-7 / I4)
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de
impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130
dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
ANEXO Nº 3

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR


1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG
definido pelas equações que se seguem: (115.006.5/ I4)
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:

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tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de
globo e termômetro de mercúrio comum.(115.007-3/ I4)
3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais
atingida. (115.008-1/I4)
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no
próprio local de prestação de serviço.
1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro n º 1.
QUADRO Nº 1 (115.006-5/ I4)
Regime de Trabalho Intermitente com Descanso no Próprio Local de Trabalho (por hora) TIPO DE ATIVIDADE
LEVE MODERADA PESADA
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho15 minutos descanso 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
30 minutos trabalho30 minutos descanso 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
15 minutos trabalho45 minutos descanso 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
Não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas adequadas de controle acima de 32,2 acima de 31,1
acima de 30,0
2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro nº 3.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em
outro local (local de descanso).
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o
trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.

2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro nº 2.


QUADRO Nº 2 (115.007-3/ I4)
M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG
175200250300350400450500 30,530,028,527,526,526,025,525,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td---------

60
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
_____
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:
______ IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd----------
60
Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60
minutos corridos.
3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro n º 3.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE (115.008-1/I4)
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVESentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia).Sentado, movimentos
moderados com braços e pernas (ex.: dirigir).De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com
os braços. 125150150

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TRABALHO MODERADOSentado, movimentos vigorosos com braços e pernas.De pé, trabalho leve em máquina
ou bancada, com alguma movimentação.De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma
movimentação.Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 180175220300
TRABALHO PESADOTrabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com
pá).Trabalho fatigante 440550
ANEXO Nº 4
Revogado pela Portaria MTPS nº 3.751, de 23.11.90 (DOU 26.11.90)
ANEXO Nº 5
RADIAÇÕES IONIZANTES (115.009-0/ I4)
Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de
tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente
contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma
CNEN-NE-3.01: "Diretrizes Básicas de Radioproteção", de julho de 1988, aprovada, em caráter experimental,
pela Resolução CNEN nº 12/88, ou daquela que venha a substituí-la.
http://www.cnen.gov.br
ANEXO Nº 6
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS (115.010-3/ I4)
Este Anexo trata dos trabalhos sob ar comprimido e dos trabalhos submersos.
1. TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO
1.1. Trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o trabalhador é obrigado a suportar
pressões maiores que a atmosférica e onde se exige cuidadosa descompressão, de acordo com as tabelas
anexas.
1.2 Para fins de aplicação deste item, define-se:
a) Câmara de Trabalho - É o espaço ou compartimento sob ar comprimido, no interior da qual o trabalho está
sendo realizado;
b) Câmara de Recompressão - É uma câmara que, independentemente da câmara de trabalho, é usada para
tratamento de indivíduos que adquirem doença descompressiva ou embolia e é diretamente supervisionada por
médico qualificado;
c) Campânula - É uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho do
tubulão e vice-versa;
d) Eclusa de Pessoal - É uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho
do túnel e vice-versa;
e) Encarregado de Ar Comprimido - É o profissional treinado e conhecedor das diversas técnicas empregadas
nos trabalhos sob ar comprimido, designado pelo empregador como o responsável imediato pelos trabalhadores;
f) Médico Qualificado - É o médico do trabalho com conhecimentos comprovados em Medicina Hiperbárica,
responsável pela supervisão e pelo programa médico;
g) Operador de Eclusa ou de Campânula - É o indivíduo previamente treinado nas manobras de compressão e
descompressão das eclusas ou campânulas, responsável pelo controle da pressão no seu interior;
h) Período de Trabalho - É o tempo durante o qual o trabalhador fica submetido a pressão maior que a do ar
atmosférico excluindo-se o período de descompressão;
i) Pressão de Trabalho - É a maior pressão de ar à qual é submetido o trabalhador no tubulão ou túnel durante o
período de trabalho;
j) Túnel Pressurizado - É uma escavação, abaixo da superfície do solo, cujo maior eixo faz um ângulo não
superior a 45º (quarenta e cinco graus) com a horizontal, fechado nas duas extremidades, em cujo interior haja
pressão superior a uma atmosfera;
l) Tubulão de Ar Comprimido - É uma estrutura vertical que se estende abaixo da superfície da água ou solo,
através da qual os trabalhadores devem descer, entrando pela campânula, para uma pressão maior que
atmosférica. A atmosfera pressurizada opõe-se à pressão da água e permite que os homens trabalhem em seu
interior.
1.3. O disposto neste item aplica-se a trabalhos sob ar comprimido em tubulões pneumáticos e túneis
pressurizados.
1.3.1 Todo trabalho sob ar comprimido será executado de acordo com as prescrições dadas a seguir e quaisquer
modificações deverão ser previamente aprovadas pelo órgão nacional competente em segurança e medicina do
trabalho.
1.3.2 O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas.
1.3.3 Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser exposta à pressão
superior a 3,4 kgf/cm2, exceto em caso de emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob
supervisão direta do médico responsável.

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1.3.4 A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 (oito) horas, em pressões
de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm2; a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2; e a 4 (quatro)
horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm2.
1.3.5 Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 (duas) horas,
no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica.
1.3.5.1 O local adequado para o cumprimento do período de observação deverá ser designado pelo médico
responsável.
1.3.6 Para trabalhos sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os seguintes requisitos:
a) ter mais de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;
b) ser submetido a exame médico obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido pelas características e
peculiaridades próprias do trabalho;
c) ser portador de placa de identificação, de acordo com o modelo anexo (Quadro I), fornecida no ato da
admissão, após a realização do exame médico.
1.3.7 Antes da jornada de trabalho, os trabalhadores deverão ser inspecionados pelo médico, não sendo
permitida a entrada em serviço daqueles que apresentem sinais de afecções das vias respiratórias ou outras
moléstias.
1.3.7.1 É vedado o trabalho àqueles que se apresentem alcoolizados ou com sinais de ingestão de bebidas
alcoólicas.
1.3.8 É proibido ingerir bebidas gasosas e fumar dentro dos tubulões e túneis.
1.3.9 Junto ao local de trabalho, deverão existir instalações apropriadas à Assistência Médica, à recuperação, à
alimentação e à higiene individual dos trabalhadores sob ar comprimido.
1.3.10 Todo empregado que vá exercer trabalho sob ar comprimido deverá ser orientado quanto aos riscos
decorrentes da atividade e às precauções que deverão ser tomadas, mediante educação audiovisual.
1.3.11 Todo empregado sem prévia experiência em trabalhos sob ar comprimido deverá ficar sob supervisão de
pessoa competente, e sua compressão não poderá ser feita se não for acompanhado, na campânula, por pessoa
hábil para instruí-lo quanto ao comportamento adequado durante a compressão.
1.3.12 As turmas de trabalho deverão estar sob a responsabilidade de um encarregado de ar comprimido, cuja
principal tarefa será a de supervisionar e dirigir as operações.
1.3.13 Para efeito de remuneração, deverão ser computados na jornada de trabalho o período de trabalho, o
tempo de compressão, descompressão e o período de observação médica.
1.3.14 Em relação à supervisão médica para o trabalho sob ar comprimido, deverão ser observadas as seguintes
condições:
a) sempre que houver trabalho sob ar comprimido, deverá ser providenciada a assistência por médico qualificado,
bem como local apropriado para atendimento médico;
b) todo empregado que trabalhe sob ar comprimido deverá ter uma ficha médica, onde deverão ser registrados os
dados relativos aos exames realizados;
c) nenhum empregado poderá trabalhar sob ar comprimido, antes de ser examinado por médico qualificado, que
atestará, na ficha individual, estar essa pessoa apta para o trabalho;
d) o candidato considerado inapto não poderá exercer a função, enquanto permanecer sua inaptidão para esse
trabalho;
e) o atestado de aptidão terá validade por 6 (seis) meses;
f) em caso de ausência ao trabalho por mais de 10 (dez) dias ou afastamento por doença, o empregado, ao
retornar, deverá ser submetido a novo exame médico.
1.3.15 Exigências para Operações nas Campânulas ou Eclusas.
1.3.15.1 Deverá estar presente no local, pelo menos, uma pessoa treinada nesse tipo de trabalho e com
autoridade para exigir o cumprimento, por parte dos empregados, de todas as medidas de segurança
preconizadas neste item.
1.3.15.2 As manobras de compressão e descompressão deverão ser executadas através de dispositivos
localizados no exterior da campânula ou eclusa, pelo operador das mesmas. Tais dispositivos deverão existir
também internamente, porém serão utilizados somente em emergências. No início de cada jornada de trabalho,
os dispositivos de controle deverão ser aferidos.
1.3.15.3 O operador da campânula ou eclusa anotará, em registro adequado (Quadro II) e para cada pessoa o
seguinte:
a) hora exata da entrada e saída da campânula ou eclusa;
b) pressão do trabalho;
c) hora exata do início e do término de descompressão.
1.3.15.4 Sempre que as manobras citadas no subitem 1.3.15.2 não puderem ser realizadas por controles
externos, os controles de pressão deverão ser dispostos de maneira que uma pessoa, no interior da campânula,

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de preferência o capataz, somente possa operá-lo sob vigilância do encarregado da campânula ou eclusa.
1.3.15.5 Em relação à ventilação e à temperatura, serão observadas as seguintes condições:
a) durante a permanência dos trabalhadores na câmara de trabalho ou na campânula ou eclusa, a ventilação
será contínua, à razão de, no mínimo, 30 (trinta) pés cúbicos/min./homem;
b) a temperatura, no interior da campânula ou eclusa, da câmara de trabalho, não excederá a 27ºC (temperatura
de globo úmido), o que poderá ser conseguido resfriando-se o ar através de dispositivos apropriados
(resfriadores), antes da entrada na câmara de trabalho, campânula ou eclusa, ou através de outras medidas de
controle;

c) a qualidade do ar deverá ser mantida dentro dos padrões de pureza estabelecidos no subitem 1.3.15.6,
através da utilização de filtros apropriados, colocados entre a fonte de ar e a câmara de trabalho, campânula ou
eclusa.
1.3.15.6
CONTAMINANTE LIMITE DE TOLERÂNCIA
Monóxido de carbono 20 ppm
Dióxido de carbono 2.500 ppm
Óleo ou material particulado 5 mg/m³ (PT>2kgf/cm 2)3 g/m³ (PT<2kgf/cm2)
Metano 10% do limite inferior de explosividade
Oxigênio mais de 20%
1.3.15.7 A comunicação entre o interior dos ambientes sob pressão de ar comprimido e o exterior deverá ser
feita por sistema de telefonia ou similar.
1.3.16 A compressão dos trabalhadores deverá obedecer às seguintes regras:
a) no primeiro minuto, após o início da compressão, a pressão não poderá ter incremento maior que 0,3
kgf/cm2;
b) atingido o valor 0,3 kgf/cm2, a pressão somente poderá ser aumentada após decorrido intervalo de tempo que
permita ao encarregado da turma observar se todas as pessoas na campânula estão em boas condições;
c) decorrido o período de observação, recomendado na alínea "b", o aumento da pressão deverá ser feito a uma
velocidade não-superior a 0,7 kgf/cm2, por minuto, para que nenhum trabalhador seja acometido de mal-estar;
d) se algum dos trabalhadores se queixar de mal-estar, dores no ouvido ou na cabeça, a compressão deverá ser
imediatamente interrompida e o encarregado reduzirá gradualmente a pressão da campânula até que o
trabalhador se recupere e, não ocorrendo a recuperação, a descompressão continuará até a pressão
atmosférica, retirando-se, então, a pessoa e encaminhado-a ao serviço médico.
1.3.17 Na descompressão de trabalhadores expostos à pressão de 0,0 a 3,4 kgf/cm2, serão obedecidas as
tabelas anexas (Quadro III) de acordo com as seguintes regras:
a) sempre que duas ou mais pessoas estiverem sendo descomprimidas na mesma campânula ou eclusa e seus
períodos de trabalho ou pressão de trabalho não forem coincidentes, a descompressão processar-se-á de acordo
com o maior período ou maior pressão de trabalho experimentada pelos trabalhadores envolvidos;
b) a pressão será reduzida a uma velocidade não superior a 0,4 kgf/cm2, por minuto, até o primeiro estágio de
descompressão, de acordo com as tabelas anexas; a campânula ou eclusa deve ser mantida naquela pressão,
pelo tempo indicado em minutos, e depois diminuída a pressão à mesma velocidade anterior, até o próximo
estágio e assim por diante; para cada 5 (cinco) minutos de parada, a campânula deverá ser ventilada à razão de
1 (um) minuto.
1.3.18 Para o tratamento de caso de doença descompressiva ou embolia traumática pelo ar, deverão ser
empregadas as tabelas de tratamento de VAN DER AUER e as de WORKMAN e GOODMAN.
1.3.19 As atividades ou operações realizadas sob ar comprimido serão consideradas insalubres de grau
máximo.
1.3.20 O não-cumprimento ao disposto neste item caracteriza o grave e iminente risco para os fins e efeitos da
NR 3.
QUADRO I
MODELO DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO PARA TRABALHO
EM AMBIENTE SOB AR COMPRIMIDO
ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL DA PLACA:
Alumínio com espessura de 2 mm
QUADRO II
FOLHA DE REGISTRO DO TRABALHO SOB AR COMPRIMIDO
FIRMA ............................................................................................. DATA ......................................
OBRA ............................................. NOME DO ENCARREGADO.....................................................
NOME FUNÇÃO COMPRESSÃO DESCOMPRESSÃO

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Pressão deTrabalho Hora de Entrada Período deTrabalho Início Término Duração Obs.
QUADRO III
TABELAS DE DESCOMPRESSÃO
Pressão de Trabalho de 0 a 0,900 kgf/cm2
PERÍODO DETRABALHO (HORAS) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO TEMPO TOTALDE
DESCOMPRESSÃO*
0,3 kgf/cm2
0 a 6:00 4 min. 7 min.
6 a 8:00 14 min. 17 min.
+ de 8:00** 30 min. 33 min.
NOTAS: A velocidade de descompressão entre os estágios não deverá exceder a 0,3 kgf/cm2 por minuto;(*)
incluído tempo de descompressão entre os estágios;(**) somente em casos excepecionais, não podendo
ultrapassar 12 horas.
Período de trabalho de ½ a 1 hora
PRESSÃO DETRABALHO***(kgf/cm2) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (kgf/cm2)* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
1,0 a 1,2 -
1,2 a 1,4 -
1,4 a 1,6 5 5
1,6 a 1,8 10 10
1,8 a 2,0 5 15 20
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm2/minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágio;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 1h a 1 ½ hora
PRESSÃO DETRABALHO***(kgf/cm2) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (kgf/cm2)* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
1,0 a 1,2 -
1,2 a 1,4 5 5
1,4 a 1,6 10 10
1,6 a 1,8 5 15 20
1,8 a 2,0 5 30 35
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subsequentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm2/minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de l ½ a 2 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
1,0 a 1,2 5 5
1,2 a 1,4 10 10
1,4 a 1,6 5 20 25
1,6 a 1,8 10 30 40
1,8 a 2,0 5 15 35 55
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subsequentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maio descompressão.
Período de trabalho de 2 a 2 ½ horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
1,0 a 1,2 5 5
1,2 a 1,4 20 20
1,4 a 1,6 5 30 35
1,6 a 1,8 15 40 55
1,8 a 2,0 5 25 40 70

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NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 2 ½ a 3 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
1,0 a 1,2 10 10
1,2 a 1,4 5 20 25
1,4 a 1,6 10 35 45
1,6 a 1,8 5 20 40 65
1,8 a 2,0 10 30 40 80
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 3 a 4 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
1,0 a 1,2 15 15
1,2 a 1,4 5 30 35
1,4 a 1,6 15 40 55
1,6 a 1,8 5 25 45 75
1,8 a 2,0 5 15 30 45 95
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 4 a 6 horas****
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
1,0 a 1,2 20 20
1,2 a 1,4 5 35 40
1,4 a 1,6 5 20 40 65
1,6 a 1,8 10 30 45 85
1,8 a 2,0 5 20 35 45 105
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão;(****) até 8 (oito) horas para pressão de
trabalho de 1,0 kgf/cm² . E até 6 (seis) horas, para as demais pressões.
Período de trabalho de 0 a 1/2 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 5 5
2,2 a 2,4 5 5
2,4 a 2,6 5 5
2,6 a 2,8 5 5
2,8 a 3,0 5 5 10
3,0 a 3,2 5 5 10
3,2 a 3,4 5 10 15
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 1/2 a 1 hora
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2

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2,0 a 2,2 5 15 20
2,2 a 2,4 5 20 25
2,4 a 2,6 10 25 35
2,6 a 2,8 5 10 35 50
2,8 a 3,0 5 15 40 60
3,0 a 3,2 5 5 20 40 70
3,2 a 3,4 5 10 25 40 80
NOTAS: A descompressão tanto para o 1º estágio quanto ente os estágios subsequências
Deverá ser feita a velocidade não superior a 0,4 kgf/cm²/minuto.
(*) Não está incluindo o tempo entre os estágios.
(*) Para os valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 1h a 1 ½ hora
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIODEDESCOMPRESSÃO(Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 5 10 35 50
2,2 a 2,4 5 20 35 60
2,4 a 2,6 10 25 40 75
2,6 a 2,8 5 10 30 45 90
2,8 a 3,0 5 20 35 45 105
3,0 a 3,2 5 10 20 35 45 115
3,2 a 3,4 5 15 25 35 45 125
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 1 ½ a 2 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm²) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm²)* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 5 25 40 70
2,2 a 2,4 5 10 30 40 85
2,4 a 2,6 5 20 35 40 100
2,6 a 2,8 5 10 25 35 40 115
2,8 a 3,0 5 15 30 35 45 130
3,0 a 3,2 5 10 20 30 35 45 145
3,2 a 3,4 5 15 25 30 35 45 155
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm²/minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 2 a 2 ½ horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 5 10 30 45 90
2,2 a 2,4 5 20 35 45 105
2,4 a 2,6 5 10 25 35 45 120
2,6 a 2,8 5 20 30 35 45 135
2,8 a 3,0 5 10 20 30 35 45 145
3,0 a 3,2 5 5 15 25 30 35 45 160
3,2 a 3,4 5 10 20 25 30 40 45 175
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm²/minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 2 ½ a 3 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 5 15 35 40 95

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2,2 a 2,4 10 25 35 45 115
2,4 a 2,6 5 15 30 35 45 130
2,6 a 2,8 5 10 20 30 35 45 145
2,8 a 3,0 5 20 25 30 35 45 160
3,0 a 3,2 5 10 20 25 30 40 45 175
3,2 a 3,4 5 5 15 25 25 30 40 45 190
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 3 a 4 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 10 20 35 45 110
2,2 a 2,4 5 15 25 40 45 130
2,4 a 2,6 5 5 25 30 40 45 150
2,6 a 2,8 5 15 25 30 40 45 160
2,8 a 3,0 5 10 20 25 30 40 45 175
3,0 a 3,2 5 5 15 25 25 30 40 45 190
3,2 a 3,4 5 15 20 25 30 30 40 45 210
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
Período de trabalho de 4 a 6 horas
PRESSÃO DE TRABALHO***(kgf/cm² ) ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (Kgf/cm² )* TEMPO TOTAL
DESCOMPRESSÃO**(min.)
1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
2,0 a 2,2 5 10 25 40 50 130
2,2 a 2,4 10 20 30 40 55 155
2,4 a 2,6 5 15 25 30 45 60 180
2,6 a 2,8 5 10 20 25 30 45 70 205
2,8 a 3,0 10 15 20 30 40 50 80 245****
NOTAS: (*) A descompressão, tanto para o 1º estágio quanto entre os estágios subseqüentes, deverá ser feita à
velocidade não-superior a 0,4 kgf/cm² /minuto;(**) não está incluído o tempo entre estágios;(***) para os
valores-limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.(****) o período de trabalho mais o tempo de
descompressão (incluindo tempo entre os estágios) não deverá exceder a 12 (doze) horas.
2. TRABALHOS SUBMERSOS.
2.1 Para os fins do presente item consideram-se:
I - Águas Abrigadas: toda massa líquida que, pela existência de proteção natural ou artificial, não estiver sujeita
ao embate de ondas, nem correntezas superiores a 1 (um) nó;
II - Câmara Hiperbárica: um vaso de pressão especialmente projetado para a ocupação humana, no qual os
ocupantes podem ser submetidos a condições hiperbáricas;
III - Câmara de Superfície: uma câmara hiperbárica especialmente projetada para ser utilizada na descompressão
dos mergulhadores, requerida pela operação ou pelo tratamento hiperbárico;
IV - Câmara Submersível de Pressão Atmosférica: uma câmara resistente à pressão externa, especialmente
projetada para uso submerso, na qual os seus ocupantes permanecem submetidos à pressão atmosférica;
V - Câmara Terapêutica: a câmara de superfície destinada exclusivamente ao tratamento hiperbárico;
VI - Comandante da Embarcação: o responsável pela embarcação que serve de apoio aos trabalhos submersos;
VII - Condição Hiperbárica: qualquer condição em que a pressão ambiente seja maior que a atmosférica;
VIII - Condições Perigosas: situações em que uma operação de mergulho envolva riscos adicionais ou condições
adversas, tais como:
a) uso e manuseio de explosivos;
b)trabalhos submersos de corte e solda;
c) trabalhos em mar aberto;
d) correntezas superiores a 2 (dois) nós;
e) estado de mar superior a "mar de pequenas vagas" (altura máxima das ondas de 2,00 (dois metros);
f) manobras de peso ou trabalhos com ferramentas que impossibilitem o controle da flutuabilidade do
mergulhador;

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g) trabalhos noturnos;
h) trabalhos em ambientes confinados.
IX- Contratante: pessoa física ou jurídica que contrata os serviços de mergulho ou para quem esses serviços são
prestados;
X - Descompressão: o conjunto de procedimentos, através do qual um mergulhador elimina do seu organismo o
excesso de gases inertes absorvidos durante determinadas condições hiperbáricas, sendo tais procedimentos
absolutamente necessários, no seu retorno à pressão atmosférica, para a preservação da sua integridade física;
XI - Emergência: qualquer condição anormal capaz de afetar a saúde do mergulhador ou a segurança da
operação de mergulho;
XII - Empregador: pessoa física ou jurídica, responsável pela prestação dos serviços, de quem os mergulhadores
são empregados;
XIII - Equipamento Autônomo de Mergulho: aquele em que o suprimento de mistura respiratória é levado pelo
próprio mergulhador e utilizado como sua única fonte;
XIV- Linha de Vida: um cabo, manobrado do local de onde é conduzido o mergulho, que, conectado ao
mergulhador, permite recuperá-lo e içá-lo da água, com seu equipamento;
XV - Mar Aberto: toda área que se encontra sob influência direta do mar alto;
XVI - Médico Hiperbárico: médico com curso de medicina hiperbárica com currículo aprovado pela SSMT/MTb,
responsável pela realização dos exames psicofísicos admissional, periódico e demissional de conformidade com
os Anexos A e B e a NR 7.
XVII - Mergulhador: o profissional qualificado e legalmente habilitado para utilização de equipamentos de
mergulho, submersos;
XVIII - Mergulho de Intervenção: o mergulho caracterizado pelas seguintes condições:
a) utilização de misturas respiratórias artificiais;
b) tempo de trabalho, no fundo, limitado a valores que não incidam no emprego de técnica de saturação.
XIX - Misturas Respiratórias Artificiais: misturas de oxigênio, hélio ou outros gases, apropriadas à respiração
durante os trabalhos submersos, quando não seja indicado o uso do ar natural;
XX - Operação de Mergulho: toda aquela que envolve trabalhos submersos e que se estende desde os
procedimentos iniciais de preparação até o final do período de observação;
XXI - Período de Observação: aquele que se inicia no momento em que o mergulhador deixa de estar submetido
a condições hiperbáricas e se estende:
a) até 12 (doze) horas para os mergulhos com ar;
b) até 24 (vinte e quatro) horas para os mergulhos com misturas respiratórias artificiais.
XXII - Plataforma de Mergulho: navio, embarcação, balsa, estrutura fixa ou flutuante, canteiro de obras, estaleiro,
cais ou local a partir do qual se realiza o mergulho;
XXIII - Pressão Ambiente: a pressão do meio que envolve o mergulhador;
XXIV - Programa Médico: o conjunto de atividades desenvolvidas pelo empregador, na área médica, necessária à
manutenção da saúde e integridade física do mergulhador;
XXV - Regras de Segurança: os procedimentos básicos que devem ser observados nas operações de mergulho,
de forma a garantir sua execução em perfeita segurança e assegurar a integridade física dos mergulhadores;
XXVI - Sino Aberto: campânula com a parte inferior aberta e provida de estrado, de modo a abrigar e permitir o
transporte de, no mínimo, 2 (dois) mergulhadores, da superfície ao local de trabalho, devendo possuir sistema
próprio de comunicação, suprimento de gases de emergência e vigias que permitam a observação de seu
exterior;
XXVII - Sino de Mergulho: uma câmara hiperbárica, especialmente projetada para ser utilizada em trabalhos
submersos;
XXVIII - Sistema de Mergulho: o conjunto de equipamentos necessários à execução de operações de mergulho,
dentro das normas de segurança;
XXIX - Supervisor de Mergulho: o mergulhador, qualificado e legalmente habilitado, designado pelo empregador
para supervisionar a operação de mergulho;
XXX - Técnicas de Saturação: os procedimentos pelos quais um mergulhador evita repetidas descompressões
para a pressão atmosférica, permanecendo submetido à pressão ambiente maior que aquela, de tal forma que
seu organismo se mantenha saturado com os gases inertes das misturas respiratórias;
XXXI - Técnico de Saturação: o profissional devidamente qualificado para aplicação das técnicas adequadas às
operações em saturação;
XXXII - Trabalho Submerso: qualquer trabalho realizado ou conduzido por um mergulhador em meio líquido;
XXXIII - Umbilical: o conjunto de linha de vida, mangueira de suprimento respiratório e outros componentes que se
façam necessários à execução segura do mergulho, de acordo com a sua complexidade.
2.1.1 O curso referido no inciso XVI do subitem 2.1 poderá ser ministrado por instituições reconhecidas e

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- 80 -
autorizadas pelo MEC e credenciadas pela FUNDACENTRO para ministrar o referido curso.
2.1.2. O credenciamento junto à FUNDACENTRO referido no subitem 2.1.1 e o registro do médico hiperbárico na
SSMT/MTb serão feitos obedecendo às normas para credenciamento e registro na área de segurança e medicina
do trabalho.
2.2. Das obrigações do contratante.
2.2.1 Será de responsabilidade do contratante:
a) exigir do empregador, através do instrumento contratual, que os serviços sejam desenvolvidos de acordo com
o estabelecido neste item;
b) exigir do empregador que apresente Certificado de Cadastramento expedido pela Diretoria de Portos e Costas
- DPC;
c) oferecer todos os meios ao seu alcance para atendimento em casos de emergência quando solicitado pelo
supervisor de mergulho.
2.3 Das obrigações do empregador.
2.3.1 Será de responsabilidade do empregador:
a) garantir que todas as operações de mergulho obedeçam a este item;
b) manter disponível, para as equipes de mergulho, nos locais de trabalho, manuais de operação completos,
equipamentos e tabelas de descompressão adequadas;
c) indicar por escrito os integrantes da equipe e suas funções;
d) comunicar, imediatamente, à Delegacia do Trabalho Marítimo da região, através de relatório circunstanciado,
os acidentes ou situações de risco ocorridos durante a operação de mergulho;
e) exigir que os atestados médicos dos mergulhadores estejam atualizados;
f) garantir que as inspeções de saúde sejam conduzidas de acordo com as disposições do subitem 2.9 e
propiciar condições adequadas à realização dos exames médico-ocupacionais;
g) garantir a aplicação do programa médico aos seus mergulhadores, bem como assegurar comunicações
eficientes e meios para, em caso de acidente, prover o transporte rápido de médico qualificado para o local da
operação;
h) fornecer à equipe de mergulho as provisões, roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os de proteção
individual, necessários à condução segura das operações planejadas;
i) assegurar que os equipamentos estejam em perfeitas condições de funcionamento e tenham os seus
certificados de garantia dentro do prazo de validade;
j) prover os meios para assegurar o cumprimento dos procedimentos normais e de emergência, necessários à
segurança da operação de mergulho, bem como à integridade física das pessoas nela envolvida;
l) fornecer, imediatamente, aos órgãos competentes, todas as informações a respeito das operações,
equipamentos de mergulho e pessoal envolvidos, quando solicitadas;
m) timbrar e assinar os livros de registro dos mergulhadores, referentes às operações de mergulho em que os
mesmos tenham participado;
n) guardar os Registros das Operações de Mergulho-ROM e outros julgados necessários, por um período mínimo
de 5 (cinco) anos, a contar da data de sua realização;
o) providenciar, para as equipes, condições adequadas de alojamento, alimentação e transporte.
2.4 Das Obrigações do Comandante da Embarcação ou do Responsável pela Plataforma de Mergulho.
2.4.1 Será de responsabilidade do comandante da embarcação ou do responsável pela plataforma de mergulho:
a) não permitir a realização de nenhuma atividade que possa oferecer perigo para os mergulhadores que tenham
a embarcação como apoio, consultando o supervisor de mergulho sobre as que possam afetar a segurança da
operação antes que os mergulhos tenham início;
b) tornar disponível ao supervisor, quando solicitado por este, durante as operações de mergulho e em casos de
emergência, todo equipamento, espaço ou facilidade para garantir a integridade física dos mergulhadores;
c) garantir que nenhuma manobra seja realizada e qualquer máquina ou equipamento pare de operar, se
oferecerem perigo para os mergulhadores em operação;
d) providenciar para que o supervisor de mergulho seja informado, antes do início da operação e a convenientes
intervalos no curso da mesma, sobre as previsões meteorológicas para a área de operação;
e) avisar as outras embarcações, nas imediações da realização da operação de mergulho, usando, para isso,
sinalização, balizamento ou outros meios adequados e eficientes.
2.5. Das Obrigações do Supervisor de Mergulho.
2.5.1 Será de responsabilidade do supervisor de mergulho:
a) assumir o controle direto da operação para a qual foi indicado;
b) só permitir que a operação de mergulho seja conduzida dentro do prescrito no presente item;
c) assinar o livro de registro de cada mergulhador participante da operação;
d) não mergulhar durante a operação de mergulho, quando atuando como supervisor;

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e) só permitir que tomem parte na operação pessoas legalmente qualificadas e em condições para o trabalho;
f) decidir com os outros supervisores, quando dois ou mais supervisores forem indicados para uma operação, os
períodos da responsabilidade de cada um;
g) efetuar e preservar os registros especificados no subitem 2.12;
h) estabelecer, com o comandante da embarcação ou responsável pela plataforma de mergulho, as medidas
necessárias ao bom andamento e à segurança da operação de mergulho, antes do seu início;
i) requisitar a presença do médico qualificado no local da operação de mergulho, nos casos em que haja
necessidade de tratamento médico especializado;
j) não permitir a operação de mergulho se não houver, no local, os equipamentos normais e de emergência
adequados e em quantidade suficiente para sua condução segura;
l) comunicar ao empregador, dentro do menor prazo possível, todos os acidentes ou todas as situações de
riscos, ocorridos durante a operação, inclusive as informações individuais encaminhadas pelos mergulhadores.
2.6. Dos Deveres dos Mergulhadores.
2.6.1 Será de responsabilidade do mergulhador:
a) portar, obrigatoriamente, o seu Livro de Registro do Mergulhador- LRM;
b) apresentar o LRM, sempre que solicitado pelo órgão competente, empregador, contratante ou supervisor;
c) providenciar os registros referentes a todas as operações de mergulho em que tenha tomado parte, tão breve
quanto possível, respondendo legalmente pelas anotações efetuadas;
d) informar ao supervisor de mergulho se está fisicamente inapto ou se há qualquer outra razão pela qual não
possa ser submetido a condição hiperbárica;
e) guardar os seus LRM, por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a contar da data do último registro;
f) cumprir as regras de segurança e demais dispositivos deste item;
g) comunicar ao supervisor as irregularidades observadas durante a operação de mergulho;
h) apresentar-se para exame médico, quando determinado pelo empregador;
i) assegurar-se, antes do início da operação, de que os equipamentos individuais fornecidos pelo empregador
estejam em perfeitas condições de funcionamento.
2.7. Da Classificação dos Mergulhadores.
2.7.1 Os mergulhadores serão classificados em duas categorias:
a) MR - mergulhadores habilitados, apenas, para operações de mergulho utilizando ar comprimido;
b) MP - mergulhadores devidamente habilitados para operações de mergulho que exijam a utilização de mistura
respiratória artificial.
2.8. Das Equipes de Mergulho.
2.8.1 A equipe básica para mergulho com "ar comprimido" até a profundidade de 50 (cinqüenta metros) e na
ausência das condições perigosas definidas no inciso VIII do subitem 2.1 deverá ter a constituição abaixo
especificada, desde que esteja prevista apenas descompressão na água:
a) 1 supervisor;
b) 1 mergulhador para a execução do trabalho;
c) 1 mergulhador de reserva, pronto para intervir em caso de emergência;
d) 1 auxiliar de superfície.
2.8.1.1. Em águas abrigadas, nas condições descritas no subitem 2.8.1, considerada a natureza do trabalho e,
desde que a profundidade não exceda a 12,00m (doze metros) a equipe básica poderá ser reduzida de seu
auxiliar de superfície.
2.8.2 Quando, em mergulhos nas condições estipuladas no subitem 2.8.1, estiver programada descompressão
na câmara de superfície, a equipe básica será acrescida de 1(um) mergulhador, que atuará como operador de
câmara.
2.8.3 Na ocorrência de quaisquer das condições perigosas enumeradas no inciso VIII do subitem 2.1, as equipes
descritas nos subitens 2.8.1 e 2.8.2 serão acrescidas de 1(um) mergulhador, passando, respectivamente, a
serem constituídas por 5 (cinco) e 6 (seis) homens.
2.8.4 Em toda operação de mergulho em que para a realização do trabalho for previsto o emprego simultâneo de
2 (dois) ou mais mergulhadores na água, deverá existir, no mínimo, 1(um) mergulhador de reserva para cada 2
(dois) submersos.
2.8.5. Em operação a mais de 50,00m (cinqüenta metros), ou quando for utilizado equipamento autônomo, serão
sempre empregados, no mínimo, 2 (dois) mergulhadores submersos, de modo que um possa, em caso de
necessidade, prestar assistência ao outro.
2.8.6. Nos mergulhos de intervenção, utilizando-se Misturas Respiratórias Artificiais - MRA, as equipes de
mergulho terão a seguinte constituição:
a) até a profundidade de 120,00m (cento e vinte metros):
- 1 supervisor

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- 2 mergulhadores
- 1 mergulhador encarregado da operação do sino
- 1 mergulhador auxiliar
- 1 mergulhador de reserva para atender a possíveis emergências
b) de 120,00m (cento e vinte metros) a 130,00m (cento e trinta metros):
- todos os elementos acima e mais 1 (um) mergulhador encarregado da operação da câmara hiperbárica.
2.8.7. Nas operações com técnica de saturação deverá haver, no mínimo, 2 (dois) supervisores e 2 (dois)
técnicos de saturação.
2.9. Exames Médicos.
2.9.1 É obrigatória a realização de exames médicos, dentro dos padrões estabelecidos neste subitem, para o
exercício da atividade de mergulho, em nível profissional.
2.9.2 Os exames médicos serão divididos em duas categorias:
a) exame pré-admissional para seleção de candidatos à atividade de mergulho;
b) exame periódico para controle do pessoal em atividade de mergulho.
2.9.3. Os exames médicos só serão considerados válidos, habilitando o mergulhador para o exercício da
atividade, quando realizados por médico qualificado.
2.9.4. Caberá, igualmente, ao médico qualificado, a condução dos testes de pressão e de tolerância de
oxigênio.
2.9.5. Os exames deverão ser conduzidos de acordo com os padrões psicofísicos estabelecidos nos Anexos A
e B.
2.9.6. O médico concluirá os seus laudos por uma das seguintes formas:
a) apto para mergulho (integridade física e psíquica);
b) incapaz temporariamente para mergulho (patologia transitória);
c) incapaz definitivamente para mergulho (patologia permanente e/ou progressiva).
2.9.7 Os exames médicos dos mergulhadores serão realizados nas seguintes condições:
a) por ocasião da admissão;
b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em efetiva atividade de mergulho;
c) imediatamente, após acidente ocorrido no desempenho de atividade de mergulho ou moléstia grave;
d) após o término de incapacidade temporária;
e) em situações especiais, por solicitação do mergulhador ao empregador.
2.9.7.1 Os exames médicos a que se refere o subitem anterior, só terão validade quando realizados em território
nacional.
2.9.8 Os exames complementares previstos nos Anexos A e B terão validade de 12 (doze) meses, ficando a
critério do médico qualificado a solicitação, a qualquer tempo, de qualquer exame que julgar necessário.
2.10 Das Regras de Segurança do Mergulho.
2.10.1 É obrigatório o uso de comunicações verbais em todas as operações de mergulho realizadas em
condições perigosas sendo que, em mergulhos com Misturas Respiratórias Artificiais - MRA, deverão ser
incluídos instrumentos capazes de corrigir as distorções sonoras provocadas pelos gases na transmissão da
voz.
2.10.2 Em mergulho a mais de 50,00m (cinqüenta metros) de profundidade, quando utilizando sino de mergulho
ou câmara submersível de pressão atmosférica, é obrigatória a disponibilidade de intercomunicador, sem fio, que
permita comunicações verbais, para utilização em caso de emergência.
2.10.3 Em todas as operações de mergulho, serão utilizados balizamento e sinalização adequados de acordo
com o código internacional de sinais e outros meios julgados necessários à segurança.
2.10.4 A técnica de mergulho suprido pela superfície será sempre empregada, exceto em casos especiais onde
as próprias condições de segurança indiquem ser mais apropriada a técnica de mergulho autônomo, sendo esta
apoiada por uma embarcação miúda.
2.10.5 Os umbilicais ou linhas de vida serão sempre afixados a cintas adequadas e que possam suportar o peso
do mergulhador e dos equipamentos.
2.10.6 A entrada e saída dos mergulhadores no meio líquido será sempre facilitada com o uso de cestas, convés
ao nível de água ou escadas rígidas.
2.10.7 Os mergulhos com descompressão só deverão ser planejados para situações em que uma câmara de
superfície, conforme especificada no subitem 2.11.20 e pronta para operar, possa ser alcançada em menos de
1(uma) hora, utilizado o meio de transporte disponível no local.
2.10.7.1. Caso a profundidade seja maior que 40,00m (quarenta metros) ou o tempo de descompressão maior
que 20 (vinte) minutos, é obrigatória a presença no local do mergulho de uma câmara de superfície de
conformidade com o subitem 2.11.20.
2.10.8 Sempre que for necessário pressurizar ou descomprimir um mergulhador, um segundo homem deverá

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acompanhá-lo no interior da câmara.
2.10.9 O uso de câmaras de compartimento único só será permitido, em emergência, para transporte de
acidentado, até o local onde houver instalada uma câmara de duplo compartimento.
2.10.10. Nas operações de mergulho em que for obrigatória a utilização de câmara de superfície, só poderá ser
iniciado o segundo mergulho após o término do período de observação do mergulho anterior, a menos que haja
no local, em disponibilidade, uma segunda câmara e pessoal suficiente para operá-la.
2.10.11. Durante o período de observação, as câmaras de superfície deverão estar desocupadas e prontas para
utilização, de modo a atender a uma possível necessidade de recompressão do mergulhador.
2.10.11.1. Durante o período de observação, o supervisor e demais integrantes da equipe, necessários para
conduzir uma recompressão, não deverão afastar-se do local.
2.10.12 Durante o período de observação não será permitido aos mergulhadores:
a) realizar outro mergulho, exceto utilizando as tabelas apropriadas para mergulhos sucessivos;
b) realizar vôos a mais de 600,00m (seiscentos metros);
c) realizar esforços físicos excessivos;
d) afastar-se do local da câmara, caso o mergulho tenha se realizado com a utilização de Misturas Respiratórias
Artificiais-MRA.
2.10.13 Nas operações de mergulho discriminadas neste subitem deve ser observado o seguinte:
a) mergulho com equipamento autônomo a ar comprimido: profundidade máxima igual a 40,00m (quarenta
metros);
b) mergulho com equipamento a ar comprido suprido pela superfície: profundidade máxima igual a 50,00m
(cinqüenta metros);
b) 7mergulho sem apoio de sino aberto: profundidade máxima igual a 50,00m (cinqüenta metros);
d) mergulho de intervenção com Mistura Respiratória Artificial-MRA e apoiado por sino aberto: profundidade
máxima igual a 90,00m (noventa metros);
e) mergulho de intervenção com Mistura Respiratória Artificial - MRA e apoiado por sino de mergulho:
profundidade máxima igual a 130,00m (cento e trinta metros).
2.10.13.1. Nas profundidades de 120,00m (cento e vinte metros) a 130,00m (cento e trinta metros) só poderão
ser realizados mergulhos utilizando equipamentos e equipes que permitam a técnica de saturação.
2.10.13.2 As operações de mergulho, em profundidade superior a 130,00m (cento e trinta metros), só poderão
ser realizadas quando utilizando técnicas de saturação.
2.10.13.3 Em profundidade superior a 90,00m (noventa metros), qualquer operação de mergulho só deverá ser
realizada com sino de mergulho em conjunto com câmara de superfície adotada de todos acessórios e
equipamentos auxiliares, ficando a profundidade limitada à pressão máxima de trabalho dessa câmara.
2.10.13.4 O tempo máximo submerso diário, em mergulhos utilizando ar comprimido, não deverá ser superior a 4
(quatro) horas, respeitando-se, ainda, os seguintes limites:
a) Mergulho com Equipamento Autônomo: o tempo de fundo deverá ser mantido dentro dos limites de mergulho
sem descompressão, definidos nas tabelas em anexo;
c) Mergulho com Equipamento Suprido da Superfície: o tempo de fundo deverá ser inferior aos limites definidos
nas tabelas de mergulhos excepcionais em anexo.
2.10.13.5 Utilizando Mistura Respiratória Artificial-MRA em mergulho de intervenção com sino aberto, o tempo de
permanência do mergulhador na água não poderá exceder a 160 (cento e sessenta) minutos.
2.10.13.6 Utilizando Mistura Respiratória Artificial-MRA em mergulho de intervenção com sino de mergulho, o
tempo de fundo não poderá exceder de:
a) 90 (noventa minutos), para mergulhos até 90,00m (noventa metros);
b) 60 (sessenta minutos), para mergulhos entre 90,00m (noventa metros) a 120,00m (cento e vinte metros) de
profundidade;
c) 30 (trinta minutos), para mergulhos entre 120,00m (cento e vinte metros) a 130,00m (cento e trinta metros) de
profundidade.
2.10.13.7 Utilizando a técnica de saturação, o período máximo submerso para cada mergulhador, incluída a
permanência no interior do sino, não poderá exceder de 8 (oito) horas em cada período de 24 (vinte e quatro)
horas.
2.10.13.8 Utilizando a técnica de saturação, o período máximo de permanência sob pressão será de 28 (vinte e
oito) dias e o intervalo mínimo entre duas saturações será igual ao tempo de saturação, não podendo este
intervalo ser inferior a 14 (quatorze) dias. O tempo total de permanência sob saturação num período de 12 (doze)
meses consecutivos não poderá ser superior a 120 (cento e vinte) dias.
2.10.14 Em mergulho a mais de 150,00m (cento e cinqüenta metros) de profundidade, a Mistura Respiratória
Artificial-MRA deverá ser devidamente aquecida para suprimento ao mergulhador.
2.10.15 Só será permitido realizar mergulhos a partir de embarcações não-fundeadas, quando o supervisor de

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mergulho julgar seguro este procedimento e medidas adequadas forem tomadas para resguardar a integridade
física do mergulhador protegendo-o contra os sistemas de propulsão, fluxo de água e possíveis obstáculos.
2.10.15.1 Estes mergulhos só serão permitidos se realizados à luz do dia, exceto quando a partir de
embarcação de posicionamento dinâmico aprovada pela Diretoria de Portos e Costas-DPC, para esse tipo de
operação.
2.10.16 Qualquer equipamento elétrico utilizado em submersão deverá ser dotado de dispositivo de segurança
que impeça a presença de tensões ou correntes elevadas, que possam ameaçar a integridade física do
mergulhador, em caso de mau funcionamento.
2.10.17 O supervisor de mergulho não poderá manter nenhum mergulhador submerso ou sob condição
hiperbárica contra a sua vontade, exceto quando for necessária a complementação de uma descompressão ou
em caso de tratamento hiperbárico.
2.10.17.1 O mergulhador que se recusar a iniciar o mergulho ou permanecer sob condição hiperbárica, sem
motivos justificáveis, será passível de sanções de conformidade com a legislação pertinente.
2.10.18 Qualquer operação de mergulho deverá ser interrompida ou cancelada pelo supervisor de mergulho,
quando as condições de segurança não permitirem a execução ou continuidade do trabalho.
2.10.19 A distância percorrida pelo mergulhador entre o sino de mergulho e o local de efetivo trabalho só poderá
exceder a 33,00m (trinta e três metros) em situações especiais, se atendidas as seguintes exigências:
a) não houver outra alternativa para a realização da operação de mergulho sem a utilização desse excesso.
Neste caso, será o Contratante o responsável pela determinação do uso de umbilical para atender a distância
superior a 33,00m (trinta e três metros), ouvidos o supervisor de mergulho e o comandante ou responsável pela
plataforma de mergulho.
b) a operação de mergulho for realizada à luz do dia;
c) o percurso entre o sino de mergulho e o local de efetivo trabalho submerso for previamente inspecionado por
uma câmara de TV submarina;
d) for estendido um cabo-guia entre o sino de mergulho e o local de trabalho submerso por um veículo de
controle remoto ou pelo primeiro mergulhador;
e) a distância percorrida pelo mergulhador não exceder a 60,00m (sessenta metros);
f) forem utilizadas garrafas de emergência suficientes para garantir o retorno do mergulhador ao sino de
mergulho, tomando-se como base de consumo respiratório 60 (sessenta) litros/minuto, na profundidade
considerada, com autonomia de 3 (três) minutos;
g) for utilizado um sistema com, no mínimo, 2 (duas) alternativas de fornecimento de gás, aquecimento e
comunicações;
h) for utilizado umbilical de flutuabilidade neutra.
2.10.19.1 Caso as condições de visibilidade não permitam a completa visão do trajeto do mergulhador por uma
câmara de TV fixa, será obrigatório o uso de câmara instalada em veículo autopropulsável com controle remoto.
2.10.19.2 Os mergulhadores, para utilizarem umbilical para distâncias superiores a 33 (trinta e três) metros
deverão receber treinamento prévio de resgate e retorno ao sino em situação de emergência, devidamente
registrado no Livro Registro do Mergulhador-LRM.
2.10.20 Nenhuma operação de mergulho poderá ser realizada sem ter havido uma revisão no sistema e
equipamento com antecedência não-superior a 12 (doze) horas.
2.10.21 Todos os integrantes das equipes de mergulho, especialmente os supervisores, deverão tomar as
devidas precauções, relativas à segurança das operações, no tocante ao planejamento, preparação, execução e
procedimentos de emergência, conforme discriminado a seguir:
I - Quanto ao Planejamento:
a) condições meteorológicas;
b) condições de mar;
c) movimentação de embarcações;
d) perigos submarinos, incluindo ralos, bombas de sucção ou locais onde a diferença de pressão hidrostática
possa criar uma situação de perigo para os mergulhadores;
e) profundidade e tipo de operação a ser executada;
f) adequação dos equipamentos;
g) disponibilidade e qualificação do pessoal;
h) exposição a quedas da pressão atmosférica causadas por transporte aéreo, após o mergulho;
i) operações de mergulho simultâneas.
II - Quanto à Preparação:
a) obtenção, junto aos responsáveis, pela condução de quaisquer atividades que, na área, possam interferir com
a operação, de informações que possam interessar à sua segurança;
b) seleção dos equipamentos e misturas respiratórias;

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c) verificação dos sistemas e equipamentos;
d) distribuição das tarefas entre os membros da equipe;
e) habilitação dos mergulhadores para a realização do trabalho;
f) procedimentos de sinalização;
g) precauções contra possíveis perigos no local de trabalho.
III - Quanto à Execução:
a) responsabilidade de todo o pessoal envolvido;
b) uso correto dos equipamentos individuais;
c) suprimento e composição adequada das misturas respiratórias;
d) locais de onde poderá ser conduzida a operação;
e) operações relacionadas com câmaras de compressão submersíveis;
f) identificação e características dos locais de trabalho;
g) utilização de ferramentas e outros equipamentos pelos mergulhadores;
h) limites de profundidade e tempo de trabalho;
i) descida, subida e resgate da câmara de compressão submersível e dos mergulhadores;
j) tabelas de descompressão, inclusive as de tratamento e de correção;
l) controle das alterações das condições iniciais;
m) período de observação;
n) manutenção dos registros de mergulho.
IV - Quanto aos Procedimentos de Emergência:
a) sinalização;
b) assistência na água e na superfície;
c) disponibilidade de câmara de superfície ou terapêutica;
d) primeiros socorros;
e) assistência médica especializada;
f) comunicação e transporte para os serviços e equipamentos de emergência;
g) eventual necessidade de evacuação dos locais de trabalho;
h) suprimentos diversos para atender às emergências.
2.11 Dos equipamentos de mergulho.
2.11.1 Os sistemas e equipamentos deverão ser instalados em local adequado, de forma a não prejudicar as
condições de segurança das operações.
2.11.2 Os equipamentos de mergulho utilizados nas operações de mergulho deverão possuir certificado de
aprovação fornecido ou homologado pela Diretoria de Portos e Costas-DPC.
2.11.3 Os vasos de pressão deverão apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis:
a) limites máximos de trabalho e segurança;
b) nome da entidade que o tenha aprovado;
d) prazo de validade do certificado;
d) data do último teste de ruptura.
2.11.2 O certificado referido no subitem 2.11.2 não terá validade se:
a) qualquer alteração ou reparo tiver sido efetuado no sistema ou equipamento de forma a alterar suas
características originais;
b) vencidos os períodos estabelecidos no quadro abaixo para os testes de vazamento e testes de ruptura.

TESTESEQUIPAMENTOS DE VAZAMENTO DE RUPTURA


Câmaras Hiperbáricas 2 anos 5 anos
Reservatório de Gases não Submerso 5 anos 5 anos
Reservatório de Gases Submerso 2 anos 5 anos
Equipamentos com pressão de trabalho superior a 500 Mbar 2 anos 2 anos

2.11.5. A pressão do teste de ruptura dos equipamentos deverá ser igual a 1,5 vezes a pressão máxima de
trabalho para a qual foram projetados.
2.11.6. Preferencialmente, serão utilizados testes hidrostáticos, contudo, em caso de impossibilidade, poderão
ser realizados testes pneumáticos, quando suficientes precauções forem tomadas para a segurança das
pessoas, no caso de falha estrutural do equipamento.
2.11.7. Os sistemas e equipamentos deverão incluir um meio de fornecer aos mergulhadores mistura respiratória
adequada (incluindo um suprimento de reserva para o caso de uma emergência ou para uma recompressão
terapêutica) em volume, temperatura e pressão capazes de permitir esforço físico vigoroso e prolongado durante
a operação.

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2.11.8 Todos os equipamentos que funcionem com reciclagem de mistura respiratória deverão ser previamente
certificados por uma entidade reconhecida e aprovada pela Diretoria de Portos e Costas - DPC, quanto à sua
capacidade de fornecer misturas respiratórias nos padrões exigidos e em quantidade suficiente.
2.11.9 Todos os compressores de misturas respiratórias, especialmente os de ar, deverão ser instalados de
maneira que não exista o risco de que aspirem gases da descarga do seu próprio motor ou de ambientes onde
exista qualquer possibilidade de contaminação (praças de máquinas, porões, etc.).
2.11.10 Todos os reservatórios de gases deverão ter dispositivos de segurança que operem à pressão máxima
de trabalho.
2.11.11 Os gases ou misturas respiratórias, fornecidos em reservatórios, para as operações de mergulho, só
poderão ser utilizados se acompanhados das seguintes especificações:
a) percentual dos elementos constituintes;
b) grau de pureza;
c) tipo de análise realizada;
c) nome e assinatura do responsável pela análise
2.11.12 As Misturas Respiratórias Artificiais deverão ser analisadas no local das operações, quanto aos seus
percentuais de oxigênio, e ter, indelevelmente, marcados os seus reservatórios, de forma legível, com o nome e
a composição de seu conteúdo.
2.11.13 A equipe de mergulho deverá ter, sempre, condições de analisar, no local da operação, as Misturas
Respiratórias Artificiais empregadas, quanto ao percentual de:
a) oxigênio;
b) gás carbônico;
c) monóxido de carbono.
2.11.14 Só poderá ser realizada uma operação de mergulho se houver disponível, no local, uma quantidade de
gases, no mínimo, igual a 3 (três) vezes a necessária à pressurização das câmaras hiperbáricas, na pressão da
profundidade máxima de trabalho, durante uma operação normal.
2.11.14.1 Nos equipamentos que dispuserem de sistema de reciclagem, a quantidade de gases poderá ser
apenas 2/3 (dois terços) da exigida no subitem 2.11.14.
2.11.15 Todos os indicadores de pressão, profundidade ou equivalente, deverão ser construídos de forma a não
serem afetados pelas condições ambientes, exceto aqueles projetados para tal.
2.11.16 Todos os instrumentos de controle, indicadores e outros acessórios deverão ser indelével e legivelmente
marcados, em língua portuguesa, quanto à sua função.
2.11.17 Todos os sistemas e equipamentos deverão ter manutenção permanente de forma a assegurar seu
funcionamento perfeito, quando em utilização.
2.11.18 Os sistemas e equipamentos de mergulho deverão possuir:
a) umbilical, exceto quando for utilizada a técnica de mergulho autônomo;
b) linha de vida, exceto quando:
I - a natureza das operações apresentar inconvenientes ao seu uso, sendo, neste caso, utilizado um sistema
alternativo para manter a segurança dos mergulhadores;
II - a profundidade de trabalho for inferior a 30,00m (trinta metros) e um dos mergulhadores submersos já a estiver
usando.
c) nas operações utilizando sino de mergulho, meios de registrar em fita magnética todas as intercomunicações
efetuadas durante a pressurização, desde o seu início, até o retorno dos mergulhadores à superfície ou a entrada
dos mesmos numa câmara de superfície em condições normais;
d) sistema de intercomunicação, entre os mergulhadores e o supervisor da operação, em trabalhos em
profundidades superiores a 30,00m (trinta metros), exceto quando a técnica empregada seja a de mergulho
autônomo.
e) profundímetro, que permita leitura na superfície, em operações em profundidades superiores a 12,00 (doze
metros), exceto quando utilizado equipamento autônomo;
f) sistema e equipamento para permitir, com segurança, a entrada e saída dos mergulhadores da água;
g) sistema de iluminação, normal e de emergência que durante o mergulho noturno seja capaz de iluminar
adequadamente o local de controle e a superfície da água, exceto quando a natureza das operações
contra-indicarem seu uso;

h) equipamento individual, de uso obrigatório, composto de:


I. roupa apropriada para cada tipo de mergulho;
II. suprimento de mistura respiratória de reserva, para o caso de emergência, a partir de 20,00m (vinte metros) de
profundidade;
III. relógio, quando em mergulhos autônomos;

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IV. faca;
V. controle de flutuabilidade individual, para trabalhos em profundidade maior do que 12,00m (doze metros) ou
em condições perigosas, exceto em profundidades superiores a 50,00m (cinqüenta metros);
VI. luvas de proteção, exceto quando as condições não impuserem seu uso;
VII. tabelas de descompressão impermeabilizadas, de modo a permitir sua utilização em operações de mergulho
com equipamentos autônomos;
VIII. colete inflável de mergulho, profundímetro, tubo respirador, máscara, nadadeiras e lastro adequado, quando
a técnica empregada for de mergulho autônomo;
IX. lanterna, para mergulhos noturnos ou em locais escuros.
2.11.19 Todas as câmaras hiperbáricas deverão:
a) ser construídas:
I. com vigias que permitam que todos os seus ocupantes sejam perfeitamente visíveis do exterior;
II. de forma que todas as escotilhas assegurem a manutenção da pressão interna desejada;
III. de forma que todas as redes que atravessem seu corpo disponham, interna e externamente próximo ao ponto
de penetração, de válvulas ou outros dispositivos convenientes à segurança;
IV. dispondo, em cada compartimento, de válvulas de alívio de pressão interna máxima do trabalho, capazes de
serem operadas do exterior;
V. com isolamento térmico apropriado, de forma a proteger seus ocupantes, quando utilizadas Misturas
Respiratórias Artificiais;
VI. de modo a minimizar os riscos de incêndio interno e externo;
VII. de modo a minimizar o ruído interno.
b) ser equipadas:
I. com dispositivo de segurança para impedir sucção nas extremidades internas das redes, que possam permitir
sua despressurização;
II. de modo que a pressão em seus compartimentos possa ser controlada interna e externamente;
III. com indicadores da profundidade correspondente à pressão interna, no seu interior e no local de controle na
superfície;
IV. com estojo de primeiros socorros, contendo medicamentos adequados para o tratamento de acidentes
típicos e as instruções para sua aplicação, na ausência do médico;
V. com sistema de iluminação normal e de emergência, em todos os seus compartimentos;
VI. com ferramentas adequadas para atender a uma possível emergência;
VII. com tabelas de descompressão adequadas, bem como regras para procedimentos em emergência;
VIII. nos mergulhos com Misturas Respiratórias Artificiais-MRA, com analisador da pressão parcial ou de
percentagem de oxigênio;

IX. nos mergulhos com Misturas Respiratórias Artificiais-MRA, com equipamento automático que registre, gráfica
e cronologicamente, as variações da pressão interna, desde o início da pressurização até o término da
descompressão ou tratamento hiperbárico.
2.11.20 Todas as câmaras de superfície deverão:
a) ser construídas:
I. com, no mínimo, 2 (dois) compartimentos estanques, pressurizáveis independentemente;
II. de modo a ter espaço suficiente, em um dos compartimentos, para permitir que dois adultos permaneçam
deitados, com relativo conforto;
III. de modo a ter um diâmetro interno mínimo de 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros), exceto
aquelas já em uso no País, na data da publicação deste Anexo;
IV. de modo a ter um diâmetro mínimo de 2 (dois) metros, quando empregadas em operações de duração
superior a 12 (doze) horas, exceto aquelas já em uso no País, na data da publicação deste Anexo;
V. com compartimentos próprios que permitam a transferência, sob pressão, do exterior para o interior e
vice-versa, de medicamentos, alimentos e equipamentos necessários.
b) ser equipadas:
I. em cada compartimento, com recursos de combate a incêndio adequados;
II. com sistema capaz de fornecer a seus ocupantes oxigenoterapia hiperbárica, através de máscaras faciais,
havendo exaustão direta para o exterior quando forem utilizadas Misturas Respiratórias Artificiais como
atmosfera ambiente;
III. quando utilizadas em operações que exijam ocupação por período superior a 12 (doze) horas:
a) com sistema de controle de temperatura e umidade relativa do meio ambiente;
c) com sistema sanitário completo, incluindo vaso, chuveiro e lavatório com água quente e fria.
IV. com flange padronizado pela Diretoria de Portos e Costas-DPC, que permita o seu acoplamento em

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emergência, a diferentes sinos de mergulho, quando prevista a utilização destes sinos.
2.11.20.1. Nos mergulhos com ar comprimido, quando a descompressão não exceder a 2 (duas) horas, ou nos
casos em que seja necessário o tratamento hiperbárico, será permitida a utilização de câmaras com diâmetro
mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
2.11.20.2. Ficam dispensados das exigências dos subitens 2.11.19 e 2.11.20 as câmaras destinadas,
exclusivamente, a transporte em condições de emergência.
2.11.21. Todos os sinos do mergulho deverão:
a) ser construídos:
I. com escotilha de fácil acesso para a entrada e saída dos mergulhadores;
II. com escotilha de acoplamento que permita, facilmente, a transferência dos mergulhadores sob pressão para a
câmara de superfície e vice-versa;
III. com sistema próprio de controle da sua flutuabilidade, acionável internamente, sob qualquer condição de
pressão, e com dispositivos de segurança que evitem seu acionamento acidental;
IV. com dispositivo de segurança que não permita que as redes e manômetros de oxigênio, no seu interior,
sejam submetidos a pressões com uma diferença de mais de 8 (oito) bares acima da pressão interna ambiente.
b) ser equipadas:
I. com flange padronizado pela Diretoria de Portos e Costas-DPC, que permita o seu acoplamento em
emergência, a qualquer câmara de superfície;
II. com um sistema de içamento principal e outro secundário, capazes de içar o sino até a superfície da água;
III. com recursos que os mantenham em posição adequada, evitando, tanto quanto possível, movimentos laterais,
verticais ou rotacionais excessivos;
IV. com umbilical, no qual esteja incorporada uma linha de suprimento, independente da principal, capaz de
controlar a pressurização e descompressão a partir da superfície;
V. com indicadores da profundidade externa;
VI. com sistema de proteção térmica e com suprimento externo de reserva de oxigênio, que permita a
sobrevivência autônoma de seus ocupantes por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) horas;
VII. com reserva de Mistura Respiratória Artificial, para ser utilizada exclusivamente em casos de emergência;
VIII. com analisador da pressão parcial de gás carbônico;
IX. com equipamento apropriado para permitir que um mergulhador inconsciente seja içado para o seu interior
pelo mergulhador que ali permanece;
X. com dispositivo que permita sua fácil localização, para resgate, em caso de emergência.
2.12 Dos Registros das Operações de Mergulho-ROM.
2.12.1 No Registro das Operações de Mergulho-ROM deve constar:
a) o nome do contratante da operação de mergulho;
b) o período de realização da operação;
c) o nome ou outra designação da plataforma de mergulho, sua localização e o nome do seu comandante ou
responsável;
d) o nome do supervisor de mergulho e o período da operação na qual ele atua desempenhando aquela função;
e) o nome dos demais componentes da equipe de mergulho e outras pessoas operando qualquer sistema ou
equipamento, discriminando suas respectivas tarefas;
f) os arranjos para atender a possíveis emergências;
g) os procedimentos seguidos no curso da operação de mergulho incluindo a tabela de descompressão
utilizada;
h) a máxima profundidade alcançada por cada mergulhador no decurso da operação;
i) para cada mergulhador, com relação a cada mergulho realizado, a hora em que deixa a superfície e seu tempo
de fundo;
j) o tipo de equipamento de respiração e a mistura utilizada;
l) a natureza da operação de mergulho;
m) qualquer tipo de acidente ou lesão sofrida pelos mergulhadores, bem como a ocorrência de doença
descompressiva ou outros males;
n) particularidades de qualquer emergência ocorrida durante a operação de mergulho e as ações desenvolvidas;
o) qualquer avaria verificada no equipamento utilizado na operação de mergulho;
p) particularidades de qualquer fator ambiental que possa afetar a operação;
q) qualquer outro elemento de importância para a segurança ou a integridade física das pessoas envolvidas na
operação.
2.12.1.1 Os registros das intercomunicações só poderão ser destruídos 48 (quarenta e oito) horas após o
término da operação de mergulho e caso não tenha havido nenhum acidente, situação de risco ou particularidade
relevante, que, nestes casos, serão registradas no ROM.

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2.12.2 O Livro de Registro do Mergulhador-LRM será aprovado pela Diretoria de Portos e Costas-DPC, devendo
dele constar, além dos dados pessoais do mergulhador e do registro dos exames médicos periódicos:
a) o nome e endereço do empregador;
b) a data;
c) o nome ou outra designação da embarcação ou plataforma de mergulho de onde é conduzida a operação de
mergulho e sua localização;
d) o nome do supervisor de mergulho;
e) a máxima profundidade atingida em cada mergulho;
f) para cada mergulho, a hora em que deixou e chegou à superfície e o respectivo tempo de fundo;
g) quando o mergulho incluir um tempo numa câmara hiperbárica, detalhes de qualquer tempo dispendido fora da
câmara, a uma pressão diferente;
h) o tipo de equipamento empregado e, quando for o caso, a composição da Mistura Respiratória Artificial
utilizada;
i) o trabalho realizado em cada mergulho, mencionando o ferramental utilizado;
j) as tabelas de descompressão seguidas em cada mergulho;
l) qualquer tipo de acidente ou lesão sofrida, bem como a ocorrência de doença descompressiva ou outros
males;
m) qualquer outro elemento de importância para sua saúde ou integridade física.
2.13 Das Tabelas de Descompressão e Tratamento.
2.13.1 As tabelas empregadas em todas as operações de mergulho onde o ar comprimido seja utilizado como
suprimento respiratório, inclusive as de tratamento, serão as constantes do Anexo C.
2.13.1.1 Outras tabelas poderão ser empregadas, desde que devidamente homologadas pela Diretoria de Portos
e Costas - DPC.
2.13.2 As tabelas referentes à utilização de Misturas Respiratórias Artificiais só poderão ser aplicadas quando
homologadas pela Diretoria de Portos e Costas-DPC.
2.14. Das Disposições Gerais.
2.14.1 O trabalho submerso ou sob pressão somente será permitido a trabalhadores com idade mínima de 18
(dezoito) anos.
2.14.2 A atividade de mergulho é considerada como atividade insalubre em grau máximo.
2.14.3 O descumprimento ao disposto no item 2 - Trabalhos Submersos caracterizará o grave e iminente risco
para os fins e efeitos previstos na NR 3.C) Acrescentar na Tabela Padrão de Descompressão com A, na coluna
Profundidade (metros), a correspondencia em pés: 12 m - 40 pés; 15 m - 50 pés; 18 m - 60 pés; 21 m - 70 pés;
24 m - 80 pés; 27 m - 90 pés; 30 m - 100 pés; 33 m - 110 pés; 36 m - 120 pés; 48m - 160 pés; 51 m -170 pés;
54 m - 180 pés; 5 7 m - 190 pés.

ANEXO "A"
PADRÕES PSICOFÍSICOS PARA SELEÇÃO DOS CANDIDATOS
À ATIVIDADE DE MERGULHO

I - IDADE
O trabalho submerso ou sob pressão somente será permitido a trabalhadores com idade mínima de 18 (dezoito)
anos.

II - ANAMNESE
Inabilita o candidato à atividade de mergulho a ocorrência ou constatação de patologias referentes a: epilepsia,
meningite, tuberculose, asma e qualquer doença pulmonar crônica; sinusites crônicas ou repetidas; otite média
e otite externa crônica; doença incapacitante do aparelho locomotor; distúrbios gastrointestinais crônicos ou
repetidos; alcoolismo crônico e sífilis (salvo quando convenientemente tratada e sem a persistência de nenhum
sintoma conseqüente); outras a critério médico.
III - EXAME MÉDICO
1. BIOMETRIA
Peso: os candidatos à atividade de mergulho serão selecionados de acordo com o seu biotipo e tendência a
obesidade futura. Poderão ser inabilitados aqueles que apresentarem variação para mais de 10 (dez) por cento
em peso, das tabelas-padrão de idade-altura-peso, a critério médico.
2. APARELHO CIRCULATÓRIO
A integridade do aparelho circulatório será verificada pelo exame clínico, radiológico e eletrocardiográfico; a
pressão arterial sistólica não deverá exceder a 145 mm/Hg e a diastólica a 90mm/Hg, sem nenhuma
repercussão hemodinâmica. As perturbações da circulação venosa periférica (varizes e hemorróidas) acarretam a

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inaptidão.
3. APARELHO RESPIRATÓRIO
Será verificada a integridade clínica e radiológica do aparelho respiratório:
a) integridade anatômica da caixa torácica;
b) atenção especial deve ser dada à possibilidade de tuberculose e outras doenças pulmonares pelo emprego de
teleradiografia e reação tuberculínica, quando indicada:
c) doença pulmonar ou outra qualquer condição mórbida que dificulte a ventilação pulmonar deve ser causa de
inaptidão;
d) incapacitam os candidatos doenças inflamatórias crônicas, tais como: tuberculose, histoplasmose,
bronquiectasia, asma brônquica, enfisema, pneumotórax, paquipleuriz e seqüela de processo cirúrgico torácico.
4. APARELHO DIGESTIVO
Será verificada a integridade anatômica e funcional do aparelho digestivo e de seus anexos:
a) candidatos com manifestação de colite, úlcera péptica, prisão de ventre, diarréia crônica, perfuração do trato
gastrointestinal ou hemorragia digestiva serão inabilitados;
b) dentes: os candidatos devem possuir número suficiente de dentes, naturais ou artificiais e boa oclusão, que
assegurem mastigação satisfatória. Doenças da cavidade oral, dentes cariados ou comprometidos por focos de
infecção podem também ser causas de inaptidão.
As próteses deverão ser fixas, de preferência. Próteses removíveis, tipo de grampos, poderão ser aceitas desde
que não interfiram com o uso efetivo dos equipamentos autônomos (válvula reguladora, respirador) e dependentes
(tipo narquilé). Os candidatos, quando portadores desse tipo de prótese, devem ser orientados para removê-la
quando em atividades de mergulho.
4. APARELHO GÊNITO-URINÁRIO
As doenças geniturinárias, crônicas ou recorrentes, bem como as doenças venéreas, ativas ou repetidas,
inabilitam o candidato.
5. SISTEMA ENDÓCRINO
As perturbações do metabolismo, da nutrição ou das funções endócrinas são incapacitantes.
IV - EXAME OFTALMO-OTORRINO-LARINGOLÓGICO
a) Deve ser verificada a ausência de doenças agudas ou crônicas em ambos os olhos;
b) Acuidade visual: é exigido 20/30 de visão em ambos os olhos corrigível para 20/20;
c) Senso cromático: são incapacitantes as discromatopsias de grau acentuado;
d) A audição deve ser normal em ambos os ouvidos. Doenças agudas ou crônicas do conduto auditivo externo,
da membrana timpânica, do ouvido médio ou interno, inabilitam o candidato. As trompas de Eustáquio deverão
estar, obrigatoriamente, permeáveis e livres para equilíbrio da pressão, durante as variações barométricas nos
mergulhos;
e) As obstruções à respiração e as sinusites crônicas são causas de inabilitação. As amígdalas com
inflamações crônicas, bem como todos os obstáculos nasofaringeanos que dificultam a ventilação adequada,
devem inabilitar os candidatos.
V - EXAME NEURO-PSIQUIÁTRICO
Será verificada a integridade anatômica e funcional do sistema nervoso:
a) a natureza especial do trabalho de mergulho requer avaliação cuidadosa dos ajustamentos nos planos
emocional, social e intelectual dos candidatos;
b) história pregressa de distúrbios neuropsíquicos ou de moléstia orgânica do sistema nervoso, epilepsia, ou
pós-traumática, inabilitam os candidatos;
c) tendências neuróticas, imaturidade ou instabilidade emocional, manifestações anti-sociais, desajustamentos
ou inadaptações inabilitam os candidatos.
VI - EXAMES COMPLEMENTARES
Serão exigidos os seguintes exames complementares:
1. Telerradiografia do tórax (AP);
2. Eletrocardiograma basal;
3. Eletroencefalograma;
4. Urina: elementos anormais e sedimentoscopia;
5. Fezes: protozooscopia e ovohelmintoscopia;
6. Sangue: sorologia para lues, dosagem de glicose, hemograma completo, grupo sangüíneo e fator Rh;
7. Radiografia das articulações escapuloumerais, coxofemorais e dos joelhos (AP);
8. Audiometria.
VII - TESTES DE PRESSÃO
Todos os candidatos devem ser submetidos à pressão de 6 ATA na câmara de recompressão, para verificar a
capacidade de equilibrar a pressão no ouvido médio e seios da face.

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Qualquer sinal de claustrofobia, bem como apresentação de suscetibilidade individual à narcose pelo nitrogênio,
será motivo de inabilitação do candidato.
VIII - TESTE DE TOLERÂNCIA AO OXIGÊNIO
Deverá ser realizado o teste de tolerância ao oxigênio, que consiste em fazer o candidato respirar oxigênio puro
sob pressão (2,8 ATA) num período de 30 (trinta) minutos, na câmara de recompressão. Qualquer sinal ou
sintoma de intoxicação pelo oxigênio, será motivo de inabilitação.
IX - TESTE DE APTIDÃO FÍSICA
Todos os candidatos devem ser submetidos ao "Teste de Ruffier" (ou similar) que consiste em: 30 (trinta)
agachamentos em 45 (quarenta e cinco) segundos e tomadas de freqüência do pulso:
P1 - Pulso do mergulhador em repouso;
P2 - Pulso imediatamente após o esforço;
P3 - Pulso após 1(um) minuto de repouso.
Índice de Ruffier-IR = (P1+P2+P3) - 200-------
10
O "Índice de Ruffier" deverá ser abaixo de 10 (dez).
ANEXO "B"
PADRÕES PSICOFÍSICOS PARA CONTROLE DO PESSOAL
EM ATIVIDADE DE MERGULHO

Os critérios psicofísicos para controle do pessoal em atividade de mergulho são os mesmos prescritos no Anexo
A, com as seguintes modificações:
I - IDADE
Todos os mergulhadores que permaneçam em atividade deverão ser submetidos a exames médicos periódicos.
II - ANAMNESE
A história de qualquer doença constatada após a última inspeção será meticulosamente averiguada,
principalmente as doenças neuropsiquiátricas, otorrinolaringológicas, pulmonares e cardíacas, advindas ou não
de acidentes de mergulho.
III - EXAME MÉDICO
1. BIOMETRIA
Mesmo critério do Anexo A.
2. APARELHO CIRCULATÓRIO
a) a evidência de lesão orgânica ou de distúrbio funcional do coração será causa de inaptidão;
b) as pressões sistólica e diastólica não devem exceder 150 e 95 mm/Hg, respectivamente.
3. APARELHO RESPIRATÓRIO
Qualquer lesão pulmonar, advinda ou não de um acidente de mergulho, é incapacitante.
4. APARELHO DIGESTIVO
Mesmos critérios constantes do Anexo A
5. APARELHO GÊNITO-URINÁRIO
Mesmos critérios constantes do Anexo A
6. SISTEMA ENDÓCRINO
As perturbações do metabolismo, da nutrição ou das funções endócrinas acarretam uma incapacidade
temporária; a diabetes caracterizada é motivo de inaptidão.
IV - EXAME OFTALMO-OTORRINO-LARINGOLÓGICO
Mesmos critérios do Anexo A com a seguinte alteração: acuidade visual: 20/40 de visão em ambos os olhos,
corrigível para 20/20.
V - EXAME NEURO-PSIQUIÁTRICO
Os mesmos critérios do Anexo A. Dar atenção a um passado de embolia traumática pelo ar ou doença
descompressiva, forma neurológica, que tenha deixado seqüelas neuropsiquiátricas.
VI - EXAMES COMPLEMENTARES
1. Telerradiografia do tórax (AP);
2. Urina: elementos normais e sedimentoscopia;
3. Fezes: protozooscopia e ovohelmintoscopia;
4. Sangue: sorologia para lues, hemograma completo, glicose;
5. ECG basal;
6. Audiometria, caso julgar necessário;
7. Radiografia das articulações escapuloumerais, coxofemorais e dos joelhos, caso julgar necessário;

8. Quaisquer outros exames (ex. ecocardiograma, cicloergometria, etc.) poderão ser solicitados a critério do

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médico responsável pelo exame de saúde do mergulhador.

ANEXO "C"
TABELAS DE DESCOMPRESSÃO

I - Definições dos Termos


1.1 - PROFUNDIDADE - significa a profundidade máxima, medida em metros, atingida pelo mergulhador durante
o mergulho.
1.2 - TEMPO DE FUNDO - é o tempo total corrido desde o início do mergulho, quando se deixa a superfície, até
o início da subida quando termina o mergulho, medido em minutos.
1.3 - TEMPO PARA PRIMEIRA PARADA - é o tempo decorrido desde quando o mergulhador deixa a
profundidade máxima até atingir a profundidade da primeira parada, considerando uma velocidade de subida de
18 (dezoito) metros por minuto.
1.4 - PARADA PARA DESCOMPRESSÃO - é a profundidade específica na qual o mergulhador deverá
permanecer por um tempo determinado para eliminar os gases inertes dos tecidos do seu organismo.
1.5 - MERGULHO SIMPLES - é qualquer mergulho realizado após um período de tempo maior que 12 (doze)
horas de outro mergulho.
1.6 -NITROGÊNIO RESIDUAL - é o gás nitrogênio que ainda permanece nos tecidos do mergulhador após o
mesmo ter chegado à superfície.
1.7 - TEMPO DE NITROGÊNIO RESIDUAL - é a quantidade de tempo em minutos que precisa ser adicionado ao
tempo de fundo de um mergulho repetitivo para compensar o nitrogênio residual de um mergulho prévio.
1.8 - MERGULHO REPETITIVO - é qualquer mergulho realizado antes de decorridas 12 (doze) horas do término
de outro.
1.9 - DESIGNAÇÃO DO GRUPO REPETITIVO - é a letra a qual relaciona diretamente o total de nitrogênio
residual de um mergulho com outro a ser realizado num período de tempo menor que 12 (doze) horas.
1.10 - MERGULHO REPETITIVO SIMPLES - é um mergulho no qual o tempo de fundo usado para selecionar a
tabela de descompressão é a soma do tempo de nitrogênio residual mais o tempo de fundo do mergulho
posterior.
1.11- MERGULHO EXCEPCIONAL - é um mergulho cujo fator tempo de fundo/profundidade não permite a
realização de qualquer outro mergulho antes de decorridas 12 (doze) horas após o mesmo.
II - Instruções para Uso das Tabelas de Descompressão
1. Para dar início à descompressão, utilizar a tabela com a profundidade exata ou a próxima maior profundidade
alcançada durante o mergulho.

Exemplo: Profundidade máxima = 12,5 metros.


Selecione a tabela de 15 metros.
2. Para dar início à descompressão, utilizar a tabela com o tempo de fundo exato ou com o próximo maior.
Exemplo: Tempo de fundo = 112 minutos.
Selecione 120 minutos.
3. Nunca tente interpolar tempos ou profundidades entre os valores indicados nas tabelas.
4. Procure sempre seguir a velocidade de subida indicada: 18 (dezoito) metros por minuto.
5. Não inclua o tempo de subida entre as paradas para descompressão no tempo indicado para as paradas.
TABELA PADRÃO DE DESCOMPRESSÃO COM AR
Profun-didade(metros) Tempo de Fundo(minutos) Tempo p/1ª Parada(min:seg) Paradas p/Descompressão
(minutos) Tempo Totalp/Subida(min:seg) GrupoRepetitivo
33m 30m 27m 24m 21m 18m 15m 12m 9m 6m 3m
200 0 0:40 *
210 0:30 2 2:40 N
230 0:30 7 7:40 N
250 0:30 11 11:40 O
12 270 0:30 15 15:40 O
(40 pés) 300 0:30 19 19:40 Z
360 0:30 23 23:40 **
480 0:30 41 4l:40 **
720 0:30 69 69:40 **

100 0 0:50 *
110 0:40 3 3:50 L

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120 0:40 5 5:50 M
140 0:40 10 10:50 M
15 160 0:40 21 21:50 N
(50 pés) 180 0:40 29 29:50 O
200 0:40 35 35:50 O
220 0:40 40 40:50 Z
240 0:40 47 47:50 Z

60 0 1:00 *
70 0:50 2 3:00 K
80 0:50 7 8:00 L
100 0:50 14 15:00 M
120 0:50 26 27:00 N
140 0:50 39 40:00 O
18 160 0:50 48 49:00 Z
(60 pés) 180 0:50 56 57:00 Z
200 0:40 1 69 71:00 Z
240 0:40 2 79 82:00 **
360 0:40 20 119 140:00 **
480 0:40 44 148 193:00 **
720 0:40 78 187 266:00 **

50 0 1:10 *
60 l:00 8 9:10 K
70 l:00 14 15:10 L
80 l:00 18 19:10 M
90 l:00 23 24:10 N
100 l:00 33 34:10 N
21 110 0:50 2 41 44:10 O
(70 pés) 120 0:50 4 47 52:10 O
130 0:50 6 52 59:10 O
140 0:50 8 56 65:10 Z
150 0:50 9 61 71:10 Z
160 0:50 13 72 86:10 Z
170 0:50 19 79 99:10 Z
(*) Consulte a Tabela de Limites sem Descompressão.
(**) Não deverá ser permitido nenhum mergulho repetitivo após mergulhos excepcionais.

NORMA REGULAMENTADORA 16 - NR 16
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta
Norma Regulamentadora-NR.
16.2. O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional
de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa. (116.001-0 / I1)
16.2.1. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
16.3. É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao
Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia em
estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade
perigosa.
16.4. O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex
officio da perícia.
16.5. Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou operações perigosas as
executadas com explosivos sujeitos a:
a) degradação química ou autocatalítica;
b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.
16.6. As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a

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granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas
quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos
para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
16.6.1. As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão
consideradas para efeito desta Norma.
16.7. Para efeito desta Norma Regulamentadora - NR considera-se líquido combustível todo aquele que possua
ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC (setenta graus centígrados) e inferior a 93,3ºC (noventa e três graus e
três décimos de graus centígrados).
16.8. Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
(116.002-8 / I2)
ANEXO 1
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS
1. São consideradas atividades ou operações perigosas as enumeradas no Quadro n° 1, seguinte:
QUADRO N.º 1

ATIVIDADES ADICIONAL DE 30%

a. no armazenamento de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade


ou que permaneçam na área de risco.

b) no transporte de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade

c) na operação de escorva dos cartuchos de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade

d) na operação de carregamento de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade

e) na detonação todos os trabalhadores nessa atividade

f) na verificação de detonações falhadas todos os trabalhadores nessa atividade

g) na queima e destruição de explosivos deteriorados todos os trabalhadores nessa atividade

h) nas operações de manuseio de explosivos todos os trabalhadores nessa atividade

2. O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipóteses acima discriminadas, faz jus ao adicional de
30% (trinta por cento) sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros da empresa, sendo-lhe ressalvado o direito de opção por adicional de insalubridade eventualmente
devido.
3. São consideradas áreas de risco:
a) nos locais de armazenagem de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e produtos químicos usados na
fabricação de misturas explosivas ou de fogos de artifício, a área compreendida no Quadro n° 2:
QUADRO N.º 2

QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS FAIXA DE TERRENO DE TERRENO ATÉ A


DISTÂNCIA MÁXIMA DE

até 4.500 45 metros

mais de 4.500 até 45.000 90 metros

mais de 45.000 até 90.000 110 metros

mais de 90.000 até 225.000* 180 metros

* Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.


b) nos locais de armazenagem de explosivos iniciadores, a área compreendida no Quadro nº 3:
QUADRO N.º 3

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QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA


MÁXIMA

até 20 75 metros

mais de 20 até 200 220 metros

mais de 200 até 900 300 metros

mais de 900 até 2.200 370 metros

mais de 2.200 até 4.500 460 metros

mais de 4.500 até 6.800 500 metros

mais de 6.800 até 9.000* 530 metros


* Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.
c) nos locais de armazenagem de explosivos de ruptura e pólvoras mecânicas (pólvora negra e pólvora chocolate
ou parda), área de operação compreendida no Quadro n° 4:
QUADRO N.º 4

QUANTIDADE EM QUILOS FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA


MÁXIMA DE
até 23 45 metros
mais de 23 até 45 75 metros
mais de 45 até 90 110 metros
mais de 90 até 135 160 metros
mais de 135 até 180 200 metros
mais de 180 até 225 220 metros
mais de 225 até 270 250 metros
mais de 270 até 300 265 metros
mais de 300 até 360 280 metros
mais de 360 até 400 300 metros
mais de 400 até 450 310 metros
mais de 450 até 680 345 metros
mais de 680 até 900 365 metros
mais de 900 até 1.300 405 metros
mais de 1.300 até 1.800 435 metros
mais de 1.800 até 2.200 460 metros
mais de 2.200 até 2.700 480 metros
mais de 2.700 até 3.100 490 metros
mais de 3.100 até 3.600 510 metros
mais de 3.600 até 4.000 520 metros
mais de 4.000 até 4.500 530 metros

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mais de 4.500 até 6.800 570 metros


mais de 6.800 até 9.000 620 metros
mais de 9.000 até 11.300 660 metros
mais de 11.300 até 13.600 700 metros
mais de 13.600 até 18.100 780 metros
mais de 18.100 até 22.600 860 metros
mais de 22.600 até 34.000 1.000 metros
mais de 34.000 até 45.300 1.100 metros
mais de 45.300 até 68.000 1.150 metros
mais de 68.000 até 90.700 1.250 metros
mais de 9.700 até 113.300 1.350 metros
d) quando se tratar de depósitos barricados ou entrincheirados, para o efeito da delimitação de área de risco, as
distâncias previstas no Quadro n.° 4 podem ser reduzidas à metade;
e) será obrigatória a existência física de delimitação da área de risco, assim entendido qualquer obstáculo que
impeça o ingresso de pessoas não-autorizadas. (116.003-6 / I2)
ANEXO 2
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a
essas atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta)
por cento, as realizadas:

QUADRO N.º 3
a. na produção, transporte, processamento e na produção, transporte, processamento e
armazenamento de gás liqüefeito. armazenamento de gás liqüefeito.

b. no transporte e armazenagem de inflamáveis todos os trabalhadores da área de operação.


líquidos e gasosos liqüefeitos e de vasilhames
vazios não-desgaseificados ou decantados.
c. nos postos de reabastecimento de aeronaves. todos os trabalhadores nessas atividades ou
que operam na área de risco.
d. nos locais de carregamento de navios-tanques, todos os trabalhadores nessas atividades ou
vagões-tanques e caminhões-tanques e que operam na área de risco.
enchimento de vasilhames, com inflamáveis
líquidos ou gasosos liqüefeitos.
e. nos locais de descarga de navios-tanques, todos os trabalhadores nessas atividades ou
vagões-tanques e caminhões-tanques com que operam na área de risco
inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos ou
de vasilhames vazios não-desgaseificados ou
decantados.
f. nos serviços de operações e manutenção de todos os trabalhadores nessas atividades ou
navios-tanque, vagões-tanques, que operam na área de risco.
caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com
inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, ou
vazios não-desgaseificados ou decantados.

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g. nas operações de desgaseificação, decantação Todos os trabalhadores nessas atividades ou


e reparos de vasilhames não-desgaseificados que operam na área de risco.
ou decantados.
h. nas operações de testes de aparelhos de Todos os trabalhadores nessas atividades ou
consumo do gás e seus equipamentos. que operam na área de risco.

i. no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos motorista e ajudantes.


liqüefeitos em caminhão-tanque.
j. no transporte de vasilhames (em caminhões de motorista e ajudantes
carga), contendo inflamável líquido, em
quantidade total igual ou superior a 200 litros,
quando não observado o disposto nos subitens
4.1 e 4.2 deste anexo.
l. no transporte de vasilhames (em carreta ou motorista e ajudantes.
caminhão de carga), contendo inflamável
gasosos e líquido, em quantidade total igual ou
superior a 135 quilos.
m. nas operação em postos de serviço e bombas operador de bomba e trabalhadores que
de abastecimento de inflamáveis líquidos. operam na área de risco.
2. Para os efeitos desta Norma Regulamentadora - NR entende-se como:
I. Serviços de operação e manutenção de embarcações, vagões-tanques, caminhões-tanques, bombas e
vasilhames de inflamáveis:
a) atividades de inspeção, calibração, medição, contagem de estoque e colheita de amostra em tanques ou
quaisquer vasilhames cheios;
b) serviços de vigilância, de arrumação de vasilhames vazios não-desgaseificados, de bombas propulsoras em
recinto fechados e de superintendência;
c) atividades de manutenção, reparos, lavagem, pintura de embarcações, tanques, viaturas de abastecimento e
de quaisquer vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios, não desgaseificados;
d) atividades de desgaseificação e lavagem de embarcações, tanques, viaturas, bombas de abastecimento ou
quaisquer vasilhames que tenham contido inflamáveis líquidos;
e) quaisquer outras atividades de manutenção ou operação, tais como: serviço de almoxarifado, de escritório, de
laboratório de inspeção de segurança, de conferência de estoque, de ambulatório médico, de engenharia, de
oficinas em geral, de caldeiras, de mecânica, de eletricidade, de soldagem, de enchimento, fechamento e
arrumação de quaisquer vasilhames com substâncias consideradas inflamáveis, desde que essas atividades
sejam executadas dentro de áreas consideradas perigosas, ad referendum do Ministério do Trabalho.
II. Serviços de operação e manutenção de embarcações, vagões-tanques, caminhões-tanques e vasilhames de
inflamáveis gasosos liquefeitos:
a. atividades de inspeção nos pontos de vazamento eventual no sistema de depósito de
distribuição e de medição de tanques pelos processos de escapamento direto;
b. serviços de superintendência;
c. atividades de manutenção das instalações da frota de caminhões-tanques, executadas dentro
da área e em torno dos pontos de escapamento normais ou eventuais;
d. atividades de decantação, desgaseificação, lavagem, reparos, pinturas e areação de
tanques, cilindros e botijões cheios de GLP;
e. quaisquer outras atividades de manutenção ou operações, executadas dentro das
áreas consideradas perigosas pelo Ministério do Trabalho.
III . Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou vasilhames:
a. quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurança dos tanques;
b. arrumação de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de
armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios inflamáveis ou
não-desgaseificados ou decantados.
IV. Armazenagem de inflamáveis gasosos liquefeitos, em tanques ou vasilhames:
a) arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de
inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios não desgaseificados ou

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decantados.
V. Operações em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos:
a) atividades ligadas diretamente ao abastecimento de viaturas com motor de explosão.
VI. Outras atividades, tais como: manutenção, lubrificação, lavagem de viaturas, mecânica, eletricidade,
escritório de vendas e gerência, ad referendum do Ministério do Trabalho.
VII. Enchimento de quaisquer vasilhames (tambores, latas), com inflamáveis líquidos:
a) atividades de enchimento, fechamento e arrumação de latas ou caixas com latas.
VIII. Enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros, botijões) com inflamáveis gasosos liquefeitos:
a) atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva e arrumação de cilindros ou botijões cheios de GLP;
b) outras atividades executadas dentro da área considerada perigosa, ad referendum do Ministério do Trabalho.
3. São consideradas áreas de risco:

ATIVIDADE ÁREA DE RISCO


a Poços de petróleo em produção de gás. círculo com raio de 30 metros, no mínimo, com
centro na boca do poço.
b Unidade de processamento das refinarias. Faixa de 30 metros de largura, no mínimo,
contornando a área de operação.
c Outros locais de refinaria onde se realizam Faixa de 15 metros de largura, no mínimo,
operações com inflamáveis em estado de contornando a área de operação.
volatilização ou possibilidade de
volatilização decorrente de falha ou defeito
dos sistemas de segurança e fechamento
das válvulas.
d Tanques de inflamáveis líquidos Toda a bacia de segurança
e Tanques elevados de inflamáveis gasosos Círculo com raio de 3 metros com centro nos
pontos de vazamento eventual (válvula registros,
dispositivos de medição por escapamento,
gaxetas).
f Carga e descarga de inflamáveis líquidos Afastamento de 15 metros da beira do cais,
contidos em navios, chatas e batelões. durante a operação, com extensão
correspondente ao comprimento da
embarcação.
g Abastecimento de aeronaves Toda a área de operação.
h Enchimento de vagões –tanques e Círculo com raio de 15 metros com centro nas
caminhões –tanques com inflamáveis bocas de enchimento dos tanques.
líquidos.
i Enchimento de vagões-tanques e Círculo com 7,5 metros centro nos pontos de
caminhões-tanques inflamáveis gasosos vazamento eventual (válvula e registros).
liquefeitos.
j Enchimento de vasilhames com Círculos com raio de 15 metros com centro nos
inflamáveis gasosos liquefeitos. bicos de enchimentos.

l Enchimento de vasilhames com Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos
inflamáveis líquidos, em locais abertos. bicos de enchimento.
m Enchimento de vasilhames com Toda a área interna do recinto.
inflamáveis líquidos, em recinto fechado.
n Manutenção de viaturas-tanques, bombas Local de operação, acrescido de faixa de 7,5
e vasilhames que continham inflamável metros de largura em torno dos seus pontos
líquido. externos.

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o Desgaseificação, decantação e reparos de Local da operação, acrescido de faixa de 7,5


vasilhames não desgaseificados ou metros de largura em torno dos seus pontos
decantados, utilizados no transporte de externos.
inflamáveis.
p Testes em aparelhos de consumo de gás Local da operação, acrescido de faixa de 7,5
e seus equipamentos. metros de largura em torno dos seus pontos
extremos.
q abastecimento de inflamáveis Toda a área de operação, abrangendo, no
mínimo, círculo com raio de 7,5 metros com
centro no ponto de abastecimento e o círculo
com raio de 7,5 metros com centro na bomba
de abastecimento da viatura e faixa de 7,5
metros de largura para ambos os lados da
máquina.
r Armazenamento de vasilhames que Faixa de 3 metros de largura em torno dos seus
contenham inflamáveis líquidos ou vazios pontos externos.
não desgaseificados ou decantados, em
locais abertos.
s Armazenamento de vasilhames que Toda a área interna do recinto.
contenham inflamáveis líquidos ou vazios
não desgaseificados, ou decantados, em
recinto fechado.
t Carga e descarga de vasilhames contendo Afastamento de 3 metros da beira do cais,
inflamáveis líquidos ou vasilhames vazios durante a operação, com extensão
não desgaseificados ou decantados, correspondente ao comprimento da
transportados pôr navios, chatas ou embarcação.
batelões.
4 - Não caracterizam periculosidade, para fins de percepção de adicional:
4.1 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em embalagens certificadas, simples,
compostas ou combinadas, desde que obedecidos os limites consignados no Quadro I abaixo,
independentemente do número total de embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas, sempre que
obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Norma NBR
11564/91 e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados;
4.2 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco litros, lacrados na fabricação,
contendo líquidos inflamáveis, independentemente do número total de recipientes manuseados, armazenados ou
transportados, sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e
Emprego e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados.
QUADRO I
CAPACIDADE MÁXIMA PARA EMBALAGENS DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Embalagem Combinada
Grupo de Grupo de
Embalagem Grupo de
Embalagem interna Embalagens* Embalagens*
Externa Embalagens* III
I lI

Tambores
de: 250 kg 400 kg 400 kg
Metal 250 kg 400 kg 400 kg
Plástico 150 kg 400 kg 400 kg
Madeira
Compensada 75 kg 400 kg 400 kg
Fibra

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Caixas
Aço ou Alumínio
250 kg 400 kg 400 kg
Madeira Natural ou
150 kg 400 kg 400 kg
compensada
Recipientes de Vidro com mais de 5 e
75 kg 400 kg 400 kg
até 10 litros; Plástico com mais de 5 e Madeira Aglomerada
até 30 litros; Metal com mais de 5 e até
75 kg 400 kg 400 kg
40 litros. Papelão
60 kg 60 kg 60 kg
Plástico Flexível
150 kg 400 kg 400 kg
Plástico Rígido

Bombonas

Aço ou 120 kg 120 kg 120 kg


Alumínio 120 kg 120 kg 120 kg
Plástico

Embalagens Simples
Grupo de Grupo de Grupo de
Embalagens* I Embalagens* lI Embalagens* III
Tambores
Aço, tampa não removível 250L
Aço, tampa removível 250 L** 450 L 450L
Alumínio, tampa não removível 250 L
Alumínio, tampa removível 250 L**
Outros metais, tampa não removível 250 L
Outros metais, tampa removível 250 L**
Plástico, tampa não removível 250 L**
Plástico, tampa removível 250 L**
Bombonas
Aço, tampa não removível 60 L
Aço, tampa removível 60 L**
Alumínio, tampa não removível 60 L
Alumínio, tampa removível 60 L** 60 L 60 L
Outros metais, tampa não removível 60 L
Outros metais, tampa removível 60 L**
Plástico, tampa não removível 60 L
Plástico, tampa removível 60 L**

Capacidade Máxima para Embalagens de Líquidos Inflamáveis


Embalagens Compostas
Grupo de Grupo de Grupo de
Embalagens* I Embalagens* lI Embalagens* III
Plástico com tambor externo de aço ou alumínio 250 L 250 L 250 L
Plástico com tambor externo de fibra, plástico ou
compensado
Plástico com engradado ou caixa externa de aço ou

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250 L
250 L
120 L

60 L
60 L
alumínio ou madeira externa ou caixa externa de 60 L
compensado ou de cartão ou de plástico rígido
Vidro com tambor externo de aço, alumínio, fibra,
compensado, plástico flexível ou em caixa de aço,
alumínio, madeira, papelão ou compensado

60 L 60 L
60 L

* Conforme definições NBR 11564 – ABNT.


2
** Somente para substâncias com viscosidade maior que 200 mm /seg.

NORMA REGULAMENTADORA 17 - NR 17
ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria
organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no
mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente
por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que
inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14
(quatorze) anos.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja
suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber
treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a
salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos
apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso
máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a
sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1)
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsâo ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros
de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado
pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança. (117.004-0 / 11)
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser
executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força
e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11)
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado

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ou adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1)
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os
painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender
aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância
requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2)
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2)
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos
corporais. (117.009-0 / I2)
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no
subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e
dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do
trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 / I2)
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; (117.011-2 / I1)
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; (117.012-0 / I1)
c) borda frontal arredondada; (117.013-9 / I1)
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7 / Il)
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica
do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
(117.015-5 / I1)
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para
descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 /
I2)
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura,
visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; (117.017-1 / I1)
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel
brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem
observar o seguinte:
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente,
protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; (117.019-8 / I2)
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as
tarefas a serem executadas; (117.020-1 / I2)
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela,
olhoteclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0 / I2)
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. (117.022-8 / I2)
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem
utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a
natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de
projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condiçôes de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
(117.023-6 / I2)
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); (117.024-4 / I2)
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2)
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2)
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam
equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de

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conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis
de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminaçâo geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de
iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9 / I2)
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de
trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade
do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7 / I2)
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano
horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e
membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie deve levar em consideração as repercussões sobre
a saúde dos trabalhadores; (117.029-5 / I3)
b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9 / I3)
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a
exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao
afastamento. (117.031-7 / I3)
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e
acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades
de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie; (117.032-5)
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora
trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
(117.033-3 / I3)
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo
que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o
disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem
esforço visual; (117.034-1 / I3)
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50
(cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; (117.035-0 / I3)
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a
exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo
estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3)

NORMA REGULAMENTADORA 18 - NR 18
Ver alterações desta NR pela Portaria SIT 157/2006
Nota do Guia Trabalhista:
PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 66
SEGURANÇA NO TRABALHO. CONSTRUÇÃO CIVIL.
CAMPO DE APLICAÇÃO DA NR-18. Os comandos constantes da Norma Regulamentadora NR -18 não se
dirigem exclusivamente aos empregadores cujo objeto social é a construção civil e que, portanto, enquadram-se

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nos Códigos de Atividade Específica constantes do Quadro I da Norma Regulamentadora - NR 4. As obrigações
se estendem aos empregadores que realizem atividades ou serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e
manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, de urbanização e
paisagismo, independentemente de seu objeto social.
REFERÊNCIA NORMATIVA: Item 18.1.2 da Norma Regulamentadora NR-18.
18.1. Objetivo e campo de aplicação.
18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade
Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as
atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer
número de pavimentos o u tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
18.1.3. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam
assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. (118.001-0 / I3)
18.1.4. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das
disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação federal, estadual
e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho. (118.002-9 / I3)
18.2. Comunicação prévia.
18.2.1. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, das
seguintes informações: (118.003-7 / I2)
a) endereço correto da obra;
b) endereço correto e qualificação (CEI,CGC ou CPF) do contratante, empregador ou
condomínio;
c) tipo de obra;
d) datas previstas do início e conclusão da obra;
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.
18.3. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.
18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte)
trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de
segurança. (118.004-5 / I4)
18.3.1.1. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos
Ambientais. (118.005-3 / I2)
18.3.1.2. O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do
Trabalho - MTb. (118.006-1 / I1)
18.3.2. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do
trabalho. (118.007-0 / I4)
18.3.3. A implementação do PCMAT nos estabelecimentos é de responsabilidade do empregador ou
condomínio. (118.008-8 / I4)
18.3.4. Documentos que integram o PCMAT:
a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em
consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; (118.009-6
/ I4)
b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra; (
118.010-0 / I4)
c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas; (118.011-8 / I4)
d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT; (118.012-6 / I3)
e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de
vivência; (118.013-4 / I2)
f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua
carga horária. (118.014-2 / I2)
18.4. Áreas de vivência.
18.4.1. Os canteiros de obras devem dispor de:
a) instalações sanitárias; (118.015-0 / I4)
b) vestiário; (118.016-9 / I4)
c) alojamento; (118.017-7 / I4)
d) local de refeições; (118.018-5 / I4)
e) cozinha, quando houver preparo de refeições; (118.019-3 / I4)

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f) lavanderia; (118.020-7 / I2)
g) área de lazer; (118.021-5 / I1)
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores. (118.022-3 /
I4)
18.4.1.1. O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos onde houver trabalhadores
alojados.
18.4.1.2. As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza. (
118.023-1 / I2)
18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de canteiro de obras e
frentes de trabalho, desde que, cada módulo:
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta
por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna; (118.670-1 /I4)
b) garanta condições de conforto térmico; (118.671-0 / I2)
c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros); (118.672-8 / I2)
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR; (118.673- 6 / I2)
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico.
(118.674-4 / I4)
18.4.1.3.1 Nas instalações móveis, inclusive contêineres, destinadas a alojamentos com camas duplas, tipo
beliche, a altura livre entre uma cama e outra é, no mínimo, de 0,90m (noventa centímetros). (118.675-2 / I3)
18.4.1.3.2 Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no transporte ou acondicionamento
de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e do sindicato
profissional, laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos
químicos, biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a identificação da empresa responsável pela
adaptação. (118.676-0 / I2)
18.4.2. Instalações sanitárias.
18.4.2.1. Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das
necessidades fisiológicas de excreção.
18.4.2.2. É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não aqueles previstos no subitem
18.4.2.1. (118.024-0 / I1)
18.4.2.3. As instalações sanitárias devem:
a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; (118.025-8 / I2)
b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo
conveniente; (118.026-6 / I1)
c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; (118.027-4 / I1)
d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; (118.028-2 / I1)
e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; (118.029-0 / I1)
f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário; (118.030-4 / I1)
g) ter ventilação e iluminação adequadas; (118.031-2 / I1)
h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; (118.032-0 / I4)
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município da obra; (118.033-9 / I1)
j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150
(cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. (118.034-7 / I1)
18.4.2.4. A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1
(um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1
(uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. (118.035-5 / I2)
18.4.2.5. Lavatórios.
18.4.2.5.1. Os lavatórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha; (118.036-3 / I1)
b) possuir torneira de metal ou de plástico; (118.037-1 / I1)
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros); (118.038-0 / I1)
d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver; (118.039-8 / I1)
e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.040-1 / I1)
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando coletivos; (118.041-0 / I1)
g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados. (118.042-8 / I1)
18.4.2.6. Vasos sanitários.
18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve:
a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado); (118.043-6 / I1)

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b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze centímetros) de altura; (
118.044-4 / I1)
c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros); (118.045-2 / I1)
d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o fornecimento de papel
higiênico. (118.046-0 / I1)
18.4.2.6.2. Os vasos sanitários devem:
a) ser do tipo bacia turca ou sifonado; (118.047-9 / I1)
b) ter caixa de descarga ou válvula automática; (118.048-7 / I1)
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos.
(118.049-5 / I1)
18.4.2.7. Mictórios.
18.4.2.7.1. Os mictórios devem:
a) ser individual ou coletivo, tipo calha; (118.050-9 / I1)
b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.051-7 / I1)
c) ser providos de descarga provocada ou automática; (118.052-5 / I1)
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso; (118.053-3 / I1)
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos. (118.054-1
/ I1)
18.4.2.7.2. No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve corresponder a um
mictório tipo cuba. (118.055-0 / I1)
18.4.2.8. Chuveiros.
18.4.2.8.1. A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2 (oitenta centímetros
quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso. (118.056-8 / I1)
18.4.2.8.2. Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o
escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de
estrados de madeira. (118.057-6 / I1)
18.4.2.8.3. Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água quente. (
118.058-4 / I1)
18.4.2.8.4. Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro. (
118.059-2 / I1)
18.4.2.8.5. Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente. (118.060-6 / I3)
18.4.2.9. Vestiário.
18.4.2.9.1. Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem
no local. (118.062-2 / I4)
18.4.2.9.2. A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação
direta com o local destinado às refeições. (118.063-0 / I1)
18.4.2.9.3. Os vestiários devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; (118.064-9 / I1)
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; (118.065-7 / I1)
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries; (118.066-5 / I1)
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; (118.067-3 / I1)
e) ter iluminação natural e/ou artificial; (118.068-1 / I1)
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; (118.069-0 / I1)
g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município, da obra; (118.070-3 / I1)
h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza; (118.071-1 / I1)
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta centímetros).
(118.072-0 / I1)
18.4.2.10. Alojamento.
18.4.2.10.1. Os alojamentos dos canteiros de obra devem:
a. ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; (118.073-8 / I1)
b. ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; (118.074-6 / I1)
c. ter cobertura que proteja das intempéries; (118.075-4 / I1)
d. ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso; (118.076-2 / I1)
e. ter iluminação natural e/ou artificial; (118.077-0 / I1)
f. ter área mínima de 3,00 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo a área de circulação; (
118.078-9 / I2)
g. ter pé-direito de 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) para cama simples e de 3,00m (três metros) para

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camas duplas; (118.079-7 / I2)
h. não estar situados em subsolos ou porões das edificações; (118.080-0 / I3)
i. ter instalações elétricas adequadamente protegidas. (118.081-9 / I3)
18.4.2.10.2. É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical. (118.082-7 / I3)
18.4.2.10.3. A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no mínimo, 1,20m (um
metro e vinte centímetros). (118.083-5 / I2)
18.4.2.10.4. A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada. (118.084-3 / I1)
18.4.2.10.5. As dimensões mínimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centímetros) por 1,90m (um metro
e noventa centímetros) e distância entre o ripamento do estrado de 0,05m (cinco centímetros), dispondo ainda de
colchão com densidade 26 (vinte e seis) e espessura mínima de 0,10m (dez centímetros). (118.085-1/ I1)
18.4.2.10.6. As camas devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições adequadas de higiene, bem
como cobertor, quando as condições climáticas assim o exigirem. (118.086-0 / I1)
18.4.2.10.7. Os alojamentos devem ter armários duplos individuais com as seguintes dimensões mínimas:
a. 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta
centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de
0,80m (oitenta centímetros), se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura
de 0,40m (quarenta centímetros), a guardar a roupa de trabalho; ou (118.087-8 / I1)
b. 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta
centímetros) de profundidade com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de
0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam rigorosamente o isolamento das roupas de uso comum e de
trabalho. (118.088-6 / I1)
18.4.2.10.8. É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento. (118.089-4 / I2)
18.4.2.10.9. O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação, higiene e limpeza. (
118.090-8 / I2)
18.4.2.10.10. É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores
por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similiar que garanta as mesmas condições, na
proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. (118.091-6 /I2)
18.4.2.10.11. É vedada a permanência de pessoas com moléstia infecto-contagiosa nos alojamentos. (118.092-
4 / I4)
18.4.2.11. Local para refeições.
18.4.2.11.1. Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. (118.093-2 / I4)
18.4.2.11.2. O local para refeições deve:
a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; (118.094-0 / I1)
b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável; (118.095-9 / I1)
c) ter cobertura que proteja das intempéries; (118.096-7 / I1)
d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das refeições; (118.097-5 / I1)
e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial; (118.098-3 / I1)
f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior; (118.099-1 / I1)
g) ter mesas com tampos lisos e laváveis; (118.100-9 / I1)
h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; (118.101-7 / I1)
i) ter depósito, com tampa, para detritos; (118.102-5 / I1)
j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações; (118.103-3 / I2)
k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; (118.104-1 / I1)
l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o
Código de Obras do Município, da obra. (118.105-0 / I1)
18.4.2.11.3. Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo
canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e
seguro para o aquecimento. (118.106-8 / I1)
18.4.2.11.3.1. É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste subitem.
(118.107-6 / I1)
18.4.2.11.4. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de
bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos. (118.108-4
/ I1)
18.4.2.12. Cozinha.
18.4.2.12.1. Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve:
a) ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão; (118.109-2 / I1)
b) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se o Código de Obras do
Município da obra; (118.110-6 / I1)

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c) ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente; (118.111-4 / I1)
d) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza; (118.112-2 / I1)
e) ter cobertura de material resistente ao fogo; (118.113-0 / I1)
f) ter iluminação natural e/ou artificial; (118.114-9 / I1)
g) ter pia para lavar os alimentos e utensílios; (118.115-7 / I1)
h) possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo dos encarregados de
manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios, não devendo ser ligadas à caixa de gordura; (118.116-5 /
I1)
i) dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo; (118.117-3 / I1)
j) possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos; (118.118-1 / I1)
k) ficar adjacente ao local para refeições; (118.119-0 / I1)
l) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; (118.120-3 / I3)
m) quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área
permanentemente ventilada e coberta. (118.121-1 / I3)
18.4.2.12.2. É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha. (118.122-0 / I1)
18.4.2.13. Lavanderia.
18.4.2.13.1. As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e iluminado para que o
trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal. (118.123-8 / I2)
18.4.2.13.2. Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em número adequado. (118.124-6 /I1)
18.4.2.13.3. A empresa poderá contratar serviços de terceiros para atender ao disposto no item 18.4.2.13.1, sem
ônus para o trabalhador.
18.4.2.14. Área de lazer.
18.4.2.14.1. Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados,
podendo ser utilizado o local de refeições para este fim. (118.125-4 / I1)
18.5. Demolição
18.5.1. Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos
e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser
desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor. (118.126-2 /
I4)
18.5.2. As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e periodicamente, no
sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros. (118.127-0 / I4)
18.5.3. Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado. (118.128-9 /I4)
18.5.4. Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos
frágeis. (118.129-7 / I3)
18.5.5. Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser fechadas todas as aberturas existentes no
piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de pessoas
nos pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição. (118.130-0 / I3)
18.5.6. As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de emergência e somente serão
demolidas à medida em que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores. (118.131-9 / I2)
18.5.7. Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos,
ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material. (118.132-7 / I2)
18.5.8. A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material resistente, com
inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à edificação em todos os pavimentos. (118.133-5 /I2)
18.5.9. No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento. (118.134-3 / I2)
18.5.10. Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no máximo, a 2 (dois) pavimentos
abaixo do que será demolido, plataformas de retenção de entulhos, com dimensão mínima de 2,50m (dois
metros e cinqüenta centímetros) e inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), em todo o perímetro da obra. (
118.135-1 / I4)
18.5.11. Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em posição que torne possível
o seu desabamento. (118.136-0 / I3)
18.5.12. Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente umedecidos. (
118.137-8 / I2)
18.5.13. As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de concreto
armado. (118.138-6 / I3)
18.6. Escavações, fundações e desmonte de rochas.
18.6.1. A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores,
rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de
sua estabilidade durante a execução de serviços. (118.139-4 / I4)

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18.6.2. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser
escorados. (118.140-8 / I4)
18.6.3. Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico legalmente
habilitado. (118.141-6 / I4)
18.6.4. Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesas só
poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. (118.142-4 / I4)
18.6.4.1. Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária. (
118.143-2 / I4)
18.6.5. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m ( um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. (
118.144-0 / I4)
18.6.6. Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições
exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT. (118.145-9 / I4)
18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem dispor
de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência,
a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 18.6.5. (118.146-7 /I4)
18.6.8. Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da
profundidade, medida a partir da borda do talude. (118.147-5 / I4)
18.6.9. Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade
garantida. (118.148-3 / I4)
18.6.10. Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente ventilado
e monitorado. (118.149-1 / I4)
18.6.10.1. O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de
vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual. (118.150-5 / I4)
18.6.11. As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência,
inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro. (118.151-3 / I3)
18.6.12. Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização
de advertência permanente. (118.152-1 / I3)
18.6.13. É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e cravação de estacas. (
118.153-0 / I2
18.6.14. O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada. (118.154-8 / I3)
18.6.15. Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de
trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. (118.155-6 / I4)
18.6.16. Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser obedecido o disposto no Anexo
no 6 da NR 15 - Atividades e Operações insalubres.
18.6.17. Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo
armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que
não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às
detonações. (118.156-4 / I4)
18.6.18. A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando expuser a risco trabalhadores e
terceiros. (118.157-2 / I4)
18.6.19. Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro. (118.158-0 / I4)
18.6.20. Na execução de tubulões a céu aberto, aplicam-se as disposições constantes no item 18.20 - Locais
confinados.
18.6.21. Na execução de tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento (encamisamento) fica a critério do
engenheiro especializado em fundações ou solo, considerados os requisitos de segurança.
18.6.22. O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizado na execução de tubulões a
céu aberto deve ser dotado de sistema de segurança com travamento. (118.159-9 / I4)
18.6.23. A escavação de tubulões a céu aberto, alargamento ou abertura manual de base e execução de
taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotécnico local. (118.160-2 / I4)
18.6.23.1. Em caso específico de tubulões a céu aberto e abertura de base, o estudo geotécnico será obrigatório
para profundidade superior a 3 (três) metros. (118.161-0 / I4)
18.7. Carpintaria.
18.7.1. As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria
somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos desta NR. (118.162-9 / I2)
18.7.2. A serra circular deve atender às disposições a seguir:
a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em
madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem

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irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas; (118.163-7 / I4)
b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; (118.164-5 / I4)
c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes
quebrados ou empenamentos; (118.165-3 / I4)
d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e
resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos; (118.166-1 / I4)
e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de
serragem. (118.167-0 / I4)
18.7.3. Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de alinhamento. (
118.168-8 / I4)
18.7.4. As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da
projeção de partículas. (118.169-6 / I2)
18.7.5. A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. (118.170-0 / I3)
18.8. Armações de aço.
18.8.1. A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas
apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área
de circ ulação de trabalhadores. (118.171-8 / I2)
18.8.2. As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar
tombamento e desmoronamento. (118.172-6 / I1)
18.8.3. A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção
dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries. (118.173-4 / I2)
18.8.3.1. As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra
impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões. (118.174-2 / I1)
18.8.4. É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas fôrmas,
para a circulação de operários. (118.175-0 / I2)
18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas. (118.176-9 / I4)
18.8.6. Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada. (118.177-7 / I1)
18.9. Estruturas de concreto
18.9.1. As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço. (
118.178-5 / I2)
18.9.2. O uso de fôrmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado. (118.179-3 /
I2)
18.9.3. Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por
trabalhador qualificado. (118.180-7 / I2)
18.9.4. Durante a desfôrma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e
escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno. (
118.181-5 / I4)
18.9.5. As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento. (118.182-3 / I4)
18.9.6. Durante as operações de protensão de cabos de aço, é proibida a permanência de trabalhadores atrás
dos macacos ou sobre estes, ou outros dispositivos de protensão, devendo a área ser isolada e sinalizada.(
118.183-1 / I4)
18.9.7. Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados por profissional
legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os mesmos. (118.184-0 / I2)
18.9.8. As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de segurança para
impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob pressão. (118.185-8 / I2)
18.9.9. As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas por trabalhador
qualificado, antes do início dos trabalhos. (118.186-6 / I2)
18.9.10. No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe indispensável para a
execução dessa tarefa. (118.187-4 / I2)
18.9.11. Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser protegidos
contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a utilização.(
118.188-2 / I3)
18.9.12. As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam o seu
descarregamento acidental. (118.189-0 / I3)
18.10. Estruturas metálicas
18.10.1. As peças devem estar previamente fixadas antes de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas. (
118.190-4 / I3)

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18.10.2. Na edificação de estrutura metálica, abaixo dos serviços de rebitagem, parafusagem ou soldagem, deve
ser mantido piso provisório, abrangendo toda a área de trabalho situada no piso imediatamente inferior. (
118.191-2 / I4)
18.10.3. O piso provisório deve ser montado sem frestas, a fim de se evitar queda de materiais ou equipamentos.
(118.192-0 / I3)
18.10.4. Quando necessária a complementação do piso provisório, devem ser instaladas redes de proteção junto
às colunas. (118.193-9 / I3)
18.10.5. Deve ficar à disposição do trabalhador, em seu posto de trabalho, recipiente adequado para depositar
pinos, rebites, parafusos e ferramentas. (118.194-7 / I2)
18.10.6. As peças estruturais pré-fabricadas devem ter pesos e dimensões compatíveis com os equipamentos
de transportar e guindar. (118.195-5 / I3)
18.10.7. Os elementos componentes da estrutura metálica não devem possuir rebarbas. (118.196-3 / I2)
18.10.8. Quando for necessária a montagem, próximo às linhas elétricas energizadas, deve-se proceder ao
desligamento da rede, afastamento dos locais energizados, proteção das linhas, além do aterramento da
estrutura e equipamentos que estão sendo utilizados. (118.197-1 / I4)
18.10.9. A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos pelo equipamento de
guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças. (118.198-0 / I2)
18.11. Operações de soldagem e corte a quente
18.11.1. As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores
qualificados. (118.199-8 / I2)
18.11.2. Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou materiais
revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos fumos originados no
processo de solda e corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos. (118.200-5 / I4)
18.11.3. O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, a fim de
se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador. (118.201-3 / I4)
18.11.4. Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para a
proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível. (
118.202-1 / I2)
18.11.5. Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, que
envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas preventivas
adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador, conforme mencionado no item 18.20 -
Locais confinados. (118.203-0 / I4)
18.11.6. As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e
chegada do maçarico. (118.204-8 / I4)
18.11.7. É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às garrafas de O2 (oxigênio).
(118.205-6 / I4)
18.11.8. Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados. (118.206-4 / I4)
18.11.9. Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe
de locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes. (
118.207-2 / I2)
18.12. Escadas, rampas e passarelas
18.12.1. A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser de boa qualidade,
sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso de
pintura que encubra imperfeições. (118.208-0 / I2)
18.12.2. As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem ser
de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé. (118.209-9 / I3)
18.12.3. A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita
por meio de escadas ou rampas. (118.210-2 / I2)
18.12.4. É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis
como meio de circulação de trabalhadores. (118.211-0 / I3)
18.12.5. Escadas.
18.12.5.1. As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de
trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta centímetros), devendo ter pelo menos a cada
2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário. (118.212-9 / I2)
18.12.5.1.1. Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da
escada. (118.213-7 / I2)
18.12.5.2. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. (
118.214-5 / I2)

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18.12.5.3. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os
degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). (
118.215-3 / I3)
18.12.5.4. É proibido o uso de escada de mão com montante único. (118.216-1 / I4)
18.12.5.5. É proibido colocar escada de mão:
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação; (118.217-0 / I3)
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais; (118.218-8 / I3)
c) nas proximidades de aberturas e vãos. (118.219-6 / I3)
18.12.5.6. A escada de mão deve:
a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; (118.220-0 / I2)
b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; (
118.221-8 / I2)
c) ser dotada de degraus antiderrapantes; (118.222-6 / I2)
d) ser apoiada em piso resistente. (118.223-4 / I2)
18.12.5.7. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos. (118.224-2
/ I4)
18.12.5.8. A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura
constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada. (118.225-0 / I3)
18.12.5.9. A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar
da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo
1,00m (um metro). (118.226-9 / I3)
18.12.5.10. A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de gaiola
protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da última superfície de
trabalho. (118.227-7 / I3)
18.12.5.10.1. Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso,
protegido por guarda-corpo e rodapé. (118.228-5 / I3)
18.12.6. Rampas e passarelas.
18.12.6.1. As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso
e segurança. (118.229-3 / I3)
18.12.6.2. As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º (trinta
graus) de inclinação em relação ao piso. (118.230-7 / I3)
18.12.6.3. Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser fixadas peças
transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés. (118.231-5 / I3)
18.12.6.4. As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4,00m (quatro
metros) e ser fixadas em suas extremidades. (118.232-3 / I3)
18.12.6.5. Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno. (118.233-1 / I2)
18.12.6.6. Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento
total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas. (118.234-0 / I2)
18.13. Medidas de proteção contra quedas de altura
18.13.1. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de
projeção de materiais. (118.235-8 / I4)
18.13.2. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. (118.236-6 / I4)
18.13.2.1. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos,
devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de
fechamento do tipo cancela ou similar. (118.237-4 / I4)
18.13.3. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m
(um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até
a colocação definitiva das portas. (118.238-2 / I4)
18.13.4. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e
projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje. (118.239-0 /I4)
18.13.5. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e
rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta
centímetros) para o travessão intermediário; (118.240-4 / I4)
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); (118.241-2 / I4)
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da
abertura. (118.242-0 / I4)
18.13.6. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente,

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é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no
mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. (118.243-9 / I4)
18.13.6.1. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão,
com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. (118.244-7 / I4)
18.13.6.2. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído. (118.245-5 / I4)
18.13.7. Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas
secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. (118.246-3 / I4)
18.13.7.1. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um
complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a
partir de sua extremidade. (118.247-1 / I4)
18.13.7.2. Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada,
somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. (118.248- 0
/ I4)
18.13.8. Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas
terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente
à instalação da plataforma principal de proteção. (118.249-8 / I4)
18.13.8.1. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com
inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente, ao
disposto no subitem 18.13.7.2. (118.250-1 / I4)
18.13.9. O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser
fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. (118.251-0 / I3)
18.13.9.1. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. (
118.252-8 / I3)
18.13.9.2. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só
podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. (
118.253-6 / I3)
18.13.10. Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira
laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção e aplicar o disposto nos subitens
18.13.7 e 18.13.9. (118.254-4 / I4)
18.13.11. As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga
que prejudique a estabilidade de sua estrutura. (118.255-2 / I4)
18.13.12 - REDES DE SEGURANÇA (item e subitens incluídos pela Portaria SIT 157/2006)

18.13.12.1 Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção, previstas no item 18.13.7
desta norma regulamentadora, pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de Altura, com a utilização de
redes de segurança.
18.13.12.2 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes
elementos:
a)rede de segurança;
b)cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
c)conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de:
I.Elemento forca;
II.Grampos de fixação do elemento forca;
III.Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
18.13.12.3 Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em madeira.
18.13.12.4 As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro mínimo de 16mm (dezesseis
milímetros) e carga de ruptura mínima de 30 KN (trinta quilonewtons), já considerado, em seu cálculo, fator de
segurança 2 (dois).
18.13.12.5 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinqüenta
centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da construção.
18.13.12.6 Na parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura, a rede deve permanecer o mais próximo
possível do plano de trabalho.
18.13.12.7 Entre a parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura e a superfície de trabalho deve ser
observada uma altura máxima de 6,00 m (seis metros).
18.13.12.8 A extremidade superior da rede de segurança deve estar situada, no mínimo, 1,00m (um metro)

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acima da superfície de trabalho.
18.13.12.9 As redes devem apresentar malha uniforme em toda a sua extensão.
18.13.12.10 Quando necessárias emendas na panagem da rede, devem ser asseguradas as mesmas
características da rede original, com relação à resistência à tração e à deformação, além da durabilidade, sendo
proibidas emendas com sobreposições da rede.
18.13.12.10.1 As emendas devem ser feitas por profissionais com qualificação e especialização em redes, sob
supervisão de profissional legalmente habilitado.
18.13.12.11 A distância entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifício deve ser no máximo de 0,10
m (dez centímetros).
18.13.12.12 A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, na sua parte inferior, no máximo a cada 0,50m
(cinqüenta centímetros).
18.13.12.13 A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças trabalhem folgadas.
18.13.12.14 A distância máxima entre os elementos de sustentação tipo forca deve ser de 5m (cinco metros).
18.13.12.15 A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmente escura, em
cordéis 30/45, com distância entre nós de 0,04m (quarenta milímetros) a 0,06m (sessenta milímetros) e altura
mínima de 10,00m (dez metros).
18.13.12.16 A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente habilitado.
18.13.12.16.1 Os ensaios devem ser realizados com base no item 18.13.12.25 desta norma regulamentadora.
18.13.12.17 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção
semanal, para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação.
18.13.12.17.1 Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias.
18.13.12.18 As redes do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura devem ser armazenadas em local
apropriado, seco e acondicionadas em recipientes adequados.
18.13.12.19 Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura e seus
acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contra deterioração.
18.13.12.20 Os elementos de sustentação da rede no Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura não
podem ser utilizados para outro fim.
18.13.12.21 Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura devem
providenciar projeto que atenda às especificações de dimensionamento previstas nesta Norma Regulamentadora,
integrado ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.
18.13.12.21.1 O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de montagem, deslocamento do
Sistema durante a evolução da obra e desmontagem.
18.13.12.21.2 O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado.
18.13.12.22 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até a conclusão dos
serviços de estrutura e vedação periférica.
18.13.12.23 As fases de montagem, deslocamento e desmontagem do sistema devem ser supervisionadas pelo
responsável técnico pela execução da obra.
18.13.12.24 É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeçam a queda de pequenos objetos, desde
que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.
18.13.12.25 As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas
Normas EN 1263-1 e EN 1263-2.
18.13.12.26 Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às Normas EN 1263-1 e EN
1263-2.
18.14. Movimentação e transporte de materiais e pessoas
18.14.1 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser dimensionados por
profissional legalmente habilitado. (118.256-0 / I4)
18.14.1.1 A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado. (118.257-9 / I4)
18.14.1.2 A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional
legalmente habilitado. (118.258-7 / I4)
18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados
por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em Carteira de Trabalho. (118.259-5 / I4)
18.14.3 No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a circulação
ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada.
(118.260-9 / I3)
18.14.4 Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou
bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for
possível deve haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do transporte. (118.261-7 /
I4)

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18.14.5 No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas medidas
preventivas quanto à sinalização e isolamento da área. (118.262-5 / I2)
18.14.6 Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentação dos equipamentos de
guindar e transportar. (118.263-3 / I2)
18.14.7 Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem ser vistoriados por
trabalhador qualificado, com relação a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento.
(118.264-1 / I4)
18.14.8 Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total precaução contra rajadas
de vento. (118.265-0 / I4)
18.14.9 Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de
código de sinais convencionados. (118.266-8 / I4)
18.14.10 Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos
próximo a redes elétricas. (118.267-6 / I4)
18.14.11 O levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve ser executado de forma que o esforço
físico realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua capacidade de força, conforme a NR-17 - Ergonomia.
(118.268-4 / I2)
18.14.12 Os guinchos de coluna ou similar (tipo "Velox") devem ser providos de dispositivo próprios para sua
fixação. (118.269-2 / I4)
18.14.13 O tambor do guincho de coluna deve estar nivelado para garantir o enrolamento adequado do cabo.
(118.270-6 / I3)
18.14.14 A distância entre a roldana livre e o tambor do guincho do elevador deve estar compreendida entre
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e 3,00m (três metros), de eixo a eixo. (118.271-4 / I3)
18.14.15 O cabo de aço situado entre o tambor de rolamento e a roldana livre deve ser isolado por barreira
segura, de forma que se evitem a circulação e o contato acidental de trabalhadores com o mesmo. (118.272-2 I3)
18.14.16 O guincho do elevador deve ser dotado de chave de partida e bloqueio que impeça o seu acionamento
por pessoa não autorizada. (118.273-0 / I3)
18.14.17 Em qualquer posição da cabina do elevador, o cabo de tração deve dispor, no mínimo, de 6 (seis) voltas
enroladas no tambor. (118.634-5 / I4)
18.14.18 Os elevadores de caçamba devem ser utilizados apenas para o transporte de material a granel.
(118.275-7 / I4)
18.14.19 É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar. (118.276-5 / I4)
18.14.20 Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos que impeçam a descarga
acidental do material transportado. (118.277-3 / I4)
18.14.21 Torres de Elevadores
18.14.21.1 As torres de elevadores devem ser dimensionadas em função das cargas a que estarão sujeitas.
(118.278-1 / I4)
18.14.21.1.1 Na utilização de torres de madeira devem ser atendidas as seguintes exigências adicionais:
a) permanência, na obra, do projeto e da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de projeto e execução da
torre; (118.279-0 / I2)
b) a madeira deve ser de boa qualidade e tratada. (118.280-3 / I4)
18.14.21.2 As torres devem ser montadas e desmontadas por trabalhadores qualificados. (118.281-1 / I4)
18.14.21.3 As torres devem estar afastadas das redes elétricas ou estas isoladas conforme normas específicas
da concessionária local. (118.282-0 / I4)
18.14.21.4 As torres devem ser montadas o mais próximo possível da edificação. (118.283-8 / I3)
18.14.21.5 A base onde se instala a torre e o guincho deve ser única de concreto, nivelada e rígida. (118.284-6 /
I4)
18.14.21.6 Os elementos estruturais (laterais e contraventos) componentes da torre devem estar em perfeito
estado, sem deformações que possam comprometer sua estabilidade. (118.285-4 / I4)
18.14 21.7 As torres para elevadores de caçamba devem ser dotadas de dispositivos que mantenham a caçamba
em equilíbrio. (118.286-2 / I2)
18.14.21.8 Os parafusos de pressão dos painéis devem ser apertados e os contraventos contrapinados.
(118.287-0 / I3)
18.14.21.9 O estaiamento ou fixação das torres à estrutura da edificação, deve ser a cada laje ou pavimento.
(118.635-3 / I4)
18.14.21.10 A distância entre a viga superior da cabina e o topo da torre, após a última parada, deve ser de
4,00m (quatro metros). (118.636-1 / I4) )
18.14.21.11 As torres devem ter os montantes posteriores estaiados a cada 6,00m (seis metros) por meio de
cabo de aço; quando a estrutura for tubular ou rígida, a fixação por meio de cabo de aço é

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dispensável.(118.637-0 / I4)
18.14.21.12 O trecho da torre acima da última laje deve ser mantido estaiado pelos montantes posteriores, para
evitar o tombamento da torre no sentido contrário à edificação. (118.291-9 / I4)
18.14.21.13 As torres montadas externamente às construções devem ser estaiadas através dos montantes
posteriores. (118.297-7 / I4)
18.14.21.14 A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente. (118.293-5 / I4)
18.14.21.15 Em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser instalada uma barreira que tenha, no
mínimo 1,80m ( um metro e oitenta centímetros) de altura, impedindo que pessoas exponham alguma parte de
seu corpo no interior da mesma. (118.639-6 / I4) )
18.14.21.16 A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização, de forma a proibir a circulação de
trabalhadores através da mesma. (118.295-1 / I4)
18.14.21.17 As torres de elevadores de materiais devem ter suas faces revestidas com tela de arame
galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes. (118.656-6 / I4)
18.14.21.17.1 Nos elevadores de materiais, onde a cabina for fechada por painéis fixos de, no mínimo 2 (dois)
metros de altura, e dotada de um único acesso , o entelamento da torre é dispensável. (118.657-4 / I4)
18.14.21.18 As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser equipadas com dispositivo
de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no níveldo pavimento.
(118.297-8 / I4)
18.14.21.19 As rampas de acesso à torre de elevador devem:
a) ser providas de sistema de guarda-corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5; (118.298-6 / I4)
b) ter pisos de material resistente, sem apresentar aberturas; (118.299-4 / I4)
c) ser fixadas à estrutura do prédio e da torre; (118.300-1 / I4)
d) não ter inclinação descendente no sentido da torre. (118.301-0 / I4)
18.14.21.20 Deve haver altura livre de no mínimo 2,00m (dois metros) sobre a rampa. (118.302-8 / I2)
18.14.22 Elevadores de Transporte de Materiais
18.14.22.1 É proibido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais. (118.303-6 / I4)
18.14.22.2 Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material, contendo a indicação de carga máxima
e a proibição de transporte de pessoas. (118.304-4 / I1)
18.14.22.3 O posto de trabalho do guincheiro deve ser isolado, dispor de proteção segura contra queda de
materiais, e os assentos utilizados devem atender ao disposto na NR-17- Ergonomia. (118.305-2 / I4)
18.14.22.4 Os elevadores de materiais devem dispor de:
a) Sistema de frenagem automática que atue com efetividade em qualquer situação tendente a ocasionar a
queda livre da cabina. (redação dada pela Portaria SIT 157/2006)
b) Sistema de segurança eletromecânica no limite superior, instalado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga
superior da torre; (118.307-9 / I4)
c) sistema de trava de segurança para mantê-lo parado em altura, além do freio do motor; (118.641-8 / I4)
d) Interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis fechados. (118.630-2 / I4)
18.14.22.5 Quando houver irregularidades no elevador de materiais quanto ao funcionamento e manutenção do
mesmo, estas serão anotadas pelo operador em livro próprio e comunicadas, por escrito, ao responsável da
obra. (118.309-5 / I1)
18.14.22.6 O elevador deve contar com dispositivo de tração na subida e descida, de modo a impedir a descida
da cabina em queda livre (banguela). (118.642-6 / I4) )
18.14.22.7 Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão, em cada pavimento, para acionar lâmpada
ou campainha junto ao guincheiro, a fim de garantir comunicação única. (118.311-7 / I2)
18.14.22.8 Os elevadores de materiais devem ser providos, nas laterais, de painéis fixos de contenção com
altura em torno de 1,OOm (um metro) e, nas demais faces, de portas ou painéis removíveis. (118.312-5 / I2)
18.14.22.9 Os elevadores de materiais devem ser dotados de cobertura fixa, basculável ou removível. (118.313-3 /
I2)
18.14.23 Elevadores de Passageiros
18.14.23.1 Nos edifícios em construção com 12 (doze) ou mais pavimentos, ou altura equivalente é obrigatória a
instalação de, pelo menos, um elevador de passageiros, devendo o seu percurso alcançar toda a extensão
vertical da obra. (118.314-1 / I3)
18.14.23.1.1 O elevador de passageiros deve ser instalado, ainda, a partir da execução da 7ª laje dos edifícios
em construção com 08 (oito) ou mais pavimentos, ou altura equivalente, cujo canteiro possua, pelo menos, 30
(trinta) trabalhadores. (118.315-0 / I3)
18.14.23.2 Fica proibido o transporte simultâneo de carga e passageiros no elevador de passageiros. (118.643-4
/ I4)
18.14.23.2.1 Quando ocorrer o transporte d e carga, o comando do elevador deve ser externo. (118.644-2 / I4)

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18.14.23.2.2 Em caso de utilização de elevador de passageiros para transporte de cargas ou materiais, não
simultâneo, deverá haver sinalização por meio de cartazes em seu interior, onde conste de forma visível, os
seguintes dizeres, ou outros que traduzam a mesma mensagem: "É PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR
PARA TRANSPORTE DE MATERIAL, DESDE QUE NÃO REALIZADO SIMULTÂNEO COM O TRANSPORTE
DE PESSOAS." (118.645-0 / I2)
18.14.23.2.3 Quando o elevador de passageiros for utilizado para o transporte de cargas e materiais, não
simultaneamente, e for o único da obra, será instalado a partir do pavimento térreo. (118.646-9 / I4)
18.14.23.2.4 O transporte de passageiros terá prioridade sobre o de carga ou de materiais. (118.647-7 / I2)
18.14.23.3 O elevador de passageiros deve dispor de:
a) interruptor nos fins de curso superior e inferior, conjugado com freio automático eletromecânico; (118.648-5 /
I4)
b) sistema de frenagem automática que atue com efetividade em qualquer situação tendente a ocasionar a queda
livre da cabina; (redação dada pela Portaria SIT 157/2006)
c) sistema de segurança eletromecânico situado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga superior da torre, ou outro
sistema que impeça o choque da cabina com esta viga; (118.650-7 / I4)
d) interruptor de corrente, para que se movimente apenas com as portas fechadas; (118.320-6 / I4)
e) cabina metálica com porta; (118.651-5 / I4)
f) freio manual situado na cabina, interligado ao interruptor de corrente que quando acionado desligue o motor.
(118.652-3 / I4)
18.14.23.4 O elevador de passageiros deve ter um livro de inspeção, no qual o operador anotará, diariamente, as
condições de funcionamento e de manutenção do mesmo. Este livro deve ser visto e assinado, semanalmente,
pelo responsável pela obra. (118.322-2 / I2)
18.14.23.5 A cabina do elevador automático de passageiros deve ter iluminação e ventilação natural ou artificial
durante o uso e indicação .do número máximo de passageiros e peso máximo equivalente (kg). (118.653-1 / I4)
18.14.24 Gruas
18.14.24.1 A ponta da lança e o cabo de aço de sustentação devem ficar no mínimo a 3,OOm (três metros) de
qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação da concessionária local. (118.324-9
/ I4)
18.14.24.2 É proibida a montagem de estruturas com defeitos que possam comprometer seu funcionamento.
(118.325-7 / I4)
18.14.24.3 O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo deve se dar necessariamente no 8ø (oitavo) elemento e a
partir daí de 5 (cinco) em 5 (cinco) elementos. (118.326-5 / I4)
18.14.24.4 Quando o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança deve ser colocada em posição
de descanso. (118.327-3 / I4)
18.14.24.5 A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do fabricante. (118.328-1 /I4)
18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que exponham a
risco os trabalhadores da área. (118.329-0 / I4)
18.14.24.7 A grua deve estar devidamente aterrada e, quando necessário, dispor de para-raios situados a 2,00m
(dois metros) acima da ponta mais elevada da torre. (118.330-3 / I4)
18.14.24.8 É obrigatório existir trava de segurança no gancho do moitão. (118.331-1 / I4)
18.14.24.9 É proibida a utilização da grua para arrastar peças. (118.332-0 / I4)
18.14.24.10 É proibida a utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança quando a
grua não estiver em funcionamento. (118.333-8 / I4)
18.14.24.11 É obrigatória a instalação de dispositivos de segurança ou fins de curso automáticos como
limitadores de cargas ou movimentos, ao longo da lança. (118.334-6 / I4)
18.14.24.12 As áreas de carga/descarga devem ser delimitadas, permitindo o acesso às mesmas somente ao
pessoal envolvido na operação. (118.335-4 / I4)
18.14.24.13 A grua deve possuir alarme sonoro que será acionado pelo operador sempre que houver
movimentação de carga. (118.336-2 / I4)
18.14.25 Elevadores de Cremalheira
18.14.25.1 Os elevadores de cremalheira para transporte de pessoas e materiais deverão obedecer as
especificações do fabricante para montagem, operação, manutenção e desmontagem, e estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado. (118.654-0 / I4)
18.14.25.2 Os manuais de orientação do fabricante deverão estar à disposição, no canteiro de obra. (118.655-8/
I4)
18.15. Andaimes.
18.15.1. O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado. (118.337-0 / I4)

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18.15.2. Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas
de trabalho a que estarão sujeitos. (118.338-9 / I4)
18.15.3. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de
modo seguro e resistente. (118.339-7 / I4)
18.15.4. Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentação de
andaimes próximos às redes elétricas. (118.340-0 / I4)
18.15.5. A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
(118.341-9 / I4)
18.15.5.1. É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.
18.15.6. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o
perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho. (118.342-7 / I4)
18.15.7. É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação. (118.343-5 /I4)
18.15.8. É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se
atingirem lugares mais altos. (118.344-3 / I4)
18.15.9. O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura. (118.345-1 / I4)
Andaimes Simplesmente Apoiados
18.15.10. Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida capaz de resistir aos
esforços solicitantes e às cargas transmitidas. (118.346-0 / I4)
18.15.11. É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m (dois
metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros). (118.347-8 / I4)
18.15.12. É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção adequada fixada à
estrutura da mesma. (118.348-6 / I4)
18.15.13. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.(
118.349-4 / I4)
18.15.14. Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas. (118.350-8 / I2)
18.15.15. O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a não
comprometer a estabilidade e segurança do andaime. (118.351-6 / I2)
18.15.16. Os andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras acima de 3 (três) pavimentos ou altura
equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na própria edificação. (118.352-4 / I2)
18.15.17. A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração e entroncamento, de
modo a resistir aos esforços a que estará sujeita. (118.353-2 / I4)
18.15.18. As torres de andaimes não podem exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de
apoio, quando não estaiadas. (118.354-0 / I4)
Andaimes Fachadeiros
18.15.19. Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo fabricante. Sua
carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela
resistência da forração da plataforma de trabalho. (118.355-9 / I2)
18.15.20. Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua própria
estrutura ou por meio de torre de acesso. (118.356-7 / I3)
18.15.21. A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem de
andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento. (118.357-5 / I2)
18.15.22. Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos, contrapinos,
braçadeiras ou similar. (118.358-3 / I4)
18.15.23. Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento,
após encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar. (
118.359-1 / I4)
18.15.24. As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos, braçadeiras
ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a
rigidez necessárias ao andaime. (118.360-5 / I4)
18.15.25. Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de
resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos 2,00m (dois
metros) acima da última plataforma de trabalho. (118.361-3 / I4)
Andaimes Móveis
18.15.26. Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos acidentais. (
118.362-1 / I3)
18.15.27. Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas. (118.363-0 / I2)

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Andaimes em Balanço
18.15.28. Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de suportar 3
(três) vezes os esforços solicitantes. (118.364-8 / I4)
18.15.29. A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, de tal forma a eliminar
quaisquer oscilações. (118.365-6 / I4)
Andaimes Suspensos Mecânicos
18.15.30 - Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos, deverão
ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado. (118.677-9 - I2)
18.15.30.1 - Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível,
onde conste a carga máxima de trabalho permitida. (118.678-7 - I2)
18.15.30.2 - A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado,
sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica,
as especificações técnicas do fabricante. (118.679-5 - I3)
18.15.30.3 - Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua
utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.
(118.680-9 - I4)
18.15.31 - O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára -quedista, ligado ao trava-quedas de
segurança este, ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do
andaime suspenso. (118.681-7 - I4)
18.15.32 - A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras
estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante. (118.682-5 -
I4)
18.15.32.1 - A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em elemento
estrutural. (118.683-3 - I4)
18.15.32.1.1 - Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa
deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente
habilitado. (118.684-1 - I3)
18.15.32.1.2 - A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes suspensos
em platibanda ou beiral de edificação deverão permanecer no local de realização dos serviços. (118.685-0 - I2)
18.15.32.2 - A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser
adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto emitido. (118.686-8 - I4)
18.15.32.3 - É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia,
pedras ou qualquer outro meio similar. (118.687-6 - I4)
18. 15.32.4 - Quando da utilização do sistema contrapeso, como forma de fixação da estrutura de sustentação
dos andaimes suspensos, este deverá atender as seguintes especificações mínimas:
a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto); (118.688-4 - I4)
b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes; (118.689-2 - I4)
c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e marcado de forma indelével
em cada peça; e, (118.690-6 - I4)
d) ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal. (118.691-4 - I4)
18.15.33 - É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos.
(118.692-2 - I4)
18.15.34 - Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal. (118.693-0 - I4)
18.15.35 - Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo responsável
pela obra, antes de iniciados os trabalhos. (118.694-9 - I4)
18.15.35.1 - Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária. (118.695-7 - I3)
18.15.36 - Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre cada
tambor; e, (118.696-5 - I4)
b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e
conservação. (118.697-3 - I4)
18.15.37 - Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de trabalho.
(118.698-1 - I4)
18.15.38 - É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos. (118.699-0 - I4)
18.15.39 - É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de
tarefas. (118.700-7 - I4)
18.15.40 - Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato. (118.701-

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5 - I4)
18.15.40.1 - É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não
estejam vinculados aos serviços em execução. (118.702-3 - I4)
18.15.41 - Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de sistema
guarda-corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5. (118.703-1 - I4)
18.15.41.1 - O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte.
(118.704-0 - I4)
18.15.42 - Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos:
a) ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca; (118.705-8 - I4)
b) ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na descida do andaime;
(118.706-6 - I4)
c) possuir segunda trava de segurança para catraca; e, (118.707-4 - I4)
d) ser dotado da capa de proteção da catraca. (118.708-2 - I4)
18.15.43 - A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será de 0,65 m (sessenta e
cinco centímetros). (118.709-0 - I3)
18.15.43.1 - A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, será de 0,90m (noventa centímetros). (118.710-4 - I3)
18.15.43.2 - A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a uma carga pontual de 200 Kgf
(duzentos quilogramas-força). (118.711-2 - I4) (subitem revogado pela Portaria SIT 157/2006)
18.15.43.3 - Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,00m (oito
metros). (118.712-0 - I3)
18.15.44 - Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um cabo de
segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático, observando-se a sobrecarga
indicada pelo fabricante do equipamento. (118.713-9 - I4)
ANDAIMES SUSPENSOS MOTORIZADOS
18.15.45 - Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser observada a instalação dos seguintes
dis positivos:
a) cabos de alimentação de dupla isolação; (118.714-7 - I4)
b) plugs/tomadas blindadas; (118.715-5 - I4)
c) aterramento elétrico; (118.716-3 - I4)
d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e, (118.717-1 - I4)
e) fim de curso superior e batente. (118.718-0 - I4)
18.15.45.1 - O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará
automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e,
quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior. (118.719-8 - I4)
18.15.45.2 - Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam sua movimentação,
quando sua inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo permanecer nivelados no ponto de trabalho.
(118.720-1 - I4)
18.15.45.3 - O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de serviço. (118.721-0 - I2)
PLATAFORMA DE TRABALHO COM SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO VERTICAL EM PINHÃO E
CREMALHEIRA E PLATAFORMAS HIDRÁULICAS
18.15.46 - As plataformas de trabalho com sistema de movimentação vertical em pinhão e cremalheira e as
plataformas hidráulicas deverão observar as especificações técnicas do fabricante quanto à montagem,
operação, manutenção, desmontagem e às inspeções periódicas, sob responsabilidade técnica de profissional
legalmente habilitado. (118.722-8 - I3)
18.15.47 - Em caso de equipamento importado, os projetos, especificações técnicas e manuais de montagem,
operação, manutenção, inspeção e desmontagem deverão ser revisados e referendados por profissional
legalmente habilitado no país, atendendo o previsto nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT ou de entidades internacionais por ela referendadas, ou ainda, outra entidade credenciada pelo
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO. (118.723-6 - I4)
18.15.47.1 - Os manuais de orientação do fabricante, em língua portuguesa, deverão estar à disposição no
canteiro de obras ou frentes de trabalho. (118.724-4 - I2)
18.15.47.2 - A instalação, manutenção e inspeção periódica dessas plataformas de trabalho devem ser feitas por
trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.
(118.725-2 - I3)
18.15.47.3 - O equipamento somente deverá ser operado por trabalhador qualificado. (118.726-0 - I4)
18.15.47.4 - Todos os trabalhadores usuários de plataformas deverão receber orientação quanto ao correto
carregamento e posicionamento dos materiais na plataforma. (118.727-9 - I3)

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18.15.47.4.1 - O responsável pela verificação diária das condições de uso do equipamento deverá receber manual
de procedimentos para a rotina de verificação diária. (118.728-7 - I3)
18.15.47.4.1.1 - Os usuários deverão receber treinamento para a operação dos equipamentos. (118.729-5 –I3)
18.15.47.5 - Todos os trabalhadores deverão utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado a um cabo guia
fixado em estrutura independente do equipamento, salvo situações especiais tecnicamente comprovadas por
profissional legalmente habilitado. (118.730-9 - I4)
18.15.47.6 - O equipamento deve estar afastado das redes elétricas ou estas estarem isoladas conforme as
normas específicas da concessionária local. (118.731-7 - I4)
18.15.47.7 - A capacidade de carga mínima no piso de trabalho deverá ser de 150 kgf/m2 (cento cinqüenta
quilogramas -força por metro quadrado). (118.732-5 - I3)
18.15.47.8 - As extensões telescópicas quando utilizadas, deverão oferecer a mesma resistência do piso da
plataforma. (118.733-3 - I3)
18.15.47.9 - São proibidas a improvisação na montagem de trechos em balanço e a interligação de plataformas.
(118.734-1 - I4)
18.15.47.10 - É responsabilidade do fabricante ou locador a indicação dos esforços na estrutura e apoios da
plataforma, bem como a indicação dos pontos que resistam a esses esforços. (118.735-0 - I4)
18.15.47.11 - A área sob a plataforma de trabalho deverá ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo proibida
a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço. (118.736-8 - I3)
18.15.47.12 - A plataforma deve dispor de sistema de sinalização sonora acionado automaticamente durante sua
subida e descida. (118.737-6 - I3)
18.15.47.13 - A plataforma deve possuir no painel de comando botão de parada de emergência. (118.738-4 - I4)
18.15.47.14 - O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurança que garantam o perfeito nivelamento
da plataforma no ponto de trabalho, não podendo exceder a inclinação máxima indicada pelo fabricante.
(118.739-2 - I4)
18.15.47.15 - No percurso vertical da plataforma não poderá haver interferências que possam obstruir o seu livre
deslocamento. (118.740-6 - I4)
18.15.47.16 - Em caso de pane elétrica o equipamento deverá ser dotado de dispositivos mecânicos de
emergência que mantenham a plataforma parada permitindo o alívio manual por parte do operador, para descida
segura da mesma até sua base. (118.741-4 - I4)
18.15.47.17 - O último elemento superior da torre deverá ser cego, não podendo possuir engrenagens de
cremalheira, de forma a garantir que os roletes permaneçam em contato com as guias. (118.742-2 - I4)
18.15.47.18 - Os elementos de fixação utilizados no travamento das plataformas devem ser devidamente
dimensionados para suportar os esforços indicados em projeto. (118.743-0 - I4)
18.15.47.19 - O espaçamento entre as ancoragens ou estroncamentos, deverá obedecer às especificações do
fabricante e serem indicadas no projeto. (118.744-9 - I4)
18.15.47.19.1 - A ancoragem da torre será obrigatória quando a altura desta for superior a 9,00m (nove metros).
(118.745-7 - I4)
18.15.47.20 - A utilização das plataformas sem ancoragem ou estroncamento deverá seguir rigorosamente as
condições de cada modelo indicadas pelo fabricante. (118.746-5 - I4)
18.15.47.21 - No caso de utilização de plataforma com chassi móvel, o mesmo deverá estar devidamente
nivelado, patolado e/ou travado no início de montagem das torres verticais de sustentação da plataforma,
permanecendo dessa forma durante seu uso e desmontagem. (118.747-3 - I4)
18.15.47.22 - Os guarda-corpos, inclusive nas extensões telescópicas, deverão atender o previsto no item
18.13.5 e observar as especificações do fabricante, não sendo permitido o uso de cordas, cabos, correntes ou
qualquer outro material flexível. (118.748-1 - I4)
18.15.47.23 - O equipamento, quando fora de serviço, deverá estar no nível da base, desligado e protegido contra
acionamento não autorizado. (118.749-0 - I2)
18.15.47.24 - A plataforma de trabalho deve ter seus acessos dotados de dispositivos eletro-eletrônicos que
impeçam sua movimentação quando abertos. (118.750-3 - I4)
18.15.47.25 - É proibido realizar qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que
exponham a risco os trabalhadores. (118.751-1 - I4)
18.15.47.26 - É proibida a utilização das plataformas de trabalho para o transporte de pessoas e materiais não
vinculados aos serviços em execução. (118.752-0 - I3)
PLATAFORMAS POR CREMALHEIRA
18.15.48 - As plataformas por cremalheira deverão dispor dos seguintes dispositivos:
a) cabos de alimentação de dupla isolação; (118.753-8 - I4)
b) plugs/tomadas blindadas; (118.754-6 - I4)
c) aterramento elétrico; (118.755-4 - I4)

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d) dispositivo Diferencial Residual (DR); (118.756-2 - I4)
e) limites elétricos de percurso superior e inferior; (118.757-0 - I4)
f) motofreio; (118.758-9 - I4)
g) freio automático de segurança; e, (118.759-7 - I4)
h) botoeira de comando de operação com atuação por pressão contínua. (118.760-0 - I4)
Cadeira Suspensa
18.15.49. Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização
de cadeira suspensa (balancim individual). (118.388-5 / I4)
18.15.50. A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética. (
118.389-3 / I4)
18.15.51. A cadeira suspensa deve dispor de:
sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for
através de cabo de aço; (118.390-7 /I4)
sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de
cabo de fibra sintética; (118.391-5 / I4)
requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 - Ergonomia; (118.392-3 / I4)
sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto. (118.761-9/I4)
18.15.52. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára -quedista, ligado ao trava-quedas em caboguia
independente. (118.393-1 / I4)
18.15.53. A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão
social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ. (
118.394-0 / I2)
18.15.54. É proibida a improvisação de cadeira suspensa. (118.395-8 / I4)
18.15.55. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas. (
118.396-6 / I4)
18.15.56 - ANCORAGEM (item e subitens incluídos pela Portaria SIT 157/2006)

18.15.56.1 As edificações com no mínimo quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros), a partir do nível do
térreo, devem possuir previsão para a instalação de dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual, a serem utilizados nos
serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas.

18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem:

a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;

b) suportar uma carga pontual de 1.200 Kgf (mil e duzentos quilogramas-força);

c) constar do projeto estrutural da edificação;

d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou material de características
equivalentes.

18.15.56.3 Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança devem ser independentes.

18.15.56.4 O item 18.15.56.1 desta norma regulamentadora não se aplica às edificações que possuírem projetos
específicos para instalação de equipamentos definitivos para limpeza, manutenção e restauração de fachadas.
18.16. Cabos de Aço e Cabos de Fibra Sintética
18.16.1. É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos cabos de
aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR 6327/83 - Cabo de
Aço/Usos Gerais da ABNT. (118.397-4 / I4)
18.16.2. Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a
comprometer sua segurança. (118.398-2 / I4)
18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5(cinco) vezes a carga máxima
de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (cento e
sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado). (118.762-7/ I4)
18.16.3. Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu
deslizamento e desgaste.(118.399-0 / I4)

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18.16.4 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que
comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos. (118.400-8 / I4)
18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-guia para
fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo pára-quedista, deverá ser dotado de alerta visual amarelo.
(118.763-5 / I4)
18.16.6. Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações constantes do Anexo I - Especificações
de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR. (118.764-3/I4)
Anexo
Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética
1. O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas do subitem 18.16.5 deverá atender
as especificações previstas a seguir:
deve ser constituído em trançado triplo e alma central.
Trançado externo em multifilamento de poliamida.
Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida na
cor amarela com o mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10%(dez por cento) da
densidade linear.
Trançado interno em multifilamento de poliamida.
Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos.
Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm.).
Densidade linear 95 + 5 KTEX(igual a 95 + 5 g/m).
Carga de ruptura mínima 20 KN.
Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 KN.
O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no subitem 18.16.5 deverá atender as
prescrições de identificação a seguir:
Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 e fabricante
com CNPJ.
Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
Material constituinte: poliamida
Número de referência: diâmetro de 12mm
Comprimentos em metros
Incluir o aviso: “CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E CABO-GUIA
DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS”.
O cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter avaliação de
carga ruptura e material constituinte pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do
Sistema Brasileiro de Metrologia e Qualidade Industrial.
18.17. Alvenaria, revestimentos e acabamentos.
18.17.1. Devem ser utilizadas técnicas que garantam a estabilidade das paredes de alvenaria da periferia.(
118.401-6 / I3)
18.17.2. Os quadros fixos de tomadas energizadas devem ser protegidos sempre que no local foremexecutados
serviços de revestimento e acabamento. (118.402- 4 / I3)
18.17.3. Os locais abaixo das áreas de colocação de vidro devem ser interditados ou protegidos contra queda de
material. (118.403-2 / I3)
18.17.3.1. Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira visível. (118.404-0 / I2)
18.18. Serviços em telhados
18.18.1. Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos
trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo
pára-quedista. (118.405-9 / I4)
18.18.1.1. Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por meio de
suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes. (118.406-7 / I4)
18.18.2. Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e isolamento de
forma a evitar que os trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais e
equipamentos. (118.407-5 / I2)
18.18.3. É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja emanação
de gases provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado, para a
realização desses serviços. (118.408-3 / I2)
18.18.4. É proibido o trabalho em telhado com chuva ou vento, bem como concentrar cargas num mesmo ponto.
(118.409-1 / I4)

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18.19. Serviços em flutuantes.
18.19.1. Na execução de trabalhos com risco de queda n’água, devem ser usados coletes salva-vidas ou outros
equipamentos de flutuação. (118.410-5 / I4)
18.19.2. Deve haver sempre, nas proximidades e em local de fácil acesso, botes salva-vidas em número
suficiente e devidamente equipados. (118.411-3 / I4)
18.19.3. As plataformas de trabalho devem ser providas de linhas de segurança ancoradas em terra firme, que
possam ser usadas quando as condições meteorológicas não permitirem a utilização de embarcações. (
118.412-1 / I2)
18.19.4. Na execução de trabalho noturno sobre a água, toda a sinalização de segurança da plataforma e o
equipamento de salvamento devem ser iluminados com lâmpadas à prova d’água. (118.413-0 / I2)
18.19.4.1. O sistema de iluminação deve ser estanque. (118.414-8 / I2)
18.19.5. As superfícies de sustentação das plataformas de trabalho devem ser antiderrapantes. (118.415-6 / I3)
18.19.6. É proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre as plataformas de trabalho. (118.416-4 / I2)
18.19.7. Ao redor das plataformas de trabalho, devem ser instalados guarda-corpos, firmemente fixados à
estrutura. (118.417-2 / I4)
18.19.8. Em quaisquer atividades, é obrigatória a presença permanente de profissional em salvamento, primeiros
socorros e ressuscitamento cardiorrespiratório. (118.418-0 / I3)
18.19.9. Os serviços em flutuantes devem atender às disposições constantes no Regulamento para o Tráfego
Marítimo e no Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar - RIPEAM 72, do Ministério da
Marinha. (118.419-9 / I2)
18.19.10. Os coletes salva-vidas devem ser de cor laranja, conter o nome da empresa e a capacidade máxima
representada em Kg (quilograma). (118.420-2 / I1)
18.19.11. Os coletes salva-vidas devem ser em número idêntico ao de trabalhadores e tripulantes. (118.421-0 /
I4)
18.19.12. É proibido conservar à bordo trapos embebidos em óleo ou qualquer outra substância volátil. (
118.422-9 / I2)
18.19.13. É obrigatória a instalação de extintores de incêndio em número e capacidade adequados. (118.423-7 /
I3)
18.19.14. É obrigatório o uso de botas com elástico lateral. (118.424-5 / I4)
18.20. Locais confinados
18.20.1. Nas atividades que exponham os trabalhadores a riscos de asfixia , explosão, intoxicação e doenças do
trabalho devem ser adotadas medidas especiais de proteção, a saber:
a) treinamento e orientação para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de
preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco; (118.425-3 / I4)
b) nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores não poderão realizar suas atividades
sem a utilização de EPI adequado; (118.426-1 / I4)
c) a realização de trabalho em recintos confinados deve ser precedida de inspeção prévia e elaboração de ordem
de serviço com os procedimentos a serem adotados; (118.427-0 / I4)
d) monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e intoxicação no interior de locais
confinados realizado por trabalhador qualificado sob supervisão de responsável técnico; (118.428-8 / I4)
e) proibição de uso de oxigênio para ventilação de local confinado; (118.429- 6 / I4)
f) ventilação local exaustora eficaz que faça a extração dos contaminantes e ventilação geral que execute a
insuflação de ar para o interior do ambiente, garantindo de forma permanente a renovação contínua do ar; (
118.430-0 / I4)
g) sinalização com informação clara e permanente durante a realização de trabalhos no interior de espaços
confinados; (118.431-8 / I4)
h) uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que possibilitem meios seguros de
resgate; (118.432-6 / I4)
i) acondicionamento adequado de substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na aplicação de laminados,
pisos, papéis de parede ou similares; (118.433-4 / I4)
j) a cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores, 2 (dois) deles devem ser treinados para resgate; (118.434-2 / I4)
k) manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou equipamento autônomo para resgate; (118.435-0 / I4)
l) no caso de manutenção de tanque, providenciar desgaseificação prévia antes da execução do trabalho. (
118.436-9 / I4)
18.21. Instalações elétricas
18.21.1. A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado, e
a supervisão por profissional legalmente habilitado. (118.437-7 / I4)
18.21.2. Somente podem ser realizados serviços nas instalações quando o circuito elétrico não estiver

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energizado. (118.438-5 / I4)
18.21.2.1. Quando não for possível desligar o circuito elétrico, o serviço somente poderá ser executado após
terem sido adotadas as medidas de proteção complementares, sendo obrigatório o uso de ferramentas
apropriadas e equipamentos de proteção individual. (118.439-3 / I4)
18.21.3. É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos. (118.440-7 / I4)
18.21.4. As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a resistência
mecânica e contato elétrico adequado. (118.441-5 / I4)
18.21.4.1. O isolamento de emendas e derivações deve ter característica equivalente à dos condutores
utilizados. (118.442-3 / I4)
18.21.5. Os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo permitido obstruir a circulação de materiais
e pessoas. (118.443-1 / I4)
18.21.6. Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.
(118.444-0 / I4)
18.21.7. Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou dispensável, deve ser retirada pelo
eletricista responsável. (118.445-8 / I2)
18.21.8. As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempéries e instaladas em posição
que imp eça o fechamento acidental do circuito. (118.446-6 / I4)
18.21.9. Os porta-fusíveis não devem ficar sob tensão quando as chaves blindadas estiverem na posição aberta. (
118.447-4 / I4)
18.21.10. As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu
uso como dispositivo de partida e parada de máquinas. (118.448-2 / I4)
18.21.11. As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser constituídas de:
a) chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada no quadro
principal de distribuição. (118.449-0 / I4)
b) chave individual para cada circuito de derivação; (118.450-4 / I4)
c) chave-faca blindada em quadro de tomadas; (118.451-2 / I4)
d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos. (118.452-0 / I4)

18.21.12. Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não
sendo permitida sua substituição por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior,
sem a correspondente troca da fiação. (118.453-9 / I4)
18.21.13. Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos, devem ser instalados disjuntores
ou chaves magnéticas, independentes, que possam ser acionados com facilidade e segurança. (118.454-7 / I4)
18.21.14. As redes de alta-tensão devem ser instaladas de modo a evitar contatos acidentais com veículos,
equipamentos e trabalhadores em circulação, só podendo ser instaladas pela concessionária. (118.455-5 / I4)
18.21.15. Os transformadores e estações abaixadoras de tensão devem ser instalados em local isolado, sendo
permitido somente acesso do profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado. (118.456-3 / I4)
18.21.16. As estruturas e carcaças dos equipame ntos elétricos devem ser eletricamente aterradas. (118.457-1
/ I4)
18.21.17. Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva energizada, deve
ser adotado isolamento adequado. (118.458-0 / I4)
18.21.18. Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus circuitos identificados. (
118.459-8 / I4)
18.21.19. Ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os equipamentos devem estar
desligados. (118.460-1 / I4)
18.21.20. Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto de
plugue e tomada. (118.461-0 / I4)
18.22. Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas
18.22.1. A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser
feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. (118.462-8 / I2)
18.22.2. Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das
máquinas ao alcance dos trabalhadores. (118.463-6 / I4)
18.22.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de
peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada. (118.464-4 / I4)
18.22.4. As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o operador contra a
incidência de raios solares e intempéries. (118.465-2 / I2)
18.22.5. O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser realizado por
trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que garantam a

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segurança da operação. (118.466-0 / I3)
18.22.6. Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o operador estava habituado
a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos. (118.467-9/ I3)
18.22.7. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo
que:
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; (118.468-7 / I4)
b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento; (118.469-5 / I4)
c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; (118.470-9 /I4)
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; (
118.471-7 / I4)
e) não acarrete riscos adicionais. (118.472-5 / I4)
18.22.8. Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa
nãoautorizada.
(118.473-3 / I4)
18.22.9. As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo
com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção,
cabos de tração e suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. (118.474-1 / I2)
18.22.10. Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ou artificial
adequada à atividade, em conformidade com a NBR 5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT. (
118.475-0 / I2)
18.22.11. As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento específico,
constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou
empresa habilitada que as realizou. (118.476-8 / I1)
18.22.12. Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes medidas de
segurança:
a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda de rodagem, usando
uma conexão de autofixação para encher o pneu. O enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados,
de modo gradativo e com medições sucessivas da pressão; (118.477-6 /
I4)
b) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais,
prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios; (118.478-4 / I4)
c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém
trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos; (118.479-2 / I4)
d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e
retrovisores em bom estado; (118.480-6 / I4)
e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do piso,
tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de pessoas; (
118.481-4 / I4)
f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade; (118.482-2 / I4)
g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em
manutenção; (118.483-0 / I4)
h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos a
redes elétricas. (118.484-9 / I4)
18.22.13. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das
defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. (
118.485-7 / I2)
18.22.14. Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das ferramentas,
especialmente os que irão manusear as ferramentas de fixação a pólvora. (118.486-5 / I4)
18.22.15. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados. (118.487-3 / I1)
18.22.16. As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou
outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas. (118.488-1 / I1)
18.22.17. As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de modo a reduzir
ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental. (118.489-0 / I4)
18.22.17.1. A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre
os dispositivos de partida. (118.490-3 / I1)
18.22.17.2. As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões
de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação. (118.491-1
/ I3)

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18.22.17.3. O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando a ferramenta
pneumática não estiver em uso. (118.492-0 / I2)
18.22.17.4. As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca
pela pressão do ar comprimido. (118.493-8 / I2)
18.22.18. As ferramentas de fixação a pólvora devem ser obrigatoriamente operadas por trabalhadores
qualificados e devidamente autorizados. (118.494-6 / I4)
18.22.18.1. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora por trabalhadores menores de 18 (dezoito) anos.
(118.495-4 / I4)
18.22.18.2. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora em ambientes contendo substâncias inflamáveis
ou explosivas. (118.496-2 / I4)
18.22.18.3. É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do disparo, inclusive o ajudante. (
118.497-0 / I4)
18.22.18.4. As ferramentas de fixação a pólvora devem estar descarregadas (sem o pino e o finca-pino) sempre
que forem guardadas ou transportadas. (118.498-9 / I4)
18.22.19. Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser manuseados de forma que não
sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos. (118.499-7 / I2)
18.22.20. É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento. (118.500-4 / I4)
18.22.21. Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de superestruturas por
meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos. (
118.501-2 / I3)
18.23. Equipamento de Proteção Individual - EPI
18.23.1. A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 - Equipamento de
Proteção Individual - EPI. (118.502-0 / I2)
18.23.2. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em
situações em que funcione como limitador de movimentação. (118.503-9 / I4)
18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros)
de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. (118.504-7 / I4)
18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança
independente da estrutura do andaime. (118.669-8 / I4)
18.23.4. Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões de
aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade
equivalentes. (118.505-5 / I3)
18.24. Armazenagem e estocagem de materiais
18.24.1. Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de
trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas
ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de
sustentação, além do previsto em seu dimensionamento. (118.506-3 / I2)
18.24.2. As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a sua
estabilidade e facilitem o seu manuseio. (118.507-1 / I2)
18.24.2.1. Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas menor
que a equivalente à altura da pilha. Exceção feita quando da existência de elementos protetores dimensionados
para tal fim. (118.508-0 / I2)
18.24.3. Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão
devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo de
material e a bitola das peças. (118.509-8 / I2)
18.24.4. O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais seja m retirados obedecendo à
seqüência de utilização planejada, de forma a não prejudicar a estabilidade das pilhas. (118.510-1 / I2)
18.24.5. Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou desnivelado. (
118.511-0 / I1)
18.24.6. A cal virgem deve ser armazenada em local seco e arejado. (118.512-8 / I2)
18.24.7. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais
isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas
devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente. (118.513-6 / I4)
18.24.8. As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois
de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração. (118.514-4 / I3)
18.24.9. Os recipientes de gases para solda devem ser transportados e armazenados adequadamente,
obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte e armazenamento de produtos inflamáveis. (118.515-2 / I3)

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18.25. Transporte de trabalhadores em veículos automotores
18.25.1. O transporte coletivo de trabalhadores em veículos automotores dentro do canteiro ou fora dele deve
observar as normas de segurança vigentes. (118.516-0 / I4)
18.25.2. O transporte coletivo dos trabalhadores deve ser feito através de meios de transportes normalizados
pelas entidades competentes e adequados às características do percurso. (118.517-9 / I4)
18.25.3. O transporte coletivo dos trabalhadores deve ter autorização prévia da autoridade competente, devendo o
condutor mantê-la no veículo durante todo o percurso. (118.518-7 / I4)
18.25.4. A condução do veículo deve ser feita por condutor habilitado para o transporte coletivo de passageiros. (
118.519-5 / I4)
18.25.5. A utilização de veículos, a título precário para transporte de passageiros, somente será permitida em
vias que não apresentem condições de tráfego para ônibus. Neste caso, os veículos devem apresentar as
seguintes condições mínimas de segurança:
a) carroceria em todo o perímetro do veículo, com guardas altas e cobertura de altura livre de 2,10m (dois metros
e dez centímetros) em relação ao piso da carroceria, ambas com material de boa qualidade e resistência
estrutural que evite o esmagamento e não permita a projeção de pessoas em caso de colisão e/ou tombamento
do veículo; (118.520-9 / I4)
b) assentos com espuma revestida de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de largura por 0,35m (trinta e cinco
centímetros) de profundidade de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de altura com encosto e cinto de
segurança tipo 3 (três) pontos; (118.521-7 / I4)
c) barras de apoio para as mãos a 0,10m (dez centímetros) da cobertura e para os braços e mãos entre os
assentos; (118.522-5 / I4)
d) a capacidade de transporte de trabalhadores será dimensionada em função da área dos assentos acrescida
do corredor de passagem de pelo menos 0,80m (oitenta centímetros) de largura; (118.523-3 / I4)
e) o material transportado, como ferramentas e equipamentos, deve estar acondicionado em compartimentos
separados dos trabalhadores, de forma a não causar lesões aos mesmos numa eventual ocorrência de acidente
com o veículo; (118.524-1 / I4)
f) escada, com corrimão, para acesso pela traseira da carroceria, sistemas de ventilação nas guardas altas e de
comunicação entre a cobertura e a cabine do veículo; (118.525-0 / I4)
g) só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos acima dimensionados. (118.526-8
/ I4)
18.26. Proteção contra incêndio.
18.26.1. É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e
combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras. (
118.527-6 / I3)
18.26.2. Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção. (
118.528-4 / I2)
18.26.3. É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde estejam depositadas,
ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas. (118.529-2 / I4)
18.26.4. Nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de
parede e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes
e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as seguintes medidas de
segurança:
a) proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que possa produzir faísca
ou chama; (118.530-6 / I4)
b) evitar, nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento, inclusive por impacto entre
peças; (118.531-4 / I4)
c) utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias à prova de explosão; (118.532-2 / I4)
d) instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de gases, vapores inflamáveis ou
explosivos do ambiente; (118.533-0 / I4)
e) colocar nos locais de acesso placas com a inscrição "Risco de Incêndio" ou "Risco de Explosão"; (118.534-9
/ I2)
f) manter cola e solventes em recipientes fechados e seguros; (118.535-7 / I2)
g) quaisquer chamas, faíscas ou dispositivos de aquecimento devem ser mantidos afastados de fôrmas, restos
de madeiras, tintas, vernizes ou outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas. (118.536-5 / I2)
18.26.5. Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente treinadas no correto
manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo. (118.537-3 / I1)
18.27. Sinalização de segurança
18.27.1. O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de: a) identificar os locais de apoio que

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compõem o canteiro de obras; (118.538-1 / I1)
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas; (118.539-0 / I1)
c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares; (118.540-3 / I1)
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos.
(118.541-1 / I1)
e) advertir quanto a risco de queda; (118.542-0 / I1)
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida
sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho; (118.543-8 / I1)
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste;
(118.544-6 / I1)
h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra; (118.545-4 / I1)
i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta
centímetros); (118.546-2 / I1)
j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas. (118.547-0 / I1)
18.27.2. É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver
a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação
e transporte vertical de materiais. (118.548-9 / I2)
18.27.3. A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, pedestres e
em conformidade com as determinações do órgão competente. (118.549-7 / I2)
18.28. Treinamento
18.28.1. Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico, visando a garantir a
execução de suas atividades com segurança. (118.550-0 / I2)
18.28.2. O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro do
horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, constando de:
a) informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho; (118.551-9 / I2)
b) riscos inerentes a sua função; (118.552-7 / I2)
c) uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI; (118.553-5 / I2)
d) informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, existentes no canteiro de obra. (118.554-3 /
I2)
18.28.3. O treinamento periódico deve ser ministrado:
a) sempre que se tornar necessário; (118.555-1 / I2)
b) ao início de cada fase da obra. (118.556-0 / I2)
18.28.4. Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem
realizadas com segurança. (118.557-8 / I2)
18.29. Ordem e limpeza
18.29.1. O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de
circulação, passagens e escadarias. (118.558-6 / I3)
18.29.2. O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e removidos. Por ocasião
de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos. (
118.559-4 / I3)
18.29.3. Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por
meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas. (118.560-8 / I3)
18.29.4. É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras. (118.561-6 / I1)
18.29.5. É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras. (
118.562-4 / I3)
18.30. Tapumes e galerias
18.30.1. É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem atividades da indústria da
construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços. (118.563-2 / I4)
18.30.2. Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura mínima de 2,20m (dois
metros e vinte centímetros) em relação ao nível do terreno. (118.564-0 / I4)
18.30.3. Nas atividades da indústria da construção com mais de 2 (dois) pavimentos a partir do nível do meiofio,
executadas no alinhamento do logradouro, é obrigatória a construção de galerias sobre o passeio, com altura
interna livre de no mínimo 3,00m (três metros). (118.565-9 / I4)
18.30.3.1. Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a galeria deve ser executada na
via pública, devendo neste caso ser sinalizada em toda sua extensão, por meio de sinais de alerta aos
motoristas nos 2 (dois) extremo s e iluminação durante a noite, respeitando-se à legislação do Código de Obras
Municipal e de trânsito em vigor. (118.566-7 / I4)
18.30.4. As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura mínima de 1,00m (um

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metro), com inclinação de aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus). (118.567-5 / I3)
18.30.5. As galerias devem ser mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a estabilidade de suas estruturas. (
118.568-3 / I3)
18.30.6. Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem ser protegidas. (118.569- 1
/ I4)
18.30.7. Em se tratando de prédio construído no alinhamento do terreno, a obra deve ser protegida, em toda a
sua extensão, com fechamento por meio de tela. (118.570-5 / I3)
18.30.8. Quando a distância da demolição ao alinhamento do terreno for inferior a 3,00m (três metros), deve ser
feito um tapume no alinhamento do terreno, de acordo com o subitem 18.30.1. (118.571-3 / I4)
18.31. Acidente fatal
18.31.1. Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas:
a) comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério do
Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra; (118.572-1 / I4)
b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela
autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho. (118.573-0 / I4)
18.31.1.1. A liberação do local poderá ser concedida após a investigação pelo órgão regional competente do
Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do protocolo de
recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensas as
medidas referidas na alínea "b" do subitem 18.31.1. (118.574-8 / I4)
18.32. Dados estatísticos
18.32.1. O empregador deve encaminhar, por meio do serviço de postagem, à FUNDACENTRO, o Anexo I, Ficha
de Acidente do Trabalho, desta norma até 10 (dez) dias após o acidente, mantendo cópia e protocolo de
encaminhamento por um período de 3 (três) anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente do
Ministério do Trabalho - MTb. (118.575-6 / I2)
18.32.1.1. A Ficha de Acidente do Trabalho refere -se tanto ao acidente fatal, ao acidente com e sem
afastamento, quanto a doença do trabalho.
18.32.1.2. A Ficha de Acidente do Trabalho deve ser preenchida pelo empregador no estabelecimento da
empresa que ocorrer o acidente ou doença do trabalho. (118.576-4 / I1)
18.32.2. O empregador deve encaminhar, por meio do serviço de postagem, à FUNDACENTRO, o Anexo II,
Resumo Estatístico Anual, desta norma até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente, mantendo cópia e
protocolo de encaminhamento por um período de 3 (três) anos, para fins de fiscalização do órgão regional
competente do Ministério do Trabalho - MTb. (118.577-2 / I1)
18.33. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas da indústria da construção
18.33.1. A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes de trabalho, com
menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada. (118.578-0 / I2)
18.33.2. A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos empregados, devendo ter
pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada
canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-se a paridade prevista na NR 5. (118.579-9 / I2)
18.33.3. A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70 (setenta) ou mais
empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por estabelecimento. (118.580-2 / I2)
18.33.4. Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não exceda a 180 (cento e
oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser constituída comissão provisória de
prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50
(cinqüenta) trabalhadores. (118.581-0 / I2)
18.33.5. As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar como estabelecimento a
sede da equipe.
18.33.6. As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem 18.33.3
participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e das inspeções realizadas
pela CIPA da contratante. (118.582-9 / I2)
18.33.7. Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na NR 5, naquilo
em que não conflitar com o disposto neste item.
18.34. Comitês permanentes sobre condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção
18.34.1. Fica criado o Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria
da Construção, denominado CPN, e os Comitês Permanentes Regionais sobre Condições e Meio Ambiente do
Trabalho na Indústria da Construção, denominados CPR (Unidade(s) da Federação).
18.34.2 O CPN será composto de 3 (três) a 5 (cinco) representantes titulares do governo, dos empregadores e
dos empregados, sendo facultada a convocação de representantes de entidades técnico-científicas ou de
profissionais especializados, sempre que necessário. (redação dada pela Portaria 63, de 28 de dezembro de

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1998)
18.34.2.1. No primeiro mandato anual, o coordenador do CPN será indicado pela Secretaria de Segurança e
Saúde no Trabalho, no segundo pela FUNDACENTRO e, nos mandatos subseqüentes, a coordenação será
indicada pelos membros da Comissão, dentre seus pares.
18.34.2.2. À coordenação do CPN cabe convocar pelo menos uma reunião semestral, destinada a analisar o
trabalho desenvolvido no período anterior e traçar diretrizes para o ano seguinte.
18.34.2.3. O CPN pode ser convocado por qualquer de seus componentes, através da coordenação, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, reunindo-se com a presença de pelo menos metade dos membros.
18.34.2.4. Os representantes integrantes do grupo de apoio técnico-científico do CPN não terão direito a voto,
garantido o direito de voz.
18.34.2.5. As disposições anteriores aplicam-se aos Comitês Regionais, observadas as representações em
âmbito estadual.
18.34.2.6. São atribuições do CPN:
a) deliberar a respeito das propostas apresentadas pelos CPR, ouvidos os demais CPR;
b) encaminhar ao Ministério do Trabalho as propostas aprovadas;
c) justificar aos CPR a não aprovação das propostas apresentadas;
d) elaborar propostas, encaminhando cópia aos CPR;
e) aprovar os Regulamentos Técnicos de Procedimentos - RTP.
18.34.3. O CPR será composto de 3 (três) a 5 (cinco) representantes titulares e suplentes do Governo, dos
trabalhadores, dos empregadores e de 3 (três) a 5 (cinco) titulares e suplentes de entidades de profissionais
especializados em segurança e saúde do trabalho como apoio técnico-científico.
18.34.3.1. As propostas resultantes dos trabalhos de cada CPR serão encaminhadas ao CPN. Aprovadas, serão
encaminhadas ao Ministério do Trabalho, que dará andamento às mudanças, por meio de dispositivos legais
pertinentes, no prazo máximo de 90 (noventa) dias.
18.34.3.2. Nos estados onde funcionarem organizações tripartites que atendem às atribuições estabelecidas
para os CPR, presume-se que aquelas sejam organismos substitutivos destes.
18.34.3.3. São atribuições dos Comitês Regionais - CPR:
a) estudar e propor medidas para o controle e a melhoria das condições e dos ambientes de trabalho na indústria
da construção;
b) implementar a coleta de dados sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na indústria da
construção, visando estimular iniciativas de aperfeiçoamento técnico de processos construtivos, de máquinas,
equipamentos, ferramentas e procedimentos nas atividades da indústria da construção.
c) participar e propor campanhas de prevenção de acidentes para a indústria da construção;
d) incentivar estudos e debates visando ao aperfeiçoamento permanente das normas técnicas,
regulamentadoras e de procedimentos na indústria da construção;
e) encaminhar o resultado de suas propostas ao CPN;
f) apreciar propostas encaminhadas pelo CPN, sejam elas oriundas do próprio CPN ou de outro CPR.
g) negociar cronograma para gradativa implementação de itens da Norma que não impliquem em grave e
iminente risco, atendendo as peculiaridades e dificuldades regionais, desde que sejam aprovadas por consenso
e homologados pelo Comitê Permanente Nacional - CPN
18.34.3.3.1 As propostas resultantes de negociações do CPR, conduzidas na forma do disposto na alínea "g" do
subitem 18.34.3.3, serão encaminhadas à autoridade regional competente do Ministério do Trabalho, que dará
garantias ao seu cumprimento por meio de dispositivos legais pertinentes, de acordo com as prerrogativas que
lhe são atribuídas pelo subitem 28.1.4.3, da Norma Regulamentadora 28 (redação dada pela portaria nº 20, de 17
de abril de 1998)
18.34.4. O CPN e os CPR funcionarão na forma que dispuserem os regulamentos internos a serem elaborados
após sua constituição.
18.35. Recomendações Técnicas de Procedimentos - RTP. 2
18.35.1. O Ministério do Trabalho, através da Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho - FUNDACENTRO, publicará "Recomendações Técnicas de Procedimentos - RTP", após sua aprovação
pelo Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -
CPN, visando subsidiar as empresas no cumprimento desta Norma.2
18.36. Disposições gerais.
18.36.1. São de observância, ainda, as disposições constantes dos subitens 18.36.2 a 18.36.7. 2
18.36.2. Quanto às máquinas, equipamentos e ferramentas diversas:
a) os protetores removíveis só podem ser retirados para limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, e após devem ser,
obrigatoriamente, recolocados; (118.583-7 / I4)
b) os operadores não podem se afastar da área de controle das máquinas ou equipamentos sob sua

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responsabilidade, quando em funcionamento; (118.584-5 / I4)
c) nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores de máquinas e equipamentos devem colocar os
controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas com o objetivo de eliminar riscos
provenientes de funcionamento acidental; (118.585-3 / I4)
d) inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina ou o equipamento
desligado, salvo se o movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste; (118.586-1 / I4)
e) quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a
presença de um sinaleiro para orientação do operador; (118.587-0 / I4)
f) as ferramentas manuais não devem ser deixadas sobre passagens, escadas, andaimes e outras superfícies de
trabalho ou de circulação, devendo ser guardadas em locais apropriados, quando não estiverem em uso; (
118.588-8 / I4)
g) antes da fixação de pinos por ferramenta de fixação a pólvora, devem ser verificados o tipo e a espessura da
parede ou laje, o tipo de pino e finca-pino mais adequados, e a região oposta à superfície de aplicação deve ser
previamente inspecionada; (118.589-6 / I4)
h) o operador não deve apontar a ferramenta de fixação a pólvora para si ou para terceiros. (118.590- 0 / I4)
18.36.3. Quanto à escavação, fundação e desmonte de rochas:
a) antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o responsável deve procurar se informar a
respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como
estudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos; (118.591-8 / I4)
b) os escoramentos devem ser inspecionados diariamente; (118.592-6 / I4)
c) quando for necessário rebaixar o lençol d’água (freático), os serviços devem ser executados por pessoas ou
empresas qualificadas; (118.593-4 / I4)
d) cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, devem ser levadas em consideração para
determinar a inclinação das paredes do talude, a construção do escoramento e o cálculo dos elementos
necessários; (118.594-2 / I4)
e) a localização das tubulações deve ter sinalização adequada; (118.595-0 / I4)
f) as escavações devem ser realizadas por pessoal qualificado, que orientará os operários, quando se
aproximarem das tubulações até a distância mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros); (118.596-9 /
I4)
g) o tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade, reduzida a velocidade dos
veículos; (118.597-7 / I4)
h) devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,60m (sessenta centímetros), protegidas por
guarda-corpos, quando for necessário o trânsito sobre a escavação; (118.598-5 / I4)
i) quando o bate-estacas não estiver em operação, o pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no fim
da guia de seu curso; (118.599-3 / I4)
j) para pilões a vapor, devem ser dispensados cuidados especiais às mangueiras e conexões, devendo o controle
de manobras das válvulas estar sempre ao alcance do operador; (118.600-0 / I4)
k) para trabalhar nas proximidades da rede elétrica, a altura e/ou distância dos bate-estacas deve atender à
distância mínima exigida pela concessionária; (118.601-9 / I4)
l) para a proteção contra a projeção de pedras, deve ser coberto todo o setor (área entre as minas, carregadas)
com malha de ferro de 1/4" a 3/16", de 0,15m (quinze centímetros) e pontiada de solda, devendo ser arrumados
sobre a malha pneus para formar uma camada amortecedora. (118.602-7 / I4)
18.36.4. Quanto a estruturas de concreto:
a) antes do início dos trabalhos deve ser designado um encarregado experiente para acompanhar o serviço e
orientar a equipe de retirada de fôrmas quanto às técnicas de segurança a serem observadas; (118.603-5 / I4)
b) durante a descarga de vergalhões de aço a área deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas
estranhas ao serviço; (118.604-3 / I4)
c) os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por guinchos, guindastes ou gruas, devem ser
amarrados de modo a evitar escorregamento; (118.605-1 / I4)
d) durante os trabalhos de lançamento e vibração de concreto, o escoramento e a resistência das fôrmas devem
ser inspecionados por profissionais qualificados. (118.606-0 / I4)
18.36.5. Quanto a escadas:
a) as escadas de mão portáteis e corrimão de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas; (
118.607-8 / I3)
b) as escadas fixas, tipo marinheiro, devem ser presas no topo e na base; (118.608-6 / I3)
c) as escadas fixas, tipo marinheiro, de altura superior a 5,00m (cinco metros), devem ser fixadas a cada 3,00m
(três metros). (118.609-4 / I3)
18.36.6. Quanto à movimentação e transporte de materiais e de pessoas:

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a) o código de sinais recomendado é o seguinte: (118.610-8 / I2)
I. elevar carga: antebraço na posição vertical; dedo indicador para mover a mão em pequeno círculo horizontal;
II. abaixar carga: braço estendido na horizontal; palma da mão para baixo; mover a mão para cima e para baixo;
III. parar: braço estendido; palma da mão para baixo; manter braço e mão rígidos na posição;
IV. parada de emergência: braço estendido; palma da mão para baixo; mover a mão para a direita e a esquerda
rapidamente;
V. suspender a lança: braço estendido; mão fechada, polegar apontado para cima; mover a mão para cima e
para baixo;
VI. abaixar a lança: braço estendido; mão fechada; polegar apontado para baixo; erguer a mão para cima e para
baixo;
VII. girar a lança: braço estendido; apontar com o indicador no sentido do movimento;
VIII. mover devagar: o mesmo que em I ou II, porém com a outra mão colocada atrás ou abaixo da mão de sinal;
IX. elevar lança e abaixar carga: usar III e V com as duas mãos simultaneamente;
X. abaixar lança e elevar carga: usar I e VI, com as duas mãos, simultaneamente;
b) deve haver um código de sinais afixado em local visível, para comandar as operações dos equipamentos de
guindar. (118.611-6 / I2)
c) os diâmetros mínimos para roldanas e eixos em função dos cabos usados são: (118.612-4 / I2)
Diâmetro do Cabo Diâmetro da roldana Diâmetro do eixo
(mm) (cm) (mm)

12,70 30 30
15,80 35 40
19,00 40 43
22,20 46 49
25,40 51 55
d) peças com mais de 2,00m (dois metros) de comprimento devem ser amarradas na estrutura do elevador; (
118.613-2 / I2)
e) as caçambas devem ser construídas de chapas de aço e providas de corrente de segurança ou outro
dispositivo que limite sua inclinação por ocasião da descarga. (118.614-0 / I2)
18.36.7. Quanto a estruturas metálicas:
a) os andaimes utilizados na montagem de estruturas metálicas devem ser suportados por meio de vergalhões
de ferro, fixados à estrutura, com diâmetro mínimo de 0,018m (dezoito milímetros); (118.615-9 / I4)
b) em locais de estrutura, onde, por razões técnicas, não se puder empregar os andaimes citados na alínea
anterior, devem ser usadas plataformas com tirantes de aço ou vergalhões de ferro, com diâmetro mínimo de
0,012m (doze milímetros), devidamente fixados a suportes resistentes; (118.616-7 / I4)
c) os andaimes referidos na alínea "a" devem ter largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) e proteção
contra quedas conforme subitem 18.13.5. (118.617-5 / I4)
d) as escadas de mão somente podem ser usadas quando apoiadas no solo. (118.618-3 / I4)
18.37. Disposições finais.
18.37.1. Devem ser colocados, em lugar visível para os trabalhadores, cartazes alusivos à prevenção de
acidentes e doenças de trabalho. (118.619-1 / I1)
18.37.2. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para os trabalhadores por meio de
bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um)
para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. (118.620-5 / I4)
18.37.2.1. O disposto neste subitem deve ser garantido de forma que, do posto de trabalho ao bebedouro, não
haja deslocamento superior a 100 (cem) metros, no plano horizontal e 15 (quinze) metros no plano vertical.
(118.621-3/I3)
18.37.2.2. Na impossibilidade de instalação de bebedouro dentro dos limites referidos no subitem anterior, as
empresas devem garantir, nos postos de trabalho, suprimento de água potável, filtrada e fresca fornecida em
recipientes portáteis hermeticamente fechados, confeccionados em material apropriado, sendo proibido o uso de
copos coletivos. (118.622-1 / I4)
18.37.2.3. Em regiões do país ou estações do ano de clima quente deve ser garantido o fornecimento de água
refrigerada. (118.623-0 / I1)
18.37.2.4. A área do canteiro de obra deve ser dotada de iluminação externa adequada. (118.624-8 / I2)
18.37.2.5. Nos canteiros de obras, inclusive nas áreas de vivência, deve ser previsto escoamento de águas
pluviais. (118.625-6 / I2)
18.37.2.6. Nas áreas de vivência dotadas de alojamento, deve ser solicitada à concessionária local a instalação

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de um telefone comunitário ou público. (118.626-4 / I1)
18.37.3. É obrigatório o fornecimento gratuito pelo empregador de vestimenta de trabalho e sua reposição,
quando danificada. (118.627-2 / I4)
18.37.4. Para fins da aplicação desta NR, são considerados trabalhadores habilitados aqueles que comprovem
perante o empregador e a inspeção do trabalho uma das seguintes condições: (118.628-0 / I2)
a) capacitação, mediante curso específico do sistema oficial de ensino;
b) capacitação, mediante curso especializado ministrado por centros de treinamento e reconhecido pelo sistema
oficial de ensino.
18.37.5. Para fins da aplicação desta NR, são considerados trabalhadores qualificados aqueles que comprovem
perante o empregador e a inspeção do trabalho uma das seguintes condições:
a) capacitação mediante treinamento na empresa;
b) capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido por
profissional habilitado;
c) ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses na função.
18.37.6. Aplicam-se à indústria da construção, nos casos omissos, as disposições constantes nas demais
Normas Regulamentadoras da Portaria no 3.214/78 e suas alterações posteriores.
18.37.7. São facultadas a apresentação e a execução, após aprovação pela FUNDACENTRO, de soluções
alternativas referentes às medidas de proteção coletiva ou outros dispositivos não previstos nesta NR, que
propiciem avanço tecnológico e proteção para a segurança, higiene e saúde do trabalhador.
18.37.7.1. As soluções alternativas constituirão projeto de pesquisa desenvolvido pela FUNDACENTRO ou em
parceria desta com outras instituições ou empresas interessadas.
18.37.7.2. À FUNDACENTRO cabe estabelecer as normas e os procedimentos necessários ao desenvolvimento
e implementação da proposta.
18.37.7.3. A FUNDACENTRO poderá delegar a competência a que se refere esse assunto a outros órgãos
reconhecidos de ensino e pesquisa.
18.37.7.4 As soluções alternativas aprovadas, bem como as respectivas memórias de cálculo e especificações,
constituem documentação fiscalizável pelo Ministério do Trabalho a ser mantida nos estabelecimentos de
trabalho.
18.37.8. A FUNDACENTRO fará publicar anualmente e comunicará ao órgão regional competente do Ministério
do Trabalho, até no máximo 30 de junho de cada ano, os resultados estatísticos a ela encaminhados, relativos
ao exercício anterior.
18.38. Disposições transitórias
18.38.1. O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção-PCMAT, referido no
subitem 18.3.1., deverá ser elaborado e implantado nos dois primeiros anos, a partir da vigência desta Norma,
conforme abaixo discriminado:
a) no primeiro ano de vigência desta NR, nos estabelecimentos com 100 (cem) ou mais trabalhadores;
b) no segundo ano de vigência desta NR, nos estabelecimentos com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores.
18.38.2. O elevador de passageiros referido no subitem 18.14.23.1.1 será exigido após 4 (quatro) anos de
vigência desta Norma, desde que haja pelo menos 30 (trinta) ou mais trabalhadores.
18.38.3. No terceiro e quarto anos de vigência desta Norma, o elevador de passageiros deve ser instalado a partir
da sétima laje dos edifícios em construção com 10 (dez) ou mais pavimentos ou altura equivalente cujo canteiro
de obras possua, pelo menos, 40 (quarenta) trabalhadores. (118.629-9 / I3)
18.38.4. As empresas que fabricam, locam, comercializam ou utilizam os andaimes referidos no subitem
18.15.47, devem adequar os referidos equipamentos, em um prazo máximo de 1 (um) ano, a partir da vigência
desta Norma.
18.39. Glossário.
Acidente Fatal - quando provoca a morte do trabalhador.
Acidente Grave - quando provoca lesões incapacitantes no trabalhador.
Alta-Tensão - é a distribuição primária, em que a tensão é igual ou superior a 2.300 volts.
Amarras - cordas, correntes e cabos de aço que se destinam a amarrar ou prender equipamentos à estrutura.
Ancorada (ancorar) - ato de fixar por meio de cordas, cabos de aço e vergalhões, propiciando segurança e
estabilidade.
Andaime:
a) Geral - plataforma para trabalhos em alturas elevadas por estrutura pro visória ou dispositivo de sustentação;
b) Simplesmente Apoiado - é aquele cujo estrado está simplesmente poiado, podendo ser fixo ou deslocar-se no
sentido horizontal;
c) Em Balanço - andaime fixo, suportado por vigamento em balanço;
d) Suspenso Mecânico - é aquele cujo estrado de trabalho é sustentado por travessas suspensas por cabos de

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aço e movimentado por meio de guinchos;
e) Suspenso Mecânico Leve - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga total de trabalho de
300 kgf, respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus componentes; (excluso pela Portaria SIT
157/2006)
f) Suspenso Mecânico Pesado - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga de trabalho de
400 kgf/m2, respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus componentes; (excluso pela Portaria
SIT 157/2006)
g) Cadeira Suspensa (balancim) - é o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas
uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço;
h) Fachadeiro - andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à estrutura na extensão da fachada.
Anteparo - designação genérica das peças (tabiques, biombos, guarda-corpos, pára-lamas etc.) que servem para
proteger ou resguardar alguém ou alguma coisa.
Arco Elétrico ou Voltaico - descarga elétrica produzida pela condução de corrente elétrica por meio do ar ou
outro gás, entre dois condutores separados.
Área de Controle das Máquinas - posto de trabalho do operador.
Áreas de Vivência - áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene,
descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais.
Armação de Aço - conjunto de barras de aço, moldadas conforme sua utilização e parte integrante do concreto
armado.
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, segundo as normas vigentes no sistema CONFEA/CREA.
Aterramento Elétrico - ligação à terra que assegura a fuga das correntes elétricas indesejáveis.
Atmosfera Perigosa - presença de gases tóxicos, inflamáveis e explosivos no ambiente de trabalho.
Autopropelida - máquina ou equipamento que possui movimento próprio.
Bancada - mesa de trabalho.
Banguela - queda livre do elevador, pela liberação proposital do freio do tambor.
Bate-Estacas - equipamento de cravação de estacas por percussão.
Blaster - profissional habilitado para a atividade e operação com explosivos.
Borboleta de Pressão - parafuso de fixação dos painéis dos elevadores.
Botoeira - dispositivo de partida e parada de máquinas.
Braçadeira - correia, faixa ou peça metálica utilizada para reforçar ou prender.
Cabo-Guia ou de Segurança - cabo ancorado à estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos de segurança.
Cabos de Ancoragem - cabos de aço destinados à fixação de equipamentos, torres e outros à estrutura.
Cabos de Suspensão - cabo de aço destinado à elevação (içamento) de materiais e equipamentos.
Cabos de Tração - cabos de aço destinados à movimentação de pesos.
Caçamba - recipiente metálico para conter ou transportar materiais.
Calha Fechada - duto destinado a retirar materiais por gravidade.
Calço - acessório utilizado para nivelamento de equipamentos e máquinas em superfície irregular.
Canteiro de Obra - área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de
uma obra.
Caracteres Indeléveis - qualquer dígito numérico, letra do alfabeto ou um símbolo especial, que não se dissipa,
indestrutível.
CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho.
CEI - Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, referente à obra.
Cimbramento - escoramento e fixação das fôrmas para concreto armado.
Cinto de Segurança Tipo Pára-quedista - é o que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas
costas possui uma argola para fixação de corda de sustentação.
CGC - inscrição da empresa no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda.
Chave Blindada - chave elétrica protegida por uma caixa metálica, isolando as partes condutoras de contatos
elétricos.
Chave Elétrica de Bloqueio - é a chave interruptora de corrente.
Chave Magnética - dispositivo com dois circuitos básicos, de comando e de força, destinados a ligar e desligar
quaisquer circuitos elétricos, com comando local ou a distância (controle remoto).
Cinto de Segurança Abdominal - cinto de segurança com fixação apenas na cintura, utilizado para limitar a
movimentação do trabalhador.
Circuito de Derivação - circuito secundário de distribuição.
Coifa - dispositivo destinado a confinar o disco da serra circular.
Coletor de Serragem - dispositivo destinado a recolher e lançar em local adequado a serragem proveniente do
corte de madeira.

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Condutor Habilitado - condutor de veículos portador de carteira de habilitação expedida pelo órgão competente.
Conexão de Autofixação - conexão que se adapta firmemente à válvula dos pneus dos equipamentos para a
insuflação de ar.
Contrapino - pequena cavilha de fe rro; de duas pernas, que se atravessa naponta de um eixo ou parafuso para
manter no lugar porcas e arruelas.
Contraventamento - sistema de ligação entre elementos principais de uma estrutura para aumentar a rigidez do
conjunto.
Contraventos - elemento que interliga peças estruturais das torres dos elevadores.
CPN - Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.
CPR - Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção
(Unidade(s) da Federação).
Cutelo Divisor - lâmina de aço que compõe o conjunto de serra circular que mantém separadas as partes
serradas da madeira.
Desmonte de Rocha a Fogo - retirada de rochas com explosivos:
a) Fogo - detonação de explosivo para efetuar o desmonte;
b) Fogacho - detonação complementar ao fogo principal.
Dispositivo Limitador de Curso - dispositivo destinado a permitir uma sobreposição segura dos montantes da
escada extensível.
Desmonte de Rocha a Frio - retirada manual de rocha d os locais com auxílio de equipamento mecânico.
Doenças Ocupacionais - são aquelas decorrentes de exposição a substâncias ou condições perigosas inerentes
a processos e atividades profissionais ou ocupacionais.
Dutos Transportadores de Concreto - tubulações destinadas ao transporte de concreto sob pressão.
Elementos Estruturais - elementos componentes de estrutura (pilares, vigas, lages, etc.).
Elevador de Materiais - cabine para transporte vertical de materiais.
Elevador de Passageiros - cabine fechada para transporte vertical de pessoas, com sistema de comando
automático.
Elevador de Caçamba - caixa metálica utilizada no transporte vertical de material a granel.
Em Balanço - sem apoio além da prumada.
Empurrador - dispositivo de madeira utilizado pelo trabalhador na operação de corte de pequenos pedaços de
madeira na serra circular.
Engastamento - fixação rígida da peça à estrutura.
EPI - Equipamento de Proteção Individual - todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador.
Equipamento de Guindar - equipamentos utilizados no transporte vertical de materiais (grua, guincho, guindaste).
Escada de Abrir - escada de mão constituída de duas peças articuladas na parte superior.
Escada de Mão - escada com montantes interligados por peças transversais.
Escada Extensível - escada portátil que pode ser estendida em mais de um lance com segurança.
Escada Fixa (tipo marinheiro) - escada de mão fixada em uma estrutura dotada de gaiola de proteção.
Escora - peça de madeira ou metálica empregada no escoramento.
Estabelecimento - cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes.
Estabilidade Garantida - entende-se como sendo a característica relativa a estruturas, taludes, valas e
escoramentos ou outros elementos que não ofereçam risco de colapso ou desabamento, seja por estarem
garantidos por meio de estruturas dimensionadas para tal fim ou porque apresentem rigidez decorrente da própria
formação (rochas). A estabilidade garantida de uma estrutura será sempre objeto de responsabilidade técnica de
profissional legalmente habilitado.
Estanque - propriedade do sistema de vedação que não permita a entrada ou saída de líquido.
Estaiamento - utilização de tirantes sob determinado ângulo, para fixar os montantes da torre.
Estrado - estrutura plana, em geral de madeira, colocada sobre o andaime.
Estribo de Apoio - peça metálica, componente básico de andaime suspenso leve que serve de apoio para seu
estrado.
Estronca - peça de esbarro ou escoramento com encosto destinado a impedir deslocamento.
Estudo Geotécnico - são os estudos necessários à definição de parâmetros do solo ou rocha, tais como
sondagem, ensaios de campo ou ensaios de laboratório.
Etapas de Execução da Obra - seqüência física, cronológica, que compreende uma série de modificações na
evolução da obra.
Explosivo - produto que sob certas condições de temperatura, choque mecânico ou ação química se decompõe
rapidamente para libertar grandes volumes de gases ou calor intenso.
Ferramenta - utensílio empregado pelo trabalhador para realização de tarefas.

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Ferramenta de Fixação a Pólvora - ferramenta utilizada como meio de fixação de pinos acionada a pólvora.
Ferramenta Pneumática - ferramenta acionada por ar comprimido.
Freio Automático - dispositivo mecânico que realiza o acionamento de parada brusca do equipamento.
Frente de Trabalho - área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução
de uma obra.
Fumos - vapores provenientes da combustão incompleta de metais.
Gaiola Protetora - estrutura de proteção usada em torno de escadas fixas para evitar queda de pessoas. Galeria
- corredor coberto que permite o trânsito de pedestres com segurança.
Gancho de Moitão - acessório para equipamentos de guindar e transportar utilizados para içar cargas.
Gases Confinados - são gases retidos em ambiente com pouca ventilação.
Guia de Alinhamento - dispositivo fixado na bancada da serra circular, destinado a orientar a direção e a largura
do corte na madeira.
Guincheiro - operador de guincho.
Guincho - equipamento utilizado no transporte vertical de cargas ou pessoas, mediante o enrolamento do cabo
de tração no tambor.
Guincho de Coluna (tipo "Velox") - guincho fixado em poste ou coluna, destinado ao içamento de pequenas
cargas.
Guindaste - veículo provido de uma lança metálica de dimensão variada e motor com potência capaz de levantar
e transportar cargas pesadas.
Grua - equipamento pesado utilizado no transporte horizontal e vertical de materiais.
Incombustível - material que não se inflama.
Instalações Móveis - contêineres, utilizados como: alojamento, instalações sanitárias e escritórios.
Insuflação de Ar - transferência de ar através de tubo de um recipiente para outro, por diferença de pressão.
Intempéries - os rigores das variações atmosféricas (temperatura, chuva, ventos e umidade).
Isolamento do Local/Acidente - delimitação física do local onde ocorreu o acidente, para evitar a
descaracterização do mesmo.
Isolantes - são materiais que não conduzem corrente elétrica, ou seja, oferecem alta resistência elétrica.
Lançamento de Concreto - colocação do concreto nas fôrmas, manualmente ou sob pressão.
Lançamento de Partículas - pequenos pedaços de material sólido lançados no ambiente em conseqüência de
ruptura mecânica ou corte do material.
Lençol Freático - depósito natural de água no subsolo, podendo estar ou não sob pressão.
Legalmente Habilitado - profissional que possui habilitação exigida pela lei.
Locais Confinados - qualquer espaço com a abertura limitada de entrada e saída da ventilação natural.
Material Combustível - aquele que possui ponto de fulgor ³70ºC e £ a 93,3ºC.
Material Inflamável - aquele que possui ponto de fulgor £ a 70ºC.
Máquina - aparelho próprio para transmitir movimento ou para utilizar e pôr em ação uma fonte natural de energia.
Montante - peça estrutural vertical de andaime, torres e escadas.
NR - Norma Regulamentadora.
Parafuso Esticador - dispositivo utilizado no tensionamento do cabo de aço para o estaiamento de torre de
elevador.
Pára-Raio - conjunto composto por um terminal aéreo, um sistema de descida e um terminal de aterramento,
com a finalidade de captar descargas elétricas atmosféricas e dissipá-las com segurança.
Passarela - ligação entre dois ambientes de trabalho no mesmo nível, para movimentação de trabalhadores e
materiais, construída solidamente, com piso completo, rodapé e guarda-corpo.
Patamar - plataforma entre dois lances de uma escada.
PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.
Perímetro da Obra - linha que delimita o contorno da obra.
Pilão - peça utilizada para imprimir golpes, por gravidade, força hidráulica, pneumática ou explosão.
Piso Resistente - piso capaz de resistir sem deformação ou ruptura aos esforços submetidos.
Plataforma de Proteção - plataforma instalada no perímetro da edificação destinada a aparar materiais em queda
livre.
Plataforma de Retenção de Entulho - plataforma de proteção com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus) com
caimento para o interior da obra, utilizada no processo de demolição.
Plataforma de Trabalho - plataforma onde ficam os trabalhadores e materiais necessários à execução dos
serviços.
Plataforma Principal de Proteção - plataforma de proteção instalada na primeira laje.
Plataforma Secundária de Proteção - plataforma de proteção instalada de 3 (três) em 3 (três) lajes, a partir da
plataforma principal e acima desta.

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Plataforma Terciária de Proteção - plataforma de proteção instalada de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, a partir da
plataforma principal e abaixo desta.
Prancha –1. peça de madeira com largura maior que 0,20m (vinte centímetros) e espessura entre 0,04m (quatro
centímetros) e 0,07m (sete centímetros).
2. plataforma móvel do elevador de materiais, onde são transportadas as cargas.
Pranchão - peça de madeira com largura e espessura superiores às de uma prancha.
Prisma de Iluminação e Ventilação - espaço livre dentro de uma edificação em toda a sua altura e que se destina
a garantir a iluminação e a ventilação dos compartimentos.
Protetor Removível - dispositivo destinado à proteção das partes móveis e de transmissão de força mecânica de
máquinas e equipamentos.
Protensão de Cabos - operação de aplicar tensão nos cabos ou fios de aço usados no concreto protendido.
Prumagem - colocação de peças no sentido vertical (linha de prumo).
Rampa - ligação entre 2 (dois) ambientes de trabalho com diferença de nível, para movimentação de
trabalhadores e materiais, construída solidamente com piso completo, rodapé e guarda-corpo.
RTP - Regulamentos Técnicos de Procedimentos - especificam as condições mínimas exigíveis para a
implementação das disposições da NR.
Rampa de Acesso - plano inclinado que interliga dois ambientes de trabalho.
Rede de Proteção - rede de material resistente e elástico com a finalidade de amortecer o choque da queda do
trabalhador.
Roldana - disco com borda canelada que gira em torno de um eixo central.
Rosca de Protensão - dispositivo de ancoragem dos cabos de protensão.
Sapatilha - peça metálica utilizada para a proteção do olhal de cabos de aço.
Sinaleiro - pessoa responsável pela sinalização, emitindo ordens por meio de sinais visuais e/ou sonoros.
Sobrecarga - excesso de carga (peso) considerada ou não no cálculo estrutural.
Soldagem - operações de unir ou remendar peças metálicas com solda.
Talude - inclinação ou declive nas paredes de uma escavação.
Tambor do Guincho - dispositivo utilizado para enrolar e desenrolar o cabo de aço de sustentação do elevador.
Tapume - divisória de isolamento.
Tinta - produto de mistura de pigmento inorgânico com tíner, terebintina e outros diluentes. Inflamável e
geralmente tóxica.
Tirante - cabo de aço tracionado.
Torre de Elevador - sistema metálico responsável pela sustentação do elevador.
Transbordo - transferência de trabalhadores de embarcação para plataforma de trabalho, através de equipamento
de guindar.
Transporte Semimecanizado - é aquele que utiliza, em conjunto, meios mecânicos e esforços físicos do
trabalhador.
Trava de Segurança - sistema de segurança de travamento de máquinas e elevadores.
Trava-Queda - dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança ao cabo de
segurança.
Válvula de Retenção - a que possui em seu interior um dispositivo de vedação que sirva para determinar único
sentido de direção do fluxo.
Veículo Precário - veículo automotor que apresente as condições mínimas de segurança previstas pelo Código
Nacional de Trânsito - CONTRAN.
Vergalhões de Aço - barras de aço de diferentes diâmetros e resistências, utilizadas como parte integrante do
concreto armado.
Verniz - revestimento translúcido, que se aplica sobre uma superfície; solução resinosa em álcool ou em óleos
voláteis.
Vestimenta - roupa adequada para a atividade desenvolvida pelo trabalhador.
Vias de Circulação - locais destinados à movimentação de veículos, equipamentos e/ou pedestres.
Vigas de Sustentação - vigas metálicas onde são presos os cabos de sustentação dos andaimes móveis.
Glossário Adicionado pela Portaria SIT 157/2006:
Rede de Segurança - rede suportada por uma corda perimetral e outros elementos de sustentação. Panagem -
tecido da rede. Malha - série de cordas organizadas em um modelo geométrico (quadrado ou losango) formando
uma rede. Tamanho da Malha - distância medida entre duas seqüências de nós, estando o fio entre estes pontos
estendidos. Nó - cada um dos vértices dos polígonos que formam a malha.

Estrutura de Sustentação - estrutura a qual as redes estão conectadas e que contribuem para absorção da
energia cinética em caso de ações dinâmicas.

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- 139 -

Corda Perimétrica - corda que passa através de cada malha nas bordas de uma rede e que determina as
dimensões de uma rede de segurança.

Cordas de Sustentação ou de Amarração - cordas utilizadas para atar a corda perimétrica a um suporte
adequado.
ANEXO I
FICHA DE ACIDENTE DO TRABALHO

Sem afastamento ( ) Com afastamento ( ) Fatal ( )


Doença do trabalho ( ) Data ___ / ___ /___

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Empresa: _______________________________________________________________________
CGC: ___________________Endereço (Sede/Matriz): ___________________________________
CEP: _________________ Cidade: ________________________________ UF: ______________
Endereço do estabelecimento (do acidente): _______________________________ CEP: _______
CGC do estabelecimento:__________________ Cidade: ______________________ UF: _______
SESMT no estabelecimento: Sim ( ) Nº de Componentes: ________________ Não ( )
CIPA no estabelecimento: Sim ( ) Não ( )
Análise deste acidente: Técnica de Incidência ( ) Árvore de Falhas ( ) Categoria ou classe de risco ( )
Outro, especifique: _______________________________________________________________
Acidentado recebeu treinamento conforme item 18.28, da NR 18:
Sim ( ) Não ( )
1. Dados Pessoais
1.1 Idade:
Menos de 18 ( )
De 18 a 20 ( )
De 21 a 25 ( )
De 26 a 30 ( )
De 31 a 40 ( )
De 41 a 50 ( )
Mais de 50 ( )
1.2 Sexo:
Feminino ( )
Masculino ( )
1.3 Natural:
Cidade: ______________________ ( )
UF: _________________________ ( )
1.4 Estado Civil:
Solteiro ( )
Casado/Amasiado ( )
Divorciado/Separado ( )
Viúvo ( )
1.5 Número de filhos:
Nenhum ( )
1a2( )
3a5( )
6 a 10 ( )
Mais de 10 ( )
1.6 Formação escolar:
Analfabeto ( )
1º Grau incompleto ( )
1º Grau completo ( )
2º Grau incompleto ( )
2º Grau completo ( )
Superior ( )

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- 140 -
1.7 Já sofreu outro acidente de trabalho:
Não ( )
Sim - apenas 1 ( )
Sim - apenas 2 ( )
Sim - mais de 2 ( )
1.8 Forma de recebimento do salário:
Horista ( )
Mensalista ( )
Produção/tarefa ( )
Outro, especifique: ______________ ( )
1.9 Fez exame médico-admissional?
Sim ( ) Não ( )
1.10 Possui exames médicos periódico atualizados?
Sim ( ) Não ( )
2 Dados Profissionais
2.1 Função
Administração ( )
Armador ( )
Bombeiro/encanador ( )
Carpinteiro ( )
Eletricista ( )
Encarregado/Mestre ( )
Mecânico/Montador ( )
Operador de Equipamento ( )
Pedreiro/Educador ( )
Pintor ( )
Servente ( )
Outro, especifique ( )
2.2 Função anterior:
A mesma ( )
Servente ( )
Trabalhador Rural ( )
Nenhuma ( )
Outra, especifique: ( )
2.3 Tempo na função atual (ano):
Menos de 1 ( )
De 1 a 3 ( )
De 3 a 5 ( )
De 5 a 10 ( )
Mais de 10 ( )
2.4 Tempo na empresa atual (ano):
Menos de 1 ( )
De 1 a 3 ( )
De 3 a 5 ( )
De 5 a 10 ( )
Mais de 10 ( )
2.5 Tempo de serviço na indústria de construção (ano):
Menos de 1 ( )
De 1 a 3 ( )
De 3 a 5 ( )
De 5 a 10 ( )
Mais de 10 ( )
2.6 Maior tempo de trabalho em uma mesma empresa (ano):
Menos de 1 ( )
De 2 a 3 ( )
De 5 a 10 ( )
Mais de 10 ( )
2.7 Em quantas empresas já trabalhou (incluindo esta):

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- 141 -
Uma ( )
De 2 a 3 ( )
De 3 a 5 ( )
De 5 a 10 ( )
Mais de 10 ( )
2.8 Formação profissional:
Superior ( )
Técnico ( )
Profissionalizante SENAI/SESI ou ( )
Similar ( )
Outras, especifique: ________________
3 Dados do acidente:
3.1 Tipo do acidente:
Típico ( )
Trajeto ( )
Doença Profissional ( )
3.2 Hora do acidente
____________:____________h
3.3 Número de horas trabalhadas até o acidente:
___________:______________h
3.4 Parte do corpo atingida:
Cabeça (exceto olhos) ( )
Olhos ( )
Tronco ( )
Membros superiores ( )
Membros inferiores ( )
3.5 Natureza do acidente:
Impacto contra ( )
Impacto sofrido ( )
Queda com diferença de nível ( )
Queda em mesmo nível ( )
Aprisionamento ou prensagem ( )
Atrito ou abrasão ( )
Reação do corpo e seus movimentos ( )
Esforço excessivo ou inadequado ( )
Exposição a energia elétrica ( )
Contato com temperatura extrema ( )
Exposição a temperatura elevada ( )
Inalação ou ingestão de substância nociva ( )
Contato com substância nociva ( )
Afogamento ( )
Soterramento ( )
Transporte ( )
Exposição a ruído ou pressão ( )
Ataque de ser vivo ( )
Corpo estranho ( )
Outro, especifique: ____________________
3.6 Agenda da lesão: ( )
Andaime ( )
Cerâmica, azulejos ou fórmica ( )
Descarga ou substância química ( )
Embalagens ou recipientes ( )
Entulho, sucata ou vidro ( )
Ferramenta sem força motriz ( )
Madeira (peça solta) ( )
Máquina ou equipamento em movimento ( )
Partículas ou aerodispenóides ( )
Peça metálica ou vergalhão ( )

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Peça Portátil ( )
Piso ou parede ( )
Portas, portões, janelas, etc. ( )
Prego ( )
Pressão ( )
Temperatura ( )
Ruído ( )
Outras, especifique: ________________
3.7 : 3.7 Natureza da lesão:
Irritação nos olhos ( )
Laceração ( )
Punchura ( )
Corte ( )
Escoriação ( )
Contusão ( )
Hematoma ( )
Distensão ( )
Entorce ( )
Luxação ( )
Fratura ( )
Amputação ( )
Queimadura ( )
Lesões múltiplas ( )
Choque elétrico ( )
Morte ( )
3.8 No caso de acidente fatal, mencione a causa da morte:
Sistemas e aparelhos ( ) _________________________________________________________
Múltiplas partes ( ) ______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________
3.9 Procedimentos adotados para evitar nova ocorrência de acidente do trabalho
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_______________________
Encaminhar para a FUNDACENTRO/CTN até 10 (dez) dias após o acidente, conforme subitem 18.32.1, da NR
18.
Rua Capote Valente, 710 - Pinheiros - São Paulo - SP - CEP: 05409-002
Preenchido por:
Nome: ___________________________________________________ Data: ________________
Função: __________________________________________ Visto: ________________________

ANEXO II
RESUMO ESTATÍSTICO ANUAL - ANO:
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Empresa: ___________________________________________________________________
CGC: ____________________ Endereço (Sede/Matriz):_______________________________
CEP: ____________________
Cidade: _____________________________________________ UF: ____________________
ITEM ASSUNTO UNIDADE DA FEDERAÇÃO
01 Total de homens / horas de trabalho no ano
02 Número de mesas computadas = N1
03 Número médio de trabalhadores no ano = N2 (N2 = soma total de trabalhadores a cada mês + N1)
04 Número de acidentados sem afastamento = N3

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05 Número de acidentados com afastamento (até 15 dias) = N4
06 Número de acidentados com afastamento (acima de 15 dias) = N5
07 Total de dias perdidos (devido N4) = D1
08 Total de dias perdidos (devido N5) = D2
09 Total de dias debitados = D2
10 Total de acidentes fatais = F1
11 Total de horas/aulas de treinamento (conforme item l8.28, da NR 18) = T1
12 Número de trabalhadores treinados (d evido a T1) = T2
Encaminhar para a Fundacentro/CTN até o último dia útil do mês de fevereiro do ano subseqüente,
conforme subirem 18.32.2, da NR 18.
Rua Capote Valente, 710 - Pinheiros - São Paulo - SP - CEP 05409-002
Preenchido por:
Nome:___________________________________________ Data:____________________
Função: __________________________________________ Visto: ___________________

NORMA REGULAMENTADORA 19 - NR 19
EXPLOSIVOS
19.1. Depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.
19.1.1. Explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor
intenso e pressões elevadas, subdividindo em:
a) explosivos iniciadores: aqueles que são empregados para excitação de cargas explosivas, sensível ao atrito,
calor e choque. Sob efeito do calor explodem sem se incendiar;
b) explosivos reforçadores: os que servem como intermediário entre o iniciador e a carga explosiva propriamente
dita;
c) explosivos de rupturas: são os chamados altos explosivos, geralmente tóxicos;
d) pólvoras: que são utilizadas para propulsão ou projeção.
19.1.2. A construção dos depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos:
a) construído em terreno firme, seco, a salvo de inundações e não-sujeito à mudança freqüente de temperatura
ou ventos fortes e não deverá ser constituído de extrato de rocha contínua; (119.001-6 / I4)
b) afastada de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes, habitações isoladas, oleodutos,
linha-tronco de distribuição de energia elétrica, água e gás; (119.002-4 / I4)
c) os distanciamentos mínimos para a construção do depósito segundo as Tabelas A, B e C. (119.003-2 / I4)
DISTANCIAMENTO PARA ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVOS
Tabela A

ARMAZÉM DE PÓLVORAS QUÍMICAS E ARTIFÍCIOS PIROTÉCNICOS


Quantidade em Distâncias Mínimas, em Metros, a
quilos (capacidade
do armazém) Edifícios habitados Ferrovias Rodovias Depósitos
4.500 45 45 45 30
45.000 90 90 90 60
90.000 110 110 110 75
225.000(*) 180 180 180 120
(*) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum.
Tabela B

ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVOS INICIADORES


Quantidade em Distâncias Mínimas, em Metros, a
quilos (capacidade
Edifícios habitados Ferrovias Rodovias Depósitos
do armazém)
20 75 45 22 20
200 220 135 70 45
900 300 180 95 90
2.200 370 220 110 90

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- 144 -
4.500 460 280 140 90
6.800 500 300 150 90
9.000(*) 530 320 160 90
(*) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum.
Tabela C
ARMAZENAGEM DE PÓLVORA MECÂNICA (PÓLVORA NEGRA E "CHOCOLATE")

Distâncias Mínimas, em Metros, a


Quantidade em
quilos (capacidade
do armazém) Edifícios habitados Ferrovias Rodovias Depósitos

23 45 30 15 20
45 75 45 30 25
90 110 70 35 30
135 160 100 45 35
180 200 120 60 40
225 220 130 70 43
270 250 150 75 45
300 265 160 80 48
360 280 170 85 50
400 300 180 92 52
450 310 190 95 55
680 345 210 105 65
900 365 220 110 70
1.300 405 240 120 80
1.800 435 260 130 85
2.200 460 280 140 90
2.700 480 290 145 90
3.100 490 300 150 90
3.600 510 305 153 90
4.000 520 310 155 90
4.500 530 320 158 90
6.800 570 340 170 90
9.000 620 370 185 90
11.300 660 400 195 90
13.600 700 420 210 90
18.100 780 470 230 90
22.600 860 520 260 90
34.000 1.000 610 305 125
45.300 1.100 670 335 125
68.000 1.150 700 350 250
90.700 1.250 750 375 250
113.300(*) 1.350 790 400 250
(*) Quantidade máxima que não pode ser ultrapassada em caso algum.
d) nos locais de armazenagem e na sua área de segurança, constarão placas com dizeres "É Proibido Fumar" e

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"Explosivo" que possam ser observados por todos que tenham acesso; (119.004-0 / I4)
e) material incombustível, impermeável, mau condutor de calor e eletricidade, e as partes metálicas usadas no
seu interior deverão ser de latão, bronze ou outro material que não produza centelha quando atritado ou sofrer
choque; (119.005-9 / I4)
f) piso impermeabilizado com material apropriado e acabamento liso para evitar centelhamento, por atrito ou
choques, e facilitar a limpeza; (119.006-7 / I4)
g) as partes abrindo para fora, e com bom isolamento térmico e proteção às intempéries; (119.007-5 / I4)
h) as áreas dos depósitos protegidas por pára-raios segundo a Norma Regulamentadora - NR 10; (119.008-3 / I4)
i) os depósitos dotados de sistema eficiente e adequado para o combate a incêndio; (119.009-1 / I4)
j) as instalações de todo equipamento elétrico da área dada obedecerão, segundo as disposições da Norma
Regulamentadora - NR 10; (119.010-5 / I4)
l) o distanciamento mínimo indicado na Tabela C poderá ser reduzido à metade, quando se tratar de depósito
barricado ou entrincheirado, desde que previamente vistoriado; (119.011-3/I4)
m) será obrigatória a existência física de delimitação da área de risco, assim entendido qualquer obstáculo que
impeça o ingresso de pessoas não-autorizadas. (119.012-1 / I4)
19.1.3. No manuseio de explosivos, devem ser observadas as seguintes normas de segurança:
a) pessoal devidamente treinado para tal finalidade; (119.013-0 / I4)
b) no local das aplicações indicadas deve haver pelo menos um supervisor, devidamente treinado para exercer tal
função; (119.014-8 / I4)
c) proibido fumar, acender isqueiro, fósforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas áreas em que se
manipule ou armazene explosivos; (119.015-6 / I4)
d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fósforo; (119.016-4 / I4)
e) remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entrar em locais onde se armazena ou se manuseia
explosivos; (119.017-2 / I4)
f) é proibido o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que possam produzir faíscas; (119.018-0 / I4)
g) uso obrigatório de calçado apropriado; (119.019-9 / I4)
h) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de combustão interna; (119.020-2
/ I4
i) não permitir o transporte e armazenagem, conjunto de explosivo de ruptura e de outros tipos, especialmente os
iniciadores; (119.021-0 / I4)
j) admitir no interior de depósito para armazenagem de explosivo as seguintes temperaturas máximas: (
119.022-9 / I4)
1) 27ºC (vinte e sete graus centígrados) para nitrocelulose, nitromido e pólvora química de base dupla; (119.023-7
/ I4)
2) 30ºC (trinta graus centígrados) para ácido pícrico e pólvora química de base simples; (119.024-5 / I4)
3) 35ºC (trinta e cinco graus centígrados) para pólvora mecânica; (119.025-3 / I4)
4) 40ºC (quarenta graus centígrados) para trotil, picrato de amônio e outros explosivos não-especificados. (
119.026-1 / I4)
l) arejar obrigatoriamente, em períodos não-superiores a 3 (três) meses, os depósitos de armazenagem de
explosivos, mediante aberturas das portas ou por sistema de exaustão; (119.027-0 / I4)
m) molhar as paredes externas e as imediações dos depósitos de explosivos, tendo-se o cuidado para que a
mesma não penetre no local de armazenagem. (119.028-8 / I4)
19.1.4. Inspecionar os explosivos armazenados para verificar as suas condições de uso, dentro dos seguintes
períodos: (119.029-6 / I2)
- dinamite - trimestralmente, não sendo aconselhável armazená-la por mais de 2 (dois) anos;
- nitrocelulose - semestralmente a partir do segundo ano de fabricação;
- altos explosivos - primeiro exame 5 (cinco) anos após a fabricação e, depois, de 2 (dois) em 2 (dois) anos;
- acionadores, reforçadores, espoletas - primeiro exame 10 (dez) anos após a fabricação e, depois, 5 (cinco) em
5 (cinco) anos.
19.1.5. Nos transportes explosivos, observar as seguintes normas de segurança:
a) o material deverá estar em bom estado e acondicionado em embalagem regulamentar; (119.030-0 / I4)
b) por ocasião de embarque ou desembarque, verificar se o material confere com a guia de expedição
correspondente; (119.031-8 / I4)
c) prévia verificação quanto às condições adequadas de segurança, todos os equipamentos empregados nos
serviços de carga, transporte e descarga; (119.032-6 / I4)
d) utilizar sinalização adequada, tais como bandeirolas vermelhas ou tabuletas de aviso, afixadas em lugares

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- 146 -
visíveis; (119.033-4 / I4)
e) disposição do material de maneira a facilitar inspeção e a segurança; (119.034-2 / I4)
f) as munições explosivas e artifícios serão transportados separadamente; (119.035-0 / I4)
g) em caso de necessidade, proteger o material contra a umidade e incidência direta dos raios solares,
cobrindo-o com uma lona apropriada; (119.036-9 / I4)
h) antes da descarga de munições ou explosivos, examinar-se-á o local previsto para armazená-los; (119.037-7/I4
)
i) proibir a utilização de luzes não-protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos ou ferramentas capazes de
produzir chama ou centelhas nos locais de embarque, desembarque e nos transportes; (119.038-5 / I4)
j) salvo casos especiais, os serviços de carga e descarga de munições e explosivos serão feitos durante o
período das 7h às 17h; (119.039-3 / I4)
l) quando houver necessidade de carregar ou descarregar munições e explosivos durante a noite, somente
admitir iluminação com lanternas e holofotes elétricos. (119.040-7 / I4)
19.1.6. Além das prescrições gerais aplicáveis aos transportes de munições e explosivos por via férrea, vigorarão
os seguintes preceitos:
a) os vagões que transportarem munições ou explosivos deverão ficar separados da locomotiva ou de vagões de
passageiros no mínimo por 3 (três) carros; (119.041-5 / I4)
b) os vagões serão limpos, inspecionados antes do carregamento e depois da descarga do material, removendo
qualquer material que possa causar centelha por atrito e destruindo-se a varredura; (119.042-3 / I4)
c) os vagões devem ser travados e calçados durante a carga e a descarga do material; (119.043-1 / I4)
d) será proibida qualquer reparação em avarias dos vagões depois de iniciado o carregamento dos mesmos; (
119.044-0/I4)
e) os vagões carregados com explosivos não deverão permanecer nas áreas dos paióis ou depósitos para evitar
que eles sirvam como intermediários na propagação das explosões; (119.045-8 / I4)
f) as portas dos vagões carregados deverão ser fechadas, lacradas e nelas colocadas tabuletas visíveis, com os
dizeres "Cuidado: Explosivo"; (119.046-6 / I4)
g) as portas dos paióis serão conservadas fechadas ao se aproximar a composição e, só depois de retirada a
locomotiva, poderão ser abertas; (119.047-4 / I4)
h) as manobras para engatar e desengatar os vagões deverão ser feitas sem choque; (119.048-2 / I4)
i) quando, durante a carga ou descarga, for derramado qualquer explosivo, o trabalho será interrompido e só
recomeçado depois de limpo o local; (119.049-0 / I4)
j) o trem especial carregado de munições ou explosivos não poderá parar ou permanecer em plataforma de
estações, e, sim, em desvios afastados dos locais povoados. (119.050-4/I4)
19.1.7. As regras a observar no transporte rodoviário, além das prescrições gerais cabíveis no caso, serão as
seguintes:
a) os caminhões destinados ao transporte de munições e explosivos, antes de sua utilização, serão vistoriados
para exame de seus circuitos elétricos, freios, tanques de combustível, estado da carroçaria e dos extintores de
incêndio, assim como verificação da existência de quebra-chama no tubo de descarga e ligação metálica da
carroçaria com a terra; (119.051-2 / I4)
b) os motoristas deverão ser instruídos quanto aos cuidados a serem observados, bem como sobre o manejo
dos extintores de incêndio; (119.052-0 / I4)
c) a estopa a ser levada no caminhão será a indispensável, e a que for usada deverá ser jogada fora; (119.053-9
/ I4)
d) a carga explosiva deverá ser fixada, firmemente, no caminhão e coberta com lona impermeável, não podendo
ultrapassar a altura da carroçaria; (119.054-7 / I4)
e) será proibida a presença de estranhos nos caminhões que transportarem explosivos ou munições; (119.055-5
/ I4)
f) durante a carga e descarga, os caminhões serão freados, calçados e seus motores desligados; (119.056-3 / I4)
g) quando em comboios, os caminhões manterão entre si uma distância de aproximadamente 80,00m (oitenta
metros); (119.057-1 / I4)
h) a velocidade de um caminhão não poderá ultrapassar 40 km/h (quarenta quilômetros por hora); (119.058-0 / I4)
i) as cargas e as próprias viaturas serão inspecionadas durante as paradas horárias, previstas para os comboios
ou viaturas isoladas, as quais se farão em local afastado de habilitações; (119.059-8 / I4)
j) para viagens longas, os caminhões terão 2 (dois) motoristas que se revezarão; (119.060-1 / I4)
l) nos casos de desarranjo nos caminhões, estes não poderão ser rebocados. A carga será baldeada e, durante
esta operação, colocar-se-á sinalização na estrada; (119.061-0/ I4)

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m) no desembarque, os explosivos e munições não poderão ser empilhados nas proximidades dos canos de
descarga dos caminhões; (119.062-8 / I4)
n) urante o abastecimento de combustível, os circuitos elétricos de ignição deverão estar desligados; (119.063-6
/ I4)
o) tabuletas visíveis serão afixadas nos lados e atrás dos caminhões, com os dizeres: "Cuidado: Explosivo" e
serão colocadas bandeirolas vermelhas; (119.064-4 / I4)
p) os caminhões carregados não poderão estacionar em garagens, postos de serviço, depósitos ou lugares onde
haja probabilidades maiores de risco de incêndio; (119.065-2 / I4)
q) os caminhões, depois de carregados, não ficarão nas áreas ou proximidades dos paióis e depósitos; (
119.066-0 / I4)
r) em caso de acidentes no caminhão ou colisões com edifícios e viaturas, a primeira providência será retirar a
carga explosiva, a qual deverá ser colocada a uma distância mínima de 60,00 (sessenta metros) do veículo ou
habitações; (119.067-9 / I4)
s) em casos de incêndio em caminhão que transporte explosivos, procurar-se-á interromper o trânsito e isolar o
local. (119.068-7 / I4)
19.1.8. Além das prescrições gerais aplicáveis aos transportes marítimos ou fluviais, cumprir-se-á o seguinte:
a) os explosivos e munições só poderão ser deixados no cais, sob vigilância de guarda especial, capaz de fazer
a sua remoção, em caso de emergência; (119.069-5 / I4)
b) antes do embarque e após o desembarque de munições e explosivos, os passadiços, corredores, portalós e
docas deverão ser limpos e as varreduras retiradas para posterior destruição; (119.070-9 / I4)
c) toda embarcação que transportar explosivos e munições deverá manter içada uma bandeira vermelha, a partir
do início do embarque ao fim do desembarque; (119.071-7 / I4)
d) no caso de carregamentos mistos, as munições e explosivos só serão embarcados como última carga; (
119.072-5 / I4)
e) o porão ou local designado na embarcação para explosivo ou munição deverá ser forrado com tábuas de
2,5cm (dois centímetros e meio) de espessura, no mínimo, com parafusos embutidos; (119.073-3 / I4)
f) os locais da embarcação por onde tiver de passar a munição ou explosivo, tais como, convés, corredores,
portalós, deverão estar desimpedidos e suas partes metálicas que não puderem ser removidas deverão ser
protegidas com material apropriado; (119.074-1 / I4)
g) os locais reservados aos explosivos serão afastados o mais possível da casa de máquinas; (119.075-0 / I4)
h) as embarcações destinadas ao transporte de munições ou explosivos devem estar com os fundos
devidamente forrados com tábuas, e a carga coberta com lona impermeável. (119.076-8 / I4)

NORMA REGULAMENTADORA 20 - NR 20
LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
20.1. Líquidos combustíveis.
20.1.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora - NR fica definido "líquido combustível" como todo aquele que
possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC (setenta graus centígrados) e inferior a 93,3ºC (noventa e três
graus e três décimos de graus centígrados).
20.1.1.1. O líquido combustível definido no item 20.1.1 é considerado líquido combustível da Classe III.
20.1.2. Os tanques de armazenagem de líquidos combustíveis serão construídos de aço ou de concreto, a
menos que a característica do líquido requeira material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no
País. (120.001-1 / I3)
20.1.3. Todos os tanques de armazenamento de líquidos combustíveis, de superfície ou equipados com
respiradouros de emergência, deverão ser localizados de acordo com a Tabela A. (120.002-0 / I3)
TABELA A
DISTÂNCIA DO
DISTÂNCIA
TANQUE À LINHA
MÍNIMA DO
CAPACIDADE DO TANQUE (litros) DE DIVISA DA
TANQUE ÀS
PROPRIEDADE
VIAS PÚBLICAS
ADJACENTE
Acima d 250 até
1,5 m 1,5 m
1.000
Acima d 1.001 até
3m 1,5 m
2.800

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Acima d 2.801 até
4,5 m 1,5 m
45.000
Acima d 45.001 até
6m 1,5 m
110.000
Acima d 110.001 até
6m 3m
200.000
Acima d 200.001 até
15 m 4,5 m
400.000
Acima d 400.001 até
25 m 7,5 m
2.000.000
Acima d 2.000.001 até
30 m 10,5 m
4.000.000
Acima d 4.000.001 até
30 m 13,5 m
7.500.000
Acima d 7.500.001 até
50 m 16,5 m
10.000.000
Acima d 10.000.001 ou mais 52,5 m 18 m
20.1.4. A distância entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos combustíveis não deverá ser inferior a
1,00m (um metro). (120.003-8 / I3)
20.1.5. O espaçamento mínimo entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos combustíveis diferentes, ou
de armazenamento de qualquer outro combustível, deverá ser de 6,00m (seis metros). (120.004-6 / I3)
20.1.6. Todos os tanques de superfície deverão ter dispositivos que liberem pressões internas excessivas,
causadas pela exposição a fonte de calor. (120.005-4 / I3)
20.2. Líquidos inflamáveis.
20.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido "líquido inflamável" como todo aquele que possua
ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm2
absoluta a 37,7ºC (trinta e sete graus e sete décimos de graus centígrados).
20.2.1.1. Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC (trinta e sete graus e sete décimos
de graus centígrados), ele se classifica como líquido combustível de Classe I.
20.2.1.2. Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor superior a 37.7ºC (trinta e sete graus e sete décimos
de graus centígrados)e inferior a 70ºC (setenta graus centígrados), ele se classifica como líquido combustível da
Classe II.
20.2.1.3. Define-se líquido "instável" ou "líquido reativo", quando um líquido na sua forma pura, comercial, como é
produzido ou transportado, se polimerize, se decomponha ou se condense, violentamente, ou que se torne
auto-reativo sob condições de choque, pressão ou temperatura.
20.2.2. Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis serão constituídos de aço ou concreto, a menos
que a característica do líquido requeira material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. (
120.006-2 / I3)
20.2.3. Todos os tanques de superfície usados para armazenamento de líquidos inflamáveis ou equipados com
respiradouros de emergência deverão ser localizados de acordo com a Tabela A do item 20.1.3 e a Tabela B: (
120.007-0 / I3)
TABELA B
TIPO DE PROTEÇÃO DISTÂNCIA MÍNIMA DO DISTÂNCIA MÍNIMA DO
TANQUE TANQUE À LINHA DE DIVISA TANQUE ÀS VIAS PÚBLICAS
DA PROPRIEDADE ADJACENTE
Proteção
Uma e meia vezes as distâncias da Tabela Uma e meia vezes as distâncias da
contra
Qualquer "A", mas nunca inferior a 7,5m Tabela "A", mas nunca inferior a 7,5m
exposição
tipo
Uma e meia vezes as distâncias da Tabela Três vezes as distâncias da Tabela "A",
Nenhuma
"A", mas nunca inferior a 7,5m mas nunca inferior a 15m
20.2.4. O distanciamento entre tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis instalados na superfície
deverá obedecer ao disposto nos itens 20.1.4 e 20.1.5. (120.008-9 / I3)
20.2.5. Todos tanques de superfície utilizados para o armazenamento de líquidos instáveis deverão ser

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localizados de acordo com a Tabela A do item 20.1.3 e a Tabela C: (120.009-7 / I3)
TABELA C
TIPO DE PROTEÇÃO DISTÂNCIA MÍNIMA DO DISTÂNCIA MÍNIMA
TANQUE TANQUE À LINHA DE DO TANQUE ÁS
DIVISA DA PROPRIEDADE VIAS PÚBLICAS
ADJACENTE

Horizontal ou Neblina de água ou As mesmas distâncias da


vertical com inertizado ou Nunca menos de
Tabela "A", mas nunca
respiradouros de isolado e resfriado 7,5m
menos de 7,5m
emergência que ou barricadas
impeçam Duas vezes e meia a
Proteção contra
pressões distância da Tabela "A", mas Nunca menos de 15m
exposição
superiores a nunca menos de 7,5m
2
0,l75 kg/m Cinco vezes a distância da
manométricas Nenhuma Tabela "A", mas nunca Nunca menos de 30m
(2,5 psig) menos de 30m

Horizontal ou Neblina de água ou Duas vezes a distância da


vertical com inertizado ou
Tabela "A", mas nunca Nunca menos de 15m
respiradouros de isolado e resfriado
menos de 15m
emergência que ou barricadas
permitam Quatro vezes a distância da
Proteção contra
pressões Tabela "A", mas nunca Nunca menos de 30m
exposição
superiores a menos de 30m
2
0,175 kg/cm Oito vezes a distância da
manométricas Nenhuma Tabela "A", mas nunca Nunca menos de 45m
(2,5 psig) menos de 45m
20.2.6. Os tanques que armazenam líquidos inflamáveis, instalados enterrados no solo, deverão obedecer aos
seguintes distanciamentos mínimos:
a) 1,00m (um metro) de divisas de outras propriedades; (120.010-0 / I3)
b) 0,30m (trinta centímetros) de alicerces de paredes, poços ou porão. (120.011-9 / I3)
20.2.7. Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão ser instalados no interior de
edifícios sob a forma de tanques enterrados. (120.012-7 / I3)
20.2.8. Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser equipados com respiradouros de
pressão e vácuo ou corta-chamas. (120.013-5 / I3)
20.2.9. Os respiradouros dos tanques enterrados deverão ser localizados de forma que fiquem fora de
edificações e no mínimo a 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) de altura do nível do solo. (120.014-3 / I3)
20.2.10. Todos os tanques de superfície deverão ter dispositivos que liberem pressões internas excessivas,
causadas pela exposição a fonte de calor. (120.015-1 / I3)
20.2.11. Todos os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser aterrados segundo
recomendações da Norma Regulamentadora - NR 10. (120.016-0 / I2)
20.2.12. Para efetuar-se o transvazamento de líquidos inflamáveis de um tanque para outro, ou entre um tanque e
um carro-tanque, obrigatoriamente os dois deverão estar aterrados como no item 20.2.11, ou ligados ao mesmo
potencial elétrico. (120.017-8 / I2)
20.2.13. O armazenamento de líquidos inflamáveis dentro do edifício só poderá ser feito com recipientes cuja
capacidade máxima seja de 250 (duzentos e cinqüenta) litros por recipiente. (120.018-6 / I3)
20.2.14. As salas de armazenamento interno deverão obedecer aos seguintes itens:
a) as paredes, pisos e tetos deverão ser construídos de material resistente ao fogo e de maneira que facilite a
limpeza e não provoque centelha por atrito de sapatos ou ferramentas; (120.019-4 / I3)
b) as passagens e portas serão providas de soleiras ou rampas com pelo menos 0,15m (quinze centímetros) de
desnível, ou valetas abertas e cobertas com grade de aço com escoamento para local seguro; (120.020-8 / I3)
c) deverá ter instalação elétrica apropriada à prova de explosão, conforme recomendações da Norma
Regulamentadora - NR 10; (120.021-6 / I3)
d) deverá ser ventilada, de preferência com ventilação natural; (120.022-4 / I3)
e) deverá ter sistema de combate a incêndio com extintores apropriados, próximo à porta de acesso; (120.023-2

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/ I3)
f) nas portas de acesso, deverá estar escrito de forma bem visível "Inflamável"e "Não Fume". (120.024-0 / I3)
20.2.15. Os compartimentos e armários usados para armazenamento de combustíveis inflamáveis, localizados
no interior de salas, deverão ser construídos de chapas metálicas e demarcados com dizeres bem visíveis
"Inflamável". (120.025-9 / I3)
20.2.16. O armazenamento de líquidos inflamáveis da Classe I, em tambores com capacidade até 250 (duzentos
e cinqüenta) litros, deverá ser feito em lotes de no máximo 100 (cem) tambores. (120.026-7 / I3)
20.2.16.1. Os lotes a que se refere o item 20.2.16, que possuam no mínimo 30 (trinta) e no máximo 100 (cem)
tambores, deverão estar distanciados, no mínimo, 20,00m (vinte metros) de edifícios ou limites de propriedade. (
120.027-5 / I3)
20.2.16.2. Quando houver mais de um lote, os lotes existentes deverão estar distanciados entre si, de no mínimo
15,00m (quinze metros). (120.028-3 / I3)
20.2.16.3. Deverá existir letreiro com dizeres "Não Fume" e "Inflamável" em todas as vias de acesso ao local de
armazenagem. (120.029-1 / I3)
20.2.17. Nos locais de descarga de líquidos inflamáveis, deverá existir fio terra apropriado, conforme
recomendações da Norma Regulamentadora - NR 10, para se descarregar a energia estática dos carros
transportadores, antes de efetuar a descarga do líquido inflamável. (120.030-5 / I2)
20.2.17.1. A descarga deve se efetuar com o carro transportador ligado à terra. (120.031-3 / I2)
20.2.18. Todo equipamento elétrico para manusear líquidos inflamáveis deverá ser especial, à prova de explosão,
conforme recomendações da Norma Regulamentadora - NR 10. (120.032-1 / I4)
20.3. Gases Liquefeitos de Petróleo - GLP.
20.3.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido como Gás Liquefeito de Petróleo - GLP o produto
constituído, predominantemente, pelo hidrocarboneto propano, propeno, butano e buteno.
20.3.2. Os recipientes estacionários (com mais de 250 (duzentos e cinqüenta) litros de capacidade) para
armazenamento de GLP serão construídos segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. (120.033-0/I3)
20.3.2.1. A capacidade máxima permitida para cada recipiente de armazenagem de GLP será de 115 (cento e
quinze) mil litros, salvo instalações de refinaria, terminal de distribuição ou terminal portuário. (120.034-8 / I2)
20.3.3. Cada recipiente de armazenagem de GLP deverá ter uma placa metálica, que deverá ficar visível depois
de instalada, com os seguintes dados escritos de modo indelével:
a) indicação da norma ou código de construção; (120.035-6 / I1)
b) as marcas exigidas pela norma ou código de construção; (120.036-4 / I1)
c) indicação no caso afirmativo, se o recipiente foi construído para instalação subterrânea; (120.037-2 / I1)
d) identificação do fabricante; (120.038-0 / I1)
e) capacidade do recipiente em litros; (120.039-9/I1)
f) pressão de trabalho; (120.040-2 / I1)
g) identificação da tensão de vapor a 38ºC (trinta e oito graus centígrados) que seja admitida para os produtos a
serem armazenados no recipiente; (120.041-0 / I1)
2
h) identificação da área da superfície externa, em m (metros quadrados). (120.042-9 / I1)
20.3.4. Todas válvulas diretamente conectadas no recipiente de armazenagem deverão ter uma pressão de
trabalho mínima de 18 Kg/cm2. (120.043-7 / I2)
20.3.4.1. Todas as válvulas e acessórios usados nas instalações de GLP serão de material e construção
apropriados para tal finalidade e não poderão ser construídos de ferro fundido. (120.044-5 / I2)
20.3.5. Todas as ligações ao recipiente, com exceção das destinadas às válvulas de segurança e medidores de
nível de líquido, ou as aberturas tamponadas, deverão ter válvula de fechamento rápido próximo ao recipiente. (
120.045-3 / I2)
20.3.6. As conexões para enchimento, retirada e para utilização do GLP deverão ter válvula de retenção ou
válvula de excesso de fluxo. (120.046-1/I2)
20.3.7. Todos os recipientes de armazenagem de GLP serão equipados com válvulas de segurança. (120.047-0
/ I3)
20.3.7.1. As descargas das válvulas de segurança serão afastadas no mínimo 3,00m (três metros) da abertura
de edificações situadas em nível inferior à descarga. (120.048-8/I2)
20.3.7.2. A descarga será através de tubulação vertical, com o mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) de altura acima do recipiente, ou do solo quando o recipiente for enterrado. (120.049-6 / I2)
20.3.8. Os recipientes de armazenagem de GLP deverão obedecer aos seguintes distanciamentos:
20.3.8.1. Recipientes de 500 (quinhentos) a 8 (oito) mil litros deverão estar distanciados entre si de no mínimo
1,00m (um metro). (120.050-0 / I2)

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20.3.8.2. Recipientes acima de 8 (oito) mil litros deverão estar distanciados entre si de no mínimo 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros). (120.051-8 / I2)
20.3.8.3. Os recipientes com mais de 500 (quinhentos) litros deverão estar separados de edificações e divisa de
outra propriedade segundo a Tabela D: (120.052-6 / I2)
TABELA D
CAPACIDADE DE AFASTAMENTO
RECIPIENTE (1) MÍNIMO (M)

de 500 3,0
a 2.000 7,5
de 2.000 15,0
a 8.000
acima
de
8.000
20.3.8.4. Deve ser mantido um afastamento mínimo de 6,00 (seis metros) entre recipientes de armazenamento
de GLP e qualquer outro recipiente que contenha líquidos inflamáveis. (120.053-4 / I2)
20.3.9. Não é permitida a instalação de recipientes de armazenamento de GLP, sobre laje de forro ou terraço de
edificações, inclusive de edificações subterrâneas. (120.054-2 / I4)
20.3.10. Os recipientes de armazenagem de GLP serão devidamente ligados à terra conforme recomendações
da Norma Regulamentadora - NR 10. (120.055-0 / I2)
20.3.11. Os recipientes de armazenagem de GLP enterrados não poderão ser instalados sob edificações. (
120.056-9 / I4)
20.3.12. As tomadas de descarga de veículo, para o enchimento do recipiente de armazenamento de GLP,
deverão ter os seguintes afastamentos:
a) 3,00m (três metros) das vias públicas; (120.057-7 / I2)
b) 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros) das edificações e divisas de propriedades que possam ser
edificadas; (120.058-5 / I2)
c) 3,00m (três metros) das edificações das bombas e compressores para a descarga. (120.059-3 / I2)
20.3.13. A área de armazenagem de GLP, incluindo a tomada de descarga e os seus aparelhos, será delimitada
por um alambrado de material vazado que permita boa ventilação e de altura mínima de 1,80m (um metro e
oitenta centímetros). (120.060-7 / I2)
20.3.13.1. Para recipiente de armazenamento de GLP enterrado, é dispensável a delimitação de área através de
alambrado.
20.3.13.2. O distanciamento do alambrado dos recipientes deverá obedecer aos distanciamentos da Tabela E: (
120.061-5/I2)
TABELA E
DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE O
CAPACIDADE DE
ALAMBRADO E O RECIPIENTE
RECIPIENTE (1)
(M)
de 500 a 1,
2.000 5
de 2.000 a 3,
8.000 0
acima de 7,
8.000 5
20.3.13.3. O alambrado deve distar no mínimo 3,00m (três metros) da edificação de bombas ou compressores, e
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) da tomada de descarga. (120.062-3 / I2)
20.3.13.4. No alambrado, deverão ser colocadas placas com dizeres "Proibido Fumar" e "Inflamável" de forma
visível. (120.063-1 / I2)
20.3.13.5. Deverão ser colocados extintores de incêndio e outros equipamentos de combate a incêndio, quando
for o caso, junto ao alambrado. (120.064-0 / I3)
20.3.14. Os recipientes transportáveis para armazenamento de GLP serão construídos segundo normas técnicas
oficiais vigentes no País. (120.065-8/I3)
20.3.15. Não é permitida a instalação de recipientes transportáveis, com capacidade acima de 40 (quarenta)

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litros, dentro de edificações. (120.066-6 / I4)
20.3.15.1. Para o disposto no item 20.3.15, excetuam-se as instalações para fins industriais, que deverão
obedecer às normas técnicas oficiais vigentes no País.
20.3.16. O GLP não poderá ser canalizado na sua fase líquida dentro de edificação, salvo se a edificação for
construída com as características necessárias, e exclusivamente para tal finalidade. (120.067-4 / I3)
20.3.17. O GLP canalizado no interior de edificações não deverá ter pressão superior a 1,5 kg/cm2. (120.068-2 / I
3)
20.4 Outros gases inflamáveis.
20.4.1. Aplicam-se a outros gases inflamáveis, os itens relativos a Gases Liquefeitos de Petróleo - GLP, à
exceção de 20.3.1 e 20.3.4.

NORMA REGULAMENTADORA 21 - NR 21
TRABALHOS A CÉU ABERTO
21.1 Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de
proteger os trabalhadores contra intempéries. (121.001-7 / I1)
21.2 Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o
frio, a umidade e os ventos inconvenientes. (121.002-5 / I1)
21.3. Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos que apresentem
adequadas condições sanitárias. (121.003-3 / I1)
21.4. Para os trabalhos realizados em regiões pantanosas ou alagadiças, serão imperativas as medidas de
profilaxia de endemias, de acordo com as normas de saúde pública. (121.004-1 / I2)
21.5. Os locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias compatíveis com o gênero de
atividade. (121.005-0 / I1)
21.6. Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua família, esta deverá possuir condições
sanitárias adequadas. (121.006-8 / I1)
21.6.1. É vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva da família. (121.007-6 / I1)
21.7. A moradia deverá ter:
a) capacidade dimensionada de acordo com o número de moradores; (121.008-4 / I1)
b) ventilação e luz direta suficiente; (121.009-2 / I1)
c) as paredes caiadas e os pisos construídos de material impermeável. (121.010-6 / I1)
21.8. As casas de moradia serão construídas em locais arejados, livres de vegetação e afastadas no mínimo
50,00m (cinqüenta metros) dos depósitos de feno ou estercos, currais, estábulos, pocilgas e quaisquer viveiros
de criação. (121.011-4 / I1)
21.9. As portas, janelas e frestas deverão ter dispositivos capazes de mantê-las fechadas, quando necessário.
(121.012-2 / I1)
21.10. O poço de água será protegido contra a contaminação. (121.013-0 / I1)
21.11. A cobertura será sempre feita de material impermeável, imputrecível, não combustível. (121.014-9 / I1)
21.12. Toda moradia disporá de, pelo menos, um dormitório, uma cozinha e um compartimento sanitário.
(121.015-7 / I1)
21.13. As fossas negras deverão estar, no mínimo, 15,00m (quinze metros) do poço; 10,00m (dez metros) da
casa, em lugar livre de enchentes e à jusante do poço. (121.016-5 / I2)
21.14. Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação abundante, mantidos limpos, em boas
condições sanitárias e devidamente protegidos contra a proliferação de insetos, ratos, animais e pragas.
(121.017-3 / I1)

NORMA REGULAMENTADORA 22 - NR 22
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
22.1- Objetivo
22.1.1- Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da
atividade mineira com a busca permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.
22.2- Campos de Aplicação
22.2.1- Esta norma se aplica a:
a) minerações subterrâneas;
b) minerações a céu aberto;
c) garimpos, no que couber;
d) beneficiamentos minerais e
e) pesquisa mineral

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22.3- Das Responsabilidades da Empresa e do Permissionário de Lavra Garimpeira
22.3.1- Cabe à empresa, ao Permissionário de Lavra Garimpeira e ao responsável pela mina a obrigação de zelar
pelo estrito cumprimento da presente Norma, prestando as informações que se fizerem necessárias aos órgãos
fiscalizadores.
22.3.1.1- A empresa, o Permissionário de Lavra Garimpeira ou o responsável pela mina deve indicar aos órgãos
fiscalizadores os técnicos responsáveis de cada setor.
22.3.2- Quando forem realizados trabalhos através de empresas contratadas pela empresa ou Permissionário de
Lavra Garimpeira, deverá ser indicado o responsável pelo cumprimento da presente Norma.
22.3.3- Toda mina e demais atividades referidas no item 22.2 devem estar sob supervisão técnica de profissional
legalmente habilitado.
22.3.4 - Compete ainda à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira:
a) interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de risco grave e
iminente para sua saúde e segurança;
b) garantir a interrupção das tarefas, quando proposta pelos trabalhadores, em função da existência de risco
grave e iminente, desde que confirmado o fato pelo superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis e
c) fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais nas áreas em que desenvolverão
suas atividades.
22.3.5 – A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira coordenará a implementação das medidas relativas à
segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas e proverá os meios e condições para que estas
atuem em conformidade com esta Norma.
22.3.6- Cabe à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme estabelecido na Norma Regulamentadora nº. 7.
22.3.7- Cabe à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o Programa de
Gerenciamento de Riscos – PGR, contemplando os aspectos desta Norma, incluindo, no mínimo, os
relacionados a:
a) riscos físicos, químicos e biológicos;
b) atmosferas explosivas;
c) deficiências de oxigênio;
d) ventilação;
e) proteção respiratória, de acordo com a Instrução Normativa nº. 1, de 11/04/94, da Secretaria de Segurança e
Saúde no Trabalho;
f) investigação e análise de acidentes do trabalho;
g) ergonomia e organização do trabalho;
h) riscos decorrentes do trabalho em altura, em profundidade e em espaços confinados;
i) riscos decorrentes da utilização de energia elétrica, máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos manuais;
j) equipamentos de proteção individual de uso obrigatório, observando-se no mínimo o constante na Norma
Regulamentadora nº. 6
l) estabilidade do maciço;
m) plano de emergência e
n) outros resultantes de modificações e introduções de novas tecnologias.
22.3.7.1- O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR deve incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e identificação de fatores de risco, levando-se em conta, inclusive, as informações do Mapa de
Risco elaborado pela CIPAMIN, quando houver;
b) avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;
c) estabelecimento de prioridades, metas e cronograma;
d) acompanhamento das medidas de controle implementadas;
e) monitorização da exposição aos fatores de riscos;
f) registro e manutenção dos dados por, no mínimo, vinte anos e
g) avaliação periódica do programa.
22.3.7.1.1- O Programa de Gerenciamento de Riscos, suas alterações e complementações deverão ser
apresentados e discutidos na CIPAMIN, para acompanhamento das medidas de controle.
22.3.7.1.2- O Programa de Gerenciamento de Riscos deve considerar os níveis de ação acima dos quais devem
ser adotadas medidas preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de ultrapassagem dos limites de
exposição ocupacional, implementando-se princípios para o monitoramento periódico da exposição, informação
dos trabalhadores e o controle médico, considerando as seguintes definições:
a) limites de exposição ocupacional são os valores de limites de tolerância previstos na Norma Regulamentadora
nº.15 ou, na ausência destes, valores que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva, desde que mais
rigorosos que aqueles;

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b) níveis de ação para agentes químicos são os valores de concentração ambiental correspondentes à metade
dos limites de exposição, conforme definidos na alínea "a" anterior e
c) níveis de ação para ruído são os valores correspondentes a dose de zero vírgula cinco ( dose superior a
cinqüenta por cento), conforme critério estabelecido na Norma Regulamentadora nº.15, Anexo I, item 6.
22.3.7.1.3 – Desobrigam-se da exigência do PPRA as empresas que implementarem o PGR.
22.4 - Das Responsabilidades dos Trabalhadores
22.4.1- Cumpre aos trabalhadores;
a) zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados por suas ações ou omissões no
trabalho, colaborando com a empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira para o cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive das normas internas de segurança e saúde e
b) comunicar, imediatamente, ao seu superior hierárquico as situações que considerar representar risco para sua
segurança e saúde ou de terceiros.
22.5- Dos Direitos dos Trabalhadores
22.5.1 - São direitos dos trabalhadores:
a) interromper suas tarefas sempre que constatar evidências que representem riscos graves e iminentes para
sua segurança e saúde ou de terceiros, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico que
diligenciará as medidas cabíveis e
b) ser informados sobre os riscos existentes no local de trabalho que possam afetar sua segurança e saúde.
22.6- Organização dos Locais de Trabalho
22.6.1- A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira adotará as medidas necessárias para que:
a) os locais de trabalho sejam concebidos, construídos, equipados, utilizados e mantidos de forma que os
trabalhadores possam desempenhar as funções que lhes forem confiadas, eliminando ou reduzindo ao mínimo,
praticável e factível, os riscos para sua segurança e saúde e
b) os postos de trabalho sejam projetados e instalados segundo princípios ergonômicos.
22.6.2- As áreas de mineração com atividades operacionais devem possuir entradas identificadas com o nome
da empresa ou do Permissionário de Lavra Garimpeira e os acessos e as estradas sinalizadas.
22.6.3- Nas atividades abaixo relacionadas serão designadas equipes com, no mínimo, dois trabalhadores:
a) no subsolo, nas atividades de:
I) abatimento manual de choco e blocos instáveis;
II) contenção de maciço desarticulado;
III) perfuração manual;
IV) retomada de atividades em fundo-de-saco com extensão acima de dez metros e
V) carregamento de explosivos, detonação e retirada de fogos falhados.
b) a céu aberto, nas atividades de carregamento de explosivos, detonação e retirada de fogos falhados.
22.6.3.1- A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira deve estabelecer norma interna de segurança para
supervisão e controle dos demais locais de atividades onde se poderá trabalhar desacompanhado.
22.7 - Circulação e Transporte de Pessoas e Materiais
22.7.1- Toda mina deve possuir plano de trânsito estabelecendo regras de preferência de movimentação e
distâncias mínimas entre máquinas, equipamentos e veículos compatíveis com a segurança, e velocidades
permitidas, de acordo com as condições das pistas de rolamento.
22.7.2 – Equipamentos de transporte de materiais ou pessoas devem possuir dispositivos de bloqueio que
impeçam seu acionamento por pessoas não autorizadas.
22.7.3 - Equipamentos de transporte sobre pneus, de materiais e pessoas, devem possuir, em bom estado de
conservação e funcionamento, faróis, luz e sinal sonoro de ré acoplado ao sistema de câmbio de marchas,
buzina e sinal de indicação de mudança do sentido de deslocamento e espelhos retrovisores.
22.7.4 - A capacidade e a velocidade máxima de operação dos equipamentos de transporte devem figurar em
placa afixada, em local visível.
22.7.5 - A operação das locomotivas e de outros meios de transporte só será permitida a trabalhador qualificado,
autorizado e identificado.
22.7.6 - O transporte em minas a céu aberto deve obedecer aos seguintes requisitos mínimos:
a) os limites externos das bancadas utilizadas como estradas devem estar demarcados e sinalizados de forma
visível durante o dia e à noite;
b) a largura mínima das vias de trânsito, deve ser duas vezes maior que a largura do maior veículo utilizado, no
caso de pista simples, e três vezes, para pistas duplas e
c) nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos devem ser construídas leiras
com altura mínima correspondente à metade do diâmetro do maior pneu de veículo que por elas trafegue.
22.7.6.1- Quando o plano de lavra e a natureza das atividades realizadas não permitirem a observância do
constante na alínea "b" deste item, deverão ser adotados procedimentos e sinalização adicionais para garantir o

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tráfego com segurança.
22.7.7- Os veículos de pequeno porte que transitam em áreas de mineração a céu aberto devem possuir
sinalização através de antena telescópica com bandeira, bandeira de sinalização e manter os faróis ligados,
mesmo durante o dia, de forma a facilitar sua visualização pelos operadores de equipamentos de grande porte.
22.7.7.1- Sinalização luminosa é obrigatória em condições de visibilidade adversa e à noite.
22.7.8 - As vias de circulação de veículos, não pavimentadas, devem ser umidificadas, de forma a minimizar a
geração de poeira.
22.7.9 - Sempre que houver via única para circulação de pessoal e transporte de material ou trânsito de veículo
no subsolo, a galeria deverá ter a largura mínima de um metro e cinqüenta centímetros além da largura do maior
veículo que nela trafegue, além do estabelecimento das regras de circulação.
22.7.9.1- Quando o plano de lavra e a natureza das atividades não permitirem a existência da distância de
segurança prevista neste item, deverão ser construídas nas paredes das galerias ou rampas, aberturas com, no
mínimo, sessenta centímetros de profundidade, dois metros de altura e um metro e cinqüenta centímetros de
comprimento, devidamente sinalizadas e desobstruídas a cada cinqüenta metros, para abrigo de pessoal.
22.7.10 - Quando utilizados guinchos ou vagonetas, no transporte de material em planos inclinados sem vias
específicas e isoladas por barreiras para pedestres, estes devem permanecer parados enquanto houver
circulação de pessoal.
22.7.11 - O transporte de trabalhadores em todas as áreas das minas deve ser realizado através de veículo
adequado para transporte de pessoas, que atenda, no mínimo, aos seguintes requisitos:
a) condições seguras de tráfego;
b) assento com encosto;
c) cinto de segurança;
d) proteção contra intempéries ou contato acidental com tetos das galerias e
e) escada para embarque e desembarque quando necessário.
22.7.11.1- Em situações em que o uso de cinto de segurança possa implicar em riscos adicionais, o mesmo
será dispensado, observando-se normas internas de segurança para estas situações.
22.7.11.2- A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira é co-responsável pela segurança do transporte dos
trabalhadores caso contrate empresa prestadora de serviço para tal fim.
22.7.12 - O transporte conjunto de pessoas e materiais tais como ferramentas, equipamentos, insumos e
matéria-prima somente será permitido em quantidades compatíveis com a segurança e quando estes estiverem
acondicionados de maneira segura, em compartimento adequado, fechado e fixado de forma a não causar lesão
aos trabalhadores.
22.7.13 – O transporte de pessoas em máquinas ou equipamentos somente será permitido se estes estiverem
projetados ou adaptados para tal fim, por profissional legalmente habilitado.
22.7.14 – O transporte vertical de pessoas só será permitido em cabines ou gaiolas que possuam as seguintes
características:
a) altura mínima de dois metros;
b) portas com trancas que impeçam sua abertura acidental;
c) manter-se fechadas durante a operação de transporte;
d) teto resistente, com corrimão e saída de emergência;
e) proteção lateral que impeça o acesso acidental a área externa;
f) iluminação;
g) acesso convenientemente protegido;
h) distância inferior a quinze centímetros entre a plataforma de acesso e a gaiola;
i) fixação em local visível do limite máximo de capacidade de carga e de velocidade e
j) sistema de comunicação com o operador do guincho nos pontos de embarque e desembarque.
22.7.14.1 – O transporte de pessoas durante a fase de abertura e equipagem de poços deve obedecer aos
seguintes requisitos mínimos:
a) o poço deve ser dotado de tampa protetora com abertura basculante, que impeça a queda de material ou
pessoas e que deverá ser mantida fechada durante a permanência de pessoas no poço;
b) o colar do poço deve ser concretado;
c) o balde de transporte deve ser construído com material de qualidade, resistente à carga transportada e com
altura lateral mínima de um metro e vinte centímetros;
d) velocidade máxima de um metro e vinte centímetros por segundo, que deverá ser reduzida durante a
aproximação do fundo do poço;
e) dispor de sinalização sonora específica, conforme o item 22.18 e
f) não transportar em conjunto pessoas e materiais.
22.7.15 - Os equipamentos e transportes de pessoas em rampas ou planos inclinado sobre trilhos devem

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obedecer os seguintes requisitos mínimos:
a) possuir assentos em número igual a capacidade máxima de usuários;
b) ter proteção frontal e superior, de forma a impedir o contato acidental com o teto;
c) ter fixado em local visível o limite máximo de carga ou de usuários e de velocidade e
d) embarcar ou desembarcar pessoas somente em locais apropriados.
22.7.15.1 - O transporte de pessoas durante a fase de abertura e equipagem de rampas ou planos inclinado
sobre trilhos, deve obedecer aos seguintes requisitos mínimos:
a) velocidade máxima de um metro e vinte centímetros por segundo, que deverá ser reduzida durante a
aproximação do fundo da rampa ou plano inclinado;
b) dispor de estrado para apoio das pessoas transportadas;
c) dispor de sinalização sonora específica, conforme o item 22.18 e
d) não transportar em conjunto pessoas e materiais.
22.7.16 - O transporte de pessoas em planos inclinados ou poços deve ser informado, pelo sistema de
sinalização, ao operador do guincho.
22.7.17- Havendo irregularidade que ponha em risco o transporte por gaiola ou plano inclinado deve ser proibido
imediatamente o funcionamento do guincho, tomando-se prontamente as medidas cabíveis para restabelecer a
segurança do transporte.
22.7.18- As vias de circulação de pessoas devem ser sinalizadas, desimpedidas e protegidas contra queda de
material e mantidas em boas condições de segurança e trânsito.
22.7.19- Quando o somatório das distâncias a serem percorridas a pé pelo trabalhador, na ida ou volta de seu
local de atividade, em subsolo, for superior a dois mil metros, a mina deverá ser dotada de sistema mecanizado
para este deslocamento.
22.7.20 - Em galerias ou rampas no subsolo, com tráfego nos dois sentidos, deve haver locais próprios para
desvios em intervalos regulares ou dispositivo de sinalização que indique a prioridade de fluxo, de tal forma que
não ocorra o tráfego simultâneo em sentidos contrários.
22.7.21 - É proibido o transporte de material através da movimentação manual de vagonetas.
22.7.21.1- É permitida a movimentação manual de vagonetas em operações de manobra, em distância não
superior a cinqüenta metros e em inclinação inferior a meio por cento, desde que a força exercida pelos
trabalhadores não comprometa sua saúde e segurança.
22.7.22 - Cada vagoneta a ser movimentada em planos inclinados deve estar ligada a um dispositivo de
acoplamento principal e a um secundário de segurança..
22.7.23 - O comboio só poderá se movimentar estando acoplado em toda sua extensão.
22.7.24 - É proibido manipular os dispositivos de acoplamento durante a movimentação das vagonetas, exceto
se os mesmos forem projetados para tal fim.
22.7.25 - As vagonetas devem possuir dispositivo limitador que garanta uma distância mínima de cinqüenta
centímetros entre as caçambas.
22.7.26 - Nos locais onde forem executados serviços de acoplamento e desacoplamento de vagonetas devem
ser adotadas medidas de segurança com relação à limpeza, iluminação e espaço livre para circulação de
pessoas.
22.7.27 - Os locais de tombamento de vagonetas devem ser dotados de:
a) proteção coletiva e individual contra quedas;
b) dispositivos de proteção que permita trabalhos sobre a grelha, quando necessários;
c) iluminação;
d) sinalização adequada;
e) dispositivos e procedimentos de trabalho que reduzam os riscos de exposição dos trabalhadores às poeiras
minerais e
f) bloqueadores, a fim de evitar movimentações imprevistas no tombamento manual.
22.8 - Transportadores Contínuos através de Correia
22.8.1- Em projetos, instalações ou montagem de transportadores contínuos, devem ser observados, no
dimensionamento, a necessidade ou não de implantação de sistema de frenagem ou outro equivalente de
segurança.
22.8.2- O dimensionamento e a construção de transportadores contínuos devem considerar o tensionamento do
sistema, de forma a garantir uma tensão adequada à segurança da operação, conforme especificado em projeto.
22.8.3 - É obrigatória a existência de dispositivo de desligamento ao longo de todos os trechos de
transportadores contínuos. onde possa haver acesso rotineiro de trabalhadores.
22.8.3.1- Os transportadores contínuos devem possuir dispositivos que interrompam seu funcionamento quando
forem atingidos os limites de segurança, conforme especificado em projeto, que deve contemplar, no mínimo, as
seguintes condições de:

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a) ruptura da correia;
b) escorregamento anormal da correia em relação aos tambores;
c) desalinhamento anormal da correia e
d) sobrecarga.
22.8.4 - Só será permitido a transposição por cima dos transportadores contínuos através de passarelas dotadas
de guarda-corpo e rodapé.
22.8.5 - O trânsito por baixo de transportadores contínuos só será permitido em locais protegidos contra queda
de materiais.
22.8.6 - A partida dos transportadores contínuos só será permitida decorridos vinte segundos após sinal audível
ou outro sistema de comunicação que indique o seu acionamento.
22.8.7 - Os transportadores contínuos, cuja altura do lado da carga esteja superior a dois metros do piso, devem
ser dotados em toda a sua extensão por passarelas com guarda-corpo e rodapé fechado com altura mínima de
vinte centímetros.
22.8.7.1- Os transportadores que, em função da natureza da operação, não possam suportar a estrutura de
passarelas, deverão possuir sistema e procedimento de segurança para inspeção e manutenção.
22.8.8 - Todos os pontos de transmissão de força, de rolos de cauda e de desvio dos transportadores contínuos,
devem ser protegidos com grades de segurança ou outro mecanismo que impeça o contato acidental.
22.8.9 - Os transportadores contínuos elevados devem ser dotados de dispositivos de proteção, onde houver
risco de queda ou lançamento de materiais de forma não controlada.
22.8.10 - Os trabalhos de limpeza e manutenção dos transportadores contínuos só podem ser realizados com o
equipamento parado e bloqueado, exceto quando a limpeza for através de jato d’água ou outro sistema, devendo
neste caso possuir mecanismo, que impeça contato acidental do trabalhador com as partes móveis.
22.9 – Superfícies de Trabalho
22.9.1- Os postos de trabalho devem ser dotados de plataformas móveis, sempre que a altura das frentes de
trabalho for superior a dois metros ou a conformação do piso não possibilite a segurança necessária.
22.9.1.1- As plataformas móveis devem possuir piso antiderrapante de, no mínimo, um metro de largura, com
rodapé de vinte centímetros de altura e guarda-corpo.
22.9.2- É proibido utilizar máquinas e equipamentos como plataforma de trabalho, quando esses não tenham
sido projetados, construídos ou adaptados com segurança para tal fim, e autorizado seu funcionamento por
profissional competente.
22.9.3 - As passarelas suspensas e seus acessos devem possuir guarda-corpo e rodapé com vinte centímetros
de altura, garantida sua estabilidade e condições de uso.
22.9.3.1 - Os pisos das passarelas devem ser antiderrapantes, resistentes e mantidas em condições adequadas
de segurança.
22.9.4- As passarelas de trabalho deverão possuir largura mínima de sessenta centímetros, quando se
destinarem ao trânsito eventual e de oitenta centímetros nos demais casos.
22.9.4.1- As passarelas de trabalho construídas e em operação, que não foram concebidas e construídas de
acordo com o exigido neste item, deverão ter procedimentos de trabalho adequados à segurança da operação.
22.9.5- Passarelas com inclinação superior a quinze graus e altura superior a dois metros, devem possuir rodapé
de vinte centímetros e guarda-corpo com tela até a uma altura de quarenta centímetros acima do rodapé em toda
a sua extensão ou outro sistema que impeça a queda do trabalhador.
22.9.6 - Trabalhos em pilhas de estéril e minério desmontado e em desobstrução de galerias, devem ser
executados, de acordo com normas de segurança específica elaboradas pela empresa ou Permissionário de
Lavra Garimpeira.
22.9.7 - O trabalho em telhados somente poderá ser executado com o uso de cinto de segurança tipo
"pára-quedista" afixado em cabo-guia, ou outro sistema adequado de proteção contra quedas.
22.9.8 - Nos trabalhos realizados em superfícies inclinadas, com risco de quedas superior a dois metros, é
obrigatório o uso de cinto de segurança, adequadamente fixado.
22.9.9 - As galerias e superfícies de trabalho devem ser adequadamente drenadas.
22.10 - Escadas
22.10.1 - Para transposição de poços, chaminés ou aberturas no piso devem ser instaladas passarelas dotadas
de guarda-corpo e rodapé.
22.10.2- Quando os meios de acesso aos locais de trabalho possuírem uma inclinação maior que vinte graus e
menor que cinqüenta graus com a horizontal deverá ser instalado um sistema de escadas fixas, com as
seguintes características:
a) ser fixada de modo seguro;
b) possuir degraus e lances uniformes;
c) ter espelhos entre os degraus com altura entre dezoito e vinte centímetros;

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d) possuir distância vertical entre planos ou lances no máximo de três metros e sessenta centímetros e
e) ser provida de guarda-corpo resistente e com uma altura entre noventa centímetros e um metro.
22.10.3 - Quando os meios de acesso ao local de trabalho possuírem uma inclinação superior a cinqüenta graus
com a horizontal, deverá ser disponibilizada uma escada de mão, que atenda aos seguinte requisitos:
a) ser de construção rígida e fixada de modo seguro, de forma a reduzir ao mínimo os riscos de queda;
b) ser livres de elementos soltos ou quebrados;
c) ter distância entre degraus entre vinte e cinco e trinta centímetros;
d) ter espaçamento no mínimo de dez centímetros entre o degrau e a parede ou outra obstrução atrás da
escada, proporcionando apoio seguro para os pés;
e) possuir instalação de plataforma de descanso com no mínimo sessenta centímetros de largura e cento e vinte
centímetros de comprimento em intervalos de, no máximo, sete metros, com abertura suficiente para permitir a
passagem dos trabalhadores e
f) ultrapassar a plataforma de descanso em pelo menos um metro.
22.10.3.1- Se a escada for instalada em poço de passagem de pessoas, deverá ser construída em lances
consecutivos com eixos diferentes, distanciados no mínimo de sessenta centímetros.
22.10.3.2 - Se a escada possuir inclinação maior que setenta graus com a horizontal, deverá ser dotada de
gaiola de proteção a partir de dois metros do piso ou outro dispositivo de proteção contra quedas.
22.10.4 - As escadas de madeira devem possuir as seguintes características mínimas:
a) a madeira deve ser de boa qualidade, não apresentar nós ou rachaduras que comprometam sua resistência;
b) não ser pintadas ou tratadas de forma a encobrir imperfeições;
c) ter uma distância entre degraus entre vinte e cinco e trinta centímetros;
d) ter espaçamento de pelo menos dez centímetros entre os degraus e a parede ou outra obstrução atrás da
escada, proporcionando apoio seguro para os pés e
e) projetar-se pelo menos um metro acima do piso ou abertura, caso não haja corrimão resistente no topo da
escada.
22.10.5 – No caso de uso de escadas metálicas, deverão ser adotadas medidas adicionais de segurança,
quando próximas a instalações elétricas.
22.10.6 - Só será permitida a utilização de escadas de corrente nas fases de abertura de poços em minas
subterrâneas.
22.11 - Máquinas, Equipamentos, Ferramentas e Instalações
22.11.1 - Todas as máquinas, equipamentos, instalações auxiliares e elétricas devem ser projetadas, montadas,
operadas e mantidas em conformidade com as normas técnicas vigentes e as instruções dos fabricantes e as
melhorias desenvolvidas por profissional habilitado.
22.11.2 - As máquinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada instalados de modo que:
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
b) não se localize na zona perigosa da máquina ou equipamento e nem acarrete riscos adicionais;
c) possa ser acionado ou desligado, em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
d) não possa ser acionado ou desligado involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma acidental.
22.11.3 - Máquinas, equipamentos, sistemas e demais instalações que funcionem automaticamente devem
conter dispositivos de fácil acesso, que interrompam seu funcionamento quando necessário.
22.11.4 - As máquinas e sistemas de comando automático, uma vez paralisados, somente podem voltar a
funcionar com prévia sinalização sonora de advertência.
22.11.5 - As máquinas e equipamentos de grande porte, devem possuir sinal sonoro que indique o início de sua
operação e inversão de seu sentido de deslocamento.
22.11.5.1 - As máquinas e equipamentos de grande porte, que se deslocam também em marcha à ré, devem
possuir sinal sonoro que indique o início desta manobra.
22.11.5.2 - As máquinas e equipamentos, cuja área de atuação estejam devidamente sinalizadas e isoladas
estão dispensadas de possuir sinal sonoro.
22.11.6 - As máquinas e equipamentos operando em locais com riscos de queda de objetos e materiais devem
dispor de proteção adequada contra impactos que possam atingir os operadores.
22.11.6.1 - As máquinas e equipamentos devem possuir proteção do operador contra exposição ao sol e chuva.
22.11.7 - No subsolo, os motores de combustão interna utilizados só podem ser movidos a óleo diesel e
respeitando as seguintes condições:
a) existir sistema eficaz de ventilação em todos os locais de seu funcionamento;
b) possuir sistemas de filtragem do ar aspirado pelo motor, com sistemas de resfriamento e de lavagem de gás
de exaustão ou catalisador;
c) possuir sistema de prevenção de chamas e faíscas do ar exaurido pelo motor, em minas com emanações de
gases explosivos ou no transporte de explosivos e

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d) executar programa de amostragem periódica do ar exaurido, em intervalos que não excedam um mês, nos
pontos mais representativos da área afetada, e de gases de exaustão dos motores, em intervalos que não
excedam três meses, realizados em condições de carga plena e sem carga, devendo ser amostrados pelo
menos gases nitrosos, monóxido de carbono e dióxido de enxofre.
22.11.8 - Nas operações de início de furos com marteletes pneumáticos deve ser usado dispositivo adequado
para firmar a haste, vedada a utilização exclusiva das mãos.
22.11.9 - As máquinas e equipamentos, que ofereçam risco de tombamento, de ruptura de suas partes ou
projeção de materiais, peças ou partes destas, devem possuir dispositivo de proteção ao operador.
22.11.10 - É obrigatória a proteção de todas as partes móveis de máquinas e equipamentos ao alcance dos
trabalhadores e que lhes ofereçam riscos.
22.11.10.1 - No caso de remoção das proteções para execução de manutenção ou testes, as áreas próximas
deverão ser isoladas e sinalizadas até a sua recolocação para funcionamento definitivo do equipamento.
22.11.11 - Em locais com possibilidade de ocorrência de atmosfera explosiva, as instalações, máquinas e
equipamentos devem ser à prova de explosão.
22.11.12 - A manutenção e o abastecimento de veículos e equipamentos devem ser realizados por trabalhador
treinado, utilizando-se de técnicas e dispositivos que garantam a segurança da operação.
22.11.13 - Todo equipamento ou veículo de transporte deve possuir registro disponível no estabelecimento, em
que conste:
a) suas características técnicas;
b) a periodicidade e o resultado das inspeções e manutenções;
c) acidentes e anormalidades;
d) medidas corretivas a adotar ou adotadas e
e) indicação de pessoa, técnico ou empresa que realizou as inspeções ou manutenções.
22.11.13.1- O registro citado neste item deve ser mantido por, no mínimo, um ano à disposição dos órgãos
fiscalizadores.
22.11.14 - As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego de
defeituosas, danificadas ou improvisadas inadequadamente.
22.11.15 - As mangueiras e conexões de alimentação de equipamentos pneumáticos devem possuir as
seguintes características:
a) permanecer protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e entradas e, preferencialmente, afastadas das
vias de circulação e
b) ser dotadas de dispositivo auxiliar, que garanta a contenção da mangueira, evitando seu ricocheteamento, em
caso de desprendimento acidental.
22.11.16 - Os condutores de alimentação de ar comprimido devem ser locados de forma a minimizar os
impactos acidentais.
22.11.17- Na utilização e manuseio de ferramentas de fixação a pólvora devem ser observadas as seguintes
condições:
a) o operador deve ser devidamente qualificado e autorizado;
b) o operador deve certificar-se que quaisquer outras pessoas não estejam no raio de ação do projétil, inclusive
atrás de paredes;
c) o operador deve certificar-se que o ambiente de operação não contém substâncias inflamáveis e explosivas;
d) as ferramentas devem ser transportadas e guardadas descarregadas, sem o pino e o finca-pino e
e) as ferramentas devem ser guardadas em local de acesso restrito.
22.11.18 - Todo equipamento elétrico manual utilizado deve ter sistema de duplo isolamento, exceto quando
acionado por baterias.
22.11.19 - Nas operações com máquinas e equipamentos pesados devem ser observadas as seguintes medidas
de segurança:
a) isolar e sinalizar a sua área de atuação, sendo o acesso à área somente permitido mediante autorização do
operador ou pessoa responsável;
b) antes de iniciar a partida e movimentação o operador deve certificar-se de que ninguém está trabalhando sobre
ou debaixo dos mesmos ou na zona de perigo;
c) não operar em posição que comprometa sua estabilidade e
d) tomar precauções especiais quando da movimentação próximas à redes elétricas.
22.11.19.1- As máquinas e equipamentos pesados devem possuir no mínimo:
a) indicação de capacidade máxima em local visível no corpo dos mesmos e
b) cadeira confortável, fixada, de forma que sejam reduzidos os efeitos da transmissão da vibração.
22.11.20 - É proibido fazer manutenção, inspeção e reparos de qualquer equipamento ou máquinas sustentados
somente por sistemas hidráulicos.

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22.11.21 - Nas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos das rodas devem ser observadas as
seguintes condições:
a) os pneumáticos devem ser completamente esvaziados, removendo o núcleo da válvula de calibragem antes da
desmontagem, remoção do eixo ou reparos em que não haja necessidade de sua retirada;
b) o enchimento de pneumáticos só poderá ser executado dentro de dispositivo de clausura até alcançar uma
pressão suficiente para forçar o talão sobre o aro e criar uma vedação pneumática e
c) o dispositivo de clausura citado na alínea "b" deve suportar o impacto de um aro de um pneumático com cento
e cinqüenta por cento da pressão máxima especificada.
22.11.22 - As hastes de abater choco devem ser, levando-se em conta a segurança da operação,
ergonomicamente compatíveis com o trabalho a ser realizado, tendo comprimento e resistência suficientes e
peso o menor possível para não gerar sobrecarga muscular excessiva.
22.11.23 - Os recipientes contendo gases comprimidos devem ser armazenados em depósitos bem ventilados e
estar protegidos contra quedas, calor e impactos acidentais bem como estar de acordo com recomendações do
fabricante.
22.11.24- Todo cabo sem fim só poderá operar nas seguintes condições:
a) possuir sistema de proteção anti-recuo que impeça a continuidade do movimento em caso de desligamento;
b) dispor de proteção das partes móveis das estações de impulso e inversão;
c) ser instalados de maneira que seu acionamento exclua movimentos bruscos e descontrolados e
d) sua partida só será permitida decorridos vinte segundos após sinal audível ou outro sistema de comunicação
que indique seu acionamento.
22.12- Equipamentos de Guindar
22.12.1 - Os equipamentos de guindar devem possuir:
a) indicação de carga máxima permitida e da velocidade máxima de operação e dispositivos que garantam sua
paralisação em caso de ultrapassagem destes índices;
b) indicador e limitador de velocidade para máquinas com potência superior a quarenta quilo-watts;
c) em subsolo, indicador de profundidade funcionando independente do tambor;
d) freio de segurança contra recuo e
e) freio de emergência quando utilizados para transporte de pessoas.
22.12.2 - Poços com guincho devem ser equipados, no mínimo, com as seguintes instalações e dispositivos:
a) bloqueios que evitem o acesso indevido ao poço;
b) portões para acesso à cabine ou gaiola em cada nível;
c) dispositivos que interrompam a corrente elétrica do guincho quando a cabine ou gaiola, na subida ou na
descida, ultrapasse os limites de velocidade e posicionamento permitidos;
d) sinal mecanizado ou automático em cada nível do poço;
e) sistema de telefonia integrado com os níveis principais do poço, com o guincho e a superfície e
f) sistema de sinalização sonora e luminosa ou através de rádio ou telefone, que permita comunicação ao longo
de todo o poço para fins de revisão e emergência.
22.12.3 - O meio de transporte e extração, em subsolo, acionado por guincho, deve ser dotado de sistema de
frenagem que possibilite a sua sustentação, parado e em qualquer posição, carregado com, no mínimo, cento e
cinqüenta por cento da carga máxima recomendada.
22.12.3.1 - O sistema de frenagem do equipamento de transporte vertical deve ser acionado quando:
a) houver um comando de parada;
b) o sistema de transporte estiver desativado;
c) os dispositivos de proteção forem ativados;
d) houver interrupção da energia;
e) for ultrapassado o limite de velocidade e
f) for ultrapassada a carga máxima permitida.
22.12.3.2 - O sistema de frenagem só poderá liberar o equipamento de transporte vertical quando os motores
estiverem ligados.
22.12.4 - Os equipamentos de guindar devem ser montados, conforme recomendam as normas e especificações
técnicas vigentes e as instruções do fabricante.
22.13. Cabos, Correntes e Polias
22.13.1 - Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões, devem ser projetados,
especificados, instalados e mantidos em poços e planos inclinados, conforme instruções dos fabricantes e ser
previamente certificados por organismo de certificação credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.
22.13.2 - Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração devem observar os seguintes requisitos:
a) no poço, possuir coeficiente de segurança de, no mínimo, igual a oito em relação à carga estática máxima;

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b) em outros aparelhos dos sistemas de transportes, cuja ruptura possa ocasionar acidentes pessoais, possuir
coeficiente de segurança de, no mínimo, igual a seis em relação à carga estática máxima e
c) para suspensão ou conjugação de veículos possuir no mínimo resistência de dez vezes a carga máxima .
22.13.2.1- Mediante justificativa técnica, os coeficientes de segurança e de resistência citados neste item
poderão ser alterados, mediante responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.
22.13.2.2- Devem ser realizadas, no mínimo a cada seis meses, medições topográficas para verificar o
posicionamento dos eixos das polias dos cabos, de acordo com as características técnicas do respectivo
projeto.
22.13.3 - A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira anotará em livro ou outro sistema de registro, sob
responsabilidade técnica, os seguintes dados relativos aos cabos, correntes e outros meios de suspensão ou
tração utilizados nas atividades de guindar :
a) composição e natureza;
b) características mecânicas;
c) nome e endereço do fornecedor e fabricante;
d) tipo de ensaios e inspeções recomendadas pelo fabricante;
e) tipo e resultado das inspeções realizadas;
f) data de instalação e de reparos ou substituições;
g) natureza e conseqüências dos eventuais acidentes;
h) capacidade de carga conduzida e
i) datas das inspeções com nomes e assinaturas dos inspetores.
22.13.3.1- Os registros citados neste item devem ser mantidos por, no mínimo, um ano à disposição dos órgãos
fiscalizadores
22.13.4 - No caso da extração com polia de fricção, todos os níveis principais do poço serão indicados na
mesma e no painel do indicador de profundidade, sendo corrigido concomitantemente com o ajuste do cabo.
22.14 - Estabilidade dos Maciços
22.14.1 - Todas as obras de mineração, no subsolo e na superfície, devem ser levantadas topograficamente e
representadas em mapas e plantas, revistas e atualizadas periodicamente por profissional habilitado.
22.14.1.1 - Devem ser realizadas, no mínimo a cada seis meses, medições topográficas para verificar a
verticalidade das torres dos poços.
22.14.2 - A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira deve adotar procedimentos técnicos, de forma a
controlar a estabilidade do maciço, observando-se critérios de engenharia, incluindo ações para:
a) monitorar o movimento dos estratos;
b) tratar de forma adequada o teto e as paredes dos locais de trabalho e de circulação de pessoal;
c) monitorar e controlar as bancadas e taludes das minas a céu aberto;
d) verificar o impacto sobre a estabilidade de áreas anteriormente lavradas e
e) verificar a presença de fatores condicionantes de instabilidade dos maciços, em especial, água, gases, rochas
alteradas, falhas e fraturas.
22.14. 3 – Os métodos de lavra em que haja abatimento controlado do maciço ou com recuperação de pilares
deverão ser acompanhados de medidas de segurança, que permitam o monitoramento permanente do processo
de extração e supervisionado por pessoal qualificado.
22.14.4 – Quando se verificarem situações potenciais de instabilidade no maciço através de avaliações que
levem em consideração as condições geotécnicas e geomecânicas do local, as atividades deverão ser
imediatamente paralisadas, com afastamento dos trabalhadores da área de risco, adotadas as medidas
corretivas necessárias, executadas sob supervisão e por pessoal qualificado.
22.14.4.1 – São consideradas indicativas de situações de potencial instabilidade no maciço as seguintes
ocorrências:
a) em minas a céu aberto:
I - fraturas ou blocos desgarrados do corpo principal nas faces dos bancos da cava e abertura de trincas no topo
do banco;
II - abertura de fraturas em rochas com eventual surgimento de água;
III - feições de subsidências superficiais;
IV - estruturas em taludes negativos e
V - percolação de água através de planos de fratura ou quebras mecânicas; e
b) em minas subterrâneas:
I - quebras mecânicas com blocos desgarrados dos tetos ou paredes;
II - quebras mecânicas no teto, nas encaixantes ou nos pilares de sustentação;
III - surgimento de água em volume anormal durante escavação, perfuração ou após detonação e
IV - deformação acentuada nas estruturas de sustentação.

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22.14.4.2 - Na ocorrência das situações descritas no subitem 22.14.4.1 sem o devido monitoramento , conforme
previsto no subitem 22.14.2, as atividades serão imediatamente paralisadas, sem prejuízo da adoção das
medidas corretivas necessárias
22.14.4.2.1 - A retomada das atividades operacionais somente poderá ocorrer após a adoção de medidas
corretivas e liberação formal da área pela supervisão técnica responsável.
22.14.5 - A deposição de qualquer material próximo às cristas das bancadas e o estacionamento de máquinas
devem obedecer a uma distância mínima de segurança, definida em função da estabilidade e da altura da
bancada.
22.14.6- É obrigatória a estabilização ou remoção, até uma distância adequada, de material com risco de queda
das cristas da bancada superior.
22. 15 - Aberturas Subterrâneas
22.15.1- As aberturas de vias subterrâneas devem ser executadas e mantidas de forma segura, durante o
período de sua vida útil.
22.15.2 - Os colares dos poços e os acessos à mina devem ser construídos e mantidos, de forma a não permitir
a entrada de água em quantidades que comprometam a sua estabilidade ou a ocorrência de desmoronamentos.
22.15.3 - As galerias devem ser projetadas e construídas de forma compatível com a segurança do operador das
máquinas e equipamentos que por elas transitam, assegurando posição confortável e impedindo o contato
acidental com o teto e paredes.
22.15.4 - Em áreas de influência da lavra não é permitido o desenvolvimento de outras obras subterrâneas que
possam prejudicar a sua estabilidade e segurança.
22.15.5 - As aberturas, que possam acarretar riscos de queda de material ou pessoas, devem ser protegidas e
sinalizadas.
22.15.6 - As aberturas subterrâneas e frentes de trabalho devem ser periodicamente inspecionadas para a
identificação de blocos instáveis e chocos.
22.15.6.1- As inspeções devem ser realizadas com especial cuidado, quando da retomada das frentes de lavra
após as detonações.
22.15.7 - Verificada a existência de blocos instáveis estes devem ter sua área de influência isolada até que
sejam tratados ou abatidos.
22.15.7.1 - Verificada a existência de chocos, estes devem ser abatidos imediatamente.
22.15.7.2 - O abatimento de chocos ou blocos instáveis deve ser realizado através de dispositivo adequado para
a atividade, que deverá estar disponível em todas as frentes de trabalho e realizados por trabalhador qualificado,
observando normas de procedimentos da empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira.
22.15.8 - No desenvolvimento de galerias, eixos principais, lavra em áreas já mineradas, intemperizadas ou ao
longo de zonas com distúrbios geológicos devem ser utilizadas técnicas adequadas de segurança.
22.15.9 - A base do poço de elevadores e gaiolas deve ser rebaixada além do último nível, adequadamente
dimensionada, dotada de sistemas de drenagem e limpa periodicamente, de forma a manter uma profundidade
segura.
22.15.10 - Os depósitos de materiais desmontados, próximos aos níveis de acesso aos poços e planos
inclinados, devem ser adequadamente protegidos contra deslizamento ou dispostos a uma distância superior a
dez metros da abertura.
22.15.11- Vias de acesso, de trânsito e outras aberturas com inclinações maiores que trinta e cinco graus
devem ser protegidas, a fim de neutralizar deslizamentos e evitar quedas de objetos e pessoas.
22.16 - Tratamento e Revestimento de Aberturas Subterrâneas
22.16.1- Todas as aberturas subterrâneas devem ser avaliadas e convenientemente tratadas segundo suas
características hidro-geo-mecânicas e finalidades a que se destinam.
22.16.2 - A avaliação realizada e os sistemas de tratamento a serem adotados devem ser implantados pelo
profissional previsto no subitem 22.3.3 e devem estar disponíveis para a fiscalização do trabalho.
22.16.2.1 - Em todas as minas com necessidade de tratamento devem estar disponíveis os planos atualizados
dos tipos utilizados.
22.16.2.2 - Devem constar do plano de tratamento:
a) fundamentação técnica do tipo adotado;
b) representação gráfica e
c) instruções precisas, em linguagem acessível, das técnicas de montagem e das condições dos locais a serem
tratados.
22.16.3 - O pessoal de supervisão deve, sistemática e periodicamente, vistoriar todo o tratamento da mina em
atividade.
22.16.4 - No caso de comprometimento do tratamento deverão ser adotadas medidas adicionais, a fim de
prevenir o colapso e desestruturação do maciço.

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22.16.5 - O responsável técnico pela mina definirá as áreas em que serão recuperados os escoramentos,
aprovará os métodos, seqüências de desmontagem dos elementos e quais equipamentos serão utilizados na
recuperação.
22.16.5.1 - Os serviços de recuperação devem ser executados somente por trabalhadores qualificados.O
22.16.6 - Todo material de escoramento deve ser protegido contra umidade, apodrecimento, corrosão, além de
outros tipos de deterioração, em função de sua vida útil programada.
22.16.7 - O uso de macacos hidráulicos para escoramento deve estar associado a dispositivos que detectem
eventuais movimentações na rocha sustentada.
22.17 - Proteção contra Poeira Mineral
22.17.1- Nos locais onde haja geração de poeiras na superfície ou no subsolo, a empresa ou Permissionário de
Lavra Garimpeira deverá realizar o monitoramento periódico da exposição dos trabalhadores, através de grupos
homogêneos de exposição e das medidas de controle adotadas, com o registro dos dados observando-se, no
mínimo, o Quadro I.
22.17.1.1 - Grupo Homogêneo de Exposição corresponde a um grupo de trabalhadores, que experimentam
exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador
do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
22.17.2 - Quando ultrapassados os limites de tolerância à exposição a poeiras minerais, devem ser adotadas
medidas técnicas e administrativas que, reduzam, eliminem ou neutralizem seus efeitos sobre a saúde dos
trabalhadores e considerados os níveis de ação estabelecidos nesta Norma .
22.17.3 - Em toda mina deve estar disponível água em condições de uso, com o propósito de controle da
geração de poeiras nos postos de trabalho, onde rocha ou minério estiver sendo perfurado, cortado, detonado,
carregado, descarregado ou transportado.
22.17.3.1 - As operações de perfuração ou corte devem ser realizados por processos umidificados para evitar a
dispersão da poeira no ambiente de trabalho.
22.17.3.2 - Caso haja impedimento de umidificação, em função das características mineralógicas da rocha,
impossibilidade técnica ou quando a água acarretar riscos adicionais, devem ser utilizados dispositivos ou
técnicas de controle, que impeçam a dispersão da poeira no ambiente de trabalho.
22.17.4 - Os equipamentos geradores de poeira com exposição dos trabalhadores devem utilizar dispositivos
para sua eliminação ou redução e ser mantidos em condições operacionais de uso.
22.17.5 - As superfícies de máquinas, instalações e pisos dos locais de trânsito de pessoas e equipamentos,
devem ser periodicamente umidificados ou limpos, de forma a impedir a dispersão de poeira no ambiente de
trabalho.
22.17.6 – Os postos de trabalho, que sejam enclausurados ou isolados, devem possuir sistemas adequados,
que permitam a manutenção das condições de conforto previstas na Norma Regulamentadora nº. 17,
especialmente as constantes no subitem 17.5.2. da citada NR e que possibilitem trabalhar com o sistema
hermeticamente fechado.
22.18 – Sistemas de Comunicação
22.18.1 - Todas as minas subterrâneas devem possuir sistema de comunicação padronizado para informar o
transporte em poços e planos inclinados .
22.18.2- O transporte de pessoas em poços e planos inclinados deve ser informado pelo sistema de
comunicação ao operador do guincho.
22.18.2.1 - Não existindo na mina código padronizado para o sistema de comunicação, o código de sinais
básicos, sonoros e luminosos, deverá observar a sistemática constante na tabela a seguir:
NÚMERO DE TOQUES TIPO DE TOQUE AÇÃO
1 longo parar
1 curto subir
2 curto descer
3 curto entrada ou saída de pessoas
3+3+1 curto subir lentamente
3+3+2 curto descer lentamente
4 curto início do transporte de pessoas
4+4 curto fim do transporte de pessoas
5 curto o sinalizador vai entrar na gaiola

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1 contínuo emergência
22.18.2.2 - O código do sistema de comunicação deve estar afixado em local visível, em todos os pontos de
parada e nos postos de operação do sistema de transporte.
22.18.3 - Quando detectada falha no sistema de comunicação, que comprometa a segurança dos trabalhadores,
o transporte deverá ser imediatamente paralisado, sendo informado ao pessoal de supervisão e providenciado o
necessário reparo.
22.18.4 - Todo sistema de comunicação deve possuir retorno, através de repetição do sinal, que comprove ao
emissor que o receptor recebeu corretamente a mensagem.
22.18. 5 - Os seguintes setores da mina devem estar interligados, através de rede telefônica ou outros meios de
comunicação:
a) supervisão da mina;
b) próximo às frentes de trabalho;
c) segurança e medicina do trabalho;
d) manutenção;
e) estação principal de ventilação;
f) subestação principal;
g) acesso de cada nível de poços e planos inclinados;
h) posto de vigilância do depósito de explosivos;
i) prevenção e combate a incêndios;
j) central de transporte;
l) salas de controle de beneficiamento e
m) câmaras de refúgio para os casos de emergência.
22.18.5.1- As linhas telefônicas devem ser independentes e protegidas de contatos com a rede elétrica geral.
22.18.6 - Em minas grisutosas, o sistema de comunicação deve ser à prova de explosão.
22.19 - Sinalização de Áreas de Trabalho e de Circulação
22.19.1 - As vias de circulação e acesso das minas devem ser sinalizadas de modo adequado, para a segurança
dos trabalhadores.
22.19.2- As áreas de utilização de material inflamável, assim como aquelas sujeitas à ocorrência de explosões
ou incêndios devem estar sinalizadas, com indicação de área de perigo e proibição de uso de fósforos, de fumar
ou outros meios que produzam calor, faísca ou chama.
22.19.2.1 - Trabalhos em áreas citadas neste item, que utilizem meios que produzam calor, faísca ou chama só
serão realizados adotando-se procedimentos especiais ou mediante liberação por escrito do engenheiro
responsável pela mina.
22.19.3 - Os tanques e depósitos de substâncias tóxicas, de combustíveis inflamáveis, de explosivos e de
materiais passíveis de gerar atmosfera explosiva devem ser sinalizadas, com a indicação de perigo e proibição
de uso de chama aberta nas proximidades e o acesso restrito a trabalhadores autorizados.
22.19.4 - Nos depósitos de substâncias tóxicas e de explosivos e nos tanques de combustíveis inflamáveis
devem ser fixados, em local visível, indicações do tipo do produto e capacidade máxima dos mesmos.
22.19.5 - Os dispositivos de sinalização devem ser mantidos em perfeito estado de conservação.
22.19.6 - Todas as galerias principais devem ser identificadas e sinalizadas de forma visível.
22.19.6.1- Nos cruzamentos e locais de ramificações principais devem estar indicadas as direções e as saídas
da mina, inclusive as de emergência.
22.19.7 - As plantas de beneficiamento devem ter suas vias de circulação e saída identificadas e sinalizadas de
forma visível.
22.19.8 - As áreas em subsolo já lavradas ou desativadas devem permanecer sinalizadas e interditadas, sendo o
acesso permitido apenas a pessoas autorizadas.
22.19.9 - As áreas de superfície mineradas ou desativadas, que ofereçam perigo devido a sua condição ou
profundidade, devem ser cercadas e sinalizadas ou vigiadas contra o acesso inadvertido.
22.19.10 - As tubulações devem ser identificadas segundo a Norma Regulamentadora n.º 26, ou,
alternativamente, identificadas a cada cem metros, informando a natureza do seu conteúdo, direção do fluxo e
pressão de trabalho.
22.19.11 - Os recipientes de produtos tóxicos, perigosos ou inflamáveis devem ser rotulados conforme disposto
na NR 26, contendo, no mínimo, a composição do material utilizado.
22.19.11.1 - Nos locais de estocagem, manuseio e uso de produtos tóxicos, perigosos ou inflamáveis devem
estar disponíveis fichas de emergência contendo informações acessíveis e claras sobre o risco à saúde e as
medidas a serem tomadas em caso de derramamento ou contato acidental ou não.
22.19.12 - As áreas de basculamento devem ser sinalizadas, delimitadas e protegidas contra quedas acidentais

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de pessoas ou equipamentos.
22.19.13 - Os acessos às bancadas devem ser identificados e sinalizados.

NORMA REGULAMENTADORA 23 - NR 23
PROTEÇÃO CONTRA INCENDIOS
23.1 Disposições gerais.
23.1.1 Todas as empresas deverão possuir:
a) proteção contra incêndio;
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
Saídas
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles
que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
(123.001-8 / I3)
23.2.1 A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros). (123.002-6 /
I2)
23.2.2 O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho. (123.003-4 / I1)
23.2.3 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e
completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com largura
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros). (123.004-2 / I2)
23.2.4 Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter permanente,
vias de passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) sempre
rigorosamente desobstruídos. (123.005-0 / I2)
23.2.5 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais
luminosos, indicando a direção da saída. (123.006-9 / I1)
23.2.6 As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho não se tenha de
percorrer distância maior que 15,00m (quinze metros) nas de risco grande e 30,00m (trinta metros) nas de risco
médio ou pequeno. (123.007-7 / I2)
23.2.6.1 Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente em
segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros (sprinklers), automáticos, e segundo a natureza do
risco.
23.2.7 As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens serão bem
iluminadas. (123.008-5 / I2)
23.2.8 Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, deverá
ser colocado um "aviso" no início da rampa, no sentido do da descida. (123.009-3 / I2)
23.2.9 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.
23.3 Portas.
23.3.1 As portas de saída devem ser de batentes ou portas corrediças horizontais, a critério da autoridade
competente em segurança do trabalho. (123.010-7 / I2)
23.3.2 As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em comunicações internas.
(123.011-5 / I3)
23.3.3 Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas, devem:
a) abrir no sentido da saída; (123.012-3 / I2)
b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem. (123.013-1 / I2)
23.3.4 As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura efetiva
dessas escadas. (123.014-0 / I2)
23.3.5 As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente proibido
qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista. (123.015-8 / I2)
23.3.6 Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho,
deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho. (123.016-6 / I2)
23.3.7 Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam a
qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento ou do local de trabalho. (123.017-4 / I2)
23.3.7.1 Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do
horário de trabalho. (123.018-2 / I3)
23.4 Escadas.
23.4.1 Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais incombustíveis e
resistentes ao fogo. (123.019-0 / I2)

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23.5 Ascensores.
23.5.1 Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois) pavimentos, devem ser
inteiramente de material resistente ao fogo. (123.020-4 / I2)
23.6 Portas corta-fogo.
23.6.1 As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se automaticamente e
podendo ser abertas facilmente pelos 2 (dois) lados. (123.021-2 / I3)
23.7 Combate ao fogo.
23.7.1 Tão cedo o fogo se manifeste, cabe:
a) acionar o sistema de alarme;
b) chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
c) desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver riscos adicionais;
d) atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.
23.7.2 As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio deverão conter
placa com aviso referente a este fato, próximo à chave de interrupção. (123.022-0 / I1)
23.7.3 Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja grande o risco de
incêndio, requisitos especiais de construção, tais como portas e paredes corta-fogo ou diques ao redor de
reservatórios elevados de inflamáveis.
23.8 Exercício de alerta.
23.8.1 Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando:
a) que o pessoal grave o significado do sinal de alarme; (123.023-9 / I2)
b) que a evacuação do local se faça em boa ordem; (123.024-7 / I2)
c) que seja evitado qualquer pânico; (123.025-5 / I2)
d) que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados; (123.026-3 / I2)
e) que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas. (123.027-1 / I2)
23.8.2 Os exercícios deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, capazes de prepará-los e
dirigi-los, comportando um chefe e ajudantes em número necessário, segundo as características do
estabelecimento. (123.028-0 / I1)
23.8.3 Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso real de incêndio.
(123.029-8 / I1)
23.8.4 Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem se realizar
periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das condições reais de luta contra
o incêndio. (123.030-1 / I1)
23.8.5 As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão ter alguns membros
do pessoal operário, bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto manejo do material de
luta contra o fogo e o seu emprego. (123.031-0 / I1)
23.9 Classes de fogo.
23.9.1 Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte classificação
de fogo:
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade,
e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;
Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando
resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de
distribuição, fios, etc.
23.9.2 Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
23.10 Extinção por meio de água.
23.10.1 Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqüenta) ou mais empregados, deve haver um aprisionamento
conveniente de água sob pressão, a fim de, a qualquer tempo, extinguir os começos de fogo de Classe A.
(123.032-8 / I2)
23.10.2 Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados ou protegidos de maneira
a não poderem ser danificados. (123.033-6 / I2)
23.10.3 Os pontos de captação de água e os encanamentos de alimentação deverão ser experimentados,
freqüentemente, a fim de evitar o acúmulo de resíduos. (123.034-4 / I2)
"23.10.4 A água nunca será empregada:
a) nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;
b) nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e,
c) nos fogos de Classe D.
23.10.5 Os chuveiros automáticos ("splinklers") devem ter seus registros sempre abertos e só poderão ser

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fechados em caso de manutenção ou inspeção, com ordem do responsável pela manutenção ou inspeção.
23.10.5.1 Deve existir um espaço livre de pelo menos 1,00 m (um metro) abaixo e ao redor dos pontos de saída
dos chuveiros automáticos ("splinklers"), a fim de assegurar a dispersão eficaz da água."
23.11 Extintores.
23.11.1 Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores de incêndio que
obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial - INMETRO, garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de
conformidade de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO. (123.037-9 / I2)
23.12 Extintores portáteis.
23.12.1 Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser providos de
extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do
fogo a extinguir. (123.038-7 / I3)
23.13 Tipos de extintores portáteis.
23.13.1 O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B. (123.039-5 / I2)
23.13.2 O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C,
embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início. (123.040-9 / I2)
23.13.3 O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60
a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico
Seco", porém o pó químico será especial para cada material. (123.041-7 / I2)
23.13.4 O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe A, com
capacidade variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros. (123.042-5 / I2)
23.13.5 Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da autoridade
competente em matéria de segurança do trabalho. (123.043-3 / I2)
23.13.6 Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como variante nos fogos das
Classes B e D. (123.044-1 / I2)
23.13.7 Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como variante nos fogos
Classe D. (123.045-0 / I2)
23.14 Inspeção dos extintores.
23.14.1 Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de inspeção (ver modelo no anexo). (123.046-8 / I2)
23.14.2 Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto externo,
os lacres, os manômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio
não estão entupidos. (123.047-6 / I2)
23.14.3 Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi
carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a
fim de evitar que esses dados sejam danificados. (123.048-4 / I2)
23.14.4 Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de
peso for além de 10% (dez por cento) do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga. (123.049-2/I2)
23.14.5 O extintor tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente. (123.050-6 / I2)
23.14.6. As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas técnicas oficiais
vigentes no País. (123.051-4 / I2)
23.15 Quantidade de extintores.
23.15.1 Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições
seguintes, estabelecidas para uma unidade extintora conforme o item 23.16. (123.052-2 / I2)
CLASSE DE OCUPAÇÃO* Segundo
ÁREA COBERTA P/ RISCO DE DISTÂNCIA MÁXIMA A
Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil -
UNIDADE DE EXTINTORES FOGO SER PERCORRIDA
IRB(*)
500 m² pequeno "A" - 01 e 02 20 metros
250 m² médio "B" - 02, 04, 05 e 06 10 metros
150 m² grande "C" - 07, 08, 09, 10, 11, 12 e 13 10 metros
(*) Instituto de Resseguros do Brasil
23.15.1.1 Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores para cada
pavimento. (123.053-0 / I2)
23.16 Unidade extintora. (123.054-9 / I2)
NÚMERO DE EXTINTORES
CAPACIDADE DOS QUE
SUBSTÂNCIAS
EXTINTORES CONSTITUEM
UNIDADE

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EXTINTORA
Espuma 10 litros 1
5 litros 2
Água Pressurizada ou 10 litros 1
Água Gás 2
Gás Carbônico (CO2) 6 quilos 1
4 quilos 2
2 quilos 3
1 quilo 4
Pó Químico Seco 4 quilos 1
2 quilos 2
1 quilo 3
23.17 Localização e Sinalização dos Extintores.
23.17.1 Os extintores deverão ser colocados em locais: (123.055-7 / I1)
a) de fácil visualização;
b) de fácil acesso;
c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.
23.17.2 Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta
larga, vermelha, com bordas amarelas. (123.056-5 / I1)
23.17.3 Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser
obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro).
(123.057-3 / I1)
23.17.4 Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros)
acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centímetros) nem a mais
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) acima do piso. (123.058-1 / I1)
23.17.5 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas. (123.059-0 / I1)
23.17.6 Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica.
(123.060-3 / I1)
23.17.7 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais. (123.061-1 / I1)
23.18 Sistemas de alarme.
23.18.1 Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de alarme capaz de dar
sinais perceptíveis em todos os locais da construção. (123.062-0 / I3)
23.18.2 Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente de pontos capazes de
pôr em ação o sistema de alarme adotado. (123.063-8 / I2)
23.18.3 As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em tonalidade e altura, de todos os
outros dispositivos acústicos do estabelecimento. (123.064-6 / I1)
23.18.4 Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos
pavimentos. (123.065-4 / I1)
23.18.5 Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de caixas lacradas com
tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de
emergência". (123.066-2 / I1)
ANEXO DO ITEM 23.14
MARCA: TIPO: EXTINTOR N.º:
ATIVO FIXO: LOCAL: ABNT N.º:
HISTÓRICO
Código e reparos
Data Recebido Inspecionado Reparado Instrução Incêndio
1. Substituição de Gatilho

2. Substituição de Difusor

3. Mangote

4. Válvula de Segurança

5. Válvula Completa

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6. Válvula Cilindro Adicional

7. Pintura

8. Manômetro

9. Teste Hidrostático

10. Recarregado

11. Usado em Incêndio

12. Usado em Instrução

13. Diversos

CONTROLE DE EXTINTORES

NORMA REGULAMENTADORA 24 - NR 24
CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
24.1. Instalações sanitárias.
24.1.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente NR, a expressão:
a) aparelho sanitário: o equipamento ou as peças destinadas ao uso de água para fins higiênicos ou a receber
águas servidas (banheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso sanitário e outros);
b) gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina, privada, WC, o local
destinado a fins higiênicos e dejeções;
c) banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e destinado ao asseio
corporal.
24.1.2. As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O órgão regional
competente em Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia local, exigir alterações de
metragem que atendam ao mínimo de conforto exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1,00m2 (um
metro quadrado), para cada sanitário, por 20 (vinte) operários em atividade. (124.001-3 / I2)
24.1.2.1. As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. (124.002-1 / I1)
24.1.3. Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo permanente de
higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, durante toda a jornada de
trabalho. (124.003-0 / I1)
24.1.4. Os vasos sanitários deverão ser sifonados e possuir caixa de descarga automática externa de ferro
fundido, material plástico ou fibrocimento. (124.004-8 / I1)
24.1.5. Os chuveiros poderão ser de metal ou de plástico e deverão ser comandados por registros de metal a
meia altura na parede; (124.005-6/ I1)
24.1.6. O mictório deverá ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente, liso e impermeável, provido
de aparelho de descarga provocada ou automática, de fácil escoamento e limpeza, podendo apresentar a
conformação do tipo calha ou cuba. (124.006-4 / I 1)
24.1.6.1. No mictório do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento, no mínimo de 0,60m (sessenta
centímetros), corresponderá a 1 (um) mictório do tipo cuba.
24.1.7. Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com mate-riais impermeáveis e laváveis,
possuindo torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m (sessenta centímetros), devendo haver
disposição de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores. (124.007-2 / I1)
24.1.8. Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10 (dez) trabalhadores nas
atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes,
infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade. (124.008-0/I1)
24.1.8.1 O disposto no item 24.1.8 deverá também ser aplicado próximo aos locais de atividades. (124.009-9 / I1)
24.1.9. O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o
uso de toalhas coletivas. (124.010-2/ I1)

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24.1.10. Deverá haver canalização com tomada d’água, exclusivamente para uso contra incêndio. (124.011-0 / I3)
24.1.11. Os banheiros, dotados de chuveiros, deverão:
a) ser mantidos em estado de conservação, asseio e higiene; (124.012-9 / I1)
b) ser instalados em local adequado; (124.013-7 / I1)
c) dispor de água quente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho;
(124.014-5/ I1)
d) ter portas de acesso que impeçam o devassamento, ou ser construídos de modo a manter o resguardo
conveniente; (124.015-3 / I1)
e) ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermeável e lavável. (124.016-1 / I1)
24.1.12. Será exigido 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres,
ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou
substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso. (124.017-0 / I2)
24.1.13. Não serão permitidos aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que
possam acarretar infiltrações ou acidentes.
(124.018-8 / I 1)
24.1.14. Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios anexos às diversas
seções fabris, devem os respectivos equipamentos ser computados para efeito das proporções estabelecidas na
presente Norma.
24.1.15. Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento das privadas deverá ser o mais
rigoroso possível, a fim de evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho. (124.019-6 / I1)
24.1.16. Nas regiões onde não haja serviço de esgoto, deverá ser assegurado aos empregados um serviço de
privadas, seja por meio de fossas adequadas, seja por outro processo que não afete a saúde pública, mantidas
as exigências legais. (124.020-0 / I2)
24.1.17. Nos estabelecimentos comerciais, bancários, securitários, de escritório e afins, poderá a autoridade
local competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, em decisão fundamentada, submetida à
homologação do Delegado Regional do Trabalho, dispensar ou reduzir o número de mictórios e de chuveiros
estabelecidos nesta Norma.
24.1.18. As paredes dos sanitários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto e
revestidas com material impermeável e lavável. (124.021-8 / I1)
24.1.19. Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis, de acabamento liso, inclinado para os ralos de
escoamento providos de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no
banheiro, e não apresentem ressaltos e saliências. (124.022-6 / I1)
24.1.20. A cobertura das instalações sanitárias deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão
ser de barro ou de fibrocimento. (124.023-4 / I1)
24.1.20.1. Deverão ser colocadas telhas translúcidas, para melhorar a iluminação natural, e telhas de ventilação
de 4 (quatro) em 4 (quatro) metros. (124.024-2 / I1)
24.1.21. As janelas das instalações sanitárias deverão ter caixilhos fixos, inclinados de 45º (quarenta e cinco
graus), com vidros inclinados de 45º (quarenta e cinco graus), incolores e translúcidos, totalizando uma área
correspondente a 1/8 (um oitavo) da área do piso. (124.025-0 / I1)
24.1.21.1. A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) a partir do piso. (124.026-9 / I1)
24.1.22. Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação
deverá ser protegida por eletrodutos. (124.027-7 / I2)
24.1.23. Com o objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 (cem) lux, deverão ser instaladas lâmpadas
incandescentes de 100 W/8,00 m2 de área com pé-direito de 3,00m (três metros) máximo, ou outro tipo de
luminária que produza o mesmo efeito. (124.028-5 / I2)
24.1.24. A rede hidráulica será abastecida por caixa d’água elevada, a qual deverá ter altura suficiente para
permitir bom funcionamento nas tomadas de água e contar com reserva para combate a incêndio de acordo com
posturas locais. (124.029-3 / I1)
24.1.24.1. Serão previstos 60 (sessenta) litros diários de água por trabalhador para o consumo nas instalações
sanitárias. (124.030-7 / I1)
24.1.25. As instalações sanitárias deverão dispor de água canalizada e esgotos ligados à rede geral ou à fossa
séptica, com interposição de sifões hidráulicos. (124.031-5 / I1)
24.1.25.1. Não poderão se comunicar diretamente com os locais de trabalho nem com os locais destinados às
refeições. (124.032-3 / I1)
24.1.25.2. Serão mantidas em estado de asseio e higiene. (124.033-1 / I1)

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24.1.25.3. No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicação com os locais de trabalho
deve fazer-se por passagens cobertas. (124.034-0 / I1)
24.1.26. Os gabinetes sanitários deverão:
a) ser instalados em compartimentos individuais, separados; (124.035-8 / I1)
b) ser ventilados para o exterior; (124.036-6 / I1)
c) ter paredes divisórias com altura mínima de 2,10m (dois metros e dez centímetros) e seu bordo inferior não
poderá situar-se a mais de 0,15m (quinze centímetros) acima do pavimento; (124.037-4 / I1)
d) ser dotados de portas independentes, providas de fecho que impeçam o devassamento; (124.038-2 / I1)
e) ser mantidos em estado de asseio e higiene; (124.039-0 / I1)
f) possuir recipientes com tampa, para guarda de papéis servidos, quando não ligados diretamente à rede ou
quando sejam destinados às mulheres. (124.040-4 / I1)
24.1.26.1. Cada grupo de gabinete sanitário deve ser instalado em local independente, dotado de antecâmara. (
124.041-2 /I1)
24.1.27. É proibido o envolvimento das bacias ou vasos sanitários com quaisquer materiais (caixas) de madeira,
blocos de cimento e outros. (124.042-0 / I2)
24.2. Vestiários.
24.2.1. Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas ou seja
imposto o uso de uniforme ou guarda-pó, haverá local apropriado para vestiário dotado de armários individuais,
observada a separação de sexos. (124.043-9 / I1)
24.2.2. A localização do vestiário, respeitada a determinação da autoridade regional competente em Segurança e
Medicina do Trabalho, levará em conta a conveniência do estabelecimento.
24.2.3. A área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50m2 (um metro quadrado e
cinqüenta centímetros) para 1 (um) trabalhador. (124.044-7 / I1)
24.2.4. As paredes dos vestiários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto, e
revestidas com material impermeável e lavável. (124.045-5 / I1)
24.2.5. Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento liso, inclinados para os ralos de
escoamento providos de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no
vestiário e não apresentar ressaltos e saliências. (124.046-3 / I1)
24.2.6. A cobertura dos vestiários deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro
ou de fibrocimento. (124.047-1/I1)
24.2.6.1. Deverão ser colocadas telhas translúcidas para melhorar a iluminação natural. (124.048-0 / I1)
24.2.7. As janelas dos vestiários deverão ter caixilhos fixos inclinados de 45º (quarenta e cinco graus), com
vidros incolores e translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 (um oitavo) da área do piso. (
124.049-8 / I1)
24.2.7.1. A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) a partir do piso. (124.050-1 / I1)
24.2.8. Os locais destinados às instalações de vestiários serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação
deverá ser protegida por eletrodutos. (124.051-0 / I2)
24.2.9. Com objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 (cem) lux, deverão ser instaladas lâmpadas
incandescentes de 100 W/ 8,00 m2 de área com pé-direito de 3 (três) metros, ou outro tipo de luminária que
produza o mesmo efeito. (124.052-8 / I2)
24.2.10. Os armários, de aço, madeira, ou outro material de limpeza, deverão ser essencialmente individuais. (
124.053-6 / I1)
24.2.10.1. Deverão possuir aberturas para ventilação ou portas teladas podendo também ser sobrepostos. (
124.054-4/I1)
24.2.10.2. Deverão ser pintados com tintas laváveis, ou revestidos com fórmica, se for o caso. (124.055-2 / I1)
24.2.11. Nas atividades e operações insalubres, bem como nas atividades incompatíveis com o asseio corporal,
que exponham os empregados a poeiras e produtos graxos e oleosos, os armários serão de compartimentos
duplos. (124.056-0 / I1)
24.2.12. Os armários de compartimentos duplos terão as seguintes dimensões mínimas:
a) 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta
centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de
0,80m (oitenta centímetros), se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de
0,40m (quarenta centímetros) a guardar a roupa de trabalho; ou (124.057-9/ I1)
b) 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta
centímetros) de profundidade, com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de

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0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam, rigorosamente, o isolamento das roupas de uso comum e de
trabalho. (124.058-7 / I1)
24.2.13. Os armários de um só compartimento terão as dimensões mínimas de 0,80m (oitenta centímetros) de
altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade. (124.059-5 / I1)
24.2.14. Nas atividades comerciais, bancárias, securitárias, de escritório e afins, nas quais não haja troca de
roupa, não será o vestiário exigido, admitindo-se gavetas, escaninhos ou cabides, onde possam os empregados
guardar ou pendurar seus pertences. (124.060-9 / I1)
24.2.15. Em casos especiais, poderá a autoridade local competente em matéria de segurança e medicina do
trabalho, em decisão fundamentada submetida à homologação do MTb, dispensar a exigência de armários
individuais para determinadas atividades.
24.2.16. É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins, ainda em caráter provisório, não sendo
permitido, sob pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos
armários. (124.061-7 / I1)
24.3. Refeitórios.
24.3.1. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de
refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento. (
124.062-5 / I2)
24.3.2. O refeitório a que se refere o item 24.3.1 obedecerá aos seguintes requisitos:
a) área de 1,00m2 (um metro quadrado) por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 (um terço) do total de
empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados; (124.063-3 / I1)
b) a circulação principal deverá ter a largura mínima de 0,75m (setenta e cinco centímetros), e a circulação entre
bancos e banco/parede deverá ter a largura mínima de 0,55m (cinqüenta e cinco centímetros). (124.064-1 / I1)
24.3.3. Os refeitórios serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos.
(124.065-0 / I2)
24.3.4. Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/6,00 m2 de área com pé direito de 3,00m
(três metros) máximo ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.066-8 / I2)
24.3.5. O piso será impermeável, revestido de cerâmica, plástico ou outro material lavável. (124.067-6 / I1)
24.3.6. A cobertura deverá ter estrutura de madeira ou metálica e as telhas poderão ser de barro ou fibrocimento.
(124.068-4 / I1)
24.3.7. O teto poderá ser de laje de concreto, estuque, madeira ou outro material adequado.
24.3.8. Paredes revestidas com material liso, resistente e impermeável, até a altura de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros). (124.069-2 / I1)
24.3.9. Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas na legislação federal, estadual ou municipal. (
124.070-6 / I1)
24.3.10. Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato
inclinado e guarda-protetora, proibindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos. (
124.071-4 / I2)
24.3.11. Lavatórios individuais ou coletivos e pias instalados nas proximidades do refeitório, ou nele próprio, em
número suficiente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho. (
124.072-2 / I2)
24.3.12. Mesas providas de tampo liso e de material impermeável, bancos ou cadeiras, mantidos
permanentemente limpos. (124.073-0 / I1)
24.3.13. O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de
trabalho, instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos. (124.074-9 / I1)
24.3.14. É proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para
quaisquer outros fins. (124.075-7/I1)
24.3.15. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, embora
não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a
ocasião das refeições. (124.076-5 / I2)
24.3.15.1. As condições de conforto de que trata o item 24.3.15 deverão preencher os seguintes requisitos
mínimos:
a) local adequado, fora da área de trabalho; (124.077-3 / I1)
b) piso lavável; (124.078-1 / I1)
c) limpeza, arejamento e boa iluminação; (124.079-0 / I1)
d) mesas e assentos em número correspondente ao de usuários; (124.080-3 / I1)
e) lavatórios e pias instalados nas proximidades ou no próprio local; (124.081-1 / I1)

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f) fornecimento de água potável aos empregados; (124.082-0 / I2)
g) estufa, fogão ou similar, para aquecer as refeições. (124.083-8 / I1)
24.3.15.2. Nos estabelecimentos e frentes de trabalho com menos de 30 (trinta) trabalhadores deverão, a critério
da autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser asseguradas aos
trabalhadores condições suficientes de conforto para as refeições em local que atenda aos requisitos de
limpeza, arejamento, iluminação e fornecimento de água potável. (124.084-6 / I2)
24.3.15.3. Ficam dispensados das exigências desta NR:
a) estabelecimentos comerciais bancários e atividades afins que interromperem suas atividades por 2 (duas)
horas, no período destinado às refeições;
b) estabelecimentos industriais localizados em cidades do interior, quando a empresa mantiver vila operária ou
residirem, seus operários, nas proximidades, permitindo refeições nas próprias residências.
24.3.15.4. Em casos excepcionais, considerando-se condições especiais de duração, natureza do trabalho,
exigüidade de área, peculiaridades locais e tipo de participação no PAT, poderá a autoridade competente, em
matéria de Segurança e Medicina no Trabalho, dispensar as exigências dos subitens 24.3.1 e 24.3.15.2,
submetendo sua decisão à homologação do Delegado Regional do Trabalho.
24.3.15.5. Nos estabelecimentos em que trabalhem 30 (trinta) ou menos trabalhadores, poderão, a critério da
autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser permitidas às refeições nos locais
de trabalho, seguindo as condições seguintes:
a) respeitar dispositivos legais relativos à segurança e medicina do trabalho; (124.085-4/I2)
b) haver interrupção das atividades do estabelecimento, nos períodos destinados às refeições; (124.086-2 / I2)
c) não se tratar de atividades insalubres, perigosas ou incompatíveis com o asseio corporal. (124.087-0 / I2)
24.4. Cozinhas.
24.4.1. Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde
serão servidas as refeições. (124.088-9 / I1)
24.4.2. As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35 (trinta e cinco) por
cento e 20 (vinte) por cento respectivamente, da área do refeitório. (124.089-7 / I1)
24.4.3. Deverão ter pé-direito de 3,00m (três metros) no mínimo. (124.090-0 / I1)
24.4.4. As paredes das cozinhas serão construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira,
com revestimento de material liso, resistente e impermeável - lavável em toda a extensão. (124.091-9 / I1)
24.4.5. Pisos idênticos ao item 24.2.5. (124.092-7 / I1)
24.4.6. As portas deverão ser metálicas ou de madeira, medindo no mínimo 1,00m x 2,10m (um metro x dois
metros e dez centímetros). (124.093-5/ I1)
24.4.7. As janelas deverão ser de madeira ou de ferro, de 0,60m x 0,60m (sessenta centímetros x sessenta
centímetros), no mínimo. (124.094-3 / I1)
24.4.7.1. As aberturas, além de garantir suficiente aeração, devem ser protegidas com telas, podendo ser
melhorada a ventilação através de exaustores ou coifas. (124.095-1 / I1)
24.4.8. Pintura - idêntico ao item 24.5.17. (124.096-0 / I1)
24.4.9. A rede de iluminação terá sua fiação protegida por eletrodutos. (124.097-8 / I2)
24.4.10. Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/4,00m2 com pé-direito de 3,00m (três
metros) máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.098-6 / I2)
24.4.11. Lavatório dotado de água corrente para uso dos funcionários do serviço de alimentação e dispondo de
sabão e toalhas. (124.099-4 / I1)
24.4.12. Tratamento de lixo, de acordo com as normas locais do Serviço de Saúde Pública. (124.100-1 / I1)
24.4.13. É indispensável que os funcionários da cozinha - encarregados de manipular gêneros, refeições e
utensílios disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que não se
comunique com a cozinha. (124.101-0 / I2)
24.5. Alojamento.
24.5.1. Conceituação.
24.5.1.1. Alojamento é o local destinado ao repouso dos operários.
24.5.2. Características gerais.
24.5.2.1. A capacidade máxima de cada dormitório será de 100 (cem) operários. (124.102-8 / I1)
24.5.2.2. Os dormitórios deverão ter áreas mínimas dimensionadas de acordo com os módulos (camas/armários)
adotados e capazes de atender ao efeito a ser alojado, conforme o Quadro I. (124.103-6 / I1)

Nº de tipos de cama e área área de circulação lateral área de armário lateral áreta total
2 2 2
Operários respectiva (m ) à cama (m ) à cama (m ) (m2)

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simples
1 1,45 x 0,6 = 0,87 0,6 x 0,45 = 0,27 2,47
1,9 x 0,7 = 1,33
2 1,9 x 0,7 = 1,33 1,45 x 0,6 = 0,87 0,6 x 0,45 = 0,27 2,47
Obs.: Serão permitidas o máximo de 2 (duas) camas na mesma vertical.
24.5.3. Os alojamentos deverão ser localizados em áreas que permitam atender não só às exigências
construtivas como também evitar o devassamento aos prédios vizinhos. (124.104-4 / I1)
24.5.4. Os alojamentos deverão ter 1 (um) pavimento, podendo ter, no máximo, 2 (dois) pisos quando a área
disponível para a construção for insuficiente. (124.105-2 / I1)
24.5.5. Os alojamentos deverão ter área de circulação interna, nos dormitórios, com a largura mínima de 1,00m
(um metro). (124.106-0 / I1)
24.5.6. O pé-direito dos alojamentos deverá obedecer às seguintes dimensões mínimas. (124.107-9 / I1)
a) 2,6m (dois metros e sessenta centímetros) para camas simples;
b) 3 (três) metros para camas duplas.
24.5.7. As paredes dos alojamentos poderão ser construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em
madeira. (124.108-7 / I1)
24.5.8. Os pisos dos alojamentos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento áspero. Deverão impedir
a entrada de umidade e emanações no alojamento. Não deverão apresentar ressaltos e saliências, sendo o
acabamento compatível com as condições mínimas de conforto térmico e higiene. (124.109-5 / I1)
24.5.9. A cobertura dos alojamentos deverá ter estrutura de madeira ou metálica, as telhas poderão ser de barro
ou de fibrocimento, e não haverá forro. (124.110-9 / I1)
24.5.9.1. O ponto do telhado deverá ser de 1:4, independentemente do tipo de telha usada. (124.111-7 / I1)
24.5.10. As portas dos alojamentos deverão ser metálicas ou de madeira, abrindo para fora, medindo no mínimo
1,00m x 2,10m (um metro x dois metros e dez centímetros) para cada 100 (cem) operários. (124.112-5 / I1)
24.5.11. Existindo corredor, este terá, no mínimo, 1 (uma) porta em cada extremidade, abrindo para fora. (
124.113-3 / I1)
24.5.12. As janelas dos alojamentos deverão ser de madeira ou de ferro, de 0,60m x 0,60m (sessenta
centímetros x sessenta centímetros), no mínimo. (124.114-1 / I1)
24.5.12.1. A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, no plano da cama superior (caso de camas
duplas) e à altura de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) do piso no caso de camas simples. (124.115-0 /
I1)
24.5.13. A ligação do alojamento com o sanitário será feita através de portas, com mínimo de 0,80m x 2,10m
(oitenta centímetros x dois metros e dez centímetros). (124.116-8 / I1)
24.5.14. Todo alojamento será provido de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por
eletrodutos. (124.117-6 / I2)
24.5.15. Deverá ser mantido um iluminamento mínimo de 100 lux, podendo ser instaladas lâmpadas
incandescentes de 100W/8,00 m2 de área com pé-direito de 3 (três) metros máximo, ou outro tipo de luminária
que produza o mesmo efeito. (124.118-4 / I2)
24.5.16. Nos alojamentos deverão ser instalados bebedouros de acordo com o item 24.6.1. (124.119-2 / I2)
24.5.17. As pinturas das paredes, portas e janelas, móveis e utensílios, deverão obedecer ao seguinte:
a) alvenaria - tinta de base plástica; (124.120-6 / I1)
b) ferro - tinta a óleo; (124.121-4 / I1)
c) madeira - tinta especial retardante à ação do fogo. (124.122-2 / I1)
24.5.18. As camas poderão ser de estrutura metálica ou de madeira, oferecendo perfeita rigidez.
24.5.19. A altura livre das camas duplas deverá ser de, no mínimo, 1,10m (um metro e dez centímetros)
contados do nível superior do colchão da cama de baixo, ao nível inferior da longarina da cama de cima. (
124.123-0/I1)
24.5.19.1. As camas superiores deverão ter proteção lateral e altura livre, mínimo, de 1,10 m do teto do
alojamento. (124.124-9 / I1)
24.5.19.2. O acesso à cama superior deverá ser fixo e parte integrante da estrutura da mesma. (124.125-7 / I1)
24.5.19.3. Os estrados das camas superiores deverão ser fechados na parte inferior. (124.126-5 / I1)
24.5.20. Deverão ser colocadas caixas metálicas com areia, para serem usadas como cinzeiros. (124.127-3 / I1)
24.5.21. Os armários dos alojamentos poderão ser de aço ou de madeira, individuais e deverão ter as seguintes
dimensões mínimas: 0,60m (sessenta centímetros) de frente x 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de fundo x
0,90m (noventa centímetros) de altura. (124.128-1 / I1)
24.5.22. No caso de alojamentos com 2 (dois) pisos deverá haver, no mínimo, 2 (duas) escadas de saída,
guardada a proporcionalidade de 1 (um) metro de largura para cada 100 (cem) operários; (124.129-0 / I2)

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24.5.23. Escadas e corredores coletivos principais terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros), podendo os secundários ter 0,80m (oitenta centímetros). (124.130-3 / I1)
24.5.24.1. Estes vãos poderão dar para prisma externo descoberto, devendo este prisma ter área não-menor que
9m2 (nove metros quadrados) e dimensão linear mínima de 2,00m (dois metros).
24.5.24.2. Os valores enumerados no item são aplicáveis ao caso de edificações que tenham altura máxima de
6,00m (seis metros) entre a laje do teto mais alto e o piso mais baixo.
24.5.25. No caso em que a vertical Vm entre o teto mais alto e o piso mais baixo for superior a 6,00 (seis
metros), a área do prisma, em metros quadrados, será dada pela expressão V2/4 (o quadrado do valor V em
metros dividido por quatro), respeitando-se, também, o mínimo linear de 2,00m (dois metros) para uma dimensão
do prisma. (124.131-1 / I1)
24.5.26. Não será permitido ventilação em dormitório, feita somente de modo indireto. (124.132-0 / I2)
24.5.27. Os corredores dos alojamentos com mais de 10,00 (dez metros) de comprimento terão vãos para o
exterior com área não-inferior a 1/8 (um oitavo) do respectivo piso. (124.133-8 / I1)
24.5.28. Nos alojamentos deverão ser obedecidas as seguintes instruções gerais de uso:
a) todo quarto ou instalação deverá ser conservado limpo e todos eles serão pulverizados de 30 (trinta) em 30
(trinta) dias; (124.134-6 / I1)
b) os sanitários deverão ser desinfetados diariamente; (124.135-4 / I1)
c) o lixo deverá ser retirado diariamente e depositado em local adequado; (124.136-2 / I1)
d) é proibida, nos dormitórios, a instalação para eletrodomésticos e o uso de fogareiro ou similares. (124.137-0/I1)
24.5.29. É vedada a permanência de pessoas com moléstias infectocontagiosas. (124.138-9 / I4)
24.5.30. As instalações sanitárias, além de atender às exigências do item 24.1, deverão fazer parte integrante do
alojamento ou estar localizadas a uma distância máxima de 50,00 (cinqüenta metros) do mesmo. (124.139-7/I1)
24.5.31. O pé-direito das instalações sanitárias será, no mínimo, igual ao do alojamento onde for contíguo sendo
permitidos rebaixos para as instalações hidráulicas de, no máximo, 0,40m (quarenta centímetros). (124.140-0 / I1
)
24.6. Condições de higiene e conforto por ocasião das refeições.
24.6.1. As empresas urbanas e rurais, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, e os órgãos governamentais devem oferecer a seus empregados e servidores condições de
conforto e higiene que garantam refeições adequadas por ocasião dos intervalos previstos na jornada de trabalho.
(124.141-9 / I1)
24.6.1.1. A empresa que contratar terceiro para a prestação de serviços em seus estabelecimentos deve
estender aos trabalhadores da contratada as mesmas condições de higiene e conforto oferecidas aos seus
próprios empregados. (124.142-7 / I1)
24.6.2. A empresa deverá orientar os trabalhadores sobre a importância das refeições adequadas e hábitos
alimentares saudáveis. (124.143-5 / I1)
24.6.3. Na hipótese de o trabalhador trazer a própria alimentação, a empresa deve garantir condições de
conservação e higiene adequadas e os meios para o aquecimento em local próximo ao destinado às refeições. (
124.144-3 / I1)
24.6.3.1. Aos trabalhadores rurais e aos ocupados em frentes de trabalho devem ser oferecidos dispositivos
térmicos que atendam ao disposto neste item, em número suficiente para todos os usuários. (124.145-1 / I1)
24.6.3.2. Os recipientes ou marmitas utilizados pelos trabalhadores deverão ser fornecidos pelas empresas,
devendo atender às exigências de higiene e conservação e serem adequados aos equipamentos de aquecimento
disponíveis. (124.146-0 / I1)
24.6.4. Caberá à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa, à Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR, ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT e ao Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR, quando houver,
promoverem a divulgação e zelar pela observância desta Norma. (124.147-8 / I1)
24.6.5. Os sindicatos de trabalhadores que tiverem conhecimento de irregularidades quanto ao cumprimento
desta Norma poderão denunciá-las ao Ministério do Trabalho e solicitar a fiscalização dos respectivos órgãos
regionais. (124.148-6 / I1)
24.6.6. As empresas que concederem o benefício da alimentação aos seus empregados poderão inscrever-se no
Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, do Ministério do Trabalho, obedecendo aos dispositivos legais
que tratam da matéria. (124.149-4 / I1)
24.7. Disposições gerais.
24.7.1. Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água potável, em condições
higiênicas, sendo proibido o uso de recipientes coletivos. Onde houver rede de abastecimento de água, deverão
existir bebedouros de jato inclinado e guarda protetora, proibida sua instalação em pias ou lavatórios, e na

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proporção de 1 (um) bebedouro para cada 50 (cinqüenta) empregados. (124.150-8 / I2)
24.7.1.1. As empresas devem garantir, nos locais de trabalho, suprimento de água potável e fresca em
quantidade superior a 1/4 (um quarto) de litro (250ml) por hora/homem trabalho. (124.151-6 / I2)
24.7.1.2. Quando não for possível obter água potável corrente, essa deverá ser fornecida em recipientes portáteis
hermeticamente fechados de material adequado e construídos de maneira a permitir fácil limpeza. (124.152-4 / I2)
24.7.2. A água não-potável para uso no local de trabalho ficará separada e deve ser afixado aviso de advertência
da sua não-potabilidade. (124.153-2/I1)
24.7.3. Os poços e as fontes de água potável serão protegidos contra a contaminação. (124.154-0 / I1)
24.7.4. Nas operações em que se empregam dispositivos que sejam levados à boca, somente serão permitidos
os de uso estritamente individual, substituindo, sempre que for possível, por outros de processos mecânicos. (
124.155-9 / I1)
24.7.5. Os locais de trabalho serão mantidos em estado de higiene compatível com o gênero de atividade. O
serviço de limpeza será realizado, sempre que possível, fora do horário de trabalho e por processo que reduza ao
mínimo o levantamento de poeiras. (124.156-7 / I1)
24.7.6. Deverão os responsáveis pelos estabelecimentos industriais dar aos resíduos destino e tratamento que
os tornem inócuos aos empregados e à coletividade. (124.157-5 / I1)

NORMA REGULAMENTADORA 26 - NR 26
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
26.1 Cor na segurança do trabalho.
26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de
trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas,
identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo
contra riscos.
26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e
advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2)
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga
ao trabalhador.
26.1.5 As cores aqui adotadas serão as seguintes:
- vermelho;
- amarelo;
- branco;
- preto;
- azul;
- verde;
- laranja;
- púrpura;
- lilás;
- cinza;
- alumínio;
- marrom.
26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas
estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras.
(126.002-2/I2)
26.1.5.2 Vermelho. (126.003-0 / I2)
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a
incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação
com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
É empregado para identificar:
- caixa de alarme de incêndio;
- hidrantes;
- bombas de incêndio;
- sirenes de alarme de incêndio;
- caixas com cobertores para abafar chamas;
- extintores e sua localização;
- indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor);

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- localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou
nicho);
- baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- portas de saídas de emergência;
- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
- nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções
temporárias;
- em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2)
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:
- partes baixas de escadas portáteis;
- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
- espelhos de degraus de escadas;
- bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não
possam ter corrimões;
- bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
- faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
- meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
- paredes de fundo de corredores sem saída;
- vigas colocadas a baixa altura;
- cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.;
- equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais,
pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.;
- fundos de letreiros e avisos de advertência;
- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar;
- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
- comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
- pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de
melhorar a visibilidade da sinalização.
26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2)

O branco será empregado em:


- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- localização de bebedouros;
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de
emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
- zonas de segurança.
26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2)
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo
lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o
exigirem.
26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2)
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e
movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida,
ou fontes de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:

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- 178 -
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2)
O verde é a cor que caracteriza "segurança".
Deverá ser empregado para identificar:
- canalizações de água;
- caixas de equipamento de socorro de urgência;
- caixas contendo máscaras contra gases;
- chuveiros de segurança;
- macas;
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança;
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2)
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- canalizações contendo ácidos;
- partes móveis de máquinas e equipamentos;
- partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas;
- faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- faces externas de polias e engrenagens;
- botões de arranque de segurança;
- dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2)
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de
partículas nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou
materiais contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas
nucleares.
26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2)
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão
utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2)
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.
26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2)
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa
viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).
26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2)
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais
cores.
26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2)
26.3. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em
toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. (126.016-2 / I2)
26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. (126.017-0 / I2)
26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura,
pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor
básica. (126.018-9 / I2)
26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização
em qualquer parte da canalização. (126.019-7 / I2)

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- 179 -
26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do
produto a ser transportado. (126.020-0 / I2)
26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de
contraste sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2)
26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados
pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. (126.022-7 / I2)
26.4 Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas.
26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais. (126.023-5 / I3)
a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material que seja, isoladamente
ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento,
embalagem, transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de
trabalho.
26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.
26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, deverão ser seguidas
as normas técnicas sobre simbologia vigentes no País. (126.024-3 / I3)
26.6 Rotulagem preventiva.
26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas constantes
deste item. (126.025-1 / I3)
26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos simples e de fácil
compreensão. (126.026-0 / I3)
26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas
dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3)
26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem
em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados isoladamente, o rótulo deverá destacar as
propriedades perigosas do produto final. (126.028-6 / I3)
26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3)
- nome técnico do produto;
- palavra de advertência, designando o grau de risco;
- indicações de risco;
- medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
- primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de acidentes;
- e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso.
26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte procedimento: (126.030-8 / I3)
- nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo: "Ácido Corrosivo",
"Composto de Chumbo", etc. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha
do tratamento médico correto, no caso de acidente.
- Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são:
- "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem alto risco;
- "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio;
- "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco leve.
- Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso
habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos: "EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", "NOCIVO SE
ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc.
- Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou
danos decorrentes dos riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E
CHAMAS ABERTAS" "EVITE INALAR A POEIRA".
- Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico.

NORMA REGULAMENTADORA 28 - NR 28
FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
28.1. Fiscalização.
28.1.1. A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto nos Decretos nº 55.841, de 15/03/65, e nº 97.995, de
26/07/89, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º da Lei nº 7.855, de 24/10/89, e nesta Norma Regulamentadora
- NR.
28.1.2. Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer documentos, quer de
pormenorização de fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no exercício das funções de inspeção

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do trabalho, o agente de inspeção do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessários à
comprovação da infração.
28.1.3. O agente da inspeção do trabalho deverá lavrar o respectivo auto de infração à vista de descumprimento
dos preceitos legais e/ou regulamentares contidos nas Normas Regulamentadoras Urbanas e Rurais,
considerando o critério da dupla visita, elencados no Decreto nº 55.841, de 15/03/65, no Título VII da CLT e no §
3º do art. 6º da Lei nº 7.855, de 24/10/89.
28.1.4. O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores
concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas.
28.1.4.1. O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta) dias.
28.1.4.2. A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado, acompanhada de
exposição de motivos relevantes, apresentada no prazo de 10 (dez) dias do recebimento da notificação, poderá
prorrogar por 120 (cento e vinte) dias, contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento.
28.1.4.3. A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à prévia negociação
entre o notificado e o sindicato representante da categoria dos empregados, com a presença da autoridade
regional competente.
28.1.4.4. A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item notificado até no máximo 10
(dez) dias a contar da data de emissão da notificação.
28.1.5. Poderão ainda os agentes da inspeção do trabalho lavrar auto de infração pelo descumprimento dos
preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, à vista de laudo técnico emitido
por engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado.
28.2. Embargo ou interdição.
28.2.1. Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou
integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade regional
competente a interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o embargo parcial
ou total da obra, determinando as medidas que deverão ser adotadas para a correção das situações de risco.
28.2.2. A autoridade regional competente, à vista de novo laudo técnico do agente da inspeção do trabalho,
procederá à suspensão ou não da interdição ou embargo.
28.2.3. A autoridade regional competente, à vista de relatório circunstanciado, elaborado por agente da inspeção
do trabalho que comprove o descumprimento reiterado das disposições legais e/ou regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalhador, poderá convocar representante legal da empresa para apurar o motivo da
irregularidade e propor solução para corrigir as situações que estejam em desacordo com exigências legais.
28.2.3.1. Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração por 3 (três) vezes no tocante
ao descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou a negligência do empregador em cumprir as
disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, violando-as reiteradamente,
deixando de atender às advertências, intimações ou sanções e sob reiterada ação fiscal por parte dos agentes
da inspeção do trabalho.
28.3. Penalidades.
28.3.1. As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde do trabalhador terão
as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação de multas (Anexo I), obedecendo às
infrações previstas no quadro de classificação das infrações (Anexo II) desta Norma.
28.3.1.1. Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação
com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os
seguintes valores estabelecidos:
Valor da Multa (em UFIR)
Segurança do Trabalho Medicina do Trabalho
6.304 3.782
ANEXO I
Gradação das Multas (em UFIR)
Número de empregados Segurança do Trabalho Medicina do Trabalho
I1 I2 I3 I4 I1 I2 I3 I4
1-10 630-729 1129-1393 1691-2091 2252-2792 378-428 676-839 1015-1524 1350-1680
11-25 730-830 1394-1664 2092-2495 2793-3334 429-498 840-1002 1255-1500 1681-1998
26-50 831-963 1665-1935 2496-2898 3335-3876 499-580 1003-1166 1501-1746 1999-2320
51-100 964-1104 1936-2200 2899-3302 3877-4418 581-662 1167-1324 1747-1986 2321-2648

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- 181 -
101-250 1105-1241 2201-2471 3303-3718 4419-4948 663-744 1325-1482 1987-2225 2649-2976
251-500 1242-1374 2472-2748 3719-4121 4949-5490 745-826 1483-1646 2226-2471 2977-3297
501-1000 1375-1507 2749-3020 4122-4525 5491-6033 827-906 1647-1810 2472-2717 3298-3618
mais de 1508-1646 3021-3284 4526-4929 6034-6304 907-990 1811-1973 2718-2957 3619-3782
1000

ANEXO II
NORMAS REGULAMENTADORAS - NR
NR - 01
Item/Subitem Código Infração
101.000-0
1.7 - "a" 101.001-8 1
1.7 - "b" 101.002-6 1
1.7 - "c" 101.003-4 1
1.7 - "d" 101.004-2 1

NR - 03
Item/Subitem Código Infração
103.000-0
3.2 103.001-9 4
3.3 103.002-7 4
3.10 103.003-5 4

NR - 04
Item/Subitem Código Infração
104.000-6
4.1 104.001-4 2
4.2 104.002-2 1
4.2.1 104.003-0 2
4.2.1.2 104.004-9 1
4.2.2 104.005-7 1
4.2.4 104.006-5 2
4.2.5 104.007-3 1
4.2.5.1 104.008-1 1
4.2.5.2 104.009-0 1
4.3.3 104.010-3 1
4.3.4 104.011-1 1
4.4 104.012-0 1
4.4.2 104.013-8 1
4.5 104.014-6 1
4.5.1 104.015-4 2
4.5.2 104.016-2 1
4.6 104.017-0 1
4.7 104.018-9 1
4.8 104.019-7 1
4.9 104.020-0 1
4.10 104.021-9 2
4.11 104.022-7 2
4.17 104.023-5 1
4.18 104.024-3 1
4.19 104.025-1 4

NR - 05

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- 182 -
Item/Subitem Código Infração
105.000-1
5.1 105.001-0 2
5.3 105.002-8 1
5.3.1 105.003-6 1
5.3.2 105.004-4 1
5.3.3 105.005-2 1
5.3.4 105.006-0 1
5.4 105.007-9 1
5.4.2 105.008-7 1
5.5 105.009-5 1
5.5.1 105.010-9 1
5.5.2.1 105.012-5 1
5.5.3 105.013-3 1
5.5.4 105.014-1 1
5.5.6 105.015-0 1
5.5.6.1 105.016-8 1
5.5.7 105.017-6 1
5.8 105.018-4 1
5.9 105.019-2 1
5.10 105.020-6 1
5.11 105.021-4 1
5.11 "a" 105.022-2 1
5.11 "b" 105.023-0 1
5.11.1 105.024-9 1
5.11.2 105.025-7 1
5.12 105.026-5 1
5.13 105.027-3 1
5.14 105.028-1 1
5.15 105.029-0 1
5.15.1 105.030-3 1
5.15.2 105.031-1 1
5.15.3 105.032-0 1
5.16 "a" 105.033-8 1
5.16 "b" 105.034-6 1
5.16 "c" 105.035-4 1
5.16 "d" 105.036-2 1
5.16 "e" 105.037-0 1
5.16 "f" 105.038-9 1
5.16 "g" 105.039-7 1
5.16 "h" 105.040-0 1
5.16 "i" 105.041-9 1
5.16 "j" 105.042-7 1
5.16 "l" 105.043-5 1
5.16 "m" 105.044-3 1
5.16 "n" 105.045-1 1
5.16 "o" 105.046-0 4
5.17 "a" 105.047-8 1
5.17 "b" 105.048-6 1
5.17 "c" 105.049-4 1
5.17 "d" 105.050-8 1
5.17 "e" 105.051-6 1
5.17 "f" 105.052-4 1
5.17 "g" 105.053-2 1
5.18 "a" 105.054-0 1
5.18 "b" 105.055-9 1
5.19 "a" 105.056-7 1

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- 183 -
5.19 "b" 105.057-5 1
5.19 "c" 105.058-3 1
5.19 "d" 105.059-1 1
5.19 "e" 105.060-5 1
5.20 105.061-3 1
5.20.1 105.062-1 1
5.20.2 "a" 105.063-0 1
5.20.2 "b" 105.064-8 1
5.20.2 "c" 105.065-6 1
5.20.2 "d" 105.066-4 1
5.21 105.067-2 1
5.21.3 105.068-0 1
5.22 "a" 105.069-9 2
5.22 "b" 105.070-2 2
5.22 "c" 105.071-0 2
5.22 "d" 105.072-9 2
5.22 "e" 105.073-7 2
5.24 105.074-5 1
5.25 105.075-3 1
5.26 105.076-1 1
5.28 105.077-0 1
5.30 105.078-8 1

NR - 06
Item/Subitem Código Infração
106.000-7
6.2 "a" 106.001-5 2
6.2 "b" 106.002-3 2
6.2 "c" 106.003-1 2
6.3.1 106.004-0 1
6.3.3 106.005-8 2
6.5 106.006-6 2
6.6.1 "a" 106.007-4 2
6.6.1 "b" 106.008-2 4
6.6.1 "c" 106.009-0 1
6.6.1 "d" 106.010-4 2
6.6.1 "e" 106.011-2 2
6.6.1 "f" 106.012-0 1
6.6.1 "g" 106.013-9 1
6.8.1 "a" 106.014-7 3
6.8.1 "b" 106.015-5 4
6.8.1 "c" 106.016-3 2
6.8.1 "d" 106.017-1 1
6.8.1 "e" 106.018-0 1
6.9.3 106.019-8 1

NR - 07
Item/Subitem Código Infração
107.000-2
7.3.1 "a" 107.001-0 2
7.3.1 "b" 107.046-0 1
7.3.1 "c" 107.003-7 1
7.3.1 "d" 107.004-5 1
7.3.1 "e" 107.005-3 1
7.3.2 "a" 107.006-1 1
7.3.2 "b" 107.007-0 1

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- 184 -
7.4.1 "a" 107.008-8 3
7.4.1 "b" 107.009-6 3
7.4.1 "c" 107.010-0 3
7.4.1 "d" 107.011-8 3
7.4.1 "e" 107.012-6 3
7.4.2 "a" 107.013-4 1
7.4.2 "b" 107.014-2 1
7.4.2.1 107.015-0 2
7.4.2.2 107.016-9 1
7.4.2.3 107.017-7 1
7.4.3.1 107.018-5 1
7.4.3.2 "a.1" 107.019-3 3
7.4.3.2 "a.2" 107.020-7 4
7.4.3.2 "b.1" 107.021-5 2
7.4.3.2 "b.2" 107.022-3 1
7.4.3.3 107.023-1 1
7.4.3.4 107.024-0 1
7.4.3.5 107.047-9 1
7.4.4.1 107.026-6 2
7.4.4.2 107.027-4 2
7.4.4.3 "a" 107.048-7 1
7.4.4.3 "b" 107.049-5 2
7.4.4.3 "c" 107.050-9 1
7.4.4.3 "d" 107.051-7 2
7.4.4.3 "e" 107.052-5 2
7.4.4.3 "f" 107.053-3 2
7.4.4.3 "g" 107.054-1 2
7.4.5 107.033-9 3
7.4.5.1 107.034-7 4
7.4.5.2 107.035-5 4
7.4.6 107.036-3 2
7.4.6.1 107.037-1 1
7.4.6.2 107.038-0 1
7.4.6.3 107.039-8 1
7.4.7 107.040-1 1
7.4.8 "a" 107.041-0 1
7.4.8 "b" 107.042-8 2
7.4.8 "c" 107.043-6 1
7.4.8 "d" 107.044-4 1
7.5.1 107.045-2 1

NR - 08
Item/Subitem Código Infração
108.000-8
8.2 108.001-6 1
8.2.1 108.002-4 1
8.3.1 108.003-2 1
8.3.2 108.004-0 2
8.3.3 108.005-9 2
8.3.4 108.006-7 2
8.3.5 108.007-5 1
8.3.6 108.008-3 2
8.3.6 "a" 108.009-1 1
8.3.6 "b" 108.010-5 1
8.3.6 "c" 108.011-3 1
8.4.1 108.012-1 1

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- 185 -
8.4.2 108.013-0 1
8.4.3 108.014-8 1
8.4.4 108.015-6 1

NR - 09
Item/Subitem Código Infração
109.000-3
9.1.1 109.001-1 2
9.1.2 109.002-0 2
9.2.1 "a" 109.003-8 1
9.2.1 "b" 109.004-6 1
9.2.1 "c" 109.005-4 1

NR - 10
Item/Subitem Código Infração
110.000-9
10.1.2 110.001-7 2
10.2.1.1 110.002-5 2
10.2.1.2 110.003-3 2
10.2.1.3 110.004-1 2
10.2.1.4 110.005-0 2
10.2.1.5 110.006-8 2
10.2.1.6 110.007-6 2
10.2.1.7 110.008-4 2
10.2.2.1 110.009-2 2
10.2.2.2 110.010-6 3
10.2.2.3 110.011-4 2
10.2.2.4 110.012-2 2
10.2.3.1 110.013-0 2
10.2.3.2 110.014-9 4
10.2.3.3 110.015-7 2
10.2.3.4 110.016-5 2
10.2.3.5 110.017-3 2
10.2.3.6 110.018-1 2
10.2.3.7 110.019-0 1
10.2.3.8 110.020-3 2
10.2.3.9 110.021-1 2
10.2.3.9.1 110.022-0 2
10.2.3.9.2 110.023-8 2
10.2.4.1 110.024-6 2
10.2.4.1.1 110.025-4 2
10.2.4.2 110.026-2 2
10.2.4.3 110.027-0 2
10.2.4.4 110.028-9 1
10.2.4.5 110.029-7 1
10.2.4.6 110.030-0 1
10.2.4.7 110.031-9 1
10.2.4.8 110.032-7 1
10.3.1.1 110.033-5 2
10.3.1.1.1 110.034-3 3
10.3.1.2 110.035-1 2
10.3.1.3 110.036-0 1
10.3.2.1 110.037-8 2
10.3.2.2 110.038-6 2

NR - 10
Item/Subitem Código Infração

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- 186 -
10.3.2.3 110.039-4 3
10.3.2.4 110.040-8 2
10.3.2.5 110.041-6 2
10.3.2.5.2 110.042-4 3
10.3.2.6 110.043-2 2
10.3.2.7 110.044-0 2
10.3.2.7.1 110.045-9 1
10.3.2.8 110.046-7 2
10.3.2.8.1 110.047-5 2
10.3.2.9 110.048-3 3
10.3.2.10 110.049-1 1
10.3.2.11 110.050-5 2
10.3.2.12 110.051-3 3
10.3.3.1 110.052-1 1
10.3.3.2 110.053-0 1
10.4.1.1 110.054-8 1
10.4.1.4 110.055-6 2
A Portaria SIT/DSST nº 126 de 03.06.2005 incluiu novos códigos de ementa e as respectivas infrações para os
subitens da NR-10:

NR - 10
CÓDIGO
ITEM/SUBITEM INFRAÇÃO

10.2 Medidas de Controle


10.2.1 2100010 I3
10.2.2 2100029 I1
10.2.3 2100037 I3
10.2.4 2100045 I4
10.2.4 "a" 2100053 I3
10.2.4 "b" 2100061 I2
10.2.4 "c" 2100070 I2
10.2.4 "d" 2100088 I2
10.2.4 "e" 2100096 I3
10.2.4 "f" 2100100 I3
10.2.4 "g" 2100118 I3
10.2.5 2100126 I4
10.2.5 "a" 2100134 I3
10.2.5 "b" 2100142 I3
10.2.5.1 2100150 I4
10.2.6 2100169 I3
10.2.7 2100177 I2
10.2.8 Medidas de Proteção Coletiva
10.2.8.1 2100185 I4
10.2.8.2 2100193 I3

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- 187 -

10.2.8.2.1 2100207 I2
10.2.8.3 2100215 I2
10.2.9 Medidas de Proteção Individual
10.2.9.1 2100223 I4
10.2.9.2 2100231 I4
10.2.9.3 2100240 I1
10.3 Segurança em Projetos
10.3.1 2100258 I3
10.3.2 2100266 I2
10.3.3 2100274 I2
10.3.3.1 2100282 I2
10.3.4 2100290 I2
10.3.5 2100304 I1
10.3.6 2100312 I2
10.3.7 2100320 I2
10.3.8 2100339 I2
10.3.9 "a" 2100347 I1
10.3.9 "b" 2100355 I1
10.3.9 "c" 2100363 I1
10.3.9 "d" 2100371 I1
10.3.9 "e" 2100380 I1
10.3.9 "f" 2100398 I1
10.3.9 "g" 2100401 I1
10.3.10 2100410 I2
10.4 Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção
10.4.1 2100428 I4
10.4.2 2100436 I4
10.4.3 2100444 I3
10.4.3.1 2100452 I3
10.4.4 2100460 I3
10.4.4.1 2100479 I2
10.4.5 2100487 I2
10.4.6 2100495 I3
10.5 Segurança em Instalações Elétricas e Desenergizadas
10.5.1 "a" 2100509 I2

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- 188 -

10.5.1 "b" 2100517 I2


10.5.1 "c" 2100525 I2
10.5.1 "d" 2100533 I2
10.5.1 "e" 2100541 I2
10.5.1 "f" 2100550 I2
10.5.2 2100568 I3
10.5.2 "a" 2100576 I2
10.5.2 "b" 2100584 I2
10.5.2 "c" 2100592 I2
10.5.2 "d" 2100606 I2
10.5.2 "e" 2100614 I2
10.5.4 2100622 I3
10.6 Segurança em Instalações Elétricas e Energizadas
10.6.1 2100630 I4
10.6.1.1 2100649 I4
10.6.2 2100657 I3
10.6.3 2100665 I2
10.6.4 2100673 I3
10.6.5 2100681 I2
10.7 Trabalho Envolvendo Alta Tensão
10.7.1 2100690 I4
10.7.2 2100703 I4
10.7.3 2100711 I4
10.7.4 2100720 I2
10.7.5 2100738 I2
10.7.6 2100746 I3
10.7.7 2100754 I4
10.7.7.1 2100762 I3
10.7.8 2100770 I3
10.7.9 2100789 I3
10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Trabalhadores
10.8.5 2100797 I1
10.8.6 2100800 I1
10.8.7 2100819 I3
10.8.8 2100827 I4

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- 189 -

10.8.8.1 2100835 I4
10.8.8.2 2100843 I2
10.8.8.2 "a" 2100851 I2
10.8.8.2 "b" 2100860 I2
10.8.8.2 "c" 2100878 I2
10.8.8.3 2100886 I1
10.8.8.4 2100894 I3
10.8.9 2100908 I2
10.9 Proteção Contra Incêndios
10.9.1 2100916 I3
10.9.2 2100924 I2
10.9.3 2100932 I2
10.9.4 2100940 I3
10.9.5 2100959 I4
10.10 Sinalização de Segurança
10.10.1 2100967 I3
10.10.1 "a" 2100975 I2
10.10.1 "b" 2100983 I2
10.10.1 "c" 2100991 I2
10.10.1 "d" 2101009 I2
10.10.1 "e" 2101017 I2
10.10.1 "f" 2101025 I2
10.10.1 "g" 2101033 I2
10.11 Procedimentos de Trabalho
10.11.1 2101041 I3
10.11.2 2101050 I2
10.11.3 2101068 I2
10.11.4 2101076 I2
10.11.5 2101084 I3
10.11.6 2101092 I1
10.11.7 2101106 I2
10.11.8 2101114 I2
10.12 Situação de Emergência
10.12.1 2101122 I2
10.12.2 2101130 I3

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- 190 -

10.12.3 2101149 I3
10.12.4 2101157 I3
10.13 Responsabilidades
10.13.2 2101165 I3
10.13.3 2101173 I4
10.14 Disposições Finais
10.14.1 2101181 I4
10.14.2 2101190 I2
10.14.4 2101203 I2
10.14.5 2101211 I2

NR - 11
Item/Subitem Código Infração
111.000-4
11.1.1 111.001-2 2
11.1.2 111.002-0 2
11.1.3 111.003-9 2
11.1.3.1 111.004-7 2
11.1.3.2 111.005-5 1
11.1.3.3 111.006-3 1
11.1.4 111.007-1 1
11.1.5 111.008-0 1
11.1.6 111.009-8 1
11.1.6.1 111.010-1 1
11.1.7 111.011-0 1
11.1.8 111.012-8 1
11.1.9 111.013-6 2
11.1.10 111.014-4 3
11.2.2 111.015-2 1
11.2.2.1 111.016-0 1
11.2.3 111.017-9 2
11.2.3.1 111.018-7 1
11.2.4 111.019-5 1
11.2.5 111.020-9 1
11.2.6 111.021-7 1
11.2.8 "a" 111.022-5 1
11.2.8 "b" 111.023-3 1
11.2.8 "c" 111.024-1 1
11.2.8 "d" 111.025-0 1
11.2.8 "e" 111.026-8 1
11.2.8 "f" 111.027-6 1
11.2.9 111.028-4 1
11.2.10 111.029-2 1
11.2.11 111.030-6 1
11.3.1 111.031-4 1
11.3.2 111.032-2 1
11.3.3 111.033-0 1
11.3.4 111.034-9 1

NR - 12

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- 191 -
Item/Subitem Código Infração
112.000-0
12.1.1 112.001-8 1
12.1.2 112.002-6 1
12.1.3 112.003-4 1
12.1.4 112.004-2 1
12.1.5 112.005-0 1
12.1.6 112.006-9 1
12.1.7 112.007-7 1
12.1.8 112.008-5 1
12.2.1 "a" 112.009-3 2
12.2.1 ‘b’ 112.010-7 2
12.2.1 "c" 112.011-5 2
12.2.1 "d" 112.012-3 2
12.2.1 "e" 112.013-1 2
12.2.2 112.014-0 2
12.2.3 112.015-8 2
12.2.4 112.016-6 2
12.3.1 112.017-4 2
12.3.2 112.018-2 2
12.3.3 112.019-0 2
12.3.4 112.020-4 2
12.3.5 112.021-2 2
12.3.6 112.022-0 1
12.3.7 112.023-9 1
12.3.8 112.024-7 1
12.4.1 112.025-5 1
12.4.2 112.026-3 1
12.4.3 112.027-1 1
12.5.1 112.028-0 2
12.6.1 112.029-8 2
12.6.2 112.030-1 1
12.6.3 112.031-0 1
12.6.4 112.032-8 1
12.6.5 112.033-6 1
12.6.6 112.034-4 1
12.6.7 112.035-2 2

NR - 12 Anexo 1
Item/Subitem Código Infração
1 112.036-0 4
2 112.037-9 4
3 112.038-7 4
4 112.039-5 4
5 112.040-9 4
6.1 112.041-7 4
6.2 112.042-5 4
6.3 112.043-3 4
7 112.044-1 4

NR - 12 Anexo 2
Item/Subitem Código Infração
1 112.045-0 4
2 "a.1" 112.046-8 4
2 "a.2" 112.047-5 4
2 "a.3" 112.048-4 4
2 "a.4" 112.049-2 4

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- 192 -
2 "a.5" 112.050-6 4
2 "b.1" 112.051-4 4
2 "b.2" 112.052-2 4
2 "c.1" 112.053-0 4
2 "c.2" 112.054-9 4
2 "d.1" 112.055-7 4
2 "e.1" 112.056-5 4

NR - 13
Item/Subitem Código Infração
113.000-5
13.1.4 "a" 113.071-4
13.1.4 "b" 113.072-2
13.1.4 "c" 113.073-0
13.1.4 "d" 113.074-9
13.1.4 "e" 113.075-7
13.1.5 113.001-3 2
13.1.6 "a" 113.002-1 3
13.1.6 "b" 113.003-0 4
13.1.6 "c" 113.004-8 4
13.1.6 "d" 113.005-6 4
13.1.6.1 113.006-4 3
13.1.6.3 113.007-2 4
13.1.7.1 113.008-0 4
13.1.8 113.009-9 3
13.2.3 "a" 113.010-2 4
13.2.3 "c" 113.011-0 4
13.2.3 "e" 113.012-9 4
13.2.4 "a" 113.013-7 4
13.2.4 "f" 113.014-5 3
13.2.7 113.015-3 4
13.3.1 113.016-1 3
13.3.2 113.017-0 2
13.3.3 113.018-8 4
13.3.9 113.019-6 4
13.3.10 113.020-0 3
13.3.11 113.021-8 2
13.4.1 113.022-6 4
13.4.2 113.023-4 3
13.4.3 113.024-2 3
13.4.4 113.025-0 4
13.4.5 113.026-9 4
13.5.1 113.078-1
13.5.6 113.027-7 4
13.5.7 113.028-5 4
13.5.8 113.029-3 4
13.5.11 113.030-7 4
13.5.14 113.031-5 1
13.6.2 "a" 113.079-0
13.6.2 "b" 113.080-3
13.6.2 "c" 113.081-1
13.6.3 113.032-3 2
13.6.4 "a" 113.033-1 2
13.6.4 "b" 113.034-0 4
13.6.4 "c" 113.035-8 4
13.6.4 "d" 113.036-6 4
13.6.4.1 113.037-4 2
13.6.4.2 113.038-2 4

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- 193 -
13.6.5 "a" 113.039-0 3
13.6.5 "b" 113.040-4 4
13.6.6 113.041-2 4
13.7.1 113.042-0 2
13.7.2 "a" 113.082-0
13.7.2 "b" 113.043-9 3
13.7.2 "c" 113.083-8
13.7.2 "d" 113.044-7 3
13.7.2 "e" 113.084-6
13.7.7 113.045-5 1
13.8.1 113.046-3 3
13.8.2 113.047-1 3
13.8.2.1 113.085-4
13.8.3 113.048-0 4
13.8.8 113.049-8 4
13.8.9 113.050-1 3
13.8.10 113.051-0 2
13.8.11 "a" 113.085-2
13.8.11 "b" 113.087-0
13.9.1 113.052-8 4
13.9.2 113.053-6 3
13.9.3 113.054-4 3
13.9.4 113.055-2 4
13.9.5 113.056-0 4
13.10.1 113.057-9 4
13.10.2 113.058-7 4
13.10.3 113.059-5 4
13.10.3.1 113.060-9 4
13.10.3.2 113.061-7 4
13.10.3.3 113.062-5 4
13.10.3.4 113.063-3 4
13.10.3.6 113.064-1 4
13.10.3.7 113.065-0 4
13.10.4 113.066-8 4
13.10.5 113.067-6 4
13.10.6 113.068-4 4
13.10.7 113.069-2 4
13.10.8 "a" 113.088-9
13.10.8 "b" 113.089-7
13.10.8 "c" 113.090-0
13.10.8 "d" 113.091-9
13.10.8 "e" 113.092-7
13.10.8 "f" 113.093-5
13.10.8 "g" 113.094-3
13.10.8 "h" 113.095-1 1
13.10.8 "i" 113.096-0
13.10.8 "j" 113.097-8
13.10.8 "l" 113.098-6
13.10.9 113.070-6

NR - 14
Item/Subitem Código Infração
114.000-0
14.1 114.001-9 2
14.2 114.002-7 3
14.2.1 114.003-5 3
14.2.2 114.004-3 2
14.3 "a" 114.005-1 4

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- 194 -
14.3 "b" 114.006-0 4
14.3.1 114.007-8 2

NR - 15
Item/Subitem Código Infração
115.000-6
15.2 115.001-4 1
15.4.1 "a" 115.002-2 4

NR - 15 Anexo 1
Item/Subitem Código Infração
3 115.003-0 4

NR - 15 Anexo 2
Item/Subitem Código Infração
2 115.004-9 4
3 115.005-7 4

NR - 15 Anexo 3
Item/Subitem Código Infração
I 115.006-5 4
II 115.007-3 4
III 115.008-1 4

NR - 15 Anexo 5
Item/Subitem Código Infração
Anexo 5 115.009-0 4

NR - 15 Anexo 6
Item/Subitem Código Infração
Anexo 6 115.010-1 4

NR - 15 Anexo 7
Item/Subitem Código Infração
2 115.011-1 3

NR - 15 Anexo 8
Item/Subitem Código Infração
Anexo 8 115.012-0 3

NR - 15 Anexo 9
Item/Subitem Código Infração
1 115.013-8 2

NR - 15 Anexo 10
Item/Subitem Código Infração
1 115.014-6 2

NR - 15 Anexo 11
Item/Subitem Código Infração
Anexo 11 115.015-4 4

NR - 15 Anexo 12
Item/Subitem Código Infração
2.1 115.016-2 4

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- 195 -
3 115.017-0 2
4 115.018-9 4
5 115.019-7 4
6 115.020-0 4
7 115.021-9 3
7.2 115.022-7 3
7.4 115.023-5 3
8 115.024-3 3
9 115.025-1 3
9.1 115.026-0 3
9.2 115.027-8 3
10 115.028-6 3
11 115.029-4 3
11.1 115.030-8 3
11.2 115.031-6 3
11.4 115.032-4 3

NR - 15 Anexo 12
Item/Subitem Código Infração
12 115.033-2 4
14 115.034-0 3
14.1 115.035-9 3
14.2 115.036-7 3
15 115.037-5 3
16 115.038-3 1
17 115.039-1 4
18 115.040-5 2
18.2 115.041-3 2
19 115.042-1 1
19.1 115.043-0 1
20 115.044-8 1
20.1 115.045-6 1

NR - 15 Anexo 13
Item/Subitem Código Infração
Anexo 13 115.046-4 4

NR - 15 Anexo 14
Item/Subitem Código Infração
Anexo 14 115.047-2 4

NR - 16
Item/Subitem Código Infração
16.2 116.000-1 1
16.8 116.001-0 2
116.002-8

NR - 16 Anexo 1
Item/Subitem Código Infração
3 "e" 116.003-6 2

NR - 17
Item/Subitem Código Infração
117.000-7
17.2.2 117.001-5 1
17.2.3 117.002-3 2

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- 196 -
17.2.5 117.003-1 1
17.2.6 117.004-0 1
17.2.7 117.005-8 1
17.3.1 117.006-6 1
17.3.2 "a" 117.007-4 2
17.3.2 "b" 117.008-2 2
17.3.2 "c" 117.009-0 2
17.3.2.1 117.010-4 2
17.3.3 "a" 117.011-2 1
17.3.3 "b" 117.012-0 1
17.3.3 "c" 117.013-9 1
17.3.3 "d" 117.014-7 1
17.3.4 117.015-5 1
17.3.5 117.016-3 2
17.4.2 "a" 117.017-1 1
17.4.2 "b" 117.018-0 1
17.4.3 "a" 117.019-8 2
17.4.3 "b" 117.020-1 2
17.4.3 "c" 117.021-0 2
17.4.3 "d" 117.022-8 2
17.5.2 "a" 117.023-6 2
17.5.2 "b" 117.024-4 2
17.5.2 "c" 117.025-2 2
17.5.2 "d" 117.026-0 2
17.5.3.3 117.027-9 2
17.5.3.4 117.028-7 2
17.6.3 "a" 117.029-5 3
17.6.3 "b" 117.030-9 3
17.6.3 "c" 117.031-7 3
17.6.4 "a" 117.032-5 3
17.6.4 "b" 117.033-3 3
17.6.4 "c" 117.034-1 3
17.6.4 "d" 117.035-0 3
17.6.4 "e" 117.036-8 3

NR - 18
Item/Subitem Código Infração
18.1.3 118.001-0 3
18.1.4 118.002-9 3
18.2.1 118.003-7 2
18.3.1 118.004-5 4
18.3.1.1 118.005-3 2
18.3.1.2 118.006-1 1
18.3.2 118.007-0 4
18.3.3 118.008-8 4
18.3.4 "a" 118.009-6 4
18.3.4 "b" 118.010-0 4
18.3.4 "c" 118.011-8 4
18.3.4 "d" 118.012-6 3
18.3.4 "e" 118.013-4 2
18.3.4 "f" 118.014-2 2
18.4.1 "a" 118.015-0 4
18.4.1 "b" 118.016-9 4
18.4.1 "c" 118.017-7 4
18.4.1 "d" 118.018-5 4
18.4.1 "e" 118.019-3 4
18.4.1 "f" 118.020-7 2
18.4.1 "g" 118.021-5 1

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- 197 -
18.4.1 "h" 118.022-3 4
18.4.1.2 118.023-1 2
18.4.2.2 118.024-0 1
18.4.2.3 "a" 118.025-8 2
18.4.2.3 "b" 118.026-6 1
18.4.2.3 "c" 118.027-4 1
18.4.2.3 "d" 118.028-2 1
18.4.2.3 "e" 118.029-0 1
18.4.2.3 "f" 118.030-4 1
18.4.2.3 "g" 118.031-2 1
18.4.2.3 "h" 118.032-0 4
18.4.2.3 "i" 118.033-9 1
18.4.2.3 "j" 118.034-7 1
18.4.2.4 118.035-5 2
18.4.2.5.1 "a" 118.036-3 1
18.4.2.5.1 "b" 118.037-1 1
18.4.2.5.1 "c" 118.038-0 1
18.4.2.5.1 "d" 118.039-8 1
18.4.2.5.1 "e" 118.040-1 1
18.4.2.5.1 "f" 118.041-0 1
18.4.2.5.1 "g" 118.042-8 1
18.4.2.6.1 "a" 118.043-6 1
18.4.2.6.1 "b" 118.044-4 1
18.4.2.6.1 "c" 118.045-2 1
18.4.2.6.1 "d" 118.046-0 1
18.4.2.6.2 "a" 118.047-9 1
18.4.2.6.2 "b" 118.048-7 1
18.4.2.6.2 "c" 118.049-5 1
18.4.2.7.1 "a" 118.050-9 1
18.4.2.7.1 "b" 118.051-7 1
18.4.2.7.1 "c" 118.052-5 1
18.4.2.7.1 "d" 118.053-3 1
18.4.2.7.1 "e" 118.054-1 1
18.4.2.7.2 118.055-0 1
18.4.2.8.1 118.056-8 1
18.4.2.8.2 118.057-6 1
18.4.2.8.3 118.058-4 1
18.4.2.8.4 118.059-2 1
18.4.2.8.5 118.060-6 3
18.4.2.8.6 118.061-4 1
18.4.2.9.1 118.062-2 4
18.4.2.9.2 118.063-0 1
18.4.2.9.3 "a" 118.064-9 1
18.4.2.9.3 "b" 118.065-7 1
18.4.2.9.3 "c" 118.066-5 1
18.4.2.9.3 "d" 118.067-3 1
18.4.2.9.3 "e" 118.068-1 1
18.4.2.9.3 "f" 118.069-0 1
18.4.2.9.3 "g" 118.070-3 1
18.4.2.9.3 "h" 118.071-1 1
18.4.2.9.3 "i" 118.072-0 1
18.4.2.10.1 "a" 118.073-8 1
18.4.2.10.1 "b" 118.074-6 1
18.4.2.10.1 "c" 118.075-4 1
18.4.2.10.1 "d" 118.076-2 1
18.4.2.10.1 "e" 118.077-0 1
18.4.2.10.1 "f" 118.078-9 2
18.4.2.10.1 "g" 118.079-7 2

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- 198 -
18.4.2.10.1 "h" 118.080-0 3
18.4.2.10.1 "i" 118.081-9 3
18.4.2.10.2 118.082-7 3
18.4.2.10.3 118.083-5 2
18.4.2.10.4 118.084-3 1
18.4.2.10.5 118.085-1 1
18.4.2.10.6 118.086-0 1
18.4.2.10.7 "a" 118.087-8 1
18.4.2.10.7 "b" 118.088-6 1
18.4.2.10.8 118.089-4 2
18.4.2.10.9 118.090-8 2
18.4.2.10.10 118.091-6 2
18.4.2.10.11 118.092-4 4
18.4.2.11.1 118.093-2 4
18.4.2.11.2 "a" 118.094-0 1
18.4.2.11.2 "b" 118.095-9 1
18.4.2.11.2 "c" 118.096-7 1
18.4.2.11.2 "d" 118.097-5 1
18.4.2.11.2 "e" 118.098-3 1
18.4.2.11.2 "f" 118.099-1 1
18.4.2.11.2 "g" 118.100-9 1
18.4.2.11.2 "h" 118.101-7 1
18.4.2.11.2 "i" 118.102-5 1
18.4.2.11.2 "j" 118.103-3 2
18.4.2.11.2 "k" 118.104-1 1
18.4.2.11.2 "l" 118.105-0 1
18.4.2.11.3 118.106-8 1
18.4.2.11.3.1 118.107-6 1
18.4.2.11.4 118.108-4 1
18.4.2.12.1 "a" 118.109-2 1
18.4.2.12.1 "b" 118.110-6 1
18.4.2.12.1 "c" 118.111-4 1
18.4.2.12.1 "d" 118.112-2 1
18.4.2.12.1 "e" 118.113-0 1
18.4.2.12.1 "f" 118.114-9 1
18.4.2.12.1 "g" 118.115-7 1
18.4.2.12.1 "h" 118.116-5 1
18.4.2.12.1 "i" 118.117-3 1
18.4.2.12.1 "j" 118.118-1 1
18.4.2.12.1 "k" 118.119-0 1
18.4.2.12.1 "l" 118.120-3 3
18.4.2.12.1 "m" 118.121-1 3
18.4.2.12.2 118.122-0 1
18.4.2.13.1 118.123-8 2
18.4.2.13.2 118.124-6 1
18.4.2.14.1 118.125-4 1
18.5.1 118.126-2 4
18.5.2 118.127-0 4
18.5.3 118.128-9 4
18.5.4 118.129-7 3
18.5.5 118.130-0 3
18.5.6 118.131-9 2
18.5.7 118.132-7 2
18.5.8 118.133-5 2
18.5.9 118.134-3 2
18.5.10 118.135-1 4
18.5.11 118.136-0 3
18.5.12 118.137-8 2

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- 199 -
18.5.13 118.038-6 3
18.6.1 118.139-4 4
18.6.2 118.140-8 4
18.6.3 118.141-6 4
18.6.4 118.142-4 4
18.6.4.1 118.143-2 4
18.6.5 118.144-0 4
18.6.6 118.145-9 4
18.6.7 118.146-7 4
18.6.8 118.147-5 4
18.6.9 118.148-3 4
18.6.10 118.149-1 4
18.6.10.1 118.150-5 4
18.6.11 118.151-3 3
18.6.12 118.152-1 3
18.6.13 118.153-0 2
18.6.14 118.154-8 3
18.6.15 118.155-6 4
18.6.17 118.156-4 4
18.6.18 118.157-2 4
18.6.19 118.158-0 4
18.6.22 118.159-9 4
18.6.23 118.160-2 4
18.6.23.1 118.161-0 4
18.7.1 118.162-9 2
18.7.2 "a" 118.163-7 4
18.7.2 "b" 118.164-5 4
18.7.2 "c" 118.165-3 4
18.7.2 "d" 118.166-1 4
18.7.2 "e" 118.167-0 4
18.7.3 118.168-8 4
18.7.4 118.169-6 2
18.7.5 118.170-0 3
18.8.1 118.171-8 2
18.8.2 118.172-6 1
18.8.3 118.173-4 2
18.8.3.1 118.174-2 1
18.8.4 118.175-0 2
18.8.5 118.176-9 4
18.8.6 118.177-7 1
18.9.1 118.178-5 2
18.9.2 118.179-3 2
18.9.3 118.180-7 2
18.9.4 118.181-5 4
18.9.5 118.182-3 4
18.9.6 118.183-1 4
18.9.7 118.184-4 2
18.9.8 118.185-8 2
18.9.9 118.186-6 2
18.9.10 118.187-4 2
18.9.11 118.188-2 3
18.9.12 118.189-0 3
18.10.1 118.190-4 3
18.10.2 118.191-2 4
18.10.3 118.192-0 3
18.10.4 118.193-9 3
18.10.5 118.194-7 2
18.10.6 118.195-5 3

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- 200 -
18.10.7 118.196-3 2
18.10.8 118.197-1 4
18.10.9 118.198-0 2
18.11.1 118.199-8 2
18.11.2 118.200-5 4
18.11.3 118.201-3 4
18.11.4 118.202-1 2
18.11.5 118.203-0 4
18.11.6 118.204-8 4
18.11.7 118.205-6 4
18.11.8 118.206-4 4
18.11.9 118.207-2 2
18.12.1 118.208-0 2
18.12.2 118.209-9 3
18.12.3 118.210-2 2
18.12.4 118.211-0 3
18.12.5.1 118.212-9 2
18.12.5.1.1 118.213-7 2
18.12.5.2 118.214-5 2
18.12.5.3 118.215-3 3
18.12.5.4 118.216-1 4
18.12.5.5 "a" 118.217-0 3
18.12.5.5 "b" 118.218-8 3
18.12.5.5 "c" 118.219-6 3
18.12.5.6 "a" 118.220-0 2
18.12.5.6 "b" 118.221-8 2
18.12.5.6 "c" 118.222-6 2
18.12.5.6 "d" 118.223-4 2
18.12.5.7 118.224-2 4
18.12.5.8 118.225-0 3
18.12.5.9 118.226-9 3
18.12.5.10 118.227-7 3
18.12.5.10.1 118.228-5 3
18.12.6.1 118.229-3 3
18.12.6.2 118.230-7 3
18.12.6.3 118.231-5 3
18.12.6.4 118.232-3 3
18.12.6.5 118.233-1 2
18.12.6.6 118.234-0 2
18.13.1 118.235-8 4
18.13.2 118.236-6 4
18.13.2.1 118.237-4 4
18.13.3 118.238-2 4
18.13.4 118.239-0 4
18.13.5 "a" 118.240-4 4
18.13.5 "b" 118.241-2 4
18.13.5 "c" 118.242-0 4
18.13.6 118.243-9 4
18.13.6.1 118.244-7 4
18.13.6.2 118.245-5 4
18.13.7 118.246-3 4
18.13.7.1 118.247-1 4
18.13.7.2 118.248-0 4
18.13.8 118.249-8 4
18.13.8.1 118.250-1 4
18.13.9 118.251-0 3
18.13.9.1 118.252-8 3
18.13.9.2 118.253-6 3

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- 201 -
18.13.10 118.254-4 4
18.13.11 118.255-2 4
18.14.1 118.256-0 4
18.14.1.1 118.257-9 4
18.14.1.2 118.258-7 4
18.14.2 118.259-5 4
18.14.3 118.260-9 3
18.14.4 118.261-7 4
18.14.5 118.262-5 2
18.14.6 118.263-3 2
18.14.7 118.264-1 4
18.14.8 118.265-0 4
18.14.9 118.266-8 4
18.14.10 118.267-6 4
18.14.11 118.268-4 2
18.14.12 118.269-2 4
18.14.13 118.270-6 3
18.14.14 118.271-4 3
18.14.15 118.272-2 3

NORMA REGULAMENTADORA 29 - NR 29
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
Redação conforme Portaria SIT 158/2006
29.l DISPOSIÇÕES INICIAIS
29.1.1 Objetivos
Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
29.1.2 Aplicabilidade
As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como
em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações
portuárias de uso privativo e retroportuárias, situados dentro ou fora da área do porto organizado.
29.1.3 Definições
Para os fins desta Norma Regulamentadora, considera-se:
a) Terminal Retroportuário
É o terminal situado em zona contígua à de porto organizado ou instalação portuária, compreendida no perímetro
de cinco quilômetros dos limites da zona primária, demarcada pela autoridade aduaneira local, no qual são
executados os serviços de operação, sob controle aduaneiro, com carga de importação e exportação,
embarcadas em contêiner, reboque ou semi-reboque.
b) Zona Primária
É a área alfandegada para a movimentação ou armazenagem de cargas destinadas ou provenientes do
transporte aquaviário.
c) Tomador de Serviço
É toda pessoa jurídica de direito público ou privado que, não sendo operador portuário ou empregador, requisite
trabalhador portuário avulso.
d) Pessoa Responsável
É aquela designada por operadores portuários, empregadores, tomadores de serviço, comandantes de
embarcações, Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO, sindicatos de classe, fornecedores de equipamentos
mecânicos e outros, conforme o caso, para assegurar o cumprimento de uma ou mais tarefas específicas e que
possuam suficientes conhecimentos e experiência, com a necessária autoridade para o exercício dessas
funções.
29.1.4 Competências
29.1.4.1 Compete aos operadores portuários, empregadores, tomadores de serviço e OGMO, conforme o caso:
a) cumprir e fazer cumprir esta NR no que tange à prevenção de riscos de acidentes do trabalho e doenças
profissionais nos serviços portuários;
b) fornecer instalações, equipamentos, maquinários e acessórios em bom estado e condições de segurança,
responsabilizando-se pelo correto uso;
c) zelar pelo cumprimento da norma de segurança e saúde nos trabalhos portuários e das demais normas
regulamentadoras expedidas pela Portaria MTb nº 3.214/78 e alterações posteriores.

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- 202 -
29.1.4.2 Compete ao OGMO ou ao empregador:
a) proporcionar a todos os trabalhadores formação sobre segurança, saúde e higiene ocupacional no trabalho
portuário, conforme o previsto nesta NR;
b) responsabilizar-se pela compra, manutenção, distribuição, higienização, treinamento e zelo pelo uso correto
dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, observado o
disposto na NR-6;
c) elaborar e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA no ambiente de trabalho
portuário, observado o disposto na NR-9;
d) elaborar e implementar o Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional - PCMSO abrangendo todos
os trabalhadores portuários, observado o disposto na NR-7.
29.1.4.3 Compete aos trabalhadores:
a) cumprir a presente NR, bem como as demais disposições legais de segurança e saúde do trabalhador;
b) informar ao responsável pela operação de que esteja participando, as avarias ou deficiências observadas que
possam constituir risco para o trabalhador ou para a operação;
c) utilizar corretamente os dispositivos de segurança - EPI e EPC, que lhes sejam fornecidos, bem como as
instalações que lhes forem destinadas.
29.1.4.4 Compete às administrações portuárias, dentro dos limites da área do porto organizado, zelar para que
os serviços se realizem com regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente.
29.1.5 Instruções Preventivas de Riscos nas Operações Portuárias
29.1.5.1 Para adequar os equipamentos e acessórios necessários à manipulação das cargas, os operadores
portuários, empregadores ou tomadores de serviço, deverão obter com a devida antecedência o seguinte:
a) peso dos volumes, unidades de carga e suas dimensões;
b) tipo e classe do carregamento a manipular;
c) características específicas das cargas perigosas a serem movimentadas ou em trânsito.
29.1.6 Plano de Controle de Emergência - PCE e Plano de Ajuda Mútua - PAM
29.1.6.1 Cabe à administração do porto, ao OGMO e empregadores, a elaboração PCE, contendo ações
coordenadas a serem seguidas nas situações descritas neste subitem e compor com outras organizações o
PAM.
29.1.6.2 Devem ser previstos os recursos necessários, bem como linhas de atuação conjunta e organizada,
sendo objeto dos planos as seguintes situações:
a) incêndio ou explosão;
b) vazamento de produtos perigosos;
c) queda de homem ao mar;
d) condições adversas de tempo que afetem a segurança das operações portuárias;
e) poluição ou acidente ambiental;
f) socorro a acidentados.
29.1.6.3 No PCE e no PAM, deve constar o estabelecimento de uma periodicidade de treinamentos simulados,
cabendo aos trabalhadores indicados comporem as equipes e efetiva participação.
29.2 ORGANIZAÇÃO DA ÁREA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PORUÁRIO
29.2.1 Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário - SESSTP.
29.2.1.1 Todo porto organizado, instalação portuária de uso privativo e retroportuária deve dispor de um SESSTP,
de acordo com o dimensionamento mínimo constante do Quadro I, mantido pelo OGMO, OGMO e empregadores
ou empregadores conforme o caso, atendendo todas as categorias de trabalhadores.
29.2.1.1.1 O custeio do SESSTP será dividido proporcionalmente de acordo com o número de trabalhadores
utilizados pelos operadores portuários, empregadores, tomadores de serviço e pela administração do porto, por
ocasião da arrecadação dos valores relativos à remuneração dos trabalhadores.
29.2.1.1.2 Os profissionais integrantes do SESSTP deverão ser empregados do OGMO ou empregadores,
podendo ser firmados convênios entre os terminais privativos, os operadores portuários e administrações
portuárias, compondo com seus profissionais o SESSTP local, que deverá ficar sob a coordenação do OGMO.
29.2.1.1.3 Nas situações em que o OGMO não tenha sido constituído, cabe ao responsável pelas operações
portuárias o cumprimento deste subitem, tendo, de forma análoga, as mesmas atribuições e responsabilidade do
OGMO.
29.2.1.2 O SESSTP deve ser dimensionado, conforme o caso, de acordo com os seguintes fatores:
a) no caso do OGMO, pelo resultado da divisão do número de trabalhadores portuários avulsos escalados no ano
civil anterior, pelo número de dias efetivamente trabalhados;
b) nos demais casos pela média mensal do número de trabalhadores portuários com vínculo empregatício no ano
civil anterior.

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- 203 -
29.2.1.2.1 Nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo em início de operação, o
dimensionamento terá por base o número estimado de trabalhadores a serem tomados no ano.
Quadro I - Dimensionamento mínimo do SESST
Profissionais especializados Números de Trabalhadores
20 - 250 251 - 750 751 - 2000 2001 - 3500
Engenheiro de Segurança -- 01 02 03
Técnico de Segurança 01 02 04 11
Médico do Trabalho -- 01 * 02 03
Enfermeiro do Trabalho -- -- 01 03
Auxiliar Enf. do Trabalho 01 01 02 04
* horário parcial 3 horas.
29.2.1.2.2 Acima de 3500 (três mil e quinhentos) trabalhadores para cada grupo de 2000 (dois mil) trabalhadores,
ou fração acima de 500, haverá um acréscimo de 01 profissional especializado por função, exceto no caso do
Técnico de Segurança do Trabalho, no qual haverá um acréscimo de três profissionais.
29.2.1.2.3 Os profissionais do SESSTP devem cumprir jornada de trabalho integral, observada a exceção
prevista no Quadro I.
29.2.1.3 Compete aos profissionais integrantes do SESSTP:
a) realizar, com acompanhamento de pessoa responsável, a identificação das condições de segurança nas
operações portuárias - a bordo da embarcação, nas áreas de atracação, pátios e armazéns - antes do início das
mesmas ou durante sua realização conforme o caso, priorizando as operações com maior vulnerabilidade para
ocorrências de acidentes, detectando os agentes de riscos existentes, demandando as medidas de segurança
para sua imediata eliminação ou neutralização, para garantir a integridade do trabalhador;
b) registrar os resultados da identificação em relatório a ser entregue a pessoa responsável;
c) realizar análise imediata e obrigatória - em conjunto com o órgão competente do Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE - dos acidentes em que haja morte, perda de membro, função orgânica ou prejuízo de grande
monta, ocorrido nas atividades portuárias.
d) as atribuições previstas na NR-4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT), observados os modelos de mapas constantes do anexo I.
29.2.1.4 O SESSTP disposto nesta NR deverá ser registrado no órgão regional do MTE.
29.2.1.4.1 O registro deverá ser requerido ao órgão regional do MTE, devendo conter os seguintes dados:
a) o nome dos profissionais integrantes do SESSTP;
b) número de registro dos componentes do SESSTP nos respectivos conselhos profissionais ou órgãos
competentes;
c) o número de trabalhadores portuários conforme as alíneas "a ou "b"do subitem 29.2.1.2;
d) especificação dos turnos de trabalho do(s) estabelecimento(s);
e) horário de trabalho dos profissionais do SESSTP;
29.2.2 Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário - CPATP
29.2.2.1 O OGMO, os empregadores e as instalações portuárias de uso privativo, ficam obrigados a organizar e
manter em funcionamento a CPATP.
29.2.2.2 A CPATP tem como objetivo observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar
medidas para reduzir até eliminar ou neutralizar os riscos existentes, bem como discutir os acidentes ocorridos,
encaminhando ao SESSTP, ao OGMO ou empregadores, o resultado da discussão, solicitando medidas que
previnam acidentes semelhantes e ainda, orientar os demais trabalhadores quanto a prevenção de acidentes.
29.2.2.3 A CPATP será constituída de forma paritária, por trabalhadores portuários com vínculo empregatício por
tempo indeterminado e avulso e por representantes dos operadores portuários, empregadores e/ou OGMO,
dimensionado de acordo com o Quadro II.
29.2.2.4 A duração do mandato será de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição.
29.2.2.5 Haverá na CPATP tantos suplentes quantos forem os representantes titulares, sendo a suplência
específica de cada titular.
29.2.2.6 A composição da CPATP obedecerá a critérios que garantam a representação das atividades portuárias
com maior potencial de risco e ocorrência de acidentes, respeitado o dimensionamento mínimo do quadro II.
Quadro II - Dimensionamento mínimo da CPATP
Nº médio de trabalhadores 20 a 50 51 a 100 101 a 500 501 a 1.000 1.001 a 2.000 2.001 a 5.000 5.001 a 10.000
Acima de 10.000 a cada grupo de 2.500 acrescentar
Nº de representantes Titulares do empregador 01 02 04 06 09 12 15 02
Nº de Representantes Titulares dos trabalhadores 01 02 04 06 09 12 15 02
29.2.2.7 A composição da CPATP será proporcional ao número médio do conjunto de trabalhadores portuários
utilizados no ano anterior.

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- 204 -
29.2.2.8 Os representantes dos trabalhadores na CPATP, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto.
29.2.2.9 Assumirão a condição de membros titulares os candidatos mais votados, observando-se os critérios
dos subitens 29.2.2.6 e
29.2.2.10 Em caso de empate, assumirá o candidato que tiver maior tempo de serviço no trabalho portuário.
29.2.2.11 Os demais candidatos votados assumirão a condição de suplentes, obedecendo a ordem decrescente
de votos recebidos, observando o disposto no item 29.2.2 e subitens.
29.2.2.12 A eleição deve ser realizada durante o expediente, respeitados os turnos, devendo ter a participação
de, no mínimo, metade mais um do número médio do conjunto dos trabalhadores portuários utilizados no ano
anterior, obtido conforme subitem 29.2.1.4 desta NR.
29.2.2.13 Organizada a CPATP, a mesma deve ser registrada no órgão regional do MTE, até 10 (dez) dias após
a eleição, instalação e posse.
29.2.2.14 O registro da CPATP deve ser feito mediante requerimento ao Delegado Regional do Trabalho,
acompanhado de cópia das atas de eleição, instalação e posse, contendo o calendário anual das reuniões
ordinárias da CPATP, constando dia, mês, hora e local de realização das mesmas.
29.2.2.15 O OGMO, os empregadores e/ou as instalações portuárias de uso privativo designarão dentre os seus
representantes titulares o presidente da CPATP que assumirá o primeiro ano do mandato.
29.2.2.15.1 Os trabalhadores titulares da CPATP elegerão, dentre os seus pares o vice-presidente, que assumirá
a presidência no segundo ano do mandato.
29.2.2.15.2 O representante dos empregadores ou dos trabalhadores, quando não estiver na presidência,
assumirá as funções do vice-presidente.
29.2.2.16 No impedimento eventual ou no afastamento temporário do presidente, assumirá as suas funções o
vice-presidente. No caso de afastamento definitivo, os empregadores ou trabalhadores, conforme o caso,
indicarão o substituto em até 2 (dois) dias úteis, obrigatoriamente entre os membros da CPATP.
29.2.2.17 A CPATP terá um secretário e seu respectivo substituto que serão escolhidos, de comum acordo,
pelos membros titulares da comissão.
29.2.2.18 A CPATP terá as seguintes atribuições:
a) discutir os acidentes ocorridos na área portuária, inclusive a bordo;
b) sugerir medidas de prevenção de acidentes julgadas necessárias, por iniciativa própria ou indicadas por outros
trabalhadores, encaminhando-as ao SESSTP, ao OGMO, empregadores e/ou as administrações dos terminais
de uso privativo;
c) promover a divulgação e zelar pela observância das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no
Trabalho;
d) despertar o interesse dos trabalhadores portuários pela prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais e
estimulá-los, permanentemente, a adotar comportamento preventivo durante o trabalho;
e) promover, anualmente, em conjunto com o SESSTP, a Semana Interna de Prevenção de Acidente no Trabalho
Portuário - SIPATP;
f) lavrar as atas das reuniões ordinárias e extraordinárias em livro próprio que deve ser registrado no órgão
regional do MTE, enviando-as mensalmente ao SESSTP, ao OGMO, aos empregadores e a administração dos
terminais portuários de uso privativo;
g) realizar em conjunto com o SESSTP, quando houver, a investigação de causas e conseqüências dos
acidentes e das doenças ocupacionais, acompanhando a execução das medidas corretivas;
h) realizar mensalmente e sempre que houver denúncia de risco, mediante prévio aviso ao OGMO,
empregadores, administrações de instalações portuárias de uso privativo e ao SESSTP, inspeção nas
dependências do porto ou instalação portuária de uso privativo, dando-lhes conhecimento dos riscos
encontrados.
i) sugerir a realização de cursos, treinamentos e campanhas que julgar necessárias para melhorar o
desempenho dos trabalhadores portuários quanto à segurança e saúde no trabalho;
j) preencher o Anexo II desta NR, mantendo-o arquivado, de maneira a permitir acesso a qualquer momento, aos
interessados, sendo de livre escolha o método de arquivamento;
k) elaborar o Mapa de Risco;
l) convocar pessoas, quando necessário, para tomada de informações, depoimentos e dados ilustrativos e/ou
esclarecedores, por ocasião de investigação dos acidentes do trabalho;
29.2.2.19 As decisões da CPATP deverão ocorrer, sempre que possível, por consenso entre os participantes.
29.2.2.20 Não havendo consenso para as decisões da CPATP, deverá ser tomada pelo menos uma das
seguintes providências, visando à solução dos conflitos:
a) constituir um mediador em comum acordo com os participantes;
b) solicitar no prazo de 8 (oito) dias, através do presidente da CPATP, a mediação do órgão regional do MTE.

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- 205 -
29.2.2.21 Compete ao presidente da CPATP:
a) convocar os membros para as reuniões da CPATP;
b) presidir as reuniões, encaminhando ao OGMO, empregadores, administrações dos terminais portuários de
uso privativo e ao SESSTP as recomendações aprovadas, bem como, acompanhar-lhes a execução;
c) designar membros da CPATP para investigar o acidente do trabalho ou acompanhar investigação feita pelo
SESSTP, imediatamente após receber a comunicação da ocorrência do acidente;
d) determinar tarefas aos membros da CPATP;
e) coordenar todas as atribuições da CPATP;
f) manter e promover o relacionamento da CPATP com o SESSTP e demais órgãos dos portos organizados ou
instalações portuárias de uso privativo;
g) delegar atribuições ao vice-presidente;
29.2.2.22 Compete ao vice-presidente da CPATP:
a) executar atribuições que lhe forem delegadas;
b) substituir o presidente nos impedimento eventual ou temporário.
29.2.2.23 Compete ao Secretário da CPATP:
a) elaborar as atas da eleição, da posse e das reuniões, registrando-as em livro próprio;
b) preparar a correspondência;
c) manter o arquivo atualizado;
d) providenciar para que as atas sejam assinadas por todos os membros do CPATP;
e) realizar as demais tarefas que lhe forem atribuídas pelo presidente da CPATP.
29.2.2.24 Compete aos Membros da CPATP:
a) elaborar o calendário anual de reuniões da CPATP;
b) participar das reuniões da CPATP, discutindo os assuntos em pauta e aprovando ou não as recomendações;
c) investigar o acidente do trabalho, quando designado pelo presidente da CPATP, e discutir os acidentes
ocorridos;
d) freqüentar o curso sobre prevenção de acidentes do trabalho, promovido pelo OGMO, empregadores e
administrações dos terminais portuários de uso privativo;
e) cuidar para que todas as atribuições da CPATP previstas no subitem 29.2.2.18 sejam cumpridas durante a
respectiva gestão.
f) mediante denúncia de risco, realizar em conjunto com o responsável pela operação portuária, a verificação das
condições de trabalho, dando conhecimento a CPATP e ao SESSTP.
29.2.2.25 Compete ao OGMO ou empregadores:
a) promover para todos os membros da CPATP, titulares e suplentes, curso sobre prevenção de acidentes do
trabalho, higiene e

saúde ocupacional, com carga horária mínima de 24 (vinte e quatro) horas, obedecendo ao currículo básico do
Anexo III desta NR, sendo este de freqüência obrigatória e realizada antes da posse dos membros de cada
mandato, exceção feita ao mandato inicial;
b) prestigiar integralmente a CPATP, proporcionando aos seus componentes os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições;
c) convocar eleições para escolha dos membros da nova CPATP, com antecedência mínima de 45 (quarenta e
cinco) dias, realizando-as, no máximo, até 30 (trinta) dias antes do término do mandato da CPATP em
exercício;
d) promover cursos de atualização para os membros da CPATP;
e) dar condições necessárias para que todos os titulares de representações na CPATP compareçam às reuniões
ordinárias e/ou extraordinárias;
29.2.2.26 Compete aos trabalhadores:
a) eleger seus representantes na CPATP;
b) indicar a CPATP e ao SESSTP situações de risco e apresentar sugestões para melhoria das condições de
trabalho;
c) cumprir as recomendações quanto à prevenção de acidentes, transmitidas pelos membros da CPATP e do
SESSTP;
d) comparecer às reuniões da CPATP sempre que convocado.
29.2.2.27 A CPATP se reunirá pelo menos uma vez por mês, em local apropriado e durante o expediente,
obedecendo ao calendário anual.
29.2.2.28 Sempre que ocorrer acidente que resulte em morte, perda de membro ou de função orgânica, ou que
cause prejuízo de grande monta, a CPATP se reunirá em caráter extraordinário no prazo máximo de 48 (quarenta
e oito) horas após a ocorrência, podendo ser exigida a presença da pessoa responsável pela operação portuária

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conforme definido no subitem 29.1.3 alínea "d" desta NR.
29.2.2.29 Registrada a CPATP no órgão regional do MTE, a mesma não poderá ter o número de representantes
reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo OGMO ou empregadores antes do término do mandato de
seus membros, ainda que haja redução do número de trabalhadores portuários, exceto nos casos em que houver
encerramento da atividade portuária.
29.2.2.30 No caso de instalações portuárias de uso privativo e os terminais retroportuários que possuam SESMT
e CIPA nos termos do que estabelecem, respectivamente as NR-4 e NR-5, aprovadas pela Portaria nº 3.214/78
do MTE e alterações posteriores, e não utilizem mão-de-obra de trabalhadores portuários avulsos, poderão
mantê-los, com as atribuições especificadas nesta NR.
29.3 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO.
29.3.1 Nas operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações.
29.3.1.1 Na atracação, desatracação e manobras de embarcações devem ser adotadas medidas de prevenção
de acidentes, com cuidados especiais aos riscos de prensagem, batidas contra e esforços excessivos dos
trabalhadores.
29.3.1.2 É obrigatório o uso de um sistema de comunicação entre o prático, na embarcação, e o responsável em
terra pela atracação, através de transceptor portátil, de modo a ser assegurada uma comunicação bilateral.
29.3.1.3 Todos os trabalhadores envolvidos nessas operações devem fazer uso de coletes salva-vidas, Classe IV,
aprovados pela Diretoria de Portos e Costas - DPC,
29.3.1.4 Durante as manobras de atracação e desatracação, os guindastes de terra e os de pórtico devem estar
o mais afastado possível das extremidades dos navios.
29.3.2 Acessos às embarcações.
29.3.2.1 As escadas, rampas e demais acessos às embarcações devem ser mantidas em bom estado de
conservação e limpeza, sendo preservadas as características das superfícies antiderrapantes.
29.3.2.2 As escadas e rampas de acesso às embarcações devem dispor de balaustrada - guarda-corpos de
proteção contra quedas.
29.3.2.2.1 O corrimão deve oferecer apoio adequado, possuindo boa resistência em toda a sua extensão, não
permitindo flexões que tirem o equilíbrio do usuário.
29.3.2.3 As escadas de acesso às embarcações ou as estruturas complementares a estas conforme o previsto
no subitem 29.3.2.10, devem ficar apoiadas em terra, tendo em sua base um dispositivo rotativo, devidamente
protegido que permita a compensação dos movimentos da embarcação.
29.3.2.4 As escadas de acesso às embarcações devem possuir largura adequada que permita o trânsito seguro
para um único sentido de circulação, devendo ser guarnecidas com uma rede protetora, em perfeito estado de
conservação. Uma parte lateral da rede deve ser amarrada ao costado do navio, enquanto a outra, passando sob
a escada, deve ser amarrada no lado superior de sua balaustrada (lado de terra), de modo que, em caso de
queda, o trabalhador não venha a bater contra as estruturas vizinhas.
29.3.2.4.1 O disposto no subitem 29.3.2.4 não se aplica quando a distância do convés da embarcação ao cais
não permita a instalação de redes de proteção.
29.3.2.5 A escada de portaló deve ficar posicionada com aclividade adequada em relação ao plano horizontal de
modo que permita o acesso seguro à embarcação.
29.3.2.6 Os degraus das escadas, em face das variações de nível da embarcação, devem ser montados de
maneira a mantê-los em posição horizontal ou com declive que permita apoio adequado para os pés.
29.3.2.7 O acesso à embarcação deve ficar fora do alcance do raio da lança do guindaste, pau-de-carga ou
assemelhado. Quando isso não for possível, o local de acesso deve ser adequadamente sinalizado.
29.3.2.8 É proibida a colocação de extensões elétricas nas estruturas e corrimões das escadas e rampas de
acesso das embarcações.
29.3.2.9 Os suportes e os cabos de sustentação das escadas ligados ao guincho não podem criar obstáculos à
circulação de pessoas e devem ser mantidos sempre tencionados.
29.3.2.10 Quando necessário o uso de pranchas, rampas ou passarelas de acesso, conjugadas ou não com as
escadas, estas devem seguir as seguintes especificações:
a) serem de concepção rígida;
b) terem largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros);
c) estarem providas de tacos transversais a intervalos de 0,40m (quarenta centímetros) em toda extensão do
piso;
d) possuírem corrimão em ambos os lados de sua extensão dotado de guarda-corpo duplo com réguas situadas
a alturas mínimas de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e 0,70 m (setenta centímetros) medidas a partir da
superfície do piso e perpendicularmente ao eixo longitudinal da escada;
e) serem dotadas de dispositivos que permitam fixá-las firmemente à escada da embarcação ou à sua estrutura
numa extremidade;

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f) a extremidade, que se apóia no cais, deve ser dotada de dispositivo rotativo que permita acompanhar o
movimento da embarcação;
g) estarem posicionadas no máximo a 30 (trinta) graus de um plano horizontal.
29.3.2.11 Não é permitido o acesso à embarcação utilizandose escadas tipo quebra-peito, salvo em situações
excepcionais, devidamente justificadas, avaliadas e acompanhadas pelo SESSTP e SESMT, conforme o caso.
29.3.2.12 É proibido o acesso de trabalhadores à embarcações em equipamentos de guindar, exceto em
operações de resgate e salvamento ou quando forem utilizados cestos especiais de transporte, desde que os
equipamentos de guindar possuam condições especiais de segurança e existam procedimentos específicos para
tais operações.
29.3.2.13 Nos locais de trabalho próximos à água e pontos de transbordo devem existir bóias salva vidas e
outros equipamentos necessários ao resgate de vitimas que caiam na água, que sejam aprovados pela DPC.
29.3.2.13.1 Nos trabalhos noturnos as bóias salva-vidas deverão possuir dispositivo de iluminação automática
aprovadas pela DPC.
29.3.3 Conveses.
29.3.3.1 Os conveses devem estar sempre limpos e desobstruídos, dispondo de uma área de circulação que
permita o trânsito seguro dos trabalhadores.
29.3.3.2 Quaisquer aberturas devem estar protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.
Quando houver perigo de escorregamento nas superfícies em suas imediações, devem ser empregados
dispositivos ou processo que tornem o piso antiderrapante.
29.3.3.3 A circulação de pessoal no convés principal deve ser efetuada pelo lado do mar, exceto por
impossibilidade técnica ou operacional comprovada.
29.3.3.4 Os conveses devem oferecer boas condições de visibilidade aos operadores dos equipamentos de içar,
sinaleiros e outros, a fim de que não sejam prejudicadas as manobras de movimentação de carga.
29.3.3.5 As cargas ou objetos que necessariamente tenham que ser estivadas no convés, devem ser peadas e
escoradas imediatamente após a estivagem.
29.3.3.6 Olhais, escadas, tubulações, aberturas e cantos vivos devem ser mantidos sinalizados, a fim de indicar
e advertir acerca dos riscos existentes.
29.3.3.7 Nas operações de abertura e fechamento de equipamentos acionados por força motrizes, os quartéis,
tampas de escotilha e aberturas similares, devem possuir dispositivos de segurança que impeçam sua
movimentação acidental. Esses equipamentos só poderão ser abertos ou fechados por pessoa autorizada, após
certificar-se de que não existe risco para os trabalhadores.
29.3.4. Porões.
29.3.4.1 As bocas dos agulheiros devem estar protegidas por braçolas e serem providas de tampas com travas
de segurança.
29.3.4.2 As escadas de acesso ao porão devem estar em perfeito estado de conservação e limpeza.
29.3.4.3 Quando o porão possuir escada vertical até o piso, esta deve ser dotada de guarda-corpos ou ser
provida de cabo de aço paralelo à escada para se aplicar dispositivos do tipo trava-quedas acoplado ao cinto de
segurança utilizado na operação de subida e descida da escada.
29.3.4.4 A estivagem das cargas nos porões não deve obstruir o acesso às escadas dos agulheiros.
29.3.4.4.1 Quando não houver condições de utilização dos agulheiros, o acesso ao porão do navio deverá ser
efetuado por escada de mão de no máximo 7 m (sete metros) de comprimento, afixada junto à estrutura do
navio, devendo ultrapassar a borda da estrutura de apoio em 1m (um metro).
29.3.4.4.2 Não é permitido o uso de escada do tipo quebrapeito.
29.3.4.5 Recomenda-se a criação de passarelas para circulação de no mínimo 0,60 m (sessenta centímetros) de
largura sobre as cargas estivadas de modo a permitir o acesso seguro à praça de trabalho.
29.3.4.6 Os pisos dos porões devem estar limpos e isentos de materiais inservíveis e de substâncias que
provoquem riscos de acidente.
29.3.4.7 A forração empregada deve oferecer equilíbrio à carga e criar sobre a mesma um piso de trabalho
regular e seguro.
29.3.4.8 As plataformas de trabalho devem ser confeccionadas de maneira que não ofereçam riscos de
desmoronamento e propiciem espaço seguro de trabalho.
29.3.4.9 Passarelas, plataformas, beiras de cobertas abertas, bocas de celas de contêineres e grandes vãos
entre cargas, com diferença de nível superior a 2,00 m (dois metros), devem possuir guarda-corpos com 1,10 m
(um metro e dez centímetros) de altura.
29.3.4.9.1 O trânsito de pessoas sobre os vãos entre cargas estivadas, só será permitido se cobertos com
pranchas de madeira de boa qualidade, seca, sem nós ou rachaduras que comprometam a sua resistência e
sem pintura, podendo ser utilizado material de maior
resistência.

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29.3.4.9.2 É obrigatório o uso de escadas para a transposição de obstáculos de altura superior a 1,50 m (um
metro e cinqüenta centímetros).
29.3.4.10 Os quartéis devem estar sempre em perfeito estado de conservação e nivelados, a fim de não criarem
irregularidades no piso.
29.3.4.10.1 Os quartéis devem permanecer fechados por ocasião de trabalho na mesma coberta.
29.3.4.11 Em locais em que não haja atividade, os vãos livres com risco de quedas, como bocas de agulheiros,
cobertas e outros, devem estar fechados.
29.3.4.11.1 Quando em atividade, devem ser devidamente sinalizados, iluminados e protegidos com
guarda-corpos, redes ou madeiramento resistente.
29.3.4.12 A altura entre a parte superior da carga e a coberta deve permitir ao trabalhador condições adequadas
de postura para execução do trabalho.
29.3.4.13 Nas operações de carga e descarga com contêineres, ou demais cargas de altura equivalente, é
obrigatório o uso de escadas. Quando essas forem portáteis devem ultrapassar 1,00 m (um metro) do topo do
contêiner, ser providas de sapatas, sinalização reflexiva nos degraus e montantes, não ter mais de 7,00 m (sete
metros) de comprimento e ser construída de material comprovadamente leve e resistente.
29.3.4.14 Nas operações em embarcações do tipo transbordo horizontal (roll-on/roll-off) devem ser adotadas
medidas preventivas de controle de ruídos e de exposição a gases tóxicos.
29.3.4.15 A carga deve ser estivada de forma que fique em posição segura, sem perigo de tombar ou desmoronar
sobre os trabalhadores no porão.
29.3.4.16 O empilhamento de tubos, bobinas ou similares deve ser obrigatoriamente peado imediatamente após
a estivagem e mantido adequadamente calçado. Os trabalhadores só devem se posicionar à frente desses
materiais, por ocasião da movimentação, quando absolutamente indispensável.
29.3.4.17 A iluminação de toda a área de operação deve ser adequada, adotando-se medidas para evitar colisões
e/ou atropelamentos.
29.3.4.18 A estivagem de carga deve ser efetuada à distância de 1,00 m (um metro) da abertura do porão,
quando esta tiver que ser aberta posteriormente.
29.3.4.18.1 É proibida qualquer atividade laboral em cobertas distintas do mesmo porão e mesmo bordo
simultaneamente.
29.3.5 Trabalho com máquinas, equipamentos, aparelhos de içar e acessórios de estivagem.
29.3.5.1 Os equipamentos: pás mecânicas, empilhadeiras, aparelhos de guindar e outros serão entregues para a
operação em perfeitas condições de uso.
29.3.5.2 Todo equipamento de movimentação de carga deve apresentar, de forma legível, sua capacidade
máxima de carga e seu peso bruto, quando se deslocar de ou para bordo.
29.3.5.2.1 A capacidade máxima de carga do aparelho não deve ser ultrapassada, mesmo que se utilizem dois
equipamentos cuja soma de suas capacidades supere o peso da carga a ser transportada, devendo ser
respeitados seus limites de alcance, salvo em situações excepcionais, com prévio planejamento técnico que
garanta a execução segura da operação, a qual será acompanhada pelo SESSTP ou SESMT conforme o caso.
29.3.5.3 Somente pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado e devidamente identificado.
29.3.5.4 Não é permitida a operação de empilhadeiras sobre as cargas estivadas que apresentem piso irregular,
ou sobre quartéis de madeira.
29.3.5.5 Todo trabalho em porões que utilize máquinas e equipamentos de combustão interna, deve contar com
exaustores cujos dutos estejam em perfeito estado, em quantidade suficiente e instalados de forma a
promoverem a retirada dos gases expelidos por essas máquinas ou equipamentos, de modo a garantir um
ambiente propício à realização dos trabalhos em conformidade com a legislação vigente.
29.3.5.6 Os maquinários utilizados devem conter dispositivos que controlem a emissão de poluentes gasosos,
fagulhas, chamas e a produção de ruídos.
29.3.5.7 É proibido o uso de máquinas de combustão interna e elétrica em porões e armazéns com cargas
inflamáveis ou explosivas, salvo se as especificações das máquinas forem compatíveis com a classificação da
área envolvida.
29.3.5.8 É proibido o transporte de trabalhadores em empilhadeiras e similares, exceto em operações de resgate
e salvamento.
29.3.5.9 A empresa armadora e seus representantes no país são os responsáveis pelas condições de segurança
dos equipamentos de guindar e acessórios de bordo, devendo promover vistoria periódica, conforme
especificações dos fabricantes, através de profissionais, empresas e órgãos técnicos devidamente habilitados,
promovendo o reparo ou troca das partes defeituosas imediatamente após a constatação.
29.3.5.10 Os equipamentos terrestres de guindar e os acessórios neles utilizados para içamento de cargas
devem ser periodicamente vistoriados e testados por pessoa física ou jurídica devidamente registrada no
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.

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29.3.5.10.1 A vistoria deve ser efetuada pelo menos uma vez a cada doze meses.
29.3.5.10.2 Deve ser estabelecido cronograma para vistorias e testes dos equipamentos, os quais terão suas
planilhas e laudos encaminhados pelos detentores ou arrendatários dos mesmos ao OGMO, que dará
conhecimento aos trabalhadores envolvidos na operação.
29.3.5.11 A vistoria realizada por Sociedade Classificadora, que atestar o bom estado de conservação e
funcionamento dos equipamentos de guindar e acessórios do navio, deve ser comprovada através de certificado
que será exibido pelo comandante da embarcação mediante solicitação da pessoa responsável envolvida nas
operações que estiverem em curso na embarcação, cabendo ao agente marítimo sua tradução, quando de
origem estrangeira.
29.3.5.12 Em se tratando de instalações portuárias de uso privativo, os laudos e planilhas das vistorias e testes
devem ser encaminhados à administração destas instalações e/ou empregadores, que darão conhecimento aos
trabalhadores envolvidos na operação e ao OGMO, quando utilizar trabalhadores avulsos.
29.3.5.13 Os equipamentos em operação devem estar posicionados de forma que não ultrapassem outras áreas
de trabalho, não sendo permitido o trânsito ou permanência de pessoas no setor necessário à rotina operacional
do equipamento.
29.3.5.14 No local onde se realizam serviços de manutenção, testes e montagens de aparelhos de içar, a área
de risco deve ser isolada e devidamente sinalizada.
29.3.5.15 Os aparelhos de içar e os acessórios de estivagem, devem trazer, de modo preciso e de fácil
visualização, a indicação de sua carga máxima admissível.
29.3.5.16 Todo aparelho de içar deve ter afixado no interior de sua cabine tabela de carga que possibilite ao
operador o conhecimento da carga máxima em todas as suas condições de uso.
29.3.5.17 Todo equipamento de guindar deve emitir sinais sonoros e luminosos, durante seus deslocamentos.
29.3.5.18 Os guindastes sobre trilhos devem dispor de suportes de prevenção de tombamento.
29.3.5.19 Os equipamentos de guindar quando não utilizados devem ser desligados e fixados em posição que
não ofereça riscos aos trabalhadores e à operação portuária.
29.3.5.20 Toda embarcação deve conservar a bordo os planos de enxárcia/equipamentos fixos, e todos os outros
documentos necessários para possibilitar a enxárcia correta dos mastros de carga e de seus acessórios que
devem ser apresentados quando solicitados pela inspeção do trabalho.
29.3.5.21 No caso de acidente envolvendo guindastes de bordo, paus de carga, cábreas de bordo e similares,
em que ocorram danos nos equipamentos que impeçam sua operação, estes não poderão reiniciar os trabalhos
até que os reparos e testes necessários sejam feitos em conformidade com os padrões ditados pela Sociedade
Classificadora do navio.
29.3.5.22 Os acessórios de estivagem e demais equipamentos portuários devem ser mantidos em perfeito
estado de funcionamento e serem vistoriados pela pessoa responsável, antes do inicio dos serviços.
29.3.5.23 Lingas descartáveis não devem ser reutilizadas, sendo inutilizadas imediatamente após o uso.

29.3.5.24 Os ganchos de içar devem dispor de travas de segurança em perfeito estado de conservação e
funcionamento.
29.3.5.25 É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação de cabos de
aço, anéis de carga, manilhas e sapatilhos para cabos de aço utilizados nos acessórios de estivagem, nas
lingas e outros dispositivos de levantamento que formem parte integrante da carga, conforme o disposto nas
normas técnicas NBR 6327/83 (Cabo de Aço para Usos Gerais) - Especificações, NBR 11900/91 (Extremidade
de Laços de Cabo de Aço - Especificações), NBR 13541/95 (Movimentação de Carga - Laço de Cabo de Aço -
Especificações), NBR 13542/95 (Movimentação de Carga - Anel de Carga), NBR 13543/95 (Movimentação de
Carga - Laço de Cabo de Aço - Utilização e Inspeção), NBR 13544/95 (Movimentação de Carga - Sapatilho para
Cabo de Aço) e NBR 13545/95 (Movimentação de Carga - Manilha) e alterações posteriores.
29.3.6 Lingamento e deslingamento de cargas
29.3.6.1 O operador de equipamento de guindar deve certificar-se, de que os freios segurarão o peso a ser
transportado.
29.3.6.2 Todos os carregamentos devem lingar-se na vertical do engate do equipamento de guindar,
observando-se em especial:
a) o impedimento da queda ou deslizamento parcial ou total da carga;
b) de que nas cargas de grande comprimento como tubos, perfis metálicos, tubulões, tábuas e outros, sejam
usadas no mínimo 02 (duas) lingas/estropos ou através de uma balança com dois ramais;
c) de que o ângulo formado pelos ramais das lingas/estropos não exceda a 120º (cento e vinte graus), salvo em
casos especiais;
d) de que as lingas/estropos, estrados, paletes, redes e outros acessórios tenham marcada sua capacidade de
carga de forma bem visível.

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29.3.6.3 Nos serviços de lingamento e deslingamento de cargas sobre veículos com diferença de nível, é
obrigatório o uso de plataforma de trabalho segura do lado contrário ao fluxo de cargas.
Nos locais em que não exista espaço disponível, será utilizada escada.
29.3.6.4 É proibido o transporte de materiais soltos sobre a carga lingada.
29.3.6.5 A movimentação aérea de cargas deve ser necessariamente orientada por sinaleiro devidamente
habilitado.
29.3.6.5.1 O sinaleiro deve ser facilmente destacável das demais pessoas na área de operação pelo uso de
coletes de cor diferenciada.
29.3.6.5.2 Nas operações noturnas o mesmo deve portar luvas de cor clara e colete, ambos com aplicações de
material refletivo.
29.3.6.5.3 O sinaleiro deve localizar-se de modo que possa visualizar toda área de operação da carga e ser visto
pelo operador do equipamento de guindar. Quando estas condições não puderem ser atendidas deverá ser
utilizado um sistema de comunicação bilateral.
29.3.6.5.4 O sinaleiro deve receber treinamento adequado para aquisição de conhecimento do código de sinais
de mão nas operações de guindar.
29.3.7 Operações com contêineres.
29.3.7.1 Na movimentação de carga e descarga de contêiner é obrigatório o uso de quadro posicionador dotado
de travas de acoplamento acionadas mecanicamente, de maneira automática ou manual, com dispositivo visual
indicador da situação de travamento e dispositivo de segurança que garantam o travamento dos quatro cantos.
29.3.7.2 No caso de contêineres fora de padrão, avariados ou em condições que impeçam os procedimentos do
subitem 29.3.7.1, será permitida a movimentação por outros métodos seguros, sob a supervisão direta do
responsável pela operação.
29.3.7.3 Nos casos em que a altura de empilhamento dos contêineres for superior a 2 (dois) de alto, ou 5 m
(cinco metros), quando necessário e exclusivamente para o transporte de trabalhadores dos conveses para os
contêineres e vice-versa, deve ser empregada gaiola especialmente construída para esta finalidade, com
capacidade máxima de dois trabalhadores, dotada de guarda-corpos e de dispositivo para acoplamento do cinto
de segurança. Esta operação deve ser realizada com o uso de um sistema de rádio que propicie comunicação
bilateral adequada.
29.3.7.4 O trabalhador que estiver sobre o contêiner deve estar em comunicação visual e utilizar-se de meios de
rádio comunicação com sinaleiro e o operador de guindaste, os quais deverão obedecer unicamente às
instruções formuladas pelo trabalhador.
29.3.7.4.1. Não é permitida a permanência de trabalhador sobre contêiner quando este estiver sendo
movimentado.
29.3.7.5 A abertura de contêineres contendo cargas perigosas deve ser efetuada por trabalhador usando EPI
adequado ao risco.
29.3.7.5.1 Quando houver em um mesmo contêiner cargas perigosas e produtos inócuos, prevalecem as
recomendações de utilização de EPI adequado à carga perigosa.
29.3.7.6 Todos os contêineres que cheguem a um porto organizado, instalações portuárias de uso privativo, ou
retroportuários para serem movimentados, devem estar devidamente certificados, de acordo com a Convenção de
Segurança para Contêineres - CSC da Organização Marítima Internacional - OMI.
29.3.7.7 Todo contêiner que requeira uma inspeção detalhada, deve ser retirado de sua pilha e conduzido a uma
zona reservada especialmente para esse fim, que disponha de meios de acesso seguros, tais como plataformas
ou escadas fixas.
29.3.7.8 Os trabalhadores devem utilizar-se de hastes guia ou de cabos, com a finalidade de posicionar o
contêiner quando o mesmo for descarregado sobre veículo.
29.3.7.9 Cada porto organizado, instalação portuária de uso privativo e retroportuária deve dispor de um
regulamento próprio, estabelecendo ações coordenadas a serem adotadas na ocorrência de condições
ambientais adversas.
29.3.7.10 Nas operações com contêineres devem ser adotadas as seguintes medidas de segurança:
a) movimentá-los somente após o trabalhador haver descido do mesmo;
b) instruir o trabalhador quanto às posturas ergonômicas e seguras nas operações de estivagem, desestivagem,
fixação e movimentação de contêiner;
c) obedecer à sinalização e rotulagem dos contêineres quanto aos riscos inerentes a sua movimentação
d) instruir o trabalhador sobre o significado das sinalizações e das rotulagens de risco de contêineres, bem como
dos cuidados e medidas de prevenção a serem observados;
29.3.8 Operações com graneis secos.
29.3.8.1 Durante as operações devem ser adotados procedimentos que impeçam a formação de barreiras que
possam por em risco a segurança dos trabalhadores.

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29.3.8.2 Quando houver risco de queda ou deslizamento volumoso durante a carga ou descarga de graneis
secos, nenhum trabalhador deve permanecer no interior do porão e outros recintos similares.
29.3.8.3 Nas operações com pá mecânica no interior do porão, ou armazém, na presença de aerodispersóides, o
operador deve estar protegido por cabine resistente, fechada, dotada de ar condicionado, provido de filtro contra
pó em seu sistema de captação de ar.
29.3.8.4 Nas operações com uso de caçambas, "grabs" e de pás carregadeiras, a produção de pó, derrames e
outros incidentes, deve ser evitada com as seguintes medidas:
a) umidificação da carga, caso sua natureza o permita;
b) realizar manutenção periódica das caçambas e pás carregadeiras;
c) carregamento adequado das pás carregadeiras, evitando a queda do material por excesso;
d) abertura das caçambas ou basculamento de pás carregadeiras, na menor altura possível, quando da
descarga;
e) estabilização de caçambas e pás carregadeiras, em sua posição de descarga, até que estejam totalmente
vazias;
f) utilização de adaptadores apropriados ao veículo terrestre, com bocas de descarga e vedações em material
flexível, lonas, mantas de plásticos e outros, sempre que a descarga se realize diretamente de navio para
caminhão, vagão ou solo;
g) utilização de proteção na carga e descarga de granéis, que garanta o escoamento do material que caia no
percurso entre porão e costado do navio, para um só local no cais.
29.3.8.5 Veículos e vagões transportando granéis sólidos devem estar cobertos, para trânsito e estacionamento
em área portuária.
29.3.9 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
29.3.9.1 Cada porto organizado e instalação portuária de uso privativo, deve dispor de um regulamento próprio
que discipline a rota de tráfego de veículos, equipamentos, ciclistas e pedestres, bem como a movimentação de
cargas no cais, plataformas, pátios, estacionamentos, armazéns e demais espaços operacionais.
29.3.9.2 Os veículos automotores utilizados nas operações portuárias que trafeguem ou estacionem na área do
porto organizado e instalações portuárias de uso privativo devem possuir sinalização sonora e luminosa
adequada para as manobras de marcha-a-ré.
29.3.9.3 As cargas transportadas por caminhões ou carretas devem estar peadas ou fixas de modo a evitar sua
queda acidental.
29.3.9.3.1 Nos veículos cujas carrocerias tenham assoalho, este deve estar em perfeita condição de uso e
conservação.
29.3.9.4 As pilhas de cargas ou materiais devem distar, pelo menos, de 1,50 m (um metro e cinqüenta
centímetros) das bordas do cais.
29.3.9.5 Embalagens com produtos perigosos não devem ser movimentadas com equipamentos inadequados
que possam danificálas.
29.3.10 Segurança nos trabalhos de limpeza e manutenção nos portos e embarcações.
29.3.10.1 Na limpeza de tanques de carga, óleo ou lastro de embarcações que contenham ou tenham contido
produtos tóxicos, corrosivos e/ou inflamáveis, é obrigatório:
a) a vistoria antecipada do local por pessoa responsável, com atenção especial no monitoramento dos
percentuais de oxigênio e de explosividade da mistura no ambiente;
b) o uso de exaustores, cujos dutos devem prolongar-se até o convés, para a eliminação de resíduos tóxicos;
c) o trabalho ser realizado em dupla, portando o observador um cabo de arrasto conectado ao executante;
d) o uso de aparelhos de iluminação e acessórios cujas especificações sejam adequadas à área classificada;
e) não fumar ou portar objetos que produzam chamas, centelhas ou faíscas;
f) o uso de equipamentos de ar mandado ou autônomo em ambientes com ar rarefeito ou impregnados por
substâncias tóxicas;
g) depositar em recipientes adequados as estopas e trapos usados, com óleos, graxa, solventes ou similares
para serem retirados de bordo logo após o término do trabalho;
29.3.10.1.1 As determinações do item anterior aplicam-se também, nos locais confinados ou de produtos
tóxicos ou inflamáveis.
29.3.10.2 São vedados os trabalhos simultâneos de reparo e manutenção com os de carga e descarga, que
prejudiquem a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
29.3.10.3 Nas pinturas, raspagens, apicoamento de ferragens e demais reparos em embarcações, é
recomendada onde couber a proteção dos trabalhadores através de:
a) andaimes com guarda-corpos ou, preferencialmente, com cadeiras suspensas;
b) uso de cinturão de segurança do tipo pára-quedista, fixado em cabo paralelo à estrutura do navio;
c) uso dos demais EPI necessários;

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d) uso de colete salva-vidas Classe IV, aprovados pela DPC;
e) interdição quando necessário, da área abaixo desses serviços.
29.3.11 Recondicionamento de embalagens
29.3.11.1 Os trabalhos de recondicionamento de embalagens, nos quais haja risco de danos à saúde e a
integridade física dos trabalhadores, deve ser efetuada em local fora da área de movimentação de carga. Quando
isto não for possível, a operação no local será interrompida até a conclusão do reparo.
29.3.11.2 No recondicionamento de embalagens com cargas perigosas, a área deve ser vistoriada, previamente,
por pessoa responsável, que definirá as medidas de proteção coletiva e individual necessárias.
29.3.12 Segurança nos serviços do vigia de portaló.
29.3.12.1 No caso do portaló não possuir proteção para o vigia se abrigar das intempéries, aplicam-se as
disposições da NR-21 (Trabalho a Céu Aberto) - itens 21.1 e 21.2.
29.3.12.2 Havendo movimentação de carga sobre o portaló ou outros postos onde deva permanecer um vigia
portuário, este se posicionará fora dele, em local seguro.
29.3.12.3 Deve ser fornecido ao vigia assento com encosto, com forma levemente adaptada ao corpo para a
proteção da região lombar.
29.3.13 Sinalização de segurança dos locais de trabalho portuários.
29.3.13.1 Os riscos nos locais de trabalho, tais como: faixa primária, embarcações, abertura de acesso aos
porões, conveses, escadas, olhais, estações de força e depósitos de cargas devem ser sinalizados conforme
NR-26 (Sinalização de Segurança).
29.3.13.2 Quando a natureza do obstáculo exigir, a sinalização incluirá iluminação adequada.
29.3.13.3 As vias de trânsito de veículos ou pessoas nos recintos e áreas portuárias, com especial atenção na
faixa primária do porto, em plataformas, rampas, armazéns e pátios devem ser sinalizadas, aplicando-se o
Código Nacional de Trânsito do Ministério da Justiça e NR-26 (Sinalização de Segurança) no que couber.
29.3.14 Iluminação dos locais de trabalho.
29.3.14.1 Os porões, passagens de trabalhadores e demais locais de operação, devem ter níveis adequados de
iluminamento, obedecendo ao que estabelece a NR-17 (Ergonomia). Não sendo permitido níveis inferiores a 50
lux.
29.3.14.2 Os locais iluminados artificialmente devem ser dotados de pontos de iluminação de forma que não
provoquem ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos aos trabalhadores, em qualquer
atividade.
29.3.15 Transporte de trabalhadores por via aquática.
29.3.15.1 As embarcações que fizerem o transporte de trabalhadores, devem observar as normas de segurança
estabelecidas pela Autoridade Marítima.
29.3.15.2 Os locais de atracação sejam fixos ou flutuantes, para embarque e desembarque de trabalhadores,
devem possuir dispositivos que garantam o transbordo seguro.
29.3.16 Locais frigorificados.
29.3.16.1 Nos locais frigorificados é proibido o uso de máquinas e equipamentos movidos a combustão interna.
29.3.16.2 A jornada de trabalho em locais frigorificados deve obedecer a seguinte tabela:
Tabela 1
Faixa de Temperatura de Bulbo Seco (ºC) Máxima Exposição Diária Permissível para Pessoas Adequadamente
Vestidas para Exposição ao Frio.
+15,0 a -17,9 *
+12,0 a -17,9 **
+10,0 a -17,9 ***
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 minutos
alternados com 20 minutos de repouso e recuperação térmica fora do ambiente de trabalho.
-18,0 a -33,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas alternando- se 1 hora de trabalho com 1 hora
para recuperação térmica fora do ambiente frio.
-34,0 a -56,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo dois períodos de 30 minutos com
separação mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do ambiente frio.
-57,0 a -73,0 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos sendo o restante da jornada cumprida
obrigatoriamente fora de ambiente frio.
Abaixo de -73,0 Não é permitida a exposição ao ambiente frio, seja qual for a vestimenta utilizada.
(*) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática quente, de acordo com o mapa oficial do IBGE.
(**) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática sub-quente, de acordo com o mapa oficial do
IBGE.
(***) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática mesotérmica, de acordo com o mapa oficial do
IBGE.

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29.4 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO.
29.4.1 As instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, locais de repouso e aguardo de serviços devem ser
mantidos pela administração do porto organizado, pelo titular da instalação portuária de uso privativo e
retroportuária, conforme o caso, e observar o disposto na NR-24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais
de Trabalho).
29.4.2 As instalações sanitárias devem estar situadas à distância máxima de 200 m (duzentos metros) dos
locais das operações portuárias.
29.4.3 As embarcações devem oferecer aos trabalhadores em operação a bordo, instalações sanitárias, com
gabinete sanitário e lavatório, em boas condições de higiene e funcionamento. Quando não for possível este
atendimento, o operador portuário deverá dispor, a bordo, de instalações sanitárias móveis, similares às
descritas (WC - Químico).
29.4.4 O transporte de trabalhadores ao longo do porto deve ser feito através de meios seguros.
29.5 PRIMEIROS SOCORROS E OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
29.5.1 Todo porto organizado, instalação portuária de uso privativo e retroportuária deve dispor de serviço de
atendimento de urgência próprio ou terceirizado mantido pelo OGMO ou empregadores, possuindo equipamentos
e pessoal habilitado a prestar os primeiros socorros e prover a rápida e adequada remoção de acidentado.
29.5.2 Para o resgate de acidentado em embarcações atracadas devem ser mantidas, próximas a estes locais
de trabalho, gaiolas e macas.
29.5.3 Nos trabalhos executados em embarcações ao largo deve ser garantida comunicação eficiente e meios
para, em caso de acidente, prover a rápida remoção do acidentado, devendo os primeiros socorros ser prestados
por trabalhador treinado para este fim.
29.5.4 No caso de acidente a bordo em que haja morte, perda de membro, função orgânica ou prejuízo de grande
monta, o responsável pela embarcação deve comunicar, imediatamente, à Capitaniados Portos, suas Delegacias
e Agências e ao órgão regional do MTE.
29.5.4.1 O local do acidente deve ser isolado, estando a embarcação impedida de suspender (zarpar) até que
seja realizada a investigação do acidente por especialistas desses órgãos e posterior liberação do despacho da
embarcação pela Capitania dos Portos, suas Delegacias ou Agências.
29.5.4.2 Estando em condições de navegabilidade e não trazendo prejuízos aos trabalhos de investigação do
acidente e a critério da Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agências, o navio poderá ser autorizado a
deslocar-se do berço de atracação para outro local, onde será concluída a análise do acidente.
29.6 OPERAÇÕES COM CARGAS PERIGOSAS
29.6.1 Cargas perigosas são quaisquer cargas que, por serem explosivas, gases comprimidos ou liqüefeitos,
inflamáveis, oxidantes, venenosas, infecciosas, radioativas, corrosivas ou poluentes, possam representar riscos
aos trabalhadores e ao ambiente.
29.6.1.1 O termo cargas perigosas inclui quaisquer receptáculos, tais como tanques portáteis, embalagens,
contentores intermediários para graneis (IBC) e contêineres tanques que tenham anteriormente contido cargas
perigosas e estejam sem a devida limpeza e descontaminação que anulem os seus efeitos prejudiciais.
29.6.1.2 As cargas perigosas embaladas ou a granel, serão abrangidas conforme o caso, por uma das
convenções ou códigos internacionais publicados da OMI, constantes do Anexo IV.
29.6.2 As cargas perigosas se classificam de acordo com tabela de classificação contida no Anexo V desta
NR.
29.6.2.1 Deve ser instalado um quadro obrigatório contendo a identificação das classes e tipos de produtos
perigosos, em locais estratégicos, de acordo com os símbolos padronizados pela OMI, conforme Anexo VI.
29.6.3 Obrigações e competências.
29.6.3.1 Do armador ou seu preposto
29.6.3.1.1 O armador ou seu preposto, responsável pela embarcação que conduzir cargas perigosas embaladas
destinadas ao porto organizado e instalação portuária de uso privativo, dentro ou fora da área do porto
organizado, ainda que em trânsito, deverá enviar à administração do porto, ao OGMO e ao operador portuário,
pelo menos 24 (vinte quatro) horas antes da chegada da embarcação, a documentação, em português,
contendo:
a) declaração de mercadorias perigosas conforme o Código Marítimo Internacional de Mercadorias Perigosas -
código IMDG, com as seguintes informações, conforme modelo do Anexo VII:
I nome técnico das substâncias perigosas, classe e divisão de risco;
II número ONU - número de identificação das substâncias perigosas estabelecidas pelo Comitê das Nações
Unidas e grupo de embalagem;
III ponto de fulgor, e quando aplicável, a temperatura de controle e de emergência dos líquidos inflamáveis;
IV quantidade e tipo de embalagem da carga;
V identificação de carga como poluentes marinhos;

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b) ficha de emergência da carga perigosa contendo, no mínimo, as informações constantes do modelo do Anexo
VIII;
c) indicação das cargas perigosas - qualitativa e quantitativamente - segundo o código IMDG, informando as que
serão descarregadas no porto e as que permanecerão a bordo, com sua respectiva localização.
29.6.3.2 Do exportador e seu preposto.
29.6.3.2.1 Na movimentação de carga perigosa embalada para exportação, o exportador ou seu preposto é
responsável por garantir que a documentação de que tratam as alíneas "a" e "b" do subitem 29.6.3.1.1 esteja
disponível para a administração do porto, OGMO e ao operador portuário, com antecedência mínima de 48 h
(quarenta e oito horas), da entrega da carga no porto para armazenagem ou para embarque direto em navio.
29.6.3.3 Do responsável pela embarcação com cargas perigosas.
29.6.3.3.1 Durante todo o tempo de atracação de uma embarcação com carga perigosa no porto, o seu
comandante deve adotar os procedimentos contidos no seu plano de controle de emergências o qual, entre
outros, deve assegurar:
a) manobras de emergência, reboque ou propulsão;
b) manuseio seguro de carga e lastro;
c) controle de avarias.
29.6.3.3.2 O comandante deve informar imediatamente à administração do porto e ao operador portuário,
qualquer incidente ocorrido com as cargas perigosas que transporta, quer na viagem, quer durante sua
permanência no porto.
29.6.3.4 Cabe à administração do porto:
a) divulgar à guarda portuária toda a relação de cargas perigosas recebida do armador ou seu preposto;
b) manter em seu arquivo literatura técnica referente às cargas perigosas, devidamente atualizadas;
c) criar e coordenar o Plano de Controle de Emergência (PCE);
d) participar do Plano de Ajuda Mútua (PAM);
29.6.3.5 Cabe ao OGMO, titular de instalação portuárias de uso privativo ou empregador:
a) enviar aos sindicatos dos trabalhadores envolvidos com a operação, cópia da documentação de que trata os
subitens 29.6.3.1.1 e 29.6.3.2.1 desta NR com antecedência mínima de 24 h (vinte e quatro horas) do início da
operação;
b) instruir o trabalhador portuário, envolvido nas operações com cargas perigosas, quanto aos riscos existentes e
cuidados a serem observados durante o manejo, movimentação, estiva e armazenagem nas zonas portuárias;
c) participar da elaboração e execução do PCE;
d) responsabilizar-se pela adequada proteção de todo o pessoal envolvido diretamente com a operação;
e) supervisionar o uso dos equipamentos de proteção específicos para a carga perigosa manuseada;
29.6.3.6 Cabe ao trabalhador:
a) habilitar-se por meio de cursos específicos, oferecidos pelo OGMO, titular de instalação portuária de uso
privativo ou empregador, para operações com carga perigosa;
b) comunicar ao responsável pela operação as irregularidades observadas com as cargas perigosas;
c) participar da elaboração e execução do PCE e PAM;
d) zelar pela integridade dos equipamentos fornecidos e instalações;
e) fazer uso adequado dos EPI e EPC fornecidos.
29.6.4 Nas operações com cargas perigosas devem ser obedecidas as seguintes medidas gerais de segurança:
a) somente devem ser manipuladas, armazenadas e estivadas as substâncias perigosas que estiverem
embaladas, sinalizadas e rotuladas de acordo com o código marítimo internacional de cargas perigosas (IMDG);
b) as cargas relacionadas abaixo devem permanecer o tempo mínimo necessário próximas às áreas de operação
de carga e descarga:
I explosivos em geral;
II gases inflamáveis (classe 2.1) e venenosos (classe 2.3);
III radioativos;
IV chumbo tetraetila;
V poliestireno expansível;
VI perclorato de amônia, e
VII mercadorias perigosas acondicionadas em containeres refrigerados;
c) as cargas perigosas devem ser submetidas a cuidados especiais, sendo observadas, dentre outras, as
providências para adoção das medidas constantes das fichas de emergências a que se refere o subitem
29.6.3.1.1 alínea "b" desta NR, inclusive aquelas cujas embalagens estejam avariadas ou que estejam
armazenadas próximas a cargas nessas condições;
d) é vedado lançar na águas, direta ou indiretamente, poluentes resultantes dos serviços de limpeza e trato de
vazamento de carga perigosa.

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29.6.4.1 Nas operações com explosivos - Classe 1:
a) limitar a permanência de explosivos nos portos ao tempo mínimo necessário;
b) evitar a exposição dos explosivos aos raios solares;
c) manipular em separado as distintas divisões de explosivos, salvo nos casos de comprovada compatibilidade;

d) adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões no local de operação, incluindo proibição de fumar e
o controle de qualquer fonte de ignição ou de calor;
e) impedir o abastecimento de combustíveis na embarcação, durante essas operações;
f) proibir a operação com explosivos sob condições atmosféricas adversas à carga;
g) utilizar somente aparelhos e equipamentos cujas especificações sejam adequadas ao risco;
h) estabelecer zona de silêncio na área de manipulação - proibição do uso de transmissor de rádio, telefone
celular e radar - exceto por permissão de pessoa responsável;
i) proibir a realização de trabalhos de reparos nas embarcações atracadas, carregadas com explosivos ou em
outras, a menos de 40 m (quarenta metros) dessa embarcação;
j) determinar que os explosivos sejam as últimas cargas a embarcar e as primeiras a desembarcar.
29.6.4.2 Operações com gases e líquidos inflamáveis - Classes 2 e 3:
a) adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a proibição de fumar, o
controle de qualquer fonte de ignição e de calor, os aterramentos elétricos necessários, bem como a utilização
dos equipamentos elétricos adequados à área classificada;
b) depositar os recipientes de gases em lugares arejados e protegidos dos raios solares;
c) utilizar os capacetes protetores das válvulas dos cilindros durante, a movimentação afim de protegê-las contra
impacto ou tensão;
d) prevenir impactos e quedas dos recipientes nas plataformas do cais, nos armazéns e porões;
e) segregar, em todas as etapas das operações, os gases, líquidos inflamáveis e tóxicos dos produtos
alimentícios e das demais classes incompatíveis;
f) observar as seguintes recomendações, nas operações com gases e líquidos inflamáveis, sem prejuízo do
disposto na NR-16 (Atividades e Operações Perigosas) e NR-20 (Líquidos Combustíveis e Inflamáveis):
I isolar a área a partir do ponto de descarga durante as operações;
II manter a fiação e terminais elétricos com isolamento perfeito e com os respectivos tampões, inclusive os
instalados nos guindastes;
III manter os guindastes totalmente travados, tanto no solo como nas superestruturas;
IV realizar inspeções visuais e testes periódicos nos mangotes, mantendo-as em boas condições de uso
operacional;
V fiscalizar permanentemente a operação, paralisando-a sob qualquer condição de anormalidade operacional;
VI alojar, nos abrigos de material de combate a incêndio, os equipamentos necessários ao controle de
emergências;
VII instalar na área delimitada, durante a operação e em locais de fácil visualização, placas em fundo branco,
com os seguintes dizeres pintados em vermelho reflexivo: NÃO FUME - NO SMOKING; NÃO USE LÂMPADAS
DESPROTEGIDAS - NO OPEN LIGHTS;
VIII instalar na área delimitada da faixa do cais, onde se encontram as tomadas e válvulas de gases e líquidos
inflamáveis, placa com fundo branco, pintadas em vermelho reflexivo e em local de fácil visualização, com os
dizeres: NÃO FUME - NO SMOKING; NÃO USE LÂMPADAS DESPROTEGIDAS - NO OPEN LIGHTS.
g) manter os caminhões tanques usados nas operações com inflamáveis líquidos a granel em conformidade com
a legislação sobre transporte de produtos perigosos.
29.6.4.3 Operações com sólidos e outras substâncias inflamáveis - Classe 4:
a) adotar medidas preventivas para controle não somente do risco principal, como também dos riscos
secundários, como toxidez e corrosividade, encontrados em algumas substâncias desta classe;
b) adotar as práticas de segurança, relativas às cargas sólidas a granel, que constam do suplemento ao código
IMDG;
c) utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a proibição de fumar e o
controle de qualquer fonte de ignição e de calor;
d) adotar medidas que impeçam o contato da água com substâncias das subclasses 4.2 - substâncias sujeitas
a combustão espontânea e 4.3 - substâncias perigosas em contato com a água;
e) adotar medidas que evitem a fricção e impactos com a carga;
f) ventilar o local de operação que contém ou conteve substâncias da Classe 4, antes dos trabalhadores terem
acesso ao mesmo.
No caso de concentração de gases, os trabalhadores que adentrem neste espaço devem portar aparelhos de
respiração autônoma, cintos de segurança com dispositivos de engate, travamento e cabo de arrasto;

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g) monitorar, antes e durante a operação de descarga de carvão ou pré-reduzidos de ferro, a temperatura do
porão e a presença de hidrogênio ou outros gases no mesmo, para as providências devidas.
29.6.4.4 Operações com substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos - Classe 5:
a) adotar medidas de segurança contra os riscos específicos desta classe e os secundários, como corrosão e
toxidez, que ela possa apresentar;
b) adotar medidas que impossibilitem o contato das substâncias dessa classe com os materiais ácidos, óxidos
metálicos e aminas;
c) monitorar e controlar a temperatura externa, até seu limite máximo, dos tanques que contenham peróxidos
orgânicos;
d) adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a proibição de fumar e o
controle de qualquer fonte de ignição e de calor.
29.6.4.5 Nas operações com substâncias tóxicas e infectantes - Classe 6:
a) segregar substâncias desta classe dos produtos alimentícios;
b) manipular cuidadosamente as cargas, especialmente aquelas simultaneamente tóxicas e inflamáveis;
c) restringir o acesso à área operacional e circunvizinha, somente ao pessoal envolvido nas operações;
d) dispor de conjuntos adequados de EPC e EPI, para o caso de avarias ou na movimentação de graneis da
Classe 6 ;
e) dispor, no local das operações, de sacos com areia limpa e seca ou similar, para absorver e conter
derramamentos;
f) proibir a participação de trabalhadores, na manipulação destas cargas, principalmente da Classe 6.2
(Substâncias Infectantes) quando portadores de erupções, úlceras ou cortes na pele;
g) proibir comer, beber ou fumar na área operacional e nas proximidades;
29.6.4.6. Nas operações com materiais radioativos - Classe 7:
a) exigir que as embarcações de bandeira estrangeira que transportem materiais radioativos apresentem, para a
admissão no porto, a documentação fixada no "Regulamento para o Transporte com Segurança de Materiais
Radioativos", da Agência Internacional de Energia Atômica. No caso de embarcações de bandeira brasileira,
deverá ser atendida a "Norma de Transporte de Materiais Radioativos" - Resolução da Comissão Nacional de
Energia Nuclear - CNEN 13/80 e Norma CNEN-NE 5.01/88 e alterações posteriores;
b) obedecer as normas de segregação desses materiais, constantes no IMDG, com as distâncias de
afastamento aplicáveis;
c) a autorização para a atracação de embarcação com carga da Classe 7 - materiais radioativos, deve ser
precedida de adoção de medidas de segurança indicadas por pessoa competente em proteção radiológica.
Entende-se por pessoa competente, neste caso, o Supervisor de Proteção Radiológica - SPR conforme a Norma
3.03 da CNEN e alterações posteriores;
d) monitorar e controlar a exposição de trabalhadores àsradiações conforme critérios estabelecidos pela NE-3.01
e NE-5.01 - Diretrizes Básicas de Radioproteção da CNEN e alterações posteriores;
e) adotar medidas de segregação e isolamento com relação a pessoas e outras cargas, estabelecendo uma
zona de segurança para o trabalho, por meio de placas de segurança, sinalização, cordas e dispositivos
luminosos, definidos pelo SPR, conforme o caso.
29.6.4.7 Nas operações com substâncias corrosivas - Classe 8:
a) adotar medidas de segurança que impeçam o contato de substâncias dessa classe com a água ou com
temperatura elevada;
b) utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a proibição de fumar e o
controle de qualquer fonte de ignição e de calor;
c) dispor, no local das operações, de sacos com areia limpa e seca ou similar, para absorver e conter eventuais
derramamentos.
29. 6.4.8 Nas operações com substâncias perigosas diversas - Classe 9:
a) adotar medidas preventivas dos riscos dessas substâncias, que podem ser inflamáveis, irritantes e, afora
outros riscos, passíveis de uma decomposição ou alteração durante o transporte;
b) rotular as embalagens com o nome técnico dessas substâncias, marcados de forma indelével;
c) utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a proibição de fumar e o
controle de qualquer fonte de ignição e de calor;
d) dispor, no local das operações, de sacos com areia limpa e seca ou similar, para absorver e conter
derramamentos; adotar medidas de controle de aerodispersóides.
29.6.5 Armazenamento de cargas perigosas.
29.6.5.1 A administração portuária, em conjunto com o SESSTP, deve fixar em cada porto, a quantidade
máxima total por classe e subclasse de substâncias a serem armazenadas na zona portuária, obedecendo-se
as recomendações contidas na tabela de segregação, Anexo IX.

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29.6.5.2 Os depósitos de cargas perigosas devem ser compatíveis com as características dos produtos a serem
armazenados.
29.6.5.3 Não serão armazenadas cargas perigosas em embalagens inadequadas ou avariadas.
29.6.5.4 Deve ser realizada vigilância permanente e inspeção diária da carga armazenada, adotando-se, nos
casos de avarias, os procedimentos previstos na respectiva ficha de emergência referida no subitem 29.6.3.1
alínea "b" desta norma.
29.6.5.6 Armazenamento de explosivos
29.6.5.6.1 Não é permitido o armazenamento de explosivos na área portuária, e a sua movimentação será
efetuada conforme o disposto na NR-19 (Explosivos).
29.6.5.7 Armazenamento de gases e de líquidos inflamáveis.
29.6.5.7.1 No armazenamento de gases e de líquidos inflamáveis será observada a NR-20 (Combustíveis
Líquidos e Inflamáveis), a NBR 7505 (Armazenamento de Petróleo e seus Derivados Líquidos) e as seguintes
prescrições gerais:
a) os gases inflamáveis ou tóxicos devem ser depositados em lugares adequadamente ventilados e protegidos
contra as intempéries, incidência dos raios solares e água do mar, longe de habitações e de qualquer fonte de
ignição e calor que não esteja sob controle;
b) no caso de suspeita de vazamento de gases, devem ser adotadas as medidas de segurança constantes do
PCE, a que se refere o item 29.6.6 desta NR;
c) os gases inflamáveis serão armazenados, adequadamente segregados de outras cargas perigosas, conforme
tabela de segregação (Anexo IX) e completamente isolados de alimentos;
d) os armazéns e os tanques de inflamáveis a granel devem ser providos de instalações e equipamentos de
combate a incêndio.
29.6.5.8 Armazenamento de inflamáveis sólidos
29.6.5.8.1 No armazenamento de inflamáveis sólidos devem ser utilizados depósitos especiais e observadas as
seguintes prescrições gerais:
a) os recipientes devem ser armazenados em compartimentos bem ventilados ou ao ar livre, protegidos de
intempéries, água do mar, bem como de fontes de calor e de ignição que não estejam sob controle;
b) os sólidos inflamáveis da subclasse 4.1 podem ser armazenados em lugares abertos ou fechados;
c) os das subclasses 4.2 e 4.3 devem ser depositados em lugares ventilados, rigorosamente protegidos do
contato com a água e a umidade;
d) no caso de substâncias tóxicas, isolar rigorosamente dos gêneros alimentícios;
e) as substâncias desta classe devem ser armazenadas de conformidade com a tabela de segregação no Anexo
IX.
29.6.5.9 Armazenamento de oxidantes e peróxidos.
29.6.5.9.1 O armazenamento de produtos da Classe 5 será feito em depósitos específicos.
29.6.5.9.2 Antes de armazenar estes produtos, verificar se o local está limpo, sem a presença de material
combustível ou inflamável.
29.6.5.9.3 Obedecer à segregação das cargas desta Classe 5, com outras incompatíveis, de conformidade com
a tabela de segregação (Anexo IX).
29.6.5.9.4 Durante o armazenamento, os peróxidos orgânicos devem ser mantidos refrigerados e longe de
qualquer fonte artificial de calor ou ignição.
29.6.5.10 Armazenamento de substâncias tóxicas e infectantes.
29.6.5.10.1 Substâncias tóxicas devem ser armazenadas em depósitos especiais, espaços bem ventilados e em
recipientes que poderão ficar ao ar livre, desde que protegidos do sol, de intempéries ou da água do mar.
29.6.5.10.2 Quando as substâncias tóxicas forem armazenadas em recintos fechados, estes locais devem
dispor de ventilação forçada. O armazenamento dessas substâncias deve ser feito mantendo sob controle o risco
das fontes de calor, incluindo faíscas, chamas ou canalização de vapor.
29.6.5.10.3 Para evitar contaminação, as substâncias desta classe devem ser armazenadas em ambientes
distintos dos de gêneros alimentícios.
29.6.5.10.4 No armazenamento será observada a tabela de segregação, constante do anexo IX.
29.6.5.10.5 As substâncias da subclasse 6.2 só poderão ser armazenadas em caráter excepcional e mediante
autorização da vigilância sanitária.
29.6.5.11 Armazenamento de substâncias radioativas.
29.6.5.11.1 O armazenamento de substâncias radioativas será feito em depósitos especiais, de acordo com as
recomendações da CNEN;
29.6.5.11.2 No armazenamento destas cargas, será obedecida a tabela de segregação do anexo IX.
29.6.5.12 Armazenamento de substâncias corrosivas.
29.6.5.12.1 As substâncias corrosivas devem ser armazenadas em locais abertos ou em recintos fechados bem

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ventilados.
29.6.5.12.2 Quando a céu aberto, as embalagens devem ficar protegidas de intempéries ou de água, mantendo
sob controle os riscos das fontes de calor, chamas, faíscas ou canalizações de vapor.
29.6.5.12.3 No armazenamento destas cargas, deve ser obedecida a tabela de segregação do anexo IX.
29.6.5.13 Armazenamento de substâncias perigosas diversas.
29.6.5.13.1 As substâncias desta classe, armazenadas em lugares abertos ou fechados, devem receber os
cuidados preventivos aos seus riscos principal e secundários.
29.6.5.13.2 No armazenamento destas cargas, aplica-se a tabela de segregação, conforme anexo IX, ficando
segregadas de alimentos.
29.6.6 Plano de Controle de Emergência - PCE e Plano de Ajuda Mútua - PAM.
29.6.6.1 Devem ser adotados procedimentos de emergência, primeiros socorros e atendimento médico.
Constando para cada classe de risco a respectiva ficha, nos locais de operação dos produtos perigosos.
29.6.6.2 Os trabalhadores devem ter treinamento específico em relação às operações com produtos perigosos.
29.6.6.3 O plano de atendimento às situações de emergência deve ser abrangente, permitindo o controle dos
sinistros potenciais, como explosão, contaminação ambiental por produto tóxico, corrosivo, radioativo e outros
agentes agressivos, incêndio, abalroamento e colisão de embarcação com o cais.
29.6.6.4 Os PCE e PAM devem prever ações em terra e a bordo, e deverá ser exibido aos agentes da inspeção
do trabalho, quando solicitado.

NORMA REGULAMENTADORA 30 - NR 30
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
30.1 Objetivo
30.1.1 Esta norma regulamentadora tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de
segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários.
30.2 Aplicabilidade
30.2.1 Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como
às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT n.º 147 - Normas Mínimas para
Marinha Mercante, utilizados no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas utilizadas na
prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo curso, na de cabotagem, na navegação interior, de
apoio marítimo e portuário, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento.
30.2.1.1 O disposto nesta NR aplica-se, no que couber, às embarcações abaixo de 500 AB, consideradas as
características físicas da embarcação, sua finalidade e área de operação.
30.2.2 A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras
disposições legais com relação à matéria e ainda daquelas oriundas de convenções, acordos e contratos
coletivos de trabalho.
30.2.3 Às embarcações classificadas de acordo com a Convenção Solas, cujas normas de segurança são
auditadas pelas sociedades classificadoras, não se aplicarem as NR-10, 13 e 23.
30.2.3.1 Às plataformas e os navios plataforma não se aplica o disposto no subitem anterior.
30.2.3.2 Para as embarcações descritas no subitem 30.2.3, são exigidas a apresentação dos certificados de
classe.
30.3 Competências
30.3.1 Dos armadores e seus prepostos
30.3.1.1 Cabe aos armadores e seus prepostos:
a)cumprir e fazer cumprir o disposto nesta NR, bem como a observância do contido no item 1.7 da NR 01 -
Disposições Gerais e das demais disposições legais de segurança e saúde no trabalho;
b)disponibilizar aos trabalhadores as normas de segurança e saúde no trabalho vigentes, publicações e material
instrucional em matéria de segurança e saúde, bem estar e vida a bordo;
c)responsabilizar-se por todos os custos relacionados a implementação do PCMSO;
d)disponibilizar, sempre que solicitado pelas representações patronais ou de trabalhadores, as estatísticas de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
30.3.2 Dos trabalhadores
30.3.2.1 Cabe aos trabalhadores:
a)cumprir as disposições da presente NR, bem como a observância do contido no item 1.8 da NR 01
-Disposições Gerais e das demais disposições legais de segurança e saúde no trabalho;
b)informar ao oficial de serviço ou a qualquer membro do GSTB, conforme estabelecido em 30.4, as avarias ou
deficiências observadas que possam constituir risco para o trabalhador ou para a embarcação;
c)utilizar corretamente os dispositivos e equipamentos de segurança e estar familiarizado com as instalações,
sistemas de segurança e compartimentos de bordo.

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30.4 Grupo de Segurança e Saúde no Trabalho a Bordo dos Navios Mercantes - GSSTB
30.4.1 É obrigatória a constituição do GSSTB a Bordo dos Navios Mercantes de bandeira nacional com, no
mínimo, 500 de arqueação bruta (AB).
30.4.1.1 Com a constituição do GSSTB, na forma estabelecida no item 30.4.1 desta NR, a (s) CIPA (s) da
empresa deve (m) ser dimensionada (s) por meio de Convenção ou Acordo Coletivos de Trabalho.
30.4.2 Obrigam-se ao cumprimento da presente norma as empresas privadas ou públicas e órgãos da
administração direta ou indireta.
30.4.3 O GSSTB, funcionará sob orientação e apoio técnico dos serviços especializados em engenharia de
segurança e em medicina do trabalho, observando o disposto na NR 04.
30.4.4 A constituição do GSSTB não gera estabilidade aos seus membros, em razão das peculiaridades
inerentes à atividade a bordo das embarcações mercantes.
30.4.5 Da composição
30.4.5.1 O Grupo de Segurança e Saúde do Trabalho a Bordo - GSSTB fica sob a responsabilidade do
comandante da embarcação e deve ser integrado pelos seguintes tripulantes:
- Oficial encarregado da segurança;
- Chefe de máquinas;
- Mestre de Cabotagem ou Contramestre;
- Tripulante responsável pela seção de saúde;
- Marinheiro de Maquinas.
30.4.5.2 O comandante da embarcação poderá convocar outro qualquer membro da tripulação.
30.4.6 Das finalidades do GSSTB:
a)manter procedimentos que visem à preservação da segurança e saúde no trabalho e do meio ambiente,
procurando atuar de forma preventiva;
b)agregar esforços de toda a tripulação para que a embarcação possa ser considerada local seguro de trabalho;
c)contribuir para a melhoria das condições de trabalho e de bem-estar a bordo;
d)recomendar modificações e receber sugestões técnicas que visem a garantia de segurança dos trabalhos
realizados a bordo;
e)investigar, analisar e discutir as causas de acidentes do trabalho a bordo, divulgando o seu resultado;
f)adotar providências para que as empresas mantenham à disposição do GSSTB informações, normas e
recomendações atualizadas em matéria de prevenção de acidentes, doenças relacionadas ao trabalho,
enfermidades infecto-contagiosas e outras de caráter médico-social;
g)zelar para que todos a bordo recebam e usem equipamentos de proteção individual e coletiva para controle das
condições de risco.
30.4.7 Das atribuições
30.4.7.1 Cabe ao GSSTB:
a)zelar pelo cumprimento a bordo das normas vigentes de segurança, saúde no trabalho e preservação do meio
ambiente;
b)avaliar se as medidas existentes a bordo para prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho são
satisfatórias;
c)sugerir procedimentos que contemplem medidas de segurança do trabalho, especialmente quando se tratar de
atividades que envolvam risco;
d)verificar o correto funcionamento dos sistemas e equipamentos de segurança e de salvatagem;
e)investigar, analisar e divulgar os acidentes ocorridos a bordo, com ou sem afastamento, fazendo as
recomendações necessárias para evitar a possível repetição dos mesmos;
f)preencher o quadro estatístico de acordo com o modelo constante no Quadro I anexo e elaborar relatório
encaminhando-os ao empregador;
g)participar do planejamento para a execução dos exercícios regulamentares de segurança, tais como
abandono, combate a incêndio, resgate em ambientes confinados, prevenção a poluição e emergências em
geral, avaliando os resultados e propondo medidas corretivas;
h)promover, a bordo, palestras e debates de caráter educativo, assim como a distribuição publicações e/ou
recursos audiovisuais relacionados com os propósitos do grupo;
i)identificar as necessidades de treinamento sobre segurança, saúde do trabalho e preservação do meio
ambiente;
j)quando da ocorrência de acidente de trabalho o GSSTB deve zelar pela emissão da CAT e escrituração de
termo de ocorrência no diário de bordo.
30.4.8 Das reuniões
30.4.8.1 O GSSTB reunir-se-á, em sessão ordinária, de caráter obrigatório, pelo menos uma vez a cada trinta
dias.

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30.4.8.2 Em sessão extraordinária:
a)por iniciativa do comandante da embarcação;
b)por solicitação escrita da maioria dos componentes do GSSTB ao comandante da embarcação;
c)quando da ocorrência de acidente de trabalho, tendo como conseqüência óbito ou lesão grave do acidentado;
d)na ocorrência de incidente, práticas ou procedimentos que possam gerar riscos ao trabalho a bordo.
30.4.8.3 Serão consideradas de efetivo trabalho as horas destinadas ao cumprimento das atribuições do GSSTB
que devem ser realizadas durante a jornada de trabalho.
30.4.8.4 O comandante tomará as providências para proporcionar aos membros do GSSTB, os meios
necessários ao desempenho de suas funções e ao cumprimento das deliberações do grupo.
30.4.8.5 Ao final de cada reunião será elaborado uma ata referente às questões discutidas.
30.4.8.5.1 As atas das reuniões ficarão arquivadas a bordo, sendo extraídas cópias para o envio à direção da
empresa ou quando houver, diretamente ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho - SESMT.
30.4.8.6 Anualmente, sempre que compatível com a movimentação da embarcação, o GSSTB reunir-se-á a
bordo com representantes do SESMT da empresa, em porto nacional escolhido por esta, para
acompanhamento, monitoração e avaliação das atividades do referido grupo.
30.4.8.7 Quando o empregador não for obrigado a manter o SESMT, deverá recorrer aos serviços profissionais de
uma assessoria especializada em segurança e medicina do trabalho para avaliação anual das atividades do
GSSTB.
30.4.9 Das comunicações e providências
30.4.9.1 Cabe ao comandante da embarcação:
a)comunicar e divulgar as normas que a tripulação deve conhecer e cumprir em matéria de segurança e saúde no
trabalho a bordo e preservação do meio ambiente;
b)dar conhecimento à tripulação das sanções legais que poderão advir do descumprimento das Normas
Regulamentadoras, no que tange ao trabalho a bordo;
c)encaminhar à empresa as atas das reuniões do GSSTB solicitando o atendimento para os itens que não
puderam ser resolvidos com os recursos de bordo.
30.4.9.2 Cabe ao armador e seus prepostos:
a)analisar as propostas do grupo, implementando-as sempre que se mostrarem adequadas e exeqüíveis e, em
qualquer caso, informar ao GSSTB sua decisão fundamentada;
b)quando do transporte de substâncias perigosas, assegurar que o comandante da embarcação tenha
conhecimento das medidas de segurança que deverão ser tomadas;
c)promover os meios necessários para o cumprimento das atribuições do GSSTB previstas nos itens 30.7 e
30.8.
30.5 Do Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional - PCMSO
30.5.1 As empresas ficam obrigadas a elaborar Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO,
com o objetivo de promover e preservar a saúde de seus empregados, conforme disposto na NR 07 e observado
o disposto no Quadro II - Padrões Mínimos dos Exames Médicos.
30.5.2 Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em três
vias.
30.5.2.1 A primeira via do ASO deve ser mantida a bordo da embarcação em que o trabalhador estiver prestando
serviço.
30.5.2.2 A segunda via do ASO deve ser obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo nas outras
duas vias.
30.5.2.3 A terceira via do ASO deve ser mantida na empresa em terra.
30.5.3 Caso o prazo de validade do exame médico expire no decorrer de uma travessia, fica prorrogado até a
data da escala da embarcação em porto onde hajam as condições necessárias para realização desses exames,
observado o prazo máximo de quarenta e cinco dias.
30.6 Da Alimentação
30.6.1 Toda embarcação comercial deve ter a bordo o aprovisionamento de víveres e água potável, devendo ser
observado: onúmero de tripulantes, a duração, a natureza da viagem e as situações de emergência.
30.6.1.1 Deverá ser garantido um cardápio balanceado, cujo teor nutritivo atenda às exigências calóricas
necessárias às condições de saúde e conforto dos trabalhadores, adequadas ao tipo de atividade e que
assegure o bem estar a bordo.
30.7 Higiene e Conforto a Bordo
30.7.1 Os corredores e a disposição dos camarotes, refeitórios e salas de recreação, devem garantir uma
adequada segurança e proteção contra as intempéries e condições da navegação, bem como isolamento do
calor, do frio, do ruído excessivo e das emanações provenientes de outras partes da embarcação.

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30.7.1.1 Ao longo do convés a embarcação deverá possuir uma via de segurança para passagem dos tripulantes.

30.7.2 As tubulações de vapor, de descarga de gases e outras semelhantes, não devem passar pelas
acomodações da tripulação nem pelos corredores que levem a elas. Quando essas, por motivos técnicos,
passarem por tais corredores, devem estar isoladas e protegidas.
30.7.3 Toda embarcação deve estar provida de um sistema de ventilação adequado que deve ser regulado para
manter o ar em condições satisfatórias, de modo suficiente a atender quaisquer condições atmosféricas.
30.7.4 Toda embarcação, à exceção daquelas destinadas exclusivamente à navegação nos trópicos, deve estar
provida de um sistema de calefação adequado para o alojamento da tripulação. Os radiadores e demais
equipamentos de calefação devem estar instalados de modo a evitar perigo ou desconforto para os ocupantes
dos alojamentos.
30.7.5 Todos os locais destinados à tripulação devem ser bem iluminados.
30.7.5.1 Quando não for possível obter luz natural suficiente, deve ser instalado um sistema de iluminação
artificial.
30.7.5.2 Nos camarotes, cada beliche deve estar provido de uma lâmpada elétrica, individual.
30.7.6 Cada camarote deve estar provido de uma mesa ou de uma escrivaninha, um espelho, pequenos armários
para os artigos usados no asseio pessoal, uma estante para livros e cabides para pendurar roupas, bem como
de um armário individual e um cesto de lixo. Todo mobiliário deverá ser de material liso e resistente, que não se
deforme pela corrosão.
30.7.7 Nos casos de prévia utilização de qualquer acomodação por tripulante portador de doença
infecto-contagiosa, o local deverá ser submetido a uma desinfecção minuciosa.
30.7.8 Os membros da tripulação devem dispor de camas individuais.
30.7.9 As camas devem estar colocadas a uma distância uma da outra de modo a que se permita o acesso a
uma delas sem passar por cima da outra.
30.7.9.1 A cama superior deve ser provida de escada fixa para acesso à mesma.
30.7.10 É vedada a sobreposição de mais de duas camas.
30.7.11 É vedada a sobreposição de camas ao longo do costado da embarcação, quando esta sobreposição
impedir a ventilação e iluminação natural proporcionada por uma vigia.
30.7.12 As camas não devem estar dispostas a menos de 30 cm do piso.
30.7.13 Os colchões utilizados devem ter, no mínimo, densidade 26 e espessura de 10 cm, mantidos em perfeito
estado de higiene e conservação.
30.7.14 O fornecimento, conservação e higienização da roupa de cama serão por conta do empregador.
30.7.15 As dimensões internas de uma cama não devem ser inferiores a 1,90 metros por 0,80 metros.
30.7.16 Na embarcação onde a aplicação dos subitens 30.7.1 e 30.8.4, gere modificações estruturais
incompatíveis tecnicamente com as áreas disponíveis, ou reformas capazes de influenciar na segurança da
embarcação, deve ser apresentado pelo armador projeto técnico alternativo para aprovação da autoridade
competente.
30.8 Dos Salões de Refeições e Locais de Recreio.
30.8.1 Os pisos e anteparas não devem apresentar irregularidades e devem ser mantidos em perfeito estado de
conservação.
30.8.1.1 Os pisos devem ser de material antiderrapante.
30.8.2 As mesas e cadeiras devem ser de material resistente à umidade, de fácil limpeza e estar em perfeitas
condições de uso.
30.8.2.1 As cadeiras devem possuir dispositivos para fixação ao piso.
30.8.3 Os salões de refeições e os locais de recreio devem ter iluminação, ventilação e temperatura adequadas.
30.8.4 Nas embarcações maiores que 3000 AB, devem ser instaladas salas de lazer, com mobiliário próprio.
30.8.4.1 Nas embarcações menores que as previstas no subitem 30.8.4, o refeitório pode ser utilizado como sala
de lazer.
30.9 Da Cozinha
30.9.1 A captação de fumaças, vapores e odores deve ser feita mediante a utilização de um sistema de
exaustão.
30.9.2 As garrafas de GLP, bem como suas conexões devem ser certificadas e armazenadas fora do recinto da
cozinha, em local sinalizado, protegido e ventilado.
30.10 Das Instalações Sanitárias
30.10.1 As instalações sanitárias devem obedecer aos seguintes requisitos:
a)os pisos devem ser de material antiderrapante, impermeável, de fácil limpeza e devem estar providos de um
sistema de drenagem;
b)os locais devem ser devidamente iluminados, arejados e, quando necessário, aquecidos;

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c)as pias devem ter o necessário abastecimento de água doce, quente e fria;
d)os vasos sanitários devem ter pressão de descarga suficiente, permitindo seu funcionamento a qualquer
momento e o seu controle de modo individual e, quando necessário, dispor de ducha higiênica próxima;
e)quando houver vários vasos sanitários instalados num mesmo local os mesmos devem estar separados por
meio de divisórias que garantam a privacidade dos usuários;
f)as instalações sanitárias devem ser mantidas em permanente estado de conservação e limpeza.
30.11 Dos Locais para Lavagem e Secagem de Roupas e Guarda de Roupas de Trabalho.
30.11.1 Todas as embarcações de um mínimo de 500 AB devem ter facilidades para lavagem e secagem de
roupas de trabalho.
30.11.2 As instalações para a lavagem de roupas devem ter abastecimento de água doce.
30.11.3 Deve haver local devidamente arejado e de fácil acesso para guardar as roupas de trabalho.
30.12 Da Proteção à Saúde
30.12.1 A enfermaria, quando existente, deve reunir condições quanto a sua capacidade, área, instalações de
água quente e fria, drenagem de líquidos e resíduos.
30.12.1 A enfermaria deve dispor de meios e materiais adequados para o cumprimento de sua finalidade.
30.13 Segurança nos Trabalhos de Limpeza e Manutenção das Embarcações.
30.13.1 Na limpeza de tanques de carga, óleo, lastro ou de espaços confinados é obrigatório:
a)vistoria prévia do local por tripulante habilitado, com atenção especial ao monitoramento dos percentuais de
oxigênio, contaminantes e de explosividade da mistura no ambiente, em conformidade com as normas vigentes;
b)uso de ventilador, exaustor ou de ambos para a eliminação de gases e vapores, antes de permitir a entrada de
pessoas, a fim de manter uma atmosfera segura durante a realização dos trabalhos;
c)trabalho realizado em dupla, portando o executante um cabo guia que possibilite o seu resgate, pelo
observador;
d)uso de aparelhos de iluminação e acessórios cujas especificações sejam adequadas à área classificada;
e)proibição de fumar ou portar objetos que produzam chamas, centelhas ou faíscas;
f)uso de equipamentos de ar mandado ou autônomo de pressão positiva, em ambientes com deficiência de
oxigênio ou impregnados por gases e vapores tóxicos;
g)depositar em recipientes apropriados, estopas e trapos usados, com óleo, graxa, solventes ou similares para
terem destinação adequada.
30.13.2 A execução de serviços em espaços confinados somente deve ser realizado após vistoria e emissão da
respectiva Permissão de Trabalho pelo comandante da embarcação ou seu preposto.
30.13.3 Não são permitidos trabalhos simultâneos de reparo e manutenção com as operações de carga e
descarga, quando prejudiquem a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
30.13.4 Os tripulantes não poderão realizar trabalhos em andaimes, estruturas altas e em costado sem a
observância das medidas de segurança devidas.
30.14 Disposições Complementares.
30.14.1 As normas relativas à segurança e saúde no trabalho são regulamentadas quanto à sua abrangência,
aplicação e condições de trabalho, na forma de anexos a esta norma, nas seguintes atividades:
·exploração e produção de petróleo em plataformas e naviosplataforma marítimos;
·pesca industrial e comercial;
·pesca artesanal;
·trabalho submerso;
·outras atividades realizadas a bordo de embarcações e plataformas.

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(1) Total de horas à disposição do empregador (número de tripulantes x 24 horas x 30 dias).


(2) Aquele em que o empregado retorna as suas atividades normais no mesmo dia do acidente ou no dia
seguinte no início da próxima jornada de trabalho.
(3) Aquele em que o empregado não retorna as suas atividades normais no mesmo dia do acidente ou no dia
seguinte no início da próxima jornada de trabalho.
(4) Número de acidentes sem afastamento x 1.000.000 / número de horas homem de exposição.
(5) Número de acidentes com afastamento x 1.000.000 / número de horas homem de exposição.

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Para todas a funções a bordo serão considerados como padrões mínimos específicos:
·Sem condições significativas evidentes de visão dupla (diplopia);
·Campos visuais suficientes e sem evidências de patologias;
·Serão toleradas discromatopsias leves e moderadas, conforme os critérios estabelecidos nos testes utilizados.

NORMA REGULAMENTADORA 31 - NR 31
NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQÜICULTURA
31.1 Objetivo
31.1.1 Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das
atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e
meio ambiente do trabalho.
31.2 Campos de Aplicação
31.2.1 Esta Norma Regulamentadora se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal e aqüicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local das
atividades.
31.2.2 Esta Norma Regulamentadora também se aplica às atividades de exploração industrial desenvolvidas em
estabelecimentos agrários.
31.3 Disposições Gerais - Obrigações e Competências - Das Responsabilidades
31.3.1 Compete à Secretaria de Inspeção do Trabalho SIT, através do Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho - DSST, definir, coordenar, orientar e implementar a política nacional em segurança e saúde no trabalho
rural para:
a) identificar os principais problemas de segurança e saúde do setor, estabelecendo as prioridades de ação,
desenvolvendo os métodos efetivos de controle dos riscos e de melhoria das condições de trabalho;
b) avaliar periodicamente os resultados da ação;
c) prescrever medidas de prevenção dos riscos no setor observado os avanços tecnológicos, os conhecimentos
em matéria de segurança e saúde e os preceitos aqui definidos;
d) avaliar permanentemente os impactos das atividades rurais no meio ambiente de trabalho;
e) elaborar recomendações técnicas para os empregadores, empregados e para trabalhadores autônomos;
f) definir máquinas e equipamentos cujos riscos de operação justifiquem estudos e procedimentos para alteração
de suas características de fabricação ou de concepção;
g) criar um banco de dados com base nas informações disponíveis sobre acidentes, doenças e meio ambiente
de trabalho, dentre outros.
31.3.1.1 Compete ainda à SIT, através do DSST, coordenar, e supervisionar as atividades preventivas
desenvolvidas pelos órgãos regionais do MTE e realizar com a participação dos trabalhadores e empregadores, a
Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CANPATR e implementar o Programa de
Alimentação do Trabalhador - PAT.
31.3.2 A SIT é o órgão competente para executar, através das Delegacias Regionais do Trabalho - DRT, as
atividades definidas na política nacional de segurança e saúde no trabalho, bem como as ações de fiscalização.
31.3.3 Cabe ao empregador rural ou equiparado:
a) garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, definidas nesta Norma Regulamentadora, para
todos os trabalhadores, segundo as especificidades de cada atividade;
b) realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores e, com base nos resultados,
adotar medidas de prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas,
equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em conformidade com as normas de
segurança e saúde;
c) promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho, de forma a preservar o nível de segurança e
saúde dos trabalhadores;
d) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) analisar, com a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural - CIPATR, as
causas dos acidentes e das doenças decorrentes do trabalho, buscando prevenir e eliminar as possibilidades de
novas ocorrências;
f) assegurar a divulgação de direitos, deveres e obrigações que os trabalhadores devam conhecer em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
g) adotar os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes e doenças do trabalho;
h) assegurar que se forneça aos trabalhadores instruções compreensíveis em matéria de segurança e saúde,
bem como toda orientação e supervisão necessárias ao trabalho seguro;

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- 225 -
i) garantir que os trabalhadores, através da CIPATR, participem das discussões sobre o controle dos riscos
presentes nos ambientes de trabalho;
j) informar aos trabalhadores:
1. os riscos decorrentes do trabalho e as medidas de proteção implantadas, inclusive em relação a novas
tecnologias adotadas pelo empregador;
2. os resultados dos exames médicos e complementares a que foram submetidos, quando realizados por serviço
médico contratado pelo empregador;
3. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
k) permitir que representante dos trabalhadores, legalmente constituído, acompanhe a fiscalização dos preceitos
legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
l) adotar medidas de avaliação e gestão dos riscos com a seguinte ordem de prioridade:
1. eliminação dos riscos;
2. controle de riscos na fonte;
3. redução do risco ao mínimo através da introdução de medidas técnicas ou organizacionais e de práticas
seguras inclusive através de capacitação;
4. adoção de medidas de proteção pessoal, sem ônus para o trabalhador, de forma a complementar ou caso
ainda persistam temporariamente fatores de risco.
31.3.3.1 Responderão solidariamente pela aplicação desta Norma Regulamentadora as empresas,
empregadores, cooperativas de produção ou parceiros rurais que se congreguem para desenvolver tarefas, ou
que constituam grupo econômico.
31.3.3.2 Sempre que haja dois ou mais empregadores rurais ou trabalhadores autônomos que exerçam suas
atividades em um mesmo local, estes deverão colaborar na aplicação das prescrições sobre segurança e
saúde.
31.3.4 Cabe ao trabalhador:
a) cumprir as determinações sobre as formas seguras de desenvolver suas atividades, especialmente quanto às
Ordens de Serviço para esse fim;
b) adotar as medidas de proteção determinadas pelo empregador, em conformidade com esta Norma
Regulamentadora, sob pena de constituir ato faltoso a recusa injustificada;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nesta Norma Regulamentadora;
d) colaborar com a empresa na aplicação desta Norma Regulamentadora.
31.3.5 São direitos dos trabalhadores:
a) ambientes de trabalho, seguros e saudáveis, em conformidade com o disposto nesta Norma
Regulamentadora;
b) ser consultados, através de seus representantes na CIPATR, sobre as medidas de prevenção que serão
adotadas pelo empregador;
c) escolher sua representação em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) quando houver motivos para considerar que exista grave e iminente risco para sua segurança e saúde, ou de
terceiros, informar imediatamente ao seu superior hierárquico, ou membro da CIPATR ou diretamente ao
empregador, para que sejam tomadas as medidas de correção adequadas, interrompendo o trabalho se
necessário;
e) receber instruções em matéria de segurança e saúde, bem como orientação para atuar no processo de
implementação das medidas de prevenção que serão adotadas pelo empregador.
31.4 Comissões Permanentes de Segurança e Saúde no Trabalho Rural
31.4.1 A instância nacional encarregada das questões de segurança e saúde no trabalho rural, estabelecidas
nesta Norma Regulamentadora será a Comissão Permanente Nacional Rural - CPNR, instituída pela Portaria
SIT/MTE nº 18, de 30 de maio de 2001.
31.4.2 Fica criada a Comissão Permanente Regional Rural -CPRR, no âmbito de cada Delegacia Regional do
Trabalho.
31.4.3 A Comissão Permanente Regional Rural - CPRR terá as seguintes atribuições:
a) estudar e propor medidas para o controle e a melhoria das condições e dos ambientes de trabalho rural;
b) realizar estudos, com base nos dados de acidentes e doenças decorrentes do trabalho rural, visando
estimular iniciativas de aperfeiçoamento técnico de processos de concepção e produção de máquinas,
equipamentos e ferramentas;
c) propor e participar de Campanhas de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural;
d) incentivar estudos e debates visando o aperfeiçoamento permanente desta Norma Regulamentadora e de
procedimentos no trabalho rural;
e) encaminhar as suas propostas à CPNR;
f) apresentar, à CPNR, propostas de adequação ao texto desta Norma Regulamentadora;

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g) encaminhar à CPNR, para estudo e avaliação, proposta de cronograma para gradativa implementação de itens
desta Norma Regulamentadora que não impliquem grave e iminente risco, atendendo às peculiaridades e
dificuldades regionais.
31.4.4 A CPRR terá a seguinte composição paritária mínima:
a)três representantes do governo;
b)três representantes dos trabalhadores;
c)três representantes dos empregadores.
31.4.4.1 Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores, bem como os seus suplentes, serão
indicados por suas entidades representativas.
31.4.4.2 Os representantes titulares e suplentes serão designados pela autoridade regional competente do
Ministério do Trabalho e Emprego.
31.4.5 A coordenação da CPRR será exercida por um dos representantes titulares da Delegacia Regional do
Trabalho .
31.5 Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente de Trabalho Rural
31.5.1 Os empregadores rurais ou equiparados devem implementar ações de segurança e saúde que visem a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho na unidade de produção rural, atendendo a seguinte
ordem de prioridade:
a) eliminação de riscos através da substituição ou adequação dos processos produtivos, máquinas e
equipamentos;
b) adoção de medidas de proteção coletiva para controle dos riscos na fonte;
c) adoção de medidas de proteção pessoal.
31.5.1.1 As ações de segurança e saúde devem contemplar os seguintes aspectos:
a) melhoria das condições e do meio ambiente de trabalho;
b) promoção da saúde e da integridade física dos trabalhadores rurais;
c) campanhas educativas de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
31.5.1.2 As ações de melhoria das condições e meio ambiente de trabalho devem abranger os aspectos
relacionados a:
a) riscos químicos, físicos, mecânicos e biológicos;
b) investigação e análise dos acidentes e das situações de trabalho que os geraram;
c) organização do trabalho;
31.5.1.3 As ações de preservação da saúde ocupacional dos trabalhadores, prevenção e controle dos agravos
decorrentes do trabalho, devem ser planejadas e implementadas com base na identificação dos riscos e
custeadas pelo empregador rural ou equiparado.
31.5.1.3.1 O empregador ou equiparado deve garantir a realização de exames médicos, obedecendo aos prazos
e periodicidade previstos nas alíneas abaixo:
a) exame médico admissional, que deve ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades;
b) exame médico periódico, que deve ser realizado anualmente, salvo o disposto em acordo ou convenção
coletiva de trabalho, resguardado o critério médico;
c) exame médico de retorno ao trabalho, que deve ser realizado no primeiro dia do retorno à atividade do
trabalhador ausente por período superior a trinta dias devido a qualquer doença ou acidente;
d) exame médico de mudança de função, que deve ser realizado antes da data do início do exercício na nova
função, desde que haja a exposição do trabalhador a risco específico diferente daquele a que estava exposto;
e) exame médico demissional, que deve ser realizado até a data da homologação, desde que o último exame
médico ocupacional tenha sido realizado há mais de noventa dias, salvo o disposto em acordo ou convenção
coletiva de trabalho, resguardado o critério médico.
31.5.1.3.2 Os exames médicos compreendem a avaliação clínica e exames complementares, quando
necessários em função dos riscos a que o trabalhador estiver exposto.
31.5.1.3.3 Para cada exame médico deve ser emitido um Atestado de Saúde Ocupacional ASO, em duas vias,
contendo no mínimo:
a) nome completo do trabalhador, o número de sua identidade e sua função;
b) os riscos ocupacionais a que está exposto;
c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido e a data em que foram realizados;
d) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;
e) data, nome, número de inscrição no Conselho Regional de Medicina e assinatura do médico que realizou o
exame.
31.5.1.3.4 A primeira via do ASO deverá ficar arquivada no estabelecimento, à disposição da fiscalização e a
segunda será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.
31.5.1.3.5 Outras ações de saúde no trabalho devem ser planejadas e executadas, levando-se em consideração

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as necessidades e peculiaridades.
31.5.1.3.6 Todo estabelecimento rural, deverá estar equipado com material necessário à prestação de primeiros
socorros, considerando se as características da atividade desenvolvida.
31.5.1.3.7 Sempre que no estabelecimento rural houver dez ou mais trabalhadores o material referido no subitem
anterior ficará sob cuidado da pessoa treinada para esse fim.
31.5.1.3.8 O empregador deve garantir remoção do acidentado em caso de urgência, sem ônus para o
trabalhador.
31.5.1.3.9 Deve ser possibilitado o acesso dos trabalhadores aos órgãos de saúde com fins a:
a) prevenção e a profilaxia de doenças endêmicas;
b) aplicação de vacina antitetânica.
31.5.1.3.10 Em casos de acidentes com animais peçonhentos, após os procedimentos de primeiros socorros, o
trabalhador acidentado deve ser encaminhado imediatamente à unidade de saúde mais próxima do local.
31.5.1.3.11 Quando constatada a ocorrência ou agravamento de doenças ocupacionais, através dos exames
médicos, ou sendo verificadas alterações em indicador biológico com significado clínico, mesmo sem
sintomatologia, caberá ao empregador rural ou equiparado, mediante orientação formal, através de laudo ou
atestado do médico encarregado dos exames:
a) emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho - CAT;
b) afastar o trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) encaminhar o trabalhador à previdência social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de
incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho.
31.6 Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural - SESTR
31.6.1 O SESTR, composto por profissionais especializados, consiste em um serviço destinado ao
desenvolvimento de ações técnicas, integradas às práticas de gestão de segurança, saúde e meio ambiente de
trabalho, para tornar o ambiente de trabalho compatível com a promoção da segurança e saúde e a preservação
da integridade física do trabalhador rural.
31.6.2 São atribuições do SESTR:
a) assessorar tecnicamente os empregadores e trabalhadores;
b) promover e desenvolver atividades educativas em saúde e segurança para todos os trabalhadores;
c) identificar e avaliar os riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores em todas as fases do processo de
produção, com a participação dos envolvidos;
d) indicar medidas de eliminação, controle ou redução dos riscos, priorizando a proteção coletiva;
e) monitorar periodicamente a eficácia das medidas adotadas;
f) analisar as causas dos agravos relacionados ao trabalho e indicar as medidas corretivas e preventivas
pertinentes;
g) participar dos processos de concepção e alterações dos postos de trabalho, escolha de equipamentos,
tecnologias, métodos de produção e organização do trabalho, para promover a adaptação do trabalho ao
homem;
h) intervir imediatamente nas condições de trabalho que estejam associadas a graves e iminentes riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores;
i) estar integrado com a CIPATR, valendo-se, ao máximo, de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e
atendê-la nas suas necessidades e solicitações;
j) manter registros atualizados referentes a avaliações das condições de trabalho, indicadores de saúde dos
trabalhadores, acidentes e doenças do trabalho e ações desenvolvidas pelo SESTR.
31.6.3 Cabe aos empregadores rurais ou equiparados proporcionar os meios e recursos necessários para o
cumprimento dos objetos e atribuições dos SESTR.
31.6.3.1 Os empregadores rurais ou equiparados devem constituir uma das seguintes modalidades de SESTR:
a) Próprio - quando os profissionais especializados mantiverem vínculo empregatício;
b) Externo - quando o empregador rural ou equiparado contar com consultoria externa dos profissionais
especializados;
c) Coletivo - quando um segmento empresarial ou econômico coletivizar a contratação dos profissionais
especializados.
31.6.4 O SESTR deverá ser composto pelos seguintes profissionais legalmente habilitados:
a) de nível superior:
1. Engenheiro de Segurança do Trabalho;
2. Médico do Trabalho;
3. Enfermeiro do Trabalho.
b) de nível médio:
1. Técnico de Segurança do Trabalho

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2. Auxiliar de Enfermagem do Trabalho
31.6.4.1 A inclusão de outros profissionais especializados será estabelecida em acordo ou convenção coletiva.
31.6.5 O dimensionamento do SESTR vincula-se ao número de empregados do estabelecimento.
31.6.5.1 Sempre que um empregador rural ou equiparado proceder à contratação de trabalhadores, por prazo
determinado, que atinja o número mínimo exigido nesta Norma Regulamentadora para a constituição de SESTR,
deve contratar SESTR Próprio ou Externo (Coletivo) durante o período de vigência da contratação.
31.6.6 O estabelecimento com mais de dez até cinqüenta empregados fica dispensado de constituir SESTR,
desde que o empregador rural ou preposto tenha formação sobre prevenção de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho, necessária ao cumprimento dos objetivos desta Norma Regulamentadora.
31.6.6.1 O não atendimento ao disposto no subitem 31.6.6 obriga o empregador rural ou equiparado a contratar
um técnico de segurança do trabalho ou SESTR Externo, observado o disposto no subitem 31.6.12 desta NR.
31.6.6.2 A capacitação prevista no subitem 31.6.6 deve atender, no que couber, ao conteúdo estabelecido no
subitem 31.7.20.1 desta Norma Regulamentadora.
31.6.7 Será obrigatória a constituição de SESTR, Próprio ou Externo, para os estabelecimentos com mais de
cinqüenta empregados.
31.6.8 Do SESTR Externo
31.6.8.1 Para fins de credenciamento junto a unidade regional do Ministério do Trabalho e Emprego, o SESTR
Externo deverá:
a) ser organizado por instituição ou possuir personalidade jurídica própria;
b) exercer exclusivamente atividades de prestação de serviços em segurança e saúde no trabalho;
c) apresentar a relação dos profissionais que compõem o SESTR.
31.6.8.2 O SESTR Externo deverá comunicar à autoridade regional competente do MTE no prazo de quinze dias
da data da efetivação do contrato, a identificação dos empregadores rurais ou equiparados para os quais prestará
serviços.
31.6.8.3 A autoridade regional competente do MTE, no prazo de trinta dias, avaliará, ouvida a CPRR, sem
prejuízo dos serviços, neste período, a compatibilidade entre a capacidade instalada e o número de contratados.
31.6.8.4 O SESTR Externo poderá ser descredenciado pela autoridade regional do MTE competente, ouvida a
CPRR, sempre que os serviços não atenderem aos critérios estabelecidos nesta Norma Regulamentadora.
31.6.8.5 Os empregadores rurais ou equiparados que contratarem SESTR Externo devem manter à disposição
da fiscalização, em todos os seus estabelecimentos, documento atualizado comprobatório da contratação do
referido serviço.
31.6.9 Do SESTR Coletivo
31.6.9.1 Os empregadores rurais ou equiparados, que sejam obrigados a constituir SESTR Próprio ou Externo,
poderão optar pelo SESTR Coletivo, desde que estabelecido em acordos ou convenções coletivos de trabalho e
se configure uma das seguintes situações:
a) vários empregadores rurais ou equiparados instalados em um mesmo estabelecimento;
b) empregadores rurais ou equiparados, que possuam estabelecimentos que distem entre si menos de cem
quilômetros;
c) vários estabelecimentos sob controle acionário de um mesmo grupo econômico, que distem entre si menos
de cem quilômetros;
d) consórcio de empregadores e cooperativas de produção.
31.6.9.2 A Delegacia Regional do Trabalho, ouvida a CPRR, credenciará o SESTR Coletivo, que deverá
apresentar:
a) a comprovação do disposto no item anterior;
b) a relação dos profissionais que compõem o serviço, mediante comprovação da habilitação requerida.
31.6.9.3 O SESTR Coletivo poderá ser descredenciado pela autoridade regional competente do MTE, ouvida a
CPRR sempre que não atender aos critérios estabelecidos nesta Norma Regulamentadora.
31.6.9.4 Responderão solidariamente pelo SESTR Coletivo todos os seus integrantes.
31.6.10 As empresas que mantiverem atividades agrícolas e industriais, interligadas no mesmo espaço físico e
obrigados a constituir SESTR e serviço equivalente previsto na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,
poderão constituir apenas um desses Serviços, considerando o somatório do número de empregados, desde que
estabelecido em convenção ou acordo coletivo.
31.6.11 O dimensionamento do SESTR Próprio ou Coletivo obedecerá ao disposto no Quadro I desta Norma
Regulamentadora.
Quadro I

Nº de Trabalhadores Profissionais Legalmente Habilitados

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Eng. Seg. Méd. Trab. Téc. Seg. Enf. Trab. Aux. Enf.
51 a 150 1
151 a 300 1 1
301 a 500 1 2 1
501 a 1000 1 1 2 1 1
Acima de 1000 1 1 3 1 2
31.6.12 O empregador rural ou equiparado deve contratar os profissionais constantes no Quadro I, em jornada de
trabalho compatível com a necessidade de elaboração e implementação das ações de gestão em segurança,
saúde e meio ambiente do trabalho rural. 31.6.13 O SESTR Externo e Coletivo deverão ter a seguinte
composição mínima:
Quadro II
Profissionais Legalmente Habilitados
Nº de Trabalhadores
Eng. Seg. Méd. Trab. Téc. Seg. Enf. Trab. Aux. Enf.

Até 500 1 1 2 1 1

500 1000 1 1 3 1 2

Acima de 1000 2 2 4 2 3
31.7 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR
31.7.1 A CIPATR tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionados ao trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida do trabalhador.
31.7.2 O empregador rural ou equiparado que mantenha vinte ou mais empregados contratados por prazo
indeterminado, fica obrigado a manter em funcionamento, por estabelecimento, uma CIP ATR.
31.7.2.1 Nos estabelecimentos com número de onze a dezenove empregados, nos períodos de safra ou de
elevada concentração de empregados por prazo determinado, a assistência em matéria de segurança e saúde
no trabalho será garantida pelo empregador diretamente ou através de preposto ou de profissional por ele
contratado, conforme previsto nos subitens 31.6.6 e 31.6.6.1 desta Norma Regulamentadora.
31.7.3 A CIPATR será composta por representantes indicados pelo empregador e representantes eleitos pelos
empregados de forma paritária, de acordo com a seguinte proporção mínima:
Nº de Trab. Nº de Membros 20 a 35 36 a 70 71 a 100 101 a 500 501 a 1000 Acima de1000

Representantes dos trabalhadores 1 2 3 4 5 6

Representantes do empregador 1 2 3 4 5 6
31.7.4 Os membros da representação dos empregados na CIPATR serão eleitos em escrutínio secreto. 31.7.5
Os candidatos votados e não eleitos deverão ser relacionados na ata de eleição, em ordem decrescente de
votos, possibilitando a posse como membros da CIPATR em caso de vacância.
31.7.5.1 O coordenador da CIPATR será escolhido pela representação do empregador, no primeiro ano do
mandato, e pela representação dos trabalhadores, no segundo ano do mandato, dentre seus membros.
31.7.6 O mandato dos membros da CIPATR terá duração de dois anos, permitida uma recondução.
31.7.7 Organizada a CIPATR, as atas de eleição e posse e o calendário das reuniões devem ser mantidas no
estabelecimento à disposição da fiscalização do trabalho.
31.7.8 A CIPATR não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como, não poderá ser desativada
pelo empregador antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de
empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
31.7.8.1 Os casos em que ocorra redução do número de empregados, por mudanças na atividade econômica,
devem ser encaminhados à Delegacia Regional do Trabalho, que decidirá sobre a redução ou não da quantidade
de membros da CIPATR.
31.7.8.2 Nas Unidades da Federação com Comissão Permanente Regional Rural - CPRR em funcionamento
esta será ouvida antes da decisão referida no subitem 31.7.8.1 desta Norma Regulamentadora.
31.7.9 A CIPATR terá por atribuição:
a) acompanhar a implementação das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das

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prioridades de ação nos locais de trabalho;
b) identificar as situações de riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, nas instalações ou áreas de
atividades do estabelecimento rural, comunicando-as ao empregador para as devidas providências;
c) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
d) participar, com o SESTR, quando houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os
impactos de alterações nos ambientes e processos de trabalho relacionados à segurança e saúde dos
trabalhadores, inclusive quanto à introdução de novas tecnologias e alterações nos métodos, condições e
processos de produção;
e) interromper, informando ao SESTR, quando houver, ou ao empregador rural ou equiparado, o funcionamento de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
f) colaborar no desenvolvimento e implementação das ações da Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente
de Trabalho Rural;
g) participar, em conjunto com o SESTR, quando houver, ou com o empregador, da análise das causas das
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas encontrados;
h) requisitar à empresa cópia das CAT emitidas;
i) divulgar e zelar pela observância desta Norma Regulamentadora;
j) propor atividades que visem despertar o interesse dos trabalhadores pelos assuntos de prevenção de acidentes
de trabalho, inclusive a semana interna de prevenção de acidentes no trabalho rural;
k) propor ao empregador a realização de cursos e treinamentos que julgar necessários para os trabalhadores,
visando a melhoria das condições de segurança e saúde no trabalho;
l) elaborar o calendário anual de reuniões ordinárias;
m) convocar, com conhecimento do empregador, trabalhadores para prestar informações por ocasião dos
estudos dos acidentes de trabalho.
n) encaminhar ao empregador, ao SESTR e às entidades de classe as recomendações aprovadas, bem como
acompanhar as respectivas execuções;
o) constituir grupos de trabalho para o estudo das causas dos acidentes de trabalho rural;
31.7.9.1 No exercício das atribuições elencadas no subitem 31.7.11, a CIPATR contemplará os empregados
contratados por prazo determinado e indeterminado.
31.7.10 Cabe ao empregador rural ou equiparado:
a) convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da CIP ATR;
b) conceder aos componentes da CIPATR os meios necessários ao desempenho de suas atribuições;
c) estudar as recomendações e determinar a adoção das medidas necessárias, mantendo a CIPATR informada;
d) promover para todos os membros da CIPATR, em horário de expediente normal do estabelecimento rural,
treinamento sobre prevenção de acidentes de trabalho previsto no subitem 31.7.20.1 desta Norma
Regulamentadora.
31.7.11 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPATR situações de risco e apresentar sugestões para a melhoria
das condições de trabalho.
31.7.12 A CIPATR reunir-se-á uma vez por mês, ordinariamente, em local apropriado e em horário normal de
expediente, obedecendo ao calendário anual.
31.7.13 Em caso de acidentes com conseqüências de maior gravidade ou prejuízo de grande monta, a CIPATR
se reunirá em caráter extraordinário, com a presença do responsável pelo setor em que ocorreu o acidente, no
máximo até cinco dias após a ocorrência.
31.7.14 Quando o empregador rural ou equiparado contratar empreiteiras, a CIPATR da empresa contratante
deve, em conjunto com a contratada, definir mecanismos de integração e participação de todos os trabalhadores
em relação às decisões da referida comissão.
31.7.15 Os membros da CIPATR não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se
fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
31.7.16 Do Processo Eleitoral
31.7.16.1 A eleição para o novo mandato da CIPATR deverá ser convocada pelo empregador, pelo menos
quarenta e cinco dias antes do término do mandato e realizada com antecedência mínima de 30 dias do término
do mandato.
31.7.16.2 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
a) divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, por todos os empregados do estabelecimento,
no prazo mínimo de quarenta e cinco dias antes do término do mandato em curso;
b) comunicação do início do processo eleitoral ao sindicato dos empregados e dos empregadores, por meio do
envio de cópia do edital de convocação;
c) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;
d) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou

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locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
e) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
f) realização da eleição no prazo mínimo de trinta dias antes do término do mandato da CIPATR, quando houver;
g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que
possibilite a participação da maioria dos empregados;
h) voto secreto;
i) apuração dos votos imediatamente após o término da eleição, em horário normal de trabalho, com
acompanhamento de um representante dos empregados e um do empregador;
j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos.
31.7.16.3 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não haverá a
apuração dos votos e deverá ser organizada outra votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
31.7.16.4 As denúncias sobre o processo eleitoral devem ser encaminhadas à Delegacia Regional do Trabalho,
até trinta dias após a divulgação do resultado da eleição.
31.7.16.4.1 O processo eleitoral é passível de anulação quando do descumprimento de qualquer das alíneas do
subitem 31.7.19 desta Norma Regulamentadora.
31.7.16.4.2 Compete à Delegacia Regional do Trabalho, confirmadas irregularidades no processo eleitoral,
determinar a sua correção ou proceder à anulação quando for o caso.
31.7.16.4.3 Em caso de anulação, o empregador rural ou equiparado, deve iniciar novo processo eleitoral no
prazo de quinze dias, a contar da data de ciência da decisão da Delegacia Regional do Trabalho, garantidas as
inscrições anteriores.
31.7.16.4.4 Sempre que houver denuncia formal de irregularidades no processo eleitoral, deve ser mantida a
CIPATR anterior, quando houver, até a decisão da Delegacia Regional do Trabalho.
31.7.16.4.5 Cabe à Delegacia Regional do Trabalho informar ao empregador rural ou equiparado sobre a
existência de denuncia de irregularidade na eleição da CIPATR.
31.7.16.4.6 Em caso de anulação da eleição, deve ser mantida a CIPATR anterior, quando houver, até a
complementação do processo eleitoral.
31.7.17 A posse dos membros da CIPATR se dará no primeiro dia útil após o término do mandato anterior.
31.7.17.1 Em caso de primeiro mandato a posse será realizada no prazo máximo de quarenta e cinco dias após
a eleição.
31.7.18 Assumirão a condição de membros, os candidatos mais votados.
31.7.19 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
31.7.20 Do Treinamento
31.7.20.1 O empregador rural ou equiparado deverá promover treinamento em segurança e saúde no trabalho
para os membros da CIPATR antes da posse, de acordo com o conteúdo mínimo:
a) noções de organização, funcionamento, importância e atuação da CIPATR;
b) estudo das condições de trabalho com análise dos riscos originados do processo produtivo no campo, bem
como medidas de controle (por exemplo, nos temas agrotóxicos, maquinas e equipamentos, riscos com
eletricidade, animais peçonhentos, ferramentas, silos e armazéns, transporte de trabalhadores, fatores
climáticos e topográficos, áreas de vivência, ergonomia e organização do trabalho);
c) caracterização e estudo de acidentes ou doenças do trabalho, metodologia de investigação e análise;
d) noções de primeiros socorros;
e) noções de prevenção de DST, AIDS e dependências químicas;
f) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária relativa à Segurança e Saúde no Trabalho;
g) noções sobre prevenção e combate a incêndios;
h) princípios gerais de higiene no trabalho;
i) relações humanas no trabalho;
j) proteção de máquinas equipamentos;
k) noções de ergonomia.
31.7.20.2 O empregador rural ou equiparado deve promover o treinamento previsto no subitem 31.7.28 desta
Norma Regulamentadora para os empregados mais votados e não eleitos, limitado ao número de membros
eleitos da CIPATR.
31.7.20.3 O treinamento para os membros da CIPATR terá carga horária mínima de vinte horas, distribuídas em
no máximo oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal, abordando os principais riscos a que
estão expostos os trabalhadores em cada atividade que desenvolver.
31.8 Agrotóxicos, Adjuvantes e Produtos Afins
31.8.1 Para fins desta norma são considerados:
a) trabalhadores em exposição direta, os que manipulam os agrotóxicos e produtos afins, em qualquer uma das
etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação, descarte, e descontaminação de equipamentos e

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vestimentas;
b) trabalhadores em exposição indireta, os que não manipulam diretamente os agrotóxicos, adjuvantes e
produtos afins, mas circulam e desempenham suas atividade de trabalho em áreas vizinhas aos locais onde se
faz a manipulação dos agrotóxicos em qualquer uma das etapas de armazenamento, transporte, preparo,
aplicação e descarte, e descontaminação de equipamentos e vestimentas, e ou ainda os que desempenham
atividades de trabalho em áreas recém-tratadas.
31.8.2 É vedada a manipulação de quaisquer agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins que não estejam
registrados e autorizados pelos órgãos governamentais competentes.
31.8.3 É vedada a manipulação de quaisquer agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins por menores de dezoito
anos, maiores de sessenta anos e por gestantes.
31.8.3.1 O empregador rural ou equiparado afastará a gestante das atividades com exposição direta ou indireta a
agrotóxicos imediatamente após ser informado da gestação.
31.8.4 É vedada a manipulação de quaisquer agrotóxico, adjuvantes e produtos afins, nos ambientes de trabalho,
em desacordo com a receita e as indicações do rótulo e bula, previstos em legislação vigente.
31.8.5 É vedado o trabalho em áreas recém-tratadas, antes do término do intervalo de reentrada estabelecido
nos rótulos dos produtos, salvo com o uso de equipamento de proteção recomendado.
31.8.6 É vedada a entrada e permanência de qualquer pessoa na área a ser tratada durante a pulverização
aérea.
31.8.7 O empregador rural ou equiparado, deve fornecer instruções suficientes aos que manipulam agrotóxicos,
adjuvantes e afins, e aos que desenvolvam qualquer atividade em áreas onde possa haver exposição direta ou
indireta a esses produtos, garantindo os requisitos de segurança previstos nesta norma.
31.8.8 O empregador rural ou equiparado, deve proporcionar capacitação sobre prevenção de acidentes com
agrotóxicos a todos os trabalhadores expostos diretamente.
31.8.8.1 A capacitação prevista nesta norma deve ser proporcionada aos trabalhadores em exposição direta
mediante programa, com carga horária mínima de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias,
durante o expediente normal de trabalho, com o seguinte conteúdo mínimo:
a) conhecimento das formas de exposição direta e indireta aos agrotóxicos;
b) conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e medidas de primeiros socorros;
c) rotulagem e sinalização de segurança;
d) medidas higiênicas durante e após o trabalho;
e) uso de vestimentas e equipamentos de proteção pessoal;
f) limpeza e manutenção das roupas, vestimentas e equipamentos de proteção pessoal.
31.8.8.2 O programa de capacitação deve ser desenvolvido a partir de materiais escritos ou audiovisuais e
apresentado em linguagem adequada aos trabalhadores e assegurada a atualização de conhecimentos para os
trabalhadores já capacitados.
31.8.8.3 São considerados válidos os programas de capacitação desenvolvidos por órgãos e serviços oficiais de
extensão rural, instituições de ensino de nível médio e superior em ciências agrárias e Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural - SENAR, entidades sindicais, associações de produtores rurais, cooperativas de produção
agropecuária ou florestal e associações de profissionais, desde que obedecidos os critérios estabelecidos por
esta norma, garantindo-se a livre escolha de quaisquer destes pelo empregador.
31.8.8.4 O empregador rural ou equiparado deve complementar ou realizar novo programa quando comprovada a
insuficiência da capacitação proporcionada ao trabalhador.
31.8.9 O empregador rural ou equiparado, deve adotar, no mínimo, as seguintes medidas:
a) fornecer equipamentos de proteção individual e vestimentas adequadas aos riscos, que não propiciem
desconforto térmico prejudicial ao trabalhador;
b) fornecer os equipamentos de proteção individual e vestimentas de trabalho em perfeitas condições de uso e
devidamente higienizados, responsabilizando-se pela descontaminação dos mesmos ao final de cada jornada de
trabalho, e substituindo-os sempre que necessário;
c) orientar quanto ao uso correto dos dispositivos de proteção;
d) disponibilizar um local adequado para a guarda da roupa de uso pessoal;
e) fornecer água, sabão e toalhas para higiene pessoal;
f) garantir que nenhum dispositivo de proteção ou vestimenta contaminada seja levado para fora do ambiente de
trabalho;
g) garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de proteção seja reutilizado antes da devida descontaminação;
h) vedar o uso de roupas pessoais quando da aplicação de agrotóxicos.
31.8.10 O empregador rural ou equiparado deve disponibilizar a todos os trabalhadores informações sobre o uso
de agrotóxicos no estabelecimento, abordando os seguintes aspectos:
a) área tratada: descrição das características gerais da área da localização, e do tipo de aplicação a ser feita,

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incluindo o equipamento a ser utilizado;
b) nome comercial do produto utilizado;
c) classificação toxicológica;
d) data e hora da aplicação;
e) intervalo de reentrada;
f) intervalo de segurança/período de carência;
g) medidas de proteção necessárias aos trabalhadores em exposição direta e indireta;
h) medidas a serem adotadas em caso de intoxicação.
31.8.10.1 O empregador rural ou equiparado deve sinalizar as áreas tratadas, informando o período de reentrada.
31.8.11 O trabalhador que apresentar sintomas de intoxicação deve ser imediatamente afastado das atividades e
transportado para atendimento médico, juntamente com as informações contidas nos rótulos e bulas dos
agrotóxicos aos quais tenha sido exposto.
31.8.12 Os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, devem ser:
a) mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento;
b) inspecionados antes de cada aplicação;
c) utilizados para a finalidade indicada;
d) operados dentro dos limites, especificações e orientações técnicas.
31.8.13 A conservação, manutenção, limpeza e utilização dos equipamentos só poderão ser realizadas por
pessoas previamente treinadas e protegidas.
31.8.13.1 A limpeza dos equipamentos será executada de forma a não contaminar poços, rios, córregos e
quaisquer outras coleções de água.
31.8.14 Os produtos devem ser mantidos em suas embalagens originais, com seus rótulos e bulas.
31.8.15 É vedada a reutilização, para qualquer fim, das embalagens vazias de agrotóxicos, adjuvantes e produtos
afins, cuja destinação final deve atender à legislação vigente.
31.8.16 É vedada a armazenagem de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins a céu aberto.
31.8.17 As edificações destinadas ao armazenamento de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem:
a) ter paredes e cobertura resistentes;
b) ter acesso restrito aos trabalhadores devidamente capacitados a manusear os referidos produtos;
c) possuir ventilação, comunicando-se exclusivamente com o exterior e dotada de proteção que não permita o
acesso de animais;
d) ter afixadas placas ou cartazes com símbolos de perigo;
e) estar situadas a mais de trinta metros das habitações e locais onde são conservados ou consumidos
alimentos, medicamentos ou outros materiais, e de fontes de água;
f) possibilitar limpeza e descontaminação.
31.8.18 O armazenamento deve obedecer, as normas da legislação vigente, as especificações do fabricante
constantes dos rótulos e bulas, e as seguintes recomendações básicas:
a) as embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato com o piso, com as pilhas estáveis e
afastadas das paredes e do teto;
b) os produtos inflamáveis serão mantidos em local ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de
combustão.
31.8.19 Os agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem ser transportados em recipientes rotulados,
resistentes e hermeticamente fechados.
31.8.19.1 É vedado transportar agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, em um mesmo compartimento que
contenha alimentos, rações, forragens, utensílios de uso pessoal e doméstico.
31.8.19.2 Os veículos utilizados para transporte de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, devem ser
higienizados e descontaminados, sempre que forem destinados para outros fins.
31.8.19.3 É vedada a lavagem de veículos transportadores de agrotóxicos em coleções de água.
31.8.19.4 É vedado transportar simultaneamente trabalhadores e agrotóxicos, em veículos que não possuam
compartimentos estanques projetados para tal fim.
31.9 Meio Ambiente e resíduos
31.9.1 Os resíduos provenientes dos processos produtivos devem ser eliminados dos locais de trabalho, segundo
métodos e procedimentos adequados que não provoquem contaminação ambiental.
31.9.2 As emissões de resíduos para o meio ambiente devem estar de acordo com a legislação em vigor sobre a
matéria.
31.9.3 Os resíduos sólidos ou líquidos de alta toxicidade, periculosidade, alto risco biológico e os resíduos
radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a orientação dos órgãos competentes e mantidos sob
monitoramento.
31.9.4 Nos processos de compostagem de dejetos de origem animal, deve-se evitar que a fermentação

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excessiva provoque incêndios no local.
31.10 Ergonomia
31.10.1 O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos que visem a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar melhorias
nas condições de conforto e segurança no trabalho.
31.10.2 É vedado o levantamento e o transporte manual de carga com peso suscetível de comprometer a saúde
do trabalhador.
31.10.3 Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas deve receber treinamento ou
instruções quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir
acidentes.
31.10.4 O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros
de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado
pelo trabalhador seja compatível com sua saúde, segurança e capacidade de força.
31.10.5 Todas as máquinas, equipamentos, implementos, mobiliários e ferramentas devem proporcionar ao
trabalhador condições de boa postura, visualização, movimentação e operação.
31.10.6 Nas operações que necessitem também da utilização dos pés, os pedais e outros comandos devem ter
posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance e ângulos adequados entre as diversas partes do
corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado.
31.10.7 Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas pausas para
descanso.
31.10.8 A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.
31.10.9 Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem ser incluídas pausas para
descanso e outras medidas que preservem a saúde do trabalhador.
31.11 Ferramentas Manuais
31.11.1 O empregador deve disponibilizar, gratuitamente, ferramentas adequadas ao trabalho e às características
físicas do trabalhador, substituindo-as sempre que necessário.
31.11.2 As ferramentas devem ser:
a) seguras e eficientes;
b) utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam;
c) mantidas em perfeito estado de uso.
31.11.3 Os cabos das ferramentas devem permitir boa aderência em qualquer situação de manuseio, possuir
formato que favoreça a adaptação à mão do trabalhador, e ser fixados de forma a não se soltar acidentalmente
da lâmina.
31.11.4 As ferramentas de corte devem ser:
a) guardadas e transportadas em bainha;
c) mantidas afiadas.
31.12 Máquinas, equipamentos e implementos
31.12.1 As máquinas, equipamentos e implementos, devem atender aos seguintes requisitos:
a) utilizados unicamente para os fins concebidos, segundo as especificações técnicas do fabricante;
b) operados somente por trabalhadores capacitados e qualificados para tais funções;
c) utilizados dentro dos limites operacionais e restrições indicados pelos fabricantes.
31.12.2 Os manuais das máquinas, equipamentos e implementos devem ser mantidos no estabelecimento,
devendo o empregador dar conhecimento aos operadores do seu conteúdo e disponibilizá-los sempre que
necessário.
31.12.3 Só devem ser utilizadas máquinas, equipamentos e implementos cujas transmissões de força estejam
protegidas.
31.12.4 As máquinas, equipamentos e implementos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
peças ou de material em processamento só devem ser utilizadas se dispuserem de proteções efetivas.
31.12.5 Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste,
ao fim dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados.
31.12.6 Só devem ser utilizadas máquinas e equipamentos móveis motorizados que tenham estrutura de
proteção do operador em caso de tombamento e dispor de cinto de segurança.
31.12.7 É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de abastecimento e de manutenção com
as máquinas, equipamentos e implementos em funcionamento, salvo se o movimento for indispensável à
realização dessas operações, quando deverão ser tomadas medidas especiais de proteção e sinalização contra
acidentes de trabalho.
31.12.8 É vedado o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de combustão interna, em

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locais fechados ou sem ventilação suficiente, salvo quando for assegurada a eliminação de gases do ambiente.
31.12.9 As máquinas e equipamentos, estacionários ou não, que possuem plataformas de trabalho, só devem
ser utilizadas quando dotadas escadas de acesso e dispositivos de proteção contra quedas.
31.12.10 É vedado, em qualquer circunstância, o transporte de pessoas em máquinas e equipamentos
motorizados e nos seus implementos acoplados.
31.12.11 Só devem ser utilizadas máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similiares que possuírem
dispositivos de proteção, que impossibilitem contato do operador ou demais pessoas com suas partes móveis.
31.12.12 As aberturas para alimentação de máquinas, que estiverem situadas ao nível do solo ou abaixo deste,
devem ter proteção que impeça a queda de pessoas no interior das mesmas.
31.12.13 O empregador rural ou equiparado deve substituir ou reparar equipamentos e implementos, sempre que
apresentem defeitos que impeçam a operação de forma segura.
31.12.14 Só devem ser utilizadas roçadeiras que possuam dispositivos de proteção que impossibilitem o
arremesso de materiais sólidos.
31.12.15 O empregador rural ou equiparado se responsabilizará pela capacitação dos operadores de máquinas e
equipamentos, visando o manuseio e a operação seguros.
31.12.16 Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos motorizados móveis que possuam faróis, luzes e
sinais sonoros de ré acoplados ao sistema de câmbio de marchas, buzina e espelho retrovisor.
31.12.17 Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos que apresentem dispositivos de acionamento e
parada localizados de modo que:
a) possam ser acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho;
b) não se localizem na zona perigosa da máquina ou equipamento;
c) possam ser acionados ou desligados, em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
d) não possam ser acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma
acidental;
e) não acarretem riscos adicionais.
31.12.17.1 Nas paradas temporárias ou prolongadas o operador deve colocar os controles em posição neutra,
acionar os freios e adotar todas as medidas necessárias para eliminar riscos provenientes de deslocamento ou
movimentação de implementos ou de sistemas da máquina operada.
31.12.18 Só devem ser utilizadas as correias transportadoras que possuam:
a) sistema de frenagem ao longo dos trechos onde possa haver acesso de trabalhadores;
b) dispositivo que interrompa seu acionamento quando necessário;
c) partida precedida de sinal sonoro audível que indique seu acionamento;
d) transmissões de força protegidas com grade contra contato acidental;
e) sistema de proteção contra quedas de materiais, quando instaladas em altura superior a dois metros;
f) sistemas e passarelas que permitam que os trabalhos de manutenção sejam desenvolvidos de forma segura;
g) passarelas com guarda-corpo e rodapé ao longo de toda a extensão elevada onde possa haver circulação de
trabalhadores;
h) sistema de travamento para ser utilizado quando dos serviços de manutenção.
31.12.19 Nos locais de movimentação de máquinas, equipamentos e veículos, o empregador rural ou equiparado
deve estabelecer medidas que complementem:
a) regras de preferência de movimentação;
b) distância mínima entre máquinas, equipamentos e veículos;
c) velocidades máximas permitidas de acordo com as condições das pistas de rolamento.
31.12.20 Só podem ser utilizadas motosserras que atendam os seguintes dispositivos:
a) freio manual de corrente;
b) pino pega-corrente;
c) protetor da mão direita;
d) protetor da mão esquerda;
e) trava de segurança do acelerador;
31.12.20.1 O empregador rural ou equiparado deve promover a todos os operadores de motosserra treinamento
para utilização segura da máquina, com carga horária mínima de oito horas, com conteúdo programático relativo
à utilização segura da motosserra, constante no Manual de Instruções.
31.13 Secadores
31.13.1 Os secadores devem possuir revestimentos com material refratário e anteparos adequados de forma a
não gerar riscos à segurança e saúde dos trabalhadores.
31.13.2 Para evitar incêndios nos secadores o empregador rural ou equiparado deverá garantir a:
a) limpeza das colunas e condutos de injeção e tomada de ar quente;
b) verificação da regulagem do queimador, quando existente;

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c) verificação do sistema elétrico de aquecimento, quando existente.
31.13.2.1 Os filtros de ar dos secadores devem ser mantidos limpos.
31.13.3 Os secadores alimentados por combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistema de proteção para:
a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do queimador;
b) evitar retrocesso da chama.
31.14 Silos
31.14.1 Os silos devem ser adequadamente dimensionados e construídos em solo com resistência compatível
às cargas de trabalho.
31.14.2 As escadas e as plataformas dos silos devem ser construídas de modo a garantir aos trabalhadores o
desenvolvimento de suas atividades em condições seguras.
31.14.3 O revestimento interno dos silos deve ter características que impeçam o acumulo de grãos, poeiras e a
formação de barreiras.
31.14.4 É obrigatória a prevenção dos riscos de explosões, incêndios, acidentes mecânicos, asfixia e dos
decorrentes da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos em todas as fases da operação do silo.
31.14.5 Não deve ser permitida a entrada de trabalhadores no silo durante a sua operação, se não houver meios
seguros de saída ou resgate.
31.14.6 Nos silos hermeticamente fechados, só será permitida a entrada de trabalhadores após renovação do ar
ou com proteção respiratória adequada.
31.14.7 Antes da entrada de trabalhadores na fase de abertura dos silos deve ser medida a concentração de
oxigênio e o limite de explosividade relacionado ao tipo de material estocado.
31.14.8 Os trabalhos no interior dos silos devem obedecer aos seguintes critérios:
a) realizados com no mínimo dois trabalhadores, devendo um deles permanecer no exterior;
b) com a utilização de cinto de segurança e cabo vida.
31.14.9 Devem ser previstos e controlados os riscos de combustão espontânea e explosões no projeto
construtivo, na operação e manutenção.
31.14.10 O empregador rural ou equiparado deve manter à disposição da fiscalização do trabalho a comprovação
dos monitoramentos e controles relativos à operação dos silos.
31.14.11 Os elevadores e sistemas de alimentação dos silos devem ser projetados e operados de forma a evitar
o acúmulo de poeiras, em especial nos pontos onde seja possível a geração de centelhas por eletricidade
estática.
31.14.12 Todas as instalações elétricas e de iluminação no interior dos silos devem ser apropriados à área
classificada.
31.14.13 Serviços de manutenção por processos de soldagem, operações de corte ou que gerem eletricidade
estática devem ser precedidas de uma permissão especial onde serão analisados os riscos e os controles
necessários.
31.14.14 Nos intervalos de operação dos silos o empregador rural ou equiparado deve providenciar a sua
adequada limpeza para remoção de poeiras.
31.14.15 As pilhas de materiais armazenados deverão ser dispostas de forma que não ofereçam riscos de
acidentes.
31.15 Acessos e Vias de Circulação
31.15.1 Devem ser garantidos todas as vias de acesso e de circulação internos do estabelecimento em
condições adequadas para os trabalhadores e veículos.
31.15.2 Medidas especiais de proteção da circulação de veículos e trabalhadores nas vias devem ser tomadas
nas circunstâncias de chuvas que gerem alagamento e escorregamento.
31.15.3 As vias de acesso e de circulação internos do estabelecimento devem ser sinalizadas de forma visível
durante o dia e a noite.
31.15.4 As laterais das vias de acesso e de circulação internos do estabelecimento devem ser protegidas com
barreiras que impeçam a queda de veículos.
31.16 Transporte de Trabalhadores
31.16.1 O veículo de transporte coletivo de passageiros deve observar os seguintes requisitos:
a) possuir autorização emitida pela autoridade de trânsito competente;
b) transportar todos os passageiros sentados;
c) ser conduzido por motorista habilitado e devidamente identificado;
d) possuir compartimento resistente e fixo para a guarda das ferramentas e materiais, separado dos
passageiros.
31.16.2 O transporte de trabalhadores em veículos adaptados somente ocorrerá em situações excepcionais,
mediante autorização prévia da autoridade competente em matéria de trânsito, devendo o veículo apresentar as
seguintes condições mínimas de segurança:

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a) escada para acesso, com corrimão, posicionada em local de fácil visualização pelo motorista;
b) carroceria com cobertura, barras de apoio para as mãos, proteção lateral rígida, com dois metros e dez
centímetros de altura livre, de material de boa qualidade e resistência estrutural que evite o esmagamento e a
projeção de pessoas em caso de acidente com o veículo;
c) cabina e carroceria com sistemas de ventilação, garantida a comunicação entre o motorista e os
passageiros;
d) assentos revestidos de espuma, com encosto e cinto de segurança;
e) compartimento para materiais e ferramentas, mantido fechado e separado dos passageiros.
31.17 Transporte de cargas
31.17.1 O método de carregamento e descarregamento de caminhões deve ser compatível com o tipo de
carroceria utilizado, devendo ser observadas condições de segurança durante toda a operação.
31.17.2 As escadas ou rampas utilizadas pelos trabalhadores, para carregamento e descarregamento de
caminhões, devem garantir condições de segurança e evitar esforços físicos excessivos.
31.17.3 Nos caminhões graneleiros abertos deve ser proibido que os trabalhadores subam sobre a carga em
descarregamento.
31.18 Trabalho com Animais
31.18.1 O empregador rural ou equiparado deve garantir:
a) imunização, quando necessária, dos trabalhadores em contato com os animais;
b) medidas de segurança quanto à manipulação e eliminação de secreções, excreções e restos de animais,
incluindo a limpeza e desinfecção das instalações contaminadas;
c) fornecimento de desinfetantes e de água suficientes para a adequada higienização dos locais de trabalho.
31.18.2 Em todas as etapas dos processos de trabalhos com animais devem ser disponibilizadas aos
trabalhadores informações sobre:
a) formas corretas e locais adequados de aproximação, contato e imobilização;
b) maneiras de higienização pessoal e do ambiente;
c) reconhecimento e precauções relativas a doenças transmissíveis.
31.18.3 É proibida a reutilização de águas utilizadas no trato com animais, para uso humano.
31.18.4 No transporte com tração animal devem ser utilizados animais adestrados e treinados por trabalhador
preparado para este fim.
31.19 Fatores Climáticos e Topográficos
31.19.1 O empregador rural ou equiparado deve:
a) orientar os seus empregados quanto aos procedimentos a serem adotados na ocorrência de condições
climáticas desfavoráveis;
b) interromper as atividades na ocorrência de condições climáticas que comprometam a segurança do
trabalhador;
c) organizar o trabalho de forma que as atividades que exijam maior esforço físico, quando possível, sejam
desenvolvidas no período da manhã ou no final da tarde.
31.19.2 O empregador rural ou equiparado deve adotar medidas de proteção, para minimizar os impactos sobre a
segurança e saúde do trabalhador, nas atividades em terrenos acidentados.
31.20 Medidas de Proteção Pessoal
31.20.1 É obrigatório o fornecimento aos trabalhadores, gratuitamente, de equipamentos de proteção individual
(EPI), nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente comprovadas inviáveis ou quando não
oferecerem completa proteção contra os riscos decorrentes do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) para atender situações de emergência.
31.20.1.1 Os equipamentos de proteção individual devem ser adequados aos riscos e mantidos em perfeito
estado de conservação e funcionamento.
31.20.1.2 O empregador deve exigir que os trabalhadores utilizem os EPIs.
31.20.1.3 Cabe ao empregador orientar o empregado sobre o uso do EPI.
31.20.2 O empregador rural ou equiparado, de acordo com as necessidades de cada atividade, deve fornecer aos
trabalhadores os seguintes equipamentos de proteção individual:
a) proteção da cabeça, olhos e face:
1. capacete contra impactos provenientes de queda ou projeção de objetos;
2. chapéu ou outra proteção contra o sol, chuva e salpicos
3. protetores impermeáveis e resistentes para trabalhos com produtos químicos;
4. protetores faciais contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos químicos e
radiações luminosas intensas;

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5. óculos contra lesões provenientes do impacto de partículas, ou de objetos pontiagudos ou cortantes e de
respingos.
b) óculos contra irritação e outras lesões :
1. óculos de proteção contra radiações não ionizantes;
2. óculos contra a ação da poeira e do pólen;
3. óculos contra a ação de líquidos agressivos.
c) proteção auditiva:
1. protetores auriculares para as atividades com níveis de ruído prejudiciais à saúde.
d) proteção das vias respiratórias:
1. respiradores com filtros mecânicos para trabalhos com exposição a poeira orgânica;
2. respiradores com filtros químicos, para trabalhos com produtos químicos;
3. respiradores com filtros combinados, químicos e mecânicos, para atividades em que haja emanação de gases
e poeiras tóxicas;
4. aparelhos de isolamento, autônomos ou de adução de ar para locais de trabalho onde haja redução do teor de
oxigênio.
e) proteção dos membros superiores;
1. luvas e mangas de proteção contra lesões ou doenças provocadas por:
1.1. materiais ou objetos escoriantes ou vegetais, abrasivos, cortantes ou perfurantes;
1.2. produtos químicos tóxicos, irritantes, alergênicos, corrosivos, cáusticos ou solventes;
1.3. materiais ou objetos aquecidos;
1.4. operações com equipamentos elétricos;
1.5. tratos com animais, suas vísceras e de detritos e na possibilidade de transmissão de doenças decorrentes
de produtos infecciosos ou parasitários.
1.6. picadas de animais peçonhentos;
f) proteção dos membros inferiores;
1. botas impermeáveis e antiderrapantes para trabalhos em terrenos úmidos, lamacentos, encharcados ou com
dejetos de animais;
2. botas com biqueira reforçada para trabalhos em que haja perigo de queda de materiais, objetos pesados e
pisões de animais;
3. botas com solado reforçado, onde haja risco de perfuração.
4. botas com cano longo ou botina com perneira, onde exista a presença de animais peçonhentos;
5. perneiras em atividades onde haja perigo de lesões provocadas por materiais ou objetos cortantes,
escoriantes ou perfurantes;
6. calçados impermeáveis e resistentes em trabalhos com produtos químicos;
7. calçados fechados para as demais atividades.
g) proteção do corpo inteiro nos trabalhos que haja perigo de lesões provocadas por agentes de origem térmica,
biológica, mecânica, meteorológica e química:
1. aventais;
2. jaquetas e capas;
3. macacões;
4. coletes ou faixas de sinalização;
5. roupas especiais para atividades específicas (apicultura e outras).
g) proteção contra quedas com diferença de nível.
1. cintos de segurança para trabalhos acima de dois metros, quando houver risco de queda.
31.20.3 Cabe ao trabalhador usar os equipamentos de proteção individual indicados para as finalidades a que se
destinarem e zelar pela sua conservação.
31.20.4 O Ministério do Trabalho e Emprego poderá determinar o uso de outros equipamentos de proteção
individual, quando julgar necessário.
31.21 Edificações Rurais
31.21.1 As estruturas das edificações rurais tais como armazéns, silos e depósitos devem ser projetadas,
executadas e mantidas para suportar as cargas permanentes e móveis a que se destinam.
31.21.2 Os pisos dos locais de trabalho internos às edificações não devem apresentar defeitos que prejudiquem
a circulação de trabalhadores ou a movimentação de materiais.
31.21.3 As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de
trabalhadores ou de materiais.
31.21.4 Nas escadas, rampas, corredores e outras áreas destinadas à circulação de trabalhadores e à
movimentação de materiais, que ofereçam risco de escorregamento, devem ser empregados materiais ou
processos antiderrapantes.

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31.21.5 As escadas, rampas, corredores e outras áreas destinadas à circulação de trabalhadores e à
movimentação de materiais, devem dispor de proteção contra o risco de queda.
31.21.6 As escadas ou rampas fixas, que sejam dotadas de paredes laterais, devem dispor de corrimão em toda
a extensão.
31.21.7 As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as intempéries.
31.21.8 As edificações rurais devem:
a) proporcionar proteção contra a umidade;
b) ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação;
c) possuir ventilação e iluminação adequadas às atividades laborais a que se destinam.
d) ser submetidas a processo constante de limpeza e desinfecção, para que se neutralize a ação nociva de
agentes patogênicos;
e) ser dotadas de sistema de saneamento básico, destinado à coleta das águas servidas na limpeza e na
desinfecção, para que se evite a contaminação do meio ambiente.
31.21.9 Os galpões e demais edificações destinados ao beneficiamento, ao armazenamento de grãos e à
criação de animais devem possuir sistema de ventilação.
31.21.10 As edificações rurais devem garantir permanentemente segurança e saúde dos que nela trabalham ou
residem.
31.22 Instalações Elétricas
31.22.1 Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas, executadas e mantidas de modo que
seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e outros tipos de acidentes.
31.22.2 Os componentes das instalações elétricas devem ser protegidos por material isolante.
31.22.3 Toda instalação ou peça condutora que esteja em local acessível a contatos e que não faça parte dos
circuitos elétricos deve ser aterrada.
31.22.4 As instalações elétricas que estejam em contato com a água devem ser blindadas, estanques e
aterradas.
31.22.5 As ferramentas utilizadas em trabalhos em redes energizadas devem ser isoladas.
31.22.6 As edificações devem ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas.
31.22.7 As cercas elétricas devem ser instaladas de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante.
31.23 Áreas de Vivência
31.23.1 O empregador rural ou equiparado deve disponibilizar aos trabalhadores áreas de vivência compostas
de:
a) instalações sanitárias;
b) locais para refeição;
c) alojamentos, quando houver permanência de trabalhadores no estabelecimento nos períodos entre as jornadas
de trabalho;
d) local adequado para preparo de alimentos;
e) lavanderias;
31.23.1.1 O cumprimento do disposto nas alíneas "d" e "e" do subitem 31.23.1 somente é obrigatório nos casos
onde houver trabalhadores alojados.
31.23.2 As áreas de vivência devem atender aos seguintes requisitos:
a) condições adequadas de conservação, asseio e higiene;
b) redes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
c) piso cimentado, de madeira ou de material equivalente;
d) cobertura que proteja contra as intempéries;
e) iluminação e ventilação adequadas.
31.23.2.1 É vedada a utilização das áreas de vivência para fins diversos daqueles a que se destinam.
31.23.3 Instalações Sanitárias
31.23.3.1 As instalações sanitárias devem ser constituídas de:
a) lavatório na proporção de uma unidade para cada grupo de vinte trabalhadores ou fração;
b) vaso sanitário na proporção de uma unidade para cada grupo de vinte trabalhadores ou fração;
c) mictório na proporção de uma unidade para cada grupo de dez trabalhadores ou fração;
d) chuveiro na proporção de uma unidade para cada grupo de dez trabalhadores ou fração.
31.23.3.1.1 No mictório tipo calha, cada segmento de sessenta centímetros deve corresponder a um mictório
tipo cuba.
31.23.3.2 As instalações sanitárias devem:
a) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o resguardo
conveniente;
b) ser separadas por sexo;

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c) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso;
d) dispor de água limpa e papel higiênico;
e) estar ligadas a sistema de esgoto, fossa séptica ou sistema equivalente;
f) possuir recipiente para coleta de lixo.
31.23.3.3 A água para banho deve ser disponibilizada em conformidade com os usos e costumes da região ou
na forma estabelecida em convenção ou acordo coletivo.
31.23.3.4 Nas frentes de trabalho, devem ser disponibilizadas instalações sanitárias fixas ou móveis compostas
de vasos sanitários e lavatórios, na proporção de um conjunto para cada de quarenta trabalhadores ou fração,
atendidos os requisitos do item 31.23.3.2, sendo permitida a utilização de fossa seca.
31.23.4 Locais para refeição
31.23.4.1 Os locais para refeição devem atender aos seguintes requisitos:
a) boas condições de higiene e conforto;
b) capacidade para atender a todos os trabalhadores;
c) água limpa para higienização;
d) mesas com tampos lisos e laváveis;
e) assentos em número suficiente;
f) água potável, em condições higiênicas;
g) depósitos de lixo, com tampas.
31.23.4.2 Em todo estabelecimento rural deve haver local ou recipiente para a guarda e conservação de
refeições, em condições higiênicas, independentemente do número de trabalhadores.
31.23.4.3 Nas frentes de trabalho devem ser disponibilizados abrigos, fixos ou moveis, que protejam os
trabalhadores contra as intempéries, durante as refeições.
31.23.5 Alojamentos
31.23.5.1 Os alojamentos devem:
a) ter camas com colchão, separadas por no mínimo um metro, sendo permitido o uso de beliches, limitados a
duas camas na mesma vertical, com espaço livre mínimo de cento e dez centímetros acima do colchão;
b) ter armários individuais para guarda de objetos pessoais;
c) ter portas e janelas capazes de oferecer boas condições de vedação e segurança;
d) ter recipientes para coleta de lixo;
e) ser separados por sexo.
31.23.5.2 O empregador rural ou equiparado deve proibir a utilização de fogões, fogareiros ou similares no interior
dos alojamentos.
31.23.5.3 O empregador deve fornecer roupas de cama adequadas às condições climáticas locais.
31.23.5.4 As camas poderão ser substituídas por redes, de acordo com o costume local, obedecendo o
espaçamento mínimo de um metro entre as mesmas.
31.23.5.5 É vedada a permanência de pessoas com doenças infectocontagiosas no interior do alojamento.
31.23.6 Locais para preparo de refeições
31.23.6.1 Os locais para preparo de refeições devem ser dotados de lavatórios, sistema de coleta de lixo e
instalações sanitárias exclusivas para o pessoal que manipula alimentos.
31.23.6.2 Os locais para preparo de refeições não podem ter ligação direta com os alojamentos.
31.23.7 Lavanderias
31.23.7.1 As lavanderias devem ser instaladas em local coberto, ventilado e adequado para que os trabalhadores
alojados possam cuidar das roupas de uso pessoal.
31.23.7.2 As lavanderias devem ser dotadas de tanques individuais ou coletivos e água limpa.
31.23.8 Devem ser garantidas aos trabalhadores das empresas contratadas para a prestação de serviços as
mesmas condições de higiene conforto e alimentação oferecidas aos empregados da contratante.
31.23.9 O empregador rural ou equiparado deve disponibilizar água potável e fresca em quantidade suficiente nos
locais de trabalho.
31.24.10 A água potável deve ser disponibilizada em condições higiênicas, sendo proibida a utilização de copos
coletivos.
31.24.11 Moradias
31.24.11.1 Sempre que o empregador rural ou equiparado fornecer aos trabalhadores moradias familiares estas
deverão possuir:
a) capacidade dimensionada para uma família;
b) paredes construídas em alvenaria ou madeira;
c) pisos de material resistente e lavável;
d) condições sanitárias adequadas;
e) ventilação e iluminação suficientes;

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f) cobertura capaz de proporcionar proteção contra intempéries;
g) poço ou caixa de água protegido contra contaminação;
h) fossas sépticas, quando não houver rede de esgoto, afastadas da casa e do poço de água, em lugar livre de
enchentes e a jusante do poço.
31.24.11.2 As moradias familiares devem ser construídas em local arejado e afastadas, no mínimo, cinqüenta
metros de construções destinadas a outros fins.
31.24.11.3 É vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias.
ANEXO II - PRAZOS PARA OBRIGATORIEDADE DE OBSERVÂNCIA DOS ITENS DA NR-31
1. Prazo de dois anos: subitens 31.10.5, 31.10.6, 31.12.3, 31.12.4, 31.12.6, 31.12.9, 31.12.11, 31.12.14, quando
se tratarem de máquinas móveis motorizadas ou implementos agrícolas.
2. Prazo de um ano: subitens 31.6.3.1 "b" e "c", 31.6.6, 31.6.6.1, 31.6.6.2, 31.6.8.1, 31.6.8.2, 31.6.8.3, 31.6.8.4,
31.6.8.5, 31.6.9.1, 31.6.9.2, 31.6.9.3, 31.6.9.4, 31.6.13, 31.10.5, 31.10.6, 31.12.3, 31.12.4, 31.12.6, 31.12.9,
31.12.11, 31.12.14, 31.12.15, 31.12.17, 31.12.18, 31.12.20.1, 31.13.1, 31.13.2, 31.13.2.1, 31.13.3, 31.14.1,
31.14.2, 31.14.3, 31.14.4, 31.14.5, 31.14.6, 31.14.7, 31.14.8, 31.14.9, 31.14.10, 31.14.11, 31.14.12, 31.14.13,
31.14.14, 31.14.15, 31.21.1, 31.21.4, 31.21.5, 31.21.7, 31.21.8, 31.21.9, 31.21.10, excetuando-se as situações
previstas no item 1 deste anexo.
3. Prazo de cento de oitenta dias: subitens 31.6.3.1 "a", 31.6.5, 31.6.5.1, 31.6.7, 31.6.11, 31.6.12, 31.7.20.1,
31.7.20.2, 31.7.20.3, 31.10.3, 31.23.1, 31.23.1.1, 31.23.2, 31.23.2.1, 31.23.3, 31.23.3.1, 31.23.3.1.1, 31.23.3.2,
31.23.3.3, 31.23.3.4, 31.23.4.1, 31.23.4.2, 31.23.4.3, 31.23.5.1, 31.23.5.2, 31.23.5.3, 31.23.5.4, 31.23.5.5,
31.23.6.1, 31.23.6.2, 31.23.7.1, 31.23.7.2, 31.23.11.1, 31.23.11.2, 31.23.11.3.
4. Imediata: subitem 31.12.2, para máquina adquirida após a publicação desta norma.
5. Após o fim do mandato das Comissões Internas de Prevenção de Acidente do Trabalho Rural - CIPATR em
funcionamento na data de publicação desta norma: subitens: 31.7.1, 31.7.2, 31.7.2.1, 31.7.3, 31.7.4, 31.7.5,
31.7.5.1, 31.7.6, 31.7.7, 31.7.8, 31.7.8.1, 31.7.8.2, 31.7.9, 31.7.9.1, 31.7.10, 31.7.11, 31.7.12, 31.7.13, 31.7.14,
31.7.15, 31.7.16, 31.7.16.1, 31.7.16.2, 31.7.16.3, 31.7.16.4, 31.7.16.4.1, 31.7.16.2, 31.7.16.4.3, 31.7.16.4.4,
31.7.16.4.5, 31.7.16.4.6, 31.7.17, 31.7.17.1, 31.7.18, 31.7.19.
6. Prazo de noventa dias: demais itens.

NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
32.1 Do objetivo e campo de aplicação
32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
32.1.2 Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à
prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência,
pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
32.2 Dos Riscos Biológicos
32.2.1 Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional
a agentes biológicos.
32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas
de células; os parasitas; as toxinas e os príons.
32.2.1.2 A classificação dos agentes biológicos encontra-se anexa a esta NR.
32.2.2 Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA:
32.2.2.1 O PPRA, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve conter:
I. Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da característica do
serviço de saúde e seus setores, considerando:
a) fontes de exposição e reservatórios;
b) vias de transmissão e de entrada;
c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
d) persistência do agente biológico no ambiente;
e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;
f) outras informações científicas.
II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:
a) a finalidade e descrição do local de trabalho;
b) a organização e procedimentos de trabalho;
c) a possibilidade de exposição;
d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;

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e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.
32.2.2.2 O PPRA deve ser reavaliado 01 (uma) vez ao ano e:
a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes
biológicos;
b) quando a análise dos acidentes e incidentes assim o det erminar.
32.2.2.3 Os documentos que compõem o PPRA deverão estar disponíveis aos trabalhadores.
32.2.3 Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO 32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto
na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item 32.2.2.1, deve contemplar:
a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;
b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2;
c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham suas
atividades e o risco a que estão expostos;
d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;
e) o programa de vacinação.
32.2.3.2 Sempre que houver transferência permanente ou ocasional de um trabalhador para um outro posto de
trabalho, que implique em mudança de risco, esta deve ser comunicada de imediato ao médico coordenador ou
responsável pelo PCMSO.
32.2.3.3 Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar do PCMSO:
a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão e das
doenças;
b) as medidas para descontaminação do local de trabalho;
c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores;
d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes;
e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores;
f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores;
g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas,
medicamentos necessários, materiais e insumos especiais.
32.2.3.4 O PCMSO deve estar à disposição dos trabalhadores, bem como da inspeção do trabalho.
32.2.3.5 Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador,
deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT.
32.2.4 Das Medidas de Proteção 32.2.4.1 As medidas de proteção devem ser adotadas a partir do resultado da
avaliação, previstas no PPRA, observando o disposto no item 32.2.2.
32.2.4.1.1 Em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser adotadas
imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA.
32.2.4.2 A manipulação em ambiente laboratorial deve seguir as orientações contidas na publicação do
Ministério da Saúde - Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondentes
aos respectivos microrganismos.
32.2.4.3 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter lavatório exclusivo para
higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de
abertura sem contato manual.
32.2.4.3.1 Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenças
infecto-contagiosas devem conter lavatório em seu interior.
32.2.4.3.2 O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes
e depois do uso das mesmas.
32.2.4.4 Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após
avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho.
32.2.4.5 O empregador deve vedar:
a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;
b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;
c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;
e) o uso de calçados abertos.
32.2.4.6 Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de
trabalho adequada e em condições de conforto.
32.2.4.6.1 A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado.
32.2.4.6.2 Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e
as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
32.2.4.6.3 O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de vestimentas limpas e para

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deposição das usadas.
32.2.4.6.4 A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento
intensivo, unidades de pacientes com doenças infecto-contagiosa e quando houver contato direto da vestimenta
com material orgânico, deve ser de responsabilidade do empregador.
32.2.4.7 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em
número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.
32.2.4.8 O empregador deve:
a) garantir a conservação e a higienização dos materiais e instrumentos de trabalho;
b) providenciar recipientes e meios de transporte adequados para materiais infectantes, fluidos e tecidos
orgânicos.
32.2.4.9 O empregador deve assegurar capacitação aos trabalhadores, antes do início das atividades e de forma
continuada, devendo ser ministrada:
a) sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos trabalhadores aos agentes biológicos;
b) durante a jornada de trabalho;
c) por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes aos agentes biológicos.
32.2.4.9.1 A capacitação deve ser adaptada à evolução do conhecimento e à identificação de novos riscos
biológicos e deve incluir:
a) os dados disponíveis sobre riscos potenciais para a saúde;
b) medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes;
c) normas e procedimentos de higiene;
d) utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas de trabalho;
e) medidas para a prevenção de acidentes e incidentes;
f) medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de incidentes e acidentes.
32.2.4.9.2 O empregador deve comprovar para a inspeção do trabalho a realização da capacitação através de
documentos que informem a data, o horário, a carga horária, o conteúdo ministrado, o nome e a formação ou
capacitação profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.
32.2.4.10 Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, devem ser fornecidas
aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e
medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.
32.2.4.10.1 As instruções devem ser entregues ao trabalhador, mediante recibo, devendo este ficar à disposição
da inspeção do trabalho.
32.2.4.11 Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, com possível exposição
a agentes biológicos, ao responsável pelo local de trabalho e, quando houver, ao serviço de segurança e saúde
do trabalho e à CIPA.
32.2.4.12 O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos seus representantes qualquer
acidente ou incidente grave que possa provocar a disseminação de um agente biológico suscetível de causar
doenças graves nos seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para corrigir
a situação.
32.2.4.13 Os colchões, colchonetes e demais almofadados devem ser revestidos de material lavável e
impermeável, permitindo desinfecção e fácil higienização.
32.2.4.13.1 O revestimento não pode apresentar furos, rasgos, sulcos ou reentrâncias.
32.2.4.14 Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo seu
descarte.
32.2.4.15 São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas.
32.2.4.16 Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança, conforme
cronograma a ser estabelecido pela CTPN.
32.2.4.17 Da Vacinação dos Trabalhadores 32.2.4.17.1 A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser
fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no
PCMSO.
32.2.4.17.2 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão,
ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
32.2.4.17.3 O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que for recomendado pelo
Ministério da Saúde e seus órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço.
32.2.4.17.4 A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde.
32.2.4.17.5 O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos
colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes
casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.
32.2.4.17.6 A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador, previsto na NR-07.

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32.2.4.17.7 Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.
32.3 Dos Riscos Químicos 32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos
produtos químicos utilizados em serviços de saúde.
32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível,
por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e
nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.
32.3.3 É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.
32.3.4 Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA 32.3.4.1 No PPRA dos serviços de saúde deve
constar inventário de todos os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos, com indicação daqueles
que impliquem em riscos à segurança e saúde do trabalhador.
32.3.4.1.1 Os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos que impliquem riscos à segurança e saúde
do trabalhador, devem ter uma ficha descritiva contendo, no mínimo, as seguintes informações:
a) as características e as formas de utilização do produto;
b) os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente, considerando as formas de utilização;
c) as medidas de proteção coletiva, individual e controle médico da saúde dos trabalhadores;
d) condições e local de estocagem;
e) procedimentos em situações de emergência.
32.3.4.1.2 Uma cópia da ficha deve ser mantida nos locais onde o produto é utilizado.
32.3.5 Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO 32.3.5.1 Na elaboração e
implementação do PCMSO, devem ser consideradas as informações contidas nas fichas descritivas citadas no
subitem 32.3.4.1.1.
32.3.6 Cabe ao empregador:
32.3.6.1 Capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores envolvidos para a utilização segura de
produtos químicos.
32.3.6.1.1 A capacitação deve conter, no mínimo:
a) a apresentação das fichas descritivas citadas no subitem 32.3.4.1.1, com explicação das informações nelas
contidas;
b) os procedimentos de segurança relativos à utilização;
c) os procedimentos a serem adotados em caso de incidentes, acidentes e em situações de emergência.
32.3.7 Das Medidas de Proteção 32.3.7.1 O empregador deve destinar local apropriado para a manipulação ou
fracionamento de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador.
32.3.7.1.1 É vedada a realização destes procedimentos em qualquer local que não o apropriado para este fim.
32.3.7.1.2 Excetuam-se a preparação e associação de medicamentos para administração imediata aos
pacientes.
32.3.7.1.3 O local deve dispor, no mínimo, de:
a) sinalização gráfica de fácil visualização para identificação do ambiente, respeitando o disposto na NR-26;
b) equipamentos que garantam a concentração dos produtos químicos no ar abaixo dos limites de tolerância
estabelecidos nas NR- 09 e NR-15 e observando-se os níveis de ação previstos na NR-09;
c) equipamentos que garantam a exaustão dos produtos químicos de forma a não potencializar a exposição de
qualquer trabalhador, envolvido ou não, no processo de trabalho, não devendo ser utilizado o equipamento tipo
coifa;
d) chuveiro e lava-olhos, os quais deverão ser acionados e higienizados semanalmente;
e) equipamentos de proteção individual, adequados aos riscos, à disposição dos trabalhadores;
f) sistema adequado de descarte.
32.3.7.2 A manipulação ou fracionamento dos produtos químicos deve ser feito por trabalhador qualificado.
32.3.7.3 O transporte de produtos químicos deve ser realizado considerando os riscos à segurança e saúde do
trabalhador e ao meio ambiente.
32.3.7.4 Todos os estabelecimentos que realizam, ou que pretendem realizar, esterilização, reesterilização ou
reprocessamento por gás óxido de etileno, deverão atender o disposto na Portaria Interministerial nº
482/MS/MTE de 16/04/1999.
32.3.7.5 Nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis, o sistema de prevenção de incêndio
deve prever medidas especiais de segurança e procedimentos de emergência.
32.3.7.6 As áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas.
32.3.7.6.1 Devem ser previstas áreas de armazenamento próprias para produtos químicos incompatíveis.
32.3.8 Dos Gases Medicinais 32.3.8.1 Na movimentação, transporte, armazenamento, manuseio e utilização
dos gases, bem como na manutenção dos equipamentos, devem ser observadas as recomendações do
fabricante, desde que compatíveis com as disposições da legislação vigente.
32.3.8.1.1 As recomendações do fabricante, em português, devem ser mantidas no local de trabalho à

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disposição dos trabalhadores e da inspeção do trabalho.
32.3.8.2 É vedado:
a) a utilização de equipamentos em que se constate vazamento de gás;
b) submeter equipamentos a pressões superiores àquelas para as quais foram projetados;
c) a utilização de cilindros que não tenham a identificação do gás e a válvula de segurança;
d) a movimentação dos cilindros sem a utilização dos equipamentos de proteção individual adequados;
e) a submissão dos cilindros a temperaturas extremas;
f) a utilização do oxigênio e do ar comprimido para fins diversos aos que se destinam;
g) o contato de óleos, graxas, hidrocarbonetos ou materiais orgânicos similares com gases oxidantes;
h) a utilização de cilindros de oxigênio sem a válvula de retenção ou o dispositivo apropriado para impedir o fluxo
reverso;
i) a transferência de gases de um cilindro para outro, independentemente da capacidade dos cilindros;
j) o transporte de cilindros soltos, em posição horizontal e sem capacetes.
32.3.8.3 Os cilindros contendo gases inflamáveis, tais como hidrogênio e acetileno, devem ser armazenados a
uma distância mínima de oito metros daqueles contendo gases oxidantes, tais como oxigênio e óxido nitroso, ou
através de barreiras vedadas e resistentes ao fogo.
32.3.8.4 Para o sistema centralizado de gases medicinais devem ser fixadas placas, em local visível, com
caracteres indeléveis e legíveis, com as seguintes informações:
a) nominação das pessoas autorizadas a terem acesso ao local e treinadas na operação e manutenção do
sistema;
b) procedimentos a serem adotados em caso de emergência;
c) número de telefone para uso em caso de emergência;
d) sinalização alusiva a perigo.
32.3.9 Dos Medicamentos e das Drogas de Risco 32.3.9.1 Para efeito desta NR, consideram-se medicamentos
e drogas de risco aquelas que possam causar genotoxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e toxicidade
séria e seletiva sobre órgãos e sistemas.
32.3.9.2 Deve constar no PPRA a descrição dos riscos inerentes às atividades de recebimento, armazenamento,
preparo, distribuição, administração dos medicamentos e das drogas de risco.
32.3.9.3 Dos Gases e Vapores Anestésicos 32.3.9.3.1 Todos os equipamentos utilizados para a administração
dos gases ou vapores anestésicos devem ser submetidos à manutenção corretiva e preventiva, dando-se
especial atenção aos pontos de vazamentos para o ambiente de trabalho, buscando sua eliminação.
32.3.9.3.2 A manutenção consiste, no mínimo, na verificação dos cilindros de gases, conectores, conexões,
mangueiras, balões, traquéias, válvulas, aparelhos de anestesia e máscaras faciais para ventilação pulmonar.
32.3.9.3.2.1 O programa e os relatórios de manutenção devem constar de documento próprio que deve ficar à
disposição dos trabalhadores diretamente envolvidos e da fiscalização do trabalho.
32.3.9.3.3 Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e
exaustão, com o objetivo de manter a concentração ambiental sob controle, conforme previsto na legislação
vigente.
32.3.9.3.4 Toda trabalhadora gestante só será liberada para o trabalho em áreas com possibilidade de exposição
a gases ou vapores anestésicos após autorização por escrito do médico responsável pelo PCMSO,
considerando as informações contidas no PPRA.
32.3.9.4 Dos Quimioterápicos Antineoplásicos 32.3.9.4.1 Os quimioterápicos antineoplásicos somente devem
ser preparados em área exclusiva e com acesso restrito aos profissionais diretamente envolvidos. A área deve
dispor no mínimo de:
a) vestiário de barreira com dupla câmara;
b) sala de preparo dos quimioterápicos;
c) local destinado para as atividades administrativas;
d) local de armazenamento exclusivo para estocagem.
32.3.9.4.2 O vestiário deve dispor de:
a) pia e material para lavar e secar as mãos;
b) lava olhos, o qual pode ser substituído por uma ducha tipo higiênica;
c) chuveiro de emergência;
d) equipamentos de proteção individual e vestimentas para uso e reposição;
e) armários para guarda de pertences;
f) recipientes para descarte de vestimentas usadas.
32.3.9.4.3 Devem ser elaborados manuais de procedimentos relativos a limpeza, descontaminação e
desinfecção de todas as áreas, incluindo superfícies, instalações, equipamentos, mobiliário, vestimentas, EPI e
materiais.

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32.3.9.4.3.1 Os manuais devem estar disponíveis a todos os trabalhadores e à fiscalização do trabalho.
32.3.9.4.4 Todos os profissionais diretamente envolvidos devem lavar adequadamente as mãos, antes e após a
retirada das luvas.
32.3.9.4.5 A sala de preparo deve ser dotada de Cabine de Segurança Biológica Classe II B2 e na sua instalação
devem ser previstos, no mínimo:
a) suprimento de ar necessário ao seu funcionamento;
b) local e posicionamento, de forma a evitar a formação de turbulência aérea.
32.3.9.4.5.1 A cabine deve:
a) estar em funcionamento no mínimo por 30 minutos antes do início do trabalho de manipulação e permanecer
ligada por 30 minutos após a conclusão do trabalho;
b) ser submetida periodicamente a manutenções e trocas de filtros absolutos e pré-filtros de acordo com um
programa escrito, que obedeça às especificações do fabricante, e que deve estar à disposição da inspeção do
trabalho;
c) possuir relatório das manutenções, que deve ser mantido a disposição da fiscalização do trabalho;
d) ter etiquetas afixadas em locais visíveis com as datas da última e da próxima manutenção;
e) ser submetida a processo de limpeza, descontaminação e desinfecção, nas paredes laterais internas e
superfície de trabalho, antes do início das atividades;
f) ter a sua superfície de trabalho submetida aos procedimentos de limpeza ao final das atividades e no caso de
ocorrência de acidentes com derramamentos e respingos.
32.3.9.4.6 Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos, compete ao empregador:
a) proibir fumar, comer ou beber, bem como portar adornos ou maquiar-se;
b) afastar das atividades as trabalhadoras gestantes e nutrizes;
c) proibir que os trabalhadores expostos realizem atividades com possibilidade de exposição aos agentes
ionizantes;
d) fornecer aos trabalhadores avental confeccionado de material impermeável, com frente resistente e fechado
nas costas, manga comprida e punho justo, quando do seu preparo e administração;
e) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança que minimizem a geração de aerossóis e a ocorrência
de acidentes durante a manipulação e administração;
f) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança para a prevenção de acidentes durante o transporte.
32.3.9.4.7 Além do cumprimento do disposto na legislação vigente, os Equipamentos de Proteção Individual -
EPI devem atender as seguintes exigências:
a) ser avaliados diariamente quanto ao estado de conservação e segurança;
b) estar armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição, segundo
as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou dano.
32.3.9.4.8 Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos é vedado:
a) iniciar qualquer atividade na falta de EPI;
b) dar continuidade às atividades de manipulação quando ocorrer qualquer interrupção do funcionamento da
cabine de segurança biológica.
32.3.9.4.9 Dos Procedimentos Operacionais em Caso de Ocorrência de Acidentes Ambientais ou Pessoais.
32.3.9.4.9.1 Com relação aos quimioterápicos, entende-se por acidente:
a) ambiental: contaminação do ambiente devido à saída do medicamento do envase no qual esteja
acondicionado, seja por derramamento ou por aerodispersóides sólidos ou líquidos;
b) pessoal: contaminação gerada por contato ou inalação dos medicamentos da terapia quimioterápica
antineoplásica em qualquer das etapas do processo.
32.3.9.4.9.2 As normas e os procedimentos, a serem adotados em caso de ocorrência de acidentes ambientais
ou pessoais, devem constar em manual disponível e de fácil acesso aos trabalhadores e à fiscalização do
trabalho.
32.3.9.4.9.3 Nas áreas de preparação, armazenamento e administração e para o transporte deve ser mantido um
"Kit" de derramamento identificado e disponível, que deve conter, no mínimo:
luvas de procedimento, avental impermeável, compressas absorventes, proteção respiratória, proteção ocular,
sabão, recipiente identificado para recolhimento de resíduos e descrição do procedimento.
32.3.10 Da Capacitação 32.3.10.1 Os trabalhadores envolvidos devem receber capacitação inicial e continuada
que contenha, no mínimo:
a) as principais vias de exposição ocupacional;
b) os efeitos terapêuticos e adversos destes medicamentos e o possível risco à saúde, a longo e curto prazo;
c) as normas e os procedimentos padronizados relativos ao manuseio, preparo, transporte, administração,
distribuição e descarte dos quimioterápicos antineoplásicos;
d) as normas e os procedimentos a serem adotadas no caso de ocorrência de acidentes.

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32.3.10.1.1 A capacitação deve ser ministrada por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes
aos quimioterápicos antineoplásicos.
32.4 DAS RADIAÇÕES IONIZANTES 32.4.1 O atendimento das exigências desta NR, com relação às radiações
ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, do
Ministério da Saúde.
32.4.2 É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção
Radiológica - PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância
Sanitária.
32.4.2.1 O Plano de Proteção Radiológica deve:
a) estar dentro do prazo de vigência;
b) identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de trabalho
do serviço;
c) fazer parte do PPRA do estabelecimento;
d) ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO;
e) ser apresentado na CIPA, quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta comissão.
32.4.3 O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve:
a) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento;
b) ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho;
c) estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica;
d) usar os EPI adequados para a minimização dos riscos;
e) estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja
ocupacional.
32.4.4 Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes,
devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação.
32.4.5 Toda instalação radiativa deve dispor de monitoração individual e de áreas.
32.4.5.1 Os dosímetros individuais devem ser obtidos, calibrados e avaliados exclusivamente em laboratórios de
monitoração individual acreditados pela CNEN.
32.4.5.2 A monitoração individual externa, de corpo inteiro ou de extremidades, deve ser feita através de
dosimetria com periodicidade mensal e levando-se em conta a natureza e a intensidade das exposições normais
e potenciais previstas.
32.4.5.3 Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para leitura
no prazo máximo de 24 horas.
32.4.5.4 Após ocorrência ou suspeita de exposição acidental a fontes seladas, devem ser adotados
procedimentos adicionais de monitoração individual, avaliação clínica e a realização de exames
complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a critério médico.
32.4.5.5 Após ocorrência ou suspeita de acidentes com fontes não seladas, sujeitas a exposição externa ou
com contaminação interna, devem ser adotados procedimentos adicionais de monitoração individual, avaliação
clínica e a realização de exames complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a análise in vivo e in vitro,
a critério médico.
32.4.5.6 Deve ser elaborado e implementado um programa de monitoração periódica de áreas, constante do
Plano de Proteção Radiológica, para todas as áreas da instalação radiativa.
32.4.6 Cabe ao empregador:
a) implementar medidas de proteção coletiva relacionadas aos riscos radiológicos;
b) manter profissional habilitado, responsável pela proteção radiológica em cada área específica, com vinculação
formal com o estabelecimento;
c) promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e de forma continuada, para os trabalhadores
ocupacionalmente e para-ocupacionalmente expostos às radiações ionizantes;
d) manter no registro individual do trabalhador as capacitações ministradas;
e) fornecer ao trabalhador, por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos riscos radiológicos e
procedimentos de proteção radiológica adotados na instalação radiativa;
f) dar ciência dos resultados das doses referentes às exposições de rotina, acidentais e de emergências, por
escrito e mediante recibo, a cada trabalhador e ao médico coordenador do PCMSO ou médico encarregado dos
exames médicos previstos na NR- 07.
32.4.7 Cada trabalhador da instalação radiativa deve ter um registro individual atualizado, o qual deve ser
conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação, contendo as seguintes informações:
a) identificação (Nome, DN, Registro, CPF), endereço e nível de instrução;
b) datas de admissão e de saída do emprego;

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c) nome e endereço do responsável pela proteção radiológica de cada período trabalhado;
d) funções associadas às fontes de radiação com as respectivas áreas de trabalho, os riscos radiológicos a que
está ou esteve exposto, data de início e término da atividade com radiação, horários e períodos de ocupação;
e) tipos de dosímetros individuais utilizados;
f) registro de doses mensais e anuais (doze meses consecutivos) recebidas e relatórios de investigação de
doses;
g) capacitações realizadas;
h) estimativas de incorporações;
i) relatórios sobre exposições de emergência e de acidente;
j) exposições ocupacionais anteriores a fonte de radiação.
32.4.7.1 O registro individual dos trabalhadores deve ser mantido no local de trabalho e à disposição da inspeção
do trabalho.
32.4.8 O prontuário clínico individual previsto pela NR-07 deve ser mantido atualizado e ser conservado por 30
(trinta) anos após o término de sua ocupação.
32.4.9 Toda instalação radiativa deve possuir um serviço de proteção radiológica.
32.4.9.1 O serviço de proteção radiológica deve estar localizado no mesmo ambiente da instalação radiativa e
serem garantidas as condições de trabalho compatíveis com as atividades desenvolvidas, observando as normas
da CNEN e da ANVISA.
32.4.9.2 O serviço de proteção radiológica deve possuir, de acordo com o especificado no PPR, equipamentos
para:
a) monitoração individual dos trabalhadores e de área;
b) proteção individual;
c) medições ambientais de radiações ionizantes específicas para práticas de trabalho.
32.4.9.3 O serviço de proteção radiológica deve estar diretamente subordinado ao Titular da instalação radiativa.
32.4.9.4 Quando o estabelecimento possuir mais de um serviço, deve ser indicado um responsável técnico para
promover a integração das atividades de proteção radiológica destes serviços.
32.4.10 O médico coordenador do PCMSO ou o encarregado pelos exames médicos, previstos na NR-07, deve
estar familiarizado com os efeitos e a terapêutica associados à exposição decorrente das atividades de rotina ou
de acidentes com radiações ionizantes.
32.4.11 As áreas da instalação radiativa devem ser classificadas e ter controle de acesso definido pelo
responsável pela proteção radiológica.
32.4.12 As áreas da instalação radiativa devem estar devidamente sinalizadas em conformidade com a
legislação em vigor, em especial quanto aos seguintes aspectos:
a) utilização do símbolo internacional de presença de radiação nos acessos controlados;
b) as fontes presentes nestas áreas e seus rejeitos devem ter as suas embalagens, recipientes ou blindagens
identificadas em relação ao tipo de elemento radioativo, atividade e tipo de emissão;
c) valores das taxas de dose e datas de medição em pontos de referência significativos, próximos às fontes de
radiação, nos locais de permanência e de trânsito dos trabalhadores, em conformidade com o disposto no PPR;
d) identificação de vias de circulação, entrada e saída para condições normais de trabalho e para situações de
emergência;
e) localização dos equipamentos de segurança;
f) procedimentos a serem obedecidos em situações de acidentes ou de emergência;
g) sistemas de alarme.
32.4.13 Do Serviço de Medicina Nuclear 32.4.13.1 As áreas supervisionadas e controladas de Serviço de
Medicina Nuclear devem ter pisos e paredes impermeáveis que permitam sua descontaminação.
32.4.13.2 A sala de manipulação e armazenamento de fontes radioativas em uso deve:
a) ser revestida com material impermeável que possibilite sua descontaminação, devendo os pisos e paredes ser
providos de cantos arredondados;
b) possuir bancadas constituídas de material liso, de fácil descontaminação, recobertas com plástico e papel
absorvente;
c) dispor de pia com cuba de, no mínimo, 40 cm de profundidade, e acionamento para abertura das torneiras
sem controle manual.
32.4.13.2.1 É obrigatória a instalação de sistemas exclusivos de exaustão:
a) local, para manipulação de fontes não seladas voláteis;
b) de área, para os serviços que realizem estudos de ventilação pulmonar.
32.4.13.2.2 Nos locais onde são manipulados e armazenados materiais radioativos ou rejeitos, não é permitido:
a) aplicar cosméticos, alimentar-se, beber, fumar e repousar;
b) guardar alimentos, bebidas e bens pessoais.

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32.4.13.3 Os trabalhadores envolvidos na manipulação de materiais radioativos e marcação de fármacos devem
usar os equipamentos de proteção recomendados no PPRA e PPR.
32.4.13.4 Ao término da jornada de trabalho, deve ser realizada a monitoração das superfícies de acordo com o
PPR, utilizando- se monitor de contaminação.
32.4.13.5 Sempre que for interrompida a atividade de trabalho, deve ser feita a monitoração das extremidades e
de corpo inteiro dos trabalhadores que manipulam radiofármacos.
32.4.13.6 O local destinado ao decaimento de rejeitos radioativos deve:
a) ser localizado em área de acesso controlado;
b) ser sinalizado;
c) possuir blindagem adequada;
d) ser constituído de compartimentos que possibilitem a segregação dos rejeitos por grupo de radionuclídeos
com meia-vida física próxima e por estado físico.
32.4.13.7 O quarto destinado à internação de paciente, para administração de radiofármacos, deve possuir:
a) blindagem;
b) paredes e pisos com cantos arredondados, revestidos de materiais impermeáveis, que permitam sua
descontaminação;
c) sanitário privativo;
d) biombo blindado junto ao leito;
e) sinalização externa da presença de radiação ionizante;
f) acesso controlado.
32.4.14 Dos Serviços de Radioterapia 32.4.14.1 Os Serviços de Radioterapia devem adotar, no mínimo, os
seguintes dispositivos de segurança:
a) salas de tratamento possuindo portas com sistema de intertravamento, que previnam o acesso indevido de
pessoas durante a operação do equipamento;
b) indicadores luminosos de equipamento em operação, localizados na sala de tratamento e em seu acesso
externo, em posição visível.
32.4.14.2 Da Braquiterapia 32.4.14.2.1 Na sala de preparo e armazenamento de fontes é vedada a prática de
qualquer atividade não relacionada com a preparação das fontes seladas.
32.4.14.2.2 Os recipientes utilizados para o transporte de fontes devem estar identificados com o símbolo de
presença de radiação e a atividade do radionuclídeo a ser deslocado.
32.4.14.2.3 No deslocamento de fontes para utilização em braquiterapia deve ser observado o princípio da
otimização, de modo a expor o menor número possível de pessoas.
32.4.14.2.4 Na capacitação dos trabalhadores para manipulação de fontes seladas utilizadas em braquiterapia
devem ser empregados simuladores de fontes.
32.4.14.2.5 O preparo manual de fontes utilizadas em braquiterapia de baixa taxa de dose deve ser realizado em
sala específica com acesso controlado, somente sendo permitida a presença de pessoas diretamente envolvidas
com esta atividade.
32.4.14.2.6 O manuseio de fontes de baixa taxa de dose deve ser realizado exclusivamente com a utilização de
instrumentos e com a proteção de anteparo plumbífero.
32.4.14.2.7 Após cada aplicação, as vestimentas de pacientes e as roupas de cama devem ser monitoradas
para verificação da presença de fontes seladas.
32.4.15 Dos serviços de radiodiagnóstico médico 32.4.15.1 É obrigatório manter no local de trabalho e à
disposição da inspeção do trabalho o Alvará de Funcionamento vigente concedido pela autoridade sanitária local
e o Programa de Garantia da Qualidade.
32.4.15.2 A cabine de comando deve ser posicionada de forma a:
a) permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do paciente;
b) permitir que o operador visualize a entrada de qualquer pessoa durante o procedimento radiológico.
32.4.15.3 A sala de raios X deve dispor de:
a) sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo internacional de radiação
ionizante, acompanhado das inscrições: "raios X, entrada restrita" ou "raios X, entrada proibida a pessoas não
autorizadas".
b) sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do seguinte aviso de
advertência:
"Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida". A sinalização luminosa deve ser acionada durante
os procedimentos radiológicos.
32.4.15.3.1 As portas de acesso das salas com equipamentos de raios X fixos devem ser mantidas fechadas
durante as exposições.
32.4.15.3.2 Não é permitida a instalação de mais de um equipamento de raios X por sala.

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32.4.15.4 A câmara escura deve dispor de:
a) sistema de exaustão de ar localizado;
b) pia com torneira.
32.4.15.5 Todo equipamento de radiodiagnóstico médico deve possuir diafragma e colimador em condições de
funcionamento para tomada radiográfica.
32.4.15.6 Os equipamentos móveis devem ter um cabo disparador com um comprimento mínimo de 2 metros.
32.4.15.7 Deverão permanecer no local do procedimento radiológico somente o paciente e a equipe necessária.
32.4.15.8 Os equipamentos de fluoroscopia devem possuir:
a) sistema de intensificação de imagem com monitor de vídeo acoplado;
b) cortina ou saiote plumbífero inferior e lateral para proteção do operador contra radiação espalhada;
c) sistema para garantir que o feixe de radiação seja completamente restrito à área do receptor de imagem;
d) sistema de alarme indicador de um determinado nível de dose ou exposição.
32.4.15.8.1 Caso o equipamento de fluoroscopia não possua o sistema de alarme citado, o mesmo deve ser
instalado no ambiente.
32.4.16 Dos Serviços de Radiodiagnóstico Odontológico 32.4.16.1 Na radiologia intra-oral:
a) todos os trabalhadores devem manter-se afastados do cabeçote e do paciente a uma distância mínima de 2
metros;
b) nenhum trabalhador deve segurar o filme durante a exposição;
c) caso seja necessária a presença de trabalhador para assistir ao paciente, esse deve utilizar os EPIs.
32.4.16.2 Para os procedimentos com equipamentos de radiografia extra-oral deverão ser seguidos os mesmos
requisitos do radiodiagnóstico médico.
32.5 Dos Resíduos 32.5.1 Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores
nos seguintes assuntos:
a) segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos;
b) definições, classificação e potencial de risco dos resíduos;
c) sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
d) formas de reduzir a geração de resíduos;
e) conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
f) reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
g) conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
h) orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs.
32.5.2 Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos resíduos de saúde devem atender ao disposto na
NBR 9191 e ainda ser:
a) preenchidos até 2/3 de sua capacidade;
b) fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento, mesmo que virados com a abertura para
baixo;
c) retirados imediatamente do local de geração após o preenchimento e fechamento;
d) mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição final do resíduo.
32.5.3 A segregação dos resíduos deve ser realizada no local onde são gerados, devendo ser observado que:
a) sejam utilizados recipientes que atendam as normas da ABNT, em número suficiente para o armazenamento;
b) os recipientes estejam localizados próximos da fonte geradora;
c) os recipientes sejam constituídos de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa
provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e que sejam resistentes ao
tombamento;
d) os recipientes sejam identificados e sinalizados segundo as normas da ABNT.
32.5.3.1 Os recipientes existentes nas salas de cirurgia e de parto não necessitam de tampa para vedação.
32.5.3.2 Para os recipientes destinados a coleta de material perfurocortante, o limite máximo de enchimento
deve estar localizado 5 cm abaixo do bocal.
32.5.3.2.1 O recipiente para acondicionamento dos perfurocortantes deve ser mantido em suporte exclusivo e em
altura que permita a visualização da abertura para descarte.
32.5.4 O transporte manual do recipiente de segregação deve ser realizado de forma que não exista o contato do
mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.
32.5.5 Sempre que o transporte do recipiente de segregação possa comprometer a segurança e a saúde do
trabalhador, devem ser utilizados meios técnicos apropriados, de modo a preservar a sua saúde e integridade
física.
32.5.6 A sala de armazenamento temporário dos recipientes de transporte deve atender, no mínimo, às
seguintes características:
I -ser dotada de:

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pisos e paredes laváveis;
b) ralo sifonado;
c) ponto de água;
d) ponto de luz;
e) ventilação adequada;
f) abertura dimensionada de forma a permitir a entrada dos recipientes de transporte.
II - ser mantida limpa e com controle de vetores;
III - conter somente os recipientes de coleta, armazenamento ou transporte;
IV - ser utilizada apenas para os fins a que se destina;
V -estar devidamente sinalizada e identificada.
32.5.7 O transporte dos resíduos para a área de armazenamento externo deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser feito através de carros constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampo articulado ao
próprio corpo do equipamento e cantos arredondados;
b) ser realizado em sentido único com roteiro definido em horários não coincidentes com a distribuição de
roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas.
32.5.7.1 Os recipientes de transporte com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de dreno no
fundo.
32.5.8 Em todos os serviços de saúde deve existir local apropriado para o armazenamento externo dos resíduos,
até que sejam recolhidos pelo sistema de coleta externa.
32.5.8.1 O local, além de atender às características descritas no item 32.5.6, deve ser dimensionado de forma a
permitir a separação dos recipientes conforme o tipo de resíduo.
32.5.9 Os rejeitos radioativos devem ser tratados conforme disposto na Resolução CNEN NE-6.05.
32.6 Das Condições de Conforto por Ocasião das Refeições 32.6.1 Os refeitórios dos serviços de saúde devem
atender ao disposto na NR-24.
32.6.2 Os estabelecimentos com até 300 trabalhadores devem ser dotados de locais para refeição, que atendam
aos seguintes requisitos mínimos:
a) localização fora da área do posto de trabalho;
b) piso lavável;
c) limpeza, arejamento e boa iluminação;
d) mesas e assentos dimensionados de acordo com o número de trabalhadores por intervalo de descanso e
refeição;
e) lavatórios instalados nas proximidades ou no próprio local;
f) fornecimento de água potável;
g) possuir equipamento apropriado e seguro para aquecimento de refeições.
32.6.3 Os lavatórios para higiene das mãos devem ser providos de papel toalha, sabonete líquido e lixeira com
tampa, de acionamento por pedal.
32.7 Das Lavanderias 32.7.1 A lavanderia deve possuir duas áreas distintas, sendo uma considerada suja e outra
limpa, devendo ocorrer na primeira o recebimento, classificação, pesagem e lavagem de roupas, e na segunda a
manipulação das roupas lavadas.
32.7.2 Independente do porte da lavanderia, as máquinas de lavar devem ser de porta dupla ou de barreira, em
que a roupa utilizada é inserida pela porta situada na área suja, por um operador e, após lavada, retirada na área
limpa, por outro operador.
32.7.2.1 A comunicação entre as duas áreas somente é permitida por meio de visores ou intercomunicadores.
32.7.3 A calandra deve ter:
a) termômetro para cada câmara de aquecimento, indicando a temperatura das calhas ou do cilindro aquecido;
b) termostato;
c) dispositivo de proteção que impeça a inserção de segmentos corporais dos trabalhadores junto aos cilindros
ou partes móveis da máquina.
32.7.4 As máquinas de lavar, centrífugas e secadoras devem ser dotadas de dispositivos eletromecânicos que
interrompam seu funcionamento quando da abertura de seus compartimentos.
32.8 Da Limpeza e Conservação 32.8.1 Os trabalhadores que realizam a limpeza dos serviços de saúde devem
ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quanto aos princípios de higiene pessoal, risco biológico,
risco químico, sinalização, rotulagem, EPI, EPC e procedimentos em situações de emergência.
32.8.1.1 A comprovação da capacitação deve ser mantida no local de trabalho, à disposição da inspeção do
trabalho.
32.8.2 Para as atividades de limpeza e conservação, cabe ao empregador, no mínimo:
a) providenciar carro funcional destinado à guarda e transporte dos materiais e produtos indispensáveis à
realização das atividades;

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b) providenciar materiais e utensílios de limpeza que preservem a integridade física do trabalhador;
c) proibir a varrição seca nas áreas internas;
d) proibir o uso de adornos.
32.8.3 As empresas de limpeza e conservação que atuam nos serviços de saúde devem cumprir, no mínimo, o
disposto nos itens 32.8.1 e 32.8.2.
32.9 Da Manutenção de Máquinas e Equipamentos 32.9.1 Os trabalhadores que realizam a manutenção, além
do treinamento específico para sua atividade, devem também ser submetidos a capacitação inicial e de forma
continuada, com o objetivo de mantê-los familiarizados com os princípios de:
a) higiene pessoal;
b) riscos biológico (precauções universais), físico e químico;
c) sinalização;
d) rotulagem preventiva;
e) tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto.
32.9.1.1 As empresas que prestam assistência técnica e manutenção nos serviços de saúde devem cumprir o
disposto no item 32.9.1.
32.9.2 Todo equipamento deve ser submetido à prévia descontaminação para realização de manutenção.
32.9.2.1 Na manutenção dos equipamentos, quando a descontinuidade de uso acarrete risco à vida do paciente,
devem ser adotados procedimentos de segurança visando a preservação da saúde do trabalhador.
32.9.3 As máquinas, equipamentos e ferramentas, inclusive aquelas utilizadas pelas equipes de manutenção,
devem ser submetidos à inspeção prévia e às manutenções preventivas de acordo com as instruções dos
fabricantes, com a norma técnica oficial e legislação vigentes.
32.9.3.1 A inspeção e a manutenção devem ser registradas e estar disponíveis aos trabalhadores envolvidos e à
fiscalização do trabalho.
32.9.3.2 As empresas que prestam assistência técnica e manutenção nos serviços de saúde devem cumprir o
disposto no item 32.9.3.
32.9.3.3 O empregador deve estabelecer um cronograma de manutenção preventiva do sistema de
abastecimento de gases e das capelas, devendo manter um registro individual da mesma, assinado pelo
profissional que a realizou.
32.9.4 Os equipamentos e meios mecânicos utilizados para transporte devem ser submetidos periodicamente à
manutenção, de forma a conservar os sistemas de rodízio em perfeito estado de funcionamento.
32.9.5 Os dispositivos de ajuste dos leitos devem ser submetidos à manutenção preventiva, assegurando a
lubrificação permanente, de forma a garantir sua operação sem sobrecarga para os trabalhadores.
32.9.6 Os sistemas de climatização devem ser submetidos a procedimentos de manutenção preventiva e
corretiva para preservação da integridade e eficiência de todos os seus componentes.
32.9.6.1 O atendimento do disposto no item 32.9.6 não desobriga o cumprimento da Portaria GM/MS nº 3.523
de 28/08/98 e demais dispositivos legais pertinentes.
32.10 Das Disposições Gerais 32.10.1 Os serviços de saúde devem:
a) atender as condições de conforto relativas aos níveis de ruído previstas na NB 95 da ABNT;
b) atender as condições de iluminação conforme NB 57 da ABNT;
c) atender as condições de conforto térmico previstas na RDC 50/02 da ANVISA;
d) manter os ambientes de trabalho em condições de limpeza e conservação.
32.10.2 No processo de elaboração e implementação do PPRA e do PCMSO devem ser consideradas as
atividades desenvolvidas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH do estabelecimento ou
comissão equivalente.
32.10.3 Antes da utilização de qualquer equipamento, os operadores devem ser capacitados quanto ao modo de
operação e seus riscos.
32.10.4 Os manuais do fabricante de todos os equipamentos e máquinas, impressos em língua portuguesa,
devem estar disponíveis aos trabalhadores envolvidos.
32.10.5 É vedada a utilização de material médico-hospitalar em desacordo com as recomendações de uso e
especificações técnicas descritas em seu manual ou em sua embalagem.
32.10.6 Em todo serviço de saúde deve existir um programa de controle de animais sinantrópicos, o qual deve
ser comprovado sempre que exigido pela inspeção do trabalho.
32.10.7 As cozinhas devem ser dotadas de sistemas de exaustão e outros equipamentos que reduzam a
dispersão de gorduras e vapores, conforme estabelecido na NBR 14518.
32.10.8 Os postos de trabalho devem ser organizados de forma a evitar deslocamentos e esforços adicionais.
32.10.9 Em todos os postos de trabalho devem ser previstos dispositivos seguros e com estabilidade, que
permitam aos trabalhadores acessar locais altos sem esforço adicional.
32.10.10 Nos procedimentos de movimentação e transporte de pacientes deve ser privilegiado o uso de

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dispositivos que minimizem o esforço realizado pelos trabalhadores.
32.10.11 O transporte de materiais que possa comprometer a segurança e a saúde do trabalhador deve ser
efetuado com auxílio de meios mecânicos ou eletromecânicos.
32.10.12 Os trabalhadores dos serviços de saúde devem ser:
a) capacitados para adotar mecânica corporal correta, na movimentação de pacientes ou de materiais, de forma
a preservar a sua saúde e integridade física;
b) orientados nas medidas a serem tomadas diante de pacientes com distúrbios de comportamento.
32.10.13 O ambiente onde são realizados procedimentos que provoquem odores fétidos deve ser provido de
sistema de exaustão ou outro dispositivo que os minimizem.
32.10.14 É vedado aos trabalhadores pipetar com a boca.
32.10.15 Todos os lavatórios e pias devem:
a) possuir torneiras ou comandos que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água;
b) ser providos de sabão líquido e toalhas descartáveis para secagem das mãos.
32.10.16 As edificações dos serviços de saúde devem atender ao disposto na RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002
da ANVISA.
32.11 Das Disposições Finais 32.11.1 A observância das disposições regulamentares constantes dessa Norma
Regulamentadora - NR, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à
matéria, sejam incluídas em códigos ou regulamentos sanitários dos Estados, Municípios e do Distrito Federal,
e outras oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho, ou constantes nas demais NR e legislação
federal pertinente à matéria.
32.11.2 Todos os atos normativos mencionados nesta NR, quando substituídos ou atualizados por novos atos,
terão a referência automaticamente atualizada em relação ao ato de origem.
32.11.3 Ficam criadas a Comissão Tripartite Permanente Nacional da NR-32, denominada CTPN da NR-32, e as
Comissões Tripartites Permanentes Regionais da NR-32, no âmbito das Unidades da Federação, denominadas
CTPR da NR-32.
32.11.3.1 As dúvidas e dificuldades encontradas durante a implantação e o desenvolvimento continuado desta
NR deverão ser encaminhadas à CTPN.
32.11.4 A responsabilidade é solidária entre contratantes e contratados quanto ao cumprimento desta NR

Acidente no trabalho
O que é: Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do trabalho prestado à empresa e que
provocam lesões corporais ou perturbações funcionais que podem resultar em morte ou na perda ou em redução,
permanente ou temporária, das capacidades físicas ou mentais do trabalhador.
São considerados acidentes de trabalho:
• Doenças profissionais provocadas pelo trabalho. Ex: problemas de coluna, audição, visão etc;
• Doenças causadas pelas condições de trabalho. Ex.: dermatoses causadas por cal e cimento ou
problemas de respiração causadas pela inalação de poeira etc.;
• Acidentes que acontecem na prestação de serviços, por ordem da empresa, fora do local de trabalho;
• Acidentes que acontecem em viagens à serviço da empresa;
• Acidentes que ocorram no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
O que fazer: A comunicação de acidente de trabalho ou doença profissional será feita à Previdência Social por
meio do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT - veja aqui como preencher a CAT
http://www.previdenciasocial.gov.br/12_04_a.asp), preenchido em seis vias: 1ª via (INSS), 2ª via (empresa), 3ª via
(segurado ou dependente), 4ª via (sindicato de classe do trabalhador), 5ª via (Sistema Único de Saúde) e 6ª via
(Delegacia Regional do Trabalho).
A CAT pode ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, seus dependentes, entidade sindical,
médico ou autoridade (magistrados, membros do Ministério Público e dos serviços jurídicos da União, dos
estados e do Distrito Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do Corpo
de Bombeiros e da Polícia Militar) e o formulário preenchido tem que ser entregue em uma Agência da
Previdência Social.
Retomadas de tratamentos ou afastamentos por agravamento de lesão decorrentes de acidente de
trabalho ou doença profissional também devem ser comunicados à Previdência Social através da CAT, mas,
neste caso, deverão constar as informações da época do acidente e os dados atualizados do novo
afastamento (último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão).
Também devem ser informadas à Previdência Social por meio da CAT mortes de segurados decorrentes de
acidente de trabalho ou doença ocupacional.
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos com seus funcionários,
mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de

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morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa que não informar acidentes de trabalho está sujeita à
multa.
Se ficar caracterizado que o acidente ocorreu por culpa do empregador ele deve indenizar o trabalhador por
danos materiais, físicos e morais.
Se a empresa não emitir a CAT, o próprio trabalhador pode procurar assistência do INSS ou solicitar ao
Sindicato que expeça este documento.
Onde reclamar: Caso você sofra acidente de trabalho e não for assistido adequadamente por sua empresa,
você pode recorrer ao Ministério do Trabalho e ou a Delegacia Regional do Trabalho para que as providências
sejam tomadas.
Pedido de indenizações: O tempo máximo para solicitar indenização por acidente de trabalho é de 5 anos. O
período é contado a partir da data em que foi caracterizado o acidente

Toxicologia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A toxicologia é um ramo da farmácia que estuda os efeitos das toxinas e venenos vegetais, animais e minerais,
bem como o tratamento de intoxicações.
Origem da palavra
A palavra "Toxikon" tem origem grega e significa veneno das flechas (usado na caça na antiguidade). As pontas
das flechas eram preparadas com material bacterialmente contaminado, por exemplo pedaços de cadáveres ou
venenos vegetais, com o intuito de acelerar a morte dos animais. Como venenos vegetais serviam plantas que
provocavam inflamações, que levavam o coração à paralisia ou paralisavam os músculos ou a respiração. A
toxicologia é pois o estudo dos efeitos nocivos causados por matérias químicas sobre organismos vivos.
Concentração ou dosagem
Na questão de determinar a toxicidade de um determinado material, é normalmente importante saber determinar
a quantidade ou concentração desse material. Algumas substâncias têm em pequenas quantidades um efeito
positivo sobre o corpo e tornam-se no entanto perigiosas quando em grandes concentrações.
"Todas as coisas são um veneno e nada existe sem veneno, apenas a dosagem é razão para que uma coisa não
seja um veneno" (Theophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecido como Paracelso (1493-1541)). Uma
excepção a esta regra são as matérias geneticamente manipuladas, já que nelas teoricamente apenas uma
molécula é suficiente para degenerar uma célula e com isso provocar um tumor. Por isso é controverso se para
estas substâncias existe um limite de dosagem.
Muitas substâncias consideradas venenosas são tóxicas apenas de forma indirecta. Um exemplo é o "álcool de
madeira" ou metanol, o qual não é venenoso em si mesmo mas que é convertido em formaldeído tóxico no
fígado. Muitas moléculas de narcóticos tornam-se tóxicas no fígado, um bom exemplo sendo o acetaminophen (
paracetamol), especialmente na presença de álcool. A variabilidade genética de certas enzimas do fígado tornam
a toxicidade de muitos compostos diferir de um indivíduo para o outro. Porque a actividade de uma enzima do
fígado pode induzir a actividade de outras, muitas moléculas tornam-se tóxicas apenas em combinação com
outras.
Uma actividade muito comum entre os toxicólogos é a de identificar quais as enzimas do fígado é que convertem
uma molécula num veneno, ou quais os produtos tóxicos dessa conversão ou ainda em que condições e em que
indivíduos essa conversão toma lugar.
O termo LD50 refere-se à dosagem de uma substância tóxica que mata 50% de uma população teste
(normalmente ratos ou outros animais de testes que se usam para testar a toxicidade).
Ligações externas
• Base de dados online e gratuita chamada GESTIS, contendo informação sobre a toxicidade de
substâncias (em inglês e alemão) Uma base de dados criada pela BIA alemã.

Epidemiologia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Epidemiologia é uma ciência que estuda quantativamente a distribuição dos fenómenos de saúde/doença, e
seus factores condicionantes, nas populações humanas. Alguns autores também incluem na definição que a
epidemiologia permite ainda a avaliação da eficácia das intervenções realizadas no âmbito da saúde pública.
Tem havido muitas definições de epidemiologia. No decurso dos últimos 60 anos, a definição tem vindo a
alargar-se desde a sua preocupação com as doenças infecto-contagiosas e outras doenças transmissíveis (o
estudo das epidemias) até abarcar, presentemente, todos os fenómenos relacionados com a saúde das
populações.
Desconhece-se qual o estudioso que a utilizou pela primeira vez. O Oxford English Dictionary cita Parkin (1873)
como fonte. Contudo, em 1850, já existia uma London Epidemiological Society; em 1802, a palavra aparece no

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título do livro espanhol Epidemiologia Española (Madrid); e em 1799, Webster referia-a num dicionário. Tem
como origem o grego clássico: epi (sobre) + demos (povo) + logos (conhecimento).
A palavra epidemia é muito mais antiga, tendo sido, inclusivamente utlizada por Hipócrates (séc. VI a.C.).

Higiene Ocupacional
A Higiene Ocupacional cuida do ambiente de trabalho para prevenir doenças ou lesões nos trabalhadores,
provenientes de atividades em ambientes de trabalho com calor, ruído, vibração, manuseio de substâncias
químicas, bioaresóis, agrotóxicos etc. É uma especialização de importância crescente pois a conscientização
de que o ambiente de trabalho não deve causar danos à saúde do trabalhador tem se imposto, infelizmente, à
custa de muitas vidas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quase 2 em cada 3 trabalha-dores
no mundo inteiro estão expostos à substâncias químicas, estimando-se que 1,5 a 2 bilhões de pessoas são
afetadas.
Devido à sua abrangência podem trabalhar nesta especialização profissionais de todas as áreas do
conhecimento (médicos do trabalho, enfermeiras do trabalho, físicos, biólogos, psicólogos e engenheiros
químicos etc.).
Os trabalhadores podem encontrar no ambiente de trabalho, devido a inalação de ar impróprio, situações
muito perigosas. Por exemplo, respirar ar contaminado acima da chamada concentração Imediatamente
Perigosa a Vida ou à Saúde (IPVS) (por exemplo, 1500 ppm de monóxido de carbono. 50.000 ppm de gás
carbônico, 500 ppm de gás sulfídrico. etc) produzem efeitos agudos irreversíveis à saúde, ou até morte imediata,
dependendo das circunstâncias. Inalar ar com deficiência de Oxigênio produz as mesmas consequências
quando a concentração do 0 2 no ar cai abaixo de 12,5%, ao nível do mar ( significa que a pressão parcial de 0 2
no ar é menor que 95 mm de Hg) (1), isto é, o ambiente também é considerado IPVS. Nestes casos a vítima
perde a coordenação motora, tem a sua capacidade de julgamento muito reduzida e ocorrem lesões irreversíveis
no coração e se não for resgatada imediatamente morrerá em alguns minutos. Mesmo resgatada, apresentará
problemas de saúde pelo resto da vida, devidos as lesões cerebrais e no músculo cardíaco.

Ergonomia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ergonomia (do grego: ergo - trabalho e nomos - leis) É a ciência que tem como objectivo a compreensão das
interacções entre o Homem e os outros elementos de um sistema de trabalho. A profissão de ergonomista
aplica teorias, princípios, dados e métodos para a concepção de produtos e sistemas de trabalho, visando de
forma integrada a saúde, a segurança e o bem estar do indivíduo, bem como a eficácia dos sistemas. Em
portugal a Licenciatura existe na Faculdade de Motricidade Humana encontrando-se integrada na instituição,
sendo da responsabilidade do Departamento de Ergonomia, com um corpo docente formado por alguns
especialistas na área. Em termos de oportunidades de emprego na área da Ergonomia, as dificuldades vão-se
acentuando cada vez mais, pelo que actualmente a taxa de emprego destes profissionais é extremamente baixa.
Os conflitos internos do departamento de Ergonomia, do qual o Prof. Francisco Rebelo é o responsável,
ameaçam hoje em dia a cntinuação deste curso no Ensino Superior Público Português.

CONVENÇÃO N.º 115


RELATIVA À PROTECÇÃO DOS TRABALHADORES CONTRA AS RADIAÇÕES IONIZANTES
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:
Convocada para Genebra pelo conselho de administração da Repartição Internacional do Trabalho e aí reunida a
1 de Junho de 1960 em 44.ª sessão;
Tendo resolvido adoptar diversas propostas relativas à protecção dos trabalhadores contra as radiações
ionizantes, quarta questão inscrita na ordem de trabalhos da sessão; e
Tendo decidido que essas propostas tomariam a forma de uma convenção internacional;
adopta, neste 22.º dia de Junho de 1960, a seguinte Convenção, que será denominada Convenção sobre a
Protecção contra as Radiações:
PARTE I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Qualquer membro da Organização Internacional do Trabalho que ratificar a presente Convenção compromete-se a
aplicá-la por meio de legislação, de directivas práticas, ou por meio de outras medidas apropriadas. Dando
cumprimento às disposições da Convenção, a autoridade competente consultará representantes dos
empregadores e dos trabalhadores.
Artigo 2.º
1 - A presente Convenção aplica-se a todas as actividades que obriguem os trabalhadores, no decorrer do seu

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trabalho, à exposição a radiações ionizantes.
2 - A presente Convenção não se aplica às substâncias radioactivas, seladas ou não, nem aos aparelhos
geradores de radiações ionizantes, que, dadas as fracas doses de radiações ionizantes que podem ser
recebidas por sua causa, serão isentos da sua aplicação segundo um dos métodos que derem efeito à
Convenção previstos no artigo 1.º
Artigo 3.º
1 - À luz da evolução do conhecimento, serão tomadas todas as medidas apropriadas para assegurar uma
protecção eficaz dos trabalhadores contra as radiações ionizantes, do ponto de vista da sua saúde e segurança.
2 - Para esse fim serão adoptadas as regras e medidas necessárias e as informações essenciais para a
obtenção de uma protecção eficaz serão postas à disposição.
3 - Para que seja assegurada uma protecção eficaz:
a) As medidas para a protecção dos trabalhadores contra as radiações ionizantes adoptadas após a ratificação
da Convenção por um membro deverão ser conformes às disposições da Convenção;
b) O membro em causa deverá modificar, o mais cedo possível, as medidas que tenha adoptado antes da
ratificação da Convenção a fim de que sejam conformes com as disposições expressas na mesma e deverá
encorajar a modificação no mesmo sentido de quaisquer outras medidas que igualmente existiam antes da
ratificação;
c) O membro em causa deverá enviar ao director-geral da Repartição Internacional do Trabalho, quando da
ratificação da Convenção, uma declaração indicando de que maneira e a que categorias de trabalhadores se
aplicam as disposições da Convenção, e deverá mencionar, nos relatórios sobre a aplicação da Convenção, todo
o progresso realizado neste campo;
d) Ao fim de um período de três anos após a entrada em vigor inicial da presente Convenção, o conselho de
administração da Repartição Internacional do Trabalho apresentará à Conferência um relatório especial sobre a
aplicação da alínea b) do presente parágrafo, contendo propostas julgadas oportunas com vista à tomada de
medidas relacionadas com a referida alínea.
PARTE II
Medidas de protecção
Artigo 4.º
As actividades a que se refere o artigo 2.º deverão ser organizadas e executadas de modo a assegurar a
protecção prevista na presente parte da Convenção.
Artigo 5.º
Deverão ser feitos todos os esforços para reduzir ao nível mais baixo possível a exposição dos trabalhadores a
radiações ionizantes e toda a exposição inútil deverá ser evitada por todas as partes interessadas.
Artigo 6.º
1 - As doses máximas admissíveis de radiações ionizantes provenientes de fontes exteriores ou interiores ao
organismo, assim como as quantidades máximas admissíveis de substâncias radioactivas introduzidas no
organismo, serão fixadas, em conformidade com a parte I da presente Convenção, para as diferentes categorias
de trabalhadores.
2 - Estas doses e quantidades máximas admissíveis deverão ser constantemente revistas à luz dos novos
conhecimentos.
Artigo 7.º
1 - No que se refere aos trabalhadores que estão directamente incumbidos de trabalhos expostos a radiações,
níveis apropriados deverão ser fixados conforme as disposições do artigo 6.º:
a) Por um lado, para os de 18 anos ou mais de idade;
b) Por outro lado, para aqueles com menos de 18 anos.
2 - Nenhum trabalhador com menos de 16 anos de idade deverá ser incumbido de trabalhos que comportem o
emprego de radiações ionizantes.
Artigo 8.º
Deverão ser fixados níveis apropriados conforme as disposições do artigo 6.º para os trabalhadores que não
estejam directamente incumbidos de trabalhos expostos a radiações, mas que permaneçam ou passem em
locais onde possam estar expostos a radiações ionizantes ou a substâncias radioactivas.
Artigo 9.º
1 - Uma sinalização apropriada dos perigos deverá ser utilizada para indicar a existência de riscos devidos a
radiações ionizantes. Todas as informações que possam ser necessárias a este respeito deverão ser fornecidas
aos trabalhadores.
2 - Todos os trabalhadores directamente afectos a trabalhos expostos a radiações deverão ser devidamente
instruídos, antes e durante a sua afectação aos referidos trabalhos, acerca das precauções a tomar para a sua
segurança e para a protecção da sua saúde, bem como das razões que as motivam.

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Artigo 10.º
A legislação deverá prescrever a notificação, segundo as modalidades que fixará, dos trabalhos que expõem os
trabalhadores a radiações ionizantes no decurso do seu trabalho.
Artigo 11.º
Um controlo apropriado dos trabalhadores e dos locais de trabalho deverá ser efectuado a fim de medir a
exposição dos trabalhadores a radiações ionizantes e a substâncias radioactivas, tendo em vista verificar se os
níveis fixados são respeitados.
Artigo 12.º
Todos os trabalhadores directamente afectos a trabalhos expostos a radiações deverão ser sujeitos a um exame
médico apropriado antes ou pouco tempo após a sua designação para tais trabalhos e serão posteriormente
submetidos a exames médicos com intervalos apropriados.
Artigo 13.º
Os casos em que, devido à natureza ou ao grau da exposição, as medidas que se seguem devam ser
rapidamente tomadas serão determinados segundo um dos métodos de aplicação que dão cumprimento à
Convenção, previstos no artigo 1.º:
a) O trabalhador deverá ser sujeito a um exame médico apropriado;
b) O empregador deverá avisar a autoridade competente conforme as directivas dadas por esta;
c) Pessoas competentes em matéria de protecção contra as radiações deverão estudar as condições em que o
trabalhador efectua o trabalho;
d) O empregador deverá tomar as disposições correctivas necessárias, baseadas nas constatações técnicas e
nos pareceres médicos.
Artigo 14.º
Nenhum trabalhador deverá ser afecto ou continuar a sê-lo a um trabalho susceptível de o expor a radiações
ionizantes, contrariamente a um parecer médico autorizado.
Artigo 15.º
Qualquer membro que ratifique a presente Convenção obrigar-se-á a encarregar serviços de inspecção
apropriados do controlo da aplicação das suas disposições ou a verificar que seja assegurada uma inspecção
adequada.
PARTE III
Disposições finais
Artigo 16.º
As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas ao director-geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registadas.
Artigo 17.º
1 - A presente Convenção obrigará apenas os membros da Organização Internacional do Trabalho cuja
ratificação tiver sido registada pelo director-geral.
2 - A Convenção entrará em vigor 12 meses após o registo, pelo director-geral, das ratificações de dois
membros.
3 - Em seguida, esta Convenção entrará em vigor para cada membro 12 meses após a data em que tiver sido
registada a sua ratificação.
Artigo 18.º
1 - Qualquer membro que tiver ratificado a presente Convenção pode denunciá-la decorrido um período de cinco
anos a contar da data da entrada em vigor inicial da Convenção, por comunicação enviada ao director-geral da
Repartição Internacional do Trabalho e por ele registada. A denúncia só produzirá efeito um ano após ter sido
registada.
2 - Qualquer membro que tiver ratificado a presente Convenção e que, no prazo de um ano após ter expirado o
período de cinco anos mencionado no parágrafo anterior, não fizer uso da faculdade de denúncia prevista pelo
presente artigo ficará obrigado por um novo período de cinco anos e poderá depois denunciar a presente
Convenção nas condições previstas no presente artigo, no termo de cada período de cinco anos.

Artigo 19.º
1 - O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho participará a todos os membros da Organização
Internacional do Trabalho o registo de todas as ratificações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos
membros da Organização.
2 - Ao notificar os membros da Organização do registo da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o
director-geral chamará a atenção dos membros da Organização para a data da entrada em vigor da presente
Convenção.
Artigo 20.º

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O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho enviará ao Secretário-Geral das Nações Unidas, para
fins de registo, de harmonia com o artigo 102.º da Carta das Nações Unidas, informações completas
respeitantes a todas as ratificações e actos de denúncia que tenha registado nos termos dos artigos anteriores.
Artigo 21.º
Sempre que o julgar necessário, o conselho de administração da Repartição Internacional do Trabalho
apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e examinará a
oportunidade de inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
Artigo 22.º
1 - No caso de a Conferência adoptar uma nova convenção que implique revisão total ou parcial da presente
Convenção, e salvo disposição em contrário da nova convenção:
a) A ratificação por um membro da nova convenção revista implicará de pleno direito, não obstante o disposto no
artigo 18.º, atrás enunciado, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova convenção revista
tenha entrado em vigor;
b) A partir da data da entrada em vigor da nova convenção revista, a presente Convenção deixará de estar aberta
à ratificação dos membros.
2 - A presente Convenção manter-se-á, em todo o caso, em vigor na sua forma e conteúdo para os membros que
a tiverem ratificado e que não ratificarem a convenção revista.
Artigo 23.º
As versões francesa e inglesa do texto da presente Convenção fazem igualmente fé.

Convenção n.º 127 da OIT


Convenção relativa ao peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:
Convocada para Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho, onde reuniu
em 7 de Junho de 1967, na sua 51.ª sessão;
Depois de ter decidido adoptar diversas propostas relativas ao peso máximo das cargas que podem ser
transportadas por um só trabalhador, questão que constitui o 6.º ponto da ordem do dia da sessão;
Depois de ter decidido que essas propostas tomariam a forma de uma convenção internacional,
adopta, neste dia 28 de Junho de 1967, a seguinte Convenção, que será denominada Convenção sobre o Peso
Máximo, 1967:
ARTIGO 1.º
Para os fins da presente Convenção:
a) A expressão «transporte manual de cargas» designa qualquer transporte em que o peso da carga seja
inteiramente suportado por um só trabalhador; compreende o levantamento e o assentamento da carga;
b) A expressão «transporte manual regular de cargas» designa qualquer actividade consagrada de modo
contínuo ou essencial ao transporte manual de cargas ou que inclua normalmente, mesmo de modo
descontínuo, o transporte manual de cargas;
c) A expressão «trabalhador jovem» designa qualquer trabalhador menor de 18 anos.
ARTIGO 2.º
1 - A presente Convenção aplica-se ao transporte manual regular de cargas.
2 - A presente Convenção aplica-se a todos os sectores de actividade económica para os quais o Membro
interessado tenha um sistema de inspecção de trabalho.
ARTIGO 3.º
Não deve ser exigido nem admitido o transporte manual, por um trabalhador, de cargas cujo peso seja
susceptível de comprometer a sua saúde ou segurança.
ARTIGO 4.º
Para os fins de aplicação do princípio enunciado no artigo 3.º acima referido os Membros terão em conta todas
as condições em que o trabalho deva ser executado.
ARTIGO 5.º
Os membros tomarão as medidas necessárias para que qualquer trabalhador afecto ao transporte manual de
cargas que não sejam leves receba, antes da sua designação, uma formação satisfatória sobre os métodos de
trabalho a utilizar, a fim de salvaguardar a saúde e evitar acidentes.
ARTIGO 6.º
A fim de limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, serão utilizados, na medida do possível, meios
técnicos apropriados.
ARTIGO 7.º
1 - Será limitada a designação de mulheres e trabalhadores jovens para o transporte manual de cargas que não
sejam leves.

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2 - Quando se designarem mulheres e trabalhadores jovens para o transporte manual de cargas, o peso máximo
dessas cargas deverá ser sensivelmente inferior ao que for admitido para os homens.
ARTIGO 8.º
Todos os Membros tomarão, por via legislativa ou por qualquer outro método conforme com a prática e as
condições nacionais, e em consulta com as organizações mais representativas dos empregadores e dos
trabalhadores interessados, as medidas necessárias para dar cumprimento às disposições da presente
Convenção.
ARTIGO 9.º
As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas ao director-geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registadas.
ARTIGO 10.º
1 - A presente Convenção obrigará apenas os Membros da Organização Internacional do Trabalho cuja
ratificação tiver sido registada pelo director-geral.
2 - Entrará em vigor 12 meses após registo pelo director-geral das ratificações de 2 Membros.
3 - Em seguida, esta Convenção entrará em vigor para cada Membro 12 meses após a data em que tiver sido
registada a sua ratificação.
ARTIGO 11.º
1 - Qualquer Membro que tiver ratificado a presente Convenção poderá denunciá-la decorrido um período de 10
anos a contar da data da entrada em vigor inicial da Convenção, por comunicação enviada ao director-geral da
Repartição Internacional do Trabalho e por ele registada. A denúncia apenas produzirá efeitos 1 ano depois de ter
sido registada.
2 - Qualquer Membro que tiver ratificado a presente Convenção e que no prazo de 1 ano após ter expirado o
período de 10 anos mencionado no parágrafo anterior não fizer uso da faculdade de denúncia prevista no
presente artigo ficará obrigado por um novo período de 10 anos e poderá depois denunciar a presente Convenção,
nas condições previstas no presente artigo, no termo de cada período de 10 anos.
ARTIGO 12.º
1 - O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho participará a todos os Membros da Organização
Internacional do Trabalho o registo de todas as ratificações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos
Membros da Organização.
2 - Ao notificar os Membros da Organização do registo da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o
director-geral chamará a atenção dos Membros da Organização para a data da entrada em vigor da presente
Convenção.
ARTIGO 13.º
O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas,
para efeitos de registo, de acordo com o artigo 102.º da Carta das Nações Unidas, informações completas sobre
todas as ratificações e actos de denúncia que tiver registado de acordo com os artigos anteriores.
ARTIGO 14.º
Sempre que o considere necessário, o Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho
representará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e examinará se há
motivo para inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
ARTIGO 15.º
1 - No caso de a Conferência adoptar uma nova convenção que implique revisão total ou parcial da presente
Convenção, e salvo disposição em contrário da nova convenção:
a) A ratificação por um Membro da nova convenção revista implicará de pleno direito, não obstante o disposto no
artigo 11.º, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova convenção revista tenha entrado em
vigor;
b) A partir da data da entrada em vigor da nova convenção revista a presente Convenção deixará de estar aberta
à ratificação dos Membros.
2 - A presente Convenção manter-se-á em todo o caso em vigor na sua forma e conteúdo para os Membros que
a tiverem ratificado e que não ratificarem a convenção revista.
ARTIGO 16.º
As versões francesa e inglesa do texto da presente Convenção são igualmente autênticas.

Convenção 136
Convenção sobre Proteção contra os Ricos de Intoxicação Provocados pelo Benzeno
(Adotada em 23 de junho de 1971 e assinada em 30 de junho de 1971, em Genebra)
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de
Administração da Repartição Internacional do Trabalho e tendo ali se reunido em 2 de junho de 1971, em sua

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Qüinqüagésima-Sexta Sessão;
Após haver decidido adotar diversas propostas sobre proteção contra os riscos provocados pelo benzeno,
questão que constitui o sexto item da ordem do dia da sessão;
Após haver decidido que essas propostas deveriam tomar a forma de Convenção Internacional, adota neste 23 de
junho de 1971, a seguinte Convenção que será denominada Convenção sobre Benzeno, 1971;
Artigo 1
A presente Convenção aplicar-se-á a todas as atividades que acarretem exposição dos trabalhadores:
a) ao hidrocarboneto aromático benzeno C H, doravante denominado “benzeno”;
b) aos produtos cuja taxa em benzeno ultrapassar 1 por cento em volume, doravante denominados “produtos
contendo benzeno”.
Artigo 2
1. Sempre que estiverem disponíveis produtos sucedâneos inofensivos ou menos nocivos, eles deverão substituir
o benzeno ou os produtos contendo benzeno.
2. O parágrafo 1 não será aplicado:
a) à produção de benzeno;
b) ao emprego de benzeno em trabalhos de síntese química;
c) ao emprego de benzeno em combustíveis;
d) aos trabalhadores de análise ou de pesquisas em laboratórios.< /font>
Artigo 3
1. A autoridade competente em cada País poderá permitir derrogação temporária à percentagem fixada na
alínea b do artigo 1 e às disposições do parágrafo 1 do artigo 2 da presente Convenção, nos limites e nos prazos
a serem determinados após consulta às organizações mais representativas dos empregados e dos trabalhadores
interessados, se existirem.
2. Nesses casos, o Membro interessado indicará nos relatórios sobre a aplicação da presente Convenção que
está obrigado a apresentar, em virtude do artigo 22 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, o
estagio de sua legislação e de sua prática relativas às derrogações e aos progressos realizados a fim de atingir
a plena aplicação das disposições da Convenção.
3. Decorrido um período de três anos, após a entrada em vigor inicial da presente Convenção, o Conselho de
Administração da Repartição Internacional do Trabalho apresentará um relatório especial sobre a aplicação dos
parágrafos 1 e 2 do presente artigo e que contenham as propostas que julgar oportunas a fim de serem adotadas
as medidas pertinentes.
Artigo 4
1. A utilização do benzeno e de produtos contendo benzeno deverá ser proibida em certos trabalhos a serem
determinados pela legislação nacional.
2. Esta proibição deverá, pelo menos, incluir a utilização de benzeno e de produtos contendo benzeno como
solventes ou diluentes, exceto em operações que se efetuem em sistemas fechados ou por outros processos
que apresentem as mesmas condições de segurança.
Artigo 5
Deverão ser adotadas medidas de prevenção técnica e de higiene do trabalho, a fim de assegurar proteção eficaz
dos trabalhadores expostos ao benzeno ou a produtos contendo benzeno.
Artigo 6
1. Nos locais em que forem fabricados, manipulados e utilizados benzeno ou produtos contendo benzeno,
deverão ser adotadas toda as medidas necessárias para impedir o escapamento de vapores de benzeno na
atmosfera dos locais de trabalho.
2. Quando os trabalhadores estiverem expostos ao benzeno ou a produtos contendo benzeno, o empregador
deverá garantir que a concentração de benzeno na atmosfera dos locais de trabalho não ultrapasse um máximo
a ser fixado pela autoridade competente em um nível que não exceda o valor-teto de 25 partes por milhão (80
mg/m3).
3. A autoridade competente deverá expedir instruções sobre a maneira de proceder para determinar a
concentração de benzeno na atmosfera dos locais de trabalho.
Artigo 7
1. Os trabalhadores que impliquem a utilização de benzeno e de produtos contendo benzeno deverão ser feitos,
na medida do possível, em sistemas fechados.
2. Quando não for possível o uso de sistemas fechados, os locais de trabalho onde forem utilizados o benzeno
ou produtos contendo benzeno deverão ser munidos de meios eficazes para assegurar a saída de vapores de
benzeno na medida necessária à proteção da saúde dos trabalhadores.
Artigo 8
1. Os trabalhadores que venham a ter contato com benzeno líquido ou produtos líquidos contendo benzeno

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deverão estar munidos de meios de proteção individual adequados contra riscos de absorção cutânea.
2. Os trabalhadores que, por razões especiais, se acharem expostos à concentração de benzeno na atmosfera
dos locais de trabalho que ultrapassem o máximo previsto no parágrafo 2 do artigo 6 da presente Convenção,
deverão estar munidos de meios de proteção individual adequados contra riscos de aspiração de vapores de
benzeno; deverá ser limitado, na medida do possível, o tempo de exposição.
Artigo 9
1. Quando trabalhadores forem empregados em trabalhos que acarretarem exposição ao benzeno ou a produtos
contendo benzeno deverão ser submetidos:
a) exame médico completo de aptidão, anterior ao emprego, abrangendo o exame de sangue;
b) a exames posteriores periódicos que compreendam exames biológicos (inclusive exame de sangue) e cuja
freqüência seja determinada pela legislação nacional.
1. Após consulta às organizações mais representativas dos empregadores e dos trabalhadores interessados, se
existirem, a autoridade competente em cada país poderá permitir derrogações nas obrigações referidas no
parágrafo 1 do presente artigo em relação a determinadas categorias de trabalhadores.
Artigo 10
1. Os exames médicos previstos no parágrafo 1 do artigo 9 da presente Convenção deverão:
a) ser efetuados sob a responsabilidade de medico especializado, aprovado pela autoridade competente com a
assistência especializado, aprovado pela autoridade competente com a assistência, se for necessária, de
laboratórios competentes;
b) ser atestados de modo apropriado.
2.Esses exames não deverão acarretar despesas para os interessados.
Artigo 11
1. As mulheres em estado de gravidez, atestado por medico, e as mães em período de amamentação não
deverão ser empregadas em trabalhos que acarretem exposição ao benzeno ou produtos contendo benzeno.
2.Os menores de dezoito anos não poderão prestar serviço em trabalhos que acarretem exposição ao benzeno
ou a produtos contendo benzeno; entretanto, essa proibição poderá não se aplicar a menos que receberem
instrução ou treinamento e que estiverem sob controle técnico ou medico, adequado.< /font>
Artigo 12
A palavra “benzeno” e os símbolos de perigo necessários deverão estar claramente visíveis sobre todo recipiente
contendo benzeno ou produtos contendo benzeno.
Artigo 13
Cada Membro deverá adotar as medidas indispensáveis para que todo trabalhador, exposto ao benzeno ou a
produtos contendo benzeno, receba instruções apropriadas a respeito das medidas de prevenção a serem
tomadas, a fim de proteger a saúde ou de evitar os acidentes, assim como a respeito de todas as medidas a
serem adotadas no caso em que se manifestarem sintomas de intoxicação.
Artigo 14
Cada Membro que ratificar a presente Convenção:
a) tomará, por meio de legislação ou de qualquer outro método compatível com a pratica e as condições
nacionais, as medidas necessárias para tornar efetivas as disposições da presente Convenção;
b) designará, de conformidade com a prática nacional, pessoas a quem caberá a obrigação de assegurar a
aplicação das disposições da presente Convenção;
c) comprometer-se-á a incumbir os serviços de inspeção apropriados do controle da aplicação das disposições
da presente Convenção, ou a garantir que uma inspeção adequada está sendo executada.
Artigo 15
As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas ao Diretor-Geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registradas.
Artigo 16
1. A presente Convenção só obrigará os Membros da Organização Internacional do Trabalho, cuja ratificação tiver
sido registrada pelo Diretor-Geral.
2. Esta Convenção entrará em vigor doze meses após o registro das ratificações de dois Membros pelo
Diretor-Geral.< /font>
3. Posteriormente, esta Convenção entrará em vigor, pra cada Membro, doze meses após, o registro, pelo
Diretor-Geral, do respectivo instrumento de ratificação.
Artigo 17
1. Todo Membro que ratificar a presente Convenção, poderá denunciá-la, após a expedição de um período de dez
anos, contados da entrada em vigor inicial, mediante ato comunicado ao Diretor-Geral da Repartição
Internacional do Trabalho e por ele registrado. A denúncia só surtirá efeitos um ano após o registro.
2. Todo Membro que, tendo ratificado a presente Convenção, e não fizer uso da faculdade de denúncia prevista

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pelo presente artigo, dentro prazo de um ano, após a expiração do período de dez anos previsto no parágrafo
anterior ficará obrigado por novo período de dez anos e, posteriormente, poderá denunciar a presente Convenção
ao expirar cada período de dez anos, nas condições previstas no presente artigo.
Artigo 18
1. O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará a todos os Membros da Organização
Internacional do Trabalho o registro de todas as ratificações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos
Membros da Organização.
2. Ao modificar aos Membros da Organização o registro da segunda ratificação que lhe for comunicada, o
Diretor-Geral chamará a atenção dos Membros da Organização para a data de entrada em vigor da presente
Convenção.
Artigo 19
O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas, ara
fins de registro de conformidade com o artigo 102 da Carta das Nações Unidas, informações completas a
respeito de todas as ratificações e atos de denúncia que tiverem sido registrados, de conformidade com os
artigos anteriores.
Artigo 20
Sempre que julgar necessário, o Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho deverá
apresentar à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e examinará a
conveniência de inscrever, na ordem do dia da Conferência, a questão de sua revisão total ou parcial.
Artigo 21
1. No caso em que a Conferência venha a adotar uma nova Convenção de revisão total ou parcial da presente
Convenção, e a menos que a nova Convenção disponha de outro modo:
a) a ratificação, por um Membro da nova Convenção revista implicará, de pleno direito, não bastante o disposto
no artigo 17 acima, a denúncia imediata da presente Convenção, quando a nova Convenção tiver entrado em
vigor;
b) a partir da entrada em vigor d nova Convenção revista, a presente Convenção deixará de estar aberta à
ratificação dos Membros.
2. A presente Convenção continuará, em qualquer caso, em vigor em sua forma e disposição atuais para os
Membros que a tiverem ratificado e não ratificarem a Convenção revista.< /font>
Artigo 22
As versões inglesa e francesa do texto da presente Convenção serão igualmente autenticadas.

CONVENÇÃO N.º 139


Convenção sobre a prevenção e o controlo dos riscos profissionais causados pelas substâncias e
agentes cancerígenos
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:
Convocada para Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho, e aí reunida a
5 de Junho de 1974, na sua 59.ª sessão;
Atendendo aos termos da Convenção e da recomendação sobre a protecção contra as radiações, 1960, e da
Convenção e da recomendação sobre o benzeno, 1971;
Considerando que é desejável estabelecer normas internacionais relativas à protecção contra substâncias ou
agentes cancerígenos;
Tendo em conta o trabalho pertinente de outras organizações internacionais, designadamente a Organização
Mundial de Saúde e o Centro Internacional de Pesquisas sobre o Cancro, com as quais a Organização
Internacional do Trabalho colabora;
Após ter decidido adoptar diversas propostas relativas à prevenção e ao controlo dos riscos profissionais
causados pelas substâncias e agentes cancerígenos, questão que constitui o 5.º ponto da ordem de trabalhos
da sessão;
Após ter decidido que essas propostas tomariam a forma de uma convenção internacional;
adopta, aos 24 dias do mês de Junho de 1974, a seguinte Convenção, que será denominada Convenção sobre o
cancro profissional, 1974.
Artigo 1.º
1 - Qualquer Membro que ratifique a presente Convenção deverá determinar periodicamente as substâncias e
agentes cancerígenos aos quais a exposição profissional será proibida ou sujeita a autorização ou a controlo,
assim como aqueles aos quais se apliquem outras disposições da presente Convenção.
2 - Só poderão ser concedidas derrogações à proibição através de um acto de autorização individual que
especifique as condições a cumprir.
3 - Para determinar, de acordo com o parágrafo 1, aquelas substâncias e agentes, será conveniente tomar em

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consideração os dados mais recentes contidos nas compilações de directivas práticas ou guias que a
Repartição Internacional do Trabalho venha a elaborar assim como as informações provenientes de outros
organismos competentes.
Artigo 2.º
1 - Qualquer Membro que ratifique a presente Convenção deverá esforçar-se no sentido de substituir as
substâncias e agentes cancerígenos aos quais os trabalhadores possam estar expostos durante o seu trabalho
por substâncias ou agentes não cancerígenos ou por substâncias ou agentes menos nocivos; na escolha das
substâncias ou agentes de substituição, deverão ser tidas em conta as suas propriedades cancerígenas, tóxicas
ou outras.
2 - O número dos trabalhadores expostos a substâncias ou agentes cancerígenos, assim como a duração e o
nível da exposição, deverão ser reduzidos ao mínimo compatível com a segurança.
Artigo 3.º
Qualquer Membro que ratifique a presente Convenção deverá determinar as medidas a tomar para proteger os
trabalhadores contra os riscos de exposição às substâncias ou agentes cancerígenos e deverá instituir um
sistema de registo de dados.
Artigo 4.º
Qualquer Membro que ratifique a presente Convenção deverá tomar medidas para que os trabalhadores que
tenham estado, estejam ou possam vir a estar expostos a substâncias ou agentes cancerígenos recebam todas
as informações disponíveis sobre os riscos que essas substâncias e agentes comportam e sobre medidas a
tomar.
Artigo 5.º
Qualquer Membro que ratifique a presente Convenção deverá tomar medidas para que os trabalhadores
beneficiem, durante e após o seu emprego, de exames médicos ou biológicos ou de outros testes ou
investigações necessários para avaliar a sua exposição e vigiar o seu estado de saúde no que respeite aos
riscos profissionais.
Artigo 6.º
Qualquer Membro que ratifique a presente Convenção deverá:
a) Adoptar, pela via legislativa ou por qualquer outro método de acordo com a prática e as condições nacionais, e
em consulta com as organizações mais representativas dos empregadores e dos trabalhadores interessados, as
medidas necessárias para fazer vigorar o disposto na presente Convenção;
b) Designar, de acordo com a prática nacional, as pessoas ou os organismos que devem respeitar o disposto na
presente Convenção;
c) Encarregar serviços de inspecção apropriados do controlo da aplicação das disposições da presente
Convenção ou verificar que é assegurada uma inspecção adequada.
Artigo 7.º
As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas ao director-geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registadas.
Artigo 8.º
1 - A presente Convenção vinculará apenas os Membros da Organização Internacional do Trabalho cuja
ratificação tenha sido registada pelo director-geral.
2 - Entrará em vigor 12 meses depois de as ratificações de dois Membros terem sido registadas pelo
director-geral.
3 - Posteriormente, esta Convenção entrará em vigor para cada Membro 12 meses após a data em que tiver sido
registada a sua ratificação.
Artigo 9.º
1 - Qualquer Membro que tenha ratificado a presente Convenção pode denunciá-la no termo de um período de 10
anos após a data da entrada em vigor inicial da Convenção, por um acto comunicado ao director-geral da
Repartição Internacional do Trabalho e por ele registado. A denúncia apenas produzirá efeito um ano depois de
ter sido registada.
2 - Qualquer Membro que tenha ratificado a presente Convenção e que, no prazo de um ano após a expiração do
período de 10 anos mencionado no parágrafo anterior, não fizer uso da faculdade de denúncia prevista pelo
presente artigo ficará vinculado por um novo período de 10 anos e, posteriormente, poderá denunciar a presente
Convenção no termo de cada período de 10 anos, nas condições previstas no presente artigo.
Artigo 10.º
1 - O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará todos os Membros da Organização
Internacional do Trabalho do registo de todas as ratificações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos
Membros da Organização.
2 - Ao notificar os Membros da Organização do registo da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o

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director-geral chamará a atenção dos Membros da Organização para a data em que a presente Convenção
entrará em vigor.
Artigo 11.º
O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas,
para efeitos de registo, de acordo com o artigo 102.º da Carta das Nações Unidas, informações completas sobre
todas as ratificações e todos os actos de denúncia que tiver registado em conformidade com os artigos
anteriores.
Artigo 12.º
Sempre que o considere, o Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho apresentará à
Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e decidirá da oportunidade de inscrever
na ordem de trabalhos da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
Artigo 13.º
1 - No caso de a Conferência adoptar uma nova convenção que reveja total ou parcialmente a presente
Convenção, e a não ser que a nova convenção disponha de outro modo:
a) A ratificação por um Membro da nova convenção que efectuar a revisão implicará de pleno direito, não
obstante o artigo 9.º supra, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova convenção que
efectuar a revisão tenha entrado em vigor;
b) A partir da data da entrada em vigor da nova convenção que efectuar a revisão, a presente Convenção deixará
de estar aberta à ratificação dos Membros.
2 - A presente Convenção permanecerá todavia em vigor, na sua forma e conteúdo, para os Membros que a
tenham ratificado e que não ratificarem a convenção que efectuar a revisão.
Artigo 14.º
As versões francesa e inglesa do texto da presente Convenção fazem igualmente fé.

Convenção n.º 148


Convenção Relativa à Protecção dos Trabalhadores contra os Riscos Profissionais Devidos à Poluição
do Ar, ao Ruído e às Vibrações nos Locais de Trabalho.
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:
Convocada para Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho, onde reuniu a
1 de Junho de 1977, na sua 63.ª sessão;
Tendo em atenção as Convenções e Recomendações internacionais pertinentes, e nomeadamente a
Recomendação sobre a Protecção da Saúde dos Trabalhadores, de 1953; a Recomendação sobre os Serviços
de Medicina do Trabalho, de 1959; a Convenção e a Recomendação sobre a Protecção contra as Radiações, de
1960; a Convenção e Recomendação sobre a Protecção das Máquinas, de 1963; a Convenção sobre as
Prestações Devidas por Acidentes de Trabalho e por Doenças Profissionais, de 1964; a Convenção e a
Recomendação sobre a Higiene (Comércio e Escritórios), de 1964; a Convenção e a Recomendação sobre o
Benzeno, de 1971, e a Convenção e a Recomendação sobre o Cancro Profissional, de 1974;
Depois de ter decidido adoptar várias propostas relativas ao meio de trabalho: poluição atmosférica, ruído e
vibrações, que constituem o quarto ponto na ordem do dia da sessão;
Depois de ter decidido que estas propostas tomariam a forma de uma Convenção internacional;
adopta, neste dia 20 de Junho de 1977, a seguinte Convenção, que será denominada Convenção sobre o
Ambiente de Trabalho (Poluição do Ar, Ruído e Vibrações), 1977:
PARTE I
Âmbito e definições
ARTIGO 1.º
1 - A presente Convenção aplica-se a todos os ramos de actividade económica.
2 - Todo o Membro que ratificar a presente Convenção pode, após consulta às organizações representativas dos
empregadores e dos trabalhadores interessadas, se as houver, excluir da aplicação da Convenção determinados
ramos de actividade económica, quando essa aplicação levantar problemas específicos de certa importância.
3 - Qualquer Membro que ratificar a presente Convenção deverá, no primeiro relatório sobre a sua aplicação, que
é obrigado a apresentar em virtude do artigo 22.º da Constituição da Organização Internacional do Trabalho,
indicar os ramos que foram objecto da exclusão em cumprimento do n.º 2 do presente artigo, indicando os
motivos dessa exclusão, e expor, nos relatórios ulteriores, a situação da sua legislação e da sua prática no
respeitante a esses ramos, especificando em que medida cumpriu ou se tenciona pôr em prática a Convenção
no que respeita aos ramos em questão.
ARTIGO 2.º
1 - Qualquer Membro pode, após consulta às organizações representativas dos empregadores e dos
trabalhadores, se as houver, aceitar as obrigações previstas pela presente Convenção, separadamente, no que

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respeita:
a) À poluição do ar;
b) Ao ruído;
c) Às vibrações.
2 - O Membro que não aceitar as obrigações previstas pela Convenção para uma ou várias categorias de riscos
especificá-lo-á no seu instrumento de ratificação e indicará esses motivos no primeiro relatório sobre a aplicação
da Convenção, que é obrigado a apresentar em virtude do artigo 22.º da Constituição da Organização
Internacional do Trabalho. Deverá expor nos relatórios ulteriores a situação da sua legislação e da sua prática no
tocante às categorias de riscos que forem objecto de exclusão, precisando em que medida pôs ou se tenciona
pôr em prática a Convenção no que respeita a cada categoria de riscos.
3 - Todo o Membro que, quando da sua ratificação, não tiver aceitado as obrigações previstas pela presente
Convenção para todas as categorias de riscos deverá posteriormente, quando considerar que as circunstâncias o
permitem, informar o director-geral da Repartição Internacional do Trabalho de que aceita as obrigações previstas
pela Convenção relativamente a uma ou mais das categorias anteriormente excluídas da sua aceitação.
ARTIGO 3.º
Para os fins da presente Convenção:
a) A expressão "poluição do ar" designa todo o ar contaminado por substâncias que sejam nocivas para a saúde
ou de qualquer forma perigosas, qualquer que seja o seu estado físico;
b) O termo "ruído" designa todos os sons que possam causar a perda da audição ou ser nocivos para a saúde
ou perigosos de qualquer forma;
c) O termo "vibrações" designa todas as vibrações transmitidas ao corpo humano por estruturas sólidas e que
sejam nocivas para a saúde ou perigosas de qualquer forma.
PARTE II
Disposições gerais
ARTIGO 4.º
1 - A legislação nacional deverá prescrever que se tomem medidas nos locais de trabalho para prevenir os riscos
profissionais devidos à poluição do ar, ao ruído e às vibrações, limitá-los e proteger os trabalhadores contra
esses riscos.
2 - As modalidades de aplicação das medidas prescritas poderão ser adoptadas através de normas técnicas, de
manuais de directivas práticas ou de outros meios apropriados.
ARTIGO 5.º
1 - Ao aplicar as disposições da presente Convenção, a autoridade competente deverá agir em consulta com as
organizações mais representativas dos empregadores e trabalhadores interessados.
2 - Os representantes dos empregadores e dos trabalhadores deverão colaborar na elaboração das modalidades
de aplicação das medidas prescritas em virtude do artigo 4.º
3 - Deverá instituir-se a todos os níveis uma colaboração tão estreita quanto possível entre o empregador e os
trabalhadores para a aplicação das medidas prescritas pela presente Convenção.
4 - Os representantes do empregador e dos trabalhadores da empresa deverão ter a possibilidade de
acompanhar os inspectores quando estes verificarem a aplicação das medidas prescritas nesta Convenção, a
não ser que estes considerem, de acordo com instruções gerais da autoridade competente, que isso pode
prejudicar a eficácia da sua fiscalização.
ARTIGO 6.º
1 - Os empregadores serão responsabilizados pela aplicação das medidas prescritas.
2 - Sempre que várias entidades patronais empreendam simultaneamente actividades no mesmo local de
trabalho, terão o dever de colaborar a fim de aplicar as medidas prescritas, sem prejuízo da responsabilidade de
cada empregador pela saúde e pela segurança dos trabalhadores que emprega. Nos casos apropriados, a
autoridade competente prescreverá os processos gerais segundo os quais deverá efectuar-se essa colaboração.
ARTIGO 7.º
1 - Os trabalhadores terão o dever de respeitar as instruções de segurança destinadas a prevenir os riscos
profissionais devidos à poluição do ar, ao ruído e às vibrações nos locais de trabalho, a limitá-los e a assegurar a
protecção contra esses riscos.
2 - Os trabalhadores ou os seus representantes terão direito a apresentar propostas, a obter informações, a
obter uma formação e a recorrer à instância apropriada para assegurar a protecção contra os riscos profissionais
devidos à poluição do ar, ao ruído e às vibrações nos locais de trabalho.
PARTE III
Medidas de prevenção e protecção
ARTIGO 8.º
1 - A autoridade competente deverá fixar os critérios que permitam definir os riscos de exposição à poluição do

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ar, ao ruído e às vibrações nos locais de trabalho e, sendo caso disso, deverá precisar, com base nesses
critérios, os limites de exposição.
2 - Quando da elaboração dos critérios e da determinação dos limites da exposição, a autoridade competente
deverá tomar em consideração o parecer de pessoas qualificadas do ponto de vista técnico, designadamente
pelas organizações mais representativas do patronato e trabalhadores interessados.
3 - Os critérios e os limites de exposição deverão ser fixados, completados e revistos com regularidade, à luz
dos conhecimentos e dos novos dados nacionais e internacionais, tendo em conta, na medida do possível, todos
os aumentos dos riscos profissionais resultantes da exposição simultânea a vários factores nocivos no local de
trabalho.
ARTIGO 9.º
Tanto quanto possível, todos os riscos devidos à poluição do ar, ao ruído e às vibrações deverão ser eliminados
dos locais de trabalho:
a) Através de medidas técnicas aplicadas às novas instalações ou aos novos processos quando da sua
concepção ou da sua instalação, ou por medidas técnicas suplementares introduzidas nas instalações ou nos
processos existentes; ou, quando isso não for possível,
b) Por medidas complementares de organização do trabalho.
ARTIGO 10.º
Quando as medidas tomadas em virtude do artigo 9.º não reduzirem a poluição do ar, o ruído e as vibrações nos
locais de trabalho aos limites especificados no artigo 8.º, os empregadores deverão fornecer e manter em bom
estado o equipamento de protecção individual apropriado. A entidade patronal não deverá obrigar um trabalhador
a trabalhar sem o equipamento de protecção individual fornecido em virtude do presente artigo.
ARTIGO 11.º
1 - O estado de saúde dos trabalhadores expostos ou susceptíveis de serem expostos aos riscos profissionais
devidos à poluição do ar, ao ruído ou às vibrações nos locais de trabalho deverá ser objecto de vigilância, com
intervalos apropriados, nas circunstâncias e de acordo com as modalidades fixadas pela autoridade competente.
Essa vigilância deverá incluir um exame médico de admissão e exames periódicos, em condições determinadas
pela autoridade competente.
2 - A vigilância prevista no n.º 1 do presente artigo não deverá acarretar qualquer despesa ao trabalhador
interessado.
3 - Quando a permanência de um trabalhador num posto que implique a exposição à poluição do ar, ao ruído ou
às vibrações for desaconselhada por razões médicas, devem empregar-se todos os meios, conformes com a
prática e as condições nacionais, para o transferir para outro emprego conveniente ou para lhe assegurar a
manutenção dos seus rendimentos por meio de prestações da segurança social ou por qualquer outro método.
4 - As medidas tomadas para pôr em prática a presente Convenção não deverão afectar desfavoravelmente os
direitos dos trabalhadores estabelecidos pela legislação sobre a segurança social ou o seguro social.
ARTIGO 12.º
A utilização de processos, substâncias, máquinas ou materiais, especificados pela autoridade competente, que
implique a exposição de trabalhadores aos riscos profissionais devidos à poluição do ar, ao ruído ou às vibrações
nos locais de trabalho deverá ser notificada à autoridade competente, a qual poderá, conforme os casos,
autorizá-la, segundo determinadas condições, ou proibi-la.
ARTIGO 13.º
Todas as pessoas interessadas:
a) Deverão ser informadas de maneira adequada e apropriada dos riscos profissionais que podem surgir nos
locais de trabalho devido à poluição do ar, ao ruído e às vibrações;
b) Deverão também receber, previamente, instruções adequadas e apropriadas acerca dos meios disponíveis
para prevenir esses riscos, limitá-los e proteger contra eles os trabalhadores.
ARTIGO 14.º
Deverão tomar-se medidas, tendo em conta as condições e os recursos nacionais, para promover a investigação
no domínio da prevenção e da limitação dos riscos devidos à poluição do ar, ao ruído e às vibrações nos locais
de trabalho.
PARTE IV
Medidas de aplicação
ARTIGO 15.º
Segundo as modalidades e nas circunstâncias fixadas pela autoridade competente, os empregadores deverão
designar uma pessoa competente, ou recorrer a um serviço exterior ou comum a várias empresas, para tratar
das questões de prevenção e limitação da poluição do ar, do ruído e das vibrações nos locais de trabalho.
ARTIGO 16.º
Cada Membro deverá:

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a) Tomar, por via legislativa ou por qualquer outro método, de acordo com a prática e as condições nacionais, as
medidas necessárias, entre as quais a adopção de sanções apropriadas, para se efectivarem as disposições da
Convenção;
b) Encarregar serviços de inspecção apropriados do controle da aplicação das disposições da Convenção ou
verificar que é assegurada uma inspecção adequada.
PARTE V
Disposições finais
ARTIGO 17.º
As ratificações formais desta Convenção serão comunicadas ao director-geral da Repartição Internacional do
Trabalho e por ele registadas.
ARTIGO 18.º
1 - Esta Convenção obrigará apenas os Membros da Organização Internacional do Trabalho cuja ratificação tiver
sido registada pelo director-geral.
2 - Entrará em vigor doze meses após registo, pelo director-geral, das ratificações de dois Membros.
3 - Em seguida, esta Convenção entrará em vigor para cada Membro doze meses após a data em que tiver sido
registada a sua ratificação.
ARTIGO 19.º
1 - Qualquer Membro que tiver ratificado esta Convenção poderá, decorrido um período de dez anos a contar da
data da entrada em vigor inicial da Convenção, denunciar a Convenção no seu conjunto ou relativamente a uma
ou mais categorias de riscos atrás citados no artigo 2.º, por comunicação enviada ao director-geral da
Repartição Internacional do Trabalho e por ele registada. A denúncia apenas terá efeito um ano depois de ter
sido registada.
2 - Qualquer Membro que tiver ratificado esta Convenção e que, no prazo de um ano após ter expirado o período
de dez anos mencionado no parágrafo anterior, não fizer uso da faculdade de denúncia prevista no presente
artigo ficará obrigado por um novo período de dez anos e poderá depois denunciar a presente Convenção, nas
condições previstas neste artigo, no termo de cada período de dez anos.
ARTIGO 20.º
1 - O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho participará a todos os Membros da Organização
Internacional do Trabalho o registo de todas as ratificações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos
Membros da Organização.
2 - Ao notificar os Membros da Organização do registo da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o
director-geral chamará a atenção dos Membros da Organização para a data da entrada em vigor desta
Convenção.
ARTIGO 21.º
O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas,
para efeitos de registo, de acordo com o artigo 102.º da Carta das Nações Unidas, informações completas sobre
todas as ratificações e todos os actos de denúncia que tiver registado, de acordo com os artigos anteriores.
ARTIGO 22.º
Sempre que o considere necessário, o Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho
apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e examinará a
oportunidade de inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
ARTIGO 23.º
1 - No caso de a Conferência adoptar uma nova Convenção que implique revisão total ou parcial desta
Convenção, e salvo disposição em contrário da nova Convenção:
a) A ratificação, por um Membro, da nova Convenção implicará de pleno direito, não obstante o artigo 19.º atrás
referido, a denúncia desta Convenção, desde que a nova Convenção prevista tenha entrado em vigor;
b) A partir da data da entrada em vigor da nova Convenção revista, esta Convenção deixará de estar aberta à
ratificação dos Membros.
2 - Esta Convenção manter-se-á, em todo o caso, em vigor, na sua forma e conteúdo, para os Membros que a
tiverem ratificado e que não ratificarem a Convenção revista.
ARTIGO 24.º
As versões francesa e inglesa do texto desta Convenção são igualmente autênticas.

CONVENÇÃO N. 152
Segurança e Higiene dos Trabalhos Portuários
PARTE I
ÁREA DE APLICAÇÃO E DEFINIÇÕES
Art. 1º — A expressão ‘trabalhos portuários’ designa, para os fins da presente Convenção, em seu conjunto ou

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separadamente, as operações de carregamento ou descarregamento de todo navio bem como todas as
operações conexas; a definição de tais operações deverá ser fixada pela legislação ou a prática nacionais. As
organizações de empregadores e trabalhadores interessados deverão ser consultadas quando da elaboração ou
revisão dessa definição ou nela se associarem de qualquer outra maneira.
Art. 2º — 1. Quando se tratar quer de estivagens efetuadas num lugar onde o tráfico for irregular e limitado a
navios de baixo calado, quer de estivagem relativa a barcos pesqueiros ou a certas categorias de pesqueiros,
cada Membro pode conceder isenções totais ou parciais ao disposto na presente Convenção, contanto que:
a) os trabalhos sejam efetuados em condições seguras;
b) a autoridade competente tenha se certificado, após consulta às organizações de empregadores e de
trabalhadores interessadas, que a isenção pode razoavelmente ser concedida, levando em conta todas as
circunstâncias.
2. Certas exigências particulares da III parte da presente Convenção podem ser modificadas se, após consulta
a organizações de empregadores e trabalhadores interessadas, a autoridade competente se tiver certificado que
as modificações garantem vantagens equivalentes e de que, em seu conjunto, a proteção dessa maneira
assegurada não for inferior àquela que resultaria da aplicação integral das disposições da presente Convenção.
3. As derrogações totais ou parciais consideradas no parágrafo 1 deste Artigo e as modificações importantes
consideradas no parágrafo 2, bem como as razões que as motivaram, deverão ser indicadas nos relatórios sobre
a aplicação da Convenção que devem ser apresentados por força do Artigo 22 da Constituição da Organização
Internacional do Trabalho.
Art. 3º — Para os fins da presente Convenção:
a) pelo termo ‘trabalhador’, entende-se toda pessoa ocupada nos trabalhos portuários;
b) pela expressão ‘pessoa competente’, entende-se toda pessoa que tenha os conhecimentos e experiência
requeridos para o cumprimento de uma ou várias funções específicas, e aceitável enquanto tal pela autoridade
competente;
c) pela expressão ‘pessoa responsável’, entende-se toda pessoa designada pelo empregador, o capitão do navio
ou o proprietário do aparelho, de acordo com o caso, para assegurar a execução de uma ou várias funções
específicas e que tenha conhecimento e experiência suficientes bem como a autoridade exigida para que tenha
as condições para desempenhar convenientemente esta ou estas funções;
d) pela expressão ‘pessoa autorizada’ entende-se toda pessoa autorizada pelo empregador, o capitão do navio
ou uma pessoa responsável, para realizar uma ou mais tarefas específicas e que possua conhecimentos
técnicos e experiência necessárias;
e) pela expressão ‘aparelho de içar’, consideram-se todos os aparelhos de carga, fixados ou móveis, utilizados
em terra ou a bordo do navio para suspender, levantar ou arriar as cargas ou deslocá-las de um lugar para outro
em posição suspensa ou levantada, incluindo rampas de cais acionadas pela força motriz;
f) pela expressão ‘acessório de estivagem’, considera-se todo acessório por meio do qual uma carga pode ser
fixada num aparelho de içar mas que não seja parte integrante do aparelho ou da carga;
g) pelo termo ‘navio’, consideram-se navios, barcos, barcaças, lanchões, bote de descarga e hovercrafts de
quaisquer categorias, com exclusão dos vasos de guerra.
PARTE IIDISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 4º — 1. A legislação nacional deverá dispor, no tocante às estivagens quais medidas, conforme as
disposições da Parte III desta Convenção, serão tomadas visando:
a) a organização e manutenção dos locais de trabalho e dos materiais bem como a utilização de métodos de
trabalho que ofereçam garantias de segurança e salubridade;
b) a organização e a manutenção, em todos os locais de trabalho, de meios de acesso que garantam a
segurança dos trabalhadores;
c) a informação, formação e controle indispensáveis para garantir a proteção dos trabalhadores contra os riscos
de acidente ou de prejuízos para a saúde que resultem de seu emprego ou que sobrevenham no exercício desse;
d) o fornecimento, aos trabalhadores, de todo equipamento de proteção individual, de todo o vestuário de
proteção e de todos os meios de salvamento que poderão ser, no limite do razoável, exigidos quando não tiver
sido possível prevenir, de outra maneira, os riscos de acidente ou prejuízos para a saúde;
e) a organização e manutenção dos meios adequados e suficientes de primeiros socorros e salvamentos; e
f) a elaboração e estabelecimento de procedimentos adequados destinados a fazer frente a todas as situações
de emergência que possam advir.
2. As medidas a serem tomadas para a implementação desta Convenção deverão visar:
a) as prescrições gerais relativas à construção, equipamento e manutenção das instalações portuárias e outros
lugares onde se efetuam as estivagens;
b) a luta contra os incêndios e as explosões e sua prevenção;
c) os meios de se chegar sem perigo ao navios, porões, plataformas, materiais e aparelhos de içar;

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d) o transporte dos trabalhadores;
e) a abertura e fechamento das escotilhas, a proteção das escotilhas e o trabalho nos porões;
f) a construção, manutenção e utilização dos aparelhos de içar e de estivagem;
g) a construção, manutenção e utilização das plataformas;
h) as enxárcias e a utilização dos mastros de carga dos navios;
i) o teste, exame, inspeção e certificação, quando preciso for dos aparelhos de içar, dos acessórios de
estivagem (inclusive as correntes e cordames) bem como as lingas e outros dispositivos de levantamento que
formam parte integrante da carga;
j) a estivagem de diferentes tipos de carga;
k) o enfeixamento e o armazenamento das mercadorias;
l) as substâncias perigosas e outros riscos do ambiente de trabalho;
m) o equipamento de proteção individual e o vestuário de proteção;
n) as instalações sanitárias, banheiros e serviços de bem-estar;
o) a fiscalização médica;
p) os primeiros socorros e os meios de salvamento;
q) a organização da segurança e da higiene;
r) a formação dos trabalhadores;
s) a declaração e a investigação em caso de acidente de trabalho e doença profissional.
3. A aplicação prática das prescrições decorrentes do parágrafo 1 deste Artigo deverá ser assegurada por ou
apoiar-se em normas técnicas ou compêndios de diretrizes práticas aprovadas pela autoridade competente, ou
por outros métodos adequados compatíveis com a prática e as condições nacionais.
Art. 5º — 1. A legislação nacional deverá responsabilizar as pessoas adequadas — empregadores, proprietários,
capitães de navio ou quaisquer outras pessoas, de acordo com o caso — pela aplicação das medidas previstas
no parágrafo 1 do Artigo 4º acima.
2. Cada vez que vários empregadores se entregarem simultaneamente a atividades num mesmo local de
trabalho, deverão colaborar visando a aplicação das medidas prescritas, sem prejuízo da responsabilidade de
cada empregador para com a saúde e segurança dos trabalhadores por ele empregados. Nos casos adequados,
a autoridade competente prescreverá as modalidades gerais de tal colaboração.
Art. 6º — 1. Disposições deverão ser tomadas para que os trabalhadores:
a) sejam obrigados a não estorvarem indevidamente o funcionamento de um dispositivo de segurança previsto
para sua própria proteção ou a de outras pessoas, ou não o empregarem de modo incorreto;
b) tomem razoavelmente conta de sua própria segurança e a das outras pessoas suscetíveis de serem afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho;
c) comuniquem sem demora a seu superior hierárquico imediato toda situação da qual tenham razões para
pensar que essa possa apresentar um risco qualquer que não possam eles próprios corrigir, a fim de que
medidas corretivas possam ser tomadas.
2. Poderão os trabalhadores ter direito, em todo local de trabalho, a dar sua contribuição para a segurança do
trabalho dentro das limitações do controle que possam exercer sobre os materiais e métodos de trabalho e
expressar opiniões sobre procedimentos de trabalho adotados, contanto que esses tenham em vista a
segurança. Na medida em que isso seja adequado e conforme a legislação e a prática nacionais, quando
comitês de segurança e higiene tiverem sido criados por força do Artigo 37 desta Convenção, esse direito será
exercido por intermédio de tais comitês.
Art. 7º — 1. Dando efeito às disposições desta Convenção por meio de uma legislação nacional ou por
qualquer outro meio adequado de conformidade com a prática e as condições nacionais, a autoridade
competente deverá atuar após consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores interessadas.
2. Deverá ser instituída estreita colaboração entre empregadores e trabalhadores ou seus representantes com
vistas à aplicação das medidas previstas no parágrafo 1 do Artigo 4º acima.
PARTE IIIMEDIDAS TÉCNICAS
Art. 8º — Quando um local de trabalho apresentar risco para a segurança ou a saúde, medidas eficientes
deverão ser implementadas (fechamento, balizamento ou outros meios adequados, inclusive, se necessário,
suspensão do trabalho) com vistas a proteger os trabalhadores até que esse lugar não apresente mais riscos.
Art. 9º — 1. Todos os locais onde as estivagens forem efetuadas e todas as vias de acesso a tais locais deverão
ser iluminados de forma adequada e suficiente.
2. Todo obstáculo suscetível de apresentar risco para o deslocamento de um aparelho de içar, de um veículo ou
de uma pessoa deverá — se não puder ser retirado por motivos de ordem prática — ser correta e visivelmente
demarcado e, se preciso for, suficientemente iluminado.
Art. 10 — 1. Todos os solos empregados para a circulação de veículos ou o enfeixamento dos produtos ou
mercadorias deverão ser dispostos para esse fim e corretamente conservados.

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2. Quando produtos ou mercadorias forem engavelados, arrimados, desengavelados ou desarrimados, essas
operações deverão ser efetuadas ordenadamente e com precaução, levando em consideração a natureza e o
condicionamento dos produtos ou das mercadorias.
Art. 11 — 1. Corredores suficientemente largos deverão ser dispostos para permitirem a utilização sem perigo
dos veículos e aparelhos de estivagem.
2. Corredores distintos para os pedestres deverão ser dispostos, quando for necessário e possível; tais
corredores deverão ter largura suficiente e, na medida do possível, separados dos corredores usados pelos
veículos.
Art. 12 — Meios adequados e suficientes de combate ao incêndio deverão estar à disposição para serem
utilizados onde as estivagens estiverem sendo efetuadas.
Art. 13 — 1. Todas as partes perigosas das máquinas deverão ser eficientemente protegidas a menos que
estejam localizadas ou agenciadas de modo a oferecer a mesma segurança do que se estivessem
eficientemente protegidas.
2. Medidas eficientes deverão ser tomadas para que, em caso de emergência, a alimentação em energia de
cada máquina possa ser cortada rapidamente, se necessário for.
3. Quando for necessário proceder, numa máquina, a trabalhos de limpeza, manutenção ou reparo comportando
um risco qualquer para uma pessoa, a máquina deverá ser parada antes do início de tal trabalho e medidas
suficientes deverão ser tomadas de modo a garantir que a máquina não possa ser acionada antes do término do
trabalho, entendendo-se que uma pessoa responsável poderá acioná-la para teste ou regulagem que não seriam
possíveis caso a máquina estivesse parada.
4. Somente pessoa autorizada poderá:
a) retirar um protetor quando o trabalho a ser efetuado assim o exigir;
b) retirar um dispositivo de segurança ou o tornar inoperante para fins de limpeza, regulagem ou reparo.
5. Quando um protetor tiver sido retirado, precauções suficientes deverão ser tomadas, e o protetor deverá ser
reposto em seu lugar assim que for praticamente realizável.
6. Quando um dispositivo de segurança tiver sido retirado ou tornado inoperante, deverá ser reposto em seu lugar
ou posto para funcionar assim que for praticamente realizável, e medidas deverão ser tomadas para que a
referida instalação não possa funcionar de modo intempestivo ou ser utilizada todo o tempo em que o dispositivo
de segurança não tiver sido recolocado em seu lugar ou não estiver em condição de funcionamento.
7. Para os fins do presente Artigo, o termo ‘máquina’ compreende todo aparelho de içar, painel de porão
acionado mecanicamente ou aparelhagem acionada por força motriz.
Art. 14 — Todos os materiais e instalações elétricas deverão ser construídos, dispostos, explorados e
conservados de modo a que seja prevenido qualquer perigo e estar de acordo com as normas que poderão ter
sido reconhecidas pela autoridade competente.
Art. 15 — Quando um navio for carregado ou descarregado do bordo para o cais ou do bordo a bordo de outro
navio, meios adequados de acesso ao navio que ofereçam garantias de segurança, corretamente instaladas e
fixadas, deverão ser organizados e disponíveis.
Art. 16 — 1. Quando trabalhadores tiverem que ser transportados por água para um navio ou para outro lugar e
ser trazidos de volta, medidas suficientes deverão ser previstas para garantir a segurança de seu embarque,
transporte e desembarque; as condições a serem preenchidas pelas embarcações a serem utilizadas para essa
finalidade deverão ser especificadas.
2. Quando trabalhadores tiverem que ser transportados por terra para um local de trabalho e trazidos de volta, os
meios de transportes a serem providenciados pelo empregador deverão oferecer garantias de segurança.
Art. 17 — 1. O acesso ao porão ou ao convés de mercadorias deverá ser assegurado:
a) por uma escada fixa ou, quando isto não for praticamente possível, por uma escada de mão afixada, por meio
de ganchos ou por degraus ocos de dimensões adequadas, com resistência suficiente e construção adequada;
b) por qualquer outro meio aceitável pela autoridade competente.
2. Na medida em que for possível e praticamente realizável, os meios de acesso especificados no presente
Artigo deverão ser separados da área da escotilha.
3. Os trabalhadores não deverão usar nem ser obrigados a usar os meios de acesso ao porão ou ao convés de
mercadorias de um navio diferentes dos que estão especificados no presente Artigo.
Art. 18 — 1. Nenhum painel de porão nem barrote deverá ser utilizado, a menos que seja de construção sólida,
de resistência suficiente para a utilização que deve ser feita e mantido em bom estado de conservação.
2. Os painéis de porão manobrados com o auxílio de um aparelho de içar deverão ser providos de fixações
adequadas e facilmente acessíveis para que sejam pendurados neles as lingas ou qualquer outro acessório.
3. Os painéis de porão e os barrotes deverão, contanto que não sejam intermutáveis, ser claramente marcados
indicando a escotilha a que pertencem bem como sua posição sobre essa.
4. Somente uma pessoa autorizada (cada vez que for possível praticamente, um membro da tripulação) deverá

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estar em condições de abrir ou fechar os painéis de porão acionados por força motriz: esses não deverão ser
abertos ou fechados enquanto a manobra apresentar perigo para quem quer que seja.
5. As disposições do parágrafo 4 acima deverão aplicar-se, mutatis mutandis, às instalações de bordo acionadas
pela força motriz, tais como; porta instalada no casco, rampa, convés-garagem escamoteável ou outro
dispositivo análogo.
Art. 19 — 1. Medidas suficientes deverão ser tomadas para proteger toda abertura que possa apresentar riscos
de queda para os trabalhadores ou os veículos num convés ou na entreponte onde trabalhadores devem exercer
sua atividade.
2. Toda escotilha, que não estiver provida de uma tampa de altura e resistência suficientes, deverá ser fechada
ou seu parapeito reposto no lugar quando não estiver mais em serviço, salvo durante as interrupções do trabalho
de curta duração, e uma pessoa responsável deverá ser encarregada de vigiar para que essas medidas
sejam observadas.
Art. 20 — 1. Todas as medidas necessárias deverão ser tomadas a fim de garantir a segurança dos
trabalhadores obrigados a permanecer no porão ou na entreponte de mercadorias de navio quando veículos
motorizados forem aí usados ou que operações de carga e descarga forem efetuadas com a ajuda de aparelhos
motorizados.
2. Os painéis de porão e os barrotes não deverão ser retirados ou repostos quando os trabalhos estiverem sendo
executados no porão situado abaixo da escotilha. Antes de se proceder a operações de carga ou descarga, os
painéis de porão e os barrotes que não estiverem convenientemente fixados deverão ser retirados.
3. Uma ventilação suficiente deverá ser assegurada no porão ou na entreponte de mercadorias mediante
circulação de ar fresco, com a finalidade de prevenir os riscos de prejuízo à saúde causados pelas fumaças
expelidas por motores de combustão interna ou de outras fontes.
4. Disposições suficientes, inclusive meios de evacuação sem perigo, deverão ser previstos para a proteção das
pessoas quando operações de carga ou descarga de carregamentos a granel sólidos estiverem sendo efetuados
num porão ou numa entreponte, ou quando um trabalhador for chamado a trabalhar numa tremonha
a bordo.
Art. 21 — Todo aparelho de içar, todo acessório de estivagem e todo cabo de guindastes ou dispositivo de
levante que sejam parte integrante de uma carga deverão ser:
a) de uma concepção e construção cuidadosas, de resistência adequada à sua utilização, com manutenção que
os conserve em bom estado e, nos casos dos aparelhos de içar para os quais torna-se necessário, corretamente
instalados;
b) utilizados de modo correto e seguro; especialmente, não deverão ser carregados acima de sua carga máxima,
exceto em se tratando de testes efetuados regulamentarmente e sob a direção de pessoa competente.
Art. 22 — 1. Todo aparelho de içar e todo acessório de estivagem deverão ser submetidos a testes efetuados de
acordo com a legislação nacional por uma pessoa competente antes de sua entrada em serviço e depois de
qualquer modificação ou reparo importantes efetuados em uma parte suscetível de afetar sua segurança.
2. Os aparelhos de içar que fazem parte do equipamento de um navio serão submetidos a novo teste, pelo
menos uma vez em cada cinco anos.
3. Os aparelhos de içar do cais serão submetidos a novo teste nos intervalos prescritos pela autoridade
competente.
4. No término de cada teste de um aparelho de içar ou de um acessório de estivagem efetuado de acordo com
as disposições do presente Artigo, o aparelho ou o acessório deverá ser objeto de exame minucioso e será
lavrado um atestado pela pessoa que aplicou o referido teste.
Art. 23 — 1. Não obstante as disposições do Artigo 22, todo aparelho de içar e todo acessório de estivagem
deverão periodicamente ser objeto de exame minucioso e deverá ser lavrado um atestado por pessoa
competente; tais exames deverão ser feitos pelo menos uma vez em cada 12 meses.
2. Para efeito do parágrafo 4 do Artigo 22 e do parágrafo 1 acima, entende-se por exame minucioso, o exame
visual detalhado efetuado por pessoa competente, complementado, se preciso for, por outros meios ou medidas
adequadas com vistas a chegar a uma conclusão fundamentada quanto à segurança do aparelho de içar ou do
acessório de estivagem examinado.
Art. 24 — 1. Qualquer acessório de estivagem deverá ser inspecionado regularmente antes de ser utilizado,
ficando entendido que as lingas perdidas ou descartáveis não deverão ser reutilizadas. No caso de cargas
pré-lingadas, as lingas deverão ser inspecionadas tantas vezes quanto isso for razoável e praticamente possível.
2. Para efeito do parágrafo 1 acima, entende-se por inspeção um exame visual efetuado por pessoa responsável,
com vistas a decidir, na medida em que se possa dessa maneira ter segurança, se a utilização do acessório ou
da linga pode prosseguir sem riscos.
Art. 25 — 1. Termos devidamente autenticados que atestam uma presumível e suficiente segurança do
funcionamento dos aparelhos de içar e dos acessórios da estivagem em pauta deverão ser conservados, em

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terra ou a bordo, dependendo do caso, especificando a carga máxima de utilização, a data e os resultados dos
testes, exames minuciosos e inspeções mencionados nos Artigos 22, 23 e 24 acima, ficando entendido que, no
caso das inspeções mencionadas no parágrafo 1 do Artigo 24 acima, um termo será lavrado somente quando a
inspeção tiver revelado um defeito.
2. Um registro dos aparelhos de içar e dos acessórios de estivagem deverá ser lançado do modo prescrito pela
autoridade competente, levando em consideração o modelo recomendado pela Repartição Internacional do
Trabalho.
3. O registro deverá incluir os certificados expedidos ou reconhecidos pela autoridade competente, ou cópias
autenticadas dos referidos certificados lavrados do modo prescrito pela autoridade competente, levando em conta
modelos recomendados pela Repartição Internacional do Trabalho no que se refere, de acordo com o caso, ao
exame minucioso ou à inspeção dos aparelhos de içar ou dos acessórios de estivagem.
Art. 26 — 1. Com vistas a garantir o reconhecimento mútuo das disposições tomadas pelos Membros que
tenham ratificado a presente Convenção no tocante ao teste, exame minucioso, inspeção e estabelecimento
dos certificados relativos aos aparelhos de içar e aos acessórios de estivagem que fazem parte do equipamento
de um navio, bem como os termos relativos aos mesmos:
a) a autoridade competente de todo Membro que tenha ratificado a Convenção deverá designar ou reconhecer
de qualquer outro modo, pessoas ou entidades, nacionais ou internacionais competentes encarregadas de
efetuar os testes e os exames minuciosos ou outras atividades conexas e condições tais que estas pessoas ou
entidades só continuem a ser designadas ou reconhecidas se cumprirem suas funções de maneira satisfatória;
b) qualquer membro que tenha ratificado a Convenção deverá aceitar ou reconhecer as pessoas ou entidades
designadas ou reconhecidas de qualquer outro modo por força da alínea a acima, ou deverá concluir acordos de
reciprocidade no que tange tal aceitação ou reconhecimento, com a ressalva de que, em ambos os casos, as
referidas pessoas ou entidades cumpram satisfatoriamente suas funções.
2. Nenhum aparelho de içar, acessório de estivagem ou outro aparelho de estivagem deverá ser utilizado se:
a) a autoridade competente não estiver convencida, com base num certificado de teste ou exame ou de um
termo autenticado, de acordo com o caso, de que o teste, exame ou inspeção necessários tenham sido
efetuados de acordo com as disposições da presente Convenção;
b) o parecer da autoridade competente considerar que a utilização do aparelho ou acessório não oferece
garantias de segurança suficientes.
3. O parágrafo 2 acima não deverá ser aplicado de modo a que sejam atrasadas a carga ou a descarga de um
navio cujo equipamento utilizado satisfaça a autoridade competente.
Art. 27 — 1. Todo aparelho de içar (outro que mastro de carga de navio) que tenha uma única carga máxima de
utilização e todo acessório de estivagem, deverão trazer, de modo preciso, a indicação de sua carga máxima de
utilização gravada com buril ou, quando isso não for praticável, mediante outros meios adequados.
2. Todo aparelho de içar (outro que mastro de carga de navio), tendo mais de uma carga máxima de utilização,
deverá ser equipado com dispositivos eficientes que possibilitem ao condutor determinar a carga máxima em
todas as condições de utilização.
3. Todo mastro de carga de navio (que não seja mastro-guindaste) deverá trazer a indicação, de modo preciso,
das cargas máximas de utilização aplicáveis quando for usado o mastro de carga:
a) sozinho;
b) com uma roldana inferior;
c) acoplado a outro mastro de carga em todas as posições possíveis da roldana.
Art. 28 — Todo navio deverá conservar a bordo os planos de enxárcia e todos os outros documentos necessários
para possibilitar a enxárcia correta dos mastros de carga e de seus acessórios.
Art. 29 — As palhetas e outros dispositivos análogos destinados a conter ou carregar as cargas deverão ser de
construção sólida e resistência suficiente e não apresentar defeito visível de maneira a tornar perigosa sua
utilização.
Art. 30 — As cargas não deverão ser nem suspensas nem arriadas se não estiverem ligadas ou fixadas de outro
modo ao aparelho de içar de maneira a oferecer garantias de segurança.
Art. 31 — 1. O planejamento dos terminais de containers e a organização do trabalho nesses terminais deverão
ser concebidos de modo a que, na medida em que for razoável e praticamente possível, seja garantida a
segurança dos trabalhadores.
2. Os navios que transportam containers deverão ser equipados com meios que possibilitem a segurança dos
trabalhadores que procedem à preensão e depreensão dos containers.
Art. 32 — 1. As cargas perigosas deverão ser acondicionadas, marcadas e rotuladas, estivadas, armazenadas
ou arrimadas de acordo com as disposições dos regulamentos internacionais aplicáveis ao transporte das
mercadorias perigosas por água e à estivagem das mercadorias perigosas nos portos.
2. As substâncias perigosas só deverão ser estivadas, armazenadas ou arrimadas se forem acondicionadas,

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marcadas e rotuladas de acordo com os regulamentos internacionais aplicáveis ao transporte de tais
substâncias.
3. Se recipientes ou containers que contenham substâncias perigosas forem quebrados ou danificados a ponto
de apresentarem algum risco, as operações de estivagem diferentes das que são necessárias para eliminar o
perigo, deverão ser suspensas na região ameaçada e os trabalhadores colocados em local protegido até que o
risco tenha sido eliminado.
4. Medidas suficientes deverão ser tomadas para prevenir a exposição dos trabalhadores a substâncias ou
agentes tóxicos ou nocivos, ou a atmosfera apresentando uma insuficiência de oxigênio ou um risco de
explosão.
5. Quando trabalhadores forem chamados para ocuparem espaços confinados nos quais podem haver
substâncias tóxicas ou nocivas, ou nos quais pode manifestar-se insuficiência de oxigênio, medidas suficientes
deverão ser tomadas para prevenir riscos de acidentes e prejuízo à saúde.
Art. 33 — Precauções adequadas deverão ser tomadas para proteger os trabalhadores contra os efeitos
perigosos de barulho excessivo nos locais de trabalho.
Art. 34 — 1. Quando uma proteção suficiente contra os riscos de acidentes ou de prejuízo à saúde não puder
ser garantida por outros meios, os trabalhadores deverão estar providos dos equipamentos de proteção individual
e do vestuário de proteção que podem ser razoavelmente exigidos para lhes possibilitar a execução do trabalho
com toda a segurança e deverão ser obrigados a fazer uso adequado desse material.
2. Os trabalhadores deverão ser convidados a cuidar de tais equipamentos de proteção individual e deste
vestuário de proteção.
3. Os equipamentos de proteção individual e o vestuário de proteção deverão ser convenientemente conservados
pelo empregador.
Art. 35 — Em previsão de acidentes, meios suficientes, inclusive pessoal qualificado, deverão estar facilmente
disponíveis para salvar qualquer pessoa em perigo, administrar os primeiros socorros e evacuar os feridos em
toda a medida em que for razoável e praticamente possível sem piorar seu estado.
Art. 36 — 1. Todo Membro deverá determinar por via da legislação nacional ou qualquer outro meio adequado de
acordo com a prática e as condições nacionais e após consultas às organizações de empregadores e de
trabalhadores interessadas:
a) os riscos profissionais para os quais convém prever um exame médico prévio ou exames médicos periódicos,
ou ambos os tipos de exames;
b) levando em conta a natureza e o grau dos riscos encorridos e das circunstâncias particulares, o intervalo
máximo no qual os exames periódicos devem ser efetuados;
c) no caso de trabalhadores expostos a riscos profissionais particulares para a saúde, o alcance dos exames
especiais considerados necessários;
d) as medidas adequadas para assegurar um serviço de medicina do trabalho para os trabalhadores.
2. Os exames médicos e especiais efetuados por força do parágrafo 1 acima, serão sem ônus para os
trabalhadores.
3. As verificações feitas por ocasião dos exames médicos e especiais deverão permanecer confidenciais.
Art. 37 — 1. Comitês de segurança e higiene incluindo representantes dos empregadores e dos trabalhadores
deverão ser criados em todos os portos em que haja número elevado de trabalhadores. Se necessário for, esses
comitês deverão ser igualmente instituídos nos outros portos.
2. A implantação, a composição e as funções desses comitês deverão ser determinadas por meio da legislação
nacional ou qualquer outro meio adequado de acordo com a prática e as condições nacionais, após consulta às
organizações de empregadores e trabalhadores interessadas e à luz das condições locais.
Art. 38 — 1. Nenhum trabalhador deverá ser empregado na estivagem sem ter recebido treinamento ou formação
suficientes quanto aos riscos em potencial inerentes a seu trabalho e quanto às principais precauções a serem
tomadas.
2. Somente as pessoas com pelo menos 18 anos de idade e que possuam as aptidões e experiências
necessárias ou as pessoas que estejam recebendo treinamento quando convenientemente supervisionadas
poderão guiar os aparelhos de içar e outros aparelhos de estivagem.
Art. 39 — Com vistas a contribuir na prevenção dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, medidas
deverão ser tomadas para que esses sejam declarados à autoridade competente, e se necessário, tornarem-se
objeto de uma investigação.
Art. 40 — De acordo com a legislação ou a prática nacionais, instalações sanitárias e banheiros adequados e
mantidos convenientemente limpos deverão ser previstos em número suficiente em todas as docas e a
distâncias razoáveis dos locais de trabalho onde isto for praticamente realizável.
PARTE IVAPLICAÇÃO
Art. 41 — Cada Membro que ratificar a presente Convenção deverá:

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a) especificar as obrigações em matéria de segurança e higiene do trabalho das pessoas e órgãos relativos às
estivagens;
b) tomar as medidas necessárias e principalmente prever as sanções adequadas, para garantir a aplicação das
disposições da presente Convenção;
c) incumbir determinados serviços de inspeção adequados, da aplicação das medidas a serem tomadas de
acordo com as disposições da presente Convenção ou verificar se está assegurada uma inspeção adequada.
Art. 42 — 1. A legislação nacional deverá determinar os prazos nos quais as disposições da presente
Convenção tornar-se-ão aplicáveis no que se refere a:
a) a construção ou equipamento dos navios;
b) a construção ou equipamento de todo aparelho de içar ou de estivagem situada no cais;
c) a construção de todo acessório de estivagem.
2. Os prazos determinados de acordo com o parágrafo 1 acima não deverão ultrapassar quatro anos a contar da
data da ratificação da presente Convenção.
PARTE VDISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 43 — A presente Convenção é relativa à revisão da Convenção sobre Proteção dos Estivadores contra os
Acidentes, 1929, e da Convenção sobre a Proteção dos Estivadores contra os Acidentes (revista), 1932." Os
arts. 44 a 51 correspondem, respectivamente, aos arts. 12 a 19 da Convenção n. 140.

Convenção n.º 155


Convenção sobre a segurança, a saúde dos trabalhadores e o ambiente de trabalho
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:
Convocada para Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho, onde reuniu
em 3 de Junho de 1981, na sua 67.ª sessão;
Após ter decidido adoptar diversas propostas relativas à segurança, à higiene e ao ambiente de trabalho, questão
que constitui o sexto ponto da ordem do dia da sessão;
Após ter decidido que essas propostas tomariam a forma de uma convenção internacional:
adopta, neste dia 22 de Junho de 1981, a seguinte convenção, que será denominada Convenção sobre a
Segurança e a Saúde dos Trabalhadores, 1981.
PARTE I
Campo de aplicação e definições
ARTIGO 1.º
1 - A presente Convenção aplica-se a todos os ramos de actividade económica.
2 - Qualquer Estado membro que ratificar a presente Convenção pode, depois de ouvidas, no mais curto prazo
possível, as organizações representativas dos empregadores e trabalhadores interessadas, excluir da sua
aplicação, quer parcial quer totalmente, determinados ramos de actividade económica, tais como a navegação
marítima ou a pesca, quando essa aplicação levantar problemas específicos que assumam uma certa
importância.
3 - Qualquer Estado membro que ratificar a presente Convenção deverá, no primeiro relatório sobre a sua
aplicação, em cumprimento do disposto no artigo 22.º da Constituição da Organização Internacional do Trabalho,
indicar, com razões fundamentadas, os ramos de actividade que tenham sido objecto de exclusão ao abrigo do
disposto no n.º 2 deste artigo, descrevendo as medidas tomadas para assegurar uma protecção suficiente aos
trabalhadores dos ramos excluídos, e expor, nos relatórios ulteriores, todos os progressos realizados no sentido
de uma aplicação mais ampla.
ARTIGO 2.º
1 - A presente Convenção aplica-se a todos os trabalhadores dos ramos de actividade económica por ela
abrangidos.
2 - Qualquer membro que ratificar a presente Convenção pode, depois de ouvidas, no mais curto prazo possível,
as organizações representativas dos empregadores e trabalhadores interessadas, excluir da sua aplicação, quer
parcial quer totalmente, categorias limitadas de trabalhadores para as quais existam problemas particulares de
aplicação.
3 - Qualquer Estado membro que ratificar a presente Convenção deverá, no primeiro relatório sobre a sua
aplicação, em cumprimento do disposto no artigo 22.º da Constituição da Organização Internacional do Trabalho,
indicar, com razões fundamentadas, as categorias limitadas de trabalhadores que. tenham sido objecto de
exclusão ao abrigo do estipulado no n.º 2 do presente artigo e expor, nos relatórios posteriores, todos os
progressos realizados no sentido de uma aplicação mais ampla.
ARTIGO 3.º
Para efeitos da presente Convenção:
a) A expressão «ramos de actividade económica» abrange todos os ramos em que estejam empregados

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trabalhadores, incluindo a função pública;
b) O termo «trabalhadores» visa todas as pessoas empregadas, incluindo os trabalhadores da Administração
Pública;
c) A expressão «local de trabalho» visa todos os lugares onde os trabalhadores devam encontrar-se ou para
onde devam dirigir-se em virtude do seu trabalho e que estejam sujeitos à fiscalização directa ou indirecta do
empregador;
d) O termo «prescrições» visa todas as disposições às quais a autoridade ou autoridades competentes
confirmam força de lei;
e) O termo «saúde», em relação com o trabalho, não visa apenas a ausência de doença ou de enfermidade;
inclui também os elementos físicos e mentais que afectam a saúde directamente relacionados com a segurança
e a higiene no trabalho.
PARTE II
Princípios de uma política nacional
ARTIGO 4.º
1 - Qualquer membro deverá, à luz das condições e da prática nacionais e em consulta com as organizações de
empregadores e trabalhadores mais representativas, definir, pôr em prática e reexaminar periodicamente uma
política nacional coerente em matéria de segurança, saúde dos trabalhadores e ambiente de trabalho.
2 - Essa política terá como objectivo a prevenção dos acidentes e dos perigos para a saúde resultantes do
trabalho quer estejam relacionados com o trabalho quer ocorram durante o trabalho, reduzindo ao mínimo as
causas dos riscos inerentes ao ambiente de trabalho, na medida em que isso for razoável e praticamente
realizável.
ARTIGO 5.º
A política mencionada no artigo 4.º deverá ter em conta as seguintes grandes esferas de acção, na medida em
que estas afectem a segurança, a saúde dos trabalhadores e o ambiente de trabalho:
a) A concepção, a experimentação, a escolha, a substituição, a instalação, a organização, a utilização e a
manutenção dos componentes materiais do trabalho (locais de trabalho, ambiente de trabalho, ferramentas,
máquinas e materiais, substâncias e agentes químicos, físicos e biológicos e processos de trabalho);
b) As relações que existem entre os componentes materiais do trabalho e as pessoas que executam ou
supervisionam o trabalho, assim como a adaptação das máquinas, dos materiais, do tempo de trabalho, da
organização do trabalho e dos processos de trabalho às capacidades físicas e mentais dos trabalhadores;
c) A formação e a formação complementar necessária, as qualificações e a motivação das pessoas que
intervêm, a qualquer título, no sentido de serem alcançados níveis de segurança e higiene suficientes;
d) A comunicação e a cooperação ao nível do grupo de trabalho e da empresa e a todos os outros níveis
apropriados, incluindo a nível nacional;
e) A protecção dos trabalhadores e dos seus representantes contra todas as medidas disciplinares decorrentes
de acções por eles devidamente efectuadas, em conformidade com a política definida no artigo 4.º
ARTIGO 6.º
A formulação da política mencionada no artigo 4.º deverá precisar as funções e responsabilidades respectivas,
em matéria de segurança, saúde dos trabalhadores e ambiente de trabalho, das autoridades públicas, dos
empregadores, dos trabalhadores e de outras pessoas interessadas, tendo em conta o carácter complementar
dessas responsabilidades, assim como as condições e a prática nacionais.
ARTIGO 7.º
A situação em matéria de segurança, saúde dos trabalhadores e ambiente de trabalho deverá ser objecto,
periodicamente, de um exame de conjunto ou de um exame que incida sobre sectores particulares, procurando
identificar os grandes problemas, deduzir os meios eficazes para os resolver e a ordem de prioridade das
medidas a tomar, bem como avaliar os resultados obtidos.
PARTE III
Acção a nível nacional
ARTIGO 8.º
Qualquer Estado membro deverá, por via legislativa ou regulamentar ou por qualquer outro meio, conforme as
condições e a prática nacionais, e em consulta com as organizações representativas dos empregadores e
trabalhadores interessadas, tomar as medidas necessárias para dar aplicação ao artigo 4.º
ARTIGO 9.º
1 - A fiscalização da aplicação das leis e das prescrições relativas à segurança, à higiene e ao ambiente de
trabalho deverá ser assegurada por um sistema de inspecção apropriado e suficiente.
2 - O sistema de fiscalização deverá prever sanções apropriadas em caso de infracção das leis ou das
prescrições.
ARTIGO 10.º

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Deverão ser tomadas medidas para aconselhar os empregadores e os trabalhadores, a fim de os ajudar no
cumprimento das suas obrigações legais.
ARTIGO 11.º
Como medidas destinadas a dar concretização à política mencionada no artigo 4.º, a autoridade ou autoridades
competentes deverão progressivamente assegurar as seguintes funções:
a) A determinação, onde a natureza e o grau dos riscos o exigirem, das condições que regem a concepção, a
construção e a organização das empresas, a sua exploração, as transformações importantes que lhes forem
sendo introduzidas ou qualquer alteração do seu destino primitivo, assim como a segurança dos materiais
técnicos utilizados no trabalho e a aplicação de processos definidos pelas autoridades competentes;
b) A determinação dos processos de trabalho que devam ser proibidos, limitados ou sujeitos à autorização ou à
fiscalização da autoridade ou autoridades competentes, assim como a determinação das substâncias e dos
agentes aos quais qualquer exposição deva ser proibida, limitada ou submetida à autorização ou à fiscalização
da autoridade ou autoridades competentes; devem ser tomados em consideração os riscos para a saúde
provocados por exposições simultâneas a várias substâncias ou agentes;
c) O estabelecimento e a aplicação de processos que visem a declaração dos acidentes de trabalho e dos
casos de doenças profissionais pelos empregadores e, quando tal for julgado apropriado, pelas instituições de
seguros e outros organismos ou pessoas directamente interessados e o estabelecimento de estatísticas anuais
sobre os acidentes de trabalho e as doenças profissionais;
d) A realização de inquéritos, quando um acidente de trabalho, uma doença profissional ou qualquer dano para a
saúde ocorrido durante o trabalho ou com este relacionado pareça reflectir uma situação particularmente grave;
e) A publicação anual de informações sobre as medidas tomadas em cumprimento da política mencionada no
artigo 4.º, assim como sobre os acidentes de trabalho, doenças profissionais e outros danos para a saúde
ocorridos durante o trabalho ou com este relacionados;
f) A introdução ou o desenvolvimento, tendo em conta as condições e as possibilidades nacionais, de sistemas
de investigação sobre a perigosidade para a saúde dos trabalhadores de agentes químicos, físicos ou biológicos.
ARTIGO 12.º
Deverão ser tomadas medidas, em conformidade com a legislação e a prática nacionais, de forma que as
pessoas que concebem, fabricam, importam, põem em circulação ou cedem, a qualquer título, máquinas,
materiais ou substâncias de utilização profissional:
a) Se assegurem de que, na medida em que isso for razoável e praticamente realizável, as máquinas, os
materiais ou as substâncias em questão não apresentem perigo para a segurança e a saúde das pessoas que
as utilizarem correctamente;
b) Forneçam informações sobre a instalação e a correcta utilização das máquinas e dos materiais, assim como
sobre o uso correcto das substâncias, os riscos que apresentam as máquinas e os materiais e as
características perigosas das substâncias químicas, dos agentes ou produtos físicos e biológicos, bem como
instruções sobre a maneira de os utilizadores se prevenirem contra os riscos conhecidos;
c) Procedam a estudos e a investigações ou acompanhem por qualquer outra forma a evolução dos
conhecimentos científicos e técnicos, tendo em vista o cumprimento das obrigações que lhes incumbem em
virtude das alíneas a) e b) do presente artigo.
ARTIGO 13.º
Um trabalhador que se tenha retirado de uma situação de trabalho relativamente à qual tivesse um motivo
razoável para a considerar como representando um perigo iminente e grave para a sua vida ou para a sua saúde
deverá ser protegido contra consequências injustificadas por motivo dessa decisão, em conformidade com as
condições e a prática nacionais.
ARTIGO 14.º
Deverão ser tomadas medidas que visem encorajar, de acordo com as condições e a prática nacionais, a
inclusão de temas de segurança, higiene e ambiente de trabalho nos programas de educação e formação a
todos os níveis, incluindo o ensino superior técnico, médio e profissional, de modo a satisfazer as necessidades
de formação de todos os trabalhadores.
ARTIGO 15.º
1 - A fim de assegurar a coerência da política mencionada no artigo 4.º e das medidas tomadas em aplicação
dessa política, qualquer membro deverá, depois de ouvidas, no mais curto prazo possível, as organizações dos
empregadores e trabalhadores mais representativas e, sendo caso disso, outros organismos apropriados,
adoptar disposições conformes à prática e às condições nacionais que visem assegurar a coordenação
necessária entre as diversas autoridades e os diversos organismos encarregados de dar execução às partes II e
III da Convenção.
2 - Sempre que as circunstâncias o exijam e que as condições e a prática nacionais o permitam, essas
disposições deverão incluir a instituição de um órgão central.

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- 277 -
PARTE IV
Acção a nível de empresa
ARTIGO 16.º
1 - Os empregadores, sempre que isso for razoável e praticamente realizável, deverão ser obrigados a tomar as
medidas necessárias para que os locais de trabalho, as máquinas, os materiais e os processos de trabalho
sujeitos à sua fiscalização não apresentem risco para a segurança e saúde dos trabalhadores.
2 - Os empregadores, sempre que isso for razoável e praticamente realizável, deverão ser obrigados a fazer com
que as substâncias e os agentes químicos, físicos e biológicos sujeitos à sua fiscalização não apresentem risco
para a saúde, desde que se encontre assegurada uma protecção correcta.
3 - Os empregadores serão obrigados a fornecer, em caso de necessidade, vestuário e equipamento de
protecção apropriados, a fim de prevenir, na medida em que isso for razoável e praticamente realizável, os riscos
de acidentes ou de efeitos prejudiciais à saúde.
ARTIGO 17.º
Sempre que várias empresas se dediquem simultaneamente a actividades num mesmo local de trabalho,
deverão colaborar na aplicação das disposições da presente Convenção.
ARTIGO 18.º
Os empregadores deverão ser obrigados a prever, em caso de necessidade, medidas que permitam fazer face a
situações de urgência e a acidentes, incluindo meios suficientes para a administração de primeiros socorros.
ARTIGO 19.º
Deverão ser tomadas disposições a nível de empresa segundo as quais:
a) Os trabalhadores, no âmbito do seu trabalho, dêem o seu contributo no cumprimento das obrigações que
incumbem ao empregador;
b) Os representantes dos trabalhadores na empresa cooperem com o empregador no domínio da segurança e da
higiene no trabalho;
c) Os representantes dos trabalhadores na empresa recebam uma informação suficiente sobre as medidas
tomadas pelo empregador para garantir a segurança e a saúde, podendo consultar as suas organizações
representativas sobre essa mesma informação, desde que não divulguem segredos comerciais;
d) Os trabalhadores e os seus representantes na empresa recebam uma formação apropriada no domínio da
segurança e da higiene no trabalho;
e) Os trabalhadores ou os seus representantes e, sendo caso disso, as suas organizações representativas na
empresa fiquem habilitados, em conformidade com a legislação e a prática nacionais, a examinar todos os
aspectos da segurança e da saúde relacionados com o seu trabalho e sobre os mesmos sejam consultados
pelo empregador; com esse objectivo poder-se-á recorrer, por acordo mútuo, a conselheiros técnicos escolhidos
fora da empresa;
f) Os trabalhadores assinalem imediatamente aos seus superiores hierárquicos directos qualquer situação
relativamente à qual tenham um motivo razoável para considerar que ela representa um perigo iminente e grave
para a sua vida ou para a sua saúde, não podendo o empregador pedir aos trabalhadores que retomem o trabalho
numa situação em que persista tal perigo iminente enquanto não forem tomadas medidas que visem a sua
correcção, se tal for necessário.
ARTIGO 20.º
A cooperação dos empregadores e dos trabalhadores e ou dos seus representantes na empresa deverá
constituir elemento essencial das disposições tomadas em matéria de organização e noutros domínios quanto à
aplicação do preceituado nos artigos 16.º a 19.º da presente Convenção.
ARTIGO 21.º
As medidas de segurança e higiene no trabalho não devem constituir qualquer encargo para os trabalhadores.
PARTE V
Disposições finais
ARTIGO 22.º
A presente Convenção não implica a revisão de qualquer convenção ou recomendação internacional do trabalho
já existente.
ARTIGO 23.º
As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas ao director-geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registadas.
ARTIGO 24.º
1 - A presente Convenção obrigará apenas os membros da Organização Internacional do Trabalho cuja
ratificação tiver sido registada pelo director-geral.
2 - A presente Convenção entrará em vigor 12 meses após o registo pelo director-geral das ratificações de dois
Estados membros.

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3 - Posteriormente, esta Convenção entrará em vigor, para cada Estado membro, 12 meses após a data em que
tiver sido registada a sua ratificação.
ARTIGO 25.º
1 - Qualquer Estado membro que tiver ratificado a presente Convenção poderá denunciá-la decorridos 10 anos
sobre a data inicial da entrada em vigor da mesma, por comunicação ao director-geral da Repartição
Internacional do Trabalho, que a registará. A denúncia só produzirá efeitos 1 ano após o seu registo.
2 - Qualquer Estado membro que tiver ratificado a presente Convenção e que, no prazo de 1 ano a partir do
período de 10 anos mencionado no número anterior, não usar da faculdade de denúncia prevista no presente
artigo ficará obrigado por novo período de 10 anos e só poderá denunciar a presente Convenção no termo de
cada período de 10 anos, observadas as condições estabelecidas neste artigo.
ARTIGO 26.º
1 - O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará todos os membros da Organização
Internacional do Trabalho do registo de todas as ratificações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos
Estados membros da Organização.
2 - Ao notificar os Estados membros da Organização do registo da segunda ratificação que lhe tiver sido
comunicada, o director-geral chamará a atenção dos Estados membros da Organização para a data em que a
presente Convenção entrará em vigor.
ARTIGO 27.º
O director-geral da Repartição Internacional do Trabalho enviará ao Secretário-Geral das Nações Unidas, para
fins de registo nos termos do artigo 102.º da Carta das Nações Unidas, informações completas sobre todas as
ratificações e actos de denúncia que tiver registado de harmonia com o preceituado nos artigos anteriores.
ARTIGO 28.º
Sempre que o julgar necessário, o conselho de administração da Repartição Internacional do Trabalho
apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e decidirá da
oportunidade de inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
ARTIGO 29.º
1 - No caso de a Conferência adoptar outra convenção de que resulte a revisão total ou parcial da presente
Convenção, e salvo disposição em contrário da nova convenção:
a) A ratificação por um Estado membro da convenção revista pressupõe, de pleno direito, não obstante o
disposto no artigo 25.º, a denúncia imediata da presente Convenção, sob reserva de que a nova convenção tenha
entrado em vigor;
b) A partir da data da entrada em vigor da nova convenção revista a presente Convenção deixará de estar aberta
à ratificação dos Estados membros.
2 - A presente Convenção permanecerá, em todo o caso, em vigor, na sua forma e conteúdo, para os membros
que a tiverem ratificado e que não ratificarem a nova convenção revista.
ARTIGO 30.º
As versões francesa e inglesa do texto da presente Convenção fazem igualmente fé.

Convenção nº 161
Serviços de Saúde do Trabalho
PARTE I
Princípios de uma Política Nacional
Artigo 1
Para os fins da presente Convenção:
a) a expressão "Serviços de Saúde no Trabalho" designa um serviço investido de funções essencialmente
preventivas e encarregado de aconselhar o empregador, os trabalhadores e seus representantes na empresa em
apreço, sobre:
I) os requisitos necessários para estabelecer e manter um ambiente de trabalho seguro e salubre, de molde a
favorecer uma saúde física e mental ótima em relação com o trabalho;
II) a adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores, levando em conta seu estado de sanidade física e
mental;
b) a expressão "representantes dos trabalhadores na empresa" designa pessoas reconhecidas como tal em
virtude da legislação ou da prática nacional.
Artigo 2
À luz das condições e da prática nacionais e em consulta com as organizações de empregados e de
trabalhadores mais representativas, onde estas existam, todo Membro deverá definir, por em prática e
reexaminar periodicamente uma política coerente com relação aos serviços de saúde no trabalho.
Artigo 3

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- 279 -
1. - Todo Membro se compromete a instituir, progressivamente, serviços de saúde no trabalho para todos os
trabalhadores, entre os quais se contam ao do setor público, e os cooperantes das cooperativas de produção,
em todos os ramos da atividade econômica e em todas as empresas; as disposições adotadas deverão ser
adequadas e corresponder aos riscos específicos que prevalecem nas empresas.
2. - Se os serviços de saúde no trabalho não puderem ser instituídos imediatamente para todas as empresas
todo Membro em questão deverá, em consulta com as organizações de empregadores mais representativas,
onde elas existam, elaborar planos que visam e instituição desses serviços.
3. - Todo Membro em questão deverá, no primeiro relatório sobre a aplicação da Convenção que está sujeito a
apresentar em virtude do Artigo 22 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, indicar os planos
que tenha elaborado em função do parágrafo 2 do presente Artigo e expor, em relatório ulteriores, todo progresso
obtido com vistas a sua aplicação.
Artigo 4
A autoridade competente deverá consultar a organização de empregadores e de trabalhadores mais
representativas sempre que existam, a respeito das medidas a serem adotadas para por em prática as
disposições da presente convenção.
PARTE II
Funções
Artigo 5
Sem prejuízo da responsabilidade de cada empregador a respeito da saúde e da segurança dos trabalhadores
que emprega, e tendo na devida conta a necessidade de participação dos trabalhadores em matéria de
segurança e saúde no trabalho, os serviços de saúde no trabalho devem assegurar as funções, dentre as
seguintes, que sejam adequadas e ajustadas aos riscos da empresa com relação à saúde no trabalho:
a) identificar e avaliar os riscos para a saúde, presentes nos locais de trabalho;
b) vigiar os fatores do meio de trabalho e as práticas de trabalho que possam afetar a saúde dos trabalhadores,
inclusive as instalações sanitárias, as cantinas e as áreas de habitação, sempre que esses equipamentos sejam
fornecidos pelo empregador;
c) prestar assessoria quanto ao planejamento e a organização do trabalho, inclusive sobre a concepção dos
locais de trabalho, a escolha, a manutenção e o estado das máquinas e dos equipamentos, bem como, sobre o
material utilizado no trabalho;
d) participar da elaboração de programas de melhoria das práticas de trabalho, bem como dos testes e da
avaliação de novos equipamentos no que concerne aos aspectos da saúde;
e) prestar assessoria nas áreas da saúde, da segurança e da higiene no trabalho, da ergonomia e, também, no
que concerne aos equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) acompanhar a saúde dos trabalhos em relação com o trabalho;
g) promover a adaptação do trabalho aos trabalhadores;
h) contribuir para as medidas de readaptação profissional;
i) colaborar na difusão da informação, na formação e na educação nas áreas da saúde e da higiene no trabalho,
bem como da ergonomia;
j) organizar serviços de primeiros socorros e de emergência;
k) participar da análise de acidentes do trabalho e das doenças profissionais.
PARTE III
Organização
Artigo 6
Com vistas à instituição de serviços de saúde no trabalho, deverão ser adotadas iniciativas:
a) pela via da legislação;
b) por intermédio de convenções coletivas ou de outros acordos entre empregadores e trabalhadores
interessados;
c) por todos os demais meios aprovados pela autoridade competente após consultas junto a organizações
representativas de empregadores e trabalhadores interessados.
Artigo 7
1. - Os serviços de saúde no trabalho podem ser organizados, conforme o caso, seja como serviços para uma só
empresa seja como serviços que atendem a diversas empresas.
2. - De acordo com as condições e a prática nacionais, os serviços de saúde no trabalho poderão ser
organizados:
a) pelas empresas ou grupos de empresas interessadas;
b) pelos poderes públicos ou serviços oficiais;
c) pelas instituições de seguridade social;
d) por todo outro organismo habilitado por autoridade competente;

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- 280 -
e) por qualquer combinação das possibilidades precedentes.
Artigo 8
O empregador, os trabalhadores e seus representantes, quando estes existam, devem cooperar e participar na
organização de serviços de saúde no trabalho e de outras medidas a eles relativas, em bases eqüitativas.
PARTE IV
Condições de Funcionamento
Artigo 9
1. - De acordo com a legislação e a prática nacionais, os serviços de saúde no trabalho deverão ser
multidisciplinares. A composição do pessoal deverá ser determinada em função de natureza das tarefas a
executar.
2. - Os serviços de saúde deverão desempenhar suas funções em colaboração com os outros serviços da
empresa.
3. - Medidas deverão ser tomadas de acordo com a legislação e a prática nacionais, para assegurar uma
cooperação e uma coordenação adequadas entre os serviços de saúde no trabalho e, na medida em que for
cabível, com os demais serviços envolvidos na prestação de serviços de saúde.
Artigo 10
O pessoal prestador de serviços de saúde no trabalho deverá gozar de independência profissional completa com
relação ao empregador, aos trabalhadores e aos seus representantes, quando estes existirem, no que tange às
funções estabelecidas no Artigo 5.
Artigo 11
A autoridade competente deverá determinar as qualificações exigidas do pessoal chamado a prestar serviços de
saúde no trabalho em função da natureza das tarefas a executar e de acordo com a legislação e a prática
nacionais.
Artigo 12
O acompanhamento da saúde dos trabalhadores em relação com o trabalho não deverá acarretar para estes
qualquer ônus; deverá ser gratuito e ter lugar, na medida do possível, durante o expediente de trabalho.
Artigo 13
Todos os trabalhadores devem ser informados dos riscos para a saúde inerentes a seu trabalho.
Artigo 14
Os serviços de saúde no trabalho devem ser informados, pelo empregador e pelos trabalhadores, de todo fator
conhecido e de todo fator suspeito do ambiente de trabalho, que possa ter efeitos sobre a saúde dos
trabalhadores.
Artigo 15
Os serviços de saúde no trabalho devem ser informados dos casos de doença entre os trabalhadores e das
faltas ao serviço por motivos de saúde, a fim de estarem aptos a identificar toda relação que possa haver entre
as causas da doença ou da falta e os riscos e saúde que possam existir no local de trabalho. O pessoal que
prestar serviços de saúde no trabalho não deverá ser instado, pelo empregador, no sentido de averiguar o
fundamento ou as razões de faltas ao serviço.
PARTE V
Disposições Gerais
Artigo 16
A legislação nacional deverá designar a autoridade ou autoridades encarregadas de supervisionar o
funcionamento dos serviços de saúde no trabalho e de prestar-lhes assessoramento, uma vez instituídos.
Artigo 17
As ratificações formais da presente Convenção serão transmitidas ao Diretor-Geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registradas.
Artigo 18
1. - A presente Convenção somente vinculará os Membros da Organização Internacional do Trabalho cujas
ratificações tenham sido registradas pelo Diretor-Geral.
2. - Esta Convenção entrará em vigor doze meses após o registro das ratificações de dois Membros por parte do
Diretor-Geral.
3. - Posteriormente, esta Convenção entrará em vigor, para cada Membro, doze meses após o registro da sua
ratificação.
Artigo 19
1. - Todo Membro que tenha ratificado a presente Convenção poderá denunciá-la após a expiração de um período
de dez anos contados da entrada em vigor mediante ato comunicado ao Diretor-Geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registrado. A denúncia só o surtirá efeito um ano após o registro.
2. - Todo Membro que tenha ratificado a presente Convenção e não fizer uso da faculdade de denúncia prevista

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pelo presente Artigo dentro do prazo de um ano após a expiração do período de dez anos previsto pelo presente
Artigo, ficará obrigado por novo período de dez anos e, posteriormente, poderá denunciar a presente Convenção
ao expirar cada período de dez anos, nas condições previstas no presente Artigo.
Artigo 20
1. - O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará a todos os Membros da Organização
Internacional do Trabalho o registro de todas as ratificações e denúncias que lhe sejam comunicadas pelos
Membros da Organização.
2. - Ao notificar aos Membros da Organização o registro da segunda ratificação que lhe tenha sido comunicada,
o Diretor-Geral chamará a atenção dos Membros para a data de entrada em vigor da presente Convenção.
Artigo 21
O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas,
para fins de registro, conforme o Artigo 102 da Carta das Nações Unidas, as informações completas referentes a
quaisquer ratificações ou atos de denúncia que tenha registrado de acordo com os Artigos anteriores.
Artigo 22
Sempre que julgar necessário, o Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho deverá
apresentar à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e decidirá sobre a
oportunidade de inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
Artigo 23
1. - Se a Conferência adotar uma nova Convenção que revise total ou parcialmente a presente Convenção e a
menos que a nova Convenção disponha contrariamente.
a) A ratificação, por um membro, da nova Convenção revista, implicará de pleno direito, não obstante o disposto
pelo Artigo 19, supra, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova Convenção revista tenha
entrado em vigor;
b) a partir da entrada em vigor da Convenção revista a presente Convenção deixará de estar aberta a ratificação
dos Membros.
2. - A presente Convenção continuará em vigor em qualquer caso, em sua forma e teor atuais, para os Membros
que a tiverem ratificado e que não ratificarem a Convenção revista.
Artigo 24
As versões inglesa e francesa do texto da presente Convenção são igualmente autênticas.

CONVENÇÃO 170
Convenção Relativa à Segurança na Utilização dos Produtos Químicos no Trabalho
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho.
Convocada em Genebra pelo Conselho Administrativo da Repartição Internacional do Trabalho e tendo ali se
reunido a 6 de junho de 1990, na sua septuagésima sétima sessão;
Tomando nota das Convenções e Recomendações internacionais do trabalho sobre a matéria e, em particular, a
Convenção e a Recomendação sobre o benzeno, 1971; a Convenção e a Recomendação sobre o câncer
profissional, 1974; a Convenção e a Recomendação sobre o meio ambiente no trabalho (poluição do ar, ruído e
vibrações), 1977; a Convenção e a Recomendação sobre segurança e saúde dos trabalhadores, 1981; a
Convenção e a Recomendação relativa aos serviços de saúde no trabalho, 1985; a Convenção e a
Recomendação sobre o asbesto, 1986, e a lista de doenças profissionais, na sua versão emendada de 1980,
que se encontra como anexo à Convenção sobre os benefícios em caso de acidentes do trabalho e doenças
profissionais, 1964;
Observando que a proteção dos trabalhadores contra os efeitos nocivos dos produtos químicos contribui também
para a proteção do público em geral e do meio ambiente;
Observando que o acesso dos trabalhadores à informação acerca dos produtos químicos utilizados no trabalho
responde a uma necessidade e é um direito dos trabalhadores;
Considerando que é essencial prevenir as doenças e os acidentes causados pelos produtos químicos no
trabalho ou reduzir a sua incidência:
a) garantindo que todos os produtos químicos sejam avaliados a fim de se determinar o perigo que apresentam;
b) proporcionando aos empregadores sistemas que lhes permitam obter dos fornecedores informações sobre os
produtos químicos utilizados no trabalho, de forma a poderem pôr em prática programas eficazes de proteção
dos trabalhadores contra os perigos provocados pelos produtos químicos;
c) proporcionando aos trabalhadores informações sobre os produtos químicos utilizados nos locais de trabalho,
bem como as medidas adequadas de prevenção que lhes permitam participar eficazmente dos programas de
proteção, e
d) estabelecendo as orientações básicas desses programas para garantir a utilização dos produtos químicos em
condições de segurança.

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Fazendo referência à necessidade de uma cooperação no âmbito do Programa Internacional de Segurança nos
Produtos Químicos entre a Organização Internacional do Trabalho, o Programa das Nações Unidas para a Meio
Ambiente e a Organização Mundial da Saúde, bem como com a Organização das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Industrial, e observando os instrumentos, códigos e diretrizes pertinentes promulgados por
estas organizações;
Após ter decidido adotar diversas propostas relativas à segurança na utilização de produtos químicos no
trabalho, questão que constitui o quinto item na agenda da sessão, e
Após ter decidido que essas propostas deveriam tomar a forma de uma Convenção internacional, adota, neste
vigésimo quinto dia do mês de junho de mil novecentos e noventa, a seguinte Convenção, que será denominada
Convenção Sobre Produtos Químicos, 1990:
PARTE I - ÁREA DE APLICAÇÃO E DEFINIÇÕES
Artigo 1
1. A presente Convenção aplica-se a todos os ramos da atividade econômica em que são utilizados produtos
químicos.
2. Com consulta prévia junto às organizações mais representativas de empregadores e trabalhadores
interessadas, e com base em uma avaliação dos peritos existentes e das medidas de proteção que deverão ser
aplicadas, a autoridade competente de todo Membro que ratificar a Convenção:
a) poderá excluir da aplicação da Convenção, ou de algumas das suas disposições, determinados ramos da
atividade econômica, empresas ou produtos:
I) quando a sua aplicação apresentar problemas especiais de suficiente importância, e
II) quando a proteção outorgada no seu conjunto, em conformidade àquela que resultaria da aplicação, na
íntegra, das disposições da Convenção;
b) deverá estabelecer disposições especiais para proteger as informações confidenciais, cuja divulgação, a um
concorrente poderia resultar prejudicial para a atividade do empregador, sob a condição de que a segurança e a
saúde dos trabalhadores não fiquem comprometidas.
3. A Convenção não se aplica aos artigos que, sob condições de utilização normais ou razoavelmente
previsíveis, não expõem os trabalhadores a um produto químico perigoso.
4. A Convenção não se aplica aos organismos, mas aplica-se, sim, aos produtos químicos derivados dos
organismos.
Artigo 2
Para fins da presente Convenção:
a) a expressão “produtos químicos" designa os elementos e compostos químicos, e suas misturas, sejam
naturais, sejam sintéticos;
b) a expressão "produtos químicos perigosos" abrange todo produto químico que tiver sido classificado como
perigoso em conformidade com o Artigo 6, ou sobre o qual existam informações pertinentes indicando que ele
implica risco;
c) a expressão "utilização de produtos químicos no trabalho implica toda atividade de trabalho que poderia expor
um trabalhador a um produto químico, e abrange:
I) a produção de produtos químicos;
II) o manuseio de produtos químicos;
III) o armazenamento de produtos químicos;
IV) o transporte de produtos químicos;
V) a eliminação e o tratamento dos resíduos de produtos químicos;
VI) a emissão de produtos químicos resultantes do trabalho;
VII) a manutenção, a reparação e a limpeza de equipamentos e recipientes utilizados para os produtos
químicos;
d) a expressão "ramos da atividade econômica” aplica-se a todos os ramos onde existam trabalhadores
empregados, inclusive a administração pública;
e) o termo "artigo” designa todo objeto que seja fabricado com uma forma ou um projeto específico, ou que
esteja na sua forma natural, e cuja utilização dependa total ou parcialmente das características de forma ou
projeto;
f) a expressão "representantes dos trabalhadores” designa as pessoas reconhecidas como tais pela legislação
ou a prática nacionais, em conformidade com a convenção sobre os representantes dos trabalhadores, 1971.
PARTE II - PRINCÍPIOS GERAIS
Artigo 3
Deverão ser consultadas as organizações mais representativas de empregadores e de trabalhadores
interessadas acerca das medidas destinadas a levar a efeito as disposições da Convenção.
Artigo 4

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Todo Membro deverá, em consulta com as organizações mais representativas de empregadores e de
trabalhadores, e levando na devida conta as condições e práticas nacionais, formular, pôr em prática e
reexaminar periodicamente uma política coerente de segurança na utilização de produtos químicos no trabalho.
Artigo 5
A autoridade competente, se for justificado por motivos de segurança e saúde, deverá poder proibir ou restringir a
utilização de certos produtos químicos perigosos, ou exigir notificação e autorização prévias para a utilização
desses produtos.
PARTE III - CLASSIFICAÇÃO E MEDIDAS CONEXAS
Artigo 6
Sistema de Classificação:
1. A autoridade competente, ou os organismos aprovados ou reconhecidos pela autoridade competente, em
conformidade com as normas nacionais ou internacionais, deverão estabelecer sistemas e critérios específicos
apropriados para classificar todos os produtos químicos em função do tipo e do grau dos riscos físicos e para a
saúde que os mesmos oferecem, e para avaliar a pertinência das informações necessárias para determinar a sua
periculosidade.
2. As propriedades perigosas das misturas formadas por dois ou mais produtos químicos poderão ser
determinadas avaliando os riscos que oferecem os produtos químicos que as compõem.
3. No caso do transporte, tais sistemas e critérios deverão levar em consideração as Recomendações das
Nações Unidas relativas ao transporte de mercadorias perigosas.
4. Os sistemas de classificação e a sua aplicação deverão ser progressivamente ampliados.
Artigo 7
ROTULAÇÃO E MARCAÇÃO
1. Todos os produtos químicos deverão portar uma marca que permita a sua identificação.
2. Os produtos químicos perigosos deverão portar, ainda, uma etiqueta facilmente compreensível para os
trabalhadores, que facilite informações essenciais sobre a sua classificação, os perigos que oferecem e as
precauções de segurança que devam ser observadas.
3.1 As exigências para rotular ou marcar os produtos químicos, de acordo com os parágrafos 1 e 2 do presente
Artigo, deverão ser estabelecidas pela autoridade competente ou por um organismo aprovado ou reconhecido
pela autoridade competente, em conformidade com as normas nacionais ou internacionais.
3.2 No caso do transporte, tais exigências deverão levar em consideração as Recomendações das Nações
Unidas relativas ao transporte de mercadorias perigosas.
Artigo 8
FICHAS COM DADOS DE SEGURANÇA
1. Os empregadores que utilizem produtos químicos perigosos deverão receber fichas com dados de segurança
que contenham informações essenciais detalhadas sobre a sua identificação, seu fornecedor, a sua
classificação, a sua periculosidade, as medidas de precaução e os procedimentos de emergência.
2. Os critérios para a elaboração das fichas com dados de segurança deverão ser estabelecidos pela autoridade
competente ou por um organismo aprovado ou reconhecido pela autoridade competente, em conformidade com
as normas nacionais ou internacionais.
3. A denominação química ou comum utilizada para identificar o produto químico na ficha com dados de
segurança deverá ser a mesma que aparece na etiqueta.
Artigo 9
RESPONSABILIDADE DOS FORNECEDORES
1. Os fornecedores, tanto se tratando de fabricantes ou importadores como de distribuidores de produtos
químicos, deverão assegurar-se de que:
a) os produtos químicos que fornecem foram classificados de acordo com o Artigo 6, com base no conhecimento
das suas propriedades e na busca de informações disponíveis ou avaliados em conformidade com o parágrafo 3
do presente Artigo;
b) esses produtos químicos ostentem uma marca que permita a sua identificação, em conformidade com o
parágrafo 1 do Artigo 7;
c) os produtos químicos perigosos que são fornecidos sejam, etiquetados em conformidade com o parágrafo 2
do Artigo 7;
d) sejam preparadas e proporcionadas aos empregadores, de acordo com o parágrafo 1 do Artigo 8, fichas com
dados de segurança relativas aos produtos químicos perigosos.
2. Os fornecedores de produtos químicos perigosos deverão zelar para que sejam preparadas e fornecidas aos
empregadores, segundo método acorde com a legislação e a prática nacionais, as etiquetas e as fichas com
dados de segurança, revisadas sempre que surgirem novas informações pertinentes em matéria de saúde e
segurança.

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3. Os fornecedores de produtos químicos que ainda não tenham sido classificados em conformidade com o
Artigo 6 deverão identificar os produtos que fornecem e avaliar as propriedades desses produtos químicos se
baseando nas informações disponíveis, com a finalidade de se determinar se são perigosas.
PARTE IV -RESPONSABILIDADE DO S EMPREGADORES
Artigo 10
IDENTIFICAÇÃO
1. Os empregadores deverão assegurar-se de que todos os produtos químicos utilizados no trabalho estejam
etiquetados ou marcados, de acordo com o previsto no Artigo 7, e de que as fichas com dados de segurança
foram proporcionadas, segundo é previsto no Artigo 8, e colocadas à disposição dos trabalhadores e de seus
representantes.
2. Quando os empregadores receberem produtos químicos que não tenham sido etiquetados ou marcados de
acordo com o previsto no Artigo 7 ou para os quais não tenham sido proporcionadas fichas com dados de
segurança, conforme está previsto no Artigo 8, deverão obter informações pertinentes do fornecedor ou de outras
fontes de informação razoavelmente disponíveis, e não deverão utilizar os produtos químicos antes de obterem
essas informações.
3. Os empregadores deverão assegurar-se de que somente sejam utilizados aqueles produtos classificados de
acordo com o previsto no Artigo 6 ou identificados ou avaliados segundo o parágrafo 3 do Artigo 9 e etiquetados
ou marcados em conformidade com o Artigo 7, bem como de que sejam tomadas todas as devidas precauções
durante a sua utilização.
Artigo 11
TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Os empregadores deverão zelar para que, quando sejam transferidos produtos químicos para outros recipientes
ou equipamentos, seja indicado o conteúdo destes últimos a fim de que os trabalhadores fiquem informados
sobre a identidade desses produtos, dos riscos que oferece a sua utilização e de todas as precauções de
segurança que devem ser adotadas.
Artigo 12
EXPOSIÇÃO
Os empregadores deverão:
a) se assegurar de que seus trabalhadores não fiquem expostos a produtos químicos acima dos limites de
exposição ou de outros critérios de exposição para a avaliação e o controle do meio ambiente de trabalho
estabelecidos pela autoridade competente ou por um organismo aprovado ou reconhecido pela autoridade
competente, em conformidade com as normas nacionais ou internacionais;
b) avaliar a exposição dos trabalhadores aos produtos químicos perigosos;
c) vigiar e registrar a exposição dos trabalhadores a produtos químicos perigosos quando isso for necessário,
para proteger a sua segurança e a sua saúde, ou quando estiver prescrito pela autoridade competente;
d) assegurar-se de que os dados relativos à vigilância do meio ambiente de trabalho e da exposição dos
trabalhadores que utilizam produtos químicos perigosos sejam conservados durante o período prescrito pela
autoridade competente e estejam acessíveis para esses trabalhadores e os seus representantes.
Artigo 13
CONTROLE OPERACIONAL
1. Os empregadores deverão avaliar os riscos dominantes da utilização de produtos químicos no trabalho, e
assegurar a proteção dos trabalhadores contra tais riscos pelos meios apropriados, e especialmente:
a) escolhendo os produtos químicos que eliminem ou reduzam ao mínimo o grau de risco;
b) elegendo tecnologia que elimine ou reduza ao mínimo o grau de risco;
c) aplicando medidas adequadas de controle técnico;
d) adotando sistemas e métodos de trabalho que eliminem ou reduzam ao mínimo o grau de risco;
e) adotando medidas adequadas de higiene do trabalho;
f) quando as medidas que acabam de ser enunciadas não forem suficientes, facilitando, sem ônus para o
trabalhador, equipamentos de proteção pessoal e roupas protetoras, assegurando a adequada manutenção e
zelando pela utilização desses meios de proteção.
2. Os empregadores deverão:
a) limitar a exposição aos produtos químicos perigosos para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores;
b) proporcionar os primeiros socorros;
c) tomar medidas para enfrentar situações de emergência.
Artigo 14
ELIMINAÇÃO
Os produtos químicos perigosos que não sejam mais necessários e os recipientes que foram esvaziados, mas
que possam conter resíduos de produtos químicos perigosos, deverão ser manipulados ou eliminados de

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maneira a eliminar ou reduzir ao mínimo os riscos para a segurança e a saúde, bem como para o meio
ambiente, em conformidade com a legislação e a prática nacionais.
Artigo 15
INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO
Os empregadores deverão:
a) informar aos trabalhadores sobre os perigos que oferece a exposição aos produtos químicos que utilizam no
local de trabalho;
b) instruir os trabalhadores sobre a forma de obterem e usarem as informações que aparecem nas etiquetas e
nas fichas com dados de segurança;
c) utilizar as fichas com dados de segurança, juntamente com as informações específicas do local de trabalho,
como base para a preparação de instruções para os trabalhadores, que deverão ser escritas se houver
oportunidade;
d) proporcionar treinamento aos trabalhadores, continuamente, sobre os procedimentos e práticas a serem
seguidas com vistas à utilização segura de produtos químicos no trabalho.
Artigo 16
COOPERAÇÃO
Os empregadores, no âmbito das suas responsabilidades, deverão cooperar da forma mais estreita que for
possível com os trabalhadores ou seus representantes com relação à segurança na utilização dos produtos
químicos no trabalho.
PARTE V - OBRIGAÇÕES DOS TRABALHADORES
Artigo 17
1. Os trabalhadores deverão cooperar da forma mais estreita que for possível com seus empregadores no âmbito
das responsabilidades destes últimos e observar todos os procedimentos e práticas estabelecidos com vistas à
utilização segura de produtos químicos no trabalho.
2. Os trabalhadores deverão adotar todas as medidas razoáveis para eliminar ou reduzir ao mínimo, para eles
mesmos e para os outros, os riscos que oferece a utilização de produtos químicos no trabalho.
PARTE VI - DIREITOS DOS TRABALHADORES E SEUS REPRESENTANTES
Artigo 18
1. Os trabalhadores deverão ter o direito de se afastar de qualquer perigo derivado da utilização de produtos
químicos quando tiverem motivos razoáveis para acreditar, que existe um risco grave e iminente para a sua
segurança ou a sua saúde, e deverão indicá-la sem demora ao seu supervisor.
2. Os trabalhadores que se afastem de um perigo, em conformidade com as disposições do parágrafo anterior,
ou que exercitem qualquer outro direito em conformidade com esta Convenção, deverão estar protegidos contra
as conseqüências injustificadas desse ato.
3. Os trabalhadores interessados e os seus representantes deverão ter o direito de obter:
a) informações sobre a identificação dos produtos químicos utilizados no trabalho, as propriedades perigosas
desses produtos, as medidas de precaução que devem ser tomadas, a educação e a formação;
b) as informações contidas nas etiquetas e os símbolos;
c) as fichas com dados de segurança;
d) quaisquer outras informações que devam ser conservadas em virtude do disposto na presente Convenção.
4. Quando a divulgação, a um concorrente, de identificação específica de um ingrediente de um composto
químico puder resultar prejudicial para a atividade do empregador, ele poderá, ao fornecer as informações
mencionadas no parágrafo 3, proteger a identificação do ingrediente, de acordo com as disposições
estabelecidas pelas autoridades competentes, em conformidade com o Artigo 1, parágrafo 2, item b ).
PARTE VII - RESPONSABILIDADES DOS ESTADOS EXPORTADORES
Artigo 19
Quando em um Estado-Membro exportador a utilização de produtos químicos perigosos tenha sido total ou
parcialmente proibida por razões de segurança e saúde no trabalho, esse Estado deverá levar esse fato e as
razões que o motivaram ao conhecimento de todo país ao qual exporta.
Artigo 20
As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas, para seu registro, ao Diretor-Geral da
Repartição Internacional do Trabalho.
Artigo 21
1. A presente Convenção somente vinculará os Membros da Organização Internacional do Trabalho cujas
ratificações tenham sido registradas pelo Diretor-Geral.
2. Esta Convenção entrará em vigor doze meses após o registro das ratificações de dois Membros por parte do
Diretor-Geral.
3. Posteriormente, esta Convenção entrará em vigor, para cada Membro, doze meses após o registro da sua

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ratificação.< /font>
Artigo 22
1. Todo Membro que tenha ratificado a presente Convenção poderá denunciá-la após a expiração de um período
de dez anos contados da entrada em vigor mediante ato comunicado ao Diretor-Geral da Repartição Internacional
do Trabalho e por ele registrado. A denúncia só surtirá efeito um ano após o seu registro.
2. Todo Membro que tenha ratificado a presente Convenção e não fizer uso da faculdade de denúncia prevista
pelo presente Artigo dentro do prazo de um ano após a expiração do período de dez anos previstos pelo
parágrafo anterior, ficará obrigado por um novo período de dez anos e, posteriormente, poderá denunciar a
presente Convenção ao expirar cada período de dez anos, nas condições previstas no presente Artigo.
Artigo 23
1. O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará a todos os Membros da Organização
Internacional do Trabalho o registro de todas as ratificações, declarações e denúncias que lhe sejam
comunicadas pelos Membros da Organização.
2. Ao notificar aos Membros da organização o registro da segunda ratificação que lhe tenha sido comunicada, o
Diretor-Geral chamará a atenção dos membros para a data de entrada em vigor da presente Convenção.
Artigo 24
O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas,
para fins de registro, conforme o Artigo 102 da Carta das Nações Unidas, as informações completas referentes a
quaisquer ratificações, declarações e atos de denúncia que tenha registrado de acordo com os Artigos
anteriores.
Artigo 25
Sempre que o julgar necessário, o Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho
apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e decidirá sobre a
oportunidade de inscrever na agenda da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
Artigo 26
1. Se a Conferência adotar uma nova Convenção que revise total ou parcialmente a presente Convenção e a
menos que a nova convenção disponha contrariamente:
a) a ratificação, por um Membro, da nova Convenção revista implicará, de pleno direito, não obstante o disposto
pelo Artigo 22, supra, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova Convenção revista tenha
entrado em vigor.
b) a partir da entrada em vigor da Convenção revista, a presente Convenção deixará de estar aberta à ratificação
dos Membros.
2. A presente Convenção continuará em vigor, em qualquer caso, em sua forma e teor atuais, para os Membros
que a tiverem ratificado e que não ratificarem a Convenção revista.
Artigo 27
As versões inglesa e francesa do texto da presente Convenção são igualmente autênticas.

Convenção nº 174
Convenção sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:
Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho, e
congregada naquela cidade em 2 de junho de 1993, na sua 80ª reunião;
Tomando nota das convenções e recomendações internacionais do trabalho pertinentes, e em particular a
Convenção e Recomendação sobre Segurança e Saúde dos trabalhadores, 1981 e a Convenção e a
Recomendação sobre os Produtos químicos, 1990, e destacando a necessidade de adotar um enfoque global e
coerente;
Tomando nota também do Repertório de recomendações práticas para a prevenção de acidentes industriais
maiores, publicado pela OIT em 1991;
Considerando a necessidade de zelar por que sejam adotadas medidas apropriadas para:
prevenir os acidentes maiores;
reduzir ao mínimo os riscos de acidentes maiores;
reduzir ao mínimo as conseqüências desses acidentes maiores;
Considerando as causas desses acidentes, particularmente os erros de organização, os fatores humanos,
as avarias ou deficiências de uma peça, os desvios a respeito das condições normais de funcionamento, as
interferências externas e os fenômenos naturais;
Referindo-se à necessidade de colaboração, no âmbito do Programa Internacional de Segurança nas
Substâncias Químicas, entre a Organização Internacional do Trabalho, o Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente e a Organização Mundial da Saúde, assim como com outras organizações intergovernamentais

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pertinentes;
Depois de haver decidido adotar diversas propostas relativas à prevenção dos acidentes industriais, tema
que constitui o quarto ponto da ordem do dia da reunião, e
Depois de decidir que essas propostas revistam a forma de uma Convenção Internacional,
Adota com data de vinte e dois de junho de mil novecentos e noventa e três, a seguinte convenção, que
poderá ser citada como a Convenção sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, 1993:
Parte I. Campo de Aplicação e Definições
Artigo 1
1. A presente Convenção tem por objetivo a prevenção de acidentes industriais maiores que envolvam
substâncias perigosas e a limitação das conseqüências de referidos acidentes.
2. A Convenção se aplica a instalações expostas a riscos de acidentes maiores.
3. A Convenção não se aplica:
a) às instalações nucleares e fábricas de tratamento de substâncias radioativas, à exceção dos setores de
referidas instalações nos quais sejam manipuladas substâncias não radioativas;
b) às instalações militares;
c) ao transporte fora da instalação distinto do transporte por tubos.
4. Todo Membro que ratifique a presente Convenção poderá, depois de consulta às organizações
representativas de empregadores e de trabalhadores interessadas, e a outras partes interessadas, que possam
ser afetadas, excluir de seu campo de aplicação aquelas instalações ou setores da atividade econômica nas
quais se disponha de uma proteção equivalente.
Artigo 2
Quando se apresentarem problemas particulares de certa magnitude que impossibilitem pôr em prática o
conjunto de medidas preventivas e de proteção previstas pela Convenção, todo Estado Membro deverá formular,
sob consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores e com outras partes interessadas que
possam ser afetadas, planos com vistas à aplicação por etapas de referidas medidas, num prazo fixo.
Artigo 3
1. Para efeitos da presente Convenção:
a) a expressão "substância perigosa" designa toda substância ou mistura que, em razão de propriedades
químicas, físicas ou toxicológicas, seja uma só ou em combinação com outras, represente perigo;
b) a expressão "quantidade limite" diz respeito de uma substância ou categoria de substâncias perigosas a
quantidade fixada pela legislação nacional com referência às condições específicas que, se for ultrapassada,
identifica uma instalação exposta a riscos de acidentes maiores;
c) a expressão "instalação exposta a riscos de acidentes maiores" designa aquela que produz, transforma,
manipula, utiliza, descarta ou armazena, de maneira permanente ou transitória, uma ou várias substâncias ou
categorias de substâncias perigosas, em quantidades que ultrapassem a quantidade limite;
d) a expressão "acidente maior" designa todo evento inesperado, como uma emissão, um incêndio ou uma
explosão de grande magnitude, no curso de uma atividade dentro de uma instalação exposta a riscos de
acidentes maiores, envolvendo uma ou mais substâncias perigosas e que exponha os trabalhadores, a
população ou o meio ambiente a perigo de conseqüências imediatas ou de médio e longo prazos;
e) a expressão "relatório de segurança" designa um documento escrito que contenha informação técnica,
de gestão e de funcionamento relativa aos perigos e aos riscos que comporta uma instalação exposta a riscos
de acidentes maiores e à sua prevenção, e que justifique as medidas adotadas para a segurança da instalação;
f) o termo "quase-acidente" designa qualquer evento inesperado que envolva uma ou mais substâncias
perigosas que poderia ter levado a um acidente maior, caso ações e sistemas atenuantes não tivessem atuado.
Parte II. Princípios Gerais
Artigo 4
1. Todo Estado-Membro deverá formular, adotar e revisar periodicamente, considerando a legislação, as
condições e a prática nacionais, e em consulta com as organizações mais representativas de empregadores e
de trabalhadores, e com outras partes interessadas que possam ser afetadas, uma política nacional coerente
relativa à proteção dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, contra os riscos de acidentes maiores.
2. Esta política deverá ser aplicada mediante disposições preventivas e de proteção para as instalações
expostas a riscos de acidentes maiores e, quando for possível, deverá promover a utilização de melhores
tecnologias de segurança disponíveis.
Artigo 5
1. A autoridade competente ou um organismo aprovado ou reconhecido pela autoridade competente deverá
realizar uma prévia consulta com as organizações mais representativas de empregadores e de trabalhadores e
com outras partes interessadas que possam ser afetadas, estabelecer um sistema para a identificação das
instalações expostas a riscos de acidentes maiores segundo se definem no artigo 3, c), baseado numa lista de

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substâncias perigosas ou de categorias de substâncias perigosas, ou de ambas, que inclua suas quantidades
limites respectivas, de acordo com a legislação nacional ou com as normas internacionais.
2. O sistema mencionado no parágrafo 1 acima deverá ser revisto e atualizado.
Artigo 6
A autoridade competente, após consultar às organizações representativas de empregadores e de trabalhadores
interessadas, deverá adotar disposições especiais para proteger as informações confidenciais que lhe são
transmitidas ou colocadas à disposição de conformidade com qualquer dos artigos 8, 12, 13 ou 14, cuja
revelação poderia causar prejuízo às atividades do empregador, sempre e quando referida confidencialidade não
implique perigo grave para os trabalhadores, a população ou o meio ambiente.
Parte III. Responsabilidades dos Empregadores
Identificação
Artigo 7
Os empregadores deverão identificar, de conformidade com os sistemas mencionados no artigo 5, toda
instalação exposta a riscos de acidentes maiores submetidas a seu controle.
Notificação
Artigo 8
1. Os empregadores deverão notificar à autoridade competente toda instalação exposta a riscos de
acidentes maiores que tiverem identificado:
a) dentro de um prazo fixo em caso de instalação já existente;
b) antes de colocá-la em funcionamento em caso de nova instalação.
2. Os empregadores deverão também notificar à autoridade competente o fechamento definitivo de uma
instalação exposta a riscos de acidentes industriais maiores antes de que este ocorra.
Disposições Relativas à Instalação
Artigo 9
Relativo a cada instalação exposta a riscos de acidentes maiores, os empregadores deverão estabelecer e
manter um sistema documentado de prevenção de riscos de acidentes maiores no qual estejam previstos:
a) a identificação e o estudo dos perigos e a avaliação dos riscos, considerando também as possíveis
interações entre as substâncias;
b) medida técnicas que compreendam o projeto, os sistemas de segurança, a construção, a escolha de
substâncias químicas, o funcionamento, a manutenção e a inspeção sistemática da instalação;
c) medidas de organização que compreendam a formação e instrução do pessoal, o fornecimento de
equipamentos de proteção destinados a garantir sua segurança, alocação de pessoal, hora de trabalho, a
definição de responsabilidades e o controle sobre os prestadores de serviço e os trabalhadores temporários no
local da instalação;
d) planos e procedimentos de emergência que compreendam:
i) a preparação de planos e procedimentos de emergência eficazes, com inclusão dos procedimentos
médicos de emergência, para ser aplicado no local em caso de acidente maior ou de risco de acidente maior, a
verificação e avaliação periódica de sua eficácia e sua revisão quando for necessário;
ii) informar sobre os possíveis acidentes e os planos de emergência locais, às autoridades e aos
organismos encarregados de estabelecer os planos e procedimentos de emergência para proteger à população e
ao meio ambiente na parte externa da instalação;
iii) quaisquer consultas necessárias com tais autoridades e organismos;
e) medidas destinadas a limitar as conseqüências de um acidente maior;
f) a consulta com os trabalhadores e seus representantes;
g) a melhoria do sistema, incluindo medidas para agrupar informações e analisar acidentes e
quase-acidentes. A experiência assim adquirida deverá ser discutida com os trabalhadores e seus
representantes e deverá ser registrada, de conformidade com a legislação e prática nacional.
Relatório de Segurança
Artigo 10
1. Os empregadores deverão preparar um Relatório de Segurança de acordo com as disposições do artigo
9.
2. O relatório deverá ser redigido:
a) para as instalações já existentes que estiverem expostas a riscos de acidentes maiores, dentro do
prazo posterior à notificação que prescreva a legislação nacional;
b) qualquer nova instalação exposta a riscos de acidentes maiores, antes de entrar em operação.
Artigo 11
Os empregadores deverão rever, atualizar e modificar o Relatório de Segurança:
a) em caso de uma modificação que tenha uma influência significativa sobre o nível de segurança da

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instalação ou nos procedimentos de trabalho da mesma, ou sobre as quantidades de substâncias perigosas
presentes;
b) quando o desenvolvimento em conhecimentos técnicos ou em avaliação dos perigos os tornem
necessários;
c) nos intervalos prescritos pela legislação nacional;
d) quando solicitado pela autoridade competente.
Artigo 12
Os empregadores deverão enviar ou disponibilizar à autoridade competente os relatórios de segurança
referidos nos artigos 10 e 11.
Ocorrência de Acidente
Artigo 13
Os empregadores deverão informar à autoridade competente e aos demais órgãos designados para esse
fim, tão logo um acidente ocorra.
Artigo 14
1. Após um acidente maior, os empregadores deverão, dentro de m prazo estabelecido previamente,
apresentar à autoridade competente um relatório detalhado no qual sejam analisadas as causas do acidente e
sejam indicadas suas conseqüências locais, assim como todas as medidas adotadas para atenuar seus efeitos.

2. O relatório deverá incluir recomendações detalhando as ações a serem tomadas para prevenir a
reincidência.
Parte IV. Responsabilidades das Autoridades Competentes
Planos para Casos de Emergência Fora das Instalações
Artigo 15
Considerando a informação fornecida pelo empregador, a autoridade competente deverá garantir que os
procedimentos e planos de emergência que contêm as condições para proteção da população e do meio
ambiente fora do local onde estiver situada cada instalação exposta a riscos de acidentes maiores sejam
estabelecidos e atualizados em intervalos apropriados e coordenados com autoridades e organismos relevantes.
Artigo 16
A autoridade competente deverá zelar para que:
a) informações sobre medidas de segurança e o comportamento apropriado a ser adotado em caso de
acidente esteja difundido entre a população passível de ser afetada por este acidente, sem que seja necessário
solicitá-lo e que tais informações sejam atualizadas e novamente divulgadas em intervalos apropriados;
b) seja dado alarme o mais rápido possível quando ocorrer um acidente maior;
c) quando as conseqüências de um acidente maior possam ultrapassar as fronteiras, seja proporcionada
aos Estados afetados a informação requerida nas alíneas a) e b) com a finalidade de contribuir às medidas de
cooperação e coordenação.
Localização de Instalações Expostas a Riscos de Acidentes Maiores
Artigo 17
A autoridade competente deverá estabelecer uma política global de localização que tenha prevista uma
separação adequada entre as instalações que estiverem expostas a riscos de acidentes maiores e as áreas de
trabalho, as áreas residenciais e os serviços públicos, e medidas apropriadas para as instalações existentes. Tal
política deverá refletir-se nos princípios gerais enunciados na Parte II desta Convenção.
Inspeção
Artigo 18
1. A autoridade competente deverá dispor de pessoal devidamente treinado e qualificado que tenha a
competência adequada e com o apoio técnico e profissional suficiente para inspecionar, investigar, avaliar e
assessorar assuntos tratados nesta Convenção e garantir a conformidade com a legislação nacional.
2. Os representantes do empregador e os representantes dos trabalhadores da instalação exposta a riscos
de acidentes maiores deverão ter a possibilidade de acompanhar aos inspetores quando controlem a aplicação
das medidas prescritas em virtude da presente Convenção, a não ser que os inspetores estimem, à luz das
diretrizes gerais da autoridade competente, que isso possa prejudicar o cumprimento de suas funções de
controle.
Artigo 19
A autoridade competente deverá ter direito a suspender qualquer atividade que represente ameaça iminente
de acidente maior.
Parte V. Direitos e Obrigações dos Trabalhadores e de seus Representantes
Artigo 20
Numa instalação exposta a riscos de acidentes maiores, os trabalhadores e seus representantes deverão

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ser consultados mediante mecanismos apropriados de cooperação, com o fim de garantir um sistema de seguro
de trabalho. Em particular, os trabalhadores e seus representantes deverão:
a) estar suficiente e adequadamente informados dos riscos que representa a referida instalação e suas
possíveis conseqüências;
b) estar informados sobre qualquer instrução ou recomendação feita por autoridade competente;
c) ser consultados para a preparação dos seguintes instrumentos e ter acesso aos mesmos:
i) o Relatório de Segurança;
ii) os planos e procedimentos de emergência;
iii) os relatórios sobre os acidentes;
d) ser regularmente instruído e treinado nas práticas e procedimentos de acidentes maiores e de controle
de desenvolvimentos que possam resultar em um acidente maior e aos procedimentos de emergência a serem
seguidos em tais casos;
e) dentro de suas atribuições, e sem que de modo algum isso possa prejudicá-los, adotar medidas
corretivas e em caso necessário, interromper a atividade quando fundamentando em seu treinamento e
experiência, tenham justificativa razoável para acreditar que existe risco iminente de acidente maior, e, informar
seu supervisor ou acionar o alarme quando apropriado, antes ou assim que possível depois de tomar tal ação;
f) discutir com o empregador qualquer perigo potencial que eles considerem que pode causar um acidente
maior e ter direito de informar à autoridade competente sobre os referidos perigos.
Artigo 21
Os trabalhadores empregados no local de uma instalação exposta a riscos de acidentes maiores deverão:
a) cumprir todos os procedimentos e práticas relativos à prevenção de acidentes maiores e ao controle de
acontecimentos que possam originar um acidente maior nas instalações expostas a referidos riscos;
b) cumprir com todos os procedimentos de emergência caso um acidente maior ocorra.
Parte VI. Responsabilidade dos Países Exportadores
Artigo 22
Quando num Estado Membro exportador o uso das substâncias, tecnologias ou procedimentos perigosos
tiver sido proibido por ser fonte potencial de um acidente maior, referido Estado deverá pôr a disposição de todo
país importador a informação relativa a essa proibição e as razões pelas quais estão motivadas.
Parte VII. Disposições Finais
Artigo 23
As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas, para registro, ao Diretor Geral da
Repartição Internacional do Trabalho.
Artigo 24
1. Esta Convenção obrigará unicamente àqueles Membros da Organização Internacional do Trabalho cujas
ratificações tiver registrado o Diretor Geral.
2. Entrará em vigor doze meses após a data em que as ratificações de dois Membros tiverem sido
registradas pelo Diretor Geral.
3. A partir desse momento, esta Convenção entrará em vigor, para cada Membro, doze meses após a data
em que tiver sido registrada sua ratificação.
Artigo 25
1. Todo Membro que tiver ratificado esta Convenção poderá denunciá-la à expiração de um período de dez
anos, a partir da data em que tiver entrado inicialmente em vigor, mediante Ata comunicada, para seu registro,
ao Diretor Geral da Repartição Internacional do Trabalho. A denúncia não terá efeito até um ano após a data em
que tiver sido registrada.
2. Todo Membro que tiver ratificado esta Convenção e que, no prazo de um ano após a expiração do
período de dez anos mencionado no parágrafo precedente, não fizer uso do direito de denúncia previsto neste
Artigo fica obrigado durante um novo período de dez anos, e no sucessivo poderá denunciar esta Convenção à
expiração de cada período de dez anos, nas condições previstas neste Artigo.
Artigo 26
1. O Diretor Geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará a todos os Membros da Organização
Internacional do Trabalho o registro de quantas ratificações, declarações e denúncias lhe forem comunicadas
pelos Membros da Organização
2. Ao notificar aos Membros da Organização o registro da segunda ratificação que tiver sido comunicada, o
Diretor Geral chamará a atenção dos Membros da Organização sobre a data em que entrará em vigor a presente
Convenção.
Artigo 27
O Diretor Geral da Repartição Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário Geral das Nações
Unidas, para efeitos de registro e de conformidade com o artigo 102 da Carta das Nações Unidas, uma

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informação completa sobre todas as ratificações, declarações e atas de denúncias que tiver registrado de acordo
com os artigos precedentes.
Artigo 28
Cada vez que considere necessário, o Conselho de Administração da Organização Internacional do
Trabalho apresentará à Conferência Geral um Relatório sobre a aplicação da Convenção, deverá analisar a
conveniência de incluir na ordem do dia da Conferência a questão para revisões em sua totalidade ou em parte.
Artigo 29
1. Deveria a Conferência Geral adotar uma nova Convenção revisando-a no total ou em parte, a menos que
a nova Convenção contenha disposições em contrário:
a) a ratificação, por um membro, da nova convenção implicará, ipso jure, a denúncia imediata desta
Convenção, não obstante as disposições contidas no artigo 25 acima, se e quando esta Convenção revisada
entrar em vigor;
b) a partir da data em que estiver em vigor a nova Convenção revisada, a presente Convenção deixará de
estar aberta à ratificação pelos Membros.
2. Esta Convenção continuará em vigor em qualquer caso, em sua forma e conteúdo atuais, para os
Membros que a tiverem ratificado e não ratifiquem a Convenção revisada.
Artigo 30
As versões inglesa e francesa do texto da Convenção são igualmente legítimas.
Versão aprovada pela Comissão Tripartite:
Marcelo Kos Silveira Campos Roberto Odilon Horta
Joaquim da Costa Amaro Gerrit Gruezner
Rui de Oliveira Magrini Fernando Vieira Sobrinho
Maria de Fátima Cantídio Mota Sérgio Paixão Pardo
Carlos Machado de Freitas (CETESH/ENSP/FIOCRUZ)
Organização Internacional do Trabalho
Recomendação sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, 1993
Recomendação nº 181
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho:
Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho e
reunida em sua 80ª Sessão, em 2 de junho de 1993;
Depois de decidir adotar determinadas propostas relativas à prevenção de acidentes industriais maiores,
tema que constitui o quarto ponto da ordem do dia da reunião; e
Depois de determinar que essas propostas revistam a forma de Recomendação complementar à
Convenção sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, 1993;
Adota em vinte e dois de junho de mil novecentos e noventa e três a seguinte Recomendação, que poderá
ser citada como a Recomendação sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, 1993.
1. As disposições da presente Recomendação deverão aplicar-se em conjunto com aquelas da Convenção
sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores, 1993 (doravante denominada "Convenção").
2. (1) A rganização Internacional do Trabalho, em cooperação com outras organizações internacionais,
intergovernamentais e não-governamentais relevantes, deverá providenciar o intercâmbio internacional de
informações no que se refere a:
a) boas práticas de segurança em instalações expostas a riscos de acidentes maiores, inclusive
gerenciamento de segurança e segurança do processo;
b) acidentes maiores;
c) experiências obtidas a partir de quase-acidentes;
d) tecnologias e processos proibidos por motivo de segurança e saúde;
e) organização e técnicas médicas que permitam lidar com as conseqüências de um acidente maior;
f) mecanismos e procedimentos utilizados por autoridades competentes com vistas à aplicação da
Convenção e da presente Recomendação.
(2) Os Membros deverão, na medida do possível, informar a Organização Internacional do Trabalho sobre as
questões relacionadas no subparágrafo (1) acima.
3. A política nacional prevista pela Convenção, bem como a legislação nacional ou outras medidas que
visem à sua aplicação deverão ser, quando pertinente, orientadas pelo Código de práticas da OIT sobre a
Prevenção de acidentes Industriais Maiores, publicado em 1991.
4. Os Membros deverão formular políticas que visem a abordar os riscos e perigos de acidentes maiores e
suas conseqüências nos setores e atividades excluídos do campo de aplicação da Convenção por força de seu
Artigo 1, parágrafo 3.
5. Reconhecendo que um acidente maior poderia implicar sérias conseqüências em termos de seu impacto

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sobre a vida humana e o meio ambiente, os Membros deverão incentivar a criação de sistemas para indenizar os
trabalhadores tão rapidamente quanto possível após a ocorrência do evento, bem como a abordar, de forma
adequada, os efeitos sobre a população e o meio ambiente.
6. De conformidade com a Declaração Tripartite de Princípios referente a Empresas Multinacionais e
Política Social, adotada pelo Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho, uma
empresa nacional ou multinacional com mais de um estabelecimento deverá fornecer medidas de segurança,
relativas à prevenção de acidentes maiores e ao controle de acontecimentos que possam resultar em um
acidente maior, aos trabalhadores, sem discriminação, em todos os seus estabelecimentos, independentemente
do local ou país em que estejam situados.

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