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1. INTRODUÇÃO
O problema da indisciplina por não ser gerado somente na escola, envolve uma
série de fatores provenientes de problemas familiares, financeiros, distúrbios neurológicos e
outros. A escola, muitas vezes, tem também contribuído para o surgimento da indisciplina,
através de seus métodos tradicionais, desmotivadores, com currículos dissociados da realidade
do aluno, um sistema de avaliação falho e outros.
Para embasar o estudo, procurou-se ler alguns autores que estão diretamente
envolvidos com problemas relacionados à educação e alguns que tratam especificamente do
problema da indisciplina, dentre os quais se destacam: VASCONCELOS, TIBA, GARCIA,
AQUINO, FURLANI, ROUCEK e outros, como fontes principais, em busca de respostas
para o tema em questão.
Espera-se que este trabalho possa dar sua contribuição aos colegas educadores,
combatendo um dos fatores que mais geram conflitos, evasões e, principalmente, reprovação.
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Procura-se refletir aqui acerca do que pode ser considerado como indisciplina, que
pessoas podem ser consideradas como indisciplinadas e que atos as tornam indisciplinadas.
Existem professores que não tomam conhecimento do problema e, sob qualquer “clima
disciplinar”, vão “dando a sua aula” ... para as moscas ... Outros há, porém, que tomam o caso
da indisciplina tão sério, que até moscas esvoaçando se percebem em classe.
Mas que atos são considerados dentro da sala de aula como “atos de indisciplina?”
Obviamente são os que prejudicam a construção do conhecimento ou a formação do indivíduo
como cidadão. “A disciplina escolar é conjunto de regras que devem ser obedecidas para
êxito do aprendizado escolar. Portanto, ela é uma qualidade de relacionamento humano
entre o corpo docente e os alunos em uma sala de aula e consequentemente, na escola”.
(TIBA, 1996: 99).
O aluno que mantém conversas paralelas encontra-se disperso e sem material, que
se levanta a todo instante para pegar material emprestado ou para brincar, que se nega a
participar das aulas, que pede a todo instante para sair da sala para ir ao banheiro ou para
beber água, que fica nos corredores, que destrói os bens da escola ou seu próprio material
escolar, que não respeita os professores e outras coisas mais, certamente está prejudicando a
sua aprendizagem e a de outros alunos.
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Esta é a moral que consagra o que não se deve fazer. Chamo a isto de
disciplina da abstenção ou da inibição. Considero que a disciplina na
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Partindo dos conceitos citados por alguns autores é possível, por exemplo,
entender que indisciplinável é aquele que se deixa submeter, sujeita-se de modo passivo ao
conjunto de prescrições de normas geralmente estabelecidas por outras pessoas e que estão
relacionadas a necessidades externas a estas. A pessoa disciplinada obedece, cede, sem
questionar as regras e preceitos vigentes em determinada organização. Já o indisciplinado é o
que se rebela, que não acata, não se submete e nem se acomoda.
contexto do desenvolvimento cognitivo dos estudantes e sob esta perspectiva, define-se como
incongruência entre os critérios e expectativas assumidas pela escola em termos de
comportamento, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento moral dos
estudantes.
Sabe-se, porém, que existem limites que não podem ser ultrapassados e momentos
em que a criança ou o adolescente precisa compreender que não pode ferir o direito e a
liberdade dos outros.
Afinal de contas, o que realmente é indisciplina? De que ela fala? De uma real
necessidade de colocar freios a comportamentos inaceitáveis dos alunos que não conseguem
se auto-regular? De aulas que são realmente desinteressantes, dadas por professores cansados,
irritados ou revoltados com o valor que governos e sociedade têm dado a função do educador?
Ou de muitas famílias desestruturadas, desorientadas, com valores totalmente invertidos em
relação à educação e que transferem todas as responsabilidades para a escola, não cumprindo
com a tarefa de dar educação básica aos filhos?
se pode afirmar que este tipo de expressão seja em si mesmo “errado” e, neste sentido,
represente “indisciplina”.
Vale salientar que a escola ainda está mal aparelhada para lidar com casos
isolados, com “alunos indisciplinados”, e está tendo de lidar com expressões coletivas de
indisciplina. Os métodos tradicionais que podem ser caracterizados pela intenção comum de
exercer controle comportamental sobre a conduta dos estudantes, embora utilizados pela
maioria das escolas, mostram-se inefetivos quando utilizados com alunos que, através do
próprio currículo da escola, particularmente no ensino médio, estão aprendendo a pensar
criticamente e a contestar.
A instituição escolar não pode ser vista apenas como reprodutora da experiência
de opressão, de violência e de conflito, é importante argumentar que, apesar dos mecanismos
de reprodução social e cultural, as escolas também produzem sua própria violência e sua
própria indisciplina.
Não se pode negar a necessidade de disciplina na sala de aula, para que se possa
desenvolver satisfatoriamente a aprendizagem. Esta disciplina, porém, não deve ultrapassar os
limites que levam à não-criatividade e à não-participação, pois dentro da sala de aula, o
autoritarismo e a libertinagem são igualmente prejudiciais. O autoritarismo deixa o aluno sem
oportunidade de se expressar e a libertinagem deixa o professor sem condições de evoluir no
processo de ensino-aprendizagem.
Dentro das salas de aulas observam-se professores que tomam uma atitude
repressora, outros que dão liberdade total e os que buscam um meio termo entre os dois
extremos.
Por outro lado, o professor que dá liberdade total também comete um erro grave,
pois torna-se descompromissado com a educação e, em conseqüência disso, recebe
geralmente como resposta o descompromisso do aluno. Neste caso, a relação professor-aluno
se estabelece através de uma falsa afetividade. Este tipo de comportamento do professor é
gerador de grande tumulto e indisciplina. “Quanto maior o número de ‘fios invisíveis’ tecidos
entre o professor e os alunos, maior a integração dele com a classe”. (TIBA, 1996: 103).
Os “fios invisíveis” podem ser formados através dos aspectos pessoais (simpatia,
higiene pessoal, elegância, educação, costumes etc), capacidade de comunicação e
conhecimento da matéria e existem também os “fios invisíveis” gerados com base na antipatia
e que só são acionados quando algo de ruim está para acontecer.
No espaço da sala de aula é indispensável que haja disciplina para que possa ser
desenvolvido um trabalho satisfatório, o que exige do professor uma postura que não castre a
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participação do aluno, mas que por outro lado não o deixe expandir-se demais, ao ponto de
prejudicar a aula.
A sala de aula precisa ser um local estimulante onde o aluno sinta vontade de
aprender e de participar. Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade e devem
existir os recursos necessários para que o aluno sinta prazer em assistir aula.
O aluno indisciplinado, que conversa e que faz barulho prejudica a si mesmo e aos
alunos que estão ao seu redor, podendo chegar a prejudicar a sala inteira, o que não é justo
para os que estão empenhados em aprender.
Um dos pontos que o professor deve ter claro é que seu objetivo na sala de aula
não é apenas o repasse de conteúdos, isto é, a formação científica, mas que, principalmente,
os alunos estão formando sua personalidade, seu caráter e se preparando para serem cidadãos.
Para isso, deverá preocupar-se em dar-lhes exemplo de como devem se portar diante do
convívio em sociedade, diante dos problemas encontrados, dando- lhes oportunidade de
formarem sua consciência, sua criatividade e sua criticidade.
Sabe-se, também, que os alunos não valorizam o tipo de professor que não faz
exigências ou que abusa de sua autoridade, sendo necessário que se busque uma postura
intermediária entre esses extremos.
Deve- se levar em consideração que cada ato de indisciplina ou cada aluno que se
põe contra as normas exigidas é um caso diferente que deve ser estudado isoladamente para
que se possam detectar as causas que deverão ser analisadas e tratadas, na tentativa de operar
uma mudança de comportamento no aluno. Por outro lado, pode- se chegar à constatação de
que está se exigindo do aluno algo que ele não pode cumprir ou coagindo- o a aprender algo
que não lhe interessa ou que não é necessário para a vida.
Segundo o professor Joe Garcia (1999: 95) um dos aspectos mais interessantes
residem na alteração da natureza dominante das expressões de indisciplina na escola. Os anos
90 estão afirmando, ampliando e refinando o que poderíamos denominar de “bagunça
engajada”. Isso ocorre, por exemplo, quando os alunos de uma turma de ensino médio,
mesmo formada por grupos divergentes entre si, são capazes de se organizar e estabelecem
atitude indisciplinadas coletivas que vão desde a prática de um mesmo tipo de tratamento
evasivo durante as aulas de determinado professor, passando por estratégias para intimidá-lo a
ponto de forçá-lo a abandonar a escola, até processos complexos de contestação da orientação
pedagógica dos professores e da escola. Não se pode afirmar, livre de um julgamento moral
parcial, que este tipo de expressão seja em si mesmo “errado” e, neste sentido, represente
“indisciplina”. Em cada caso é sempre necessário questionar qual o grau de participação da
própria escola na geração de indisciplina, e não apenas assumir a posição simplista e
autoritária que sugere, sem a devida fundamentação, que o problema sempre reside ou se
origina na atitude dos estudantes.
Ressalta-se bastante a figura do professor, pois este está em contato direto com os
alunos e é o principal veículo da educação, portanto, o que mais conhece os alunos e que pode
mais facilmente identificar atitudes de indisciplina e as causas de tais atos.
Deve-se salientar que o aluno não se forma sozinho, mas que deve tomar lugar de
destaque no processo de aprendizagem sendo sujeito de sua própria educação, porém sob a
orientação do professor.
Contudo, esses professores- tradicionais e liberais- não vêem que estão no mesmo
lado, aumentando o descompromisso e o ódio mútuo, transformando o movimento
educacional num processo destrutivo.
A disciplina por coação é obtida com punições e ameaças. Isso leva o indivíduo a
não questionar, a acreditar em tudo que lhe é dito, ao invés de torná-lo um ser autônomo.
Ao educar, é bom que não nos esqueçamos de que tanto as crianças como os
jovens têm necessidade de sentir uma mão forte que os guie. Por mais que eles mostrem
traços de independência e rebeldia, a verdade é que desejam sentir que são “protegidos”.
Assim, os pais, embora sempre agindo como amigos compreensivos, não podem abdicar de
sua posição de “pais”, isto é, de educadores, protetores, guias, disciplinadores.
Os filhos, para sua própria segurança, precisam de regras. Mas regras devem ser
impostas, quando os pais acreditam nelas e nelas vêem um significado. Além disso, ao impô-
las, os pais necessitam de uniformidade, serenidade e firmeza em sua ação.
Ao tratar com os filhos, a atitude dos pais deve sempre ser de justiça, respeito,
lealdade e sinceridade. Uma criança não deve jamais ser iludida e suas peculiaridades devem
ser aceitas e respeitadas. A ela deve ser dada a oportunidade de escolher e traçar os seus
rumos, mesmo em coisas que pareçam sem importância. Pai não é carrasco, tirano ou ditador,
mas amigo e conselheiro.
A união dos pais, o seu exemplo, a sua vivência, a sua atitude diante de valores
básicos da vida, eis a maior escola da criança e do jovem.
Observa-se que a família vem passando por mudanças muito grandes e que já não
se pode mais contar com o convívio familiar, como acontecia anteriormente. Muitos
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problemas familiares vêm ocorrendo e esta destruturação tem sido um fator de incentivo para
a indisciplina.
Por passar muito tempo longe dos filhos, os pais tendem a dar-lhes sempre sim ao
que pedem como forma de recompensar-lhes pela falta de assistência, porém, essa atitude é
ainda mais prejudicial do que a sua ausência. Os valores não podem mudar o sabor das
circunstâncias, isso desorienta as crianças e os jovens e os leva a atitudes de oposição, crítica,
sarcasmo e desconfiança.
Os pais não têm mais tempo para orientar os filhos e até mesmo os problemas
destes são resolvidos fora da família, seja com amigos, professores ou em serviços
especializados.
Desde bem cedo os pais devem se acostumar a conversar com os filhos. Por que
só fala com o filho para dar ordens, reprovar, fazer acusações e pregar sermões, jamais terá
nele um amigo e poderá viver, um dia, a triste experiência de perceber que a comunicação
com o filho é impossível, pois o contato se perdeu ou jamais existiu.
Percebe-se que cada vez mais os alunos vêm para a escola com menos limites
trabalhados pela família. Muitos pais chegam mesmos a passar toda responsabilidade para a
escola. Tendo em vista as suas experiências como estudantes, os pais tendem a exigir da
escola uma postura autoritária. É preciso, pois, ajudá-los a compreender que há um limite
entre autoritarismo e liberalismo e que a família tem obrigação de minimizar a distância entre
a disciplina domiciliar e escolar.
Muitos professores reclamam da incompreensão dos pais e, por sua vez, muitos
pais não estão satisfeitos com o relacionamento dos professores com os seus filhos. Observa-
se que no contexto há uma transferência de culpa, onde o professor culpa a família, a família
culpa a escola, a escola culpa o professor e nada se consegue com relação à minimização do
problema da indisciplina. Não adianta essa transferência de responsabilidade, pois não atinge
o âmago da questão e não busca soluções para os problemas.
Desta forma, sugere-se que cada setor cumpra bem o seu papel, sem transferências
de culpas ou omissões, pois a falta de cumprimento das regras dentro da escola, certamente se
estenderão pela vida.
resultados da escola. Mas muitos pais teimam em se dar por desincumbidos dos seus deveres
de educação... com o fato de pagarem a escola ou mandarem os filhos à mesma...
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O aluno não tem boas referências do que seja disciplina, devido ao tipo de
sociedade em que está inserido, geradora de grandes injustiças sociais, e ainda as crises
existentes nas instituições que deveriam dar base para a formação do cidadão, tais como
família, igreja, partidos políticos, comprometendo, assim, a concepção de disciplina e
indisciplina por parte dos alunos.
É notório que para o convívio em sociedade o ser humano sempre depara com leis
e regras a serem cumpridas e o não-cumprimento destas pode acarretar sérias conseqüências,
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A sociedade está em crise e não se pode julgar as atitudes dos alunos e condená-
los sem que se leve em consideração seus motivos. É importante que o educador tenha
consciência das dificuldades por que passam as crianças e jovens que estão nas escolas.
O pai e a mãe da sociedade moderna possuem pouco tempo para conviver com os
filhos. Essa desculpa é comum, mas não justifica o erro: importa a qualidade e não o tempo
disponível.
Não adianta, como foi citado anteriormente, que a família culpe a escola, e esta
culpe o professor e este culpe a família, pois essa transferência de responsabilidades apenas
constituirá um círculo vicioso.
Desta forma, sugere- se que cada setor cumpra bem o seu papel, sem
transferências de culpas ou omissões, tomando consciência da responsabilidade que tem na
formação de um ser humano. Sabe- se que a falta de cumprimento de regras que existem
dentro da escola, poderá se estender pela vida e tornar o indisciplinado da sala de aula um
futuro ser humano rebelde, marginalizado, irresponsável.
Este trabalho não pode ser feito isoladamente, deverá resultar de uma ação
conjunta, onde são envolvidos professores, coordenadores, supervisores, direção, família e
aluno.
Para que se possa ter melhorias na escola e na sala de aula é preciso que os
educadores se engajem na luta em benefício da clientela que atende e, dentro de suas
possibilidades, seja um agente de transformações sociais, um conscientizador.
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A escola não pode mais ser o local onde só se aprende o saber sistematizado, pois
é incumbida pela sociedade para formar o cidadão.
A escola deve procurar exercer sua função social e, conquistar o aluno para a
mudança que precisa acontecer neste sistema. É necessário dar um novo sentido ao
conhecimento e vê-lo como um instrumento capaz de auxiliar para a mudança estrutural da
sociedade.
Outro ponto importante que o educador deve ter como compromisso é a não
utilização da avaliação como meio de punição ou de repressão da indisciplina.
Esta luta contra a indisciplina não é um problema que se resolve apenas em nível
de sala de aula, mas é neste ambiente que ela prejudica o desenvolvimento da aprendizagem
do aluno e o desempenho e, por isso, deve ser analisada com cautela.
A sala de aula deve ser um espaço onde o aluno adquire conhecimentos e valores,
um local que precisa ser estimulante para que sinta interesse em participar e aprender.
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CONCLUSÃO
Não existe um único responsável pela indisciplina dos alunos. Não se pode
atribuir a uma pessoa isolada a responsabilidade pelos problemas apresentados, porém
existem fontes que estão, muitas vezes, associadas à postura do professor e aos problemas
familiares.
É necessário que cada um cumpra com seu papel, sem transferências de culpas,
através da tomada de consciência acerca do compromisso e da responsabilidade de se formar
um ser humano.
A sala de aula precisa ser um local estimulante para que o aluno sinta vontade de
aprender e participar, além disso, os conteúdos devem estar relacionados com a realidade e
devem existir os recursos necessários. Ressalta-se a importância do abandono do método
tradicional de ensino e que o educador passe a procurar orientar seus alunos para uma
consciência da necessidade de limites para que estes possam adquirir conhecimento.
O educador não é aquele que vai mudar o mundo ou a sociedade, mas pode mudar
a realidade de sua sala de aula e, com isso, conseguir diminuir a indisciplina aumentando a
vontade de aprender, de lutar e vencer dos seus alunos.
Muito se falou do educador porque este está muito próximo do aluno, mas isso
não quer dizer que tudo dependa dele ou que ele seja o responsável pelas atitudes
indisciplinares de seus alunos. É indispensável para o trabalho do professor o apoio de todos
os profissionais de educação, para que todos sigam a mesma linha de trabalho no combate a
indisciplina e que sejam traçadas as normas indispensáveis para que os objetivos propostos
sejam atingidos e o cidadão que se deseja formar possa realmente ser formado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Summus editorial, 1996.
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JOVER, Ana. Indisciplina: como lidar com ela?. Nova Escola. Ano XIII – N.º 113, junho 98,
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