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Sua obra faz com que pensemos em como o mundo encolheu em espaço para cada
individuo vivo, e que os recursos naturais que antes serviam a 2 bilhões vão servir a 8 bilhões e
ainda tendo que enfrentar o desmatamento irregular, a poluição das aguas, a extinção de
espécies essenciais para a vida harmónica no planeta. Realmente estamos em uma
encruzilhada, escolher hoje é fundamental, mas fazer a escolha certa é questão de vida e
morte. Há um panorama preocupante sim, entretanto traz consigo oportunidades de
mudarmos algumas de nossas ações coorporativas e da vida em comunidade. O que se vê são
países que dizem deter o poder em guerras civis sem fins, outros superpopulosos sem mais
espaço para sua gente, ainda tem aqueles que degradam suas próprias reservas, e tudo isso
em nome de que? Uma revolução sem medida e sem propósito lógico, é assim que leio as
entrelinhas desta obra. Todos buscam um lugar a sombra, onde possam ser felizes, ter suas
necessidades atendidas e viver em harmonia uns com os outros, logo se temos tudo isso
fazendo menos e respeitando as pessoas e natureza, o que me faz sempre querer mais coisas
que nem me serviriam? A fome de poder é bem obvio, e isso nos leva a sucumbir. As
corporações já perceberam que tem implicações importantes o não reconhecer que é
importante uma gestão sustentável. Tudo tem dois lados e não é diferente com as empresas,
existe dois lados, onde um é conduzido vozes da economia globalizada com seu lado bem
obscuro.
Então a encruzilhada aqui dita emerge mais uma vez, do capitalismo global está diante de
mais um momento de escolha. As empresas precisam evoluir, mudar suas atitudes, ou o
caminho será mais difícil . Há quem diga que o capitalismo como conhecemos está em uma via
decrescente. Hart afirma que "o empreendimento global sustentável representa, assim, o
potencial para uma nova atitude do setor privado" e sinceramente concordo. Por muito ouviu-
se dos gestores a celebre frase "pegue, use e descarte" mais capitalista dificil de encontrar. As
empresas produziam mais, poluiam também na mesma proporção. Essa realidade gerou uma
crescente inquietude no sistema, e na década de 1980 surge a revolução verde que tenta
motivar as empresas a poluírem e degradar menos, através de um politica de incentivos
baseados no mercado e licenças. Essa mudança provou-se efetiva, e desenvolveu-se pela
inovação e gerenciamento da qualidade. Como foi evidenciado nos anos 1980 quando
empresas japonesas ganhavam mercado do seus concorrentes norte-americanos com
produtos de qualidade de custo baixo. E a medida que a revolução verde crescia, as empresas
e líderes começaram a voltar sua energia e atenção mais para estratégias proativas, para
redução do desperdício dos recursos e ou seu reaproveitamento, ações essas predominantes
até 2018. A produção limpa sempre foi e é a opção mais adequada a produção.
Outras iniciativas surgiram com a revolução verde, e derrubaram o mito que ter atitudes
sustentáveis é caro para as empresas, ao contrário, são oportunidades para as empresas se
desenvolverem e melhorar seu desempenho. Vale ressaltar que toda e qualquer revolução
principalmente quando se trata de recursos económicos não é solidificada sozinha. Deve-se
montar estratégias e unir forças. Como o autor mostra uma revolução é aguardar para gerar
mudanças e com a verde não foi diferente. O bom é que sementes plantadas da
sustentabilidade, de uso de tecnologias limpas foram concebidas pela classe empresarial,
resultado de uma luta. É importante conhecermos o ambiente para assim atuarmos dentro de
uma situação para só depois estabelecer as bases a ser Sempre que se ouve falar em
capitalismo sempre nos remeterá a uma encruzilhada de escolhas e qual a melhor. A colisão
dos mundos, da sustentabilidade e econômico é um embate forte que faz corrente inversa um
ao outro, próspero o dia que os lados indicarem a propensão para o mesmo caminho.
Com diz Hart o desafio é "desenvolver uma economia global sustentável", uma economia
que o planeta suporte, forte essa expressão, me dá medo do que esperar do futuro. Para haver
uma sustentabilidade é sim necessário a estabilização que o autor fala bem como a redução
dos impactos provocados pelo homem ao meio ambiente.
Para que tudo ocorra bem, é necessário um alinhamento dos processos organizacionais,
além da estrutura organizacional e dos sistemas formais, é necessário alinhar os processos
informais, os conhecidos como culturais existentes dentro das empresas. O autor considera
que esses processos podem ser a chave para a resolução dessa encruzilhada que estamos
imersos. O mais dificil é provocar a mudança na forma como as pessoas se comportam,
contudo, a partir da mudança dos processos essa barreira desaparece, a tendência é que as
pessoas sigam o modelo. A exemplo do que já foi visto no mercado com a utilização de
programas como: Seis Sigma, Reengenharia, Qualidade total dentre outros. A liberdade para
que os empreendimentos possam agir e criar sua própria estratégia de produção é fator
predominante para o crescimento coorporativo, logo a geração de processos que se concentre
na criação de tecnologias, e empresas sustentáveis é uma ferramenta pouco utilizada nas
grandes corporações, talvez pela falta de liberdade de ser criativo e inovador.