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Psicologia da educação

A importância da psicologia na educação

CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES


EAD PEQUENOS YOGIS
PROFª CASSIA PARMEGGIANI

2016

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO EAD PEQUENOS YOGIS !1


A psicologia é entendida como a ciência do comportamento, considerando-se
comportamento toda manifestação de um organismo: andar, falar, correr, gritar,
estudar, aprender, esquecer, gostar, odiar, amar, trabalhar, brincar, passear, etc.

“Estamos sempre nos comportando de uma maneira ou de outra”.

Muitos dos nossos conhecimentos surgem através de nossas observações pessoais


e também de ensinamentos dos mais velhos.

Muitos desses conhecimentos são verdadeiros, mas em muitos casos, formamos


nossas convicções a partir de informações falsas ou parciais, ligadas a simpatia ou
antipatia, gostos e preferencias o que leva a visões erradas sobre fatos e pessoas.

Estudo, pesquisa e investigação podem nos ajudar a modificar nossas convicções e


a ampliar nossos conhecimentos.

A Psicologia da educação, utiliza princípios e informações sobre o comportamento


humano, para tornar mais eficiente o processo de ensino-aprendizagem levando em
consideração inúmeros fatores como:

•Compreensão do aluno

•Compreensão de suas necessidades

•Características individuais e seu desenvolvimento nos aspectos físico, emocional,


intelectual e social.

•Compreensão do processo ensino-aprendizagem, pois além de conhecer o aluno


é necessário entender o processo de aprendizagem e quais fatores facilitam ou
prejudicam a aprendizagem.

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O papel do professor

Sempre vemos o professor como alguém tentando ensinar alguma coisa a uma para
alguém mas esquecemos que na verdade, o professor também aprende enquanto
ensina.

Nenhum professor não é o dono da verdade e muito menos quando falamos em


Yoga, apesar de infelizmente como em outras áreas, encontrarmos alguns que
pensem diferente.

Nossos alunos são pessoas e portanto, seu desenvolvimento e liberdade de


manifestação precisam ser respeitados.

Na medida que compreendemos isto, chegamos à conclusão de que não somos


apenas uma máquina de ensinar, certo?

O processo ensino-aprendizagem é uma troca.

Compreendendo o aluno

É indispensável que o professor compreenda seus alunos para desenvolver um


trabalho mais eficiente, seja em uma sala de aula tradicional ou em uma aula de
Yoga .

Não é a mesma coisa trabalhar com crianças de quatro ou dez anos que com
adolescentes.

Em cada momento de sua vida, de seu desenvolvimento, eles tem características e


necessidades diferentes e isto se reflete no seu aprendizado e em como ele ocorre.

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Entendendo o processo ensino-aprendizagem

A aprendizagem acontece em função de inúmeros fatores e temos que ter claro que
o aluno não aprende simplesmente por aprender.

“Aprendizagem é a progressiva mudança do comportamento, que está ligada,


de um lado a sucessivas apresentações de uma situação e de outro, a
repetidos esforços dos indivíduos para enfrentá-la de maneira
eficiente.” (Mcconnell)

Aprendizagem é mudança de comportamento resultante da experiência e


praticamente quase todos os nossos comportamentos são aprendidos, mas alguns
não.

Há comportamentos que resultam da maturação ou do crescimento de nosso


organismo e portanto, não constituem aprendizagem: respiração, digestão,
salivação.

Quando falamos em respiração lembramos das técnicas que aprendemos e


ensinamos no Yoga.

Mas como assim aprendemos se acima você disse que respiração não constitui
aprendizagem?

O que ensinamos no Yoga são técnicas para melhorar o processo que envolve
nossa respiração, porque respirar é um ato reflexo natural e essencial para nossa
sobrevivência que “ já nascemos sabendo ”.

Por exemplo, quando estamos cansados e ofegantes sabemos que enchendo o


peito de ar e respirando lentamente conseguimos nos recuperar, mas quem nos
ensinou isto???

Através do Yoga, além de trabalhar a mudança do comportamento através de


nossos ensinamentos, introduzindo novos conhecimentos a nossos alunos,
podemos também ajuda-los a melhorar muitos destes que foram naturalmente
desenvolvidos.

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A aprendizagem depende de três elementos principais:

•Situação estimuladora: soma de fatores que estimulam a pessoa que aprende

•Pessoa que aprende: indivíduo atingido pela situação estimuladora

•Resposta: ação que resulta da estimulação e da atividade.

Mas ela só ocorre verdadeiramente quando existe:

• Motivação:

Sem motivação, não há aprendizagem.

• Objetivo:

Qualquer pessoa motivada orienta seu comportamento para os objetivos que


possam satisfazer suas necessidades.

• Preparação ou prontidão:

De nada adianta o indivíduo estar motivado, ter um objetivo, se não for capaz de
atingir esse objetivo para satisfazer sua necessidade.

Lembrem-se que o ensino e o treinamento antes da maturação adequada podem


ser inúteis, então respeitem os tempos de cada um.

Mesmo assim surgirão dificuldades, pois se não houvessem obstáculos, não haveria
necessidade de aprendizagem, bastaria o indivíduo repetir comportamentos
anteriores.

• Respostas:

O indivíduo vai agir de acordo com sua interpretação da situação, procurando a


melhor maneira de vencer o obstáculo.

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• Reforço:

Quando a pessoa tenta superar o obstáculo até conseguir, a resposta que leva à
satisfação da necessidade é reforçada e, futuramente, em situações semelhantes,
tende a ser repetida.

• Generalização:

Consiste em integrar a resposta correta ao repertório de conhecimentos. Essa


generalização permite que o indivíduo dê a mesma resposta que levou ao êxito
diante de situações semelhantes.

Tipos de aprendizagem

Aprendemos muitas coisas na vida e de diferentes maneiras. Estas diferentes


formas de aprendizagem exigem condições diferentes para ocorrer:

Estímulo-resposta

A aprendizagem consiste em associar uma resposta a um determinado estímulo e a


associação estímulo-resposta é estabelecida mais facilmente quando a resposta é
reforçada ou recompensada.

Cadeias motoras

Nenhum comportamento existe isoladamente.

Nadar consiste numa sucessão de movimentos, assim como andar de bicicleta,


tocar piano, dançar, jogar basquete ou executar uma determinada postura no Yoga.

Cada um desses comportamentos compõe-se de uma sucessão de


comportamentos mais simples e forma-se uma cadeia contínua de estímulos e
respostas.

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Cadeias verbais

A memorização torna-se mais eficiente quando associamos as palavras, formando


cadeias.

Neste caso, uma palavra funciona como estímulo para a lembrança de outra.

Ao pensarmos em belo, recordamos um sinônimo, bonito, ou um antônimo , feio,


ou ao pensarmos em equilíbrio, podemos lembrar de tranquilidade e calma ou
agitação e nervosismo.

Aprendizagem de discriminação

Discriminar consiste em dar respostas diferentes a estímulos semelhantes.

Aprendizagem de conceitos

Na aprendizagem de conceitos, o indivíduo aprende a dar uma resposta comum a


estímulos diferentes em vários aspectos.

O conceito é uma representação mental de uma classe de estímulos, que inclui uma
série de estímulos e exclui outros.

Exemplo: O conceito de amor inclui compreensão, carinho, ajuda, e exclui agressão,


ódio, etc.

Aprendizagem de princípios

Princípio é uma cadeia de dois ou mais conceitos.

Para aprender um princípio é necessário ter aprendido previamente os conceitos


que o formam.

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Um princípio que só será aprendido se seus conceitos forem conhecidos e quando,
diante de um problema, o indivíduo for capaz de aplicar o princípio para chegar à
solução.

Solução de problemas

Essa é a forma superior de aprendizagem, pois permite à pessoa enfrentar suas


dificuldades, solucionar seus problemas, mediante a aplicação de princípios
conhecidos.

Para que o indivíduo possa solucionar os problemas, é necessário que conheça os


princípios aplicáveis, seja capaz de lembrar-se deles e de aplicá-los conforme o
caso.

A solução de problemas é uma necessidade frequente entre pessoas.

Teorias da aprendizagem

A aprendizagem não é tão simples e existem algumas teorias que procuraram


compreender e explicar o processo de aprendizagem.

Teoria do condicionamento

Podemos conhecer os estímulos que atingem as pessoas e as respostas que dão a


cada um deles mas não podemos conhecer os processos internos que fazem com
que determinado estímulo leve a uma determinada resposta. Mas, se descobrimos
qual o estímulo que produz certa resposta num organismo, para obter a mesma
resposta desse organismo, basta aplicar-lhe o estímulo que descobrimos.

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Teoria de Gestalt

No processo de aprendizagem, a experiência e a percepção são mais importantes


que as respostas específicas dadas a cada estímulo. Sendo assim, o sucesso da
aprendizagem vai depender de suas experiências anteriores.

Teoria de campo

Derivada da Gestalt entende que as forças do ambiente social levam o indivíduo a


reagir a alguns estímulos e não a outros; ou que levam indivíduos diferentes a
reagirem de maneira diferente ao mesmo estímulo e isto dependeria das próprias
necessidades, atitudes, sentimentos e expectativas do indivíduo, pois são estas
condições internas que constituem o campo psicológico de cada um.

Teoria cognitiva

A teoria cognitiva concebe a aprendizagem como solução de problemas. É por meio


da solução dos problemas os indivíduos se ajustam a seu ambiente. Para que um
problema possa ser resolvido, é preciso que seja uma necessidade sentida pelo
indivíduo. O que é problema para uma pessoa pode não ser para outra.

Teoria fenomenológica

Os teóricos da fenomenologia dão grande importância à maneira como o aluno


percebe a situação em que se encontra. Além disso, entendem que a criança
aprende naturalmente, que ela cresce por sua própria natureza e o mais importante
é que o material a ser aprendido tenha significado pessoal para o aluno.

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A motivação da aprendizagem

A motivação é fator fundamental da aprendizagem. Sem motivação não há


aprendizagem. Pode ocorrer aprendizagem sem professor, sem livro, sem escola e
sem uma porção de outros recursos. Mas mesmo que existam todos esses recursos
favoráveis, se não houver motivação não haverá aprendizagem.

Os motivos levam o indivíduo a uma atividade, na tentativa de satisfazer suas


necessidades. Diante desta necessidade, os objetivos se apresentam como
capazes de satisfazê-la, de restabelecer o equilíbrio. As respostas que conduzem à
satisfação das necessidades serão aprendidas, mantidas e provavelmente repetidas
quando uma situação semelhante se apresentar novamente.

A necessidade de conhecimento e compreensão abrange a curiosidade, a


exploração e o desejo de conhecer novas coisas, de adquirir mais conhecimento.

A teoria psicanalítica

Segundo a psicanálise as primeiras experiências infantis são os principais fatores a


determinar todo o desenvolvimento posterior do indivíduo. Geralmente, as pessoas
não sabem os motivos que as levam a agir de uma ou de outra forma e maior parte
dos motivos seria inconsciente.

Como muitos desses impulsos e desejos não podem ser satisfeitos, em virtude das
proibições sociais eles são reprimidos para o inconsciente, dessa forma, muitos se
manifestam através de sintomas físicos e doenças psicossomáticas.Como podemos
ajuda-los?

Atraia a atenção do aluno para o que está sendo estudado. Convém estimular todos
os sentidos, dar exemplos, utilizar filmes sobre o assunto, aguçar a curiosidade das
crianças com questões e problemas.

Possibilite a cada aluno estabelecer e alcançar os próprios objetivos.

Crie condições para que os alunos avaliem constantemente se estão conseguindo


alcançar seus objetivos.

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Possibilite discussões e debates, pois essas atividades podem contribuir para
despertar o interesse dos alunos. Muitas pessoas ainda entendem o processo
ensino-aprendizagem de forma estática mas a relação entre professores e alunos
deve ser dinâmica, como toda e qualquer relação entre seres humanos. O aluno é
capaz de pensar, refletir, discutir, ter opiniões, participar, decidir o que quer e o que
não quer.

Interação social é a influência que as pessoas exercem entre si. Mesmo que você
antipatize com um colega e nunca converse com ele, nem tome conhecimento de
sua existência, seus comportamentos também são influenciados por esse colega.

Nossos comportamentos são respostas constantes e contínuas ao ambiente físico e


social. Reagimos a objetos e condições físicas, reagimos a pessoas dentro e fora da
sala de aula.O professor pode criar, na sala de aula, um clima psicológico que
favoreça ou desfavoreça a aprendizagem.

Três orientações básicas devem estar sempre presentes no trabalho do professor,


em sua interação com os alunos:

• Ao invés de punir o comportamento destrutivo, estimular e incentivar o


comportamento construtivo;

• Ao invés de forçar a criança, orientá-la na execução das atividades ouvindo o


que ela tem a dizer;

• Evitar a formação de preconceitos, por meio da observação e do diálogo


constantes, que permitem ao professor constatar as mudanças que estão
ocorrendo com o aluno e compreender seu desenvolvimento.

Grande parte das dificuldades que surgem no processo de aprendizagem (alunos


distraídos, rebeldes, que não conseguem aprender) resulta da falta de liberdade.
Ninguém se sente bem quando é obrigado.

A valorização do aluno, como ele realmente é e não como o professor gostaria que
fosse, faz grande diferença neste processo, respeitando seus sentimentos, opiniões,
problemas e preocupações, aceitando o aluno como outro indivíduo, com
características próprias, diferentes, que podem não coincidir com as que o professor
mais aprecia.

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Como adultos, tendemos a ser muito compreensivos em relação a nossos próprios
defeitos e falhas, e pouco compreensivos com as imperfeições dos outros,
especialmente quando esses outros são crianças.

O aluno que se sente aceito e merecedor da confiança do professor, manifesta


entusiasmo e interesse na realização das atividades escolares, tornando-se
responsável diante dessas atividades.

Ter compreensão empática significa ser capaz de compreender as reações íntimas


de outra pessoa, a maneira como essa pessoa se sente diante dos fatos. Para o
professor, significa a capacidade de compreender, a cada momento, como o aluno
vê e sente o processo de aprendizagem, a escola, os colegas, o professor. Só
assim, compreendido em seu próprio ponto de vista, e não avaliado e julgado, o
aluno sente-se livre e entusiasmado em seu trabalho escolar.

Trabalhar em grupo

A aprendizagem resultante de uma atividade em grupo parece ser muito eficiente e


duradoura. No trabalho em grupo, o aluno sente que participa da elaboração do
conhecimento, que é uma pessoa atuante, que age, e não uma pessoa que recebe
passivamente o conhecimento que o professor transmite.

A auto avaliação

A avaliação da própria aprendizagem é um dos meios mais eficazes de promover a


aprendizagem com liberdade e responsabilidade. O aluno estabelece os objetivos a
atingir.

Estimulando a criatividade

A atual organização da educação está longe de favorecer a criatividade: manter uma


criança sentada ouvindo o professor que fala ou copiando o que ele escreve ao

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invés de promover a criatividade, estimulando o conformismo, a passividade, a
imitação e a repetição do que os outros fazem.

A primeira característica da criatividade é a novidade!!!

Desde cedo a diminuição do tempo reservado ao brinquedo e à imaginação, a


disciplina e a ordem exageradas, a valorização das profissões convencionais, em
prejuízo das profissões artísticas, o excesso de exigências formais na apresentação
dos trabalhos, a ênfase na aquisição de conhecimentos, a obrigatoriedade de
leituras, currículos rigorosos, em detrimento da criatividade. São alguns dos fatores
que prejudicam a criatividade, iniciativa individual e da espontaneidade.Como
resolver isso? Promovendo a originalidade, a apreciação do novo, a inventividade, a
curiosidade e a pesquisa, a auto direção e a percepção sensorial.

O professor pode estimular cada aluno a ter e manifestar ideias originais, ideias
diferentes das produzidas pelos colegas. Há uma exagerada preocupação com o
certo e o errado, esquecendo-se de que o erro é um dos caminhos para o acerto.

O aluno deve ser estimulado a valorizar suas ideias.

Aguçar a curiosidade; intrigar-se com aquilo que os outros aceitam como


indiscutível, pensar em alternativas para o que está acontecendo, são outras formas
de estimular a criatividade.

Ter iniciativa é fundamental para a aprendizagem criativa. O aluno que depende do


professor, que não toma iniciativa para nada, dificilmente será considerado bastante
criativo.

A aprendizagem livre

O que mais prejudica a aprendizagem livre e criativa é a própria escola e o sistema


social do qual a escola faz parte. O sistema social em que vivemos produz uma
escola inadequada ao desenvolvimento da criança, uma escola que procura anular
a criança para adaptá-la à sociedade, uma escola que reproduz na criança a
desigualdade social. A escola, ao invés de adaptar-se aos alunos, faz de tudo para
que os alunos se adaptem a ela.

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A escola pode, ainda, prejudicar a aprendizagem ao não levar em consideração as
características do aluno: sua maturidade, seu ritmo pessoal, seus interesses e
aptidões específicos, seus problemas nervosos e orgânicos.

Muitos obstáculos à aprendizagem têm origem familiar e individual, mas seus efeitos
negativos podem ser minimizados ou anulados se o professor e a escola
procurarem compreender esses obstáculos, buscando sua superação.

Certas qualidades do professor, como paciência, dedicação, vontade de ajudar e


atitude democrática, facilitam a aprendizagem.

Em uma sociedade, caracterizada por injustiça e desigualdade, onde famílias lutam


para sobreviver as crianças enfrentam inúmeras dificuldades para aprender e
entender estas dificuldades é o ponto de partida do trabalho do professor.

Devemos também estar atentos ao nível de maturidade, ao ritmo pessoal e às


preferências dos alunos. Cabe ao professor adequar as atividades da sala de aula a
essas características individuais. É errado supor que todos os alunos de uma turma
tenham igual nível de maturidade, igual ritmo de aprendizagem e igual interesse e
aptidões.

Devemos, ainda, pensar nas crianças com deficiências físicas, que muitas vezes
são discriminadas. A sociedade é dominada por pessoas consideradas “normais”.
Essas pessoas planejam tudo para elas mesmas: escadas, carros, meios de
transporte, etc.

É importante que essas crianças tenham seus direitos e participação respeitados,


para que se sintam capazes e se desenvolvam normalmente.

A marginalização é um dos mais graves desrespeitos e o professor deve dar o


exemplo.

Qual é o objetivo do professor? Contribuir para o desenvolvimento e a realização de


seus alunos.

Então contribua.

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