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SENAI-RJ
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Presidente
Diretor
Diretor Regional
Diretoria de Educação
Diretora
Gerente
Impressão serigráfica
Rio de Janeiro
2009
Impressão serigráfica
2009
FICHA TÉCNICA
Coordenação Angela Elisabeth Denecke
SENAI-RJ
GEP - Gerência de Educação Profissional
Rua Mariz e Barros, 678 - Tijuca
20270-903 - Rio de Janeiro - RJ
Tel: (21)2587.1323
Fax: (21) 2254.2884
GEP@rj.senai.br
http://www.rj.senai.br
Sumário
Introdução .......................................................................................................7
Os quadros serigráficos...................................................................................41
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tade do século XX nos Estados Unidos; porém, os maiores progressos deste setor
foram sentidos na Europa, onde foram desenvolvidas as maiorias das técnicas
utilizadas atualmente.
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A serigrafia - impressão permeográfica
A serigrafia divide-se em dois tipos de impressão: plana e rotativa. Na primeira
utilizamos os tecidos fixados em molduras, formando as telas planas; na outra,
utilizamos os cilindros que possuem uma tela de níquel em forma de camisa fabri-
cada por eletroformação. Para impressão localizada, utilizamos a serigrafia plana;
para impressão a metro, a serigrafia rotativa. Cada um desses processos possui
suas características próprias que serão abordandos neste curso.
A = Rodo
B = Tinta
C = Passagem da tela
D = Tinta depositada
E = Substrato
Figura 1
A = Fio
B = Abertura de passagem
Figura 2
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Serigrafia Rotativa - Princípio
A tinta é transferida através
da tela gravada, para o
substrato - Impressão por
transferência
A = Tela
B = Racla
C = Rolo de contrapressão
Figura 3
Material:
- 100% níquel
- Eletroformação
- Estrutura exagonal
Figura 4
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Os ramos de aplicação deste processo são amplos, e envolvem praticamente to-
dos os tipos de acabamento com médios ou grandes depósitos de tinta impressa.
Figura 5
Todas estas aplicações têm suas particularidades, mas sua base tecnológica é o
conhecimento serigráfico.
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O apuro técnico é necessário dentro de qualquer aplicação, e o grau de dificul-
dade de produção tende a diminuir quando utilizamos tecnologia e métodos de
controle bastante apurados.
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ros, fornecedores e instituições educacionais a criarem um network de recursos
educacionais e troca de informações. A SGIA é reconhecida internacionalmente;
várias empresas no Brasil a ela são associadas. Não podemos negar que a SGIA
Brasil vai criar toda uma atmosfera favorável para o futuro da serigrafia no Brasil,
contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento da serigrafia nacional.
Serigrafia Plana
Serigrafia Rotativa
tiva
Ro ta
na ou 325µ !!
UV Flexo
a Pla é
Rotogravura Serig
rafi vai at
Letterpress
Offset
0 5 10 15 20 25
depósito de tinta (microns)
Figura 6
20000
18000
16000
14000
12000
10000
Impressão/hora
8000
6000
4000
2000
0
Rotogravura Flexigrafia Offset Serigrafia
Figura 7
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Produção gráfica
Pré-impressão
A pré-impressão é uma fase importantíssima no processo de produção serigráfi-
ca e pode ser compreendida como todo o conjunto de procedimentos e cuidados a
serem adotados depois de finalizada a arte a ser impressa e antes do processo de
impressão propriamente dito, ou seja, a reprodução do grafismo em seu suporte
final. Os processos de pré-impressão consistem, então, na preparação de um ar-
quivo finalizado para a obtenção de uma matriz de impressão.
Durante muito tempo, quando a tecnologia ainda não apresentava tantas evo-
luções e o uso do computador ainda não era tão difundido, esses processos eram
realizados pelo método que hoje chamamos de convencional ou mecânico. Mas
como hoje em dia praticamente todos os trabalhos são finalizados por meio digital,
iremos focar nossa abordagem nos processos eletrônicos de pré-impressão.
Um outro fator que torna imprescindível um cuidado especial nessa área é a sua
característica de ser a transição entre dois processos, a “ponte” entre o processo
de concepção e design e o processo de execução ou impressão. Muitas vezes,
há uma confusão sobre quem deveria ser o responsável por cada etapa. É difícil
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precisar até que ponto o designer ou a agência pode adiantar o serviço para o
fornecedor de serviços serigráficos e a partir de que ponto essa “ajuda” é desne-
cessária ou até prejudicial, provocando retrabalho.
Impressão
Há milênios o homem busca formas de registrar e reproduzir a escrita. Já nas
mais antigas cidades da Suméria e da Mesopotâmia, no século XXVIII a.C., foram
encontradas reproduções sob suportes de cera ou argila, com os selos cilíndricos
e cunhas.
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de ainda ser o suporte mais importante, o papel não reina mais absoluto. Temos
impressões em plásticos rígidos ou flexíveis, em alumínio, em madeira, em tecido
e em quase todo tipo de material que a imaginação mandar.
Pós-impressão ou acabamento
O acabamento é a fase final do processo de produção gráfica, também chama-
do de pós-impressão. É no setor de acabamento que o produto impresso recebe
alterações que modificarão seu aspecto definitivo.
A mais simples das operações de acabamento, pela qual passam todos os im-
pressos, é o corte simples, ou refile, que é realizado em guilhotinas lineares. O refi-
le consiste simplesmente em aparar as sobras do papel, adesivo, chapas plásticas,
deixando o impresso já no seu formato final.
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Hoje, existem dobradeiras que dobram até 40.000 folhas por hora, podendo
chegar a 16 dobras por folha. As dobras podem ser simples, verticais ou horizon-
tais, ou paralelas, perpendiculares, sanfonadas ou outros modelos que não neces-
sariamente seguem um padrão.
Muitas vezes, um impresso pode também não apresentar um formato final re-
tangular. Ele pode ter uma aba arredondada, por exemplo, ou ter o corte seguindo
determinado desenho. Para esse tipo de trabalho deve ser confeccionada uma
faca especial, que é como um molde para o corte ou corte e vinco, como mostra
a figura abaixo.
Figura 8
A figura acima mostra a faca especial para montar uma caixinha em forma de
cubo. Além do corte, efetuado no contorno da peça, a faca também executa um
processo chamado vinco, que é a marcação do suporte para que sejam efetuadas
dobras posteriormente. Podemos ver na foto acima, no interior da faca, onde serão
marcados os vincos na parte interna da peça.
Quando o impresso final tem a forma de um caderno, com várias folhas, ele
necessita passar por um acabamento que junte e fixe as folhas. A esse processo
chamamos de encadernação.
Além dos processos de acabamento, que são essenciais para o impresso ad-
quirir sua forma final, existem outros tratamentos que podem ser dados à peça
para conferir a ela maior sofisticação, resistência, ou até um destaque diferente
em um ou outro detalhe. Geralmente, são tratamentos aplicados na superfície do
impresso, ou na capa, em caso de livros ou revistas.
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Arquivo digital fechado
Um arquivo fechado nada mais é do que um arquivo de impressão que, ao invés
de ser enviado para a impressora, é gravado em disco. Esse arquivo é escrito na
linguagem Postscript, que foi desenvolvida pela Adobe Systems, e tem a finali-
dade de descrever às impressoras como os tipos de fontes, letras e ilustrações,
devem ser posicionados na página a ser impressa.
Bitmap x vetorial
Existem dois tipos de arquivos fundamentais na computação gráfica: bitmap
e vetorial. Alguns programas mais conhecidos que criam arquivos bitmap (pixel)
são: Adobe PhotoShop, Corel Photopaint, Corel Painter, Paint Shop Pro
e outros. Já programas que criam arte vetorial são Corel DRAW, Illustrator,
Freehand, RealDraw, Xara. O programa Flash também trabalha com vetorial,
porém ele é mais destinado à construção de artes para a Internet.
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Esses programas cada vez mais integram, num mesmo programa; a manipula-
ção dos dois tipos de arquivos.
Imagens bitmap
Imagens bitmap são construídas com a formação de quadrados muito peque-
nos chamados pixel. Para demonstrar essa construção, vejaas ilustrações abaixo,
nas quais estão demonstradas as características principais. Na grade de base, cada
quadrado representa 1 pixel. (Figura 9).
Figura 9
Figura 10
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Figura 11 - Cada pixel tem uma coordenada, e o conteúdo deste pixel é gravado
e salvo no arquivo.
Neste exemplo, nós vemos cada pixel individualizado, e o círculo é muito blo-
cado, duro, irregular. Com o acréscimo de pixels, a resolução será aumentada;
podemos fazer esse círculo parecer mais suave, porque os pixels são muito me-
nores. Naturalmente, quanto maior a resolução, maior será o tamanho do arquivo
no disco rígido HD, porque o computador terá mais informações em pixels para
armazenar.
A imagem fica pixelada. No caso de imagens com 16 milhões de bits, elas pro-
duzem desfoque e áreas quadriculadas, uma pixelização bem suave. De qualquer
forma, há perda de qualidade.
Figura 12
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Figura 13 - Arquivo indexado - GIF - 256 cores
Imagens vetoriais
A arte vetorial é diferente do procedimento da criação em pixels individuais;
são criados objetos, como por exemplo retângulos e círculos, mas nada de coorde-
nadas matemáticas, destas formas. O programa vetorial pode criar arquivos com
uma fração do espaço utilizado pelo bitmap (imagens rastreadas), e mais impor-
tante, possuem a capacidade de serem ampliados indefinidamente sem perderem
definição e detalhamento.
100% 800%
Figura 15
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Dispositivos ou filmes para serigrafia
É importante que o diapositivo seja lido no lado correto, isto é, com o lado da
emulsão para cima. O diapositivo pode ser feito manualmente, fotograficamente
ou digitalmente.
O diapositivo pode ser confeccionado com tinta opaca (nanquim) sobre folha de
poliéster transparente.
Figura 16
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Figura 17 - Plotter de recorte ou recorte eletrônico da roland
Diapositivos fotográficos
Os diapositivos fotográficos são chamados de fotolitos e se dividem em fotolito
fotomecânico e digital. Os fotolitos para serigrafia exigem uma leitura correta do
lado positivo do filme. Nesse contexto, uma leitura correta significa que a arte final
deve ser reproduzida no lado correto da emulsão do filme: o oposto do que é feito
nos filmes para offset.
Figura 18
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Fotolito digital
Os filmes são produzidos atualmente em imagesetters a laser. Os dados
processados são convertidos em telas e linhas por um PostScript RIP (Raster
Image Processor), e traduzida para a linguagem de máquina do imagesetters. O
resultado, então, é a produção do filme.
Figura 19
Figura 20
Figura 21
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Como funcionam?
Operacionalmente, uma imagesetter é semelhante a uma impressora PostS-
cript. As diferenças entre uma impressora laser ficam por conta da resolução,
formatos e mídias.
Controle de qualidade
Para reproduzir imagens com meios tons e filmes de cores com qualidade pro-
fissional, é necessária uma saída precisa e uniforme.
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Na exposição da matriz serigráfica (gravação da imagem), essa camada
negra deve estar em contato com a emulsão fotográfica. Portanto, para
impressão legível, o positivo deve ser legível; para impressão ilegível, o
positivo também deve ser ilegível. Observar a qualidade do positivo: as
áreas escuras devem ter boa opacidade (densidade acima de 3,2) para
bloquear completamente os raios de luz que endurecem a camada foto-
gráfica. As demais áreas devem ser transparentes e livres de sujeira ou
poeira, para evitar a retenção de luz e o aparecimento de furos na matriz
fotografada. Evitar filmes sobrepostos ou montados com fita adesiva.
b) Lineatura (número de pontos por cm): este parâmetro está asso-
ciado a um fator de fragmentação do original e, consequentemente, ao
tamanho dos pontos e espaçamento entre eles. A lineatura deve ser de-
finida em função da distância da qual a quadricromia será vista pelo pú-
blico, tipo de tinta de impressão e acabamento superficial do substrato.
Observar, na Figura 1, uma ilustração com retículas convencionais e esto-
cásticas, ao longo de diversas lineaturas. Em serigrafia, pode-se trabalhar
com uma lineatura variável de 5 a 60 pontos/cm (equivalente a uma va-
riação de 12,7 a 152,4 pontos/polegadas). Quanto maior for a lineatura,
menor será o ponto e mais complexa será a impressão, pois as retículas
se tornam muito pequenas, chegando a ser menores que o diâmetro do
fio do tecido, o que implicaria em perda de detalhes na impressão.
Figura 22
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O meio tom simula um tom contínuo, pois o olho humano não pode distinguir
os pontos individuais.
16 LPC
30 LPC
80 LPC
RA=0,02º
0,1 mm 0,3 mm 0,6 mm
30 cm
1m
2m
Figura 23
Diretrizes
Formato Distância de Pontos de meio
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Tecido
Tipo de tinta Finura retícula Fio diâmetro
fios/cm
Trabalhos gráficos, CDs
Figura 24
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que o menor ponto sempre tenha uma ancoragem firme nos fios da malha
e que também estes fios não impeçam o fluxo da tinta pela menorárea
aberta. Para satisfazer estas exigências, os pontos mais finos (positivos
ou negativos - mínimo ou máximo) devem ter seu diâmetro maior que a
soma de 1 espaço entre fios (abertura da malha), mais 2 diâmetros de fio
do tecido de impressão.
Recomendamos que, para os fotolitos de quadricromia para serigrafia,
sejam estabelecidos como tonalidade mínima 15% e como máxima 85%.
Todavia, o mais eficaz é realizar testes, imprimindo uma escala de tona-
lidades crescentes (de 0 a 100%) e observando os valores reais para os
pontos de máxima e mínima tonalidade, realmente impressos.
Figura 25
Figura 26
Figura 27
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Diâmetro do menor ponto é igual à soma de 1 espaço entre fios, mais 2 diâme-
tros do tecido de impressão. Para pontos menores que este limite, a impressão se
torna crítica.
Figura 28 Figura 29
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Tabela de referência: lineatura x percentual de cobertura
Figura 29
OBSERVAÇÃO:
A faixa em vermelho representa os valores críticos que não são reproduzíveis
em serigrafia. Portanto, devem ser evitados na elaboração dos diapositivos.
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magenta: 15º
cyan: 75º
preto: 45º
Figura 30
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Quadricromia: a arte da reprodução das cores
Em artes gráficas, existem basicamente duas formas de se reproduzir uma cor:
através de cores chapadas, já na tonalidade final (mistura física de cores), ou atra-
vés da técnica de quadricromia.
Figura 31
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Figura 32
Para piorar ainda mais, este efeito pode aparecer também pela inclinação incor-
reta entre o filme e o tecido; neste caso, “o efeito moiré surge da coincidência do
ponto da retícula com o tecido da malha”, ocasionando um segundo efeito moiré.
Ninguém merece! “O moiré aparece com maior facilidade em retículas mais finas,
acima de 25 linhas por centímetro. Em retículas mais abertas e tecidos mais fecha-
dos, a ocorrência do moiré é mais difícil”.
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para magenta; 67,5º para cyan e 82,5º para o amarelo.
• Escolher as retículas elípticas (AM) ou, quando possível, estocásticas
(FM).
Figura 33
O densitômetro de reflexão
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terminadas através das medidas de densidade tomadas nas folhas de impressão
aprovadas, antes que a rodada de impressão aconteça.
Densitômetros / densidade
A densidade pode ser definida como uma medida da proporção da luz emitida
pelo densitômetro, que é absorvida por uma superfície. Entretanto, o montante de
luz absorvido pela superfície é muito difícil de se medir, não importando o instru-
mento.
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tras características de impressão, tais como: ganho de ponto, trap, contraste, erro
de tom, desvio de gris, contraste.
Figura 35
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O termo “relativo” é usado, já que a palavra “cor” se refere a como o olho e o
cérebro percebem a radiação eletromagnética.
Embora o densitômetro possa descrever a cor, ele não tem a mesma precisão e
compatibilidade com o olho humano, comparada com outros instrumentos como,
por exemplo, colorímetros e espectrofotômetros. Consequentemente, a descrição
da cor pelo densitômetro é mais útil para comparações relativas (por exemplo,
o vermelho da fotografia impressa do tomate é mais gris do que era quando foi
impressa no trabalho da semana passada).
Enquanto os colorímetros são os mais ideais para constatar que houve uma
mudança na cor impressa, os densitômetros são mais precisos, preditivos e ana-
líticos no controle do processo de impressão, pois apontam antecipadamente as
correções necessárias para a igualação de cores através dos desvios que estão
ocorrendo nas diversas variáveis medidas por eles (densidade, ganho de ponto,
trap, contraste, etc.) as quais podem levar a uma mudança na cor.
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Ganho de ponto
Figura 39
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a impressão. O ganho de ponto é medido nas áreas de tons médios, porque os
maiores valores ocorrem nessa região. Como é praticamente impossível eliminar
esse fenômeno do ganho de ponto, a preimpressão pode compensar, assim, esse
problema. Existem alguns cuidados que podem ajudar a controlar a porcentagem
de ganho, mantendo-a em níveis mínimos. A manutenção adequada e periódica
dos monitores, imagesetters e impressoras, além de uma perfeita calibração,
são alguns desses cuidados e fazem parte das medidas adotadas para garantir a
qualidade de seus impressos.
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Os quadros serigráficos
A função do bastidor, caixilho ou quadro serigráfico é suportar o tecido seri-
gráfico sob tensão, permitindo ao mesmo tempo o manuseio e repetibilidade de
posição da impressão (registro).
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esse item, devemos recordar sempre que quadros de grandes formatos devem ter
a espessura “bitola” dos perfis maiores, independentemente do tipo de material
utilizado.
Tipos de quadros
Quadros de madeira
Perfilados de alumínio
Figura 40
Perfilados de aço
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Alumínio fundido
Outro exemplo de grande resistência e alto peso. Este tipo de quadros é larga-
mente usado nas indústrias de componentes eletrônicos que utilizam quadros de
pequenas dimensões sendo, portanto, bastante aceitável o peso do mesmo.
Tamanho do quadro
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Recomendações para os tamanhos e perfis dos quadros
Na impressão a máquina, o movimento do rodo geralmente se efetua na dire-
ção do comprimento do quadro, ou seja, ao contrário do que se faz na impressão
manual. Os espaços necessários na lateral, especialmente no topo e na base, de-
vem ser determinados para cada tipo de máquina, através de testes práticos. Es-
paços para restos de tinta muito pequenos podem dar lugar, entre outras coisas, à
dificuldade de registro e impressões pouco limpas. Os tamanhos que uma máquina
pode usar devem ser determinados através de tentativas individuais.
Os quadros de serigrafia não devem ter bordas vivas, cantos agudos e rebarbas,
pois eles podem danificar o tecido, o que pode fazer com que este se rasgue ao
ser esticado.
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Tecidos serigráficos
O tecido serve para efetuar a dosagem da tinta sobre a área de impressão. Ob-
viamente, a deposição mais uniforme é obtida quando as áreas abertas entre os
fios do tecido são idênticas e distribuídas em intervalos regulares. Para obtermos
a mínima aderência possível da tinta ao tecido durante a impressão, o que facilita
a desmoldagem, os fios deverão ter o menor índice de atrito possível com a tinta.
Isto é obtido utilizando-se tecidos monofilares, com fios de espessura constante à
superfície lisa.
Figura 41
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História e desenvolvimento dos tecidos para serigrafia
Vários séculos separam as primeiras matrizes feitas de cabelo humano e os
materiais contemporâneos de alta precisão, baseadas em fibras sintéticas modi-
ficadas. Apesar disto, a serigrafia é uma técnica relativamente nova. O primeiro
aparecimento documentado seria uma patente de 1907, na qual Samuel Simons
recomenda o uso de gaze de seda (usada para peneirar farinha) como um material
para matriz. Pouco tempo depois, os tecedores de seda começaram a fabricar teci-
dos de textura lisa especiais para serigrafia, possibilitando uma melhor impressão
e melhorando o controle de tinta.
A gaze de seda recomendada por Samuel Simons era tecida com multifila-
mentos de seda natural selecionados. Para impedir que os fios escorregassem e
bloqueassem a malha na medida em que ela era formada, era usada uma técnica
especial chamada twill weaving.
Figura 42
Figura 43
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Os primeiros tecidos especialmente desenvolvidos para serigrafia também eram
feitos com multifilamentos de seda natural, mas completamente tecidos. A conta-
gem da malha pôde, então, ser aumentada para 90 fios/cm.
Assim, tecidos com até 200 fios/cm puderam ser fabricados sem perda de aber-
tura da malha. Isso abriu novos mercados para a serigrafia, com aplicações em
eletrônica, cerâmica, embalagem, etiquetas de CD, etc.
Tipos de tecido
Os materiais constituintes dos fios de tecido serigráfico, hoje, podem ser: aço,
bronze, níquel, nylon, fibra de carbono natural ou revestida, e poliéster natural ou
metalizado, sendo fios geralmente sólidos e de diâmetro constante em pequenas
tolerâncias.
Tecidos com fios multifilares podem ser empregados com algum prejuízo na
qualidade da impressão.
Cada material tem características próprias que os tornam mais adequados para
algumas ou outras aplicações. Cada material pode ter também variações quanto à
trama e tratamento que recebe durante a fabricação.
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• diâmetro do fio;
• tipo de trama;
• calandragem;
• tensões admissíveis.
Existe, para cada tipo de tecido, uma quantidade mínima e máxima de tin-
tas depositáveis, variável com o ângulo e velocidade do rodo e a viscosidade
da tinta.
O segundo fator para definir o tipo de tecido é o diâmetro dos fios utilizados.
Tecidos com fios mais delgados permitem uma impressão melhor, embora sejam
mais frágeis.
Por outro lado, se considerarmos o volume contido em uma célula com medida
igual à distância de um fio até o início do outro, (não a distância entre eles), e
subtrairmos o volume ocupado pelos fios propriamente ditos, teremos o conceito
de um volume teórico máximo.
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Os tecidos de poliéster feitos com fios de poliéster de alta viscosidade são um
progresso em relação aos tecidos de poliéster standard.
Figura 44
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As características de alongamento têm uma influência direta nas características
de uso, tais como:
• registro e precisão da imagem impressa;
• comportamento do fora de contato;
• conformação com o objeto a ser impresso, o que é importante quando
o substrato possui uma superfície desigual ou irregular;
• seleção do tipo de tecido apropriado para as exigências dos parâmetros
de impressão.
Tecido de poliamida
Os tecidos de nylon foram os primeiros monofilamentos de fibras químicas
mais duradouros a serem usados na serigrafia. Embora sendo uma tecnologia
relativamente velha, esses tecidos ainda são viáveis em determinadas áreas da
indústria serigráfica, graças às suas propriedades:
• boa durabilidade mecânica;
• boa resistência à abrasão;
• boas propriedades de tensão superficial;
• alta elasticidade relativa.
Tecidos de poliéster
O poliéster é um material sintético clássico, usado na serigrafia. Se
manuseado corretamente, pode ser utilizado em várias aplicações.
Propriedades
• Baixo alongamento
• Alta durabilidade mecânica e resistência à substância química
• Superfície de fibras lisas
• Resistente a mudanças climáticas (umidade / temperatura)
Benefícios
• Bom comportamento à tensão
• Bom comportamento do fora de contato
• Boa exatidão do registro
• Alta resistência a tiragens longas
• Recuperação e características de reuso boas
• Ótima penetração de tinta
• Passagem de tinta rápida para impressão em alta velocidade
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• Boa reprodução de detalhes
• Boa estabilidade dimensional
• Secagem rápida após a limpeza, o emulsionamento e a revelação
Propriedade
Benefícios
• Capacidade de resistir a altas tensões
• Boas características de levantamento e passagem de tinta, com um mí-
nimo do fora de contato
• Aumento na exatidão do registro
• Precisão consistente durante grades tiragens
• Redução modesta na tensão, durante o uso
• Vida útil maior
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.
Figura 45
Tecidos tingidos
Expondo-se uma matriz direta à luz, as áreas iluminadas se tornam rígidas. Os
raios de luz que incidem sobre as fibras brancas do tecido são refletidos e difun-
dem as bordas escuras do filme. A luz também é conduzida através das fibras, o
que leva a uma sub-irradiação adicional. Os resultados são bordas com impres-
são serrilhada, causando deslocamentos de cores nas impressões multicolores de
meios-tons. Há uma redução nas áreas de impressão abertas, especialmente nos
trabalhos com detalhes delicados. Para manter este fenômeno sob controle, é
necessário reduzir ao máximo o tempo de exposição, ou seja, a margem de expo-
sição é muito limitado.
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As emulsões e os filmes são sensíveis ao intervalo UV compreendido, aproxima-
damente, entre 350 a 420 nanômetros. Para ser efetiva, a capa de proteção a luz
deve absorver à luz UV acima deste intervalo de comprimento de onda. A escolha
óbvia para isso é usar uma cor complementar que, por definição, absorva os com-
primentos de onda desejados. Testes de absorção mostram que o bloqueador mais
efetivo para o intervalo 350 - 420 nanômetros é a cor amarela. Quando a luz UV
atinge uma fibra amarela, apenas a luz amarela é refletida, e isso não tem nenhum
efeito sobre a emulsão. Por causa disso,é aconselhável trabalhar com emulsões na
luz amarela. As emulsões são sensíveis apenas à luz UV azul.
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Tecidos calandrados para serigrafia
As tintas usadas para serigrafia contêm solventes que evaporam durante o pro-
cesso de secagem, reduzindo, assim, o depósito da tinta.
As tintas UV, ao contrário, contêm muito pouco ou nenhum solvente. Isto signi-
fica que o endurecimento não reduz o depósito da tinta.
Figura 50
54
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Estes tecidos são satisfatórios para a impressão com tintas UV e vernizes.
Os tecidos PET 1000 OSC são tecidos com um lado calandrado, tingido
de amarelo. O lado calandrado é brilhante e o outro lado é mate (lado fosco).
Figura 51
Figura 52
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Tecido poliéster carbono
Tecidos plásticos podem atrair poeira por efeito de eletricidade estática sob o
estêncil.
Observação:
Cabe, como observação, o fato que os fios de carbono suportam valores de
tração com limites diferentes dos de poliéster.
Tecidos htle
São tecidos com fios e técnica de tecelagens especiais, para suportar elevadas
tensões iniciais de esticagem (High Tension Low Elongation). Alguns fabrican-
tes utilizam fios de materiais co-extrudados para reunir o máximo de característi-
cas na performance dos tecidos serigráficos.
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• a secagem da tinta.
Exemplo: 120-34 indicam 120 fios por cm, cada um com um diâmetro nominal
de 34 mícrons.
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Descrição do tipo de malha
W = White = (Branco)
Y = Yellow (Amarelo)
CY = spun dyed, yellow (tingido, amarelo)
PW = Plain Weave (Ligamento tafetá)
TW = Twill Weave (Ligamento sarja)
OSC = One Si de Calendered (Um Lado Calandrado)
Exemplo
Figura 53
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Dados Técnicos Tecido Poliéster
Technical data
Número do tecido = Quantidade.
Super fície P eso em Espessura do Volum e teór ico de
quant. Fios por cm + Tecitur a Equivalente de fios por
livre em % g/m 2 tecido em μ m tinta em cm3/m 2
diâm etro do fio em μμ m polegadas
Figura 54
Ligamento
O tipo de malha é especificado junto com o ligamento. Isso descreve o padrão
segundo o qual os fios de trama e urdume são entrelaçados e é expresso como um
número de ligamento. Os tecidos para serigrafia apresentam um ligamento tafetá
lisa ou de sarja. A textura tafetá corresponde a um ligamento 1:1. Vários tipos de
ligamento de sarja apresentam números diferentes de textura, como por exemplo
1:2 ou 2:2.
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Figura 55 - Ligamentos
Abertura da malha
Características da resolução
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Examinando mais de perto a relação entre o diâmetro do fio e a abertura da
malha (w), os tecidos para serigrafia podem ser classificados segundo as seguintes
categorias:
• Abertura da malha maior que o diâmetro do fio (w > d)
150-27PW w = 36 mícron
• Abertura da malha comparável ao diâmetro do fio (w = d)
150-31PW w = 32 mícron
• Abertura da malha inferior ao diâmetro do fio (w < d)
150-34PW w = 23 mícron
Alguns fatores secundários para uma boa impressão das linhas e das impres-
sões de meio tom correspondem ao fluxo, à viscosidade e à característica reológica
da tinta usada para a impressão em tela.
Figura 57
61
SENAI-RJ
Figura 58
Figura 59
EXEMPLO
Uma tinta com 60% de material sólido, impressa em poliéster 77/48, produz
uma aplicação em úmido de 28cm3/m2 que correspondem a uma espessura de 28
62
SENAI-RJ
microns. Durante o processo de secagem, 40% do solvente é evaporado. A espes-
sura da camada de tinta restante é de apenas 17 mícrons.
60,0 57,3
40,0 40,2
30,5 28,0
20,0 21,1 16,3 10,9
6,5
0,0
0-120
00-40
20-34
50-31
80-27
0-80
1-70
1-64
7-48
Figura 60
Diâmetro do fio
D/µm
Abertura da malha = W
Urdume
Espessura
T
Figura 61
Escolha do tecido
É fundamental a seleção correta do tecido, já que ele funciona como uma es-
trutura para suportar a camada fotográfica, determina a deposição de tinta e tem
influência na definição e resolução da imagem.
63
SENAI-RJ
dimensional, proporciona registros de impressão muito precisos. Além
disso, possui uma boa resistência mecânica e à ruptura.
• Quantidade de fios por centímetro linear (lineatura): determina
a deposição de tinta sobre o substrato. Também relacionado com a an-
coragem da camada. Para altas deposições de tinta, utilizar lineaturas
menores (menos fios por centímetro linear). Quanto menor for o detalhe,
utilizar lineaturas maiores (tecidos mais fechados, associados à ancora-
gem dos menores pontos da camada fotográfica).
• Tipo de fio: Devido a sua precisão e características de passagem de tin-
ta, sempre trabalhar com um tecido de monofilamento.
• Diâmetro dos fios: Normalmente, para uma mesma lineatura, estão
disponíveis tecidos com diâmetro de fios distintos. Os tecidos com fios
de menor diâmetro têm maior capacidade de reproduzir detalhes finos,
porque, quanto maior for o diâmetro do fio, maior é a probabilidade de
bloquear a passagem de tinta em uma área aberta.
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65
SENAI-RJ
Recomendações da Sefar
66
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Comportamento dos tecidos serigráficos
67
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O que é tensão excessiva
Então, como é que sabemos qual o ponto de deformação do tecido que vamos
utilizar? Não há uma maneira prática de fazer esta avaliação no local onde se ten-
sionam os tecidos. Assim, devemos seguir a recomendação do fabricante.
Apesar de ser possível esticar quadros a tensões muito altas, isso não quer di-
zer que seja sempre necessário fazê-lo. Recomenda-se que as telas tenham uma
tensão de, pelo menos, 16 N/cm. No entanto, para aumentar ainda mais este va-
lor, deve-se determinar a real necessidade desse procedimento - algo que requer
uma boa experiência e bastante controle no processo de tensionamento. Sempre
é importante lembrar que o equipamento de tensionamento e os quadros também
devem permitir que se aplique altos valores de tensão. Deve-se sempre evitar
quadros que venham a se deformar sob tensão, formando uma curva ou girando
sobre seu próprio eixo.
68
SENAI-RJ
Equipamentos de tensionamento
A área que sofre maior stress é sempre aquela próxima aos cantos do quadro,
pois está sendo estirada fortemente em duas direções. Usualmente, esta não é
uma área de impressão, não sendo necessário deixá-la com valores altos de ten-
sionamento.
69
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Figura 62
Figura 63
70
SENAI-RJ
Figura 64
As pinças devem segurar o tecido o suficiente para não causar danos, mas su-
ficientemente firme para evitar escorregamentos. As direções de urdume e trama
devem ser esticadas igualmente.
Esse tipo de dispositivo substitui os trilhos de pinos com pinças móveis. Elas
correm em rolamentos de esferas e podem seguir o tecido à medida que ele é es-
ticado. Isso acomoda as alterações no comprimento durante o tensionamento.
71
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Figura 65
Figura 66
72
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Figura 67
Figura 68
73
SENAI-RJ
Dispositivos eletromecânicos de esticagem semi-automáticos
Esses mecanismos são adequados para quadros grandes ou para cobrirem vá-
rios quadros pequenos de uma única vez.
Figura 69
O tecido deve ser pinçado paralelo às direções de urdume e trama. Tome cuida-
do para que a soma total dos comprimentos dos mordentes das pinças não exceda
o comprimento do quadro de impressão. As pinças devem estar alinhadas lado a
lado e puxarem uniformemente e simultaneamente o tecido. O desbalanceamen-
to produz forças diferentes. O equipamento de esticagem deve ser muito bem
conservado.
74
SENAI-RJ
Figura 70
Esticagem segura com força progressiva das pinças: quanto maior for a tensão
do tecido, maior será a força das pinças. Graças a esta característica excepcional
(força progressiva das pinças) e aos novos dispositivos planos de fixação, evita-
se que o tecido escorregue, mesmo com as mais altas tensões. Desta maneira,
é possível processar todos os tipos de tecido usuais na serigrafia, desde tecidos
grossos até muito finos, e também tecidos de metal, com os seus respectivos va-
lores máximos.
75
SENAI-RJ
A função elevadora e a força progressiva das pinças impedem de forma conside-
rável que o tecido se rasgue. No entanto, para evitar, sob quaisquer circunstâncias,
que as pinças de esticagem voltem inesperadamente para a posição inicial, elas
dispõem de um dispositivo de segurança rotativo integrado.
Chamaremos a tensão com qual a tela foi colocada ao bastidor (quadro) de pré-
tensão. Esta pré-tensão, pela acomodação da estrutura molecular do material dos
fios, se reduz ao longo do tempo e do uso da forma.
Nas primeiras horas e em descanso, o tecido perde tensão e esta perda, gra-
dativamente, se reduz até uma estabilização. Com o uso, sob a pressão do rodo
e ação do fora contato, a tela perderá gradativamente mais tensão, até um ponto
em que sua utilização não será mais possível.
A tela deve ter tensão igual (uniforme) em toda a área da imagem, ou haverá
deformação (crescimento) da imagem nas áreas mais frouxas.
Tensionamento do tecido
77
SENAI-RJ
querem maior exatidão no controle de fora contato e que, se a tensão não estiver
uniforme, o eventual benefício da tensão mais elevada será nulo.
Tenciômetro digital
Os valores medidos maiores do que 30N/cm são indicados com uma resolução
de 0,5N/cm. Valores abaixo de 30N/cm são medidos com uma resolução mais fina
(0,2N/cm). O SEFAR®TENSOCHECK100 contribui para elevar a reprodutibilidade
da tensão da tela.
78
SENAI-RJ
Escolha entre N/cm e milímetros apenas apertando um botão. O aparelho pode
ser utilizado no mundo inteiro.
79
SENAI-RJ
Serigrafia rotativa
É a tecnologia que permite a aplicação deste processo, onde os processos
convencionais não o permitem. Impressões em larga escala, alta definição e repro-
dução são as suas principais características. Você poderá aplicar tintas com altas
camadas de depósito, com pigmentos de grande dimensão, com efeitos especiais
e com funções técnicas para os mais variados segmentos de mercados, tais como:
rótulos e etiquetas, embalagens, impressão de segurança e industrial.
Figura 75
80
SENAI-RJ
Tela para serigrafia rotativa
As telas para serigrafia rotativa são fabricadas pelo processo de eletroforma-
ção, 100% de níquel, com estrutura hexagonal. Foram desenvolvidas para serem
utilizadas em máquinas com processo de serigrafia rotativa, quando alta qualidade
aliada à estabilidade e vida longa de impressão são necessárias.
Figura 76
Figura 77
1 2 3 4
1. Lineatura da tela
2. Espessura
3. Área aberta
4. Diâmetro do buraco
5. Depósito de tinta
6. Partícula máxima
7 Resolução
Figura 78
81
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®
Telas Rotativas RotaMesh - Especificações
Tipo RM RM RM RM RM RM RM RM RM RM
75/40 75/32 125/15 215/25 215/21 305/17 305/13 305/11 305/8 405/17
Lineatura (pol.) 75 75 125 215 215 305 305 305 305 405
Área aberta % 40 32 15 25 21 17 13 11 8 17
Resolução máxima 350 350 225 125 125 100 100 100 100 80
Aplicações
Halftone/vignette - - - - - + + - - +
Text coarse - - + + + + + + + +
Text fine - - - - - + + + - +
Solids opaque - - + + + + + - - +
Solids primer - - - - - + + - - +
Metallics - - + + + + + - - +
Tactile/Reliefimages + + - - - - - - - -
Figura 79
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SENAI-RJ
Gravação de matrizes planas
Composição
A matriz serigráfica é composta, basicamente, por três elementos:
Componentes da matriz
Figura 80
83
SENAI-RJ
Emulsões serigráficas
Emulsões serigráficas são colóides compostos de resinas aquosas que, mistura-
das a agentes químicos fotoiniciadores, formam a matéria-prima para a confecção
do estêncil serigráfico sob a tela. Resinas comuns para esta finalidade são, o álcool
e o acetato polivinílicos (PVA, PVAC), além de gelatina animal ou alguns copolíme-
ros. São utilizados como agentes fotoiniciadores os bicromatos, os ferroprussiatos
e certos diazônos.
O ideal seria que as áreas opacas dos fotolitos não permitissem a passagem de
nenhuma radiação na faixa de sensibilidade das emulsões. Nas áreas transparen-
tes, os fotolitos bloqueiam cerca de 1,0% da energia, dado um fluxo energético de
aproximadamente 40mj/cm2 min (mili-Joules por centímetro quadrado minutos).
Este valor refere-se a uma lâmpada de vapor de mercúrio normal para exposi-
ção, 2000 watts, a 1m de distancia. A sensibilidade fotográfica das emulsões se
encontra na faixa do ultravioleta próximo (UV-A) e a energia é medida em faixas
específicas do espectro em mili-Joules por centímetro quadrado (MJ/ cm2), sendo
que 01 joule equivale a 01 watt/ segundo.
84
SENAI-RJ
Propriedades da energia eletromagnética
• É irradiada a partir de uma fonte em todas as direções.
• Não requer substância portadora (propaga-se no vácuo) e pode atraves-
sar vários materiais.
• Tem velocidade de propagação que se reduz conforme a densidade da
substância que atravessa.
• Sua propagação ocorre em linha reta.
• Propaga-se de forma pulsante.
• Sua energia é transmitida para as substâncias na proporção da densidade
destas e da forma específica das pulsações.
Considerando-se uma fonte energética pontual (sem dimensão), ela envia ener-
gia igualmente em todas as direções e somente uma certa quantidade atinge a
área que desejamos expor.
Por isso, devemos levar em conta que, se expusermos uma matriz serigráfica
a certa distância da luz, a quantidade de energia será o fluxo contido dentro de
uma pirâmide com vértice na fonte (lâmpada) e base no formato desta área. Não
podemos desconsiderar que, se aumentarmos a distância, aumentaremos a área
de exposição; entretanto, deveremos também aumentar o tempo de exposição
devido à perda de energia por causa do aumento da distância. Consideremos,
também, que a distância correta de um quadro da fonte, é tida, sempre, como a
diagonal do maior quadro.
Antigamente, as emulsões não tinham uma perfeita definição, o que não permi-
tia um recorte de imagem independente do fio do tecido - apenas eram fechados
os orifícios entre os fios da tela e quase não existiam fios parcialmente abertos
ou o orifício estava totalmente aberto ou fechado. Para reduzir o efeito serrilhado
da imagem, procurava-se trabalhar com tecidos mais fechados e fios mais finos.
85
SENAI-RJ
Consequentemente, também se reduzia a quantidade de tinta que atravessava a
matriz e seu depósito sobre o substrato.
Figura 83
Observação:
Na definição do tecido ideal, deve-se também analisar a ancoragem dos deta-
lhes mais finos (eles têm que estar apoiados em pelo menos dois fios de cada
direção) e obstrução das menores áreas abertas pelo fio do tecido.
86
SENAI-RJ
A utilizar emulsões de última geração, é possível conseguir matrizes com exce-
lentes resoluções, efeitos de relevo simples (uma única cor em alto relevo), múl-
tiplas impressões em relevo (impressão sobre impressão, conseguindo efeitos de
texturizações) e até efeitos visuais como lenticulares (imagens escondidas).
É importante realçar que somente a emulsão não faz milagres. Todo um conjun-
to deve ser analisado de uma forma sistêmica: desenho, tecido, emulsão, processo
de confecção da matriz, tinta, rodo e impressão.
87
SENAI-RJ
• DIRAFILM: emulsões de dupla cura que utilizam um Diazo especial
D.A.D. (Diazo de Adição Direta) que é adicionado diretamente à emulsão,
sem necessidade de dissolvê-lo previamente em água destilada. Não so-
frem influências da qualidade ou quantidade de água adicionada.
• DECAFILM: emulsões sensibilizáveis com Diazo ou Bicromato. Com ex-
celente resistência química, asseguram alta qualidade e nitidez de deta-
lhes, mesmo trabalhando com uma fonte de luz não ultravioleta (no caso
de ser sensibilizada com Bicromato).
• AGABÊ: emulsões diazóicas de alta qualidade.
• SCREEN FOTO: emulsões sensibilizáveis com bicromato, para exposição
rápida e fácil reaproveitamento do tecido. Não é necessário utilizar uma
fonte de luz rica em ultravioleta.
88
SENAI-RJ
Figura 84
89
SENAI-RJ
Vida útil e armazenagem das emulsões da AGABÊ
Pote Emulsão aplicada no
Tipos de emulsões Emulsão sensibilizada
lacrado tecido (exposta ou não)
Sensibilidade fotográfica
Tipos de Sensibilização
emulsões
Pré-sensibilizadas As emulsões UNIFILM já vêm prontas para o uso. Não é
UNIFILM necessário adicionar qualquer sensibilizador. Abrir a embalagem
e manusear somente sob luz amarela.
Dupla Curas Como estas emulsões já são parcialmente sensibilizadas
DUALFILM mesmo antes de adicionar o sensibilizador Diazo, elas devem
ser manuseadas em local livre de iluminação ultravioleta. A
sensibilização com Diazo é feita de forma idêntica às emulsões
diazóicas comuns. Veja as instruções abaixo.
Diazóicas De preferência, utilize água destilada a 22ºC. Para um pote
DECAFILM/Diazo com 900ml de emulsão, adicionar 90ml de água na embalagem
AGABÊ do sensibilizador. Fechar bem e agitar o frasco até dissolver
completamente o pó. Adicionar esta solução de sensibilizador
no pote de emulsão e misturar bem. Para um galão de 3.440 ml
de emulsão, adicionar 170ml de água no frasco do Diazo, fechar
bem e agitá-lo até dissolver completamente o pó. Adicionar
esta solução em 3.440ml de emulsão. Adicionar mais 170ml de
água à emulsão e misturar bem. Para outras embalagens, siga
as instruções contidas na embalagem do sensibilizador. Deixar
descansar por um período de duas horas para eliminação das
bolhas de ar.
Diazo D.A.D. Por serem emulsões de dupla cura, devem ser manuseadas
DIRAFILM em local livre de iluminação ultravioleta. O sensibilizador
D.A.D. vem acondicionado em sachê que o protege da luz e da
umidade. Abrir o sachê e adicionar o conteúdo diretamente à
emulsão. Misturar bem até a completa dissolução do pó. Deixar
descansar por um período de duas horas para a eliminação das
bolhas de ar.
90
SENAI-RJ
Bicromatadas Devido às características do Bicromato, sensibilizar apenas
DECAFILM/ a quantidade de emulsão que será utilizada num período
Bicroma-to de no máximo 4 dias. Adicionar o sensibilizador à emulsão
SCREEN FOTO na proporção de 9 partes de emulsão para cada parte de
sensibilizador (em volume). Misturar bem. Deixar descansar por
um período de duas horas para a eliminação das bolhas de ar.
Fonte: catálogo produtos da Agabê
Quanto mais espesso for o filme de emulsão aplicado, tanto maior será o tempo
de exposição necessário para promover a característica de insolubilização até o
nível dos fios do tecido.
Aplicação da emulsão
91
SENAI-RJ
Figura 85 - Aplicador de emulsão HB APLIC
Utilizar sempre um aplicador que cubra a largura total da tela. Não utilizar um
aplicador pequeno em várias passadas paralelas, o que formará uma camada com
espessura irregular.
92
SENAI-RJ
exemplo podemos citar a necessidade de impressão com uma malha de 25 fios/
cm. Vamos dizer que, devido ao uso de um tipo de tinta especial, o serigráfo tenha
que usar uma matriz de 25 fios. É perfeitamente possível obter uma boa definição
em malhas abertas; para isto, basta controlar a camada de emulsão fotográfica
aplicada à tela.
Desta forma uma aplicação mal feita apresentará irregularidades que acom-
panham os altos e baixos dos fios da malha, provocando deficiências na imagem
impressa. Com uma maior número de camadas de emulsão essa irregularidade
desaparece e a camada de emulsão torna-se muito mais resistente, sem perder
nenhum detalhe da imagem contida no fotolito.
A tela deve ser colocada para secagem com a parte interna (lado do rodo) para
cima. Depois da emulsão seca, aplica-se uma nova camada pelo lado externo da
matriz (lado do substrato).
93
SENAI-RJ
Definição e descarga da tinta
Secagem
Deixar a emulsão secar completamente, com a matriz na posição
horizontal, com o lado externo voltado para baixo. Atenção: o tempo de
secagem é proporcional à lineatura do tecido (fios/cm), ao tipo de emulsão
e à espessura da camada.
Figura 86
Para matrizes com tecidos abertos e camadas espessas, deixar secar por perío-
dos maiores, para garantir a total evaporação da água.
94
SENAI-RJ
Revelação
Continuar a lavagem até que a imagem apareça totalmente e as áreas não ex-
postas estejam completamente livres de resíduos de emulsão. Use maior pressão
somente no lado externo. Para matrizes com tecidos abertos ou camadas espes-
sas, deixá-las submersas em água por aproximadamente vinte minutos antes de
usar o jato de água.
Tratamentos posteriores
Acabamento
95
SENAI-RJ
Reaproveitamento (recuperação do tecido)
Matrizes feitas com emulsões que resistem às tintas à base de água, matrizes
fotografadas há diversos meses, ou endurecidas com HB 72, HB 74 ou outro cata-
lisador, são difíceis de recuperar. Entretanto, algumas podem ser limpas utilizando-
se novamente os removedores de resíduos de tintas HB 52 ou DECASOLV LM, após
a aplicação do removedor de emulsões HB 50.
Para retirar a imagem fantasma (fios do tecido tingidos pela tinta de impres-
são), utilizar o removedor monocomponente DECACLEAN HR ou a pasta alcalina
HB 54 (Super ou Normal) em conjunto com o removedor de resíduos de tintas HB
52. Obs: Utilizar o HB 54 normal somente com o HB 52 Líquido, Gel ou Extra.
96
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Gravação de matrizes de alto relevo
Para a perfeita impressão de alto relevo com plastisol de alta densidade, es-
ticar o tecido com tensões superiores a 25 N/cm. Para os outros tipos de tintas,
consultar o fabricante e determinar a tensão ideal, baseando-se no processo de
impressão.
97
SENAI-RJ
posição extremamente curta), pode haver endurecimentos acidentais e a perda
total dos detalhes (a imagem não se dissolverá na água durante a revelação).
Preparação do tecido
Limpar o tecido com um desengraxante: molhar o tecido da matriz e aplicar
o desengraxante, esfregando suavemente sobre toda a superfície, em ambos os
lados do tecido. Enxaguar com água corrente para a eliminação total do produto.
Para tecidos bem abertos, a ancoragem da emulsão pode ser otimizada utilizando
a pasta abrasiva HB12 da Agabê (aumento da área de contato superficial).
Aplicação da emulsão
Utilizar um aplicador de emulsão apropriado que cubra a largura total da tela.
Não utilizar um aplicador pequeno em várias passadas paralelas, o que formará
uma camada de espessura não uniforme. Sugerimos a utilização da borda fina.
Aplicar a emulsão com a matriz na posição vertical, levemente inclinada. Aplicar 2
demãos no lado externo e sem secar, de 6 a 18 demãos pelo lado interno - lado
do rodo de impressão. Quanto maior for o número de demãos pelo lado interno,
maior será a camada pelo lado externo. Este número de passadas depende da
porcentagem de área aberta do tecido.
98
SENAI-RJ
Figura 87 - Construção de matriz espessurada com as emulsões da linha
Figura 88
Secagem
99
SENAI-RJ
posição correta para a secagem da matriz
Figura 89
Jamais deixar a tela secar na posição horizontal invertida, pois a gravidade for-
çará a camada de volta para o lado do rodo, reduzindo sua espessura externa e
prejudicando sua planeidade.
Figura 90
Quanto maior for a espessura da camada, maior será o tempo de secagem. Para
camadas bastante grossas, sugerimos deixar a matriz emulsionada secar durante
uma noite, em um local seco, limpo e escuro. Garantir que não haja uma incidência
acidental de raios ultravioleta. Avaliar a secagem com um medidor de umidade ou
pela transparência da camada de emulsão: se a emulsão ainda tem um aspecto
leitoso, ela ainda não secou o suficiente para ser exposta à luz.
Utilizar fotolitos com resolução mínima de 1.200dpi’s, para não prejudicar a de-
finição da imagem impressa. Posicionar o positivo sobre o lado externo da matriz e
fixar com fita adesiva transparente. A camada fotográfica do positivo (lado preto)
deve estar em contato com a emulsão serigráfica.
100
SENAI-RJ
Fonte de luz: no caso de emulsões pré-sensibilizadas como as UNIFILM 3D
da Agabê, a exposição deve ser feita necessariamente com uma fonte de luz rica
em raios ultravioleta: lâmpadas halógenas, de arco voltaico ou vapor de mercú-
rio.
Figura 91
Para determinar o tempo ideal de exposição, utilizar uma das seguintes alter-
nativas:
101
SENAI-RJ
Teste prático: fixar o positivo com fita adesiva transparente, no lado externo,
e expor a matriz por um tempo curto (por exemplo, 30 segundos). Após esse tem-
po, molhar o dedo com água e passar no lado interno, para sentir se a emulsão se
dissolve. Caso ela se dissolva, o tempo de exposição inicial foi insuficiente. Como o
positivo não foi retirado de sua posição original, podemos voltar a expor por mais
alguns segundos (por exemplo, por mais 10 segundos). Repetir o teste enquanto
a camada interna se dissolver, aumentando gradativamente o tempo de exposição.
Quando a camada interna ficar “firme”, revelar a matriz com água e observar os
detalhes finos. Caso eles tenham sido perdidos, o tempo ideal de exposição foi
ultrapassado.
Na próxima matriz, expor com um tempo um pouco menor que a soma total do
tempo de luz do anterior.
Figura 92
Figura 93
102
SENAI-RJ
Continuar a lavagem até que a imagem apareça totalmente e as áreas não ex-
postas estejam completamente livres de resíduos de emulsão.
Para retirar a imagem fantasma (fios do tecido tingidos pela tinta de impres-
são), utilizar o removedor alcalino em conjunto com o removedor de resíduos de
tintas e emulsões.
103
SENAI-RJ
Rodo de impressão
O rodo serigráfico tem a função de forçar a passagem da tinta por entre os es-
paços vazados da emulsão na matriz de maneira uniforme e coesa. Isto permitirá a
deposição da tinta de maneira perfeita sobre o substrato a ser impresso, para que
haja uma correta acomodação entre a superfície inferior do estêncil e a do subs-
trato a imprimir. Para compensar falhas de planicidade, utilizam-se rodos feitos
de materiais flexíveis, com dureza controlada e resistência química aos solventes
usado nas tintas e na limpeza da matriz.
104
SENAI-RJ
Perfil de lâminas de rodo
Existem no mercado diversos perfis de lâminas para Perfil de lâminas para to-
dos os rodos de impressão. O perfil de lâmina influi decisivamente na espessura
da camada de tinta depositada e na eficiência do rodo sobre diferentes tipos de
substratos. Rodos de perfil retangular são os mais comuns e amplamentes utiliza-
dos em impressão de superfícies planas em geral, inclusive têxtil. São absolutos na
impressão manual. Rodos de perfil arredondado se limitam ao uso em indústrias
têxteis, em casos onde se quer um depósito de tinta mais pesado. Já os rodos
chanfrados são típicos da impressão em superfícies cilíndricas.
Figura 94
Para escolher uma lâmina para os rodos de impressão, a primeira tarefa é de-
terminar a dureza desejada. A dureza é uma grandeza que expressa o quanto a
estrutura da lâmina é fisicamente dura, ou seja, resistente à penetração de uma
agulha. Os valores de dureza são medidos em “Shore A” e, em serigrafia, são usa-
dos de 50A a 95A. Estes valores são medidos através de um instrumento denomi-
nado durômetro, regidos pela norma ASTM.
Figura 95
105
SENAI-RJ
Para simplificar, vamos denominar as durezas da seguinte forma:
60A a 65A = macio
70A a 75A = médio
80A a 85A = duro
90A = extraduro
Figura 96
A escolha da lâmina ideal para o seu rodo vai depender também da máquina im-
pressora a ser utilizada. Rodos mais duros são mais indicados quando a impressora
trabalha em alta velocidade; do contrário, o desgaste seria muito grande. Já para
máquinas que trabalham com baixa velocidade e/ou baixa pressão sobre o rodo, é
melhor usar uma lâmina mais macia. Quanto mais dura for a lâmina, menor será
seu coeficiente de fricção e menor será a abrasão.
106
SENAI-RJ
A dureza também afeta diretamente o modo como a tinta é depositada sobre
o substrato a ser impresso. Uma lâmina macia vai depositar uma camada mais
espessa de tinta que uma lâmina dura. Por isso, deve-se preferir um rodo mais
macio se a intenção é imprimir uma área chapada ou qualquer imagem com mais
cobertura.
Para isto, o material que tem se mostrado mais adequado tem sido a borracha
de poliuretano, com várias durezas de acordo com o formato a imprimir, tipo de
substrato a imprimir quanto á sua rugosidade e planicidade e outros parâmetros;
abrasão, limitações de ajustes nos equipamentos, etc.
Figura 97
Figura 98
107
SENAI-RJ
Velocidade de aplicação
Como a tixotropia da tinta é um fator relativo ao tempo, a velocidade de passa-
gem do rodo fornecerá variações no comportamento geral da impressão. Quanto
mais lenta for a passagem do rodo sobre a tela, mais tempo durará a pressão do
mesmo em uma certa área do desenho, ocorrendo, assim, o esmagamento dos
pontos ou deposições excessivas de tinta, o que ocasiona distorções (borragem do
desenho), ou vice-versa.
Figura 99
108
SENAI-RJ
Fora - contato na impressão
A impressão fora de contato facilita o estágio da desmoldagem, parte integrante
do processo de impressão, sendo que a tensão inicial da tela supre o esforço ne-
cessário para esta desmoldagem ao longo da passagem do rodo.
A relação tração-elongação nos fios metálicos obedece à lei de Hooke: após uma
certa elongação atinge-se o ponto de ruptura, o fio estrangula-se e continua a se
estrangular ao longo de todo o comprimento, quando então passa a se comportar
109
SENAI-RJ
de maneira elástica novamente. Este comportamento é dependente do tempo: se
a tensão for aplicada repentinamente, o afinamento poderá ser proporcionalmente
grande, ocorrendo o rompimento.
Nas primeiras horas e em descanso, o tecido perde tensão e esta perda gradu-
almente se reduz até uma “estabilização”.
Para realizarmos uma boa impressão, se faz necessário ajustar alguns parâ-
metros de impressão do conjunto impressor (rodo e espátula), sem os quais não
conseguiremos obter uma impressão de qualidade.
O ângulo de ataque do rodo impressor deve estar entre 45º e 75º em relação
110
SENAI-RJ
á matriz. Quando o rodo impressor estiver com um ângulo abaixo de 45º, a qua-
lidade da imagem impressa ficará prejudicada, devido ao excesso de tinta descar-
regado durante a impressão. Quanto ao parâmetro da velocidade de impressão:
quanto maior a velocidade, menor será a descarga de tinta impressa. Finalmente,
abordaremos o ajuste de pressão do rodo, que funciona inversamente ao parâme-
tro de velocidade: quanto maior a pressão do rodo, maior será a descarga de tinta
impressa no substrato.
Problemas causados
pelo rodo
Figura 102
O tratamento corona
111
SENAI-RJ
Teoria: Muito se tem pesquisado sobre os efeitos do tratamento corona, e ain-
da não se determinou precisamente o mecanismo que produz tal efeito. Algumas
teorias qualificam o efeito como:
• Insaturação das moléculas da superfície do material.
• Oxidação da superfície formando carbonila e carboxila, radicais meta diri-
gentes que se compatibilizam com as tintas.
• Rearranjo molecular da superfície.
Os filmes estudados têm uma tensão superficial naturalmente baixa, como; por
exemplo:
• Poliestireno – 33 d/ cm
• Polietileno – 31 d/ cm
• Polipropileno – 29 d/ cm
112
SENAI-RJ
• O material dielétrico, o qual pode suportar altos níveis de voltagem sem
romper-se.
• Um plano aterrado, normalmente um cilindro de alumínio, sobre o qual é
passado o filme.
113
SENAI-RJ
essa razão, deve-se imprimir sobre a superfície do substrato neste prazo. Depois
deste período deve-se flambar novamente antes da impressão.
Nota:
Se posteriores impressões, fora do período que dura o efeito da flambagem,
se fizerem sobre a primeira ou última impressão ou cor, deverá ser feita uma
nova flambagem.
114
SENAI-RJ
As tintas serigráficas
De todos os itens utilizados para se realizar um trabalho serigráfico de alta qua-
lidade, a tinta é um dos mais importantes, é a escolha correta de um produto que
vai proporcionar os resultados finais de acabamento e aderência sobre a superfície
a ser decorada.
Figura 103
115
SENAI-RJ
• Solventes – A função dos solventes é a de permanecer entre as molécu-
las da tinta evitando assim a sua polimerização espontânea antes de seu
emprego. Após a aplicação de uma película e conseqüente evaporação de
seu solvente esta passa de pré-polímero para polímero conferindo a resis-
tência final do material. Os solventes podem ser a água, ou derivados de
Petróleo (poliolefinas) Álcoois, Hidrocarbonetos, etc... Os solventes não
são utilizados no sistema de curas UV, a não ser para limpeza das matri-
zes.
• Catalisadores – A função dos catalisadores é participar da reação de
certas tintas quando misturadas às mesmas. Eles são a parte fundamental
destes produtos na sua secagem e polimerização.
• Talcos minerais (ou cargas) – São minerais geralmente utilizados para
fasquiar (tornar opaca) e aumentar a cobertura da película. São estas car-
gas que conferem as tintas características brilhantes ou opacas (foscas).
Na serigrafia existem vários tipos diferentes de tintas. Tendo em vista que para
cada tipo de substrato é usada uma tinta especial, fica difícil estabelecer critérios
de trabalho para todas as tintas.
Preparo da tinta
Existem três diferentes tipos de acerto para ser feito na tinta antes da impres-
são:
• acerto de viscosidade;
• acerto de secagem;
• acerto de tonalidade.
Acerto de viscosidade
Viscosidade significa a densidade da tinta: quando ela está menos viscosa, está
mais fina; quando está mais viscosa, está mais grossa. Nas tintas à base de solven-
116
SENAI-RJ
te (vinílica, sintética, epóxi), não podemos aumentar a viscosidade, deixando-as
mais grossas.
Para diluir a tinta devemos utilizar, sempre, o solvente da própria tinta, pois
cada marca tem uma formulação diferente. Na diluição devemos considerar o tipo
de malha utilizado na tela. Quando a malha for muito fechada, a tinta não pode
estar muito grossa, porque não passará pela abertura da malha. Quando a malha
for muito aberta a tinta não deve estar muito diluída porque borrará.
Acerto de secagem
Nas tintas à base de água ou solvente, a película de tinta seca por evaporação
dos solventes. Este tipo de secagem exige um controle maior de acerto de vis-
cosidade, pois durante o processo de impressão a tinta depositada no interior da
matriz ficará mais grossa à medida que os solventes evaporarem, dificultando a
passagem da tinta pela trama do tecido.
Acerto de tonalidade
A tinta pode ser fornecida dentro do padrão de cor, mas pode ser necessário
combinar mais de uma cor para alcançar a cor esperada (mistura física das cores
de uma determinada resina de tinta). Quase sempre, utilizamos a escala pantone
de cores como referência, ara obtermos uma determinada tonalidade de cor. A
mistura de cores é uma técnica que exige sensibilidade por parte do impressor.
117
SENAI-RJ
Os 45 anos que nos separam da criação da Pantone, Inc. ilustram a ascensão
gradual da empresa até asua consolidação como a principal referência na indús-
tria das artes gráficas em comunicação da cor. Pelo caminho houve mudanças,
profundas na indústria das artes gráficas: a técnica do corta-e-cola com mesas
de luz, facas de precisão, meios-tons PMT e tabuleiros de composição. Tudo isso
parece quase pré-histórico, o layout das páginas, os programas para ilustração
e fotografia digital, sem falar dos diferentes tipos de suporte de comunicação nos
quais é necessário conceber e adaptar os trabalhos encomendados. Tornou-se lu-
gar comum incluir no briefing criativo instruções e requisitos para impressão em
serigrafia, offset, impressão digital, embalagem e execução de trabalhos virtuais
(Internet) e físicos.
118
SENAI-RJ
Com mais de quatro anos de pesquisa e desenvolvimento, este sistema foi con-
cebido em colaboração estrita com designers, gráficos e fabricantes de tinta e
papel; tudo isto para corresponder aos inúmeros pedidos que os clientes Pantone
têm feito ao longo dos anos.
Figura 104
Figura 105
119
SENAI-RJ
Colorimetria
Cor
Figura 106
120
SENAI-RJ
A luz branca é composta por todas as outras cores, como podemos perceber
ao separar as cores por meio de um prisma de cristal. Quando a luz branca incide
sobre um objeto, a cor que atribuimos a ele é a cor que ele reflete, enquanto todas
as outras cores que fazem parte da luz são absorvidas por ele.
Um objeto percebido como branco reflete todas as cores e não absorve ne-
nhuma. Um objeto percebido como preto não reflete nenhuma cor, absor-
vendo todas. Por isso, não podemos afirmar que a cor é uma propriedade
intrínseca do objeto, uma vez que depende do tipo de luz sob a qual ele será
percebido pelo observador.
OLIVA
AMARELO VERDE
LARANJA TURQUESA
CORES QUENTES
CORES FRIA
VERMELHO CIANO
ROSA CELESTE
MAGENTA AZUL
PÚRPURA
Figura 107 - Mapa de cores. Observar que cada cor é sempre a intermediária
entre as duas vizinhas e que diametralmente opostas estão as cores
complementares
121
SENAI-RJ
da cor”. Como hoje em dia a quase totalidade das artes finais são produzidas em
meio digital, por meio de softwares, em computadores, é muito importante que
o serígrafo entenda as diferenças entre as chamadas cor luz (a cor que aparece
na tela do monitor) e cor pigmento (a cor da tinta), as alterações que ocorrem
quando é feita a conversão de uma para a outra e os procedimentos por meio dos
quais as tintas simularão as cores pré-determinadas no projeto.
Cor pigmento
Cor pigmento é como são chamadas as cores formadas por meio da refração
da luz em um objeto. Especificamente no caso das artes gráficas, o termo é mais
utilizado por se associar às tintas utilizadas nos processos de impressão. Quando
falamos de cor pigmento, as três cores básicas são ciano, magenta e amarelo,
designadas pela sigla CMY – do inglês cyan, magenta e yellow.
No caso da cor pigmento, as demais cores são formadas pelo que chamamos
síntese substrativa, pois o pigmento absorve (subtrai) algumas cores da luz e
apenas a cor refletida é percebida pelo olho humano.
Figura 108
122
SENAI-RJ
Observe que aqui as cores primárias são exatamente as complementares, no
padrão RGB – e vice-versa: as complementares aqui, também chamadas de “com-
postas”, correspondem às cores primárias do padrão RGB. A grande diferença é
que, na síntese substrativa, a mistura de todas as cores resulta em preto, não em
branco.
Cor luz
Quando se trata de cor luz, a formação das demais cores se dá por um proces-
so a que chamamos síntese aditiva. Por exemplo, dois feixes de luz, um vermelho
e um verde, quando apontados na mesma direção, formam a cor amarela. Da
mesma forma, luz verde somada à luz azul forma a cor ciano, e luz azul somada à
luz vermelha forma a cor magenta. As três cores básicas somadas formam a cor
branca. Veja na figura abaixo.
123
SENAI-RJ
Figura 109
Na síntese aditiva, as três cores formadas pela soma de duas cores primárias
são chamadas de secundárias. São elas o ciano, o magenta e o amarelo. Cada
cor secundária é considerada complementar da cor primária que não participou
da sua formação. Por exemplo, a cor amarela, formada pela soma do vermelho
com o verde, é complementar à cor azul. O ciano, formado pelo verde e o azul,
é complementar ao vermelho; e o magenta, formado pelo azul e o vermelho, é
complementar ao verde. Note que as cores complementares entre si estão posicio-
nadas de maneira diametralmente oposta uma à outra na figura acima. As cores
complementares, quando somadas entre si, também formam a luz branca.
A intensidade de cada uma das três cores-luz básicas pode variar em 256 ní-
veis diferentes, o que significa que apenas combinando as diferentes variações de
intensidade é possível obter mais de 16,7 milhões de cores diferentes, apenas com
três feixes de luz: um vermelho, um verde e um azul. É assim que se formam as
imagens nas telas de televisão ou de computador, por exemplo.
Como as telas são emissoras de luz, as imagens nelas formadas sempre seguem
o padrão RGB.
Formulação da cor
Para o serígrafo, não basta alcançar uma cor determinada uma única vez. É
preciso garantir a reprodução dessa cor sempre que houver necessidade de uma
nova produção. Isso se consegue através de uma fórmula que seja ao mesmo
tempo fiel e facilmente compreensível. Contudo, há duas linguagens distintas para
a formulação de cores: uma para o setor têxtil, baseada na medida de gramas/
kg, e outra baseada em porcentagem (%) para formulação e tintas em geral.
Uma formulação bem feita é a garantia de reprodução de uma tinta sempre que
necessário, devendo-se, portanto, ter o máximo de cuidado para se conseguir uma
formulação facilmente compreensível.
Medição e reprodução
Podemos dizer que dois diferentes espectros de luz têm o mesmo efeito nos três
124
SENAI-RJ
receptores do olho humano (células-cones) onde serão percebidos como sendo a
mesma cor. A medição da cor é fundamental para poder reproduzi-la com preci-
são, em especial, nas artes gráficas, arquitetura e sinalização. Existem diversos
métodos para medição da cor, tais como a tabelas de cores, o círculo cromático e
os modelos de cores.
Viscosidade
É a menor força capaz de manter uma tinta gráfica fluindo, isto é, a resistência
que esta oferece a diferentes valores de força empregados sobre ela. A medição é
efetuada no viscosímetro laray e sua unidade de medida é o poise.
Rigidez
É a menor força capaz de fazer uma tinta gráfica começar a fluir a partir do es-
tado de inércia. Também conhecido como limite de fluidez. A medição é efetuada
também no viscosímetro laray e sua unidade de medida é o dinas/cm2.
Tixotropia
É o estado de rigidez aparente que uma tinta gráfica pode apresentar. Me-
diante agitação, ela se torna fluida, voltando ao estado original quando cessa a
agitação.
Tack
É a força necessária para vencer a coesão interna da tinta gráfica, ou seja, para
separar um filme de tinta. Também conhecida como liga ou ainda pegajosidade,
sua medição pode ser feita no equipamento tack-o-scope ou inkometer.
125
SENAI-RJ
acrílicos aquosos e utilizados em sua grande maioria para aplicação sobre tecidos
de algodão, lycra e afins, empregados principalmente na indústria do vestuário.
Estes produtos são assim classificados pois, diferentemente das tintas aquosas,
onde o solvente é quase que totalmente água, estes têm em sua composição sol-
ventes derivados de petróleo (as poliolefinas) como, por exemplo, a aguarrás, o
xilol, o toluol, a ciclohexanona, a isoforona.
Tintas sintéticas
São tintas que têm em sua composição uma resina à base de óleos vegetais
(que classificamos como longo em óleo), e de cura espontânea ao ar após a adição
de aditivos secantes. Estes aditivos capturam o oxigênio do ar e a utilização para
oxidar a película da tinta, o que resulta em sua secagem e posterior polimerização
(cura).
Tintas vinílicas
Este material é composto de resinas de PVC, dispersas em solventes, e de cura
espontânea ao ar, após eliminação por evaporação de seus solventes. As tintas
vinílicas conferem aderência aos vinis ou substratos derivados de poliolefinas e so-
bre pinturas lacas, quando ataca a superfície destes materiais conseguindo, assim,
proporcionar a perfeita aderência sobre o substrato.
126
SENAI-RJ
Tintas para polietileno
São tintas uretânicas monocomponentes (não necessitam de catalise), utili-
zadas em sua grande maioria para aplicação sobre filmes de polietileno tratados
(tratamento Corona); é um produto de secagem rápida e de cura ao ar.
127
SENAI-RJ
No Brasil, as máquinas automáticas de estampar tipo carrossel começaram a
ser empregadas há mais de 15 anos nas grandes empresas, já com utilização da
tinta Plastisol. Hoje isso já é uma realidade nas pequenas e médias empresas e
contamos com excelentes fabricantes de máquinas e tintas nacionais.
Cuidados especiais
- Aplicação da tinta na alta viscosidade.
- Matriz alta tensionada.
- Rodo de poliuretano de dureza alta (canto vivo).
- Alta pressão na impressão.
- Base para impressão plana e dura (sem vinil).
- Impressão com matriz fora de contato.
- Apenas uma impressão ou repique (com secage superficial).
- Geleificação imediata após a impressão (com auxilio de calor).
- Temperatura e tempo de cura corretos, conforme indicação do fabricante
(170ºC de 3 à 4min).
São tintas totalmente distintas que não possuem muitas comparações. Desde
as suas formulações até seus resultados finais, cada um a tem seu beneficio para
a serigrafia têxtil. As tintas à base de plastisol são compostos basicamente por
resinas especiais de policloreto de vinila e plastificantes de diversos tipos, ofere-
cendo uma solidez de quase 100% de partes não voláteis, alto brilho, elasticida-
128
SENAI-RJ
de e flexibilidade. Não secam ao ar ambiente, possuem alto poder de cobertura,
impermeabilização e, principalmente, possibilitam a criação de efeitos especiais e
diferenciados com 3D (alto relevo).
Já as tintas á base de água possuem um sólido baixo, com uma média de 50%
de partes não voláteis, resinas acrílicas; a maioria seca ao ar ambiente, oferece um
toque mais seco e macio, possibilita ma ior respiração do tecido, além de oferecer
diversos trabalhos diferenciados.
129
SENAI-RJ
QUADRO COMPARATIVO DE TINTA IMPRESSA
+ +
Pigmentos Pigmento
Figura 110
Ao trabalhar com tintas UV, é preciso que o serígrafo esteja atento a fatores de
segurança, pois os raios UV gerados pelas curadoras UV são idênticos aos raios so-
lares que provocam queimaduras e câncer de pele. Sendo assim, são fundamentais
algumas medidas de segurança:
• O isolamento da área em que estão instaladas as curadoras, evitando o
vazamento da luz no momento da exposição.
• O uso de materiais de segurança (EPIS): luvas, óculos de proteção e
aventais, eliminando o risco de contatos acidentais. As tintas UV não
apresentam produtos voláteis, mas na maioria dos casos sã compostos
reativos bastante irritantes.
• Quando em funcionamento, o equipamento vai gerar um gás chamado
ozônio em volta da lâmpada UV. Este gás é extremamente nocivo para o
homem, podendo causar náuseas, dor de cabeça, problemas de gargan-
ta e oftalmológicos. As curadoras devem ser dotadas de sistemas para
exaustão do gás ozônio para fora do ambiente de trabalho pois, na atmos-
fera, ele se dissipa com muita facilidade.
130
SENAI-RJ
mais delicados com precisão. Não exigem frequentes reposições de solvente e
interrupções para remoção de tinta e limpeza da matriz. Consequentemente, tam-
bém não há perdas de tinta.
Maior tiragem (metragem) por quilo de tinta: dado o fato de o teor de só-
lidos das tintas à base de solvente situar-se, aproximadamente, entre 70% e 20%,
as impressões feitas com tintas UV podem dar um rendimento, respectivamente,
entre 40% a 400% a mais, em termos de metros quadrados de área impressa por
quilo de tinta, considerada a mesma espessura de película seca.
131
SENAI-RJ
Radiação UV: Radiação UV é a energia emitida pelas lâmpadas dos equipa-
mentos de cura; sem essa energia as tintas UV não curam.
Luz visível: estas energias são emitidas através de uma fonte de luz que é um
caso particular de energia eletromagnética.
132
SENAI-RJ
Verniz UV de alto brilho para serigrafia
O destaque deste verniz é sua versatilidade. Ele pode ser usado em papel com
ou sem laminação BOPP na produção de malas diretas, folders, capas, emba-
lagens, entre outros materiais. Tal característica permite que a gráfica minimize
itens de estoque e reduza o tempo de acerto de máquinas nas trocas de serviço,
contribuindo para a elevação da produtividade e redução de custos. Afora isso,
por proporcionar um filme de cobertura mais flexível, o verniz permite que o papel
suporte melhor processos mecânicos como relevo e corte e vinco.
Será que o cinema mudo acabou por causa da trilha sonora? E a TV preto e
branco terminou com a vinda da colorida? E o papel? Acabará por causa da in-
formática? Serão os livros e as revistas irmãos do cinema mudo e da TV preto e
branco? A resposta é não. Todos estes casos representam etapas de transição na
evolução da história.
A tela fria do computador é rica em imagens e sons, porém só fala com uma
parte do cérebro que decodifica signos. Racional. Ao papel foi selecionado o nobre
destino de falar ao cérebro das emoções. E, se além das imagens, lhe for atribuído
cheiro e textura, ele começa a desempenhar seu novo papel: veículo de sensações
e emoções.
133
SENAI-RJ
croencapsular significa subdividir substâncias preferencialmente não hidros-
solúveis, pós ou óleos, em partículas infinitesimais, colocando em sua volta
uma membrana. A microcápsula é um ente que permite armazenar em seu in-
terior substâncias como, por exemplo, fragrância, cosméticos, cristais líqui-
dos, entre outros, propiciando a mágica de fazer chegar ao consumidor, com
grande impacto, proporções microscópicas e estabilizadas do seu produto.
Cada vez mais, com a criação de aromas inéditos, qualquer empresa pode
emocionar o consumidor levando uma mensagem perfumada: sinta o cheirinho de
pão fresco no café da manhã, a chuva que está caindo lá fora, a brisa do mar que
o leva de férias ou ainda o cheiro da mata de que você nem lembra mais. Além de
ativar a memória, provocará reações fisiológicas como salivação (fome), estímulo
sexual, medo, euforia. Em resumo, saímos do plano bidimensional da largura x
comprimento da folha de papel impressa para uma terceira dimensão: a qual só
pode ser evocada por cheiros familiares da infância, caseiros, das reminiscências
de férias felizes, dos espaços amplos e livres, que virtualmente ainda existem só
na memória.
A técnica de quadricromia
Produção
134
SENAI-RJ
meio desses processos, a riqueza de detalhes de um original colorido é reproduzi-
do com extrema fidelidade. As tintas usadas para quadricromia são todas na escala
Europa, o que permite a reprodução universal de qualquer tipo de original.
Uma regra é básica e muito verdadeira: começar certo para se evitar problemas
durante o processo de impressão de quadricromia. A reprodução está inevitável-
mente ligada à perda de qualidade, ou seja, uma cópia não oferece exatamente
as mesmas características do original, com isso, sempre se perde algo durante a
impressão, porém reproduzir uma imagem que já de início apresente falhas no
original implica na obtenção de uma péssima cópia no final, por isso existe uma
série de parâmetros a serem considerados para se chegar ao máximo de aprovei-
tamento para reprodução por meio das quatro cores.
Resolução
A resolução precisa ser de, no mínimo, 250 a 300 dpi para a reprodução em ca-
misetas. Esse valor tem que ser o real e não a resolução interpolada que confunde
na hora da compra, que consiste em esticar a figura escaneada, produzindo ima-
gens com resoluções impressionantes. Porém, uma resolução interpolada altíssima
é inútil, por três motivos:
• A imagem não fica com boa qualidade, pois é captada por sensores com
resolução real e esticada para atingir a desejada. Como exemplo temos
uma imagem captada por um sensor de 600 dpi, esticada 32 vezes para
atingir uma resolução de 19200 dpi.
• Esse esticamento pode ser feito por qualquer programa gráfico e não
necessariamente pelo scanner. A quantidade de memória que um com-
putador deve ter para escanear uma imagem interpolada é muito elevada,
podendo até esgotar a memória de um computador.
• O tempo é relativamente alto para que o scanner transmita a imagem
para o computador, podendo levar de minutos a horas, dependendo da
velocidade da conexão.
135
SENAI-RJ
Avaliação prévia
Uma avaliação prévia da imagem se faz necessária, pois tons como pele, de-
gradês e outros exigem diapositivos adequados, ou seja, os ângulos das cores do
CMYK devem ser ajustados em função da imagem a ser reproduzida. Estes ajustes
foram abordados no início deste trabalho, na parte de diapositivos.
Tratamento
Uma imagem escolhida deve ter um tratamento necessário por meio de sof-
tweres como Photoshop, para que apresente alta definição.
Fundo branco
Cor aplicadada
136
SENAI-RJ
Escolha do original
Você pode usar uma foto comum em papel, um slide, um desenho pintado. É
importante observar se o original é de boa qualidade. Como o processo de seleção
de cores é feito em equipamentos especiais, deve-se instruir o cliente a conversar
com o estúdio do fotolito para saber se o seu original tem o tamanho correto que
permita entrar na máquina, pois existem algumas máquinas que não trabalham
com originais rígidos, sendo necessário transformar o original em uma foto ou sli-
de. A quadricromia permite, ainda, a reprodução de originais já impressos, recurso
muito utilizado na estamparia têxtil.
Seleção de cores
Critérios de impressão
Esticagem: as telas devem ser esticadas no mesmo dia, pois terão o mesmo
afrouxamento comum, evitando disparidades que poderão influenciar o registro
das telas.
137
SENAI-RJ
Emulsionamento: a emulsão deve ter resistência á tinta escolhida. O emul-
sionamento da tela esticada deve ser feito com 4 camadas externas e 3 internas
(aplicação direta sem secagem), cobrindo bem o tecido para evitar problemas
posteriores; após alguns minutos a tela estará pronta para a secagem. Este tipo de
aplicação de camadas de emulsão deve ser usado para tecidos acima de 120 fios/
cm. Para tecidos mais abertos, aplicar 1 camada externa e 2 internas.
Exposição: tela para quadricromia não deve ficar muito tempo exposta luz,
pois poderá ocasionar uma perda de pontos que não serão reproduzidos posterior-
mente. Outro cuidado adicional que deve ser observado logo após a gravação é
quanto a lavagens das telas, pois é preciso revelar todos os pontos da imagem.
Evitando o moiré: o efeito moiré nada mais é que uma falha de impressão
causada, principalmente, pela coincidência dos pontos da retícula com os fios do
tecido de impressão (malha). Regularmente, um conjunto de pontos é bloqueado
pelo fio, a tinta não tem por onde fluir e a impressão passa a ser descontínua (com
defeito).
138
SENAI-RJ
Impressão
Figura 112
Produção serigráfica
1º passo: pré-impressão
139
SENAI-RJ
imagem original, o suporte a ser impresso e os materiais aplicados. Estes irão de-
terminar o formato da matriz, o nùmero de fios do tecido tensionado e a formação
do estêncil (camada fotossensível que irá formar a imagem na tela).
3º passo: impressão
Figura 113
140
SENAI-RJ
de vácuo do equipamento é acionado, prendendo o substrato com total segurança
para registro. Observar que todo o controle da impressão estará na ação de incli-
nação, pressão e velocidade ideais, que serão habilidades requeridas do impressor.
Para o equipamento de impressão semiautomático, também procedemos com os
ajustes na mesma sequência do equipamento manual: fixação e ajuste da altura
da matriz, registro da imagem e guias para substrato. Como o entintamento e
ação do rodo são efetuados pelo conjunto impressor, temos agora os ajustes da
espátula (que faz a cobertura de tinta da matriz), a pressão/inclinação do rodo
que nos proporciona uma impressão controlada, já que estes ajustes serão fixos e
constantes durante todo o trabalho. Quando posicionada a tela para impressão au-
tomaticamente, é acionado o sistema de vácuo no tampo que prende o substrato,
com total segurança para registro.
4º passo: acabamento
141
SENAI-RJ
de rotogravura, flexografia ou processos especiais, tais como coating simples ou
duplo (ambos lados), etc. São aplicados em vários segmentos de mercado como
impressão de papel de parede, aplicação de coating, adesivos. Longas tiragens,
alta velocidade de impressão e regravação são alguns dos benefícios.
As aplicações incluem:
Nesta parte, vamos mostrar alguns parâmetros sobre a impressão, que são os
valores limites da espessura de linhas que podem ser copiadas e impressas em
serigrafia.
Os valores limites para a espessura de linha finas que podem ser reproduzidas,
bem como as mudanças de dimensão que resultam, são determinadas pelo núme-
ro de fios, espessura dos fios e abertura da malha.
Poliéster 90 HD Poliéster 95 T
Figura 115
143
SENAI-RJ
A figura mostra que com uma tela de fios tipo HD e com uma tela de fios mais
finos e valores relativamente altos (140 T), a proporção de superfície aberta é
maior do que a superfície dos fios.
144
SENAI-RJ
Avaliando as microfotografias anteriores, percebemos que uma linha de 100
mícrons só pode ser impressa com telas de poliéster 95 T e 120 T, sob certas
condições.
As diferentes relações entre a superfície dos fios e das aberturas com telas de
poliéster 95 T e 120 T têm somente um efeito na largura da linha impressa.
A espessura da linha que pode ser impressa com nitidez e sem cortes pode ser
calculada pela fórmula abaixo.
(2d+mo) √2
Wdt = _____________
Mo
Mo = abertura da malha
D = diâmetro do fio
145
SENAI-RJ
Ponto Ø = d não
se pode imprimir
2
Mo + dr
(Mo + d)
Mo d
Figura 118
Figura 119
146
SENAI-RJ
Ecologia, segurança e economia - SEFAR
As agressões ao meioambiente são, hoje, as principais ameaças à vida no pla-
neta e muito se tem feito para reverter - ou ao menos amenizar - os danos que o
mundo industrializado vem causando à natureza.
Figura 120
147
SENAI-RJ
tanques com capacidade de 200 litros para armazenagem do solvente. O equipa-
mento suporta solventes com alto ponto de fulgor e evaporação, o que gera muita
segurança no processo, diminuindo riscos de explosão e danos à saúde dos funcio-
nários, além de grande economia no uso de solventes, que podem ser reutilizados
várias vezes, sem prejuízo ao processo de limpeza.
O sistema é composto por jatos deslizantes, que borrifam o solvente por toda
a superfície dos dois lados por várias vezes (programável pelo usuário), causando
menos efeito “fantasma” e desgaste da tela, diferente do processo manual, onde
há atrito durante a limpeza.
Nos dois casos, recomenda-se o uso do filtro G-Wash 040, que pode ser in-
tegrado aos equipamentos para a filtragem do solvente, do desengraxante e do
decapante utilizados, separando as partículas de tinta e emulsão e aumentando a
usabilidade dos produtos.
Figura 121
Ecologia
A automatização desses processos na serigrafia diminui consideravelmente a
evaporação e o descarte desses materiais que são prejudiciais ao meioambiente,
148
SENAI-RJ
além de reduzir também o consumo de água, que é bastante alto nos processos
manuais.
Segurança
Outra grande vantagem do processo automatizado é a segurança que esses
equipamentos proporcionam. Construídos em aço inoxidável e totalmente fecha-
das, a lavadora e a decapadora isolam o contato humano com produtos químicos,
eliminando os prejuízos à saúde dos usuários e reduzindo drasticamente o risco
de acidentes por explosões. Além disso, possuem “bandeja” de retenção em aço
inoxidável, o que evita o risco de queda de resíduos.
149
SENAI-RJ
Processo de transfers
Figura 122
150
SENAI-RJ
Transfer plastisol
Transfer foil Metalizado
Transfer flocado
Outros
Tais vantagens podem facilitar muito a produção de uma coleção, basta esta-
belecer uma parceria entre as confecções, estamparias,fornecedores dos produtos
químicos e os demais prestadores de serviços. Hoje em dia pode-se obter estam-
pas diferenciadas aliadas à qualidade e agilidade de produção.
Um fato bastante positivo é que, assim como cresceu esse setor, também au-
mentou o interesse do público por trabalhos executados com esta técnica. Uma
coisa puxa a outra, e as empresas de Transfer vão se tornando cada vez mais
técnicas e especializadas naquilo que fazem. Consequentemente, os consumido-
res passam a ter acesso a produtos de melhor qualidade, o que aumenta seu
interesse.
Ao contrário do que acontecia no passado, quando essa técnica era quase que
uma exclusividade das chamadas “empresas artesanais”, hoje o processo é uma
maneira com que muitas empresas ampliam seus rendimentos. Há tanto aquelas
empresas que utilizam máquinas de transfer como um complemento a outras ati-
vidades serigráficas, como aquelas que se dedicam exclusivamente à técnica. Em
ambos os casos, há exemplos bem-sucedidos que aliam produtividade e lucrativi-
dade.
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SENAI-RJ
Um exemplo claro de que o segmento cresceu é que os anúncios das máquinas
e serviços de transfer, antes restritos às publicações serigráficas, hoje já ocupam
alguns programas de televisão e os jornais. Além disso, já se pode encontrar es-
tampas para termotransferência sendo vendidas em lojas de shopping, ou seja, o
transfer está cada vez mais próximo do grande público.
Para quem deseja ingressar no segmento de empresas que trabalham com essa
técnica, e mesmo para os consumidores mais seletivos, é bom deixar claro que
existem tipos diferentes de negócios associados com a técnica de termotransfe-
rência:
Transfer industrial
Pode ser definido como aquele tipo de empresa que está acostumada a receber
encomendas que envolvem grandes quantidades e, por isto, trabalham com má-
quinas pneumáticas, que fazem a transferência com um intervalo certo de tempo.
O transfer industrial pode ser produzido por meio de serigrafia, offset, roto-
gravuras, etc. Podemos considerar como semi-industriais as empresas que produ-
zem transfers serigráficos, mas que utilizam, para isto, prensas manuais.
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SENAI-RJ
principais características: saber se o tecido é de algodão, poliéster, etc.
Caso você ainda não tenha comprado a prensa para a transferência, espere.
Procure, inicialmente, comprar a base para impressão (papel ou filme) e a tinta
adequada ao tipo de transfer desejado. Em seguida, produza alguns transfers,
seguindo, as orientações dos fornecedores, ou mesmo dos fabricantes de tinta,
quando isto for possível. Geralmente, os boletins técnicos de uma tinta indicam os
tipos de malha, rodo, diluição, secagem.
Transfer de flocagem
Consiste na transferência de flocos para tecidos em geral, apresentando moti-
vos em alto relevo aveludado.
Observação:
Para tecidos mistos ou sintéticos, recomendamos a adição de Sericryl fixador
T-5720, na proporção de 5 a 7% no Sericryl Termocolante T-5088 no dia do
uso.
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SENAI-RJ
Quando usar matriz de 36 a 44 fios, mesmo em tecido de algodão, recomen-
damos a adição de Sericryl Fixador T.5720, na proporção de 5 a 7 % no Sericryl
Termocolante T.5088 no dia do uso.
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SENAI-RJ
- Estampar o Sericryl Termocolante direto no papel refletivo numa mesa
a vácuo, sem aplicação de repiques. Deixar secar ao ar ambiente (+/- 3
horas) e transferir para o tecido através de uma prensa térmica a 170 -
180°C, por 15 a 20 segundos, numa pressão de 100 libras. Remover o
papel a frio.
- Estampar o Sericryl Termocolante direto no tecido, numa mesa macia,
com aplicação de 1 a 2 repiques. Deixar secar ao ar ambiente (+/- 3 ho-
ras) e prensar o papel refletivo na prensa térmica a 170 - 180°C, por 15 a
20 segundos, numa pressão de 100 libras. Remover o papel a frio.
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SENAI-RJ
Catálogo de produtos - gênesis tintas
Sericryl T.5
Para aplicação sobre tecidos de algodão de tons claros.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, podendo se necessário ser diluída
com água, na proporção de 10 a 15%. As cores são miscíveis entre si.
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SENAI-RJ
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, podendo ser diluída com água na
proporção de 10 a 15%. As cores são miscíveis entre si.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso ou em forma clear. Quando ad-
quirida em forma clear, utilizar Sericor Pigmento Concentrado T.58 na proporção
de 30 a 50g por kg de Sericryl Puff.
Observação:
O tecido deverá estar seco ao toque antes de entrar na estufa. Pode também
ser expandido na prensa térmica, porém sua cura total será após 72 horas.
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SENAI-RJ
Sericryl cola para flocagem T.5093
Cola clear à base de emulsão acrílica termo-reticulável indicada para flocagem
em tecidos de algodão, sintéticos ou mistos sujeito a testes.
Preparação
Da cola: é fornecida incolor, podendo ser pigmentada na cor do floco. Recomen-
damos adição de Sericryl Fixador T.5720, na proporção de 4 a 5%.
Aplicação: impressão com Sericryl Cola para esfera de vidro T.5258 com adição
de Sericryl Fixador T.5722 de 5 a 7%. Usar tela de poliéster de 32 fios e aplicar, no
mínimo, 2 repiques. Logo após a impressão, aplicar as esferas de vidro na estampa
ainda úmida. Aguardar secagem ao ar por aproximadamente 1 hora ou pode ser
acelerado com fonte de calor. Com auxílio de uma escova, remover excesso de
esferas de vidro. Levar à prensa térmica a 180ºC, por 12 segundos.
Cura/ polimerização
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SENAI-RJ
Observação:
Para obter efeitos metalizados no fundo pode adicionar glitter ou pigmento
perolizado no Sericryl Cola para Esfera de Vidro T.5258. Caso tenha dúvida
sobre o processo, solicite um representante para uma visita.
Preparação
– 100 partes de Sericryl Corrosão T.5095
– 12 partes de Sericryl Redutor T.5725
– 10 partes de Uréia Técnica
Observação:
A mistura preparada pode ser pigmentada com Sericor Pigmento Concentrado
T.58 na cor desejada, na proporção de 30 a 40g por kg da mistura. Após a
passagem na estufa o tecido descolorirá, deixando a estampa na cor do pig-
mento utilizado.
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SENAI-RJ
Sericryl devorê T.5096
Tinta incolor à base de espessantes naturais e compostos inorgânicos.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida incolor, podendo ser colorida com Sublimix Corante
Concentrado SC.
Secagem: Após a aplicação, deixar secar ao ar livre até a estampa ficar livre de
toque.
Devoragem: Deve ser feita em estufa a 160ºC, por 3 minutos, ou na prensa tér-
mica a 180ºC, por 10 segundos. O tecido deve estar seco superficialmente antes
de entrar na estufa.
Lavagem: Deve ser lavada a frio com água e detergente, para remoção de al-
godão carbonizado.
Indicações: para impressão serigráfica sobre tecidos sintéticos como lycra, po-
liéster, poliamida e viscose.
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Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas e impermeabilizantes
à base de silicone.
Da tinta: a tinta é fornecida incolor para ser pigmentada com Sericor Pigmento
Concentrado T.58 na concentração de 3 a 4%.
Observações:
Deve ser estufado após secagem superficial.
Preparação
Da tinta: A tinta é fornecida pronta para uso e não necessita nenhum tipo de
preparação. Sua viscosidade é alta, a fim de evitar muita penetração e migração
nos tecidos.
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Aplicação: A impressão deve ser realizada em mesa dura ou macia em contato
com o tecido, sem utilizar repiques para evitar excesso. Para a cura da tinta, estu-
far a 140ºC-150°C, por 2 minutos.
Observação:
Dependendo do tipo de tecido, aparecerá uma leve marca da estampa após
a cura na estufa. Nesse caso, é necessário fazer uma lavagem com sabão
neutro para remover esta marca. Logo depois, deixar secar.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas, verificar se não existe
acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que prejudi-
quem a fixação da tinta.
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SENAI-RJ
Secagem: Para ótima fixação, recomendamos a cura em estufa por 3 minutos,
a 130ºC-140ºC.
Efeito termocrômico: Este efeito é a mudança de cor preta para o incolor, atra-
vés de uma temperatura acima de 31ºC.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que prejudi-
quem a fixação da tinta.
Observação:
Após feito a mistura da base como o Sericor, a vida útil do produto dura em
torno de 8 a 10 dias.
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SENAI-RJ
para impressão, revestida com espuma e coberta com napa ou courvin. O tecido
deverá ser fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050. Em caso de repiques das
impressões, realizar pré-cura intermediária entre as aplicações.
Observação:
Em dias chuvosos, com alta umidade relativa do ar, a polimerização total deve
chegar a 120 horas. Fazer testes de solidez à lavagem nestas condições. Há
também o aumento considerável de tack nestas condições. Tomar as devidas
precauções no empilhamento das peças. Se persistir o tack, recomendamos
prensar o tecido com Papel Transfer Soft, por 10 segundos, a 160ºC.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que prejudi-
quem a fixação da tinta.
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SENAI-RJ
– purpurina malha de 200 a 320 microns: 32-44 fios;
– purpurina malha de 450 a 600 microns: 77-90 fios;
– glitter: 12-18 fios.
Aplicação: Impressão com matriz em contato com substrato, com rodo de du-
reza baixa- média (50-55 shores) e corte levemente arredondado, com pressão e
velocidade média constantes em ângulo de 45º. Usar mesa macia para impressão.
O substrato deve ser fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050. Em caso de repi-
ques das impressões, realizar pré-cura intermediária entre as aplicações.
Observação:
Preparar somente o que vai ser usado no dia pois, com a adição do fixador, a
tendência da tinta é emborrachar.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar
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SENAI-RJ
se não existe acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos
sintéticos que prejudiquem a fixação da tinta.
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, podendo ser diluída com água na
proporção de 10 a 15%. As cores são miscíveis entre si.
Da tinta: a tinta é fornecida incolor para ser pigmentada com Sericor Pigmento
Concentrado T.58, na proporção de 1 a 2%.
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Aplicação: Impressão com matriz em contato com o substrato com rodo de du-
reza baixa-média (55-65 shores) de corte levemente arredondado, com pressão
e velocidade média constantes em ângulo de 45º. O substrato deverá ser fixado à
mesa com Adesivo de Tack E.5050.
Observação:
O mesmo processo é indicado no caso de brim, sarja, etc., onde há acaba-
mentos com amaciantes ou resinas. Quando utilizar mesa térmica, manter
a temperatura de até 40ºC para, quando houver sobreposição da tinta, a
primeira cor não ficar polimerizada. Em lugares com alta umidade relativa do
ar, recomendamos que tomem cuidados especiais quanto ao empilhamento,
por causa do problema de tack. Se houver este problema, recomendamos
prensar o tecido com Papel Transfer Soft por 10 segundos, a 160ºC.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que prejudi-
quem na fixação da tinta.
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SENAI-RJ
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso e aconselhamos não sofrer diluição
com água.
Observação:
Em tecidos brancos obtém menor efeito e, dependendo do tecido, a tinta de-
saparece depois de secar e somente aparece com a presença da luz negra.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas. Verificar se não existe
acabamento com goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que prejudi-
quem a fixação da tinta.
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SENAI-RJ
Método de aplicação: Impressão com matriz em contato com o substrato com
rodo de dureza baixo-média (50 a 55 shores), corte levemente arredondado com
pressão e velocidade média constantes em ângulo de 45º. O substrato deverá ser
fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050. Para que haja perfeita fixação e elas-
ticidade, recomendamos pelo menos 3 a 4 repiques com pré-cura intermediária
entre as aplicações.
Observação:
O tecido deve estar seco superficialmente antes de ser estufado. Aplicar, no
mínimo, 2 repiques para alcançar uma boa elasticidade.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas e impermeabilizantes
à base de silicone.
Da tinta: a tinta é fornecida MIX, pronta para ser pigmentado com Sericor Pig-
mento Concentrado T.58, na concentração de 3 a 5%.
Aconselhamos não diluir o produto para não perder suas propriedades físico-
químicas.
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SENAI-RJ
Método de aplicação: Impressão com matriz em contato com o substrato com
rodo de dureza baixo-média (50 a 55 shores), corte levemente arredondado, com
pressão e velocidade média constantes em ângulo de 45º. O substrato deverá ser
fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050.
Observação:
Tomar cuidado com tecidos com acabamentos que podem vir a prejudicar a
fixação do produto no tecido. Não aconselhamos fazer repiques, pois o exces-
so de camadas pode prejudicar sua qualidade final.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que prejudi-
quem a fixação da tinta.
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SENAI-RJ
O substrato deve ser fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050. Em caso de repi-
ques das impressões, realizar pré-cura intermediária entre as aplicações.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; e verificar se não
existe acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que
prejudiquem a fixação da tinta.
Aplicação: Impressão com matriz em contato com substrato com rodo de du-
reza baixa- média (50-55 shores) e corte levemente arredondado com pressão e
velocidade média constantes, em ângulo de 45º. Usar mesa macia para impressão.
O substrato deve ser fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050. Em caso de repi-
ques das impressões, realizar pré-cura intermediária entre as aplicações.
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SENAI-RJ
Secagem: Tinta de secagem ao ar ambiente, livre de toque de 3 a 5 minu-
tos, manuseio em 1 hora e cura total em 72 horas. Pode ser acelerado na es-
tufa a 150ºC, por 3 a 4 minutos. O substrato deve estar seco ao toque para ser
estufado.
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Observação:
Realizar testes prévios antes produzir em grande escala. Para oferecer melhor
efeito, lavar em máquina; toda a estampase quebrará. Sairá um leve excesso
da tinta, o que dará um efeito de envelhecimento sobre a estampa.
A tinta é bem secativa; tomar cuidado contra entupimento de matriz.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas e impermeabilizantes
à base de silicone.
Da tinta: a tinta é fornecida clear, mix ou branca, pronta para ser pigmentada
com Sericor Pigmento Concentrado T.58 na concentração de 3 a 5%.
Aconselhamos não diluir o produto para não perder suas propriedades físico-
químicas.
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Observação:
Tomar cuidado com tecidos com acabamentos que podem vir a prejudicar a
fixação do produto no tecido. Não aconselhamos fazer repiques, pois o exces-
so de camadas pode prejudicar sua qualidade final.
Em dias muito quentes, a tinta tende a secar mais rápido na tela; neste caso,
recomendamos utilizar 5% do Aditivo gel ou o Retardador Gel.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou outros tipos de acabamento sintéticos que prejudi-
quem a fixação da tinta.
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SENAI-RJ
deve estar bem seco ao toque antes de entrar na estufa, ou seja, é importante
realizar uma pré-cura, com flash-cure ou alguma outra fonte de calor, logo após
a impressão, evitando, assim, problemas de migração.
Observação:
Ao estampar tecidos muitos finos, tomar cuidado de não deixar o produto
passar para a mesa, se esta for revestida de vinil.
Hidrocryl T.56
Tinta à base de emulsão acrílica de alta reatividade, de cura a
temperatura ambiente. Possui alto teor de sólidos, proporcionando boa
cobertura e solidez.
Indicações: Tinta indicada para impressão serigráfica sobre tecidos
mistos ou sintéticos. Para tecidos sintéticos, recomendamos testes para
comprovação de aderência.
Preparação
Do substrato: O substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não exis-
te acabamento como goma ou silicone que prejudique a fixação da tinta.
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, podendo ser pigmentada com
Hidrocryl Incolor T.5600 e Sericor Pigmento Concentrado T.58, na proporção de 3
a 4%.
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SENAI-RJ
Observação:
Em dias chuvosos, devido à alta umidade relativa do ar, a polimerização total
deve chegar a 120 horas e pode haver um aumento considerável de tack.
Fazer testes de solidez a lavagem nestas condições. Tomar as devidas precau-
ções no empilhamento das peças. Se persistir o tack, recomendamos prensar
o tecido com Papel Transfer Soft a 160ºC, por 10 segundos.
Opções
– Hidrocryl para Viscolycra Clear Ref.: HV.0100;
– Hidrocryl para Viscolycra Mix Ref.: HV.0150;
– Hidrocryl para Viscolycra Branco Ref.: HV.0101.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou silicone que prejudique a fixação da tinta.
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, podendo ser pigmentada com
Sericor Pigmento Concentrado T.58, na proporção de 3 a 4%.
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SENAI-RJ
Secagem/cura: Tinta de secagem ao ar ambiente, livre de toque 15 minutos,
manuseio em 1 hora e cura final em 72 horas. Pode ser utilizado em estufa para
cura a 150ºC, por 3 minutos, após secagem superficial.
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SENAI-RJ
Observações:
Em dias chuvosos, devido à alta umidade relativa do ar, a polimerização total
deve chegar a 120 horas e pode haver um aumento considerável de tack.
Fazer testes de solidez à lavagem nestas condições. Tomar as devidas precau-
ções no empilhamento das peças. Se persistir o tack, recomendamos prensar
o tecido com Papel Transfer Soft a 160ºC, por 10 segundos.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou silicone que prejudique a fixação da tinta.
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SENAI-RJ
de 32 a 36 fios/cm. Realizar a cura/ polimerização em estufa a 150ºC, por 3 a 4
minutos. Para alteração de cores, utilizar Sericor Pigmento Concentrado T.58, na
proporção de 1 a 2%.
Para fundos escuros, aconselhamos aplicar, antes, uma tinta à base de água na
cor cinza antes de aplicar o Hidrocryl Refletivo Ref. T.67397, para evitar repiques.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não existe
acabamento como goma ou outros tipos de acabamentos sintéticos que prejudi-
quem a fixação da tinta.
Aplicação: Impressão com matriz em contato com substrato com rodo de dure-
za baixa- média (50-55 shores) e corte levemente arredondado, com pressão e
velocidade média constantes, em ângulo de 45º. Usar mesa macia para impressão.
O substrato deve ser fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050. Em caso de repi-
ques das impressões, realizar pré-cura intermediária entre as aplicações.
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SENAI-RJ
Secagem: ao ar (72 horas) ou na estufa a 150ºC, por 3 a 4 minutos.
Observação:
Para melhor acabamento e toque macio, prensar com teflon a 180°C, por 15
segundos. Por se tratar de uma tinta à base de água e com alto índice de sóli-
dos, terá facilidade ao entupimento da tela. Para que isto nã ocorra, adicionar
o Retardador Gel.
Observação:
Em quantidades excessivas poderá prejudicar o toque e a maciez das
estampas.
Aconselhamos usar em torno de 5 a 10% sobre uma tinta base água; agitar
constantemente até que dissolva completamente na tinta. Adicionar o Retardador
Gel, caso haja necessidade.
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SENAI-RJ
Sugestão para processo
Suportes indicados para impressão: papel plastificado em polietileno papel
plastificado em poliéster filme poliéster Cristal de espessura 100 á 150 microns.
Para suportes de poliéster, recomendamos a aplicação de Seriplast Primer desmol-
dante S.3395, com matriz de 100 a 120 fios em toda a extensão do suporte (cha-
pados) para facilitar a remoção do mesmo após a transferência. Aguardar secagem
por no mínimo, 18 horas para utilização e validade de até 2 anos.
Matriz para impressão: tela de poliéster de 90 a 120 fios
Mesa para impressão: plana, equipada com sucção.
Rodo para impressão: poliuretano de dureza alta, perfil 90º, inclinação 45º.
Fora de contato: manter distância entre matriz e suporte
Impressões:
1ª impressão - Seriplast Incolor S.3000, em toda a extensão do dese-
nho (motivo)
2ª impressão - Seriplast cores
3ª impressão - Seriplast para fundo de cobertura
4ª impressão - Seriplast Termocolante S.3295, seguida de aplicação de
Serisol Fixador 200
Observação:
Em casos que necessitem de transfer com maior elasticidade (tecidos de
malha de algodão, lycra ou similares), efetuar a aplicação “repique” da 1ª
impressão de Seriplast Incolor S.3000 (quanto maior a espessura, melhor é a
elasticidade).
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SENAI-RJ
Transferência: temperatura 110 a 120ºC, por 3 a 5 segundos, e pressão 50 a 80 libras.
Remoção do suporte: a frio
2ª Sugestão: secagem ao ar
1ª. impressão: Seriplast Incolor 90 fios
2ª. impressão: Seriplast Cores
3ª. impressão: Serifix Termocolante Incolor S-3288 c/ matriz de 32 a 36 fios
ou Serifix Termocolante Branco S-3289, c/ matriz de 32 a 36 fios
Transferência para 1ª e 2ª sugestão: 170 a 190ºC por 8 a 12 segundos,
pressão 80 a 100 libras
Remoção do suporte: a frio
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Serisol Branco P.4001 para tecidos escuros.
Tinta: Serisol Série P.4, diluída com Amaciante para Serisol P.4092; se necessá-
rio, utilizar, no máximo; de 5%.
Observação:
base da prensa térmica deve ser macia (manta de espuma de silicone ou fel-
tro de mais ou menos 1cm de espessura).
Remoção do suporte (papel): a frio. Para suportes (papéis importados)
a remoção é feita a quente. Consultar sempre fabricantes de papel.
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SENAI-RJ
Mesa para impressão: plana, equipada com sucção.
Tinta: Serisol Série P.4 diluída com amaciante para Serisol P-4092; se
necessário, utilizar no máximo 5%.
Observação:
Para suportes (papéis importados), a remoção é feita a quente.
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SENAI-RJ
Transferência: prensa térmica a 180-190º por 10 s, pressão de aproximada-
mente 100 libras.
Observação:
Para tintas Sublimáticas da série SS, a remoção do papel é efetuada a frio. É
de maior importância a padronização da temperatura, pressão e tempo. Qual-
quer alteração afetará na padronização da cor.
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SENAI-RJ
Indicações: Para impressão serigráfica sobre mais diversos substratos rígidos e
levemente flexíveis. Devido à boa formação de filme e sua boa flexibilidade, este
produto é indicado para fabricação de transfer.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas, gorduras ou desmol-
dantes.
Da tinta: a tinta deve ser agitada antes do uso e diluída de acordo com a ne-
cessidade, utilizando Solvente Seriplast S.3090 ou Retardador Seriplast S.3095, em
clima quente e seco.
Método de aplicação
Indispensável imprimir com a matriz fora de contato com o substrato com rodo
de dureza médio-alta (65-75 shores), corte vivo, ângulo de 45º, velocidade média
e pressão forte. O substrato deve estar fixado à mesa de impressão por meio de
vácuo ou Adesivo de Tack E.5050; utilizar mesa dura e lisa para impressão.
Observação:
Pode-se utilizar o adesivo para transfer a frio S.3390, como cola perma-
nente para tac tel. Diluir com Solvente Seriplast S.3090 o adesivo para
transfer a frio.
Propriedades
Produto indicado para fazer a transferência do papel foil, sem a necessidade
da prensa de transfer; realizada na própria mesa de impressão para manter o
mesmo registro do substrato.
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SENAI-RJ
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas; verificar se não exis-
tem acabamentos sintéticos que prejudiquem a fixação da tinta.
Do produto: fornecido pronto para uso, podendo ser utilizado Sericryl Fixador
T.5720 na proporção de 4 a 5%, para melhorar a fixação e resistência à água.
Método de aplicação
Imprimir com a matriz em contato com substrato, com rodo de borracha de
dureza média e corte levemente arredondado, com pressão e velocidade média
constante, em ângulo de 45°. Usar mesa macia revestida com espuma e coberta
com napa. O substrato deverá estar fixado à mesma com Adesivo de Tack E.5050.
Recomendamos sistema de repique (2 vezes). Pré-secar com ajuda de flash cure,
soprador térmico ou outra fonte de calor, até que apareça um tack na estampa.
Logo após deve-se encostar o papel foil sobre a estampa e esfregá-lo sobre a
mesma com a ajuda de um pano. Quando finalizar a estampa, aconselhamos es-
tufar a 150°C por 2 minutos, para melhor fixação do foil.
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SENAI-RJ
por ser em forma gel, é ideal para remoção de manchas de plastisol em lugares
mais difíceis de remoção.
Hidrotransfer HI
Produto à base de emulsão acrílica para impressão serigráfica sobre papéis,
com acabamento especial para processo de termo transferência em tecidos em
geral. Fornecido em forma clear, branco, mix e ix pigmentado.
Propriedades
Após processo de termo transferência, obtém-se alta resistência à lavagem,
colagem e flexibilidade.
Preparação
Do substrato: O tecido para termo-transferência deve estar isento de impure-
zas; verificar se não existem acabamentos sintéticos que prejudiquem a fixação
do transfer.
Do produto: fornecido pronto para uso, podendo ser pigmentado com Sericor
Pigmento Concentrado T.58.
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Método de aplicação
Imprimir com a matriz em mesa a vácuo ou dura, fora de contato com substra-
to, em rodo de borracha de dureza média/alta e corte vivo, com pressão e veloci-
dade constantes, em ângulo de 45°. O substrato deverá estar fixado à mesma com
Adesivo de Tack E.5050 ou a vácuo.
Aplicar um chapado branco sobre toda a área serigrafada para melhor resultado
e repicar pelo menos uma vez.
Na última aplicação, não pré-secar, pois deve ser “jogado” (imersão) o Serisol
Fixador 200 por cima. Deixar secar ao ar (22ºC-25°C) numa média de 3 a 4 horas
e escovar para remoção do excesso do pó. Depois, curar a 100°C, por 1 minuto.
Indicações
Para impressão serigráfica sobre tecidos de algodão, sintéticos ou mistos.
Para tecidos com acabamento de silicone ou teflon, consulte nosso departamento
técnico.
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Propriedades
Tinta de acabamento fosco e bolha de ótimo poder de coloração. Possui ótima
solidez à luz, lavagem e alta intensidade nas cores.
Preparação
Da tinta: fornecida em forma clear para pigmentação com a linha P.42; não
diluir o produto.
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa, se esta for revestida de vinil, pois este produto se funde com
o plastisol, principalmente se for usado flash cure.
Para melhor efeito, utilizar um ou mais repiques.
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Preparações
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas.
Da cola: a cola é fornecida pronta para uso, podendo ser adicionado glitter, na
proporção de até 5%, ou Pigmento Concentrado P.42, na proporção de até 10%.
Método de aplicação
Para impressão em tecidos, usar rodo de dureza média ou dura, de canto vivo,
pressão média, velocidade constante, em ângulo de 45º. O tecido deve estar fi-
xado à mesa (de preferência mesa dura) com Adesivo de Tack E.5050. Depois de
aplicada a cola, as esferas sintéticas são jogadas sobre o tecido (com a cola úmi-
da). Prensar a frio para uniformizar as esferas. Devem ser levadas imediatamente
à estufa para evitar migração. É de maior importância após aplicação da esfera
sintética fazer secagem superficial com uma fonte de calor para evitar migração da
cola, por ser um produto com alto teor de óleos.
Observação:
No caso de jeans, deve ser estonado. Não lavar a seco. No caso de jeans
lycra, não ultrapassar a temperatura de 170ºC. Recomendamos fazer testes,
principalmente no que diz respeito à elasticidade.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, na forma incolor, em média viscosi-
191
SENAI-RJ
dade. Caso necessário, diluir com amaciante para Plastisol P.4592. Caso necessite,
pigmentar na cor do floco para melhor efeito com Plastisol Pigmento Concentrado
P.42.
Observação:
No caso de lycra, jeans engomado, nylon resinado, etc., aumentar a concen-
tração do Primer Promotor de Adesão PP.2000.
Plastisol craquelê PC
Tinta à base de plastisol para aplicação sobre outra impressão de plastisol (plas-
tisol para jeans, plastisol Gel ou Serisol). Não é necessária a limpeza da matriz em
192
SENAI-RJ
horas paradas, pois o produto não seca à temperatura ambiente.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de acabamentos como goma, silico-
ne ou outros tipos que prejudiquem na fixação.
Da tinta: fornecida pronta para uso, ou em forma clear para pigmentação com
Plastisol Pigmento Concentrado P.42. Caso necessite diluição, utilizar Diluente para
Craquelê PC. 090.
Aplicação
1ª impressão: Plastisol para jeans P.49, Plastisol Gel P.48 ou P.51 ou Serisol
P.40 com matrizes 32-36 fios com relevo. Fazer secagem superficial com flashcure
ou estufa.
Cura/ fusão: O Plastisol Craquelê PC não seca com flashcure, por isso deve ser
estufado a 170ºC-180ºC por 3 a 4 minutos. O efeito craquelê só se desenvolve na
polimerização/ fusão.
Limpeza da matriz: Lava Quadro RP. 099 e água ou Solvente Sintético A.6090.
Observação:
Devido à alta temperatura que o produto exige para craquelar, sugerimos que
se façam testes preliminares no que diz respeito ao encolhimento do substrato
e também à mudança de cor do mesmo. Quando o substrato for sofrer lava-
gens industriais, usar como base o Plastisol para Jeans P.49.
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SENAI-RJ
Plastisol cristal holográfico violeta P.5453
Tinta Plastisol derivada de resinas de PVC, isenta de solventes, água ou outros
produtos que volatilizam; para impressão sobre plastisol, conferindo alto brilho e
reflexo violeta.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso. Não deve ser usada em tela com
relevo. Caso necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592, na proporção
máxima de 5%.
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Plastisol Free Stamp Super Opaco P.66
Plastisol Free Gel P.68
Plastisol Free Gel Fosco P.61
Plastisol Free para Jeans P.69
Plastisol Free Relevo Base Incolor P.6397
Plastisol Free Stamp Puff P.6599
Plastisol Free Super Cristal P.6399
Serisol Free P.60
Amaciante para Plastisol Free P.6592
Plastisol Free Camurça
Preparação
Da tinta: Fornecida em forma clear para pigmentação com a linha P.42. Não
diluir o produto.
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SENAI-RJ
pressões para efeito relevo. A base da mesa ou das impressoras deve ser dura e
lisa. O tecido deve ser fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050.
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa se esta for revestida de vinil, pois este produto se funde com
o plastisol, principalmente se for usado flash cure.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, pigmentada e em alta viscosidade
(gel). Caso seja necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592. Todas as
cores são miscíveis entre si, podendo também utilizar Plastisol Gel Fosco Incolor e
pigmentar na cor desejada com Plastisol Pigmento Concentrado P.42.
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Secagem: A tinta não seca ao ar em temperatura ambiente. No caso de impres-
são de várias cores, a tinta deverá ser levada à estufa a 100ºC, por 3 a 5 minutos
entre as impressões ou utilizar flashcure para pré-cura intermediária. É de maior
importância fazer a secagem superficial com uma fonte de calor logo após a im-
pressão para evitar migração (sombra), pois é um produto de alto teor de óleos.
Observação:
Para artigos que não vão sofrer lavagens industriais, estonagens, etc., usar
Plastisol para Jeans P.49.
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa, se esta for revestida com vinil, pois este produto se funde
com o plastisol, principalmente se for usado flashcure.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso, pigmentada em dourado e em alta
viscosidade (gel). Caso necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592.
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Aplicação: Utilizar rodo de poliuretano de dureza alta, canto vivo e ângulo de
45°. A base da mesa ou da impressora deve ser dura e lisa. O tecido deve ser
fixado à mesa com Adesivo de Tack E.5050. Para obtenção de relevo uniforme,
recomendamos sistema de repique.
Observação:
No caso de lycra, jeans engomado, nylon resinado, etc., usar Plastisol para
Jeans P.49. No caso de relevo muito alto, estufar por 4 a 5 minutos.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas.
Da tinta: a tinta deve ser agitada antes do uso e diluída de acordo com a neces-
198
SENAI-RJ
sidade, utilizando Amaciante para Plastisol P.4592. Todas as cores são miscíveis en-
tre si, ou pode-se utilizar Base Incolor com Plastisol Pigmento Concentrado P.42.
Observação:
Estonagem: enzimas e cloro. Não lavar a seco. No caso de jeans ou lycra, não
ultrapassar temperatura de 170ºC. Recomendamos fazer testes, principal-
mente no que diz respeito à elasticidade. Para ser usado sob forma artesanal,
recomendamos diluir com Amaciante para Plastisol P.4592 na proporção de 10
a 15%. Após aplicação, deixar de 2 a 5 minutos para que haja penetração de
tinta no tecido. Curar conforme orientações acima.
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa, se esta for revestida de vinil, pois este produto se funde com
o plastisol, principalmente se for usado flashcure.
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SENAI-RJ
Utilização: Produto especialmente desenvolvido para se estampar com tela sem
relevo. Para se conseguir relevo, há necessidade de expandir o produto com flash-
cure.
Preparação
Da tinta: fornecida pronta para uso. Caso necessite de diluição, utilizar Ama-
ciante para Plastisol P.4592.
Plastisol Gel Fosco: acabamento fosco; com tela sem relevo (fora de contato);
Plastisol Gel: acabamento brilhante; com tela sem relevo (fora de contato).
Observação:
Caso haja necessidade de maior relevo, repicar o Plastisol Relevo Base.
Preparação
Da tinta: fornecida em forma clear para pigmentação. Caso necessite diluição,
utilizar Amaciante para Plastisol P.4592. Utilizar Plastisol Stamp Incolor P.4500 para
corte, caso necessite de relevo mais baixo ou mais flexibilidade.
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa se esta for revestida de vinil, pois este produto se funde com
o plastisol, principalmente se for usado flashcure.
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SENAI-RJ
Plastisol stamp soft P.45
Tinta plastisol derivada de resina PVC e plastificantes, isenta de solventes, água
ou outros produtos que volatilizam. Produto com aproximadamente 99,50 % de
partes não voláteis. Proporciona ótima definição na impressão, possui boa con-
sistência, facilitando muito durante impressões; estável, não seca à temperatura
ambiente, evitando entupimento da matriz. Não é necessária a limpeza da matriz
em horas paradas. Pode ser aplicada úmida sobre úmido ou com secagens inter-
mediárias entre as cores.
Preparação
Da tinta: fornecida em forma clear para pigmentação ou já pigmentada pronta
para uso. Caso necessite diluição, utilizar Amaciante para Plastisol P.4592.
202
SENAI-RJ
Acabamento acetinado: após a secagem superficial, efetuar a polimerização ou
fusão na prensa térmica, utilizando sobre a impressão Papel Transfer Soft, à tem-
peratura de 180ºC, por 10 a 12 segundos.
Preparação
Da tinta: fornecida em forma de clear para pigmentação ou já pigmentada
pronta para uso. Caso necessite diluição, utilizar Amaciante para Plastisol P.4592.
203
SENAI-RJ
Opções de acabamento: Acabamento com brilho: após a secagem superficial,
efetuar a polimerização ou fusão na prensa térmica, utilizando sobre a impressão
papel envernizado ou papel siliconizado à temperatura de 180ºC, por 10 a 12 se-
gundos.
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa se esta for revestida de vinil, pois este produto se funde com
o plastisol, principalmente se for usado flashcure.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso. Não deve ser usada em tela
com relevo. Caso necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592 no
máximo 5%.
Da atriz: poliéster monofilamento de 32-55 fios. Não deve ser usada em tela
com relevo. Utilizar emulsão hidrofoto, resistente a água.
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SENAI-RJ
Plastisol super cristal P.5399
Tinta serigráfica à base de resina de PVC para impressão sobre outro plastisol,
conferindo efeito de alto brilho.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso. Não deve ser usada em tela com
relevo. Caso necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592.
Da matriz: poliéster monofilamento de 44-77 fios. Não deve ser usada em tela
com relevo. Utilizar emulsão hidrofoto, resistente a água.
Indicações: Utilizada para dar acabamento brilhante prateado (efeito com glit-
ter) sobre estampas de plastisol.
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SENAI-RJ
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso. Não deve ser usada em tela com
relevo. Caso necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592 na proporção
máxima de 5%.
Da matriz: poliéster de 22-32 fios. Não deve ser usada em tela com relevo. Uti-
lizar emulsão hidrofoto, resistente a água.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso. Não deve ser usada em tela com
relevo. Caso necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592 na proporção
máxima de 5%.
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SENAI-RJ
Secagem: A tinta não seca ao ar ambiente. Recomenda-se uma pré-secagem
com flashcure para manuseio e cura em estufa a 160ºC–170ºC, por 3 minutos.
Tinta serigráfica à base de resina de PVC para impressão sobre qualquer base
plastisol, conferindo alto brilho prata.
Preparação
Da tinta: a tinta é fornecida pronta para uso. Não deve ser usada em tela com
relevo. Caso necessário, diluir com Amaciante para Plastisol P.4592 na proporção
máxima de 5%.
Da matriz: poliéster monofilamento de 44-77 fios. Não deve ser usada em tela
com relevo. Utilizar emulsão hidrofoto, resistente à água.
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Plastisol textura incolor P.54225
Tinta plastisol derivada de resina PVC e plastificantes, isenta de solventes, água
ou outros produtos que volatilizam. Produto com aproximadamente 99,50% de
partes não voláteis.
Indicações Para impressão serigráfica sobre tecidos em geral, possui ótima re-
sistência à lavagem e a cloro. Produto para obter um toque áspero e texturizado.
Propriedades
Tinta de acabamento áspero e texturizado, ótima cobertura, grande flexibilida-
de, resistente à lavagem, ao exterior e à luz.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas.
Da tinta: a tinta deve ser agitada antes do uso e diluída de acordo com a neces-
sidade, utilizando Amaciante para Plastisol P.4592. Pode utilizar nesta Base Incolor
o Plastisol Pigmento Concentrado P.42.
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa se esta for revestida de vinil, pois este produto se funde com
o plastisol, principalmente se for usado flashcure.
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SENAI-RJ
Plastisol toque zero 800
Tinta plastisol derivada de resina PVC e plastificantes, isenta de solventes, água
ou outros produtos que volatilizam. Proporciona ótima definição na impressão,
possui boa consistência, facilitando muito durante impressões, estável, não seca à
temperatura ambiente, evitando entupimento da matriz. Não é necessária a lim-
peza da matriz em horas paradas. Pode ser aplicado úmido sobre úmido ou com
secagens intermediárias entre as cores.
Preparação
Da tinta: fornecida em forma clear para pigmentação, cromias, mix e branco.
Caso necessite diluição, utilizar Amaciante para Plastisol P.4592.
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SENAI-RJ
Ao estampar artigos muito finos, tomar cuidado de não deixar o plastisol pas-
sar para a mesa, se esta for revestida de vinil, pois este produto se funde com
o plastisol, principalmente se for usado flashcure.
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SENAI-RJ
esfregar levemente com a ajuda de um pano para a remoção da tinta. Não se
esqueça de utilizar os EPI´s durante este processo.
Seriplast S.3
Tinta serigráfica à base de resinas de polímeros flexíveis e solventes
orgânicos.
Preparação
Do substrato: O substrato deve estar isento de impurezas, gorduras ou desmol-
dantes. No caso de impressão sobre tecidos de nylon, recomendamos testes para
verificação de aderência da tinta devido aos mais diversos tipos de acabamentos
existentes.
Da tinta: a tinta deve ser agitada antes do uso e diluída de acordo com a ne-
cessidade, utilizando Solvente Seriplast S.3090 ou Retardador Seriplast S.3095 em
clima quente e seco. Todas as cores são miscíveis entre si.
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SENAI-RJ
Da matriz: em nylon ou poliéster de 77-120 fios, utilizando emulsão hidrofoto,
resistente a água.
Observação:
Usar adesivo para transfer a frio S.3390 como cola permanente para tac-
tel. Diluir com Solvente Seriplast S.3090 o adesivo para transfers a frio.
Seribrill P.8
Tinta serigráfica brilhante à base de resinas poliamídicas e solventes orgânicos
de secagem ao ar.
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SENAI-RJ
Da tinta: a tinta deve ser agitada antes do uso e diluída de acordo com a neces-
sidade, utilizando Solvente Seribrill P.8090 e Retardador Seribrill P.8095 em climas
quentes e secos. Todas as cores são miscíveis entre si.
Seriepoxi E.4
Tinta serigráfica brilhante à base de resina epóxi bicomponente e solventes
orgânicos.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas, gorduras e desmol-
dantes. No caso de substrato polietileno ou polipropileno, antes da impressão deve
receber tratamento de flambagem para aderência da tinta.
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SENAI-RJ
Da tinta: a tinta deve ser misturada com Catalisador Seriepoxi E.4099 no dia do
uso. Preparação da mistura: 80 partes de tinta e 20 partes de Catalisador Seriepoxi
E.4099.
Preparação
Do substrato: as superfícies de metais devem estar isentas de pó, graxas, óleos
e os demais requisitos normais.
Da tinta: a tinta deve ser agitada antes do uso e diluída de acordo com a ne-
cessidade, utilizando Solvente Sintético A.6090 ou Retardador Sintético A.6095 em
clima quente e seco. Todas as cores são miscíveis entre si.
Indicações: Para impressão serigráfica sobre vinil, PVC flexível ou rígido, po-
liestireno, acrílico, policarbonato e outros plásticos derivados de PVC. Também
indicado para impressão sobre polietileno tratado.
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SENAI-RJ
Propriedades
Tinta de acabamento brilhante, ótima cobertura, flexibilidade e longa durabili-
dade quando exposta ao exterior; e resistente à luz.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas, gorduras ou des-
moldantes. No caso de PVC muito flexível, verificar se não existe migração do
plastificante que prejudique na aderência da tinta. Neste caso, consultar informes
técnicos do produto Seriplast S.3.
Preparação
Do substrato: o substrato deve estar isento de impurezas, gorduras ou desmol-
dantes. No caso de PVC muito flexível, verificar se não existe migração do plastifi-
cante que prejudica na aderência da tinta. Neste caso, consultar informes técnicos
do produto Seriplast S.3.
Da tinta: a tinta deve ser agitada antes do uso e diluída de acordo com a neces-
sidade, utilizando Solvente Vinílico V.1090 ou Retardador Vinílico V.1095 em clima
quente e seco. Todas as cores são miscíveis entre si.
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SENAI-RJ
Retardador seriplast S.3095
Produto indicado para retardar a secagem da tinta Seriplast S.3 durante sua
aplicação, a fim de evitar entupimento na matriz. Utilizar aproximadamente em
torno de 10%, pois o excesso pode prejudicar a qualidade da mesma. É extrema-
mente importante o uso dos EPI’s durante o manuseio desse produto.
218
SENAI-RJ
torno de 10%, pois o excesso pode prejudicar a qualidade da mesma. É extrema-
mente importante o uso dos EPI’s durante o manuseio desse produto.
219
SENAI-RJ
Figura 124
Figura 125
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SENAI-RJ
Figura 126
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SENAI-RJ
Figura 127
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SENAI-RJ
Equipamentos de serigrafia e tranfer
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SENAI-RJ
A LINEA UV é sucesso desde seu lançamento e nesta nova versão apresenta-se
ainda mais rápida e produtiva. Novos recursos como o estojo de pressão pneu-
mático, ajuste automático de paralelismo do rodo, painel com IHM digital touch-
screen, descolamento automático regulável, e a exclusiva “posição de limpeza”
que possibilita a troca de matrizes sem necessidade de se retirar rodo e espátula,
permitiram maiores velocidades de produção e reduzidos tempos de setup, garan-
tindo rentabilidade na produção de grandes ou pequenos lotes.
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SENAI-RJ
Figura 131 - TITAN MNV2 Imah
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SENAI-RJ
baixo custo operacional, sem abrir mão da qualidade.
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Figura 135 - FONTE MH Imah
Figura 136
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SENAI-RJ
Figura 137
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SENAI-RJ
Figura 139 - ESTUFA DE GAVETA Chigueto
Flash Cure Portátil Modelo Fp 3000 com Potência 3000W e 3 lâmpadas, Com-
primento da Lâmpada: 30cm, Peso total: 2.60kg, Voltagem 220V, 4 Rodinhas com
regulagem de altura e estrutura totalmente de alumínio.
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SENAI-RJ
Figura 141 - PRENSA TÉRMICA PNEUMÁTICA Chigueto
Pensa projetada com berço móvel, permitindo vestir a camiseta para estampar
frente e costa com diversos tipos de transfers em materias como tecidos, mouse-
pad, imã, cerâmica, madeiras, chapas de metal, vinil e outros. Também permite
acabamentos em plastios, puff, foil, entretelas e outro.
Dados técnicos:
– Fácil manuseio e operação.
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– Facilidade de retirada do papel, mantendo qualidade e produtividade.
– Controle digital de temperatura e tempo.
– Temperatura uniforme na forma térmica.
– Aquecimento com resistência blindada em aço inox.
– Projetada para ser instalada em local de difícil acesso, já que ela é des-
montável por módulo (forma térmica, berços ,trilhos, estrutura central e
os pés).
– Entrada de ar comprimido com filtro e com regulador de velocidade no
avanço e no recuo.
– Controlador de pressão e manômetro no painel.
– Os componentes pneumáticos são utilizados conforme norma internacio-
nal, podendo ser substituídos por peças de outro fornecedor.
– Prensagem e recuo automático com botões de recuo de emergência.
– Fácil limpeza na forma térmica.
– Garantia de um ano sobre defeitos de fabricação.
– Assistência técnica permanente.
Pensa projetada com berço móvel, permitindo vestir a camiseta para estam-
par frente e costa com diversos tipos de transfers em materias como tecidos,
mouse-pad, imã, cerâmica, madeiras, chapas de metal, vinil e outros. Também
permite acabamentos em plastios, puff, foil, entretelas e outros.
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Referências
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SEFAR INC. PRINTING DIVISION – Manual técnico para impressão serigráfica e
estampagem têxtil – Switzerland.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos às firmas abaixo relacionadas, que colaboraram com a reprodu-
ção de alguns trechos, figuras e fotografias inseridos nesta apostila, possibili-
tando, assim, o perfeito entendimento dos parâmetros mencionados.
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