Você está na página 1de 14

UNIJORGE

DESIGN GRÁFICO

Beatriz Barbosa de Assis


Bianca Sento Sé Chaves
Elias Gabriel da Silva
Fernanda Santos Gurriti Pessoa
Lucas Gabriel Fernandes Santana
Paulo Vinicius Santos Garcia da Silva
Sofia Sampaio Menezes da Silva
Yasmin Oliveira de Souza

AV2 MATÉRIAIS E PROCESSOS GRÁFICOS

SALVADOR-BA

2022
SUMARIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2. ORIGEM DA SERIGRAFIA..............................................................................4
3. SERIGRAFIA.....................................................................................................6
4. TIPOS DE SERIGRAFIA...................................................................................8
5. VIABILIDADE ECONOMICA (VANTAGENS E
DESVANTAGENS)........11
6. CONCLUSÃO..................................................................................................13
7. REFERÊNCIAS...............................................................................................
1. INTRODUÇÃO:

A serigrafia, também conhecida como serigrafia ou serigrafia, é um processo


de impressão baseado em estêncil no qual a tinta é forçada através de uma tela fina
sobre o substrato abaixo dela. A tela era originalmente feita de seda, daí os nomes de
origem grega - seri (seda) e grafia (escrita ou pintura). O termo serigrafia pode ser
usado como sinônimo de serigrafia, mas é frequentemente usado para imprimir itens
produzidos em massa, como camisetas, pôsteres e canecas. Hoje, as telas são feitas de
poliéster ou nylon finamente tecido. Além disso, o documento constitui de
características do processo como, por exemplo, é um processo de permeografia de
matriz plana e direta. Também é possível destacar sua origem e materiais utilizados
na produção das obras.
2. ORIGEM DA SERIGRAFIA

Modelos para aplicar padrões em tecidos, móveis e paredes existem no Oriente


desde os tempos antigos. Na China, o kirigami não é usado apenas como um artefato
autônomo, mas também como uma máscara impressa, especialmente em tecido. No
Japão, o artesanato em estêncil ganhou muita atenção durante o período Kamamura,
quando armaduras, cavalos e estandartes de samurai eram emblemáticos do ofício.
Nos séculos XVII e XVIII, esta impressão ainda era usada para impressão em tecido.
Os japoneses são creditados por resolver o problema da "ponte" da máscara: dizem
que eles usam fios de cabelo para prender uma parte à outra.

No ocidente, em Lyon, na França, no século passado, o processo de mascaramento


era utilizado na indústria têxtil para imprimir imagens com um pincel através de um
orifício. Na virada do século, as primeiras patentes foram registradas: na Inglaterra
em 1907 e nos Estados Unidos em 1915, e o número de impressões comerciais
cresceu consideravelmente. Na América, móveis, paredes e outras superfícies são
decoradas dessa maneira. Poucos artistas utilizam esse processo como ferramenta de
gravura ou trabalho gráfico. Theóphile Steinlein, artista suíço radicado em Paris na
virada do século, é um dos poucos exemplos dessa técnica. Durante a Grande
Depressão da década de 1930, um grupo de artistas, liderados por Anthony Velonis,
foi inspirado a experimentar essa técnica para fins artísticos sob os esforços do WPA
- Federal Art Projects nos Estados Unidos.
Materiais e equipamentos baratos, que podem ser facilmente encontrados sem
grandes investimentos, são alguns dos motivos pelos quais os artistas são
incentivados a experimentar o processo. Entre eles, citamos Ben Shahn, Robert
Gwathmey, Harry Stenberg. Esses artistas embarcaram no importante trabalho de
transformar o meio mecânico, cuja qualidade gráfica se limitava às impressões
comerciais, em uma importante ferramenta de desenvolvimento do estilo pessoal. O
significado desse esforço inicial se estendeu a artistas da década de 1950, incluindo
expressionistas abstratos e pintores de ação, como Jackson Pollock.

No final da Segunda Guerra Mundial, quando os aviões americanos pousaram em


Colônia (Alemanha), a fuselagem foi adornada com emblemas e desenhos em
serigrafia, e a Europa se interessou pela tecnologia. As barreiras estabelecidas e a
definição da serigrafia como “representação gráfica secundária” só foram removidas
no final da década de 1950 e início da década de 1960. Avanços tecnológicos os
primeiros artistas a usar o processo tentaram fazer estampas mais naturais e menos
frias. Entre eles, destacam-se dois pontos fundamentais da técnica: sua extrema
adaptabilidade, permitindo aplicação em qualquer superfície, inclusive
tridimensional, muito conveniente para certas tendências artísticas e suas próprias
propriedades gráficas, ou seja, características gráficas somente seda tela disponível.
3. SERIGRAFIA

Originalmente, as telas foram confeccionadas com seda, dando o nome ao processo:

 Serigrafia: seri (seda) e grafia (escrever ou desenhar) – em grego


 Silk-screen: silk (seda) e screen (tela) – em inglês.

Um processo de impressão que é realizado a partir de um estêncil (um tipo de molde


vazado onde a figura é criada a partir do corte em uma superfície plana), em que a
tinta é prensada por meio de um pequeno crivo para um substrato.

 A serigrafia é utilizada principalmente para a impressão de artigos como


CAMISAS, CANECAS E CARTAZES.

O processo de serigrafia consiste na vazão de tinta através da pressão de um puxador


ou de um rodo, tudo por meio de uma tela de seda preparada anteriormente.

 Existem quatro tipos de “Serigrafia”: Serigrafia Manual, Serigrafia


Automática, Serigrafia Circular e Serigrafia Devoradora.
A serigrafia é um processo classificado como permeografia, ou seja, possui uma
matriz permeável (a tela de seda). A serigrafia é um processo direto (quando a matriz
imprime diretamente sobre o papel) e plano (quando toda a superfície da matriz toma
contato com o papel).
4. TIPOS DE SERIGRAFIA

1. Serigrafia Manual

Técnica de serigrafia mais antiga e uma das mais utilizadas, são necessários os
seguintes passos para a estampagem manual:

 Pôr a peça que será estampada em uma base determinada;

 Dispor a moldura na tela procurando garantir que esta não fique enrugada,
atrapalhando o design;

 Depositar e espalhar a tinta por todo o tecido através de uma espátula, fazendo
pressão para que esta atravesse-o;

 Retirar a tinta em excesso;

 Usar a máquina de secagem para que o silk seque de forma mais rápida.
2. Serigrafia Automática

Apesar de automático, este tipo de serigrafia precisa do ser humano para ser
realizado. Este processo é feito por meio das seguintes etapas:

 Colocar a peça na base da máquina da maneira correta;

 A máquina irá baixar automaticamente a tela e realizar a estampagem;

 Esperar a secagem do produto

3. Serigrafia Circular

É o processo de silk-screen que é feito por meio de rolos e prensas rotativas, utilizado
principalmente para a impressão de objetos cilíndricos. Sendo assim, este processo é
feito da seguinte forma:

 Primeiramente, é preciso a obtenção de um fotolito;

 A arte será gravada na tela a ser impressa;

 A tela é colocada por cima da folha que irá ser impressa;


 A tinta é aplicada e espalhada sobre a tela;

 A tinta irá passar por meio das zonas abertas na malha, deixando a imagem
estampada.

4. Serigrafia Devoradora

É o tipo em que são utilizados somente tecidos de poliéster ou algodão. Além disso,
esse processo leva esse nome devido à sua base de tinta de ácido sulfúrico que
“devora” o algodão, criando o efeito de transparência na peça.
5. VIABILIDADE ECONOMICA (VANTAGENS E DESVANTAGENS)

A serigrafia, por ser um processo de baixo custo e segue sendo muito utilizado
atualmente, contando também com diversas vantagens, como por exemplo:

- Matriz reutilizável;

 Personalização em materiais diversos e rígidos, como MDF, vidro, madeira.


Assim como pode ser utilizada em objetos planos ou cilíndricos.
 Com uma grande flexibilidade, permite que o profissional utilize das mesmas
técnicas e equipamentos para personalizar todos os tipos de objetos.
 Pode se utilizar vários tipos de tinta, como a tinta branca, metalizada, tintas
com efeito de relevo, e até mesmo tintas fluorescentes.

Porém, também contam com algumas desvantagens:

 Será necessário um custo inicial para a produção da matriz.


 Conta com uma produção de cada matriz para cada cor que será utilizada,
sendo feita a personalização de uma cor por vez.
 A qualidade de reprodução de fotos é inferior comparado a outros processos.

Com um grande custo-benefício, a serigrafia oferece muito mais versatilidade,


diferente de outros processos de impressões existentes. É capaz de obter uma alta
renda dentro do mercado de serigrafia, mas para isso, é preciso investir em materiais
de alta qualidade e na especialização de novas técnicas para se diferenciar dos demais
concorrentes.
Mas, apesar de exigir investimentos, o retorno acaba sendo rápido e o custo que
obteve para a produção se torna algo irrelevante comparado ao resultado do retorno.
Contando também com o desenvolvimento de novas tecnologias, o mercado aceita
processos manuais e automatizados, que influenciam diretamente no aumento da
produção e nos custos da empresa.
6. CONCLUSÃO

A serigrafia acaba por ser o método de estampagem mais indicado quando se deseja
algo com um bom custo benefício, até por conta de sua facilidade de manuseio e da
oferta dos materiais, não há dúvidas de que existem opções de escolha desse meio de
“impressão” para se adequar a preferência de quem vai produzir as camisas, canecas
e os outros artigos, visto que todas as quatro opções são acessíveis, principalmente
para pessoas que gostariam de começar na área, basta apenas, buscar conhecimento
sobre o assunto, praticar e se especializar na técnica.
7. REFERÊNCIAS

LEOCÁDIO, Rodrigo. O QUE É SERIGRAFIA? – TUDO SOBRE O PROCESSO DE SILK-


SCREEN! 2020. Disponível em: https://www.futuraexpress.com.br/blog/o-que-e-serigrafia/. Acesso
em: 08 jun. 2022.

Você também pode gostar