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As reflexões tecidas no presente artigo tem como objetivo verificar as inovações que o
coaching traz para a atuação do(a) Assistente Social em empresa. No primeiro momento
aborda-se sobre a origem do coaching, seguindo com a apresentação das demandas
tradicionais e atuais dirigidas ao Assistente Social na área empresarial e destaca-se a
utilização do coaching como estratégia inovadora para a atuação do(a) Assistente Social
em empresa. Constatou-se a existência de similaridades dos elementos teóricos,
técnicos, processuais e metodológicos do coaching com a prática do(a) Assistente
Social.
Neste sentido, acredito que é uma estratégia inovadora o(a) Assistente Social utilizar as
teorias, metodologias e ferramentas do coaching em sua atuação, com destaque na área
empresarial, para a superação das demandas contemporâneas. O coaching pode auxiliar
o(a) Assistente Social a alinhar os interesses institucionais de onde atua com os dos
demais colaboradores, ampliando os espaços de participação, estimulando o surgimento
de lideranças, além de potencializar o desenvolvimento das equipes para gerar os
resultados desejados.
Contudo, o objetivo deste texto é responder à seguinte questão: Quais as inovações que o
coaching traz para a atuação do(a) Assistente Social em empresa?
Um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua
capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de
preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano (IAMAMOTO,
2001, p.20).
Para o(a) Assistente Social atuar como coach interno em uma empresa precisará ter
implementado o coaching como parte da cultura da empresa, tendo disseminado este
conceito e prática em todos os níveis de gestão, além da obtenção da aceitação dos
mesmos, ressaltando a importância da confiabilidade e confidencialidade do processo.
Necessitará de uma formação de coaching em uma instituição reconhecida e respeitada,
que ensine não somente a parte teórica, mas também ferramentas de coaching, além de
oferecer o coaching supervisionado durante a formação (GUARIDO, 2014).
É importante que o(a) Assistente Social ao atuar como coach, esclareça a diferença do
processo de coaching com outras abordagens. Conforme Gil (2008) segue algumas delas:
Em relação à psicoterapia: essa enfoca o indivíduo e seus problemas enfatizam o
passado, enquanto que o coaching volta-se para problemas de desempenho pessoal ou
profissional, e se dirige ao futuro;
Em relação ao aconselhamento: esse busca lidar com colaboradores de uma empresa que
se encontram abaixo da média, tem dificuldade de cumprir prazos, e faz com que ele
reconheça a necessidade de mudar, enquanto que o coaching destina-se a qualquer
colaborador, e fornece elementos que convém à ele mesmo decidir se irá mudar ou não;
Diante desse contexto, o(a) Assistente Social apresenta-se com extraordinária capacidade
em orientar a dinâmica da organização na qual está inserido. Orientar a dinâmica
empresarial quer dizer utilizar os recursos existentes da melhor forma, a fim de contribuir
para que a organização consiga realizar a sua visão, missão e valores, incluindo as
melhorias na qualidade de vida do corpo de pessoas que fazem parte integrante da
empresa. Isso não representa unicamente os interesses dos proprietários ou acionistas,
significa também atender as necessidades e expectativas das pessoas internas e externas
à organização.
Desse modo, percebo que uma estratégia inovadora do(a) Assistente Social é a utilização
das teorias, métodos e ferramentas de coaching na empresa onde atua.
Para PERON (2013) o processo de coaching é a disponibilidade para aprender a aprender
e apreender sobre si mesmo, seus padrões de pensamento, de ação, reconhecer-se em
suas relações interpessoais e intrapessoal. Um grande desafio é o de aumentar os
horizontes, tanto do ponto de vista do olhar, quanto da ação.