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APOSTI

LADEANGEOLOGI
AEDEMONOLOGI
A

Anj
oseDemôni
os-ALutaContr
aoPoderdasTr
evas
Gust
avoAnt
ôni
oSolí
meo-LuizSér
gioSol
í
meo
Edi
tor
a-Art
press

Osanj oseosdemôni osnãosãoum f rutodaf antasiadohomem,nem mer aexpr essãode


suasesper ançaset emores.El esexi stem,sãoser esr eais,dotadosdeumanat urezapur ament e
espiri
tual ,mui to mai sper f
eit
ado queanossa,deumai ntel
i
gênciaagudí ssi maeumav ont ade
possant e.El es int
er vêm cont i
nuament e em nossa v ida;os sant os anj os,pormei o das boas
i
nspiraçõesquenossuger em;osdemôni os,pelast entaçõesaquenossubmet em.Quai ssãoos
poder esr eaisdosanj osedosdemôni os?Comodev emosnospor tardiantedaaçãoangél icaecomo
reagirem f acedaat i
vidadediabólica?Mai sespecificament e,comor esistiràst ent açõesdodemôni o,
àsuaaçãoext raordinári
a,àsinfest açõeseàpossessão?Oquepensardaf eiti
çaria,dossabásedas
missasnegr as?Exi stem aindahoj ebr uxosef eit
iceiras?O espi ri
ti
smoeamacumbat êm al guma
i
nf l
uênci adi abóli
ca?Exi stealgumar elaçãoent reRock’ n’Rol lesatanismo?Par ar esponderaest as
pergunt as,osaut oresdeAnj osedemôni os—Al utacont r
aopoderdast rev asconsul taram um sem-
númer odeobr asespeci ali
zadas, r
ecol hendooensi nament odeumacent enadet eól ogos, mor alistase
canoni stascat óli
cos;per corr
eram ai ndaaspági nasdenumer ososjornaiser evistas,t antonaci onais
comoest rangeiros.El esapresentam aqui ,numal inguagem acessí vel
,or esultadodesuapesqui sa,
colocandonasmãosdol eit
ornão- especi al
izadoum t rabalhodensodecont eúdobí bli
coet eológi coe
aomesmot empodel eit
uraamenaeat raente.

“Sedesóbri
osev igi
ai,
por
queodemônio,
vossoadver
sár
io,andacomoum l
eão
queruge,buscandoaquem dev
orar
.Resi
sti
-l
hefor
tesnafé”.(
Pri
meir
aEpí
stol
a
deSãoPedr o5,8)

Í
ndi
ce

I
NTRODUÇÃO
Osanj
os,
osdemôni
oseohomem.

I
.OSPRÍ NCI
PESDOSEXÉRCI TOSDOSENHOR
Capí t
ulo1
Oadmi rávelmundoangéli
co
Capí t
ulo2
Anat urezaangéli
ca
Capí t
ulo3
Ministériosdosanjos
Capí t
ulo4
OsAnj osdaGuar da
Capí t
ulo5
OsTr êsGl ori
ososArcanj
os
Capí t
ulo6
Dev oçãoaosSant osAnjos
I
I-SATANÁSEOSANJOSREBELDES
Capí t
ulo1
Opr oblemadomal
Capí t
ulo2
Aquedadosanj osmaus
Capí t
ulo3
Psicologiadodemôni o
Capí t
ulo4
Opoderdosdemôni os
I
II-AÇÃOORDI NÁRI AEEXTRAORDI NÁRI ADODEMÔNI
O
Capítulo1
Atent ação
Capítulo2
Ainfestação
Capítulo3
Apossessão
Capítulo4
Possessãodi aból i
ca: odiagnóstico
I
V.ALUTACONTRAOPODERDASTREVAS
Capítulo1
Remédi osger ai
s, preventi
v oseliber
ativ
os
Capítulo2
Exorcismo: aspect oshistóricos
Capítulo3
Exorcismo: oqueé?
Capítulo4
Exorcismo: l
egislação
Capítulo5

Somost odosexor cist
as”
V.SATANI SMOMAGI A—FEI TI
ÇARIA
Capítulo1
Dasuper sti
çãoàador açãoaodemôni o
Capítulo2
Magianegr aouf eiti
çari
a: aspectoshist
óri
cos
Capítulo3
Magia—Espi rit
ismo—Macumba
Capítulo4
SabáseMi ssasnegr as
Capítulo5
OSat anismomoder no
Capítulo6
ORockSat ânico

VI
.CASOS DE I
NFESTAÇÃO E POSSESSÃO — CENAS DE EXORCI
SMO-CULTO I
DOLÁTRI
CO AO
DEMÔNI
O

Capí
tulo1
Amoçai nf
est
adaeomeni nopossesso
Capí
tulo2
Madalena:dafrustr
açãoaopactocom odemôni
o
Capí
tulo3
Annel
iese:possessãooblati
va
Capí
tulo4
ODiabonoConv ent
o
Capí
tulo5
Sacr
ifí
cioshumanosem honr adodemônio
CONCLUSÃO
ARainhadosAnj os,ter
rordosdemônios
I
NTRODUÇÃO

OSANJOS,
OSDEMÔNI
OSEOHOMEM


(Jacó)tev
eum sonho:Umaescadaseergui
adat er
raechegav
aat
éocéu,
eanjosdeDeussubi
am edesci
am porel
a".( Gen28,12)

CONSI DERANDO ÀSVEZESabel ezadeum panor amamar ít


imo,ael egânciadasondasquev êm
suav ementeespr aiar-senaar eial í
mpidaem um t urbi
lhãodeespuma;gai vot
aseout r
ospássar os
mar i
nhos que pl anam docement e,sem esf orço apar ente,ao sabordas br isas;o br ilho da
l
umi nosidadequer ever beranaságuasepar ececonf undir
-secom el asnal i
nhadohor i
zont e;diantede
tudoi ssosent imosat ranqüilamaj estadedeDeus,suai mensasabedor ia,amori nfi
nitopornós
homens,dando- nos,sem nenhum mér itonosso,t aismar avil
has.Mas,separ aal ém dossent i
dos
naturais,considerássemosomesmopanor amat ambém com osol hosdaFé,per ceberíamosquea
mar avil
haéai ndamai or,easabedor i
aeabondadedi vi
nasai ndamai sperfei
tas;suasol i
cit
udeem
rel
açãoanós,homens,ai ndamai sexcel enteecar i
nhosa.Éque,aol adodet odaaquel aper fei
ção
mat eri
al,guardando- aedi r
igindo-a,saberíamosqueest ãocr iat
urasespi ri
tuai
s,incompar avelment e
maisper f
eit
asdoquenósequet êm comoumadesuasmi ssõesaj udar-
nosamel horconhecere
amaroCr i
ador,aconsel har-nosem nossasdúv idas,proteger-nosem t odososper igos,socor rer-
nos
em todasasdi fi
culdades: osanj os.

OsSant
osAnj
os

Coroandoacr i
ação,acimadosser esinanimados, domundov egetaleanimal ,dohomem queéoRei
dessaobr a,Deuscol ocouosespí ri
tosangéli
cos,dot adosdei nteli
gência(incomparavel
ment emai s
perf
eitaqueanossa) ,porém nãosujeit
osàsl i
mi t
açõesdocor po,comonós.Expl i
caSãoTomásque
Deuscr i
out odasascoi sasparatornarem manifest aasuabondadee,deal gum modo,par t
ici
par em
dessabondade.Or aessapar ti
ci
paçãoemani f
estaçãonãoser i
am per fei

ssimassenãonocasoem
quehouv esse,além dascr i
atur
as,mer amentemat eri
ais,out
rascompost asdemat ér
iaeespí r
it
o( os
homens)e,porf im,outraspurament eespi
ri
tuais,quepudessem assi milardemodomai splenoas
perf
eiçõesdi v
inas.Av er
dademar avil
hosadaexi stênciadosanj os-ser esinter
medi ár
iosentr
eDeuse
oshomens— éi lust
radapoét i
cament enaEscr i
turaspel osonhodeJacó,Pat r
iar
cadoPov oel eit
o:
“(
Jacó)t eveum sonho:Umaescadaseer guiadat erraechegav aatéocéueanj osdeDeussubi am e
desci
am porel a”(Gen28, 12)
.

Doápi cedaescal adacr iação,ospur osespí


ri
tosdescem atéacr iaturasinf
eri
ores,gov er
nandoo
mundomat er
ial
,ampar andopr otegendoohomem;esobem at éDeuspar aoferecer-
Lheagl óri
ada
cri
ação,bem comoaor açãoeasboasobr asdosjust
os.Essareal
idadeangélicafoipressenti
dapelos
povosant igos,em mei o àsbr umasdo pagani smo edassuper stições,sob af ormadegêni os
benfazejosdasf ontes,
dosbosques, dosmares,osquai
sgarantir
iam ahar moniadoUni ver
so,eeram
propíci
osaoshomens.

Masf oiarevelaçãodi v
inaqueapresent
ouaoshomensav erdadeirafi
gur
adosespí r
itosangéli
cos,
desembaraçadadet odaformadesupersti
ção.AsSagradasEscr i
tur
aseaTr adiçãof ornecer
am os
el
ement osfundament ai
s,queosgrandesteól
ogosDoutoresdaI gr
eja— em especialSãoTomásde
Aquino—sistemat i
zaram,dando-
nosumadout r
inasól
i
daecoer entesobreomundoangél i
co.

Éessadout r
inaquepr ocuramossi ntet i
zarnopr esent
et r
abalho,seguindooDout orAngél
icobem
comoaut oresmai sr ecentesquet rataram dot ema.Estamoscer t
osdequeoconheci mentodesta
doutr
inaserápr oveit
osopar at odososf iéi
s.Conhecendomel horosanj os,t
eremosmaisint
imidade
com eleseser emosassi ml ev
adosar ecorr
ermai samiúdeàsuapr oteçãoeaoseuampar o,nesta
nossajornadat err
estrerumoaoPar aíso.Sobretudonal ut
atremendaquedev emostr
avarcontr
ao
Adversár
io,oCal uni
ador,queandaaor edordenós, noum l
eãof er
oz,querendonosdevorar(
1Ped5,
8-9)
:Satanás!

Sat
anáseosanj
osr
ebel
des
Damar avi
lhosar eali
dadedossant osanj os,descemosassi m par at enebr osar eali
dadedosespí ritos
i
nfernais,osdemôni os.Mai saindadoqueem r elaçãoaosanj os,ospov ospagãosdaAnt i
guidade
(como t ambém os pr imiti
vos de hoj e)t iver am a per cepção dos demôni os.A t alpont o,que
ment al
idadesr aci onalistasdosécul opassadoedest equi seram v ernaconcepçãobí blicadeanj ose
demôni osumamer ai nfluênciababi lônicaegr ega.Essaapr eciaçãoécompl etament ef al
sapoi sa
concepçãobí bli
caecr istãsobr eosanj osest ái nteirament eimunedosabsur dossuper sti
ciososdos
pagãos.Em r elaçãoaosdemôni os,ospov osant i
gos( babilônios,cal deusougr egos)mani fest
ar am
umagr andeconf usão,pornãot erem consegui dor esolveropr obl emadaor igem domal .Em suas
concepções, obem eomalsemescl am eseconf undem det almanei raquet antoosdeusescomoos
gêniosper versosmost ram- seambí guos, repr esent andoepr at i
cando, unseout ros,t
ant oobem como
omal .
Entre osgr egos,o v ocábul o daimon desi gnav a osdeusese out rosser escom f orçasdi vinas,
sobretudoosmal éficos, dosquai soshomensdev eriam guar dar-sepormei odamagi a, dafeiti
çariae
doesconj uro.Aconcepçãor eveladapel aSagr adaEscr it
uraepel aTr adiçãoébem out ra:osdemôni os
nãosãodi vi
ndades, massi mpl escr iaturas, dot adasdeumaper feiçãonat uralmui tí
ssimoaci madado
homem,por ém inf i
nitament eabai xodaper feiçãodeDeus,seucr iador,aci madadohomem,por ém
i
nfinit
ament eabai xodaper feiçãodeDeus, seucr i
ador .

Seel essãoper versos,nãoéport er em umanat urezaessenci alment emá,esi m porpr ev ari


cação;
feit
osbonsporDeus, osanjosmausoudemôni osser evoltaram enãoqui ser
am submet er-seCr i
ador,
servi-
Loeador á-Locomosuacondi çãodecr iaturaoexi gi
a.Umav ezr ev ol
tados,osanj osr ebel
des
fi
xaram- senomal ,epassar am at ent arohomem,pr ocur andoar rastá-loàper di çãoet er na. Essa
ativ
idadedemoní aca—at ent ação— ost eólogosqual if
icam deor dinár i
a,porseramai sfr eqüentee
também amenosespet aculardesuasat uaçõessobr eohomem.Al ém dessaat ividade,el epode—
com aper missãodeDeus—per tur
barohomem deum modomai si ntensomai ssensí vel
,pr ovocando
-l
hev isões,f
azendo- oouvirruí dosesent i
rdor es;ou, então,atuandosobr eascr i
aturasi nferiores—as
plantaani mais,osel ementosat mosf éri
cos— par adessemodoat ingirohomem.Éai nfest
ação
pessoaloul ocal,ativi
dademenosf reqüent emai svisível
,chamadapori ssoext r
aor dinári
a.Em cer t
os
casosext remos,podem osdemôni oschegarapossui rocor podohomem par aat orment á- l
o.Temos
aqui apossessão, amai sraramani fest açãoext raordináriadoMal igno.

Deusnãonosdei xouàmer cêdosespí rit


osdepr avados.Além dapr ot
eçãoespeci aldenossoAnj oda
Guardaedemai sespíri
toscelestes, ent
regouàI grejaosmei ospreventi
v oseliberati
vospar aenfrent
ar
aaçãododemôni o:orações,sacr ament os,sacramentais(bênçãos,medal has,escapul ári
os).Omai s
efeti
vodessesmei ossobr enaturais,paraoscasosdei nfestaçãoepossessãosãoosexor ci
smos,
pelosquaissedãoor densaodemôni o,em v i
rt
udedonomeJesus, paraabandonarocor podapessoa
ouol ugarqueel
einfestaoupossui .
Dev i
doàsuai mport
ância,nosdet eremosum poucomai snoest udodosexor cismos, consider
andoos
seusf undament
osteológicos,omododepr ati
cá-l
os,bem comoal egislaçãodaI grejaar espei
to.

Daatuaçãoespont âneadodemôni o,passamosàquel aqueel edesenv olveaconvit


edohomem,sej a
pelainv ocaçãodi retaeexpl ici
ta,sejapel aindi r
etaei mpl í
cit
a.Com r elaçãoàmagi a,àf ei
tiçariae
outr
as f ormasdesuper sti
ção,deixamosdel adoosaspect oshistóri
cospol êmicos(quealongar iam
pordemai s o pr esente estudo e f ugir
iam ao obj eti
v o dele),limi t
ando-nos a consi
derarsua
possi
bi l
idadeteol ógica,afi
rmada,aliáspel oMagi stéri
odaI grejaepel aunani midadedost eólogose
moralistas.Dedi
camosal gumaspági nasàr evi
v escênciadosat anismonosdi asdehoje,sal
ientandoo
papeldoRock’n’ Rol l
,sobret
udodoHeav yMet al(RockPesado)nasuadi fusão.Atít
ulodei l
ustração
dadout r
inaaquidesenv olvi
da,apresent amosal gunscasosdei nfestaçãopossessãodi abóli
ca,uns
decorrent esdeintervençãoespont âneadoespí ri
todast revas,outrosconseqüênci ademal efí
ciosou
nodepact oexplícitocom odemôni o;acrescent amosporf i
m or elatodeumasér i
edesacr i
fícios
humanosaquinoBr asi
lem honr adeent i
dadesdemacumbaecandombl é(asquaisenti
dadesnão
sãocoi sasenãodemôni os),querevelam, demodoal armante,oquant onossopaí sestáenvolvi
dopor
essaondadesat anismomoder no,conseqüênci adesuaapost asiadaFécat ól
ica.

Esperamosqueest eest udocontr


ibuaparareav
ivaradev oçãosant
osanjos,nossosfi
éisami gos,
conselhei
roseprotet
ores;eaomesmot empo,sirvadealertaaoscatól
i
cosparaoper igodasdas
espí
ritasoudemacumba,eout rasfor
masdesuper st
ição(comoo usodeamul et
os,adiv
inhações,
etc.
),asquaispodem conduzi
r,muit
asvezessem quesequei r
a,àcomuni
caçãopelomenosi mplí
cit
a
com osespíri
tosi
nfer
nais.
*
**

Digne-
seaVi r
gem Santí
ssi
ma—queesmagapar asempr eacabeçadaser
penteinfer
nal(cf
.Gen3,15)
— protegereabençoarest
emodest oesf
orço.I
nvocamost ambém opatr
ocíni
odogl ori
osoPatri
arca
SãoJoséeapr ot
eçãodoinvencí
velAr
canjoSãoMiguel—queder r
otouSatãno“prael
ium magnum in
caelo”(Apoc12,7-l
0)—edossant osanj
osqueatenderam aoseubradodeguerra:“
QuisutDeus?”—
“Quem écomoDeus? ”

I-OSPRÍ
NCI
PESDOSEXÉRCI
TOSDOSENHOR

ASNOÇÕESquecor rem entr


eosf iéi
s,mesmodent r
eosmaisf er
vor
osos, ar espei
todossantosanj
os
sãomui t
ovagasesuperfici
ais.Merasremini
scênci
asei magensdai nfância,namaiori
adoscasos,
nãomui todi
fer
ent
esdeent idadesfict
íci
asedeal gum modomi tológicas,comoasf adaseos
duendes.

Aiconografi
acor r
ente,inf
eli
zmente,nãoajudaadaraconhecerav erdadei
rafi
sionomiadosanjos,
apr
esentando-nosseresal ados,com vest
eseaspect ofemi
nino;ou,então,anj
inhosbochechudos,
com car
ai nfant
iletola,bri
ncandodespreocupadament
esobrenuv ensquemai sparecem f
locosde
al
godãodoce. .
.

Essesanj
osnãoexi
stem,
nem édel
esquet
rat
amosaqui
.

A par t
irdos dados da Sagrada Escr it
ura e da Tradi
ção,dos escrit
os dos Sant
os Padres,do
ensinament odoMagi st
érioeclesi
ástico,daliçãodosDout or
eset eólogos,quer
emosapresentara
verdadeir
anat urezadossant osanj os:serespurament eespir
it
uais,dotadosdeumai ntel
igênci
a
agudíssimaedeumapossant ev ontadelivr
edomi nandoabaixodeDeussobr etodasasdemai s
cri
aturas,raci
onaisei r
raci
onais,bem comoasf or
çasdanat ureza,osel ement
osdaat mosferae
subjugandopar asempreosespí r
it
osi nf
ernai
s.

Ei
sossant
osanj
os,
prí
nci
pesdosexér
cit
osdoSenhor
,mast
ambém nossosami
gosepr
otet
ores.

Oadmi
ráv
elmundoangél
i
co

"
Eouv
iavozdemui t
osanj os
em vol
tadotrono..
.
eeraonúmerodel es
mil
haresdemilhar
es".
(Ap5, 11)

ALÉM DOMUNDOVI
SÍVELemat
eri
al,cr
iouDeust
ambém omundoi
nvi
sív
eleespi
ri
tual
,oadmi
ráv
el
mundoangél
i
co.

Aexistênciadosanjosf oinegadanaAnt i
guidade,ent r
ejudeus,pelaseitadossaduceus( cf
.At23, 8).
Maist arde,porcer t
assei taspr otestantes,como osanabat istas.Em nossosdi aselat em por
adversáriososateus,mat er
iali
staseposi ti
vistas,quenãocr êem senãonaquiloqueseusol hosvêem
eseussent i
dosapalpam.Osr acionalistas,paraencont rarumaexcusaapar entementeraci
onalàsua
i
ncredulidade,al
egam queosanj osf oram inventadospel osjudeusnot empodocat iveir
odaBabi l
ônia,
porimitaçãodasent i
dadesal icultuadas; ou,então, consider
am osanj oscomosi mplesmodopoét i
co
esimból i
coder ef
eri
r-seàsv ir
tudesdi vinaseaosv ícioshumanos. .
.
Cont
rat
odosesses,
fal
am osdadosdar
azão,
acr
ençacomum dospov
osear
evel
açãodi
vi
na.

Osanj
osexi
stem

Pelasi mplesr azão,i ndependentement edar ev el


ação,ohomem podechegardeal gum modoao
conheci mentodaexi stênciadosanj os.Com ef eit
o,aexi stênci
adeser espuramenteespi ri
tuai
snão
repugnaàr az
ão.Eum examedacr iação,àmer al uzdoi ntel
ectopodel evar-
nosàconcl usãodequea
existênciadecr i
at uraspur amenteespiri
tuaisconv ém àhar moniadoUni v
erso,poisassi m estari
am
representadosost rêsgêner ospossívei
sdeser es:ospur ament eespiri
tuai
s,acimadohomem; outr
os,
purament emat eriais,abaixodohomem;porf im,ser escompost os,dotadosdemat ériaeespí ri
to—
oshomens.Eacr ençacomum dospov os,const anteem t odososl ugareseem t odasasépocas,
sempr eaf i
rmouaexi stênciadessesseresdenat urezasuper i
oraoshomensei nfer
ioràdi vindade.

Umacoi sa,por
ém,éamer apossibil
i
dadedaexi st
ênci
adeserespuramenteespi
ri
tuai
s,eoutr
aéa
suareali
dadeobjet
iva.Aexistênci
adosanjos(edosdemôni os,anj
osdecaí
dos)seri
aparanósum
probl
emai nsol
úvel
,nãohouv esseatalr
espei
toespecialr
evel
açãodivi
napormeiodaEscri
tur
aeda
Tradi
ção,*quenosgarant
em acer t
ezadaexi
stênciadosanj
os.

*Tradi
ção,em sent
idoamplo,éoconjuntodeidéi
as,sent
iment
osecostumes,comot
ambém de
f
atosque,numasoci
edade,
set r
ansmi
tem demaneir
aviv
adegeraçãoager
ação.

Em sent idoest r
it
ot eológico,chama- seTr adiçãooconj untodev erdadesr evel
adasqueosapóst olos
receber am deCr i
stooudoEspí rit
osant o,et ransmi t
iram,i ndependent ement eSagradasEscr i
tur as,à
Igreja, queasconser vaet ransmi t
esem al teração.Essar evelaçãof oifeitaanossospr imeir
ospai s,e
seconser vounaHumani dade, porv iadet ransmi ssãoor alpel osPat r
iarcas.Com ot empo( etambém
porobr adodemôni o,sem dúv i
da) ,essar ev el
açãopr imi ti
v afoi -
secor rompendo, r
estandodel amer os
vest í
gi os no pagani smo ant i
go e no at ual.Nas br umas desse pagani smo encontramos ser es
i
ncor pór eos,or amal fazejosor abeni gnos,quasesempr ecul tuadoscomo di vi
ndadesouquase-
divindades.Par apreser varopov oj udeudacont ami naçãoporessadef ormaçãopol it
eíst
apagã,os
Aut oressagr ados,dur antel argoper íodo,ev it
aram menci onarnomi nalment eoespírit
odast r
ev as.E,
pelamesmar azão,nãoseencont r
am mui tospor menor esnoAnt igoTest ament osobr eanaturezados
anjosedosdemôni os, embor asej am menci onadosacadapasso.Ar ev elaçãodef i
nit
ivasósev erifi
ca
NossoSenhorJesusCr isto.Por ém, aBí blianãot raztodaar ev elaçãosobr eomundoangél i
co, sendo
necessár i
or ecorreràTr adição,Est a,comosesabe,encont ra-ser ecol hidanosdocument osdos
Sant osPadr es*eescr it
oresecl esiásticosdospr imeirost empos,assi m comonosdocument osdo
Magi stério-PapaseConcí li
o-naLi turgiaenosmonument osdaAnt iguidadecristã(catacumbas
cemi t éri
os, etc.
).

*Chamam- seSant osPadr


esouPadresdaI gr
ejacer
tosescr
itor
eseclesi
ásti
cosant
igos,quese
dist
inguir
am peladout
ri
naort
odoxaesant
idadedevidaesãoreconheci
doIgr
ejacomotestemunhas
datradiçãodi
vina.

A exi
stênci
adosanj oséumav er
dadedef é,
*provadapel aEscr
it
uraepel
aTr adi
ção.A Sagrada
Escri
tur
arefere-
seinúmerasvezesaser
esr aci
onai
s,i
nfer
ior
esaDeusesuperi
oresaoshomens; l
ogo,
segundoela,essesseres,
quenósdenominamosanjos,exi
stem.

*Verdadedefééaquel
aqueseencont r
anaRevel
açãoeépr opost
apelaIgrej
aaosf
iéi
scomo
ver
dadequesedev
ecr
er.Anegaçãoper
ti
nazdeumav
erdadedef
éconstit
uiaher
esia.

Essaverdadef
oidef
ini
dasol
enementecomodogmapel oconcí
l
ioIVdeLatr
ão(
1215):“
Deus..
,desde
opri
ncípiodot
empocr i
oudonadaduasespéci
esdeseres—osespi r
it
uai
seoscorpor
ais,i
stoé,os
anj
oseomundo” .Defor
maigualseexpr
essaoIConcí
l
iodoVaticano(
1870)
.

Osnov
ecor
osangél
i
cos

Exist
em dif
erençasentr
eosanjos,masnãoconstanaRevelaçãoqualsuaor
igem nem seumodo
preci
so.Équest ãodel
i
vredi
scussãoseosanj
ossãotodosdamesmaespécie,ouseexist
em t
ant
as
espéciesquantossãooscoros,ousecadaindi

duoconst
it
uiumaespécieporsi(opi
niãodeSão
Tomás) .
Deacordocom umat radi
çãoqueremont
aaoPseudo-Dionísi
oAr
eopagi
ta,
*ost eól
ogoscost
umam
agrupá-
losem noveordensoucorosangèl
i
cos,di
str
ibuídosem t
rêshi
erarqui
as(osnomessão
tomadosdaSagradaEscri
tur
a):
**

*Renomadoescr i
toreclesi
ásti
codospr imeirosséculos,cuj
ai dentidadenãoseest abeleceuaindaao
cert
o,dur
antemui totempoconf undi
docom osábi oconverti
doporSãoPaul onoAr eópagodeAt enas
(cf
.At17,34).Umadesuasobr asmai scélebreséDecoel estihierarquia—Sobr eahierarqui
aceleste,
naqualestabeleceaor dem dosAnj os,deteminadapel oseugr audeassi milaçãoaDeus,deuni ão
com Deus,dodom del uzdivi
naquerecebem et ransmitem aosAnj osi nfer
iores.

**Porexemplo:Ser
afins(Is6,2);Quer
ubi
ns(Gen3,24;Ex25,18;3Rei
s6,23;Sl17,11;Ez10,3;Dan
3,
55);
Arcanj
os(1Tes4, 15;Jud9);Anj
os,
Pot
est
ades,Vir
tudes(1Ped3,
22)
; Pr
inci
pados,Dominações
(Ef1,
20-21)
;Tronos(Col 1,
16).

Pr
imei
rahi
erar
qui
a-Ser
afi
ns,
Quer
ubi
ns,
Tronos;

Segundahi
erar
qui
a-Domi
nações,
Pot
est
ades,
Vir
tudes;

Ter
cei
rahi
erar
qui
a-Pr
inci
pados,
Arcanj
oseAnj
os.

Osanj osdost r
êspr i
mei roscorosouprimei
rahi erar
quia-Serafi
ns, Quer
ubi
nseTr onoscont emplam e
glori
fi
cam continuament eaDeus:"VioSenhorsent adosobreum al toeelevadotrono..
.OsSer af
ins
estavam porcimadot rono. .
.Eclamavam um par aoout r
oedi ziam:Santo,Santo,Santo,éoSenhor
Deusdosexér cit
os"( I
s6,1- 3)."OSenhorr eina. .
.estásentadosobr equerubi
ns"(Sl98,1);ostrês
corosseguintes-Domi nações,Vir
tudesePot estades-ocupam- sedogov ernodomundo; f
inal
ment e,
ost r
êsúl t
imos-Pr i
ncipados,Arcanj
oseAnj os-execut am asór densdeDeus:" BendizeiaoSenhor ,
vóst odososseusanj os,fort
esepoder osos,queexecut aisassuasor denseobedecei sassuas
palavras"(
Sl102, 20).

Todoselespodem entr
etant
oserchamadosgeneri
cament
eanjos,est
andoàdi sposiçãodeDeuspara
execut
arsuasv ont
ades.EmboraoEv angel
ho,naAnunci
açãoaMar ia,serefir
aaoanj oGabri
el(Lc
1,
26),i
stonãoquerdi zerqueelepert
ençaàúl t
imadashierar
quiasangélicas,poisasubli
midade
dessaembaixadalevaasuporqueset r
atedeum dosprimeir
osespí r
it
osqueassi st
em di
antede
Deus.

Ostr
êsarcanj
os-comosãoconheci
doscomumenteSãoMiguel,
SãoGabri
eleSãoRaf
ael
-per
tencem,
pr
ovavel
mente,àmai
sal
tahi
erarqui
aangél
i
ca.Fal
aremosdelesmai
sadiant
e.

Embor
anãoconheçamos,onúmeroexatodosanj
os,sabemos,pel
asEscri
tur
asepelaTradi
ção,que
sãomuit
íssi
mos,
.Éoquel emosnolivr
odoApocalipse:"
Eouviav ozdemuitosanj
osem volt
ado
tr
ono.
..eeraonúmer
odelesmi
lhar
esemi l
har
es"

(
Apoc5,11)
.Enoli
vrodeDaniel
:“Er
am mil
har
esdemil
har
esdemi
l
har
es(
osanj
os)queoser
viam,
e
mil
mil
hõesosqueassi
sti
am di
antedel
e”(
Dan7,10)
.

Muitosteólogosdeduzem queonúmer odosanjosésuper i


oraodoshomensqueexisti
ram desdeo
pri
ncípi
odomundoeexi st
ir
ãoat éofi
m dostempos.Ar azãodissoédadaporSãoTomásaodi zer
que,tendoDeuspr ocuradopr i
nci
pal
menteaper f
eiçãodouniversoaocri
arosseres,quantomai s
est
esf orem per
fei
tos,Deusost er
ácri
adocom maiorprodi
gali
dade.Or
a,osanj
ossãomai sperfei
tos
queoshomens, l
ogoforam cr
iadosem mai
ornúmero.

Anat
urezaangél
i
ca


Ent
ãooanjodoSenhortornou-
opelo
al
todacabeçae,
tendo-opel
oscabelos,
l
evou-
ocom ai
mpet
uosi
dadedoseuespír
it
oatéBabil
ônia,
sobr
eacova"
(
Dan14,32-
35)

ÉTALOESPLENDORdeum anj o,queaspessoasàsquai selesaparecem mui


tasvezesseprostr
am
porter
raport emorer everênciaparaadorá-l
os,pensandoqueset r
atadoprópri
oDeus— conf or
me
rel
atodasEscr i
tur
asedav idadossant os.Eassim queSãoJoãocont anoApocali
pse:“
Prostr
ei-
me
aospésdoanj oparaoador ar
;porém eledisse-
me:Vê,nãof açast
al;por
queeusouser v
odeDeus
comotu...
.Ador aaDeus”( Apoc22,9).
Éessanaturezamar av
ilhosaquev amosest udaragor
a.

Ser
esr
aci
onai
sel
i
vres

Osanj ossãoser esi ntelectuaisour acionais,inf


er i
oresaDeusemai sper f
eit
osqueoshomens.El es
sãopur osespí rit
os,nãoest andol igadosaum cor pocomonós;sãodot adosdeumai nt
eli
gência
l
umi nosaedev ontadel i
vreepossant e.Tendosi docr iadosporDeusdonada,comot udoomai s,os
pelopr ópriofatodeser em pur ament eespi r
ituai
s, sãoi mortais,poisnãot êm nenhumal i
gaçãocom a
mat éri
acor ruptível,comooshomens.Aocont r
áriodanat urezadohomem,queécompost a( i
stoé,
formadadedoi sel ement osdi sti
ntos,ocor poeaal ma)osanj ost êm nat ur
ezasi mples,purament e
espiri
tual.Embor aaal mahumanasej aigual ment eespi r
it
ual,elaf oicri
adaporDeuspar aviverem
uniãosubst anci alcom ocor po; quandosedáamor teeaal masesepar adocor po, el
aper maneceem
um est ado dev iolência,enquant o não sedáar essur r
eição doscor pos.Jáosanj osnão t êm
necessi dadedeum cor pocomoohomem.Dessemodo, éum sermui tomai sper feit
o, sendoinfer
ior
,
quantoànat ureza,apenasaopr óprioDeus.Nãosepodepoi s,aopensarnosanj os,concebê- l
osà
manei radeumaal mahumanasepar adadeseucor po.Estaúl ti
manãoécapazdaqui l
oqueoanj o
podef azersuasi mpl esnat ur eza.
Talcomoohomem,osanj osexi stem r eal
ment eenquant opessoas;ousej a,el essãosubst âncias
i
ndi vi
duais,dot adasdei nteli
gênci ael ivrear bí
tr
io* .Em out rostermos,el estêm umaexi st
ênciareal
,
disti
ntadadeout rosser es,sendocapazesdeconhecer ,deamar ,deser vir
,deescol herent r
euma
coisaeout ra.Elesnãosãopor tant
o, seresimagi nár i
os, f
ictí
cios,concebidospel ohomem comomer o
modopoét i
codeexpr imir-se,oucomoper soni
ficaçõesdasv irt
udesedosv ícioshumanosoudas
forçasdanat ureza,nem t ampoucoemanaçõesdopoderdeDeus.

*Éclássi
caadef i
ni o:“
çãodepessoadadaporBoéci Rat
ional
i
snat
uraei
ndi
vi
duasubst
ant
ia“
—"
Subst
ânci
aindi
vi
dualdenat
urezar
aci
onal
”.

Osanjosforam el
evadosàordem sobr
enatur
al,
istoéchamadosapar t
icipardav
idadagr aça,
cujof i
m
éav i
sãobeat í
fi
cadeDeus.Estaelevaçãoégratuit
a,masdiscut
e-seem quemoment osedeu( para
SãoTomás, foinomomentomesmodesuacr i
ação);édeféqueosanj osdever
am sofrerumapr ova,
porém nãosesabequalteri
asido.Depoisdaprovacessouparaelesot empodemer ecer;étambém
def équeosanj osbonsgozaram egozam par asemprev i
sãobeat íf
icaequeosmausf oram
condenadosaumapenaet erna.

Conheci
ment
oecomuni
caçãoangél
i
ca

Équestãodelivr
ediscussãotudoquantoseref
ereaoconheciment
oangéli
co,
àcomunicaçãodeuns
com osoutros,bem comooqueser ef
ereaoseuat odev ont
ade;écert
oquesuacapacidadede
conhecer— emborai ncomparavel
mentesuperi
oràdohomem — él i
mit
ada:el
esnãoconhecem
natur
alment
eosmi stéri
osdiv
inos,nem ofut
uroli
vreoucont
ingent
e;*t
ambém écer
toquetêm pl
eno
l
ivr
earbít
ri
o.

*Osanj os(etambém osdemôni os,quesãoanjosper vert


idos)
,pel
asuapróprianatur
eza,nãot êm
capacidadedeconhecerofuturoquedependedeum at ol i
vredeDeusoudohomem; por
ém, dadasua
i
nteli
gênciaagudíssímaeseuconheci mentodanaturezaedesuasl ei
s,el
espodem pr everqualo
desenrolardosaconteci
mentos,postascenascausas.Também podem,em r azãodesuapr of
unda
penetr
ação psicológi
ca e do conhecimento da al
ma humana,f azerconj
eturas mais ou menos
prováveisdecomooshomensr eagirãodiant
ededet erminadacir
cunst
ânci
a,eassi m preveroque
decorr
er ádaí
.

Par
adarumai
déi
adaper
fei
çãodoconheci
ment
oangél
i
co,
par
eceopor
tunot
ranscr
everaexpl
i
cação
doCar dealLepicier,grandeespeci alistanamat éri
a.Compar andoomododeconheci ment ohumano
com oangél i
co,r essaltaoCar dealqueDeusi nfundiunoi ntelectodosanj os,logoqueoscr i
ou,
representaçõesdet odasascoi sasnat urais.Estasi magens“ sãonãosoment erepr esent ati
vasde
pri
ncípiosger ai
squer egul am cadaci ênci apar ti
cular,masencer ram também, disti
nt ament e,todosos
pormenor esv i
rt
ual ment econt idosnessespr incí
pios,demanei r
aqueumaeamesmai magem
i
nfor maament eangél icadaspar t
icular idadesdecadaci ência.Nãopoder ápoi shav erconf usãona
ment eangél i
ca,quandoel apassadaobser vaçãodeum par aaobser v
açãodeout ro...
"Um anj o,com um si mpl esolharài magem quer epresenta—di gamos—or einoani mal ,conhecenão
sóasv ári
asespéci esdeani mai sexi stent es, mastambém cadai ndiví
duoqueexi staout enhaexi stido
dentrodecadaespéci e, assim comoassuaspr opr i
edadespar ti
culareseosseusmei osdeação.Eo
mesmosucedecom oconheci ment odequal querobj eto,sejael equalf or,queseencont renor ei
noda
natureza,sejaor gânicooui norgânico,mat erialouespi ri
tualv isí
veloui nv i
sível.Chama- sef uturol i
vre
oucont i
ngenteaquel equedepende,sej adav ontadedi vina,sej adahumana.Di stingue- sedof ut uro
necessár i
o,oqualnãodependedol ivrear bítri
o,masdecor redecausasque,umav ezpost as,lev am
necessar i
ament eaum det erminadoef eito.Assi m,ànoi tesucedeodi a;asement e,lançadaàt erra,
germi narádentrodedet erminadot empo,sesev erifi
carem t odasascondi çõesnecessár iasai sso,
i
ndependent ement edav ontadedi vina( quej áest ámani fest adanoat odacr iaçãodaespéci e)ouda
naturezahumana.

“Poraquisepodev erqueaci ênci


ahumanaémui toexcedi
dapel
aci
ênci
adament
eangél
i
ca,t
ant
o
em extensãocom preci
são”
.*
*(CardealA.LEPI
CIER,OMundoI nvi
sív
elpp.42-
43.
)

SãoTomásexpl i
cadosegui ntemodoacomuni caçãodosanj osent resi:comonóshomens, osanj os
têm ov er
boi nter
iorouv er
boment al,com oqualf al
amosanósmesmosouf or
mul amososconcei tos
i
nteriormente.Mas,enquant onóssópodemoscomuni caressepensament oaout r
ospormei oda
palavraoral
,oudeout romei oext erno,poisent renóseosdemai sexisteabar rei
radonossocor po,
quev elaopensament o,osanjosnãot êm essabar r
eir
acor pórea;assim,bast aael es,porum at ode
vontade,sedi r
igi
rem aoutrosanj os,par aqueseupensament o—ousej a,essev erbointeri
orouv er bo
ment al— semani f
esteael es.Comoosanj ossãodi f
erentesent r
esi ,eunssãomai sperfeit
osque
outros,osmai sper fei
tosil
umi nam osmenosper f
eit
oscorcomuni cando-lhesaqui l
oqueel esv êem
mai s em Deus.Do mesmo modo,el es podem i l
uminaros homens,comuni cando-l
hes bons
pensament os,embor adef ormadi ferentedaquel apelaqualum anj osecomuni cacom out ro.Comoa
ment ehumananecessi tadoconcur sodaf antasiaparaent enderascoi sas,osanj oscomuni cam as
verdadesaohomem pormei odei magenssensí veis.Quantoàv ontadehumana, sóDeusouopr ópr i
o
homem sãocapazesdemov ê-
laeficazment e;oanj o,ououtrohomem.sópodem mov ê-l
apormei oda
persuasão.

Poderdosanj
ossobr
eamat
éri
a

Éum t ant omi ster


iosoanósomodocomoosanj os,ser esespi ri
tuais,possam mov eramat ér
ia.No
entantot alpoderest áf ormalment erevelado,comosepodev er,porexempl o,nol i
vrodeDani el.O
profetaf orajogadonacov adosl eõespar aqueper ecesse;poraçãodi vi
na,osani maisnãof i
zeram
mal :“
OmeuDeusenv iouoseuanj o,efechouabocadosl eõeseest esnãomef i
zeram malal gum”
(Dan6,21) .Noent anto,paraalimentá-l
o,Deusqui sser vi
r-sedopr of et
aHabacuc,conduzi doat éa
covaporum anj o.Nar raaEscr i
tura:“
Est av aentãooPr ofet aHabacucnaJudéi a,et i
nhacozi doum
caldo,eesf arel
adounspãesdent rodumav asi
lha,ei
al evá-losaocampoaoscei fei
rosquel áest
av am.
Eoanj odoSenhordi sseaHabacuc:Lev aaBabi l
ôniaessar ef
eiçãoquet ens,paraadar esaDani el
queest ánacov adosl eões.EHabacucr espondeu:Senhoreununcav iaBabi lôniaenãoseiondeéa
cova.Ent ãooanj odoSenhort omou- opel oal t
odacabeçae,t endo-opel oscabel os,l
ev ou-ocom a
i
mpet uosi dadedoseuespí rit
oatéBabi l
ôni a,sobreacov a”(Dan14, 32-35) .Opr ópri
oSal vadordeixou-
secar regarpel odemôni oatéoal tomont epar asert entado( cf.Mt4,5- 8).Em SãoMat eus,sobr ea
Ressurr ei
çãodeNossoSenhor ,estáescr it
o:“Um anj odoSenhordesceudocéu,e,apr oximando- se,
revolv
euapedr a,eest avasentadosobr eel a”(Mt28, 2).*

*Cf
.SumaTeol
ógi
ca,
1,qq.52,
107,
110-
112.

Embor
aaquest
ão,comodissemos,sej
aalgomister
iosa,pr
ocur
aremossi
ntet
izaraquiadout
ri
nade
SãoTomásdeAquinoarespei
to.Antesdetudo,convém lembraroqueensinaosantoDoutora
respei
to do modo como os anj os encontr
am-se em um lugar
:enquanto os seres cor
póreos
manifestam suapresençanum l
ugarcir
cunscrev
endo-opel
ocontat
ofí
sicodeseucor pocom olugar
ocupado,ascr i
aturasincor
pór
easdeli
mitam olugarpormeiodeum cont at
ooperat
ivo.Querdizer
:
elasestãonol ugarondeagem.Quant oaomodocomoosanj osmov em amatéri
a,éasegui nte
expli
caçãotomista:

O sersuper iorpode mov eros i nfer


iores porque t
em em si,de um modo mai s eminente,as
vi
rtual
idadesdessesser esinferi
ores.Assi m,ocorpohumanoémov i
doporalgosuperi
orael e,aalma,
queéespi ri
tual,aqual ,atr
avésdav ontade,quet ambém éi
mat er
ial
,mov eosmembr oscor póreosa
seubel -
prazer;logo,nãor epugnaàr azãoqueumasubst ânciaespir
it
ualpossamov eramat éri
a.
Entret
anto,nocasodaal mahumana,el asópodemov erdi
retament
eaquel ecorpocom oqualest á
substanci
alment eunida;asdemai scoi sas,elasópodemov erpormeiodessecor po;
*or a,comoos
anj
ossãoser esespirit
uais,nãoest andosubst anci
alment
eunidosanenhum corpomat eri
al,suafor
ça
deaçãosobr eamat érianãoest ádel i
mitadapornenhum corpodeterminado;daiseseguequeel es
podem mov erlivrementequal quermat éri
a.

*Porexempl o,par
amov erumacanetasobr
eopapelnoescrever,nóspreci
samossegur á-l
acom a
mãoeat r
avésdestaimpri
miroimpulsoquefar
áacanet adesl
izarnopapeletraçarasl etr
asque
desejamos;eunãopossomov erdi
ret
amenteacaneta,porum simplesatodevontade:peloatode
vontadeeuagarroacanet
aemov ominhamãosegundomeusintentos.

Essemov imentoseproduzpelocontat
ooperat
ivodoanj oamat ér
ia,i
mpulsi
onandoum pri
meir
o
mov i
mentolocal
;pormeiodessepri
meir
omov i
ment olocaloanjopodeproduzi
routr
osmoviment
os
namat ér
iauti
li
zando-
sedosprópri
osrecur
sosdela,com of er
rei
roseutil
izadofogopar
adobraro
fer
ro.

OCar dealLepi cierobser v


aque,comoosanj ospossuem conheci mentodasl eisfísi
casequí mi cas
queultrapassat udoquant oaCi ênci
apossat erdescobertoouv enhaadescobr i
r,e,
além domai s,têm
um poderi menso sobr eamat éri
a,podemosdi zerquedi f
icil
ment eseencont rarão no Uni v
er so
fenômenosqueosanj osnãopossam pr oduzir
,deum modooudeout ro.Essesfenômenossãopor
vezestãosur preendent es,quechegam apar ecerverdadei
rosmi l
agres.Porém,nãosãomi l
agres, pois
embor aultrapassem del ongeacapaci dadedoshomens,nãoest ãoacimadopoderangél ico.El e
exemplifi
ca:

“Um rápidoexamedosf enômenosqueocor rem nomundof í


sicobastaráparanosdarumai déi
ados
mar avi
l
hososef eitosaqueosser esangélicospodem darcausa.Em pr imeirolugar,assim como,
dev i
doàsf orçasdanat ureza,massasenor messepodem desl ocar,ou,sobaaçãodeagent esf í
sicos,
os element os da mat érias di
ssolvem ou t r
abalham em conj unto,como quando pr ov ocam as
tempestades, furacõesepr ocel
as—assi mt ambém um anj o,sem acooper açãodequai squeragent es
i
nt er
medi ár
ios,transfer
edeum l ugarparaout r
ooscor posmai spesados,levanta-oseconser va-os
suspensosdur antedeterminadotempo,agitaasmai spesadassubst ânci
asepr ov ocacoli
sõesent r
e
elas.Podeomesmoanj or evol
vercidadesev i
las,pr
ovocarterremotoseencapel arasondasdomar ,
origi
nartempest adesef uracões,pararacorr entedosriose,seassim oent ender,divi
diraságuasdo
mar .

"Além de t udo isso,pode t ambém um anj o,usando das pr ópri


as f orças,pr oduziros mai s
sur preendentesefeitosót i
cos,nãosóobr i
gandosubst ânciasdesconheci daspar anósespar gi
rjorros
del uz,mast ambém pr oj
et andosombr asqueseassemel ham ar epresentaçõesf antasmagóricas.
Podeai nda,sem aaj udadequal queri
nstrument o, pôrem mov imentoosel ement osdamat éri
a,fazer
ouv iramúsi camai shar moni osaoupr oduzirosmai sestranhosruídos,t
ai scomopancadasr epetidas
ouexpl osõessúbi tas.Sãoai ndaosanj oscapazesdeagl omerarnuv ens,pr ovocarr elâmpagose
trov ões,arr
ancarárv oresgigant escas,
arrasaredifícios,r
asgartecidosequebr arasr ochasmai sdur as.
É-lhest ambém possí velfazercom queum l ápisescr eva,porassi m dizeraut omat icamente,certas
frasescom um sent idoi nteli
gí vel
,assi
m comodaraosobj et
osf ormasdi ferentesdasquesão
pecul iar
esàsuanat ur eza.Podem,at écertopont o,suspenderasf unçõesdav i
da,par ararespir
ação
dum cor po,acel
eraraci rculaçãodosangueef azercom sement eslançadasàt err
acr esçam dentrode
poucot empo, atéatingirem aal turadumaár vor e,com folhas,botõeseat écom f rutos.

"Aum anjoépossí
velf
azert
odasestascoi
sasnomaisbr
eveespaçodetempoporcausadoseu
podersobr
eosel
ementosdamatér
ia,
esem amenordi
fi
cul
dade,
imi
tandoper
fei
tament
easobr
asda
nat
urezaedandoem t
udoai
mpr
essãodequeset
rat
adeef
eit
ossacausasnat
urai
s”.
*

*(
Car
deal
A.LEPI
CIER,
OMundoI
nvi
sív
el.pp.74-
75.
)

Poderdosanj
ossobr
eohomem

Oanj opodepr oduziref eit


oscor póreosmar avilhosos.Elepode, atr
av ésdomov imentoquei mpr i
meà
mat éri
a,pr oduzirmudanças nos cor pos,mas de t alforma que apenas se si rva da natureza,
desdobr andoaspot enci al
idadesdel a.Assi m el epode,noshomens,f avoreceroui mpediranut ri
ção
oupr ovocardoenças.Masel enãopodef azerqual quercoisaqueest ejacompl etamenteaci mada
natureza,como,porexempl o,ressusci t
arpessoasmor tas.Oanj otem aindaopoderdef avorecerou
i
mpedi rosmov iment osdasensual i
dade,adel ect
ação,ador ,ai ra,amemór i
aeaf et
ardev ári
os
modosossent i
dosext ernosei nt
er nos,istoé,osci ncosentidos,amemór iaeai maginação.Do
mesmo,modooanj opodeaguçaraf orçadai nt
eli
gênciae,deum modoi ndireto,mov erquero
i
ntelecto—exci t
andoi magensnaf ant asiaoupr opondoquestões—querav ontade,sol
ici
tando-apara
queescol haal go.Oanj opodef ormarpar asium cor pocom oqualapar eceaoshomenscomo,por
exempl o,oar canjoSãoRaf aelfezcom Tobi as. Sant oAgostinhodi zqueosanj osapar ecem aos
homenscom um cor poqueel esnãosoment epodem v er
,mast ambém t ocar
,comoépr ovadopela
Escrit
ura( Gen18, 2ss; Lc1, 26ss;At12, 7ss;ol i
v rodeTobias).

Oanjomov eocor poqueassume,comonóspoder íamosmov erum boneco,dandoai mpressãode


queeleest ávi
v o,fazendo-osimi t
arosmov i
ment osdohomem.QuandoSãoRaf aelpareci
acomerna
companhiadeTobi as,eleapenasf azi
aocor podoqualest av
aseser vi
ndomov er-
secomof azum
homem nessaci rcunstância,massem consumi roalimento.Osespíri
tosangéli
cosnãopodem f azer
mil
agrespr opri
ament editos,massi m coi
sasmar avil
hosas,queultr
apassam opoderhumano,não
porém oangél ico.Porexempl o,graçasaoseupodereconheci mentoextraor
dinári
o,podem curar
doenças,resti
tuirav ist
aacegos( Tob11,15);fazerprodí
gioscomoel evarumapessoaecar regá-
la
pel
osar es(Dan14, 15),f
azerfalarser
pente(Gen.3,I
ss),et
c.

Mi
nist
éri
osdosanj
os

"Anj
osdoSenhor,bendi
zeiaoSenhor
..
.
Exérci
tosdoSenhor
,bendi
zeiaoSenhor"
.
(Dan3,58-
61)

OSMI NISTÉRIOSdosanj ossão:em rel


açãoaDeus,ador á-
lo,louvá-
Lo,ser vi
-Lo,execut andotodosos
Seusdecr et
osem r elaçãoaosdemai sanjos,queraoshomens,comot ambém at odaanat ureza
materi
al,animadaei nanimada;em rel
açãoaosdemai sanj os,osdenat urezasuper ioril
uminam os
i
nfer
iores.dando-l
hesaconheceraqui lo quev êm em Deus;em r elação aoshomens,el essão
mini
strosdeDeuspar aencaminhá-
losàpát ri
acelest
e,protegendo-os,cor ri
gindo-os,inst
ruindo-os,
ani
mando- os;em r
elaçãoaomundomat er
ial,
elessãoagentesdeDeuspar aogov ernodoUni verso.

Mi
nist
rosdal
i
tur
giacel
est
e

Opr i
ncipalministér
iodosanj
osconsi st
eem adorar,l
ouv areserviraDeus:“Anj
osdoSenhor ,
bendizei
aoSenhor. ..Exérci
tosdoSenhor,bendizeiaoSenhor;louvai-
Oeexaltai
-Oportodososséculos”(Dan
3,58-61).“BendizeiaoSenhor
,vóst odososseusanj os,f or
tesepoderosos,queexecutai
sassuas
ordenseobedecei sassuaspal avras”(Si102,20).“ OsSer af
insestavam porcimadot rono...E
cl
amav am um par aooutroedizi
am: Santo,Sant
o,Santo, éoSenhorDeusdosexér ci
tos”(
Is6,
2-3)
.

Ossant
osanj
osdesempenham assi
m al
i
tur
giacel
est
e:
"Ev iosseteanj
osqueestavam depédiant
edeDeus. ..Evei
ooutroanjo,epar oudi
antedoal t
ar,
tendoum turí
bul
odeouro;efor
am-l
hedadosmuit
osperfumes,afi
m dequeoferecesseasoraçõesde
todosossantossobreoalt
ardeouro,
queestádi
antedotronodeDeus.Eoaromadosper fumesdas
oraçõesdossantossubi
udamãodoanj oat
éàpresençadeDeus”(Apoc8,
2-4)
.

Essespurosespír
it
ossão,pois,mini
str
osdoalt
aremi ni
strosdot r
onodeDeus:elescant am os
l
ouv or
esdeDeusnapr esençadoAltí
ssi
mo,eapresentam-Lheasnossaspr eceseasnossasboas
obras;ao mesmo tempo,descem aténósenost r
azem asgr açasebênçãosdi vi
nas,v er
dade
bel
amenteexpressanavisãodaescadadeJacó:“(
Jacó)t eveum sonho:Umaescadaseer guiada
ter
raechegavaatéocéu,eanj
osdeDeussubi
am desciam porel
a”(Gen28,12).

Essav er
dade,em t er
mospr áti
cos,si gni
fi
caqueel essãoi ntercessorespoder osí
ssi
mosdi antede
Deus.Aef i
cáciadaint
ercessãoangél icaétestemunhada, entremui tasoutraspassagensdaEscr i
tur
a,
porestadol ivrodoProfet
aZacar i
as:“ Eoanj odosenhorr epli
couedi sse:Senhordosexér citos,até
quandodi f
erir
ást uocompadecer -t
edeJer usalém edasci dadesdeJudá,cont r
aasquai stei r
aste?
Esteéj áoanosept uagésimo.. .
.I stodizoSenhordosexér citos:Eusi nt
oum gr andezel opor
Jerusal
ém eporSi ão..
.Por tant
oi sto dizo Senhor :Voltareipar aJer usalém com entranhasde
miseri
córdia”(Zac1,
12-16)
.Istonosdev emov erarecorr
ersempr ecom f ervorecadamai saeles.

Guer
rei
rosdosexér
cit
osdoSenhor

AsSagradasEscr it
urasnosapr esentam osanj osnumaguer reira,comoami l
íci
adosexér cit
osdo
Senhor
.Assim, oprofetaMiquéi
asexcl ama:“Euv ioSenhorsent adosobr eseutr
ono, etodooexér ci
to
docéuaor edordel e,àdir
eit
aeàesquer da”( 3Reis22,19).Eol i
vrodeJosué,aonar r
aral ut
ados
j
udeusparaconqui staraPalest
ina,apóssaí r
em doEgi to,di
z:" Ora,estandoJosuénosar r
edoresda
ci
dadedeJer i
có,levantouosol hosev i
udi antedesium homem em pé,quet inhaumaespada
desembai
nhada.Foi t
ercom el
eedi sse-l
he:Tuésdosnossos, oudosi ni
migos?Eeler espondeu:Não;
massouopr íncipedot odoSenhor”(Jos5, 13-14).
*

*NoAnt igoTestamentoosanjossãodesignadosdasmai sdi


v er
sasf
ormas:"
prí
nci
pes"
;"f
il
hosde
Deus"
;"santos"
;"anj
ossant
os"
;"sent
idosv
igil
antes"
;"espí
ri
tos"
;"homem".

Opr ópr ioDeus,aquem ser vem essesanj osguer reiros,éapr esent adocomooDeusdosexér citos.O
profet aOséi as,descr evendoaf ideli
dadedeJacó,r egistr
a:“ EoSenhorDeusdosexér citos,est e
Senhorf icousempr enasuamemór i
a”(Os12, 4-5).Amóspr ofetizaapr ev aricaçãodeI sraelem nome
doSenhorDeusdosexér citos:"Ouv iist
o,edecl arai-oàcasadeJacó,di zoSenhordosexér cit os”.E
adiant e:“Poi ssabe,casadeI srael,dizoSenhorDeusdosexér citos,queeuv oususci tarcont rav ós
umanaçãov osopr i
mi r
á”( Am 3,13;6,15) .Nav i
sãodopr ofetaI saías:"Osser afi
ns. .cl amav am um
par aoout roedi ziam:Sant o,Sant o,Sant oéoSenhorDeusdosexér citos”( I
s6,2- 3) .A mesma
expr essãoéut i
lizadanosSal mosdeDav i
:“ Quem éesseRei daGl ór i
a?OSenhordosexér citos; esseé
oReidagl ória“ .“OSenhordosexér cit
osest áconosco;oDeusdeJacóéanossaci dadel a" (Sl
23,10;45,8) .O SenhorDeusdosexér citos,apósadesobedi ênci adenossospr i
mei rospai s,“ pôs
diant edopar aísodedel íciasQuer ubi
nsbr andindoumaespadadef ogo,par aguardarocami nhoda
árvor edav i
da"( Gen3, 24).Ashost escelest escombat er
am noCéuuma“ gr andebat alha"( Apoc12, 7),
der r
ot andoeexpul sandoSat anáseosanj osr ebeldes.Enanoi t
esubl i
medoNat al,essesguer reir
os
celest esapar ecer am aospast ores:“ Esubi tament eapar eceucom oanj oumamul ti
dãodami lí
cia
celest elouv andoaDeusedi zendo:Gl óriaaDeusnomai saltodosCéusepaznat erraaoshomensde
boav ontade”( Lc2,8- 14).Deusconf iaàmi lí
ciacel esteadef esadaquel esqueOamam.Segundoos
i
nt érpretes, um anj oextermi nadormat ouem mei oànoi t
et odosospr i
mogêni tosdoEgi to( Ex12, 29);
eaoser em osj udeusper seguidospel oexér cit
odoFar aó,oanj odoSenhor ,quei adi ant edel es,se
i
nt erpôsent reosegí pci
oseopov oescol hido( Ex14, 19).QuandoSenaquer i
bameaçav aopov oel ei
to,
Deusenv iouum deseust er rí
veisguer r
eirosangél icos:"Naquel amesmanoi tesaiuoanj odeI av ée
exter minounoacampament oassí ri
ocent oeoi tentaeci ncomi lhomens”( 4Rei s19, 35).

Àsvezesoscombatent
escelest
essej
unt
am aoscombat
ent
est
err
est
respar
adar
-l
hesav
itór
ia,
como
sedeunumabatal
hadecisi
vadeJudasMacabeu:

“Mas,no mai
sf ort
e do combate,apar
ecer
am do céu aosi ni
migoscinco homensem cav
alos
ador
nadosdef r
eiosdeour o,queservi
am degui
aaosj udeus.Doisdeles,t
endonomeiodesi
Macabeu,cobr
indo-
ocom suasarmas,guardav
am-nopar aqueandassesem ri
scodasuapessoa;e
l
ançavam dar
doseraioscont
raosinimigos,
queiam caindoferi
dosdeceguei
ra,
echeiosdetur
bação.
For
am poismortosvi
ntemilequi
nhentoshomens,eseiscentoscaval
os”(
2Mac10, 28-
32).

OSenhorDeusdosexér
cit
osenv
iai
gual
ment
eseusguer
rei
rospar
ali
vrarseusami
gosdasmãosdos
í
mpios:

“Dei
tar
am (osjudeus)asmãossobreosApóstol
osemet er
am-nosnacadeiapúbl
ica.Masum anjodo
Senhor
,abrindodenoiteaspor
tasdocárcer
e,e,t
ir
ando-
osparaf or
a,di
sse:I
de,e,apresent
ando-
vos
notemplo,
pr egai
aopov ot
odaaspalav
rasdestavi
da”(
At5,18-20).

“Herodes...mandoutambém pr enderPedro..
.Eei squesobr ev eioum anj odoSenhor ,eresplandeceu
deluznoaposent o;e,tocandonol adodePedr o,
odesper tou, dizendo:Lev anta-tedepr essa.Ecaí r
am
ascadei asdassuasmãos.Eoanj odisse-
lhe:Tomaat uaci nta,ecal çaast uassandál ias.Eel efez
assi
m.Eoanj odisse-
lhe:Põesobr etiatuacapaesegue- me.Eel e,saindo,segui a-o,enãosabi aque
erareali
dadeoquepori nter
vençãodoanj o,masj ul
gavat erumav isão.E,depoi sdepassar em a
pri
mei r
aeasegundaguar da,chegaram àportadef erroquedápar aaci dade,aqualsel hesabr iupor
simesma.Esai ndo,passaram umar uae,i mediatamente,oanj oaf astou-sedel e:Ent ãoPedr o,
vol
tandoasi ,di
sse:Agor aseiverdadei
ramentequeoSenhormandouoseuanj o, emel ivroudamão
deHer odesedet udooqueesper av aopovodosj udeus”(At12, 1-11).

Opr ópr
ioSal
vador
,par
adeixarcl
aroaosApóst ol
osqueElesofri
aaPai xãoporespontâneav
ontade,
disseaSãoPedro,
queOqueriadefenderpormeiodaespada:“
Julgasteporventuraqueeunãoposso
rogarameuPai,equeel
enãomepor áimedi
atament
eaqui dedozelegiõesdeanjos?”(
Mt26,53)
.

Execut
oresdasv
ingançasdeDeus

Essesguer
rei
rosexecut
am i
gual
ment
easv
ingançasdeDeus:

Di
ant
edospecadosdossodomi
tas,
Deusenv
iouseusanj
os:

"Quantoaoshomensqueest avam àpor ta(dacasadeLotequer iam abusardosj ovensquel á


estavam)
,el
es(osanj
os)osferi
ram com ceguei
ra,domenoraomaior,demodoquenãoconsegui ram
acharaentr
ada“.“Osanj
osdisseram aLot...nósvamosdestrui
rest
el ugarpoiségrandeocl amor
queseergueucont
rael
esdiant
edoSenhor .EoSenhornosenviouparaexterminá-
los(
Gen19, 10-13)
.

"Quandoosmensageir
osdor eiSenaquer
ibbl
asfemar
am cont
rat
i,t
euanj
oint
erv
eioef
eri
ucent
oe
oit
entaeci
ncomildosseushomens".(1Mac7,41).

HerodesAgri
pa,quepersegui
raSãoPedr
oemat
araSãoTi
ago,f
oi"
fer
idopel
oanj
odoSenhore
comidodevermes”(
At12,23).

Nof
im domundo:

"O Fil
hodohomem env i
aráosseusanjos,eti
rar
ãodoseur einotodososescândaloseosque
prati
cam ai
niqüi
dade.El
ançá-
los-
ãonaf
ornal
hadefogo.Al
ihav
eráchoroerangerdedent
es”(Mt
13,
41-42).

"QuandoapareceroSenhorJesus(descendo)docéucom osanjosdoseupoder,em umachamade


fogo,paratomarvi
ngançadaquel
esquenãoconhecer am aDeusequenãoobedecem aoEv angel
ho
deNossoSenhorJesusCr i
sto;
osquaisserãopuni
doscom aperdiçãoet
ernal
ongedaf acedoSenhor
edagl ór
iadoseupoder"(
2Tess1,7-9).

Mensagei
roscel
est
es

O própri
onomedeanj osindi
caj ásuaf unção:enviadosoumensagei rosdeDeus.Com ef eit
o,o
or
iginalhebr
aicodoAnti
goTestamentoser efer
eaessespur osespíri
toscomomaĺâkyahweh,istoé,
emissári
osdeDeus.Av ersãogregaut
il
izouaexpr essãoangelos,aqualfoiporsuav
eztraduzi
daem
l
atm porangel
i us,
pal
avr
aqueser vi
udebasepar aaslínguasocident
ais.
ONov oTestament onosmost raaaçãodessesemi ssári
osdeDeus,comuni candoaoshomensas
maisimpor t
antesmensagensdi v
inas.Assi
m,oar canjoSãoGabr i
elanunciaaZacar i
asonascimento
doPr ecur
sor,SãoJoãoBat i
sta:“EusouGabr i
el,queassist
odi antedot r
onodeDeusef uienvi
ado
parafalar
-t
eecomuni car-
teestaboanov a”(Lc1,19).Omesmoanj oanunciaàSant íssi
maVirgem o
mistéri
odaEncar nação:“Foienv i
adooanj oGabr i
eldapar tedeDeusaumaci dadedaGal i
léi
a
chamadaNazar é,aumav i
rgem desposadacom um v arãodenomeJosé, dacasadeDav i
d;eonome
daVi r
gem eraMar i
a”(Lc1,26-27).Um anjoapareceaSãoJoséem sonhosdando- l
heaconhecer
também essemi stéri
o:“Eisqueum anj odoSenhorl heapareceuem sonhosdi zendo:José,fi
lhode
David,nãotemasr eceberMar i
acomot uaesposa,porqueoquenel afoiconcebidoé( obr
a)Espír
it
o
Santo”(Mt1,20).

Aal egriadonasci mentodoSal vadorf oianunciadapel aaospast ores:“Oranaquel amesmar egião


hav i
aunspast oresquev elavam ef aziam denoiteaguar daaoseur ebanho.Eei squeapar eceujunto
delesum anj odoSenhor ,eacl ari
dadedeDeusoscer cou,,etiveram grandet emor .Porém oanj o
disse-l
hes:Nãot emais;porqueei squev osanuncioumagr andealegr i
a,queterátodoopov o.Nasceu-
vosnaci dadedeDav i
doSal v ador,queéCr istoSenhor .Eeisosinal :Encontr
areisum meni noenv olt
o
em panosdei tadonumamanj edoura.Esubi tament eapareceucom oanj oumamul ti
dãodami l
ícia
celestelouvandoaDeusedi zendo:Gl óriaaDeusnomai saltodosCéusepaznat er
raaoshomensde
boav ontade”( Lc2,8-14).Um anj oaconsel haàSagr adaFamí l
iaf ugi
rparaoEgi toporcausada
perseguiçãodeHer odes: “
Eisqueum anj odoSenhorapar eceuem sonhosaJoséel hedi sse:Levanta-
te,tornaomeni noesuamãeef ogepar aoEgi to,ef i
caláat équeeut eav i
se;por queHer odesv ai
procurarameni nopar aomat ar”(Mt2, 13).Depoisdamor tedeHer odes, oanjotornaaapar eceraSão
José: "MortoHer odes,eisqueoanj odoSenhorapar eceuem sonhoaJosénoEgi to,dizendo:Levanta-
te,tomaomeni noesuamãe, evaipar aaterradeI srael
,porquemor rer
am osquepr ocuravam ti
rara
vidaaomeni no”( Mt2,19-20).

Consol
ador
eseconf
ort
ador
es

Em diver
sosepi sódios, aSagr
adaEscr itur
anosmost raosanj osnoseumi ni
stéri
odeconsol adorese
confor
tadoresdoshomensem di fi
culdades.O prof
etaElias,sendoper seguidopel aí mpiar ainha
Jezabel(aqualintroduzidoem Israelocultoidol
átr
icodeBaal ),f
ugi uparaodeser t
o;ali
,prostradode
desâni
moef adi
ga,ador meceu.“Eum anj odoSenhorot ocou,el hedi sse:Lev anta-t
eecome" .Eli
as
abri
uosol hosev iuj untodesuacabeçaum pãoeum v asodeágua;comeuebebeuet ornoua
adormecer.“Ev ol
tousegundav ezoanj odoSenhor ,eotocouel hedi sse:Levant a-t
eecome,por que
terest
aum l ongocami nho“.OProfetalevantou-
se,ebebeue, revigorado,cami nhoudur antequar enta
diasequarent anoi
tesat éoMont eHor eb,ondeDeusiri
amani festar-seael e(3Reis19, 1-8).

Em suav
idat
err
enaopr
ópr
ioSal
vadorf
oiser
vidoeconf
ort
adoanj
os.

Assim sedeuapósopr ol
ongadoj ej
um nodeser
toeat entaçãododemôni o:“Entãoodemôni odeixou-
o;eeisqueosanj osseapr oxi
mam eoser vi
am”( Mt4,11).Nat er

velagoniadoHor t
odasOl i
veiras,
depoisdeJesusexcl amar :“Pai
,seédot euagrado,afastademi m estecáli
ce“ ,oPadr eenv i
ouum
anjopar aconf
ortá-Lo:“Entãoapareceu-l
heum anj odocéuqueoconf or
tava”( Lc22,42- 43).Na
Ressurrei
ção“um anj odoSenhordesceudocéue,apr oximando-se,r
evolveuapedr a,eest ava
sentadosobreel
a; eoseuaspect oeracomoum r elâmpagoeassuasv est
esbr ancascomoanev e”.E
omesmoanj oconsolouasSant asMul her
esquehav i
am idoaoSepul cr
o:“
Nãot emais,porqueseique
procurai
saJesusquef oicruci
fi
cado;elej
ánãoestáaqui,porqueressusci
toucomot i
nhadi t
o”(Mt28,
2-8).

Agent
esdeDeuspar
aogov
ernodoUni
ver
so

Épormei
odossant
osanj
osqueDeusexer
ceogov
ernodoUni
ver
so.

OsPadr eseDout
oresdaIgr
ejareconhecem nosanj
osum grandepoder
,nãosósobreaspl
ant
ase
ani
mais,masatésobreopr ópr
iohomem.ASagr adaEscr
it
urafal
a-nostambém doanj
oquetem
podersobreof
ogo(Apoc14,18)
,edaquelequemandanaságuas(Apoc16,5).

Sant
oAgost
inhodi
zquecadaespéci
edi
sti
nta,nosdi
fer
ent
esr
einosdanat
ureza,égov
ernadapel
o
poderangél
ico.SegundoSãoTomás,Deusmesmoest abel
eceu,atéosmí ni
mosdet al
hes,seupl
ano
degovernodomundo.Masel econf
iaaexecuçãodessepl
ano,em grausv
ar i
ados,pr
imeir
oaosanjos,
depoi
saoshomens, segundosuasf
unçõesdiv
ersas,
eporfi
m àsoutrascr
iaturas.

OsanjossãoosagentesdaexecuçãodeDeusem todosdomínios.ComoDeusgov ernatudo,osanjos


Oajudam eobedecem em t
udo.Eleexerceseusdesí
gni
osnoCosmospel omi ni
stéri
odosanj os.“E
cl
aroqueasgaláxi
asdocéu,assim comoasf er
asdasfl
orest
aseospássar osquecant am paranós,
eot r
igodenossoscampos,osmi ner
aiseosgases,osprótonseosnêut ronssof r
em aaçãodos
anj
os”comentaMons.Cri
sti
ani.(
MgrL.CRISTIANI,
LesAnges,cesinconus,
p.651.)

SãoTomásécat egóri
coaesserespei
to:“Todasascorpor
aissãogover
nadaspel
osanjos.Eest

nãosomenteoensi namentodosDoutoresdaI gr
eja,mastambém det odososfi
l
ósofos"(
Suma
cont
raGent
il
es,
li
b.III
,c.1.)

EoCar dealDani
élouexplica:“
Tr at
a-sepoi
sdeumadout rinaestabel
eci
dapelatradi
çãoepel
ar azão.E
nós,denossapart e,pensamosqueogov ernointel
igenteef or
tedoqualdát estemunhoaordem do
cosmospodebem t erpormi nistr
ososespíri
toscelestes,em quepeseor acional
ismodealgunsde
nossoscontemporâneos” .(ApudMgrL.CRI STIANI,
art.cit.
,p.
651.)

Gui
asepr
otet
oresdoshomens

Osanjos,apesardesuaexcel sit
ude,pordesí
gni
odeDeus,sãonossosami gosecompanhei r os.El
es
nos pr otegem nas necessi
dades,nos guiam nos per igos,nos suger
em cont i
nuament e bons
propósitos,atosdeamoresubmi ssãoaDeus.Pelasuai mport
ância,adoutri
nasobr eosAnj osda
Guardamer ecemaiordesenvolvi
mento.Éoquef aremosem capí tul
oàpar t
e.Seopr ópr i
oDeusse
serve continuament
e dosanj os,não devemosnóst ambém r ecorr
ersempr e aospr íncipesdos
exérci
tosdoSenhor ,aosmensageirosdeDeus,i
nvocando-osem todasasnossasnecessi dades?

OsAnj
osdaGuar
da

“Ei
squeeuenv i
areiomeuanj o,
quev áadiant
edet i,
eteguarde
pelocaminho,eteint
roduza
nolugarqueprepar
ei".
(Ex23,20-
23)

DEUS,noseuamori nf
ini
topeloshomens,entr
egoucadaum denósàguar daecuidadoespecialde
um anj
o,quenosacompanhadesdeonasci mentoatéamor t
e:oAnjodaGuar da.Essadoutri
nafoi
sempreensinadapelaIgrej
a( Cf.Cat
eci
smo Romano,Part
eI V,cap.I
X,n.4.)esebasei aem
test
emunhosdaSagradaEscrit
uraedaTradi
ção—SantosPadres,Magi
stér
ioEclesi
ást
ico,
Lit
urgia.

AsEscr
it
uraseosSant
osPadr
es

OAnt i
goTest amentof azcontínuasr eferênciasaessesanj osquenosser vem depr otetores.Maisdo
quenosensi narexplicit
ament et alv er
dade,par ecedá- laporsupost aem suasnar rações.Jacóao
abençoarseusnet os,f i
l
hosdeJosé,di z:“ Queoanj oquemel i
vroudet odoomal ,abençõeest es
meni nos”(Gen48,16) .Naspal av r
assegui nt
esdeDeusaMoi sésencont ramososmúl t
ipl
osof í
cios
quei ncumbem aoAnj odaGuar da,depr oteçãoedeconsel ho:“
Eisqueeuenv i
areiomeuanj o,quev á
adiantedet i
,et eguardepel ocami nho,et eintr
oduzanol ugarquepr eparei.Respeita-o,eouv easua
voz,ev êquenãoodespr ezes;por queel enãot eper doarásepecar es,eomeunomeest ánele.Se
ouvirdesasuav oz,efizerdestudooquet edigo,euser eii
nimigodost eusi nimigos,eaf l
igi
reiosque
teafligem.Eomeuanj ocami nharáadi antedet i"(
Ex23, 20-
23).Pormei odopr ofetaBaruc,Deus
comuni caaI srael
:“Porqueomeuanj oest áconv osco,eeumesmot er eicuidadodasv ossasalmas"
(Bar6,6).OSal mo90expr i
me, com mui tapoesi a,asolicit
udedeDeuspar aconosco, pormei odoAnj o
daGuarda:“
Omal nãovi
rásobr
eti,eofl
agel
onãoseapr oxi
marádatuat enda.Porquemandou( Deus)
osseusanjosem teufavor
,queteguardem em t
odosost euscami nhos.Elestelevar
ãonassuas
mãos,paraqueot eupénãotropeceem al
gumapedra”( SI90,10-
12).Eout roSalmopr ocl
ama:“O
anj
odoSenhorassentaosseusacampamentosem vol
tadosqueot emem, eosli
bert
a”(SI33,8).

Lançadonacov adosl eões,pori


ntr
igadeinvej
osos,Dani elfoisocor r
idoporum anjo:“OmeuDeus
enviouoseuanj o,
ef echouasbocasdosl eõeseest esnãomef izer
am malal gum”(Dan6,21).Fala-
se,noLivr
odosRei s,deum exércit
odecar r
osquecer cavam opr ofetaEli
seu( 4Rei
s6,14-17).São
Tomásv êaíumai magem dopoderdosAnj osCust ódioseapr eponderânciadosanjosbonssobr eos
maus.Sãoi númerasaspassagensdoAnt igoTest amentoquef azem refer
ênciaàdoutri
nasobr eos
AnjosdaGuar da.Em nenhuma,por ém,asolici
tudedosanj ospar acom oshomensf i
catãopat ente
comonol i
vrodeTobi as.*Eporissoqueel
eémui tocitadosempr equeset r
atadamatéri
a.

*Est
el i
vrodaSagradaEscri
tur
aét
odoelericodeensinament
ossobreest
adoutri
na,
demanei
raque
não bastatranscr
everaquiuma ou out
ra passagem del
e;assi
m,conv i
da-
mos o l
eit
ora l
ê-l
o
di
ret
ament enaBíbl
ia.

Esseensi namentoset ornamaisprecisonoNov oTestamento,ondeaexi stênciadoAnj odaGuardaé


confir
madapel o próprio Sal
vador
.Aosseusdi scí
pulos,advert
indo-oscont raosescândal osem
rel
açãoàscr i
anças,diz:“Vêdesquenãodespr ezei
saum sódest espequeni nos,poi seuvosdecl ar
o
queosseusanj osv êem conti
nuament eaf acedemeuPaiqueest ánoscéus”( Mt18,10) .Essas
palavr
asdei xam claroquemesmoascr i
ançaspequenast êm seusAnj osCust ódios,comotambém
queest esanjosmant ém av i
sãobeat í
ficadeDeusaodesceràt err
apar aat enderepr ot
egeraseus
custodiados.Também SãoPaul oser efereaopapelpr otet
ordosanj osem relaçãoaoshomens:“ Não
sãoelest odosespíri
tosaser vi
çodeDeusmandadospar aexer
ceromi ni
stéri
oaf av ordosquedev em
obterasal v
ação?”(Heb1, 14)
.

OsSant
osPadr
esensi
nam desdecedoessadout
ri
na

SãoBasíli
o(329-379)
,entr
eosgregos,af
ir
ma:“Quecadaqualtenhaum anj
oparaodiri
gir
,como
pedagogoepastor,éoensi
nament
odeMoi sés”(
ApudCar
d.J.DANIELOU,
LesAngesetl
eurmissi
on,
p.93.).

E,entreosl
ati
nos,SãoJerôni
mo( 342-420)assi
m comentapassagem deSãoMat eus(18,10),aci
ma
ci
tada,sobr
eosanj osdascri
anças:“Istomostr
aagr andedigni
dadedasal mas,poiscadaumat em,
desdeonascimento,um anj
oencarregadodesuaguar da"(
Comm.i nEvang.5.Matth.
,li
b.II
I,adcap.
XVII
I,10ApudCard.P.GA5PARRICat echismeCathol
i
quepourAdultes,p.346.)

Acrençanaexi
stênci
aeatuaçãodosAnjosdaGuardaest
átãofi
rmement
eest
abel
eci
danatradi
ção
daIgrej
a,quedesdetemposi memor
iai
sf oii
nst
it
uídaumafest
aespeci
alem l
ouvordel
es( 2de
out
ubro).

Oensi
nament
odost
eól
ogos

Apar ti
rdosdadosdaSagr adaEscr ituraedaTr adição,teól
ogosf oram expl icitandoaol ongodos
sécul osumadout ri
nasól idaecoer entesobr eosAnj osdaGuar da.O pr ínci
pedost eólogos,São
TomásdeAqui no,nasuacél ebreSumaTeol ógi
ca,( SumaTeol ógica,1, q.113. ) expõel argamente
essadout ri
na.Osant oDout orjustifi
caaexi st
ênci adosAnj osdaGuar dapel opr incípiodequeDeus
gov ernaascoi sasi nf
erior esev ar
iáv eispormei odassuper i
oresei nvar iáv ei
s.Ohomem nãosóé
i
nf eri
oraoanj o,mai sai ndaest ásuj eitoai nstabili
dadesev ari
açõesporcausaf raquezadeseu
conheci ment o,daspai xões,et c.Assi m,el eégov ernadoeampar adopel osanj os,queser vem como
i
nst rument osdapr ovi
dênci aespeci aldeDeuspar acom oshomens.Af unçãopr incipaldoAnj oda
Guar daéi luminar -
nosem r elaçãoav erdade,àboadout ri
na;massuacust ódiat em t ambém mui tos
efeitos,tai
scomor epri
mi rosdemôni osei mpedi rquenossej am causadosout rosdanosespi r
it
uais
oucor porais.Cadahomem t em um anj oespecialment eencarregadodeguar dá- l
o,di st i
ntododas
coletivi
dadeshumanasdequef açam par t
e.Est astêm anjosespeciaispar acust odiá-las; enquantoos
anjosdosi ndivíduosper tencem aoúl timocor oangél i
co,odascol eti
v i
dadesoui nstituiçõespodem
fazerpar t
edoscor osehi erarqui
assuper i
ores.Comoháv ári
ost í
tulospel osquai sum homem
necessitaserespecial
mentepr ot
egi do( ousej
a,consider adoenquant oparti
cularoucomoocupando
um car goouf unçãonaI grej
aaounasoci edade),um mesmohomem podet erv ár
iosanj ospara
custodiá-l
o.AVirgem Santí
ssima,Rai nhadosAnj os,tev etambém nãoum,masosAnj osdaGuar da.
Enquant ohomem, JesusteveAnjosdaGuar da;nãoev identement eparaprotegê-Lo,poisoi nf eri
ornão
guardaosuper i
or,maspar aservi
-Lo.Mesmoosi nf
iéistêm Anj osdaGuar daeat éoAnt i-
Cr i
stoot erá.
OAnj odaGuar danuncaabandonar áohomem, mesmoapósamor t
e,seeleforpar aoPar aíso,poisa
custódiaangéli
caépar tedapr ovidênciaespecialdeDeuspar acom ohomem,oqualj amai sest
ará
tot
alment epri
vadodapr ovi
dênciadiv i
na.Emboraest ej
am nor malmentenoCéu, contempl andoaDeus,
osAnj osdaGuar daconhecem t udooquesepassanat erracom seuspr otegidos;podem,ent ão,
quaseimedi at
amente,passardeum l ugaraooutroparapr ot egê-
losouinf
luenciá-losbenef i
cament e.

SantoAgostinhoper
gunta:“Comopodem osanj osestarl
onge,quandonosf oram dadosporDeus
paraajudar
-nos?”Eresponde:“Elesnãoseapar t
am denós,embor aaquel
equeéassal tadopelas
tent
açõespensequeestãolonge”.(ApudA.J.MacI
NTYRE,Osanjos,urnar
eal
idadeadmirávelp.321.)

OsAnj osCust ódiosnuncaest ãoem oposi çãooudi vergênci


ar ealentresi .Or el
atobí bli
codal uta
entr
eoanj odaPér siaeoanj oProtetordosJudeus(cf.Dan10, 13-21)em queopr imei r
oquer iar
eter
oshebr eusnaBabi l
ôniaeosegundodesej avaconduzi-
losdev oltaàsuapát ri
aencont r aaseguinte
expl
icação:àsv ezesDeusnãor evelaaosanjososmér i
tosouosdemér itosdasdi versasnaçõesou
i
ndiví
duosqueel escust odi
am.Enquant onãoconhecem com cer tezaav ontadedivina,osAnj osda
Guardapr ocur
am, santamente,
protegerdetodasasformasosqueest ãosobasuapr oteção, mesmo
contr
ariandoosdesej osdeout r
osAnj osCustódi
os.Masl ogoqueav ontadedeDeusf icaclarapara
el
es,todossesubmet em pr
essurosos,poisoquedesejam sempr eéf azerav ontadedivina.

Domesmomodoqueoshomens, também asinst


it
uições,ospov
oseospaí sescont
am com um anj
o
especialment
eencarregadodev elarporel
es.Essadout r
inat
em basenaspal avr
asdaSagr ada
Escri
tura,ondeédi t
oqueum anj oconduziaopov oj udeupel
odesert
o( Ex23,20)
,et ambém na
passagem járef
eri
dasobrealut
aent r
eoanjodosJudeuseoanj odosPersas(Dan10,13-
21).

Étambém oqueensinaSãoBasí l
i
o:“Ent
reosanj
os,unssãopr
epost
osàsnações;osout
rossão
companhei
rosdosf
iéi
s”.(ApudCar
d.J.DANI
ELOU,
LesAngesetl
eurMi
ssi
on,
p.93.)

SãoMi guelAr
canj
oeraoprot
etordeIsr
aelenquant
opovoel
eit
o(Dan10,13-
21);at
ual
menteel
eéo
protet
ordo novo pov
o deel
eição,aIgrej
a.Asapari
çõesdeNossaSenhor aem Fáti
ma.foram
precedi
daspel
adoAnjodePort
ugal.

Ef
eit
osdacust
ódi
adosanj
os

Osef eit
osdacust ódiadosanj ossão,unscor por ai
s,outr
osespi r
it
uais,ordenados,unseout ros,à
sal
vaçãoet ernadohomem.Osef eit
ossãocor porai
s,namedi daem quei mpedem oul i
vram dos
peri
gosoumal esdocor po,ouauxili
am oshomensnasquest õesmat eriai
s,confor meconstanol iv
ro
deTobi as( cap.5esegui ntes).Esãoespi r
ituais,semprequeosanj osnosdef endem cont r
aos
demôni os( Tob8,3) ;rezam pornóseof erecem nossaspr ecesaDeus,t ornando- asmaisef i
cazes
pel
assuai ntercessão( Apoc8, 3;12);nossuger em bonspensament os,inci
tando-nosassi m afazero
bem (At8,26;10,3ss) ,
*pormei odeest ímulosdai maginaçãooudoapet i
tesensi ti
vo;domesmo
modo,quandonosi nfl
igem penasmedi cinaispar anoscor ri
gir(2Rei s24,16) ;ouai nda,nahorada
morte,f or
talecem- noscont raodemôni o;osanj osconduzem di retamentepar aoCéuasal mas
daquelesquemor rem sem pr eci
sarpassarpel oPur gatór
io,el evam paraoPar aísoasal masquej á
passaram pel apur gaçãonecessár i
a;elest ambém v i
si
tam asal masdoPur gatórioparaasconsol are
for
tal
ecer ,
escl arecendo-asglóri
adocéu, etc.

*
Háv
ári
osexempl
osdi
ssonaSagr
adaEscr
it
ura:

OsAt osdosApóst ol
osr el
atam aapar içãodeum anj oaoCent uri
ãoCornéli
o,homem r eligi
osoe
tementeaDeus,par ai nstr
uí-
lo sobr
ecomo pr ocederparaconhecerav erdadeir
ar el
igião:"Este
(Cornél
io)viuclar
amentenumav i
sãoqueum anj odeDeusseapr esentav
adi ant
edele,el hedizia:
Cornéli
o...astuasoraçõeseast uasesmol assubir
am comomemor i
alàpresençadeDeus.Eagor a
envi
ahomensaJopeachamarum cer toSi mãoquet em porsobrenomePedr o...el
et edi ráoque
devesfazer"(At10,1-
6).EnosmesmosAt osselêcomoum anj oinspiraSãoFili
peDiáconoadesv iar-
sedeseucami nho,par
af azê-l
oencontrar-secom omi ni
str
odaRai nhaCandace,daEt i
ópia,ebat i
zá-
l
o, depoi
sdei nstr
uí-l
onadout r
inacr istã(At8,26).Acust ódi
adosanj osnosl i
vradeinúmer osper i
gos
tantoparaaal macomopar aocor po.Ent r
etanto,elanãonosl ivr
adet odasascr uzesesof ri
mentos
destav i
da,queDeusnosmandapar anossapr ovaçãoepur i
fi
cação;nem daquel ast entaçõesque
Deusper miteparaquemost r
emosnossaf i
del
idade.Porém elessempr enosaj udam at udosupor tar
com paciênciaev encercom persever ança.Àsv ezesparecequeosanj osnãonosest ãoat endendo; é
precisoentãorezarcom mai sinsistênciaatéqueessesocor roseper ceba.Maspodeocor r
erdenão
sermosouv i
dos,nãopor quefalt
em aosanj ospoderoudesej odenosaj udar,maséqueaqui loque
estamospedi ndonãoéomel horpar aanossaet er
nasal vação,queéoqueant esdet udoeles
procuram.

Nossosdev
eresem r
elaçãoaosSant
osAnj
osCust
ódi
o

SãoBer
nar
dor
esumeassi
m nossosdev
eresem r
elaçãoaosnossosAnj
osdaGuar
da:

a.Respei
topelasuapresença.Devemosev
itart
udooquepodecont
ri
starum espí
ri
toassi
m pur
oe
sant
o.Sobret
udo,ev
itaropecado.

“Comot eat
rever
ias—int
erpel
aosant
oDout
or—af
azernapr
esençadosanj
osaqui
l
oquenãof
ari
as
estandoeudiant
edeti
?"

b.Confiançanasuapr ot
eção.Sendotãopoderosoeest andocont
inuamentedi
antedeDeus,eao
mesmot empoconhecendoasnossasnecessidades,comonãoconf i
arnasuapr oteção?Amel hor
maneiradepr ov
aressaconfi
ançaérecor
reraelepelaoraçãonosmoment osdi

ceis,especi
almente
nastentações.

c.Amorereconheci
ment
oporsuaproteção.Devemosamá-
locomoaum benf
eit
or,um ami
goeum
i
rmão,eseragr
adeci
dospel
asuapr
oteçãodili
gentí
ssi
ma.

“Sejamos,poi
s,devot
os”— escreveomesmoSãoBer nar
do.“
Sejamosagr adeci
dosaguardi
õestão
dignosdeapreço,cor
respondamosaseuamor,honremos-l
hequantopossamosequant odevemos!

(ApudJesusVALBUENAO. P.,Tr
atadodel
Gobi
ernodelMundo—Introducci
ones,p.930.)

Aor
açãoporexcel
ênci
apar
ainv
ocarehonr
aroAnj
odaGuar
dadaéoSant
oanj
odoSenhor
:

“SantoanjodoSenhor
,meuzel
osoguar
dador
,jáqueat
imeconf
iouapi
edadedi
vi
na,
sempr
emer
ege,
guarda,gover
naeil
umina"
.

OsTr
êsGl
ori
ososAr
canj
os

"
Eisquevei
oem meusocorr
oMiguel
,
um dospr
imei
rosprí
nci
pes"
.
(
Dan10,13)


EusouGabri
el,
queassi
sto
diant
e(dot
rono)deDeus"
.
(
Lc1,19,
)


Eusouoanj oRaf
ael
,um dossete
queassi
sti
mosdiant
edoSenhor ”
.
(Tob12,15)

AIgr
ejaeopov of
ielv
eneram demodoespeci
alost
rêsglor
iososArcanjos—SãoMi guel
,SãoGabri
el
e São Rafael
.Embora eles sej
am comumente chamados de Arcanjos,segundo teól
ogos e
comentar
ist
asdasEscri
turas,el
escer
tament
epertencem aopri
mei r
odoscor osangéli
cos,odos
Ser
afi
ns.
SãoMi
guel
:“Quem écomoDeus?

Em hebr aico:mîkâ’êl,quesi gnifi


ca:“Quem ( é)comoDeus? ”AsEscr i
turasser eferem nomi nal
mente
aoAr canjoSãoMi guelem quat ropassagens:duasdel asnaprofeciadeDani el(
cap.10, 13e21; eap.
12,1); umanaEpí stol adeSãoJudasTadeu( cap.único,ver
s.9)ef inalment enoApocal i
pse( cap.12,
7-12).Nol ivr
odeDani eloSant oArcanjoapar ececomo“ prí
nci
peepr otetordeIsrael”,queseopõeao
“prí
ncipe”oucel estialpr ot
etordosper sas.*SegundoSãoJer ônimoeout r
oscoment adores,oanjo
protetordaPér si
at eriadesej adoquef icassem al ial
gunsjudeusparamai sdilat
arem oconheci mento
deDeus; porém SãoMi guelteriadesejadoepedi doaDeusquet odososj udeusv oltassem logopar aa
Palestina,af i
m dequeot empl odoSenhorf osser econst
ruí
domai sdepr essa.Essal utaespiri
tual
entreosdoi sanjost eriaduradov int
eeum di as.

*Nasescr
it
urasosanj
ossãochamadoscom f
reqüênci
apr
ínci
pes.

SãoJudas,nasuaEpí stola,al udeaumadi sputadeSãoMi guelcom odemôniosobr eocorpode


Moisés:ogloriosoAr canjo,pordi sposiçãodeDeus,queri
aqueosepul crodeMoiséspermanecesse
ocult
o;odemôni o,porém,pr ocur avatomá-l
oconhecido,com of i
m dedaraosj udeusocasi
ãode
caír
em em i dolatri
a,pori nfluência dospovospagãosci rcunvizi
nhos.No Apocali
pse,São João
apresent
aSãoMi guelcapi taneandoosanj osbonsem umagr andebatalhanocéucont r
aosanj o
rebel
deschefiadosporSat anás, al
i chamadodragão:

“Ehouv enocéuuni agr andebat alha:Mi gueleosseusanj ospel ej av am contraodr agão, eodr agãoe
seusanj ospelejav am cont raele;por ém, estesnãopr ev aleceram, eoseul ugarnãoseachoumai sno
céu.Ef oi precipit
adoaquel egr andedr agão, aquelaantigaser pent e, quesechamademôni oeSat anás,
queseduzt odoomundo; ef oipreci pitadonat erra,eforam pr ecipitadoscom seusanj os”(Apoc12, 7-
12).AI grejanãodef i
niunadadepar ti
cul arsobr eSãoMi guel ,mast em per mit
idoqueascr enças
nascidasdat radiçãocr istãar espei todogl ori
osoAr canjot enham l ivr ecursonapiedadedosf iéisena
el
abor açãodost eólogos.Apr imei racr ençaéadequeSãoMi gueler a,noAnt igoTest ament o,o
defensordopov oescol hido—I srael; ehoj eoédonov opov oescol hido—aI grej
a.Talpi edosacr ença
estáem consonânci acom oqueédi tonol ivr
odeDani el:“Eisquev ei
oem meusocor r
oMi guel ,um
dospr i
mei rospr íncipes....Mi guel .queéov ossopr íncipe”— i st oé,dosj udeus( 10,13e21) .“ Se
l
ev antaráogr andepr í
ncipeMi guel ,queéopr otetordosf il
hosdot eupov o”— deI srael(12,1) .Essa
crençaémui toant iga,sendoj áconf irmadapel oPast ordeHer mas,cél ebreli
vrocr i
stãodosécul oII
,
noqualsel ê:“O gr andeedi gnoMi gueléaquel equet em podersobr eestepov o”(oscr istãos).
Ademai s,talcr ençaépar ti
lhadapel ost eólogosepel apr ópr i
aI gr ej
a,queamani festademui tas
manei ras.

Asegundacrençager aléadequeSãoMi gueltem opoderdeadmi ti


rounãoasal masnoPar aíso.No
Ofi
cioRomanodest eSant onoant igoBrevi
ári
o,SãoMi guelerachamadode“ Praeposit
usparadisi”—
“Guardadopar aí
so”,aoqualopr óprioDeussedi ri
genossegui ntestermos:“Constit
uitePrincipem
superomnesani maissusci
piendas”—“ Euteconstit
uíchefesobretodasasal masaser em admitidas”
.
EnaMi ssapelosdefuntosrezava-se:"Si
gnif
erSanctusMi chaelr
epresenteteasinlucem sanctam”—
"O'Porta-
est
andarteSãoMi guel,
conduzi-asàluzsanta”.

At er
ceir
acr ença,oumel hor,opi
nião,éadequeSãoMi guelocupaopr i
mei rolugarnahi er
ar quia
angéli
ca.Sobreest epontohádi ver
gênci
aentreosteólogos,mast alopini
ãot em aseuf avorv ários
PadresdaIgrejagregoseparecesercorrobor
adapelali
turgialat
ina,queser ef
eriaaoglori
osoAr canj o
como" Pri
ncepsmi li
ti
aecoelesti
squem honori
fi
cantcoelorum cives”—" Prí
ncipedami li
ciacelest e,a
quem honram oshabi tantesdoCéu" ;epelalit
urgi
agr egaqueochama“ Archi
strát
egos“ ,istoé,
"General
í
ssimo."

Ogr
andecoment
adordasSagr
adasEscr
it
uras,
Pe.Cor
nél
i
oaLapi
de,
jesuí
tadosécul
oXVI
,escr
eve:

"Muitos jul
gam que Mi guel,tanto pel
a digni
dade de nat ureza,como de graça e de glóri

absolutamenteopr i
meiroeoPr í
ncipedetodososanj os.Eissosepr ova,pr
imei
ro,peloApocali
pse
(12,7),
ondesedi zqueMi guellut
oucontraLúcifereseusanjos, r
esi
sti
ndoàsuasober bacom obrado
cheiodehumi ldade:'
Quem ( é)comoDeus? ’Por t
ant
o,assim comoLúci feréochefedosdemôni os,
Migueloédosanj os,sendoopr i
mei r
oent r
eosser afi
ns.Segundo,porqueaI grejaochamade
Prínci
pedaMi líci
aCeleste,queestápostoàent r
adadoPar aíso.Eéem seunomequesecel ebraa
fest
adet odososanj os.Terceir
o,por queMigueléhoj eaocul tuadocomoopr otet
ordaI grejacomo
outr
oraof oidaSi nagoga.Final
ment e,em quartolugar
,prova-sequeSãoMi gueléoPr í
nci
pedet odos
osanjos,epori ssoopr imeiroentreosSer afi
ns,porquedizSãoBasí l
ionaHomi l
iaDeAngel is:‘
At i

Miguel,generaldosespí ri
toscelestes,queporhonr aedi gnidadeestai
spostoàf rent
edet odosos
outr
osespí r
it
oscel esti
ais,atisupli
co...
'".(
CornélioALAPI DE,Comment ar
iainScri
pturam Sacram,t .
13,pp.112-114)

Omesmodi
zem i
númer
osout
rosaut
ores,
ent
reosquai
sSãoRober
toBel
l
armi
no.

NaIdadeMédi a,São Migueler


apadr
oei
ro especi
aldasOr
densdeCav
alar
ia,quedef
endi
am a
Cr
ist
andadecontr
aoperigometano.

SãoGabr
iel
:“For
çadeDeus”

Em hebraico:gabrî’
êl
,quequerdizer:“Homem deDeus"ou“ Deussemostroufort
e”ou,ai
nda,“Força
deDeus".Opr ópri
oArcanj
odi sseaZacar i
as:“
EusouGabr i
elqueassi
stodiant
e(dotrono)deDeus”
(Lc1,29).Ist
ol evaacrerqueset r
atadeum dospr imei
rosespír
it
osangél
i
cos.Oj áci
tadoCornéli
oa
Lápi
dear gument adoseguint
emodo, par
acompr ov
arest
aopi ni
ão:

1.SeosSerafi
nsalgumavezsãoenv i
adosporDeusem missãojunt
oaoshomens, um del
esdev
iaser
envi
adoàMãedoRedent orparaanunci
aroinsi
gnemistéri
odaEncar naçãodoVerbo.Nãosomente
pel
aexcel
situdedet almi
stér
io,masporqueaSantí
ssi
maVi rgem superaatodososcorosdeanjos
em di
gni
dadeegr aça.

2.Ora,
SãoPaul
o,naEpístolaaosHebr eus(1,
14),
afi
rmaqueDeuspodeenv i
arcomomensageir
oum
anj
odequalquerhier
arquia:“Por
v ent
uranãosãot odosessesespír
it
osunsmi ni
str
os(deDeus)
envi
adospar
aexer
ceroseumi ni
stéri
oaf av
ordaquel
esquehãodereceberaher
ançadasal
vação?”

3.Logo,deve-secr
erqueSãoGabri
elpert
enceàmai sal
tacat
egoriaangélica,i
stoé,aocor
odos
Ser
afi
ns.(Cornél
ioALAPI
DE,Commentar
iai
nScri
ptur
am Sacr
am,t.13,pp.142-143)

SãoGabr iel,oAnj odaEncar nação,éconsi der


adoigual
mentecomooAnj odaConsol açãoeda
Misericór
dia;mas,decom osi gnif
icadodeseupr ópr
ionome,represent
aopoderdeDeus.Épori sso
queasEscr ituras,
aorefer
ir
-seael e,uti
l
izam expr
essõescomopoder ,f
orça,gr
ande,poder
oso(cf
.Dan
8-10).Atradiçãojudai
caatribuíaaessegl ori
osoArcanj
oadest r
uiçãodeSodoma(cf .Gen19,1-
29),
bem comoot ermarcadocom um Tauaf r
ontedoselei
tos(Ez9,4);eapresentav
a-ocomooAnj odo
JulgamentoFi nal.

At radi
çãocristãvênel
eoanj oqueapareceuaospastoresparaanunci
aronasci
mentodoSalvador
(Lc2,8- 14)
,eaSãoJosé,em sonhos,par aexpli
caraconcepçãovi
rgi
naldeMari
aSantí
ssi
ma( Mt
1,20).Teri
asidoeletambém quem conf
ortaraJesusem suaagoni
anoHor t
o(cf
.HinodeLaudesdo
dia24demar ço).

SãoRaf
ael
:“Medi
cinadeDeus”

Em hebr
aico:
ref
â’êl
,cuj
osent
ido—éi
gual
a:“
Deuscur
ou”ou"
Medi
cinadeDeus”
.

Elepr ópr
ior
evel
ousuael evadahierar
quia,depoi
sdeajudaroj ov
em Tobias,quecr
iaest
arem
presençadeum simpleshomem:" Eusouoanj oRaf
ael,um dosset
e( espír
it
ospri
nci
pai
s)que
assist
imosdi
antedoSenhor”(Tob12,15).

Cornéli
oaLapi
det ambém consi
deraoAr canj
oSãoRaf
aelSer
afi
m.(Cor
néli
oALAPIDE,Comment
ari
a
i
n,Scr i
ptur
am Sacram,t.4,p.282.)Est einsi
gneAr
canj
oépr ot
etorespeci
alcont
raodemônio,
padroei
roegui
adosv iaj
ant
es,sanadordosenfer
mos.

Todosessesofíci
osestãoamplamenteil
ustr
adosnol i
vrodeTobias:eleprotegenaviagem oj ovem
Tobi
as(caps.5a10) ;
rest
it
uiav
istaaovel
hoTobi as,
medianteaapli
caçãodof eldeum peixe(cap.11,
13-
15);l
ivr
aoj ov
em TobiaseSaradasi nsí
diasdodemôni o,medianteaf umaçadasv íscer
asdo
mesmopei xe,eencadei
aodemôni onodesertodoEgito(cap.8,2-
3);apresentaasboasobr aseas
or
açõesdov
elhoTobi
asaDeus(
cap.12,
12)
.

Dev
oçãoaosSant
osAnj
os

"For
mamoscom osanjos
umaúni
caci
dadedeDeus..
.”
.
(Sant
oAgost
inho)

ADEVOÇÃOAOSSANTOSANJOSéumadessasdev
oçõesquaseespont
âneasdopov
ocr
ist
ão.

Alegi
ti
midadedocultoaosanj osconsti
tuiumaverdadedefé,af
ir
madapel
oMagist
éri
oordi
nár
ioda
I
grej
a,i
nterpr
etant
edaTr adi
ção:condenaçãodosiconocl
ast
asnosécul
oVpelo2°Concí
li
odeNicéi
a,
edosprotest
antesnoséculoXVIpeloConcíl
iodeTrento.

Or
igem edesenv
olv
iment
odadev
oçãoaosanj
os

Ent
reosj
udeusenaAnt
igui
dadecr
ist
ã

Com exceçãodossaduceus, quenãocr iam nel es,(“Ossaduceusdi zem quenãohár essurreição,nem


anjos,nem espí ri
to"(At23, 8))essa dev oção já exi st
ia entre os judeus,que v eneravam
particularmenteo“ grandepr íncipeMi guel”,protetordosf i
l
hosdopov odeI srael( Dan12,1) .Nos
primeirost emposdoCr ist
ianismoessadev oçãonãoer amui toacent uadaem r azãodopagani smo
aindadomi nantenasoci edade, quepodi alev arosgent iosneo-converti
dosaconf undi rem osespí ri
tos
celestescom osgêni os—espéci esdedi vindadesmenor esf al
sament ecult
uadasporcer t
asr eli
giões
—,oqueequi valeri
aacai rnopol it
eísmopagão.Por ém,jánosécul oII,SãoJustinoeAt enágor asdão
testemunhosobr eocul t
ocr istãoaossant osanj os.DídimoAl exandri
no( +395)at est aquedesdeos
primór diosdoCr i
stiani
smosur gir
am igrejaseor atóri
osconsagr adosaDeussobai nvocaçãodos
arcanjos.
Sant oAmbr ósio(séc.IV)jáexor tavaosf i
éis:“Osanj osdev em serinvocadospornós, poispar anossa
proteçãonosf oram dados" .(DeVi duis,cap.IV, 55;PL16, 264cApudMons.F.TI NELLO, Ladev ozione
agliangel i
,col.1252.)

ESantoAgostinhoensi
nava:“
Formamoscom osanj
osumaúnicaci
dadedeDeus..
.daqualuma
part
esomosnós,per egr
inosporest
emundo,eaout r
a,quesãoosanj
os,est
ásempr
eprontaa
socorr
er-
nos.

"Seaquele,j
unt
odequem dev emosexercerobr
asdemi seri
cór
diadoqualasrecebemos,com razão
sechamanossopr óximoquenopr ecei
toanósi mpostodeamaropr óxi
moestão incl
uídososanjos,
dosquaistodososdiasrecebemostantosetãoinsi
gnesatosdemiseri
córdi
a.

"Osanjosnosamam . .
.pornossacausa,porquelhessomossemel hant
esnanaturezaracional;por
causadelespr
ópri
os,porquenosquerem sent
adosnaquelest
ronosdeglóri
aqueeram dosanj osque
prevar
icar
am”.(ApudArchibal
dJ.MacINTYRE,Osanjos,
umar eal
idadeadmir
ável
,pp.320-321.)

NaI
dadeMédi
a

A"doceprimaveradafé”(
paraempregarabelaexpressãocom queMontalember
tser ef
ereàIdade
Média)foiumaépocaangél i
ca,nãosópelapurezadoscost umesedasdout r
inas,epelofer
vor
ser
áficodopov ofi
el,mastambém pelaf
amili
ari
dadecom ossant osanj
os.Foinessaépocaque
sur
giuapreceaomesmot empot ãosi
ngel
a,t
ãodoceet ãoconfi
ante:“
Sant
oanjodoSenhor..
.”

Foii
gualmentenessaépocaquesurgi
ram osgrandestrat
adossobr
eosanjos,dosquai
somai
s
admi
ráveléaquel
e,pr
eci
samente,
deautor
iadoDoutorAngél
ico,
SãoTomásdeAquino.

SãoBer
nar
dodeCl
arav
al,cant
ordaRai
nhadosAnj
os,deuum par
ti
cul
ari
mpul
soaessadev
oção;a
Igr
ejafezsuasaspal av
rasdoinsi
gneDoutor,par
alouvarosespí
rit
oscelesti
aisnoBr evi
áir
io(f est
a
dosAnj osCustódi
os,2deoutubro)
.Suafórmularefl
eteesint
eti
zaatradiçãoininter
ruptadaI grej
a:
aosanjosdev emos“rever
ênci
aporsuapresença,devoçãoporsuabenevolência,confi
ançaporsua
custódi
a”.(ApudJesusVALBUENAO. P.
,Tr
atadodelGobier
nodelMundo—I ndr
oducciones,p.931.)

NaCont
ra-
Ref
orma

Osí mpi osLut eroeCal vi


no,depoi sdocul todossant os,rej
eit
aram também odosanj os.Masa
devoçãoaosespí ri
tosangél
icosr ecebeunov oalentocom ospal adi
nosdaCont r
a-Reforma.Santo
Ináci
or ecomendaaosseusr eligi
ososimitar
em apur ezadosanjos.Porobradosjesuít
asmul t
ipl
i
cam-
seost ratadosmanuai sdepi edadesobr eosanjos.Entreeles,oTratadoepraticadadev oçãoaos
anjos,deSãoFr anci
scodeBor ja,eoTr at
adodosanj oscustódi
os,doPe.Franci
scoAlbertini
.Também
contri
buí r
am mui toparaadif
usãodessadev oçãooCar dealdeBérul
leeoVenerávelOlier
.

OConcil
iodeTrent
o,condenandoaímpi
adoutr
inadospr
etensosrefor
mador
es,
def
ini
ual
egi
ti
midade
dessadevoção,
queadquir
iaassi
m mai
orest
ít
ulospar
aserdivul
gada.

I
grej
asesant
uár
ios—Ladai
nhaseor
ações

Jánosécul oI V encont ram- set estemunhossobr eaer eçãodei grejaseor atóriosem honr ados
arcanj
os.Not empodeSãoGr egórioMagno( +604)ocul t
oaSãoMi guelj átinhaum cent ronoMont e
Gargano( naApúl ia,regiãodaI táli
ajuntoaoAdr iát
ico),ondeoAr canj ohav i
aapar ecidonot empodo
PapaSãoGel ásioI( +496) ,pedi ndoquel heer guessem al ium sant uário.Nosécul oVI IoPr ínci
peda
Milí
ciacel est
eapar eceu sobr eum r ochedo daNor mandia( França) ,o Mont eTombes,ondese
prati
cav am cultospagãos, ealiseer gueuumaabadi aqueset ornouum dosmai scél ebressant uári
os
em louv ordosant oAr canjo.Eomont epassouachamar -
seMont eSai nt -
Mi chel.Em Roma, noséculo
IX,set
eor atóri
oser am jádedi cadosaosant oArcanj o.Surgiram v áriasf estasl i
túrgicasem honr ados
santosanj os:SãoGabr i
el( 24demar ço) ;ApariçãodeSãoMi guelnoMont eGar gano( 8demai o);
DedicaçãodeSãoMi guelAr canj o(29deset embr o);Sant osAnj osCust ódios( 2deout ubro);São
RafaelAr canjo(24deout ubro) .Existem or açõesel adainhasem l ouv ordecadaum dost r
êsdos
Arcanjos,dosSant osAnj os,doAnj odaGuar da.Tal vezaor açãomai sdi vulgadasej ao“ Santoanj odo
Senhor ,meuz el
osoguar dador ..
."- bel aexpr essãodapi edademedi ev alpar acom nossoangél i
co
guardião.Out rabel aor ação( quet eri
asi doi nspi r
adapel apr ópr iaRai nhadosAnj os)éaquel aque
começapel aspal avras" August a Rai nhadosCéusesober anaSenhor adosAnj os“ ,decar át
er
exorcí
st i
codepr ecati
vomui toef i
caz.*

*Essabelaoraçãofoicompost aem 1863peloVeneráv


elPadreLoui
sdeCest ac(1801-1868)por
i
nspir
açãodeNossaSenhor a.Naanti
gadisci
pli
nati
nha500diasdeindulgênci
adecr et
odasagrada
CongregaçãodasIndulgênci
as,de8dejul
hode1908edaSagr adaPenitenciar
ia,de28demar çode
1935.Seutext
ocompl etoéoseguint
e:

August aRainhadosCéusesober anaSenhoradosAnjos,Vósque, desdeoprimeiroinstant


edev ossa
existência,r
ecebest esdeDeusopodereami ssãodeesmagaracabeçadeSat anás,humildement e
vô-lopedi mos,enviaiasl
egi
õescel est
esdossantosanjosper segui
rem,porvossopoderesobv ossas
ordens, osdemôni os,combatendo-osportodaaparte,
repri
mi ndo-l
hesainsol
ênci
a, elançando-osnas
profundezasdoabi smo.Quem écomoDeus?Óboaet ernaMãe,sêdesempr eonossoamorea
nossaesper ança.ÓMãedi vina,mandai-
nososv ossossant osanjosquenosdef endam,er epil
am
parabem l ongedenósomal dit
odemônio,nossocrueli
nimigo.
Sant osanjosear canjos,
defendei-
noseguardai-
nos.Amém.

Adev oçãoaossant osanjosé, poi


s,nãosól í
cit
a,masext remament el
ouvávelerecomendável
.Como
em todadev oção,cumpreent r
etant
oobser varsempr efi
elment
easpr escri
çõesdaSant aIgr
eja,afi
m
deev it
arquedesv i
osdout r
inári
osoupr áti
casmalsonant essei ntr
oduzam nela.Desdeosprimeiros
séculos,par
aev it
arsuperst
ições,aIgrej
aper miti
uocul t
onomi nalapenasaost rêsanj
oscujonome
constanaSagr adaEscrit
ura-SãoMi guel
,SãoGabr i
eleSãoRaf ael-proi
bindoai nv
ocaçãodeanj os
pelos nomes menci onados em escr it
os apócr i
fos ou conhecidos apenas medianterevelação
parti
cular
.
I
I-SATANÁSEOSANJOSREBELDES

DUASPOSI ÇÕESEXTREMADASdev em serev it


adasnoquedi zrespeit
oaodemôni o.A pr
imeir
a
consisteem negarsua exist
ênciaou,senão,qualquerinf
luêncianaHi st
óri
aenav i
dadoshomens(o
que,em termospr áti
cos,
equival
eanegarqueexi sta).Est
aéaoposi çãodeagnósti
cos,raci
onal
i
stase
materiali
stas.Dentr
eestesalgunsprocuram col
or i
rsuadescr ençacom t i
ntasdeciênci
a:odemônio
seri
asi mplesmenteapersonif
icaçãodenossospr ópriosdefei
tos..
.

Asegundaposi çãoer radaestáem at


ribui
r-
lheum papelexager
adonosacont ecimentos,conf
eri
ndo-
l
hepoder esexcessivos,quasecomosef osseum deuscom sinalnegati
vo.Eaposiçãodesat ani
stas
eoculti
stas,
bem comodaquel esque,sem chegaraesseextremo,seentregam ent
retantoaprát
icas
mágicasesuper sti
ciosas,comoocorr
eem mui tasdasrel
i
giõesdepov ospri
miti
vos,hojetãoem voga
mesmoem cí rculoscultos.
..

O demôni onãoénem umacoi sanem outra:nem umasi mplesper soni


fi
caçãodomal,nem uma
espéciededivi
ndademal i
gna.Eleésimplesment eum anjodecaído,queconservaospoderes(eas
l
imitações)danatur
ezaangélica,por
ém sópodef azerusodelesnamedi daqueDeusoper mit
a.E
Deussóper mit
esuaat uaçãoquandoel aredundenagl ór
iadivi
na,oucontribuapar
aasalvaçãodos
homensou, ai
nda,si
rvaparaocastigodest
es, quandomerecedores

Aposiçãoequi
li
bradaéaquel
aensinadapel
adoutr
inacat
óli
ca,quev
êodemôniocomoeleé,de
acor
docom osdadosdaRevel
ação,
oensinament
odosPapasedosConcí
l
ioseadout
ri
nael
abor
ada
pel
osDoutor
es.Essaéadout
ri
naquepassamosaexpor.

Opr
obl
emadomal


EDeusviut
odasascoi
sasque
ti
nhaf
eit
o,eer
am muit
oboas"
.
(Gen1,
31)

ANTESDEESTUDARMOSaquedadeumapar tedosanjos,
assim comoaf igur
aeaaçãododemôni o,
parececonv
eni
entedeter-
nos,ai
ndaquerapi
damente,noexamedopr obl
emadomal .Poi
sevi
dent
e
que,seomalnãoexi sti
sse,nãohav
eri
apossibi
l
idadedeexisti
rem seresmalignos,quenãovi
sam
senãoomal:osdemônios.

Nat
urezaeor
igem domal

Deondeprocedeomal
?Comosepodem conci
l
iarabondadeaonipot
ênci
adeDeuscom aexi
stênci
a
domal ?SeDeuspodi
aimpedi
romal,enãooqui simpedir
,ondeestáasuabondade?EseDeus
quer
iaimpedi
romalenãoopôde,
ondeest
áasuaonipotênci
a?Em ambososcasos,
ondeest
áasua
Prov
idênci
a?

Essef oium dospr oblemasquemai sangustiaram aHumani dadeem t odosost empos,equesó


encont r
aumasol uçãosat isfatór
iacom oCr i
stianismo.Ospov ospagãosant i
gos,premidosporduas
reali
dadesapar entement einconcili
ávei
s—deum l ado,abondadeeaoni pot
ênciadeDeus; doout ro,
a
existênciadomal—,pr ocurandoev i
taroabsur dodeat ribuiraoserbom porexcel ência( Deus)a
origem domal ,caí r
am em out r
oabsurdo,queéodesuporaexi stênciadedoisum deuses: um deus
bom,cr iadordobem,aol adodoum deusmau,queser i
aocr i
adordomal .Essaconcepção—
conheci daem f il
osofiacomodual ismo-ét ãoabsur dacomose,par aexpli
caranoi teeof r
iose
admi ti
sseaexi stênciadeum solnegr oegél ido,distintodosolr adiosoequent e,font
edodi aedo
calor.Comoéev i
dente, éomesmoeúni cosolquedáor igem aodi aquandonasceepr ovocaanoi t
e
quandoseesconde; queaquecequandoest ápr óxi
modat erraef azcom quesur j
aof ri
oquandodel a
seaf ast a.Assimt ambém,nãoénecessár ioi magi nardoi spr i
ncípiosantagônicos— ousej a,doi
s
deuses— par aexpl icaraor igem domal .Oqueépr eciso,ant esdet udo,édeterminaranat urezado
mal ,paradepoi si ndagarqualasuaor igem.Odual ismoer ranãosoment eaoconceberduascausas
primeiras,cont radit
óriasent resi,paraoUni v erso-umaor iginandoobem eout r
aomal— mas
também aot omaromalcomosef osseum ser ,umacoi saqueexi steporsimesma.Or a,como
ensi
nouSantoAgosti
nho:“
Omalnãot em umanatur
eza:aqui
loqueéchamadomalémer af
alt
ade
bem.“(DeCi
v.Dei11,
9.)Ou,nodizerdeSãoTomásdeAqui no:"
Nist
oconsi
steaessênci
adomal :a
pri
vaçãodobem".
(SumaTeológi
ca,1,q.14,
a.10.
)

Omalnãoé,por tanto,umacoi sa,esi m af alt


adeal gumacoisa.Pori sso,omalnãoexi steporsi
mesmo, masapenascomodef i
ciência,comopr i
vaçãodealgo.Logo,nãof oicri
adoporninguém.Não
é,porém,qualquerpr i
vaçãoquedáor igem aomal ,massoment eprivaçãodeal goqueépr óprio,
necessári
opornat urezaài nt
egridadedeum det erminadoser
.Porexempl o,apr i
vaçãodacapaci dade
devoarnãoconst ituium malpar aohomem, umav ezquenãoépr ópri
oásuanat ur
eza;j
áapr ivação
dav i
staéum malpar ael epoi senxer garépr óprioànaturezahumana.Deondepr ocedeessa
possibi
li
dadedeacr iat
urasofrerapr iv
açãodobem queépr ópri
oàsuanat ureza?Em outr
ost ermos,
qualéar ai
zpri
mei ra,aorigem,aquiloquet omapossí v
elomal?

Deusf ezboastodasascr i
aturas, por
ém nãoaspoder iaterdotadodeumaper feiçãoi
nfi
nita,
absol uta,
poisaper fei
çãoabsolutasóépossí velnoseri nf
ini
to,ouseja,nopróprioDeus.Parafazercr i
aturas
dotadasdeumaper f
eiçãoabsol uta,Deusteriaquecr iaroutrosdeuses,oqueéabsur do;logo,só
podiacr i
arseresfini
tos,li
mit ados;portant
o,imper fei
tos,sujei
tosapr i
vações.Énessal i
mi t
ação
i
nerenteàcondi çãodecr i
atur
aqueosf il
ósofos,seguindoSant oAgosti
nho,vêem arai
zpr imeirado
mal.Daídecor r
equeaúni camanei radeev i
taromalser iaDeusnãot erfeit
oacr i
ação,poi st oda
cri
aturaénecessari
ament eli
mi tada.

Omal
podeserconsi
der
adosobdi
ver
sosaspect
os,
deacor
docom apr
ivaçãoaqueser
efer
e.

Seocorrepr
ivaçãodeum bem f
ísi
cooudanaturezainani
mada,temosomalfí
sicoounat
ural
;sea
pr
ivaçãoser
efereaum bem mor
alouumaper
feiçãoespir
it
ual
,est
amosdiant
edomalmoral
.

O malfísico compreende t
odas as desor
dens da natur
eza inani
mada:t er
remotos,inundações,
i
ncêndi
os;eem par t
icul
arasdesor
densdascriat
urassensív
eis:
osof r
imento,asdoençaseamor t
e.O
malmoralcompr eendeasdesordensdav i
damor al
:opecado,ov íci
o,ainj
usti
ça,aviol
açãodasl ei
s
est
abel
ecidasporDeus.

PorqueDeusper
mit
eomal
?

PorqueDeuspermiteascatást
rof
esmaisoumenosf r
eqüent
es,asdoenças,amor
te,enf
im?Como
podeum paidei
xarsof
rerassi
m osseusf
il
hos?Nãotem El
epoderparai
mpediromal?EsenãoLhe
fal
tapoder
,ondeest
áasuabondade,senãooimpede?

Ensi
naSãoTomásqueDeusnãoper miteomalf ísi
cosenãodeum modoi nteirament
eacidental
,
comoocasi ãoparaosj ustosexercerem av i
rtudedaconst ância,prat i
carem acar i
dadeparacom os
menosf avoreci
dosoudoent es,et
c.Porout rolado,eledesejaalgunsmal esfísi
coscomopenadev i
da
aopecado,comof or
made r estabeleceraj usti
çaultr
ajadapel asf alt
asv ol
unt árias.Com rel
açãoà
morte,longedeserot er
modav i
da,elaéapassagem par aumanov avida,ondeaf el
i
cidadeé
completa,sem mescl
ardesof ri
ment oeondeseat i
ngeoSumoBem, queéopr ópr i
oDeus.Quantoao
mal moraloupecado,Deusnãopodequer ê-
lonem mesmoi ndir
et ament e;masel epodet ir
ar,
cornodo
malfísi
co,algum bem,comoporexempl o,dopecadodoper seguidoramani f
est açãodaconstância
dosmár t
ir
es.A possibili
dade do malmor al— ensi nam osf i
lósofos— é ao mesmo t empo a
conseqüênciadeum grandebem, ali
berdade; eacondiçãodeum bem ai ndamai or ,oméri
to.

Ascr iatur
asr acionai
s(osanjoseoshomens) ,porser
em dotadosdei ntel
i
gência,possuem oliv
re
arbí
trio,al i
ber dadedeescolherentrebenspossívei
s.A capacidadedel ivr
eescolhadecor r
eda
naturezai nt
eligentedessesseres,doconhecimentoqueelest êm dev áriasações,deseusf i
ns
últ
imosedosmei osparachegaraeles.Ali
ber
dademesmoi mper fei
ta,éamai sbel
apr er
rogat
ivado
serracional;
époi sdi
gnodabondadedi vi
nat
ê-l
aconcedi
do.

Deusnãopodi asuprimirnoanj oenohomem apossi bi


li
dadedef azer
em omal ,anãoserr ecusando-
l
hesa l i
berdadeou dando- l
hesl i
berdadeincapazdef alhar
;na pr i
meira hipótese,elesf icar
iam
rebaixadosaoní veldosirraci
onais,oqueser iaindi
gnodecr i
aturasespir
it
uais;nasegunda,el esse
tornari
am iguaisaDeus, oqueéum absur do.Deusquerqueacr iat
uraraci
onalobser vesuasl eis,
não
como o ani maldespr ovido der azão,queagesegui ndo osmer osinsti
ntos,masmor al
ment ee
mer i
tori
ament e;or
a,sem apossi bi
li
dadedomal moral
,nãohaveriamérit
onapr áticadobem, poisnão
hámér i
tosenãosefazobem podendonãof azê-
lo.Deusqui squeosanj oseoshomensf ossem os
agentesdesuapr ópriafel
ici
dadeouset ornassem r esponsáv eispelaprópri
adesgraça,escolhendo
porsimesmosse col aborav
am ounãocom agr açadi v
ina.Quandoosanj ospecaram equandoos
homenspecam, f
azem um usodesviadodesual i
berdade; Deus,porém,nãot olheal
iberdadedesuas
cri
aturasraci
onaisem razãodoseuusodesv i
ado,por queépr ópri
oaEl ecriarenãodest rui
r;seri
a
contrari
ar-
seasimesmof azercri
aturasliv
r esedepoi stolher
- l
hesal i
berdadequandoausam mal .
Porout r
olado,aexi
stênci
adeseresr aci
onaisnão- li
vreséabsur da.

Omal
,conseqüênci
adopecado

Aest asconsi deraçõesdeor dem f i


losófi
ca,oCr i
stianismoacr escentaosdadosr eveladosporDeus.
Estesnãosoment econf irmam asdescober t
asdar azão,conf erindo-l
hesumacer t
ezaabsol uta,mas,
i
ndoal ém,nosdãoosmei osdesaberaocer toaqui loquedeout romodonãopassar i
ademer a
suposição:cor noomalmani festouconcr etament eentr eosanj oseoshomens.OCr isti
anismor ejei
ta
todaequal querf ormadedual ismo: tudoquant oexistepr ovém deum sóeúni copri
ncí pi
o,pur oebom.
SendoDeussubst ancialment ebom esant o,tudoquant opr ovêm del etem queser,necessar i
ament e,
bom em simesmo.Pori sso, todasascr i
aturas,em simesmas, sãoboaseapt aspar apropósi t
osdo
Criador.Assim,l emosnopr imei roli
v rodaBí bli
a:“EDeusv iut oasascoi sasquet inhaf eit
o.eer am
mui t
oboas”( Gen1, 31).Ol ivrodoEcl esi
ásticocompl et a:“
Todasasobr asdoSenhorsãoboasecada
umadel as,chegadaasuahor a,far
áseuser viço"(Ecli39,39) .Eol i
vrodaSabedor iaexpl i
cita:“Deus
nãof ezamor t
e,nem seal egr acom aper diçãodosv ivos.Por quantocr i
ouÊl ecri
out odasascoi sas
paraquesubsi stissem enãohav i
anel asnenhum v enenomor tí
fero,nem odomí niodamor teexisti
a
sobreat erra”(Sal,1, 13-14).

Di
zai
ndaaEscr
it
uraque“
foi
nasober
baquet
evei
níci
oaper
dição”(
Tob4,
14;
Vul
gat
a).

Partedosanj osser evolt


oucont raDeus,ef oram expul sosdoCéu,t r
ansf ormando-seem demôni os;
domesmomodo,nospr i
meirospai sdesobedecer am oCr i
adorcom opecadoor i
ginalper deram o
estadodei nocênciaedei nt
egridade,sendoexpul sosdoPar aísoterrestre.Comodecor rênciado
pecadooriginal,houveumadebi li
taçãodanat urezahumana, tornando-seohomem mai sv ul
ner ávelàs
paixõeseàsseduçõesdodemôni o,emai sincli
nadoaopecado;em cast igodessemesmopecado,
Deusper mitiuqueosof ri
ment oseabat essesobr eohomem eat err
asel hetomassei ngrata.No
Gênesis,depoi sdanar raçãodapr imei
radesobedi ência,vêm aspal av r
asdoCr i
adoraopr i
mei r
o
homem:“ Por quedesteouv i
dosàv ozdet uamul herecomest edaár vor
edequeeut etinhaor denado
quenãocomesses, aterr
aser ámal di
taportuacausa; ti
rarásdel aosust ent ocom trabalhospenosos
todososdi asdat uav i
da.Elatepr oduzi
ráespinhoseabr olhos”( Gen3, 17-18) .Eoinspiradoaut ordo
Eclesi
ásti
coescr eve,numaal usãoaopecadoor i
ginal:“
Damul hernasceuopr i
ncí
piodopecadoepor
causadelaéquet odosmor remos"( Eccl
i25,33).

OApóst oloSãoPaul oresumemagni fi


cament eessadout ri
nasobr eopecadoor iginal,nossegui ntes
termos:“Assim comoporum sóhomem opecadoent rounomundoe,pel opecado,amor t
e,assim
também amor teat i
ngi
ut odososhomens,por quet odospecar am...
Poisosal ár iodopecadoéa
mor t
e”(Rom 5, 12,23).Em vir
tudedaRedençãooper adaporJesusCr i
sto,entr
etanto, osof r
imentoea
mor t
epodem serapr ovei
tadospelohomem comomei odeaper fei
çoament omor al,desant ifi
cação.É
assim queomesmoSãoPaul oexclama:“ Amor tefoitragadanav i
tór
ia(deCr ist
o) .Mor te,ondeest á
atuav it
óri
a?Mor t
e,ondeest áteuaguilhão?”Epr ossegue:“ Sejam dadasgr açasaDeus, quenosdáa
vit
óri
apornossoSenhorJesusCr ist
o.Pori sso,meusi rmãosamados,sêdef irmes,const antes,
progredisemprenaobr adoSenhor ,sabendoqueov ossoesf orçonãoéi núti
lnoSenhor( 1Cor15, 54-
58).Estáesperançaquenosdáaf or çaparalutarcontraaaçãodomalem nósmesmosenomundo.
Eéadout r
inaar espeitodopecadoor igi
nalquenosescl arecequant oáor i
gem hi stóri
cadomale
quantoaov er
dadei r
osentidodapr esençadomalnomundo.Docont rári
o,opr oblemadomalf i
car i
a
i
nsolúvelenosat irari
anodesesper odai ncompr eensãoedar ev olt
a.

PARTE2

Aquedadosanj
osmaus
"
Tu,
desdeopr i
nci
pio,quebr
asteomeu
j
ugo,
rompest eosmeusl açose
di
sseste:—Nãoser vi
rei!

(
Jer2,20)

DEUSCRIOU OSANJOSnum alt


oestadodeper f
eiçãonaturalealém di
ssoosel
evouàor
dem
sobr
enat
ural
.Édef
équet
odososespí
ri
tosangél
i
cosforam cr
iadosbons.
*

* Essaéumaconseqüênci aobr
igat
óri
adav erdadedef é,dequet odososespí
ri
tosangélicosforam
criadosporDeus,at est
adapel
osí mbol
oni ceno-constanti
nopoli
tano(oCr edodaMi ssa),oqual
proclama:“Crei
oem DeusPaiTodo-
poderoso,cri
ador...dascoisasvisí
vei
seinvi
sív
eis”
;essav er
dade
foi ai
ndadefi
nidanosConcí
li
osIVdeLatr
ãoeIVat icano.

ASagradaEscri
tura,com efei
to,chama- os“
fi
lhosdeDeus"(Jó38,7),“
santos”(Dan8,13),“
anj
osde
l
uz”(
2Cor11, 14).Entret
anto,osprópriosLi
vrosSagradosseref
erem a“espír
it
oimundos”(Lc8,29)
;

espí
ri
tosmalignos”(Ef6,12);
“espíri
tospior
es"(Lc11,26)
;eoutr
asexpressõesanál
ogas.

I
stoi
ndi
caquecer
tosanj
ost
ornar
am-
semaus,
tiv
eram suav
ont
adeper
ver
ti
da.Em suma:
pecar
am.

Abat
alhanoCéu

“Tu,desdeopr
incí
pio,
quebr
ast
eomeuj
ugo,
rompest
eosmeusl
açosedi
ssest
e:—Nãoser
vir
ei!
”(Jer
2,20).

Esteversí
culodoPr ofet
aJer emiassobr
ear evol
tadopovoelei
tocontraDeust em sidoapli
cadoà
revol
tadeLúcifer
.Masaobr adoder ebel
iãodeLúcif
er“
Nãoservi
rei
!”—r espondeuSãoMi guelcom o
bradodefidel
idade:“Quem écomoDeus! ”(si
gni
fi
cadodonomeMi guelem hebrai
co).Noapocalipse,
SãoJoãodescr eveessamisteri
osabatal
haqueentãosetr
avounocéu:

"Ehouv enocéuumagr andebat al


ha:Migueleosseusanj ospel
ejavam contr
aodr agão,eodr agão
com osseusanjospel ej
avam contr
aele;porém estesnãopreval
eceram eoseul ugarnãoseachouno
céu.Ef oipreci
pit
adoaquel egrandedr agão,aquelaantigaserpente,quesechamaoDemôni oe
Satanás,queseduzt odoomundo;ef oiprecipi
tadonaterraeforam preci
pit
adoscom el eosseus
anjos”(Apoc12,
7-9).Opr ópr
ioJesusdát estemunhodessaqueda:“ Euv i
aSatanáscairdocéucomo
um r el
âmpago”(Lc10,18) .“(
O Demôni o)f oihomici
dadesdeopr i
nci
pio,enãoper maneceuna
verdade"(Jo8,
44).

Osanj
ospodi
am pecar

Como poder
iao anj
ot erpecado,umav
ezqueel
enão est
ásuj
eit
o àspai
xõesouao er
ro no
ent
endi
mento,comonóshomens?

"Comocompr eendersemel hant


eopçãoer ebel
iãoaDeusem ser esdet ãov i
vaint
eligênci
a? ”—
perguntaJoãoPaul oII.OPont í
fi
ceresponde:“OsPadr esdaI gr
ejaeost eól
ogosnãohesitam em falar
deceguei ra,produzidapel asupervalori
zaçãodaper feiçãodopr óprioser ,l
evadaatéopont ode
ocultarasupr emaci adeDeus,aqualexi gia,aocont rári
o,um at odedóci leobedient
esubmi ssão.
Tudoi stopareceexpr essodemanei raconcisanaspal avras:"Nãoserv i
rei"(
Jer2,20),
quemani festam
ar adicaleirreversí
velr ej
eiçãodet omarpar tenaedi f
icaçãodor einodeDeusnomundocr iado.
Satanás,oespí rit
or ebelde,querseupr óprioreino,nãoodeDeus,esel ev
antacomoopr i
mei ro
adversáriodoCr iador,comooposi tordaPr ovi
dência,ant agoni
stadasabedor iaamorosadeDeus”
(ApudMons. C.BALDUCCI ,
El dí
abl
o,p.20.)

EoPapaexpl icaqueosanj os,porser


em cr
iat
urasracionais,sãoli
vres,i
stoé,têm acapacidadede
escol
heraf avoroucontraaqui l
oqueconhecem serobem:“ Também paraosanj osal iberdade
si
gnif
icapossibi
li
dadedeescol haafavoroucontr
aobem queel esconhecem,querdizer,oprópr i
o
Deus”.(
JoãoPaul oII
,Mcm,i bi
dem).Cri
andoosanjosr aci
onai seli
vres,qui
sDeusqueel es-com o
auxí
li
odagr aça— fossem osagentesdesuaprópriafeli
cidadeoudesuaper da,casocooperassem
our
esi
sti
ssem àgr
aça.Par
aquemer
ecessem af
eli
ci
dadeet
erna,
submet
eu-
osaumapr
ova.

Édef équetodososespí
ri
tosangél
i
cosfor
am submetidosaumapr ov
a.Ent
ret
ant
o,nãosabemos
qual
teri
asi
doessaprov
a.Osteól
ogospr
ocur
am excogi
tarqual
ter
iasi
do.

Opecadodosanj
osmaus

Qualter
iasi
doapr ovaaquef
oram submet
idososanj
os?Equalt
eri
asi
doopecadodosque
sucumbi
ram àpr
ova?

Um pecadodesober
ba

Acredi
ta-
secomument
equet enhasi
doum pecadodeor
gul
ho,desober
ba,poi
saEscr
it
uradi
zque
“f
oinasober
baquetev
einí
ciotodaaper
dição”(
Tob4,
14)
.

SantoAt anásio(séc.IV)oaf i
rmaexpli
cit
amente:"O granderemédioparaasal v
açãodaal maéa
humildade.Com efeit
o,Satanásnãocaiuporfor
nicação,adul
tér
ioouroubo,masfoioseuorgulhoque
oprecipit
ouaof undodoi nfer
no.Porqueelefal
ouassi m:"Eusubir
eiecolocar
eimeutronodiantede
Deuseser eisemelhanteaoAltí
ssi
mo"( I
s14,14) .Eéporessaspal av
rasqueelecaiuequeof ogo
eter
noset ornousuasor teesuaher ança”
.(
ApudCar d.P.GASPARRI,Catechi
smeCat hol
i
quepour
Adult
es.p.345. )

Em quet
eri
aconsi
sti
doessasober
ba?

Segundo São Tomás de Aqui no,essa soberba consistiu em que os anjos maus desej
aram
dir
etamenteabem- avent
urançaf i
nal
,nãoporumaconcessãodeDeus,porobr adagraça,esim por
suav i
rt
udeprópr
ia,comomer adecorrênci
adesuanat ureza.Dessemodo,quiseram manif
est
arsua
i
ndependênciaem rel
açãoaDeus; el
esrecusaram assi
m ahomenagem quedev iam aDeuscomoseu
cri
adoredesejaram substit
uir
-seaEl eet erodomí niosobr etodasascoisas:sercomodeuses
(cf
.Gen3,5)
.

SãoTomásf azi gualment eref


erênci
aàseguintepassagem deIsaías—referent
eaor eideBabilôni
a,
mas geralmente aplicada a Satanás — parai l
ustr
aro pecado dele e dos anj
os maus que o
acompanharam nar evolta:“
Comocaí st
edocéu, óastrobr
il
hante[em l
ati
m:“Lúcif
er”
J, que,aonascer
dodiabr
ilhavas?..
.Quedi zi
asnoteucoração:
...serei
semel
hanteaoAltí
ssimo”(Is14,13-14).

OpecadodeLúciferedosanj
osqueserevol
tar
am com elet
eri
asido,poi
s,um pecadodesoberba,
ou
sej
adecomplacêncianapr
ópri
aexcel
ênci
a,com menoscabodahonraerespei
todev i
dosaDeus.

Esteselement
osseencontr
am em t
odopecado—expl
icaoPe.Buj
anda—poi
squem of
endeaDeus
prefer
eaprópri
avont
ade,em v
ezdavont
adedivi
na,
enelasecompr
az.

Rev
elaçãodaEncar
nação

Nãoest áfor mal menter eveladonoqueconsi stiuexatament eapr ov adosanj os;ost eólogosf azem
hipótesest eol ógi cas,comoadeSãoTomás,expost aaci ma.FranciscoSuár ez,teólogoj esuí tado
séculoXVI I,l ev antaout rahi pótese:apr ovadosanj ost eriaconsisti
donar evelaçãoant ecipadapor
Deus,daEncar naçãodoVer bo.Osanj osmausset eri
am r evolt
adocont r
aasubmi ssãoem que
fi
cariam em r elaçãoànat ur ezahumanadoVer boEncar nado,aqual ,enquant onat ur
eza,ser i

naturezaangél i
ca.Umav ariantedessahi póteseéaqueaf irmaqueLúci fereosanj osr evoltadosnão
quiseram submet er-
seàMãedoVer boEncar nado,pelasuadi gnidadef i
car i
acol ocadaaci mados
própriosanj os, embor ainferiorael espornatur eza.Essahi pótese,entretant o,est áli
gadaaumaout ra
quest ão:seoVer boset eriaencar nadomesmosem opecadodeAdão.Suár ez,com al gumas
adapt ações, segueaopi niãodeDunsEscot oedeSant oAl bertoMagno, aqualsust entaquesi m; São
Francisco de Sal es também par tici
pa dessa opi nião.São Tomás,por ém,é de out ro par ecer.
Argument ael e:" Seguindo aSagr adaEscr i
tur a,queport odaapar t
eapr esentacomo r azão da
Encar naçãoopecadodopr i
mei rohomem,éconv enientedi zer
-sequeaobr adaEncar naçãoest á
ordenadaporDeuscomor emédi ocont r
aopecado.Det almodoque,senãoexi st
isseopecadonão
teri
ahav i
doaEncar nação,embor aapot ênciadi vi
nanãoest ejali
mi t
adapel opecado,podendo,poi s,
Deusencar nar -se, mesmoquenãohouv esseopecado”( SumaTeol ógica, 3,q.1, a.3.)
SãoBoav entur
areconhecequeaopi ni
ãot omi staémaisconsoant
ecom aFé,enquant oaout r
a
fav
orecemai sarazão.(InI
IISent
.,
Dist
.I
,a.
2,q.2.
)Emboraambasasopi ni
õessejam sust
ent
ávei
s,o
comum dosDout oresachaqueahi póteset omistaémai
sprovável
,sendopredominant
eentreos
SantosPadres.

Sant
oAgost
inhoaf
ir
ma:
“Seohomem nãot
ivessecaí
donãoset
eri
afei
tocar
ne”(
Ser
m.174,
2.)

Em favordel
afalaigual
menteoSí
mbolodosApóstolos,i
stoé,oCr
edo,quandopr
ocl
ama:“OQual[o
Verbo]
,pornóshomens,epornossasal vação,desceudoscéus“.Também ali
tur
giapascal
,que
canta:
“Óculpafeli
z,quenosmer
eceuum t
alRedentor!
"

OPe.Chr i
sti
anoPeschS.J.dizqueaposiçãotomist
adet almodoset ornoucomum,quehojehá
poucosdefensor
esdaesposadaporSuárez,quantoàEncar naçãodoVer bo.Daídecor
rer
iaquea
hi
pótesedeSuárezcom r
elaçãoaopecadodosanjosficar
iatambém prejudi
cada.(
C.PESCH53,De
Angeli
s,II
I,p.71;cf
.também Mons.P.PARENTE.I ncarnazioni
,col1.751;I.SOLANO,DeVerbo
i
ncarnato,
pp.15-
24).
)

Aobst
inaçãodosdemôni
os

Nóshomenst emoscer tadifi


culdadepsi cológi caem compr eenderqueosdemôni os,porum só
pecado,t enham si docondenadoset ernament e,enquant oAdãoeEv apuder am serper doados.Por
i
sso,desde os pr i
meir os tempos do Cr istianismo,não f altaram aut or
es que sust entar
am a
possibi l
idadeder econci l
iaçãodosanj osdecaí doscom Deus.Essadout r
inafoicondenadapel aIgrej
a
eSãoTomásexpl i
caar azãopel aquali ssonãoépossí vel
:em pr i
mei r
ol ugarpor queapr ovaaqueos
anjosf oram submet idos,af i
m demer ecerem abem- aventur ançaet erna,tevepar ael esomesmo
efeit
oquet em paranóshomensamor te; ousej a, encer
raoper íodoem quepodemosadqui rirméri
tos,
enosi ntroduznav idaet erna,imutável pornat ureza.Osanj osbons, tendosi dofi
éi s,
passar am agozar
dabem- aventurançaet erna;osanj osmausoudemôni osf or am pr ecipit
adosnoi nfer noport odaa
eternidade.Em segundol ugar
,porcausadanat ur ezaangéli
ca:osanj os,umav ezf ei
taumaescol ha,
nãopodem v olt
arat r
ás, sejapar aobem, sejapar aomal .Porqueel esnãoest ãosuj eitosàmobi li
dade
daspai xõeshumanas,suai nteli
gênciaéper feita,demodoqueel esnãopodem f azerescolhas
provisór i
as,comoohomem.Ant esdef azerumaescol ha,oanj oéper feitamentel i
vre;f eit
aesta,sua
vontadeader eael apar asempr e,poi
st odasasr azõesqueol ev aram af azeressaescol haj áestavam
perfeitament eclaraspar ael eantesqueaf i
zesse.

Ol
ugardecondenaçãodosdemôni
os

OI
nfer
no

At r
emendar eal
i
dadedoi nferno,comol ugarcr i
adopar aosdemôni oseosmal ditos,éatestadapelo
Divi
noSal vadoraof al
ardoJuí zoFi nal
:“ Apartai-
vosdemi m,mal dit
os,paraof ogoet erno,quef oi
preparadopar aoDemôni oepar aosseusanj os”(Mt25, 41).SãoPedr oensinaqueDeusnãoper doou
aosanj osquepecaram prepit
ou- osnot árt
aro, paraserem atorment ados(2Ped2, 4).
E São Judas escrev e que Deus “ prendeu em cadei as eternas,no seio das t r
evas “,os anjos
prevari
cadores(Judv .6).Assim comool ugarpar aosanj osbonséoCéu,par aosdemôni oséo
i
nferno.Masosdemôni ost êm doisl ugaresdet ormento:um em r azãodesuacul pa,queéoi nferno;
outro,em funçãodastentaçõesaquesubmet em oshomens:aat mosferatenebr
osa, pel
omenosat é
terminaromundo.

Osdemôni
osdosar
es

Adout r
inadequeosdemôni osv agueiam pelosar esparat ent
aroshomensécl ar
ament eafi
rmada
porSão Paul o na Epíst ol
a aos Efésios:“O príncipe que exerce o podersobr e est
e ar. .
. os
dominadoresdest emundot enebroso,osespír
itosmal i
gnosespal hadospelosares”(
Ef2,2;6,12).
Eéconf i
rmadapel aIgreja,porexemplo, naor
açãoaSãoMi guelAr canj
o,queoPapaLeãoXI I
Icompôs
emandour ecit
araof i
m daMi ssa,naqualinvocaoPr í
ncipedami l
íci
acelest
e,paraque—pel odivino
poder—pr ecipit
enoi nferno"aSat anáseaosout rosespíri
tosmal i
gnosqueandam pelomundopar a
perderasalmas” .
A“
hier
arqui
a”ent
reosdemôni
os

Entr
eosdemôni osexisteurna“hi
erarquia”,
quedecorredof atode, sendoanjos,unster
em anatur
eza
maisperf
eit
adoqueout ros.Pori
ssosedi zqueSatanáséopr í
ncipe,ochef
edosdemôni os.
Nãoqueexi st
aent r
eel esumasubmi ssãoporamorour espeito,comonav er
dadeir
ahier
arqui
a;os
demôniosseodeiam mut uamenteesóseunem ci rcunstancialment epar
aatormentaroshomens.Éo
mesmoque— expl icaSãoTomás— sedáent r
eoshomensmaus:el esformam quadril
hasese
submetem aum chef e,apenascomomei odemel horcomet erem seusroubosouhomi cí
dioscontr
a
oshomenshonest os(SumaTeol ógica,1,Q.109,
A.1-2.)
Osnomesdosdemôni os

Osj udeusnãot inham umapal avraespecí ficapar aindicarosespí ri


tosmali
gnos;adesi gnaçãoger al
dedemôni opar aosanj osdecaí dosv em dav ersãogr egadoAnt igoTestamento.Apal avradai mon,
entreosgr egos,desi gnav aosser escom f orçassobr e-humanas,especi almenteosmal éficos.A
palavrahebr ái
casât ânsi gni f
icaadv ersár io,acusador ;Sat anás,ochef edosdemôni os,ét ambém
conheci donasEscr i
turascomoDi abo( dogr egodi ábolos,quequerdi zercaluni
ador)
.NasSagr adas
Escrit
ur asapar ecem osnomesdev ári
osdemôni os:Azazel ,demôni oquehabitaodeser to(Lev16,8-
10,26) ;Asmodeu, quemat ouosset emar idosdeSar a( Tob3, 8);onomeBel zebu(ouBeel zebul, cuj
a
si
gni f
icação par eceser“ deusdo est er co” ,nomecom queosr abi
nosindicari
am ossacr i
fíci
os
oferecidosaosí dolos)éapr esentadocomosi nônimopar aSat anásoupr í
ncipedosdemôni os( Mt12,
14;Mc3, 22- 26);Lúciferfoi palavraescol hidanaVul gata*par at r
aduzirparaolati
m aexpressão“ ast r
o
bri
lhante"ou “ estrel
abr i
lhant e”,dapr ofeciadeI saías(Is14,12) ,quecostumaserinterpret
adacomo
umar eferênciaàquedadoDemôni o;em ger alesseapel at iv
oéut il
i
zadoigualmentecomosi nôni mo
deSat anás.

*Chama- seVulgat
aat r
aduçãol
ati
nadaBíbl
iafei
taem grandepart
eporsãoJerônimo,quei
nici
ou
seutr
abal hoporvol
tadoano384.Essatr
aduçãolat
inafoiaper
fei
çoadapori
nici
ati
i
vadasantaSé,
dandoorigem achamadaVulgat
aSixt
o-Cl
ementi
napubli
cadaem 1592peloPapaClementoVI
II
,em
usoaindahoje.

Psi
col
ogi
adodemôni
o

"
Elef
oihomi
cidadesdeopr
incí
pioenãopermaneceu
naverdadeémenti
rosoepaidamenti
ra"
.
(Jo8,
44)

Com basenasSagr adasEscri


tur
aseem out rasf ontes,poder
íamosressalt
aralgunsaspect
osda
psicol
ogi
a de Sat
anás e seus anj
os mali
gnos.Embor a os demôni
os sejam difer
ent
es entr
e si
,
assemelham-
seem seudesej odefazeromaleem suanat ur
ezadecaí
da;porissooqueédi t
oa
respei
todeSat
anás,seuchefe,
pode-
sedizerdosout r
osdemôni os.
Umav ontadeper ver
ti
da

Osdemôni os,purosespí ri
tos,comoanj osquesão,nãot êm asf raquezaseasdebi li
dadesdos
homens; deonde, suarevolt
acont r
aDeusserper manente,i
mut ável,et erna.Suav ontade,deixandode
tercomoobj etooSumoBem,t ornou-seumav ontadeperverti
daf ixadanomal .Dessaf orma,os
demôniosnãodesej am senãoomalem t odososseusat osv olunt ários,emesmoquandof azem
algum bem ( como,porexempl o,resti
tuirasaúdeaal guém,obter -l
her i
quezasouensi nar-
lhealgo),
fazem-noapenaspar adaitiraromal ,conduzi
rapessoaàper di
çãoet erna,queéaúni cacoi saque
almejam paraoshomens.Tendosi docr i
adosbonsporDeus,suanat urezaai ndacont i
nuaboaem si
mesma;por ém,elesset ornaram ser esperverti
dosem suav ont ade,buscandonãomai sseuf i
m
últi
mo,queéoser viçoeagl óri
adeDeus,masj ustamenteocont rário,istoé,t udofazerparai mpedir
queDeussej aglori
fi
cado.Nãopodendoat i
ngi
-Lodi r
etamente,el
espr ocuram agirsobreascr i
aturas
deDeus, namedi daem queEl eoper mite.
Homi
cidaement
ir
oso—Ast
uto,
fal
so,
enganador

Odi vinoRedent orr esumi uem poucaspal av rasessapsi cologiadiaból i


ca:“Elef oihomi ci
dadesdeo
princípio,enãoper maneceunav er dade;por queav erdadenãoest ánel e;quandoel edi zament i
ra,
fal
a
doquel heépr ópr i
o,porqueément i
rosoepaidament ir
a"( Jo8, 44).Odemôni oéhomi ci
daeopaida
ment ira,oment i
rosoporexcel ênciaqueodei aav erdade,por queav erdadenosconduzaDeus:" Eu
souocami nho, av erdade,av i
da”(Jo14, 5);eleodeiaoCr iadore, t
endo- sesepar adodeDeus, separou
-separ asempr edav erdadeedav i
da.Eat ravésdament i
raqueel edáamor te,amor teespi
rit
ual.
Sant oAgost inho,ar espeit
odaaf i
rmaçãodeJesusdequeodemôni oéhomi cidaement i
roso,
coment a:“Per gunt amosdeondev ei
oaodi abooserhomi cidadesdeopr i
ncípio,er espondemosque
mat ouopr imei rohomem, nãoent errando-lheopunhaloui nfli
gindo-lhequalquerout r
odanonocor po,
senãoper suadi ndo-oaquepecassepr ecipitando-
odaf eli
cidadedopar aí
so”.(ApudJ.MALDONADO
S.J.,Coment ariosal osCuatroEv angelios,p.563)

Pe.JoãoMal donado,er uditoexeget ajesuí


tadosécul oXVI ,observasobreessamesmaf r
ase-
“Porqueément irosoepaidament i
ra”(Jo8,44):“Amai orpartedosaut or
esentendem ist
odaquel as
palavr
asqueodi abodi sseaEv a:‘Ser
eiscomodeuses,conhecendoobem eomal .’(Gen3,5) ;
palavr
asem que ev i
dent ementement i
u;querdizer,uniuament ir
acom ohomi cídi
o( espir
itual)
,
perpetr
andoosdoi scrimesaomesmot empo....Chama- seaodi abopaidament ir
apor queéel eo
autorei nv
entordamesma, detalmodoquepodedi zer-
sequedeuàl uzaela”(J.MALDONADOS. J.
,
op.cit.
,pp.564-566).Quandot entaohomem,pr ocurandoaf astá-
lodeDeus,elementeapr esentando
umaf alsaimagem dar eali
dade,escondendoseusv erdadeirosfinseenredandosuav í
ti
manoengano,
nosof i
smaenaf alsi
dade.

El
eéast
uto,
fal
so,
enganador

“Satanássedi sti
ngueporsuaast úci
a— escr
eveMons.Cr ist
iani.Oquequerdi zerestapalav
ra?A
astúciaéum ar ti

cioenganador.Oserqueageporast
úciatem mási ntenções.Seelef al
a,nãoépara
dizerav erdade,maspar aenganar,par
aconduzi
raoerro,àinverdade.Satanáséf also.Nãosepode
confiarnele.Oquef al
taantesdet udonel
eéaeqüi dade,al ealdade,afranqueza.El eéequivoco,
voluntar
iament eobscuro edi ssi
mulado”(MgrL.CRISTIANI,Pr ésencedesat an donsl emonde
moder ne,p.306.)

Sober
bademenci
al,
inv
ejamor
tal

Pordet r
ásdessadi ssimul açãoseescondeoseudesej ooculto,assi m expressoporMons.Cr i
sti
ani
:
“SercomoDeus!Est eat odeor gulhoéof undomesmodapsi col ogiadeSat anás!..
.‘Vósser eiscomo
deuses!’Elepr ópri
o,nasuaqueda,seconsi deracomoum deus.Seuor gulhonãoest ámor t
o.O
orgulholevadoat éàador açãodesimesmoéoquef azodemôni ov ol
tar-
secontraoCr i
ador.Éo
orgulho que,t endo- o afastado de Deus,f ez del e o Adversário.No l ivro do Eclesiásti
co esta
conseqüênciadoor gulhoépost aem ev i
dência:‘Opr i
ncípi
odoor gulhoéabandonaroSenhoret erseu
coraçãoafast adodoCr iador,porqueopr i
ncípiodoor gul
hoéopecado,aquel equeseent r
egaael e
espalhaaabomi nação.‘(Ecli10,12- 13)..
..Compr eendemos,ent ão,por queJesusCr i
sto,queéaVi a,a
Verdade,aVi da,tenhadef i
nidoSat anáscomooPaidament ira,ohomi ci
dadesdeocomeço.E, para
nós,estet er
modehomi cidalongedeserexcessi vo,nãodi zsenãoum aspect odav erdadetotal
:
Satanásé,com ef eito,acimadet udo, oDEI CI
DA! ”(MgrL.CRISTI ANI ,op.cit
.,p.308.
)

Oor gulhodeSatanáseseusanjosmal
ignosnãoconhecel i
mites:"Queorgulhodemenci
al—comenta
ai
ndaMons.Cr i
sti
ani—nessapalav
radeSat anásaCrist
o,mostrando-l
heem espír
it
otodososr
einos
dat erra:‘
Tudoistoeutedar eiseprostr
adoport errameador ar
es!´
Of undoúlti
modaambi ção
satânicaéeste:Tir
ardeDeusseusador adores,f
azerconver
girasador açõesdoshomensparaele
própri
o!

"Resumamo-
nos:oorgul
ho,avontadedesef azerdeus,aastúci
a,ainvej
aeoódiodohomem,tudo
i
stodesembocandonamenti
ra,nohomicí
dio,nodeicídi
o:ei
sSatanás!”
.(MgrL.
CRI
STI
ANI,op.ci
t.
,p.
308.)

Nãolhei mport
am asderrot
asquesofrecont
inuament
e,nem mesmoafi
naledef
ini
ti
vaaqueestá
condenado;suasoberbasesati
sfazcom ospequenostri
unf
osqueobt
ém,noesfor
çodelevaras
al
masàet er
naper
dição.
Coment aoCardealLepici
er:“Escudadonasat i
sfaçãodecer t asvi
tóri
asparciaisenaesperançade
grandestr
iunf
ose,aomesmot empo,nãosepr eocupandocom asv ergonhosasderr
otassofri
das,
Satanáspr
ossegueloucament enasuaf ai
nadet entararr
astarasalmaspar aaet er
naperdi
ção.Oseu
pendãoestásempr eergui
doeoseugr i
toinsensatodedesaf ioerevoltaouve-seport
odapar t
e:‘
Eu
nãoqueroservi
r!‘
(Jer2,20)”.(
Card.A.LEPI
CIER.OMundoi nvisív
elp.240.)

Opai
dav
ulgar
idade

Outroaspectodapsi cologiamal di
tadodemôni oéav ulgari
dade.Odi andoaDeus,el eodei atudo
aquil
oqueév erdadeiro,belo,bom.Eleodei aacompost ura,adignidade, aseriedade,aser enidade.
O abadeJoãoCassi anoj áobser vavanosécul oV:“ Éf oradedúv idaqueexi steent r
eosespí r
itos
i
mpur osoqueov ul
gochamaespí ri
tosv agabundos,quesãoant esdet udosedut or
esebuf ões.Eles
sepostam const ant
ement eem cer toslugar esesedi vertem em enganar ,mui tomai sdoqueem
ator
mentar,aquelesqueel esencont ram.El essecont entam em f at
igá-l
osporseusescár niosesuas
i
lusões.
..
"(ApudMgrL.CRI STIANI,op.cit.,p.311.).Sãoosf amososdemôni osbuf ões,quef azem
tal
haramant eiga,secam ol ei
tedasv acas,desencadei am enxamesdev espasoudeabel has,etc.
,
tudoparafazreoshomensper derem apaci ênci
a,praguejarem, bl
asfemar em.Mons.F.M.Cat herinet
,
demonólogofrancês, anali
sandoaaçãodosdemôni ossegundoasnar r
açõesev angél
icas,traçadel es
oseguint
eper f
il
:" Medrosos, obsequiosos, poderosos,mal f
azejos,versátei
semesmogr otescos...

(MgrF.M.CATHERI
NET,
LesDémoni
aquesdansĺÉv
angi
l
e,P.
319.)

Em cartaaMons.Cr i
sti
ani
,oPe.Ber ger-
Bergès,famosoexorci
sta,escr
eve:"Vósmepergunt
ais..
.
qualéapsi col
ogiadeSatanás,quandoeleestásubmet i
doàaçãodosexor ci
smos..
.Épr
eci
sodefini
r
er esumirapsi col
ogiadeSat anásporest aspal av
ras: ORGULHO,DESPREZO DE SUA VÍTIMA,
TENACI DADE!"|(
MgrL.CRISTIANI,op.ci
t.
,p.312.)

Opoderdosdemôni
os
"
Opr
ópr
ioSat
anássedisf
arça
em anj
odeluz”
.
(
2Cor11,14)

TUDOQUANTODI SSEMOSar espei


todopoderedomododeagirdosanjossobr
eamatéri
aapli
ca-
se
i
gualment
eaosdemônios,quesãoanjosdecaí
dos,masqueconser
varam anatur
ezaangél
i
caeos
poder
esaelai
ner
entes.

Poderdosdemôni
ossobr
eamat
éri
a

Jáv imosant eri


ormentecomoapr esençadosanjosem um lugarnãosedáf isi
cament e(contato
físi
co),
poissãoser esincorpór
eos,esim pormeiodesuaatuação(contat
ooperativ
o) :osanjosest ão
ondeat uam.Em v ir
tudedesuanat urezaespi
ri
tual
,el
espodem exercersuaati
vidadeet antodef ora
doscor pos,comonoi nter
iordel
es,conformeobservaSãoBoaventura:“
Osdemôni os,em r azãode
suasut il
ezaeespi rit
ual
idade,podem penetr
arem qualquercorpoeaíper manecersem omenor
obstáculoei mpedi mento”.(I
nIISent .
,Dist
.8,p.2,a.um. ,q.1,apudMons.C.BALDUCCI ,Gli
Indemoniati
,p.12.)

Deum mododi r
etoeimediat
oosdemôni ospodem produzi
rnamat éri
aapenasmov iment
oslocais,
ou
extr
ínsecos,t
ransfer
indoumacoisadeum l ugarparaoutro,sem entr
etantoalt
eraranaturezaou
substânci
adessacoisa;demodoindi
reto,at
ravésdessesmov imentosl
ocais,el
espodem agi
rsobrea
própri
asubstânci
adamat éri
a,aomodif
icaraposiçãoouaquant i
dadedosel ement
osconstit
uti
vosda
mesma.

CasoDeusoper mi t
isse,osdemôni os,porsuanatur
ezaangéli
ca,poder
iam causartodaespéciede
transt
ornosf í
sicos.OCar dealLepici
erafir
maquesepodedi zerqueprati
cament enãoháf enômeno
nomundoquenãopossaserr eali
zado,deum modoouout ro,pel
osanjos;logo,também pel os
demôni os.( CardealA.LEPI CIER,O Mundoi nv
isí
vel
,pp.74.75.
)Enãor ar
oof azem,pr ovocando
tempest ades,cat acl
ismos,incêndioseout r
osdesastr
escomot ambém apariçõesfantasmagóricas,
ruídosinfernaiseper tur
baçõesdet odaordem.
Poderdosdemôni
ossobr
eohomem

Em r el
açãoaohomem,osdemôni ossópodem oper ardemododi r
et oei medi atosobr eaqui loque
nel
eémat éria,ouest áenecessár iadependênci adel a;podem agi rnasf unçõesdav i
dav egetat i
va,
enquant ol i
gadasàmat éria,esobr eav i
dasensi t
iva,por queest adependedeór gãoscor porais.No
queser efereàsf unçõespr ópri
asdav idai nt
elect i
va,osdemôni ossópodem chegarael asi ndiretae
medi atament e,querdi zer
,at uandosobr eapar tecor pór eaesobr eav idasensi tiv
a,dasquai saal ma
deveser v i
r-separ adesenv olversuasat ivi
dadesespi rituais.Em out r
ost er mos,osdemôni ospodem
agirdiretament esobr eapar t
ecor póreadohomem, masapenasi ndiretament esobr esuai ntel
igência
esuav ontade.Conf or
meensi naSãoTomás, (SumaTeol ógico.1- 2,q.80,a.1- 3.)oent endi ment o,por
i
nclinaçãopr ópriasósemov equandoal gooi lumi naem or dem aoconheci ment odav erdade.Or a,os
demôni osnãoquer em conduzi roent endi mentoàv er dade,mas,pel ocont r
ário,ent enebrecê- l
ocomo
meiodel evarohomem aopecado.Pori sso,elesnãoconseguem mov erdiretament eai nteligênci ado
homem, epr ocuram ent ãoi nfl
uirsobreel aindi
r etament e,atravésdesuaaçãosobr eai magi naçãoea
sensibili
dade.Osdemôni osnãopodem t ampoucomov erdi retament eav ontadehumana, poisist osó
opr ópriohomem ouDeuspodem f azer;mesmoqueo Mal i
gno, porper mi ssãodi vina,seassenhor ei
e
docor podohomem eent enebreçasuament e—comosedánapossessão—, elenãopodeobr igá-l
o
apecar ,poi sav ontadenão par tici
par iadosat osmausassi m r eal i
zados,osquai sser i
am em
conseqüênci apecadosapenasmat er
iais.Paramov erav ont adedohomem,osdemôni ospr ecisam,
deal gum modo,conv encê- l
o,persuadi-loapr at i
carumaaçãomá,ai ndaquesobaapar ênciadeum
bem.

Aaçãoper
suasi
vadodemôni
o

"
Odemôni
onãof
orça;
elepr
opõe,
suger
e,per
suade,
ali
ci
a”

Odemôni onãot em opoderdeobr i


garoshomensaf azeroudeixar
em defazeralgo;porissoprocura
persuadi
-l
ospar aquesedei xem conduzi
rpelo seumal ."Elenão osforça:el epropõe,sugere,
persuade,al
ici
a”escreveoPe.J.deTonquédecS. J.,exor
cist
aedemonólogof rancês.Eacr escent
a:
“NoÉden,el edeuaEv ar azõespar aelatr
ansgr
edi raordem divi
na(Gen3,4- 5,13);nodeser t
o,
soli
cit
ouNossoSenhorpel aat raçãodeumadomi naçãouni ver
sal(
Mt4,26-27)”.(J.deTONQUÉDEC
S.J.
,Quelquesaspectsdeĺati
ondeSat anencemonde, p.495.)

SãoTomást ambém ser efer


eaessaobr adeper suasãododemôni
o,expli
candoqueav ontade
humanasósemov eint
ernamenteporaçãodoprópr
iohomem oudeDeus;
externamenteel
apodeser
soli
cit
adapeloobj
etoque,entr
etant
o,nãof
orçaohomem aescol
heroquenãoquer.(SumaTeológico,
1-2,q.80,
a.1.)

OPe.Cândi doLumbr erasO.P.,assim comentaessapassagem doDout orAngél i


co:“Quei nfl
uênci
a
podeexer cerodemôni onospecadosdoshomens?. .
.Odemôni opodeofereceraossent idosseu
objeto,fal
aràr azão,sejainteri
ormente,sej
aexteri
ormente;alt
eraroshumor esepr oduzirimagens
perigosas,exci
tarenfi
m aspai xõesquepodem mov erav ontadeeassenhorear-
sedoent endimento.

(C.LUMBRERASO. P.
,Tratadodel osvi
ciosylospecados—I ntr
oducci
ón.p.766.)

Em coment
ári
oaout
rapassagem deSãoTomás,
expl
i
caPe.JesusVal
buenaO.
P.:

“Queosanj ospossam il
uminaredef at
oi l
uminem oent endimentohumano,éumav erdadequese
atest
aporumamul t
idãolugar
esnasSagr adasEscrit
uras..
.Também osanjosmaussãocapazesde
produzi
r,com suav i
rt
udenatural
,fal
sasi l
uminaçõesnoent endiment
odoshomens,conf ormenos
admoestaSãoPaul oparaqueestej
amosal ert
a´poisopr ópri
oSatanássedisf
arçaem l
uz’(2Cor11,
14).

“Afir
maSãoTomásquenossent idosdohomem,sej am internos,sejam externos,osanj ospodem
i
nfluireagirapar t
irdeforaeapar tirdedent rodosmesmos,querdi zer,extr
ínsecaei nt
risecament e;
mas,em r el
açãoaoent endimentoeàv ontadehumanas,sóospodem mov erei nfl
uirindiret
ae
exteri
ormente,querdizerpropondoaest aspot ênciasespir
it
uai sdeumamanei raacomodadaael as
seusobj et
os,quesãoav erdadeeobem ei nfl
uindonelasi ndir
etamentemedi ant
eossent idos,as
paixões,asal ter
açõescor poraissensí veis,etc.,emboranãopossam nuncachegaradobr arou
compl et
ament eav ont
adedohomem, seest eseachaem est adonor mal”(J.VALBUENAO. P.
,Tratado
delGobiernodel Mundo—I ntroduccion,p.898. )
NoscasosdeEv aedeNossoSenhor ,odemônio“apr
esent
ousuasr azões”t
omandoumaf orma
cor
pórea,produzi
ndosonsearti
cul
andoaspal av
rasoral
mente;nogeraldoscasos,ent
ret
anto,o
demônio,par
apersuadi
rohomem apecar
,conj
ugasuaaçãosensi
bil
i
dade,amemóriaeaimaginação.

Asdout
ri
nasper
ver
sasdodemôni
o

Odemôni
otem umadout
ri
nament
ir
osa,
queopõeàdout
ri
nadeCr
ist
o.

Em suai ntr
oduçãoaoTr atadosobreosanj os,deSãodeAqui no,coment aoPe.Aur eli
anoMar tínez
O.P.:“O demôni ot em suasdout r
inasper ver
sas,àsquai so Apóstolo chamaespí ri
to do erroe
ensinamentosdodemôni o( 1Ti
m 4,1),com asquaiscomodeusdest emundo, cegaai nt
eli
gênciados
homenspar aquenãobr il
henelasal uzdoEv angel
ho(2Cor4,4) ;doutri
nasquepr opalamedi ante
fal
sosapóst oloseoper ár
iosenganador esquesedi sf
arçam em apóst olosdeCr i
sto;enãoéde
espantar,poi
sopr ópri
oSat anássedi sf
arçaem anjodel uz(2Cor11,13- 14),tent
andoosf iéisde
i
ncont i
nência( 1 Cor7,5)edei ra( Ef4,27) ”.(A MARTÍ NEZ O.P.,Tratado deLosAngel es—
Int
roducción,p.511.)

Foiporessar azãoqueoDivinoSal
vadordefi
niuodemôniocomoaquel e"quenãoper maneceuna
verdade;porqueav er
dadenãoestánel
e;quandoeledizamenti
ra,f
aladoquel heéprópri
o, por
queé
ment i
rosoepaidament i
ra”(Jo8,44)
.Pormei odessaaçãodeper suasãoodemôni oprocurana
tentação,nãoapenasinduzi
r-
nosacometeresteouaquelepecado,masaf astar-
noscompl etament
e
deDeus.

Li
mit
esàaçãododemôni
o

Pormaispoder osoqueseja,com umacapacidadedeaçãosuperi


oràdequalqueroutrosercri
ado,o
demônio,entret
anto,nãoéonipotent
e.Sendomeracriat
ura,el
etem suasl
imi
tações,decorr
entesde
tr
êsfatores:suaprópri
anatureza,acondi
çãoparti
cul
ardecadademôni oeavontadeper mi
ssivade
Deus.

Li
mit
esi
mpost
osporsuapr
ópr
ianat
ureza

Com t odacriat
ura,odemôni oest ál i
mi t
adoem suaat uaçãopel asuapr óprianatureza:pormai s
elev
adoquesej aseupoder ,
estenãopodeul tr
apassarosl imit
esdesuanat urezacri
ada.Eleéum ser
fi
nit
o,cont i
ngente.Não se dev e pois de for ma alguma julgarque el e é capazde sabert udo
(oni
sciênci
a),depodertudo( onipotência)eest arem t odolugar( oni
presença):essesatribut
ossão
excl
usivosdeDeus.Suai nteli
gência,embor aset enhamant idointacta,estápriv
adadet odoauxíli
o
sobrenatur
al.Osdemôni osper deram,com opecado,t odaf ormadeconheci mentosobr enat
ural;
enquantoosanj osbonsv êem em Deusoest adodeumaal ma( seel aestánagr açadiv i
naouem
pecado),osdemôni ossópodem f azerconj eturaar espei
to,Omesmosedev edizerquant oacertos
acontecimentosfut
urosqueDeusr ev el
aaosanj os.

Porsuanat ureza,nem osanj osbonsnem osdemôni ospodem conhecerof uturoliv


reoufuturo
cont
ingent
ei stoé, aquelequedependedav ontadedivi
naedol iv
r ear
bít
ri
ohumanomasapenasDeus,
queopoder evelaraosseusanj os.Out r
ol i
mitenaturalàaçãododemôni oé,comov i
mos,sua
i
mpossibil
idadedeagi rdir
etamentesobreainteli
gênci
aeav ontadehumanas;el
et em deusarmeios
i
ndir
etos:asensi bil
idade,aimagi
nação,aspaixões,esobret
udoaper suasão.

Li
mit
esdev
idosàcondi
çãopar
ti
cul
ardecadademôni
o

Outr
olimi
teàatuaçãodemoní
acavem dadiver
sacondi
çãodecadademôni
o.Assi
m comoexistem
desi
gual
dadesent
reohomens,também ent
reosanjoseosdemôni
osnãohádoisiguai
s.Porisso,
nem t
odososdemôni
ost
êm omesmopoder
.

Outrofatordeli
mit
açãoéaposi çãorel
ati
vadecadademôni
onaescal
adosanj
osdecaí
dos,eas
eventuai
sordenseproi
biçõesqueexi
stam ent
reel
es.

Li
mit
esi
mpost
osporDeus

Odemôni
osópodeagi
rem det
ri
ment
odohomem com aper
missãodeDeus.

EnsinaoCar dealLepicier:“
Épr eci
soquenosl embr emossempr edeque, pormuitograndequesejao
poderdodemôni o,tem li
mitesquel heforam sabiamentedet
ermi nadospeloTodo-Poderoso.El
epode,
sem dúvida,fazer-
nosmal ,
masnãoal ém daquiloquelheépermi ti
do,ebem conhecequeoseupoder
nãopodedur armui t
o.Podeserqueoconheci ment odacur
taduraçãodoseur ei
nocont r
ibuaparaque
redobreasuaat iv
idadenost emposquev ãocorrendo;mastodososseusesf orçosobedecem aos
i
mpenet ráveisdesígniosdaPr ovi
dênciaquesóper mi
tequeasuai nf
luênci
asejaexer cidaat
écerto
grau,def ormaquenospossamoscol ocardebai xodaproteçãodeDeuseganhar ,pelosnossos
mér i
tos,
av itór
iafi
nal eacor oadaimor talglór
iaquenosesperanoCéu"
(Cardeal A.LÉPICIER,O.S.M.,OMundoi nvi
sível
,p.242.
)

Nol ivrodeJó, noqualénomeadopel apr i


mei r
av eznasEscr i
turas, Satanásaparececomoagent edo
mal ,porém absolut ament esubor dinadoaDeus.Embor atenhai nvejadoj ustoJóequei rapôrsua
vir
tudeàpr ova,pormei odai nf
elici
dade,Sat anásnãopodeagi rsenãocom aaut ori
zaçãodi vi
na.El e
tem necessi dadedeumaper missão,ouat émesmodeumadel egaçãodoSenhor . Suaaçãoé
estrit
ament eli
mi t
adaàv ontadedeDeus, queper mite,
pri
mei roat acarseuser vi
dorexclusivament eem
seusbensenãoem suapessoa; depoisem suapessoa, mant endoent ret
antosuav ida(Jó1, 6-12;2,1
-7).SãoPaul onost r
anqüi l
i
za:" Deuséf i
el,oqualnãoper mitiráquesej aistentadosal ém doque
podem asv ossasf orças;antes,com at ent ação,vosdaráasf orçasnecessár iaspar asai
rdel aepar a
supor tá-
la"(1Cor10, 13).PorqueDeusper mitequeodemôni ot enteohomem,comot ambém o
prejudique,muitasv ezes,det antosmodos? Comof i
capat enteem t ant
aspassagensdaEscr i
turae
ensinament osdo Magi stér
io eclesiást
ico,essaper missão div inat em como escopo sant ifi
caro
homem pormei o depr ovações,puni -
lo poral gumaf al
tagr av e,servi
rdeocasi ão paraquese
mani festeopoderdi v
inodeum modov i
sível,comonocasodosexor ci
smosdepossessos.

Poderdosanj
osbonssobr
eosdemôni
os

EnsinaSãoTomásqueosanj osbons,
mesmoquepornat urezapert
ençam aumahierar
qui
ainf
eri
orà
deal gum demônio(porexempl oem ralaçãoaSatanás),sempretêm um domíni
osobreosanjos
decaídos.Poisosanjosgozam deperfeiçãodaamizadedeDeus, daqualest
ãopri
vadososdemônio;
eest aperfei
çãoésuper i
oràmer aexcel ênci
anatur
al,aúnicaqueper manecessenosdemônios
(SumaTeol ógica,
1,q.109,
a.4.)

Porissoobser v
aoCar dealLepici
er:"Asabedor iadeDeustor
na-seaindamaismanifest
a,quando
consi
der amosqueelecolocouosespírit
osmal i
gnosdebai
xododomí ni
odosanjosbonsedeuacada
homem,nest emundo,um anjobom queoi l
umina,gui
aosseuspassoseodef endecontraosseus
i
nimigos. Porisso,osassaltosdoi nimigodasal massãoaniquil
adospelaint
ervençãodaquel
es
espí
rit
osqueseconser v
am f i
éisaDeus,eodemôni oacabaporcontri
bui
rparaamai orglór
iado
Cri
ador".(Car
dealA.LÉPI
CIER,op.cit
.,p.241.)

I
II-AÇÃOORDI
NÁRI
AEEXTRAORDI
NÁRI
ADODEMÔNI
O

DEUSGOVERNAOMUNDO, respeit
andosuaor dem esuasleis;i
stoé,anor mal i
dade, asimpl
ici
dade, o
usualdascoi sas;tudoaqui l
oquesaidest ali
nhaequepar ecemar avil
hoso,pr odigi
oso,milagrosoé
excepci onal
,mui toraro.Deusnoscr i
oulivr
eseesper adenósum l i
vreconsent i
ment oàfé,sem que
nisto sejamosi nfluenciadosporumamani f
estação habi
tualdo pr et
er naturaledo sobr enatural
.
Ent r
etanto,parapr ovar-
nos,par aquemer eçamosabem- aventurançaet erna,comot ambém,mui tas
vezes, paracastigonosso, permiteDeusqueodemôni onosat or
ment e.
Ai ncli
naçãopar aomalnospr ovém det r
êscausas:denossanat ureza,feri
dapel opecadoor i
ginal;
do
mundoedodemôni o.EntretantoSatanásdespertaem nós,continuament e,at rí
pli
ceconcupiscência
com i
nsi
stent
est
ent
açõesdesober
baeor
gul
ho,
del
uxúr
ia,
deav
idezem t
odososní
vei
s.

Essaéaaçãoor di
nár
ia,comum,corrent
edodemôni
o— ousej
a,at
ent
ação.Al
ém del
a,podeo
Mali
gnoexer
cerumaaçãoextr
aor
dinár
ia.

A ação ouat ivi


dadedemoní acaextraor
dináriapodeserassi m qual i
ficadaporduasrazões:em
primei
rolugar,pel
oseucarátersur
preendente,sensacional
,espetacular
;em segundo,
pel
asuar el
ativ
a
rari
dade( secomparadacom aaçãoor dinári
a).Estamosnosr efer
indoài nf
est
açãoeàpossessão
diaból
ica.Trat
aremosem pri
mei r
olugardat entação;aseguir
,dasduasf ormasdeinf
est
ação-al ocal
eapessoal ;nocapít
uloseguint
e,dapossessão.

At
ent
ação


Bem-
avent
uradoohomem quesofr
e(com paci
ênci
a)atentação.
por
quedepoi
squeti
versi
doprovado,r
eceber
áacor oada
vi
da,queDeusprometeaosqueoamam" .
(
Tiag1,12)

AAÇÃOMAI SCOMUM econstantedodemôni


o,em rel
açãoaohomem,éat entação.Poresseseu
aspect
ocomum et
ambém porseramai
sfr
eqüent
e,pode-
sechamá-
ladeaçãoordinár
iadodemônio.

Nat
urezadat
ent
ação

Em seusenti
doeti
mológi
co,t
ent
aral
guém si
gni
fi
capô-
loàpr
ovapar
aqueseconheçam suas
di
sposi
çõesouqual
i
dades.

Tent
açãopr
obat
óri
aet
ent
açãoenganador
aousedut
ora

Sant
oAgosti
nhoestabel
eceuumadi sti
nção,quesetomouclássi
ca,ent
reat ent
açãoprobatór
ia
(t
ent
ati
opr
obati
oni
s)eatentaçãoenganador
aousedut
ora(
tent
ati
odecepci
oni
svelseduci
oni
s).

Atentaçãoprobatóri
anãov i
sal
ev araopecado,
esimtornarpat
enteavirt
udedealguém oufortal
ecê-
l
apormei odapr ovação.Nessesentidoéquesepodefalardetent
açãodeDeus,como, porexemplo,
asprovaçõesqueoCr i
ador
,ser
vindo-sedodemôni
o,env
iouaJópar aprovarsuaf
idel
idade(cf
.Jó14,
1ss).

Pode-sef alart ambém det ent araDeusquandosepr etendepôrDeusàpr ova,exi


gindodel eum
milagreouumaaçãoext raordinária,
com ofim desatisf
azernossacur iosi
dade,nossoscapr i
chos,ou
l
ivrar-
nosdasconseqüênci asdenossasi r
refl
exõesoui mprudências.“Tent
araDeus— escr eveD.
DuarteLeopol doeSi lv
a-éexpor -seaoperi
go,agr andest ent
ações,sem necessidade,edepoispedi r
um mi lagrepar anãosucumbi r.Deusprotegenoper igo,masnem pori ssodev emosexpor -
nos
temerariament e,porque,dizoEspí r
it
oSanto,quem amaoper igonel eperecerá”.( Con.Duar t
e
LEOPOLDO ESI LVA,Concor danciadosSanct osEv angelhos,EscolaTy pographicaSalesi
ana,São
Paulo,Iedição, 1903.
)

Atentaçãoenganador
aousedutoravi
salevarohomem àr uí
naespiri
tual
;el
apr opõe-
lheum malsoba
aparênci
adeum bem,pr ocur
andoarr
astá-
loaodesej
odessemal ,i
stoé,aopecado.Pode,então,ser
defi
nidacomoumai nci
taçãoaopecado.Consi
steem um est
ímulo,umasolici
taçãodav ont
adeparao
mal.

Quandopr ocededenósmesmos( t
entaçãoint
erna),podeseri
ndi
cadamaisbem comoincl
inação,
arr
ebatamento,estí
mulo;seprov
ém deoutr
osinclusi
vedodemôniopodemosref
eri
r-
nosaelacomo
convi
te,sol
ici
tação,
inci
tação.
Causasnat
urai
sdat
ent
ação:
omundoeacar
ne

Nem todasast ent


açõesqueohomem padecepr ov
ém dodemônio;também omundoeacar netêm
nel
asumagr andeparte:"Nem t
odosospecadossãocomet i
dospori nst
igaçãododemônio,mas
al
gunssãocomet i
dospelali
vrev
ontadeecor
rupçãodacar
ne”-ensinaSãoTomás.(SumaTeológi
ca,
1,
q.114,
a.3.
)

Ar ai
zmesmadat ent
açãoestánapr ópri
anaturezahumana,livr
eporém demasiadofrágil,sobr
etudo
depoisquedecaiudesuai ntegri
dade,em conseqüênciadopecadoorigi
nal.“
Cadaum ét entadopela
suapr ópr
iaconcupiscênci
a,queoat raieoal i
cia”-escreveoApóstoloSãoTiago(Ti ag1,14) ,que
repet
eamesmai déiapoucoàf rent
e:“Deondev êm asguerr
aseascont endasentr
ev ós?Nãov êm
elasdasvossasconcupiscênciasquecombatem em v ossosmembros?”(Ti
ag4,1).

SãoPaul odescrev
eem t er
mosdramáti
cosessaterr
ívelreali
dade:"
Sint
oimperarem mim uni
alei
:
querendofazerobem, ei
squeomalseapresent
aami m.Segundoohomem i nter
ior
,achosat
isf
ação
naleideDeus;masem meusmembr osexper
iment
oout r
al eiqueseopõeàleidomeuespíri
toeme
encadeiaàleidopecadoquerei
naem meusmembros”(Rom 7, 21-
24)
*

*“SãoPaulodescrev
ealutaquesetravanoint
eri
ordohomem entreacarneeoeespíri
to.Ohomem
reconheceajusti
çaeabondadedalei,masaconcupiscênci
aexci
ta-
ofort
ementeadesobedecer
-l
he”
(Pe.MATOSSOARES) . A car
ne,aqui,si
gni
fi
caanat urezahumanadecaídaem conseqüênci
ado
pecadoorigi
nal,
queatornoudesr
egrada.Desi
,acarneouseja,anat
urezahumanaéboa,poiscr
iada
porDeus.

Essaal
eidacar
ne

Também omundopr ocur aar r


astar-nosaopecado, pois"estásoboj ugodomal i
gno”(1Jo5, 19),e“a
amizadedest emundoéi nimi gadeDeus”( Tiag4, 4).Seromper moscom omundoel enosper seguirá,
adverteoSalvador,poisnãosomosdomundo( Jo15,19) .Pori sso,Jesusdi sseexpressament eque
nãor ezavapelomundo( Jo17, 9).Um homem podesert ent adordeout r
ohomem, segundooespí ri
to
domundo.Foioquef ezSãoPedr o,procurandodesv iaroSenhordocami nhodaCr uz:“A partir
daquelemoment o,começouJesusar ev el
araseusdi scípulosqueer anecessár i
oquef ossea
Jerusalém,padecessemui todapar tedosanci ãos,dossumossacer dotesedosescr i
bas,ef osse
condenadoàmor te,eaot ercei
rodi aressuscitasse.Pedro, tomando- oàpar t
e,começouaadmoest á-
l
o,dizendo:´Deust eli
vre,Senhor !I
stonãot epodeacont ecer!´Ele,por ém,v olt
ando-se,di
sseaPedr o:
'
Retir
a-tedemi m,Sat anás!Poi séspar ami m obst ácul
o( istoé,t entação) ;osteuspensament osnão
sãodeDeus, masdoshomens! ' “(Mt16, 21-23).Somos, poi s,tent adospel anossapr ópri
af ragil
i
dade,
pel
o nosso t emper ament o,nossa í ndole,formação,ambi ente,f ami li
ares,ami gos,si t
uações e
ocasiões;em umapal avra: pel
acar neepel omundo.

At
ent
açãodemoní
aca

Porém,conformeensinaoApóst olo,“nãot emosquel utarsoment econtraacar neeosangue,mas


si
m cont r
aospr i
nci
padoseaspot estades,contraosdomi nadoresdestemundodet r
evas,cont raos
espír
it
osmal i
gnosespalhadospelosar es.
.“(Ef6, 10-
11).Éf oradedúv i
daquemui tí
ssimast entações
sãoobr adir
etadodemôni o,cuj
oof iciopróprio— dizSãoTomás— ét ent ar
.(SumaTeol ógica,1,q.
114,a.2.)Amai orpart
edaat iv
idadedemoní acaseconcr eti
zanat ent
ação.Pori ssoodemôni o,no
Evangelho,échamadot ent
ador(cf.Mt4,3) .Asdemai scausasdat entação— omundoeacar ne—
podem atuardependentementeumasdasout ras;ent
retanto,écomum que,nast entações,aat ração
domundoseunaàr ev
oltadasensualidade,eaambassesomeaaçãoal i
ciantedodemôni o.

Detalmodoque,embor aost eólogosaceit


em nopl anoteór
icoapossi li
dadedeat entaçãopoderter
umacausaapenasnat uralomundoouacar nesem ent r
arnecessariamenteaaçãododemôni o,no
pl
ano pr át
ico,em ger al,admitem queo Mal igno,sempreà espr eit
a,seapr ovei
ta det odasas
ci
rcunstâncias para caval
gara t entação e aumentara sua intensidade ou malí
cia.De onde a
advert
ênciadeSãoPaul o:“Sesentir
desrai
va,sejasem pecar
: nãoseponhaosol sobr
ev ossair
a,para
nãodardesopor tuni
dadeaodemôni o”(Ef4,26-27).
Ohomem di
ant
edat
ent
ação

At
ent
açãonãoépecado

At entação,desimesma, obv i
ament enãoépecado.Poi sopr ópr i
osal vadorper miti
usert ent adopel o
demôni o( Mt4,1-11;Mc1,12- 13;Lc4,1- 13).Comodi ssemos,odemôni onãopodeagi rdi retament e
sobreai nt
eli
gênciaouav ontadehumanasepori ssopr ocurai nfluenciá-l
aspormei osindi retos,em
seuescopodef azer-nospecar .Mesmopodendor esistiraot ent ador,ohomem f reqüentement ese
deixaseduzir.Paranost entar,
odemôni opodeexci tarai magi naçãodemodoaf ormarnel aimagense
representaçõeslúbricasouper turbadoras;interf
erirem mov iment oscor poraisquef av oreçam os
mausat osoumauspensament os,intensif
icaraspai xões,pr ocur arenr edar-
nosem sof ismas,em
erros,etc.Entret
anto,ohomem nãoécul padodast entaçõesquesof r
e,anãoserquandoel assão
conseqüênci adeimpr udências,permiti
dasoupr ocuradasv oluntariament e,porexempl o,com ol hares
i
ndev idos,fr
eqüênciaal ugaresperigosos,máscompanhi as,etc.Docont rári
o,elesóser ácul padonos
casosem quederum consent imentoplenoedel i
beradoássol i
citaçõesdast entações.*

*“Trêscoi sasdevemosdisti
nguirnatent
ação:asugestão,adel ei
tação eo consenti
mento. A
sugest ãonãoéum pecado,por quenãodependedanossav ontade,Asimplesdelei
tação,quando
i
nv oluntár
ia,também não épecado.Só o consent
iment
o ésempr ecri
minoso,porquedepende
exclusivamentedenósoaceitarounãoasugestãodopecado"(Con.Duart
eLEOPOLDOESI LVA,op.
ci
t .
,p.34,n.5).

Pormaisi ntensaquesejaumat ent


ação,seohomem l ut
oucont r
ael aot empot odo,nãocometeua
menorf alta;pelo cont
rár
io adquir
iu méri
tospara sua sant
if
icação,segundo escr eveSão Tiago
Apóst
olo:“ Bem-aventur
adoohomem quesof re(
com paciênci
a)at entação,porque,depoi
squet iv
er
si
doprov ado,receberáacoroadav i
da,queDeusprometeuaosqueoamam”( Tiag1, 12)
.

Necessi
dadedav
igi
l
ânci
aedaor
ação

Dev emosest arsempr ealertaspar aenf rentarasprov ocações,comonosr ecomendouNossoSenhor


nahor adesuaPai xão:" Vi
gi aieor ai
,paraquenãoent rei
sem t ent
ação;oespí ri
tonav erdadeest á
pronto,masacar neéf raca”( Mt26,41) .O mesmoaconsel haSãoPedr o:“ Sêdesóbriosev i
giai
,
porqueodemôni o,v ossoadv ersár i
o,andaaor edorcomoum l eãoquer uge,buscandoaquem
devor ar
”(1Ped5, 8) .Vigiar,porém, nãobast a.Épreci
sor esisti
raodemôni o:"Resistiaodemônio,eel e
fugirádev ós”(Tiag4,7)—nosassegur aSãoTi ago.“Resisti
-l
he[aodemôni o]fortesnafé”—manda
SãoPedr o(1Ped5, 9).ESãoPaul oexor ta:“
Rev est
i-
vosdaar maduradeDeuspar aquepossaisresisti
r
àsci l
adasdodemôni o...
.tomaiaar maduradeDeus,par aquepossai sresistirnodi amau,ef i
carde
pédepoi sdet erv encidot udo.Est ai,poi
s,f i
rmest endoci ngidoosv ossosr i
nscom av erdade,e
vestindoacour açadaj ustiça. .
.t omaioescudodaf écom quepossai sapagart odososdar dos
i
nflamadosdomal i
gno, tomait ambém oel modasal v açãoeaespadadoespí rit
o(queéapal avrade
Deus) ”(Ef6,11-17) .

Deusnãoper
mit
equesej
amost
ent
adosal
ém denossasf
orças

Devemos,entretanto,tersemprepresenteestaconsol
adorav er
dade:écert
oqueDeusnãoper mit
e
sej
amost entadosal ém denossasf orças.Est
eéoensi namentodeSãoPaul o:“
Nenhumat ent
ação
vossobrevei
oquesuper asseasfor
çashumanas.Deuséf i
el:nãoper
miti
ráquesej
aist
entadosacima
dasvossasf orças:mas,com at entação,vosdarátambém omei odesairdelaeaf or
çapar aque
supor
tá-
la”(1Cor10, 13).

Ai
nfest
ação
"Nãot emosquel utarsoment e
contr
aacar neeosangue, massi m
contraospr i
ncipadoseaspot estades,
contraosdomi nadoresdestemundode
trevas,contraosespíri
tosmal i
gnos
espalhadospelosares.."
(Ef6,10-11)

ATERMI NOLOGIAar espeitodaaçãoext raor


dinár
iadodemôni osobreoshomens,ascoi saseos
l
ocais,nãoéuniforme:al gunsautoresfalam em obsessão,
paradesi
gnaressaatuaçãodemôni o,quer
setratedesuasimpl espr esençalocal,querdeatuaçãosobreohomem,massem possuí -
lo,querda
possessão.Adotamosaquiat erminologiauti
li
zadaporMons.Cor radoBalducci,porparecer-nos
si
mpl esediret
a:inf
est açãolocal,i
nfestaçãopessoalepossessãodi
abóli
ca.(CfMons.C.BALDI JCcI,
Glii
ndemoniati
,p.3;El diabl
o,pp.156-158.)

Trat
aremosem primeir
olugardasduasf
ormasdeinfest
ação— al
ocaleapessoal
;nocapí
tul
o
segui
nte,
dapossessão.
I
nfest
açãol
ocal

Ai nf estaçãol ocalconsi st eem umaat ividadeper turbaraqueodemôni oexer cedi retament esobr ea
nat urezai nani mada( reinomi neral,element osat mosf éricos,et c.
)eani madai nf erior( reinov egetale
reinoani mal),et ambém sobr elugar es,pr ocur andodessemodoat i
ngi ri ndi retament eohomem,
sempr eem modomal éfico.Com ef eit
o,t odasascr iaturas,mesmoasi rr
aci onai s,pormal diçãodo
pecado, fi
caram sobopoderdodemôni o( cf.Rom 8, 21ss) .Assi m, osl ugar eseascoi sas, domesmo
modoqueaspessoas, est ãosuj eitasài nf estaçãodemoní aca.Epr eci sonãoesqueceraat uaçãodos
demôni osdosar es,ar espeitodasquai snosadv erteoApóst olo:“ Nãot emosquel ut arsoment e
cont raacar neeosangue,massi m cont raospr i
nci padoseaspot estades,cont raosdomi nadores
dest emundodet r
ev as, cont raosespí ri
tosmal ignosespal hadospel osar es..
.”( Ef6, 10- 11) .
Ent ram nessacat egor iaascasasel ugar esi nfestados:obj etosquev oam ousedesl ocam del ugar,
sons est r
anhos ou per turbadores ( passos,pedr adas nas v idraças ou no t elhado,ui vos,gr i
tos,
gar galhadas) ;impr essãodepr esençasi nv i
síveis,sensaçãodeper i
gosi nexi stent es,et c.;di stúrbi
os
visíveis,est ranhoser epent inosquesev er i
ficam nomundov egetalenomundoani mal( árvoresou
plant açõesquesecam r epent inament e,doençasdesconheci dasnosani mai s, pr agas, etc.).
Cer tosf enômenosoucal ami dadesdeapar ênciaeest ruturasnat urais( tempest ades,t erremot ose
out roscat aclismos,i ncêndi os,desast r
es,et c.)podem t eri gualment eodemôni ocomoaut or ,senão
únicodi reto( comonapossessão) ,aomenospar cialedi ri
gent e.Porexempl o, or ai oquecai udocéu
econsumi uospast oreseasov elhasdeJó,domesmomodoqueov entododeser toquef ezcai ra
casadosf i
lhosdoPat ri
ar ca,esmagando- ossobasr uínas,foram susci tadosporSat anás( Jó2, 16-19).
Nessecaso, podem seri ncluídosessasmani festaçõesdemoní acasext raordinár ias.Mui tasv ezes, tai
s
mani festaçõesocor rem em concomi tânci a com casosdei nfest ação pessoalou depossessão
diaból ica.

I
nfest
açãopessoal
(obsessão)

Ainfestaçãopessoaléumaper turbaçãoqueodemôni oexer ce, j


ánãomai ssobr eomundomat er
iale
ascr i
aturasirr
acionai
s,massobr eumapessoa,di retament e,sem cont udoi mpedir
-l
heousoda
i
nteli
gênciaedal ivr
ev ont
ade.Apesardeserexcepci onal,étalv ezomai sfreqüent
edost rêstiposde
ati
vi
dademal éfi
caextraordinár
ia-i st
oé,infestaçãol ocal,i
nf estaçãopessoal ,possessão.Comoa
i
nfestaçãolocal,apessoaltambém compor tagrausdei nt
ensidade, edi v
ersamodal i
dade.
Ainfestaçãopessoalpodeserext ernaoufísi
caei nternaoupsi cológica,conformeseexer çasobreos
senti
dosext ernosou i nt
ernosesobr easpai xõesdo homem.Com f r
eqüência,a infest
ação é
si
mul t
aneament eexternaeinterna.

Nai nfest
açãoext ernaouf í
sica,demôni oagesobr enossossent i
dosext er
nos:av ista,provocando
aparições sedutoras ou,contrár
io,apav orantes;a audi
ção,fazendo ouvirrumor es,palavras ou
cançõesobscenas,bl asfêmias,convi
tes,agr adosouameaças;ot acto,com sensaçõespr ovocantes,
abraços,mov i
ment oscarnai
s;entãodor es,doenças,et
c.Masodemôni opodeatuartambém sobr eos
sentidosinternos( f
antasi
aememór ia)esobr easpai xões.A inf
estaçãointernaoupsi cológi
ca
consiste em sugest ões violentas e tenazes:i déi
as fixas,i magens expr essivas e absorv entes,
mov imentos pr ofundos de emot iv
idade e de pai xão - por exempl o,desgost os,amar gura,
ressenti
ment os,ódi o,angústias,desespero;ou,aocont r
ár i
o,incl
inaçãopar aal gum objetoil
ícito,ou
i
nclinação,desil í
cita,masdesr egr
adaquant oaomodoeài nt
ensidade.Coment aoPe.Tanquer ey:“A
pessoasesent e,embor acom desgost o,invadidaporf antasiasimpor t
unas,t ediosas,queper sist
em
nãoobst anteosesf orçosvigorosospar aafastá-l
as;ouent ãoporf rêmit
osdei ra,angústi
a,desesper o,
í
mpet osi nst
inti
vosdeant ipatia;oupelocont r
ár i
o,porper igosasternurassem r azãoalgumaqueas
j
ustifi
quem”.( Adol pheTANQUEREY, PrecisdeThéot ogi
eAscét i
queei My st
ique.p.958. )

Osacessosdemel ancoliaeost ransportesdef urorqueaf li


giam Saul ,porobr adeum demôni oepor
permi ssãodi vi
na(cf .1Rei s16,14-23),sãocar acterí
sticosdai nfestaçãopessoali nterna,i
nfestação
psicológi ca.Dif
erent ementedopossesso,oi nf estadoguar daadi sposi çãodeseusat osext er
iores,
embor aem mui toscasost enhasual i
berdadedi minuí da.Eleconser vaopoderder eagircont r
aas
sugest õesdoi nt
erior( porexempl o,sugestõesdebl asf êmias),dej ulgarsobr eov al
ormor aldestas
sugest ões,achando- asabomi náveis.Umadasmodal idadesdei nfest açãopessoal ,t al
vezdasmai s
fr
eqüent essãoasdoenças, muitasv ezesdesconheci dasei ncuráveis,quechegam al evaràmor te,se
Deusoper mi
ti
r.Éoque, al
iás,l
emosnol ivr
odeJá:“ Disse, pois,oSenhoraSat anás:Ei squeel e(Jó)
estánat uamão; conser va,
porém, asuav i
da”( Jó2, 6).Asescr i
turasapr esentam vári
oscasosdet ai
s
enfermi dadesdeor igem dedi abóli
ca.Exempl ocl ássico,éal epraquecobr edechagasoj ustoJó,da
plantadospésat éoal todacabeça( Jó2,7- 8).Ser i
am i gual
ment ev íti
masdei nfestaçãodi abóli
caa
mul herencur v
ada,at ormentadapel odemôni ohav i
adezoi t
oanos,det alsortequenãosepodi a
endireitar,equef oicur adaporNossoSenhor( Luc13, 11) ;omeni noepi lético(Mt17, 14; Mc9, 17;Luc
9,38); omudo( Mt9, 32) ;eocegomudo( Mt12, 22) .

Mons.Bal duecciser efereadoençasdeor i


gem demoní aca,poref eit
odemal efíci
os,observandoque
nestescasososdi stúrbi
ossãocom f reqüênciadeor dem f í
sica,sendodi fi
cilmentedi agnosti
cados
pelosmédi cos;out r
asv ezesset r
atadei nconv eni
entesqueat acam av idapsí qui
ca,apr ópri
a
personali
dadedoi ndivíduo,tomando- odif
ícil
,raivosoeat éincapazdeat uarnoâmbi t
odesuav i
da
famili
are soci al
.(Cf .Mons.C. BALDUCCI ,Eldi ablo,p.184. )Conv ém pr ecisarque mui tasdas
mani f
estações aci ma descr it
as,embor a pr ópri
as às i nfest
ações l ocais ou pessoai s,não são
exclusiv
asdel asenem sempr esãodeor i
gem demoní aca;v ári
asanomal iasdeor dem psí qui
ca
(i
lusões,alucinações,delír
ios)podem seext ernarpelosmesmosf enômenos; um cui dadosoexamedo
i
ndiv í
duoedasci rcunstânciasqueacompanham osf atospoder ár evel
araor igem naturalpatológi
ca
oudemoní acadosdi stúrbios.


ti
maspr
edi
l
etasdai
nfest
ação

Sebem quequal querpessoapossaserv ít


imadesset ipodet or mentodiaból
ico,Mons.Balduccii
ndica
tr
êscategori
asdepessoasqueest ari
am mai ssujei
tasael e:ossant os,osexorcist
asedemonól ogos,
eosmal efi
ciados(vít
imasdemal efí
cio).Ossantos,porcausadoódi oqueodemôni otem daqueles
quedemodoespeci alamam aDeusepr ocuram aperf eição; ist
o,doladodai nt
ençãododemôni o;do
l
adodaper mi ssãodivi
na,estaédadacomopr ovaçãoespeci alaal masmui toeleit
as.Vári
ossantosa
experi
mentaram.Ent r
eosant i
gos,bast alembrarSant oAnt ão;domesmomodoSant aCatari
nade
Siena(1347-
1380) ;SãoFr anciscoXav ier(1506-1552) ;Sant aTer esadeJesus( 1515-
1582);Santa
Mar i
aMadalenadePazzi( 1566-1607);SãoJoãoBat i
staVi anney,oCur ad’Ars(1786-1859)SãoJoão
Bosco(1815-1888);SantaGemmaGal gani (
1878-1903) *.

Osexorcistasedemonólogos:arazãoét ãoóbvi
aquequasenãoépr ecisodá-l
a;ospri
meiros,com
seu mini
stéri
o,fazem diminui
ra pr esença do demôni
o no mundo e l i
ber
tam suasv í
ti
mas;os
segundos,com seusest
udos,escl
arecem osfiéi
scom rel
açãoàexi
stênciaeativi
dadedemoníacas.

Osmalef
ici
ados(
vít
imasdemalef
íci
o),
porpermi
ssãodeDeus,paraseucast
igo,
oupr
ovação,
oupar
a
mani
fest
aropoderdi
vi
no.(
Cf.Mons.C.BALDUCCI
,Eldi
abl
o,p.179.)

*EstaSant al
eiga,gr
andemí sti
ca,recebeuosesti
gmasdaPai xão,tinhafreqüent
esv isõesdeNosso
SenhoredeNossaSenhor a,eum comér ci
oquasecont í
nuocom seuAnj odaGuar da.Foimui t
o
ator
ment adapelo demônioqueaespancav acom umav aradurantehorasehor as,àsv ezesanoi t
e
i
nteir
a,causando-l
heprofundasesquimozesnocor po,queduravam váriosdias,at
équeNossoSenhor
ascurasse.Perseguia-
aport odaapar t
e,em casa,nar ua,nai gr
eja,com aparições,assumindoo
aspectodeum cachor r
o,deum gato,deum macaco, depessoasconheci das,oudehomensf erozese
espantosos.Váriasvezesum desseshomenshor rí
v ei
saj ogounal amaquandosaiadecasapar air
comungar .O demôniol heapar eci
atambém sobaf i
guradeseuconf essor
,Mons.Vol pieoutras
debaixodaapar ênci
adoAnj odaGuarda,chegandoaconf undi-
la;decer
tafei
taoMal i
gnoassumiua
fi
guradeJesusf l
agelado,com ocor açãoaber toet odoensangüentado,parapedir-
lhemaiores
penit
ências,com aduplafinali
dadedefazerdeter
iorarsuaj ádeli
cadasaúdeeinci
tá-
laadesobedecer
oconf essorqueashav i
apr oi
bido(Mons.C.BALDUCCI ,Eldiabl
oPP.179-181)
.

Apossessão

“Epel
atardeapresent
aram-
Lhe
mui
tospossessosdodemônio"
.
(Mt8,
16)

A POSSESSÃO éamai sespet


acul
ardasmanifest
açõesdi
abóli
caseaquemai si
mpr essi
onaas
i
maginações;atalpont
o,quedei
xanapenumbraot r
abal
hoconstant
edodemôni
oque,pormeioda
t
entação,pr
ocur
aseduziroshomensaopecado.

Real
i
dadedapossessãodi
aból
i
ca

Noqueser ef
ereàpossessãodi abóli
ca,háduasposiçõeser r adasqueépr eci
soev it
ar:apr i
meira,
consi steem acr editarcom f aci
li
dadequeumapessoaest ápossessa,sem mai orexame,pel a
i
mpr essãocausadaporsi ntomasquepodem bem cor responderaout rosestados,nãosendodesi
suficientesparacar acteri
zarapossessão;asegundaposi çãoest áem negarquehoj eocorram casos
depossessão;chegamesmoanegarqueal gumavezset enham dado.Est aposi çãoextr
emadase
chocacom umav erdadecl aramenteensi
nadapel
aSagr adaEscr itura,pelaTradi
çãoepel apráticada
Igreja.Osr aci
onalistaspr etendem queoscasosdepossessãodi abólicarelat
adosnaEscr i
tur
anão
passam decasospat ológicos— mania,l
oucur
a,hi
steri
aeepi lepsi a.Dizem queJesusnãopr etendi
a
queessesi nfel
i
zesenf ermos,chamadosendemoni ados,est ivessem r eal
ment epossessos,mas
tratava-osdeacor docom asconv i
cçõesdosseuscont empor âneos,osquai sacredi
tavam naação
demoní aca.

Nadamai
sfal
so,
eosEv
angel
i
stasdi
sti
nguem bem ent
readoençaeapossessão.

Assim,SãoMar cosescr eve:“Edet arde,sendoj ápostoosol ,tr


aziam-l
he(aJesus)t odososque
est
av am doent
eseospossessosdodemôni oEcur oumui t
osqueseachav am opri
midoscom vari
as
doençaseexpel i
umui tosdemôni os”( Mc1,32- 34).Eem SãoMat eusestáescrit
o:“Epel atar
de
apresent
aram-l
hemui t
ospossessosdodemôni o, eelecom a( sua)palav
raexpeli
aosespíri
tosmaus,
ecuroutodososenf er
mos”( Mt8,16).DomesmomodoSãoLucas:“ Equandof oisolpost
o,todosos
quet i
nham enfermosdedi v
ersasmol ésti
as,traziam-l
hos.Eel eimpondoasmãossobr ecadaum,
sarava-
os.Edemui t
ossaí am demôniosgr i
tando”(Lc4,40-41).

Éevident
enestaspassagensqueosEv angel
i
stasser ef
erem àcur adedoenteseàexpul sãode
demônios como dois casos di
ferent
es.De r est
o,o própri
o Salv
adoraf i
rma que expulsava os
demôniosdospossessos.Porexempl o,aosjudeusincr
édulosdi
sseJesus:“Seeu,por
ém l ançofora
osdemôniospelavir
tudedoEspí ri
tode Deus,échegadoav ósoreinodeDeus”(Mt12,28) .“Seeu,
pel
odedodeDeusl ançof or
aosdemôni os,cert
amentechegouav ósreinodeDeus”
(Lc11,20).

EElemesmodi sti
nguebem oscasosdedoençadosdepossessão,aodi zer:“
Eisqueeuexpulsoos
demônioseoperocuras”(
Lc13,32).ALitur
giaeapr át
icadaIgrej
a,com ainst
it
uiçãodosexor
cismos,
bem comooensi namentodost eólogos,i
ndicam queElacr ênapossessãodi aból
ica.Aomesmo
tempo,est
abel
ecendoqueosexor ci
smossobr epossessosnãosejam fei
tossenãodepoisdemaduro
exameemedi ant
eespecialaut
ori
zação,aIgrejai
ndicaquenãosedev ecr erl
evi
anamentenoscasos
depossessão.

Em resumo,quesetenham dadoalgunscasos,pel
omenosdever
dadeir
apossessãodi
abóli
ca,como
osrelat
adosnosEvangelhos,éver
dadedef é;quedepoi
sset
enham dadooutr
os,édoutr
inacomum
dost
eól
ogos,
quenãopodesernegadasem t
emer
idade.

Nat
urezadapossessão

A possessão consi
ste em um domí ni
o que o demôni
o exerce dir
etamente sobr
e o corpo e
i
ndir
etamentesobr eaal madeumapessoa.Est aseconv ert
eem um i nst
rumento cego,dócil
,
f
atal
ment eobedi
enteaopoderperv
ersoedespóti
cododemônio.
Oindiví
duoem t alest
adoéchamadoj ust
amentepossesso,endemoniado,enquantoinst
rumento,
v
iti
madopoderdemoní aco,ouenergúmeno,por
quemostr
aumaagi taçãoinsól
it
a.

Car
act
erí
sti
cas

Apossessãosecar act
eri
zapordoi
selementos:a)pr
esençadodemôni
onocor
podohomem;b)
exer
cíci
odeum poderporpar
tedemôni
osobreomesmo.

Quantoâpresençademoní aca, el
anãosi gni
fi
caumapr esençafísi
ca,comoanj
o(decaído),
odemôni o
épuroespíri
to;suapresençasedápel ocont act
ooperati
vo,ist
oé,odemôni oest
áondeat uadesse
modo, odemôniopodedesenv olv
ersuaat i
vi
dadeportodaapar te,t
antofor
acomodent rodoscorpos
humanos.Sendoassi m,um i ndivíduopode estarpossuídoporv ári
osdemôni
os( osquaisoperam
simult
aneamentesobr eele,embor asobaspect osdiver
sos),comoum sódemôni opodepossui r
vári
aspessoas(atuandosucessi vamentesobrecadaumadel as).

Omodocomoseoper
aapossessãoéexpl
i
cadoporSãoTomásdeAqui
no:

"Osanj osbonseosmaust êm opoder ,em vir


tudedesuanat ur
eza, demodi fi
carnossoscor pos, como
qualquerout r
oobj etomat eri
al.Ecomoel esestãopr esentesnum l ugarnamedi daem queoper am
nele,assim el espenetram em nossoscor pos.Do mesmo modo,ai nda,elesimpr essi onam as
faculdadesligadasanossosór gãos:àsmodi fi
caçõesdosór gãosr espondem asmodi ficaçõesdas
faculdades.Masai mpressãonãochegaat éàv ontade,porqueav ontade,nem seuexercício, nem em
seuobj eto,dependedeum ór gãocor poral
;elarecebeseuobj etodai ntel
igênci
a,namedi daem que
estadesent r
anha,doqueel apercebe,anoçãodebondadedoser ”.(In2dum Sent.,Di
st.VII
I ,q.un.a.5,
sol.apudL.ROURE, PossessionDi abol
ique,col
.)

Em out
rol
ugaroSant
oDoutorexpl
icaqueodiabonãopodepenetr
ardiret
amentenaal
madohomem,
poi
sist
osomenteaSant
íssi
maTr i
ndadepodefazer
.(SumaTeol
ógica,
3,q.8,
a.8)

Ist
oquerdizerque,napossessão,emboraodemôniodomineocorpo,sobret
udoosistemaner voso,e
possaimpedirousodaspot ênci
asdaalma,el
enãopodepenetrarnel
aeobr i
garsuavíti
maacomet er
um pecado,ouaceitarasdoutri
nasdiaból
i
cas.Opossessonãoémor al
menteresponsávelporseus
atos,porpi
oresquesejam,umav ezquenãotem pl
enaconsci
ênciadel
es,nem exist
ecolaboraçãoda
vontade.

Ef
eit
osdaaçãododemôni
osobr
eopossesso

Apr esençaoper antedodemôni onoendemoni adonãoécont ínua, massemani festaporper í


odosde
cri
se.Nãof al
taaodemôni opodernem v ont adedeat orment ari ninterruptament esuav í
tima,taloódio
aohomem;Deuséquenãooper mi
te,poisapessoanãor esistiri
a.Ai nfl
uênciadodemôni osobreos
possessosnãoési mplesment eindi
retaoumor al,como, porexempl o, nast ent
ações, mesmoasmai s
fort
es;el aéumaaçãodi retaef ísi
ca,exercidapel osespí rit
odast r
ev assobr eosór gãoscor porai
sdo
i
nfelizsubmet idoaoseui mpér io.Deonder esultapar aest eúl ti
moum est adodoent i
o,estranho,que
saidasl ei
sordinári
asdasaf ecçõesmór bidas,embor af reqüent ement eacompanhadodef enômenos
deor dem purament enat ural,queodemôni odet ermi nanel e,simul taneament ecom aquel esque
ult
rapassam aesf erapr ópriaaosagent esf ísi
cos.Essesf enômenossãohabi tualment eumasuper -
excitação geralepr ofunda det odo o si stema ner voso.Out rasv ezes,ao cont r
ário,o demôni o
comuni caàsuav í
ti
maum cr escimentoext raordinári
odaf orçamuscul ar.Oinf el
izent r
aem f úri
aa
pontodeespumarder aiva,rangerosdent es,sol targr i
tosespant osos,pr eci
pitar-
senaáguaouno
fogo.El esetornaent ãoper i
gosopar aaquel esqueseapr oximam del e; destrói
,comosi mplespedaço
depal ha,ascadeiasdef enocom asquai soquer em pr ender ;e,seel enãopuderat i
ngirosout ros,
volt
acont asimesmooseuf uror,arr
anhando- secom asunhas,machucando- secom aspedr asdo
cami nho.
Essa ação pert urbadora enociva do demônio sobreosór gãoscor porai
sexpande-sesobr eas
faculdadesmistas,comoai maginação,amemór i
a,asensi bil
idade.Estende-
semesmomai slongee
maisal to no serhumano,por queel atem suar epercussão at énai ntel
i
gênci
a. Asoper ações
i
ntelectuai
sapr esent am,àsv ezes,um t alcarát
erdei ncoerênci
a,queosdemoní acospar ecem
ati
ngidos deal ienaçãoment al
.Nãoér ar
ot ambém v er-
sepr oduzir
,nodomí ni
odoespí ri
to,um
fenômenoanál ogoàquel equesepassanoseusór gãos.Assi m comoodemôni o,em l ugarde
parali
sarasener giascorporai
sdodemoní aco,aument aseupoder ,domesmomodo,em v ezde
diminuirsuasluzesnat urai
s,el
ecomuni caàsuai nt
eligênciaconhecimentosqueul t
rapassam de
muitoseupoder .

Possessãoei
nfest
ação:
fenômenosdamesmaespéci
e

Ai nfestação pessoal( ouobsessão)eapossessão const i


tuem f enômenosdamesmaespéci e,
vari
andoapenasem gr au,esãoclassifi
cadaspel
osteól
ogoscomoaçõesext raor dinári
asedi ret
asdo
demôni o,enquantoat entaçãoéindi cadacomoordinár
iaeindireta.ObservaoCar dealLepicierquea
dif
erençaent reainfestaçãopessoaleapossessãonãoéum di ferençadeespéci e,massoment ede
grau,v i
stoqueest asformasdi f
erem mai soumenos,conformef ormai oroumenorogr audopoder
exercidopelodemôni osobr eocor podoi ndi

duoaquem el eresolveuatorment ar.Osf enômenosde
i
nfestaçãopessoalnãosão,porv ezes,menosgravesdoqueosdepossessão.Def at
o,oRi t
ual
Romanonãoest abelecedifer
ençaal gumaent r
eeles,easlínguasl ati
naei t
alianat êm apenasuma
palavraclássi
capar adesignarambasasf ormas,i
stoé,obsessãodi abóli
ca.(
Cf.Car d.A.LEPI CI
ER,O
MundoI nvi
sív
el,p.277.)

Év erdade — expl i
ca o Pe.Rour e — que a possessão não penet r
a atéoí ntimo da alma;
conseqüentementeel anãopodedi t
ar,imporaopossessoum at opessoaldei nteli
gênci
aoude
vontade;masaaçãodi abóli
cachegaaneut r
ali
zar
,aimpediroexer cíci
odaintel
igênciaedav ontade,
demodoqueopossessot orna-
seincapazdeconhecer,
dejulgaredequer ertudooquesepassaese
agit
anele.Nai nfest
açãot alnãosedá; av í
ti
maconservaodomí niodesuasf aculdadessuperi
ores(a
i
nteli
gênciaeav ontade),epodemesmoser vi
r-
sedel
asparaenf rentarosassal
tosdoMal i
gno.Dessa
for
maacont ecequeaef erv
escênciadiabóli
capodedeixarof undodaal maem paz.( Cf.L.ROURE,
PossessionDiaboli
que,cols.2645-
2646.)

Causasdapossessão

Puni
ção,
prov
ação.
..

Aper missãodadaporDeusaodemôni ode, napossessãoapoder ar


-seassi m dosór gãoscorporaise
dasf aculdadesespir
ituaisdeumacr iaturahumana,é,àsv ezes,puni çãodecer tospecadosgr aves
comet i
dospel ospossessos,em particularospecadosdacar ne.Ent retantonãoésempr eassim.Um
endemoni ado não é necessariament e culpado.Algumasv ezes,Deusper mi t
e esse estado para
ressalt
arsuagl ór
iapelainter
vençãoost ensivadeseupoderabsol ut
o( cf.Jo9, 1-
8) ,
oupar aprovaros
possessos.SãoBoav enturaexpli
caqueDeusper miteapossessão“ sejaem v istademani f
estarsua
glóri
a,obrigandoodemôni opel
abocapossessoaconf essar,porexempl o,adivi
ndadedeCr i
sto,sej
a
parapuni çãodopecado,sej apar anossai nstr
ução.Mas,porqualdessascausaspr ecisamenteele
deixaodemôni opossuirum homem, éo queescapaàsagaci dadehumana:osj ul
gament osdeDeus
sãoescodi dosaoshomens.Oqueécer to,équeel essãosempr ejustos”( I
n2dum Sent .dist
.VIII
.par
t
II
.q.1ar túnicoapudL.ROURE, PossessionDi abol
ique.
,col.2644.)

Ocarát
erespetaculardapossessãoacabaporapr esent
arum efeit
oapologét
icoeascét
icobenéfico,
poi
stornapatenteequasev i
sív
elaexi st
ênciadoEspír
itodastrevas.Est
aéumadasr azõespelas
quai
sDeuspermi t
eapossessãodi aból
ica,poisobr
igaoMalignoaagircomoqueadescoberto,dando
mostr
aspúbli
casdasuamal dade,doseuódi ocont
raohomem eacr i
ação.

Pr
áti
cassuper
sti
ciosas,
espi
ri
ti
smo,
macumba

Nãodevemosesquecer,entr
eascausasdasinf
estaçõesedapossessão,aspr
áti
cassuper
sti
ciosas,
orecur
soamagos,pais-de-
sant
o,car
tomant
es,adi
vinhos,
etc.
"Odemônio,quandoum homem colaboracom eleem prát
icassuperti
ciosas,facil
menteexer
cesobre
esseindi

duoamai scruelei mpl
acávelt
irani
a”— observ
aoCar dealLepi ci
er.El
echamaaat enção
paraasprát
icasespí
ri
tas:“Nãopodehaverdúvidadequeat uarcomomédi um éomesmoqueexpor -
seaosper i
gosdaobsessãodi abóli
ca..
.Recorreraum médi um é,poi s,equival
ent
eacooper arna
obsessãodeumapessoa” .(Car
d.A.LEPI
CIER,OMundoI nvisí
vel
,pp.222- 223.)

Umadascausasmui t
ocomunsdaaçãoext r
aordi
nári
adodemôni osobr
epessoaséomal efí
cio,a
respei
todoqualf
alar
emosadiante.OPe.Gabri
eleAmorth,exorcist
adaDiocesedeRoma, afi
rmaque
oscasosmai sdifí
cei
sdei nfest
açãoedepossessãodi abólicaqueelet em encontr
adosãoos
resul
tant
esdemacumbasreali
zadasnoBrasi
lenaÁf r
ica.(
Cf .G.AMORTH, Unesorcist
araccont
a, pp.
116e157. )

Exist
em aindacasosdepossessãov oluntári
a,em queapessoaquer ecor
reuaodi aboefezum pacto
com el epodeagi rcomoum i nstr
ument odoMal i
gnopar al evaravanteosdesí gniosdele.Afi
gura

picadomédi um deSatanás,foiHit
ler,segundojulgaot eólogoedemonól ogobenediti
noaustr
íaco
Dom Al oïsMager .(
"Nãohánenhumaout r
adef i
niçãomai sbr eve,mai spreci
sa,mai sadaptadaà
naturezadeHi tl
erqueestatãoabsol utamenteexpr essi
va:Medi um deSatã”(D.Al oï
sMAGERO. S.B.,
Satandenosj ours,p.639).
) Poderiam sermenci onadasi gualmenteasf igur
assi ni
str
asdeLeni n,
Stali
n,etantosoutros.
..

Fr
eqüênci
adapossessão

Apósoest abeleci
ment odaI greja,onúmer odosendemoni adosdi minuiu,demui to,nasnações
tomadascr i
stãs.Eque, peloBatismoedemai sSacr ament os,osfi
éissãopr eservadosdessesataques
sensívei
sdodemôni o.Esteper deuseui mpéri
o,mesmosobr eaquelesque,embor abati
zados,vi
vem
demanei rapoucoconf ormecom àFédeseuBat ismo.Membr osdaI gr
eja,embor amembr osmor tos,
elesencontram nessauni ão,ent r
etant
oimperfei
ta,aoCor poMísticodeCr ist
o,um socorroem ger al
sufi
cienteparaqueodemôni onãopossaapoder ar-
sedel es,comof ari
a,seset rat
assedepagãos.
“Entr
etanto—obser vaoPe.Or tolan—nãosoment enasr egiõesquenãor eceberam oEv angel
ho,mas
também naquel esem queaI grejaest
áestabelecida,encontram-seaindademoní acos.Seunúmer o
aument anapr oporçãodogr audeapost asi
adasnaçõesque,out r
oracat ól
icas,abandonam poucoa
poucoaFé, er et
ornam aopagani smoteóri
coepr áti
co”
(T.ORTOLAN, Demoni aque, col.
410.)

Paraav al
i
ar moscor
retamenteapresençaeatuaçãododemôni
onomundoat ualépreci
soconsi
der
ar
queoest adodeapost asi
aaqueser ef
eri
aoPe.Or tol
anhámaisdequarentaanos— chegouem
nossosdiasaum gr aui ni
magi
náv
el.Eque,maisaindadoqueoscasosdepossessão,onúmerodos
i
nfestadosésem conta.

Possessãodi
aból
i
ca:
odi
agnóst
ico

"
Par aest
abelecerareal
i
dade
deumapossessão,um únicométodo
évál
i
do:provarapresençadossinai
s
indicadosnoRitualRomano”.

(Dom Loui
sdeCooman,
Bi
spo-
missi
onári
oeexor
cist
a)

Est
adospat
ológi
cosepossessãodi
aból
i
ca
Probl
emacomplexo

Um dospr obl
emasmai scomplexoscol ocadospel
aaçãodiaból
icaext
raor
dinári
asobr eohomem éo
seudiagnósti
co.Aquestãoconsisteem saberquandoestamosreal
menteem pr esençadeumaação
pret
ernat
ural(i
stoé,pr
ovocadaporanj osoudemôni os)oudi
antemerasmanifestaçõesdemorbi
dez,
oudeout r
ogêner o,
porcertoi
ncomuns, masquenãoescapam aoâmbitodosfenômenosnaturai
sda
al
çadadaMedi cinaeoutrasci
ências.
Nem sempr eéfáci
ldist
inguirentr
easinfestaçõesepossessõesdemoní acasecer tosfenômenosde
nat
urezamór bi
da,poi
sésabi doqueinúmer osdistúr
biospatol
ógicos,
especial
ment edecaráterneur
o-
psi
quiát
rico,pr
ovocam estadosdeext r
emaagi t
ação,decupli
cam asforçasfí
sicas,provocam fobi
as
em r
elaçãoàscoisassacras,etc.Em r
esumo, fazem opobredoenteparecerum possesso.

Éoquef
aznot
aroCar
deal
Alexi
sHenr
iMar
ieLépi
ci
er,
O.SM.
:

Sabemosqueem al gumaspessoasai magi nação,est andof or


adonor mal,podeul trapassarosseus
naturai
sl i
miteseseraor i
gem demani festaçõesest ranhasque,àpr imeirav i
sta,apresentam uma
certaafini
dadecom ocor r
ênciaspr eternaturai
s[ i
stoé,pr oduzi
dasporanj osoudemôni os]
....Todos
nóssabemosquant asperturbaçõespodecausarumadoençaner vosaem cer tascriaturas,
como, por
exempl o,nasquesof r
em dehi steri
a.Há,def ato,nasaçõesdest esindiv
íduosmui tascoisasque
causam admi ração....Masépr incipal
ment enosper í
odosdepar oxismoqueahi steriaestámai sapta
aexibirmuitosecur iososfenômenos, opr i
ncipaldosquai séaal ucinação.


Todagentevê,port
ant
o,anecessi
dadeimperi
osadeestabel
eceradi
sti
nçãoentr
eest esf
enômenos
eosquesãodevidosacausaspr
eter
natur
ais”(
Car
d.A.LEPICI
ER,OMundoinvi
sív
el,p.201.
)

Outr
as vezes,são fenômenos da natur
eza,i
nsufi
ci
entement
e expli
cados pel
os cient
istas,ou
si
mplesmenteforadealcancedepessoassem f
ormaçãoespeci
ali
zada:l
uminosi
dades,mov i
ment os
de massas de ar,var
iações t
érmi
cas,etc.
,os quai
s podem parecerfenômenos maravilhosos
pr
ovocadosporaçãodiabóli
ca.

Obj
eti
vi
dadeer
igorci
ent
íf
ico

Mons.F.X.Maquar
t— r
enomadoest
udi
osodamat
éri
a-compar
aodi
agnóst
icodoexor
cist
aao
di
agnóst
icomédi
co.

Oexor cistadev epr ocedercom amesmaobj eti


vidade,omesmor igorqueoexamedomédi co,de
modoanãodei xarforadoexamenenhumadasmani f
estaçõesapr esent adaspelocompor t
ament odo
pacient e,ev i
tandocom i ssodeixar-
selevarpelai mpr essão,quepodeserenganosa.Esseexame
crít
ico t em porf inalidadeeliminaralguma possí velexplicação nat uralobservávelna pr esumida
mani fest açãodi abóli
ca.Mons.Maquar texpli
caqueum cer tonúmer odesi ntomasdapossessãosão
comunscom osdeal gumasdoençascomoapsi castenia,ahisteri
a,al gumasf or
masdeepi lepsia,etc.
Comof azerpar adiscer nirent
ãoent reum si mplesdoent ement aleum possessopel odemôni o?
Entram em j ogo osout rossinaisda possessão,quenão t êm expl i
cação natural
:f al
arl í
nguas
estrangei rasnãoapr endidas,conhecerfatosàdi st
ância,revelarciênci aouf orçaf í
sicamui toem
despropor ção com a i dade,et c.(Cf
.F.X.MAQUART.L´ Exorciste devantl es mani festati
ons
diaboliques, pp.338- 339.)

Essaposiçãoexige,aomesmot empo,muitaobj
eti
vi
dadeebom senso,aol adodemui t
af é.Pois,
comoéev i
dente,nãosepode,sobpr et
ext
odequeoext ranat
uraléumaexceção,negarem pri
ncípi
o
todaaaçãodemoní aca,ouprocederdet alf
ormacomosesempr esetivessequeencont r
ar,a
qual
querpreço,
umaexpl i
caçãonatur
al.

Per
igosdeum di
agnóst
icoer
rado

Um diagnósticoer radonãoéi sent odeper igos,tantodeor dem mor aleespirit


ual,comoat émesmo

sica.Em pr imeirol ugar,apr át i
cadeexor cismosem si mpl esdoent esment ai
s,sem queest es,
obviamente,ex perimentem qual quermel hora,podeconduzi raodescr éditoem r el
açãoaosmesmos
exorci
smoeàscoi sassagradasdemodoger al
.Podeaindaof erecerargument osaoscét i
cos,quese
aproveit
arãopar at acharapr áticadosexor cismoscomopur ament esuper st
iciosa.Além domai s,a
práti
cadosexor cismossol enesr epresentapar aoexor cist
aum desgast emui t
ogr ande,oqualser i
a
sem frutoem casodeer rodedi agnóstico.Porf im,oexor cizardoent esment aisofereceoper i
gode
agravarseusmal es,sejapelagr andet ensãoeesf orçoment aleat éf í
sicoqueoexor ci
smocompor ta,
sejapelocaráterimpr essi
onant edest e.
Éoqueaf ir
maMons.Maquar t,exper i
ment adodemonól ogof rancês:“ Nãoser i
asem i nconveni
entes
gravesexorcizar,sobsi mplesapar ênciasdepossessão,doent esment ai
s.Em v ezdeoscur ar,o
exor
cismo ter
iaor i
sco de agravarseu mal
”.(
MgrF.X.MAQUART,L ‘
Exor
cist
e dev
am l
es
manjf
estat
ionsdi
abol
i
ques,p.328.)

Omesmoassegur aDom Gust avoWaf fel


aer t(BispodeBruges) :"
Hái nconvenienterealem exor cizar
umapessoanãopossessa.Porel a,antesdet udo; poi
soexorcismo, pel
af ort
eimpr essãoquepr oduz,
podeaf et
ardesfavoravel
ment eum si stemaner vosojáperturbadoeacabardeoar r
uinar;el eé
também um poderosomei odesugest ãoear ri
scadesenvolver
,num indiví
duof raco,hábit
osmór bidos.
Além doque,nãoset em odi r
eit
odeempr egar,sem motiv
ogr ave,asor açõessagr adasdoRi t
ual :é
preci
so queelast enham um obj eto.Dessaf orma,aI grej
a,par apemi t
iro exorcismo,r equera
prudênci
aeum j ulgamentomor alment ecer toouaomenospr ováveldapossessão”.( MgrG.3.
WAFFELAERT, PossessionDiabol
ique.col .55.)

Em mui t
oslugar
es— comonasdi ocesesdeRomaeVeneza-osexor ci
stastr
abalham sempreem
est
reit
auniãocom psiquiat
rascatóli
cos,osquai
sosaj udam adisti
ngui
rmer osdoentesdeeventuai
s
possessos;porseulado,essespr ofi
ssionai
s,muit
asv ezes,r
ecorrem aosservi
çosdosexor ci
stas,
quandopercebem em seuscli
entessinai
squeultr
apassam osli
mi t
esdaMedi ci
na.

Nar eali
dade,cert
asmani festações,àpri
meiravi
stapatol
ógicas,podem esconderaaçãodoMal i
gno.
Pori ssoomédi cocatóli
conãodev eexcl
uirsem maisapossi bi
li
dadedessaação,conformeobserva
Mons.Cat heri
net:“Omédi coquequi sermanter
-seum homem compl et
o,sobret
udoseelepossuiras
l
uzesdaf é,nãoexcluir
á,apr i
ori
,apresençadodemôni o,podendo,em certoscasos,suspei
tar
,por
trásdadoença,apr esençaeaaçãodeal gumaf or
çaoculta(cujoestudoelepedir
áaof i
l
ósofoouao
teólogo,os quais se gui am segundo seus própri
os mét odos)
.( MgrF.M.CATHERJNET.Les
Demoni aquesdonsl Évangi l
e,pp.324-
32.
)

Cr
it
éri
ossegur
os

AI grejanuncanegouessadi f
icul
dadedediagnóst i
codapossessão;aocont r
ário,semprefoimui t
o
cautelosanopr onunciar
-sesobreoscasosconcr etos,recomendandoquenaav ali
açãodecadaum
delesseexami necom mui tocuidadoseof enômenopodet erumaor igem nat ural
.Sódepoi sde
dil
igenteeacur adoexame,ededescar t
adastodasaspossi bil
idadesdeexpl i
caçãonat ur
al,équea
Igr
ejaaut ori
zaapr ocederaosexor ci
smossol enessobr eospossessos.Par agar ant
irt
alrigorde
procedimento,aI gr
ejaestabel
eceuqueessesexor cismossópodem serpr aticadosporsacer dot
es
dev i
dament eautori
zadospeloOr di
nár
iodolugarpar acadacasoconcr et
o;bisponãopodedaressa
autorizaçãosenãoaum padr edeconhecidaci ência,prudênci
a,piedadeei ntegridadedev i
da.(Cf.
CódigodeDi r
eit
aCanônico,cânon1172§§1e2. )

Dom Loui
sdeCooman,ant igoVigári
oApost óli
conoVi et
nã(el eprópri
oexor ci
staem um caso
famosodepossessãocoleti
va,queserárelat
adoadiante),dáoúni cocri
tér
ioqueconsi der
aseguro
parasedeter
minarseháounãopossessão:“ Par
aestabelecerareali
dadedeumapossessão,um
únicomét
odoév ál
ido:pr
ovarapresençadossinaiscl
ássicosindi
cadospelaIgr
ejanoRitualRomano”
(MgrLoui
sdeCOOMAN, LeDiabl
eauCouv ent,
p.12.)

ORitualRomano(quedatadosécul
oXVI
)est
abel
eceu,
par
aor
ient
arexor
cist
as,
ossegui
ntesi
ndí
cios
porpart
edosupostopossesso:

1.Fal
aroucompr eenderlínguasestrangeir
assem t
ê-l
asantesapr
endi
do;
2.Revel
arcoisassecr etasoudi st
antes;
3.Manif
estarforçafísicaacimadesuai dadeecondi
ção;
4.Eoutrasmani festaçõesdomesmogêner o,quequant
omai snumerosasf
orem,mai
sconst
it
uem
i
ndíci
os.(Ri
tualeRomanum, Tit
.XI,Cap.1,n.3.
)

Se certas mani f
est ações (
como,porexempl o,demonst r
aruma f orça extr
aordi
nári
a,darui vos
animalescos,grit
arbl asfêmi
asoupal avrões)podem sercausadasporumadoença,ar ev
elaçãode
pensament osocul tosouoconheci mentodecoisasquesepassam àdi stânci
aj ánãopodem t era
mesmaexpl icação.Hoj eem di amui t
aspessoas( i
nfel
i
zmenteat ésacerdotes)pret
endem negar,
senão dout r
inari
ament e,ao menos na pr áti
ca,toda possibi
l
idade de possessão ou i
nfestação
diaból
i
ca, apresentandoexplicaçõespseudo-ci
ent
if
icasem nomedaPar apsicol
ogia.
Aesserespei
toobser
vaMons.Loui
sCrist
iani
:quererdarumaexplicaçãonaturalàsmani
fest
ações
demoní
acaspelaPar
apsi
col
ogi
aéexpli
caroobscuropelomaisobscuroainda.
..

I
V-ALUTACONTRAOPODERDASTREVAS

DEPOI S DE TERMOS ESTUDADO a at ivi


dade demoní aca or di
nár ia( at entação)e a at iv i
dade
extraordinária(infestaçãopessoaleal ocal
,possessão) ,det ervistooscr itériosparaodi agnóst i
co
dessasmani festações,parece- nosindi
spensáveldaraquiosmei osquet emospar af azerfaceàs
i
nvest idasdi abóli
cas.Ohomem nãoest ádesarmadodi ant edopoderdast r
ev as.Eledispõedear mas
sobr enaturaiset ambém nat uraiscom queenfrent
arasi nv est
idasdi aból
icas.Pr imei
rament e,cabev er
dequemei ospr eventi
vosdi spomos;ousej a,comof azerpar aev itar,t
antoquant oestáem nós,as
i
nvest idasdodemôni o.Asegui r,quai
sosmei osterapêut icosánossadi sposi ção,paranoscur armos,
casonosocor r
aser mosat ingidosportaisinvest
idas.Essesmei ospodem serchamadosr emédi os,
porque a ação demoní aca provoca em nósdi stúrbiosque não são menosi ncômodosque as
enfer midadesdocor po.Eassi m comoasdoençasdocor popodem conduzi ràmor t
efísi
ca, aat uação
dodemôni ov i
sapr oduziramor tedaalma.

Remédi
osger
ais,
prev
ent
ivosel
i
ber
ati
vos


Enãonosdei
xei
scairem tent
ação,
masli
vrai
-nosdomal ”
.
(Mt6,13)

NA LUTA CONTRA aat i


vidadedemoní
acaor
dinár
ia(
tent
ações)eext
raor
dinár
ia(inf
est
açãolocal
,
i
nfestaçãopessoalsessãoepossessão)
,osautor
esr
ecomendam,em pri
meirolugar
,osremédios
gerai
sof er
eci
dospelaIgr
eja.

Pr
áti
casr
eli
giosasedev
oci
onai
s

Or
açãoepeni
tênci
a;sacr
ament
osesacr
ament
ais

Ant
esdequal querout
ro,vem ogr
ander
emédi oi
ndi
cadopel
oprópri
oSalvador
,comooúnicocapaz
devencercert
acastadedemônios—aor açãoeojej
um,acompanhadosporaquel
aféquemoveas
montanhas(cf
.Mt17,14-20)
.

Aoraçãoporexcel
ênci
aéaquel
aqueopr ópri
oCri
stoensi
nouquandoseusdi
scí
pul
osLhepedi
ram:

Senhor,
ensi
na-nosarezar
"—oPai
-Nosso(Lc11,
1-4;Mt6,
9-13)
.

Nasduasúl t
imaspeti
ções,rogamosaoPaicel est
equenosdêf orçaspararesi
sti
raosassédiosda
carne,domundoedodemôni o:“Nãonosdei xei
scairem t ent
ação";equenosl i
vredomal ,do
supremomal— opecado;edeseui nst
igador— odemôni o:liv
rai-
nosdomal ”ou“li
vrai
-nosdo
Maligno”
.*Ali
tur
giaem v
áriasceri
môniasr
ecitaoPai-
Nosso,todoou, apenasessasduaspeti
ções.É
reci
tadopori
ntei
ronosexorci
smossolenessobrepossessos.

*Osespeci al
istasexplicam que,notextogr egodosEv angel
hos,podemosent enderessapeti
ção
tant
onosent i
dodeser mosl i
vresdomal ,comodoaut ordomal ,oMal i
gno,odemônio.“Defat
o,as
duasinter
pret
açõesnãoseexcl uem —coment aoP.JeanCar mignac-umav ezqueof i
m dodemônio
éopecadoeopecadot em odemôniopori nst
igador. Contudo,segundoasdi ret
rizesdeCri
sto,
devemospedi roaf astamentonãosoment edopecado,massobr etudododemôni o”(AbbéJean
CARMI GNAC,Á ĺécouteduNot rePère,Éditi
onsdePar is,1971,p.87;nomesmosent i
do,J.de
TONQUÉDECS. J.,
Quelquesaspectsdeĺacti
ondeSat anencemonde, p.496,not
a5).

Depoi
svem aAve-Mar
ia— l
ouvordaMãedeJesus,aqual
,porsuaimaculadaConcei
ção,esmaga
par
asempreacabeçadaant
igaser
pent
e.Éi
gual
menter
ecit
adanosexor
cismossobrepossessos.

Porf
im,oCredo—Cr
eioem DeusPai—solenepr
ofi
ssãodefécat
óli
ca,
quei
nfundeespeci
alt
err
orao
demôni
o;t
ambém ér
ecit
adonosexorci
smossobr
epossessos.
Junt
ocom aor açãoeapeni tênci
a,éi ndi
spensávelaf reqüênci
aaossacramentos,sobr
etudoda
Confi
ssãoedaComunhão;assi m comoousodesacr ament ai
s(comoaágua-bent
aeoAgnusDei )e
deobjetosbent
os( velas,escapulári
os,i
magens,cr uzes,medal has-par
ti
cular
menteaMedal ha
Mil
agrosaeamedalha-cruzexorci
sticadeSãoBento).

Devemosl embr
artambém opoderdoSi naldaCruzparaafugent
arodemôni
o:osímbol
odenossa
Redenção,quedestr
uiuseureino,causa-
lhepar
ticul
arter
ror
;odemôniofoge.
..comoodi
aboda
cr
uz..
.—segundooditopopul
ar.

Além dasquatr
ocr uzesquesef azem noSinaldaCruz,asprópriaspal
avraspronunci
adassãode
natur
ezaexorcí
sti
cadepr ecat
óri
a:"Pelosi
nal(+)daSant
aCruz,li
vrai-
nosDeus(+)NossoSenhor,
dos
nossos(+)i
nimigos.Em nomedoPai ,
edoFilho,(
+)edoEspír
it
oSant o.Amém."

PorissodevemosfazeroSinaldaCruznasmaisdiv
ersasocasi
ões:aolevantareaodei
tar
,ant
esdas
ref
eições,
aosairdecasa,
nasv i
agens,ant
esdetomaralgumaresol
ução,etc.

Aágua- bentaéfei
taexpressamentepar
aafastardosl
ugaresedassobreasquaiséaspergi
da“todoo
poderdoi nimigoeopr óprioini
migocom seusanjosapóstat
as”conf
ormesel ênoRi t
ualRomano.
(Ri
tualeRomanum, ti
t.VI
II,c.2.)
.SãonumerosasnomesmoRi t
ualasbênçãos,
oraçõeseceri
mônias
com omesmof i
m,aplicadasaobj et
osel ugaresdiv
ersos,asquaiscontém amesmaf ór mul
a
deprecatóri
acontr
aSatanás.

Aconf
issão:
mai
sfor
tequeoexor
cismo

Conv
ém insist
irnaconfi
ssãof
reqüent
e—apesardasdi
fi
cul
dadesquehojeseapr
esent
am par
aessa
pr
áti
casacramental-pel
oempenhodosteól
ogosedosexor
cist
asquant
oàsuaefi
cáci
a.

Oexor cist
adaar qui
diocesedeVeneza,Pe.Pel legri
noEmet t
i,daOr dem deSãoBent o,enfati
za:“O
sacr ament odaConf i
ssão,nósosabemos,éasegundat ábuadesal vaçãodepoi sdoBat ismo....A
exper iência ensi na que dificil
ment e Sat anás consegue penet rarem uma al ma que se l ava
freqüent ementecom oSanguepr eciosíssirnodeJesus.Est esanguet or na-
seav erdadeir
acour aça
cont raaqualSat anáspodef orçar,porém nãoconsegueabr i
rnenhumabr echa.Af reqüênciaassídua
econst antedessesacr amentoénecessár ia,sejapar aquem f azoexor cismo,sej apar aquem del e
tem necessi dade.Estoucer t
o, porurnalongaexper i
ência,queosacer dotedev eri
al av arasuaal mano
sanguedeJesusat émesmodi ari
ament e, sequi serlut
arjuntament ecom Jesuscont raSatanás, esai
r
vitorioso.Év erdadeir
ament eesteosacr ament odoqualSat anástem medo. .
.Cristov enceuSat anás
com opr óprioSangue.EoApocal ipseexpl icitamentenosdi z:"Estessãoaquel esquev encer
am
Sat anáscom oSanguedoCor deiro“.(D.P.ERNETTIO. S.B.,
LaCat echesidi Satana,p.251. )

Éigual
ment etaxati
vooPe.Gabr i
eleAmorth,exorci
stadadiocesedeRoma:“ Muit
asvezesescr
evique
secausamui tomai sraivaaodemôni oconfessando-se,ouseja,ar
rancandododemônioaalma,do
que exor
cizandoear rancando-l
heassim ocorpo...
.Aconf i
ssãoémai sfor
tequeoexorci
smo“ .(
G.
AMORTH, Unesor ci
staracconta,pp.63e86.
)

Despr
ezosober
anoaodemôni
o

Aessesmei
os,
ossant
oseaut
oresespi
ri
tuai
sacr
escent
am odespr
ezosober
anoaodemôni
o.

OuçamosSant aTer esa:“Émuitofreqüentequeessesespí r


it
osmal dit
osmeat orment em;masel es
mei nspiram muitopoucomedo,por que,euov ejobem,elesnãopodem sequersemexersem a
permissãoDeus...Quesesai babem:t odasasv ezesquenósdespr ezamososdemôni os,el
esper dem
suaforçaeaal maadqui r
esobreelesmai sdomí ni
o...Verem-
sedesprezadosporseresmai sfracos, é,
com efeit
o,umar udehumi l
haçãopar aessessober bos.Ora,
comodi ssemosapoiadoshumi ldement e
em Deus, nóstemosodi r
eit
oeodev erdeosdespr ezar:SeDeusestáconosco,
quem ser ácont ranós?
Elespodem lati
r,masnãopodem nosmor der,senãonocasoem que—sej aporimpr udênci
a, sejapor
orgul
ho— noscol ocaremosem seupoder ”.(ApudAd. TANQUEREY-JeanGAUTI ER,Abr égéde
ThéologieAscéti
queetMy sti
que,p.112.)
Éev i
dentequenãodev emosconf undiressedesprezoaodemôni ocom av ãpret
ensãodeque,pornós
mesmos,t emosal gum podersobr eosanj osdecaídos.Pornatur
ezanãot emosnenhum podersobre
el
es; pelocontr
ário,porsuanat ur
ezasuper ior
,eleséquepodem t erdomíniosobrenós.Abasedesse
desprezosalutardosi nimigosinf
ernaistem deseramai sperfei
tahumil
dadeeaconf i
ançaver
dadei
ra
enãot emerár
ianoCr iador,naSantíssimaVirgem.Tomadosessescui dados,convém f
azeroquea
grandeSant aTeresaindicacom tantapr opri
edade.

Sobr
etudo,dev
emosnosesforçarport
erumavi
dadepiedadesér
iaeaut
ênti
ca,sem super
sti
ções
nem sent
iment
ali
smos.I
stomanter
áodemôni
odi
stant
edenós,oquant
oépossí
vel
.

For
tal
eci
ment
odai
ntel
i
gênci
aedav
ont
ade

Um gr andemei opreventivonal ut acont raodemôni oéof ort


al eciment odenossai nteligênci aede
nossav ontade.Com ef eito,apr i
nci paldef esadeor dem nat uralquet emoscont raasi nvestidasdos
espí ri
tosmal ignoséai nv i
olabil
idadedessasf acul dadessuper i
or es, asquai smaisnosassemel ham a
Deus.Namedi daem queper mi timosseuenf raqueci ment o,est amosnoscol ocandoámer cêde
Sat anáseseusseqüazes.Poi sodemôni ot em l ucradot ant ocom oenl ouqueciment oger alaque
estamosassi st
indoem nossosdi as, queéocasodeper guntarsenãoéel equem oest ápr ovocando.
Sem oconsent imentodav ontadehumana, nenhumaaçãoext erna—querdapar tedosanj os,querdos
demôni os— podesur ti
roseuef eit
o:nenhum anj opodeconst rangerohomem aumaaçãoboae
nenhum demôni oopodef azerpecar .Deusdot ouohomem dev ont adel i
vre,dom natur alinapr eci
ável
,
quel hepermi tedecidi
rseacol heounãoasboasi nspirações,secedeounãoàst entações,pormai s
queest aspossam serapr esent adascom gr andehabi l
i
dadeeast úcia,compr omet endoaf antasia,ou
com v eemênci a,exacerbandoaspai xõeseosi nstintos.O homem nãoémer oobj et opassi vode
disput aentreosanj oseosdemôni os, nem simpl esespect adori nerte,masum suj eitoemi nentement e
ativoeoper ante.Osaut orescost umam r essal tarosper i
gosdeumapr et
ensamí stica,queconduzao
abandonov oluntár
iodai nteli
gênci aedav ont ade.Écer toqueDeusnospodeconcederagr aça
excepci onal dacontempl açãopassi v adosmí sticos; i
sso, porém, sóacont eceporumael eiçãogr atui
ta
excl usiv
adeDeus,sem cooper açãodenossapar t
e,anãoserumahumi ldepr onti
dãoem f undi
r
i
nt eiramenteanossav ont adecom adi vi
na,uni ndo- nosmi sti
cament ecom Deus.

Se,entret
anto,pr
ocuramoscul pavel
ment eprovocarem nósmesmosessapassi vi
dadedav ontade
(porexemplo,pormeiodohi pnot
ismo,dot r
anse,dousodeest upefaci
ent
esenar cót
icosdev ári
os
ti
pos,det écni
cascor por
aisouespi ri
tuai
s),podemosnost ransfer
iraomundodopr et
er-
sensível,
comoacont ecenosonoenacont emplaçãomí st
ica;
masesseest ado,aoi
nvésdenosel ev
arnasv i
as
l
umi nosas dos êxt
ases,pode ar r
astar-
nos para bai
xo,rumo a escur os abi
smos,onde não
encontrar
emosanjosesi m demônios,quenost r
atar
ãocomopr esassem vont
ade,podendolevar -
nos
àpossessão.

Deondeoper igodecer tasescolasoucor rentesqueseapr esentam comomer ast écni


casde
meditação,deconcent raçãoespi r
it
ualoucoi saparecida,asquai s,inf
eli
zment e,têm encontrado
acei
taçãoat émesmoem set oresemov i
ment oscat
ólicos.(Escrev em Noldi
n-Schmi t
t:“AsGnoses
moder nas que seguem t eósofos e antropósofos e as técnicas de medi tação e concentração
hi
nduístas(ioga,budismo) ,quebuscam conheceror denssuper ioresnãoest ãoi sentasdei nfl
uxo
demoní aco,especial
ment e quando di retamente buscados” ( H.NOLDI N-A.SCHMI TT,Summa
TheologiaeMorali
s,II
,nn,148ss, pp138-155).)

Ev
itart
odasuper
sti
ção,
ref
rearav
ãcur
iosi
dade,
e

Porfi
m,épreci
soev
itarqual
querf
ormadesuper
sti
ção,
decur
iosi
dademal
sãeàsv
ezesmór
bidacom
rel
açãoaomundodoAl ém.

Aqui l
oqueDeusqui squesoubéssemosaesser espeito,Ele,em suabondadeemi seri
córdia,revelou
aoshomensecol ocouessaRev elaçãosobaguar daeai nterpr
etaçãodaSant aIgreja.Eaíque
devemospr ocurá-
la,deacor docom nossascapaci dades,enãonasf aláciasdeadi vinhosede
médi uns,com r i
scodeent rarem promi scui
dadecom osespí r
itosinf
ernais.Quantoaonossof uturo
i
medi at o,t
erreno,também dev emosr espeit
aromi stérionoqualDeusomant ém envol
to.Podemos
rezarpedi ndo-Lhequenosescl ar
eçaal go,seessaf oraSuav ont
adeesei ssoforútilparanossa
eternasal vação.Por ém,irmai slongeécor r
eror iscodecai rem super sti
çãoeassi mf icarmos
expost osaodemôni o,comot ambém f al
tarcom aconf iançaem Deus, quesabemel hordoquenóso
que nos convém conhecer
.Devemos antes agr
adecer
-Lhe pornos poupartant
as angúst
ias,
escondendo-
noshojeosmalesepr
eocupaçõesdeamanhã.Comodi sseoSal
vador
:"
Acadadiabasta
oseucuidado”(Mt6,34)
.

Exor
cismo:
aspect
oshi
stór
icos


Seeu,porém,l
ançoforaosdemôni
ospelavi
rt
udedo
Espí
ri
todeDeus,échegadoavósor
einodeDeus".
(Mt12,28)

OSEXORCI SMOSconst i
tuem agrandearma( ouremédioespecíf
ico)daI
grejaedosfiéi
scontr
aa
açãoext
raordinár
iadodemônio—istoé,ainf
estaçãoeapossessão.Paramelhorcompr
eenderoque
sãoosexorcismosconvém est
udarsuaori
gem, nat
urezaehi
stór
ia.

Opoderexor
císt
ico,
sinal
doRei
nodeDeus

Jesusdácomocar acter
ísticadoRei nodeDeusporEl efundadoaexpul sãodesat anásedosseus
demônios,et ransmit
eest ecarismaexor císti
co aosseusApóst olos,àsuaI greja. Aosj udeus
i
ncrédul
osdi sseJesus:“ Seeu,por ém lançof oraosdemôni ospelav i
rtudedoEspí r
it
odeDeus,é
chegadoav ósor ei
nodeDeus”( Mt12,28) .“Seeu,pel odedodeDeusl ançof oraosdemôni os,
cert
amentechegouav ósor ei
nodeDeus”( Lc11, 20).ApósaRessur reição,poucoant esdesubi raos
Céus,NossoSenhorenv iouosApóst ol
ospr egaroEv angelhoportodoef ezasegui ntepromessa:“ E
ei
sosmi lagresqueacompanhar ãoosquecr erem:expulsarãoosdemôni osem meunome. .
.”
(Mc16,
17).OSalvadordestr
uiuasobr asdiabóli
cas, t
ri
unfousobr eSatanáse,com ahumi lhaçãol evadaat éa
própr
iamor t
enacr uz,mer eceuum nomesuper i
oraqual queroutr
onome,porcuj ai nvocaçãot odos
osjoel
hossedobr am,sejadosser escelestes,ter
rest
resoui nfer
nai
s:

"Deusoexalt
ou(aJesus)el
hedeuum nomequeestáaci
madetodoonome;
par
aque,
aonomede
Jesus,
sedobr
etodoojoel
honocéu,
naterr
aenoinf
erno”(
Fil
i
p2,
9-10)
.

"
Sant
oet
err
ível
éoseunome!
"—excl
amar
apr
ofet
icament
eoSal
mist
a(Sl
110,
9).

Aocomunicardepoi
sopoderexorcísti
co,Jesusrecor
douexpressamentequeaefi
cáciadeleprovém,
deum modot odoespeci
al,daut
il
izaçãodoSeunome( cf.Mc16,17);demodoquei nvocá-Losobre
osendemoniadosequi
val
eaesconjurá-l
oseliber
tarapessoapelamesmav i
rt
udedeCr i
sto.

SantosPadresrepeti
damenteexal
tam apot ênci
adeum talr
emédi o.SãoJustino,porexemplo,nos
diz:“I
nvoquemosoSenhor ,decujosi mpl esnomeosdemôni ost emem apot ênci
a;eai ndahoje
esconjur
adosem nomedeJesusCr isto.
..sesubmetem anós...Tododemônioesconj ur
adononome
doFilhodeDeus...per
manecevencidoeat ado”.(
ApudMons.C.BALDUCCI ,Gl
iIndemoniati
,p.86.)

Omi
nist
éri
oexor
císt
icodeJesusedosApóst
olos

Al i
ber t
ação dos possessos ocupa um l ugartão sal i
ente na vida públi
ca do Sal v
adorque os
Evangelist
as, detemposem t empos, r
esumem seumi ni
stéri
oporf r
asescomoassegui ntes:“Ecaindo
atarde, l
evaram aJesust odososdoent eseospossuí dospel odemôni o..
.eEleexpul sav anumer osos
demôni os..
.Elepr egavanassi nagogasem t odaaGal il
éia,eexpulsavaosdemôni os”( Mc1, 32-34;39)
“Apresentavam- l
hest odososqueest avam doentes...
,eospossuí dosdodemôni o,eEl eoscur av a”
(Mt4,23- 24).“Jesuscur avamui t
aspessoasquet inham doençaseespí r
it
osmal ignos”( Lc7,21) .
Acompanhav am oMest r
e“ al
gumasmul heresquehav iam sidocur adasdeespí r i
tosmal i
gnosede
doenças,ent reel asMar ia,chamadaMadal ena,daqualt i
nham saí dosetedemôni os”(Lc8,2) .O
próprioJesussi nteti
zaasv ári
asformasdesuaat ivi
dadedomodosegui nt
e:“Eisqueeuexpul soos
demôni oseoper ocur as”(Lc13,32) .SãoPedr orepeteamesmai déiaaor esumi rav i
dadoMest re
paraocent uriãoCor néli
o:“Elepassouf azendoobem ecur andotodososqueest avam soboi mpér io
dodi abo”(At10, 38).
*

Ot
om i
mper
ati
vo,
asf
órmul
asdeum l
aconi
smoaut
ori
tár
ioabsol
utoquenãoadmi
ter
épl
i
ca,
com que
Jesussedi r
igi
aaosdemôni os,eapr ontidãocom queest esobedeciam, i
ndicavam bem queEl efalav
a
“comoquem t inhaautoridade”( Mc1, 22),comoDeuseSenhor .Jáem suav i
dat err
enaoSal v
ador,
associandoosApósDi scípul osaoseumi ni
stéri
odeev angelização,conf
eriu-l
hesment eopodersobr e
osdemôni os.Em pri
mei r
ol ugar,aoApóst olos:“E,convocadososseusdozedi scí
pulos,deu-lhepoder
sobr eosespí ri
tosimundospar aosexpel i
rem”( Mt10,6,7;Lc9,1) .E,l ogodepoi s,aosSet ent
a
Discípulos:“Eos(discípulos)v ol
taram al egres,dizendo:Senhor ,atéosdemôni ossenossubmet em
em v irt
udedet eunome”( Lc10,17) .Depoi sdaAscensão,v emososApóst ol
oseDi scípulose
receberem essemi ni
stérioexor císti
co.Assi m,SãoPaul oexpul saodemôni odeumamul herem
Fil
ipos,cidadedaMacedôni a, di
zeiespí r
it
oi mundo: “Ordeno- t
e,em nomedeJesus, quesai as( mulher)
.
Eel e,namesmahor a,sai u”(At16,18) .Erat alaf or çadoexor ci
smoem nomedeJesus,que
exorcistasjudeusquiseram i mi
tarosApóst ol
oseDi scípulos.Assim ocorreuqueosf i
l
hosdeCev a,
prínci
pedossacer dotest endoi nv ocadosobr eum possessocom aspal avras:“Esconjuro-vospor
Jesusaquem Paul oprega” .Masoespí r
itomal i
gnor epli
cou- l
hespelabocadopossesso:

“EuconheçoJesus,eseiquem éPaul
o;masvós,
soi
s?”Eoenergúmeno, at
ir
ando-
sesobr
edoisdel
es,
agar
rou-
ose"maltrat
ou-osdetalmanei
raque,
nusef
eridos,
fugi
ram daquel
acasa"(
At19,13-
16)
.

*Al ém dessasreferênci
asgerais,osEvangelhosr el
atam set ecasosespeciaisdeexpul são do
demônioporJesus: 1ºoendemoniadodeCafarnaum (Mc1, 21-28;Le4.31-
37);2ºum possessosurdo
-mudo,cuj ali
bert
ação deu lugarà blasfêmia dos fariseus (Mt12,22- 23;Lc 11, 14)
;3°os
endemoniadosdeGer asa(Mt8,28-34;
Mc5, 1-
20; Lc8,26-39);4ºopossessomudo( Mt9, 32-
34);
5ºa
fi
lhadaCananéia(Mt15, 21-
28;Mc21-20);6ºoj ovem l
unático(Mt17, 14-
20;
Mc9, 13-28;Lc9,
37-44)
;
7°amul herpar
alí
ti
ca( Lc13,
10-17).

Opoderexor císt
icodosApóstolossemani festavanãosóporsuaaçãodi ret
a,mast ambém através
deobjetosnelestocados:“EDeusfazi
ami lagresnãov ulgar
espormãodePaul o;det almodoqueat é
sendoapli
cadosaosenf ermoslençoseav entaisquetinham si
dotocadosnoseucor po,nãosósaíam
delesasdoenças, mastambém osespíri
tosmal ignosser et
ir
avam”(At19,11-
12).Essepodersobreo
demônio,Jesusocomuni couat odososseussegui dores,demodoger al,eàsuaI gr
eja,demodo
parti
cul
ar.

NaI
grej
apr
imi
ti
va

Nospr i
mei rossécul osdaI greja, opoderexor císti
cocar ismát i
cocpncedi doporJesusaosApóst olose
aosDi scípulos( Mt10,1e8;Mc3,14- 15;Mt6, 7;10,17- 20),epr omet idomai starde,ant esda
Ascensão, at odososcr ist
ãos( Mc16, 17)
, er
amui t
odi fundi doi ncl
usiv eent r
eossi mplesf i
éi s,porum
desíginiopar ticulardaDi vi
naPr ov i
dência,queassi mf acili
tarnosi níciosadi fusãodaf écr istã.Todos
oscr i
stãos,cl ér i
gosousi mpl esf iéi
s,expul savam osdemôni os;of at oer at ãogener alizado,que
const i
tuíaat éum ar gument out il
izadopelosapol ogist
aspar apr ovaradi vi
ndadedoCr i
stiani smo.Os
testemunhossãonumer ososnosSant osPadr eseescr i
t oresecl esiást i
cos,t ant
ooci dent ai scomo
orientais.Com ocor rerdot empoeest abelecidaj áaI gr eja,essepoderexor císti
cocar ismát i
cof oi
diminuindo,por ém nãodesapar eceut otal
ment edaI greja,comoot estemunham av idadossant ose
ascr ônicasmi ssi
onár ias.Em t odasasépocashouv eser vosdeDeusquepel asuasi mpl espr esença
oupel ocont atodeal gum obj etoquel hesper tencia,ouai ndapori nter médi odequal querr el í
quiasua,
mui tasv ezesexpul saram osdemôni os,oudoscor posqueel esmol est avam,oudosl ugaresporel es
i
nf estados.

Af
igur
adoexor
cist
a

Exorci
sta(dogr egoeksor ki
stés)éaquelequepr ati
caexor ci
smossobr epessoasoul ugaresquese
acredi
taestarem submet i
dosaal gum i
nfl
uxoouaçãoext raordinár
iadodemôni o;em outrostermos, é
aqueleque,em nomedeDeus,i mpõeaodemôni oquecessedeexer cerinfl
uxosmal éficosem um
l
ugarousobr edeterminadaspessoasoucoi sas.Em um sent i
domai sestri
to,apalavr
aexor cista,na
praxerecentedaIgrejalat
ina(até1972),
indicav aquem haviarecebi
doaor dem menordoexor cistado,
queconf er
iaopoderdeexpul sarosdemôni os, ouseja,
der eal
izarexor
cismos.

Atualment
e,chama-
seExor
cist
aosacer dot
equer
ecebedobi
spoai ncumbênci
aeaf acul
dadede
fazerexor
cismossobr
epossessos.El
esópodeusardessaf
acul
dadedeacor docom asnormas
estabelecidas,as quai s serão vistas adiante.Mui t
as di oceses t êm pel o menos um exor ci
sta
permanent e;em out r
as,o bi spo nomei a exor cistas conf or
me ocor ram os casos em que sua
i
ntervençãosef aznecessár i
a.Nospr i
mei
rossécul os,sendomui todi fundidonaI greja,mesmoent re
ossimpl esf i
éis,opodercar ismát i
codeexpul sarosdemôni os, nãohav iaumadi scipli
naespeci alpara
os exor cismos sobr e os endemoni ados,nem uma cat egoria especi alde pessoas ecl esi
ást i
cas
i
ncumbi dasdepr ati
cá-l
osem nomedaI gr
eja.Desdecedo, porém, seest abeleceuum cer i
moni alpara
os exor cismos bat i
smais— i sto é,aquel es que se pr ocedi am sobr e os cat ecúmenos,como
preparaçãopar aoBat i
smo;el ogoseconst itui
uumacl assepar t
iculardepessoaspar apr ocedera
el
es.Er aaor dem menordosexor cistasquesur gianaI grejalatina,com ai ncumbênci a,num primeiro
moment o,der ealizarapenasosexor ci
smosbat i
smai s,enãoaquel essobr eospossessos,osquai s,
comof i
coudi to,eram fei
tosporqual querf
iel,sem mandat oespeci al.

Com opassardot empoecom aconsolidaçãoeexpansãodaI grej


a,af
reqüênciadopoderexorcístico
cari
smát i
cofoidimi
nuído,sebem quedef ormadesigualconformeoslugares;osfiéi
ssev oltaram
então,noscasosdei nfest
açãooupossessãodemoní aca,paraaspessoasr evest
idasdopoderde
ordem —i st
oé,osdiáconos,ossacer
doteseosbi spos—ei gualment
e,comoer anatural
.exorcistas
doscat ecúmenos.A Igrej
asanci
onouessapr áti
cacom oseupoderor dinári
o,confer
indoat ais
exorci
stastambém afaculdadeeopoderdeexorci
zarpossessos.

Entr
etanto,devi
doàdi fi
cul
dadenodi agnosti
carapossessão,bem comoporcausadadel i
cadezae
i
mpor tânci
adeum t alofi
cio,aI
grej
af oil
imit
andopoucoapoucooexer cíci
odessepoderaum
númer orest
ri
todepessoas.Umacar t
adoPapaSant oInocêncioIaDecênci
o,bispodeGubbi
o( I
tál
i
a),
doanode416,supõej áqueosexorcismossobr epossessoser am f
eit
osem Romaunicamentepor
sacerdotesoudiáconosqueparai
ssot inham r
ecebi
doaut or
izaçãoepi
scopal
.

O exor ci
stadopassar áaserconsi der adodesdeent ãosoment ecomoum dent reosv ári
osgr aus
atravésdoqualof ut
ur osacer dotesepr eparavaparaasor densmai or
es.Embor aessaor dem menor
concedessesempr eum poderef eti
v osobr eSat anás,oexer cí
ciodessepoderf i
caval i
gadoaout ros
requisi
tos.Essadi scipli
na,est abelecidapel omenosdesdeosécul oV, f
oipreval
ecendocom ot empo
em todaaI gr
ejadoOci dente,atét ornar-senor mauniversal
,eassi m chegouatéosnossosdi ascom o
CódigodeDi rei
toCanôni code1917( cânon1151)eonov oCódi gode1983( cânon1172) ,osquai s
mant iv
eram ar eservadosex orci
smossobr epossessosuni cament easacerdotesdel egadospar at al
respectiv
oOr di
nário,oqualdev econsi derarnelesespeciaisdot esdev ir
tudeeci ência.Quant oà
ordem menordoexor cist
ado,el aconf i
nouaexi sti
rcomopr eparaçãoaosacer dócionaI grej
al ati
na
atésercompl et
ament eabol idaporPaul oVIem 1972, junt
ament ecom asdemai sordensmenor es.

NasI
grej
asori
entai
s,oof
ici
odeexorci
staer
aconheci
dodesdeosécul
oIV,
por
ém nãoconst
it
uíauma
or
dem menoreseusmembrosnãofazi
am part
edocler
o.

Exor
cismo:
oqueé?

“Nósteel
oexor
cizamos,espí
ri
toimundo..
.
em nomeepel
opoderdeJesus( +)Cri
sto.
..
"
(Exorci
smocontraSatanás
eosanjosapóst
atas)

OSEXORCI SMOSCONSTI TUEM at


osinsi
gnesdeféreli
giãoedereli
gião,poi
ssupõem acr ençano
podersober
anodeDeussobr eosdemôni
os,sendomesmoumaapl i
caçãopráti
cadessacrença.No
present
ecapít
uloaprof
undaremosum poucomaisanoçãodeexor ci
smo,em queconsistem,qualo
seufundamentoteol
ógi
coeasuaef i
cáci
a,comosediv
idem esobr
equem podem serfeit
os.

Noçãoedi
vi
são

Osexorci
smosnãosãosimplesoraçõesaDeus, àVi r
gem aosanjosesantospedindoquenosli
vrem
dosataquesdoMali
gno,ougraçaspar aenfrent
á-l
os.Issoénecessário,sem dúvi
da,masconstit
ui
apenasum dosr
ecur
sosordi
nári
osàdi sposi
çãodequal querpessoa.Osexorci
smossãomaisdoque
i
sso:sãoum atopeloqualoexor ci
sta,pel
aaut or
idadedaI gr
ejaoupel afor
çadonomedeDeus,
i
mpõeaodemôni oqueobedeçaecesseapr esençaouat uaçãonef astaqueest áexercendosobre
l
ugar es,coi
sasoupessoas.Assim,fazem- seexorcismossobrel ugaresecoisas(incl
uindoaíor ei
no
vegetaleor ei
noanimal,et ambém osel ementosat mosféri
cos),com osquai ssepr oíbequeo
demôni oexerçamási nf
luênciassobreel es(inf
estaçãolocal);prat
icam-seigualmenteexor ci
smos
sobrepessoasat orment
adasouper t
urbadaspel osespíri
tosmal ignos(inf
estaçãopessoal )ouaté
possuídasporel es(possessão di
abólica),quet êm a final
idadedel i
bert
aressaspessoasdas
i
nfluênciasmaléf
icasedopoderedomí niodeSat anás.

Nocasodascr i
aturasi r
raci
onais,aadj ur
açãosedi r
igemai spropri
amenteàquel
equequer emos
mov er;ist
oé,ousedi rigeaDeus,amododesúpl i
ca,paraqueev i
tequeessascri
aturassirvam de
i
nst rument ododemôni o;ousedi ri
geaodemôni o,impondo-l
hequedeixeoucessedeseser virdelas.
Eest eéosent idodaadj uraçãodaI gr
ejanosexorci
smoset ambém nasbênçãosdeprecatóri
ascont r
a
ratos,gaf anhotos,vermeseout r
osani maisnociv
os.Osexor ci
smospodem serdiv i
didossegundo
várioscr i
tér
ios.Assim,noquedi zrespeit
oàsol eni
dadecom quesef azem,osexor ci
smosse
classificam em solenesesi mples.

Osexor ci
smossol enes,t
ambém chamadosexor cismosmai ores,sãoàquel
esfei
tossobrepessoas
possessas,ev i
sam liber
tá-
lasdodomí nioexercidosobreel aspeloespír
it
odomal .Consti
tuem o
exorci
smo- t
ipo,istoé,oquequer etém osenti
domai sestri
todapal av
raeseencontram noRi t
ual
Romano.( Ritual
eRomanum, t
it
.XIc.2:Ri
tusexorcizandiobsessosadaemoni o—Rit
oparaexor ci
zar
ospossessospel odemônio.
)

Osexor
cismossi
mpl
essãodedoi
sgêner
os:

a)aquelefei
topar aimpedi roucoarctaroinfl
uxododemôni osobreaspessoas,coisaselugares
(i
nfest
ação pessoaloul ocal
),chamado Exorci
smo deLeão XIIIoupequeno exorci
smo,contido
i
gualmentenoRi t
ual;(Rit
ualeRomanum,t i
t.XIc.3:Exor
cismusi
nsatanam etangel
osapost
aticos—
Exorci
smocont r
aSat anáseosanj osapóst
atas.)

b)exorci
smosv ár
ios,
queseefet
uam nascer
imôni
asdoBati
smosolene,nabênçãodaáguaedosal
e na consagr
ação dos Sant
os Ól
eos,etc(encont
ram-
se no Ri
tualRomano e li
vros l
i
túr
gicos
cor
respondent
es).

O pr
inci
palcri
téri
o,entr
etant
o,paraadi v
isãodosexorcismoséaquel ereferent
eàautoridadeem
nomedaqualeporcuj opodersefazem.Deacor docom essecritér
io,
osexor ci
smossedividem em
públ
icaepri
vados,segundosejam fei
tosem nomeepel aautor
idadedaIgreja,nopr
imeir
ocaso,ou
em nomedopr ópr
ioexorci
zant
e,nosegundo.Essadist
inçãoéf undamentalparaasconsi
der ações
quevêm adi
ante.

Or
igem ef
undament
oteol
ógi
codopoderexor
císt
ico

Ohomem nãot em nenhum podernat uralsobreosdemôni osumav ezqueest es,embor adecaídos,


nãoperderam suanaturezaangéli
ca.Pori ssot em quer ecor
rer
,obrigator
iament e,aumanat ureza
superi
oràdel espar aliv
rar-sedosat aquesei nsídi
asdosespí r
it
osmal ignos.Pornat ureza,os
demôniosdependem exclusivament edeDeus,úni canatur
ezaacimadaangél ica.
*SóDeust em um
poderabsolut
osobr etodasascr i
at uras;portanto,sóEl epodedominardemodoabsol utosobr eos
demônios.Contudo,Elepodeconf eriraquem desej aropoderdedomi narsobr eosdemôni os,pel a
vir
tudedeSeuNome.Pori sso,af
or çacoer cit
ivadosexor ci
smoseagar anti
adesuaef i
cácia—assi m
comoasual i
cei
dade— est ãoem ser em pr at
icadosem nomedeDeuseporaquel esquedEl e
receber
am tal
poder.

*Algum anjopoderiaterumanat ur
ezamaiselev
adadoqueadeLúci fer;ent
retant
o,segundoacr ença
comum,Lúci f
erteri
asi dooanjomai selev
ado,nat
ural
mentef al
ando,est andoassim,pornat ureza,
acimadet odososdemai sanjos.Quantoaosoutr
osdemôni os,algunssãomai selevados,out r
os
menos, queosanj osbons,est
andopois,noqueseref
ereapuranat ureza,aci
maouabai xodeles.Pela
graça,todososanj osbonsestãoacimadosdemôni os— i
nclusivedeLúci fer— aindaqueinferi
ores
em natureza.
Aquem conf
eri
uDeust
alpodersobr
eosdemôni
os?

Em primeir
olugar,Cr
istoconf
eriuàSuaIgrej
a,pormei
odosApóst
olos,um “podersobr
eosespír
it
os
i
mundospar aosexpeli
r"(Mt10,1;Mc6,7;Lc9,1).Eoquesechamapoderexor cí
sti
coordi
nár
ioda
Igr
eja.Além di
sso,algunscri
stãos— sacerdot
esoumesmosi mpl
esf i
éis— recebem deDeusum
cari
smadeexpul sarosdemônios.Éoquesechamapoderexorcí
sti
cocarismáti
co.*

*Chama- sepodercarismáti
coaquelequeder iv
adeum car isma.Oscar ismassãodonsgr at
uit
os,
extr
aor di
nárioseem ger altr
ansit
óri
os,concedidosporDeusaal gumaspessoas,nãot antopar a
proveit
opr ópriodel
as(emborapossam contri
buirparasuasant i
fi
cação),massobr et
udopar aobem
dopr óximoeaedi fi
caçãodaIgrej
a.Ofundamentodadout r
inasobreoscarismasseencont raem São
Paulo( cf.1Cor12,7;Ef.4,12,Rom 126-8).Ost eól
ogosdisti
nguem trêsclassesdecarismas:dons
degov erno,donsdeensinoeexor t
açãoedonsdeassi st
ênciacorporal
.Ent r
eestesúlti
mosest ãoos
donsdecur a,dosquai
sumaespéci eéodeexpulsarosdemôni os,
oqueconst itui
umaf ormadecur a.

Porf i
m,os t eól
ogos expli
cam que exist
e um out ro poderexor
císt
ico,que tem sua ori
gem e
fundamentonumaapr opriaçãodopoderexor ci
sti
coporpar t
edequalquerfi
el,“
sejamoti
v adapel
a
vidaqueCrist
oNossoSenhorobt evesobr eSatanás,sej
adauni ãocom Elepel
aféaomenosat ual
”.
(Mons.C.BALDUCCI ,
Glii
ndemoniati
,pp.90-91;Eldi
ablo,p.256.)

Com ef eit
o,t
odocr istãopodef azerusodopoderexor císti
coqueCr i
stopromet eugeneri
camentea
todososquecr erem nEl e,quandodi sse:“Eeisosmi lagresqueacompanhar ãoosquecr erem:
expulsarãoosdemôni osem meunome”( Mc16,17) .Ouent ãoapl i
carasimesmoaquel aoutra
promessaai ndamai sampl a:"Em verdade,em v er
dadev osdi goqueaquel equecr êem mi mf ará
também asobr asqueeuf aço,efaráoutrasaindamaiores”( Jo14,12).Ora,entreasobrasdeJesus
destaca-seaexpulsãodosdemôni oseav i
tór
iafi
nalsobreSat anás.Fi
nalmente,podefazerval
erpara
siaquelepoderconcedi doporNossoSenhoraosSeussegui dores:“
Eisqueeuv osdeipoderdecalcar
serpenteseescorpiõeset odaaforçadoi ni
migo,enadav osf arádano”(Lc10,19).

Deondepoder
-sei
ndi
carum t

pli
cet
ít
uloouf
undament
oteol
ógi
codopoderexor
císt
ico:

1.umaconcessãoordi
náriafei
taporCri
stoàsuaIgr
eja;
2.umacomuni caçãocar
ismát i
caext
raordi
nár
iaaalgunsdeseusser
vidor
es,i
ndependent
ement
ede
pert
encer
em ounãoaocler o;
3.umaapropri
açãodetalpoderporpart
edequalquerfi
el.

Dessast
rêsvias,apr i
meir
aconsti
tuiof undament
odosexor
cismospúbl
i
cos,enquant
oasduas
úl
ti
masfundamentam osexorci
smospri
vados.

Daísededuzaef
icáci
adeunsedeout
ros,
comov
eremosasegui
r.

Ef
icáci
adosexor
cismos

Exor
cismospúbl
i
cos

Há uma dif
erença r
elevant
e entr
e os exor
cismos públ
i
cos e os pr
ivados;no pr
imei
ro caso,o
exor
cismoseráum sacramental
,
*quenãoocor r
ecom osúlt
imos.

*Porsacr amentaisentendem-se cert


ascoi sassensí vei
s( água-
benta,vel
asbent as,AgnusDei,
medalhas)oucer tasações(bênçãos,exor
cismos, consagrações,et
c.)daquai
saI gr
ejaseservepat
a
obterdeterminadosefeit
osespecialmenteespi r
it
uais.Af orçadossacr amentai
svem dopoderde
i
ntercessãodaI gr
eja.

Enquant
osacr amentai
s,osexor ci
smospúbl i
cost
êm umaef i
cáci
atodapar t
icul
ar,quedependenão
sódasdisposiçõesdoexor ci
staedopaci ent
e,mastambém epr i
ncipal
ment edaor açãodaIgr
eja,a
qualt
em um especialv
alorimpetratór
ioj
untoaDeus.Aeficáci
adosexorcismospúbl i
cos,sebem que
muitogrande,nãoéi nfalí
vel
;ei st
oporqueasor açõesmesmasdaI grej
a,segundoaeconomi a
ordinári
aqueDeusseguenoat endê-l
as,nãotêm efei
toinf
alí
vel
;etambém porqueopoderdaI gr
eja
sobr eosdemôni osnãoéabsol utomascondi ci
onadoaobenepláci
todopoderdivino,queàsvezes
podet erjustosmot i
vospararetardaroupr oi
birasaídadel
esdeum lugaroudeumapessoa.Est e
valorcondi ci
onado,porém,não est ámi ni
mament eem cont r
adi
ção com af or
mai mper
ati
vado
exorcismo,poisqueacondi çãodi zr espei
toàv ont
adedivi
na,nãoàdemoní aca,aqualdesi,está
plenament esujei
taaopoderdaI gr
eja.

Exor
cismospr
ivados

Osexor cismospr iv
adosnãoconst i
tuem um sacrament alcomoopúbl i
co,ist
oé,nãocont am com a
forçaintercessoradaI grej
a.Assi
m,asuaef i
cáciav em oudaf orçadocarismaporbaseaf éna
promessaf ei
tapeloSalvador.Aef
icáci
adopoderexor císt
icocari
smáti
coésegur a,i
nfal
ív
el,umavez
queopr óprioDeus,aoconcederocar isma,garante,pormei odeumai nspi
ração,queousodesse
carisma est á confor
me com os Seus desí gni
os,e obt erá,porconseguinte,o efei
to qualfoi
concedido.*

*Segundoost eól
ogos, Deusconcedeodom docar ismacom muitaparcimônia; demodoquesedev e
procedercom mui t
apr udência,antesdeconcl uirquealguém épossuidordeal gum car i
sma;mai
or
prudênciaaindaéexi gidadapr ópriapessoaquepr esumeserpossuidoradeal gum del es.Osautor
es
det eologiaascéti
caemí st
ica,seguindooensi nament odeSãoJoãodaCr uz,aconsel ham anãose
desejarnem pedi rgraçasedonsext raordi
nár
ios:dev ebast
ar-
nosav i
anor mal ;poi sessesdonsnão
sãonecessár iosparaalcançarasal vaçãoeaper feiçãocr
ist
ã,eat
é,aocont r
ário, porcausadenossas
mási ncl
inações,podem ser virdeobst ácul
oael as.Poroutrol
ado,émui tof reqüent eodemônio
i
mi scuir-
senessasv iasextraordinári
as,demanei raquenem sempreéf áci
ldist ingui
roquev em do
Espíri
todeDeuseoquev em doespí ri
todastr
ev as.

Nocasodaapr opriaçãodopoderexorcísti
coporpartedof i
el,aocontrár
io,aeficáci
aresult
ainfer
ior
àqueladoexorcismopúblico,poi
sfalt
a-lheaforçaimpet r
atóri
adaI grej
a,pornãoconst i
tuirel
eum
sacrament
al.Em conseqüência,aef
icáciadoexor ci
smopr ivadonão-car
ismáticodependemui toda
vi
rtude—sobretudodaf é-daquel
equeopr ati
ca,condici
onadasempr eaodi v
inobenepláci
to.

Éprecisoacentuar,comoacimaf i
coudi
to,quemuitasvezesosexor
cismosnãotêm ef
eit
o,nãopel
a
fal
tadef édapessoaexor cizant
e,oupelopoderdosdemônios,maspelosdesí
gni
osdeDeus,seja
paracasti
go,sejaparaapurgaçãoesanti
fi
caçãodav í
ti
ma,ouporout
romotiv
oquesóEleconhece.

Aquem exor
cizar
?

Númer
oinf
ini
todei
nfel
i
zesat
orment
adospel
odemôni
o

ORi t
ualRomanor eserv
aosexorci
smossolenessomenteàspessoasquedêem si
nai
sinequív
ocosde
possessão.Masosexor ci
stas(
enãosóeles,também osdemaissacer
dot
es)sedeparam com casos
muito maisfreqüentesdepessoasque,sem est ar
em propri
amentepossessas,est
ão sofrendo
vexaçõesdodemôni o.

OPe.JosephdeTonquédecS.
J.,quepormai
sdev
int
eanosf
oiexor
cist
adaar
qui
diocesedePar
ise
gr
andedemonól
ogo,escr
evi
a,j
áem 1948.

"A quest
ãoquev amost r
atarnãoédocampodapsi
col
ogi
aoudaexper
iênci
aem ger
al;el

propri
ament
eteol
ógica.

"O quenosl ev
ouar efl
eti
rsobr
eelafoiainsist
ênci
adeum númer oi nf
ini
todei nf
eli
zesque,não
apresent andoossinaisdepossessãodiaból
ica,nãosecompor t
andocomopossessos,r ecor
rem,
entretanto,aomini
stéri
odoexorci
stapar
aserem li
ber
tadosdesuasmiséri
as:doençasrebel
des,azar
,
i
nfelicidadedetodaespécie.

“Enquantoospossessossãomuitorar
os,ospacient
esdosquaisfal
osãol
egi
ão.Nãoser
ialegít
imo
trat
á-loscomopossessos,umavezque,em todaevi
dênci
a,el
esnãoosão.Porout
rol
ado,elesnão
sãot ambém,sempreenecessar
iament
e,doentesmentai
ssobreosquai
sum t
rat
ament
opsiquiát
ri
co
teri
achancededarcerto.
..
“Em qualquercaso,estamossimplesment
eem pr esençadei
nfel
i
zesdet
odaespéci
e,cuj
asquei
xas
nosf azem compr eenderagamadosi nf
ortúni
oshumanos.Tomadosdepenaporel es,nósnos
perguntamosaquemei osrecor
rerpar
aosajudar
.

“Ent
ãonosv êm àlembrançacertaspági
nasdosnossosSant
osLiv
ros,cer
tasoraçõesoupr
áti
cas
l
itúr
gicasquesupõem ai nf
luênci
adodemôni o,pr
esent
emuitoal
ém dasr egi
õesondetemoso
costumedeoconfi
nar”
.

O autorrecomendaquenessescasosseusem ossacr amentai


s(água-benta,salbento)
,orações,
bênçãos,oExorcismodeLeãoXI I
I(Exor
cismocont
raSatanáseosanj osapóstatas)
,etc.(J.de
TONQUEDECS. J.,Quel
quesaspect
sdeil‘
act
iondeSat
aneucemonde, p.493.)

Porseul
ado,
oexor
cist
adadi
ocesedeRoma,
Pe.Gabr
iel
eAmor
th,
coment
a:

“Atual menteoRi tualconsi der adi r


etament esóocasodepossessãodi abólica,ouseja,ocasomai s
grav e e mai sr aro.Nós exor ci
stas nos ocupamos,na pr át i
ca,de t odos os casos nos quai s
percebemosuma i ntervenção sat ânica:oscasosde i nf estação diaból i
ca (que são mui to mais
numer ososdoqueoscasosdepossessão), oscasosdei nfestaçãopessoal ,deinfestaçãodecasas
eai ndaout r
oscasosnosquai stemosv i
stoaef i
cáciadasnossasor ações.. .
.Porexempl o,nãosão
clarososconf i
nsent repossessosei nfestados;t ampoucosãocl ar
ososconf insentreinf
estadose
víti
masdeout r
osmal es:mal esf í
sicosquepodem sercausadospel oMal i
gno; mal esmor ai
s(estados
habit uai
sdepecado,sobr et udonasf ormasmai sgr aves),nosquai scer tament eoMal i
gnotem sua
parte.Porexempl ot enho v isto às v ezes vantagem em usaro exor cismo br eve na aj
uda ao
sacr ament odaConf i
ssãonaspessoasendur ecidasem cer tospecados,comooshomossexuai s.
Sant oAf onso,oDout ordaI gr ejaparaaTeol ogiaMor al,f
alandopar aosconf essores,di
zqueant esde
qualquercoi saosacer dotedev eexor cizarpriv
adament equandoseencont radiantedeal goquepossa
serinf estaçãodemoní aca"( G.AMORTH, Unesor ci
staraccont a, pp.199-200.)

Usof
reqüent
edosexor
cismossi
mpl
esedosexor
cismospr
ivados

Nessescasosasol uçãopareceest arnousomai sf r


eqüentedosexorcismos( públ
icos)si
mples(que
sãosacramentai
sepori ssot êm aumaf or
çapr ópri
a,queéadaI gr
eja),porpart
edossacer dot
es—
tant
oexorcist
ascomonão- exorci
stas,jáquenãoexi gem del
egaçãoespeci al— sobretodasessas
pessoasque,sem serem possessas,sãoperseguidasouinfl
uenci
adaspel odemônio.

Éoquer
ecomendam osMor
ali
stas;
assi
m osj
esuí
tasPes.H.Nol
dineA.Schmi
tt
:

"Deve-seper suadirmuití
ssimoosmi nist
rosdaI grejaaquemai sfreqüentementef açam usodo
exorci
smosi mples,lembrando-sedaspal av
rasdoSenhor :Em meunomeexpul sar
ãoosdemôni os;
façam usosobr etudosobreaquel esquesejam obj etodet entaçãoveementesobr epeni t
entesnos
quaisper cebem di fi
cul
dadesem exci taradoreospr opósi
t osar espei
to dospecados,ouem
mani f
estarsinceramenteosseuspecados.Podem ut i
l
izarestafórmulaousemel hantes:Euteordeno,
em nomedeJesus,espí r
it
oi mundo,quet eaf astesdest acriatur
adeDeus”( H.NOLDI N S.
J.-A.
SCHMI TTS.J.-G.HEI NZELS.J.
, SummaTheol ogiaeMor ali
s,p.43.)

Nadaimpede—comov eremos—queem t
aiscir
cunstânci
astambém osl
eigosprati
quem exor
cismos
pri
vados,nãosósobresimesmos,masi gual
ment esobreter
cei
rosimportunadospelodemôni o,
observ
adasascaut
elasqueadi
ant
esedir
ão.Poi saspalavr
asdeNossoSenhorl embradasacima—
Em meunomeexpulsar
ãoosdemônios—foram di
tasatodososfi
éis.

Esseéoensi nament ot ambém deSãoTomás,ci t


andooutrapassagem dosEv angel
hos:“
Podemos
poisadj
urarosdemôni ospel opoderdonomedeJesus,expul sando-osdenósmesmoscomoa
i
nimigosdecl
ar ados,af i
m deev i
tarosdanosespir
it
uaisecorpor
aisquenospossam v i
rdel
es.Poder
quenosdeuopr óprioCrist
o:'Ei
squeeuv osdeipoderdecal
carserpenteseescorpi
õesetodaaforça
doini
migo,enadav osfarádano’ (
Lc10,19)
”.
(SumaTeológica,2-2,q.90,a.2.)

Exor
cismo:
legi
slação
"Sem l
i
cençapecul
i
areexpressadoOrdinári
odolugar
,
ni
nguém poder
eali
zarl
egi
ti
mamenteexorci
smossobreospossessos".
(CódigodeDir
eitoCanôni
co)

DEPOISDEVERanoção,ofundamentoteol
ógi
coeaef i
cáci
adosexor
cismos,
par
ececonv
eni
ent
edar
em l
i
nhasger
aisal
egi
slaçãoatual
menteem vi
gorsobr
eamat ér
ia.

Dasori
gensaoCódigodeDir
eit
oCanôni
co
Di
rei
todaIgr
ejaderest
ri
ngi
rpoder
es

AI gr
eja,det
entoradopoderdaschav es,tem odi r
eitoder eservaraossacerdotescertasprát
icasque,
em simesmas, teologi
camentefalando,poder i
am serreali
zadast ambém porleigos,pornãoexigi
rem
opoderdeor dem.Assi mfoicom adi st
ribuiçãodaSagr adaEucar ist
ia,
quenospr i
meirostemposera
fei
tat ambém porsi mpl
es fi
éis,sendo mai starde reservada aos diáconos e sacerdot
es e só
recentementev olt
andoaserpermi ti
daaosl eigos,
medi anteli
cençador especti
vobispo.

Foioquesedeui gual
ment ecom rel
açãoaosexorcismossobreospossessos:nospri
mór
diosda
I
greja,quandoaabundânciadecarismaseraum f at
o,osf i
éisexpulsav
am osdemôni
osporfor
ça
dessescarismas,
sem necessi
dadederecor
reraossacerdot
eseaobi spo.

Por ém apar ti
rjádosécul oV,em v i
stadeabusos,comot ambém dadi minuiçãodoscar ismas,ao
mesmot empoquedecr esciaonúmer odepossessospel aexpansãodoCr i
stianismo,começoua
reser v
adessesexor ci
smosapenasaossacer dot es,esoment equandoaut ori
zadospel oseubi spo.
Essanor maf oi-
seestendendocom ot empoat éque,f i
nalment e,com oCódigocanôni comandado
elabor arporSãoPi oXepr omul
gadoporBent oXVem 1917,set ornoul
eiuniversal.(
Cf.Códi
gode
DireitoCanônico( 1917)
,cânon1151§1. )Onov oCódi godeDi reitoCanôni
co(1983)conser vouessa
norma:“ Sem l
icençapeculi
areexpressadoOr dinári
odol ugar,ninguém poderealizarl
egit
imament e
exor ci
smossobr eospossessos”
.(CódigodeDireitoCanônico,cânon1172§1. )

Pr
udênci
adaI
grej
a

Mons.Maquar t,demonólogo francês,r


essal
taapr udênciadaI grej
aao r eser
v arosexorcismos
solenessobr eospossessosapenasaospadr esaut or
izados:“Div
ersasr azõesl evaram aIgr
ejaa
reservarmuitoestri
tamenteapr áti
cadosexorcismossol enes.Alutadoexor cist
acont r
aodemônio
nãoest áisentadeper i
gosmor aismesmosf í
sicos,paraopadr eexorci
sta;aI grejanãoquerenão
podeexpordesconsi der
adament eseusmi ni
str os”
.(MgrF.X.MAQUART,L’ exorcistedev
antles
mani f
estat
ionsdiaboli
ques,p.328.)

Ent
reasrazõesdessar
eservadosexorci
smossobreospossessosasacer
dot
esquesat isf
açam a
cer
tosr
equisi
tos—com aconseqüênci
apr
oibi
çãoaosl
eigos—osAutor
esenumeram assegui
ntes:

a.Perigosespi
ri
tuai
semesmof ísi
cosaqueoexorcist
aest
áexpost
o:tent
açõescont
raaf
é,cont
raa
pureza;agr
essõespsíqui
casoumesmofí
sicasporpart
edodemôni
o..
.

b.Necessidadedegr andeci ência,piedadeeprudênciaparaoconf r


ontodir
etocom odemôni o:
prepar
opar aenfr
entarasf al
ácias, sof
ismaseembustesdopaidament ir
a;par
asabercomoconduzi r
oexorcismo;paracerti
ficar-sedequeodemôni osai
ur eal
mentedocorpodopossessoaofim del
e;e
também paradiscerni
rav erdadeirapossessãodeoutrosfenômenos,
aténatur
ais,
pareci
doscom ela,
comoest adosmór bi
dos, alucinações,il
usões.
..

c.Ri
scodesepr ofanaroNomedeDeus,tomando-Oem vãonaf
alsapossessão,
sendooexor
cismoa
adj
uração do demôni o em nomedeDeusaqueabandoneacr i
atur
aquepossuioui nfest
a( a
obri
gator
iedadeder ecorr
eraobispodecadav ezconduzaqueoscasosest udadoscom maior
cui
dado,osindíciosexaminados[
com mai
orpr
udência)
.

d.Possibi
li
dadedeabusos,
comoexor ci
zardoentesmentais,com peri
godeagravarseusmal es(pel
a
grandetensãoeesfor
çoment alat
éfísi
coqueoexor ci
smocompor ta,epelocarát
erimpressionant
e
deste)
;ganânci
a(pedi
dosderemuneração,acei
taçãodepresentes.
..
);sol
i
cit
açõespecaminosas...

Seessesr
iscosexi
stem par
amembr
osdocl
ero(
atalpont
oqueal
eicanôni
caest
abel
ecequenão
sej
am f acul
tadosparaf
azerexorcismossenãosacer dotesquet enham ci
ência,
prudênci
aesanti
dade
devida),quetêm for
maçãoteológica,gr
açadeestado, exper
iênciapast
oral,
mui t
omai or
esser
ãopara
osleigosque, nor
malment
e,nãot em est
udosespeciali
zadosouqual queroutroprepar
o.

Al
egi
slaçãoem v
igor

Exor
cismossol
enessobr
epossessos

Embor aqualquersacerdot
e( emesmo,comov eremos,qualquerf
iel
)sejateol
ogi
cament
ecapazde
fazerexorcismos,mesmo sobr epossessos,entret
anto,desdehámui t
osséculos,aIgr
ejadáa
faculdadedeexorci
zarsolenemente(ist
oé,def azerexorci
smossobrepossessos)sóasacerdot
es
dist
intospel
apiedadeepr udênci
a,mediant
eumaexpr essali
cençadoOr di
nári
oecom aobri
gaçãode
obser v
arfi
elmenteodispostonoCódigodeDir
eitoCanônicoenoRitualRomano.

Osexor
cismossobr
epossessos(
exor
cismossol
enes;
),sópodem serf
eit
osl
egi
ti
mament
e:

a.mediant
elicençapecul
i
ar(paracadacasoconcreto)eexpressa(
nãopodeserpr
esumi
da)do
Ordi
nár
iodolugar.(
CIC-
83cânon1172§1;CIC-17cânon1151,
§1. )

b.essalicençanãodeveserconcedi
dasenãoasacerdotes(nãopodeserdadaaleigosoureli
giosos
não-sacerdot
es)dereconheci
dapi
edade,
prudênci
a,ci
ênciaeint
egri
dadedevida.(
CIC-83cânon1172
§2;CI C-
17cânon1151§2. )

c.est
es sacerdotes não proceder
ão senão depoi
s de const
atar,medi
ante di
l
igent
e e pr
udent
e
i
nvest
igação,queset ratareal
mentedeum casodepossessãodi aból
i
ca.
(C1C-17cânon1151§2;
Ri
tual
Romano, ti
tuloXI,c.1.
)

d.osexorci
stasobserv
arãocui
dadosamenteosrit
oseasformul
asaprov
adospel
aIgr
eja.(
C1C-83
cânon1167§2; cf
.CIC-
17cânon1148§1; Ri
tual
Romano,
tít
uloXI
,c.
2.)

Osexorcismossãofei
tosnormalmentenaigrej
aouem al gum out r
olugarpioour el
igi
oso,sal
voos
casosdeenfermosouapresençademot iv
osgr av
esem cont r
ário;não,por
ém,diantedeum público
numeroso.Semprequeosexorci
smosdevam fazer
-sesobreumamul herénecessári
oqueassistam a
el
e parentes pr
óxi
mos ou mulheres de honest
idade exemplar;e que a v í
ti
ma est ej
av est
ida
decor
osament e.

Noexor ci
zar
,omi ni
str
odeveater-
seor dinar
iamenteàsf órmulasdoRi t
ualRomano, evi
tandoem cada
casoousoder emédi
osoudepr áti
cassuper sti
ci
osas.Dev eevit
arabsolut
ament efazerpergunt
asnão
oport
unasounãoadapt adasaoescopo,ounãonecessár i
as,oudemer acuriosidade,bem como
aquel
asquev isem adescobr
iracontecimentosf ut
uros.Poroutrolado,oexorci
stadev eperguntarao
demônioseel eestásóoucom out rosespí ri
tosmal i
gnos,qualonomedel es,ot empodoi níci
oda
possessãoeacausadel a.

Osexorci
smospodem serreali
zadosnãoapenassobr
epossessoscatóli
cos,pr
ati
cantesounão,eat
é
excomungados,mast ambém sobrepessoasdeoutrasr
eli
giõesoudet odopagãs,desdequeem
cadacasoset enhaumacer tezamoraldequeset r
atadev erdadei
rosendemoniados.(Códi
gode
Dir
eit
oCanônico(1917),
cânon1152.)

Exor
cismosem casosdei
nfest
açãol
ocal
epessoal

Nocasodei nfest
açõesl ocai
sepessoais,oRi t
ualRomanoreservaar ecitaçãodoExorci
smocont ra
Satanáseosanj osapóst at
as,publ
icadoporordem deLeãoXII
I,aosbi
sposepadr esautor
izadospelo
bi
spo diocesano.(Ri
tualeRomanum,t i
t.XII
,c.3.)( Como si
mpl esoração,podeserr ecit
ado por
qualquerpessoa,sacerdoteoulei
go,sem necessi
dadedenenhumaaut orizaçãoespeci
al.
).

Além disso,um document orecentedaSant aSétransformaem nor madisci


pli
naressarubr
icado
Ritual
,rei
terandoassim aproibiçãodeossacer dotesnãoaut ori
zadospelosrespect
ivosbi
spos-
comot ambém osl ei
gos— ut
ili
zarem arefer
idaf
órmula( CONGREGAÇÃOPARAADOUTRI NADAFÉ,
Car t
aaosOr dinár
iosdelugar
.relebrando asnor
masv igentessobr
eosexor ci
smos,29desetembro
de1985,
inAct
aApocal
i
pseSedi
s,An.etv
ol.LXXVI
I,
2Decembr
is1985,
N.12,
pp1169-
1170.
)

O mesmodocument opr
oíbe,ai
nda,aosacer
dot
enãoaut ori
zadopeloOrdinár
io,apresidênciade
“r
euni
õesdel i
bert
açãododemônio",nasquai
ssedêem or densdir
etament
eaodemôni o,ai ndaque
nãoset r
atepropri
ament
edeexor ci
smossobrepossessos,desdequepar eçahaveralgum i nf
luxo
di
aból
ico.(Car
taci
t.§3.)

Out
rosexor
cismos

Osexor ci
smosqueseef etuam nasceri
môniasdobatismosolene,nabençãodaáguaedosalena
consagraçãodosSantosÓleos,apr
esentadosnoRit
ualRomanoedemai sli
vrosl
it
úr gi
cos,
podem ser
fei
toslegit
imamenteprocederàscerimôniasem queelesocorrem (
porexemplo,oscat equi
stase
outrosminist
rosext
raor
dinár
iosdoBati
smo, mesmoquesejam lei
goseatémulheres).


Somost
odosexor
cist
as"

"
Em meunomeexpul
sar
ãoosdemôni
os.
"
(Mc16,
17)

DOATÉAQUIEXPOSTOf icouclar
oquetambém osl ei
gospodem procederaexor
cismos,
pelomenos
em cert
asci rcunst
ânciasesobcer t
ascondições.O presentecapít
uloprocur
aesclar
ecerquala
or
igem eof undamentot eológi
codopoderexorcí
sti
coespecíf
icodosleigos,
bem comoascondi
ções
em quelegi
timaeef i
cazment epodem f
azerusodele.

Podem osl
eigosexor
cizar
?

Possi
bil
i
dadet
eol
ógi
ca

Ar i
gor,dopontodev i
stat
eológi
co,nadai mpedequeum l eigopossapr ocederef
icazment
ea
exor
cismos,mesmosobrepossessos.A expl
icaçãoteológi
cajáficouinsi
nuadaacima,porém de
modof r
agment
ári
o,pel
oquepar
eceoportunoaprofundá-
laaqui.

Jáv imoscomo,nospr imei rostempos,f iéi


squenãot inham r ecebidoocar át
ersacerdotal,nem
tampoucocar i
smasespeci ais,procediam aosexor ci
smosbat i
smai s.Essesf iéi
sf or
am incorporados
aoclero, vi
ndoaconstit
uiraor dem menordosexor cistas,epassandoaexor ci
zartambém possessos;
com ot empo,porumasér ieder azõeshi stór
icasedi scipl
inares,suasf unçõesacabar am porser
absorvidaspelossacerdotes,eoexor cistado,embor acont i
nuandoconf eri
rum poderef et
ivosobr eo
demôni o,ficoureduzi
dosi mpl esdegr aupar aar ecepçãodosacer dócio,atéserabol idoem 1972,
j
unt o com as demai s ordens menor es.Com a r eforma l it
úrgica de Paul o VIesse mi nistéri
o,
rel
ativ
ament eaosexor ci
smosbat ismai s,passou a sernov ament econf i
ado a leigos:osat uai
s
catequistaseoutrosministrosextraordináriosdoBat ismo.

Num enout rocaso-istoé,nodospr i


mi t
ivosexorcist
asenodosnov osmi nist
rosext
raordi
nári
osdo
Bati
smo—t rata-
sedef i
éisque,comoficoudito,
nãor eceberam aordenaçãosacerdot
al(nosegundo,
essemi ni
stéri
oéconfiadoincl
usiveamul her
es),
oquei ndi
caquetalordenaçãonãoét eol
ogicamente
necessári
apar aqueal guém possaprocedereficazment eaexorci
smos,mesmoem car át
erofici
al,
i
stoé,em nomedaI greja.

Porém,nãoéaest escasosdepessoasdel egadaspel


aI gr
ejaquequer emosnosr ef
eri
r,poisse
poderi
apensarquesempr eénecessár iaalgumaespéciedei nv esti
dur
aecl
esi
ást
icaparaadquiri
ra
capaci
dadeteol
ógicapar aexorcizarodemôni o.O queinv
estigamosaquiéseosi mpl
esf i
el,sem
nenhumainvest
idur
aof i
cial
,tem poderes
—t eol
ogi
camentefalando—par apr ocederefi
cazmenteaosexor cismos.

Poderdadopel
oBat
ismo,
pel
aConf
ir
maçãoepel
aEucar
ist
ia

O homem nãotem nenhum podernatur


alsobr
eSat
anáseosespí ri
tosinf
ernai
s:senãof osse
socor
ri
doporDeus,f
icar
iai
ntei
rament
eàmer cêdoMali
gno.E,def
ato,pel
opecadoori
ginal
,todos
nost ínhamost or
nadoescravosdele.NossoSenhor,nasuamiser
icór
dia,r
esgatou-
nosdat i
rani
ado
demôni oporsuamor tedeCr uz.EElequeparti
cipemosdesualut
a,assi
m comonosassoci aaoseu
tr
iunfo.I st
osedápel oBati
smo,quenosi ncorporaaCri
stoenosfazpartí
cipesdesualutaedesua
vi
tória.Poisocor poparti
cipadet odaav idadaCabeça.Eisaíot í
tulofundamentalquenosf az
exorcistasatodososbati
zados.

ÉporissoqueDom Pel
legr
inoErnet
ti0.S.
B.— exorci
stadaarquidi
ocesepat
ri
arcaldeVenezadáao
capí
tul
ofi
naldeseul
i
vrooseguintet
ít
ulo:“
Somost odosexor
cistas“.

EscreveDom Pel l
egri
no:“Asor açõeseoexor cismopr eventi
vosãoiner
entesaopr ópri
oestadodeser
cri
stão,enquantobati
zado, cr
ismadoequev i
veav idadaEucar i
sti
a.Docaráterbati
smal l
heprovém já
ot í
tul
odev er
dadeirolutadorcont r
aSatanás.Eapr ópri
aoraçãodoPai-Nossol heconfereot ít
ulo
vál
idopar alutarem f or
mapr eventi
va.O cristãonãosoment etem oest ri
todev erdesoldadoe
seguidordeCristo,oqualveioát err
aparaexpul saredest rui
raobradodemôni o,mast em i
nclusi
veo
dir
eitodepar t
ici
parnestal ut
a,direit
osemprepr ov enient
e,sej
adocar át
erbat i
smal,sej
acr i
smal,e,
nutr
idodeJesusnamesaeucar í
sti
ca,set
ornasempr emai sfor
teparaobt
erav it
ória,
junt
ament ecom
seuRei eVencedor,Cri
sto.

“Por
tanto:todossomosexor ci
stas,lut
adoresev encedoresdeSatanás!Comoexorci
sta,of
ielnofaz
outr
acoi sasenãoexercit
aroseuj usnat i
vum,consubstanciadonosacerdóci
ocomum dosfiéi
s”.(
D.
Pell
egri
noERNETTIO. S.B.,
LaCat echesidiSat
ana,pp.245-246)

Teológicamentef al
ando— eabst rai
ndoigualment
edecar i
smasext r
aordinári
os—,todososf i
éis
somos,poi s,exorci
stas,sem quesejanecessári
anenhumaespéciedei nvesti
duraecl
esiást
icapar
a
adquiri
racapaci dadeparaexorcizarodemônio.Essacapaci
dadeestáinradicenoBatismo,quenos
fazf i
l
hosdeDeus,membr osdoCor poMí sti
codequeCr i
stoéaCabeça;eér eafi
rmadapela
Confir
mação,quenosf azsoldadosdeCr i
sto enosdá,junto com o dev erdelutarporEle,a
capacidadeparat alcombate;eéaliment
adapelaEucari
sti
a.

Por
ém, essepoderexor
císt
ico,
porsábi
asr
azõesdepr
udênci
a,est
áli
mit
adopel
alei
sdaI
grej
a,como
sever
áaseguir.

Li
mit
açõescanôni
cas

Senãoexi st
em empecil
hosdenat
urezateol
ógicapar
aqueum l
eigopossaprat
icarexor
cismos,
ocor
rem entr
etant
oimpedi
ment
osdenatur
ezacanôni
ca,
ist
oé,
del
eiposi
ti
vadaI
grej
a.

Oprimei
rodel
eséaproi
biçãodeprat
icarexorci
smossobr
epossessos,
osquai
s,comof i
couexpost
o
ant
eri
orment
e,sãor
eser
vadosaossacerdotesdevi
dament
eaut
ori
zadospel
orespect
ivobi
spo.

Out
rar
est
ri
çãodizrespei
toaoempregodaf
órmul
adochamadoExor
cismodeLeãoXI
II
,reser
vada
par
aosbi
sposesacerdot
esaut
ori
zados.

Os simples fi
éist ambém não devem real
i
zarsessões de exor
cismos nas quai
s se interpel
e
di
retamenteodemôni o,ai
ndaquenãosetrat
edecasosdepossessãopr opr
iamentedi
ta,desdeque
sesuspeitedepresençademoníaca(CONGREGAÇÃOPARAADOUTRI NADAFÉ, Cart
aaosOr dinári
os
delugar
,relembrandoasnor masvi
gent
essobreasexor
cismos,
29deset embrode1985.)

Quandoecomoosl
eigospodem exor
cizar

Nasi
nfest
açõesl
ocai
soupessoai
s

Ent
ãoosl
eigosf
icam àmer
cêdosat
aquesdodemôni
o,j
áquenãopodem exor
cizarospossessos?

Denenhum modo.Conv ém lembr arqueapri


ncipaldef
esacontr
aodemôni oéagr açadeDeus,quese
recebenoBatismoeser ecuperanaConfissão,sendoal
imentadapelossacramentos,sacr
amentais,
boas obras e vi
da de piedade.Por t
ant
o,mesmo que um l ei
go possa f
azerexor ci
smos sobre
possessos,el
enãoestáindef esodiant
edodemôni o.Épreci
sorecor
daraindaqueapossessão,desi ,
nãoéum obst ácul
oàsal vaçãonem àsant i
fi
caçãodaspessoas,podendomesmoserumapr ovação
úti
lpar aav i
daespi ri
tualdav í
ti
ma,oudeseusf amil
iar
eseami gosemesmodopr ópr
ioexor ci
sta.
Cabeconsi derar
,ainda, queapossessãonãoéaof ensiv
aextraordi
nária,maisfreqüentedodemôni o.
Excetuandoat entação( queéumaof ensi
vaordi
nári
a),osAutoresdizem queaof ensivaextraor
dinária
maiscor rent
eéai nfestaçãot antol
ocalcomopessoal.Elesdi
zem queégr andeonúmer odepessoas
quepr ocuram osexorcistasporestarem at
ormentadaspelodemôni o,sem que,entret
anto,setratede
casosdepossessão.Equesesent em aliv
iadascom exorci
smossi mpl esouapenascom bênçãose
outr
osr emédiosespi r
ituais.

Ora,com r elaçãoàinfestaçãolocalemesmopessoal ,nãoexistenalegi


slaçãocanôni
canenhuma
proi
bição:osl ei
gospodem f azerexorci
smospr iv
ados,desdequenãoempr eguem afórmul
ado
Exorci
smo cont raSatanáseosanj osapóstatas( o chamado Exorci
smo deLeão XI I
I)
,nem “se
i
nterpele diretament
e o demôni o,e se procure conhecersua identi
dade".E o que adver
tea
Congregaçãopar aaDoutri
nadaFé, nodocumentoacimaci tado.(
CONGREGAÇÃOPARAADOUTRI NA
DAFÉ, Doc, cit
.)

Port
anto,noscasosmenosr arosdeaçãodemoní acaextraor
dinár
ia,ist
oé,nasi nfestaçõeslocaise
naspessoais,osf i
éisnãoest ãoindef
esos,em decorrênci
adar egul
ament açãodosexor cismos
est
abeleci
dapel oCódigodeDirei
toCanônicoepordocument osdaCongr egaçãopar aaDout r
inada
Fé.Além dosremédiosgerai
s,ordi
nári
os,podem el
es,com ascaut el
asadianteindicadas,fazeruso
doremédioextraor
dinári
odoexorci
smopr i
vado.

Par
arepel
i
rast
ent
açõeseper
tur
baçõesdodemôni
o

Nãoéapenasem casosousi
tuaçõesdecer
tomodoextremas,queosl
eigossãol
i
vresparaproceder
aexor
cismospr
ivados.El
esospodem pr
ati
carpr
event
ivament
esemprequesesenti
rem t
entadosou
per
tur
badospel
odemônio.

Éoqueensi nam osmor ali


stasecanoni stas.Porexempl oescreveoPe.FelixM.CAPPELLOS. J.:“
O
exorci
smopr i
vadopodeserr eali
zadoport odososfiéis.Porquequalquerum pode,pararepeli
ras
tent
açõesouper turbaçõesdodemôni o,ordenaraele,porDeusouJesusCr i
sto,quenãoprej
udiquea
siouaout ros.Oef eitodesseexor ci
smonãoder i
vadaaut ori
dadeepr ecesdaIgrej
a,umavezquenão
sefazem seunome, massoment epelav i
rtudedonomedeDeuseJesusCr i
sto”
.(Feli
xM.CAPPELLO
S.J.
.Tr actat
us Canoni co-Mor al
is DE SACRAMENTI S.p. 84).No mesmo sent i
do escr
eve o Pe.
Marceli
noZALBAS. J.:“Exorci
smos:. ..pr
ivadosimper ati
vament e(podeserfei
to)porqualquerum,
somente par a coar ct
ara i nfluênci
a dos demôni os.
..”(Marcel
ino ZALBA S.J.
,Theologi
ae Mor al
is
Compendi um, p.661) .
)

Éigual
ment eoquedi zoexor ci
stadeVeneza,D.Pell
egri
noEr net
ti
:“Paratodasasoutrasativi
dades
demoníacas acima elencadas [tent
ações,inf
est
ações locai
s e pessoai
s],todos os bat
izados e
cri
smados,indisti
ntamente,têm omunuseodev erdelutarjunt
amentecom Jesuspar adebel aro
i
nimigoinfer
nal”.(
D.Pell
egrinoERNETTIO. S,
B.,
LaCatechesidiSat
ana,pp.247-249.
)

Em resumo:ossi mplesfiéi
spodem,eat édevem,real
i
zarexorci
smospri
vadosnastent
açõesou
i
nfestaçõesdemoníacas;não,por
ém,noscasosdepossessão,poi
sosexor
cismossobr
epossessos
sãoreservados,
comof i
couaf i
rmado,
aossacer
dot
esautori
zados.

Ev
itarusodef
órmul
assol
eneseapar
ênci
adecar
isma

Quant oaomododef azerosexor cismos, oslei


gosdev em ev i
tarousodasf órmul asdoRi t
ual Romano,
reservadasapenasaossacer dotesquer eceberam adev i
dal i
cençadobi spo,poi stalusopodi af azer
crerqueset encionaf azerosexor cismosem nomedaI greja,ousej a,queseest ái nvestidodeum
mandat o eclesiástico.É r ecomendada uma pr udência par ti
cul
arpar a evitart oda sol enidade e
formal i
dade,inclusiveaf ormai mper ati
va,sempr equei ssopossaf azerpensarqueset ratadeum
carismaext r
aor dinário,poi si ssopoder i
acausarest ranhezaamui tos,dadaar ari
dadedoscar i
smas
hoje.Épr eci
sopr ecav er-seai ndacont raoper i
godoescândal o,sobretudonaspossessões.Pori sso,
seset rat
ardepossessãodi aból i
cadocor po,relati
vament eàqualt alperigodeescândal oeabuso
podesermai or,osf iéisdev em abst er-
sedepr aticarosexor cismos( ali
ás,encont r
am- sepr oibidosde
of azerpelaleidaI gr eja),dev endodi ri
gir-
seaum sacer dote;podem,ent retant o,fazerumaor ação,
pedindoaDeus-pori ntercessãodeNossaSenhor a,deSãoMi guel,dosanj osedossant os— que
l
iber t
em aquelapessoadodomí ni
odeSat anásei mpeçam queoespí ri
tomal i
gnof açamalaout ras
pessoas.Também noscasosdei nf
estaçãol ocaloupessoalgr ave,em queaat uaçãododemôni o
sejacertaouaomenosmui topr ovável
,ouhaj amanifestaçõesextraordinári
as,serámai sprudente
abster-
sedaf órmulaimperati
va,aof azerexor cismospr i
vados.Omai sr ecomendáv elser
iachamar
i
gualment eum sacerdot
e,semprequepossí vel
.
Domesmomodo,dev e-
seevit
arqual querprocedi ment
oquepossadarai mpressãodev ãpresunção
nospr ópr
iosmér i
tos.OPe.GuillermeAr endt(jesuít
abelga,cujaorientaçãoest amosseguindonest e
i
tem)obser vaqueumaor dem dadaao demôni o porum si mplesf iel
,em nomedeDeus,com
presunçãodeêxitosem terem cont aav ontadedi vi
na,podeconsti
tuirumat ent
açãoaDeus, umav ez
queéquaseobr igá-Loaint
erf
erirporrespeitoaopr ópri
oNome.

Masquandonãoháessapr esunçãoeseesper aunicamenteem Deusenopoderdonomeedacr uz


deCrist
o,entãonãoháesseper i
go.Nessecaso, oqueseestáfazendoéapenasumaor açãoaDeus,
queEleatenderásegundoseusaugust
osdesígnios.Trata-
setambém deum atodeféedeesperança
napromessadoRedent ordequeaquelesquecressem teri
am opoderdeexpul
sarosdemônios.

Quandosetratarsoment eder
epel
iratentaçãododi abopecarparapecar ,éconv eni
entedespr
ezare
cal
caraospés, pelavi
rt
udedeCri
sto,asoberbadiabóli
ca,com exprobaçãoi mperati
va,demodoqueo
i
nimigoconfundidosejapostoem fugaem v ir
tudedesuapr ópriaimpot ênci
a.(Cf.6.ARENDT,De
Sacr
amental
ibus, n.311apudMons.c.BALDUCCI ,Gl
iIndemoniati
,pp.99-100.)


Oraçõesdel
i
ber
tação”

Cabeaqui
umapal
avr
asobr
easchamadasor
açõesdel
i
ber
tação.

“Oraçõesdel ibert
ação—def ineMons.CorradoBalducci-sãoaquelascom asquaispedimosaDeus,
àVi r
gem, aSãoMi guel,aosAnjoseaosSantossermosl i
bert
osdasi nf
luênci
asmaléf
icasdeSatanás.
Sãomui t
odi sti
ntasdosexorcismos,nosquaisnosdi r
igi
mosaodi abo,aindaqueem nomedeDeus,
daVi rgem,et c.
;disti
ntassejapelodesti
natár
iodiret
o,sejaobvi
ament epelamodalidade,pel
otom:
deprecati
v oesupl i
cantenoprimeir
ocaso,i
mper at
ivoeameaçadornosegundo” .(
Mons.C.BALDUCCI ,
Eldiablo,p.261.)

Nessasor ações, em v
ezdesei mporaodemôni o, em nomedeJesusCr i
sto,
quedei xeaquel apessoa,
aquelelugar,ouquecesseaquel asit
uação,i
mpl ora-seaDeusque—pel osmér i
tosdeNossoSenhor ,
pelaintercessãodeNossaSenhor a,dosAnjos,dosSant os,depessoasv ir
tuosas— nospr otej
ae
l
ibertedo j ugo do Mal i
gno ( sem inter
pel
ardi retamenteo demôni o nem pr ocur arconhecersua
i
dent i
dade).Dev emosf azeressasúpl icacom humi l
dadeeconf i
ança,poisDeusnãoodespr ezaum
coraçãocont ri
toehumi l
hado( SI50,19).Deusnãodei xarácertament edenosat ender,sobretudose
ti
vermosem v i
st aantesdet udo asuagl óri
a." Orarparaser mosl i
bert
adosdo di abo,desuas
tentações,desuasmaqui nações,enganosei nf
luências— escrev eMons.Bal ducci-él ouv ávelenão
sór ecomendáv el,esempr esef ezassim,em privadoeem públ ico;est
apet i
ção,Jesusai nclui
una
únicaoraçãoquenosensi nou, oPai-
Nosso;esef aziaassi
m, comof i
coudit
o, nof i
naldecadaMi ssa
com aor açãoaSãoMi guel Arcanjo”.

Porém,conti
nua o Prel
ado,ul
ti
mament e,em al gumas reuni
ões de grupos de oração e outras
i
nici
ativ
aspriv
adas,nasquaissef azi
am oraçõesdel i
bert
ação,ásv ezessesaíadosâmbi t
oda
si
mpl esor
açãoesechegav aaousodev erdadeir
asf ór
mulasexorcí
sti
cas,com ainterpel
açãodireta
dodemônio.Taispr
áti
casdeter
minaram ainter
vençãodaCongr egaçãoparaaDout r
inadaFé,com a
Cartade29desetembrode1985,vári
asvezesreferi
daaqui.

V-SATANI
SMO—MAGI
A—FEI
TIÇARI
A

ATÉAQUIVI MOSai nt
erfer
ênciaespontâneadodemôni onav i
dadoshomens,sej apelasuaação
ordinári
a—at entação,
sejapelaaçãoextraordinár
ia—i nfest
açãolocalepessoalepossessão.Cabe
agor aestudarasuai ntervençãoaconv it
edopr ópri
ohomem:amagi aouf ei
ti
çar
ia,ospact os
satânicos,aspráti
cassuper st
ici
osasem ger al.Écer t
oqueohomem,porsuanat ur
eza,nãot em
nenhum podersobr eodemôni o,nãopodendo, por
tanto,obri
gá-
loaatenderàssuassoli
cit
ações,
nem
acumpr i
roquefoipactuadocom ele.

Por
ém,nãoémenoscer
toqueodemôni
o— sempr
eàespr
eit
adeumaocasi
ãopar
afazermalaos
homenseper dê-
los-nãodeixari
aescaparaopor tunidadeúnicadeatuarquandoconvidadoporeles
própr
ios.Assi
m,seDeusoper mi t
ir
,elepodeatenderaospedi dosquel
hesãof ei
toseobt er
,par
aos
homensqueael erecorr
em,riquezas,poderpolí
tico,sati
sfaçãodepaixõeseambi ções,emesmo
prej
udicarout
raspessoas.Em outros termos,ohomem nãopodeseracausadai nterfer
ênci
ado
demôni o,
maspodemui t
obem seraocasi ãodessai nt
erfer
ência.

Demodoqueamagi a,seent
endi
danosentidodeartepel
aqualohomem adqui
reum podersobr
eo
demôni
o,nãoexi
steeéi mpossí
vel
;seentendi
da,noentant
o,comoaartedeoperarprodígi
ospor
obr
adodemônio,amagianãosóépossív
elteor
icament
e,masexist
eeél
argamentepr
aticada,
desde
asmaisr
emotaserasatéodi
adehoje.

Éforadedúv i
daqueomal efí
cioét eor
icament epossível
.El enãocompor t
aomenorabsur doem si ,
nem dapar t
edohomem,nem dapar tedodemôni o,nem dapar tedeDeus.Com ef eito,ohomem
ani
madodeum ódi osat ânicoeabusandodasual iberdade,podepr at
icarasaçõesmai sperversas,
sem excet uaradei nvocareadj urarosespí ri
tosinfernai
s,paraqueel esapliquem seuspoder es
maléf
icossobr eumapessoadet erminada,Odemôni o,porsuav ez,podeat or
ment aroshomensdas
maneirasmai sest ranhasemai sinexplicávei
s,eel eencont r
aráaísuapr ópri
asat isfação;enada
i
mpedequeel ef açadependersuai nter
vençãodoempr egodeum r i
tual
ismosi mbólico,queser i
auma
manif
est açãoconcr etadecul t
oaodemôni o,dapartedohomem,coi samui toagradáv elaSat anás,
sempredesej osodemacaquearaDeus.EDeuspodeper mit
iromal ef
íci
o,nosseusdesí gni
osde
j
usti
ça, assim comoper miteoscasosdepossessão.

Of ei
ticei
ronãodesenv ol
ve,nomal efíci
o,assuasf orças.AintervençãodeSat anáséaíev i
dentee
Deusaper mi t
e,comoper mi t
eat entação,asi nfestaçõesemesmoaspossessões.Aspr ov asdessa
i
nt ervençãodemoní acasãot ãoabundant esnasSagr adasEscr i
turasenaHi stóri
ar eli
giosa,quea
ninguém él egíti
moduv i
dardela.Quandosecr ênodemôni o,noqueosLi vrosSagr adoseaHi st
óri
a
dizem dele, rej
eitaressapossibil
i
dadeéi r
racional.Nav erdade,di
antedet estemunhost ãoirrefutávei
s,
nãosepodenãocr ernaexistênci
adef ei
ticei
rosenaef i
cáci
adeseusf eit
iços,porobr adodemôni o,
sempr equeDeusoper miti
r.

Dasuper
sti
çãoàador
açãododemôni
o


Osqueseapegam àssupersti
ções
enganosasabandonam agraça
quelheseradesti
nada"
.
(Jonas2,9,Vul
g)

Asuper
sti
ção

A super stiçãoéum ar remedoi ndi gnodov erdadeirocul t


oaDeus,pordeposi t
araconf i
ançaem
fórmulaser itosempr egadospar af orçarDeusaat enderoqueLheépedi do, eparadesv endarof ut
uro.
Chama- se t ambém super stição a v eneração de car áterr eli
giosos t r
ibutada a “forças”r eais ou
i
magi nár i
as, em l ugardeDeus.Asuper sti
çãopr ocur aapr i
sionarosobr enaturalmediantef órmul asou
ri
tospar apô- loaoseuser v
iço.Osuper st
iciosoquerser vir
-sedar el
igiãopar aproveitopr ópri
oenão
paracul tuardesi nter essadament eaDeus.Pori ssoDeus,at r
av ésdoPr ofetaJonas,adv erte:"Osque
seapegam àssuper stiçõesenganosasabandonam agr açaquel heser adest inada”(Jn2, 9).
O super sticiosopõeumaconf i
ançai ndevidaem pr áticasàsquai snem Deus,nem aI greja( por
concessãodi vi
na) ,nem anat urezaconf eri
ram opoderdeobt ercer tosef eit
os.
Sempr equesepr ocur am det ermi nadosef eit
ospormei osdespr oporcionados,osquai sdenenhum
modopodem conduzi raor esultadodesej ado,seconf i
anaat uaçãodef orçasmi steri
osas,aomenos
i
mpl i
citament e,par aobt eresser esul t
ado.Comoessasf orçasv êm deDeusnem deseusanj os,só
podem pr ovirdoespí r i
todast revas.Eassi m,apar ti
rdasuper stição,sechega,f acil
ment e,aindaque
def ormanão i nteirament econsci ente,ao r ecur so i
mpl í
cito ao demôni o.Daí ,paraai nvocação
explí
cit
a,nãohásenãoum passo.Em suma,odesej odesubj ugarasf orçassuper ioresedeas
i
nstrument alizarpar apr oveitoprópr i
o,edessamanei r
achegara" sercomodeuses”( cf.Gen3, 5),éo
fundament odet odaasuper sti
ção, detodaamagi a.

Pact
ocom odemôni
o
Possi
bil
i
dadedepact
ocom odemôni
o

Sabemospel aRev elaçãoqueoshomenspodem ent r


arem comuni caçãov ol
untári
acom osdemôni os
epedirqueelesf açam ouconcedam coisasquesuperam asf orçashumanas.Est áforadedúv i
daque
odemôni ointervém espontaneament
e,deum modosensí vel
,nav idadoshomens; porquenãohav eri
a
el
edei ntervi
rdiantedasol i
cit
açãodeumav ontadehumana?Nãoháni stonadaquesej acont r
ári

ordem dascoisas,nem dapar tedeDeus,nem dodemôni o.Dapar tedeDeus, Elepodeper mit
iràação
dodemôni ocomocast i
goparaohomem porcausadesuasf al
t as,*oucomopr ovaçãopar aav íti
ma,
ouparaal gum outroef ei
toqueEleconhece,nosSeusdesí gni
osdesabedor i
aej ustiça.Dol adodo
demônio,estábem deacor docom asuapsicologiaatenderaumasol icit
açãoquet antolisonjei
aseu
orgul
ho,grati
ficaseuódi oaDeusedohomem, esati
sfazseudesej odef azeromal .

*ÉoquepensavasantoAgosti
nho,oqualafi
rmaqueoshomensquesededicam àsuper
stição"são
entr
egues,comosuasvont
adesmásmer ecem,aosanj
ospr
evar
icador
es,par
aser
em escarneci
dose
enganados".

Ohomem podeent rarem r elaçãocom osanj osecom osdemôni os,umav ezqueunseout rossão
ser esinteli
gentesel iv
res.Nessacondi ção,t antoohomem quant oosanj oseosdemôni ospodem
fazerusodesual iberdadeeuni r-
separ aaobt ençãodeum f i
m comum.Mas,par aisso,épr eci
so
hav erum pont odecont act oent r
eunseout ros;querdi zer,épr ecisoqueunseout rost enham
disposi çõesanál ogas.Quandoasr el
açõessãoest abel
ecidasent reser esdenat urezadi versa,é
ev i
dent equeoserdenat ur ezasuper iori
mpõeassuasdi sposiçõesaoi nfer
ior:éalei domai sforte.Se
osermai selevadoéum espí ri
tobom ( i
stoé, um anj o)oacor dosef azpar aobem; se,aocont rári
o,o
sermai selevadoéum espí rit
omal igno,oacor donãopodef azer-sesenãopar aomal .Poisodemôni o,
espí ri
toper v
erti
do,nãov isasenãoomal .Comot odocontrato,cadapar teprocuraat enderaosseus
i
nt eresses.Se, deum l ado, oespí ri
tomal ignoacei taoacordouni cament eparaomal ,
aout rapar t
e,o
homem, poderáexi girqueessemall het ragaal gumav ant
agem, aomenossubj et
iva:dinheir
o, honras,
vingança,pr azer;docont rário,nãohav erár azãopar ahaveracor do.Porsuai ntel
igênciaeseupoder ,
osdemôni ossãosuper ioresaoshomens.El esconhecem ossegr edosdanat ur ezaeosagent es

sicosbem mel horqueossábi osj amai schegar ão aconhecer .El essão capazesdepr oduzir
resul t
adossur preendent esemesmo,quandoi ssoser veaseuspér fidosdesí gni
os,obt erv antagens
mat er
iaisquerecor rem ael es.

Comoéev i
dente,ohomem nãot em podersobreosdemôni oseest esnãosãoobr i
gadosaat ender
aosdesejosdohomem, nãoofazporqueest
ejaaissoobrigado;sejaf
orçadoaissopel
ohomem, mas
si
m porquesat i
sfazàsuasober baver-
sesoli
cit
adopelohomem,eat év ener
adoporele,em l
ugarde
Deus;deoutrolado,atendendoaessespedidos,elepr
ati
caomal ,querem rel
açãoatercei
ros,como
sedácom f reqüência,querem rel
açãoaoprópriosol
ici
tante,cujaal
maconduzàper di
ção,queéo
queeletem em vist
aaoacei t
aropacto.

Espéci
esdepact
o:expl
í
cit
oei
mpl
í
cit
o

Écer
toquepodehav
er,
quehouv
eeai
ndahápact
oscom odemôni
o.

1ºPact
oexpl
í
cit
o

Opact ocom odemôni oconsist


enum acor doentr
eumapessoaeodemôni o,pel
oqualessapessoa
seobr i
gaaal goem r el
açãoaodemôni o,em tr
ocadaaj udadest
eparaconseguiraquel
av antagem
quedeseja.Muitasvezesopact oéf ei
toporescrit
o,eodemôni oexi
gequeohomem oassi necom o
própr
iosangue.Par aestabeleceropact onãoénecessár ioqueasduaspar t
esestejam presentes
pessoalmente:el
aspodem at uarpormei odeprocurador
es.Odemônioquasesempreér epr
esent ado
pelofei
ti
ceir
o,pai-
de-santo,médium et
c.Eistojánosencaminhaparaoestudodafei
ti
çari
a,damagi a,
damacumba, queseráfeitoaseguir
.

Out
rasvezesopact osefazpormei
odesociedadessecr
etasi
nici
áti
casecom cer
tasfor
mali
dades
ouri
tosestabel
eci
dos.Porfi
m,háocasi
õesem queopactosefazcom aapar
içãorealdodemôni
o.
Hácasosdef ei
ti
cei
rosquet
êm um comérci
ohabit
ualcom oEspí
ri
todast
rev
as,oqualv
êem sobas
mai
sv ar
iadasfor
mas:humana,
ani
mal ,
fant
ásti
ca.

2ºPact
oimpl
í
cit
o

Mas,
aol
adodopact
oexpl
í
cit
o,háopact
oimpl
í
cit
ocom odemôni
o.

Éfáci
l,sobr
etudopar aoscr i
stãos,compreenderqueum pactoformal
,um recur
soexpl í
cit
oao
demônioécontrár
ioàl eideDeus.Masor ecur
soimplí
cit
o,medi
ant
epráti
cassuper
sti
ciosasnem
sempreapar
ececlaramentecomoum r ecur
soaoMalignoechocamenososensomoral.

Paraquesepossadi zerquehápact oimplí


cit
ocom odemôni oépr eciso,bem ent endi
do,queset enha
umaesper ançamai soumenosf i
rmedequeoef eit
opr et
endidoreal menteser áobtido;t ambém é
precisoqueset r
atedepráti
casfeit
ascom ser iedadeenãopormer abr i
ncadeira(embor asej amuito
perigosobr i
ncarnessamat éri
a,poisodemôni opodet omaracoi saasér i
o) .Comoesseef eit
onão
podeseresper adodosmei osempr egados(queev i
dentementenãosãoapt ospar aconduzi raesse
resultado),aomenosi mpli
cit
amente,secrênapr esençadecertasfor çasmi ster
iosas,extra-natur
ais,
paraobt eraquel eresul
tado.Quef orçassãoessas?Senãov êm deDeus( sejadiretament eou
i
ndiret amente,atrav
ésdosseusanj osoudaI greja),
deondepr ocederão?

Ar
espost
anãopodeserout
ra:
vêm doMal
i
gno.

Em mui t
oscasosohomem sedácont adisso;porém,cegoporsuaspai xõesdesr egr
adas,j
ánão
cogit
adeav er
iguaraorigem dor esult
adoobtido:oquel heint
eressaéal cançá-l
o.Assim,vai
-se
acostumandoaospoucosav erodemôni onãocomooespí ri
todomal ,queeleé,masapenascor no
urnaserpoder
oso,queelepodeut il
i
zarem seupr ovei
to;comoumaespéci ededi v
indadeconi
vente
com suaspai
xões,aquem convém cult
uar.

Asupersti
ção,em qual
querdesuasf or
mas,porcontersempr
eum recur
soclaroouvelado,expl
íci
to
ouimplíci
toaodemôni o,const
it
uium pecadogr av í
ssi
mo,contr
aav ir
tudedar el
igião,quenos
pr
escreveprest
arcult
osomenteaDeus,esóaEl erecorr
erenuncaaopoderdastr
evas—" Ador
arás
aoSenhorteuDeus,esóaEleservi
rás"(Lc4,
8).

Ador
açãododemôni
o:sacr
if
íci
oshumanos

Cul
toi
dol
átr
icodoespí
ri
todast
rev
as

Acredul idadeindiscipli
nada, sol t andoof r
eiodaf ant
asi anocampodupl ament emi st
eriosodasf orças
sobre-humanasedomal ,adul ter aoconcei todeSat anás—i nimi godeDeusedosj ustos, porém mer a
cri
atur ali
mitada—par afazerdel eumaespéci ededi vindademal fazeja,aquesedev eser vi
reagr adar
noint eressepessoal .Deonde,al gunsr i
tos,comonamacumba,umbandaecandombl é,sef azerem
ofer
tasdeal i
ment osesacr i
fíciosdeani mai sparaapl acarodi aboet omá- l
opr opí
cioaquem r ecor rea
el
e.Essapost urapodel ev ar,emui tasv ezesleva,osuper st
iciosoaf azerumaaut ênti
casubst i
tuição
deDeuspel odemôni oear eal i
zarpar ódiasblasfemasdocul todi vinocomonasMi ssasnegr as.
Chega- seentãoaosat anismopl eno, quesecar acter
izapel av ontadedepr ati
caromal ,pel oódi oat ivo,
em nomedal iberdadeabsol uta,quei nvestecont rat odal eir eli
giosaemor al.Esseódi onãoé
expl
icáv elpelapsi cologiahumana,par ti
cipandodomi stéri
odomal ,do“ mistér
iodai niqui
dade" ,de
quef alaSãoPaul o( cf.2Tes2, 7) .

Eassim sepassadopactoimpl
íci
toaopactoexpl
íci
tocom odemônio,esechegaaocul toi
dolát
ri
co
doespíri
todastrev
as,i
nvocadoàsv ezessobnomesbárbaroscomoor i
xás,xangôs,exúseoutros,
sobr
etudonosrit
osdamacumba, daumbanda,docandomblé,enaspr
áti
casdemagi aem geral
.

Osacr
if
íci
o:at
odecul
todeador
ação

Deacor docom adout ri


nacat óli
ca,sósepodeof er
ecersacri
fíci
osaDeus,porset ratardeat o
essenci
aldocultodeador ação,peloqualreconhecemosopoderabsol ut
oqueoCriadort em sobre
nós.Todosacri
fíci
ooferecidoaout rem quenãoaDeusr evest
e-sedeum carát
eri
dolátrico,pecado
graví
ssi
model esa-majestadedivina.O sacr
if
íci
oconsi st
enoof ereci
mentoenaimol açãodeuma

tima(sacr
if
íci
opropri
ament edito)ounoof er
ecimentoeent r
egadeum bem em honradadi vi
ndade
(sacri

cioi
mpropr
iamentedit
o),com afi
nali
dadedeprocl
amarqueDeuséoSenhordet
odasas
coisasequenósnãoternosnadadeprópr
io,
mastudopert
enceaEl
e.

Porcausadopecado, nósmesmoséquedev erí


amosserimol adosaDeus;masoCr i
adornãopermit
e
aimolaçãocruentadopr ópri
ohomem, cor
nof azi
am asrel
igi
õespagãs(cf.Lev18,21;20,1-
5;Deut12,
31;18,9ss).*Assim,nãopodehav erum sacr i

ciodei molaçãocruentadeser eshumanos.Não
podendofazerai molaçãodenossav i
daaDeus,i molamosnossav ontade,queénoqueconsi steo
sacr
ifí
cioi
nterno.Osacrifí
cioexter
noconsistenoat odeofer
ecimentodeumav í
ti
maoudeumacoi sa
aDeus,edev eserapenasum si naldosacri

ciointer
no,doofereci
mentodenósmesmos.

*Quandoal
gunsjudeus,noAntigoTest
amento,porimit
açãodospov ospagãosv i
zinhosi
mol ar
am

ti
mashumanas( cf
.1Rei s16,34)
,Deus,pormeiodosPr ofet
asprofer
iuseverascondenaçõesa
essesat
os(
cf.Jos6,26;SI105,
37ss;Mi
q6,7;Jer7,31;
19,5;
32,35;
Ez16, 2Oss;20,26).

Sacr
if
íci
oshumanos

Odemôni o,em suasoberbademencial


,quersepôrnolugardeDeuseserador
ado:“Tudoistoeute
dareise,prost
rado,meador ar
es"(
Jo6,9) ,ousouel
edizeraoprópr
ioSal
vador
,oferecendo-
lheos
rei
nosdestemundoEest eéoconv i
tequeelefazaoshomens,sobret
udoaosqueopr ocur
am:
“Adorem-mequeeul hesdareit
udo!
"

"Homicidadesdeopri
ncí
pio"comoocaract
eri
zouNossoSenhor(Jo8,44)
,odemôni onãosesatisf
az
apenas com as oferendas de ani
mais,ali
mentos,vel
as,cachaça,et c.,segundo se pr
ati
ca
corr
entementenoscult
osdemacumba.Sempr equepode,eleexigesacr
if
ícioshumanos.Ist
onãoé
algoqueset enhadadoapenasnaAnt i
gui
dade,ouentr
eospov osbárbaros,masocor r
eaindaem
nossosdias.Eent
renós,conf
ormever
emosadiante.

PARTE3

Magi
anegr
aouf
eit
içar
ia:
aspect
oshi
stór
icos

"
Nãov
osdi
ri
jai
saosmagos,
nem i
nter
roguei
sosadivi
nhos,
paraquev
osnãocont
amineispormeiodeles"
.
(
Lev19,31)

Ant
igui
dadedamagi
anegr
aouf
eit
içar
ia

“Amagianegr
aoudi aból
ica,ousi
mpl
esmentef
eiti
çar
ia,consi
steem um poderocult
o,quepermit
eao
mago obt
erefeit
ossuper ioresàef
ici
ênci
adosmei osrealmenteempr egados”— defineo Pe.
Leonar
doAzzol
iniS.
J.(Pe.Leonar
doAZZOLI
NIS.J.
,LaMagi aSecondol
aTeol ogiaMoral
e,col
.1832)

Af ei
ti
çari
aéencont r
adaem t odasascul t
uraseem t odasasépocas;apr esenta-
sesobaspect os
div
ersos,massempr ecom car act
erí
sti
caem comum queéor ecursoafór
mul aser i
tuai
smági cos,
cabal
ísti
cos,paracurardoenças,prevercoisasfutur
as,assegurarosucessodeempr ei
tadas,etc.
Maisparti
cular
mente,acapacidadedef azeromal,deprejudi
caroutros.Amagiaestavatãodifundi
da
naAntigüi
dade,queconsi
sti
aum per i
gopar aoPovoEleito,oqualeratent
adoaimitarvosvizi
nhos.

ABí bl
i
ar essalt
aessapr át
icanoEgi t
o.Ol i
vrodoÊxodo(7,11ss),narr
acomo,tendoMoi séseArão
fei
toprodígiosdiant
edoFar aó(tr
ansfor
maçãodeumav ar
aem serpenteeaságuasdorioem sangue)
osmagosdoFar aó,pel
aaçãododemôni ofi
zeram omesmo.Ol i
vrodeIsaí
as(47,l
2ss)eodeDani el
(1,20;2,
2ss)most r
am aimportânci
adamagi aentr
eosbabil
ônios.Também osgregosromanosnada
fazi
am dei mportantesem ant
esconsultaraspi
toni
saseosoráculos.

PorissoDeusestabel
eceuamaissev
eradaspuni
çõesparaquem recorr
esseamági coseadiv
inhos,
ouinvocasseosespí
ri
tos:
apenademorte(
Ex22,18;Lev20,
27;19,
26-31;20,
6;Deut18,9-
14)
.

Mesmodepoi
sdaRedençãot
aispr
áti
cas,
inf
eli
zment
e,nãocessar
am (
cf.At13,
6-10;
16,
16-
18)
.Al
i
ás
oprópri
oDi vi
noMestrehavi
apredi
toqueselevantar
iam fal
sosprofet
as,osquaisf ar
iam pr
odígi
ose
mil
agresqueenganar i
am at
éosbons( Mt24,24).Nospr i
meirostemposdoCr i
stiani
smoosPadr es
daIgrej
acombat eram muit
oaf ei
ti
çari
a;enaI dadeMédi a,osgrandesDoutores-comoJoãode
Sali
sbury(1120-
1180)
,SãoTomásdeAqui no(
1225-1274)eSãoBoav entur
a(1221-1274),ent
reoutr
os,
conti
nuaram omesmocombat e,
estudandoafundoaf ei
ti
çari
a.

Aépoca,entr
etant
o, em queopr oblemasetor
noumai svi
vo,foiocomeçodosTemposModer nos,em
vi
rt
udedaenor medecadênci areligi
osaqueseseguiuaodeclinardaIdadeMédi
a,com aexplosãode
or
gulhoesensualidadedoRenasci ment
oe,fi
nalmente,acri
seder evolt
acont
raaIgrej
a,quedeuno
Pr
otest
antismo.Def ato,sobretudonossécul
osXVaoXVI I,inúmerosPapaseConcíli
osprovinci
ais
pr
omulgaram document osalert
andocontraaprát
icadafei
ti
çar i
a.

Énessaépocaquesurgeum dosdocument osmaisaut


ori
zadossobr
eaaçãodebr
uxosef
eit
icei
ras,
a
aSummi
bul sdesi
der
antes,
doPapaI nocêncioVI
II(
1484-
1492).

Document
ospont
if
íci
oscont
raaf
eit
içar
ia

Abul
adeI
nocênci
oVI
II

Abul aSummi sdesiderant


es,de6dedezembrode1484,descr
eveaper ver
saaçãodosfei
ti
cei
rosem
cert
as regiões da Alemanha.O Papa começa mani
fest
ando o seu sumo desej
o de que “
toda
depravaçãoheréti
casejavarr
idadet
odasasfront
eir
asedetodososr ecant
osdosfi
éis”
.

Af eiti
çari
aéaít r
atadacomodeprav açãoheréti
ca.Ear azãoéporque,em ger
al,aspessoasquese
entregam àf ei
tiçari
aacabam porterur naconcepçãoheréti
caarespeit
ododemôni o,atr
ibui
ndo-
lhe
qualidadesdivi
nas,ousubst i
tui
ndo-oaopr ópri
oDeus.Abul apassaentãoàdescr i
çãodasmui tas
práti
casdef eit
içari
a,tal
comoconst avaocorrernaAlemanha:

“Chegou- nosr ecent ement eaosouv idos,nãosem quenosaf l


i
gí ssemosnamai spr ofundaamar gura,
queem cer tasr egrasdaAl emanha. ..mui taspessoasdeambosossexos,negl i
genci andoapr ópri
a
salvaçãoedesgar rando- sedaFéCat ól
ica,ent regaram-seademôni osí ncubosesúcubos( Í
ncuboéa
formamascul inaesúcuboaf ormaf emi ninat omadapel oespí r i
todast revaspar amant errelações
com f eiticei
rosdeum eout rosexo)epel osseusencant ament os, pelosseusmal efíci
osepel assuas
conjurações,eporout rosencant osef eitiçosamal diçoadoseporout r
ast ambém amal diçoadas
monst r uosidadeseof ensashor rív
eis,têm assassi nadocr iançasai ndano út er
omat erno,al ém de
novilhos,et êm arrui nadoospr odutosdat erra,asuv asdav inha,osf rutosdasár vores,emai sai nda:
têm dest ruí
dohomens,mul heres,bestasdecar ga,rebanhos,ani mai sdeout rasespéci es,par reirai
s,
pomar es,pr ados,past os,t r
igoemui t
osout roscer eai
s;est aspessoasmi seráveisai ndaaf ligem e
atorment am homensemul heres,animaisdecar ga,rebanhosi nteirosemui t
osout rosani mai scom
dorest errív
ei sel ast i
máv eisecom doençasat r
ozes,queri nternas,querext er
nas;ei mpedem os
homensder eali
zarem oat osexualeasmul heresdeconceber em,det alformaqueosmar idosnão
vêm aconhecerasesposaseasesposasnãov êm aconhecerosmar idos;porém, acimadet udoi sso,
renunci am def orma bl asfemaàFéquel hesper t
encepel oSacr ament odoBat i
smo,epori nst i
gação
doIni mi godaHumani dade, nãoseexcusam decomet eredeper pet r
arasmai ssórdidasabomi nações
eosex cessosmai sasquer osospar aomor talper i
godesuaspr ópr iasalmas,pel oqueul trajam a
Majest adeDi vinaesãocausadeescândal oedeper i
gopar amui tos”.( I
nH.KRAMER- J.5PRENGER, O
Mar tel
odasf eiti
ceiras, pp.43-46.)

Em segui da,oPapaser efer


eaosdoi sinquisidoresquenomeoupar aessar egião,pr
ofessoresde
teologi
aemembr osdaOr dem dosDomi nicanos,osPadr esHenr iqueKr amereJacóSpr enger,aos
quaispedet odooapoi oparaque“ asabominaçõeseat r
ocidadesem quest ãonãopermaneçam sem
punição”.Sendonecessár i
o,recomendaabuscadoauxí l
iodobr açosecul ar,i
stoé,dasaut or
idades
civi
s.Têm- secoment adoqueest abulanãot em v al
ordout ri
nári
o,masapenasdeconst ataçãode
fatos.Masési gnif
icati
voquet antoelacomoasdemai sbul asdeout r
osPapast omam com t odaa
natural
idadeaexist
ênciadef eit
icei
raseosresultadosdesuasar t
esmági cas.

Out
rosdocument
os

Em 1500,oPapaAl
exandr
eVIescr
eveuaoPr
iordeKl
ost
erneubour
geaoi
nqui
sit
orKr
amerpar
ase
i
nformardospr ogressosdaf ei
ti
çari
anaBoémi aeMor ávi
a.Algunsanosmai star
de,oPapaJúl i
oI I
ordenav aaoinquisi
t ordeCremonaquetomassemedi dascontr
aaquel esqueabusavam daEucar
isti
a
num sent idomaléficoouqueador av
am odiabo.OPapaLeãoX,pel aBulaHonestispetent
ium v
otis,
de1521,el evavaum pr otestocontraaati
tudedoSenadov enezi
ano,queseopunhaàaçãodos
i
nqui sit
oresdeBr esciaedeBér gamocontraosf ei
ti
cei r
os.OPapaf aziaameaçasdeexcomunhãoe
dei nterdi
to.Poucodepoi s,Adr i
anoVIadot av
aat i
tudesemel hantecom aBul aDudum ut inobis,
di
rigida ao inqui
sitorde Cr emona.Seu sucessorCl emente VIIescrev
eu no mesmo sentido ao
gover nadordeBolonha.

Éver
dadequeUrbanoVI I
I(1623-1644),
chamouaat ençãodosjuízespar
aquenãosedeixassem lev
ar
poruma repr
essão inconsider
ada em r el
ação à fei
ti
çari
a.(Cf.Émile BROUTTE,La Civi
l
isati
on
Chr
éti
enneduXVIsiècl
edev antl
epr obl
èmesat ani
que,pp.365-
366.)

Onúmer odedocument osdeConcíl


iospr
ov i
nciai
s,sobretudodaAl
emanha,nosséculosXVIeXVIIé
excessi
voparaserci
tadoaqui.Em t
odoselesasaut or
idadesecl
esi
ást
icasi
nsi
stem narepr
essãodas
prát
icasdefei
ti
çar
iaenoj ul
gamentodosculpados.

Asl
eisci
vi
s

Asl eiscivisdaépocapr oi
biam igual
ment etai
spráticaseosmagi stradosleigosinstr
uíam os
processosdef ei
tiçaria:“
Osj urist
asopuseram arigi
dezdoDi r
eit
oaof anatismodasuper stição,a
serenidadedal egislaçãoaoódi odoscamponeseschei osdepr evenção....Osprocessossef azem
cuidadosament e,com um desej oprof
undodeconhecerav er
dade.Suaduraçãonãoé, com f
reqüênci a,
senãoum si nalamai sdodesej odeevit
artodoerrojudici
ári
o. .
.O feit
iceir
ot i
docomocul padoé
condenado ao f ogo.E a úni ca pena que conhece a lei
.Mas essa sent ença tem numer osas
suavizações".(
Émi leBROUTTE, op.ci
t.
,p.379.
)

Quepossat erhavi
doexcessoseer rosj udiciári
os, nãohádúv ida.Masest amosmui tolongedoquadr o
arbi
tráriopintadopel oshi stor i
adoresr omânt i
coseant i
clericaisdosécul opassado,deum f anatismo
cego, fr
utodeumai gnorânci aestúpida.Épr ecisol embrarqueosmagi str
adosdossécul osXVIeXVI I
eram conheci dospel o seuespí rit
o deer udição v er
dadei rauniv er
sal,abarcando quaset odosos
camposdo saber ,esuai ndependênci adej ulgamento.Ascampanhasdesencadeadascont raa
bruxarianocomeçodost emposmoder nos,em umaépocadegr andet ensãoreli
giosa,queculmi nou
com aexpl osãopr otestant e,nãof oram pr ivil
égiodasr egi õescat óli
cas,mas,seder am — eat écom
maisi ntensidade-nospaí sesquepassar am par aaher esia.Por ém, maisdoqueopr oblemahistórico,
sempr edi fí
cildepr ecisar,oquei mpor taaquiéaquest ãodedout r
ina:apossibili
dade,segundoa
teol
ogi acatólica,
daexi stênci adef ei
t i
ceirasebr uxos.

Consensodost
eól
ogosemor
ali
stascat
óli
cos

Areferi
dabuladeInocênci
oVIIIdeuocasiãoaquedoi steólogos,nomeadosi nquisidor
espeloPapa—
osjácitadosPadresHenr i
queKr amereJacóSpr enger— escr evessem um livroparaanalisar,do
pontodev ist
ateológi
co,apráticadaf ei
tiçar
ia:Mal l
eusMal lef
icarum — O Mar telodasFeiticei
ras,
conti
nuamentetraduzi
doepubl i
cadonasv ár
iaslí
nguasdoOci dente.(Heinr
ichKRAMEReJames
SPRENGER, OMar t
elodasFeit
iceir
asMal l
eusMal ef
icarum,t r
aduçãodePaul oFr óes,Edi
toraRosados
Tempos,RiodeJanei r
o,2°edi
ção,1991.Cf.J.Paqui er
,InocentVI I
I,DTC,VI
I,2êmepar t
ie,col
s.2002-
2005.)

Numaar gument açãoescolástica,elesr ecorr


em aosgr andesDout oresdaI gr
eja— em especi ala
Sant oAgosti
nhoeSãoTomásdeAqui no— par amost r
arcomoDeuspodeper mitiraodemôni oque
atendaàssol i
citaçõesdehomensemul herespér f
idosquer ecorram àsuaaj uda;queosf at
os
extraor
dinári
os,at r
ibuí
dosem ger alaosbr uxosef ei
ti
ceir
as,nãoest ãoaci madacapaci dadeangéli
ca
dodemôni osobr eamat éri
a.Aexi stênciadebr uxosef eit
icei
rastem si doaceit
apaci f
icamentepor
todosmor ali
stascat ól
i
cos.Ademai sdet odasaspr ovasquesepodem t ir
ardasSagradasEscrit
urase
doMagi stéri
odaI grej
a,apráti
cadabr uxar i
aéconf i
rmada“ pelaopi ni
ãodet odosost eólogos,cuj
a
unanimidadet razumacer tezaabsol utaem mat éri
adedout ri
na.Or a,nãoexisteum manualde
teol
ogiamor alquenãof al
edamagi aedaf eiti
çariacomot endosempr eexi
sti
doeexi sti
ndoainda”.
("L´
Ami duclergé”,Ledemoni sme, n°44( 1902)p.978. )
Magi
a-Espi
ri
ti
smo-Macumba

"
Nãoseacheent rev ós..
.
quem sejaencantador.nem
quem consulteospit
õesouadv inhos,
ouindaguedosmor t
osav erdade.
PorqueoSenhorabomi na
t
odasest ascoisas,e,
portaismaldades
exter
minaráestespov os"
.
(Deu9,10-12)

Magi
a

AMagi ager al
ment eédef ini
dacomoaar tedeoper arprodígiospormei osocul tos.Aquinãonos
ref
eri
mosàsar tesdospr est
igi
adores,impropr iamentechamadademagi a,nem aout rosti
posde
magianatural,quenãosãoout racoisaqueaar t
edeoper arprodígiosecoisasi nsól
itaspormei os
natur
ais;ocupamo- nos só da magi a propriament e di
ta,magi a superst
ici
osa,ou si mplesmente
fei
ti
çari
aquesedef inecomoaar t
edeoper arpr odígi
osporobr adodemôni o.Desdequeset r
atede
magiapropriament edita,
istoé,deprodígiosalcançadoscom oauxí li
ododemôni o, nãov em muitoao
casoqueset ratedachamadamagi abr anca( queobt er
iavantagens,sem prej
udicart ercei
ros),oua
chamadamagi anegr a,queoper ari
ao malcont rater
cei
ros.Poi s,todo o recurso ao Mal i
gno é
condenávelem si mesmo, nãoi mportandoosef eit
osquesequeral cançar.

Comonasoutr
asformasdesuper
sti
ção,t
ambém amagi
apodedar
-sepori
nvocaçãoexpl
í
cit
aou
i
mplí
cit
adodemôni
o.

Amagi aàqualser ecor


reparaprej
udicaroutroschama-semalef
íci
o( encant
amento,fei
ti
ço),que
podemosdef i
nircomoaar tedepr ej
udicaroutrosporobradodemôni o.Osaut orescostumam
disti
ngui
rdoist i
posdemal ef
íci
os:amatório(f
ilt
rosdeamor )-seaaçãododemôni oexcitaem
alguém veementíssi
mosentimentodeamoroudeódi oem rel
açãoadeterminadapessoa;evenéfi
co
(envenamento)—sepr ovocardanoem pessoasouem seusbens.

Nãosepodenegarqueodemôni o, sejaporsimesmo, sej


apormeiodoshomensmaus—desdeque
Deusassi m opermita— podepr ejudi
car,porv ári
osmodos,ocor poouosbensdecer t
aspessoas
visadas.Deus,em seusi nsondáveisdesí gnios,écert
oqueassim algumasv ezesoper mit
e,como
testemunhaoexempl odeJó( cf.Jó1,12,Ex22,18) .Emboranãosedev acr erfacil
ment ena
existênciademal efi
cio,seri
aent retantoimpr udent
enegá-losempre.Convém ressalt
ar,entretanto,
queomal ef
íci
oamat óri
o nãoeliminaal iberdade,eaaçãodemoníacapodeserr esi
sti
dacom aaj uda
dagr açadi v
ina;masquandosecedeael e, opecadocomet i
doser
ámai sgr
aveoumenosem r azãoda
deliberaçãoedogr audel i
berdade.

Omalefí
ciocont
ém dupl
amal
í
cia,umacont
raar
eli
gião,out
racont
raacar
idadeeaj
ust
iça,umav
ez
quepr
ejudi
caopróxi
mo.

Consti
tuium pecadograví
ssi
mo,cont
raavi
rt
udedarel
igi
ão,
quenosprescr
evepr
estarcul
tosoment
e
aDeus,esóaEl erecorr
erenuncaaopoderdast
revas— ‘
Ador
arásaoSenhorteuDeus,esóaêle
ser
vir
ás‘(Lc4,8).

Omalef
íci
o(t
ambém conhecidoem nossopaí
spordespacho,tr
abal
ho,fei
ti
ço,
etc.
)éumadascausas
mui
tocomunsdaaçãoextraordi
nár
iadodemôniosobrepessoas(i
nfest
açãoepossessão)
.

Espi
ri
ti
smo

Umadasfor masdesuperst
içãomai
sdif
undi
daem nossosdias,
equecol
ocaaspessoasem r
iscode
sepôrem contact
ocom odemôniosãoaspr
áti
casespí
ri
tas.

Super
sti
çãoher
éti
ca,
cont
rár
iaàf
é

Tr
ata-
sedesuper
sti
ção,
por
queasal
masdosquemor
rer
am est
ãosobaespeci
alt
utel
adeDeus,
não
podendoent
rarem comuni
caçãocom osv
ivosanãoserporumaper
missãoespeci
alconcedi
dapor
El
e.*

*
Ost eólogosdiscut
em seDeuspermitequeaal
madeum defuntoent
reem cont
atodi
ret
ocom um
v
ivo,ouse,noscasosdeapar ições,setrat
adeum anj
o(ou,conf
ormeocaso,um demôni
o)que
r
epresentaaquelaal
ma.

Ora,osespí ri
tasquerem uti
li
zarmeiospuramentenatur
ais-comoaaçãodeout r
oshomens,os
médiuns-par aobterqueessasalmasapareçam ousemanifest
em.Háent ãoaquiumadesproporção
entr
e osmei osempr egados,meiosnaturai
s,e uma ação sobrenat
ural,como é a apar
ição ou
manifestaçãodasal masdosdef unt
os.(
Esseefeit
oésobr enatur
alporqueestáacimadanat ur
eza
humanaf azercom queasal masdosdef untossemanifestem ounãoaosv iv
os,oquedepende
excl
usivament edeDeus.)

Ensinam osmor al
istasqueaúni car el
açãoquedev ehav erentreasal masdosdef untosenóséuma
relaçãoespi ri
tual,baseadanar ecordaçãoenaor ação.( Cf.Mons.Ant oni
oLANZA -Mons.Pi etro
PALAZZI NI,Pri
ncípiosdeTeol ogiaMor al,p.129. ) Deusnãopodeconsent i
rem nossoscapr ichos,
cur i
osidadesmór bidasef antasias;nãopode,por tanto,per mit
irqueasal mas,quesóaEl eestão
submet i
das,semani festarem quando ev ocadaspar a satisf
azera nossosdesej osdet emerár i
a
presunçãodepenet rarnosmi stériosdoAl ém.Pori sso,dizem osmesmosmor alist
as,seév erdade
queàsv ezesessasev ocaçõesàsal masdoout romundor eceber esposta,t
aisrespost asnãopodem
senão do Mal igno.O Car dealLepi ci
erexpl i
ca como o demôni o podef ormarum boneco,com
element osdanat urezaoumesmodeout roshomens,ef azê-losapar ecersobaf iguradapessoa
falecida,cujoespí rit
oéev ocadopar aquesemani f
estenasessãoespí r
it
a.“ Assim escr ev
eel e,
consider andoqueum anj ot em i nteir
oconheci ment odasf ei
çõesedeout rasqual idadesdecada
i
ndi vi
duo,v iv
ooumor to,facil
ment esepodeconceberqueel esej acapaz,peloseupr ópriopoder,de
reproduzi raforma,f eições,altura,corev estuáriodecer toindividuoquenóspossamosconhecer ,a
pont odequeaquel esquemai sintimot ratot i
veram com essei ndivíduosejam il
udidos, j
ulgandot r
atar
-sedapr ópri
apessoa”( Cardeal A.LEPICI ER, OMundoI nvi
sível,
pp.76- 77).
)

AIgrejarepeti
ucom i
nsist
ênci
aserpecadodeher esi
aoquererapli
carmeiospur
amentenat
uraiscom
of i
m deobt eref
eit
osnão-naturai
s,pr
eternat
urai
s.Port
anto,oEspir
it
ismo,em suapretensãode
quererchamarouev ocarespíri
tosdoAl ém,éher ét
icoalém deimpossível
.Essasupersti
çãoé
condenadanão apenascomo i l
íci
taoucont r
áriaàmor alcri
stã,mast ambém como heréti
cae
contrár
iaàf é.

At
uaçãododemôni
onoEspi
ri
ti
smo

"Osv i
vos,dol
adodecá”,coment aDom Boav enturaKlopenburg"nãodi
spõem demei osefici
ent
esque
possam causaramani f
estaçãodeespíri
tosdol adodel á,istoé,domundopar aalém danatur
eza
humanaoupar aalém damor te.Doladodel á,porém,existem espí
ri
tosmalignosquet eri
am muit
o
i
nteresseem per
tur
bar,t
ranstornareper
verterosdol adodecá.Nãoopodem f azeràv ont
ade,por
que
sualiber
dadeéli
mitadapelapermissãodi
vina, eDeusnãooper mitef
acil
ment
e” .

Espi
ri
tismof acul
taaodemôni ooambi entemaispropíci
opar aqueoespí ri
tosatânicopossase
manifest
ar:“Todasasdisposiçõesobjetivasesubjet
ivasaíest ão.Nada,absolut
ament enadafal
ta
para que o demônio se si
ntaáv ontade e em casa própria.Dir-
se-i
a que o cent
ro espí
ri
tae
pri
nci
palmenteot er
rei
rodeUmbandaéodomi cí
li
odeSat anás,comoot emplocri
stãoéacasado
Senhor”,
concluiomesmopr elado.(
FreiBoav ent
uraKLOPPENBUJRGO. F.
M.,At
uaçãodoDemôni ono
Espi
ri
tismo,pp.113-
122.)

Nãohá, pois,dúvidadequeaspr át
icassuper
sti
ciosasespí
r i
tascolocam ohomem sobai nfl
uênciade
Satanásepodem conduzi ratépossessão."O demônio,quandoum homem col aboracom el eem
práti
cassuper sti
ciosas,facil
menteexercesobreesseindivíduoamai scr ueleimplacávelti
rania”—
observaoCar dealLepicier.El
echamaaat ençãoparaaspr áticasespí
ri
tas:“Nãopodehav erdúvidade
queat uarcomomédi um éomesmoqueexpor -
seaosper i
gosdaobsessãodi aból
ica..
.Recorreraum
médium é,poi s,equival
ent eacooperarnaobsessãodeumapessoa” .(Card.A.LEPICIER,OMundo
I
nv i
sível
, pp.222-223.)

Pori
ssoopr
ópr
ioDeus,noAnt
igoTest
ament
o,condenouai
ndosmor
tos:“
Nãoseacheent
rev
ós.
..
quem consul
tepitoni
sasadiv
inhos,ouindaguedosmort
osav erdade.PorqueoSenhorabomi
na
todasest
ascoisaseportai
smaldadesexter
minar
áest
espovosàtuaentrada”(
Deut18,
10-
12).

Tudoi
stomost
raoper
igoext
remoem quesecol
ocam aquel
esquer
ecor
rem apr
áti
casespí
ri
tas.

Macumba,
Candombl
é,Umbanda.
..

Juntament ecom oespi ri


ti
smo,amacumba,ocandombl é,aumbanda,est ãoamplament edifundi das
noBr asil;nelaséf reqüenteor ecursoaodemôni o,sobnomesaf ri
canosdesupost asent idades
espir
ituais.Amacumba,ocandombl éeaumbandasãodi ferentesformasdesi ncretismoder it
ose
crenças pagãs af ri
canas com el ement os exter
nos do Cr i
sti
anismo ( i
magens,i nv ocações),do
espir
iti
smor eencar
nacionistaedecul t
osindí
genasbr asi
leiros.Essasformassuper t
iciosasder eligião
baseiam- seem pr i
ncípiosduali
stas:elasadmitem aexi stênciadeent i
dadesboaseent i
dadesmás
i
gualment epoderosas;acredit
am queest asúlti
mas,embor ainimigasdohomem,dev em,ent retant o,
sercul t
uadas,par aev i
tarquesev i
nguem,fazendoomal .Daíder i
vaomai scompl etoamor ali
smo,
pelanegaçãodadi st
inçãoent r
eobem eomal ,
fundament odet odaamor al
idade.
*

*Aantr
opólogoVagnerGonçalvesdaSil
va,queapresentouumat esenaUni versi
dadedeSãoPaul o
sobr
eoCandombl édi scor
rendosobreasr el
i
giõesaf r
o-br
asil
eir
as,afir
ma:“ Nessasrel
igi
õesnão
exi
steoconcei
todebem edemal epori
ssosãomal-compreendi
das”(“FolhadeS.Paulo”
,29-
7-92)
.

Infel
i
zment e,onúmer odepessoas— mesmocat ól
icas— quer ecorrem atrabalhos,despachos( ou
sejasacrif
íci
osof ereci
dosaodemôni osobai nvocaçãodedi vi
ndadespagãs)par asol uci
onarseus
problemas,sati
sfazersuaspaixõesouambi ções,emesmopr ejudicarout
ros,écadav ezmai or.Eisso
em t odas as classes sociai
s;porexempl o,nos úl t
imos anos,porocasi ão das el ei
ções para
preenchimento decar gospolí
ti
cosem t odososní veis,grandenúmer o decandi datosr ecor
reu
publi
cament eapai s-
de-sant
o,médiunsv
identes,etc.
,conformenot ici
ouaimpr ensa.

Exú,entidadeàqualseof er
ecem ossacr i

ciosnessescultos,nãoéout r
osenãoopr ópr i
odemôni o
conformedemonst raDom Boav entur
aKl oppenburg,ci
tandol i
vrosumbandi stas:“
Todaequal quer
reuni
ãodeUmbandai ni
ciacom um pr esenteofereci
doaoExu‘ agentemágicouniversal,porcuj o
i
ntermédi oomundodosv ivossecomuni cacom omundoespi ri
tual
,em seusdi versospl anos’
(Doutri
naeRi t
ualdeUmbanda,Ri o,1951,p.117).
..
.Enãosedi gaqueocul t
odeExuéexcl usi
v oda
Quimbanda, daMacumba, doCandombl éoudoBat uque.”Efazdescr i
çãodoli
v r
oOEspi ri
ti
smoeaLei
deUmbanda,deA.Font enel
le,sacerdotedeumbanda,oqualaf i
rma:“NaUmbandaosExussão
constantementeinvocados e t rabal
ho algum é começado sem que sej am salvadas ( i
stoé
rever
encidas)essaent
idades”(p.12).

ProssegueobispodeNovaHamburgo:“
OSr.Aluí
sioFont
enel
le..
.eoutr
osdout
ri
nadoresdeUmbanda,
i
dentifi
casem maisosexuscom oquenóscatóli
cosdenominamosdemônios(p.93,103-
116)onde
descreveahi
stóri
adarev
olt
adosanjos,
chef
iadasporLúci
fer
:estesanj
osr
evol
tadossãoosexus”).
*

*
Frei
Boav
ent
uraKLOPPENBURG,
ADemonol
atr
ianosTer
rei
rosdeUmbanda,
pp.139-
I40.

Atémesmoum di ci
onár
iocor
rent
edalí
nguapor tuguesa,ochamadoDi cionári
oAurél
i
o,assim def
ine:
“Exú(Doioruba)S.m.1.Br
as.Ori
xáquerepresentaaspot ênci
ascontrári
asaohomem,eassi mil
ado
pelosafr
o-bai
anosaoDemôniodoscatól
icos,porém cult
uadosporeles,porqueotemem; 2.Br
as.NE.
v.Diabo.

Aspessoasqueseenv olvem com aspráti


casdemacumba,candombl éeumbandapodem est ar
certasdequeéaopr ópr
iodemônioaquem est ãorecor
rendo,sobnomesexóti
cos.Enãopoder i
aser
deout romodo,vi
stoqueosúni cosseresi
ntel
igent
esqueexi st
em noUni
versosão—al ém doprópr
io
Deus, obv
iament
e—osanj os,osdemônios(quesãoanjosdecaídos)eohomem.Seohomem r ecor
re
aout rosseresi
ntel
igent
essuper i
oresaeleequenãosãonem Deusnem osanj os,sópodeestar
recorr
endoaosdemôni os.

Out
raspr
áti
cassuper
sti
ciosas
Outr
aspráti
cassuper
sti
ciosast
ambém muit
o corr
ent
esem nossa pát
ri
a são:a adi
vi
nhação,a
ast
rol
ogi
a,aqui
romanci
a,ousodeamul
etoseassimpat
ias.

Adi
vi
nhação,
Ast
rol
ogi
a,Qui
romanci
a

Pelaadi vinhaçãopr ocuram-seconhecerascoi sasocul t


as,quepormei osnat ur ai
snãosepoder i
am
saber ,
tant oatuai
squant opassadasouf uturas.Ocar acter
íst
icodaadi vinhaçãoéoquer erchegarao
conheci ment odeal go,nãoporum esf orçor acional ,maspel oempr egodeum ar ti

cio,deum mei o
extraordinárionãobem expl i
cado.Em últ
imaanál ise, pelaajudadef orçasext r í
nsecasesuper i
or esao
homem.Essasf or
ças,comoél ógi
co,sópoder i
am pr ov i
rdeDeusedosanj os;ou,porper mi ssão
div
ina,dosdemôni os.Comoi st
oequivaleaquer erobr i
garaDeusasat i
sf azeracur i
osidadeouo
caprichodohomem,écer t
oqueEl enãoat endeat aispedi dos,nem di r
etament e,nem pormei odos
anjos.Logo,essasf orçassobr e-
humanassópodem pr ov i
rdodemôni o.
:“ Aessênci adaadi vinhação
consistenocomér ciocom osdemôni os”— ensi nam ost eólogosj esuítasNol dineSchmi tt.(H.
NOLDI NS. J.-A.SCHMI TTS. J.-G.HEINZELS. J.,SummaTheol ogi
aeMor alis,II,pp.138-155-Quest .
ter
cei r
a:Pecadoscont r
aar el
i
gião)
.Nest ecapi tulosegui mosdeper toest esr espeit
adost eólogos-
mor ali
stascuj aobr
agozademer eci
dopr estigi
oent r eosespeci ali
stas.

Aadivi
nhaçãopodeserreali
zadacom ainvocaçãoexpr
essadosdemôni
os(
pact
oexpl
í
cit
o)oupel
a
i
nvocaçãoimpl
íci
taout
ática(pact
oimpl
íci
to).

Aexpr essainvocaçãoocor r
equandosei nvocadi retament eodemôni oousef azcom eleum pact o
formalmedi anteoqual ,postoscer tossi nais,sepr oduzir
ãocertosef ei
tos;par aqueseest abeleça
estepactodivinatóri
o,nãoénecessár ioqueodemôni odef at
oresponda, masbast aqueseusef eit
os
sesigam.Ousej a,quesechegueaoconheci ment odaqui l
oquesepr etendeadi vi
nhar.Entende-seque
ocorreuinvocaçãoi mplícit
aaodemôni oquandoal guém,par aconheceral go,usademei osi neptos
paraessaf i
nali
dade, osquai s—comof icouaci maexpl i
cado—nem pel anat ureza,nem porinstit
uição
divi
naouecl esiást
icatêm af orçadpr oduzirosef eitosdesejados.
(‘AsGnosesmoder nasqueseguem
teósofoseant ropósofoseast écnicasdemedi taçãoeconcent r
açãoi nduístas( I
oga,budismo)que
buscam conhecercoi sassuper ioresànat ur ezahumananãoest ãoisentasdei nfl
uxodemoní aco,
especial
ment equandodi r
etament ebuscadas"( NOLDI N-SCHMITT-HEINZEL, loc,
.cit
.)

Bem ent endido,osdemôni osnãot êm poderdeconhecerof uturopr opriament edi to— ochamado
futurocont i
ngenteouf ut
urolivr
e,istoé,osf at
oscuj aocorrênciadependedav ontadedeDeusedo
l
ivrear bí
tri
odoshomens.Est es,nem osanj osdocéuoconhecem ( cf.Mc13,32) .Mas,sendoser es
super iorment eintel
i
gentespodem deduzi rqualseráodesf echodeacont eci
ment oscausas, umav ez
post as,chegar ãoaseut ermodedet erminadomodo:éochamadof ut
uronecessár i
o.Elepr evêeste
futurodomodoqueum ci enti
staqueconheceasl ei
sdasuaci ênci a-asquai ssãocomoque
mist ériospar aocomum doshomens,emesmopar ahomensi nstruídos,por ém nãoespeci ali
stas
naquel asmat éri
as—esabeoqueocor r
erádeacor docom essasl eis.Assi m,l
ançadaur nasement eà
terra,el acumpr i
ráseu cicl
o germi nat
ivo em det er
minadascondi çõese,senão houv erfatores
adv ersos,pr oduzi
ránecessari
ament eapl antacorrespondente,not empocer to;omesmoquant oao
desenv olvi
ment odecer t
asdoenças,et c.Sempr e,natur
alment e,Deuspodei nterv i
rpar afrustr
aros
cálculos do demôni o,mas nor mal mente Ele permite que as causas nat urais produzam seus
resultados.Daíoacer t
odaspr evi
sõesdodemôni o.Sem f al
arqueoPaidament i
rapodeanunci arum
fatoext r
aordinár
ioqueelemesmov aipr
oduzirequepori ssopr evêcom t antasegur ança..
.

Porém,aquil
oquedependedav ont
adedeDeusoudal i
ber dadedoshomensescapaint
eir
amentede
suas capaci
dades de pr
evisão.Toda f
orma de adivi
nhação const
it
uiuma supersti
ção e uma
i
nvocaçãoaomenosi mplíci
taaodemônio;porissosuautili
zaçãoémesmailí
cit
a;em outr
oter
mos,
const
itui
—segundoaMor alcatóli
ca—um pecado,desigrave.”
*

*"
Aquelesqueconsul
tam adi
vi
nhosouciganos,pecam gr
avementeseofazem com f
ir
mef éoucom
escândal
odeoutr
os,veni
alment
eseapenasporcur i
osi
dade.
”(NOLDIN-
SCHMITTl-
HEINZEL,
loc.ci
t.
).

A astr
ologia,atr
avésdohor óscopo,pr
etendededuzirdaconj
unçãodosast r
os,nomoment odo
nasci
ment odedet er
minadapessoa,seudestinoeseucomport
amento.Nãohápr oporçãoent
reas
causasinvocadas(aconj
unçãodosastros),
eosefeit
osquesequerobter
,ousej
aapr edi
çãodefat
os
rel
ati
vosaumapessoaquedependem dav ontadel
iv
reedaprovi
dênci
adivi
na.
Omesmodeve-sepensardaqui
romancia—adivi
nhaçãopel
oexamedasli
nhasdapal
madasmãos—
comodequal
queroutr
otipodeprát
icasdi
vi
nat
óri
as:cart
omanci
a,t
arô,
búzi
os,et
c.

Amul
etos,
mascot
es,
simpat
ias

Amulet
ossãopequenosobj etosquealguém trazconsi
goouguar da,poracr edit
arem seupoder
mágico de darsorte ou protegercont
ra peri
gos:fi
gas,trev
os,pés de coel ho,fer
radur
as,et
c.;
mascotessãoani maisaosquai sseatri
buiomesmopoder :cachorr
inhos,gati
nhos,etc.
;si
mpati
as
sãocertasprát
icassupersti
ciosas,
*ouobjetosusadossuperst
ici
osament e,par
apr ot
egerohomem
dedoençasoupar acurá-
las.

*SãoFr anci
scodeSales,bispodeGenebr a,dizem suasConst i
tui
çõeseI nstr
uçõessi
nodais,que“há
supersti
çãot odasasv ezesquesepõet odaaef icácianaspalavras,porsantasquesejam,ouem
qualquercir
cunstânci
av ãeinúti
l,comocr erque,paracurarum doente,sej
apr eci
sodi
zertrêsPadre
Nossosant esdeosol selevant
ar(cf.L.ROURE, Supersti
ti
on,col
s.1563-1569).

Comonoscasosant er i
ores,nãosepodeesper arséri
aer acionalment
equeessesobj et
os,esses
animaisouessaspr áticaspossam i mpedirmal
es,curardoençasoudarsor t
enav ida.Sesederum
crédi
torealaessapr etensaaçãopr otet
oradosamul et
osemascot eseàefi
cáciadassimpati
as(não
pormer abri
ncadei
ra, porsinalperi
gosa,poisodemôniopodei nfi
lt
rar-
senel
a)ter
emosmai sum caso
deinvocaçãoimplí
cit
aaodemôni o.


Cor
pof
echado”

Outraprát
icasupersti
ciosaconsistenor ecursoaf eiti
ceiros(oupais-de-santo)paraobteraquil
oque
sechamacor pofechado, i
stoé,ainvulnerabil
idadeaagr essõescom ar masbr ancasouar masdef ogo.
Essaspessoas,mesmoquenãot enham i nt
eiraconsci ênci adi
sso,estãor ecorr
endoaodemôni o,de
for
mapel omenosi mplíci
ta,conformej áf i
couexpl icado.Eodemôni opodeat endê-
las(seDeuso
permit
irparacasti
godessasmesmaspessoas) ,
desv iandoosgol peset i
rosouimpedindoseuef ei
to.
Àmanei radeilust
ração,transcrevemosaconsul t
af eitaporum mi ssionáriofr
ancêsnoOr iente,no
começodest esécul
o,a" L´
-Ami duCl ergé”—concei t
uadar evi
staecl
esiástica—ear especti
va:

"
OqueosSr
s.pensam dosegui
ntef
ato,
doqual
fui
test
emunharocul
ar?
"

"Um pagãodesfer
iagol
pesdesabr esobr
eum deseuscor
rel
igi
onár
ios.Osanguedever
iabr
otarem
abundânci
a;ora,opagãoassim gol
peadoti
nhaapenasal
gumasmanchasnegr assobr
eocor po,a
l
âminadosabrenãoconseguiapenetr
arnacar
ne.
"

"Ospagãospr
esent
esat
ri
buí
ram i
stoaosnumer
ososamul
etosl
evadosporaquel
equer
ecebeuos
gol
pes.
"

"Odemôniot
eri
a,em cer
toscasos,r
ecebi
doper
missãodepr
otegerseusadept
osnest
emundo,
com a
condi
çãodetor
tur
á-l
osnooutro?"

Arevi
sta,depoi
sdedizerqueédi f
íci
lsepr
onunci
arsobr
eocasoconcr
eto,assi
m àdi
stânci
a,dá
ent
ret
antoasoluçãoem dout
ri
na:

"Of at
oem quest ão, pormai sext r
aordinárioquesej a,nãonosespant a,enósser í
amosl evadosacr er
queel evem dodemôni o,porquenãoul trapassademodoal gum seupoder .AHistóri
anosmost raque
odemôni oconser vou, sem dúv i
dacom aper missãodeDeus, nasnaçõesai ndapagãs,opoderqueel e
ti
nhaout roranomundoi dól
at ra;em conseqüênci a,el
eter
ia,em certoscasos,podereper missãode
protegerseusadept os, quel hessãof iéis,et ambém depuni raquel
esqueseder am aele,quandoeles
desobedecem aseusenhor .Comoohomem écompost odeum cor poedeumaal ma,Deusseser ve
deSacr ament osedesi naisext eri
orespar al hedarsuagr açaeopr oteger
:domesmomodoo
demôni o,queporor gulhoeporódi oev i
ngançaqueri mi t
arouaomenosmacaquearossi nais
exteri
ores,usadeamul etos, etc.parachegaraos
seusf i
ns”.(“L’Ami duCl ergê”,n°35( 1902) ,p.763.)
Ousodecr
uzesemedal
has

Casomuitodi
fer
enteéousodecr uzes,
medalhas,escapul
ári
oseout
rosobj
etosbent
os,
assi
m como
aprát
icadeexer
cíci
ospi
edosos,
comonov enas,et
c.

Aquinãoseestáatri
buindoaessesobjetosepráti
casumaef i
cáciaqueelesdesinãotêm,nem se
pr
etendeatr
airodivinopormei odepr ocedi
mentomer amentenatural
.Trat
a-sedeconf
iançanas
or
açõesdaIgrej
a,quebenzeuessesobjetoseaprovouessasprát
icas,comotambém napr
oteçãode
NossaSenhor
aoudoSant ocuj
amedalhaseusaecuj anovenasefaz,em si
naldedev
oção.

Nãoseatri
buiaousodessesobj
etosnem aessaspr
áti
casum v
alorinfalí
velei
mediato,
masapenas
sedeposi
tanelesumaconfi
ançarazoáv
el,queaféem DeusenaI grejapermi
te,r
elaci
onandot
udo
com asal
vaçãoeter
na,
queéoquemai simport
a.


Ser
áqueomal
efí
ciopega?

Osmei ospr
event
ivoscont
raomal ef
íci
osãoosmesmosant esi
ndi
cadosem rel
açãoàtent
ação,à
i
nfest
açãoeàpossessão:v
idasacr
amental
,vi
dadepi
edade,
usodeobjet
osbent
os,etc.

Umavezproduzi
dososefei
tosdomal ef
íci
o,épr
eci
soaumentarasor
ações,
sacr
if
íci
osepodeserque
sej
anecessár
io,
em cer
toscasos,
recorr
eraosexor
cismos.

Fr
eiSeveri
noGi
sderO.
F.M.i
ndi
caoest
adodeespí
ri
toquedev
emost
erdi
ant
edasmal
diçõesedos
malef
íci
os:

“Nãoset enhamedodamal di
çãoi njusti
fi
cadaougr at
uit
a.El anãoat i
ngesuamet a!Pelocontrári
o,
nãorarasv ezestalmaldiçãorecaisobr equem apr oferi
u.LeiaoSal mo9,16:“ Per
eceram nofosso
queelesmesmosabr i
ram, enaarmadi lhaquear maram prenderam osprópr
iospés.“Ouv ej
aoSal mo
7,15-17:“Ei
squeo( í
mpio)concebeui ni
qüidadeeest ácheiodemal í
ciaedáal uzàf r
aude.Abriue
cavouurnacov a,ecaiunapr ópri
acov aquef ez.Sobresuapr ópri
acabeçar ecai
ráasuamal dade,e
sobreasuaf ront
ev ol
tar
áasuav i
olência.

"Osassim chamadosdespachosdamacumbai ncl


uem,v iaderegra,umamal di
çãoem t er
mosde
quererfazermalaal guém.Taisdespachosouf ei
ti
çosdebr uxar
ia,seráquepodem f azermalou
prej
udicar?Delesval
eoquedi ssemosdamal di
çãogratui
ta:Pr
ocuravivernagraçasanti
fi
cante,i
stoé,
naintimidadedeDeusenadasof rer
ás.Quem nãodev e,nãoteme”.(Fr.S.GI
SDERO. F.
M. ,Bênçãoe
Maldição,pp.10-11.
)

Sear egr
ageraléestaapont adapel opiedosofranciscano— queamal di
çãoouomal efí
cionão
ati
ngem apessoaem est adodegr aça— noent anto,mui t
asv ezesDeusper mit
equeapessoa
vi
rtuosasejaati
ngi
daport ai
spr áti
casmal éf
icasparasuapr ovação.Aíéocasoder ecor
rer
mosàs
bênçãoseaosexorcismos:“Amal diçãopodeserneutrali
zadaoudesf ei
tapel
abênção!”—expli
caFrei
Severi
no.

SabáseMi
ssasnegr
as


Queoseusanguecai
asobrenós
esobrenossosf
il
hos"
.
(
Mt27,
25)

Sabás:descr
ições
Pelonomedesabássedesi gnavam asr
euniõesdemagos,bruxos,f
eiti
cei
ras—bem comodaquel es
que quer i
am consagrar-se ao demônio — sob a pr esi
dênci
a do pr ópri
o prí
ncipe dos
i
nf er
nos.(
Seguimosaquidepertoocapit
uloVII(Ledemonismedanslessabbat s)dasér
iedear t
igos
sobredemoni smo,publ
icadapelaconcei
tuadar ev
ist
aeclesi
ásti
cafrance,
"L´
AmiduCl ergé"(nº45
[1902]pp.993-997)
.

Nãoexi
steacor
doquant
oàor
igem donomesabá:unsdi
zem quef
oit
omadodohebr
áicoshabbat
h,
quedesignav
aodi arepousodosjudeus,por
queodemôniogostademacaquearasobr asdeDeus;
outr
osprocuram aet
imologi
anogregosabazios,
queem l
ati
m deuBacchus-Baco,odeusdovi
nhoe
dasorgias.Ossabásser i
am ent
ãoacont i
nuaçãodosabominávei
sev ergonhososmist
éri
osdo
pagani
smo.

Mui t
ossãoospont osobscurosemi steriososem t or
nodossabás,queosseuspar t
icipantes(eo
própri
odemôni o)t inham i
nteresseem quenãof ossem conhecidos.Essasr euniõesser ealizavam no
mei odasf lorest as,noal t
odosmont es,numapl aní
cieoupr aiadeser taeout r
osl ugar esermos
i
nóspi t
os,na noi t
e de quar t
a par a quinta-f
eira,ou de qui nta para sexta-
feira ou,enf im,mai s
fr
eqüent ement e,dasext a-f
eiraparaosábado.Vi gi
aseram colocadospar aev i
tarqueal gum pr ofano
seapr oximasse,masacont eceualgumasv ezesdeser em interr
ompi dosporpessoasv indasdef ora,
quef azi
am osi naldacr uzej ogav am água- benta,produzi
ndo-seent ãoumaal gazarraindescr i

vele
em poucosi nstant esospar ti
cipantesdesapar eciam domesmomodocomot i
nham v indo:v oando
pelosar esmont adosem um cabodev assoura,ouacav al
osobr eum bodeoual gum out roanimal
i
mundos; outroapé, masnumav el
ocidadev erti
ginosaqueni nguém podiaacompanhar .

Asdescr içõesv ariam um poucoquant oaocenár i


oondeser eali
zavam essasr euniõesequant oao
ceri
moni alobser vado,massãoconcor desnasl inhasger ais:nocent rodol ocalar mav a-seum al t
ar
sobreoqual colocav am um ídolo( em ger alum demôniocom f ormahumanaecabeçasepésdebode,
oudeum sapoi menso) .Todosv inham pr estar
-l
hehomenagem, adorá-
lo,beij
ar-l
heospés, asmãos, e
outraspar t
esdocor pomenoshonr osas;out r
asv ezesnãoer aum í dolo,esim opr óprioSat anás—
sobf ormav i
sível— quesesent av aem um t r
onosobr eoal t
ar.Todost inham quet r
azer -
lheuma
oferenda.Essesat osdecul t
oev assalagem eram pr estadosnot err
orenot remoreaquel esque
assim seent regavam aodi abosabi am quesequi sessem sesubt rai
ràsuat i
rani
a, seriam cruel mente
castigadosporel e.Hav i
anossabáspr azeresdest i
nadosasat isf
azerosmai sbai xosi nstintos—
especialmenteagul aeasensual i
dade— pormei o debanquet es,orgias,dançasel uxúr i
a.Np
banquet eeram ser v i
dospr atosr epugnant es:carnedecav al
o,decachor ro,degat oe,àsv ezes,at é
carnehumana, sobr etudodecr iançasai ndanãobat i
zadas, cuj
ossangueer achupadooubebi do.

As danças começav am ao som de músi cas dissonant es,bar ul


hentas,agitadas,ar rancadas de
i
nstrumentosbizarros(um pedaçodepauqual quer,umaquei xadadecav al
o,ossoshumanosoude
ani
mal ,et
c),queimitavam f l
autasagudas,t
ambor esensur decedores,guit
arrasestridentes,aosquai s
sejuntavam asv ozesroucasoupenet rant
esdosdemôni osedosbr uxosebr uxas,tudonum r i
tmo
fr
enético,aluci
nante.Quant o mais a músi ca era di scordante,mai s as danças se t omav am
vol
uptuosas,fazendogi rarosdançar mosnum t urbi
lhãoi ncont r
olável
,comonasdançasgi rat
órias
sagradasdosder vi
xest urcos.Muitosestavam compl etament enuseout rossumar iament ev est
idos.
Em suma, t
udoseassemel havaaum moder noshowdeRock’ n‘Roll
,em especialdeHar dRock.

Segui am-seasmai sasquer osaspr áticasdedepr avaçãosexual ,debr uxosebr uxasent resi,em
l
igaçõeshet er
oouhomossex uai
s,et ambém com ani maisecom ospr ópriosdemôni os,queparat al
assumi am formashumanas.Essaexpl osãodal uxúri
aeraacompanhadadeumaexpl osãoinauditade
i
mpi edade,com apar ódi
amai ssacrílegadaspr áti
casedev oçõescr ist
ãs.Em l ugardaágua- benta,
asper gia-
se os assi
stentes com ur ina;*crianças não r ecebiam o bat izado sat âni
co,sendo- l
hes
i
mpost o um nomel ucif
eri
no edadospadr inhosquegar antissem sua educação no malesua
fi
del i
dadeaodemôni o;sejáer am bat i
zadas,odemôni opr ocuravar asparcom suasgar rasocar át
er
doBat ismoeasr ebati
zava.Faziam- nasj urarf i
deli
dadeaodemôni o,er enunciaraDeus,aJesus
Cristo,àVi r
gem Sant í
ssi
ma,aosanj osesant os;prometiam jamai sseconf essarem,anãoserque
fossepar aofazerem sacri
legrament e,nem comungar ,senãopar apr ofanarahóst iaconsagradaou
l
ev á-laescondidaconsigopar ari
tuaissat ânicos;mai starde,oi ni
ciadoer aconf i
rmado,r ecebendo
nov ospadr i
nhosepromet endot r
azernov osadept osaocul t
odeSat anás.

*Odemônio,em seudesesperodeanjor éprobo,éum serapal haçado,debochado,quenãor ecuanem


di
antedosmaioresprosai
smosouobsceni dades, paraavil
tarohomem, aquem despreza,eof endera
Deus,aquem odei
a.OsMandament oseram assimr eci
tados:“
AdorarásLúcifercomoverdadeirodeus
enãoamar ásaninguém senãoael e.Blasfemar ásassiduamenteonomedeJesus.Comet erássem
di
fi
culdadeaforni
caçãoeoadul téri
o.Cobi çarásamul herdopróximoet ambém ascoisasal hei
as”
,
et
c.ASaudaçãoangélica(Ave-
Maria)eradirigi
daãf uturamãedoAnt i
cri
sto.

Nossabás,odemôni
oensi
navaaosmagos,bruxosef ei
ti
cei
rasossegredosdafabri
caçãode
beber
agenspar
aosmai
sdi
versosef
eit
osmági
cos:pr
ovocaramorteoualoucur
anaspessoas,nos
ant
imai
s;f
il
tr
osdeamoreout
rosmal
efí
cios.

Fr
eqüent
ement
eosabáseencer
rav
acom umaMi
ssanegr
a,daqual
osocupar
emosadi
ant
e.

Examedout
ri
nár
io

Hádi
scussãoent
reosAut
oressobr
evár
iosdessespont
os.

1ºSeasbr
uxasset
ranspor
tav
am pel
osar
esepar
ti
ci
pav
am f
isi
cament
edessessabás.

Noquedi zr espei
toasedef atoasbr uxassetransport
avam r eal
mentepelosarespar aessas
assembléias,depoisdeaplicarem aocor poum ungüentomági co,argument
am algunsqueesse
ungüentoeracompostodeer vasalucinógenas,
queproduzi
am nelasasensaçãodeest ar
em voandoe
de prati
carem o que aci
ma f icou descri
to;t
udo não passar
ia,nesse caso,de uma alucinação
provocadaporessassubstâncias.

Tantomais, di
zem eles,quemui tasbruxasconf essaram ficarem dúv idasobresedef at
oti
nham t i
do
uma par t
ici
pação f í
sica no sabá,ou apenas em i magi nação.Mui tas bruxas,também,f or
am
encontr
adasem suascamas,nomoment oem quedev i
am est arnossabás.Em sent i
docontr
ário,foi
veri
fi
cadoqueout r
asr ealmentetinham desapar eci
doapósunt arem seuscor poscom oungüent o,e
mesmo, um inquisi
tor,prometendoaumaf eit
iceiraoper dão, obt evequeelav oasse,em suapresença
enadedi versastestemunhas,porumaj anelaaf ora,apósi nduzir-
secom oungüent oeinvocaro
demônio.Elafoiencont r
adacaídaem um campol éguasadi ante.

Egonv ouPet ersdorf(quef oioculti


sta,ant esdesuaconv ersãoaoCat ol
ici
smo) ,fal
andosobr eos
sabás,expl icaem seul i
vro Demonol ogiaqueaf inali
dadepar aaqualasbr uxasut il
izavam os
unguent osepoçõesal ucinógenaser aj ustament eessadef acili
tar
,pormei odot ransealucinatóri
o,
um cont actomai sr ápi
docom odemôni o.*Com efeito,oal ucinógenoperturbaof uncionament oda
i
nteligênciaedav ontade,pot ênci
asquegar ant
em al i
berdadei nteri
ordohomem eassi m oferecem
umabar rei
raaaçãodoMal igno.Porisso, ousodeal ucinógenosémui tocomum em mei osocul t
ist
as,
paraf aci
lit
arocont actocom odemôni o.Eaquif i
caumapi stamui tocuri
osasobreum aspect opouco
div
ul gadodoconsumoet ráficodedr ogas,masquer evelaaquepr ofundi
dadesconduzem,ousej a,
sual igaçãocom osat anismo.( Nopr óximocapí t
ulov eremosumanot i
ciali
gandodi r
etament eo
tr
áficodedr ogasaosat ani
smoapr opósi t
odecr imesr i
tuaisnaci dadedeMat amor os,noMéxi co.)

*
Cf.E.v
onPETERSDORF,
Demonol
ogi
a,p.143.

Dopont odev i
stateológico,
nadai mpedequeodemôni otranspor
tebruxosefei
ti
ceiraspelosaresaté
ol ocaldai nfamer eunião.Poi s,comoanj o( decaí
do,év er
dade,masquenãoper deuospoder es
própriosàsuanat ureza),odemôni otem capaci dadepar aisso.Eapr ov
aestánapr ópr
iaEscri
tura,
ondesenar r
acomoopr ofetaHabacucf oil evadopel osar esporum anjo,desdeaJudéi aatéa
Babilônia,par
aal i
ment aropr of
etaDaniel,quet inhasidolançadoem umacov adel eões( Dan14,32-
35);ecomoopr ópr i
oSal v
adordei xou-setransportarpel odemônio,dodesertoondej ej
uava,até
Jerusalém eserdeposi tadosobreopi náculodoTempl o,parasertent
ado(Mt4,1-5).

Ademais,aopi niãodequeasf ei
ticeir
asvoavam cor poralmenteporobradodemôni ofoiti
dacomo
cer
tadur antesécul osporhomenssér i
osecultospar aquesepossapôrem dúv ida.SantoAfonsode
Li
góri
o( 1696- 1787),em suaTeologiaMor al
,escr ev
eosegui nte:“
Advir
ta-
sequeéopi ni
ãocomum de
queháf eiticeir
asquecom aaj udadodemôni osãot ranspor
tadascorpor
alment edeum lugarpar a
out
ro:aopi niãocont rár
ia,quedefenderam Lutero,Melanchtonealgunscatól
icos,émui t
oper ni
ciosa
par
aaI gr eja".(SantoAFONSO,Teol ogiaMoral,inD.NEYRAGUET,Compendi oMor aldeS.Al fonso
Mari
adeLi gorio,p.130.
)

Asduasopi
niões,
ent
ret
ant
o,podem conci
l
iar
-se.

Osfradesdomi ni
canosH.KramereJ.Spr engerj
ulgam,com baseem suaexperi
ênci
adeinqui
sidores,
queumasv ezesosbr uxosefeit
icei
rassãof i
si
cament et
ranspor
tadospelosarespar
aossabás,e
out
rasv ezespar ti
cipam del
esapenasem espíri
to,pormeiodealucinaçõesqueodemôni oprovoca
em suai magi naçãoeaçãosobr eseussent i
dos.(Cf
.H.KRAMER -J.SPRENGER,O Mar t
elodas
Fei
ti
ceir
as, pp.223-231.)
2ºComér
ciocar
nal
com osdemôni
os

Segundo a concei t
uada r evi
sta eclesiást
ica f rancesa “L’Amidu Cl ergé"não se pode negara
possibil
idadedocomér ci
ocar nal entr
ehomensedemôni os:“Digamosmesmoqueéi mpossívelnegar
essegêner odef atos,apósot estemunhot ãonumer oso,cl aroeconv i
ncentedosSant osPadr es.
Baste-nosci taraspal avr
asdeSant oAgostinho:‘ Osf atosdedemôni osí ncubosousúcubossãot ão
múlti
plosquenãosepoder ianegá- l
ossem i mpr udência:aaut oridadedet antospersonagensgrav es,
asnar raçõesdef atosi ndiscutívei
st antoent r
eospov osciv i
li
zadosquant oent reosbár bar
os,as
confi
ssões, enfi
m, dev ár
iosmi lharesdepessoasdev em sert omadasem consi deração’(
DeCi vi
t.Dei,
XV)”.("L´AmiduCl er gé”,LeDemoni sme,1902,p.1065. )Aindanosécul oXVI I
I—ochamadoSécul o
dasLuzes. ..—t alpráticaéconf i
rmadaporaut oressér i
osedout oscomoFr .Charles-
RenéBi l
l
uart
, O.P.
(1685-1757) ,célebret eól
ogof r
ancês,eSant oAf onsoMar iadeLi góri
o( 1696-1787),DoutordaIgreja.
(Cf.F.C. -R.BI LLUART,Sot urno Sanct iTornae,V,p.264;Sant o AFONSO,Teol ogiaMor al
,inD.
NEYRAGUET, op.cit.
, p.248. )

Quantoaomodocomosepodedaressecomér ci
ocar nalcom odemônio,écert
oqueest e,sendo
puroespír
it
o,nãopodecometeratosdel uxúri
a.Entr
etanto,nadai
mpedequeel efaçabonecosaos
quai
sdêapar ênci
adevida,apr
esentando-osorasobdeaspect odehomem ( ochamadodemôni o
í
ncubo),orademulher(
súcubo)
.paraquesi r
vam deobj et
odesatisf
açãodaluxúri
adosqueel ese
entr
egam.*

*Um gr andeconhecedordessasmat érias,osábi oCar dealAl


exisLepici
er,expl
i
caomodocomoum
anj
o( ouum demôni o,queéanj odecaí do)pr ocedepar afabri
cartaisbonecosdeapar ênci
aviva:‘
Há,
nanat ur
ezaumat ãoabundant ev ar
iedadedeel ement osum anjopode,porumahábi lcombinaçãoe
condensaçãodesseselement os,dar-
lhesaf ormaeat éacordum cor pohumano.Demai samai s,não
estáforadoseupoderi rbuscarnosani mai s,eatémesmoem cer toscasosem pessoasv i
vas,esses
el
ement os,ai
ndaqueel esestejam dist
ant esdol ugarondet ai
sfenômenossepr oduzem”(CardealA.
LEPICIER,OMundoI nvi
sível
,pp.76-77).

Eracom um bonecoassimfabr
icadopel
odemôni
oqueasf ei
ti
cei
raseosbr uxospr
ati
cav
am oat
o
carnal
.Eumadasr azõespar
aissoéqueodemôniodespr
ezaanaturezahumanaeprocur
aavi
l
tá-
la
detodososmodos.*

*Segundoosmor al
ist
as,opecadodaír esul
tant
e,sendocometi
docom um serquenãoédamesma
espéci
equeohomem ( poissetrat
adeum mer obonecoanimadoarti
fi
cialment
epel
odemônio)
,éo
pecadodebest
ial
idade,análogoaoqueécomet i
docom animai
s(cf
.Sant oAFONSO,Teol
ogi
aMoral
i
nNEYRAGUET, op.cit
.,p.248;BI
LLUART,SummaSanct iTomae,
t.V,
p.264) .

SãoTomásdeAqui noindagasepodenascerpr ol
edauni ãoumademul hercom um demôni o.(Cf.De
Potenti
a,q.6,art8; SumaTeológico,1, q.51,a,3,apud“ L’AmiduCl erge"
, nº48(1902),p.1065,n.1.)E
respondequeest e,nãotendopot ênciadivina,nãopodecr iar,e,sendoum espí r
ito,nãopodecr i
ar,e,
sendoum espí ri
to,nãopodeengendr ar.Mas,concl uiquepar ecequeel epodeger ar,nãocom sêmen
seu,éev i
dente,masi ndobuscá- l
oem al gum homem ei nfudindo-onamul her
.Dessaf orma,dizo
DoutorAngél i
co,acr iançaassim concebi danãoéger adapel odemôni o,massi m porum homem,
i
ndiret
ament eedemodoar ti
fi
cial.
(Asmoder nasexper iênciasdef ecundaçãoar ti
fi
cial(obvi
ament e
desconhecidasdoSant oDoutormedi eval)most r
am quesuahi pót
eseest áperfeit
ament econf orme
com aciência.
)

Mi
ssasnegr
as

Dur anteossabás, fr
eqüentement ehav i
aumapar ódi
adaSant aMi ssa,ofi
ciadaporum demôni ooupor
deseussacer dotesousacer doti
sas;ouent ãoumaMi ssasacrí
lega,celebradaporum i nfeli
zpadr e
perv er
ti
doàspr áti
cassat ânicas,chamadacor rentementeMissanegr a.Todasasor açõeser i
toseram
i
nv erti
dosoudet urpadosbl asfemament e.NoCr edo,porexemplo, di
zi
a-se:“Creioem Lúcifereem seu
fi
lhoBel zebú,concebidoporLev i
atã,oEspíri
toSanto”.Naelevaçãodahóst i
a, quandoum padr ehav i
a
realment econsagrado,*fazia-seumaal gazar
raterrí
vel,
eseasper giaosassi stentescom osanguede
Cristo,etodosgr i
tavam comoosj udeusnaPai xão:“Queoseusanguecai asobr enósesobr enossos
fi
lhos”( Mt27,25).Àsv ezesum punhal eraenf i
adodent r
odocál i
ceesaí agot ejandosangue;ouent ão
crav av
a-seumahóst i
anacr uz,etodosospar t
ici
pantesv i
nham tr
anspassá- l
a, eaconteci
aàsv ezesde
j
orr
arsanguedel
a.

*Quant oàv ali


dadedaconsagr açãodasespéci eseucar í
sticasnocont ext
odeumaMi ssanegra,os
teólogosdiscutem;algunsaf i
rmam,out rosnegam queseoper ereal
ment eat r
ansubst
anci
ação.Em
certasocasi ões,naSemanaSant a,cruci
f i
cavam- semeni nosqueer am seqüestr
ados,oulevados
pelasprópri
asmães, el
asmesmasf ei
ti
ceiras,cravando-l
hescr avosnospésenasmãos, cor
oando-os
deespi nhoset r
anspassando-l
hesol ado.Ar r
ancavam-lhesocor açãoeout r
asv í
scer
as,ecom
freqüênci
at ambém osmembr osgeni t
al,queer am uti
li
zadospar amalefíci
os.*

*Um doscasoshi stóricosmai sfamosos, dost emposmoder nos, env olv


endobr uxari
aeMi ssanegr a,
foiochamadoCasoVoi sin,noqualest eveenv olv i
danadamenosdoqueaamant edor eiLui sXI V,
MadamedeMont espan.Essaf avorit
aent r
ouem cont atocom af eit
iceir
aVoi sinepar t
icipoudeuma
Missanegr a,ofi
ciadaporum padr edesv iado, oPe.Gui bourg,com af i
nalidadedeassegur arapai xão
adúlteradoRei . Em depoi ment oaomagi stradoechef edepol íci
aLaRey nie,af i
lhadaf eiti
ceir
a
declarouosegui nte:“ OPe.Gui bourgapr esentounami ssadeMadamedeMont espan,poror dem de
minhamãe,um meni nopar ecendot ernasci doant esdot er
mo.El eopósnumabaci a,odegol ou,
derramouosanguenocál i
ce, consagr ou-ojunt ament ecom ahóst ia,acabouami ssaedepoi st omou
asent ranhasdomeni no;nodi asegui nte,mi nhamãel ev
out udoàDumesni t[outrabr uxa] ,par aele
destil
arosanguee,j unt ament ecom ahóst i
a,pr epararum f iltr
oqueMadamedeMont espanl evou
consigo”.Essef at oter r
ívelf oimui tobem document ado,t endoem v i
staai mpor tânciadaspessoas
envolvidase,apar tirde1679,dur antedezessei smeses,f oianal isadopel osmagi str
adosf ranceses,
redundandonacondenaçãoàmor tedev ári
aspessoasenoaf astament odeMadamedeMont espan
daCor te.(Bernardet tedeCASTELBAJAC,LesMessesNoi resauGr andSi ècle,i
n“ Historia”Hor sSér i
e
n°35,1974,p.105) .Osacr ifí
ciodecr iançasem cer i
môni asdemoní acaséumadasconst ant esdas
práti
casdebr uxar i
a;hoj e,cont inuam aocor r er,r eali
zadas,em ger al
,nocont extodamacumba,
umbanda, etc.,
conf ormev eremosmai sadi ante, aonar r
arosf atospassadosem Guar atuba( Par aná),
em 1992.At éaqui ,ref eri
ndo- nosaossabás,ut il
izamossempr eov erbonopassado.Umaper gunta,
porém,sepõei nev i
tav el
ment e:umav ezquecont inuam aexi sti
rbr uxosef eit
iceir
as( embor aquase
nãoem essesnomes) ,nãocont inuarãoaexi sti
rhoj etambém ossabás?

Hánot í
ciasdequesi
m:em v ár
ioslugaresdaEuropaedosEst adosUnidostêm ocor
ri
doreuni
õesde
fei
ticei
ros,queseapresent
am comot ai
s,echamadasporel esmesmoscom onomedesabás.Se
tudoquant ofi
couaci
madescr i
tosepassanessasr euni
ões,nãohádadospar ar
esponder
.Entr
etanto,
mui tasdessaspráti
casinegávelquesedãoem cont ext
osdebr uxari
a,macumbaeout r
osr it
os
satânicos.Emesmof or
adessescont ext
ospassam-secoisassemelhant
es,conf
ormeseveráadiante.

Sendoassi
m,parecequesepoderespondersem hesi
tarpel
aaf
ir
mat
iva:cont
inuam aocor
rersabás,
com t
odo,ouquasetodooseuhor
ror.

Dest
rui
çãodecol
hei
tas,
impedi
ment
odager
ação,
doenças

Entreospoder esatr
ibuí
dosàsf eiti
ceir
asestáodecausar em danosmat eriai
sef ísicosaoshomense
animai s,oudesencadear em osel ement osdanaturezapormei odear tesmági casedemoní acas.Ao
trat
armosdamagi aedomal efí
cio,jádissemosqueseDeusoper miti
r(oqueEl ef azcom par cimôni a)
nadai mpedequedemôni o,atuandosobr eosel ementosfísi
coseat mosf ér
icosouf isi
ológicose
psicológi cosdohomem,pr ovoqueef eitoscomoadest rui
çãodecol hei
tas,impedi ment odager ação,
doençasdesconheci das,eout r
os.I ssoeleoperapar aprovocari mpaci êncianohomem ef azê-lo
revoltar-secont r
aaPr ovi
dênciadivina.OcasodeJóémui t
oi l
ustr
ativoaest er espeito.Outr
asv ezes,
porém,de pr ovoca essesfenômenosext r
aor
dináriospara atenderà sol i
cit
ação que r ecebe de
feit
iceiros, at
ravésdosmalefí
cios( t
ambém chamadosdespachos, trabalhos,arranjos,fei
ti
ços).

Oshistori
adoresregist
ram em div
ersasépocascasospessoasdetodasascondições—Rei senobres,
si
mpl esburguesesoucamponeses-quesev i
ram i
mpossibi
li
tadosdemanterrelaçõesconj
ugai
s,por
efei
todemal efí
cios.Em muitosdessescasos,pode-sesuport rat
ar-
sedef enômenospur amente
natur
ais(doençasdesconhecidas,estadospsicol
ógi
cosanômal os,et
c.)
;em certonúmerodev ezes
poderáterhavidoaçãodemoní aca.

Lobi
somem eout
rosser
esf
ant
ást
icos

Temacor
rel
atocom oqueacabamosdeexporéor
elaci
onadocom ar
eal
i
dadeouf
ant
asi
aar
espei
to
doal
egadopoderdasbr
uxasdet
ransf
ormar
em pessoasem ani
mai
s.

DesdeaAnt igüi
dadefala-
sedapossi bi
li
dadedehomensser em t
ransformadosem bi chosporar tes
mágicas.Assim,naOdi sséi
a.Homer o(séc.IXa.C.
)contaqueoscompanhei rosdeUl i
ssesforam
tr
ansformadosem por cospelaf ei
ti
ceir
aCi r
ce.Jáem t emposcr i
stãosmenci onam- secasosde
homensque, em consequênci
adepact ocom odemônioouporefeit
odeal gum feit
iço,transf
ormam-
seousãot ransf
ormadosem ani mais.Em relat
osdemi ssi
onár
ioseur opeusnaÁf r
ica,nosécul o
passadoeaindanesteséculo,et
ambém nasel vaamazôni
ca,apar
ecem mençõesaf eit
iceir
ospagãos
quesetransformavam em ani
maisparaaterr
ori
zarospadr
eseosneo- conversos.

Essaquest
ãoéestudadaporSãoTomáseoutrosDoutor
es, osquai
snegam apossibi
li
dadede o
homem sertr
ansf
ormadoem ani
mal.Ei
stoporumarazãof undamental
,denat
urezafi
losóf
ica:
aal
ma
humananãopodeunir-
seaum cor
pocomoodeum bi cho,quenãoéadequadoael a.

Ostest
emunhos,entr
etant
o são numer
ososedi
gnosdecr
édi
to par
aquesepossaduv
idarda
r
eal
i
dadedosfatos.

Comoexpl
i
cá-
los,
ent
ão,
àluzdaf
il
osof
iaedat
eol
ogi
acat
óli
ca?

OmesmoSãoTomásassev eraqueodemôni opodedefor


maraomáximoost r
açoseosmembr osde
um homem,dando- lheumaapar ênciafantást
ica.Nãomai sdoquei sso.Contudo,elepodeagi r
também sobreafantasi
aeossent idos,querdaprópri
apessoa,
querdaquelesqueav êem, demodoa
que,pori
lusão,t
antoelasesentet r
ansformadaem bicho,comoosdemaist êm ai
mpr essãodeest ar
vendoum animal,ouum serfantásti
co,meiohomem mei oanimal
:um lobisomem,porexempl o.(Cf.
SumaTeol ógi
ca,I
,q.
91;105,
a.ad1; 114,
a.4ad2. )

Osinquisidor
esHenr iqueKramereJacóSpr engeranali
sam aquest ãoecont am ocasodeum homem
quejulgavatransfor
mar -
seem lobo:def atoelecaíaem sonopr ofundo,eporaçãododemôni osobre
suaf antasi
aesuasensi bi
li
dade,j
ulgav aquecor r
iacom osl obos,atacavaedev orav
acr i
anças,
sati
sfazi
aseusi nst
intoscom aslobas,et c.Nar eal
idade,odemôni oent r
av aem um l
oboquef azi
a
todosessesest r
agos, demaneiraadeixarv est
ígi
osdaquel aal
ucinações.

Relat
am ai
ndaout rocaso,deumaj ovem que,tendosi
doenfeit
içadaporumabr uxa,eravist
apor
todoscomoumapot r
anca,eel
aprópri
asev i
aassim.Levadaàpr
esençadeSãoMacár io,est
esofri
aa
i
lusãodosdemai seav i
acomoel aera:umabel amoça.Rezandosobreela,oSantof ezcom que
cessasseoencantamentoeaj ov
em volt
asseasesent i
reaserv i
stanor
malmente.(H.KRAMER-J.
SPRENGER,OManei odasFeiti
cei
ras,
pp.153-154.)

Àsv ezeso demôni o podepossuirum ani mal( um lobo porexempl o)


,ef azê-l
or eal
i
zarcoi sas
fantásticas.Elepode, ai
nda,paraobterseusdesígniosperver
sos, f
ormarum bonecodeani malouser
fantástico,domesmomodoque, comov imos, podefazerobonecodeum homem.(Est apoderiaser
umaexpl i
cação par acertosseresf antásti
coscomo dr agões,mul as-sem-cabeça,sacis-pererês,
caiporaseout rostantos,assi
m cornofantasmaseassom br açõesque,mesmodei xandodel adoos
exager osef ant asi
asdai maginaçãopopul arexalt
ada,nãohádúv idadequedev ezem quandose
mani festam realmente.)

Hái númeroscasoshi stór


icosdeanimaismi st
eri
osos,queassolam cert
asregiõesdizi
mandoo
rebanhoeat er
ror
izandoas populações,sem quejamaisseconseguissecapt
urá-l
ospormeiode
armadil
has,nem mat á-
loscom armasdecor teoudef ogo:aslâminasnãopenet rav
am em seus
corposeasbalasdegr ossocal
ibr
enãolhescausavam omenordano.

Um doscasosmai sf
amososfoiodabest
aferozdeGévaudan(regiãodaFr
ança)nor ei
nadodeLui
z
XV( séc.XVI
II
),queatéhoj
eintr
igaoshi
stor
iador
es;supõem algunsqueset r
atassedeum lobo
possessopel
odemônio.

OSat
ani
smomoder
no


Tremei
,tr
emei
,asbr
uxasest
ãodev
olt
a".
(
Pal
avr
adeor
dem deum desf
il
efemi
nist
a)

"
Dezmil
hõesdeameri
canos
pr
ati
cam magi
anegra”
.

(
B.Weni
sch,
Sat
ani
smo)

Vazi
oef
rust
raçãol
evam aosat
ani
smo

Parecei nacreditávelqueohomem moder nosej acapazdef azerpactoscom odemôni o.Dir-se-i


aque
el
econsi deratudoi ssocomohi stóriasdeépocasdet revas,nasquai sai gnorânci aeoat rasot eri
am
l
ev adoal gunsài l
usãodet erem estabelecidoum comér ciocom ser essupost ament esuper ioresaos
homenseapr ocur ardelesaqui l
oqueaci ênci adot emponãol hespermi t
iaalcançarporout rosmei os.
Domesmomodo,al i
ás,comoout rossev oltav am paraDeus,par aaVi r
gem,osanj oseossant osdo
céu.Unseout rosseaut o-
sugest i
onariam eacr edit
ari
am t erobt i
dooqueal mej avam,porconcessão
deser esouf orçassobr enaturai
s.Masohomem at ual,homem quasej ádot erceiromi lêni
o, nãot eria
necessidadenem deumacoi sanem deout ra:bast ar-
lhe-i
am aci ênciaeat écni ca,asquai s,somadas
aoseut rabalho,gar anti
r-l
he-iam osel ement ospar aacompl etafeli
cidadenest at err
a:máqui nase
aparelhospar al her eduzirem osesf orços;r emédi oset ratament ospar aconser varem asaúdepar ao
tr
abalho,eadi sposi ção,par ao pr azer.Essaconcepção mat eri
alist
a( ei ngenuament eot i
mist a)
contrastacom osf atosquesepassam di ar i
ament esobosol hosat édoobser vadormenosat ento:ai
estão naspági nasdosj ornaisenosnot iciár i
osdat elev i
são,asnot í
ciasdecr imeshedi ondos,
prati
cadosf i
m deconsegui rdef orçasextra-nat urai
sumav antagem parasipr ópr i
o, ouparat erceiros,
ouum mal paraal gum inimigo.

Nar eali
dade,aomesmot empoem queaci ênciaeat écnicav ãodesvendandoossegr edosda
naturezaedesper t
andof or
çasqueohomem j áquasenãoconseguecont r
olar(bast
amencionaraqui
aengenhar i
agenéti
ca,com aplanejadaproduçãoem l aboratóri
odesereshumanosquesepr etende
perfeitoseser ecei
asej am monstruosos).Aomesmot empoem quei ssosepassa,umai mensa
sensaçãodev azi
oespiri
tualdei
xasem sent i
dot odoessepr ocesso,ef
azohomem v ol
tar
-sedenov o
paraal goquesejamaisdoqueapr osai
carealidadeconcreta.

Na mesma época em que a ci


ênci
aeat écni
ca parecem não t
erl
imi
tes para progr
edi
r,as
mani
festaçõesder
ecur
soaforçasext
ra-
nat
urai
sparecem maior
esdoqueem qualqueroutr
aépoca
pr
ecedente.

Oneo-
sat
ani
smo

Sat
ani
smol
i
ter
ári
o

Jánosécul opassadoecomeçosdest eomov imentoliter


ári
oteveum filãosatanistaouaomenos
demonóf i
lo,
noqualsedest acaram ospoet asfrancesesVictorHugo(1802-1885),PaulValéry(1871-
1945)eChar lesBaudel ai
re(1821-1867) ,oúlti
modosquai schegouaescr everladainhassatâni
cas.*
NaI t
áli
a,ol iteratoGiosuéCar ducci( 1835-1907),compôsumaOdeaSat ãqueset ornoumui t
o
conhecida.Oescr i
torJori
sKar lHuy smans( 1848-1907),em seuli
vroLà-basdescr eveum ambi ente
ocul
tist
a-sat
ani staquehav i
anoscí rcul
osl i
terári
osear t
ísti
cosdeParis,i
nclusiv
ecom cel ebraçãode
Missasnegras.

*“Oromant i
smoamaai nf
eli
cidade,celebraasi l
ustr
esv í
ti
masdaf atal
idade..
.querseper suadirde
queomaleai nf
eli
cidadev ãoserv encidos.Satanás,nessali
teratur
afalaci
osaeangustiada,tor
na-se
umaf igurasimbóli
ca,figuranaqualser ef
let
eoespl endordoMal ,masf i
guraqueum di adev eser
rei
ntegradanumal uznegr a.Vi gnyalimentoulongament eopr ojetodeum Sat ãperdoado,queser á
escri
tomui t
omai stardeporVi ctorHugonopoemaOFi m deSat ã”(Al
bertBEGLIN,Bal
zacetl afi
nde
Satan,p.540).

Em nossosdi
as,mai
sdoqueal i
ter
atur
a(queperdeumui
todesuaf
orçadeat
ração)
,osat
ani
smoé
di
fundi
dopelamúsi
ca,pel
oci
nemaepelatel
evi
são.

Br
uxasnat
elev
isão
Bernhar
dWeni
sch,demonólogoalemão,
trazdadosint
eressant
esapr
opósi
todopapel
dat
elev
isãona
di
fusãodosat
ani
smo, em especi
al,
masnãoexclusi
vamente,sobr
eaj
uvent
ude:

"Para a propagação do sat


anismo que,demodo al
gum,só at
ingea juv
ent
udeenem mesmo
preponderantemente,
colabor
aram,nosúlt
imost
empos,osmei
oselet
rôni
cos.
"

"Assi
m, porexemplo,apar
eceunaTVal emã,em 1984, enaTVaust rí
aca,em 1985, asatanistaUl l
av on
Bernusquedeclaroupodermat arpessoasatravésder i
tuaismági cos.Or i
tualquemost r
ouconsi sti
a
naquei madeum bonecocom aapar ênci
adav í
ti
ma,i nvocandoSat anásepr onunciandor epetidas
vezesoesconj ur
o:'Vocêpr ecisaqueimar
!Vocêpr eci
samor rerlentamente’!Nadi scussãodaTV
austr
íaca,amulhersemost roucompr ometi
dat ambém com apr áti
cadaMi ssanegr a.Algum t empo
depois,aTVaustrí
acaapresentouElaHard,quesedecl aroubruxaeaf i
rmouquet ambém domi nav aa
capacidadedemat arpormági ca.Em seusli
vrosdescr evi
ami nuciosament esuai ni
ciaçãonamagi a
negraporum aborígeneaustral
ianoeseusrit
uaiscoroadoscom êxi t
o.ElaHar dmor r
euem i níciosde
1988”.

Cont
inuaomesmoaut
or:

"Épossí velobser
varaondasat anist
aem todapartedomundooci dental
.Em muitascidadesal emãs
sãocel ebradasMissasnegras.ATVal emãmost r
ouem 1984omodopel aqualumaj ovem mulherera
consagr adaaSat anáscomo br uxa— incl
usiveerasubmet i
da,nua,aumaf l
agelação ri
tual.Já
aconteceuquenessascer imôniaspessoasfossem sacr
if
icadasaodiabo.Em 1986,um dessesr it
uai
s
deassassi nat
o,planej
adocont raduasjovensdeDor tmund,pôdeseri mpedidopel apolíci
a. Há
satanistasquesesent em i
nspiradospelodemônioparasimplesmenteelimi
narpessoasquej ulgam
perigosas”.

Passaem segui
daat
rat
ardof
enômenoem out
rospaí
sesdoOci
dent
e:

"Também em out rospaí sesosat anismov em ganhandot err


eno.Em 1985,aTVf r
ancesanãosó
i
nf ormousobr eacr ençanasbr uxas, quecont inuaper sist
indoent reopov o,mast ambém apr esent ou
um br uxoque, com aaj udadef orçasdemoní acas, produziufeit
iços.Umaespeci ali
stanor ueguesaem
ciênci asdareli
gião,quepar ticipoucomoobser vadoradev ári
asMi ssasnegrasnaci dadedeBer gen,
i
nf ormou que,nessas mi ssas,t rata-se pr i
nci palmente de sexo e homi cídi
o.E que os pr óprios
satani stasest
ãoconv encidosdequeem suasr euniõesest ãopr esentesforçassobr enaturai
s,das
quai st êm medo.Nãoassumi am qual querr esponsabi l
idadeporseusat osporquej ánãopossuí am
cont rolesobresimesmos.AsMi ssasnegr ast erminav am com sexogr upalritual.DaSuéci ahá
i
nf ormessobr er oubodecadáv eresev i
olaçãodet úmulosem conexãocom osat anismo.OSat ã
fl
or escet ambém naI nglaterra”.(Ber nhardWENI SCH, Satanismo, pp.29-30.)

I
grej
assat
ani
stasnosEst
adosUni
dos

SegundoWeni sch,ondeosat ani


smoset em espal
hadomaissãoosEst adosUni dos,ondeexi
stem
vári
asIgrej
asSat âni
casconhecidas.Eleafir
ma:“ Mil
har
esdecr i
ançassãov í
ti
masanual ment
edo
cult
oasat anás;dezmilhõesdeamer icanosprati
cam magianegra;apr
oximadament ecem mil
hões
sucumbir
am apr áti
casoculti
smo-essesnúmer oschocant
esforam publ
icadoshápouconosEUA” .
(B.WENISCH, Sat
anismo,p.31.)

Umadasmaisat
ivasdessasI
grej
asSat
âni
caséaquet
em porSumoSacer
dot
eAnt
onSzandorLaVey
,
com mai
sde8.
000membr os.

LaVeyfoioconsul tort
écnicodopr odutorcinemat ográfi
coRomanPol ansky,paraapr oduçãodoseu
fi
lmesat ani
staObebêdeRosemar y( hi
stóri
adeumacr i
ançaqueser i
af i
l
hadoDi abo) .Em agost
ode
1969,algunsmesesdepoi sdel ançadoessef i
l
me, amul herdePolansky,aatri
zShar onTat e(dadael
a
mesmaapr áti
casdef ei
tiçari
a),foihorriv
elmenteassassi nada,junt
ocom mai strêsami gos,num
cri
mequet evetodasascar acter
íst
icasder i
tualsatânico.Osassassinoser am adept osdeumasei t
a
satani
stachefiadaporChar lesManson,um admi radordeLaVey ,cujolivr
odecabecei r
aeraaBí bl
i
a
satâni
cadeaut ori
adesteúltimo.(Cf.Jean-ClaudeFRÉRE, Cri
mer i
tuelàCieloDrive,pp.130-135.)

Em 1986,
oSecr
etár
iodoTesour
odosEE.
UU,
JamesBaker
,inf
ormouosenadorJesseHel
mssobr
ea
exi
stênciadev ári
asorganizaçõessatani
stasepar aapr át
icadabr uxar
ia,quesãor econheci
das
ofi
cial
mentecomor el
i
giãopel ogover
noamer i
cano,goz andodei sençãodei mpost os.Houveuma
pol
êmi caarespeit
oeváriosdiri
gent
esdessasorganizaçõessatanistasenvi
aram cartasaoCongresso
amer i
cano.Deumadel as,assinadaporum ReverendoDout orSidneyGav i
nFr ost,de11out ubrode
1985t i
ramosalgunssi
gnifi
cati
vos:

"Somosbr uxos,
eprati
camosumar el
igiãomi nori
tári
a, masbem at est
adaedocument ada..
..Estamos
reconheci
doscomor eli
giãopel
ogov ernof ederalnoseuManualdeCapel ães;em di
tapubl
icação,os
capelãesr
ecebem i
nstruçõesarespeitodosser viçosaser em dadosaosbr uxosnasForçasAr madas
enocampodebat alha....SomosumaI grejaof i
ci
alment ereconhecidanosEstadosUnidosdesde
l
968” .(
M.A.COSTA, QuandoJesusCr i
st aéexpulso...p.15.)

Naci dadedeMat amor os,noMéxi coapol í


cia,queest avaàpr ocuradeum j ovem uni v
er sit
ári
o
desapareci
do,encont r
ouem umapr opri
edader ural14cadáv eresdehomens.Est esapr esent avam
si
naisdet erem si dov ít
imasdeum r i
tualsat
ânico,(oór gãogeni taldetodoshavi
asi doamput ado,o
queéumacar acterísti
cadecer toti
poder i
tual
).Apol í
ciaconsegui uidenti
fi
caroscri
mi nosos:tratava-
sedeum gr upodecont rabandi
stasdemaconha,queconf essaram cri
meesedi sseram adept osdo
vodu( um t
ipodemacumbahai ti
ana,mui t
osemel hanteaocandombl é)
.Ar azãodocr i
mer it
ualf oio
desej
odeobt erpr oteçãopar aseucomér ciocriminoso.( Péricl
esCAPANEMA,Sat anismo,dr ogase
moda, in"
Cat oli
cismo” ,nº471, março1990p.22. )

Femi
nismo,
ecol
ogi
smoesat
ani
smo


Magi
aeocul
ti
smoseal
ast
ram cadavezmaisnosmovi
mentosfemi
nist
as"-
coment
aB.Weni
sh.(B.WENISCH,Sat
ani
smo,p.38.
)


Tremei
,tr
emei
,asbr
uxasest
ãodev
olt
a”

FoinaI t
áli
a,em 1977,queapalav
rabr uxafoiempregadapel apri
meiraveznomov i
ment ofeminista.
Uma j ovem havia morri
do em conseqüência de est upr
ov iol
ento.Os jovens cul
pados foram
condenadosapenasr el
ati
vament
el ev
es.I stoocasionouumacol ossaldemonstr
açãof emini
stade
prot
esto.Aproxi
madament e100milmul her
esser eunir
am ànoitenasruasdeumai mportantecidade
i
tali
anafazendograndealari
doegri
tandoem coro: “
Tremei,t
remei,asbruxasest
ãodev ol
ta!
”.(I
bidem,
p.35.)

Cert
asmi l
itantesdomov imentof emi
nistaconsideram asbr uxascomosí mboloadequadodeseu
ansei
os.Par ael asasbr uxast er
iam sidoperseguidaspor queeram ent endidasem medi cament os,
part
eir
asqueconheci am mét odosabor t
ivosedepr evençãodagr avi
dez;mul her
esquet ent
avam
l
ibert
ar-
sedodomí ni
omascul i
nor ompendocom aor dem rel
igi
osaesoci aldomi nant
e.Segundoai nda
asfemini
stas, éamemór iadessasmul heres(asbruxas)queser vedeinspiraçãoparasuapr ópri
aluta
contr
aasest ruturaspatr
iarcai
sdasoci edadeatual.

Além di
ssoalgumasf emi
nist
assededi
cam apr
áti
casmagi
co-
ocul
ti
stas,comomei
odeobt
erasua
supostaemancipação.

Omov
iment
oWi
cca

Éocasodopoder osomov i
mentof eminista— nar eali
dadeumav erdadeiraseitasatanista— quese
apresentaasimesmocomoumaf ormadecont i
nuaçãodasbr uxasef eit
iceir
asmedi ev ais.Tr ata-
se
domov i
mentoWi ccapalav
raingl
esaar caicadaqualder i
vaomoder nov ocábul owi t
ch,br uxa.Asei t
a
Wiccasedef i
nedeci di
damentecomopagãesecol ocaconsci entement econt raoCr i
st i
anismo.
VeneraaGr andeDeusadondepr ovém t odaav i
daepar aondet udor etorna.Aol ado,ouant es,abaixo
dessaGr andeDeusaestáopoder osodeuscor nudo, deri
vadodopr i
ncípiofemi nino,oqualdi zem elas,
naépocadeper segui
çãoàsbruxas,er aident
if
icadocom demôni obí bli
co.Tr ata-sedeum pant eísmo
decunhof emini
no, enãoédeadmi rarqueasei t
apr ocurevinculaçõescom omov imentof emi nistae
seconsi
der
epar
tei
ntegr
ant
eemi
l
itant
edel
e,porr
azõesr
eli
gioso-
fi
losóf
icas.

Asadept asdessanov abr uxari


aser eúnem em gr uposde,nomáxi mo,13pessoaspar aprat
icara
magia.Insistem em quenãohámagi anegr ae,portanto,f
eit
içariaprej
udici
al,
masqueaf orçamágica
sóéusadapar afinsposit
ivos.Sejacomof or,quem cr i
ourituaisparagruposWi ccaf oinadamenos
queonot ór
iosatanist
ainglêsAleist
erCrowley.Outrooculti
stabr i
tâni
co,AlexSanders,diri
gentedeum
ramo dessa sei ta,declarava-
se,no mel horestilo de Crowl ey,The DevilIncarnate( o Demônio
Encarnado);eledescreveum r i
tualparaaconjuraçãodeum demôni o,queconsisti
anapr át
icadeum
atomági co-sexualdeincestocom aprópriair
mã.( Cf.B.WENI SCH, Sat
anismo.pp.32- 34.)

Em umapubl
i
caçãof
rancesaencont
ramosout
rosdadossobr
easf
eit
icei
rasdomov
iment
oWi
cca:

"Conhecem-
seatual
ment eosri
tosdomov i
mentoWicca,cel
ebradosnail
hadeMan(I
ngl
aterr
a),
ouna
fl
orest
adeFontai
nebleau(Fr
ança).Agr
andesacer
doti
saMoni queMari
aMauri
cet
teWil
son,quesef
az
chamarLadyOlwen,ofici
anua,comonosanti
gossabás...
.

"Sobreoal t
arsãocol ocadosr ecipi
entespar
asaleágua,hervas,um incensador,vel
as,um cál
icee
outrosobjet
os.Af eit
iceir
a-chefe,enquant
otodosseajoel
ham em círculoem tornodela,aj
oelha-
se
porsuav ez,benzeosaleaáguaeosmi st
uracom um punhaldepunhonegr o,símbol
odopoder
l
ucifer
ino,
quet odafei
ticei
rapossui .

"AMi ssanegra,queédi f
íci
ldesedi sti
nguirdosabá,compor taum ritualli
túrgi
coanálogoaodas
missascomuns( catól
icas)com exceçãodecer tasorações,reci
tadasaocont rár
ioporespí
ri
tode
prof
anação.Ael ev açãoéomoment oesper adopar aaprofanaçãosupr ema.Ahóst iaéoraumaf ati
a
depãonegr o,oraumar odeladerábano.*Oof ici
anteaelevaem ger alsobreocor podeumaj ovem
nuasobr eum altar,profer
indoinj
úri
as;eleati
radepoi sahóstiaparaasf eiti
ceir
asebruxos,osquais
seprecipit
am par acal cá-
laaospés.Ami ssat erminacom umaf raser i
tual
:Ideaodi abo"(
Claude
PETIT-CASTELLI,LesSect esenferouparadis,p.154.)

*Aquise f azuma par ódia sacrí


lega da Santa Missa. Ent r
etant
o,sempre que conseguem,os
satanist
aspreferem queum sacer dotecatóli
co,queest ejanum graudeapostasi
asufici
ent
epar ase
prestara talabomi nação,cel ebr
e uma Mi ssa durante uma cerimôni
a dessas,na qualocor r
a
verdadeir
aconsagr ação; ou,senão, pr
ocur
am obterhóst iasver
dadeir
amenteconsagradasem Missas
váli
das,paraser em pr ofanadasnessesr i
tuaissatânicos.Quant oàv al
i
dadedaconsagr açãodas
espécieseucarí
sticasnocont extodeumaMi ssanegra, osteól
ogosdiscut
em;algunsafir
mam, outr
os
negam talval
idade.

Ecol
ogi
smoeocul
ti
smo

B.Weni schcontinuanasuaanál isedomov i


ment of emini
sta-ocul
ti
sta:“ A ondaesot éri
caapar ece
também nosgr uposal t
ernat
ivo-ecológi
cos.”E ser efer
ea uma aut orafemi ni
sta-ecol
ogista que
“pr
ati
ca r i
tuai
s mágicos,sente-se em cont acto com ser es espiri
tuais,e baseada em supost as
exper
iênciasdev idaterr
enapr egressa,acredit
anar eencarnação.Consi dera-
sear eencarnaçãode
umabr uxaexecutadanosiníci
osdaI dademoder na”.(
B.WENI SCH, Satanismo,p.38.)


Ofensi
vadabr
uxar
ia—Al
ert
aaosbr
asi
l
eir
os"

NoBr asi
l,devidoàespant osadecadênciarel
igiosaquepr esenci
amoseàdescat oli
cizaçãoquese
operaem todasascl assessociai
s,ocaminhoest áaber
toparatodasasfor
masdesat ani smodesde
asaberraçõessonor aseblasfemasdoRockHeav yMet al
,aoocult
ismodif
undi
doporaut orescomo
PauloCoelho,discí
pulodosatanistai
nglêsAleisterCrowley.(
Cf.“
FolhadeS.Paul
o”,2-8-92,cader
no
Mais,p.6,Glossári
o.)

Demodoespeci al
,cresceorecursoaodemôni opormei odamacumba,aqualpassouaseracei t
a
com nor
mal i
dade;
mai sdoqueisso,
areceberoapoiodasautoridades.Porexempl
o,naci
dadedeSão
Paul
o,duranteagestãodaPref
eitaLui
zaErundina(
PT),foram cri
ados“macumbódromos”—espaços
par
aapr áti
caderit
uaisdemacumba—em v ári
oscemitéri
ospaulist
anos.(Soboti
tul
oErundi
nacr
ia4

macumbôdr omos“,ojornal“Fol
hadeS.Paul o,
”de19dej ul
hode1992,infor
maquesetrat
ade
“espaçossem tet
o,com mur osalt
oset rancados.Dent
ro,hav
eráum cr
uzei
ro,umacr
uzsi
mulando
encruzi
lhadaeest
átuasdosor i
xáseIansã".
)

Com chamadadecapaqueser vedetítul


oaest etópico,
omensári
o"Catoli
cismo”t
rouxer
epor
tagem
sobreoav assal
adorprogressodefeit
içar
ianoBr asil
,daqualr
essal
tamos— at ít
ulodeamostr
a—
algumascitaçõestir
adasdai mpr
ensadi ári
a:(Gregóri
oLOPES,Bruxari
a:osant r
osseabrem,in
“Catol
i
cismo”,nº491,novembro1991.pp.6-9.
)

—"Nadadevassoura,
chapéu,nar
izouverr
uga..
..Osbruxosmodernosest
ãochegandoàspencas..
..
v
estem-
secom roupasabsol
utamentecomuns”(
“JornaldaTar
de”
,SãoPaulo,
22-5-
91).

—“ObruxoErikassegur
aque‘ br
otar
áumanov
aconsci
ênci
a'
,equepassar
emosent
ãopar
aumanov
a
er
a”(
“Jornal
daTar de"
,22-
5-91).

— Foir eali
zadoem Fl ori
anópoli
s,um FestivaldaMagia,com v
elas,defumadores,est
andart
esde
ori
xásepessoasv est
idasdedemôni o.Ofesti
valf
oiaber
tocom discur
sodoPr efei
todacidade,na
presençade“ místi
cos,médiuns,dr ácul
as,ufól
ogosecar t
omantes”(“Tri
bunadaBahi a”
,21-7-91;
“Estado”,deFlor
ianópoli
s,13-
8-91).

— Em SãoPaul
oa4ªConfer
ênciaI
nternaci
onaldeMetaf
ísica,ocor
renossal
õesdoAnhembionde

bruxosdet
odoomundosereúnem”(“JornaldaTar
de”
,22-5-91)
.

—Namesmaci dadefoifundadaumaEscol adeI ni


ci
açãoàAltaMagi a,par
a“magi
abranca”e“magi
a
negra”.Segundo um v espert
ino,“as escolas de br
uxar
ia no passado dei
xar
am de exi
sti
rpor
persegui
çãodoCr i
sti
anismo”(“Jornal
daTar de"
,8-7-
91).

—NoRi odeJanei
rof oianunci
adoparaoPl anet
ári
odaGáv eao1ºEncont
rodeMagos,com 11dias
deduraçãoeapresençadebr uxos,espí
ri
tasecav al
eir
osdeLúci
fer(
“Jor
nalJanei
ro"
,18e21-9-
90;
“Jor
naldaTar
de”
,27-9-90).

Com tudoissov emosaquepont oadescr i


sti
ani
zaçãoestálevandonossoBr asi
l,jogando-onos
braçosdeSatanás;longedeser em f
enômenosdopassado,osatanismoeaf ei
ti
çari
ar essurgem em
nossopaísdescrist
iani
zado,sobaf ormadeocul t
ismo,esot
eri
smo,decertoecologismo,cultosde
ori
gem af
ri
cana( macumba, vodu,et
c.)eout
ros.

ORockSat
âni
co

“Cant
oparameudocesatã.
Quer
oirpar
aoinfer
no".
(
Cançãodoconj
untoLedZeppel
in)

"Pr
azerem conhecê-l
a.
Chame-
meapenasLúci fer
”.
(
DacançãoRockSi
mpat
iapel
odemôni
o,doconj
untoRol
lingStones)

ORock’n’Rollnãoésoment eum tipodemúsi capopul ar


;maisdoquei sso,éumacul
tur
a,com um
modoprópriodev est
ir-
se,defal
ar,
decompor tar-
se;trat
a-sedeumaat i
tudediant
edavi
da,
empanada
deanar
quismo,deumapost ur
arel
igiosaquesecar acteri
zapel
ar ev
olt
acont r
aDeusearel
igi
ão.Em
úl
ti
maanálise,consti
tuiumaespéciedecontra-r
eli
gião,umareli
giãosat
anist
a.

Rock,
um dosmei
osmai
spoder
osospar
aadi
fusãodosat
ani
smo

Muit
osespecial
ist
ast êm vist
onacul t
uraRockum dosmei osmaispoderosospar
aadifusãodo
sat
anismo.(
Cf.BernhardWENI SCH,Sat
anismo,p.29;
W.S.DIAS,
PordetrásdoRocki
nRi
o:presença
dosatani
smo?pp.4-6.;C.A.MEDEIROS,RockandRollesat
ani
smo,pp.1-
7.)
I
nfl
uênci
adeCr
owl
ey,
"oper
sonagem mai
simundoeper
ver
sodaGr
ã-Br
etanha”

Paramel horcompr eendermosessaaf i


rmação,dev emosr ecordar,aindaquer apidamente,um dos
i
nspi r
adoresconf essosdessemov i
ment oRock,sobr etudodoRockpesado( HardRock) ,ondeas
caracter
ísti
cassat ani
stassãomai smar cant
es.Trata-sedosatani st
ainglêsSirAlei
sterCrowley(1875
-1947)consi der
ado pel ajust i
çai ngl
esacomo “ o personagem mai simundo eper ver
so daGr ã-
Bretanha”,quemor reuamal diçoandoseumédi coport er-
lhenegadomai sumadosedemor fi
na.Sobr e
suat umba,apósoent erro,foram real
izadasceri
môni assatanistas,com ocânt i
codaOdeaSat ã,de
Carducci,oquepr ovocouopr otest
odaCâmar adosVer eadoresdeBr ighton.

Elefoifundadoroupartici
pantedevári
asor densocult
istasini
cíat
icas,ent
reasquaisaAstr
um
Argent
ium (AA)que,em 1920,setr
ansf
eri
upar aCefal
ú,naSi cí
li
a.Em conseqüênci
adeumamorte
suspei
tanacomunidade(fal
ou-sedemort
erit
ual),apol
i
ciainter
vei
oeaAAf oiexpul
sadopaí
s.

“Em defi
nit
ivo,coment
aum aut orarespei
todeCr owley
,omagosusci toumuitasdevoções,mas—
corol
ári
ooucont r
apar
tida— numerososdiscípul
os,sobret
udomulheres,sesuici
daram t
ornaram-
se
dementesouf i
car
am reduzi
dosamer asruinas”(SergeHUTIN,Onl’
appelai
t‘l
aGr andeBête’
,p.121,
nota1.)

Adoutri
nadeCr owley
,demaneir
amai si
nsi
nuadadoqueexpl
ici
ta,foipopulari
zadapel
osBeatl
ese
dif
undi
dapormei odosmovi
mentoshippi
eeRockaparti
rdosanos1960.Taldout ri
naseresumi
ana
segui
ntefr
ase:
“Façaoquequiser
,est
aétodaalei
”(Cf
.B.Weni
sch,op.cit
.,p.27.
)

O própri
oCrowleyconsideravaessepr ogramaanárquicocomoal gosat
âni
co.Numar efer
ênci
aao
Capítul
o 13 do Apocal
ipse,ele se autodenominav
a“ a grande best
a — 666”.(Est
e número do
Apocali
pseprovavel
mentecont ém umaal usãoaNerocomoi nstr
umentododemôni oecostumaser
uti
l
izadoparadesignaroant i
-Cri
sto.
).A.CrowleyseconsideravaumaencarnaçãodeSatanás,esua
rel
i
giãopoderiaserqual
i
ficadacomoum pant eí
smosatâni
co.

Ocult
opr opost
oporCr
owleyétodoper
meadodeorgiasexual
,queparael
eéa“metaf
inal
,di
vi
nae
absol
uta,
formamaisel
evadadavi
dasat
âni
co-
div
ina”
.(B.WENI5CH,Sat
ani
smo,
p.27.
)

Rol
l
ingSt
ones:
“Si
mpat
iapel
odemôni
o”

Bernhar dWeni schescr eveem seul ivr


oSat anismo:“ Umafontequeescl areceem parteadifusãodas
i
déiassat anistasent r
eaj uventudeéoRockpesado( Hard-
Rock).Aondaj ácomeçounof i
naldos
anos60,quandof oilançada,porexempl o,amúsi cadosRol li
ngStones— Si mpati
apelodemôni o
(Sympat hyfort heDev i
l)
.Desde1970,oconj untomusi calBlackSabbat h— SabáNegr oapresentou
conti
nuament et emassat âni
cos.Em 1980f oisucessomundi alamúsicaSi nosdoinferno(Hell
’sBells)
deAC/ DC.Out rosucesso, em 1982f oiOnúmer odabest a(TheNumberoft heBeast),
doI r
onMai den.
Atualmentequaset odososgr uposdeHar d-Rock/HeavyMet al-
Bandapr esentam ot emasat ânico.
Queopensament odeCr owleyest ejaapadr inhandoessascançõesnãoéapenasdemonst rável
hist
óricament e,masépossí velpercebê-l
ocl ar
ament enocont eúdodasletras”.
(
B.WENI SCH,Sat anismo, p.29.)

Essaligaçãoéat estada,porexempl o,porum ex-roquei


roamer icano,Charl
esGugel,que,t endo
abandonadoomov iment oRock,decl
arouoseguint
e:“Ji
mmyPage, autordasmúsicaselí
derdogr upo
LedZeppelin,admi t
iuabertamente,pordiver
sasvezes,suafascinaçãopormagi anegraef eit
içar
ia.
Elepossuiumal i
vrari
aocul t
ist
aem Londres,chamadaTheEqui noxev ivenum cast
eloi
nfestadopelo
demônio,queper tenceuaAl ei
sterCrowley”
.(W.S.DIAS,Pordet rásdoRocki nRio:presençado
satani
smo? ,p.5.
)

Cançõessat
âni
cas

Quantoài nf
luênciasatani
stanasl etr
asdascançõesRock,bast
atomaralgumasdel aspar afazera
constatação:asmai sexpl
ícit
as,comoasqueci t
aremosaseguir,chegam aev ocardi
retamenteo
demônioeaex ecrarNossoSenhorJesusCr i
stoesuaIgr
eja,
comoof ari
am cançõescompost aspelo
própri
odemôni o.Out racaracter
ísti
caquechamaaat enção,equeest ábem deacor docom a
psicol
ogiadeSat anás,éo desesper o quedominaessascanções,anot adeumacondenação
i
rremissívelaoinferno.
Si
nosdoi
nfer
no

Vejamos,em pr
imeir
ol ugaracançãoHell
’sBell
s-Si
nosdoI nf
erno,doconj
untoaust
ral
i
anoAC/
DC
(si
glasque,
segundoalguns,querdi
zerAnt
i-
Cri
sto/
Companhei
rosdoDemônio):

Vocêéaindamui t
omoço.
masvaimor r
er.
Eutel
evareiaoinf
erno.
Sat
anásvaitepegar!
Si
nosdoinferno,
si
nosdoinferno.(
W.S.DIAS,
Pordet
rásdoRocki
nRi
o:pr
esençadosat
ani
smo?
,p.4.
)

Aut
o-est
radadoi
nter
no

Outr
a canção desse conj
unto apr
esenta a mesma not
a de desesper
o sat
âni
co.El
a se i
nti
tul
a
si
gnif
icat
ivament
eAuto-est
radadoinfer
no:

Euest oui
ndopar abai xo.
Éhor adefesta.
Meusami gosest arãol átambém.
Estounaaut o-
estradapar aoinfer
no
Nãohási naisde‘pare’,nem vel
ocidadelimi
tada.
Ninguém vaimef rear.
..
EiSatanás,estoupagandomi nhadívida
tocandonum conj untoRock...
Estounomeucami nhopar aaterr
apr ometi
da.
Estounaaut o-
estradapar aoinfer
no. (
Ibi
dem,p.4.
)
Cantoparameudocesat ã—Quer oi rparaointer
no.

Anotadedesesper
obl
asf
emoel
uci
fer
ismoéai
ndamai
sacent
uadanal
etr
aabai
xodoconj
unt
oLed
Zeppel
i
n:

Deusmeabandonou,
Nãoháescapat
óri
a.
Cant
oparameudocesatã.
Todopoderédemeusatã,
quenosdaráo666[oAnti
-Cri
sto]
.
Quer
oirparaoi
nfer
no.(W.S.DIAS.opci
t.
,p.6.
)

MeunomeéLúci
fer

OconjuntoBl
ackSabbat
h— cuj
onomejáéumapr of
issãodef
ésat
ani
sta,l
embr
andoossabásdas
f
eit
icei
ras—cantacomosef
osseoprópr
iodemôni
o:

Agoravocêest
ácomi goem meuspensament
os.
Nossoamoracadamoment osetor
namaisfor
te.
Olhedentr
odemeusol hos.
Vocêveráquem eusou.
MeunomeéLúci fer
.
Pegueminhamãoporf avor
.(C.
A.MEDEIROSRockandRol
lesat
ani
smo,
p.4.
)

Si
mpat
iapel
odemôni
o

OsRolli
ngStones,um dosmaisfamososconj
unt
osRock,nãohesi
tam em cant
aramúsicacom o

tul
oint
eir
amenteexpl
íci
todeSi
mpati
apelodemôni
o,naqualt
ambém éoprópri
oSat
anásquem f
ala,
numasoberbademencial
:

Peçol
icençaparameapresent
ar.
..
Euest
av aporper
toquandoJesusCri
sto
teveseumoment odedúv i
daededor.
Assegurei
-meamal diçoadamentedeque
Pil
atoslav
ariaasmãosedeci di
ri
aseudesti
no.
Prazerem conhecê-l
o.
Esperoqueadivinhemeunome. ..
Chame- meapenasLúci fer
.(
C.A.MEDEIROS,RockandRol
lesat
ani
smo,
p.6.
)

ODeusdoTr
ovão

Talvezacançãomai sexpli
cit
ament esatanistasej
aGodofThunder— DeusdoTr ovão,doconjunt
o
Kiss,queaapr esent
ouaumapl atéi
ademi l
haresdejovensnoEstádiodoMor umbi,euSãoPaulo,em
j
unhode1983.Segundoal gumasi nt
erpretações,onomedoconjunto,Kiss(
palavr
aquesi gni
fi
cabeij
o,
em inglês)
,seriadefatoumasi gl
af or
madapel asini
ci
aisdeKni
ght sInSatanServi
ce— Cav al
eir
osa
servi
çodeSat anás.Eisasuatradução:

Eufuicriadopordemônios.
Echeguei arei
narcomooSenhorpor queeusou
oDeusdoTr ovãoedoRock´n‘Rol
l
...
Eufuicriadoporum demônio.
Fui
treinadopararei
narcomoum deles.
EusouoSenhordat err
adesol
ada.(I
bidem,p.2.
)

Eunãogost
odeCr
ist
o..
.Eunãogost
odaI
grej
a

Jáoconjunt
obrasil
ei r
oTi
tãsf
azumapr
ofi
ssãodef
éanar
qui
sta-
rel
i
giosa,expl
odenumar
evol
ta
sat
âni
cacontr
aDeus:
Eunãogost
odepadr e.
Eunãogost
odemadr e.
Eunãogost
odefrei
.
Eunãogost
odebispo,
Eunãogost
odeCr i
sto..
.
Eunãogost
odoterço,
Eunãogost
odoberço

deJesusdeBelém.
EunãogostodoPapa,
eunãocreionagraça
domilagr
edeDeus.
EunãogostodaIgreja,
EunãoentronaIgrej
a.
Nãotenhorel
igi
ão.(C.AMEDEI
ROS,
RockandRol
lesat
ani
smo,
p.7.
)

Nósdest
rui
remosoal
tar
-mor
..
.

Out
roconjunt
obrasi
l
eir
o,Sepul
tur
a,namúsi
caint
it
uladaCruci
fi
xão,
fazt
ambém pr
ofi
ssãoanar
qui
sta-
r
eli
giosaenegadi
ret
amenteadivi
ndadedeNossoSenhor:

Nósnegamososdeusesesuasl eis.
Desafiamosseusupr emopoder ,
cruci
ficadopelopoderdast revas..
.
El
edei xouasi gr ejasparanosat orment ar.
Nósdest rui
remosoal t
ar-mor.
..
Mostraremosaomundonossoódi o.
Ospadr esterãoseut ormentofinal.
Romper emosasi grej
as, nóstemosum i deal
..
.
Ogêner ohumanor umapar aosui cídio
El
est êm fénof alsoDeus
sechamam Cr ist o.
quepr egaobem eabel eza.(I
bidem, p.
7.)
Di
antedessesatanismoexplí
cit
odomov i
mentoRock’ n’
Roll
,quereunedezenaseàsvezescent
enas
demilhar
esdejov ensem shows-monst
ro— autênt
icasorgi
asanti
-cr
ist
ãs— quepropor
çõestomam
ossabásdeséculospassados,cont
raosquai
slutoutant
oaIgrej
a?

Porqueosi
l
ênci
oem r
elaçãoaessessabásmoder
nos?

VI-CASOSDEI
NFESTAÇÃO EPOSSESSÃO — CENASDEEXORCI
SMO — CULTO I
DOLÁTRI
CO AO
DEMÔNIO

APRESENTAMOSal gunscasosdeinfest
açãooupossessãoeal
gumascenasdeexor
cismo,que
i
lust
ram quant
ofoi
dit
osobreaaçãoextr
aordi
nár
iadodemôni
o.

O pri
mei rocaso,deumaj ov
em doI nter
iordeSãoPaul o,sujeit
aaumai nfest
açãopessoalem
conseqüênci
adeum mal ef
íci
o,r
evel
acomonãodev emost emerodemôni o,masant esenfrentá-
lo
com coragem e,sobretudo,
com muit
af é.Outr
ocasorel
atado,ocorri
donaItál
ia,
depossessãodeum
meninodeonzeanos,émui toi
lust
rati
voquantoaov al
ordaor açãofer
vorosaedeout r
osmei os
ordi
nári
osparaal ibert
açãodeum possesso,mesmosem or ecur
soaosmei osextr
aordinár
ios,como
osexorcismossolenes.

Ahi stóri
adeMadal enanãoémui todifer
entedadei númer aspessoasem nossat ri
steépoca:bem
casadaecom f i
lhosjácri
ados,sem preocupaçõesf i
nanceiras,pareci
aumapessoaf el
iz.Nar eali
dade
el
asesent i
afrustr
adaporumav i
dav azi
aeapar entement esem sent i
do.Essaf r
ustraçãolev ou-aa
procur aralgodifer
ente,quepr eenchesseov azi
odesuav i
da.Assim,deixou-seenv olverporum
ambi enteocult
ista,ondeadr ogaeasi ni
ciaçõesaconduzi ram aopactocom odemôni o,eaur na
fr
ust r
açãoedesesper omaioresainda.Mov i
dapelagr aça,submet eu-
seaumasér i
at erapi
ar eli
giosa,
const antedeexorcismos,or
açõesecat equese,conseguindosai rdesuatri
stesi
tuação.

Acomov entehist
óri
adeAnnel i
eseMichelconst
it
uii
mpressionant
eexemplodepossessãopeni
tenci
al
ouoblat
iva.Pordesígni
osinsondáv
eisdeDeusaj ov
em vít
imasofreuessadur
aprovaçãocomov í
ti
ma
expi
atór
iadepecadosal hei
osepar aobtergr
açasespi
ri
tuaisdesanti
fi
caçãoedereavi
vamentodafé,
parasieparaoutraspessoas.

Essecasoémui torevel
adorquantoàincapaci
dadedodemôni odepenetr
arnofundodaalma.Pois
mesmot endoobtidodeDeuspermissãoparapossui
rocorpodaj ov
em al
emã,eparaat
uarem suas
facul
dadesinf
eri
ores,odemôniojamaisconsegui
ufazê-
lapecar,nem i
mpedi
-l
adeconti
nuaruni
daa
Deus,deprogr
edirnavir
tudeesesanti
fi
car.

Nãomenosi mpressi
onanteéahi stór
iadajovem novi
çaviet
nami
taMari
aCatari
naDi en,per
segui
da
pel
odemôni oparaquedesisti
ssedav i
darel
igi
osa,apedi
dodeum pagãoquequer i
acasarcom ela.
Apesardetodosost or
ment osfí
sicosemor ai
saquef oisubmet
idapel
odemôni o,ajovem nãosó
per
severounasuavocação,masaindaseserviudessesof
ri
mentopar
asanti
fi
car
-se.

Todosessescasosnosl
evam ar
ecor
daroquedi
zem ossant
os:dev
e-set
emerant
esopecadodo
queodemônio.

Ter
minamosestasecçãocom orel
atodecasosimpressi
onantesdesacr
if
íci
oshumanosem honr
ado
demôni
o,ocorr
idosrecent
ementenoBr asil
,osquaismost r
am ogr audeapostasi
aeent r
egaao
Mali
gnoaquesechegouem nossapát ria.El
esnoslevam àperguntasobr
eseest anãoéacausa
maispr
ofundadagravecri
sequeasacodeem todososplanos.

Amoçai
nfest
adaeomeni
nopossesso


Desgr
açado!Mari
aSantí
ssi
ma
j
áteesmagouacabeça!”
(
Ir
mãMar i
aTeresa
dir
igi
ndo-
seaodemônio)

Gl
óri
a:i
nfest
açãodi
aból
i
capormal
efí
cio
Av
igi
l
ânci
aeaaçãodeci
didadeumaf
rei
ra,
li
vrouumamoçadosef
eit
osdeum mal
efí
cio.

Si
ntomasest
ranhos

Osf atossepassar
am anosat
rásem Mar
íl
ia,simpáti
caepuj ant
eci
dadedoInt
eri
ordeSãoPaul o.
(
ReletadopeloPe.Gabr
iel
eAMORTH,Nuoviraccont
i,pp.105-
108.Osnomesdosprot
agoni
stassão
fi
ctí
cios,masocasoéreal
.)

Gl
óri
aeraalunai
nternadaEscol
aNor maldi
ri
gidaporfr
eir
as.Or
iundadazonarural,
elaer
aór fãdepai;
oavômat er
nocusteavaseusestudosparaqueela,umav ezf
ormadaprofessorapri
mária,ajudasse
naeducaçãodeseusirmãosmenores.

Dev ol
tadecasaaof
im dasf
éri
as,amoçacomeçouamanif
est
arsintomasestr
anhos.At
éent
ãoa
j
ovem tinhasi
doamelhoral
unadesuaclasse,sempr
efôr
arespei
tosa,obedi
ent
e,edecondut
a
exemplar.

I
rmãMar i
aTeresa,
denacional
i
dadei
tal
iana,
not ouqueamoçaest
avamudada;
out
raspr
ofessor
asse
quei
xar
am del
a,sobret
udoquantoàf
alt
adeat ençãoàsaul
as.

Ol
enci
nhomi
ster
ioso

AzelosaIrmãchamou-apar
aconversar
,al
egandoum pr etext
oqual quer.Durant
eocolóqui
o,Gl
óri
a
abr
iumaquinal
menteum deseusl
i
v r
osdeaulae, paraespantodaf r
eira,
um lenci
nhodecoresmuit
o
vi
vasesvoaçoudedent
rodel
eeembor aambastentassem agarr
á-l
o,desapareceucompl
etament
e.

Ater
rada,amoçaexclamou:“ Pobredemi m!Nãopossoperdê-l
o”.Comot ocasseosinaldasaulas,a
Ir
mãMar i
aTeresamandoudepr essaaal unapar
aaclasse,desconfi
adajádoqueset r
atav
a.Em
segui
da,dir
igi
u-seaodormitór
iodaseducandasecomeçouaexami narosli
vrosecadernosdeGlóri
a.
Depoisdemuitabusca,encontr
ouol enci
nhodentr
odeum caderno!

Comot
eri
aidopar
arl
á?

Cheiadefé,aI
rmãdi
ri
giu-
seaol
enci
nhocomosefosseoprópr
iodemônio,excl
amando:
“Desgraçado!
MariaSantí
ssi
maját
eesmagouacabeça!"
.Eagar
rando-
ocom for
ça,corr
euàcozinhaeol ançouao
fogo.

Ar eaçãodoMalignonãosefezesper
ar:Glór
iacomeçouasesenti
rmaleanãoconsegui
rret
er
nenhum al
iment
o.Estav
acl
aroquesetr
atav
adeum casodemal
efí
cio.

Fei
ti
çodeumav
izi
nha

AIrmãMar i
aTeresachamouamoçapar anov aconv
ersaeconsegui uqueelacontassetudooquese
ti
nhapassadocom el aquandoestiv
eraem casanasúl t
imasf éri
as.Glóri
acontouqueumav izinhaa
havi
apr ocuradonum di
aem queelaestavasónacasael hehav i
adito:“
Logoquetirarodipl
oma, você
vaisecasarmeuf i
lho!
”.Deu-
lheentãool enci
nhocolor
ido,acrescent
ando:“Vocêdeveguar darest e
l
encinhoenãopodeper dê-
loem hipótesealguma;docont rári
ov ocênãopoder ámai sest udare
morrerá!

Apobr emoçahav i
af i
cadot
ãoat er
ror
izadacom asameaçasdav i
zi
nha( aoquet udoindi
ca,uma
fei
ti
ceir
a)que,em vezdepedirconsel
hoàsRel igi
osas,pr
ocur
ouobedecer-
lhe,com medodenão
poderterminarocursoecom issoprejudi
carseusirmãosmaisnovos,quedependiam del
apara
poderem t
ambém estudar
.

I
r mãTeresa,Reli
giosaexper i
enteequet inhamui taf é,di
sseàmoça:“ Tenhaconf i
ançaem Nossa
Senhoraquet udoser esolver
á".Comopr i
mei ramedida,levouGlóri
aparaf azerumaboaConf issão-
remédi
oi dealnoscasosdeper seguiçãodi abóli
ca,poisaal maem estadodegr açatem muit
omai s
possi
bil
idadeder esisti
ràsv exaçõesdodemôni o. Em segui da,foicom amoçaexami narseu
dormit
ório;t
omouot r
av essei
roepedi u-
lhequeoabr isseparaversehav i
aal goanormaldentr
odele.
Glór
iatremiademedoaodescost ur
arot rav essei
roej ogaraspenasnacama;apar eceuentãoum
objet
oestr
anho,umabol
otaenv
olt
aem pano;aoabr
iroembr
ulhoamoçaexcl
amouat
err
ada:“
Meus
cabel
os!

Defato,
avi
zinha,aomesmot empoquedi ri
giaameaçasáj ovem cort
ara-
lheum chumaçodecabel
os,
l
evando-
osconsigo.Est
eédosf ei
ti
çosoumal efíciosmai
scorrent
es:ofer
eceraodemôniocabel
osou
unhasdapr
ópriapessoaaserprej
udicada;
ou, então,umafot
ografi
adela,pedaçosdesuar
oupa,et
c.

Comoesseobj
etot
eri
aidopar
arnaquel
elugar
?

Odemôni o— semprequeDeusopermit
a— podemoverosobj
etosdeum lugarparaout
rocomo,
nestecaso,pr
imeir
oolenci
nho,quef
oipar
arnomei
odeum caderno;depoi
sabol ot
adecabel
os,
encont
radadentr
odotr
avessei
ro.

Mal
efí
ciodesf
eit
o

Continuandonasbuscas, descobri
ram outrolenci
nhoigualaopri
meiro.AIrmãpegouosobj et
oscom
precaução—sem t ocá-losdiretament ecom asmãos, oqueéperigoso—, j
ogougasoli
nasobreel
ese
ateouf ogo;apesardai ntensidadedaschamas, opequenolençonãosequei mav a.Afr
eir
acomeçou
entãoar ezarfer
vorosament eeabr adar:"OspésdeMar iaSantí
ssimacontinuam ateesmagara
cabeça, espí
ri
tomal di
to!",atéquef inalment
eosbr uxedosseconsumiram pel
aschamas.

Depoi
squeosbr
uxedosf
oram quei
mados,
Glór
iav
olt
oual
evarv
idanor
mal
eapl
i
car
-senosest
udos.

Tai
scasos,quandobem apr
ovei
tados,
ser
vem par
aafer
vor
arr
eli
giosament
easpessoas,
eest
aéuma
dasrazõespel
asquai
sDeuspermitequeel
essucedam.

NaI
tál
i
a:v
alordaor
açãoedossacr
ament
ais

OPe.Gabr
iel
Amor
th,
exor
cist
adadi
ocesedeRoma,
rel
ataosegui
ntecaso,
ocor
ri
donaI
tál
i
a.

Em 1987um casalpr ocur ouseupár ocopedi ndo-


lhequedesseumabênçãoaseuf il
ho,oqual
apresentavaum compor tament oestr
anho. Tr atava-sedeum meni nodeonzeanos,deapar ência
calmaeamáv el
.Opár ocopedi uaum conf r
adequeoaj udasse;apenasossacerdot
escomeçaram a
rezar,omeni nopassouaespumar ,ablasfemar,epr ofer
irameaças.Ospadres(tal
vezpornãoterem
l
icençadoseubi spooupornãoest ar
em segur osdequeset ratav
adecasodepossessãodi aból
ica)
nãopr ocederam aosexor cismossolenesquesef azem sobrepossessos,masmant iver
am-seem
oração,dandor epeti
dasbênçãosaomeni no,aomesmot empoquer ecor
ri
am aousodesacramentai
s,
comov el
as,água-benta,incenso, et
c.

Porquinzedi assegui
dosomeninof oit
razidoàpr esençadospadr
es, queprossegui
ram nasmesmas
orações,bênçãoseusodossacr amentais.Nodéci mo-quint
odi
a,precisamente,odemôniocomeçou
adarsi naisderaiv
aimpotent
eedeexaust ãoatéque— aoserpedidooauxí l
i
odaMãedeDeuseser
i
nv ocadooEspí ri
toSanto—pôs-seagr i
tarpelabocadapequenav í
ti
ma:“ NossaSenhoranão!
”—“ A
pombabr ancanão!”Apósest
eúlti
mogr ito,omeni nocaiuport
err
aeum si lênci
ocompletosefezna
i
greja.Tudoi ndi
cavaqueodemôniohaviasi doexpulso.

Com ef ei
to,nosdiasseguintesomeni nonãoapr esentoumai sossint
omasdepossessão.Ent retant
o,
começouamani f
estarsinai
sdei nfest
açãopessoal ,tendovisõesater
radoras.
(OPe.Amorth,com sua
experiênci
adeexor cista,afi
rmaquei stoacont ececom f reqüênciaapósaspossessões,oqueé
mui toperigoso,sendonecessár i
aaassi stênci
adoexor cist
aaindaporal gum tempodepoi sda
expulsão do demôni o.)Pela atuação pr udente e zelosa dos doi
s sacerdot
es,esse estado de
i
nf est
açãot ambém f oivencido,eomeni nopassouagozardeexcel ent
esaúdeeat erboav idade
piedade.(Cf.J.AMORTH, Nuoviracconti
,pp.108-109.).

Madal
ena:
daf
rust
raçãoaopact
ocom odemôni
o


Recusarobedi
ênci
aaDeusedizersim aSat
anás,
aLúci
fer
”,
aBel
zebú".(
Dopactocom oDemônio)

OCASOQUESESEGUEpassou-
seFr
ança,
nadécadapassada,
eér
elat
adopel
aDr
a.Mar
ie-
Domi
nique
Fouquer
ay,psiqui
atr
aquepart
ici
padaequi
pequeauxil
iaoexorci
stadiocesano.(
Rel
atór
iot
ranscr
it
o
pel
oPe.GabrieleAMORTH,Nuovir
acont
idi
unesor
cist
a,pp.151-
155.)

Or
gani
stanapar
óqui
ae.
..sacer
dot
isadoDi
abo!

"Um dospr i
meiroscasosquet i
vemosqueenf r
entarfoiodeumasenhoradeseusquarentaanos,
casadaemãedequat rofi
lhos,quetrabal
havacomoeducador aespeci
ali
zada.Acausadosseus
mal esdever
a-seaofatodeque,pormai sdedezanos,f r
eqüent
araumaseitasat
âni
ca.Quandose
dir
igiuanós,eraater
ceir
avezquet ent
avasairdaquel
aseit
a."

"Contr
ari
ament eat udooquesepodi asupor,est
asenhoraer amuitopr óximaasacer dotes;efoium
delesqueaconduzi uanós.Def ato,el
alevavaumav idadupla:conheciamui t
ossacer doteset odos
osdomi ngost ocavaoór gãonaMi ssa,emborajamaisseapr oximassedossacr ament os;mas,ao
mesmot empo, er
agr ande-sacerdotisadeumasei t
achamadaWi cca,(Trata-sedeumasei tasatani
sta
decar át
erf emini
sta,daqualj ánosocupamospoucoaci ma( cf.Par t
eV,Cap.5) .
),cujochefeéo
própri
oLúcifer.Elatinhasidoi ni
ciadaprogressi
vamente,equem ingressav anaseitasópoder iadeixá
-l
aporef eit
odeumamor teviol
ent a,áqualelaeradestinada:osui cí
dio.El asentiamui tomedoe
queri
asai r
,masconheci aosr iscosquei stocomportav
a.

“Quandoaencontramospelapri
meir
av ez,
apresent
avasinai
sdeumapessoadepr imida,
atormentada,
emagrecida;dor
mi a mal
,mas não tinha ant
ecedent
es psiqui
átr
icos.O exor
cist
a,depois de ter
examinadobem ocaso,decidi
uprocederaosexorci
smos:primeir
odequinzeem quinzedias,depois
todasemana”.

AseguiraDra.Fouquer
ay,nar
racomoMadal ena(
nomef
ict
íci
oqueel
ausapar
adesi
gnarai
nfel
i
z
mul
her)seaproxi
moudaseitaenel
aingr
essou.

Pact
ocom odemôni
oe“
bat
ismo”sat
âni
co!

Nadal evar
iaasuporqueMadal enachegasseum di
aaf azerum pactocom odemônioeaset omar
sacerdoti
sadeumasei t
asatanist
a.Educadaem colégi
odef rei
ras,casadaemãedef amíl
ia,sem
preocupaçõesfinancei
ras,par
eciaumapessoafeli
z.Noent ant
o,seucatoli
cismoer
asuperfi
cialeela
foi
-sedeixandolevarporcertodesencant
o,abor
reci
mentocom av i
dadef amíli
aeum v
azioquenão
conseguiapreencher.


Num j
ornal
mundanoel
aleuum conv
itepar
aumaj
ornadadel
azer
."

“Fr
eqüentouesseambi ente,emborapercebessequeset ratav
adeum ambi entemui t
oparticul
ar,
aumentandocadav ezmaisoconsumodebebi dasal
cóolicasedr ogas,eosconv i
tesparaaini
ciação
numasei t
a.Mas,aomesmot empo,encontr
ougentepr esti
mosa,cuj asatençõescompensav am as
carênci
asquesent i
aem casa.Epassou asercadav ezmai senvolvida:r
enegouobat i
smoeacei t
ou
um novo'batismo’dasei
ta,noquallhefoiimpostoum nov onome.Recebeiumamar casecretana
coxaeassi noucom seusangueum pact ocom Satanás,depoisdet erquei
madoasuacer ti
dãode
batismocri
stão”.

Mi
ssasnegr
aseescár
niodaPai
xão

“Foiinici
adanasMi ssasnegr aseem celebraçõesdetri
unfosatânicopelamor t
edeCr i
sto,t
odasas
sextas-feirasàst rêshor asdat ar
de.Viuclaramentequeosnossosr it
oseasnossasor açõeseram
transformados,di abol
izados.A Mi ssa negra er
a uma paródia da Eucarist
ia e,no moment o da
comunhão,set ransformav aem orgia.Éimpor t
anteconhecerosdi ver
sospont osdopact osat
ânico
porque, dur ant
eosexor cismos,épreci
soconv i
daraprópri
apessoaar enegá-l
ocom plenarenúnci
aa
Satanás:Renego- te,demômi o X não quero maissaberdet ier enunci
o áspr áti
casquet ume
i
nspi r
ast es".

Osdozepont
osdopact
omal
dit
o

"Ei
sosdozepontosdopactosat
âni
co:
"
1.Abj
urarobati
smo.
2.Abj
urarafénaEucar
ist
ia.
3.Recusarobedi ênciaaDeusedi zersim aSat anás, aLúcif
er,aBelzebú.
4.Repudi arNossaSenhor a.
5.Renegarossacr ament os.
6.Pisotearacr uz.
7.PisotearimagensdeNossaSenhor aedosSant os.
8.Jurarfideli
dadeet ernaaopr ínci
pedast revas; fazerj
urament osobreasescri
tur
asdiaból
i
cas.
9.Fazer-sebatizarem nomedodi abo, escolhendonov onomeapr opri
adoparasi.
10.Recebernacoxaamar cadodi abo,comosi naldefil
iaçãoàseita.
11.Escol herum padr i
nhoeumamadr inhanasei ta.
12.Pr ofanarhóst i
as( nãov i
olandooTaber nácul o,masi ndocomungareconser vandoapartí
cul
a
sagradapar adepoi sprofaná-l
anaMi ssanegr a) "
.

Ol
hardef
eraer
epul
sadocr
uci
fi
xo

"
Descobr
iessespont
ospoucoapouco,
nodecur
sodosexor
cismos.

“Apossessa,dur
anteosexorci
smos,ti
nhaoolhardeumaf er
aerejeit
avacom for
çaocr uci
fi
xoque
mant í
nhamosdiantedel
a;nofinalv
omitav
a(àsvezessomenteágua)easuat emperaturachegav
a
até41ºebaixavasoment ecom ousodaáguadeSãoSi gi
smundo( conheci
daem nossaregi
ãopor
curarfebr
esi
nexpli
cávei
s).


Madal
enademos-
lheest
enome—t
inhapar
ti
ci
padeum gr
andenúmer
odeMi
ssasnegr
as.
..

Madal
enanãoer
acr
ismada.
..

“Per
mi to-
mesubl inharum f at
o.Em um casocomoest e,
nãobastaúnicamenteaaçãodoexor cista:já
porduasv ezesdoi sexor ci
stastinham fal
hado,pornãoter
em levadoem cont aoquediziaapr ópria
i
nfel
iz,eport erem mi nimizadoaspr essõeseameaçasdosmembr osdasei ta.Naterceirav ez
Madal enafoil
ibertadagr açasaoaux íl
ioqueaequi pedeuaoexor ci
sta.Porexemplo,er
anecessár ia
umar eeducaçãonaf écristãemant erumaassi st
ênci
acont
ínuaquandoapossessaer aassaltadapor
i
mpul sosdesui cídioef ebresinexpli
cáveis.Nósnãoadeixamosnuncasozi nha,enosmant ivemos
sempr epertodela.

“Tudoistoduroutrêsanos...Osexorcismosforam suspensosquandoMadal enapôdeconduzi


rporsi
mesmaal utaespirit
ual,rezar
,confessar
-se,comungar ;ouseja,quando pôdeut i
l
izarosmei os
ordinár
iosdel ut
a.Acrescentoum dadoi mportante:Madalenanuncatinhasidocri
smada;depoisde
adeqüadapr epar
ação, el
amesmapedi uessesacr amento,quelhefoimini
str
adopeloVigár
ioGeral
,na
presençadomar ido,dosfil
hosedosmembr osdaequi pequeauxil
iam oexorci
sta”
.

Annel
i
ese:
possessãopeni
tenci
al

"
Odemôni
oabominaágua-
bentaeobj
etosconsagrados.
Elet
em medodonomedeJesusedaor ação".
(
DoExorci
smodeAnnelieseMichel)

OCASORELATADOasegui rconst
it
uiimpressi
onant
eexempl odepossessãopeni t
enci
alouobl
ati
va,
naqualav í
ti
masofreessaduraprovaçãopara,segundoosdesí gniosi
nsondávei
sdeDeus,expiar
pecadosal
heioseobterpar
asiprópri
a,ouparaoutraspessoas,graçasespi
ri
tuai
sdesanti
fi
caçãoe
dereavi
vamentodaf
é.

Um casomui
tobem document
ado

Arazãodaescol
hadestecasodev e-seaqueosf at
ossepassaram prat
icament
eem nossosdi
as(de
1974a1976),ealcançaram granderepercussãonaimprensa,est
andomui t
obem documentados,
umav ezqueosexorcismosf oram grav
adosem f i
tasmagnéti
caseocasof oipar
arnostri
bunai
s
al
emães.

Segui
mosaquioli
vrodaDra.Fel
ici
tasD.Goodman,ant
ropól
ogaamer
icananão-cat
óli
ca,
queestudou
ocasopori
nter
esseacadêmico,apli
candoaoexamedomesmoor i
gorcient
íf
ico.El
areuni
utodaa
document açãoarespeit
o,incl
usi
veasf i
tasmagnéticascom agr avaçãodosexor ci
smos.(Fel
ici
tasD.
GOODMAN,TheExor ci
sm ofAnneli
eseMi chel
,Doubl eday,NewYor k,1981,255pp. ADr a,Goodman
uti
li
zou42f it
ascassetecom agr avaçãodosexor cismos,fornecidaspeloPe.Er nstAlt
,um dos
exorci
stas,eum dossierdemai sde800pági nasdedocument os,pr oporci
onadospelaadvogadada
famíli
aMi chel
,Dr
a.Mar i
anneThora(depoimentos,
car tas,
laudosper i
ciai
s,etc)
.

Meni
nai
ntel
i
gent
e,al
egr
eepi
edosa

Anneli
eseMichel
nasceuem 21desetembrode1952em Leibl
fi
ng,naBav
ier
a,sendoamai
svel
hadas
quatr
ofil
hasdocasalJosefeAnaMichel
,catól
icospr
ati
cant
es.Ai
ndanainf
ância,af
amí
li
amudou-
se
paraapequenacidadevi
zi
nhadeKl
ingenberg.

Annel
ieseeraint
eli
genteepi edosa,embor
asuainfânci
at enhasidomar cadaporcontí
nuasdoenças,o
quepreocupavamui tosuamãe,quej áhavi
aper di
doumaf ilhaem bai xaidade.El
af ezPri
meira
Comunhãocom t odoof erv
or .Ter
minadoocursopr i
már ioem suaci dadezi
nha,passouav i
ajarde
tr
em com outr
asmeni nas,paracursarogi
nasi
alnumaci dadevizinha.

Er
aumameni
naal
egr
e,t
ocav
aacor
deoneapr
endi
api
ano.

Quandocompletoudezesseisanos,entr
etant
o,começar
am amanif est
ar-
seossintomasdeuma
doençadecar
áterneuro-psi
qui
átr
ico,
queosmédicosdi
agnost
icar
am comoepil
epsi
a,prescr
evendoo
tr
atament
ocorrespondente.

I
ncont
rol
ávelr
epulsapelascoisassagr
adas
Aomesmot empo,surgiram outrossi
nai
smaisinquiet
ador
es:umaest
ranhaei
ncont
rol
ávelr
epul
sa
pel
ascoi
sassagradas,dif
ici
l
ment edeent
rarem i
grej
as.

Aj ovem faziaesforçosparav enceressaest ranhar epugnância,essesimpul sosveement es,porém


nem sempr eobt i
nhaêxito.Certav ez,aotentarentr
arem umacapel adedicadaaNossaSenhor a,na
It
ália,ondetinhaidoem peregri
nação, nãoconseguiaav ançarum passo,poisochãol hequei mavaos
pés, comoseest ivesseem brasas.Em diversasocasi ões,quandopretendi
al evant
ar-
sedol ugarpara
i
rcomungar ,seusmembr ospareci
am pesadoscomochumboeel anãoconsegui amov er-
se.Um di a
suamãeasur pr
eendeufazendocar etasdeódi oearreganhandoosdent esparaum crucifi
xo.

Apesardessasmani f
estaçõesanormais,quei
am setornandocadavezmaisint
ensas,amoçafoi
-se
tomandomai sr
eli
giosael i
gadaaoutrasmoçasigual
ment epi
edosas;aomesmotempomant i
nhaum
namorocastoebem intencionadocom um col
egadeclasse.

Examecui
dadosor
evel
apossessão

Apart
irde1974,Annel
i
ese,porcausadasper
tur
baçõesacimarefer
idas,pr
inci
piouaprocur
aroPe.
EmstAlt
,seupár
oco,oquall
hedavaumasimpl
esbênção,com oqueelasesentiaali
vi
ada.

Af alt
ademel hor acom ot ratamentomédi co,aocontrár
iodoal í
vi
oqueexper i
mentav
acom as
bênçãos,eapr esençadesi naisestranhosqueaument avam diaadi a,lev
aram Annel
iese,seus
parentes,amigosei gualmenteosacer dotequeaassisti
a,Pe.Alt
,àconv i
cçãodequeset ratav
ade
al
gumai nfl
uênci
adi abóli
ca.Váriossacerdot
esdoutosexaminaram amoça,ent r
eelesoPe.Adol ph
Rodewy k S.J.
,conheci do especial
ist
a em demonol ogi
a e possessão,com i mport
antes obras
publi
cadassobr eamat éri
a.

Opár ocofezentãov áriospedidosaobispodeWür zbur


g,Dom JosephStangl
,nosent i
dodeobtera
devidali
cençaparaar eali
zaçãodosexorcismossolenes.Depoi
sdemui t
ohesit
ar,obi spo,porf
im,em
setembrode1975, deuaut ori
zaçãoparaquesepr ocedesseaeles,nomeandoexorcistasparaaquel
e
casooPe.Ar nol
dRenz,sal vat
ori
ano,antigomi
ssionárionaChinaeSuper i
orReligioso,eopr ópi
o
párocodamoça, Pe.Er nstAlt
.


ti
maexpi
atór
ia

Defi
nsde1975ajunhode1976for
am r
eali
zadosi
númerassessõesdeexor
cismos,
durant
easquai
s
fi
coucl
aroqueosdemôniosnãoti
nham l
i
cençaparaabandonarsuaví
ti
ma,poissetr
atavadeuma
possessãoobl
ati
va,
em queamoçasof
ri
acomov
íti
maexpi
atór
ia.

Simult
aneamente,otrat
amentomédicoprossegui
a,por
ém semost
rav
ainefi
caz,poi
sosmédicosse
apegaram ao diagnóst
ico de epi
l
epsi
a,sem que os exames de elet
roencef
alogr
afi
afossem
concl
udentes.

Porf i
m,osdemôniosf or
am expul
sos,porém,quandoospr esent
esent oav
am cânt i
cosdeaçãode
graças,el
es se manif
estaram de nov
o,dizendo que t
inham recebido l
icença paravol
tar
. Os
exorci
smosrecomeçaram, masosdemôniosdizi
am quenãot i
nham l
icençadeDeuspar asai
r,eessa
si
tuaçãoai
ndairi
aduraralgum t
empo.

Final
mente,em meioaoexorci
smododi a30dej unho,repent
inamente,Annel
i
ese,com suavoz
normal,gr
it
ou:“Porf
avor
,absol
vição”
.O sacer
dot
ei mediatamenteatendeuoapeloeencerrouos
exorci
smos.

Namanhãsegui
nteamoçaf
oiencont
radamor
taem suacama.

Vi
ngançadodemôni
o

Apesardet odososesf orçosdaf amíl


i
aedel aprópria,amoçapassar al ongosper í
odossem
conseguiral
imentar
-se,caindoem um est
adodedesnutr
içãoef r
aquezagener alizada.Em v
ist
adi
sso,
omédi conegou-seadaroat est
adodeóbitoefoiabert
oum pr ocessojudicialcont r
aospaiseos
exorci
stas,poromissãodesocor r
omédico.Em 21deabr ilde1978elesf oram condenadosaseis
mesesdepr i
são,
notíci
aessaquef oiamplament
ediv
ulgadapelaimprensaem t odoomundo.

Todaaquel
adolor
osaehumil
hanteprov
açãof oimuit
oútilpar
aoaper fei
çoament
oespi
ri
tualde
Annel
i
eseedesuafamí
l
ia,
bem comodosprópr
iossacer
dot
esexorci
stas.

Apósamort
edamoça,seut úmulonocemi
tér
iodeKli
ngenbergpassouaserlocaldeperegr
inação,
par
aoqual
afluem pessoasnãosódaAl
emanha,masdoExteri
or,
pararezarepedi
rgraças.

Gr
it
osr
oucos,
gui
nchosegr
unhi
dosf
uri
osos:
avozdoI
nfer
no

Astranscr
içõesdetr
echosdasgravaçõesdosexorcismosqueaDr a.Goodmanf azem seul
i
vro
per
mitem-nosfor
marumapáli
dai
déiadal ut
adosexorcist
ascom opoderdastr
evas.

Nãocabetr
anscr
evê-
lostodosaqui,demaneir
aquedamosalgunsexcer
toscomoamost
ra,t
err
ível
amost
radavozdoprópr
iodemônio.Eisoquedi
zaDra.Goodman:

“Nafit
aorigi
nalnóssenti
mos,comoosquecer
cavam Annel
iese,algodessapresençaaut
ônomae
ali
ení
genaque,nosenti
dododogmacatól
i
co,
estabel
eceusuaresidênci
anocorpodamoça, queusa
paraosseuspropósi
tosdemoní
acos.

“Háosgr i
tosonduladoser oucoseosgui nchosegrunhidosf uri
ososquecar acteri
zam odemôni o-
conformeosensinament osdaI greja-al
iení
genadaspr ofundidades,emissári
odast rev
as,det udo
aqui
loqueéamedr ontadorepol uído.Ossonsinfer
naisfervem echocam- seformandodev ezem
quandoalgumaspal avr
asouf rases.Equandoissoacontece,quandoodemôni of al
a,aforçadomal
tr
ansforma-senumapessoa.Nãopor ém umapessoaqual quer,porquefalanodi al
etodaFloresta
Bávara,noli
nguaj
ardemer cado,eleodemôni omedievalnasobsceni dadesdeseusassal tosver
bais
contraopadre”
.

Mal
efí
ciof
eit
opori
nvej
a

"El
etomaaspal av
raslati
nasdosacer dot
e,erespondeael ascom revol
ta:I
mmacul at
a(Imacul
ada)..
.

Vocêcom suaspor caspalavr
as..
.nem vocêacredi
tanisso’.Saecul
asaeculorum (
Pelossécul
osdos
sécul
os).
..

Nãoév erdade,nem sedev i
afal
arissoaqui
.’Educt o(Reti
ra-
te)
..
.‘Podefal
arodiatodo,eu
nãov ousair
’.Utdiscedasabhacf amuladeiAnneli
ese( Paraqueabandonesest aserv
adeDeus
Annel
i
ese).
..‘
Não,
não,
elaper
tenceami
m,dêof
oradaqui
vel
hacar
caça”
.

"Éaaldeiaquev i
veerespi
ranar espostadaquestãodeporqueAnnel
ieseest
avapossessa:‘
Elanão
havi
anascidoaindaquandofoiamal di
çoada’
—r ev
elaum dosdemônios.Umamulherfezomal ef
íci
o
pori
nveja.Quem erael
a?‘
Umav izinhadesuamãeem Leibl
fi
ng´—respondeodemônio.

Amoçaest ápossuí
daporv ár
iosdemôni os.Em determi
nadomoment oum delesdei
xaescaparseu
l
amentoinf
ernal
,noqualnãoentranenhum arrependi
mento,apesardai
ntensi
dadedosof
ri
mento:
"
Danadosportodaaeter
nidade,o-oooh!
”.

Demôni
osabomi
nam água-
bent
a,t
êm medodonomedeJesus

Deumaout
rasessãodeexor
cismo:

"Opadrepodetambém obri
garodemônioadi
zeroqueénoci
vopar
ael
eeencur
ral
á-l
ocomoof
ari
a
um senhorcont
raseussúdi
tosr
ebel
des.
"

"Osassist
entesdoexorci
smodescobr em queodemôni oabominaágua-bent
aeobj etosconsagrados.
Elestêm medodonomedeJesus, daimit
açãoporalguém davidadeJesus,daoração.'Reze,dizum
dosdemôni os,enadapoder eal
menteacont ecerdemaucom v ocê,seuporcoi mundo!...Mas
feli
zmentenãomui t
osacredit
am maisnisso’
.Elesnãotol
eram assúpli
casaSãoMi guel
.cujami ssão
éadeexpul sarpar
aoinfernoosespíri
tosvagandopeloetent
andoasal mas.

“El
est emem oAnj odaGuardaegri
tam dehorr
orquandoaLadai nhadasCi ncoChagasdeJesusé
entoada:‘
Eusaúdoaador oachagasagradadevossamãodireita,ohJesus’
.Deixam-
selevarporum
ver
dadeirofurorquandochegaainvocaçãodaQuintaChaga:‘Eusaúdoeador oachagadov osso
SagradoCor ação,enessachagaeuescondoami nhaalma’.Ent ãoessasoraçõessãor epeti
das
conti
nuament e,comoumapotent
eameaça,umaarmai nv
encív
el paraexpul
sarahordainf
ernal
.


Est
oucondenadopor
quenãoqui
sser
viraDeus!

“Aarmamai sefeti
vaqueospadr estêm contraodemôni oéointerr
ogatór
io,submetê-l
oaquest ões.
Aquiosdemôniosest ãoem desvantagem, poisel
esnãopodem fazeromesmoei nter
rogaropadre.O
padr
ef azum usoagr essi
vodoi nterr
ogatóriodurant
etodooexor ci
smo.Suasquest õesmar t
elam o
demônioincessantemente,vol
tandosempr eaomesmopont o:Por queelesest ãonaquelecorpo?
Quantosequaissãoosdemôni ospr esentes?Quandoelessai
rão?Quemensagensdapar t
edaMãe
deDeuselestêm?Por queelescaíram noInferno?

Em um dosexor
cismos,obri
gadopel
osacerdot
e,um dosdemôniosexpl
i
caacausadesuadanação:
“Euest
oudanadopor queeunãoquis.
..eunãoquisserv
ir.
.,aDeus!
.Euquer
iaserar
egr
aparami m
mesmo, embor
aeuf osseumameracri
atura”
.

Deout roexorci
smo: “
Eu..
.voudi
zeral
go”,di
zum demônio.Segue-seumaséri
edegri
toseblasf
êmi as,
eel eprossegue:"
Ela(NossaSenhor
a)estáfel
izcom v
ocêst odos”eseguem-semai
sgri
tos.“Porque
vocêscont inuam a rezar
.Vocêsdev em conti
nuaro quantov ocêspuder
em”— nov osgr i
tose
blasfêmias.

"Fuiparaoinfer
noporquemedesesperei

Opadr eimpôscomosi naldequeosdemôni
ossair
iam queel
es,
aosai
rdissessem:AveMar
ia!Chei
a
degr aça.Elesrel
utar
am det odomodomas,pelaforçadopoderexor
císti
co,for
am obr
igadosa
acei
tar.Quandochegouav ezdesairodemôni
oquesechamav aasimesmodeJudas,deu- seo
seguintedi
álogo:

"JudasI
scar
iot
es,vocêest
áaí
?”Grit
os.OPe.Renzr
epet
eaf
órmul
aexor
císt
icademando,ouv
em-
se
gri
tosdodemônio.Edepoi
saconf
issão:

"
Eufuipar
aoi
nfer
nopor
queeumedesesper
ei”
.(Odemôni
ofal
acomosef
osseopr
ópr
ioApóst
olo
t
rai
dor
.)

"
Por
quev
ocêt
rai
uoSal
vador
?"
"Si
m. .
.maseunãov ousai r
?".El
econti
nuaresi
sti
ndoatéqueoPe.Henzr epet
etrêsvezesmai sa
fór
mulaexorcí
sti
cael embraaodemôni oaordem dadaporNossaSenhor
aparaqueelesaísse.
:‘Em
nomedoPaiedoFi lhoedoEspí r
it
oSanto,em nomedaSant aMãedeDeus. .
.”
.Judascont i
nua
desaf
iador
:“Não.
..não..
.não.
..não!

"
Em nomede. ..

"
Judastentanegociar
:‘Par
aondeeudev
oir
?’
"
ParaoInferno.
"
"
Não”
"
Éláqueéoseul ugar
!"

"Não!"
"Vocêdevef
icarl
á!Vocênãoquisser
viraoSenhor
!"
"Judasnãopodemaisresi
sti
r.Seusgemidosegrit
ossãomaisassustador
esdoqueant
es.Umav ez
maisoPe.Renzr epet
eaor dem,eent ãodi
zenfadado:‘
Vamos,sái
a’
.JudassaúdaaVirgem esai
.
Renzsedist
endeum pouco”
.

"Mui
tasalmasestãosendosalvasporestesofr
imento”
Ocaráterpeni
tenci
aldessapossessãosedepr eendedetodooconjunt
odahistór
iaedaat
it
udeda
moça,efoipostoem rel
ev oporum dosexorci
stas,opár
ocoPe.Al
t,em umacar
tade24dej
unhode
1976aobispodeWür zburg:

“Nósnãoest amosconseguindof orçarodemôni oaf al


arnovamente.Isto,mepar ece,sedev eaofato
dequenósest amoslidandocom um casot í
picodepossessãopenitente.Em v ár
iasconv ersasqueeu
ti
vecom amoçar ecentemente,elamedei xouentenderqueascoi sasai ndaf i
car ãopioresparasi.
Estavamuitoamedrontadatri
stecom i sso.Masdissequedev epassarpori ssot ambém.Nocasode
umapossessãopeni tente,ascoi sasf i
cam muitodi f
ícei
sparaoexor cista,por queémui todi
fíci
l
entenderosigni
fi
cadodapenitência.IssofoioqueoPe.Rodewy kS.J.deFr ankfurt,medi sse.Aúnica
consolaçãoquetemoséquemui t
asal masest ãosendosalvasporestesof ri
ment o” .

Estecasoi l
ustr
abem comooexor ci
smo,apesardeseupodersobr eosespí
ri
tosi
nfernai
s,est
á
condi
cionadoàv ont
adedeDeus,quemuitasv ezespoder
etar
darasaí
dadodemôni
osegundoalgum
desí
gnioseu,comoodapr ov
açãoesantif
icaçãodapessoa.

Éigual
ment emui toreveladorquantoaoquefoiditoanter
iormente,sobreài ncapacidadedodemôni o
depenetrarnof undodaal ma.Poismesmoquandot em permissãodeDeuspar apossuirocorpode
umapessoa, edeat uarem suasf acul
dadesi
nferi
ores,odemôni ojamaistem opoderdef azê-
lapecar
,
deimpedi-l
adecont inuarunidaaDeus,depr ogredirnav i
rt
udeesesant ifi
car,comof oiocasode
Anneli
eseMi chel.Porissocabebem lembraraquioquedi zem ossant os:deve-setemerapecadodo
queodemôni o.

ODi
abonoConv
ent
o

“Eunãoadeixar
eiem paz
enquant
ovocênãosairdoconvento”
.
(AmeaçadoDiaboaMar i
aDien)

O DIABO NO CONVENTO:não se t rata de tí


tul
o de alguma nov el
a. É o r elat
or ealde um
i
mpr essi
onantecasodei nfestaçãoepossessãocol et
ivas,narr
adopel opr ópri
oexorci
staquef ezos
exor
cismoseexpul souosdemôni os:Dom Loui sdeCoomanM. E.P.,anti
gobisponoVi et
nã.Ele
publ
icoumul i
vrocom esset í
tulo,noqualr el
atademodoobj et
ivoaaçãoext r
aor
dinári
adodemôni o
em um conventodessepaís,ondef oimi ssi
onári
opormui tosanos.’(
MgrLoui sdeCOOMAN, LeDiabl
e
auCouv entetMèreMarie-CatherineDien,Nouvell
esÉdit
ionsLatines,Paris,
1962.)

Pagãoi
nvocaosdemôni
ospar
ati
rarmoçadoconv
ent
o
Osfatossepassar
am de1924a1926em Phat-
Diêm,noentãopr
otet
oradof
rancêsdoTonki
n(hoj
e
Vi
etnã),
noconvent
oenovi
ciadodasI
rmãsAmantesdaCruz.

PorpermissãodeDeus,odemôni ocomeçouaagi rnesseconv ento,pel


aseguint
ecausa:Mi nh,um
moçopagão, havia-seapai xonadoporumaj ov em cat
óli
ca,Mar i
aDien;ajovem,entretant
o,quer iaser
fr
eir
aei ngressounaCongr egaçãodasI rmãsAmant esdaCr uz.Inconf
ormado,Mi nhdi r
igiu-seao
cél
ebrepagodebudi st
adeDenSongeal iconjurouosgênios(nav erdadedemôni
os)aquef izessem a
moçaabandonarsuav ocaçãor eli
giosaecasar -
secom el e. O demônio,par
aat endê-l
o,passoua
i
nfestaroconv ento,pr ocurandot ornarav idanel ei
mpossí vel
,demanei raaobr i
garMar iaDi ena
abandoná-
loouent ãoserexpul saporsuascompanhei ras,queper cebi
am queaj ovem est avano
centr
odessaaçãodi abólica.

Sur
radapel
odemôni
o

Apesardetodosost
ormentosfí
sicosemoraisaquefoisubmeti
dapel
odemônio, aj
ovem nov
içanão
sópersev
erounasuavocação,
masai ndaseser
viudessesof
ri
mentoparasant
if
icar-
se.

Asprimeir
asmanifest
açõesextraor
dinár
iasdodemôni
of oram deinfest
açãol ocalepessoal
;vozes
not
urnasepedradasqueimpediam asnov i
çasdedor
mir.MariaDien,àsv ezes,erasur
radapormão
i
nvi
sível
durant
etodaanoite.I
stosedeuem meadosdeset embrode1924.

O então Pe.Loui sdeCooman,j ovem missi


onár i
o a quem est ava subordinado o convento,foi
chamadopel asfreirasqueoi nformaram doqueest av aocorr
endo.Dei ní
cio,opadrenãodeumui to
crédi
toàquelashi stóri
as.Tomou,ent ret
ant
o,algumasmedi dasdepr udênci a:proi
biuasf r
eirasde
conversarcom asv ozesmister i
osasedef al
arentresi sobr
eessesf at
osextraordinár
ios.El
eesper ava
queem poucot empoosf enômenoscessassem,casof ossem deor i
gem mer amentenatural,por
sugestãocolet
ivaoual gum distúrbionerv
osodasnov iças.

Pelocontrár
io,ascoisasnãofizeram senãoseagrav
ar.Nanoit
ede21para22desetembro,
enquanto
odemôni oat or
mentav aMariaDi en-oquet odasasnovi
çastest
emunhavam — umadel
aslev
ouum
cruci
fi
xo eo apr esentou àjov em frei
raparaoscular
,surpr
eendent
emente,aimagem deCr i
sto
desapareceuesóencont radanodi aseguint
e.

Pedr
adasnot
elhado,
ruí
dosespant
osos,
fant
asmas

Quasetodasasnoit
escontinuavaacai rsobreoconvent
omi
ster
iosaeat
err
ori
zador
achuv
ade
pr
ojét
eis—pedr
as,
tij
olos,
paus,bat
atas,
garraf
asvazi
as,
etc.

Maisimpressi
onanteser am osr uídos,quedur ar
am doisanos: piadosdepássaros,r el
i
nchosde
caval
os,buzi
nasdecar r
o,sirenesdebar co,chorosdi
lacer
antes,r
isossardôni
cos,rangerbat i
das,
bati
dasdeporta,toquedet ambor es,etc.Issotor
navaasnoitesterrí
vei
sesubmet i
aosner v
osdas
fr
eir
asaumapr ovat r
emenda.Sem oauxí l
iodagraçadivi
na,elasnãot er
iam r
esi
stido:out er
iam
abandonadoconvento,oufi
cadol oucas.

Odemôni
ohaviadi
toàIrmãMariaDien:“
Jáv
ieram quat
rovezesaomeupagode(deDenSong)pedi
r-
mequeeuafaçavol
taraomundo;eunãoadeixar
eiem pazenquant
ovocênãosai
rdoconv
ento"
.

Começar am entãoasapar i
çõesdefantasmas: seresfantásti
cos,det
amanhoext r
aor
dinár
ioeaspect
o
amedr ontador
.Outrasv ezes,odemôni ot omav aaapar ênci
adoconf essoredavaconselhosque
confundiam as jovens noviças.A única coi
sa que as sal vav
a era cumpri
rem f
ielment
e com a
obediênciadetudorelat
aràssuperior
as, quedesfaziam ast r
amasdodemôni o.

Possessãocont
agi
aout
rasf
rei
ras

UmanoiteMariaDienfoil
evant
adanosarespelodemôni
o,oquall
hedissequeial
evá-
lapar
aacasa
doseuapaixonado.Apóssercarregadaporcercade17metros,atéoextr
emododor mit
óri
odas
nov
iças,afrei
raconsegui
uoscularumar el
íqui
adeSantaTerezinhadoMeninoJesus,quetrazi
a
consi
go,
eoMal
i
gnoasol
tou.El
acai
udeumaal
tur
adet
rêsmet
rossem semachucar
.

Aospoucos, v
áriasdasnoviçasforam manif
estandosinaisestranhosdefort
einfest
açãodemoníacae
mesmo de possessão. Demonst rando agil
idade fora do comum par a moças sem nenhum
tr
einamentofísi
co,salt
avam sobreosgalhosdasár voresesubi am aoscimosmai sinacessí
vei
s.Ou,
então,dei
tav
am- sesobregalhosmui t
of i
nosquedev eri
am v ergarequebrar
-secom seupesoenada
aconteci
a.Parafazê-
lasdescererapreci
sorezarmuito,jogar
-lheságua-
benta.

Certavez,umadasnov i
ças,napr
esençadoent ãoPe.LouisdeCooman, deuum pulopar
aoalto,sem
tomarimpulso,conseguindoagar
rar
-seàtrav
edot etonaalturadequasetrêsmetr
osdochão.Depois,
erguendo-senosbr açosalçouocor poparacimaedei tou-sesobreat r
ave,ondepermaneceupor
l
ongot empo,jogando-sedepoisaosolo.Oruídodaquedaf oifor
te,masanov i
çalevant
ou-
serindoe
sem tersofr
idonada.

Demôni
osemei
adi
scór
dianacomuni
dade

Umaout raprovação— t alv


ezmai sterríveldoquet odas-f oiadiscór
diaqueodemôni oconsegui
u
i
ntr
oduzirnacomuni dade:todasasf r
eirasf i
caram com umapr ofundaantipat
iaem r
elaçãoaMar i
a
Di
en,aqual sónãof oiexpulsadoconv entograçasàpr udênciadossuperi
ores,queper
ceberam t
rat
ar-
sedeinfestaçãodiabóli
ca.Com efei
to, depoisdeal gum t empoessaantipati
acessouporcompletoe
asfr
eir
asr econheceram quehaviam si
doi njustascom el a.

Apósum períododeestudodasi
tuação,ossuperi
oresencarr
egaram oprópr
ioPe.Loui
sdeCooman
deprocederaosexor
cismossobr
easi r
mãsati
ngidaspelai
nfestaçãooupossessãodi
aból
ica.

Exor
cismos,
nov
enas,
peni
tênci
as

Aot odofor
am nov enov i
çasquepassar am pori númerassessõesdeexor ci
smos.El
asti
nham queser
arr
astadasàf orça.at
éol ocaldosexor cismos,sendonecessár i
asv ár
iasfr
eir
asparal
evarcadauma
delas.Poucoapouco,gr açasaosexor cismos,àsnov enas,penit
ênci
as,etc.
,aspossessõesfor
am
cessando,eem 1926t er
mi naram compl eto.Asinfestaçõeslocai
sepessoai sai
ndadur ar
am por
al
gunsanos, atécessarem intei
ramente.

Pi
edosav
idaesant
amor
tedeMar
iaCat
ari
naDi
en

Apesardet odooesf orçodemoníaco,nenhumapost ulanteounov i


çadei
xouoconv ento;maist arde,
tr
êsdel asabandonaram av i
dareli
giosa,masporout r
asr azões.QuantoàIrmãMar iaCatari
naDi en,
el
anãosoment eper
severounavidareli
giosa,
masfoiai ndaagraciadaporDeuscom graçasmí sticas:
colóqui
oscom oDi v
inoSalvadoreassi st
ênci
aespecialev i
síveldesuapadroei
ra,SantaCatarinade
Siena.Nosúl t
imosanosdesuav i
dael afoiMest
radeNov i
çasegui ouospassosdei númerasf reir
as
nav i
dar el
i
giosa.Fal
eceusantamentenodi a16deagost ode1944.

Sacr
if
íci
oshumanosem honr
adodemôni
o

"
Estemeninofoiví
ti
ma
deum cr
imesatânico"
.
(Rev
ist
a" Manchete"
)

ALGUMASNOTÍCI
AS,publ
icadasnagrandeimprensanaci
onalnosanosde1992-1993*demonstr
am
aquepontoosatani
smohomi ci
davaiseexpandindonoBr asi
l,sem quenosdemoscont a.Eo
sat
ani
smohomici
daéapenasoaspect omai sbrut
aldeum cultoaodemônioquesedifundecomo
umamanchadeazei
teem nossapobr
epátri
a.

*Nãof
oifei
taumapesqui
saexausti
va,nem apr
ovei
tadot
odoomat
eri
alr
ecol
hido,poi
sissot
ornar
ia
est
ecapí
tul
opordemai
sextenso.

Meni
noof
ereci
doem sacr
if
íci
oaExu

3deabr
il1992:
est
ranhor
it
ual
àbei
ra-
mar
Nanoitede3deabr i
lde1992,porv ol
tadas23: 45hor as,oSr .ABestavapasseandonapr ai
aem
Guarat
uba,ci
dadebal neáriadoParaná,quandoum car roEscortcom aslant
ernasacesaschamou-l
he
aatençâo.Pertodal
i,bem pr óxi
moaomar ,quatr
opessoasf aziam um despachodemacumba.OSr .
AB parouef icouaespr eit
á-l
osapequenadi stânci
a.Er am duasmul heresedoishomens.Uma
apar
entavacinqüent
aanoseaout r
amai soumenost r
inta.Um doshomenser abar
budo,al
to,moreno,
magro;ooutrousavacav anhaque,est
aturamédiaeer amai scl
aro.

Havi
avel
asacesas,eaquel
aspessoasdançav am deumaf ormabem estr
anha:osquatr
osegurav
am-
senosbraçosunsdosoutr
os,edav am junt
ossetepassospar at
raz,set
eparaaf rent
e,set
eparao
l
adoesquerdoeset
eparaoladodir
eito.Repet
iram aseqüênci
adepassossetevezes.

Diziam muitascoisasestr
anhasesem nexo;àsv ezesnãoseent endi
aumaúni capalav radoque
diziam;outrasvezesfal
avam claramente.OSr .AB,deondeest ava,ouvi
aoqueel esdiziam:"Asua
encomendaest ásendoprovidenciada.Logoseupr esentevaichegar.Tenhaconfi
ança,nãov amos
falhar!Vocêtem quenosajudaraencont r
á-l
o!Seráum present
emui toli
ndo!Podeacr
editar!Também
temospr essa!Équestãodedias.Tenhapaciência!
"

Amul hermai sv elhabalançavafor


tement eacabeça,girava-acom força,davacor covascomoum
cavalobrav o,jogava-senochão,pareci
aqueest av
apossessa.Ajoel
hava-seeer gui
aosbr açosparao
al
toegr itav a:“Meuquer i
do,jávout edaroquev ocêquer.Tenhapaciência!Teamo,t eamomui to!
Vocêv aificarsur presocom omeupr esente,meuqueri
do,v i
dadami nhav ida,meuet ernoamor!Já
est
amospr ovidenciando.Équestãodedi as.Tenhoecerteza,vocêvaigost ar
,meuador ado!
”Dizia
muitasout rascoisasqueoSr .ABnãoent endia.

Osquat r
oàsv ezesseabraçav
am ef
icav
am gi
randoem cí
rcul
os,cai
ndodepoi
sdej
oel
hos.Er
a
assust
adoroqueelesf
azi
am.

Depoisdeunsv
int
emi
nut
os,
for
am embor
a,sai
ndonaquel
ecar
roEscor
tqueest
avacom asl
ant
ernas
acesas.

O Sr .AB aproxi
mou- sedaquel el ocalef icoumui t
oassust adocom oquev i
u:havi
asetev el
as
vermelhaseset epretas;um desenhof ei
tonaar eiarepresentavaumacasinhaenoseui nt
eri
orhavi
a
duasmãospequenas,t alvezdecer aoudepl ást
ico;havi
at ambém setebonecosver
melhosepretos,
com chifr
es,tal
vezr epresentandoSat anás.Um poucomai sabai xoest
avaodesenhodeum coração
tendoum punhalf ei
t odemadei r
a,nascor esvermelha,pretaeamar el
a,cr
avadoem seumeio.Mais
abaixoestavaescri
tonaar ei
a:“Éonossoj uramento.Serádia6” .

Inexpl
icavelmente,umaenormeondav ei
o,quasederrubandooSr .AB,elevoutudopar
adent r
odo
mar .O quemai soassust ouéqueomarest avacalmo,nãohav endoexpli
caçãodecomosur gi
u
aquelaenor meonda,assimt ãoderepente.(Depoi
ment odeTestemunhanoi nquér
it
opoli
cial
,inG.
PONTÓGLI O,Rit
ualsatâni
coOsacrifí
ciodeEv andr
o,pp.69-71.(
Odepoent eéchamado“Sr.AB”no
l
ivrodoDel egadoPontógli
oporquenãoautori
zoudivul
garseunome) .
)

7deabr i
l1992:
Sacr i

ciodecr i
ançaem honraaodemôni o
Nanoi t
ede7deabr i
lde1992,naci dadebalneár
iadeGuar at
uba-Paraná,omeni noEv androRamos
Caetano,deseisparaset eanosdei dade,f
oisacr
if
icador i
tual
menteaExu.Par ti
ciparam dor i
tual
sat
ânicosete*pessoas:doi spais-
de-santo— Vi
cent
edePaul aFerr
eir
aeOsv al
doMar ceneir
o;três
out
roshomens,t ambém ligadosapr áti
casdemacumba—Dav idosSantosSoares,FranciscoSérgio
Cri
stofol
inieAirtonBardell
idosSant os;mai
samul hereaf i
lhadopr ef
eit
odaci dade— Cel ina
Cordeir
oAbageeBeat ri
zCor deir
oAbage.

*Segundoumadast estemunhas,f
oram set
eospart
ici
pant
esdori
tualmacabr
o,porseresteonúmero
doExú,deacor docom ascrençascabalí
sti
casdamacumba.Porisso,onúmero7apar ecer
epet
ido
muitasvezesnestahi
stóri
a.

Omeninof
or aseqüest
radonav
ésper
aporCel
inaesuaf
il
haBeatr
iz,nocar
roEscor
tdest
aúlti
ma,e
l
evadopar
aum gal pãodaserrar
iadepr
opri
edadedopref
eit
oAl doAbage,ondesereal
i
zariao
macabr
ori
tual.
Depoisdeest r
angularacriança,fi
zer
am-lheum tal
honopescoçopar aqueosangueescor r
esseem
umav asi
l
ha;opeitofoiabertoeocoraçãoreti
rado;
abri
ram t
ambém ov ent
reeextraí
ram asvíscer
as;
depois,deceparam oór gãogeni t
aldomeni no;em segui
da,reti
ram ocourocabel udocom uma
naval
haecor taram asorelhas;porfi
m,amput ar
am-l
heasmãozi nhaseosdedinhosdopé.Tudof oi
recol
hidoem algui
dares(ti
gelasdebarro)
.

"Osacrif
íci
odacri
ançaser
iaofer
eci
doa‘Exu’queéum espíri
toquetant
of azobem comoomal”—
declar
ouposter
ior
menteum dosmacumbei
ros-assassi
nos.Osval
doMarceneir
o.(
G.PONTÓGLI
O,op.
ci
t.,
p.90.)

“Olocalondeoatofoireali
zadoeraescuro,i
luminadosomenteporset
ev el
asbrancas,set
ev el
as
pret
asesetevel
asvermelhas.Duranteori
tual
,Osvaldocant
avahi
nosdeumbandaem louvora‘Exú”.
(Depoi
mentodopai
-de-
santoVicentedePaulaFer
reir
a,inG.PONTÓGLI
O.op.ci
t.
,p.81.
)

“Amedi daquei am sendoret


iradososór
gãosdacr iança,Celi
nai af
azendopedi
dosdepr oteçãoe
vit
óri
a,ousej a,prot
eçãonocomér ci
oe‘ abr
ir
’ol adof inancei
roe‘ f
orça’napolí
ti
ca.Cel
inaagia
normalmente,nãotendosenti
donenhum t
ipoder epulsadurantetodoorit
ual
”.(
Depoi
rneot
odopai -
de
-sant
oOsv al
doMar cenei
ro,
inG.PONTÓGLIO.op.cit.,
p.91.)

Aof i
naldeste,asti
gel
asdebar
rooualgui
dar
escontém osór
gãoseosanguedomeni nosacrif
icado
for
am colocadosnumacasinha,dotamanhodeumacasadecachor r
o,const
ruídanoqui ntalpara
essafinal
idade(tr
ata-
sedeumaespéciedepequenot
emplodedi
cadoaExu,existent
eem t odosos
ter
rei
rosdeumbanda) .

Nointer
rogatóri
opoli
cial
,àsper
guntas—“ Porquefoifeit
oisso?Porquefoisacr
if
icadaacr
iança?
”—
afil
hadopr efei
torespondeu:“
Epráv irmaisfor
tuna,justi
ça.
..pr
ami nhafamíl
i
a”.(“OEst
adodeS.
Paul
o”,10-
7-92;G.PONTÓGLI O,
op.cit
.,p.135.
)

VicentedePauladi
ssequeot r
abal
hofoir
eali
zadocom oobj et
ivodesal
vardaf
alênci
aaser
rar
ia
pertencent
eàfamí
li
adeCel
ina.(
G.PONTÓGLIO,op.ci
t.
,pp.80-
82.
)

Arevist
a“ Manchet
e”(Edi
çãode18-
7-92.
)publ
i
couampl
arepor
tagem sobr
eessecri
mesat
âni
co,sob
otít
ulo:‘Est
emeni nofoiví
ti
madeum cr i
mesat
âni
co— Magianegra:osri
tuai
squeameaçam as
cr
ianças".

Aliapar eceum coment ári


osobreumadasaut orasdocr ime-amul herdopr efei
to—mui t
oilust
rat
ivo
dasi tuaçãodeapost asiaquevaisegenerali
zandocadav ezmaisem r elaçãoàI gr
ejaCatóli
ca:“Cel
ina
eracat óli
ca, masasuaf éem Cri
sto,aoquepar ece,
desdequeomar idoset ornouprefei
to,começoua
falhar.Af astou-
seaospoucosdaI gr
eja...em compensação,podi aserv i
stacom f reqüênciaem
terrei
rosdemacumba.Obcecadaporsaí dasmági cas,Cel i
nadeci
diul evarpar aGuaratubaopai -
de-
sant oOsv aldoMarceneiro,t
ambém conheci doporBr uxo,quandosent iuqueasi t
uaçãof i
nanceir
ae
políti
cadaf amíl
iaameaçav adegri
ngolar
.Elajáoconheci adeCuri
tiba,poi shaviarecor
ridoaosseus
trabalhosquandoomar idoestavaem campanha( el
eitoral
)em 1988”.

Toda a f amíl
i
a do prefei
to,ali
ás,part
ici
pava com freqüência de r
it
uai
s de macumba.Um dos
fei
ticei
ros,Osval
do,decl
arou“queBeatr
iz(afi
lhadoprefei
to)lhecontouqueest
evejuntament
ecom o
seupaiem um t err
eir
odecandombl é..
.ondet omoualgumacoi sapareci
dacom sangue,dur
ant
eum

trabalho’queali
sereali
zava"
.(G.PONTÓGLIO.op.ci
t.
,p.93.)

Out
roscasos

"
Jov
em mat
ameni
noem Magé-at
endendoaor
densdeExú”

"Em cumpr imentoaordensquedisseterrecebi


dodoExuTranca-Rua— umaent i
dadedeumbanda
quet er
iaincorporadoant
esdecomet erocrime— Rober
toSil
vaTei xei
ra,de18anos,mat ouCarlos
EduardodosSant os,de2,at
ir
ando-
o,assi
m comosuairmã,VanessadosSant os,
de4, num poço”
.("O
Globo”.31-12-
92.)
"
Meni
noémor
toem magi
anegr
a”

"Um gar otonegronãoident


if
icado,com aproxi
madament e13anos, foi
encontr
adomortoont
em,ent
re
reci
pient esdebarroedeágat acom ofer
endaspar aori
xás,num t er
renobaldi
onaZonaOeste(doRio
deJanei r o)
...
.Pel
omenos21cr iançaseadolescentesmor rer
am eout rasfor
am gr
avementef
eri
das
nosúlt i
mos14anosem casosdegr anderepercussão,
porpr at
icantesdemagianegr
aouporpessoas
quedi zi
am t err
ecebi
domensagem doal ém” .
("
OGl obo”.8-
2-93.)


Magi
anegr
a:suspei
tonãof
oil
ocal
i
zadopel
apol
í
cia”

“Bal
neár i
odeCambor i
ú.— A polí
ciaai ndanãohav i
aconsegui dopr enderopr i
nci
palsuspeit
odo
assassinatodopescadorRomySmi l
laanitch,de60anos. .
..Oprinci palsuspeitoéum pai-
de-
santoque
morav aem um bar racopróximodopescador ...
.O suspei t
ot rabal havacom sacrif
íci
odeani mais,
fazi
amacumba,usav amui t
acachaça,v ela,cigarr
oemui t
asv ezes[ osvizi
nhos]vir
am cachorr
os
sangrandoegal i
nhascom f acasatravessadasnocor po.Disser am t ambém quehav i
aum grande
mov i
ment odecar ros,ànoite,em direçãodobar r
acodopai -de- santo.Segundoeles,eram canos
novos,de‘figur
ões’".("
Jor
nal deSantaCat ari
na” ,
27-3-93.)

“Num ri
tualdemagi anegra,rapazseqüestra,estupr
a,queimaemat agar
otinha”
“Ooperáriodesempr egadoJor gePaul odaSi l
vaTeixei
ra,de22anos,seqüestrou,estuprouemat ou,
num ri
tualdemagi anegr a,LuanadaConcei çãodaSi lv
a,de6anos.Ocr imeocor reuem Campos,no
EstadodoRi o..
..NacasadeTei xei
ra,ospoli
ciai
sapreenderam um l
iv
rosobreocultismo,roupassujas
desangueecar tuchosdapól vorautil
i
zadapar aqueimarameni na”
.(“
OEstadodeS.Paul o”,2-
4-93.
)


Mãeef
il
hamor
tasem r
it
ual
aExú”

“Sal
eteFátimadeAzev edo,de32anos,esuaf il
ha,Dani
elaBati
stadeAzev edo,de3anos,f oram
mortasnum r i
tualdemagi anegra,r
eali
zadonat ar
dedaúl t
imater
ça-
fei
ra,em Cr i
úva,di
stri
tode
Caxi
asdoSul .Osr esponsávei
spel
oassassinato,um menor,de17anosesuaesposa,de15anos. ..
decl
araram queasessãodemagi anegrafoireali
zadaporinter
médi
odopai-de-sant
oJoãoCl audi
onir
Anastacio,
de19anos.

“Segundoamenor ,el
aestágráv
idadetrêsmeses,eopai-
de-
sant
ohav
iaaf
ir
madoqueof
etosó
sobrevi
ver
iacasoel
amatasseumacri
ançaeum adul
to..
..


Opai -de-santonegaseroment ordoassassinat
o:‘
Nãotenhoculpa,f
oiaenti
dadeExuquemandou
mataramul hereacriança.Ist
onãoécomum, masevent
ualmenteaenti
dadedeter
minaest
eti
pode
r
it
ual’afir
mouAnast ácio”
.("Corr
eiodoPovo”,Port
oAlegr
e,17-
6-93.)

"PFinvest
igar edenacionaldemagianegra”.
Em Altamira,Pará,tr
êspessoas-2médi coseum f azendei
ro-sãoacusadosdematarcincomeninos
ecortarseuór gãogenital
.SegundooSuper int
endentedaPolí
ciaFeder
al“exi
steasuspei
tadequeos
acusadosf açam partedeumar edenacionaldemagianegraquepromov er
iaosacr
ifí
ciodecr
ianças”
.
("Fol
hadeS.Paul o”
,16-7-
93.)

"
Odemôni
oest
ásol
tonoRi
o”

Aj ornal
istaElleni
ceBot t
ari,em “O Gl obo”
,doRi odeJanei r
o,escr evesobr eadi sseminaçãodo
satanismonaex- Capi
talFederaleBai xadaFlumi
nense:“Rituaissat âni
cosecer imôniasdemagi a
negracr escem eassustam ocar i
oca. ..Ojui
zAntonioMei r
elles,da3ªVar aCri
mi naldeDuquede
Caxias,naBai xadaFluminense,decr et
ouapr i
sãopr ev
enti
vadopai -de-sant
oCar l
osAl ber
toJusti
no
Pessoa,queháum mêsest uprouumameni nade11anosnum r it
ualdemagi anegra.Também em
Caxias,LucyMagal hãesdaConcei ção,condenadaa25anosdepr i
sãoport ermatadoaf i
lhade6
anosdur anteum rit
ualdesses,serálevadaanov oj
ulgamento...
.

"Opai-
de-
sant
oMar cosFabi
anVi ei
ranãot
em medodocapeta.Dizqueéem noi t
edeluachei
aque
i
nvadeoscemitér
iospar
aroubarcrâni
osparaseusrit
uai
sdemagi
anegra,paraobem ouparaomal
,
dependesódogostodofreguês...
.Seapr
esentacomoMarcosDi
aboei ncor
poraoExúTir
ir
i—para
oslei
gos,opr
ópri
odiaboem pessoa”("
OGlobo”
,23-8-
92.
)
"
Casei
rot
ent
aest
rangul
araf
il
hapar
aum r
it
ual
sat
âni
co”

"Ocasei r
oMar coniFragaMagal hães,
de29anos, f oipreso..
.depoi sdetent
arestrangularsuafil
hade
um anoeset emeses.Segundoapol í
cia,Marconiquer i
aofer ecerosanguedacr iançaaodemôni o”.
(“OGl obo”,11-9-92.)
.“ MarconiFragaMagal hãescont ouont em queháum anot eriafei
toum pacto
com odemôni oedesdeent ãonãoconseguev iverem paz. ..Aparti
rdairesol
veuabr irseuprópri
o
templ oef azerr i
tuai
sdemagi anegra,duasv ezesporsemana.Acada15di as,sempr eàssext as-
feir
as,osr i
tuaisat r
aíam dezenasdepessoas,mui tasper sonali
dadesimpor t
antes....Duranteos
ri
tuais..
.costumav asacrif
icarbodes,gatos,galospr etos,porexigênci
adasent i
dades” .(
“OGlobo”,12-
9-92.)

CONCLUSÃO-ARAI
NHADOSANJOS,
TERRORDOSDEMÔNI
OS

ENCERRAMOS AQUIo est udo quenosconduziu da mar


avil
hosa real
i
dadedosanjosdel uz,à
tenebr
osa dosanj
osdecaídos;da fidel
i
dadeeamorenl evado a Deusdospri
meiros,à r
evolt
a
desesper
adadossegundos;dasol
ici
tudedosanj
ospornóshomens,aoódi oi
mpl
acáv
elquenost êm
osdemônios.

Vimososcui dadosquedev emost erem relaçãoat odafor


madesuper ti
ção,queéumapor t
ade
acessodoMal i
gno,eaquegr audesuj ei
çãoaoanj odomalpodechegarohomem,passandodeum
pactoi
mplíci
to,damerasuperst
ição,aopactoexplíci
to,
aum verdadei
rocontrat
ocom odemônio.Eaí
seabreoabismot er

veldapossessãov ol
untár
ia,dafei
ti
çar
ia,domalefí
cio,dasMissasnegr
as,dos
ri
tossacr
íl
egos,ossacr
if
íci
oshumanos. .
.

Vi
most ambém or
enascerdosatani
smo,conseqüênci
adot
remendopr
ocessodedescr
ist
iani
zaçãoe
dedecadênci
amoral
peloqualpassaaHumanidade.

Dev
e-set
emermai
sopecadodoqueodemôni
o

Não dev emos, ent


ret
anto, ter um medo chei o de pânico do demônio. nem ex ager
ar
superst
ici
osament
eseuspoder es( osquai
s,del
heval
em seDeusnãoconsent
irqueosuti
l
ize);mas
guardardel
etodaadist
ância,
evitandoqual
querf
ormadesuper
sti
ção;
evi
tandosobret
udoopecado:é
opecadoquenost or
nav ul
nerávei
sàaçãodoMal i
gno.

Comodi
zem ossant
os,
mai
sdoqueodemôni
oesuasar
tes,
dev
emost
emeropecado.

A grandeSantaTeresadeJesusr el
embr
aest
aver
dadecom t
alf
ogoet
all
ógi
ca,queconv
ém
t
ranscrev
ersuaspr
ópriaspal
avr
as:

"Seest
eSenhor(JesusCr
ist
o)étãopoder oso,comoseievej
o;seosdemôni
osnãosãosenãoseus
escr
avos,
comoaf énãopermit
eduvidar,
quemalmepodem f azerel
es,
seeusouaserv
adesteReie
Senhor
?Antes,
porquenãomesentirtãofortequesej
acapazdeenfr
ent
aroi
nfer
noi
ntei
ro?

“Tomandoacr uzàsmãosmepar eciaqueDeusmedav acoragem.Em breveespaçodetempomev i


tãotr
ansformada,quenãot er
iatemidosairem l
utacom t
odososdemônios,quemepar eci
aquecom
aquelacruzfaci
l
mentev enceri
aat odos;elhesgri
tav
a:‘
Avancem agor
a!Sendoeuaserv adoSenhor
,
queroveroquemepodem f azer
!’

“Emepar eceuqueel esmet emiam,poi


sf i
queitr
anqüi
laesem t emordetodosel esesemeesv aíram
todososmedosquet i
nhaat éagor
a;verdadei
ramente,pois,medeixaram t
ranqüila.Porque,embora
algumasv ezesosv i
sseainda,nãol
hest i
vemai squasemedo,pel ocontr
ári
o,par eciaqueeleséque
ti
nham medodemi m.Ficou-meum talsenhori
ocontraeles,ami m conf
eri
dopel oSenhordet odos,
quenãot enhomai smedodel esdoquedeumamosca.Par ecem-
met ãocovardesque, vendoqueeu
osdesprezo,perdem aforça.
"


Estesi
nimi
gosnãosabem at
acarsenãoaquel
esquelhesent
regam suasprópri
asar
mas,
ouquando
opermi
teDeuspar
amaiorbem deseusser
vos,queosator
mentem.AprouvesseaSuaMaj
est
adeque
nóstemêssemosaquem dev emost emerecompreendêssemosquenospodev i
rmaiordanodeum
pecado venialque de t
odo o inf
erno j
unt
o;os demôni os só nos per
tur
bam porque nós nos
pert
urbamoscom aquiloquedeveri
anosaborr
ecer,
comoquest õesdehonra,denegóci
osedeleites.
Porqueassim el
esnoscombatem com asnossasprópr
iasarmasquenóspomosem suasmãos, em
vezdeusá-lasparanosdef
ender
....
"

“Nãoentendoestesmedos:aspessoasgri
tam '
demôni
o!demônio!
'
,enquant
opoder i
am gr
it
ar:‘
Deus!
Deus!’
ef azê-
lot
remer.Si
m,poi
ssabemosqueel esnãopodem semoverseoSenhornãooper mit
e”.
(Sant
aTERESA, Li
vrodelaVi
da,Cap.25,
na.20-
22inObrasComplet
as,pp115-116.
)

Asar
masdal
uta

Temosaonossoal canceosmeiosdenosdefender
,querdaaçãoordinár
iaquerdaext
raor
dinár
iado
demônio:aoração,aConfi
ssãoeosdemai sSacramentos,ossacramentai
s,asmedalhasbentas,
água-
benta;
massobr et
udoumav i
dadepi
edadeautênt
icaedefésincera.

QuandoDeuspermit
eumaaçãomai sint
ensadoTent
ador,umainfest
ação,oumesmo,em casos
ext
remos,
apossessão,t
emosnosex
orci
smos,r
eal
i
zadoscom féedevoçãoporquem dedi
rei
to,
uma
for
maseguradel
ibert
ação.

Devemosrecor
rerespeci
alment
eaonossoAnj
odaGuar
da,aost
rêsgl
ori
ososAr
canj
os,SãoMi
guel
,
SãoGabr
ieleSãoRafael.

ASãoJosé,
Pat
ri
arcadaSagr
adaFamí
l
ia,
aoqual
Deusnadar
ecusa.

Devemossobr
etudo t
erumadev
oção si
ncer
aeenl
evadapar
aaRai
nhadosAnj
os,Ter
rordos
demôni
os.

Umal ut
aefet
ivacont
raaaçãodemoní acanãopodeserreal
izadasem aespecialaj
udaepatrocíni
oda
Santíssi
maVi rgem.Porsuadi gni
dadedeMãedo Redent or,seugr audeuni ão com Deus,sua
parti
cipaçãoativ
anaPaixãodoSal vador,comover
dadeiraCo- RedentoraeMedianeir
adet odasas
graças,Elaénossoapoi
odecisi
vocont r
aosanjosmaldi
tosqueser ev
oltar
am cont
raseuCri
ador .

Maria,amaister

vel
ini
migaqueDeusarmoucontraodemôni
o
O grandeapóstol
odadev oçãomarial
,SãoLuísGri
gniondeMont
for
t,noseucélebr
eTr
atadoda
Verdadei
raDevoçãoàSantí
ssímaVi
rgem,si
ntet
izademodoadmi
ráv
elopapelúni
codeMar
ianalut
a
contraSat
anás:

"Mariadeveserterr
ívelparaodemônioeseussequazes,comoum exér cit
oem l i
nhadebatalha,
pri
ncipal
mentenessesúlti
mostempos,poi
sodemônio,sabendobem quel herestapoucotempopara
perderasal
mas,redobracadadiaseusesfor
çoseataques.Suscit
ará,em breve,per
segui
çõescruéi
s
eterrí
vei
semboscadasaosser vi
doresfi
éiseaosv
erdadeirosfi
lhosdeMar i
a,quemai st
rabal
holhe
darãoparavencer
.

“Épri
ncipal
ment eaestasúlti
masecr uéispersegui
çõesdodemônio,quesemul t
ipl
icar
ãot odosos
di
asat éoreinodoAnt i
cri
sto,queserefereaquelapri
mei
raecélebrepredi
çãoemal di
çãoqueDeus
l
ançou contra a ser
pente no par
aíso ter
rest
re.Vem a pr
opósit
o expli
cá-
la aqui,para glór
ia da
Sant
íssimaVirgem,salv
açãodeseusf i
lhoseconfusãododemônio.

“Poreii
nimi
zadesent
retieamul her
,eentreatuaposter
idadeeapost
eri
dadedel
a.El
atepi
sar
áa
cabeça,etuar
marástr
aiçõesaoseucal
canhar
"(Gen3,15)
.

“Umaúnicai
nimi
zadeDeuspromoveueestabel
eceu,ini
mizadei
rr
econci
l
iáv
el,quenãosóhádedurar,
masaumentarat
éaof i
m:ainimi
zadeentr
eMaria,suadignaMãe,eodemônio;ent
reofil
hoseserv
os
daSantí
ssi
maVirgem eosfi
lhosesequazesdeLúcifer
;demodoqueMar iaéamai ster
rív
eli
nimi
ga
queDeusarmoucontr
aodemônio.

Ocal
canharqueesmagaacabeçadaser
pent
e


Elel
hedeuat
é,desdeopar
aíso,t
ant
oódi
oaesseamal
diçoadoi
nimi
godeDeus,t
ant
acl
ari
vi
dênci
a
paradescobr i
ramal í
ciadessavelhaserpente,t
ant aforçapar avencer,esmagareani quil
aresseímpio
orgulhoso,queot emorqueMar iainspiraaodemôni omai orqueoquel hei nspir
am todososanjose
homense,em cer t
osent i
do,opr óprioDeus.Nãoqueai ra,oódi o,opoderdeDeusnãosej am
i
nfinit
ament emaioresqueosdaSant íssimaVirgem,poi sasper f
eiçõesdeMar iasãolimit
adas,mas,
em pr i
meirolugar,Satanás,por
queéor gulhoso,sof r
ei ncompar avelmentemai s,porserv enci
doe
punidopelapequenaehumi l
deescravadeDeus,cuj ahumi ldadeohumi l
hamai squeopoderdi vino;
segundo,por queDeusconcedeuaMar i
at ãogr andepodersobr eosdemôni os,que,comomui t
as
vezessev i
ram obri
gadosaconf essar,pelabocadospossessos,i nfunde-lhesmai stemorum sóde
seussuspi r
osporumaal ma,queasor açõesdet odosossant os;eumasódesuasameaçasquet odo
outrostormentos."

“OqueLúciferperdeuporor
gulho,Mariaganhouporhumi
l
dade.OqueEv
acondenoueper
deupela
desobedi
ência,
salvou-
oMari
apelaobediênci
a”(SãoLuí
sMari
aGRI
GNIONDEMONTFORT,Tr
atadoda
Verdadei
raDevoçãoàSantí
ssi
maVi rgem.nn.50-
54.)

I
nvoquemosMar i
aSant
íssima,aRainhadosAnj
oseTer
rordosdemôni
os.QueElanosassi
stadeum
modoespecialpar
aque,revest
idosdaarmadur
adeDeus,possamosr
esist
iràsci
ladasdodemôni
o
(
Ef6,11-
17)
.

“Emandaráosseusanjos
com t
rombetasecom grandevoz,
ej
untar
ãoosseusescolhidos
dosquat
roventos,
dumaextremi
dadedoscéus,
at
éàoutra“.
(
Mt24,31)

FI
M

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