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Apostila - FTTH - Rev27 PDF
Apostila - FTTH - Rev27 PDF
https://goo.gl/q9NPPC
Introdução
4
Objetivos de um bom planejamento
Atender as expectativas dos clientes quanto a
qualidade e disponibilidade do serviço.
5
Considerações sobre serviços e tecnologia
Maximize as oportunidades de
Para decidirmos a arquitetura FTTx a 1. receitas
ser implantada, precisamos observar
alguns fatores tecnológicos e sobre
serviços que queremos prestar. Alinhar receita com custos
2.
6
FTTx e PON
Conceitos e Aplicações
7
Rede PON
8
O que significa FTTH?
Consiste na entrega de um sinal de
FTTH é a abreviação de comunicações por fibra óptica a partir de
“Fiber To The Home”. equipamentos de comutação do operador por
todo trajeto até uma casa ou empresa.
9
E o FTTx?
FTTApartment
FTTCurb FTTDesk
FTTBuilding FTTAntenna
FTTHome
10
Elementos principais da rede
Central Rede Óptica de Distribuição Cliente
Cabo óptico Cabo óptico
Dados Drop
Distribuição
Telefonia
1xN
WDM
NAP
1xN
Cabo óptico
Alimentação Splitters
11
Espectro Eletromagnético
Segurança com o Laser
Classe Riscos Laser AEL
Dados
Telefonia
14
Hierarquia de redes
15
Ponto a Ponto
Central Rede de Acesso Cliente
Roteador WIFI
Roteador
UTP / HFC
Active Ethernet
Roteador
16
Ponto Multi-Ponto
Central Rede de Acesso Cliente
1xN
1xN
OLT
1xN
17
Cuidado!
Central Rede de Acesso Cliente
1xN
1xN
OLT
1xN
18
Melhor...
Central Cliente Cliente Cliente
Roteador
19
Melhor ainda...
Central Cliente Cliente Cliente
Roteador
20
“Mais mió de bão...”
Central Cliente Cliente Cliente
Roteador
21
Definição da topologia
A definição da topologia consiste Convergência centralizada
basicamente em definir como os clientes
serão atendidos, a partir da central.
22
Componentes
Passivos
23
Fibras ópticas
24
O que é a fibra óptica?
25
Constituição da fibra óptica.
26
Tipos de fibras ópticas.
Multimodo Monomodo
27
Tipos de fibras ópticas.
Multimodo Monomodo
125 μm
125 μm
50 μm
9μm
62,5 μm
125 μm
28
Tipos de fibras ópticas
M
u
l
t
i
m
o
d Fibra Multimodo – índice degrau
o
M
o
n
o
m
o
d Fibra Monomodo
o
29
Fibras ópticas na rede FTTH.
Para rede externa, utilize:
32
Diferentes tipos de cabos ópticos e suas aplicações.
Cabos com “tubo looses”
33
Cabos Ópticos Drop
Tipos de cabos e suas aplicações
Cabo para uso subterrâneo em duto
• CFOA-SM-DD-G-36 FO
• CFOA Cabo de fibra óptica de acrilato.
• SM ou MM Tipo de fibra – monomodo ou multimodo.
• DD ou DDR ou DE Uso em dutos, dutos protegido contra roedores e diretamente enterrado. O cabo DD pode ser utilizado em redes aéreas
espinadas com cordoalha.
• G ou S Geleado ou Seco. Os cabos secos são adequados somente para redes aéreas.
• 36 FO Número de fibras.
• Até 144 fibras, reunidas em grupos de 2, 6 ou 12 fibras.
35
Tipos de cabos e suas aplicações
Cabo para atendimento a clientes
• DROP-F8-FTTH-SM-G652D-02 FO-COG
• DROP Cabo para atendimento a clientes.
• F8-FTTH Tipo de cabo – cabo com mensageiro para ancoragem.
• SM-G652D Tipo de fibra – monomodo ou multimodo.
• 02 FO Número de fibras
• COG ou LSZH Tipo de capa – retardante a chama ou retardante a chama com baixa emissão de fumaça tóxica.
• Até 12 fibras, reunidas em um único grupo.
36
Código de cores das fibras ópticas
Tubo 1 Tubo 1
Tubo 4 Tubo 4
48 FO a 144 FO
12 fibras por tubo
39
Agrupamento de fibras
2 FO a 12 FO 18 FO a 36 FO
2 fibras por tubo 6 fibras por tubo
Tubo 1 Tubo 1
Tubo 4 Tubo 4
40
Numeração de fibras em cabos ópticos
6 fibras por tubo loose - Padrão ABNT
T1 1 2 3 4 5 6
CORES DOS TUBOS
T2 7 8 9 10 11 12
T3 13 14 15 16 17 18
T4 19 20 21 22 23 24
T5 25 26 27 28 29 30
T6 31 32 33 34 35 36
Numeração de fibras em cabos ópticos
12 fibras por tubo loose - Padrão ABNT
CABO DE CORES DAS FIBRAS
48 A 144 FO
T1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
T2 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
T3 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
T4 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
CORES DOS TUBOS
T5 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
T6 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72
T7 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84
T8 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
T10 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
T11 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132
T12 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144
Conectores
ópticos
43
Conectores ópticos
SC – Subscriber ou Square
Connector LC – Lucent Connector
44
Conectores PC e APC
SC-PC SC-APC
45
APC melhora a reflexão!
Conectores APC são melhores que os
conectores PC!
Correto ☺
Correto ☺
Funciona
Funciona
Perda Alta
Perda Alta
47
Especificações conforme Anatel
Valor Mínimo 30 40 50 60
48
Pigtails e pathcords
Extensão óptica ou Pigtail
•Possui conector em apenas uma das pontas do cordão óptico.
•São utilizados para fazer a terminação da fibra do cabo óptica.
•Esta terminação pode ser feita através de uma emenda por fusão
ou mecânica.
•A ponta sem conector é emenda na fibra, enquanto a ponta
conectorizada é inserida no adaptador fêmea-fêmea do DIO.
49
Sujeira danifica a fibra!
Núcleo
Casca
SUJEIRA
(dano permanente)
Uma vez que conectores com detritos incorporados são removidos, fendas e lascas permanecem na fibra.
Estas fendas podem atrapalhar a transmissão de luz, causando reflexão, perda por inserção ou danos a outros
componentes da rede.
A maioria dos conectores não é inspecionada até que o problema seja detectado…
DEPOIS que o dano permanente tenha ocorrido.
Migração de Partículas
15.1µ
10.3µ
11.8µ
Núcleo
Casca
Toda vez que é feita uma conexão, particulas da fibra são transferidas.
Partículas menores que 5µm tendem a se mesclarem à superfície, gerando riscos e pontos irreparáveis.
Inspeção de conectores
A face do conector deve ser livre de qualquer contaminação ou sujeira, como mostra a
figura:
Fibra Monomodo
54
Clivador é a ferramenta mais importante!
Splitters ópticos
56
O que é um splitter
Splitter é um componente óptico passivo. Não precisa ser
alimentado. Divide o sinal óptico de sua entrada em suas portas
de saída.
Nas redes FTTx, é quem possibilita que o sinal transmitido seja
compartilhado para vários clientes.
57
Requisitos Anatel de perda e uniformidade para splitters
balanceados
M=1 M=2
N
Perda de Inserção Perda de Inserção
Uniformidade (dB) Uniformidade (dB)
Máxima (dB) Máxima (dB)
58
Mais utilizados em redes PON...
M=1
N
Perda de Inserção
Uniformidade (dB)
Máxima (dB)
2 0,5 3,70
4 0,8 7,30
8 1,0 10,5
16 1,3 13,70
32 1,5 17,10
64 1,7 20,5
59
Valores práticos para projeto
Perda teórica 3 3 3 3 3 3
60
Valores típicos de perda para splitters desbalanceados
Razão de Acoplamento (%) Perda P1 (dB) Perda P2 (dB)
61
Central
DIO
CEO1
Barramento
OLT
Rede de Acesso
CEO9
CTO6
CTO8
CTO2
CTO4
CTO1
CTO3
CTO5
CTO7
PTO PTO PTO PTO PTO
Emendas ópticas
63
Emendas ópticas
As emendas ópticas são
responsáveis pela união das fibras
de dois cabos.
64
Caixa de Emendas
Óptica - CEO
65
Tipos de caixas de emendas
Conjunto de emendas aéreo e/ou
subterrâneo.
66
Caixa de Terminação
Óptica - CTO
67
CTO – Caixa Terminal Óptica
Caixa terminal aérea e/ou
subterrânea.
•Caixas de atendimento.
•Utilizadas para a interligação do cabo
drop ao assinante.
•Geralmente acomodam o splitter
secundário.
•Podem receber o drop através de
emendas por fusão ou através de
conectores ópticos.
•Quando acomodam splitter, em geral
recebem o cabo de distribuição e
possuem entrada para 8 ou 16 cabos
drops.
68
Ponto de Terminação
Óptica - PTO
69
PTO - Ponto de terminação óptica
PTO
70
Equipamentos
e acessórios
71
Racks e DIOS
DIO
Racks
72
Ferragens
Ancoragem Ancoragem
Suspensão Passagem
Cordoalha
Arame de espinar
Reserva técnica Reserva técnica
Aterramento
73
Quando ancoramos?
Poste Poste
inicial final
74
Quando ancoramos?
Transição
de vias
Transição
de vias
75
Quando ancoramos?
Mudança de
direção
> 10o
> 10o
Mudança de
direção
76
Rede autosuportada: ancoragem com grampo
Essa ancoragem é a mais simples e mais rápida de fazer, porém, é indicada apenas para um
vão máximo de 45m.
Para aplicar essa ancoragem, precisamos do Para instalar esse grampo, é necessário o
seguinte: seguinte:
•01 x Grampo de ancoragem (Cód. GA11) - •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód.
Indicado para cabos de 11 a 16mm de diâmetro BAP3 + PBAP)
externo. •01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14)
•01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35)
•01 x Olhal reto M12 (Cód. ORR12)
77
Rede autosuportada: ancoragem com conjunto pré-
formado
Essa ancoragem é mais complexa, porém, a autonomia é bem maior.
78
Rede espinada: ancoragem
IMPORTANTE:
Recomenda-se que nas ancoragens, sejam
utilizados 02 abraçadeiras tipo BAP ou 01 Cód. APF316
abraçadeira tipo BRP.
As BRP’s são produzidas com chapa mais grossa,
proporcionando muito mais segurança à rede.
79
Suspensão
Autosuportada Espinada
•Para aplicar essa ancoragem, precisamos do •Para fazer a passagem de uma rede espinada
seguinte: precisamos do seguinte:
•01 x Suporte dielétrico (Cód. FDS60) •01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód.
•01 x Abraçadeira ajustável para poste (Cód. BAP3 + PBAP)
BAP3 + PBAP) •01 x Conjunto isolador horizontal (Cód.
•01 x Suporte reforçado para Bap (Cód. SRB14) CIH11)
•01 x Parafuso M12x35mm (Cód. PAR35) •01 x Laço pré-formada (Cód. LPF316)
80
Rede espinada: espinamento
ESPINAMENTO
Para fazer o espinamento da fibra na cordoalha, precisamos do seguinte:
•Arame de espinar (Cód. ARM10 ou Cód. ARM20)
•Prensa fio de espinar (Cód. PFE10 ou PFE20)
Cód. ARM10
IMPORTANTE
•ARM10 – Arame de espinar encapado (Rolo com 130m).
Indicado para a maioria das aplicações, devido seu baixo custo, alem de oferecer
isolação. Cód. ARM20
•ARM20 – Arame de espinar aço inox nú (Rolo com 340m).
Indicado para regiões litorâneas, onde a grande concentração de sal no ar causa
um desgaste maior nos metais.
OBSERVAÇÃO:
•Considere uma perda de 10% em cada rolo de arame quando estiver Cód. PFE10
espinando, portanto, para espinar 1000m, será necessário: Cód. PFE20
•09 x ARM10 ou 04 x ARM20
•O prensa fio é o responsável por prender o arame e impedir que ele desenrole.
São necessários 02 por vão.
•Cód. PFE10 – Para cordoalha 3/16”
•Cód. PFE20 – Para cordoalha 1/4“
81
Reserva técnica
Autosuportada Espinada
•Cód. OPT20 – Optloop “oval” para poste • Cód. OPT10N – Optloop “gota”
•Cód. CRUZ – Cruzeta galvanizada a fogo
82
Considerações sobre reservas técnicas
Tipo de Reserva Finalidade Metragem sugerida Onde considerar?
Utilizadas para poder se Em todos os cabos a serem
15 m em cada ponta de
Caixa de emendas realizar as emendas da emendados em caixas de
cabo a ser emendado.
caixa no nível do solo. emendas e CTOs.
Utilizadas para montagem Posicionar
de futuras caixas de estrategicamente em locais
Ampliação da rede 30 m.
emendas na sangria do onde se pretende derivar a
cabo e derivação da rede. rede no futuro.
Posicionar nos pontos
críticos, onde sabidamente
o risco de acidente é alto.
Utilizadas num eventual Sugere-se também que
Manutenção de rede 50 m.
rompimento do cabo. entre uma e outra reserva
de manutenção observe-se
uma distância máxima de
500 m.
Rede espinada: aterramento
FVR10 FAI25
CHA10 Fio rígido 10mm - É o CSB25 FAI25 – Fita de aço 3/4 x
Conector para haste – cabo que sobe pelo Conector split bolt 0,5 x 25m – Usada para FAD10
Usado para conectar a poste até a cordoalha, 25mm – Usado para cintar a calha de madeira Fecho dentado 3/4 –
haste de aterramento levando a sobrecarga de conectar o fio rígido na no poste, protegendo o Usado para prender fita
ao fio rígido. energia para o chão cordoalha. fio rígido. de aço.
84
Equipamentos
ativos
85
OLT
OLT – Optical Line Termination
86
PON, GPON, EPON é a mesma coisa?
PON
EPON GPON
87
Quanto de banda cada serviço oferecido necessita?
Vídeos com compressão MPEG-2 Vídeos com compressão MPEG-4
Serviços
Usuário Usuário
Usuário normal Usuário normal
premium premium
Internet 5 10 5 10
88
Banda alocada por assinante
10000
1000
Mbps
100
89
ONT, ONU
ONT - Optical Network Terminal
90
Orçamento de
potência
91
Orçamento de potência
Uma das etapas mais críticas e importantes Orçamento de Potência
do projeto.
•OP = Ptx – So
•OP (DS): OLT ONU
Consiste em confirmar se os níveis de
potência óptica no receptor da OLT e da ONU •OP (UP): ONU OLT
estarão adequados para o seu correto
funcionamento. Exemplo:
Para que possamos confirmar este
funcionamento, precisamos conhecer: •OLT
A potência de transmissão da OLT e da ONU. •Ptx = +1,5 dBm
A sensibilidade da OLT e da ONU. •So = -28 dBm
•ONU
•Ptx = +0,5 dBm
O orçamento é a diferença entre potência de
transmissão e a sensibilidade do par •So = -27 dBm
OLT ONU ou ONU OLT.
Este valor, deve ser maior que a soma de Cálculos:
todas as perdas do enlace: conectores,
emendas, fibra, splitters e wdm. •OP (DS) = +1,5 – (-27) = 28,5 dB
E além disto, uma margem de segurança. •OP (UP) = +0,5 – (-28) = 28,5 dB
92
Classe B+ ou C+?
Valores definidos pela ITU-T G.984-2
Classe B+ Classe C+
OLT
1,5 a 5 dBm 3 a 7 dBm
Potência Transmissão
OLT
-28 dBm -32 dBm
Sensibilidade Recepção
ONU
0,5 a 5 dBm 0,5 a 5 dBm
Potência Transmissão
ONU
-27 dBm -30 dBm
Sensibilidade Recepção
Orçamento de potência
Projeto
94
Exemplo de diagrama unifilar
Central Rede Óptica de Distribuição Cliente
CTO
CEO
1x8
1x8
Splitter de
Cabo óptico
atendimento
Alimentação
Splitter de
distribuição
Conector
Fibra Emenda
95
Cálculos
Nosso exemplo
•Em nosso exemplo, a soma de todas as
perdas deu um total de 22,25 dB.
•Considerando nosso OP igual a 29 dB
(calculado anteriormente), podemos
concluir que nosso enlace funcionará
corretamente.
•OP > Total de perdas
•E que o sistema ainda apresenta uma
margem de seguram igual:
•MS = 28,5 – 24,75 Cálculo de perdas em redes FTTx
•MS = 3,75 dB BOM! Item Quantidade Perda Unitária Perda Acumulada
Conectores 5 0,3 1,5
Emendas por fusão 5 0,1 0,5
Emendas mecânicas 0 0,3 0
1x2 0 3,5 0
Margem de segurança 1x4
1x8
0
2
7
10,5
0
21
•Somente aceite uma margem de segurança Fibra 1310 nm
5
0,35 1,75
1490 nm 0,25 1,25
abaixo de 3 dBs depois de uma análise Downstream Upstream
TOTAL
criteriosa da rede e dos riscos associados. 24,25 24,75
Orçamento de Potência (Mínimo) 28,5 28,5
Margem de Segurança 4,25 3,75
Potência medida na OLT 1,5
Potência mínima a ser medida nas CTO -22,75 96
Qual topologia escolher?
distribuição cto cliente
OLT
16
8
OLT
16
8
OLT
2
8
Projeto
98
Definições Importantes
Em telecomunicações o
projeto e realizado no
sentido do quantitativo de
assinantes a serem
atendidos para a central de
atendimento.
99
Definições importantes
Assinante (Subscriber)
• É definido como um local de instalação que está conectado à rede
FTTH/B e utiliza ao menos um serviço desta conexão.
100
Definições importantes
Tamanho da rede
101
Definições importantes
Utilização da rede
Taxa de penetração
• HP / “Premisses”
Taxa de conexão
• HC / HP
• “Subscribers” / HC
102
Premissas do
projeto
103
Premissas do projeto
Várias informações precisarão ser coletadas
e estar disponíveis para a elaboração do projeto.
• Plantas e mapas da área de cobertura desejada. •Catálogos/especificações dos
• Tipos de serviços que serão disponibilizados. componentes da rede.
• Voz •Fibras ópticas
• Vídeo •Cabos ópticos
• Telefonia •Conectores ópticos
• Definição da topologia da rede. •Splitters
• Centralizada •Filtro WDM
• Convergência local •Emendas ópticas
• Convergência distribuída •Caixas de emendas
• Definição da tecnologia •CTOs
• GPON •PTOs
• GEPON •Racks
• Active Ethernet •DIOs
• Razão de divisão para cada serviço (vídeo, •OLT
dados). •ONU
104
Planejamento de expansões
105
Fatores importantes
a serem considerados
106
Fatores importantes a serem considerados
4. Escolha da topologia.
107
Fatores importantes a serem considerados
1. Necessidades e expectativas dos clientes.
108
Fatores importantes a serem considerados
2. Informações sobre a região.
109
Fatores importantes a serem considerados
Informações sobre
3. Informações projeto.
sobre projeto
110
Fatores importantes a serem considerados
4. Escolha da topologia.
111
Fatores importantes a serem considerados
Informações sobre projeto.
5. Custo de material, equipamentos e serviços.
112
Etapas do
projeto
113
2 4
Definir a área Defina taxa de Loteie a área
de cobertura Entenda o perfil penetração e Defina de cobertura.
desejada. do seu cliente e splitter de tamanho da
seu potencial atendimento. célula de
de mercado. atendimento.
1 3 5
7 9
Posicione as Defina os Defina a rota
CTOs nas Defina a banda ramais e os Defina a rota dos cabos de
células de alocada e razão splitters de dos cabos de alimentação.
atendimento. de divisão da distribuição. distribuição.
rede.
6 8 10
114
1. Definir a área de cobertura desejada.
Defina a área de cobertura desejada.
Nosso exemplo:
115
2. Entenda o perfil do seu cliente e seu potencial de
mercado.
Clientes potenciais
116
3. Defina taxa de penetração e splitter de atendimento.
Com o resultado do estudo de mercado e Nosso exemplo
conhecendo seu mercado potencial, defina
a taxa de penetração desejada para o •Em nosso exemplo, o estudo de mercado
projeto. mostrou que aproximadamente, 8 em cada
20 locais de instalação tinham interesse nos
A escolha da quantidade de portas do serviços ofertados.
splitter de atendimento depende da taxa de •Isto significa uma taxa de penetração de:
penetração a ser escolhida. 𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
• 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 =
𝐿𝑜𝑐𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎çã𝑜
Com CTOs de 8 atendimentos gasta-se • 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑛𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 =
8
= 0,4 = 40%
mais com caixas e economiza-se com 20
cabo drop.
•Sendo assim, em função da taxa de
Com CTOs de 16 atendimentos
penetração determinada, escolheremos para
economiza-se com caixas mas gasta-se nosso projeto CTOs com 8 atendimentos.
mais com cabo drop.
118
5. Loteie a área de cobertura
119
6. Posicione as CTOs nas células de atendimento.
120
7. Defina a banda alocada e razão de divisão da rede.
Em função dos serviços oferecidos (internet, TV, Nosso exemplo
voz, etc), defina a banda alocada a ser oferecida
por cliente. •Definimos trabalhar num primeiro
momento com compartilhamento de porta
Cuidado ao definir a banda a ser oferecida ao por 128 e banda alocada de
cliente. Pense no curto e no longo prazo. aproximadamente 20 Mbps.
•Esta banda alocada possibilitará a venda
Decida sobre a tecnologia a ser utilizada (GPON de planos de alta velocidade, estimando-
ou EPON). se planos de até 500 Mbps.
•Visando aplicações futuras com IPTV e
Em função da tecnologia utilizada e da banda a outras aplicações de alto consumo de
ser oferecida, defina a razão de divisão da rede.
banda, desejamos deixar a rede também
preparada para um compartilhamento de
Lembre-se:
GPON 2,5 Gbps downstream, 1,25 Gbps
porta por 64 e banda alocada de
upstream aproximadamente 40 Mbps.
EPON 1 Gbps downstream, 1 Gbps upstream •Desta forma, considerando o nível de
compartilhamento futuro, utilizaremos a
Atualmente temos EPON suportando até 64 ONUs razão de divisão da rede como 64.
por porta e GPON suportando até 128 ONUs por
porta.
121
8. Defina os ramais e os splitters de distribuição.
Uma vez definida a razão de divisão total da rede, Nosso exemplo
podemos então definir qual splitter de
distribuição utilizar. •Nossa estratégia de banda alocada prevê
nossa rede inicial com divisão de 128 e
A razão de divisão total da rede é igual a divisão
do splitter de atendimento vezes a razão de
futuramente divisão de 64.
divisão do splitter de distribuição. •Como já havíamos definido nossa CTO
com 8 atendimentos, nosso splitter de
Logo: distribuição também será 1:8.
•E enquanto desejarmos banda alocada de
𝑅𝑎𝑧ã𝑜 𝐷𝑖𝑣. 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅𝑒𝑑𝑒 aproximadamente 20 Mbps também
𝑆𝑝𝑙𝑖𝑡𝑡𝑒𝑟 𝐷𝑖𝑠𝑡. = utilizaremos na central um splitter 1:2 na
𝑅𝑎𝑧ã𝑜 𝐷𝑖𝑣. 𝑆𝑝𝑙𝑖𝑡𝑒𝑟 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑.
saída de cada porta OLT.
•Desta forma, nossa topologia inicial será:
A razão de divisão total da rede deve ser 1:2 – 1:8 – 1:8
considerada para a banda alocada desejada no
futuro. •E posteriormente:
•1:8 – 1:8
Caso não seja necessário toda a banda alocada
num primeiro momento, podemos considerar a
inserção de splitters na central para compartilhar
uma porta OLT por 2 ramais.
122
Estratégias de crescimento
Central Rede Óptica de Distribuição Cliente
1x8 1x8
1x2
1x8 1x8
123
Estratégias de crescimento
Central Rede Óptica de Distribuição Cliente
1x8 1x8
1x8 1x8
124
8. Defina os ramais e os splitters de distribuição.
125
8. Defina os ramais e os splitters de distribuição.
126
8. Defina os ramais e os splitters de distribuição.
127
8. Defina os ramais e os splitters de distribuição.
128
9. Defina a rota dos cabos de distribuição
Nosso exemplo
129
9. Defina a rota dos cabos de distribuição.
130
9. Defina a rota dos cabos de distribuição.
131
9. Defina a rota dos cabos de distribuição.
132
9. Defina a rota dos cabos de distribuição.
133
10. Defina a rota dos cabos de alimentação
Nosso exemplo
Defina como serão interligados os splitters
• Interligamos os splitters de distribuição
de distribuição.
numa configuração em anel.
• E deixamos uma reserva técnica de 50
metros entre as caixas de emendas.
134
10. Defina a rota dos cabos de alimentação
135
Levantamento
de quantitativo
136
Quantitativo
central
137
Quantitativo da central
OLT Splitters
• Defina os tipos de OLT a ser utilizada e o • Os splitters são instalados na central para
número de portas necessária para o atender as estratégias de ampliação de
atendimento do projeto. banda aos clientes.
• Em função do HP projetado, calcule a • Podem ser conectorizados ou não e ser
quantidade de portas PON necessárias. instalados no DIO ou em subracks
• No nosso exemplo, temos o HP = 896. específicos.
• E calculamos o número de • Em nosso caso , optaremos por splitters
Portas PON = 896 / 128 = 7 8 conectorizados para serem instalados no
• Em nosso exemplo, optaremos por OLT DIO.
chassis com um cartão PON de 8 portas. • A opção dos splitters conectorizados é
A opção pelo chassis em nosso caso é pela facilidade de manobra quando da
devido probabilidade de expansão de necessidade de ampliação de banda.
nossa rede. • Em nosso exemplo, necessitaremos 7
splitters 1x2, um para cada porta OLT.
138
Quantitativo da central
DIO Pigtails e pathcords
• Especifique a capacidade do DIO em função do •Levante o número de pigtails (caso o DIO não
número de cabos chegando na central e o forneça) e pathcords necessários.
número de fibras por cabo. •Em nosso caso, precisaremos de 7 pathcords,
• E também em função de outros componentes um para cada OLT.
que podem ser alocados no DIO (splitters, •E mais 14 pathcords para interligar a saída dos
WDMs). splitters até as fibras no DIO.
• Lembre-se de solicitar o DIO com os
adaptadores fêmea-fêmea no padrão dos
conectores a serem utilizados.
• E também já com os pigtails.
• Em nosso caso, vamos ter um DIO de 24 fibras Rack
(ou dois de 12 fibras) para a terminação das
fibras dos cabos que abordam a central. •Em função da quantidade das OLT, dos DIOs e
• E um DIO adicional de 24 posições para outros possíveis subracks existentes, defina a
acomodar os 7 splitters de 1x2 que precisamos quantidade e tamanho de racks a serem
na central. instalados na central.
•Em centrais de grande porte, recomenda-se
racks específicos para OLTs e DIOs.
139
Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH
Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total
1 Central Office
Rack 19"
1.1 1 CJ R$ - R$ -
- Altura de 44Us
DIO 24 FO
montagem.
OLT
- GPON
1.3 1 CJ R$ - R$ -
- 8 portas PON
- DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL
Pathcord
- SC/PC - SC/APC
- 2 metros
1.4 7 UN R$ - R$ -
- 2 mm de diâmetro
- Fibra G652D
- DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL
Pathcord
- SC/APC - SC/APC
- 2 metros
1.5 14 UN R$ - R$ -
- 2 mm de diâmetro
- Fibra G652D
- DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL
Splitter 1x2
- Portas de entrada e saída com conectores
1.6 7 UN R$ - R$ -
SC/APC.
- DEVE POSSUIR HOMOLOGAÇÃO ANATEL
1.7 R$ - R$ -
1.8 R$ - R$ -
1.9 R$ - R$ -
1.10 R$ - R$ -
1.11 R$ - R$ -
1.12 R$ - R$ -
1.13 R$ - R$ -
1.14 R$ - R$ -
140
1.15 R$ - R$ -
Sub-total Central Office R$ -
Quantitativo rede
de alimentação
141
Quantitativo da rede de alimentação
Cabo óptico
• Defina a metragem de cabo e quantas fibras
serão necessárias.
• Lembre-se de adicionar 15 metros em cada
ponta para reserva na preparação das caixas
de emendas.
• E reservas técnicas de manutenção de 50
metros onde entender necessário.
• No nosso caso, identificamos a necessidade de
3000 m de cabo.
142
Quantitativo da rede de alimentação
Número de fibras
• O cabo de distribuição teve ter fibras
suficientes para atender todos os splitters de
distribuição de ambas as fases de
atendimento.
• E também ter fibras reservas para possíveis
P2P e ampliação da área de cobertura.
• No nosso caso, precisaremos de 7 fibras para a
primeira fase de atendimento e mais 7 fibras
para a segunda fase de atendimento.
• Utilizaremos cabo de alimentação com 12
fibras em anel e “acenderemos” as fibras pelos
dois lados do anel.
• E, pensando em possíveis atendimentos
premiuns P2P, teremos 5 fibras ainda
disponíveis nos cabo.
143
Quantitativo da rede de alimentação
Caixas de emendas
•Caixas de derivação:
•Vamos precisar de um total de 7 caixas de emendas.
•Nesta caixa, receberemos o cabo de distribuição vindo da
central, ligaremos os splitters de distribuição e derivaremos
fibras para os splitters de atendimento.
•Estas caixas deve possuir pelo menos, entrada para o cabo
principal e duas entradas de derivação. E bandejas para 12
emendas.
•Caixas de distribuição:
•Serão necessários mais 7 caixas de emendas de distribuição,
onde estarão acomodados os splitters de distribuição.
•2 bandeja de 12 emendas para acomodar os 2 splitter s 1x8
e suas emendas.
•1 bandejas de 12 emendas para acomodar as emendas do
cabo de alimentação.
Splitter
146
Quantitativo da rede de distribuição
Cabo óptico
Número de fibras
147
Quantitativo da rede de distribuição
Caixas terminais
•Considerando uma caixa terminal por célula de
atendimento; teremos um consumo de 56 caixas
terminais.
•Na segunda fase, podemos ou não utilizar a mesma
caixa terminal para instalarmos o segundo splitter de
atendimento.
•Se não utilizarmos a mesma caixa, o consumo será
de 112 caixas para as duas fases de atendimento.
•As caixas terminais deverão ter capacidade para o
cabo principal e mais 8 ou 16 drops.
•E poder acomodar um ou dois splitters 1x8.
Splitters de atendimento
•Serão necessários 56 splitters 1x8 na primeira fase
de atendimento.
•112 splitters 1x8 considerando as duas fases de
atendimento.
148
Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH
Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total
3 Rede de Distribuição
CFOA-SM-ASU-80-S-06FO-NR (G652D)
- Cabo óptico para rede externa
- Fibra monomodo G652D
- Para uso aéreo autosuportado, vão entre
Quantitativo
3.1 5500 M R$ - R$ -
postes máximo de 80 metros
- tubo único, seco
- Capa normal
150
Quantitativo para rede de atendimento
Cabo drop Emendas
•Em nossos exemplo, consideramos um comprimento •Defina se as emendas dos cabos drops aos splitters
médio de drop de 60 m. serão feitas por fusão, mecanicamente ou através de
•Desta forma, estimamos o consumo de drop em conectores.
53760 m. No entanto, não é necessário prever a
compra desta quantidade no início do projeto, visto Fusão:
que os cabos drop serão efetivamente utilizados
somente na ativação dos clientes. •Considere no quantitativo a compra da máquina de
fusão, clivador, decapador, e ferramentas de abertura de
cabo.
Mecânica:
•Considere no quantitativo a compra do clivador,
decapador e e ferramentas de abertura de cabo.
Conectores pré-polidos:
•Considere no quantitativo dos conectores, a compra do
clivador, decapador e e ferramentas de abertura de
cabo.
151
Quantitativo para rede de atendimento
ONU PTO
152
Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH
Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total
4 Rede de Atendimento/Cliente
CFOAC-BLI-A/B-CM-01-AR-LSZH
Quantitativo Cabo óptico drop compacto
Fibra G657
154
Quantitativo Pré-Projeto Rede FTTH
Item Qtde Descrição Unid. Preço Unitário Preço Total
5 Equipamentos e Ferramentas
Conjunto de Fusão de Fibras Ópticas
- Máquina de fusão de fibras ópticas com
alinhamento pelo núcleo
- Clivador de precisão, ângulo de clivagem
5.1 1 CJ R$ - R$ -
menor de 0,5 grau, lâmina para 36000
clivagens
- Decapador de fibras ópticas para
ferramentas 5.2 1
nm
- Porta filtrada para medição de fibra ativa
com comprimento de onda de 1625 nm
UN R$ - R$ -
156
Desenvolvimento do seu projeto
11. Defina o
9. Defina a rota 10. Defina a rota
quantitativo de
dos cabos de dos cabos de
material a ser
distribuição alimentação
utilizado
157
Novas
tecnologias
158
E o que vem por aí em ativos...
802.3 802.3
Norma 984 987
ah av
2,5 G Dw
10 G Dw 1 G Dw 10 G Dw
Banda 1,25 G
2,5 Up 1 G Up 10 G Up
Up
A boa notícia, ambos sistemas poderão compartilhar a
mesma fibra...
OLT 1490
G PON
GE PON 1310
1550
Vídeo OLT WDM Splitter
OLT 1270
10 G
10 GE PON 1577
10GEPON (Asym) 10GEPON (Sim)
10G
XG-PON2
XG-PON1
(G.987)
5G O…
WDM-PON?
downstream
GPON
(G0,984)
2.488G
ITU-T
BPON
622M (G0,983)