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Andrade, 2005.
DEFINIÇÕES BÁSICAS E TERMOS TÉCNICOS
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1. INTRODUÇÃO
Os depósitos também podem ser classificados quanto à sua forma, sendo as mais
comuns: bandado, em camadas, lenticular (em lentes), disseminado, schilirien, poroso,
pulverulento, massivo (maciço), Stockwworks, amas, filão, etc.
Diz-se que um minério é bandado, acamadado ou em camadas (Depósitos
Estratiformes – em forma de estratos) quando se apresentam como corpos tabulares
onde a espessura é muito pequena em relação às outras duas dimensões do corpo. São
do tipo singenético. Lentes ou lenticulares são aqueles em forma de bolsões ou
elipsóide.
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Cristalização fracionada:: alguns cristais se formam mais cedo que outros. Os cristais
não estão em equilíbrio com a fase líquida, e por meio de diferenças de densidade e
processos gravitacionais, os mesmos sedimentam na base da câmara magmática.
Líquido imiscível:: São líquidos que não se misturam como o óleo e água. Os exemplos
clássicos envolvem sulfetos e silicatos Os casos
casos mais comuns são sulfetos de ferro,
níquel, cobre e platina também ocorrer.
2.2 Pegmatitos
Figura 05:: formação de pegmatitos: a. Quartzo, feldspato e mica são os três principais minerais a se
cristalizarem; b. Como os metais não se encaixam nas estruturas desses minerais, eles ficam enriquecidos
enriq
no magma residual (estágio de cristalização fracionada); c. Concentração de água aumenta, acarretando
uma separação de fluido aquoso magmático contendo os metais de valor econômico. Esse fluido poderá
se injetar no próprio granito ou nas rocha encaixantes
enca e cristalizar-se
se como segregação de veios
pegmatíticos.
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2.3 Hidrotermal
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1. Recurso Mineral
teor e/ou qualidades deve ser realizada, ou supervisionada, por um ou mais profissionais
experientes e qualificados, que avaliam as características geológicas do material, tais
como tonelagem ou volume, qualidade e/ou teor, espessura, atitude, etc.
O aproveitamento econômico não é, necessariamente, alicerçado por estudos de
viabilidade, mas podendo ser por comparação com outros depósitos bem conhecidos e,
eventualmente, em lavra.
A expressão “aproveitamento econômico”, aplicada às substâncias minerais,
significa que sua extração é viável técnica e economicamente, observando-se certos
condicionamentos relevantes, adotados no momento da avaliação, de tal modo que
assegura o retorno do investimento, com lucro.
Os parâmetros geológicos de um recurso são estabelecidos a partir de
estimativas e de interpretações derivadas de evidências geológicas. A partir de crescente
conhecimento geológico estabelecem-se classes de recursos.
O conhecimento geológico não especifica fatores econômicos, legais, de lavra,
etc. Refere-se apenas a segurança da avaliação dos recursos (isto é, alicerça-se nos graus
de exploração e reconhecimento). A exatidão dos cálculos e os erros inerentes
dependem do grau de exploração (natureza, número e arranjo dos trabalhos de
pesquisa). A precisão maior ou menor na revelação do modelo empírico (ou
condicionamento geológico) depende do grau de reconhecimento do depósito.
O conhecimento geológico inclui as conclusões de todas as fases de uma
pesquisa mineral. Quando se fala de conhecimento geológico crescente, isto quer dizer
melhor conhecimento dos parâmetros geológicos do depósito, tais como a sua
arquitetura (morfologia ou forma), trama (estrutura e textura), distribuição mineral ou
de teor, etc. O conjunto destes parâmetros permite um melhor entendimento sobre a
persistência (ou não) da mineralização (na horizontal e na vertical). Repare-se, então,
que as classes de recursos minerais são suportadas por crescente conhecimento
geológico, da classe inferida passando-se à indicada e findando-se na medida.
O grau de exploração define a exatidão dos cálculos e os erros inerentes aos
mesmos, pelo que, em pesquisa mineral, depende da natureza, número e arranjo dos
trabalhos de pesquisa.
O grau de reconhecimento é definido pela precisão, maior ou menor, possível de
ser obtida na pesquisa mineral, pelo que depende do condicionamento geológico do
depósito em consideração.
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2. Reserva Mineral
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• Fatores geológicos;
• Fatores técnicos;
• Fatores econômicos;
• Fatores ambientais.
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Fatores geológicos
• O minério:
• O caráter e o teor estabelecem o valor unitário.
• Da quantidade dependem a escala e duração da operação lucrativa.
• Depende da qualidade e quantidade do minério determinado nas estimativas de reserva
medida,
• Também da extensão provável do minério, incluída nas reservas indicadas e inferida.
Fatores técnicos
Fatores econômicos
Fatores ambientais
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FASES DA MINERAÇÃO
a) Pesquisa;
b) Desenvolvimento;
c) Lavra;
d) Beneficiamento;
e) Fechamento de mina (recuperação de áreas degradadas)
• desbravamento,
• decapeamento,
• drenagem,
• terraplenagem,
• pavimentação,
• instalações elétricas,
• construções,
• barragens, etc.
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Por fim, é realizada a reabilitação das áreas degradadas pela atividade mineira.
Ela é realizada de tal forma, a deixar o local explorado o mais próximo possível das
condições que possuía antes do início das operações.
Importante salientar o fato que a primeira etapa, de pesquisa e prospecção dos
depósitos, é uma etapa de alto risco envolvido, e a partir da sua elaboração surgem as
demais etapas.
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PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA
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⇒ Baixa P e T;
⇒ Presença de O2 e CO2 (abundante);
⇒ Fluxo de fluidos relativamente livres;
⇒ Os depósitos podem ser singenéticos e epigenéticos;
⇒ Exemplos: Placers, BIFs; bauxita
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Figura 12:
12 diferenças entre ambiente primário e secundário.
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Podem ser:
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Na etapa de prospecção geral procuramos ter uma idéia do que existe numa
região durante o levantamento geológico. Quando a área é geologicamente pouco
conhecida, podemos encontrar informações úteis em bibliografias especializadas ou
não, ou então, com velho morador da região, um garimpeiro, ou ainda em documentos
históricos existentes em Museus ou Arquivos Públicos do município. Começa-se o
trabalho de campo com locação de acampamento base, abertura de picadas,
levantamentos em igarapés, coletas, e aberturas de poços e trincheiras. Algumas
amostragens são realizadas e é possível obter o background da área.
A prospecção estratégica consiste na continuação da etapa anterior, e envolve
trabalhos mais sistemáticos e visa o levantamento de zonas anômalas, possivelmente
relacionadas aos corpos mineralizados. Podem ser realizadas amostragens de
sedimentos de corrente e de bateia ao longo das drenagens da área.
Por fim, tem-se a prospecção de detalhe ou tática, que também envolve
trabalhos mais sistemáticos, com amostragem com malha regular. Após a definição das
zonas anômalas (definidas na etapa anterior), sua origem, extensão superficial e teores
podem ser estabelecidos.
Figura 15: Evolução de uma campanha de prospecção geoquímica: estágio inicial e final
(descoberta do corpo de minério).
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Figura 16: algumas anomalias e tipos de amostragens que podem ser executadas.
Sedimentos de corrente:
a) na calha do rio, dentro do leito ativo, fora da influência das margens (diluição da
anomalia), de preferência onde a água esta correndo, e abaixo do nível d’água;
O sedimento geralmente encontra-se retido por obstáculos naturais (matacão, tronco,
etc. .), lugares onde a corrente perde velocidade;
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b) em rio seco, o sedimento está exposto ao ar, coletar onde a água provavelmente corre
na época de chuva e sempre limpar a superfície do sedimento antes de coletar a amostra,
para evitar assim a poluição orgânica ou da margem;
c) nunca amostrar na vizinhança ou dentro de acumulação local de matéria orgânica
(área pantanosa) ou de depósito ferruginoso ou manganesifero (couraça, revestimento),
acumulação que geralmente induzem a falsa anomalia;
d) nunca coletar a menos de 50m da confluência de drenagens, para evitar diluição de
anomalia transportada pelo afluente e existência na confluência de falsa anomalia por
causa de variação de pH e Eh;
e) em cada 10 amostras fazer amostragem dupla, escolhendo locais diferentes (réplica
para testar variabilidade dos dados
Pedogeoquímica:
• Coleta de solo;
• Continuação do método por sedimento de corrente;
• Pode fornecer informações pontuais do material (solo in situ);
• Importante conhecimento dos perfis do solo.
Coleta do solo:
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Litogeoquímica:
• Coleta de rocha;
• Amostras de fragmentos de rocha ou inteiros;
• Realização de trincheiras, galerias, poços;
• Análise de detalhe (anomalia máxima no corpo).
Água de drenagem:
Coleta de água:
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com a formação local. Antes da coleta deve-se lavar por 3 vezes, interna e externamente
a garrafa, a rolha e o tubo plástico eventualmente utilizado com a água a ser coletada.
Concentrado de bateia:
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Análise do Concentrado
Biogeoquímica:
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Escala Densidade
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REFERÊNCIAS
GROSSI SAD, J.H. e VALENTE, J., “Reservas e Recursos Minerais – Uma Revisão”,
ed. IBRAM, Belo Horizonte (MG), Brasil, 1996;
GROSSI, J.; VALENTE, J. Guia Prático para Calculo de Recursos e Reservas Minerais.
2003.
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