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Com um desastre iminente à vista, temos um cenário de lideranças tão confusas que
parecem estar lutando apenas para sair do olho de um furacão e salvar a própria pele. O DCE
da UERJ emitiu em sua página do Facebook uma nota recuada pedindo que Pezão “receba e
dialogue com os movimentos sociais” e para que “considere a educação como um
investimento” [1]. O que desejam, na verdade, são as cadeiras parlamentares e o espaço de
negociata privilegiado. Nem mesmo a palavra de ordem Fora Pezão o DCE pelego agita mais! A
Associação de Docentes (asduerj) também se manifestou [2], defendendo a suspensão do
pagamento da dívida e a revisão das isenções fiscais, porém parando em propostas
institucionais-burguesas para a crise, como oposição parlamentar ao PMDB e a luta contra a
corrupção generalizada.
De fato, a resposta branda do governador Pezão funcionou como uma chantagem aos
docentes, funcionários e alunos da UERJ ao mesmo tempo que seu projeto de lei acalmou os
ânimos do STF e do Ministério da Fazenda. O governador tenta se apresentar como o homem
no comando capaz de administrar a crise do Estado do Rio de Janeiro buscando salvar sua
própria pele mesmo que esteja afundando em contradições cada vez maiores.
[2] https://www.asduerj.org.br/index.php/80-historia-da-associacao/297-nota-
diretoria-asduerj-060917