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Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente,
em virtude de direito pessoal, ou real,
a) anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
b) não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
c) anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
d) não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a sua posse contra o
indireto.
e) anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros ocupantes ou detentores, não havendo meio de
defesa da posse em razão de sua anulação.
a) Havendo colheita antecipada, o possuidor deverá devolver os frutos colhidos no caso de ter cessado a boa-fé.
b) No que tange à indenização pelos danos causados ao bem, faz diferença ser a posse de boa-fé ou de má-fé.
c) Aquele que detiver a posse injustamente não poderá se utilizar dos interditos possessórios, mesmo em face de
terceiros que não tenham posse.
d) O dono da posse deve indenizar as benfeitorias necessárias pelo seu valor atual, mesmo ao possuidor de má-fé, sob
pena de enriquecimento sem causa.
e) O possuidor de boa-fé não responde pela perda da coisa, mas responde por sua deterioração, ainda que não lhe dê
causa.
I. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e
o seu custo.
II. O possuidor de má-fé sempre responde pela perda ou deterioração da coisa.
III. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por sua culpa deixou de
perceber, desde o momento em que se constituiu a má-fé, mas terá direito às despesas de produção e custeio.
b) O locatário poderá defender a posse do imóvel locado, em caso de ameaça da posse, ou de efetiva turbação ou
esbulho, mas não poderá adquirir a propriedade pela usucapião, haja vista que a sua posse é ad interdicta.
d) Considerando que a posse é situação de fato protegida pelo direito, não é possível a sua aquisição por intermédio de
representante.
e) Caso mais de uma pessoa se diga possuidora, será mantida provisoriamente no imóvel a que comprovar a posse de
boa-fé.
RELATÓRIO-06/10/2008
Nas razões do regimental, sustenta a parte agravante que a posse anterior à perda do imóvel locado "é a mesma posse que
detém nesta data, exercida, ininterruptamente, por mediação de sua locatária, figura por si mesma garantidora do corpus,
jamais perdido, assegurador da posse indireta decorrente da própria locação" (fl. 262).
Afirma, ainda, que o fato de não ser a proprietária do imóvel é irrelevante, uma vez que o direito de propriedade não é
pressuposto do direito de locar.
É o relatório.
EMENTA