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O capitalismo na encruzilhada

A encruzilhada do progresso da vida em sociedade vem do atender o clamor dos desejos


que superam suas necessidades. A encruzilhada que cada vez mais pessoas individualistas
decidem o futuro de uma nação. A obra de Hart é uma leitura agradável da verdadeira razão
do mundo está vivendo uma encruzilhada em suas vidas. As decisões organizacionais estão
afetando em grandes escalas o mundo como um todo, não se pode mais fazer gestão
pensando nos impactos apenas local, mas sim e sobretudo no globo do universo. Em uma
época que o homem chega a enviar para o espaço um carro com objetivo do mesmo
estacionar na lua, não se deve mais pensar em questões de cunho local ou até País, mas sim no
universo, quais as consequências de minhas escolhas no meio ambiente, na sociedade e no
universo? Hart faz a seguinte declaração de missão aceitável. "lucros de curto prazo não
podem resultar em sustentabilidade de longo prazo", ou seja, resultados duradouros não
advém de decisões apressadas e sem Empresas sustentáveis não nascem de um dia para outro,
precisam ser plantadas e cultivada. É assim que nasce uma sociedade compromissada com
questões sociais e ambientais, e não apenas com visão lucrativa. Não que o lucro seja ruim,
mas o lucro com responsabilidade dura mais. E como o Dr. Fisk Johnson presidente das
empresas Johnson e Johnson afirma "existe honra e valor nas empresas". Eu também creio
nisto, e é por isso que escolhi estudar maneiras de corroborar para fortalecer pensamentos
como estes de Hart e Johnson.

Sua obra faz com que pensemos em como o mundo encolheu em espaço para cada
individuo vivo, e que os recursos naturais que antes serviam a 2 bilhões vão servir a 8 bilhões e
ainda tendo que enfrentar o desmatamento irregular, a poluição das aguas, a extinção de
espécies essenciais para a vida harmónica no planeta. Realmente estamos em uma
encruzilhada, escolher hoje é fundamental, mas fazer a escolha certa é questão de vida e
morte. Há um panorama preocupante sim, entretanto traz consigo oportunidades de
mudarmos algumas de nossas ações coorporativas e da vida em comunidade. O que se vê são
países que dizem deter o poder em guerras civis sem fins, outros superpopulosos sem mais
espaço para sua gente, ainda tem aqueles que degradam suas próprias reservas, e tudo isso
em nome de que? Uma revolução sem medida e sem propósito lógico, é assim que leio as
entrelinhas desta obra. Todos buscam um lugar a sombra, onde possam ser felizes, ter suas
necessidades atendidas e viver em harmonia uns com os outros, logo se temos tudo isso
fazendo menos e respeitando as pessoas e natureza, o que me faz sempre querer mais coisas
que nem me serviriam? A fome de poder é bem obvio, e isso nos leva a sucumbir. As
corporações já perceberam que tem implicações importantes o não reconhecer que é
importante uma gestão sustentável. Tudo tem dois lados e não é diferente com as empresas,
existe dois lados, onde um é conduzido vozes da economia globalizada com seu lado bem
obscuro.

Então a encruzilhada aqui dita emerge mais uma vez, do capitalismo global está diante de
mais um momento de escolha. As empresas precisam evoluir, mudar suas atitudes, ou o
caminho será mais difícil . Há quem diga que o capitalismo como conhecemos está em uma via
decrescente. Hart afirma que "o empreendimento global sustentável representa, assim, o
potencial para uma nova atitude do setor privado" e sinceramente concordo. Por muito ouviu-
se dos gestores a celebre frase "pegue, use e descarte" mais capitalista dificil de encontrar. As
empresas produziam mais, poluiam também na mesma proporção. Essa realidade gerou uma
crescente inquietude no sistema, e na década de 1980 surge a revolução verde que tenta
motivar as empresas a poluírem e degradar menos, através de um politica de incentivos
baseados no mercado e licenças. Essa mudança provou-se efetiva, e desenvolveu-se pela
inovação e gerenciamento da qualidade. Como foi evidenciado nos anos 1980 quando
empresas japonesas ganhavam mercado do seus concorrentes norte-americanos com
produtos de qualidade de custo baixo. E a medida que a revolução verde crescia, as empresas
e líderes começaram a voltar sua energia e atenção mais para estratégias proativas, para
redução do desperdício dos recursos e ou seu reaproveitamento, ações essas predominantes
até 2018. A produção limpa sempre foi e é a opção mais adequada a produção.

Outras iniciativas surgiram com a revolução verde, e derrubaram o mito que ter atitudes
sustentáveis é caro para as empresas, ao contrário, são oportunidades para as empresas se
desenvolverem e melhorar seu desempenho. Vale ressaltar que toda e qualquer revolução
principalmente quando se trata de recursos económicos não é solidificada sozinha. Deve-se
montar estratégias e unir forças. Como o autor mostra uma revolução é aguardar para gerar
mudanças e com a verde não foi diferente. O bom é que sementes plantadas da
sustentabilidade, de uso de tecnologias limpas foram concebidas pela classe empresarial,
resultado de uma luta. É importante conhecermos o ambiente para assim atuarmos dentro de
uma situação para só depois estabelecer as bases a ser Sempre que se ouve falar em
capitalismo sempre nos remeterá a uma encruzilhada de escolhas e qual a melhor. A colisão
dos mundos, da sustentabilidade e econômico é um embate forte que faz corrente inversa um
ao outro, próspero o dia que os lados indicarem a propensão para o mesmo caminho.

Com diz Hart o desafio é "desenvolver uma economia global sustentável", uma economia
que o planeta suporte, forte essa expressão, me dá medo do que esperar do futuro. Para haver
uma sustentabilidade é sim necessário a estabilização que o autor fala bem como a redução
dos impactos provocados pelo homem ao meio ambiente.

O que é perceptível na leitura da obra de Hart é a necessidade das corporações se


reinventarem nas questões sustentáveis. Todos os estudos de caso apresentado ao longo da
leitura do livro, evidenciam ações sustentáveis que podem ser copiadas e adaptadas à diversas
realidades no mundo, levando em conta legislação politica vigente e econômica. As
organizações precisam reinventar-se sim, tanto na forma de gestão de pessoal quanto em suas
estruturas de custos, e arisco a dizer que uma área é ligada a outra. As organizações precisam
alinhar-se ao momento que o mundo vive, estabelecer suas missões, visões, valores e negócios
considerando cada particularidade do momento e não esquecendo que não deve ser algo
estático e sim flexível a mudanças. Logo é de suma importância que as organizações abram
espaços necessários para que floresçam novos empreendimentos inovadores baseados em
tecnologias impares e mercados na base da pirâmide. Tudo isso só significa que esses
empreendimentos vão ganhar dinheiro, pois ao contrário disso, como diz o autor, não há
motivo para que não haja lucros desde do início do empreendimento.

Para que tudo ocorra bem, é necessário um alinhamento dos processos organizacionais,
além da estrutura organizacional e dos sistemas formais, é necessário alinhar os processos
informais, os conhecidos como culturais existentes dentro das empresas. O autor considera
que esses processos podem ser a chave para a resolução dessa encruzilhada que estamos
imersos. O mais dificil é provocar a mudança na forma como as pessoas se comportam,
contudo, a partir da mudança dos processos essa barreira desaparece, a tendência é que as
pessoas sigam o modelo. A exemplo do que já foi visto no mercado com a utilização de
programas como: Seis Sigma, Reengenharia, Qualidade total dentre outros. A liberdade para
que os empreendimentos possam agir e criar sua própria estratégia de produção é fator
predominante para o crescimento coorporativo, logo a geração de processos que se concentre
na criação de tecnologias, e empresas sustentáveis é uma ferramenta pouco utilizada nas
grandes corporações, talvez pela falta de liberdade de ser criativo e inovador.

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