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Pomar das Romãs Ariana e acordar o amor dionisíaco que o Vultur quer afirmar:
Transparência.
Assim para a surpresa do autor, ao começar em certa
manhã chuvosa de Janeiro a compor essa micro-obra, eis que
foram se concatenando sincronisticamente do futuro os
pontos de rompimentos que desejavam emergir, vir à tona, se
AnaLogions apresentarem para dar sentido inconsciente ao conteúdo
deste libelo.
de AmorFrater O texto Vultur parte, depois de uma introdução que visa
_________________________________________ situar o dissonante (Intradução), do mundo quadridimencional
Eduardo Moura Tronconi (O Jardim Octagonal), onde o mal finalmente fora instalado
como parte da consciência, e alcança o ponto de
rompimento com todas as formas e sentimentos mundanas
(Encontro/Partida: Romper) onde o Vultur e sua Shakti Ariana
encontram em si, nas significâncias do pensamentos e da
poesia, seu verdadeiro mundo, e fundam o seu próprio pomar
para além de desertos e jardins (A Fundação do Pomar). Em
tais estâncias enfim encontram rotos sentidos para velhos
termos, e o principal é a tranfinição de Amor-Fati, que não é
mais circular, mas espiral, sendo Amorfrater, amor afetuoso,
sem o feto do amor, base para o corpo-sem-orgão da
consumação entre o Vultur e Ariana, que traz reverberâncias
da gilânia, sentido qual deve pairar na relação humana entre
Obra Vultur macho e fêmea.
Toda essa epopeia de sentidos e dessentidos é coberta em
parcos 5 pseudo-capítulos, que são capitulações ao
ATdAcC/c
verdadeiro sentido das coisas engendrado pelo Vultur onde
MMXVIII os “ditos” tornam-se “des-ditos”, ou seja Dis-Curso: Analogions!
e. m. tronconi
Janeiro de 2018
“De qualquer forma, é
como algumas cosmogonias
estabeleceram os inícios das Assim também é com o
coisas: o divino primeiro se homem; ele primeiro veste
veste com a imagem de si os deuses na imagem de
mesmo. sua mais intima natureza; ele
os personifica como modos
de sua própria consciência
maior.”
G. R. S. Mead
Analogions
do Caos O Norte
& Nada a dilaceração de seu sorriso...
O Leste
o esplendor distante do seu colo...
O Oeste
o espaço inaudito entre teus seios...
arrotamos
Gozo O Sul
o rastro dos teus passos perdidos...
Eis que abaixo do Pleroma, além do Hórus, exalam de volta o perfume da rebeldia, da ousadia
de amar... Gozam!
situa-se o mundo abortal dos Arcontes... a
Isso é um convite para todos os pneumáticos!
coagulação da materialidade, o cubo, Hysterême, o
Inferno onde viemos habitar & aqui criar rebelião,
baderna, Kaos...
Chamado de “fruto comum do Pleroma”, é o Pilar
que indica a própria porta de entrada\/retorno à
Plenitude, o Pilar é o Falo que se fez coluna, a porta é
a Vulva, ambos quando juntos, já são o Pomar & o
Pomar é o Inicio-Fim do próprio Éden falido em
Hysterême.
Por isso o jardim ancorado pelas teias universais do
esclarecimento de Ariana, deve ser transmutado nas
feições-afetos do ser amado, para dali se referir à
plenitude além de toda parca materialidade morte
final...
As coordenadas indicam espaço-tempo, e essas
são ferramentas para a própria rebelião, pois sem
coordenadas não poderíamos partir, & nos perder,
dentro um do outro...
O espaço-tempo que o Vultur voa é o corpo, o
corpo como um todo, o seu & o dela, em pura
atmosférica transparência holografada galáxia! As
teias-sentidos excretada pela aranha, o vomito-
poema emanado pelo abutre, o corpo é o começo
& o fim do inferno onde o espírito está...
Ingerindo indefectivelmente a matéria, a forma & o
vazio, o caos & o nada, Kaos & Kenoma, Vultur &
Ariana, abutre & aranha, falo & vulva, extasiam-se no
Banquete Supersensualista da Vida & Morte, &
Se nutrem do suco da romã
(Encontros\/Partidas) Romper amor do submundo...
O poste do açoite
o foço do afogo...
RotundAções
Conjunção de voo
& textura sob abismo...
Te verto em palavra
que dança sob a língua...
&ntão Vulturarte
desde o Pilar erototransparecer...
já é Pomar
A quadratura se instalou & rompeu
& elevamos no êxtase sêxtuplo...
Um canto... espiral...
na escuridão...
Partir do Éden, que já é só uma promessa
vencida, saída das barbas de um Demiurgo raivoso...
Partir de casa, da pátria, do lar, da terra, desenraizar,
tornar-se árvore-que-caminha, e lançar-se na
trânsfuga rota em busca de habitar território etéreos,
mutantes, não mais estabelecido nas amarras da lei,
das regras, da moral, desterritorializar é livrar-se das
vestes todas do mundo...
Não mais laço nenhum com nada, nenhum nó, só
transparências, nudezes de espírito, sem medos, sem
ancoras... Adeus Zeus! Tiranos de nossa consciência,
que os parasitas fiquem com os territórios
abandonados... Voamos...
Deixando Paraíso, extinguimos o Inferno!
Não mais quatro rumos para se ir, rumos-mil se
abrem... desde que o pilar, ereto, porteia o pomar,
somos atmosféricos... eu & você!
Remidos! Salvos a si mesmo, eis um corpo & um
corpo, a finitude encontrando a finitude se tornam
eternidades.
A transparência nega-se ser sombra, & projeta o
holograma dimensional da fatuidade, mas sua real
intenção é ser Nada & Tudo, é estar de posse da
consciência de sua potencialidade, sua
Completude-Pleroma, sua Totalização, Racional-
Sentimental, eroto-filosófico, espiritual... Dançante...
estrelas das constelações de uma galáxia toda...
bailarina!
Saiba, o Jardim é do Verbo, mas o Pomar é do
Logos!
Infindus: Amorfrater
Pomar
das Romãs
micro-obra Vultur
Uberlândia/MG – Brasil
Janeiro de 2018
Verão no Sul