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19/10/2017 O e-commerce pode salvar seu varejo tradicional | ABCOMM/SC

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O e-commerce pode salvar seu varejo


tradicional
por abcomm | set 6, 2017 | Artigos | 0 Comentários

   

Cassius Di Cianni
Business Development Manager for Customer Experience at Oracle

Desde que começou a crise na qual o País se encontra, venho observando um número
inquietante de lojas fechadas. Basta um passeio por um shopping de um grande centro
para encontrarmos vários corredores com diversos espaços disponíveis para lojas. Se
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antes estes espaços eram disputados a tapa pelos lojistas, hoje eles cam lá, à espera
que a crise melhore. De fato, segundo a Alshop, passamos a ter 18.100 lojas a menos
em operação nos shoppings brasileiros em 2016, um recuo de 12,9% em relação ao
número de lojas no ano anterior.

Fora dos shoppings a situação do varejo físico não é muito melhor. Segundo o IBGE, o
desempenho do comércio como um todo vem caindo desde o início da crise: só em
2016 houve uma retração de 6,2% e o período foi fechado com o pior movimento dos
últimos 15 anos (quando começa a série histórica do IBGE), regredindo aos níveis de
2012.

Felizmente, se olharmos para o comércio eletrônico, esta gura muda bastante: em


2016 houve um crescimento de 7,4%, elevando o faturamento do setor para R$ 44,4
bilhões e o número de consumidores para 48 milhões, uma alta de 22,5% no número
de clientes em relação ao ano anterior, segundo a Ebit. Ou seja, a crise foi bem menos
sentida no mundo das vendas virtuais.

  Se observarmos a tendência para 2017, uma pequena e lenta recuperação da crise


econômica começa a se esboçar no horizonte. Em função disto, a  CNC  projeta um
crescimento de 1,6% para o varejo tradicional até o m do ano. A Ebit, no entanto,
estima um crecimento de 12% para o comércio eletrônico brasileiro em 2017, um
número quase oito vezes maior.
As razões apontadas pela Ebit para esta diferença entre os mundos físico e virtual têm
relação principalmente com os melhores preços praticados no varejo eletrônico e com
o aumento do número de smartphones, o que trouxe novos clientes para este mercado,
com 21.5% das transações do comércio eletrônico em 2016 sendo feitas em
dispositivos móveis.

Com tantos dados relativos ao passado recente e ao futuro próximo indicando uma
vantagem clara para o varejo on-line, ca aqui minha provocação para que os varejistas
que ainda não têm uma presença on-line expressiva (ou não têm presença nenhuma)
revisitem suas estratégias e considerem a possibilidade de entrar para valer neste
mercado.

Este movimento, se feito com critério, pode efetivamente ajudar a alavancar os


resultados da empresa como um todo. Isto porque, de posse tanto de lojas físicas

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quanto virtuais, é possível traçar uma estratégia  omnichannel  melhor, onde o que
interessa é atender bem ao cliente, pouco importando em qual das lojas ele compra.
Ambas são partes da mesma empresa, ambas podem conhecer o cliente com igual
propriedade e, muito provavelmente, ambas vão ter contato com ele antes dele
nalmente decidir comprar por alguma delas. É importante que a estratégia seja
traçada desta forma, integrando todos os canais de relacionamento com o cliente (em
particular as lojas físicas e a virtual, mas não apenas elas) para evitar que o comércio
eletrônico venha apenas canibalizar os clientes e a receita do varejo tradicional, com os
mundos físico e virtual competindo um com o outro.

Sair de uma operação predominantemente física para uma com um componente


virtual signi cativo já foi um dia uma empreitada arriscada. No entanto, hoje o varejo
eletrônico se encontra em um nível de maturidade bastante alto e o ferramental
disponível no mercado é capaz de propiciar uma experiência on-line prazerosa para o
cliente e lucrativa para o varejista. Ao procurar o melhor fornecedor de sua solução
de  e-commerce  (a qual de nitivamente recomendo que seja na nuvem), é importante
buscar um parceiro que atenda bem às suas demandas iniciais e que consiga
acompanhar seu crescimento à medida que suas necessidades cam mais so sticadas
e seu volume cresce. E, principalmente, que consiga lhe prover uma
visão omnichannelda sua operação, lhe permitindo ter uma estratégia integrada entre o
mundo físico e o virtual, como mencionamos antes. Neste sentido, a Oracle, para a qual
eu trabalho, pode ser uma excelente opção.

Assim sendo, reforço minha provocação anterior: se você é um varejista com pouca
presença on-line, converse com seus executivos e avalie se não está na hora de mudar
isso. Pode ser o melhor remédio para elevar seus resultados para um novo patamar,
apesar da crise.

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