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Estudos apontam que as caries em bebês não são culpa da amamentação, e mostram
quais seriam os possíveis vilões.
Pesquisadores confirmaram que o leite pode diminuir o pH bucal, mas que a sua
atividade não seria determinante para a proveniência das cáries. Já o aleitamento materno
prolongado, quantidades elevadas de mamadas durante o dia, e a amamentação noturna,
poderiam fugir de um “padrão” e, portanto, poderia ser mais favorável ao aparecimento
de cáries.
Esta, por exemplo, pode ser anterior a uma noite de sono em que a diminuição da
produção de saliva e a xerostomia (conhecida popularmente como “boca seca”) ocorrem,
desprotegendo os dentes contra as bactérias e, portanto, contra as cáries.
Em oposição aos argumentos acima, há o fato de que o leite passa somente pelo
palato mole do bebê, não tendo contato com os dentes, dificultando a proliferação de
micro-organismos.
A partir desses estudos, fica mais clara a relação entre a mudança de alimentação
e a inserção de alimentos no período da amamentação e o crescimento de incidências de
cáries em crianças.
Pode-se concluir, então, que o leite materno em si não deve ser o responsável pelas
cáries, mas sim se o bebê é alimentado somente com o leite materno e se a higiene bucal
está sendo feita corretamente. Não devemos esperar que o aparecimento de cáries no
período da amamentação seja, então, definitivo para concluir que essas sejam
provenientes do leite materno.