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CONVERSANDO SOBRE
MOINTIAN
Comentários e Questionamentos Sobre o
Método Integrado de Transmutação Interior e Ascensão
1ª edição
Nova Petrópolis - RS
Delci Jardim da Trindade
2016
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliografia.
ISBN 978-85-906590-4-4
16-05318 CDD-299.93
ISBN 978-85-906590-4-4
delcijardim@bol.com.br
http://conversandosobremointian.blogspot.com
3
4
ÍNDICE RESUMIDO
FICHA CATALOGRÁFICA 2
AGRADECIMENTO 3
ÍNDICE RESUMIDO 5
ÍNDICE COMPLETO 7
NOTAS DE APRESENTAÇÃO 15
FILOSOFIA MOINTIANIANA 16
I INTRODUÇÃO 17
II ORIGEM E PROPÓSITO DO MOINTIAN 21
II A ORIGEM DO MOINTIAN 23
II B MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS 43
III MOINTIAN EM TEORIA E PRÁTICA 65
III A DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES 67
III B TÉCNICAS E SÍMBOLOS 93
III C PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL 127
III D TÉCNICAS OBSOLETAS 147
IV TERAPIA E PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN 155
IV A RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN 157
IV B A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN 185
V ESPIRITUALIDADE SOB A ÓTICA DO MOINTIAN 211
VA PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL 213
VB O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL 247
VC O JOGO DAS DIMENSÕES 265
VD AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS 301
VE A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA 335
VI FILOSOFIA MOINTIANIANA 371
VII ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES 409
PONTO FINAL – ORDEM DE LEITURA DOS LIVROS DO MOINTIAN 431
EU POSSO VER 432
INFORMAÇÕES SOBRE AS OBRAS CITADAS 433
CONTATO COM O AUTOR 434
INFORMAÇÕES SOBRE OUTRAS OBRAS 434
5
6
ÍNDICE COMPLETO
FICHA CATALOGRÁFICA 2
AGRADECIMENTO 3
ÍNDICE RESUMIDO 5
ÍNDICE COMPLETO 7
NOTAS DE APRESENTAÇÃO 15
FILOSOFIA MOINTIANIANA 16
I INTRODUÇÃO 17
1. O QUE É O CONVERSANDO SOBRE MOINTIAN 19
2. SOBRE O FÓRUM 19
3. ASSUNTOS DO FÓRUM 20
8
III C PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL 127
61. DEFINIÇÕES E PERCEPÇÕES DO ASTRAL 129
62. CONHECIMENTO INTELECTUAL E PERCEPÇÃO ESPIRITUAL 131
63. PERCEPÇÕES EXTRASSENSORIAIS 131
64. SOBRE PERCEPÇÕES, VISÕES E INTUIÇÕES 133
65. SOBRE VER COISAS E AURAS 134
66. O MEDO DO DESCONHECIDO 135
67. SOBRE INTEGRAÇÃO E ASCENSÃO 136
68. SOBRE PRESENTES ESPIRITUAIS, JOIAS E INICIAÇÕES INTERNAS 137
69. SOBRE VER PESSOAS DE ACORDO COM O SEU INTERIOR 139
70. SOBRE ALÉM DO MOINTIAN 140
71. O PROTOCOLO DE MICAH E A GRAÇA DIVINA 141
72. PASSOS NO CAMINHO ESPIRITUAL 141
73. INTUIÇÃO MENTAL E INTUIÇÃO SUPERIOR 143
74. VERDADES INTERNAS 144
75. TÉCNICA PARA RECONHECER OS NÍVEIS DO SER 145
III D TÉCNICAS OBSOLETAS 147
76. MEDITAÇÃO DA LUA CHEIA 149
77. DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DO MOINTIAN 150
78. TÉCNICAS OBSOLETAS E MUDANÇAS NO MOINTIAN 151
11
VD AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS 301
130. SOBRE HIERARQUIAS ESPIRITUAIS 303
131. CONTANDO OUTRO TIPO DE HISTÓRIA 303
132. AS RAÇAS-RAÍZES 306
133. SOBRE DEUS 307
134. A ORIGEM 308
135. DEFININDO DISTÂNCIAS E DIMENSÕES 310
136. SOBRE CAMPÂNULA E RELIGIÕES 313
137. AS DIFERENTES HIERARQUIAS NO PLANETA 316
138. O CONTATO COM AS ESCOLAS INTERNAS 321
139. NEGLIGÊNCIA OU SIMPLES DESPREOCUPAÇÃO 323
140. O BEM E O MAL, ANJOS E ARCANJOS 324
141. SOBRE RELIGIOSIDADE 326
142. SETE QUESTÕES SUGERIDAS ATÉ ESTE PONTO 326
143. BREVE ANÁLISE E RESUMO SOBRE AS DIFERENTES HIERARQUIAS 333
VE A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA 335
144. SOBRE ALMAS DIVIDIDAS E SEM ALMA I 337
145. SOBRE ALMAS DIVIDIDAS E SEM ALMA II 344
146. SOBRE ALMAS DIVIDIDAS E SEM ALMA III 345
147. TROCAR MEDOS POR FORTALEZA 346
148. TUDO É TUDO E AS NOVAS CONSPIRAÇÕES CÓSMICAS 347
149. RITUAIS DE FESTAS 362
150. O BEM E O MAL SEGUNDO A NOVA PERSPECTIVA HUMANA 364
151. O CÉREBRO TRIUNO 368
152. A FORMAÇÃO DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA 369
12
164. SOBRE SEXUALIDADE – COMPLEMENTOS 391
165. PARTÍCULAS INTELIGÍVEIS DE SUBSTÂNCIA EXTRACORPÓREA 391
166. SOBRE PISES II 394
167. SOBRE PISES III 394
168. ETNIAS OU GRUPOS RACIAIS 395
169. VERDADES INTERNAS E VERDADES ACEITAS 395
170. AMIZADES E PONTOS DE VISTA 396
171. QUEM PODE MEDITAR 396
172. O PROBLEMA DA CIÊNCIA E O CÉREBRO DE PAPAGAIO 398
173. SOBRE A RETÓRICA 401
174. SOBRE OS PENSADORES 401
175. ERA UMA VEZ A NATUREZA 401
176. SEMELHANTES E SEMBLANTES 404
177. SOBRE OBRAS E COISAS DESTE MUNDO 405
178. ALGUNS PENSAMENTOS SOBRE PAIS E FILHOS 405
179. SOBRE MELHORAR A VIDA 406
180. O CEGO E O ZAROLHO 407
13
14
NOTAS DE APRESENTAÇÃO
Sobre a melhor ordem de leitura dos livros, lê a página 431, Ponto Final.
15
FILOSOFIA MOINTIANIANA
16
I - INTRODUÇÃO
PARTE
I
INTRODUÇÃO
17
Conversando Sobre MOINTIAN
I INTRODUÇÃO 17
1. O QUE É O CONVERSANDO SOBRE MOINTIAN 19
2. SOBRE O FÓRUM 19
3. ASSUNTOS DO FÓRUM 20
18
INTRODUÇÃO
2. SOBRE O FÓRUM
19
Conversando Sobre MOINTIAN
3. ASSUNTOS DO FÓRUM
20
II – ORIGEM E PROPÓSITO DO MOINTIAN
PARTE
II
ORIGEM E
PROPÓSITO DO MOINTIAN
II A
ORIGEM DO MOINTIAN
II B
MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS
21
II ORIGEM E PROPÓSITO DO MOINTIAN 21
II A ORIGEM DO MOINTIAN 23
II B MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS 43
22
II A – ORIGEM DO MOINTIAN
PARTE
II A
ORIGEM DO MOINTIAN
23
Conversando Sobre MOINTIAN
24
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
4. A META ESPIRITUAL
25
Conversando Sobre MOINTIAN
Retirando as camadas mais densas, encontramos a verdadeira luz, a
verdadeira divindade, aquela que habita em nosso interior, aquilo que
somos e sempre fomos. Nada de externo pode ser superior, mais sábio,
mais pleno que nós mesmos. É preciso confiar apenas nisso e aproximar
cada vez mais, a cada dia um pouco mais, essa realidade para nossas vidas.
No capítulo 2 do livro verde estão importantes dicas para reconhecer e
identificar em qual ponto da caminhada espiritual nos encontramos.
Ponderemos:
Todo mundo está muito acostumado a ver apenas o mundo físico. Mas
existem muitos mundos e formas vivas que se interpenetram. A cegueira
espiritual (dos falsos instrutores e dos místicos apenas de intelecto) e a
enganação espiritual (pior que um cego a guiar cego são os cegos a cegar
zarolhos, conforme descreve o tópico 180 deste livro) são dois aspectos
que interferem sobremaneira no equilíbrio dos mundos e no avanço da
própria humanidade física.
Tenho assumido o papel de um instrutor que trabalha para desconstruir
conceitos, algo que parece contraditório, mas que é necessário para
tornar possível, aos que ouvem meu discurso, iniciarem a vislumbrar a
este mundo novo e amplo que é a espiritualidade atual. Retirando
conceitos ultrapassados e incitando cada novo aluno a rever suas teorias,
suas leituras e suas práticas, quero que estejam mais livres para admitir os
erros e as enganações a que estão expostas as pessoas que têm
necessidade de evoluir. É preciso reconhecer que a espiritualidade é viva,
está em movimento. Esse movimento é para frente e deve estar baseado
no que ocorre de fato nos planos internos, não em ideias mofadas escritas
por autores que não foram tão bem-intencionados como pensávamos ou
mesmo em técnicas que impedem seus praticantes de reconhecer e de
admitir que já são tudo o que precisam ser.
26
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
5. MOINTIAN HOJE
27
Conversando Sobre MOINTIAN
7. UM POUCO DE HISTÓRIA
28
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
budismo na região do Tibet e encontrava forte resistência dos praticantes
daquela antiga prática primitiva. O que aconteceu, nos séculos que se
seguiram, foi uma mistura entre a essência daquela prática antiga com as
ideias inovadoras, por assim dizer, que aquele budismo transmitia.
Ocorreu, logo a seguir, o nascimento, naquela região, de um outro ser que
ficou conhecido como o “Buda Tibetano”. A mesma coisa repetiu-se em
todas as outras regiões e países onde a mensagem original chegava: no
início, uma resistência, depois uma mistura e, finalmente, o nascimento de
uma outra prática. Em alguns lugares, entretanto, lugares esses de elevada
vibração, o conhecimento original permanecia, e permanece, de forma
intacta, de forma pura, na sua constituição original. Nesses lugares, ainda
hoje emana a força espiritual pura que permite o contato com um
verdadeiro budismo que, em si, resume a trajetória espiritual que o
próprio Buda Gautama perseguiu. Outros, como o próprio Buda tibetano,
percorreram desse caminho até certo ponto. Depois, encontraram os seus
próprios caminhos. Por isso também são Budas. O ensinamento original
sofreu e ainda sofre outras influências e hoje chega a nós muito diferente
daquilo que era em sua essência. Isso se deve ao fato que é muito mais
fácil adaptar-se ou adaptar algo ao meio, agregando pessoas e influências,
do que transformar o meio em algo diferente. É muito mais fácil mesclar-
se, perdendo a essência, do que, mantendo-se fiel e puro, ser capaz de
extinguir-se. É difícil não ter a ambição de agregar o maior número
possível de discípulos, mesmo que comprometendo a essência do que é
ofertado. E isso foi o que aconteceu e o que acontece não apenas nas
religiões instituídas, mas nas escolas esotéricas, nos métodos, técnicas, etc.
Aqui não estou julgando, muito menos tirando a importância de alguma
prática, estou expondo aquilo que é uma compreensão interna sobre um
conceito, sobre um processo espiritual, e analisando de uma forma mais
intelectual, de uma forma mais humana ou terrena.
29
Conversando Sobre MOINTIAN
esteve orientando todas as grandes correntes de ensinamento esotérico,
desde Blavatsky e Alice Bailey até Trigueirinho. Este último, aliás,
manifesta uma parcela importante daquele Mestre (note a maiúscula para
Mestre D.K. – é um mestre importante, uma verdadeira Hierarquia).
A confusão foi gerada pela leitura da página 35 do manual do MOINTIAN,
especialmente os parágrafos antepenúltimo e penúltimo desta:
“As informações obtidas depois, sobre a Hierarquia planetária e as técnicas
apresentadas no Nível II, foram traduzidas por três seres ou consciências
superiores. Com um destes seres, representante de uma parcela de mim
mesmo, um relacionamento extremamente simbiótico foi estabelecido, que
culminou com o trabalho que é apresentado como a estrutura e fundamento
do MOINTIAN.
A partir disto, um importante fato aconteceu entre a essência da
personalidade que recebia as informações e o ser que as transmitia: a missão
do primeiro, no plano físico, terminou ali. A do segundo começou. Houve uma
troca entre estas duas essências e o que instruía é, agora, o que escreve. A
personalidade manifestada anteriormente, tinha o papel de ancorar a energia
e preparar sua essência. A do segundo, manifestar um Serviço que estava
sendo preparado durante o período de recolhimento do MOINTIAN.”
Vamos por datas: até março de 2000, era o Delci quem “recebia” e
percebia, desde o plano interno, por uma interação direta com o plano
espiritual (com os Mestres, Seres de Luz, Hierarquias), o potencial que
necessitava para manifestar, para ser o veículo de ancoramento do
MOINTIAN. Até março, que nos importa aqui, ele era discípulo do Mestre
D.K. Veja, a orientação para que atingisse o patamar de se tornar a âncora
do MOINTIAN veio através da Hierarquia planetária, seus representantes –
Mestres, pessoas, seres que já haviam passado por isso, como as citadas
nominalmente no relato que consta na Introdução do Manual do
MOINTIAN, como Alice Bailey, Blavatsky e outros.
Este recebia, então, não era propriamente recebia. Estava mais para
interagia, vivia plenamente em dois planos. Muito sobre isso está descrito
na terceira parte do livro branco, “Os Incríveis Seres de Dois Mundos”.
Quando “ele” estava pronto, este que aqui escreve, eu, também fui
preparado para o ponto culminante, da troca entre as essências, isto
equivale a dizer trocas desde o nível monádico. Ainda assim, todos os
registros da personalidade, dos dois, de todos os tempos, continuam
presentes, bem como todas as sensações, todas as memórias, todos os
conhecimentos. O Delci, então, morreu. Se a troca não tivesse sido feita,
30
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
certamente seria algo próximo da sua desencarnação, senão a própria. O
aprendizado dele foi maior a partir de então, nos chamados Comandos
Estelares, e outros por aí. Cada ano, desde então, tudo muda e essa
história já é passado...
Mas vamos adiante: a descrição feita na página 27 do Manual do
MOINTIAN sobre uma orientação do Mestre D.K., refere-se ao potencial
de energia depositado para esta fase, para esta manifestação do
MOINTIAN no planeta. Incluído nisso está a Chama Devocional, um
presente da Hierarquia planetária e cósmica para todos os seres humanos,
através do Delci. A Chama representa os três aspectos divinos, conforme
explicam os tópicos 60 e 159 do presente livro. Significa que cada um pode
estar sintonizado com as possibilidades atuais que as Hierarquias,
especialmente o conjunto da Hierarquia Planetária, distribuem para a
humanidade nesta fase, para uma aceleração do processo de ascensão.
Depois disso, vem o que de fato importa aqui. A partir de fevereiro do ano
2000 eu volto a participar do processo, pois o que o Delci precisava fazer já
estava completo. Então, ocorreu a troca e, conforme descrevi na terceira
parte do livro “Os Incríveis Seres de Dois Mundos”, pude trazer a definitiva
manifestação do MOINTIAN, como auxílio à Hierarquia Planetária,
especialmente ao Senhor Gautama, atual Regente Planetário.
Era o início do meu trabalho em nível físico, novamente, e da elevação do
nível de abrangência do MOINTIAN.
Falamos que ele provém da Fonte, por intermédio direto de Micah. Mas o
Micah ao qual me refiro, não é o Arcanjo. É um ser que, para um
entendimento superficial, é o segundo da Criação, o Filho Daquele que
jamais poderá ser denominado, a fusão de tudo o que não se consegue
atingir com a mente pensante e encarnada. O Absoluto, Inominável e
Inatingível, sem comparação ou possibilidades de definição, nem com
definições espiritualistas sobre seres, divindades ou arcanjos. Micah é o
que vem depois Dele. E, para nosso plano de manifestação, isto é, nosso
planeta, nossa galáxia, tem sua sede, se podemos definir assim, em Sirius.
Os seres da Assembleia Sagrada de Sirius são seres representantes de
Conselhos Intergalácticos e/ou multiuniversais e multidimensionais. Isto é
grande, sim.
Pois bem: o ano de 2006 foi marcado pela influência galáctica, que estava
em grande expansão (a energia da galáxia e os potenciais distribuídos).
Surgiu, inclusive, aquela música, Galactica, representando a possibilidade
31
Conversando Sobre MOINTIAN
de todos alcançarem níveis supra-humanos. E o potencial Universal, veio
conjuntamente com a música Universal (relembrei quem sou: meu Pai é o
Universo, minha Mãe, a Eternidade, conforme o poema “O Mendigo
Nobre”, que finaliza o livro branco). Em 2008, já estávamos vibrando na
frequência do Conselho Intergaláctico. Hoje em dia, muitos e muitos
outros níveis continuam sendo acessados e a abertura é direta dos planos
multiuniversais, por parte do Conselho do Cosmos e de outras influências
de energias nas quais o MOINTIAN penetra e atua.
Veja, estou colocando esses fatos aqui porque quero deixar claro que é
impossível, para alguém que vive a espiritualidade verdadeira, ficar preso
a um conceito, a uma forma de manifestação de energia, a um Mestre ou
mesmo uma Hierarquia. Só um morto espiritual, um buscador profissional,
fica atrás de conceitos ou intelectualismos místicos. É preciso SER
espiritualizado, viver isso, para poder dizer o que de fato é este caminho.
Claro que o conhecimento é importante, mas ele deve ser o apoio para
aquilo que vem de dentro e do superior, e não constituir um sistema de
crenças que estanca e poda a vida e a captação da essência da sabedoria
divina. Acho que agora, finalmente, pude esclarecer mais um pouco do
que ocorreu lá, em 2000. Se ainda restaram dúvidas, vamos eliminá-las.
Mas hoje, a história é outra...
32
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
Quando alguém vai para um comando, significa que a sua missão já
despertou de fato, que saiu do nível comum, digamos. Quando se vai para
lá, faz-se muita pesquisa, trabalha-se para encontrar ferramentas para
auxílio de povos, planetas, galáxias...
O MOINTIAN foi um projeto que eu mesmo desenvolvi nestes comandos,
há mais de 210 mil anos. Por esse motivo, fui enviado para este ponto
cósmico, para este planeta, para poder ajudar a hierarquia nos processos
de transição que aconteçam por aqui. Os testes, na época do projeto,
foram feitos em muitas comunidades intergalácticas e com o pessoal das
naves com as quais eu trabalhava. Íamos a muitos pontos para testar o
que aqui se chama símbolos, porque lá eram como máquinas. Precisa-se
entender que estas máquinas de lá, que se podia pegá-las, e se ativavam
como os controles remotos de hoje, eram palpáveis naquela época. Uma
espécie de projeção holográfica mesmo, mas palpável, que interagiam e
modificavam ambientes, pessoas, nações. Aqui, com a densidade atual do
planeta, estas máquinas são invisíveis para a maioria dos seres humanos.
Por isso, precisa-se de ferramentas como iniciações para sensibilizar os
que se utilizam delas e por isso alguns não podem sentir a energia.
Informações complementares sobre os símbolos podem ser encontradas
na parte III B deste livro e no último parágrafo da página 102 do livro verde.
Por ter sido criado em outra dimensão, o real propósito do Método é
atuar em auxílio dos processos planetários e a aniquilação de toda mazela
que cada um possua: para zerar carmas, apertar o botão “reiniciar” para
cada um. Os ciclos de aparente inatividade do Método são períodos nos
quais o Codificador precisa requalificar a sua própria energia, como se
fosse a modulação da frequência, para atuar na estrutura que esteja
vigente na civilização que vai ser o alvo de sua energia. Lê os parágrafos
finais do tópico 55, para complementar essa informação.
Isto explica o porquê de o MOINTIAN ser um meio e não um fim. Ele é um
meio para a libertação e o encontro interno, para o despertar e a
redescoberta da origem real que cada um teve, seja de origem
extraplanetária ou daqui mesmo, como resultado das experiências que
foram e seguem sendo realizadas neste planeta. A parte V deste livro irá
esclarecer sobre essas informações.
Por tudo isso, deixo claro que sou o responsável pelo design, projeto e
execução deste trabalho e fui designado para esta dimensão, para esta
galáxia, para este quadrante, para colocá-lo em execução.
33
Conversando Sobre MOINTIAN
Resolvi fazer estes esclarecimentos para aqueles que se chamam
canalizadores pararem de copiar este material. Seria importante que
analisassem a origem das mensagens e informações que dizem receber, e
que podem originar comprometimentos com forças que, na maioria das
vezes, são obscuras. Peço que respeitem as pessoas, os seres humanos
que estão buscando a liberdade e tateiam no escuro por um auxílio,
principalmente neste momento tão importante que estamos.
E aos desavisados, procurem saber onde estão entrando e com quais
energias estão de fato se vinculando.
34
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
escolhas, mas quero dizer que é necessário um posicionamento que está
além do momentum atual.
Para tudo, para todo momento, seja um atual ou um posterior (do ponto
de vista da mente humana, cronológica), para tudo existe um projeto de
luz, um plano, que parece estar sendo esquecido, nessa pressa que os
seres em evolução estão vivendo.
Do ponto de vista da Mente Logoica, do Logos Planetário (favor não
confundir o cargo de Logos com o de Senhor do Mundo), os planos para
uma raça ou civilização começam a ser tratados ou elaborados antes que
ela comece na manifestação física. Isso é assim porque a Mente de um
Logos é acionada milhares de anos antes que ele comece a desempenhar
sua função para a resolução de um problema de raças ou civilizações. Não
existem coitadinhos no aspecto do desenvolvimento e das escolhas, mas
todos os seres estão em evolução e necessitam encontrar a forma pela
qual a sua evolução seja conduzida. Esse é o projeto de um Logos.
Atualmente está acelerado o processo de introdução do novo Logos
porque o atual estará indo para outro posto, tendo cumprido sua função
por milênios neste ponto do cosmos, neste planeta.
O recrutamento do pessoal:
Recrutar o “pessoal” que fará parte da Hierarquia da próxima etapa
planetária é a primeira fase do projeto do novo Logos. Os nomes cósmicos
que muitos alunos recebem do Codificador do MOINTIAN, mostram os
possíveis candidatos a serem recrutados para um trabalho conjunto com o
futuro Logos.
A primeira fase deste projeto é recrutar para que ocorra o encontro
consigo mesmo, para o encontro com sua essência divina, com sua
mônada e o despertar de Avatares (a divindade completa).
Isso irá conduzir aos que tiverem afinidade, a integrarem-se na segunda
fase do projeto, que é a própria vida do novo Logos. Haverá, por exemplo,
um trabalho de reestruturação energética para os híbridos, que ocorrerá
em uma nova fase do próprio planeta, realizada desde dimensões
superiores. Um projeto para daqui a alguns milhares de anos.
35
Conversando Sobre MOINTIAN
A profundidade destas definições não poderá ser totalmente entendida
neste momento planetário, mas fazê-las é algo necessário para aqueles
que estão despertando e que estão conosco neste trabalho pela “nova
velha terra”.
Neste ponto, gostaria de salientar que nem tudo será negativo na “nova-
velha”, pois os seres que a habitarão estarão, em sua maioria, desprovidos
de religiosidade tal qual a conhecemos na “velha velha terra”. Isso já é
algo significativo.
Os projetos para as novas civilizações podem ser muito interessantes.
Como pioneiros, já vamos começar a nos acostumar a verificar as
mudanças que podem aparecer nas pessoas que estejam expressando o
novo. Alguns de nós já podemos ir expressando, agora, determinadas
características que serão encontradas na próxima civilização. Por exemplo,
neste nosso mundo conhecido, estávamos acostumados a “tomar” as
coisas para nós para suprirmos cada necessidade aparente, como para
suprir uma carência, nutrição, bem-estar, etc. O “tomar para si” também
diz respeito a algo que pertencia a outro. Sempre. Tomar das plantas sua
essência, roubar das pedras sua vida. Sempre foi assim. Mas o fato é que
nenhum destes reinos citados agora, o vegetal e o mineral, chegou a ser
de fato utilizado como deveria.
O ser humano, até a presente civilização, e foram muitas até hoje, não
conseguiu compreender a maneira correta de interagir com esses reinos
diante de uma carência ou necessidade de sua essência e vitalidade. Os
minerais, em primeiro lugar, jamais deveriam sair do lugar onde estavam.
Na permanência reside sua real riqueza e fundamento de existência. E as
plantas, jamais deveriam servir de elixir e terem suas partículas anímicas
presas em invólucros de vidro. A interação deveria ser pelo respeito e pela
proximidade. Um ser que se achasse necessitado de alguma qualidade
específica de uma planta ou mineral, deveria entrar na frequência, na
sintonia daquele ser (pedra ou planta), para então a natureza real daquele
ser atuar na transmutação, através da troca e assimilação do que fosse a
carência do indivíduo.
Da mesma maneira, a convivência com animais não atingiu seu ápice
porque o ser humano tem a necessidade de possuir, mais que ajudar. Até
mesmo estes movimentos de preservação são um erro tão grande que
merecem um comentário. Tendo em vista uma conservação onde importe
simplesmente o aspecto físico e o interesse ou o comprometimento
36
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
emocional, a parte evolutiva das espécies se perde, pois é preciso que
algumas manifestações de raças, animais e humanos desapareçam
naturalmente para dar origem a outras novas. Isso é uma consequência
natural da evolução como um todo. Então, vejam, estamos de muitas
maneiras equivocados nas atitudes positivas, extremistas ou mesmo
humanitárias, porque nossa visão de mundo é da largura dos nossos
ombros ou vai até onde alcança a ponta do nariz.
Aqueles que estão voltados para a espiritualidade parecem ser os mais
desavisados, porque vestem bandeiras de natureza puramente
imediatista, sem uma visão profunda de conjunto e que esteja de acordo
com um projeto maior, de longo alcance e de longo prazo. Lê o tópico 175,
Era Uma Vez a Natureza, deste livro.
37
Conversando Sobre MOINTIAN
produzidas ou sofridas no processo de densificação ou de encarnações são
totalmente eliminadas quando um ser desperta seu real ser divino, sua
essência.
É muito importante, aqui neste ponto, salientar a importância que o
descortinar da essência original tem para o processo evolutivo do planeta
e da civilização como um todo. Um dos maiores propósitos de ordem
espiritual do MOINTIAN é que aqueles que tenham desperto sua essência
possam manifestar, quando isso tiver que ser manifestado, seu trabalho
de auxílio ao projeto do novo Logos e da nova humanidade.
Por exemplo, se analisamos um povo, como aquele que deu origem ao
povo judeu e vemos, no plano interno, a forma de sua grafia, verificamos
que ela não está completa ou foi, com o passar do tempo, recebendo uma
utilização materialista, que, em vez de produzir o avanço espiritual, produz
o domínio da matéria mais densa. As letras que ficaram conhecidas,
serviram para gerar ou manipular as forças materiais para que eles
pudessem sobreviver aqui, mas não para voltar à sua origem divina.
É sabido que já estão vindo a se manifestar novamente na Terra aquelas
letras que foram perdidas ou suprimidas. E esse conhecimento está vindo
por intermédio de uma aluna do MOINTIAN que chegou ao nível de poder
despertar sua essência para esse trabalho. Mas essa pessoa ainda precisa
trabalhar em si determinadas características que essa tradição ou que, por
ainda pertencer a estrutura energética própria dessa tradição, estão
arraigadas em seu ser. Na medida em que ela trabalhe para dissolver e
ultrapassar essas características, todo o potencial daquilo que ela está
recebendo, revivendo ou vivificando, estará disponível como uma forma
de auxílio para todos os que vêm dessa tradição e é possível que aí haja
um grande impulso para a transformação de todo um povo. Mas as
características antigas, impregnadas na personalidade, precisam ser de
fato trabalhadas para que isso esteja disponível.
Muitos dos alunos mais antigos do MOINTIAN já deveriam estar
manifestando determinadas qualidades importantes, que eu denominaria
como setores importantes para a renovação da energia planetária. Para
dar mais exemplos, há alunos que já poderiam estar manifestando uma
perfeita interação entre os reinos, tão importante que iria estabelecer
novos padrões para esses trabalhos que hoje se denominam como
xamanismo ou práticas do gênero. De forma prática, seria a possibilidade
de encontrar a sintonia entre os reinos, sem necessidade de ingestão ou
38
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
de possessão de algum ser de outro reino, com o propósito de restauração
energética, espiritual e emocional. Mas um desses alunos ainda não
conseguiu ultrapassar os limites de sua personalidade para conhecer
realmente os reinos da natureza, pensando que ainda necessita da
ingestão de organismos mortos para a sua sustentação. Ainda pensa e vê
os outros reinos como objetos que produzem o seu bem-estar orgânico.
Na hora em que essa pessoa trabalhar sobre essa característica, poderia
revelar um conhecimento que auxiliaria e renovaria uma série de outros
conceitos extremamente importantes para esta fase da humanidade.
Temos outro, por exemplo, que poderia ter manifestado uma energia
relativa a espelhos do cosmos, um ser que capta, filtra e fixa o fluxo da
energia de outras esferas ou dimensões superiores. Mas essa pessoa ficou
presa ao conceito de que, na atual fase planetária, espelhos se
manifestam sob a forma de corpos femininos. Esse trabalho, seria uma
ligação ou um elo com a energia da androginia que a próxima civilização
irá manifestar, uma energia divina se manifestando sem a dualidade ou a
separação de corpos por sexo.
Conheci também uma pessoa que poderia manifestar um tipo especial de
dança, uma renovação daquilo que ficou conhecido no oriente como
dança de Shiva. Mesclaria uma espécie de movimentos coreográficos, ou
uma dança de energias, com sons, quase uma mistura de danças
tradicionais indianas, chinesas, etc., e uma série de outros movimentos
que despertariam muitos níveis diferentes de energia.
Há outra pessoa que já poderia estar fazendo um trabalho para trazer
exercícios físicos com um padrão totalmente renovado de energia. Cada
grupo desses exercícios funcionaria como pequenas iniciações ou para
despertar de energias, reunindo as características já conhecidas sobre a
prática de exercícios, mas respeitando o movimento da essência interna e
não apenas da personalidade necessitando transformar o físico, pois
seriam movimentos que permitiriam a expressão da essência.
Outra ainda, que teria um dos trabalhos mais importantes, que seria a
manifestação de uma nova astrologia, algo inclusive de extrema urgência,
de extrema necessidade, pois não seria uma astrologia da alma, mas uma
astrologia monádica, divina, com novos “signos” e novas características
disponíveis. Nada baseado na personalidade nem na influência de
planetas, mas nas origens cósmicas e dimensionais de cada um,
mostrando os raios originais e as características inatas e por despertar de
39
Conversando Sobre MOINTIAN
cada essência habitando um corpo físico. Entretanto, essa pessoa
considerava-se sem condições de percepção espiritual ou intuitiva para
realização da tarefa ou serviço. Acabou misturando conhecimentos
desarmônicos, equivocou-se em suas próprias definições e sobre a real
origem de suas vivências.
Perde-se muito tempo em medidas de capacidade quando, na verdade, a
energia necessária já está se manifestando ao redor. A energia para a
manifestação de um trabalho espiritual vem com todo o potencial. Pela
incapacidade da pessoa perceber que está na hora de realizar o serviço,
ela pode perder o fluxo da energia e, como um movimento natural, assim
como acontece com os planetas, aquela energia vai precisar realizar um
novo ciclo para voltar a estar disponível para aquela mesma pessoa, e isso
se ela, fazendo um trabalho interno sério, estiver aberta e preparada
quando esse novo ciclo voltar. Em alguns casos, é possível que
determinadas orientações, para facilitar a captação das informações,
sejam transmitidas através de mim ou venham da própria essência da
pessoa e da energia.
Existe ainda uma classe especial de pessoas, as quais vi muito durante as
iniciações, que são aquelas que querem pertencer a uma determinada
escola esotérica ou grupo esotérico quando elas mesmas são a essência de
algo que nunca foi manifestado por essas escolas. Elas seriam a essência
de escolas internas verdadeiras e novas, destinadas a uma nova
humanidade ou a grupos remanescentes de origens diversas.
Por exemplo, agora que analiso este tópico, vi que inúmeros outros casos
apareceram. É o caso de pessoas que poderiam ser uma verdadeira
Umbanda, mas que não poderia ser nada como uma Umbanda já vista,
viciada em aprisionamento de seres e energias. Outra pessoa seria uma
nova Maçonaria, que não teria nada da simbologia e da origem
comprometida com a ritualística atlante ou lemuriana. Outros, ainda,
poderiam ser o resgate para seres de origem cósmica, ou mesmo para
mostrar padrões equivocados, como foi o caso de certos grupos ou seres
que atuaram para criar o mal planetário.
O mesmo que acontece, com relação aos ciclos de energia, acontece
quando o aluno começa o seu treinamento no MOINTIAN. Se a cada nível
ele para o treinamento, por motivos fúteis, porque há festividades onde
ele precisa ingerir substâncias tóxicas e que exigem a sua presença, a
energia potencial se perde um pouco. Se ele mescla iniciações ou energias,
40
ORIGEM DO MOINTIAN PARTE II A
é como jogar água fria na brasa, estancando, afastando um fluxo e uma
possibilidade antes que ela possa gerar ou ocasionar uma transformação.
Então, eu lanço a pergunta: esse tipo de pessoa é alguém que quer a
evolução espiritual por si ou quer apenas certo nível de harmonia e bem-
estar? Não adianta mascarar o que é o processo espiritual. Ele é uma
entrega na qual a pessoa não deixa para amanhã o que está disponível hoje.
41
Conversando Sobre MOINTIAN
• 50% aproximadamente, só vive a vida normal, não conhecem nada de
espiritualidade, apenas de religião (e falo de todo tipo de religião);
• 20% de todas as pessoas, mesmo sendo espiritualizadas, ainda se
enrolam, se enredam na vida, criando situações e vivendo pelo carma;
• 10% não sabe o que fazer com a situação do não-carma que conhecem
e, talvez, menos de 10% dessas mesmas pessoas tenham de fato mudado
algo para si e para o mundo.
42
II B – MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS
PARTE
II B
MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS
43
Conversando Sobre MOINTIAN
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MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
45
Conversando Sobre MOINTIAN
O MOINTIAN dá ferramentas para o encontro interno. Mostra práticas que
proporcionam, para o aluno que as pratica, entrar em uma nova realidade
e acessar, por si mesmo, as informações que são colocadas no material
escrito. O meu propósito é que cada um possa perceber por si mesmo
tudo o que descrevo, que não aceitem simplesmente. Meu objetivo é
retirar o véu que cobre a percepção de todos os que sempre se disseram
místicos ou esotéricos, de todos os que defendem aquilo que leram ou
aprenderam, mas que nunca vivenciaram de fato nada do que acreditam.
E mesmo aqueles que têm uma percepção chamada interna, quando
defendem o que não investigam desde o plano espiritual, podem estar
muito enganados. Então, sem querer que nada seja aceito ou que
defendam o que acreditem, creio que respondo à segunda parte da
pergunta feita. Aconselho que seja feita uma leitura do livro verde “Uma
Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade” o qual esclarece muito
sobre o propósito do MOINTIAN.
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MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
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Conversando Sobre MOINTIAN
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MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
Resposta: No que se refere à utilização da energia como algo novo, o
MOINTIAN não é simplesmente canalização de energia. Ele é método
justamente porque tem uma estrutura que permite a entrada e aquisição,
por parte de quem é iniciado nele, em estados profundos ou níveis de
consciência superiores.
A diferença básica do MOINTIAN em relação aos demais métodos,
sistemas ou escolas, é que ele aproxima os iniciados de uma nova
realidade energética, ou seja, possibilita a conscientização e a utilização de
uma nova estrutura energética dos centros de energia sutis do ser
humano. Em determinado momento, será preciso que a pessoa pare com
todas as outras práticas que esteja realizando para que haja um
realinhamento com essa nova estrutura, que é interna e diz respeito à
circulação de energia pelo campo energético sutil.
Em sendo estrutura, o MOINTIAN tem uma linha de desenvolvimento
dessa nova configuração, com exercícios e técnicas próprias para que ela
possa instalar-se da melhor maneira possível. Quando algum exercício,
símbolo ou técnica empregada por métodos de uma corrente de
desenvolvimento espiritual já ultrapassada for realizado, haverá um
choque na cadeia ou campo energético da pessoa, o que causará um
aproveitamento apenas parcial ou nulo daquilo que poderia causar o
máximo desenvolvimento em certo período. Em outros casos, pode haver
um bloqueio energético, comprometimento na estrutura energética,
ruptura com determinados centros de energia ou chacras e até mesmo a
perda de um estímulo para a aquisição de um novo patamar. A pessoa
pode chegar a um determinado patamar, superior ao antigo, ter
percepções deste nível, mas não ter a integração com ele, voltando para o
anterior.
Para a integração ocorrer, é preciso que a personalidade abandone os
conceitos e os sistemas de crenças, deixando que o novo se instale e traga
a nova compreensão. Misturar iniciações de vários métodos enquanto se
faz limpezas ou prepara-se o campo energético é desrespeitar o processo
interno. Voltaremos a esse tema em outros tópicos.
Esse tema pode ser complementado com a leitura dos capítulos 6, 7 e 8 do
Manual do MOINTIAN e do capítulo 6 do livro verde.
49
Conversando Sobre MOINTIAN
50
MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
uma força extra, pode ficar com isso, ou então ficar livre, seguindo a
verdadeira espiritualidade, fruto do encontro consigo mesmo.
Então, digo que MOINTIAN é um caminho livre, mas que exige fidelidade.
É seguro, pois não indica nada: propõe uma estrutura bem delineada. Tem
o aval das Sublimes Hierarquias, o que, por si, ajuda nesse encontro.
Depois, posso garantir, não tem a parafernália de instrumentos ou objetos
que muitos precisam para conseguir a interiorização. O foco principal, são
as práticas simples.
Lê alguma meditação, faz a meditação de quarta-feira, conforme
mostrada. Testa o Método com disciplina. Sente o que é proposto.
51
Conversando Sobre MOINTIAN
Resposta: Este assunto é sempre polêmico. Refere-se, em primeiro lugar,
a outras iniciações, sim, em outros métodos.
A importância que damos para as práticas de outros métodos, com o
tempo, sofre uma grande modificação. A maioria dos iniciados no
MOINTIAN perde a vontade de fazer misturas ou de perder muito tempo
invocando energias que se tornam desnecessárias. Vejamos assim: as
invocações e práticas visam despertar a energia, conectar com um padrão
superior, não? Então, depois que se atinge o tal padrão, o que deve ser
feito? É como nadar para chegar na praia e não parar de dar braçadas
mesmo já estando na areia...
Pergunta: Uma das coisas que ainda sei muito pouco é sobre a nova
estrutura energética que fala Trigueirinho e também parece falar o J.J.
Hurtak. E agora, o MOINTIAN também a desvela. Então, venho perguntar,
uma vez que sou reikiano, ao praticar, por exemplo, uma técnica do Reiki
Japonês de respiração e que me faz muitíssimo bem, e praticada
conjuntamente com o Hatsurei-Ho, como deveria proceder se o
MOINTIAN a considera como uma concentração ou uma estimulação
artificial, por exigir do praticante que se concentre no Tanden, que fica
próximo ao chacra umbilical, mais ou menos 3 a 5 cm abaixo do umbigo?
Existem outras técnicas que nos fazem voltar a atenção para glândulas, ou
os outros dois Tan Tien em nosso corpo. Poderias elucidar um pouco sobre
isso de concentrar ou não concentrar nos centros de nosso corpo, uma vez
que, conforme disse, o Reiki nos pede para fazer tal procedimento?
Resposta: Bem, posso começar dizendo assim: o que se quer atingir com
práticas de concentração em glândulas, plexos ou centros de energia?
Em um primeiro momento, harmonia. Em geral, harmonia física,
emocional e mental. Equilíbrio da personalidade, por assim dizer.
Algumas práticas, de algumas escolas ou métodos, ensinam a
concentração em determinadas glândulas porque dizem proporcionar
estimulação dos centros e chacras, para despertar seus potenciais. Mas
ainda assim, para quê?
52
MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
A maioria das vezes, para mostrar a capacidade psíquica ou determinados
fenômenos que todos gostam de ver. Mas, para o desenvolvimento
espiritual, isso nada proporciona. Não do jeito como fazem hoje em dia,
não atualmente, conforme indicam as Hierarquias.
Sobre este ponto específico e também sobre a nova estrutura energética,
convém ler os capítulos 6 a 8 do Manual do MOINTIAN. Sobre as
definições que Trigueirinho fala, o melhor é consultar sua obra mesmo.
Convém ler também todo o capítulo 17 do Manual.
53
Conversando Sobre MOINTIAN
abrir-se para as possibilidades que estariam chegando. O que se viu, no
entanto, foi que os antigos pioneiros se aprisionaram nas conquistas que,
num primeiro momento, eram internas e, depois, nas materiais, que
foram as que mais pesaram. Assim, em vez de renovarem seus conceitos e
aceitarem o novo para auxílio da humanidade, deixaram-se aprisionar
pelas conquistas passadas, conservando e cristalizando ensinamentos, e
vinculando-se com padrões e energias nada pioneiras.
O MOINTIAN é uma forma de conexão entre o passado, o presente e o
futuro, relativo à próxima raça a se manifestar na Terra. Raça essa que
manifestará plenamente o que os conceitos emitidos por Trigueirinho
revelavam, sobre uma nova humanidade e civilização.
Posso dizer que MOINTIAN é o elo que une o homem de hoje ao do
amanhã. Sobre este novo padrão, o capítulo 8 do Manual do MOINTIAN dá
uma boa introdução. É bom frisar que devemos querer entrar neste novo
padrão, que manifesta necessidades e até um código genético diferente
do atual e que, atualmente, isso começa em nível sutil e, principalmente,
pela entrega da personalidade ao Eu Superior. Por ser algo que requer a
entrada em um novo modo de ver e viver no mundo, pouco se pode dizer
em palavras compreensíveis. O livro verde, “Uma Nova Consciência Para
Uma Nova Humanidade” esclarece um pouco sobre esse ponto.
54
MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
Resposta: Como tenho dito sempre, cada um deve seguir a orientação
interna, de seu Eu Superior ou daquilo que acredite. Então, cada um vai
escolhendo o que melhor lhe convém, e também aceitando o que pode
entender ou experienciar melhor.
É preciso ter em mente que MOINTIAN não é terapia. Isso deve estar claro
e fixado na mente de todos os que se iniciam ou começam a ler o Manual.
Ele está repleto de técnicas para estimular aquilo que chamam e
conhecem como cura, mas é para reestruturar a forma como as terapias
atuais estão sendo utilizadas. O propósito do MOINTIAN é que o receptor
ou aluno iniciado alcance a consciência cósmica, a iluminação, a ascensão.
Todas as técnicas, ainda que se assemelhem a simples técnicas terapêuticas,
visam a esse despertar, a esse objetivo. O que todos devemos querer é a
cura espiritual, a cura que vem como consequência da elevação da
consciência terrena ou personalidade para os núcleos superiores, da
manifestação perfeita e divina. Sobre esse ponto, além das explicações do
Nível I do Manual, a introdução do Nível II dá uma excelente ideia do que
quero expressar. Além do mais, deve ter ficado claro, para todos os que
estão lendo estes tópicos, que a proposta do MOINTIAN visa justamente
abandonar quaisquer procedimentos ou técnicas ultrapassadas ou que
dizem proporcionar o bem-estar, mas que ocasionam o aprisionamento de
sua essência divina. As práticas orientais, esotéricas ou místicas correntes
ou já definidas, não são compatíveis com a forma de estimulação, com a
energia e com a estrutura que o MOINTIAN proporciona e que, com o
desenvolvimento do aluno, proporcionam-lhe a coligação com o centro de
si mesmo. A consequência disso tudo é que o aluno de MOINTIAN livra-se
até mesmo do MOINTIAN, ficando com tudo o que lhe basta: ele mesmo e
sua essência.
55
Conversando Sobre MOINTIAN
pratiquei técnicas, exercícios já considerados obsoletos, durante anos e
agora mergulho de cabeça nessa nova energia, como, depois que praticar
todos os níveis do MOINTIAN, poderia voltar aos anteriores?
56
MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
57
Conversando Sobre MOINTIAN
Assim, como o terapeuta pode saber qual método, qual sistema, qual
técnica trouxe um determinado efeito, determinada liberação, determinada
consequência ou até mesmo um agravamento aparente da situação
original do cliente, se ele faz uso de tudo o que lhe apareça pela frente?
Com relação ao método de desenvolvimento interno, escola esotérica,
enfim, um processo de desenvolvimento e abertura da consciência, os
cuidados devem ser muito maiores. A mistura pode ser pior que não fazer
absolutamente nada - e na maioria das vezes assim o é.
Para fazer mais uma comparação, especificamente relacionada agora com
o processo individual, interno, podemos comparar o que ocorre no
processo de desenvolvimento com o processo de transformação de uma
determinada substância em outra.
Reação de síntese
Uma reação de síntese é uma reação química em que dois ou mais
reagentes dão origem a um só produto, obedecendo à Lei de Conservação
das Massas (Lei de Lavoisier). Essas reações são também conhecidas como
reações de composição ou de adição.
Nesse tipo de reação, um único composto é obtido a partir de dois
compostos, obedecendo a uma relação do tipo aA + bB → xX.
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MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
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Conversando Sobre MOINTIAN
respeitando as diferentes expressões da sabedoria eterna e divina,
exercitando a tolerância. Entretanto, é bem sabido que os fundadores, os
organizadores, aqueles que de fato tinham por objetivo expor o
conhecimento divino através de cada uma dessas escolas, sempre foram
tidos como pessoas até certo ponto radicais, no sentido de que pareciam
estabelecer que apenas aquele seu conhecimento ou aquela sua escola
era a verdadeira, em detrimento das demais. O mesmo ocorria ou ocorreu
com todos os outros fundadores de escolas e mestres espirituais. Isso é
assim porque, na origem dessas escolas, sempre se soube que é
impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo, é impossível obter os
resultados previstos para o desenvolvimento consciente e sem riscos, se o
método exposto não for corretamente seguido.
A tolerância poderia até ser estimulada nos graus iniciais de uma escola,
especialmente para despertar a compreensão e a convivência e para ter
possibilidade de arrecadar mais adeptos. Entretanto, depois que alguém
se aprofundasse numa “egrégora” ou hierarquia, era impossível “servir a
dois senhores”. Especialmente, como ficou claro, se uma escola fosse
verdadeiramente estruturada para proporcionar a evolução do aluno. O
fato é que se o plano de ascensão é confirmado, o aluno ou aspirante é
“obrigado” a seguir uma linha própria de desenvolvimento, que está de
acordo com sua estrutura energética, para atingir a consecução espiritual.
Nos graus iniciais de uma escola, aprender-se-ia rudimentos e a obter um
conhecimento mais superficial, baseados na leitura e na busca pelo
entendimento da conceitualização utilizada. A terminologia demonstra o
grau de entendimento intelectual do aluno. A maioria das escolas sempre
parou por aí mesmo, desde sempre. O que se perdeu, de fato, foi a
importância que tem a construção, pelo próprio aluno, de sua base de
conhecimentos pela experimentação dos planos internos.
É provável que a pessoa venha para o MOINTIAN especialmente de duas
maneiras: tendo adquirido uma base de conhecimento firme, pelo estudo
da Rosa Cruz, Gnose, Cabala, Maçonaria, Antroposofia, Reiki ou outras
escolas e métodos; ou que venha totalmente pura, inocente, ignorante de
conhecimentos chamados esotéricos e livre de vícios e equívocos
espiritualistas. Mas é preciso ter em mente o novo, a abertura para uma
nova realidade, para que de fato possa perceber o mundo espiritual a partir
do que é exposto pelo MOINTIAN.
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MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
61
Conversando Sobre MOINTIAN
maravilhoso, porque cada um vai sentir o alívio que estava buscando.
Cada um vai dizer que saiu melhor do que estava antes. Mas não podemos
esquecer que cada um levou consigo a semente do problema que
falsamente ajudou a aliviar. E essa semente vai brotar em alguns anos, 4
ou 5, dependendo do nível do problema. Aí, encontramos outra situação,
que é a diferença que se vê quando um grupo tem uma força para lidar
realmente com as transformações que cada um necessite.
62
MOINTIAN E OUTRAS ESCOLAS PARTE II B
Durante uma iniciação, seja presencial ou autoiniciação, não devem ser
invocados, lembrados ou permitido que estejam presentes, seres que não
sejam do encontro interno estabelecido para o MOINTIAN. Assim, mesmo
que sejam parte de processos superiores, seres como anjos, mestres ou
arcanjos devem ficar totalmente de fora do trabalho com o MOINTIAN.
Se levarmos em consideração o que já foi dito sobre outras escolas,
veremos que as misturas ou mesmo a perda da pureza começa quando
essas energias e seres, de maneira inocente, começam a se infiltrar nas
iniciações.
O padrão da energia, o alcance dos iniciados e todo um conjunto de
fatores, não serão os mesmos que se mantivermos a pureza com a energia
estabelecida, sem intermediários.
Esse assunto pode ser complementado com a leitura da parte V D, As
Diferentes Hierarquias Espirituais, neste livro.
63
Conversando Sobre MOINTIAN
64
III – MOINTIAN EM TEORIA E PRÁTICA
PARTE
III
MOINTIAN EM TEORIA E PRÁTICA
III A
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES
III B
TÉCNICAS E SÍMBOLOS
III C
PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL
III D
TÉCNICAS OBSOLETAS
65
Conversando Sobre MOINTIAN
66
III A – DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES
PARTE
III A
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES
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Conversando Sobre MOINTIAN
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DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
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Conversando Sobre MOINTIAN
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DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
A energia é que saberá mostrar para a própria pessoa se ela está certa ou
não, se deve continuar com algo ou parar. Se alguém consegue parar e
perceber a voz interna, a voz do próprio eu superior ou de sua essência,
sua vida se torna mais fácil de ser dirigida para o fluxo correto.
Concluindo, falar do Método, ou daquilo que se acredita é difícil. Muitas
vezes pode parecer agressão aos que ouvem, quando se tornam
contrariados. Mas viver algo que seja bom, que transforme a vida em algo
mais alegre e leve, certamente vai fazer com que os que convivem contigo
percebam e respeitem teus conceitos.
71
Conversando Sobre MOINTIAN
72
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
73
Conversando Sobre MOINTIAN
diferente quando a própria pessoa decide por realizar uma autoiniciação,
pois então são as suas próprias conexões, como carmas, prisões,
envolvimentos e outras forças, que estarão sendo retiradas pela própria
pessoa no momento de sua decisão por fazê-lo. Porém, quando uma
pessoa vai interferir nessas forças, como iniciador, sem ter o devido
conhecimento interno, por ter vivido determinadas situações que o fariam
transpor determinados medos, barreiras e adquirir as ferramentas
necessárias para resolver e enfrentar este tipo de desafio, é bem
diferente. É preciso estar seguro.
Outro fator importantíssimo é o fato de que o MOINTIAN não está para
formar instrutores, mas para ser um meio de a própria pessoa encontrar
seu caminho e sua própria energia. Portanto, apenas aqueles que sentem
realmente que precisam continuar com este trabalho permanecem.
74
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
Chama Devocional, que é a primeira parte da iniciação do Nível I do
MOINTIAN. É evidente que hoje, com as autoiniciações detalhadamente
mostradas no Manual, qualquer um que tenha estudado, compreendido e
aplicado devidamente o MOINTIAN até o Nível IV, pode realizar esse
procedimento para qualquer outra pessoa. Entretanto, se o aluno
compreendeu devidamente o Método, certamente fará esse contato comigo
para receber instruções adicionais e saber se pode realizá-lo para outros.
Penso que deve haver algo errado quando uma pessoa utiliza o Método,
goste dele, mesmo sem entendê-lo perfeitamente, sem saber qual seu
objetivo real, e não goste ou mantenha distância do Codificador do
Método.
Como já disse, MOINTIAN é um Método que proporciona maior liberdade
para seus alunos ou leitores, principalmente por ser o pioneiro em relação
não apenas ao nível de energia que possibilita conectar, irradiar e utilizar,
como também por ser um método autoiniciatório. Ele torna qualquer
pessoa capaz de atingir a essência de seu próprio ser por meio de suas
práticas. Mas se esse Método é para o bem e para que haja uma reunião
de pessoas voltadas para o bem, para a luz, para a harmonia e para a
irradiação disso para todos, e que vem de muito além daquilo que se
define como problemas, circunstâncias, ou as manifestações da
personalidade, deve haver algum problema, deve haver algo errado com
as pessoas que mantenham esse distanciamento. Muitos quiseram ou
forçaram esse distanciamento apenas por não seguirem determinadas
normas básicas que o Método, em si, estabelece para todos e que se pode
compreender por meio da leitura e da aplicação consciente de cada um
dos seus preceitos. Isso é algo importante, algo que merece uma séria
reflexão a respeito.
75
Conversando Sobre MOINTIAN
anteriormente, na parte sobre a origem do MOINTIAN, o motivo disso ter
ocorrido.
Ainda assim, transcrevo o questionamento de uma dessas pessoas que
recentemente voltou a contatar-me.
76
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
Recomendo que os manuais antigos, aqueles que foram impressos por
níveis separados ou as cópias de técnicas oferecidas particularmente,
sejam incinerados, pois estão desatualizados. A ideia do Método continua
a mesma, mas a estrutura e o potencial do Manual completo permite uma
compreensão muito mais ampla. No Manual estão disponíveis, sem
exceção, todas as informações, de todos os níveis, complementando-se.
Há um fluxo de energia potencialmente depositado no Manual completo.
É possível fazer download do Manual completo e de todos os demais livros
que compõem o Método ou adquirir um exemplar impresso.
Tenho amigos que estão desde o início com o Método, receberam todas
as iniciações, mas não entenderam de fato o que é dito. Afirmam: vou
recomeçar, agora com atenção, fazendo direitinho todos os exercícios.
Pergunto: vais cometer os mesmos erros? Ou: já estás iniciando com os
mesmos erros de antes? Vais reiniciar mais vezes que o número de todas
as tuas encarnações...
Se não entendeu o básico, que são os preceitos, em relação à pureza da
energia, já tão comentado, não adianta reiniciar. Vai ser só mais um pouco
de “sensação intensa”, uma energia mais forte. Mas, no interno, será a
mesma coisa em pouco tempo.
Para de fato colher o que o MOINTIAN pode proporcionar, é preciso seguir
as definições com disciplina, sem misturas de energia e sem iniciações em
outros métodos ou escolas durante o treinamento.
77
Conversando Sobre MOINTIAN
A autoiniciação exige que o aluno compreenda o Método, faça as leituras
iniciais do Manual, assista aos vídeos relativos ao Nível que vai iniciar e aos
vídeos de algumas charlas. Assim ele irá compreender o Método e poderá
ter uma visão mais ampla sobre as técnicas e a filosofia do MOINTIAN.
Existe a possibilidade de que o interessado contate comigo, Codificador do
Método, antes de sua autoiniciação para que eu o acompanhe a distância.
Nesse último caso, os procedimentos de iniciação serão realizados pelo
Codificador, deixando para o aluno apenas as leituras iniciais, e o aluno
não necessitará compreender todo o processo de iniciação. O que ele fará,
no momento da iniciação, é estar com o Manual aberto à sua frente, lendo
e realizando o procedimento, mas sem a necessidade de compreender os
detalhes mais complexos da autoiniciação.
Antes de realizar a iniciação ou de querer participar de um curso, é preciso
ler o livro verde e entender o tópico 27 do presente livro.
Autoiniciações do MOINTIAN
A primeira coisa a entender é que para fazer as práticas descritas no
Manual é preciso estar devidamente iniciado.
Quem vai começar do zero e quer fazer a autoiniciação sozinho, deve
seguir rigorosamente os passos que detalharei abaixo. Convém lembrar
que a primeira iniciação só poderá ser realizada após um mês de
treinamento inicial, que será feito da seguinte maneira:
1. Primeiro, deve-se ler (apenas ler, sem praticar nada ainda) todos os
capítulos sugeridos, até a página 76 do Manual. Essa primeira leitura é
obrigatória, essencial para que a pessoa interessada saiba onde está
entrando e qual o propósito do MOINTIAN. Na Parte XII, página 383 do
Manual, há uma tabela com tudo o que precisa ser lido. Aquelas leituras
preparam para a realização da primeira parte da iniciação do Nível I, que eu gosto
de chamar “o nível meio - ½”, pois ainda não é o Nível 1, apenas a primeira
“conexão” com a energia, que é o “Ancoramento da Chama Devocional”.
Para um entendimento mais fácil do MOINTIAN, é condição imprescindível
que os vídeos do curso de Nível I sejam vistos. Assim, pode-se entender
melhor a divisão que ocorre para se chegar ao Nível I e mais informações
podem ser acessadas. Os vídeos estão no canal do Youtube do MOINTIAN:
www.youtube.com/user/jardimt.
78
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
Nos vídeos de um curso do MOINTIAN de Nível I, por exemplo, do curso
“Nível I Santa Maria Maio 2012”, o primeiro dia, que compreende os
vídeos de A até J, são os indispensáveis para se entender o propósito do
Método. No final da série de vídeos do primeiro dia, são ensinadas as
técnicas para serem realizadas somente após o “Ancoramento da Chama
Devocional”. A sequência de vídeos do segundo dia mostra as práticas que
devem ser realizadas para quem faz a iniciação completa do Nível I.
2. Após a leitura do Nível I do Manual, até a página 76, e ter visto alguns
vídeos iniciais, passa-se para a leitura das práticas que farão parte das
“Técnicas Preparatórias”, listadas no quadro da página 384:
79
Conversando Sobre MOINTIAN
4. Passado o primeiro mês de treinamento, vai-se para o capítulo 71,
Ancorar a Chama Devocional, na página 385 do Manual. A Chama
Devocional é a primeira parte da iniciação do Nível I. Quando se percebe
que é hora de realizar o procedimento, escolhe-se a data e realiza-se o
procedimento que está descrito da página 387 até a página 390.
80
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
Quanto aos símbolos, eles não devem ser utilizados após a iniciação ao
Nível I. O estudo dos símbolos, que deve ser feito antes da autoiniciação,
será somente o necessário para se reconhecer cada símbolo, seu nome e
função principal e como é realizado o seu desenho, para acompanhar o
que é pedido na hora de realizar o procedimento de iniciação. Nenhuma
técnica com os símbolos deve ser realizada.
81
Conversando Sobre MOINTIAN
também fica mais fácil. Mas, em quaisquer das formas, é condição
imprescindível que os vídeos sejam vistos e as leituras sejam realizadas.
A leitura do livro verde, Uma Nova Consciência Para Uma Nova
Humanidade, é essencial para que se entenda a filosofia do MOINTIAN.
Além de entender o que está no texto, é preciso concordar com o que está
lá escrito. Sem isso, haverá um choque de interesses e propósitos entre o
pensamento do aluno e a atuação do Método.
É importante que o aluno também tome conhecimento do que é ensinado
no livro Práticas Para a Meditação Livre antes de se iniciar no MOINTIAN.
Assim, as técnicas preparatórias poderão ter melhores resultados, sem falar
que o aluno terá chaves importantes para aproveitar mais conscientemente
as práticas mostradas ao longo do seu treinamento no Método.
82
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
Qualquer um pode fazer isso. Com o passar do tempo, para continuar
utilizando a energia, uma compreensão mais racional das técnicas e do
próprio Método podem se fazer necessárias. Mas o princípio do deixar
fluir é muito simples.
Pergunta: Quando, como e por que uso o nome cósmico? Quais suas
finalidades e funções?
83
Conversando Sobre MOINTIAN
aprender, quando está afinado com o que é definido para este Método,
esteja a pessoa realizando a iniciação presencial ou realizando uma
autoiniciação. Entretanto, nem todos os alunos o recebem. Para alguns,
pode aparecer logo no Ancoramento da Chama Devocional e, para outros,
após o Nível IV. Alguns, internamente, despertam para determinado nome
ou palavra mântrica que serve mais como auxílio interno, mas que não é
propriamente o nome cósmico do MOINTIAN. Mas o nome cósmico,
conforme definido para o MOINTIAN, é transmitido apenas da maneira
como descrevi acima.
Ainda que represente a introdução do aluno na hierarquia do Método,
como participante de uma fraternidade, muitos dos que receberam nomes
significativamente fortes, estranhamente, em princípio, foram os que mais
rapidamente se afastaram do Método.
Parece um contrassenso, mas há duas razões principais para que isso
ocorra: a primeira é que quando o aluno chega ao Nível III, as correntes
verdadeiras que devem permanecer consigo afloram. Isso quer dizer que,
a partir da iniciação do Nível III, ou a pessoa permanece firme e com um
avanço considerável na sua caminhada dentro do Método, ou ela
simplesmente se desliga e vai para onde é o seu caminho, seja ele
verdadeiro ou não. A segunda razão é que o próprio nome, como sendo
uma abertura em nível monádico, ou seja, para trazer a própria essência, a
parte mais sublime do ser, pode despertar na pessoa ou na personalidade,
a necessidade de buscar em outro caminho aquilo que realmente necessite.
Outro aspecto a considerar é que o nome cósmico é uma conexão ou uma
abertura até o nível monádico. Quando a pessoa ultrapassa esse nível, ela
está pronta para não necessitar mais de métodos ou qualquer influência
externa de quem quer que seja. Não quer dizer, entretanto, que o nome
cósmico seja o despertar do nível monádico. Quer dizer que é possível ter,
sempre que for necessário, uma ligação, uma conexão direta, como um
chamado, para que este nível esteja acessível para nós a qualquer
momento.
Agora, definindo de forma prática o que significa ter a possibilidade de
utilizar esse nome, posso dizer que ele é a chave que nos conecta com
nossa verdadeira essência, independentemente daquilo que nossa
consciência externa ou personalidade aceite ou entenda, seja em nível
mental, emocional ou espiritual. Quando há uma necessidade de contato,
quando há algum problema sério, quando não sabemos a direção, o rumo
84
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
a tomar, basta uma meditação com o nome cósmico para que o contato
interno se restabeleça. Dessa maneira, dirigidos por aquilo que somos em
nível superior, por nós mesmos, teremos, e isto posso afirmar com
absoluta convicção, um retorno a um nível de consciência que, ao mesmo
tempo que está acima do problema no qual nos encontramos, renova
nossa consciência, permitindo que pontos de vista ou ângulos de visão
diferentes tomem conta do nosso ser, redirecionem nossos atos e
pensamentos para que tenhamos, consequentemente, uma solução mais
tranquila para o que quer que seja.
Conforme o último parágrafo da página 145 do Manual do MOINTIAN, o
nome cósmico deve ser guardado como uma chave sagrada. Gosto de
brincar dizendo que o nome cósmico é como o cartão de banco e que
neste banco, na conta do portador, estão depositados milhões de dólares.
Isso é dito para que se entenda que o que faz o nome cósmico continuar
sendo uma fonte não apenas de energia, mas de luz, de encontro interno,
é manter o silêncio, é guardá-lo para si mesmo, sem falar dele para
qualquer outra pessoa.
O nome cósmico, aqui, não tem o mesmo sentido que o nome recebido
em determinados lugares ou centros de meditação, onde os membros ou
frequentadores o utilizam para substituir o nome pessoal, comum, da
personalidade. Nesse caso, o sentido é que, a partir daquele momento, a
pessoa deixa para trás a vida que tinha, como um batismo iniciatório que a
permitiria viver sem as máculas do passado. Em geral, é apenas uma troca
de identificação, sem qualquer tipo de conexão espiritual. É bem diferente
a intenção do nome cósmico do MOINTIAN, pois ele não será revelado
para outras pessoas.
Se o nome cósmico for encarado como parte do processo de evolução, ele
pode ser o sinal de que é possível encontrar, dentro de ti mesmo, a força
divina que sempre esteve ali, e que todos os teus pecados, máculas,
carmas, podem ser deixados para trás, cortados, podados do teu ser.
Deve ser utilizado em todas as meditações, em todas as iniciações, em
todos os momentos que achares necessário uma ação, um pensamento
que não seja baseado em sistemas de crenças ou no padrão de
consciência da personalidade, mas que seja impessoal, incondicional, fruto
da intuição, partindo da essência do próprio ser.
O nome cósmico é o mantra pessoal e pode ser entoado, falado
mentalmente, em voz baixa, quando estiveres sozinho, a qualquer
85
Conversando Sobre MOINTIAN
momento. Não é preciso saber a origem espiritual para ter a evolução.
Basta praticar, fazendo as aplicações, que a integração com níveis
superiores, cedo ou tarde, ocorre.
86
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
Como já foi dito, e está bem claro na página 382 do Manual do MOINTIAN,
é possível realizar um estudo, praticar as técnicas de um determinado
nível, realizar as meditações em conjunto. Porém, é necessário que fique
bem claro que o momento da iniciação é um momento de profundo
respeito, de intensa abertura para que o mais profundo e o mais elevado
para cada um, em particular e individualmente, possa vir. Não é indicado,
de forma alguma, não é apropriado, não é aceito, que uma pessoa ainda
não iniciada ou não autorizada como instrutor, faça qualquer
procedimento para outra pessoa. Isso inclui a leitura do procedimento de
iniciação para outro.
Essa é uma recomendação importante e visa unicamente tornar a pessoa
ou aluno interessado no Método conectado única e exclusivamente com
seu Eu Superior e com os seres, energias, hierarquias e instrutores
próprios para si. Se outro aluno faz uma leitura que seja, ele irá
influenciar, perturbar ou até mesmo reduzir o alcance que esse momento
pode proporcionar para a pessoa que o realiza. Isso acontece pelas
mesmas características, pelas mesmas razões, já expostas a respeito de
que sempre achamos que algo pode ser bom para outra pessoa, mas nem
sempre ou, quase nunca, temos a verdadeira compreensão do processo
pelo qual a outra pessoa está passando. Isso quer dizer que uma pessoa
que não entende, que não conhece tudo aquilo que o outro é em nível
espiritual, em nível de alma e de Mônada, certamente irá desejar alguma
coisa que, em sua personalidade, acredita que seja o melhor para o outro.
Mas a própria alma, ou o Eu Superior é quem pode, melhor que ninguém,
trazer para a pessoa aquilo que for realmente para o seu crescimento,
para a sua evolução. Sobre grupos, lê o tópico 184 deste livro.
87
Conversando Sobre MOINTIAN
sempre querendo fazer parte daquela seleta classe. Em comparação a
isso, fala que, em assim fazendo, eles obtêm uma classe de indivíduos
“preparados e conscientes” daquilo que almejam, mesmo que isso seja
algo inútil do ponto de vista espiritual, falando-se, obviamente, para quem
está “do lado da luz”. No entanto, quando qualquer tipo de restrição,
cuidado ou indicação é feita ao candidato para o caminho do bem e da luz,
esse já encontra dificuldades e desiste. Muitos métodos, ainda que não
sejam da luz, fazem severas exigências, dispendiosas em sua maioria, e
que, ainda assim, causam grande “satisfação”. E muitos seguem isso. Mas,
quando o caminho é para a luz, tudo acham difícil. Dieta, nem pensar.
Largar a bebida, um caos. E aí, acham que não funciona. Esses que assim
procedem, são alvos fáceis para os falsos métodos, que só querem facilitar
o processo, mas atrasam o desenvolvimento.
88
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
espelha o interno), das doenças colocadas no corpo pelas atitudes
equivocadas, é disso que eu falo aqui.
Muitos já vieram a mim como se eu fosse um desses doentes espirituais
que dizem proporcionar ou trazer o que a pessoa quer. Por exemplo, uma
mãe veio pedir para que o filho fosse bem na prova do concurso. Eu disse:
se estudou, vai bem. Se ele conhece o assunto, melhor ainda. Se é para o
bem de sua alma, que vá bem, que passe no concurso, será mesmo o
melhor. O que posso fazer, quando posso fazer, é acelerar o processo,
manifestar mais rápido o que é seu destino, vamos chamar assim, ainda
que não seja bem isso. Mas vai manifestar, materializar, o que de fato
deve ser. Se, em vez de ser médico tiver que ser engenheiro civil, que se
mostre mais rápido. Mas que seja porque tem que ser, não porque a mãe
quer. É um erro pensar no bem de outro pensando em si, na sociedade ou
em possíveis ganhos futuros. Pode ser o correto ou o recomendado para a
psicologia, para a sociologia, mas não o é para a verdadeira evolução
espiritual, a qual quer que sejamos de fato quem somos a partir do alto,
do interior. Quem tem máscaras precisa retirá-las. É o mesmo que a
pessoa pintar o cabelo, mascarar o corpo, se não transformou o interior.
Acho graça da psicologia do “ser feliz enlatado”, que mascara a realidade,
incutindo valores baseados na temporaneidade, nos ditames sociais,
dizendo que isso é encontrar felicidade.
89
Conversando Sobre MOINTIAN
90
DEFINIÇÕES E INICIAÇÕES PARTE III A
É preciso querer participar disso, sentindo internamente que as
verdadeiras mudanças não ocorrem por meios políticos ou sociais, mas
pela transformação interior, pela transmutação interior, aquela que
produz, da pedra bruta que é o ser humano comum, o ouro alquímico que
é o super-homem transmutado.
É preciso entender, de uma vez por todas, o que significa estar iniciado em
um método como o MOINTIAN. Se não se mostram as transformações, é
porque o aluno não conseguiu integrar em si o nível de entendimento que
proporciona abrir as portas do fluxo de energia para qualquer resolução
que precise. Se não atingiu o centro da força em seu ser, se não consegue
estar “pleno de energia”, talvez não consiga decodificar ou sentir de fato
tudo o que o Método é.
Os que já passaram dessa fase, certamente acharão este texto muito
básico, mas ainda é necessário.
É preciso entender que estar iniciado no MOINTIAN é muito mais
importante que ir atrás de pessoas que dizem proporcionar o bem-estar. É
preciso entender que, desde o Ancoramento da Chama, e mais ainda a
partir do Nível I, o aluno/iniciado tem disponível para si e a partir de si,
muito mais, em se falando de energia, que a maioria dos terapeutas,
benzedores, massagistas, curadores, encantadores de cobras, bruxos, etc.
Só é preciso saber disto, que o MOINTIAN desperta esta conexão, sem
intermediários, entre o aluno e a fonte da energia. É isso que vai permitir,
posteriormente, todos os contatos internos e a elevação da consciência.
Mas é preciso perseverar; é preciso ser leal consigo mesmo, sem entregar
o poder pessoal para outra pessoa.
O poder pessoal é justamente o contato com a essência do seu próprio
ser, com o fluxo e desbloqueio que vai descortinando para si o
entendimento cada vez mais profundo sobre o mundo espiritual
verdadeiro.
O poder pessoal é a lealdade com o Eu Superior, seguindo o que ele traz
para a consciência, com fidelidade e imparcialidade. Sobre esse ponto,
seria interessante ler, no Manual do MOINTIAN, o que está escrito nas
páginas 356 e 357 e no livro verde, a parte final do capítulo 7.3.
91
Conversando Sobre MOINTIAN
92
III B – TÉCNICAS E SÍMBOLOS
PARTE
III B
TÉCNICAS E SÍMBOLOS
93
Conversando Sobre MOINTIAN
94
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
Depois que for possível sentir a esfera de energia como foi indicado, é
possível variar um pouco o procedimento. Para isso, pede para que outra
pessoa passe a mão sobre o local onde a esfera de energia deve estar. Ela
poderá sentir um leve calor, algum pequeno campo magnético, uma onda
de energia, ou algo do tipo. São exercícios que devem ser repetidos até
que se obtenha resultados. Eu gosto disso porque reforça a ideia de que a
energia pode ser percebida, que pode ser criada pela
mente/energia/pensamento/vontade e que se torna perceptível até para
outros. Dá mais confiança para quem pratica, por perceber que há
realmente algo bom emanando de si. Da mesma forma, chama a atenção
para o fato que criamos tudo o que pensamos. Sendo assim, é preciso
cuidar para que nossos pensamentos não criem mais lixo que coisas boas.
95
Conversando Sobre MOINTIAN
Esta é uma técnica que ainda não foi divulgada e que não tem resultados
comprovados. Decidi colocá-la aqui para que seja testada pelos que
quiserem e que possamos avaliar os resultados. Trata-se de uma técnica
experimental para tratar sintomas de gripe. O procedimento é muito
simples, mas exige um pouco de concentração e visualização.
Para que seja obtido o resultado, deverá ser
visualizada a imagem de um vírus isolado. Por motivos
de ordem prática, o tipo de vírus que é mais fácil de
ser visualizado é o Bacteriófago. Apesar de que esse
tipo de vírus ataque apenas bactérias, tem servido,
como imagem, para que os resultados sejam obtidos
satisfatoriamente.
Bacteriófago
Procedimento:
• Senta ou deita confortavelmente;
• Faz o EBM e encontra o Estado Intermediário de Consciência;
• Assim que estiveres neste estado, visualiza, com a maior clareza
possível, que consegues isolar um vírus, um único vírus, que esteja
atacando teu organismo;
• Após ele estar visível e bem isolado, ativa o Símbolo da Transmutação e
visualiza que o símbolo impregna o vírus e o desintegra;
• Com a certeza de que o resultado foi atingido, sente que a mesma
reação que aquele vírus isolado teve, ao ser atingido pelo Símbolo da
Transmutação, vai ser repetida para todos os demais vírus que estejam
agredindo o teu organismo;
• Permanece alguns minutos enviando energia para ti mesmo;
• Encerra o procedimento.
Esta é uma técnica em teste e não faz parte do conjunto de técnicas para o
Método em si. Peço que os resultados obtidos, positivos ou não, sejam
enviados para mim, para que possamos ter uma avaliação prática sobre
ela. Até o momento, os resultados têm variado muito: alguns não
sentiram nada; outros tiveram os sintomas amenizados e outros, ainda,
permaneceram livres de gripe por mais de um ano.
96
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
97
Conversando Sobre MOINTIAN
para acelerar os seus próprios processos internos. Sobre a Nave do
MOINTIAN podes ler na página 358 do Manual do MOINTIAN e nos tópicos
56, 57 e 165 deste livro.
Diante da importância desta prática, recomendada para qualquer um,
mesmo que não seja ainda iniciado, vou reproduzir na íntegra a forma de
realizá-la. Para isso, uni todas as técnicas que são necessárias para uma
verdadeira conexão e irradiação. Ela deverá ser lida no dia da meditação:
quarta-feira às 19h30min do horário local e para qualquer fuso horário.
Ela não deve ser realizada em outro dia ou horário. Essa é uma
recomendação importante, para que não seja perdida a essência da
técnica e que seja guardada a conexão que ela proporciona.
Convém ao praticante permanecer alguns minutos em silêncio após sua
realização. Por exemplo, se a prática levou quinze minutos, permanecer
receptivo, não necessariamente em meditação, mas receptivo, reflexivo
sobre o procedimento, até no mínimo às 20h05min ou mais tempo se
conseguir. É importante permanecer em estado tranquilo e harmonizado
até alguns minutos após as 20 horas.
Apesar de que esta técnica tenha muitos pontos e seja extensa, ela é
realizada em poucos minutos, quando a temos integrada em nosso ser.
98
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
Ao lado das técnicas que foram copiadas do Manual do MOINTIAN,
coloquei o número da página entre parêntesis, para que o interessado
possa ver de onde foi originada.
Antes de prosseguir com a leitura, e alguns dias antes de realizar o
procedimento pela primeira vez, é imprescindível que seja realizada a
leitura das páginas 117, 118 e 119, do capítulo 18 do Manual do MOINTIAN.
Ali, são definidos os objetivos e as considerações gerais para esta prática
individual ou em grupo, os quais constam no início do próximo tópico.
Como poderá ser visto, o procedimento envolve cinco etapas principais
assim denominadas:
A- PREPARAÇÃO PESSOAL
B- INTEGRAÇÃO COM O CORPO DE GRUPO DO MOINTIAN
C- PRIMEIRA PARTE – IRRADIAÇÃO PARA OUTRAS PESSOAS
D- SEGUNDA PARTE – CONEXÃO COM AS HIERARQUIAS SUPERIORES E
IRRADIAÇÃO PARA O PLANETA
E- RECOLHIMENTO E ASSENTAMENTO DA ENERGIA
A- PREPARAÇÃO PESSOAL
1- REALIZA A SAUDAÇÃO DO DEVOTO (procede conforme mostram as
páginas 89-91 do Manual);
2- ELEVANDO A VIBRAÇÃO E FUSÃO COM A HIERARQUIA – ADAPTADAS
(os procedimentos originais estão nas páginas 219 e 221. Aqui, vais fazer
exatamente como segue abaixo):
Esta técnica é uma meditação conduzida com o propósito de transmutar,
alinhar, expandir e aprofundar a tua integração com o MOINTIAN e com as
Hierarquias correspondentes.
99
Conversando Sobre MOINTIAN
o círculo externo do símbolo permanece dourado e por fora, envolvendo
todo o ambiente, há uma energia azul, harmonizadora e protetora;
o desenho interno, que lembra o símbolo do infinito, também gira, mas
em direção oposta, e faz circular todas as cores e todos os Raios, que se
misturam e penetram teus corpos com suas chamas purificadoras;
o círculo central, que está bem próximo ao corpo, permanece dourado,
enquanto gira também em direção diferente, fazendo circular mais e mais
as cores das chamas em teu interior;
percebe, agora, que o tubo formado pelo círculo que está mais próximo
do teu corpo começa a elevar-se, atingindo dimensões muito, muito
elevadas, conectando-te com o Eu Superior, com a Mônada;
os círculos continuam sempre girando, transmutando bloqueios,
pensamentos negativos e toda carga que tenhas acumulado;
visualiza agora chamas branco-douradas, cintilantes, transmutadoras,
harmonizadoras, purificadoras envolvendo todo o teu corpo, subindo dos
pés até o mais alto nível que seja possível de atingires em teu atual nível
de desenvolvimento... Elas expandem-se e elevam-se conjuntamente com
teu campo energético e padrão vibratório.
(essa é uma parte da técnica “Elevando a Vibração”, demonstrada na animação
“Meditação com o Símbolo da Transmutação”, disponível no Youtube)
100
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
Que todos os que estejam, neste momento, realizando um procedimento
semelhante, em outros locais, estejam espiritualmente conectados
conosco, formando um corpo de grupo.
permanece irradiando, deixando as imagens com as fisionomias ou os
nomes das pessoas passarem pela mente;
deixa que passem as imagens, com o sentimento claro de que cada uma
delas, conhecida ou não, receberá aquilo que for do seu merecimento,
imparcial e impessoalmente;
permanece por dez minutos com esta irradiação;
101
Conversando Sobre MOINTIAN
visualiza os demais seres receptivos, recebendo raios de luz dourada
emanados da Rede Energética;
permanece irradiando por dez minutos;
Objetivos da Meditação
Nestes encontros não queremos transformação social. Este é o serviço dos
políticos ou governantes do mundo físico. Queremos transformação e
transmutação interna, com as consequências que melhor se adéquem à
humanidade.
O pensamento que deve motivar o participante destas meditações é o de
querer a transformação da consciência para todos os que vierem à mente:
países, grupos, indivíduos ou personalidades bem materiais.
Algumas vezes pode parecer que nada acontece durante estas meditações.
Esta é uma limitação da mente objetiva. É assim mesmo. Confia e continua.
O Serviço será feito.
103
Conversando Sobre MOINTIAN
Músicas e Mantras
Através da leitura da introdução deste manual, pode-se compreender que
o propósito do MOINTIAN é aproximar o novo padrão energético dos que
aceitam as iniciações. Desta forma, pelo menos nestes períodos de
meditação, não devem ser utilizados mantras (nem mesmo em Irdin) ou
músicas selecionadas apenas porque trazem a denominação “world music”
ou “new age”. A maioria é apenas ruído, afirmação emocional ou
perturbadora da vibração que se pretende atingir. O mesmo acontece com
a música clássica que, para este procedimento, também evoca o passado,
determinados aspectos emocionais ou registros inconscientes.
A melhor companhia para os que começam a sentir a vibração das
meditações de quarta-feira é o silêncio. Entretanto, algumas músicas do
compositor Kitaro, quando corretamente selecionadas, produzem
excelente vibração. Algumas delas estão livres dos apelos emocionais ou
puramente comerciais da maioria dos compositores deste gênero.
104
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
105
Conversando Sobre MOINTIAN
percebe agora, que o tubo formado pelo círculo que está mais próximo
do teu corpo começa a elevar-se, atingindo dimensões muito, muito
elevadas, conectando-te com o Eu Superior, com a Mônada;
os círculos continuam sempre girando, transmutando bloqueios,
pensamentos negativos e toda carga que tenhas acumulado;
visualiza agora, chamas branco-douradas, cintilantes, transmutadoras,
harmonizadoras, purificadoras envolvendo todo o teu corpo, subindo dos
pés até o mais alto nível que seja possível de atingires em teu atual nível
de desenvolvimento... Elas expandem-se e elevam-se conjuntamente com
teu campo energético e padrão vibratório.
----------------
→ ativa os símbolos: Unificação (J) e Família Estelar (I);
A1 A2
106
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
Segundo movimento:
B1 B2
Terceiro movimento:
C1 C2 C3
Quarto movimento:
107
Conversando Sobre MOINTIAN
D1 D2 D3
3 4 5
108
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
sente a conexão com a Fonte;
sente que esta energia é irradiada como uma ondulação azul-prateada e
transparente, trazendo o Corpo de Luz para tua consciência;
o Corpo de Luz expande-se e atinge o universo;
permanece em entrega e receptividade.
6 7 6 8
9
concentramos nossa atenção no centro soma;
visualizamos este centro como uma esfera de luz;
sentimos que deste ponto iluminado saem potentes feixes de luz, que no
centro e acima da sala, chocam-se, interligando-se, formando uma esfera
de luz (figura 10 do quadro XXVI);
109
Conversando Sobre MOINTIAN
10
sentimos que esta é a formação de um potente núcleo de irradiação de energia;
visualizamos e ativamos, dentro da esfera formada, os símbolos: A+K+L
110
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
todos permanecemos irradiando, deixando as imagens com as
fisionomias ou os nomes das pessoas passarem pela mente;
deixamos que passem as imagens, com o sentimento claro de que cada
uma delas, conhecida ou não, receberá aquilo que for do seu
merecimento, imparcial e impessoalmente;
permanecemos por dez minutos com esta irradiação;
decorrido este primeiro período, visualizamos novamente o Símbolo da
Transmutação, agora sobre a sala, envolvendo todo o grupo;
deixamos o símbolo atuar, descendo até o chão, amplificando a nossa
energia;
o coordenador do grupo deste dia diz:
- Que nossa energia seja agora amplificada, a fim de que possamos estar
conectados com a Rede Energética Planetária. Pedimos permissão ao
Senhor Gautama para que possamos entrar na vibração do centro regente
planetário, Miz Tli Tlan. Pedimos para que possamos estar infundidos na
energia do Conselho de Miz Tli Tlan e da Hierarquia Planetária. Pedimos
para que possamos receber os influxos da Hierarquia Cósmica, através do
Regente Solar e de Micah, representando o Cristo e Regente Multi-Universal;
- Com nossa energia assim amplificada, pedimos que ela possa ser
transmitida para todos os seres, de todos os reinos e dimensões, que
estejam neste planeta para aprender e crescer espiritualmente.
CONSIDERAÇÕES
O tempo de permanência na última parte pode ser determinado pelo
grupo. Os que voltam à consciência objetiva mais rapidamente, devem
permanecer em silêncio para que as energias sejam estabilizadas e
ancoradas em seu ser, sem fazerem movimentos bruscos. Conversas e
comentários somente depois que todos estejam alinhados e despertos.
111
Conversando Sobre MOINTIAN
No final da segunda parte do procedimento para grupo, o coordenador do
grupo pode evocar a energia de determinados centros energéticos planetários,
em geral três nomes, para que o grupo receba as suas irradiações.
112
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
113
Conversando Sobre MOINTIAN
veem com os olhos físicos. Isso tudo ocorre assim, de maneira tão mais
natural que aquela que nos relatavam os escritos fantásticos do passado,
porque conseguimos identificar uma verdade que mudou completamente
o sentido da busca espiritual: que já somos aquilo que pretendemos encontrar.
Dessa maneira, o trabalho todo que precisamos realizar consta de,
primeiramente, a identificação da essência divina que habita em nosso
interior. Posteriormente, descartar de nossas vidas padrões de conduta,
sistemas de crenças e objetivos que sejam contrários à manifestação, o
mais plenamente possível, dessa essência.
Quanto mais se trabalha para não aceitar o que sempre foi imposto ou
inculcado na consciência humana, mais amplamente um ser que desperta
para o espiritual pode descortinar uma nova realidade para si e para os
demais.
Aqui também entra um detalhe, que complementa o tópico anterior,
referente ao Cetro. O Cetro é, sem dúvida, um sinal da tal maestria. Mas o
que se vê é que nem todo portador de Cetro se tornou um mestre real,
completo ou livre. Esse é um fato. Há, portanto, níveis de maestria. E a
maioria parece estar no pré-escolar e, muitos, no jardim de infância.
Sempre há muito o que aprender. O fato é que a responsabilidade de um
portador de Cetro é grande, pois uma palavra sua tem grande força e
poder. Uma energia irradiada tem muito mais eficácia e possibilidade de
causar transformação. O que deve nos fazer pensar é que muitos estão
usando essa força para manipular e desrespeitar a evolução de outros.
Ter atingido o estágio de poder ser portador de um Cetro de Comando,
quer dizer que a força interna despertou. Quanto mais nos damos conta
da sua presença, mais podemos utilizá-lo como uma ponte de conexão
entre a nossa manifestação física e a superior. Para isso, é preciso saber
que ele é a força que precisamos para qualquer interação com energias e
para que as transformações ocorram com mais intensidade.
114
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
Resposta: Na realidade os símbolos não mudam, mas sim nossa forma de
percebê-los ou interagirmos com eles, conforme nosso estado de espírito,
nosso padrão de consciência, ou nossa necessidade em determinado
momento. Assim, dependendo desses fatores, eles podem aparecer das
mais variadas cores, simbolizando uma qualidade extra de energia,
relativa aos Raios ou Chamas, que podem suprir uma determinada
carência energética ou espiritual para quem os ativa. Há, também,
conforme pode ser verificado no Manual completo, Nível II, no tópico D da
página 145, a possibilidade de alguns símbolos aparecerem mesclados ou
fundidos. É uma qualidade de energia manifestando-se para uma
determinada situação. Com o uso frequente dos símbolos do MOINTIAN,
vamos verificando que eles são muito vivos, e que mudam conforme muda
nossa forma de ver o mundo físico e/ou espiritual.
115
Conversando Sobre MOINTIAN
Enfim, tem muito mais atuação que simplesmente a de despertar o que
pode ser considerado como amor ou as sensações que isso produz.
O que deveria ser motivo para grande pesquisa, especialmente daqueles
que aplicam o MOINTIAN em outras pessoas, seria a parte de sua atuação
que age sobre o nível energético onde se encontram os meridianos ou
canais de fluxo energético, conforme descrevia a medicina chinesa. Uma
pesquisa detalhada poderia revelar que é possível ter uma atuação muito
mais eficaz e simples que quando se utiliza de técnicas já ultrapassadas, do
ponto de vista das possibilidades atuais para o ser humano. O aluno
interessado deve estar ciente de que tudo o que ele necessita, para o
restabelecimento de sua condição física, pode ser conseguido pela prática
constante e disciplinada do MOINTIAN. Ao mesmo tempo, esse aluno
também sabe que todo resultado, para ser palpável, resulta de uma
transformação ou transmutação que deve ocorrer a partir de seu interior.
116
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
Manual do MOINTIAN, no início da segunda parte, sobre esses conceitos
e, principalmente, saber que o MOINTIAN está além dessas práticas, que
foram definidas para até o ano 2000, renovando-as e trazendo o elo para a
vida futura, a manifestar-se no planeta.
Cada técnica, de cada método, tem um objetivo. Não é possível misturar
conceitos de técnicas e obter o resultado especificado. Uma coisa é a
atuação e a aplicação com o Símbolo da Cura Espiritual, especificamente
como uma forma de elevar o padrão da energia como uma autoaplicação
completa. Outra coisa é querer que ele atue de uma forma diferente e com
outro propósito que não aquele que é próprio da sua atuação.
Em outro aspecto, o Cura Espiritual, como o próprio nome já se refere, por
si é aquele que vai trazer um maior potencial para que possamos nos livrar
da carga do passado, curando pendências, cortando influências, como
traumas, carmas, etc. É preciso meditar na atuação e influência de cada
símbolo para poder compreendê-lo corretamente. Cada técnica, cada
símbolo e cada definição tem o seu sentido e propósito bem específico,
dentro do MOINTIAN.
Existe muita diferença na atuação de métodos originados em civilizações
ou eras passadas. Cada método, surgido em períodos ou civilizações
distintas, atuava de acordo com a origem e estrutura energética ao qual
era destinado, e apenas para a humanidade que vivia em sua época. Em
relação a isso, pode-se dizer que, quanto mais antiga a tradição, o
trabalho com a energia dos centros de energia começava mais embaixo
que o da próxima civilização. Assim sendo, a civilização que agora vai
deixando sua influência, tinha como ponto principal, para despertar das
energias, o centro cardíaco. A próxima, com a qual estamos trabalhando
em potencial, como pioneiros da energia do MOINTIAN, tem o despertar
na região da cabeça, no centro soma e nos acima da cabeça.
Para terminar, o Símbolo da Cura Espiritual é um dos símbolos do
MOINTIAN, com uma aplicação específica para determinados fins. Ele não
é o MOINTIAN em si. Cada processo, técnica e símbolo compõe a estrutura
do Método. A comparação entre uma técnica e outra, no sentido de qual
produz realmente certo efeito só é adquirida com discernimento e
disciplina nas práticas.
117
Conversando Sobre MOINTIAN
Pergunta: É correto afirmar que a Nave do MOINTIAN, que pode ser vista
durante uma meditação, é uma “alma de grupo” ou “consciência de grupo”?
118
TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
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Conversando Sobre MOINTIAN
Em sua origem etérica, nesta fase atual, ela foi um presente e um projeto
que teve iniciativa a partir do Mestre Djwhal Khul e de seres Avatares. No
início, era uma importante força para condução dos alunos durante as
iniciações. Era um local que servia para receberem potentes estímulos
provenientes da Ordem de Micah, de Micah propriamente, da Fonte da
energia cósmica. Também havia uma importante qualidade de energia
através da Mãe Maria, que atuava, e ainda atua, como um filtro e um
catalisador das energias que passam através dela. Esse filtro podia ser
visualizado como um grande diamante que modulava energias para a
qualidade de serviço necessário em cada meditação. Mas esse é outro
assunto, pois o auxílio ou o incentivo das Hierarquias planetárias foi
necessário apenas no início da fase atual do MOINTIAN.
A Nave servia, no início da sua atuação, como foco da Luz de Micah para
auxílio nas iniciações, onde atuam os Mensageiros e, após as iniciações,
para os novos alunos. Depois, ela começou a crescer, ter suas salas
ampliadas e mais salas agregadas, por consequência de sua constituição
plástica e sempre maleável, e em conformidade com a necessidade de
cada aluno ou conforme fosse necessário, de acordo com alguma nova
qualificação recebida e possível de ser distribuída a todos.
Podemos, resumidamente, dizer que temos a sala circular, um espaço que,
além de ser a sala principal, de monitoramento e controle, dispõe de
assentos ou bancos, para onde os alunos são levados nas suas meditações.
No centro desta, encontra-se um foco de luz, que é aquele que vem da
fonte e se redistribui para todos e para o planeta. É a sala de captação e
reequilíbrio das energias.
Depois desta, encontramos salas recriadas a partir da necessidade de
reconforto ou requalificação energética e que vão desde bosques,
florestas, montanhas, cachoeiras, até salas de terapia. No livro branco, Os
Incríveis Seres de Dois Mundos, o capítulo XXVII denomina-se “A Nave dos
Libertos” e comunica um pouco sobre uma nave como esta.
Voltando a atenção especificamente para as “salas de terapia” ou de cura,
que são as que nos interessam descrever neste tópico, posso dizer que
nelas atuarão as forças que auxiliarão o necessitado e/ou o terapeuta que
utiliza o MOINTIAN em suas práticas.
O que se pode fazer de maneira específica, mas sem criar um hábito geral,
é uma harmonização mental e espiritual com as salas de cura. Devemos
ter claro que este procedimento é para ser usado em caso de emergência
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TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
extrema ou para casos nos quais as terapias energéticas e espirituais
convencionais não consigam solucionar. Para isso é possível pedir a intervenção
de energias mais potentes, como as provenientes das salas da Nave.
O procedimento para que possa ocorrer uma sintonia entre o aluno e/ou
requerente do auxílio seria, em resumo, o seguinte:
• Realiza a primeira parte da técnica “elevando a vibração”, página 229 do
Manual do MOINTIAN;
• Sente e visualiza que todo o ambiente no qual te encontras se eleva, a
ponto de se encontrar com o ambiente da sala de cura específica para o
tratamento necessário, no plano espiritual;
• Traz, em mente e consciência, a vibração encontrada naquele plano e
local espiritual para o ambiente físico – conecta essas duas dimensões;
• Permanece em consciência nos dois planos, “cá e lá”, que é o estado
mental de harmonização necessário para que o contato se estabeleça e
fica pelo tempo que for necessário ou que durar a aplicação que esteja
sendo realizada;
• Adota uma atitude, ao mesmo tempo, receptiva e de profunda entrega,
para que os ajustes necessários sejam realizados, confiando no processo.
Deve ficar claro que este procedimento será realizado nos dois locais
simultaneamente e que é criada uma atmosfera de extrema limpeza,
proteção, integração e elevação, necessária para que o melhor resultado
seja obtido.
Se o procedimento for feito para, por exemplo, retirar energias maléficas
do campo energético de outra pessoa, é preciso ter a plena convicção de
que será realizado em um ambiente situado em uma dimensão elevada e
espiritual. Nesse estado de consciência, a extração dessas energias será
feita com o consentimento do Eu Superior da pessoa que recebe a
energia, e o procedimento será realizado pelo contato entre a Mônada do
aluno e a do receptor.
Uma chave muito importante para os dias de hoje é o que pode ser
chamado “conversa interna entre Mônadas”. É daí que vem a força para
definir ou restaurar qualquer situação e até mesmo saber da intenção real
de cada um. Quando se contata ou reconecta uma pessoa com este nível,
por menor que seja o tempo desse contato, já começam a ser dissolvidos
os problemas, e a vida começa a tomar a direção que precisa neste plano.
121
Conversando Sobre MOINTIAN
Convém salientar que esse tipo de intervenção não usa qualquer forma de
manipulação de forças, não se está querendo modificar hábitos ou
pensamentos. Em suma, não estamos trabalhando com a personalidade.
Estamos realizando algo em âmbito monádico, na dimensão e nível do
plano espiritual. E estamos fazendo isso com a parte divina e monádica de
nós mesmos, também. Portanto, nada tem a ver com imaginação, vontade
própria ou desejo por resultados. Tem a ver com um serviço de religar, de
reconectar a pessoa que recebe este auxílio com sua própria essência. Por
isso é uma conversa entre Mônadas.
A única parte que exige visualização, quando vamos conectar o “cá e lá”,
serve para que seja despertada aquela certeza interna, a força interna
necessária para qualquer ato que exija uma real presença da consciência.
Se não estivermos plenos dessa certeza interna, a coligação com a Nave
não será efetiva de forma consciente.
Seria bom rever o conceito de enviar energia a distância, conforme
estabelecido para práticas com o MOINTIAN, para que esse ponto fique
bem claro. Veja isso no capítulo 24, a partir da página 151 do Manual.
Resposta: Muitos motivos podem fazer uma pessoa não sentir efeitos com
o MOINTIAN ou com a nova estrutura energética.
Se a pessoa já encontrou seu caminho, então não vai sentir muita energia
ou fluxo ou despertar nas técnicas de outros métodos. Se a estrutura
interna ou energética da pessoa é de uma linhagem específica e já está
suficientemente desperta, ela fica nessa linhagem, sem sentir efeitos em
outros métodos. Se a pessoa não aceita totalmente a modificação de seus
conceitos, modos de vida, e de sua estrutura, ela bloqueia qualquer
interação com algo diferente do usual para ela.
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TÉCNICAS E SÍMBOLOS PARTE III B
Deve-se lembrar, também, que o MOINTIAN não é um método hipnótico
ou que mascara a realidade. Ele apresenta algo diferente, mas cada um
tem a opção de aceitar ou rejeitar o que é por ele veiculado.
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Conversando Sobre MOINTIAN
Amor Incondicional
O trabalho de elevação, atualmente, desperta o Amor Incondicional, pois
o centro principal para o trabalho interno é o cardíaco. Esse Amor
Incondicional, associado aqui ao 2º Raio, Amor-Sabedoria, dá-nos a
compreensão interna e verdadeira, ou uma visão mais profunda, sobre os
processos pelos quais nós e todos à nossa volta passamos.
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Conversando Sobre MOINTIAN
uma nova estrutura energética possa tomar lugar no ser, mesmo
encarnado, que passa, então, para o Reino espiritual.
2º e 12º Raios
O 2º Raio, Amor-Sabedoria é a nota básica do nosso universo, tendo como
um potente núcleo de irradiação dessa energia a estrela de Sírius.
O Amor é a qualidade que permite a unificação, a aglutinação de energias
e, regido pela Sabedoria, permite que uma direção segura seja tomada,
em união com a sublime Hierarquia Crística, que pertence a esse Raio.
O 12º Raio é o Raio de Expressão do Regente planetário, é o Raio da
Iluminação. A união do 2º e do 12º Raios proporciona ao iniciado aquilo
que é a característica essencial do Método: o caminho da Sabedoria para
atingir a Iluminação, embasado no conhecimento estruturado que permite
a transmutação por meio da devoção. Isso explica o motivo pelo qual, no
início, o MOINTIAN foi chamado de Sistema Devocional.
22º Raio
O 22º Raio é de esfera divina. Ele é a força de atração do Regente
Monádico para o iniciado ou aluno. Tem uma variação de tons duplos e
mesclados, entrelaçados, de azul marinho/celeste e pérola. É o Raio da
plena integração e estabilidade espiritual. São as notas mais puras da
expressão do Método para cada aluno iniciado.
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III C – PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL
PARTE
III C
PERCEPÇÕES E
CAMINHO ESPIRITUAL
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Conversando Sobre MOINTIAN
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PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
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Conversando Sobre MOINTIAN
não considerem que, como já foi dito, eu mesmo sou o MOINTIAN. Mas o
fato é que muitos vivem isolados, praticam isolados e não pedem por
informações mais claras sobre seus processos internos. É fato que eu
estimulo que cada um, por praticar muito e por ser disciplinado,
descortine por si seu processo interno. Ao mesmo tempo, pode ser difícil
saber de tudo que ocorre ou quais informações do plano interno
correspondem de fato ao que esteja ocorrendo como estímulo ou quais
são fantasias.
Pedindo, aqui, que todos usem ao máximo as ferramentas da consciência
e do discernimento, vou expor situações, informações e dicas sobre as
mais variadas etapas do processo interno e das mais variadas dimensões e
níveis de vivência.
Nesta parte, a III C, e, posteriormente, na parte V, as explanações irão
perturbar os mais céticos e os que pouco conheçam sobre coisas como
astral, dragões, répteis, demônios, dominações, etc. É preciso deixar claro
que não é o objetivo do Método lutar contra essas coisas ou ensinar a
atuar especificamente nestes níveis, mas que é preciso mostrar todas as
facetas do que se pode encontrar nos mundos além do físico e que
compõem as dimensões da realidade.
Nosso objetivo é a integração com a essência divina. O foco de nosso
trabalho, constante e diligente, com a energia, proporciona alcançar
padrões de consciência superiores e divinos. Quando começamos a atingir,
a viver e a integrar núcleos superiores, e percebemos a força interna que
isso nos traz, afastamos completamente as possibilidades de sermos
influenciados por níveis inferiores. Afastamos todos esses níveis da nossa
percepção e da nossa manifestação. Tornamo-nos imunes e distantes
deles. Somente aqueles que, internamente e por sua natureza, precisem
realizar algum Serviço ou Tarefa de auxílio às Hierarquias, precisarão
entrar novamente em níveis inferiores aos atingidos. Somente os que
tenham alcançado força suficiente, em seu interior, podem atuar
definitivamente nessas áreas e dimensões.
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PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
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Conversando Sobre MOINTIAN
• uma visão interna mais aguçada – como a que pode ser usada para “ver”
o fluxo da energia em si ou em outros, etc.
UTILIZAÇÃO DO MOINTIAN
Principais Possibilidades
Como terapia Conforto, bem-estar, relaxamento profundo, etc.
Despertar interior Sensibilidade, aptidões extrassensoriais, etc.
Acelerar métodos Resultados mais rápidos nas técnicas já utilizadas
Como prática exclusiva para evolução espiritual
Caminho espiritual Tem vários estágios
Este é o objetivo ideal
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PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
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Conversando Sobre MOINTIAN
estar sendo guiado ou com instruções sendo sopradas em seu ouvido sutil.
Isso, para nosso trabalho interno, não nos interessa, pois não ajuda
ninguém. É certo que, num determinado ponto, tanto do trabalho interno,
para o desenvolvimento, como na prática terapêutica, existe certo tipo de
assistência espiritual de seres de luz, sejam intraterrenos, extraterrestres
e/ou seres ascensionados. Isso acontece para que haja uma compreensão
do processo interno e para que possam ser utilizadas determinadas forças,
energias e conhecimentos, em nível mais elevado. Isso também ocorre na
formação de pessoas para realizar determinadas tarefas para o plano
espiritual. Mas existe, depois, um determinado nível no qual até essa
influência ou assistência será suspensa para que se desenvolva outro nível
de percepção e atuação. A pessoa fica livre, sem perceber nada, apenas
aplicando, em si ou em outros, aquilo que já captou ou aprendeu. Depois,
conforme o caso e a missão de cada um, a assistência pode voltar,
especialmente para realizar alguma conexão com níveis mais elevados.
Mas cada um tem seu trabalho e seu modo de desenvolvimento guiado
pelas hierarquias espirituais. O tópico 73 irá complementar essa ideia.
O problema do prognóstico
Existe um problema grave nos prognósticos e é por este motivo que as
técnicas de astrologia, quiromancia, tarô, e todas as suas semelhantes
sempre ficaram na antecâmara das iniciações.
O problema reside no fato de que não importa o quanto a pessoa saiba de
si, mas o quanto pode ver de si mesma. Por isso, a velha máxima do
conhece-te a ti mesmo diz que é a própria pessoa que deve vir a conhecer-
se, sozinha, para aprender a integrar-se e a ultrapassar os limites impostos
por sua personalidade. Isso é semelhante ao que se refere o tópico 44.
Resposta: Como deve estar claro, não devemos nos prender às definições
massificadas, especialmente às místicas, holísticas e esotéricas. A maioria
das definições dessa área são fantasias, equívocos ou inexistem.
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PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
Eu não me preocupo com essas percepções e não as incentivo, porque
elas são muito transitórias e impermanentes.
Há muitos que têm mais aptidão para perceberem cores em volta dos
outros, mas isso reflete apenas o estado de espírito momentâneo e, na
maioria das vezes, os que veem as cores não têm discernimento para que,
por conta própria, possam fazer uma análise real do que estejam
porventura percebendo, e baseiam seus julgamentos nas literaturas sobre
tal percepção. O que importa não são as cores voláteis, mas algo mais
duradouro e mais importante, que é o que a pessoa carrega consigo. Isso
ninguém pode mentir ou fingir, pois é a expressão de toda a vida interna
de cada um. Mudar a própria aura, interferir em mecanismos
radiestésicos, etc., qualquer um pode fazer, sendo possível construir uma
falsa identidade espiritual. Mas, sobre o interno, não há como mentir.
Assim sendo, o que vale é querer expressar o que cada um possua de mais
verdadeiro, e querer perceber, nos demais, o que eles tenham de mais
profundo.
Pergunta: Tem uma coisa que acontece comigo algumas vezes e me deixa
um pouco preocupado. Agora são 19h47min de quarta-feira e eu deveria
estar em meditação, mas não estou. Eu estava, mas não passou nem
mesmo dez ou quinze minutos e interrompi tudo. Após fazer as invocações
e começar a meditação, deu uma sonolência, senti-me estranho, mal,
esquisito, como se estivesse sendo atacado por alguma coisa, não sei
explicar. Não tinha nada de harmonioso que pudesse sentir, daquilo que
creio que teria que ter sentido, uma vez que invoquei as Hierarquias.
135
Conversando Sobre MOINTIAN
alunos talvez não conheça, mas estás protegido pelo teu próprio Eu
Superior. A ele, então, dirige teu pensamento e persevera, para que a fase
do medo possa ser ultrapassada e que o novo estágio possa ser
encontrado e vivido.
É comum e até indicado que o período de meditação da quarta-feira seja
breve, de apenas dez ou quinze minutos. É o tempo que demora a
concentração no procedimento. Pede-se que o aluno permaneça receptivo
por mais alguns minutos após a concentração no procedimento.
Para os que porventura sintam como o que foi relatado, indico que façam
como descrevi acima, de entregarem-se somente ao seu próprio Eu
Superior, mas mantendo o pensamento de querer que ocorram as
possíveis transformações. O novo, o desconhecido, assusta a mente,
nossos conceitos e sistemas de crenças, que enviam uma mensagem à
mente objetiva, que a interpreta como se algo nefasto, maléfico, sombrio,
estivesse por perto. Nesse sentido, a mente engana, pois ela quer
permanecer do jeito que está, sem mudanças. Entrega-te ao Eu Superior
que tudo se ajusta.
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PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
conduta, serviriam para realizar a conscientização e o “despertar”, do ser
divino, de maneira semelhante ao processo evolutivo para quem fosse
iniciante.
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Conversando Sobre MOINTIAN
O texto do Manual continua, dando vários esclarecimentos importantes
sobre esse aspecto do caminho da iniciação interna. É por isso que
acontece, nas religiões que têm a sua origem baseada nas tradições
verdadeiras e espirituais, de serem muito ricas em ritualística e
ornamentos. Tentam representar o que ocorria no plano interno quando
as tradições tiveram origem. Daí tentarem reproduzir isso por meio de
vestimentas, ornamentos e instrumentos físicos.
Da mesma forma, quando meditamos, podem aparecer muitas coisas que
não sejam necessariamente esses instrumentos ou algo para ser
reproduzido no plano objetivo e nem mesmo algo para ser lembrado
depois. Menos, ainda, para ser comentado ou discutido como um
acontecimento corriqueiro.
Durante as meditações, é possível percebermos as correntes de energia
que circulam e que, especialmente quando utilizamos a energia do
MOINTIAN, tornam-se muito facilmente perceptíveis. É preciso ter
discernimento para saber quando a manifestação de determinadas
imagens ou sensações são provenientes de uma técnica, como fruto da
atuação das energias em nossos corpos, ou quando são a realização de um
trabalho direto das Hierarquias em nosso ser. Vale lembrar que, por mais
abertos e receptivos que estejamos a toda possibilidade de expansão da
consciência, os momentos de iniciação interna, que possibilitam que
sejamos trabalhados em nível interno, ou aqueles nos quais as vivências
do nível interno se manifestam a nós de forma definitiva, são raros, e são
eventos especiais. O restante, são tratamentos, desbloqueios, resoluções
em nível de vários corpos e, por mais elevados que sejam, são simples
atuações de energia visando à resolução de determinados pontos
deixados para trás ou desbloqueios ainda mais profundos que vão
ocasionar, com o devido tempo, o acúmulo de energia interna e as
experiências necessárias para que uma iniciação aconteça.
O que quero dizer é que, com a utilização contínua da energia, das
técnicas, das aplicações, vamos trabalhando nosso ser para que possamos
nos preparar, ou vamos nos preparando para que possamos chegar ao
momento de estarmos prontos para recebermos as verdadeiras iniciações
do plano interno, concedidas pelas Hierarquias. Então, a maioria dos
acontecimentos que pensamos que sejam muito profundos, até podem
ser profundos, mas são para o nosso trabalho interno, para as nossas
resoluções. E, como revelam situações particulares, íntimas, não podemos
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PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
ficar falando sobre isso com qualquer um. É preciso manter o silêncio.
Quando o trabalho de limpeza, de reorganização interna estiver concluído,
poderemos partilhar, mas de forma a distribuir, incondicionalmente,
aquele nível que conseguimos atingir.
Finalizando, sempre vale salientar que o objetivo não é visualizar coisas,
perceber coisas, mas, de maneira prática, ter certeza de que aquelas horas
de estudo e aplicação de energia modificam o nosso ser, a nossa vida e
compartilhamos isso na forma de uma melhor convivência e uma melhor
compreensão dos processos pelos quais todos a nossa volta passam.
Seria interessante que o aluno complementasse a leitura deste tópico
lendo o que foi escrito no livro branco, Os Incríveis Seres de Dois Mundos,
sobre presentes espirituais e joias. As informações narradas durante as
conversas “entre janelas”, como por exemplo, o que foi relatado na página
234, esclarecem muitos pontos sobre o processo espiritual que todos
passamos.
139
Conversando Sobre MOINTIAN
Essa qualidade especializada, se podemos dizer assim, é o que nos faz
únicos. Quando nos sentimos inferiores a outro participante de um grupo
ou que nossa função não pareça ser importante, significa que estamos
querendo um lugar que não é o nosso. Isso caracteriza uma falta de
integração com a própria energia e uma falta de contato interno para dizer
a si mesmo que cada lugar, posição ou função dentro de um grupo é única
e não poderia ser executada por outra pessoa que não fosse aquele que a
executa. Alegria é sempre a chave para a colaboração efetiva e para a
integração pessoal dentro de um grupo.
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PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
141
Conversando Sobre MOINTIAN
uma evolução ou com uma longa caminhada percorrida, dentro do
caminho espiritual, não saiba definir o estágio no qual se encontra.
Convém lembrar, como já definimos anteriormente, que mesmo pessoas
iniciadas ou até mesmo mestres em nível inicial, podem estar
inconscientes do estágio em que se encontram. Já comentei sobre isso,
falando que, na maioria dos casos em que isso ocorre, é porque uma
escolha foi realizada no plano espiritual, no período que antecedeu a
encarnação atual.
O que deve realmente importar, além de qualquer status possível, é a
certeza de que somos divinos e mantermos acesa, a cada dia, a chama da
sagrada devoção em nosso ser. Devemos ter a consciência entregue ao Eu
Superior sabendo, estando conscientes, que uma ligação, como um fio,
permite que tudo o que há de divino esteja ao nosso alcance.
Já vi pessoas que são muito elevadas no nível interno e, no entanto, suas
vidas materiais não estão equilibradas, como se pensaria que fosse o
pressuposto básico da “aquisição de patamares mais elevados”. Tudo
depende muito do Serviço que a pessoa vem prestar e, principalmente, do
tipo de envolvimentos que a pessoa vai ter, quando leva certo tipo de
vida. Nesse aspecto, até mesmo o que se manifesta como um problema
pode ser uma missão a ser cumprida, no sentido de que sua resolução
representa um aprendizado para muitas outras pessoas.
Não são as iniciações realizadas em escolas esotéricas, nem no MOINTIAN,
que definem o nível interno que a pessoa possui. Muitos mestres podem
estar sendo iniciados por instrutores iniciantes no caminho espiritual. Por
isso, sempre é necessário ter respeito com todos os que se iniciam em um
determinado método. Conhecimento intelectual não é vida espiritual.
Uma coisa é bem diferente da outra. Não se adquire vida espiritual em
cursos. Pode-se aprender sobre a espiritualidade com isso e, em geral,
vejo que se aprende muito mais sobre o que não é a vida espiritual.
Além disso, muitos pensam que a manifestação de certos poderes ou a
aquisição de percepção extrassensorial deva ser a medida da
espiritualidade de alguém. Já comentei sobre isso em vários outros tópicos
e sempre concluo que não devemos querer fenômenos, mas o trabalho
interno sério e com disciplina. É a certeza interna, a aquisição de uma
inabalável convicção sobre o que de fato somos que deve importar no
caminho espiritual, sem que, no entanto, deixemo-nos enganar por
vaidades ou por fantasias.
142
PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
É preciso estar convicto de que o máximo potencial está disponível para
todos nós, mas que, mesmo a Maestria é apenas um passo do processo
espiritual. Todas as dádivas ou dons recebidos são quase nada se comparados
com o que ainda vamos obter e conhecer. Qualquer vaidade atrapalha ou
atrasa o passo rumo ao degrau superior da escada da vida espiritual.
Tenho como certo que esta resposta pode ser muito melhor respondida com
uma leitura atenta do livro verde, Uma Nova Consciência Para Uma Nova
Humanidade, que foi elaborado especificamente para dar essas indicações.
143
Conversando Sobre MOINTIAN
A meditação verdadeira, que é livre de desejos e de expectativas, pode
produzir intuições superiores e verdadeiras.
144
PERCEPÇÕES E CAMINHO ESPIRITUAL PARTE III C
Manter o contato, a conexão com o superior, com o Eu Superior, é mais
importante que pensar em obter mais ferramentas para passar o tempo
ou para obter argumentos sobre o caminho espiritual.
O primeiro passo para poder entender o que são os níveis internos é saber
reconhecer como se manifestam os níveis de seu próprio ser. Há um
exercício que considero fundamental, que é o de anotar todas as
experiências e pensamentos. Com o passar do tempo, analisando os
escritos, pode-se ir percebendo qual nível de consciência escreveu cada
anotação. Poderão ser vistas anotações emocionais, físicas, mentais e as
espirituais. Com esse exercício, será possível reconhecer que outros
autores também escrevem com partes de seu ser. A maioria escreve com
partes de outros seres, quando apenas compilam dados. O aluno que
realiza esse exercício vai reconhecendo partes de si. Depois, reconhece
nos escritos dos outros as partes que escreveram seus livros. Somente
depois desse exercício ele estará apto a reconhecer inicialmente os níveis
de energia que lhe apareçam internamente. O aluno começa a viver a
realidade interna e não apenas a do intelecto. O leitor atento poderá
perceber que o livro branco foi escrito de maneira a deixar evidentes as
partes do ser que o escreveram. Ele também mostra as fases desse
contato interno, os encontros e as constantes tomadas de consciência que
ocorrem no processo evolutivo. Por isso, ele exige uma leitura atenta para
os que queiram entendê-lo conforme o seu objetivo e não apenas como
uma história.
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Conversando Sobre MOINTIAN
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III D – TÉCNICAS OBSOLETAS
PARTE
III D
TÉCNICAS OBSOLETAS
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Conversando Sobre MOINTIAN
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TÉCNICAS OBSOLETAS PARTE III D
149
Conversando Sobre MOINTIAN
Resposta: Tudo faz sentido, sim. O MOINTIAN não pode ser lido e
entendido apenas intelectualmente. Cada aluno, entretanto, consegue
entender ou compreender apenas aquilo que, no momento da leitura,
afeta seu nível atual de consciência. Cada frase pode ter muitos sentidos,
dependendo de quem leia o Manual. Assim, alguns parágrafos, frases ou
capítulos podem ser entendidos por quem está iniciando a caminhada
espiritual e não tem muito conhecimento dito esotérico; outros parágrafos
estão ali inseridos para facilitar o caminho dos que têm certa bagagem
espiritual, tanto de práticas e experiências como de conteúdo intelectual;
outras partes do texto são indicações precisas para os que já estão fora do
limite de entendimento humano, consciente, mental - dizem mais do que
as palavras mostram.
Assim, na página 74, estão sugestões para dois tipos de pessoas. O
primeiro tipo são as que estão iniciando a busca ou caminho espiritual e
precisam iniciar o processo de autoconhecimento. Para essas, apenas,
serve a indicação das meditações da lua cheia, conforme comentado no
tópico anterior, com ênfase nas características da personalidade através
dos signos. Os que estão um pouco adiantados, apenas fazem as
meditações da lua cheia como forma de conexão com as Hierarquias para
colherem e distribuírem impessoalmente a irradiação das constelações. O
segundo tipo de pessoas são as que já estão além dos limites da
personalidade, que estão no limiar da ascensão ou iluminação, e as que já
estão incorporando o novo padrão genético. Essas, não precisam mais
analisar a si próprias, precisam apenas viver em constante contato com o
plano espiritual, e qualquer forma artificial de direcionar o trabalho que as
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TÉCNICAS OBSOLETAS PARTE III D
Hierarquias realizam em seus corpos é um bloqueio das energias de lá
provenientes. Qualquer direcionamento, até mesmo uma respiração com
propósito de evolução ou de desejo de possuir ou querer algo, mesmo
para outros, pode estagnar o seu processo que já está elevado, ou seja,
muito além do pessoal.
Então, está muito coerente o texto, mas os que não atingiram o nível além
do humano ou da personalidade, podem não entender a que se refere
aquele parágrafo. Pode-se perceber que é bem mais difícil o processo para
os que se elevam: o não querer, a entrega, a tranquilização de desejos,
mesmo que com boa intenção. Neste nível, deve-se querer apenas a
transmutação de todos os que venham ao nosso encontro.
Por isso, peço carinho, atenção e cuidadosa integração com o texto e,
principalmente, com as técnicas. Para cada tipo de pessoa, a prática será
diferente e, quanto mais avançado, resultados diferentes serão obtidos.
151
Conversando Sobre MOINTIAN
tentativa de estimular a união entre grupos espiritualistas e que seus
participantes pudessem se abrir para o novo ou para as possibilidades
atuais. Tenho visto, entretanto, que isso não aconteceu. Permanecem
grupos distintos, praticando as mesmas visualizações e invocações de
sempre, repetindo os mesmos erros ou perpetuando procedimentos
obsoletos e desnecessários.
Com isso, posso dizer que nosso principal festival é a quarta-feira, por
meio da qual, a cada semana, fazemos uma conexão e uma importante
confirmação de participação efetiva com as hierarquias que importam.
As datas que surjam para encontros interdimensionais serão todas de
acordo com as necessidades das hierarquias, não por datas fixadas por
eventos que não estejam mais ativos.
Meditação da Quarta-Feira
Para os alunos iniciantes e que farão a autoiniciação, o procedimento para
a quarta-feira deve ser realizado conforme o capítulo 18 do Manual.
Para os alunos iniciados, mas iniciantes ou que nunca praticaram em
grupo, o procedimento simplificado, conforme descrito na parte III B,
tópico 49 deste livro, é o recomendado.
Para os alunos avançados, que estejam iniciados a partir do Nível III ou
que tenham frequentado grupos, o procedimento completo, descrito no
tópico 50 é o mais indicado.
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TÉCNICAS OBSOLETAS PARTE III D
vontade, com a Nave do MOINTIAN e, dentro dela, os pleiadianos auxiliam
no processo de aceleração.
Na segunda parte, Assentamento dos Corpos de Luz, o procedimento
também é realizado a partir da Nave, ou cada um será remetido dali para
outros pontos, de acordo com a necessidade particular.
O motivo para a mudança se deve ao nível alcançado atualmente pela
Hierarquia do MOINTIAN e da própria Nave do MOINTIAN e à qualidade
da energia atual. Podemos ter mais segurança no processo, mais rapidez,
mais conexões e o auxílio de outros seres que estiverem disponíveis ou
que forem necessários.
No procedimento da página 354, logo após invocar Samana e Assembleia
de Sírius, pede:
• Peço para ser conectado e estar em consciência na Nave do MOINTIAN
para a realização dos procedimentos que se seguem;
• Peço para que, na Câmara de Aceleração Atômica da Nave do
MOINTIAN, os pleiadianos e outros irmãos cósmicos possam auxiliar a
realização do meu procedimento;
Passados os trinta minutos iniciais, na segunda parte, deve ser claro o
pedido de, “estando conectado com a Nave do MOINTIAN, possa ser
levado para...”.
Essas são as mudanças que proporcionarão maior contato e fluxo da
energia para esse procedimento.
153
Conversando Sobre MOINTIAN
154
IV – TERAPIA E PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN
PARTE
IV
TERAPIA E PRÁTICA TERAPÊUTICA
COM O MOINTIAN
IV A
RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN
IV B
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN
155
Conversando Sobre MOINTIAN
156
IV A – RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN
PARTE
IV A
RESULTADOS COM A
TERAPIA DO MOINTIAN
157
Conversando Sobre MOINTIAN
158
RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
Quero comentar hoje sobre aquelas pessoas que dizem ter problemas.
Tenho notado ultimamente que existem muitas pessoas que pensam que
sofrem com problemas emocionais e que apresentam depressão. Parece
uma contradição ou uma coisa impossível, dizer que alguém apenas pensa
que tem algo, quando ela diz que está com algum desconforto, relata que
sente dores, mágoas, que tem alguma coisa errada. Ela sente bloqueios,
sente coisas ruins. Entretanto, o que ocorre é que a maioria das pessoas
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Conversando Sobre MOINTIAN
faz uma relação entre as sensações e as cargas emocionais do presente,
com pequenas mágoas vividas no passado. Elas colocam nas mágoas do
passado uma força muito maior que aquela que as mágoas realmente
deveriam ter. As pessoas fazem uma imagem mental de que pequenas
mágoas são o problema, querem que este problema seja perpetuado, que
sejam a causa, a consequência dos seus problemas presentes, a razão da
sua vida não ser como poderia. Não estou dizendo que as pessoas são
conscientemente culpadas disso, mas sim, que existem mecanismos
subconscientes, ou que a mente cria algum mecanismo, uma ferramenta,
na qual as imagens, as mágoas e os traumas do passado são associados
com o que a pessoa sente no presente.
Vou colocar um caso hipotético: uma pessoa que, desde a infância se
distancia do caminho espiritual, do seu encontro interno e, ao mesmo
tempo, passa por situações de vida que, do ponto de vista psicológico,
seriam traumáticas, ou de difícil assimilação, como, por exemplo, a morte
de parentes, acidentes ou separações entre pessoas amigas, pode ter
gerado em seu ser pequenas mágoas. Essa pessoa pode estar
manifestando, hoje, um grande problema, uma grande dor, por não
conseguir manter um relacionamento, ou por pensar que as pessoas se
afastam dela por culpa do que ocorreu em seu passado. Ela culpa as
situações vividas no passado pelo desequilíbrio emocional que manifesta.
No entanto, esta dor não é realmente causada por aquelas dores do
passado. Esta dor é causada, unicamente, pelo distanciamento entre a
vida material e o propósito espiritual dessa pessoa.
Muitos colocam na vida material, no objetivo material, o ponto chave da
sua busca e propósito de vida, quando, na verdade, e nós sabemos muito
bem, a meta original e principal deveria, e deve ser sempre, a da
integração com o nível espiritual, o encontro com a essência divina.
Quando uma pessoa começa a redirecionar sua vida para que esse
encontro entre o material e o espiritual ocorra, as mágoas vão sendo
dissolvidas e, ao mesmo tempo, ela vai lembrando-se de eventos do
passado. Mas os eventos e as situações relembradas não são o foco do
problema. Esses tipos de lembranças voltam à consciência por que a
pessoa está reencontrando aquilo que deixou para trás, do ponto de vista
espiritual, na fase ou na época que ocorreram tais situações. Essas coisas
deixadas para trás estão associadas com as memórias da época em que ela
podia ter seguido outro direcionamento, tomado outras decisões, sentido
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
outras coisas. Na medida em que vai buscando esse reencontro, ela vai
automaticamente revendo situações do passado, de forma bem
inconsciente, não provocada, não estimulada externamente. O erro seria
mergulhar nessas situações que são apenas pontos de referência da
memória, relativas a determinados direcionamentos de vida, de conduta e
de pensamento. O erro seria estimular a lembrança de um evento ou
episódio do passado sem que a mente estivesse pronta para, assim que
fosse acessado, pudesse entender que ele representava apenas uma
associação com outro evento mais profundo e transformador. É exatamente
o mesmo que ocorre quando há uma lembrança de uma cena que possa
ter sido de encarnação passada. Quando ocorrem naturalmente, ou por
estímulo da energia, sem terem sido induzidas para que despertassem,
significa que as situações vividas no passado foram vencidas, foram
sublimadas e que a vida presente segue para um patamar, para um padrão
de consciência, superior ao de antes. O capítulo 3.2 do livro verde, Uma
Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade, trata sobre esse assunto
com um enfoque um pouco diferenciado, mas detalhado.
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Conversando Sobre MOINTIAN
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
conservados e “mortos” há muito tempo. Poderia seguir por essa linha e ir
muito além, para argumentar sobre a não ingestão da maioria dos
alimentos que fazem a moda alimentar. Isso sem falar que, se fosse
possível a todos verem com olhos sutis tudo o que envolve a esse tipo de
“alimento”, os argumentos seriam totalmente desnecessários. Os seres e
energias etéricas negativas que veriam, fariam com que as cenas de filmes
de monstros causassem menos espanto...
Por outro lado, determinados organismos, determinados órgãos de certos
seres humanos, já não estão mais aptos a quebrar as proteínas ou fibras
de certos alimentos, especialmente aqueles confeccionados com misturas
de materiais integrais. E, nesse sentido, parecendo um contrassenso,
algumas “porcarias industrializadas” podem ser mais facilmente digeridas,
se o propósito for apenas a satisfação física, o preenchimento do
estômago, o sentido do gosto, e não a ingestão para preencher
necessidades orgânicas ou fisiológicas.
Com relação a outras substâncias como o álcool e determinados
condimentos, em especial o alho, café, entre outros, pode-se fazer outras
considerações nos tópicos que seguem.
Resposta: Essa pergunta foi feita por uma aluna, tão logo ela havia lido o
tópico anterior. Se pensou e falou carne, é porque tem a necessidade de
ingerir a proteína animal como forma de sustento do corpo físico. Ela
ainda acredita nisso. O pressuposto básico para que uma pessoa
modifique sua alimentação é aceitar, sentir, que seu organismo não tem
mais necessidade de determinado tipo de alimentação. Qualquer um que,
pela simples vontade da personalidade, fizer uma modificação brusca em
sua dieta, especialmente em se tratando da eliminação da proteína
animal, irá parar no hospital, subnutrido ou anêmico. A substituição de
uma dieta por outra, da mesma forma que a modificação de um hábito,
deve partir de uma necessidade interna. No caso da dieta, essa
modificação provém da modificação de conceitos, muito mais que da
vontade de parecer diferente ou aparecer, mostrando aos outros que tem
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Conversando Sobre MOINTIAN
um comportamento não usual. Nunca recomendo para qualquer pessoa
esse ou aquele tipo de dieta, mas procuro expor conceitos, formas de
entender a vida, em especial essa relação entre o reino animal e o
humano. Cada um é livre para fazer sua própria escolha, mas todos
precisam saber que é possível estar plenamente saudável quando se é
sustentado, nutricionalmente falando, pela consciência interna.
Quando a proteína animal é substituída por alguma outra coisa, como foi o
que infundiu o pensamento da aluna que elaborou a pergunta, significa
que, internamente, a pessoa ainda não fez a transformação necessária
para aderir a essa realidade da sustentação pela energia. Nesse caso, em
especial, a própria denominação carne já mostra claramente que a pessoa
quer apenas uma substituição. Para quem quer sentir gradativamente a
transformação da necessidade, aconselho que comece diminuindo a
quantidade e o tipo de proteína animal até que, sentindo-se sempre
confortável e saudável, possa eliminá-la totalmente da sua vida.
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
tempos em que vivia livre”, como energia, antes de se manifestar no plano
denso. Eles sentiam falta daquilo que tinham no plano espiritual e que já
não conseguiam mais atingir, pois a conexão com aquilo estava perdida.
Para entorpecer a dor da sua mente, foi utilizada uma substância que deu
origem à bebida alcoólica. Algo, segundo tal literatura, ainda necessário
para que esse plano de densificação pudesse ser concluído. A partir da
quarta raça, ocorre outra situação, que é a reversão da queda, ou o
retorno ao estado sutil, porém em escala mais elevada, já tendo sido
experienciado suficientemente o plano denso. Por isso, a partir da quarta
raça, a atlante, a eliminação de determinadas substâncias, alimentos, se
faz necessária para que se cumpra o papel correspondente ao ser desta
etapa evolutiva e, consequentemente, que este ser possa atingir sua evolução.
Não faz diferença para aquele que está no caminho probatório, ou da
aspiração espiritual, o que ele come, mas para um iniciado é impossível a
ingestão de determinadas substâncias contrárias ao seu próprio nível
estabelecido e de sua compreensão da relação e cooperação entre os
reinos da natureza. A ingestão de certas substâncias, em desacordo com o
padrão necessário para se atingir determinada vibração e a consequente
sintonia com um nível mais elevado, deve ser suspensa, pelo menos em
determinadas épocas, para purificação.
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Conversando Sobre MOINTIAN
densa em volta do campo energético. Tendo produzido isso, todos os
centros de energia trabalham de forma acelerada e cria-se,
aparentemente, a sensação da melhora da saúde, que pode ser, inclusive,
associada com a eliminação de infecções. Em contrapartida, ocorre uma
desconexão do nível espiritual com a consciência, por consequência dessa
camada densa criada em volta do campo energético.
A ingestão do alho afasta a conexão com o nível superior. É recomendado
que seja suspensa a sua ingestão para aqueles que querem estar sempre
ligados ao seu Eu Superior. Da mesma forma, a cebola, e isto é sabido há
milênios, tem influência em determinados centros de energia,
especialmente nos situados abaixo do diafragma, com uma influência
maior nas pessoas que estão iniciando seu processo espiritual ou que
tenham disfunções nessa região.
O álcool e todos esses alimentos produzem um entupimento do canal de
ligação com o superior, impedindo o contato entre a mente superior e a
inferior. Para ter uma ideia mais ampla disso, observa o quadro que está
no tópico 181, “Esquema Sobre os Efeitos do Álcool”, deste livro.
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
algo do tipo, além de que tenho forte intolerância a lactose e farinha
branca, mas vivo a vida de maneira tranquila e sem me importar com
parâmetros ou nomenclaturas.
Não me considero vegetariano. Não gosto de rótulos ou de que algo que
eu faça me enquadre a um grupo. Não como carne e não suporto ovos e
leite. Mas se o chocolate tem leite ou o bolo tem ovo para dar
consistência, não me importo. Quanto à carne, de qualquer tipo de ser
que foi morto, não suporto por motivos de tudo o que está em volta dela,
como as larvas astrais e a podridão que se vê sutilmente em um prato com
carne. Não o faço com o intuito primeiro de defender um animal ou outro.
Até porque, se formos ver o quanto sofre a flora e a fauna nativas com as
plantações que servem para produzir cereais, a morte vai pesar da mesma
maneira, se não para mais. Teria mesmo que escrever muito, se fosse falar
sobre esses detalhes que desconhecem as pessoas que se dizem
vegetarianas. Então, não sou partidário de nada. Apenas sigo um ditame
bem interno, e não suportaria viver de outra maneira. E o que vier como
consequência disso, eu assumo, pois é irreversível.
Existem, de fato, aquelas pessoas que precisam de substâncias, de
remédios, de complementos, de proteínas. E enquanto algo não muda de
dentro, no interno, na consciência, elas não podem ser diferentes. Então,
nada de dicas para elas, apenas que sigam com suas vidas. Mas é preciso
fazer escolhas. E depois, seguir com elas, sem medo e sem pensar em
estar fazendo um bem aos outros ou a si mesmo, mas conforme um
parâmetro interno autoestabelecido. Seguimos.
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Conversando Sobre MOINTIAN
dúvida, muito importante. E vai livrar, a quem assim proceda, das
lembranças da dor. O mais importante é pensar em sempre andar para
frente, sempre querer o melhor, saber que hoje é melhor que ontem. Isso
é muito importante.
Ter certeza que, por pior que seja a dor ou o sofrimento hoje, passado
determinado tempo, é possível estar rindo da situação. Pode levar tempo,
mas se temos a certeza que tudo sempre acaba bem, e que temos a tal
dor na medida em que podemos suportá-la, para alcançar um estágio
superior ao que nos encontramos, então temos um suporte interno para
poder vencer a qualquer mal que nos aflija.
Um grupo de atividades físicas tem objetivo semelhante a dedicar-se a um
hobby, conforme foi colocado no capítulo 4.6 do livro verde. Esse grupo
vai possibilitar que aquela dor sentida seja amenizada e que, no futuro
bem próximo, cada vez que aquela dor seja lembrada, por estar associada
com um evento de alguma maneira prazeroso, não vai trazer para a
consciência a revitalização da dor. A lembrança do sofrimento vai sendo
amenizada. E, assim, gradativamente, será dissolvida a possibilidade de
gerar doenças graves ou conflitos internos de maior ordem.
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
o padrão geral, como o uso de cosméticos, cortes de cabelo, comidas,
cartão de crédito, roupas, estilo de vida...
Como uma grande armadilha imposta pela nossa existência, temos que
sentir, o mais profundamente possível, cada processo que nos acometa,
cada obstáculo e cada aparente sofrimento. Quanto mais intensamente o
vivemos, mais rápido poderemos sair dele. E, nesse mesmo sentido,
quanto mais rápido nos desfazemos dele, menos sequelas vamos adquirir
desse sofrimento. Se não saímos rápido de um sofrimento corremos o
risco de criarmos uma futura doença em um médio prazo, de 5 a 10 anos.
No aspecto enfermidade ou doença somos todos muito imediatistas.
Encaramos o aparecimento de alguma doença de forma imediata, sem
levarmos em consideração esses sofrimentos ou traumas vividos.
Até mesmo uma picada de mosquito pode ter sido motivada por um
estado de consciência, mental ou emocional. Analisemos uma situação
hipotética: uma pessoa tem uma grande discussão em casa e gera uma
forte desestrutura em seu organismo, afetando o aspecto imunológico. Sai
de casa com raiva e é picada por um inseto. A possibilidade de que essa
picada desencadeie um processo alérgico ou alguma outra reação no
organismo, como uma contaminação, é muitíssimo maior para essa
pessoa, nesse estado de perturbação emocional, que se ela estivesse
equilibrada e tranquila. Ademais, essa pessoa não teria saído de casa
naquele instante e não teria encontrado pela frente aquele inseto.
Analisando assim, podemos ter uma ideia da influência que nossas
atitudes podem ter nas nossas interações com o meio e como esse meio
pode afetar-nos de maneira positiva ou negativa, gerando ou não doenças.
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Conversando Sobre MOINTIAN
nada por passe de mágica, mas pode-se dar a força necessária para a
transformação. Ilusão seria acreditar no contrário. Por exemplo, se
encontro uma pessoa com problema de tabagismo e ela quer parar de
fumar, então pode ser auxiliada. Ela quer. Não encontra força para fazê-lo
sozinha. A energia atuará de forma que a pessoa tenha uma vontade mais
firme, persista mais intensamente nesse caminho, e adquira como
resultado a libertação de um vício.
Sobre os resultados alcançados com as aplicações, podemos ler, na página
111, no Nível I do Manual, o seguinte:
Em geral, acontece uma trégua nos casos patológicos. Não é a cura. Esta
trégua deve servir para que a pessoa reveja seus pontos de vista e o motivo
ou motivos que a levaram a manifestar seus desequilíbrios. Se nada
transformar, em pouco tempo voltam os sintomas. Portanto, cuidado com
os aparentes resultados rápidos. Nunca há cura, mas trégua. Este ponto
deve ficar claro. Não há fantasia ou milagre. É preciso TRANSFORMAÇÃO!
De uma maneira geral, as aplicações servem para proporcionar um
relaxamento ou uma trégua das enfermidades ou estados de perturbação,
sejam estes de ordem física, emocional, mental ou espiritual. Esse
chamado “relaxamento” permite que a pessoa deixe de apresentar os
sintomas que incomodam ou perturbam. É uma dádiva. Mas se a pessoa,
por esse alívio, não toma consciência das coisas erradas em sua vida, se
não se transforma, não aproveita esse período, então os sintomas
reaparecem e o resultado parece não ter sido satisfatório.
Tanto em iniciações como em aplicações, o que realmente importa é a
atitude mental persistente na necessidade de transformação. E isso só
depende da própria pessoa interessada.
A depressão, por exemplo, é a manifestação de um conflito interno. Não
surge da noite para o dia, como também não aparecem de um dia para o
outro as “pedras” nos rins ou na vesícula.
Um grande estresse ou uma situação estressante pede sempre a fuga de
uma situação desagradável, insuportável. Quem já se viu em uma situação
extrema, tem vontade de morrer ou acordar, ou acredita que deva estar
sonhando. Não é a morte ou o suicídio que vai fazê-la acordar, mas o
despertar do ser interno que sempre guia e não pode ser ouvido. A
personalidade bloqueou as informações desse ser interno. A situação de
conflito explodiu. Veio à tona o escondido... A morte deve ser decretada
para a busca errada, não para a vida!
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
Indo um pouco adiante nisso, e sendo um pouco mais objetivo, posso
dizer que, por mais que se consiga definir para uma pessoa a causa real ou
o motivo pelo qual ela manifesta algum problema ou doença, de nada
adianta se ela não fizer por si o principal, que seria afastar-se dessa causa,
dessa origem. Existem situações de conflito onde é possível, apenas pela
tomada de consciência de qual seria o problema, que a energia venha e
dissolva 50% dos efeitos. Mas sempre vai ser exigido que a própria pessoa
queira e consiga afastar-se da causa. Um milhão de aplicações não
resolvem uma situação se não houver o afastamento da sua origem. É o
mesmo que estar limpando e desinfetando uma sala, por exemplo, e logo
atrás da limpeza vem toda a turma pisando e sujando tudo de novo. Não
se resolve nada assim.
Tenho observado isso muito claramente e é uma dádiva quando se
consegue realmente definir uma causa para alguma manifestação física de
desequilíbrio. Mas não adianta saber disso se não se realiza a
transformação ou o afastamento do problema. E a pessoa vai dizer que a
energia não funciona...
Encaremos a energia como a força motivadora, aquela que dá o impulso,
para uma mudança de hábito ou para a resolução de uma situação
conflitante. Mas a tomada de decisão, e a persistência na decisão, deve
ser feita pela pessoa que busca o auxílio.
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Conversando Sobre MOINTIAN
Foram muitos anos de pesquisa e análise até que eu pudesse ter dados
suficientes para expor esta forma alternativa de tratamento. Mas vamos
iniciar com a definição da Medicina.
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
Em resumo, pode-se dizer que, para a medicina, existam quatro causas
principais que podem ocasionar a menorragia ou sangramento excessivo:
• fibromas ou pólipos - tumores benignos causam sangramento;
• uso de DIU – por irritação da cavidade uterina;
• problemas hormonais - tireoide – diabetes;
• ferida no cólon do útero.
Os tratamentos convencionais dependem muito do tipo, frequência e
quantidade do sangramento, bem como do quadro geral da cliente, se
apresenta anemia, idade, etc. Em linhas gerais, poderá ser feita: reposição
hormonal, no caso de transtornos causados por diabetes,
hipertireoidismo; cauterização do endométrio; ablação do endométrio;
retirada de miomas quando possível; histerectomia com retirada do útero,
como sendo o método mais efetivo. É preciso considerar que os métodos
são os que a Medicina consegue oferecer, haja vista que é uma situação
realmente incômoda, preocupante e demorada. Algumas mulheres
precisam conviver com esses sintomas por anos. Então, podemos ver
como isto as afeta em todos os âmbitos, na profissão, na relação familiar,
conjugal e social.
Não quero estender-me ainda mais na definição médica, mas a partir
daqui explorar os dados que obtive desta “pesquisa” e do que pode ser
realizado com a energia.
No início da observação, podia notar que o fator mais preocupante é de
fato o volume do sangramento. A preocupação constante com uma
possível anemia e as dificuldades físicas que acarretam, podem facilmente
retirar qualquer um do normal. Dessa maneira, a procura por uma solução
rápida é o que pode determinar o futuro de um órgão, e a vida da mulher.
Do ponto de vista do médico, ele deve oferecer as soluções que dispõe
para produzir o alívio dos sintomas de uma maneira imediata ou em curto
prazo. Por isso, vários exames e hipóteses são consideradas antes de
qualquer procedimento. Mas, no geral, se a terapêutica não é eficaz em
médio prazo, a cirurgia será o indicado.
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Conversando Sobre MOINTIAN
Medicina, seja a tradicional, ou a convencional. É fruto de uma pesquisa
realizada exclusivamente com a energia do MOINTIAN. Preciso salientar
que enquanto os sintomas não sejam eliminados total e absolutamente, e
que isso seja constatado por meio de exames clínicos e laboratoriais, o
acompanhamento médico deve seguir normalmente e sem exceção. Só
assim se poderá chegar a um resultado efetivo se for o caso da mulher
escolher testar o que será definido aqui.
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
tempo que a prendia naquela situação e pode reorganizar sua energia a
partir deste ponto. Funciona como a retirada de energia de certas
partículas sutis que podem gerar doenças.
Se 50% do problema se dissolve quando se reconhece o fator
desencadeador, como se resolve os restantes 50%? A energia faz o resto.
A energia vai dissolver o restante. Pode levar algum tempo, mas vai
acontecer. Depende, obviamente, da vontade da pessoa, da sua
integração com a energia e da sua compreensão do problema.
Acredito que para cada problema será possível encontrar uma solução
efetiva. Neste caso específico da menorragia, os 50% restantes podem ser
eliminados através da visualização do Símbolo da Transmutação
realizando movimentos de uma determinada maneira, conforme vou
descrever logo a seguir.
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Conversando Sobre MOINTIAN
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
Para isso, é importante as pessoas entenderem que, na medida em que
puderem associar as sensações e sentimentos que têm nas crises com o
fato inicial, elas vão estar dissolvendo o problema e resolvendo natural e
rapidamente os processos que causaram o bloqueio, trauma ou fobia.
A conscientização é uma chave para a resolução e dissolução de
problemas e doenças de qualquer ordem, sejam físicos, emocionais ou
mentais. A energia, por meio de aplicações com um terapeuta ou através
das autoaplicações, resolve ou dissolve o restante. Então, temos o de
sempre: 50% conscientização; 50 % aplicação.
Resposta: Nem todos os sonhos são vidas paralelas. Muitos dos que são
recorrentes podem estar mostrando apenas situações ou problemas ainda
não resolvidos, ainda não solucionados. Não são, necessariamente, algo
de um passado mais longínquo ou relacionado a algum trauma ou desejo
reprimido. Nesse sentido, expressam uma reflexão interna, inconsciente,
motivada pela necessidade de solução do problema.
A maioria das pessoas não pensa muito a respeito das atividades, das
vivências, dos encontros, da vida que passa durante um dia. Então, o
cérebro, a mente, o faz durante o sono. A assimilação de determinadas
informações, o filtro das que são mais importantes ou das que foram mais
marcantes, e não necessariamente as que deveriam ser as mais
importantes, serão processadas durante o sono. Se essa análise fosse feita
durante a vigília, a própria pessoa estaria escolhendo quais informações
seriam de fato as mais importantes e que ela gostaria de registrar, corrigir ou
mesmo guardar. Mas isso não ocorre. A vida, como a vivemos, impede isso.
Então, os mecanismos mentais se encarregam de realizar esse processo de
maneira automática. Enquanto estivermos encarnados teremos esses
mecanismos funcionando, independentemente do nível de consciência
que tivermos alcançado. Portanto, os sonhos têm seu significado
conforme o que interpretamos ou o que deixamos que nosso cérebro
interprete. Depende do tempo que nos dedicamos a essas atividades.
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Conversando Sobre MOINTIAN
Um aspecto interessante é que, durante o sono, se nos programamos com
suficiente vontade, mas não um programa do tipo hipnótico, senão um
programa por afinidade de informações, poderemos aprender, ver e
coligarmo-nos a coisas que precisemos e que nos ajudem. Um fator
importante é que o sono é indispensável para o corpo físico, a mente e as
emoções encontrarem equilíbrio. Entretanto, mesmo enquanto esse
equilíbrio se faz, os processos mais internos podem e devem ser
estimulados para que tragam à consciência objetiva novas informações,
novas concepções e a renovação da mente sobre determinadas atividades.
Dessa maneira, existem as reflexões, os prognósticos, os ajustes de
pensamento, os aprendizados. O importante é saber que não queremos
vidas paralelas, e não as alimentarmos quando alguma delas surja. É
preciso saber distinguir quando isso ocorre. Só podemos de fato sabê-lo
quando temos a certeza de que não queremos que se alimente, em nosso
ser, coisas que precisam de fato ficar longe ou dissolvidas. Sobre vidas
paralelas, lê o último parágrafo da página 81 do livro branco.
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
Isso nos traz uma importante comparação com o que a maioria das
pessoas sente quando têm depressão. A dor e a tristeza que essas pessoas
sentem, provém da alma e é fruto do afastamento, do desencontro entre
aquilo que a manifestação interna necessita ou programou para a
personalidade e aquilo que a personalidade busca ou persiste em
continuar fazendo. Isso quer dizer que mesmo que uma pessoa faça atos
bondosos, caridosos, ela não está em conformidade com sua manifestação
interna. A pessoa é boa para os outros, segue certos parâmetros de moral,
com valores bem definidos, mas o que era para realizar, de acordo com o
propósito de sua alma ou de seu Eu Superior, está em desacordo com o
que manifesta. Uma pessoa, assim, apresenta sintomas que são
facilmente diagnosticados como depressão. A pessoa, volto a dizer, pode
ser bem-sucedida, bondosa, caridosa, mas não conseguiu direcionar sua
vida de acordo com a necessidade de evolução do seu ser, e esse
desencontro gera o sofrimento. Não quer dizer que ela deva abandonar
tudo ou o que conseguiu ou o que está fazendo. Mas ela poderia
determinar o ponto onde rompeu com a manifestação interior, ou seja,
quando traçou uma linha ou uma meta diferente daquela que era para ser
seguida originalmente. Isso pode ser detectado no momento em que
começaram determinados problemas, ou quando ocorreram fatos que
geraram os primeiros sintomas.
Todavia, tenho notado que há pessoas que, mais que qualquer coisa, e
devido às suas frustrações, necessitam ter algo em suas vidas. E esse ter,
pode ser até mesmo a consulta com um bom e caro médico, uma doença
dificilmente tratável, complexa, como forma de chamar atenção. Não
querem ajuda para serem curadas, mas para terem assuntos para
conversar... Há ainda os que só se ocupam dos assuntos alheios, também
como forma de preenchimento das frustrações. Mas, para tudo isso, a
solução está no encontro interno. Pode demorar até o redirecionamento
da vida atual encontrar a estrada que deveria ter sido seguida antes, mas
é o único meio de encontrar equilíbrio interno e caminhar para frente e
para cima...
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Conversando Sobre MOINTIAN
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RESULTADOS COM A TERAPIA DO MOINTIAN PARTE IV A
nada. Podem, isso sim, retardar o processo evolutivo. O conceito original
tinha força e sentido para existir e se manifestar, mas com o passar dos
anos as coisas vão mudando, o ser humano vai mudando. Então, quando a
humanidade ou a comunidade geral e comumente cega começa a aceitar
determinadas correntes de pensamento ou mesmo filosofias de vida, a
ideia original, o sentido para a qual foi criada já não a alimenta mais.
Voltamos ao conceito de massificação. Quando uma informação cai nas
graças da população em geral, da massa populacional, perdeu-se o sentido
original e profundo. Sobre esse conceito, podemos encontrar outra
referência no capítulo 6.1 do livro verde.
Misticismo insano
Sempre existiu muita relutância na comunidade chamada mística para que
aceitasse os tratamentos e as prescrições da Medicina alopática. De fato,
parece-nos um tanto distante a prática e o discurso, quando o assunto é a
saúde e o bem-estar de um cliente. De uma maneira geral, existem
muitíssimos interesses financeiros para que certos tratamentos possam se
tornar viáveis para a população. E isso não se refere apenas a fundos para
que se consiga melhores condições de tratamento, senão que existe toda
uma organização que insiste em arrecadar fundos com a doença. Mas essa
é uma visão social do problema e, considerando apenas esse aspecto, não
vamos conseguir resolvê-lo. Desde o princípio do meu trabalho reforço a
ideia de que, se temos uma visão mais ampla do mundo e da
espiritualidade como um todo, podemos mudar o mundo a partir da
transformação de nós mesmos e de nosso modo de vida.
Por que os místicos não gostam de tomar remédios da Medicina alopática?
Porque dizem que compromete a sua parte energética. Então, saem à
procura de soluções através da medicina alternativa, tomam todos os
remédios misturados e acrescentam o tratamento alopático. É o holismo
insano. Não querem a alopatia, mas manifestam problemas. Vão a todo
tipo de charlatão, abrem todas as mensagens de e-mail com técnicas
milagrosas, tomam todas as porcarias misturadas e, mesmo não
acreditando no médico, ficam com medo e tomam tudo misturado.
Nos dias de hoje, saber o que é puro, o que é saudável, o que não está
comprometido com a escravidão humana, é um trabalho hercúleo e, na
maioria das vezes, inútil. Algo tremendamente complexo e difícil. Parece-
me que a melhor atitude, sempre, é analisar tudo pelo aspecto
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Conversando Sobre MOINTIAN
verdadeiramente espiritual, aquele que nos coloca acima das possíveis
situações materiais, acima dos conflitos gerados pelos interesses
planetários. Quando assumimos uma visão deste ângulo, deste ponto de
vista, vemos que praticamente tudo neste planeta tem uma interferência
negativa sobre o ser humano, seja para torná-lo idiotizado, escravizado ou
apenas desvitalizado. E, vendo isso, percebemos que, desse ponto de
vista, não faz a menor diferença o que esteja propositadamente poluído
ou apenas fabricado de maneira equivocada, porque nada nos afeta. Se
não nos afeta, então podemos ensinar este truque aos demais. A arte de
não ser afetado pelo mundo, mesmo vivendo e sendo feliz no mundo.
Holismo e misturas
O que compromete realmente o campo de energia e a saúde é outra parte
que ficou esquecida, o espiritual. Nisso entra a diferença entre o holismo
como uma definição do ser em múltiplas dimensões e holismo como uma
simples mistura de técnicas alternativas e de pouca ou nenhuma eficácia.
Tenho visto que as pessoas confundem o sentido da holística como
definição de tratar o todo, com a prática de se utilizar de todos os
métodos que conheçam para causar um possível alívio em apenas um
aspecto do ser.
Um grave erro e uma ignorância, porque a holística, como tratando
essencialmente da camada energética e espiritual, não deve ser usada
para obter um resultado físico imediato, mas para atuar na causa exata e
profunda de uma enfermidade ou manifestação de desequilíbrio. E
sempre é possível achar uma causa primária na encarnação presente.
Nisto devemos manter nossa atenção.
O sentido real da holística é o desenvolvimento interior, não a cura. Mais
importante que um alívio imediato e duvidoso (porque pode nos
comprometer espiritualmente, segundo o que já tenho descrito), é a
transformação de um hábito ou atitude que, repetido por anos,
prejudique o organismo como um todo e o crescimento interior. As
situações mal resolvidas, os conflitos, os traumas, são as mais importantes
causas de doenças.
184
IV B – A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN
PARTE
IV B
A PRÁTICA TERAPÊUTICA
COM O MOINTIAN
185
Conversando Sobre MOINTIAN
186
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
187
Conversando Sobre MOINTIAN
terapêutico evolutivo. No início do treinamento, mais vale o silêncio, e
estar livre de expectativas, sem querer nada além da transformação
durante suas aplicações de energia, para si mesmo e para os demais.
188
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
positiva no ambiente, eliminando a esfera de influências astrais e outras
coisas do tipo, da mesma forma que vai auxiliando a pessoa a adquirir uma
renovação de conceitos necessários a um processo de morte ou mesmo da
cessação dos processos pelos quais esteja passando.
O nível de energia, o nível de trabalho que estamos tentando realizar, com
este tipo de energia, não pode ser comparado com as práticas
terapêuticas criadas e aplicadas exclusivamente para o tratamento em
nível físico, emocional e/ou mental. Essas práticas são as da personalidade
e, aqui, com o MOINTIAN, queremos resolver as coisas que estão
justamente entravando esta personalidade, podando a possibilidade de
que alcance um nível mais elevado de consciência. É preciso enxergar a
todas as pessoas como seres já realizados no plano interno mas que, por
situações de vida e outras circunstâncias que não nos compete julgar,
ofuscam a luz que está em seu interior.
O excesso de energia aplicada, e agora estou falando em aplicações com o
MOINTIAN ou com outros métodos, quando utilizados de forma pura,
pode acelerar o processo de morte, e impedir que a pessoa resolva algum
evento bem simples, mas que, para ela, pode ter gerado um processo de
doença grave. Por isso, é preciso ter amor incondicional, imparcialidade,
maturidade e responsabilidade.
189
Conversando Sobre MOINTIAN
pelas experiências nas expressões físicas dos raios ou das linhagens, mais
apto está a integrar o que elas representam desde o superior. Então,
melhor mestre instrutor será uma pessoa que tenha conhecimentos
pedagógicos que uma que não os tenha. Melhor curador será um com
conhecimentos técnicos de Medicina que um terapeuta formado com
desinformações holísticas.
A diversidade de conhecimentos é importante para ajudar a ter
consciência do quão profunda está nossa integração com o que fazemos e
facilita para que, gradativamente, consiga-se exprimir todos os raios ou
linhagens, que é o que caracteriza um mestre completo e integrado.
A. O TERAPEUTA DO MOINTIAN
Há uma seleção natural para que alguém se torne um verdadeiro
terapeuta, que vem a ser aquele regido pela sua natureza espiritual. Isso
se deve ao fato que, para poder expressar plenamente uma característica
evolutiva, cada um encaminha-se para a expressão mais elevada de seu
ser interno, de sua essência. Portanto, não pode ser algo regido pela
personalidade, pelo desejo ou pela curiosidade.
190
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
191
Conversando Sobre MOINTIAN
192
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
Diante disso, é preciso entender que, para ser um terapeuta, é preciso ter
algo para dar ao outro. É preciso estar pronto para oferecer algo, muito
mais que um ouvido ou uma opinião baseada em livros ou conceitos
massificados. É preciso, mais que tudo, ter vida interna, maturidade,
conhecimento das causas e efeitos. Enfim, é preciso ter uma consciência
ampla, para não julgar, para não se colocar em uma falsa posição de
superioridade e de compreensão plena de um problema, por ter, de
alguma maneira, sentido todos os problemas como se já tivesse passado
por eles. E se tiver passado realmente por eles, melhor. Um terapeuta
193
Conversando Sobre MOINTIAN
jamais é superior ao que o procura, ele é um meio para que a pessoa
encontre o que perdeu: o centro de si mesma. Apenas isso.
Para a terapêutica, não basta seguir os passos de uma aplicação ou
conversar com a pessoa. É preciso ser verdadeiro, absolutamente correto
e transparente e ter consciência de que pode realmente dar algo, sem
achar-se melhor ou colocar-se em uma posição de superioridade porque a
pessoa esteja fragilizada, vivendo um problema. É preciso reforçar que sua
força interna está sempre presente. O terapeuta precisa realizar o
trabalho de mostrar, para a pessoa que o procura, como ela encontra sua
força interna. O terapeuta tem a função de encontrar a maneira de
mostrar que isso sempre esteve com ela.
É preciso que o terapeuta tenha se conhecido muito bem. E isso leva muito
tempo, uma vida inteira, e apenas se foi feito um trabalho sério com a
personalidade. Se esse trabalho foi feito desde a infância, e tem consciência
nítida de que se analisou desde cedo, um passo importante já foi realizado.
Entretanto, o candidato a terapeuta precisa ser verdadeiro consigo
mesmo ao responder: Já conseguiste vencer alguma barreira da tua
personalidade? Algum trauma foi superado por tua própria conta e
autoanálise? Já superaste fraquezas e maus hábitos foram corrigidos? Ao
menos sabes como reages diante das mais adversas circunstâncias? Como
vives e atuas neste mundo? Segues os ditames da moda ou vives recluso?
Consegues manter tua própria integridade ou és altamente sugestionável?
Se alguém não sabe de si, não pode querer entender o outro. E, mesmo
sabendo de si, há outro aspecto, que é o conhecimento sobre o que está
além da personalidade, que nos interessa muitíssimo, para o correto
tratamento com o MOINTIAN.
O terapeuta precisa ter vida interna, precisa do contato interno, mesmo
que não seja contínuo, ele pode ser momentâneo, mas é aquele “algo
além” que o terapeuta verdadeiro precisa ter. Esse contato com o centro
de si mesmo precisa ser verdadeiro, nada como aquelas fantasias de
vidências ou como a falsa intuição, que pode até parecer estar vindo de
dentro, mas que é fruto de uma má interpretação das informações do
meio, mescladas com a tendência do pensamento de quem as tenha. A
falsa intuição confunde a mente, fazendo crer que é algo profundo
quando, na verdade, é apenas um delírio ou segue os impulsos da
personalidade. É preciso ter um profundo conhecimento de si mesmo para
querer ser um terapeuta.
194
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
O terapeuta de MOINTIAN não tem clientes, porque ele ajuda rápido e
porque ele não quer a doença.
Talvez um dos maiores desafios para um verdadeiro terapeuta esteja em
conseguir manter um equilíbrio entre o que pode proporcionar e o que
precisa receber. É impossível ter sustento financeiro vivendo da
terapêutica com o MOINTIAN. Primeiro, porque, como disse, ele não vai
manter clientes. Ele resolve rápido ou direciona o cliente para onde possa
encontrar suas respostas e melhorias. Depois, porque, muito
frequentemente, os que podem pagar não são os que mais merecem os
benefícios ou respondem aos efeitos da terapêutica. Esse é um grande
dilema, pois, além do seu sustento, está o emprego do seu tempo. Isso é
importante de analisar, sabendo-se que o terapeuta deve dedicar entre 24
e 25 horas de seu tempo para análise de si e de seus clientes. Mesmo
quando se diverte ou dorme, deve ter seus pensamentos e seus
momentos de contato interno voltados para encontrar os motivos pelos
quais as pessoas lhe procuram, buscando maneiras palpáveis e inteligentes
de mostrar situações e, dentro do possível, reversões de quadros clínicos.
B. A FORMAÇÃO TERAPÊUTICA
Nos quatro primeiros níveis do MOINTIAN o aluno aprende a se
transformar. São as ferramentas fáceis de usar. Depois de se trabalhar e
de se conhecer, pode começar a terapêutica para outros.
195
Conversando Sobre MOINTIAN
A partir disso, é preciso definir qual o nível de afinidade que o aluno tem
com a energia, com os sentimentos alheios e, principalmente, em que
nível de integração com a energia e consigo mesmo conseguiu chegar. A
máxima, aqui, será sempre aquela de dar o que se tem.
A terapêutica não é conversa, não é troca de experiências. É a atitude de
alguém que esteja convicto de que possui ângulos de visão claros e
imparciais e bem estruturados, primeiramente para si mesmo, e que, com
isso, pode auxiliar nas experiências e nos problemas alheios. O candidato
sério a se intitular terapeuta precisa de uma maturidade tal que deve
exigir pelo menos mais três anos de trabalho com a energia. Eu diria,
então, que para iniciar um treinamento de terapêutica em MOINTIAN são
necessários, no mínimo, cinco anos de utilização da energia. É preciso
levar em conta, além disso, que o próprio aluno precisa caracterizar-se
como alguém que, desde sempre, teve traços de caráter próprios que lhe
permitam assumir tal função. Ele sempre procurou analisar-se e aos demais.
O estudo e a prática do MOINTIAN não estão direcionados para doentes
ou fracos, mas para pessoas sadias e equilibradas poderem evoluir.
Aqueles que ainda não estiverem sãos devem primeiro tratar-se para
depois usufruir de tudo o que o Método pode lhes proporcionar. É preciso
distinguir o aluno que se inicia em um método porque procura por uma
cura ou um milagre para si mesmo, daquele que procura por pura e
exclusiva vontade de evoluir. O primeiro tipo de aluno deve se curar antes
de qualquer outra possibilidade. O segundo tipo é o que pode ser um
terapeuta.
196
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
para restabelecer sua harmonia, seu equilíbrio, sua força interna e sua
saúde, contando com o auxílio único e exclusivo que a energia lhe dá. Ele
sabe o que pode fazer com seu corpo, conhece os limites do seu físico, do
seu emocional e da sua mente. Sabe em quais níveis atuam e interferem
as informações que provenham do meio. Por isso, ele pode reconhecer,
nos outros, o nível das fraquezas, dos desajustes ou das suscetibilidades.
Um terapeuta mointianiano não é, necessariamente, um instrutor de
MOINTIAN; mas um instrutor de MOINTIAN deve ser, obrigatoriamente,
um terapeuta. É preciso ter a experiência do contato íntimo com todos os
níveis das pessoas que se aproximam dele.
197
Conversando Sobre MOINTIAN
sabendo do ocorrido na hora. Pode-se comentar a respeito, como faço
algumas vezes nos textos, sem citar nomes e omitindo dados, para
preservar o silêncio, a privacidade e a integridade alheia e somente após a
resolução total de um caso. É raro quando, na atuação em distintas
dimensões, ocorre algo que chamo “partilha de imagens”. A partilha de
imagens denota uma profunda ligação entre o terapeuta e o cliente.
Geralmente, a partilha de cenas ou imagens ocorre na relação
Mestre/Discípulo. Quando ocorre, acelera muito o processo do aluno. Ela
não tem nada a ver com aquelas coisas induzidas, como as regressões ou
as visualizações gravadas. Está num nível muito mais elevado.
198
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
1. O AMBIENTE
Cuidar especialmente para que seja acolhedor e transmita simplicidade,
claridade. Que não tenha adornos ou mobília excessiva e que esteja
sempre limpo, sem cheiros, bons ou ruins, e com luz clara, suave, que não
seja branca, mas de preferência em tom amarelo suave.
199
Conversando Sobre MOINTIAN
importante diferencial no que diz respeito ao relacionamento com o
cliente. As pessoas procuram a terapia alternativa porque sabem que lá
vão encontrar uma pessoa amiga. Estão cansadas da frieza estabelecida
para a maioria dos relacionamentos com a medicina formal. Os dados
ficam bem organizados quando há uma boa ficha de anamnese e de
evolução dos tratamentos, com notas sobre aplicações e fatos importantes
de cada cliente, conforme o modelo mostrado no tópico 182 deste livro.
4. O CLIENTE
O cliente, na terapêutica de MOINTIAN, torna-se um coadjuvante para seu
próprio restabelecimento. Ele é quem vai direcionar ou proporcionar a
direção para o terapeuta e para o seu tratamento. A atenção do terapeuta
para os sinais, para as conquistas, para as atitudes e para os fatos que o
cliente lhe expõe são essenciais para o sucesso do tratamento. Assim, não
há cliente, mas uma pessoa que assume seu tratamento com inteligência e
lealdade, comunicando ao terapeuta todos os detalhes, resultados,
200
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
dúvidas, sonhos e impressões que tenha. A lealdade do cliente envolve o
aspecto do silêncio, conforme veremos adiante, e o comprometimento
com a energia, no sentido de mantê-la pura, sem misturar terapias,
métodos e tratamentos. Deve-se frisar o aspecto de que, ainda que
trabalhemos com o que chamamos de energia, o terapeuta do MOINTIAN
não deve ser confundido com um curador, benzedor ou outros do tipo. O
terapeuta também não é médico ou analista. É um processo único, mas
abrangente, e que pode trabalhar em harmonia apenas com o tratamento
clínico que o cliente já venha realizando.
201
Conversando Sobre MOINTIAN
F. COMO ATUAR – A ENERGIA E A TERAPIA
Uma das questões que surge, para a pessoa que procura a prática
terapêutica alternativa, é sobre a “realidade”. O que é de fato a realidade?
Estaríamos vivendo em qual realidade, ao usarmos conceitos como
energia inteligente, vida após a vida, centros de energia, etc.?
Para o tratamento de uma pessoa, o primeiro ponto que um terapeuta,
visando ser sério e profundo, deve respeitar é a realidade na qual vive a
pessoa que o procura. Isso significa, em primeiro lugar, buscar que a
pessoa exprima o que sente e o que pensa – qual a realidade para ela.
Nas primeiras sessões, o que importa é que a pessoa consiga reconstruir-
se. Para isso, ela precisa ganhar confiança para descobrir o que é e como
ela mesma pensa, ou seja, como estão ordenados seus pensamentos e em
que conceitos ela acredita. Se o terapeuta, especialmente o que trabalha
com energias ou métodos fora do padrão formal tentar colocar suas
ideias, na maioria das vezes confusas para ele mesmo, a pessoa se fecha,
numa tentativa de descobrir o que é essa realidade que ela nunca soube,
nunca viveu. Da mesma maneira, coisas penduradas nas paredes, retratos,
imagens, sugestionam as pessoas para que criem uma falsa sintonia com o
que estão vendo. Quando isso ocorre, até mesmo o terapeuta se verá
confuso, pois não saberá definir ao certo o que vem naturalmente de
dentro da pessoa e o que ela está criando por sugestão das imagens que
está vendo. São problemas que têm solução simples e, por isso,
recomendo, sempre, uma sala que esteja o mais limpa possível de objetos
e imagens, para respeitar quem nos procura e como pensa essa pessoa.
Muitas sessões depois que se começa a definir o padrão de pensamento
da pessoa, mas não pela definição do terapeuta, senão pela própria
pessoa se reconstruindo, ela poderá vir a entender que existe uma força
auxiliando, que é a tal energia sempre falada. Somente aí pode iniciar, se
ela mostrar interesse, sua relação com a força externa auxiliadora que é a
energia.
Deve ficar claro para o terapeuta que o cliente quer, na maioria das vezes,
apenas o alívio de seu problema principal, aquele problema que motivou
sua procura pela terapia. O terapeuta deve estar ciente, portanto, que ele
não deve ser um instrutor de MOINTIAN para o cliente, mas um terapeuta.
Sabemos que as ferramentas mais poderosas, as energias mais sublimes
estarão atuantes, mas a pessoa que procura a terapia pode não estar
interessada em outros assuntos antes que seu problema aparente desapareça.
202
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
O que o terapeuta vai fazer, na maioria das vezes, é mostrar, por meio de
muita paciência e inteligência, que mesmo que haja um problema palpável
e principal, existem outras fontes para esse problema. Tenha claro que
estou me referindo a um problema maior, não necessariamente a energias
ou forças obscuras. Ainda assim, essas outras fontes ou outros problemas
reais podem ser explicados e amenizados sem o uso de uma
conceptualização e sem que o cliente seja informado de assuntos que
estejam fora de sua realidade, que precise entender de MOINTIAN ou que
precise ser um aluno de MOINTIAN.
Casos excepcionais são aqueles nos quais se vê que a procura pela terapia
ocorreu justamente porque a pessoa precisa encontrar a si mesma. Em
muitos casos, pode até ser necessário que o cliente seja iniciado na Chama
Devocional, se for principiante, ou em outro nível do MOINTIAN, se já for
aluno. Mas isso, depois de, no mínimo, dez aplicações.
Se for o caso, o cliente poderia realizar esse encontro interno por sua
própria conta, por meio da energia, seguindo o processo de treinamento
do Método. Sempre é recomendado que sejam feitas pelo menos as
primeiras quatro aplicações iniciais para que se obtenha mais dados sobre
os processos internos. Nem sempre isso é possível, pois as pessoas têm
pressa (para resolver processos que cultivaram por anos) ou, por serem
curiosas e imediatistas, pensam que em apenas uma aplicação tudo se
resolve, especialmente quando os sintomas são amenizados pela energia,
naquilo que chamei, no tópico 89, de “trégua da enfermidade”.
203
Conversando Sobre MOINTIAN
Para a compreensão correta dos problemas nos quais a pessoa está
inserida, exige-se imparcialidade daquele que a analisa. É preciso sempre
encontrar um ponto positivo no contexto explicitado, especialmente se a
pessoa tem variações de humor ou oscila entre momentos de depressão e
euforia. É preciso fazê-la ver ou perceber as possibilidades e as opções que
estejam inseridas em um dado contexto, mas que ela não consegue
perceber.
No conflito, pequenos problemas que surgem podem dar a impressão de
que tudo está indo na direção contrária. Entretanto, do ponto de vista do
conjunto, e da finalização harmoniosa que queremos, tudo o que surge
antes do fim mostra pontos que precisam ser ajustados. E é melhor que
apareçam no processo do que depois dele parecer concluído. Por
exemplo, se uma casa vai ser reformada, é bem melhor que os defeitos
apareçam antes que a pintura e o acabamento sejam feitos, quando
gerariam um problema ainda maior. É comum que uma pessoa inserida no
contexto veja os problemas que aparecem como obstáculos, como forças
contrárias que a impedem de alcançar seus objetivos. Para esse exemplo,
a pessoa envolvida no problema pode ter uma perspectiva diferente, se
conseguimos mostrar que iniciar a reforma, ter as condições para fazê-la e
ter a visualização do projeto terminado é uma grande conquista, quando
comparada ao que outros não conseguiram realizar. Vale aqui o
discernimento para saber quando de fato os objetivos podem ser
alcançados, por fazerem parte do processo interno da pessoa, daqueles
que seriam apenas conquistas da personalidade e que seriam contrários
aos objetivos mais elevados para ela.
Sempre vale, como mote para o terapeuta e como aconselhamento ao
cliente, saber que o que se manifesta como um mal esconde uma chance
de resolver problemas pendentes ou que se arrastam por anos. Nos casos
de problemas em relacionamentos, as aplicações podem proporcionar que
certas verdades apareçam e que se manifestem, na forma de palavras ou
atos, o que não havia sido possível até o momento. Por exemplo, certa vez
uma pessoa estava com problemas sérios com o marido. Então, surgiram
outros problemas mais graves, envolvendo a saúde de um parente
próximo e querido. A exigência de que a pessoa saísse de casa para estar
com o enfermo, proporcionou momentos de reflexão, uma espécie de
reclusão forçada, uma saída do foco do primeiro problema. Quando o
problema da doença foi resolvido e a pessoa voltou para casa, com a força
204
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
gerada pela saída, foi possível expor os problemas para o marido e
resolver a situação. Intercalando idas ao hospital ocorreram poucas, mas
importantes sessões de terapia (a aplicação da energia), que foi
restabelecendo a força interna da pessoa. Durante as sessões, foi possível,
para esse caso, perceber o que estava ocorrendo e ver o lado positivo de
uma situação aparentemente estressante e preocupante. Essa forma de
visão a maioria das pessoas não tem. Então, o terapeuta pode dizer: “Tu
vieste porque confias e minha função é mostrar opções ou formas
diferentes de encarar um problema e que podem fazer a diferença”. A
função do terapeuta é encontrar uma maneira de mostrar a alegria,
mesmo no caos. Obviamente, esse é apenas um rápido e breve relato de
um caso, e com um desfecho específico, mas vale como exemplo.
205
Conversando Sobre MOINTIAN
É importante salientar que sempre se pede para que a pessoa tratada
anote tudo: as conversas com o terapeuta, os processos internos, os
sonhos, as informações que venham à mente no período de tratamento,
ações e reações anormais dos parentes, etc. A própria energia faz o
trabalho de aflorar as informações e de eliminar as tensões ou pressões
sofridas e acumuladas. Em duas ou três sessões o cliente já vai se sentir
com mais ânimo, e que o peso dos traumas é retirado. Na primeira
aplicação, desde que queira de fato interagir e atuar para o seu próprio
restabelecimento, o cliente já tem um alívio imediato. Mas a segunda e
terceira são mais definitivas para o terapeuta saber como a energia atua
em cada pessoa em particular e se os efeitos serão permanentes ou
temporários. Tudo depende muito da abertura, da conscientização da
pessoa sobre seus processos internos e de seu real interesse em melhorar.
Por isso, sempre é preciso investigar o histórico de acontecimentos,
voltando na história do cliente em cinco, sete anos antes de algo se
manifestar, antes que a causa da procura pelo tratamento se iniciasse.
Por exemplo, se alguém toma medicamentos há dez anos, a procura deve
retornar em dez, sete ou cinco anos antes do início da medicação. Então,
voltando quinze anos podemos encontrar um evento marcante. No caso
do presente relato, bastou realizar uma conta simples, somando cinco
anos ao número de anos que a cliente tomava medicamentos, o que nos
levou aos dez anos da morte da sua avó.
Assim, definiu-se uma “doença original” para a cliente e o processo
tornou-se muito mais rápido e simples. Em três aplicações ela já havia
recuperado sua força interna e, após uma reavaliação médica, decidiu
reduzir os medicamentos. E a filha, obviamente, dormia tranquila.
206
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
H. O CLIENTE COMO AGENTE DE SUA PRÓPRIA TRANSFORMAÇÃO
Os casos de tratamento presencial são importantes, estimulantes do
ponto de vista da pesquisa e da mostra de resultados. Entretanto, é muito
certo que o número de atendimentos a distância que já fiz supera, em
progressão geométrica, aos presenciais. E os resultados são da mesma
maneira rápidos, porém, sem a possibilidade de analisar mais
detalhadamente as facetas de cada caso, pois não há o relato pessoal na
hora em que eles ocorrem, com a pessoa. No meu caso, considero sempre
o auxílio a distância como um “certificado de garantia” e uma assistência
técnica prestada ao aluno, para a pessoa em tratamento ou para quem
peça auxílio. Vale lembrar que uma ferramenta complementar importante
de auxílio ao terapeuta é a meditação de quarta-feira.
Tudo aquilo que foi falado no tópico 40, “O Sentido do Silêncio”, na parte
III A deste livro, para os processos internos, vale para a prática
terapêutica. Enquanto os processos e os resultados efetivos não apareçam
e se consolidem, falar com outros sobre o que está sendo descortinado ou
ocorrendo, prejudica o assentamento da energia e dos mecanismos que
produzem a transformação e a decorrente sublimação do processo. Mais
importante que o silêncio do cliente que, sim, deve ser pedido para que
mantenha, está o silêncio do terapeuta. Até mesmo como uma forma de
respeito ao seu procedimento, pois pode ser que venha a mudar de
opinião ou a forma como levará um caso em particular. É preciso muita
paciência, perseverança e atenção para que um resultado seja obtido.
207
Conversando Sobre MOINTIAN
Conceitos como energia e a possibilidade da pessoa trabalhar em si
mesma com a energia só foram comentados a partir do final do segundo
mês de aplicações. Na décima quinta aplicação houve a transmissão da
Chama Devocional. Essa pessoa não continuou seu treinamento no
MOINTIAN, mas ainda mantém a mesma atitude perante seu problema
inicial. Aqui, fica claro que a lealdade ao tratamento, a dedicação do
cliente, a determinação para reconhecer um padrão e transformá-lo é
essencial no processo terapêutico. Sem o comprometimento inteligente
do cliente para reconhecer sinais, para analisar sentimentos e para confiar
no tratamento, nada funciona.
208
A PRÁTICA TERAPÊUTICA COM O MOINTIAN PARTE IV B
8- Aplicações mais profundas, como as que devem usar o Símbolo da
Transmutação, são feitas no máximo três vezes. Os curativos, se as vemos
como uma espécie de retirada profunda de energias estagnadas, serão as
aplicações da sequência básica realizadas por dias consecutivos. Mas seu
efeito será bem sentido se as causas reais forem descobertas.
9- Nem todos os que vão procurar tratamento com a energia ou que
estejam iniciados são pessoas boas. É preciso saber e fazer o cliente
entender que ele vai pedir ajuda para resolver as situações de sua vida,
mas que ele pode não ser a vítima ou o que sofre. Ele pode ser o que
provoca ou o que esteja errado em alguma situação, evento ou ideia geral.
O terapeuta, a energia e o MOINTIAN não transformam alguém ruim em
bom: mostram a situação e o que ocorre. Se alguém que faz algo negativo
ou errado busca o tratamento ou a iniciação, muito provavelmente a
energia fará com que a pessoa perceba seus enganos, na tentativa de fazê-
la, por sua própria vontade, mudar seu comportamento ou sua maneira de
pensar. Mas não será algo imposto pelo terapeuta. Se ela não quiser
mudar, seus problemas podem até aumentar, como fruto da energia
tentando entrar, mas sendo rechaçada.
10- O que foi e não precisa mais: deixar para trás; mais feliz é hoje. Hoje
sou melhor que ontem. Hoje é o melhor que já vivi. Vê o tópico “Efeito das
Iniciações”, capítulo 5, página 54 do Manual do MOINTIAN.
11- A respiração: na aplicação, durante as aplicações, o terapeuta pode
respirar mais fundo e transmitir tranquilidade para o cliente.
12- Manter o silêncio como parte do processo terapêutico. Evitar
comentários sobre o processo terapêutico. Jamais comentar sobre os
clientes, seus nomes, seus problemas, suas conexões. Pedir para que o
cliente mantenha o silêncio, relativo ao processo em si.
13- O terapeuta precisa ler muito e ter muito conhecimento intelectual e
interno. Ele precisa conhecer muito, mas sem acreditar em nada e sem
recomendar outras técnicas ou leituras para os seus clientes. Precisa
permanecer firme em sua posição, pois o cliente, e sua personalidade,
sempre irão querer algo mais ou interferir no tratamento. Não há técnicas
ou métodos complementares ao MOINTIAN, apenas a continuidade do
tratamento médico que esteja sendo realizado.
14- O cliente e o terapeuta devem saber que há duas maneiras de lidar
com um problema assim que sua causa for definida:
209
Conversando Sobre MOINTIAN
A- eliminação total – afastando-se, cortando laços com pessoas ou situações;
B- convivência harmônica – o problema existe e foi identificado, pode ser
relacionado com uma situação ou pessoa, mas a pessoa decide, por falta
de opção ou escolha de vida, conviver com ele. É preciso encontrar a
harmonia com o problema para que a vida se torne alegre. De maneira
inteligente e consciente é preciso saber que ele pode, ciclicamente,
mostrar-se presente.
210
V – ESPIRITUALIDADE SOB A ÓTICA DO MOINTIAN
PARTE
V
ESPIRITUALIDADE
SOB A ÓTICA DO MOINTIAN
VA
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL
VB
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL
VC
O JOGO DAS DIMENSÕES
VD
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS
VE
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA
211
Conversando Sobre MOINTIAN
212
V A - PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL
PARTE
VA
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL
213
Conversando Sobre MOINTIAN
214
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
215
Conversando Sobre MOINTIAN
Muitas pessoas não conseguem entender como a espiritualidade pode
estar desvinculada da religião. Não entendem que a espiritualidade é a
busca da integração entre a personalidade e a divindade que habita no
interior de cada ser. Mesmo que existam, para esse encontro, muitos
caminhos e que muitos daqueles que o percorrem se tornem buscadores
profissionais, o templo ao qual devem render homenagens é o seu próprio
ser interno, sua essência divina. Espiritualidade é isto: a busca da
integração do eu inferior, ou personalidade, com o Eu Superior, divino, o
Mestre Interior, a essência divina. E esse também é o objetivo da vida
humana, ou seja, o motivo pelo qual o ser humano habita o plano físico.
Numa primeira fase, a espiritualidade é espontânea, pode se manifestar
como o gosto pelo belo, pelo harmonioso, pelo bem aos outros, pela
honestidade, pelo cultivo das virtudes. Isso será refletido, irradiado
incondicionalmente, para todos os seres que entrem em contato com
quem a sinta. Mas é uma espiritualidade sem objetivo, apenas
horizontalizada, segue uma linha de moral e virtudes, de controle físico e,
em certa parte, emocional. Mas não é profunda. Numa fase posterior,
aspira ao elevado, que é a busca verticalizada. Quanto mais as duas partes
são buscadas e integradas, mais ocorre um crescimento, uma evolução. É
bom fazer o bem. Melhor que abster-se ou negar auxílio. Mas, Bem Maior
faz aquele que cresce, pois eleva o padrão da humanidade como um todo.
Eleva a todos os seres humanos, contribuindo para a evolução de todos.
Em tempos primordiais, que não é o da evolução humana conhecida,
Deus, o Divino, o Inominável, o Inatingível, criou o ser humano perfeito,
com Sua Própria Luz, e portando essa Luz em seu interior. A Centelha
Divina habitou estes mundos terrenos ou físicos, para cumprir um
Propósito Divino: o de experienciar todas as possibilidades da Vida. O
homem esqueceu dessa Filiação Divina. Por diversos caminhos, esqueceu
a Chama Divina, a Luz em seu interior. Então, surgiram as confusões,
atrocidades e toda sorte de males que se vê: a criação terrena, dos deuses
da Terra da terceira dimensão.
Alguns seres, entretanto, conseguiram fazer novamente a centelha divina
aparecer. São os Mestres Ascensos, dos quais fala a literatura esotérica. E,
do plano Espiritual (e que não se confunda espiritual com espírita),
abençoam, guiam e conduzem seus discípulos para que produzam,
reproduzam e redistribuam Suas Bênçãos para aqueles que não podem vê-
los, senti-los ou ouvi-los.
216
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Assim, surgiram os conhecimentos para que o homem voltasse à sua
Origem Divina, ou seja, redescobrisse a centelha divina, a essência divina,
em seu interior. Entretanto, esses ensinamentos, por interesses pessoais
ou dogmas, foram deturpados, interpretados de forma errônea ou
esquecidos. Não nos compete julgar, mas estão aí os exemplos das
instituições religiosas organizadas. Para proteger esses conhecimentos,
foram criadas as Escolas de Mistério, as Escolas Esotéricas, de cunho
místico-filosóficas, como a Rosacruz, Maçonaria, Teosofia, Gnose,
Antroposofia, Ponte para a Liberdade, Sumit Lighthouse, e tantas outras.
Mas, muitas dessas, ou ficaram cristalizadas, ou perderam-se na chamada
névoa do tempo.
Hoje, os Mestres, as Hierarquias, como chamamos, inspiram Discípulos,
Iniciados e Adeptos para auxiliar a humanidade. Esta é uma das tarefas do
MOINTIAN, assim como a de muitos conhecimentos surgidos nas últimas
décadas. Ele provém de fonte espiritual, para auxílio à Hierarquia
Planetária. É um caminho para o encontro com as energias atuais, com a
estrutura planetária e humana atual e, de forma pioneira, um elo entre a
civilização atual e a futura.
Entretanto, apesar das possibilidades atuais distribuídas pelas hierarquias,
em especial a partir do ano 2000, nem tudo o que surgiu a partir daí é
realmente positivo.
217
Conversando Sobre MOINTIAN
Podem fazer a pessoa crer que está sendo preparada para “receber uma
entidade elevada”, de elevada espiritualidade, quando na verdade estão
tentando dominar a mente da pessoa, fazendo dela uma espécie de
antena ou irradiador de mensagens subliminares negativas. Eu falo mais
sobre isso no tópico 123.
Existem outras coisas, além do conceito acima, como instrumentos,
substâncias ou métodos que dizem pertencer a certo nível elevado
quando, na verdade, são de outro. Por exemplo, houve um tipo de água
especial, criada há algum tempo, que teria propriedades curativas e
aceleradoras do processo de purificação. Todavia, o que encontramos
atualmente, na maioria das vezes, ou o que chega até a maioria dos
buscadores desavisados com o nome dessa água, são águas contaminadas
com larvas astrais, microchips negativos, implantes e outros programas
instalados pelas forças obscuras. Na mesma proporção, já vi casos de
florais que as pessoas diziam terem sido originados de um ser de elevada
vibração quando, na verdade, eram impregnados desses implantes e
outros conteúdos negativos. Quando a pessoa os ingere, pode até ter
resultados que nós classificamos como positivos, pois pode apresentar
melhoras de certos sintomas, mas o que ocorre depois, é que ficam com o
processo espiritual estagnado, comprometido.
Outro problema sério está em símbolos e métodos ditos originados do
Reiki, ou que usam a denominação “Reiki isso”, “Reiki aquilo”, quando não
são nada além de misturas de energias, na tentativa de confundir,
estagnar e desviar o buscador do caminho espiritual verdadeiro. Por
prometerem milagres, ou meios rápidos de consecução, eles conseguem
levar o curioso, prendendo-o em práticas e energias que o deixam
comprometido em seu caminho. É bom termos cuidado e ficarmos cientes
de que isso ocorre.
Da mesma forma, certas práticas de prognóstico, previsão ou de contato
com seres desencarnados, contêm muito engano. Vale lembrar que uma
pessoa, só porque não está mais encarnada ou por que não tem mais
corpo físico, não quer dizer que está mais elevada espiritualmente. Não é
porque perdeu a carcaça física que se livrou do processo de crescimento
interior e está ascensionada. Morrer, ou perder o corpo físico, não
significa iluminar-se. Por isso, um viciado no físico continua a mesma coisa
sem físico até que volte para encarnar e aprenda a vencer isso, num
processo gradativo, até que ocorra a sua ascensão.
218
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
219
Conversando Sobre MOINTIAN
com o inconsciente coletivo e uma série de outras possibilidades. A ilusão
da falsa busca só produz estagnação e crendices.
Nos capítulos 3 e 7 do livro verde são colocados pontos importantes sobre
os processos aqui comentados.
220
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Poderia explodir este tópico com a lista das possíveis tomadas de
consciência relativas ao amor, o amor incondicional, sem paixões,
daqueles que, pelo menos, vivem para o caminho espiritual e sua
consecução. Um iniciado, no mínimo um discípulo, já é capaz de manifestar,
em muitos níveis, algumas das coisas expostas nos questionamentos
acima. Um ser iluminado deve saber de mais coisas que essas.
221
Conversando Sobre MOINTIAN
Parcelas desses feitos, que aparentam ser impressionantes, são realizadas
por qualquer aluno do MOINTIAN. Por exemplo, quando é realizada a
segunda técnica para enviar energia a distância e o aluno está lá, com
outra pessoa, sente-se lá, não poderia ser “bilocação”? O aluno está em
dois lugares, cá e lá.
Agora, depende, volto a dizer, daquilo que a hierarquia planetária e
cósmica necessita de um mestre. E sim, depende do avanço deste mestre,
pois todos estão sempre, como nós, evoluindo. Em relação à imortalidade,
todos somos. O problema é que a maioria dos seres humanos perde a
memória daquilo que já foi e do que é, como alma e mônada, e pensa que
nada existe além deste planeta e da vida que leva. Já conversamos sobre
isso em outros tópicos. A imortalidade é um fato espiritual,
independentemente de manifestar-se em um corpo físico, em vários ou
sem corpo físico.
Outro aspecto importante: que o processo de formação de um Mestre é
regido, dirigido, controlado, assistido, pelas Hierarquias. O MOINTIAN é
um método de auxílio, aqui neste planeta, à Hierarquia planetária, ainda
que sua origem seja de outro ponto do cosmo. Esse auxílio vem para
proporcionar uma maneira segura, renovada e confiável de cada aluno
adiantar-se em seu progresso no caminho espiritual. Ele conduz,
impulsiona, acelera o processo, se seguido de acordo com as normas
estabelecidas. Mas o processo interno é regido pelas Hierarquias, da
mesma forma que em qualquer outro método atual. Quando o aluno
chegar ao nível de se tornar iluminado, ele vai ser direcionado ao seu
departamento próprio pela ou pelas Hierarquias responsáveis por ele. É
sempre assim. Ou ele pode atingir algo, ficar um tempo sem consciência,
simplesmente como foco de luz e depois ser direcionado para o trabalho.
Depende do propósito que sua mônada ou seu regente têm para ele.
222
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
certos departamentos da hierarquia planetária, mas como auxílio ao
conselho regente do planeta. Quanto mais elevada a iniciação interna de
um ser nessa situação, mais ampla a sua influência e mais distante está o
núcleo que vai dirigir sua cerimônia de iniciação.
Muitas vezes, para que não nos percamos em muitos caminhos, ainda que
tenhamos curiosidade e façamos pesquisa esotérica sobre o que de fato
pode vir a ser a vida espiritual, somos colocados como que em “banho-
224
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
maria”, no sentido de que não era chegada a nossa hora de
aprofundarmo-nos na direção do encontro interno.
É quase a mesma coisa que o texto da página 356 do Manual do
MOINTIAN, sob o título “A Missão de Cada Um”, quando diz:
As maiores lições são aprendidas no intervalo entre encarnações, sendo a
encarnação, para muitos, apenas uma “contemplação”, um mergulho
necessário no plano físico denso.
Além disso, é falado que a missão de cada um pode não ser aquela de falar
para grandes plateias ou coisas do tipo, mas pode ser a de irradiar para o
meio, para as pessoas do meio em que convive, aquela energia interna
que a pessoa já tem.
Se uma alma escolhe vir aparentemente sem conhecimento de ordem
espiritual é porque precisa trabalhar determinadas características da
personalidade que lhe permitirão um contato maior com a Mônada. A
personalidade encarnada, na medida em que consegue ultrapassar
determinados limites impostos por essas características, aproxima, da
manifestação física, qualidades, dons e o contato com o superior.
Ninguém jamais se encontra em um lugar que não deveria estar. Assumir
isso, da mesma maneira que sentir que todos os eventos da vida são lições
importantes, traz para a consciência, cada vez mais, o necessário contato
com o Eu Superior. Entender que cada situação encontrada é produzida
por opção e não por erro, auxilia no processo de encontro interno e
permite que nossa vida encontre o fluxo da energia inesgotável que nos
alimenta, que nos sustenta e que nos eleva.
Se os momentos são difíceis, a melhor técnica é saber que somos todos
seres divinos. Quando enfrentamos momentos difíceis, basta voltar a
consciência para aquela chispa divina que habita nosso interior ou
visualizar que um fio de luz nos coliga diretamente com nosso Eu Superior.
Ter isso em mente dissipa qualquer problema, angústia ou sofrimento. No
capítulo 67 do Manual do MOINTIAN, Desenvolvimento da Conexão
Interna, páginas 356 a 360, importantes colocações são feitas a esse
respeito, assim como em outros pontos do Manual. Vale também uma
leitura atenta do livro verde, que introduz esse assunto, especialmente na
página 30 e as indicações feitas ao longo do mesmo.
226
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
2- estagnar-se em um ponto de desenvolvimento, seja por ser o ápice da
vida espiritual, seja por servir a partir do ponto atingido.
Esses dois fatores ajudam a construir a matriz etérica e é essa matriz que
comanda, acima de qualquer vontade da personalidade, a manifestação
do físico. Um exemplo disso é uma pessoa que tenha realizado certo
número de correções cirúrgicas de partes não satisfatórias do seu corpo
físico e que, depois de certo tempo, volte a apresentar as mesmas
características anteriores às cirurgias. Isso ocorre porque a pessoa não
trabalhou para transformar, em primeiro lugar, as características da
personalidade que produzem as manifestações físicas que impregnam o
campo de energia. É possível, através da correção de determinadas
tendências, obter uma transformação física. É possível transformar a
matriz etérica pela modificação de um hábito, da mesma maneira que,
visualizando a parte etérica, quando essa é melhor que a física, impregnar
o físico com as qualidades superiores e sutis do campo ou da matriz
etérica.
A causa número um, enumerada acima, também pode ocasionar perda de
peso, e o mesmo comentário sobre a possibilidade de transformação da
matriz etérica vale para esse caso.
É hora de pararmos de pensar em termos de carma, pois, do ponto de
vista espiritual ou da realidade espiritual, do nível espiritual, somos
divinos. A humanidade, hoje, vem recebendo importantes impulsos para a
sua transformação. A próxima manifestação humana não terá carmas e
toda sorte de tribulações que esta civilização impõe aos seus membros
ativos. O padrão vigente não é o correto do ponto de vista espiritual. Se
começarmos a deixar de lado a visão sobre carmas, tão falada (e mal
explicada na literatura esotérica ou pseudoespiritualista), veremos que
somos capazes de viver, aqui e agora, essa realidade sublime que nos
espera. Talvez o descrente, ou aquele que ignora toda a parafernália
intelectual gerada pelas escolas esotéricas ultrapassadas, possa acolher
melhor toda esta nova possibilidade, e faça florescer, a partir de si, a nova
Terra. Aqui. Nesta vida...
227
Conversando Sobre MOINTIAN
É preciso que a atenção esteja acima, voltada para algo além do
simplesmente visível e aparentemente dominador. Estas coisas de sentir-
se preso são armadilhas para que não se consiga perceber que a mente ou
a alma, ou algo acima, é quem de fato coordena as atitudes do físico.
Faz o exercício de achar-te no controle do físico. Faz o exercício de
permitir-te ser um controlador de um autômato. Visualiza isto, sente isto.
Um dos melhores horários para fazer isso é ao acordar, pela manhã.
Imagina teu corpo fazendo coisas para ti. Assim, vais percebendo que não
és apenas o físico, mas o comandante de uma importante ferramenta de
auxílio e que fica ancorada na terceira dimensão. Isso é liberdade.
Liberdade para saber que não estás preso, mas experienciando e que
quem realmente comanda é quem está dentro ou no controle interno.
Isso também vai ajudar a liberar as sensações de preocupação, medos,
dores. Porque quando se está acima do nível onde essas coisas ocorrem, é
possível perceber que lá elas não podem existir.
228
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Muitas pessoas adoram ver tragédias. Têm aquele sentimento de querer
ver o desespero alheio, que se pode observar até mesmo quando ocorre
um acidente pequeno, que se dá ali, na esquina. Correm para lá para ver
se alguém teve prejuízo, não para ajudar. O que se considera realmente
importante, e mais urgente que qualquer notícia, que qualquer tomada de
ciência sobre tragédias, mais importante que querer saber do infortúnio
de um irmão, é a urgência de realizar o trabalho interno.
Se realmente ocorrer uma tragédia ou catástrofe global, a única “salvação” é
a realização desse trabalho interno, a procura, dentro de si, pelo lugar da
paz eterna, da irradiação da luz, da verdadeira sabedoria, da iluminação.
Se uma catástrofe ocorresse, imaginem, sem telefone, sem luz: a única
coisa que teríamos seria a força adquirida pelo encontro interno; a única
coisa que teríamos, seria o amor e a irradiação ou distribuição disso para
os nossos semelhantes. Vê o capítulo 6.9 do livro verde.
As mãos, como símbolo de doação: já as utilizamos quando deixamos a
energia fluir...
A única preocupação importante e que deveria estar presente para
qualquer pessoa, mas em especial para um aspirante ou discípulo
espiritual, é a de, a cada dia, estar melhor como pessoa, como alma, como
Espírito e expressar isso na vida cotidiana.
É verdade que, agora, vivemos um momento de muita transformação
planetária: impulsos; iniciações aceleradas; mudanças na sincronia
interna. Quem não entrou na vida atual, se debate sem tempo para as
tarefas básicas: o relógio corre mais - agora são 17 horas e não mais 24.
Mas para quem acelera seu ritmo interno, e está em sintonia com a nova
fase, tudo é normal no sem-tempo. Essa aceleração não é uma reação
externa ou provocada por um fator externo como uma droga, um
medicamento. Está além disso e é uma sintonia com a nova possibilidade
do planeta ou para quem vive no planeta. É uma das consequências
trazidas pela Chama Devocional e muitas outras formas de energia.
Entretanto, é necessário manter a personalidade em atitude de vontade
para que esse ritmo interno, que é uma conexão com um nível que está
além da compreensão mental humana, possa ocorrer. Por vezes, o tempo
para; outras vezes, o tempo voa. Sentimos que isso ocorre quando nos
autoaplicamos com a energia do MOINTIAN. Depende da necessidade
interna para o momento em que é realizada. E quando entramos no fluxo
dessa nova possibilidade, será assim em todas as nossas atividades.
229
Conversando Sobre MOINTIAN
Algumas pessoas dizem que só vão acreditar nas naves quando puderem
vê-las frente a frente, até poder tocá-las. Neste ponto, entra a seguinte
questão: as verdadeiras naves, aquelas que nos interessam do ponto de
vista espiritual, são aquelas que aparecem nas irradiações de energia, que
nos mostram caminhos, que aparecem nas meditações, nas iniciações, e
não aquelas naves físicas que podem muito bem ser outras coisas como,
por exemplo: aeronaves, aviões em teste, naves da Terra, deste planeta,
aparelhos testados pelos governos, pelos americanos, russos, etc. Esses,
como estão em fase de teste, significa que são secretos, segredos de
estado, e só deverão ser mostrados muitos anos depois de concluídos os
testes, se aparecerem, pois são armas ou equipamentos secretos e assim
devem permanecer pela segurança da nação que os produz. É lógico
pensar assim. E que muitos testes, sendo realizados, eventualmente
podem ser avistados por pessoas comuns ou até mesmo este avistamento
pode ser parte do teste.
As naves que realmente nos interessam ou que devem nos interessar são
as luzes que aparecem quando seres de alto grau de evolução aparecem
para dar um sinal, uma direção, seja em sonhos ou em meditações,
iniciações, etc., ou mesmo quando a pessoa está acordada, sob
determinadas circunstâncias importantes, para orientá-la no caminho de
alcançar um patamar mais elevado, e esses avistamentos podem valer
para uma pessoa, um grupo ou uma nação.
Falamos sobre naves, no MOINTIAN, somente a partir do Nível III,
especialmente quando falamos do símbolo Família Estelar, e no Nível IV,
em certas meditações aceleradoras. Mas temos a Nave do MOINTIAN,
sobre a qual já comentei na parte III B deste livro.
Dentro desse assunto, entra também a definição de resgate. É comum
pensarem que esse resgate será a aparição de naves no nível físico e que
as pessoas vão ser, por meio delas, retiradas do planeta. Mas o resgate ao
qual nos referimos pode até ser feito com naves, mas essas naves são
agrupamentos de consciência, não propriamente uma egrégora, mas uma
reunião de consciências/hierarquias e, em geral, auxiliam aquele que vibra
na sua frequência a penetrar em uma esfera de consciência superior.
230
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Não vamos nos iludir: se aparecer uma nave metálica, com uma aparência
física, poderá ser algo produzido aqui mesmo neste planeta, ou algo que
não será muito positivo, elaborado por inteligências de seres negativos
extradimensionais ou extraterrestres.
231
Conversando Sobre MOINTIAN
barganha com o plano espiritual, no sentido de amenizar carmas ou
sofrimentos, com a ideia de que “quem faz o bem recebe o bem”. Se esse
pensamento estiver na consciência, ou for o motivador do início de um
trabalho assistencialista, já está tudo errado do ponto de vista do
desenvolvimento espiritual verdadeiro, que é o servir sem nada querer em
troca, sem compaixão ou dor pelo mundo, mas um serviço pela
transformação e transmutação de cada ser humano, para que atinja aquilo
que todos somos: essências divinas. Pensar em receber benefícios
espirituais através de uma benemerência, pode gerar, a médio prazo,
diversos comprometimentos espirituais, talvez até maiores que os que a
pessoa tinha quando iniciou o dito trabalho. A única motivação deve ser a
do progresso espiritual para os outros e, para si, não é um trabalho ou
sacrifício, mas um Serviço, uma entrega, uma consequência natural
colocada à sua frente pelo seu propósito de servir incondicionalmente. O
sentido, o motivo verdadeiro para qualquer processo dessa ordem, deve
estar muito claro para aquele que o inicia.
232
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Quando me perguntam o que eu penso a respeito do espiritismo e de
outras religiões, eu sempre falo da possibilidade atual que temos de
encontrar um plano que está acima da alma. O argumento que utilizam as
pessoas que gostam do espiritismo e das práticas espíritas é que eles “fazem
o bem” para muitas pessoas, cuidam de necessitados e inclusive auxiliam
entes desencarnados, retiram os “obsessores”, etc. O que esquecem é que
atualmente estamos aptos a integrar e viver um nível bem acima da alma.
Falo sempre da possibilidade de não apenas acessarmos, mas vivermos a
plena espiritualidade encarnados no plano físico. Falo da possibilidade de
sermos seres divinos encarnados. Somos isso. Fundimo-nos na densidade
da matéria porque precisávamos aprender coisas, experienciar e crescer.
Mas já é chegada a hora do reencontro interno. E o nível que podemos
acessar é este, o da mônada, que costumo chamar “alma da alma”.
Quando dizem que o espiritismo é bom e faz o bem, posso concordar com
isso, mas também fico analisando que se perde a possibilidade de acessar
o que importa, em primeiro lugar, que é o acúmulo de energia e
conhecimento interno para, depois, realizarmos o verdadeiro trabalho
espiritual que nos cabe.
Enquanto todos se perdem na benemerência, dizendo que fazer o bem ou
a caridade é o que importa, na verdade estão se deixando aprisionar no
plano astral por conceitos arraigados e cristalizados, originados do
emocional. Por isso, o forte apelo que o espiritismo (e outras religiões)
têm pelo passado, pelos entes desencarnados, pelo sofrimento alheio,
pela projeção da consciência (astral e não mental) e toda uma gama de
conceitos que remetem o desavisado “buscador” a interromper sua
jornada de encontro interno para “auxiliar ao plano invisível”. É a parte
fraca do ser humano que fica atraída e confusa com isso.
O trabalho com os seres desencarnados deve ser o trabalho que os
próprios desencarnados fazem. E o trabalho dos vivos é cuidar de outros
vivos. Até se pode, quando se tem a capacidade de ver, perceber e
interagir com planos e dimensões de maneira consciente, de maneira
constante e sem erros, fazer um auxílio para realinhar o campo de energia
da pessoa para que possa parar de receber influência do astral e de ser
sugada por entes ou forças que desconhece. Mas é um trabalho específico
para os que podem realmente “caminhar por entre níveis de consciência”.
Voltando ao foco deste tópico, o que quero salientar é que vejo a muitos
santificando pessoas que trabalharam e tiveram, como único mérito, o de
233
Conversando Sobre MOINTIAN
aprisionar milhares de outras pessoas no plano do astral. Estimularam
suas emoções e os vínculos com o passado, e fizeram com que
esquecessem o que de fato importa, que é a conquista de níveis mais
elevados de consciência. O astral só traz prisão. E todos parecem felizes
por assumir, ao invés da evolução, o sofrimento e a prisão
emocional/astral.
Então eu pergunto: teriam de fato feito o bem geral aqueles que usaram o
ponto mais fraco do ser humano, suas emoções, para disseminar uma
falsa ideia de crescimento, de humanidade, de caridade, fazendo com que
as mentes se entorpecessem em uma doentia necessidade de auxiliar
antes que saibam de fato o que é auxiliar, antes que tenham auxiliado a si
mesmas? Caberia, aqui, uma leitura do capítulo 3 do livro verde.
Parece-me que é realmente doente aquele que diz que cura alguém ou
que, através da força de suas conexões espirituais (que na verdade se
define como ligações astrais), vincule uma pessoa com seres e energias
que essa pessoa desconheça e das quais, mais tarde, vai ter que se livrar.
Este é um sério problema que tenho visto, de pessoas que não entendem
o real sentido da espiritualidade, e que manipulam forças do astral como
se fossem do reino espiritual. Forças invisíveis, de seres ou energias,
apenas por não serem visíveis, não quer dizer que sejam espirituais,
segundo a definição de reino espiritual como sendo o reino de seres
supra-humanos, que tanto já temos falado por aqui.
Tenho visto o engano dominar as pessoas e vejo também pessoas bem-
intencionadas sendo manipuladas quando utilizam energias e seres,
achando que podem barganhar com os seres do astral. Tenho visto
pessoas de boa fé fazendo rituais de oferecimentos de coisas, objetos e
até comidas a seres que dizem considerar como sendo espirituais de
elevado nível. Mas nenhum ser do reino espiritual precisa de coisas do
reino físico. Parece-me um engano bem primário aceitar isso.
Muitos grupos e pessoas que lidam com as chamadas forças da natureza,
astral ou até desse espiritual que falei acima, não têm ideia da
negatividade que estão alimentando. E quando dizem que fazem o bem
aos outros, ainda é mais preocupante porque, quando oferecem esses
234
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
prêmios aos seres ou energias, estão vinculando energética e
espiritualmente as pessoas que recebam os seus falsos benefícios com
essas forças obscuras. Deveríamos realmente varrer do planeta todas
essas manifestações de energia que, na verdade, nunca deveriam ter se
manifestado por aqui. Foi a facilidade de receber benefícios à custa do
aprisionamento que fez com que essas forças ganhassem mais adeptos e
se tornassem tão impregnadas no planeta. Elas não são positivas. Nem as
aparentemente positivas. Então, quando se diz que estamos numa nova
fase do planeta, na qual essas práticas já não devem mais existir, na
verdade estamos tentando dizer que precisamos, mais do que nunca,
aboli-las de nossas vidas e deste mundo. Para isso, devemos compreender
que elas são tão primitivas e causam tanto aprisionamento que não
podemos acreditar nelas se buscamos nossa força interior.
Outro fator para o afastamento dessas práticas e energias está no fato de
que elas estão todas externas a nós. Elas não são parte de nós e não
precisamos desse tipo de influência para que possamos transformar nossa
realidade.
Dizemos que os seres do plano espiritual nos auxiliam, mas não da
maneira doentia como as pessoas falam, quando dizem que recebem
mensagens e visões, o mesmo valendo para prognósticos, que é a versão
de outra pessoa sobre a vida espiritual do consulente. Afinal, um
verdadeiro iniciado tem um agendamento com seu mestre, e este
agendamento pode ser de uma vez por ano, a cada dois anos, dez anos...
É preciso que saibamos da enganação que sempre esteve dominando as
mentes deste planeta. É preciso abolir completamente a ideia de qualquer
religião, ritual e dogmas, e buscar a liberdade dentro de cada um.
Obviamente, não devemos entrar em conflito com ideias contrárias às
nossas, mas gradativamente irmos separando aquilo que faz parte real da
nossa caminhada daquilo que é apenas imposto pelo exterior e que não
condiz com o propósito da vida humana neste planeta. Sobre este tema,
há uma importante passagem no livro branco, Os Incríveis Seres de Dois
Mundos, no capítulo XXVIII, a partir da página 254. Outras definições
importantes podem ser lidas no livro verde, no capítulo 8.2.
235
Conversando Sobre MOINTIAN
236
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Aconselho que deem sempre a opinião pessoal sobre quaisquer assuntos e
não a de terceiros, por meio de mensagens prontas ou canalizadas por
outros. Escreve o que tu pensas. Não te esconde. Tu vais ver que haverá
um crescimento bem mais acelerado dessa maneira.
Considera o fato de que quem escreve como se fosse outra pessoa ou ser,
ainda não encontrou a si mesmo e tenta manifestar uma opinião pessoal
por meio de uma máscara.
Considera que se alguém diz que “algo parece” ou “pode vir a ser”, esta
pessoa pode estar certa ou errada. É opinião da personalidade e não do
superior, onde as coisas são definidas e certas.
Voltamos, dessa maneira, sempre ao mesmo ponto no que diz respeito a
conceitos espiritualistas. Mas, meu papel é o de “desespiritualizar” a
espiritualidade. A praga da massificação dos conceitos espiritualistas mais
profundos, principalmente pelos “autores espíritas originais” e por
místicos compiladores de livros, foi tão aceito por cegos e zarolhos que
impregnou todas as culturas esotéricas, tornando-os mecânicos e
superficiais e, o que é pior, a serviço de forças obscuras. E, não sei como,
isso ficou impregnado em todas as culturas e grupos atuais. Procuramos
redefinir essas coisas, para que algo novo de fato aconteça. Sempre bato
na mesma tecla e, aqueles que não querem entender distorcem o que
digo e escrevo, buscando fora o que já está dentro...
237
Conversando Sobre MOINTIAN
biblioteca, livros escritos por renomados esotéricos, vemos intrínsecas, e
de maneira vergonhosamente dissimuladas, as ideias dos principais
psicanalistas formalmente aceitos e conhecidos. Isso é a massificação das
ideias. O mesmo ocorre em todas as áreas, quando pseudocientistas ou
pseudoesotéricos tentam falar sobre o que não sabem ou não vivem. Por
isso que sou sempre a favor do novo, mas que este novo só pode surgir
quando de fato pisamos firme no que desgostamos do passado e o
socamos, trituramos e enterramos fundo, sabendo bem as datas das
lápides sob as quais jazem. A ignorância é a grande ferramenta contra a
verdadeira evolução. Conceitos equivocados e a busca de informações em
fontes enganosas ou massificadas tornam qualquer um como uma
marionete de forças, seres ou mesmo conceitos que pensam estarem
sendo inovadores ou renovadores.
É preciso pensar sobre isso, sem deixar voltar o culto da falsa ciência
esotérica, mas buscar o conhecimento geral suficiente para saber de
antemão a que se referem os autores que dizem trazer algo novo, ou
mesmo para poder emitir, com certa profundidade, um comentário a
respeito de alguma coisa. O principal conhecimento é o interno, mas a
cultura geral nos permite reconhecer aquelas coisas que estão intrínsecas
em nosso ser e com as quais temos sintonia. Buscar a fonte de qualquer
informação é essencial para conhecermos algo. Analisar essa informação
com aquilo que temos em nosso íntimo, permite que focalizemos nossa
atenção no que devemos realmente fazer, sem dispersão de energias.
Seguimos...
238
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Bem abaixo disso, temos vários corpos, que expressam raios, vontades,
frequências diferentes (diferentes entre si, na mesma pessoa, e diferentes
em relação aos outros). Dentre essas diferenças, também existem as
partes iguais, afins com a mesma energia ou frequência. É neste nível ou
para este nível que vou falar agora.
Quando um casal (humano) se encontra, em geral apresentam afinidades
em comum. Essas afinidades é que determinam, para eles, fique claro, o
grau de relacionamento/envolvimento que terão. Basicamente, o
envolvimento se dá em nível de afinidade entre os corpos da
personalidade, de acordo com o padrão de estética e o sistema de crenças
gerado pelo padrão vigente da sociedade na qual estão inseridos. Então,
em pouco tempo, tudo pode mudar. A paixão, aquela manifestação louca,
tão bem definida por Erasmo de Roterdam em seu “Elogio da Loucura”,
dura três anos, fato corroborado por pesquisas científicas de que se tem
conhecimento atualmente. Depois disso, se não há amor, como também
concordam e definem os entendidos na psicologia humana, as máscaras
caem, somem, pois foram lá colocadas pelo próprio apaixonado.
No nível que quero fazer-me entender, o que ocorre, de fato, é que o
padrão de energia, de frequência, de interação com o mundo, muda
constantemente. Aquela sintonia sentida em apenas um determinado
aspecto da pessoa vai sumindo e gerando todos os conflitos possíveis.
Para entender bem, as pessoas, os casais, entram em sintonia com as
superficialidades umas das outras, não com suas essências. Isso é natural!
Porém, existem casos em que permanece a identificação com corpos, e
isso é mais profundo, está em um nível intermediário entre o primeiro,
das superficialidades e o completo, de ser integrado em si.
Essa complementação de corpos também gera muito conflito, pois apenas
uma parte foi encontrada no outro. A reciprocidade de sentimentos,
gerada pela união que se faz em apenas um nível de sintonia, provoca a
maioria das brigas de casais, pois é impossível ao cidadão comum
entender que apenas uma parcela de si encontra ressonância no outro. E
também se produz aquelas reações que conhecemos como as cobranças.
Querer perpetuar isso é um erro. Mas o ponto positivo é saber que parte
de si pode ser reconhecida em outra pessoa. Isso deve gerar uma grande
alegria, mas não a prisão em uma determinada característica.
Vejamos, pois:
239
Conversando Sobre MOINTIAN
• um complemento pode ser físico - gostar do corpo alheio e de todas as
sensações que isso traz, pois é o complementar ao seu; sentir-se
entendido pelo outro, pois todas as suas emoções, ou pelo menos as
conhecidas, encontram resposta no outro;
• encontrar sintonia com os mesmos anseios, e esta é a mais volátil das
sintonias - quando a energia muda em um, até mesmo pela troca de um
perfume que seja, tudo o mais muda, os gostos, as respostas, as reações...
• em outros níveis, outras consequências.
Por isso, o encontro consigo mesmo deve ser o essencial na busca. Depois,
estando completo, ou o mais completo possível, encontra-se alguém
melhor. Quanto mais parcelas de si forem integradas, mais profundos
serão os encontros com os outros, sejam em relacionamentos ou em
grupos. Este assunto rende...
É importante, para entender melhor esse tópico, ler o que está escrito no
capítulo 8.4 do livro verde, na página 107, e no glossário do mesmo livro, o
verbete “Dimensão de Vida”.
240
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Ouvi dizer que, uma noite, a esposa de Mulla Nasruddin disse: “Você não me
ama mais, não me beija mais, não me abraça mais. Lembra-se de quando
você me namorava? Você costumava me morder, e eu adorava aquilo! Você
não pode me morder mais uma vez?” Nasruddin se levantou da cama e
começou a sair do quarto, e a esposa perguntou: “Aonde você está indo?” Ele
respondeu: “Vou ao banheiro pegar minha dentadura”.
Não, você não pode pisar no mesmo rio duas vezes, é impossível. Não se
apegue; se você se apegar, criará o inferno. (...)”
OSHO, A Harmonia Oculta. ed. Cultrix. São Paulo, 2004. p. 19
242
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
Formas de evolução
Continuando a ideia descrita no tópico 101, existem duas formas possíveis
de evolução: uma é externa ou horizontal; a outra interna ou vertical. A
externa é a expansão; a interna é a elevação. A expansão é tridimensional.
Ela expande os limites da tua consciência pensante, racional, mental
concreto. A elevação é a que permite a tua introdução em dimensões e
reinos internos, fora da terceira dimensão.
A primeira, pode ser a devoção por seres, por deuses, deus ou divindades,
por meio das religiões; a outra, é o caminho solitário do encontro interno.
O caminho externo também pode ser considerado evolutivo porque traz
uma compreensão mais profunda da vida das relações e do próprio
indivíduo que a siga (mas de forma horizontalizada). A segunda, eu
considero a verdadeira evolução porque, por estar focalizada na parte
interna, trabalha mais intimamente com a verdade imutável e na
manifestação desta verdade interna na vida prática.
243
Conversando Sobre MOINTIAN
Rituais
Quanto aos rituais, dentro do contexto todo que estou tentando mostrar,
eles devem ser internos. Eles foram instituídos para recriar o movimento
da energia percebida no plano interno, fruto do contato com seres e
dimensões que antes estavam mais acessíveis para o ser humano, dada a
densidade planetária. Hoje, é no silêncio que isso se recria. Por isso se diz
que atualmente não se usa mais ritual.
As iniciações nas escolas esotéricas ou grupos que se utilizem dessa
prática seguem este mesmo princípio, da conexão entre o interno e o
externo, mas atualmente existe uma forte interrupção desse contato,
fruto da boa intenção dos que tentam auxiliar a elas: os iniciadores e os
iniciantes. O que provoca essa interrupção são as misturas de energias e
frequências. Elas limitam, dispersam, conectam com seres e forças que
desvirtuam a integridade original e até sagrada do método ao qual o
iniciando esteja sendo introduzido. Dessa maneira, a chamada tolerância
religiosa ou de práticas só funciona na “câmara externa”, pois, na interna,
é impossível que iniciador e iniciando pertençam a correntes diferentes da
que é necessária para a sua conexão. Lembra do ditado: “é impossível
servir a dois senhores”.
Por exemplo, estou tentando formar, com o MOINTIAN, grupos de pessoas
internamente fortes e conscientes, naquilo que fazem e sejam, a tal ponto
que possam, por si mesmas, reformular suas práticas e processos para o
encontro interno. São pessoas que têm a força para a conexão interna,
para a verdadeira iniciação. Dessa maneira pode acontecer o encontro
ecumênico, porque ninguém precisa invadir o terreno do outro, pois sabe
que qualquer um tem a força para despertar aos que encontrem.
Emoções
Nos dias de hoje, com o que já conquistamos - como humanidade,
espiritualmente - não cabe mais a resolução de conflitos puramente
emocionais. Exige-se uma elevação de certos conceitos, que devem
refletir-se na vida prática, produzindo uma atitude mental que nos
permita alcançar uma compreensão mais apurada do que sejam de fato as
emoções.
Nesse contexto, a cura emocional deve basear-se em reconhecer o que a
vida nos oferece e não o que ela tenha nos retirado.
244
PRÁTICA ESPIRITUALISTA ATUAL PARTE V A
É uma simples mudança de perspectiva, mas que faz toda a diferença.
Além do que, preserva-nos de continuarmos no papel de sofredores e nos
recoloca no papel de seres responsáveis, integrados e perfeitos.
Abraça o teu vizinho, o teu colega, mas não exige o abraço daqueles que
não estão ao teu lado.
Mas sempre cuida para que esse abraço não seja para retirar a energia
boa da pessoa, mas para dar-lhe ou, no mínimo, para trocar.
Percebendo dimensões
O interessante disso tudo é que nas diferenças entre as pessoas podemos
ver e perceber diferentes dimensões de realidade. Como? Simples: cada
um de nós (ou muitos grupos) vive em dimensões diferentes, realidades
de vida, de cultura, de consciência, completamente distintas. O fantástico
disso é que, de alguma forma, interagimos, mas interagimos no que
chamamos espaço próprio, que é o respeito pelo nosso ambiente.
Interagimos com todas as dimensões, mas não emergimos nas dimensões
dos outros. Veja como isso é certo quando olhamos a vida das pessoas.
Quantas realidades, modos de vida, completamente diferentes. Não as
vivemos, mas interagimos porque percebemos que existem essas
realidades. Mas elas não fazem parte de nós. De certa forma, estamos
inseridos nelas ou as percebemos porque já tivemos ou teremos alguns
traços delas, do contrário, não estariam na nossa percepção, no nosso
quadro de percepção. Então, essa pequena demonstração serve para que
saibamos que vivemos em um mar de dimensões.
Da mesma maneira, observando as transformações que ocorrem em
nossos corpos físicos no decorrer de nossa vida, bastando olhar para o
passado, lembrar do passado, podemos perceber que fomos várias
pessoas distintas. A única coisa imutável, e também em apenas alguns
aspectos, porque houve transformações internas, foi nossa consciência.
Quanto mais conscientes estivemos em cada fase de vida, mais imutável
foi nossa essência enquanto nosso corpo se transformava. Tudo isso de
informação e estamos analisando apenas a vida presente. Agora, se
colocamos esses mesmos fatos para o interno e mais profundo, vamos
poder relacioná-los com a vida da alma, da mônada.
Com isso, poderemos concluir que a alma passa pelas mesmas
transformações. A maioria de nós apenas não percebe ou não lembra,
porque não estava totalmente consciente da importância dos eventos que
245
Conversando Sobre MOINTIAN
estava vivendo. Quando os eventos se tornam de fato importantes, mais
consciência tomamos, e as marcas se tornam permanentes, despertando
as lembranças. Outro fator que não devemos esquecer é que temos
diversos mecanismos em nossa mente que nos protegem do excesso de
informação. Por exemplo, não estamos conscientes de todos os processos
automáticos do nosso corpo, da mesma forma que não temos consciência
do sem-número de informações que passam pela nossa mente e
consciência durante apenas um dia. Agora, querer ter a consciência
expandida para anos passados e para outras vidas, realmente é muito
complicado. Por isso que os eventos do passado devem aparecer
naturalmente, quando são de fato transformadores e marcantes.
246
V B – O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL
PARTE
VB
O CONTEXTO DA
ESPIRITUALIDADE ATUAL
247
Conversando Sobre MOINTIAN
248
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
Este texto pode ser uma importante chave para os interessados na origem
do mal terreno. E pode ter seu conteúdo velado para a maioria dos leitores.
Um dos “príncipes” deste mundo terreno, Belial, aumentou sua força e
influência após ter roubado os escritos que os filhos das estrelas, os
remanescentes caídos e trazidos para cá, possuíam, aprisionando outras
almas segundo sua vontade. Assim surgem os “filhos de Belial”, e os
escravos que deram origem aos mitos, do Egito, dos judeus e dos hebreus.
Mas esse é um conflito desta galáxia e dimensão, pois todas as forças
envolvidas, tanto os remanescentes caídos como os que se consideram
dominadores, em tempos pretéritos, são de pontos diferentes desta
mesma galáxia. Por isso, de pontos ainda mais distantes, vieram as
energias que, já resolvidas em aspectos semelhantes, podem redirecionar
as forças deste local. De Andrômeda, especialmente falando, pois me
insiro no contexto, estão as forças para a grande transformação e o poder
de eliminar os obstáculos para que o verdadeiro plano se realize. A
Hierarquia a que correspondem está acima do poder de Miz Tli Tlan ou
Shamballa, conforme podemos ver. Assim, os Conselhos do Cosmos
deliberam sobre a atividade dos seres que as manifestam, que atuam
como controladores, uma “polícia cósmica”, se assim posso me referir...
249
Conversando Sobre MOINTIAN
250
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
tipo de réptil simples, com asas, que alcançam o tamanho de uma pessoa
(aqui estou falando de seres provenientes de outras dimensões, criados ou
que fazem parte de uma Raça genericamente conhecida por Reptilianos,
que explicarei em um tópico posterior). Aquele era mesmo um dragão.
Não entendi o porquê de ele estar novamente ali, se eu já lhe havia
desmaterializado. Repeti o procedimento e “limpei” o cliente da melhor
maneira possível.
Na terceira vez, a mesma coisa aconteceu. Então, necessitei vasculhar um
pouco mais profundamente o que estava acontecendo para definir se o
cliente era um ser sem alma, um Draco (um tipo superior na hierarquia
dos reptilianos) ou algo do gênero. Desde a aplicação anterior eu estava
intrigado com o fato do retorno do dragão. Mas uma terceira vez era
demais. Não podia ser um defeito do procedimento.
Não havia a menor possibilidade de falar com o cliente sobre o que
realmente estava acontecendo. Ele não tinha consciência de nada daquilo.
Sondei-o de diversas maneiras e realmente ele não tinha consciência do
que estava se passando. Nessa ocasião, ele relatou-me que estava indo
com frequência a uma localidade ali perto da sua cidade, um local tido
como um verdadeiro paraíso. Dando mais uma vasculhada e juntando
informações sobre os moradores do local, cheguei à conclusão que não
havia desmaterializado o mesmo dragão três vezes, senão que havia feito
aquilo em três dragões diferentes.
Diante desse fato, quero salientar mais uma vez a importância de se tomar
cuidado com as práticas, com as ilusões e com as companhias que dizem
proporcionar harmonia, bem-estar e até mesmo um contato íntimo com a
natureza.
Vejo que locais assim são como redutos daquele éden original da Terra,
nos quais os Dracos e seus súditos tinham um ambiente propício para a
perpetuação de sua espécie e para a disseminação de sua influência e
dominação.
É estranho falar a respeito disso porque, assim, parece que vamos ficando
mais isolados do que seja possível apreciar neste planeta. Entretanto, sem
expor essas ideias e esses fatos, eu deixaria os alunos completamente à
mercê de influências nefastas que causam doenças e tanto sofrimento aos
seres humanos, que já têm tanto com o que se preocupar.
251
Conversando Sobre MOINTIAN
No tópico 102, “Coisas Boas e Outras Não Tão Boas”, foi citada a existência
de seres que eu chamo “antenas”. Retomemos o importante assunto dos
seres que são usados como antenas ou transformados nisso. Vou falar
abertamente sobre isso e colocar de maneira clara o que os negativos
estão tentando fazer.
Antenas são pessoas que, consciente ou inconscientemente, têm
instalado, em seu campo energético, certas estruturas que, ao olhar
interno, parecem placas de metal dispostas como antenas de TV, com
hastes, ou como parabólicas. Geralmente são afixadas na região cardíaca,
na região sutil do peito da pessoa, atravessando-a. São muito grandes,
podendo ter cerca de um metro ou muito mais, dependendo da função e
do alcance daquele que colocou a antena na pessoa. As pessoas antenas
tornam-se distribuidores da frequência e da irradiação de mensagens e
ondas subliminares dos seres negativos do planeta ou extraplanetários.
Existem casos de pessoas que voluntariamente entram neste contexto, de
servirem de antenas, quando pensam estar sendo preparadas por seres
espirituais para “canalizar” ou transmitir determinados conhecimentos
para a humanidade ou para grupos. Com muita frequência os negativos
usam essa “disponibilidade” e “abertura” das pessoas ainda
despreparadas para que, de maneira astuciosa e enganosa, possam servir
a propósitos obscuros. Existem pessoas assim trabalhando com energias
ditas de cura, canalizando informações, artes, e em todo tipo imaginável
de atividades.
Quero aproveitar para frisar aqui a minha total aversão ao termo
canalização, conforme já deixei bem claro em vários tópicos. No
MOINTIAN, costumamos nos referir à canalização de energia com o
propósito de que nos traga benefícios e eleve nossa vibração, mas não
usamos canalização para atrair seres ou informações de seres de outros
níveis. Afinal, estamos aqui para sermos canal da expressão divina de nós
mesmos, não de um ser externo a nós.
Existe outro tipo de antenas, que se tornam assim pelo simples contato
com algum mecanismo ou objeto físico. E outro tipo ainda que,
simplesmente aceitando um abraço de um draco ou réptil astuto, pode
receber, de maneira aberta e inconsciente, este “pacote” ou “kit de
252
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
antena portátil”. O segundo tipo, são as pessoas que mais influenciam
ambientes e pessoas ao seu redor e, como consequência, acabam
manifestando depressão, personalidades distorcidas ou diferentes do
habitual e, por fim, toda sorte de disfunção em todos os sistemas e órgãos
do corpo.
As pessoas antenas captam a energia das pessoas a sua volta e a
transmitem para a atmosfera ou para zonas onde outros seres negativos
conseguem recolher e, como consequência, ficam extremamente
esgotadas. Esse fato é o oposto do que ocorre quando utilizamos uma
energia como a do MOINTIAN, com a qual nos sentimos mais revigorados
a cada utilização ou doação dela.
Em geral, os alvos desse tipo de influência são as pessoas ditas
espiritualizadas. Mais uma vez saliento a importância de que tenhamos
bem definido o que realmente é a espiritualidade. Esse é um importante
ponto para o qual sempre devemos voltar nossa atenção.
Além disso, convém citar um trecho do livro “Os Incríveis Seres de Dois
Mundos”, página 256, sobre uma outra classe de seres negativos:
Existe outra classe de seres que são os chamados ladrões de chi, ladrões de
vitalidade. Chi, Ki, ou Prana são termos orientais que servem para definir a
energia vital do ser humano. Esta energia é a que faz a conexão entre as
partes do ser humano, pois quando está em harmonia, percebe-se que o ser
humano fica equilibrado física, emocional e mentalmente, além de que fica
mais predisposto para o contato com seu interior. Estes ladrões são fruto, ou
criação, dos obscuros mais negativos. São criaturas que tem como única
função ficar vinculadas a seres humanos, como que agarrados mesmo, até
que suguem uma quantidade determinada de energia para levarem aos seus
criadores. Esta é uma classe de serviçais que trabalha muito nos dias de hoje.
São como se fossem baterias. Sugam a energia dos humanos e as levam para
os níveis que chamamos astral e outros acima deste. Isto acontece com mais
frequência porque os seres humanos estão cada vez mais dormentes, presos
a falsas ideias de sentimentalismo, emoções negativas, busca por poder e
outras coisas que eu já havia citado anteriormente.
253
Conversando Sobre MOINTIAN
evoluir, criaram padrões e sistemas de crenças que nada diferiam das
religiões que tentavam combater ou que pensavam estar deixando para
trás. O livro “Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade” traz
muitas considerações sobre o tema da espiritualidade.
254
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
grupos originais que nos aprisionam. Essa conexão ou contato obtido nada
mais era do que o controle que os grupos dominantes precisavam para
que pudessem ser alimentados e servidos a partir do físico. Usavam, e
ainda usam, aqueles que voluntariamente os idolatram como elos para
que possam penetrar na atmosfera planetária, ou como fontes de energia.
Dessa maneira, afrouxando amarras da mente, os grupos, especialmente
os indígenas, se conectavam com os ditos deuses, mas os deuses do astral
e aqueles que já citei como controladores do mundo.
Agora, podemos situarmo-nos no presente e verificar o erro contínuo da
ingestão de tais substâncias.
Algumas pesquisas sugerem que essas práticas de ingerir alucinógenos,
produzem ou aumentam a quantidade de uma substância chamada DMT
(dimetiltriptamina) que seria produzida naturalmente por seres humanos,
animais e plantas. Essa substância produziria uma sensação de contato
espiritual, de abertura da mente, de iluminação. Mas são apenas
sensações. Pode existir de fato uma experiência e até a lembrança de
determinados registros, mas são dos registros inconscientes, individuais e
coletivos, depositados no que chamamos de esfera psíquica planetária.
Esse é o astral, o lugar da prisão. Entretanto, o que esses “pesquisadores”
ou os que se utilizam dessas substâncias não levam em consideração, é o
fato de que é possível acelerar a produção dessa tal substância ou de
qualquer outra, por meio da meditação e de técnicas que não se baseiam
no consumo de substâncias. E assim funcionaria de fato a ativação de estados
superiores para a fuga da escravidão e para que a ascensão possa acontecer.
Se nada acontece por acaso, como dizem, então temos alguém que
controla os destinos. Se for assim, temos destino e fatalidade e, por
consequência, carma. Se alguém controla, estamos presos a algum tipo de
ordem estabelecida.
Pela análise desses conceitos, podemos ver que os mais facilmente
enganados são mesmo os místicos, especialmente os místicos iniciantes
que se dizem humildes e ficam à mercê de forças que creem incompreensíveis.
Em um de nossos encontros falamos que somos os invasores: decidimos
encarnar e trabalhar para a evolução e liberdade de outros seres.
255
Conversando Sobre MOINTIAN
Invadimos a Terra que foi invadida pelos negativos. Se somos os invasores,
não podemos supor que viemos para cá para sermos submissos. Essa ideia
nos retira o fardo do sofrimento e de toda uma dominação por acharmos
que somos fracos e incapazes.
Comentávamos que, quando enviamos energia a distância, sempre
pedimos para que seja feita a vontade verdadeira da pessoa, não de sua
personalidade. Se é assim, então a pergunta que precisamos responder é:
qual é essa vontade superior? Alguém a dirige? Se alguém a dirige, é uma
fatalidade, um destino e já temos tudo traçado. Se temos tudo traçado,
como ficam nossos conceitos sobre liberdade, sobre a não existência do
carma e que podemos ser livres? De uma maneira bem simples, dizemos
que a vontade superior é como um fluxo constante que podemos perceber
quando deixamos de lado os conceitos ultrapassados de destino e carma.
Quando falamos destes conceitos, sobre a liberdade e a ascensão,
precisamos analisá-los do ponto de vista de um ser liberto e não de um
escravo ou de um iniciante no caminho espiritual. Menos ainda sob o
ponto de vista de um compilador de ideias antigas, algo extremamente
perigoso e muito comum, tanto pelos que querem distinção neste mundo
chamado místico, como pelos mais renomados autores. São
desinformações que afastam as possibilidades atuais para toda a
humanidade. Alguns podem questionar sobre o livre-arbítrio. Mas esse é
outro conceito que precisamos querer longe de nossas vidas. Livre-arbítrio
só existe para os seres no início do caminho espiritual. São seres em
conflito e que precisam aprender a usar a consciência. A consciência
evolui e então começa a ter traços de intuição, que é a comunicação com
a alma. A alma é o que determinaria o livre-arbítrio: ela decide se um
evento poderia ter um reflexo positivo ou negativo de acordo com uma
determinada ação escolhida. Mas quando matamos a alma e seguimos
adiante, não temos mais o conflito: temos o fluxo superior. Não é destino,
nem fatalidade, nem livre-arbítrio. É um fluxo constante e inspirador que
nos faz seguir como se estivéssemos em uma onda de energia que
transforma nossa maneira de ver e viver no mundo e também aos que
cheguem perto de nós. É como o conceito de amor, descrito no capítulo
8.2 do livro verde. O fato é que precisamos, mais do que nunca, confiar
em nós mesmos, naquela força que nos impeliu a integrarmos a aura
planetária, encarnarmos e termos toda esta trajetória de evolução que
proporcionou a este planeta sobreviver por mais uma fase ou ciclo.
256
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
257
Conversando Sobre MOINTIAN
Várias etapas de “dispensação de energias extrassistêmicas” têm sido
enviadas para o planeta a fim de que a humanidade tenha seu processo
evolutivo acelerado. Na década de 1980, importantes ondas de energia
ficaram disponíveis, fazendo com que as primeiras leis espirituais
começassem a ser revistas, senão de todo refeitas. Ideias, conceitos e
mesmo as fórmulas para se atingir a evolução começaram a mudar
radicalmente. O mesmo foi acontecendo nas décadas subsequentes, nos
anos de 1990 e 2000, quando então foi estabelecido todo um novo
paradigma espiritual. Os véus que prendiam os supostos buscadores,
místicos ou esotéricos começaram a ser retirados. Atualmente, pode-se
ter um entendimento de que muitas das maneiras antigas de evoluir eram
armadilhas para aprisionar o ser humano no que hoje entendemos como
sendo o que chamo “Campânula”. A Campânula é composta de níveis de
consciência aparentemente elevados, mas que ainda expressam uma
grande prisão a dogmas, conceitos e maneiras antigas de manipular forças
e energias da natureza. Esse é um dos pontos que tento esclarecer na
segunda parte do livro branco, durante as conversas com o Mentor
ocorridas nas partes “entre janelas”. O livro verde oferece outros pontos
de vista importantes sobre isso.
258
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
forças obscuras, que procuram nada mais que reconhecimento e alguns
trocados sujos, parecem desconhecer a natureza real daquilo que
divulgam. São forças obscuras tão bem arquitetadas que, em conjunto
com os seres que idolatram, e que formaram a Campânula, alcançam até o
limiar da sétima dimensão. Vejam, o astral alcançando até a sétima
dimensão é algo impensável para a maioria dos entendidos do ocultismo,
da magia e até do esoterismo. Mas todos estão presos a isso. Chamo a
atenção para o fato que todos os deuses do passado, todas as religiões e
todos os grupos organizados estão contaminados por essas influências. É
preciso querer sair disso. A única saída é não aceitar mestres, não aceitar
condução, mas ir para o centro de si mesmo e entender que a parte divina
de nós mesmos se encontra a partir da sétima dimensão, do regente
monádico, do homem cósmico que somos.
259
Conversando Sobre MOINTIAN
Essa maestria, que deveria ser o conduto, o caminho para que cada um
desses despertos pudesse atingir outros ainda não despertos e que, por
eles mesmos, pudessem atingir níveis ainda mais elevados de consciência,
está sendo conscientemente destinada, desviada, para servir justamente
àqueles que deveriam estar sendo desvitalizados.
É preciso assumir, aceitar e vivenciar as diferenças ocorridas ao longo das
últimas décadas. É preciso atentamente sentir o que são as definições
atuais e o que deve ser descartado da vida espiritual. Tratar como novos a
métodos e definições antigas, sejam essas coisas conhecidas através da
literatura ou de contatos com o astral ou psíquico planetário, é o mesmo
que permitir que essas forças negativas, que deveriam ser eliminadas para
deixar os seres humanos livres, continuem e se perpetuem.
260
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
erguendo acima do planeta, mas que estão fora de fato, sem esperar
auxílio. Os deuses, guardiões e antigos sacerdotes, fabricantes da
Campânula, ainda estão lá. Eles prendem e falsamente guiam. Hórus, Isis,
Thot e todos os outros antigos, de todas as eras. Todos esperando para
mandarem seus discípulos de volta.
Os conceitos e as ideias acessadas nos níveis da Campânula, como chamo
esta camada que aprisiona, podem ser inspiradoras e profundas, mas
estão todas inseridas em um esquema que confunde, prende e escraviza.
O ponto principal neste momento é sempre querer estar ligado com o
centro de si mesmo. Se isso, de alguma forma, for difícil ou aquele que
pratica não estiver totalmente seguro dessa possibilidade, pode usar a
fórmula de Micah e ter a certeza que está indo para fora de qualquer
influência planetária para receber de fato as instruções internas
pertinentes ao seu próprio estágio evolutivo.
O acesso a outras dimensões ou planos não acontece apenas quando
intencionalmente alguém quer coletar, observar ou investigar coisas, mas
faz parte da conexão interna que todos temos e atingimos quando
praticamos ou recebemos uma aplicação de alguma técnica. É a maneira
como entendemos o funcionamento das técnicas que vai nos direcionar e
conectar com um lugar ou outro fora do físico.
261
Conversando Sobre MOINTIAN
acordo com o que é mostrado no MOINTIAN, é o segundo da Criação, mas
não da criação planetária e da criação física. Micah seria o Cristo
Multiuniversal e, acima dele, está apenas Aquele que ninguém sabe o que
É. Há mais detalhes sobre isso em outros tópicos e em alguns vídeos das
charlas. Ler o capítulo 8.1 do livro verde trará outros esclarecimentos.
262
O CONTEXTO DA ESPIRITUALIDADE ATUAL PARTE V B
como fazem crer aqueles que escrevem compilando informações. Vale
recordar o que tenho dito sobre templos e sacerdotes: viviam lado a lado
os do bem e os do mal. É preciso discernimento com as informações que
nos transmitem e que, de uma maneira bem ampla, não fazem a menor
diferença para nossa real caminhada espiritual. O mesmo vale para estas
minhas palavras. Mas eu as uso para mostrar o que vejo de errado neste
mundo da espiritualidade e, principalmente, para mostrar ferramentas
que de fato possam ser úteis a qualquer um, no uso prático, para que suas
vidas possam mudar. Falo do MOINTIAN.
Quero chamar a atenção para o fato de que falam muito sobre essas
coisas, e o Youtube está repleto de vídeos de jovens e crianças que se
dizem de uma nova geração. Sempre houve uma nova geração. Existem
pessoas que podem se encaixar no perfil de índigo, cristal, azul, roxo, que
já estão com mais de oitenta anos. Outros já morreram há milênios.
Sempre existiram aqueles que têm as lembranças e aqueles que têm papel
determinante em fases importantes da vida planetária, um papel que
pode ser para um grupo amplo ou para uma família restrita. Nunca
fizeram alarde sobre o que eram ou o que tinham vindo fazer por aqui.
O que ocorre, nos dias de hoje, e isso já tem mais de vinte anos, é uma
contrainformação ou uma informação dúbia sendo veiculada por
determinados grupos, segundo mencionei no tópico 126, dando a ideia de
que qualquer criatura que viesse a mostrar determinadas qualidades ou
dons que não sejam muito comuns, mas que todos deveriam manifestar,
são chamadas de índigo, cristal, nova era. Tu que lês isto aqui, deves
concordar comigo que todo mundo tem memória. Aqueles que estão do
lado que chamamos mal também devem ter tanta memória como os que
estão do lado chamado bem. Então, a pergunta que devemos fazer a estes
que se dizem com memórias de registros de Akasha ou Acásicos é: e de
qual lado tu estavas quando fazias essas coisas que lembras? Depois,
perguntamos: e o que fizeste a respeito? Continuas no mal ou tentaste
mudar algo? Afinal, são milênios já passados.
O que todos devem saber é que os registros de Akasha são o registro
planetário ou de outro elemento cósmico que reflete camadas densas,
ainda que invisíveis, da memória astral deste corpo. Não há nada de novo
nestas esferas, planos ou dimensões. O acesso a isso não traz a
informação que precisamos, porque a que precisamos está dentro de nós
mesmos. Não está no registro do passado ou de um prognóstico montado
263
Conversando Sobre MOINTIAN
pelas energias geradas no passado, e que todo vidente capta. São erros.
Muitos métodos foram criados dessa forma, para enganar com uma falsa
evolução, gerada por uma energia do passado que apenas mostra o que
todos querem ver, mas não o que realmente importa. Projeções futuras
baseadas no passado são as informações que todos podem acessar para
permanecerem exatamente iguais, mesmo que não as tivessem acessado.
Não adianta um prognóstico a partir do astral ou de esferas planetárias ou
por pessoas que estão dentro deste contexto. São armadilhas para
aprisionar, mostrando exatamente o que é preciso para que nada mude,
do ponto de vista da verdadeira evolução espiritual.
O mesmo serve para as pessoas que dizem lembrar línguas passadas ou
estranhas, cósmicas, ou o que seja. Qualquer coisa que digam parece um
mistério fantástico. Mas essas pessoas sabem que as vibrações do passado
geram uma energia passada que envolve quem as ouve e captura sua vida
para que manifestem exatamente o que querem. Melhor aprender o
português, que podemos saber exatamente o que querem dizer as
palavras e, mesmo assim, é preciso cuidar para ver se as palavras não estão
montadas de tal forma que possam conter mensagens subliminares...
Mas este tópico diz, então, que não adianta que te mostrem um
conhecimento baseado no passado, mas sim, ferramentas para acabar
com o passado e para que a vida seja a plenitude divina encarnada na
Terra. Esse é todo o ensinamento que precisamos e toda a prática que
devemos fazer.
264
V C – O JOGO DAS DIMENSÕES
PARTE
VC
O JOGO DAS DIMENSÕES
265
Conversando Sobre MOINTIAN
266
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
A. INÍCIO
O que cada um de nós pode dizer sobre dimensões?
Em várias ocasiões temos falado a respeito do termo “dimensões” e é
comum ouvirmos as mais variadas opiniões e definições sobre este tema.
Tentarei, neste tópico, mostrar outras definições e analisá-las sob a ótica
do MOINTIAN. Certamente não esgotarei o tema e, possivelmente, no
final, teremos mais argumentos para reflexão que para certezas.
Sobre este tema, “Dimensões”, tivemos uma Charla especial na cidade de
Santa Maria, no dia 27 de outubro de 2012 e que pode ser assistida na
íntegra pelo nosso canal do Youtube: www.youtube.com/user/jardimt
B. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1. Qual a força que usamos e em que nos baseamos para nossas definições?
A- MOINTIAN;
B- Percepções além da alma e da mônada.
2. Deixamos para trás:
A- Ideias de carma relacionadas com a alma
B- Traumas, bloqueios e sofrimentos relacionados com a personalidade
C. CRONOLOGIAS
267
Conversando Sobre MOINTIAN
268
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
evento. Esse evento tem que ter uma força tal, uma energia tal, que
possibilite a retirada dela para uma nova trajetória, ou que crie uma nova
projeção de consciência. Na figura, esse evento está representado pela
letra B.
Com isso, ela sofre um salto de consciência, restabelecendo sua saúde,
mas não volta para a trajetória anterior (número 1), senão que vai para
outra distinta (número 4).
Agora, se em vez de dizermos “projeção de consciência” ou “trajetória de
vida” usarmos o termo dimensão, vamos entendendo que nossa vida é
uma série de eventos, que nos afetam conforme a importância que damos
a eles e, ao mesmo tempo, conforme a energia com a qual as situações ou
eventos de vida são gerados. Esse conceito da energia gerada por uma
situação é uma das bases de um tipo de tratamento chamado medicina
germânica. Um dos fatores mais importantes qualquer tratamento, na
ordem de 50%, é a conscientização da pessoa sobre determinados fatos
ou eventos de seu passado recente ou remoto. Mas esses são assuntos de
terapias, as quais se limitam à necessidade de cura, mais que na
transformação da pessoa. Além disso, as pessoas estão limitadas por
conceitos imediatistas de tratamento: eliminar sintomas e perpetuar vidas.
É necessário frisar que as iniciações são importantes fontes de energia que
nos retiram de determinadas situações traumáticas, cármicas ou que
provoquem bloqueios de qualquer ordem. As aplicações são chaves para
que coisas guardadas por décadas possam ser retiradas de maneira
tranquila de nossos corpos. Na maioria das vezes, não tomamos
consciência do sem-número de traumas e bloqueios que vão sendo
liberados pelas aplicações sistemáticas com o MOINTIAN.
269
Conversando Sobre MOINTIAN
Em um primeiro momento, pode parecer difícil acreditar que, por um
sentimento, uma emoção ou um pensamento, toda uma vida possa se
transformar. É realmente difícil.
Mas, pensando um pouco, quantas vezes fizemos escolhas que pareciam
difíceis? Escolhas que nos retiraram de verdadeiros infernos de indecisão
ou de situações conflituosas? E essas são as situações que temos
presentes na consciência, porque foram marcadas pela energia que
depositamos nelas. Quantas outras esquecemos, não percebemos ou não
demos importância?
É fácil falar de experiências ou eventos que temos na consciência. O resto
parece abstrato. Mas são desses eventos que temos que falar um pouco
para que não sejamos manipulados e possamos perceber as outras facetas
da vida ou, como quero mostrar, das dimensões em que vivemos. Vou
começar relatando três pequenas histórias.
270
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
entrego a uma situação ou a um problema, vivo na terceira dimensão (3D),
no desespero emocional e mental por situações tangíveis, palpáveis, que
crescem em tamanho conforme a minha energia se deposita sobre elas.
Esse é o jogo das dimensões. Se resolvo isso, então estou saindo da
dimensão do problema, da dimensão dos corpos densos.
271
Conversando Sobre MOINTIAN
- Tu és feliz? – perguntou o homem.
- Eu? Sim, claro.
- Tens tudo o que queres?
- Sim, tenho tudo que sempre sonhei. As filhas que sonhei, a casa que
sonhei, o marido que sonhei, a vida que sonhei.
- Então tua vida é um sonho?
- Não, não é bem assim. Eu disse que transformei meus sonhos em
realidade.
- Ah, que interessante. Então, agora, estás livre dos sonhos?
- Sim. Creio que sim. – respondeu a mulher.
- Já poderias deixar esta vida agora, então, se quisesses.
- Bem, não, aí é outra história...
- Se teus sonhos já são realidade e vives uma realidade sonhada, porque
não podes deixar esta vida, se tudo já foi conquistado?
- Porque tenho minhas filhas, ainda preciso deixá-las amparadas.
- Então teu sonho é uma prisão?
- Parece que estás tentando induzir meus pensamentos, mas, olhando
desse modo, pode ser.
- Sim, porque se tudo está realizado e pronto, e se tudo isso estivesse te
trazendo plenitude e felicidade, poderias a qualquer momento deixar
tudo. A menos que tudo que te faça feliz te aprisione. E se é assim, tua
alegria está nas coisas que tens, não na alegria da vida em si...
Podes dizer que essas histórias não têm nada que ver contigo. Podes estar
certo sobre isso. Afinal, se cada um está em uma dimensão diferente do
outro, essa não é a sua realidade. Em cada dimensão, em cada nível de
vida, em cada projeção de vida que se constrói, tudo que está ali é o mais
importante. Se não for assim, então a vida é um sonho. O sonho sonhado
por ti, ou o sonho sonhado por outros, o que então é bem pior.
Mas a plenitude da vida é uma dimensão que está muito além das coisas
deste mundo. Ela não pode estar impregnada nem mesmo pelos valores
que consideramos importantes, pois foram valores impostos para que a
vida aqui neste plano seguisse um curso suportável. Possibilitaram que
houvesse uma convivência suportável entre os humanos, quando esses
começaram a se aperceber independentes ou pensantes, de acordo com
sua cegueira para outros mundos.
272
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
D3. Terceira história
Imaginemos a seguinte situação:
Um homem vai dirigindo seu carro em alta velocidade pela estrada. O dia
está nublado, com forte cerração. Sua visão se torna cada vez mais turva a
ponto de conseguir ver pouco mais de um palmo à sua frente.
Para aumentar a dificuldade da direção, começa a cair uma chuva muito
forte. E fica cada vez mais forte, com ventos fortes. Ouve-se um estrondo.
Um estrondo fortíssimo.
Passado algum tempo, o homem olha para o lado e vê sua mulher com o
bebê no colo e comenta:
– Parece que foi ontem que tu estavas com apenas três meses de
gestação. Agora estamos com nosso bebê....
Neste mesmo instante, uma mulher dá entrada na emergência de um
hospital na cidade vizinha, com intensa hemorragia. Suspeita-se de aborto
provocado por um grave acidente na estrada. A cerração estava muito
forte e um caminhão bateu de frente no carro...
Há vinte anos dali, um homem conhece um método iniciático com a
intenção de resolver determinados problemas que sempre lhe
perturbaram. Ele não consegue aceitar a morte do pai, o qual nem chegou
a conhecer. Ele estava na barriga da sua mãe na hora do acidente. Ainda
hoje culpa-se porque ficou sabendo que o seu pai, por tanta felicidade,
estava acariciando a barriga da sua mãe e se distraiu na estrada, com toda
aquela cerração...
Vamos fazer uma breve análise da terceira história, tentando deixar alguns
pontos claros sobre o que foi dito até aqui.
273
Conversando Sobre MOINTIAN
O homem dirigia tranquilo, feliz porque sua mulher estava grávida de três
meses. Quantas situações criamos em nossa mente a todo instante?
Quantas dessas situações imaginadas alimentamos e deixamos vivas em
lugares perdidos que chamamos vidas paralelas? Quantas partes de nosso
ser são fragmentadas e geram mundos paralelos nos quais vivem estas
partes que podemos chamar subpersonalidades? Tenho falado muito
sobre isso. Tenho chamado a atenção para que cada um faça o esforço de
cortar laços com as situações que alimentem, bem como com aquelas que
são frutos de traumas, bloqueios, sonhos não realizados e mesmo partes
nossas que precisavam ser retiradas. Falo disso, quando explico a atuação
do Símbolo Abertura Dimensional (C), nas páginas 135 e 330 do Manual do
MOINTIAN, e o que representa para nossa evolução a ruptura com partes,
nossas, que sugam nossa energia.
As situações aparentemente desconexas da terceira história podem ser
todas realidades ao mesmo tempo. Realidades paralelas. Tudo depende
da energia que é gerada e depositada em alguma parte de nosso ser na
hora que um evento novo, inesperado ou aterrador nos surpreende. Em
uma primeira situação, a mulher estava grávida. Se o acidente ocorresse,
tudo mudaria, e ela não estaria mais ao lado do motorista, mas sim dando
entrada no hospital. Não nos apercebemos desse jogo. Mas a todo
instante caímos em dimensões diferentes, saímos do nosso foco original
ou alimentamos vidas e dimensões que não precisariam existir.
274
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
alcance. Ao mesmo tempo, acessando outras informações, vemos que os
pensamentos ali gerados eram uma grande ignorância, fruto de não
saberem de fato o que se ocultava desde mais remotamente. Assim,
surgiu o pensamento racional, como uma vontade humana de responder a
questionamentos por conta de uma liberdade maior, mas fruto de
resquícios de um conhecimento que não se podia ter acesso. Aqueles que,
de alguma maneira eram privilegiados, acessavam algo dessas
informações, podiam resolver questões mais abstratas e passá-las para a
massa. E assim surgem as primeiras ciências humanas. De fato, humanas.
275
Conversando Sobre MOINTIAN
A maioria da população não tem tempo para interpretar e assimilar as
informações de suas vidas. Uma parcela enorme da população, por pensar
demais em suas coisas externas, acaba pagando a “especialistas” para que
pensem por elas. Ou seja, os pensadores não têm tempo para pensar
sobre si mesmos, deixando a cargo de terceiros que decidam por seus
pensamentos. Estranho, não?
Voltando ao tema dos pensamentos, é preciso deixar claro que não é
preciso largar os objetivos pessoais, mas que é preciso, isto sim, dar um
sentido diferente para tudo aquilo que pensamos que queremos ou o que
almejamos. Vale lembrar que quase sempre queremos o que não é para
nós, ou aquilo que vai de encontro, que vai contra, o direcionamento
natural do fluxo superior. Nada há de errado em ter “sonhos”, em querer
algo, em ter metas. O problema se estabelece quando vivemos um sonho
antes que ele se realize. O problema é gerado quando fantasiamos algo e
alimentamos mundos paralelos, dispersando nossa vida interna, nossa
seiva de vida, nossa energia vital e, principalmente, o foco da vida. Com
isso, perde-se o direcionamento para o superior. E vemos a sociedade do
jeito que está.
276
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
aquilo que pensa, ou vive de acordo com aquilo que pensa, o mundo
entendido ou vivido pela coletividade humana também funciona da
mesma maneira. Temos então que, de acordo com essa ideia, estamos
como que sintonizados para entender, ver e viver no mundo de acordo
com um padrão aceitável. Assim, o que pensamos ser realidade, e o que a
própria humanidade aceita como realidade, não passa de uma convenção
para que as percepções deste mundo sejam aceitáveis pela massa
humana. Não significa que essa seja a imagem real do que deveria ser o
mundo. É aquilo que comento em outros tópicos, sobre que alguns podem
ser considerados “loucos” e outros “sãos”. Os “loucos” sofrem um
“desajuste” de sua sintonia de percepção do mundo, ficando “fora do ar”
para a maioria. Os “sãos”, por sua vez, adaptam-se ao mundo e seguem
em conformidade com o padrão vigente. Notem que existem inúmeros
mecanismos de controle social que adaptam o ser humano a um padrão,
seja ele ideal ou não.
277
Conversando Sobre MOINTIAN
I. CONSIDERAÇÕES
É possível passar uma vida inteira como se fosse um sonho, sem ter a
percepção de qual seja realmente a vida e sem ter um controle sobre as
278
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
transformações que seriam possíveis se cada ser vivente percebesse um
pouco além do simplesmente palpável, tangível.
É fato comum eu passar na rua por pessoas que pensam estar apenas
neste mundo, mas que reconheço de outros mundos e de outros tempos.
E ainda andam por aí, como que sonhando na terceira dimensão. Isso
ocorre porque, na personalidade, vive-se uma dimensão de fraqueza, de
pobreza. Mas esse fator tende a dissipar sua influência quanto mais
soubermos onde devemos e queremos chegar. Olha a frase abaixo e grava
a ela como uma lei:
J. APROFUNDANDO O TEMA
Cada corpo está em uma dimensão diferente.
Seguindo esse raciocínio, o que nos prende a dimensões densas é a ilusão
de que não vivemos nas dimensões sutis, por culpa de trancarmos nossa
percepção desses níveis com preconceitos. Se nos livramos dos conceitos,
até mesmo, e principalmente, dos conceitos espirituais sobre as
dimensões, podemos entrar em níveis que são realidades não palpáveis.
Vemos que, na falsa espiritualidade, os conceitos de dualidade se
estabelecem como sendo o alvo a ser eliminado. Cria-se uma verdadeira
guerra entre o bem e o mal. Em qual dimensão isso está? Nas dimensões
do astral, da alma que precisa encarnar e sofrer ou que quer ser feliz. Essa
até pode ser uma compreensão verdadeira, como todas as outras são.
Então, por que podemos dizer que todas essas concepções são
verdadeiras? Porque são dimensões. Existem pessoas vivendo nelas,
pensando nelas, criando a elas. Sendo assim, são verdadeiras. Tornam-se
verdadeiras. Mas em qual eu quero viver?
Num aspecto mais elevado de espiritualidade, temos que a dualidade não
existe. Mas aí também reside uma armadilha, produzida por aqueles que
não informam que a dualidade pode existir se a pessoa se afina com ela.
Por isso, criam os “curativos” ou tratamentos para as pessoas que se
afinam com essas ideias, até que possam entender que não existe feitiço
que possa chegar a uma pessoa que não seja feiticeiro. Porque vivem em
outra dimensão.
279
Conversando Sobre MOINTIAN
Nas realidades chamadas suprafísicas, somos a própria perfeição e
equilíbrio. Até nem sabemos o que é equilíbrio, amor, luz, porque cada um
desses conceitos foi criado para prender o aspirante no nível ou dimensão
que lhe é próprio e para que ele jamais possa admitir a existência de algo
fora, superior e em outra dimensão.
280
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
L. PONTO PRINCIPAL
A ideia que quero deixar presente é a da necessidade de entendermos que
temos uma parte divina e superior de nós mesmos. Precisamos entender
que essa parte é de um nível mais elevado e que devemos captar sua
essência e trazê-la para nossa consciência. Quando começamos a ter isso
integrado e presente, não nos contaminamos com as sujeiras e enganos e
despertamos os níveis positivos, as qualidades positivas de todos.
Quando percebemos que uma informação nos confunde ou nos deixa fora
da nossa condição de análise, estamos racionalizando. Voltamos para a nossa
velha terceira dimensão. Significa que aquilo não era uma informação
espiritual, mas mental. Com isso, poderíamos encerrar o tema sobre dimensões.
M. QUANTAS DIMENSÕES...
Onde estão nossas memórias? No passado, em algo que podemos chamar
de quarta dimensão, a 4D. Define-se geralmente a quarta dimensão como
a dimensão do tempo. É uma dimensão do “não-tempo”, de um
continuum, onde presente, passado e futuro (futuro incerto, baseado
numa projeção dos acontecimentos presentes) são uma mesma coisa.
Nela, não existe a cronologia. Esotericamente falando, é a dimensão que
comumente chamamos de astral, que é sinônimo, de acordo com a
conceituação esotérica atual, de emocional. Sobre essas definições falei
muito em nossos encontros, quando definimos os níveis e dimensões da
personalidade, e na primeira parte do Manual do MOINTIAN.
Temos, portanto, que as memórias, quando estão cheias de emoções,
dores ou sentimentos, feitos para servirem de alimento e alimentarem as
dimensões mais densas, são as prisões maiores do ser humano.
Entretanto, as memórias também podem estar num continuum livre, que
nos remete a uma dimensão acima, a quinta dimensão, a 5D, se elas
estiverem impregnadas de amor e liberdade. Dessa dimensão brota a ideia
da imortalidade. Não têm mais o sentido da alma que precisa de
experiências e emoções do astral, mas da essência que se liberta e vive
num plano contínuo de felicidade ou alegria.
281
Conversando Sobre MOINTIAN
A mais fácil e didática forma de entender as dimensões é aquela já
mostrada no Manual do MOINTIAN, quando podemos ver o plano de
evolução dividido em sete níveis básicos, a saber:
282
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
N. OUTRAS DEFINIÇÕES DE DIMENSÕES
283
Conversando Sobre MOINTIAN
P. NOTAS GERAIS
Todas as dimensões coexistem. Interpenetram-se. Sempre estiveram lá.
Da mesma maneira, vários planetas Terra ou até a Nova Terra, conforme
determinados grupos gostam de dizer, ou a Terra de outras dimensões,
também está lá. A mudança de realidade depende apenas da conexão de
cada um com essas possibilidades.
Tipos de consciência:
• consciência como humano;
• como regente;
• como logos – muda completamente – criador;
• criação mental – criam mundos físicos, holográficos: não são reais;
confundem; aprisionam.
284
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
Escalas de vida evolutiva humana:
dimensões como iniciações internas
ser humano normal;
no caminho probatório – Aspirante;
Iniciado;
Adepto;
Ascensionado;
Avatar;
Logos.
Escalas de dimensões de acordo com a iniciação interna:
Nada;
Planetária;
Solar;
Galáctica;
Universal;
Multiuniversal;
Fusão.
285
Conversando Sobre MOINTIAN
faixa relativa à letra F, da mônada, o ser em evolução ainda pode estar
vinculado séria e cegamente às hierarquias obscuras, que são lideradas
pelos Mestres e deuses tão reverenciados por todas as Tradições e por
místicos de todas as eras. Nota-se, atualmente, uma forte influência da 4D
sobre as demais, estendendo-se até a 7D, conforme mostra o círculo da
direita da mesma figura.
A escala evolutiva mais simples é uma de sete níveis básicos, que explica o
nosso nível de manifestação e também resume todas as demais. Acredito
na resolução acontecendo em escalas de equivalência de 7x7 para cada
etapa vencida neste planeta e na abertura para a total resolução possível
quando se acessa a saída (simbolizada por alcançar a faixa equivalente ao
círculo G), deixando uma escala de sete níveis ou etapas, digamos, para
após a saída da Campânula.
Nessa escalada, temos que os níveis da confusão terrena admitem uma
imensa interação entre dimensões, especialmente neste momento
planetário, no qual as aberturas do astral (4D), com todo o peso que ele
representa para a evolução humana, está chegando ao pé da sétima
dimensão (7D). Vemos, com isso, que as possibilidades de um aspirante,
de um iniciado e até mesmo de um adepto (5D) confundir-se são enormes.
Por essa constatação, podemos ver que a espiritualidade verdadeira, no
sentido de trazer a real evolução e liberdade, não existe, pois estão, as
escolas, técnicas e métodos, contaminados pelas influências que os
criadores deste mundo depositaram nelas.
A maioria das informações da literatura espiritualista que temos são
compilações de ideias e livros ou, no máximo, uma revisão não autêntica
de práticas realizadas em um passado remoto. Outras, ainda, são aquelas
captadas de registros que chamam “memória do mundo”, que não passam
de memórias que deveriam ter sido apagadas e que ainda estão impressas
nos níveis astrais. No livro branco, na página 267, está descrita a existência
de um livro com os registros passados de todas as formas possíveis de
evolução, para todos os tipos de seres e civilizações. As informações nele
contidas não servem para a humanidade atual, são registros do passado,
apenas.
286
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
Percebendo dimensões:
Outro fato sobre as dimensões é que elas se interpenetram e que em cada
uma delas existem miríades de seres viventes. Da mesma maneira que a
maioria dos seres humanos não percebe nada além do palpável (3D), seres
que estejam nas camadas astrais ou cumprindo determinadas funções
específicas para sua vibração não atingem uma compreensão suficiente
que lhes permita cogitar a existência de outras dimensões. Ainda pior que
esses são aqueles que, encarnados na 3D, se dizem perceber outras
dimensões e, cegos para uma realidade acima da enganação, interpretam
essa sua capacidade como uma dádiva. Ao interferirem na vida de outros
com prognósticos e interpretações baseadas em fatos temporais e de
dimensões feitas para confundir, estancam seu próprio processo evolutivo
e o daqueles para quem façam tais prognósticos. Esse tipo de prática é útil
apenas para aqueles que querem perpetuar o nível de enganação que
queremos que termine. Há os que dizem que só uma vez não faz mal. Mas
é aí que reside o problema, porque a maioria pensa assim e as brechas
para estes níveis continuam abertas e fortes.
Seguindo esse mesmo raciocínio, não cabe, para um liberto ou alguém que
tenha compreendido esse jogo, receber informações de outros seres, seja
qual for o nível no qual estejam. Se alguém tem um trabalho a fazer, não
precisa que fiquem lhe dizendo a toda hora para onde ir, com quem falar,
o que fazer, etc. Seria o mesmo que contratar um empregado, por
exemplo, e ter que ficar o tempo todo observando e instruindo a ele para
cada atividade que tivesse que cumprir. Ou uma pessoa formada na
faculdade que vai trabalhar e que fique ligando para um professor lhe
dizer o que tem que fazer. Parece-me um tanto ilógico. Por isso que essa
história de canalizações não cabe no processo de evolução. A menos que
seja, como viemos a estimular, uma comunicação entre corpos da própria
pessoa, para que ela aprenda a identificar qual parte de seu próprio ser se
manifesta em cada momento, e como acessar o mais elevado de si.
287
Conversando Sobre MOINTIAN
288
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
dominação da terceira dimensão. De certa forma isso, para eles, foi como
um aprisionamento. Alguns deles foram para os reinos internos,
intraterrenos, que também estão em dimensões paralelas. Outros, para as
dimensões mais densas do astral.
O fato é que, nos dias de hoje, estão conseguindo alcançar dimensões
mais elevadas a partir do astral, o que para os humanos gera sérios
problemas sob a ótica do que deveria ser a espiritualidade.
Nessa história de deus e deuses, temos sabido que houve uma grande
guerra entre eles (ou mais uma das tantas que ainda acontecem). Eram os
velhos irmãos que criaram inimizade e ficaram conhecidos como Bem e
Mal. E o pai deles é o que se chama Deus: o deus criador da terceira
dimensão. E a Irmã deles é aquela que as tradições celtas, e outras que
cultuam a parte feminina, perpetuam como a Deusa, ou a grande mãe. A
verdadeira criadora da espécie humana. Sobre essa história outros autores
podem falar com mais detalhes e de maneira mais profunda. Pretendo
chamar a atenção para que o leitor tenha cuidado com os que se dizem
canalizar estes velhos deuses, pois eles estão tentando ser novamente
aceitos e cultuados, para variar... A espiritualidade, dessa maneira, está
influenciada por esses dois lados que formam as faces de uma mesma
moeda. Toda a cultura espiritualista se baseia nisso.
Quando, falando-se das histórias do Egito, se diz que os hebreus foram
“libertados”, na verdade eles foram expulsos, pois foi apenas o reflexo de
mais uma luta entre facções, contrárias entre si, mas com o mesmo
objetivo de conduzir o rebanho humano. Fato é que as armas de uns e
outros eram completamente distintas. O que conhecemos como magia
negra, ou ouvimos falar, eram as armas dos hebreus. Se o leitor atento
observar o que foram as pragas do Egito, segundo relatos conhecidos, isso
fica bem claro. Quem marca com sangue as portas do outro para que
demônios entrem e matem seus filhos? Certamente eu não faria isso e,
seguramente, o leitor deste tópico também não. Algo para pensar... E esse
é apenas um exemplo.
Ao mesmo tempo, os outros, que já estavam no domínio, queriam de fato
subjugá-los, porque para eles interessava, e ainda interessa, o gado
humano. Entretanto, ainda não chegamos ao que quero falar.
Aqui, vamos nos centrar nas práticas realizadas naqueles tempos e nas
que temos nos dias atuais para podermos comparar e constatar a grande
ilusão da espiritualidade.
289
Conversando Sobre MOINTIAN
Primeiramente, consideramos que os pseudocriadores, autodenominados
deuses, ou aceitos pelos escravos como deuses, são, de fato, não
importando lados aqui, o mal real do qual a espiritualidade deveria se
rebelar. Dessa maneira, todas as organizações, religiões, seitas, cultos ou
métodos que de alguma forma perpetuem a sua “sabedoria”, antiguidade,
supremacia, ou sacralidade, estão vinculadas, consciente ou
inconscientemente, maldosa ou inocentemente, com o que esses seres
milenares e ainda viventes desejam e necessitam: a escravidão humana
que os alimenta.
O que fazemos para identificar esses fatos é algo bem simples. Basta
associar os conhecimentos antigos com as práticas espiritualistas, traçar
linhas de influência, observar os ressurgimentos de determinados cultos
ou sua perpetuação, e veremos que toda a literatura esotérica, ocultista
ou inovadora está impregnada de falsidade.
Concentrarei minha atenção, para este tópico, em práticas que não
havíamos relacionado anteriormente. Tenho falado bastante da classe de
ensinamentos conhecidos atualmente por Cabala e todo o envolvimento
com as forças retrógradas no planeta. Já comentei algo sobre Budismo e
Hinduísmo e a relação dessas tradições com a sabedoria antiga e não mais
vigente no planeta. Vale lembrar que Jeová, ou Yaveh, como nome de
outro “deus criador”, “pai” dos conhecimentos e do povo que
originalmente utilizaria tais práticas, é parte do plano da criação do
planeta como forma de proporcionar a energia necessária para a prisão
planetária. Ainda que tenham surgido no planeta em épocas posteriores
aos deuses originais, seus conceitos e suas práticas são maneiras de
manipulação da matéria e de forças que aprisionam a energia de seres de
vários reinos. Comento sobre isso em outros artigos, como quando falo do
uso e manipulação pela magia e do aprisionamento dos elementais.
Parece-me, nesse contexto, que o problema maior se apresenta para
aqueles que têm o desejo de conhecer a chamada verdade - a verdade da
alma, do espírito. Isso ocorre porque essas pessoas, afoitas por encontrar
conhecimento e sabedoria, perdem-se nas redes criadas para a
enganação.
Se os seres chamados deuses, deus, demônios, anjos, são isso que falo, e
que outros também estão tentando falar, qualquer associação com eles
não liberta, aprisiona ainda mais.
290
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
R. GRUPOS ESPIRITUALISTAS
Por que os grupos espiritualistas não concordam entre si? Por que, afinal,
vemos que há sempre uns contra os outros ou alguns grupos falam mal
dos outros, se todos falam da espiritualidade, como deveria ser?
Isso acontece porque cada grupo tem sua verdade de acordo com a
dimensão que se conecta e com a qual está tentando se coligar. Se um dos
membros de um grupo vai para outro, este membro não se liga a
nenhuma linha verdadeira. Ele vai entrar numa espécie de limbo de
consciência que o deixa ainda mais perdido. O fato é que, atualmente,
com todas as informações divididas e duvidosas que nos chegam,
percebemos que há um jogo muito grande manipulando essas realidades.
Isso nos remete a seres que estão neste planeta há milhares, talvez
milhões de anos, fazendo um jogo cujo objetivo não é o da evolução como
liberdade. Quando um participante de um grupo se desloca para outros
grupos, dispersa a energia pessoal e de todos os outros participantes.
Reportemo-nos, como embasamento para essa afirmativa, ao fato de que
somos todos provenientes de pontos longínquos e distintos do cosmos,
trazendo em nossa constituição energética diferentes constituições ou
estruturas. Cada uma dessas estruturas energéticas tem uma
metodologia, uma maneira própria para que possa efetivamente produzir
uma elevação. O que temos visto hoje em dia é que a maioria das pessoas
que se consideram espiritualistas ou esotéricas confunde a prática
terapêutica com a metodologia para evolução. Na maioria das vezes, a
prática terapêutica pode ser contrária à evolução ou estancar a evolução,
dependendo do processo que for utilizado. Precisamos saber que existe
essa diferença. É muito comum uma pessoa procurar “curar-se” de
determinado problema utilizando métodos e técnicas inapropriados para
sua própria estrutura energética e, mais comum ainda, é misturar e ser
incentivada a misturar as mais variadas técnicas para alcançar a tal cura.
Isso nada tem a ver com espiritualidade ou evolução. Esse conceito eu
preciso repetir sempre, até que compreendam o significado real do que
quero dizer com isso.
Em resumo, os grupos diferem e divergem entre si porque cada um vive
na sua dimensão. Agrupam-se por afinidade, por sintonia com
determinado padrão. Em geral, os que seguem padrões geométricos
(utilizam-se de padrões de cores, formas, figuras, mandalas, etc.) ficam na
291
Conversando Sobre MOINTIAN
dominação da 3D. Aceitando essa dimensão da realidade da qual falo,
vamos analisar alguns grupos e ver de onde vêm suas verdades.
Verificamos que os chamados deuses mais antigos vão impregnar 90 ou
99% dos grupos.
É muito fácil ficar preso por entre dimensões. Não nos apercebemos, mas
estamos viajando por entre elas a todo instante e quase nunca somos nós
mesmos ou estamos apenas no nosso mundo como deveríamos estar.
Exemplos claros disso estão nos nossos sonhos, especialmente quando
estamos com algum problema que precisa ser resolvido e ficamos
perturbados com suas possíveis consequências.
Sempre tivemos por definição que as cores do nosso mundo físico são
limitadas. Também sabemos que quando sonhamos ou entramos na
quarta dimensão, no astral, as cores são mais vivas e brilhantes que o
normal. Atualmente, se entrarmos nas dimensões a partir da quarta, é
possível perceber que as cores começam a mudar. As cores vão ficando
cada vez mais pálidas até se tornarem cinzentas. Na entrada da quinta tem
muita luz, mas depois os tons de cinza aumentam. Quando entramos no
pé da sétima, dentro desse contexto da Campânula, o cinza-claro, como
uma neblina é o predominante, como uma névoa que cobre tudo. No
cume desta dimensão (lembra que, aqui, estamos “investigando” desde a
4D), se vamos chamar ao “chefe supremo”, encontramos os mesmos
deuses antigos e, na chefia deste panteão, encontramos Toth, Isis, Hórus,
ou outros deuses como os hindus ou cabalísticos. Toth especialmente tem
se tornado como um porta-voz de toda a horda desses seres que sempre
foram os deuses deste planeta. E, incrivelmente, tem sido a maior
influência para praticamente todas as correntes místico-esotéricas que
têm chegado a nós nas últimas décadas ou séculos.
Por que sua influência é tão grande? Por que está tão presente nos níveis
que deveriam ser os níveis da libertação e da ascensão?
Porque são informações difundidas por grupos esotéricos e métodos
espiritualistas que colocaram esse nome em um ser para que se tornasse
como que uma fonte suprema de sabedoria e de conhecimentos.
Representa ou define-se como um dos grandes arquitetos deste sistema,
deste planeta, e não sei de quantos outros. Se esses grupos que falam de
Toth estão certos e, se fizermos uma análise cuidadosa das informações
por eles transmitidas, vamos ver que eles estão espalhados por muitos e
292
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
muitos grupos pseudoespiritualistas. Ele foi o próprio construtor das
pirâmides e de toda uma rede de captação de energias, segundo dizem,
para ascensão, mas que, na verdade, foi uma rede para perpetuar a
escravidão e a ilusão. De acordo com as informações desta dimensão da
realidade, desta verdade, porque todas as versões são verdadeiras e
partes de uma verdade maior ao mesmo tempo, tudo o que se refere às
geometrias, às forças ditas ocultas e às planetárias são fruto desse grupo
de seres. Se eles são o que dizem ser, então eles não são outro grupo que
os próprios Anunnaki reptilianos que sempre dominaram o planeta. Assim,
sendo, a verdade que eles criaram tomou uma proporção muito grande
porque ela está mais próxima da realidade física. Atribui-se a essas
mesmas fontes as definições difundidas por grupos de contrainformação,
ou da nova-era, como os que perpetuam um conhecimento ainda mais
falso, que tem sua suposta fonte em um ser que denominam Kryon. De
uma maneira muito astuciosa eles se organizaram para confundir e, ao
mesmo tempo em que jogam com informações contraditórias, expressam
as mesmas energias que aprisionam. Eles misturam entre si técnicas que
apenas iludem, proporcionando falsas correntes de energia e bem-estar
temporários.
293
Conversando Sobre MOINTIAN
copiar dados, conceitos, técnicas, sem saberem a origem real ou o efeito
que podem causar. Se formos olhar de uma maneira superficial, vamos ver
que qualquer método pode causar algum grau de evolução ou expansão
de consciência. Entretanto, a liberdade real é pouco provável que
proporcionem ou que auxiliem para que alguém a encontre. É preciso uma
revisão completa das práticas que ainda são realizadas. É preciso uma
revisão dos conteúdos que ainda são perpetuados pelas literaturas. Até
mesmo uma obra grandiosa como foi aquela transmitida à Alice Bailey
pelo Mestre Ascenso Djwhal Khul precisa ser lida com olhos críticos. Não
são mais as mesmas questões a serem respondidas, não são mais as
mesmas metas a serem atingidas, não são mais as mesmas energias
atuantes no planeta. Literatura de base importante, mas que está
absolutamente cristalizada. O próprio Mestre D.K. se referia a este tipo de
perigo, da cristalização de conhecimentos, e ao perigo do acesso a
informações cristalizadas que permanecem no astral planetário.
Que dizer então de práticas que foram “enterradas” há milênios e que
agora voltam através de supostos seres ou de canalizadores, sem terem
sido reestruturadas para a humanidade atual? Que dizer de práticas
antigas que originalmente foram instituídas para ocasionar a expansão, a
evolução, mas de acordo com um plano de evolução que, ao proporcionar
força, poderes e até mesmo riquezas e bem-estar, criavam exércitos de
seres supra-humanos, mas voltados para a prisão?
Nessa classe de coisas, entram muitas das informações, figuras, selos,
símbolos, invocações e práticas que remontam à Atlântida, Lemúria, Egito
e tantas outras fases planetárias. Nisso, entra a Cabala, o budismo
tibetano, as energias indianas, as práticas de magia de Eliphas Levi, com
seus selos de Salomão, que na verdade são aberturas de portais inferiores.
Mais tarde, ou ao mesmo tempo, essas práticas e conceitos acabaram
sendo adaptados por outras ordens de cunho ocultista, e são portas para
demônios entrarem, como as coisas que o Aleister Crowley, um dos
maiores magos negros da história ocultista atual, organizou. Essas mesmas
coisas ainda estão por aí, como se fossem segredos preciosos ou sagrados.
O segredo está justamente no que se esconde por detrás delas: a
enganação. E as pessoas parecem gostar de serem enganadas.
Até mesmo o Mestre Samael, o grande organizador da Gnose, falava o
mesmo a respeito de sua obra inicial. Ele dizia que, se pudesse, queimaria
seus primeiros livros. Ele falava isso enquanto ainda estava vivo. E falava
294
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
justamente porque estava vivo. Sabia que as coisas vão mudando, as
energias vão-se ampliando.
Atualmente, ainda temos mais problemas, com os discursos bonitos da
“Nova Era” e mensagens como as de Kryon e todas as armadilhas da rede
de métodos e técnicas que supostamente surgiram com essa fictícia
criatura. Podemos somar, se formos olhar corretamente as origens das
escolas e métodos, nada menos que 90%, talvez 99% da chamada
espiritualidade, comprometida com uma pseudoevolução e sem nenhum
crédito das esferas dos libertos.
Mas eu não estou aqui apenas para lançar problemas ou reclamar ou me
indignar com esses fatos. Estou aqui para que, com essas palavras, eu
possa lançar a semente da curiosidade ao leitor. Que avalie, que sinta, que
investigue. Meu objetivo não é ser acreditado pela leitura destes tópicos.
Antes disso, quero que outros sintam o que eu tenho sentido: a falsidade
da espiritualidade como temos visto até aqui.
S. SÍMBOLOS
É por tudo isso que os escritos esotéricos baseados nos símbolos antigos e
nas geometrias fazem parte do próprio controle e aprisionamento.
E no MOINTIAN? Por que ainda usamos símbolos?
Porque neste plano tudo se transforma em geometria. As geometrias são
a força criadora deste mundo. Pelo MOINTIAN trazemos a força, a energia
vitalizadora, de dimensões acima destas que aprisionam.
Temos dois símbolos principais para “trazer de fora” a energia para a
verdadeira saída deste plano: o Símbolo da Transmutação e o Fluxo
Divino. O Símbolo da Transmutação, analisando sua estrutura, parece ser
do mesmo padrão da Flor da Vida, inclusive se encaixa nela. Podemos
perceber isso claramente. Mas ele tem uma força que está além, atua de
maneira independente e cria forças que permitem rasgar as dimensões.
Quanto ao Fluxo Divino é o grande amplificador das forças que descem até
aqui, que penetram na terceira dimensão. Ele permite as retiradas, os
rasgos e as conexões com as dimensões superiores.
Além do mais, o MOINTIAN faz parte da nova leva de energia que estava
programada para vir a partir do ano 2000. Determinados grupos,
entretanto, como os que seguem as ideias de Kryon, criaram toda uma
rede de contrainformação, apresentando um discurso que deveria ser o
predominante nesta época, do despertar de uma nova humanidade. Esses
295
Conversando Sobre MOINTIAN
grupos mesclam forças e conceitos com o propósito de confundir as
mentes e mostrar práticas que, ainda que proporcionem certa expansão,
não estão vinculadas à energia de fora da Campânula. Não se pode mais
deixar-se confundir por essas coisas.
T. SAINDO DA CAMPÂNULA
Quando nos centramos em uma dor, fazemos com que ela aumente.
Quando nos centramos no conflito, ele aumenta. Parece evidente,
portanto, que a chave é sempre querer estar centrado no superior porque
lá não há conflito. Nisso, se resume a chave para a ascensão dos mundos
densos.
Dessa maneira, de fato entramos em um dilema: por que lutamos para
afastar o mal? Por que temos técnicas para limpar a negatividade? Apenas
porque precisamos criar a mentalidade do divino naqueles que a
esqueceram. A imunidade a essas influências negativas se torna mais fácil
e efetiva, conforme falamos no MOINTIAN, pelo contato com o superior.
Enquanto vivemos neste plano, vamos assumindo características próprias
de níveis superiores e vamos assumindo dimensões diferentes. Quando
vamos deixando as características de planos superiores caírem para nossa
consciência, vamos integrando essas dimensões.
Diante dessa confusão de conceitos, às vezes parece melhor não fazer
nada, pois não faz diferença conseguir algo hoje ou amanhã, se já somos
completos. O problema de manter esse pensamento reside no atraso, que
pode ser de milênios, ou mesmo no uso inapropriado da nossa vontade
por outros. E se não fosse preciso fazer nada, então não haveria
sofrimento, ainda que isso seja coisa dos níveis densos. Basta, é verdade,
contatar os planos superiores, mas não podemos deixar de ver o que nos
rodeia.
Um dos grandes problemas que as pessoas têm é o de distinguir entre o
que seja proveniente de uma dimensão superior, daquelas coisas que são
provenientes de dentro delas mesmas. As provenientes de dentro de si
mesmas podem ser informações que estão no inconsciente, que estão nos
registros de sua ancestralidade, ou dos arquétipos, ou das origens
celulares. É fácil confundir informações provenientes de si mesmo, com
aquelas provenientes dos níveis superiores, pois elas não aparecem à
consciência com uma indicação clara, a princípio, especialmente para
quem tem muito a resolver na personalidade. É fato que as informações
296
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
próprias trazem resoluções importantes, que transformam, porque, com a
mente afrouxada, fruto de uma profunda meditação ou de algumas
substâncias não muito lícitas, pode-se ter mais conhecimento sobre si
mesmo. Mas não quer dizer que foram acessadas informações sobre o
conjunto da espiritualidade, de fato. Então, é preciso distinguir as
informações que são fruto das resoluções de conflitos, daquelas
informações que são fruto de contatos superiores.
297
Conversando Sobre MOINTIAN
Dessa forma, a espiritualidade é um engano. E até o fato de estarmos
reunidos como grupo para práticas espiritualistas é um engano, pois
reflete um erro, que é o de estarmos sempre enganados com as definições
espiritualistas.
298
O JOGO DAS DIMENSÕES PARTE V C
W. CONCLUINDO: SOBRE FATOS E CONFUSÕES
O que me parece mais contraditório em toda essa história de luz e trevas
ou das batalhas por almas ou pelo domínio é o fato de que muitos dos que
se dizem médiuns ou viajantes do astral estão sob o domínio daquilo que
eles pensam estar combatendo. O fato é que, quando as denominações ou
os conceitos intelectuais são mais importantes que o que se pode ser ou
perceber desde o plano interno, é muito fácil ser influenciável e estar sob
o domínio de forças obscuras. É importante viver e ter consciência, e não
repetir conceitos, especialmente no contexto da espiritualidade atual, que
está sofrendo tantas mudanças a todo momento.
É muito importante salientar, além de tudo isso que foi dito, que minha
luta não é contra uma pessoa em particular ou mesmo algum grupo, mas é
direcionada contra as forças que impedem o ser humano de poder ver o
quanto pode estar enganado ou sendo induzido a tomar determinadas
atitudes. Eu não creio em uma luta, pois não venho combater. Venho
mostrar possibilidades que não estão querendo ver, mas que estão
disponíveis para quem quiser ver. Especialmente os que podem perceber
um pouco dos níveis internos, mesmo que estejam sendo iludidos, devem
fazer um esforço para atingir a origem das informações que percebem ou
recebem. Alguém que tem um olho pode enxergar melhor que um cego.
Porém, pior que um cego a guiar cegos é um cego a cegar zarolhos. É
assim que se definem as pessoas que não podem ver, que têm a visão tão
reduzida que não enxergam o que se passa no mundo. O tópico 148, na
parte V E do presente livro, complementa essas informações.
X. ETS OU EDS
Para que os tópicos dessa parte se tornem mais compreensíveis, eu
preciso fazer um importante esclarecimento. Os extraterrestres, ou ETs,
são criações do homem. Não existem ETs físicos, mas criações humanas ou
uma contrainformação que vem sendo utilizada para desviar o foco ou a
importância que o trabalho interno deve ter, colocando-o no externo,
criando um sem-número de caçadores de mistérios perdidos. Os seres que
nos importam, que podem trazer algum auxílio ou informação, estão em
outras dimensões. São, portanto, extradimensionais, ou EDs. Os contatos
físicos com seres e naves e as abduções relatadas são produto humano. Os
contatos internos, em sonhos, em viagens lúcidas, são resultantes da
interação interdimensional.
299
Conversando Sobre MOINTIAN
300
V D – AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS
PARTE
VD
AS DIFERENTES
HIERARQUIAS ESPIRITUAIS
301
Conversando Sobre MOINTIAN
302
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
303
Conversando Sobre MOINTIAN
Já o planeta descrito por Zecharia, Nibiru, descreve uma órbita elíptica
muito mais extensa e teria sido o berço da colonização original da Terra.
Ele baseia suas pesquisas nos registros deixados pelos povos da Suméria.
Existem outros pesquisadores que seguem essa linha de estudos, estejam
eles relacionados à ufologia, à linguística, ou à história de cunho esotérico.
O que, no meu entender, constitui-se um erro, está em que a maioria
desses pesquisadores crê numa origem comum para todas as línguas
sagradas, civilizações, remanescentes, tradições primordiais e raças. No
entanto, sabe-se que nosso planeta é colônia de vários grupos ou
civilizações extraterrestres e, melhor dizendo, extradimensionais. Os
habitantes deste planeta não surgiram apenas como resultado das
colônias daqueles seres de Nibiru.
304
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
hoje. Um desses seres, como bem sabemos, foi a própria manifestação do
Cristo em Jesus, em uma fase mais adiantada dessa história e sob
orientação da verdadeira hierarquia espiritual do planeta.
Abrindo um parêntese, alguns grupos de cunho espiritualista modernos
querem impor a ideia de que Lúcifer não é o mal, mas representa uma
qualidade da vida espiritual. De certa forma isso é correto, mas para
aqueles que já não pertencem mais ao planeta, que já ascensionaram.
Para aquelas pessoas que ainda não transformaram o “mal planetário”
que habita seus corpos densos, ou seja, que ainda estão sofrendo
influências do baixo astral ou de outros níveis de seres negativos, é óbvio
que o mal, como o concebemos, continua influenciando, e muito, na sua
evolução, atrapalhando, bloqueando, estagnando seu desenvolvimento. É
preciso ter cuidado com determinadas afirmações que são feitas, na
maioria das vezes, para distorcer a verdade espiritual e para atrapalhar a
caminhada do buscador curioso.
O que quero deixar claro é que não há uma origem única para os seres que
habitam a Terra. Muitas colônias, de muitas civilizações, de muitos pontos
do cosmos e de muitas dimensões estabeleceram-se aqui como forma de
aprendizado e evolução. Então, para compreender bem, muitos desses
povos mais antigos, passando a conviver com outros, deixaram suas
marcas, misturando sua cultura, perdendo um pouco da sua pureza
original. Dada a origem remota desses acontecimentos, mesmo o mais
sério historiador, que esteja baseando suas pesquisas em fontes materiais,
mentais e históricas, pode confundir-se com os fragmentos que
comprovem determinada teoria. Consideramos que muitos pontos chaves
foram distribuídos pelo planeta, como focos de culturas e tradições que
remontam às colônias originais. Mesmo que muitos tivessem o mesmo
princípio de desenvolvimento espiritual, cada um deles, como sede de um
determinado grupo ou linhagem espiritual, teria uma forma própria para
que a consecução desse aperfeiçoamento fosse atingida. A mistura entre
esses povos, culturas, conhecimentos, não significa uma mesma origem,
mas, no máximo, um mesmo propósito que seria a evolução. Quando se
fala em “tradição primordial”, como sendo a origem remota e a meta a ser
atingida, deve-se considerá-la como a meta a ser atingida por
determinado grupo original. Ela deve ser considerada a origem remota
que esse grupo teve de um ponto determinado do cosmos. O que a
maioria dos pesquisadores, mesmo os de ordem esotérica fez, foi tentar,
305
Conversando Sobre MOINTIAN
de forma intelectual, mental, mesclar os conhecimentos desses povos,
seres, civilizações, sem levar em consideração a estrutura energética e a
metodologia a ser aplicada para o seu desenvolvimento particular. Tudo
isso traz, como consequência, um prejuízo e um grande atraso para a
humanidade, sem falar em uma vastíssima produção de literatura que não
produz efeito real.
132. AS RAÇAS-RAÍZES
306
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
Onde isso nos leva, afinal? Tudo é enganação e nada mais serve? Qual o
propósito de todas essas informações?
Devemos ter claro que, antes desse processo de formação da terceira
dimensão, que domina a matéria, e da formação da hierarquia de seres
que dominam aquilo que se considerava espiritualidade, existia uma
verdadeira hierarquia espiritual. Existia um projeto original para os seres
que habitavam e habitam o planeta. Existia uma convivência harmônica
entre os reinos e dimensões não físicas.
307
Conversando Sobre MOINTIAN
que pensemos na possibilidade de um mal ou de forças contrárias, todas
as manifestações no mundo, sejam nas religiões, nas guerras ou nas
conquistas, não passam de manipulações, ou movimentos de peças do
jogo. É dessa força de controle que precisamos sair, estando com a mente
aberta para aceitar que não somos o que as instituições querem que
sejamos, mas algo muito além.
A ideia de “deus”, portanto, sempre evocará essas forças e não a força
original que alimenta algo que nem mesmo o termo vida, e menos ainda o
termo amor, podem definir, pois é algo que está além de definições.
Essa força, desconhecida, profunda, indeterminada, incognoscível,
indelével, está lá, sempre esteve, realmente imutável, inatingível,
enquanto formos humanos. Essa força, condutora, mas não movente, pois
não tem os atributos físicos que podemos conceber, não é vibrátil, não é
pulsante, não é quente, não é fria. Este seria o próprio sentido da
descoberta: o sentido da procura pelo centro do tudo. De certa forma, o
impulso para prosseguir. Mas não é o impulso da devoção, pois ela
impulsiona apenas para o encontro com a divindade de nós mesmos. Essa
divindade de nós mesmos é que está mais próxima do conceito que
poderia definir aquela força original que os seres originais, emanados dela,
um dia puderam compreender.
Mas as religiões, as instituições, não passam de regras do jogo. E deus, o
tabuleiro no qual jogam. Mas não tem nada a ver com a força que
alimenta os jogadores ou o fabricante de peças, ou mesmo o tempo que o
jogo dura...
Pensemos...
134. A ORIGEM
308
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
Pelo descrito no parágrafo acima, podemos distinguir claramente que, no
mínimo, teremos no planeta três hierarquias espirituais. Não entram aqui
aquelas hierarquias de reinos e dimensões de seres/energia ou dos
constituintes energéticos do planeta e de outros seres.
É preciso definir essas hierarquias como espirituais porque não
entraremos no mérito das hierarquias físicas ou que servem a hierarquias
espirituais aprisionadoras.
Definimos assim: um planeta para existir precisa, antes de tudo, ter um
plano para que exista. Para isso, são designados seres e hierarquias que
traduzirão o projeto e o plano desejado. Depois disso agregam-se forças
que vão se tornando densas até determinado ponto e aquilo que
conhecemos como vida se instala.
Neste nosso planeta e no universo que pensamos conhecer, a densidade
original ou aquela programada não era nada parecida com a que vemos
aqui. A vida como a conhecemos nada tem a ver com aquela vida como foi
originalmente pensada e manifestada. Certos de que a ideia de uma
criação é equivocada, e a qual precisamos mudar, ou mesmo abolir, a ideia
que deve permanecer é a da expansão, da evolução por mundos, como
pensamentos de energias em movimento. Sei que isso é abstrato, mas vou
tentando melhorar as descrições no decorrer dos tópicos.
A ideia original é de uma expansão de energias, de maneiras de ver
mundos se plasmarem. E plasmas são as melhores descrições para a
densidade original que gostaria que pensassem, porque plasma molda-se,
plasma conforma-se, determinado pelo modo que as “necessidades” o
exijam, da mesma maneira que a ideia original para um planeta.
Interrompendo a ideia acima, a densidade que vemos está relacionada a
desqualificação dos seres, porque lhes foi implantada a falsa ideia, pelas
hierarquias aprisionadoras, de que seus corpos possuem limitações
sensoriais e dimensionais. Isso explica muita coisa, especialmente a
incapacidade de perceber a outros reinos e dimensões.
As criações que fizeram, e aí sim podemos dizer criações, porque foram
manipulações de energias, originalmente puras, são manifestações de
coisas e seres que não precisariam existir. Assim, moldaram, modularam
ou reduziram as percepções e as características dos seres que deveriam
seguir um percurso natural e livre. As formas de criação, mental ou
etérica, ensinadas e estimuladas pelas culturas esotéricas, místicas,
míticas, holísticas e afins, reforçam o que esses seres criaram. Pois, em
309
Conversando Sobre MOINTIAN
assim fazendo, um ser, pensando em se libertar ou em imitar a seus
deuses criadores, cultivam as forças e formas de manipulação que eles
mesmos desenvolveram. Nisso estão inseridas as formas de magia que,
como descrevi no capítulo 8.2 do livro verde, são aprisionamentos de
amor, o qual deveria ser um fluxo natural de manifestação. Então, neste
mundo, todo amor é uma condução equivocada de energias. É preciso
entender o funcionamento direto das energias sem pensar no plano denso
e sem pensar nas formas de manipulação ou condução de energia para
poder entender o que quero dizer aqui. Se nos distanciamos das
definições inseridas em nossas mentes por milênios, então será possível
perceber o que estou tentando mostrar. Acredito que alguns autores mais
antigos chegaram perto dessas respostas, mas usaram o conhecimento
que atingiram para explicar ou justificar o que faziam os seres
manipuladores de energia. E o propósito real se perdeu. Por isso que
nunca houve uma espiritualidade verdadeira neste mundo.
310
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
desde outra galáxia, por exemplo. Ou que aqui, ao contrário, seria o ponto
mais baixo de todo o universo.
Esse tema ou essa ideia foi muito mal desenvolvida e está baseada no
falso conhecimento que foi transmitido a respeito do “círculo não se
passa”. Dizia-se que não era possível atravessar determinadas barreiras
astrais, ou no astral, a menos que se estivesse evoluído. Isso é certo e
erradíssimo ao mesmo tempo. Óbvio que não deixariam ver o que de fato
existia na lua ou além dela, e que no astral não se vê nada de importante.
Isso manifesta mais daquelas ideias criadas para iludir aos curiosos.
O aspecto interessante desse assunto é que, se considerarmos essa
mesma ideia, que de fora do planeta tudo é melhor e mais desenvolvido,
então alguém que viva em outra galáxia poderia pensar o mesmo sobre
esta galáxia e este planeta. Entendes isto? Não se pode mais cair na ilusão
equivocada de que o planeta é mau, mas que equivocada é a visão que
temos dele e das dimensões que podemos ou não perceber e presenciar.
Livrando-nos de falsas percepções e conceitos, poderemos ver que o
planeta é sede de muitíssimas forças poderosas, e que, mesmo que elas
não se originem daqui, permitem que seres de evoluída classe por aqui
residam e tenham suas vidas em planos sutis.
Com isso quero deixar claro que o que não está certo é pensarmos na vida
como a que se estabeleceu para que a percebamos, esta da 3D, mas que
muitos outros níveis e dimensões convivem conjuntamente, chocam-se
até, mas não estão em harmonia porque umas são verdadeiras e outras não.
Um fato interessante é perceber que aquelas pessoas que sentem
“saudade de casa” sejam as pessoas que saibam, de alguma maneira,
internamente, que algo errado ocorreu neste planeta. E não foi só aqui
neste planeta, mas em muitos outros, foi uma dimensão inteira. Sentem
saudade do tempo e da dimensão original, muito mais do que de um lugar
cósmico ou de um planeta original. Sentem falta da densidade original, da
liberdade original. Têm memórias profundas das sensações que ainda
restam “de lá” e por isso ficam angustiadas...
311
Conversando Sobre MOINTIAN
depositando no planeta para cumprirem seu desígnio inicial. Hoje, a
função real disso está na abertura que proporcionam e nos reinos que
vivificam - aqueles que estão em outras dimensões e que não
percebemos. Existem muitos seres e muita vida já realizada vivendo no
planeta real, aquele que sempre existiu e que não é propriamente a Terra
tridimensional, esta que percebemos com os sentidos físicos. Essa é a
grande chave para entender o funcionamento de um Logos e de uma
“verdadeira Hierarquia Espiritual”. Eles estão lá, suas vidas continuam
como sempre foi planejado. Os que estão de certa forma enrolados na 4D
é que não conseguem perceber esses planos e se consideram separados
do que sempre esteve lá. Até mesmo aqueles seres humanos que tenham
sido criados, como parte do projeto dos seres dominadores da terceira
dimensão, voltarão para o estado original, de pureza original, que
deveriam ter. Basta, para esses, que vivam bem, que façam o bem, da
melhor forma possível, como parte de um plano maior. Esses são aqueles
seres que eu chamo “sem alma”, na parte V E deste livro, e que poderiam
ser definidos como sem conexão com seu Eu Superior. Quando findem
suas encarnações, e quando agreguem suficientes “partículas de luz”, e
que recolham partes divididas de suas essências, podem fazer parte do
manancial de luz planetária que sempre existiu. Estamos sempre a serviço
de uma grande transmutação das coisas deste planeta. Isso ocorre porque
elas são artificiais e não precisamos nos envolver totalmente com elas.
312
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
313
Conversando Sobre MOINTIAN
deve ser o seu senhor. Enquanto serviçal de uma entidade externa a ele,
torna-se fraco, acredita em uma proteção contra forças invisíveis que lhe
oprimem, mas não sabe que essa proteção tem o preço da submissão e da
sua própria miséria. Quando liberta-se do protetor, liberta-se das supostas
opressões e, dessa maneira, vai poder contar apenas consigo mesmo. Vai
ter que descobrir a força interna que sempre teve, que sempre esteve à
espera de sua decisão de tomá-la para si.
314
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
a energia das pessoas para que todas sempre permaneçam do jeito que
são. Vemos isso nas grandes marcas de comida, de bebidas, nas diversões
das massas, nas televisões, só para exemplificar. Vemos o grande controle
das vontades e desejos expressos através desses novos templos.
Entretanto, não é tudo perigoso como pensam. Eu posso comer e beber do
que quiser desde que eu esteja livre e realizando o meu projeto principal de
viver no mundo sem ser do mundo. Eu posso rir e me divertir com as criações
daqui, desde que eu as encare como pura diversão, não como algo sério
ou mesmo importante. Devemos conhecer essa realidade, mas não
podemos entrar em outro sistema de crenças, concordando com aqueles
que pensam que tudo é uma grande conspiração e acreditam em todas as
fantasias que leem ou veem. É preciso grande discernimento nessa área.
Eu tenho por tarefa expor determinadas informações, mas não gosto
daqueles que apenas compilam dados de contrainformações vistas na
internet, dizendo que tudo faz mal e é do mal, enquanto vivem, nas suas
casas, como marionetes. Aqui nestes textos, coloco informações, mas no
Manual do MOINTIAN estão as chaves para perceber a realidade que está
além do físico. Eu não fico apenas nas palavras, eu mostro caminhos e
maneiras de se atingir algo mais profundo.
Remanescentes
Finalizando este tópico, é preciso dizer algo sobre os seres que
participaram para a formação do mundo conhecido. Não podemos criar
repúdio por raças ou seres baseados em informações generalizadas sobre
o que fizeram em um passado remoto. É preciso saber que existem formas
diferentes de evolução possíveis de serem atingidas por qualquer um, por
mais enganos que tenha cometido em um passado recente ou remotíssimo.
Para dar um exemplo, existiu uma raça, em tempos bem pretéritos, em
um período mediano da civilização que denominam Atlântida, que foi a
dos chamados Turanianos. Esse grupo foi um dos que mais atuaram para
formar o que ficou conhecido por magia negra e toda uma ritualística que
causou os maiores problemas para aquela fase. Podemos situar um
período inicial para aquele grupo em uns 200 mil anos atrás, para dar uma
ideia de cronologia. Podemos seguir uma evolução partindo de dois
princípios: o da cronologia e descendência, que é externo; o da origem
cósmica e linhagem espiritual, que é interno. Pela ordem de descendência,
os seres encarnados hoje, mesmo passados 200 mil anos, podem
315
Conversando Sobre MOINTIAN
expressar as mesmas características de antes. Portanto, não
apresentariam evolução alguma. Se alguém pertencente a esse grupo
encarna hoje, segundo as leis da descendência, não vai trazer nada de
bom ou de novo para os demais. Entretanto, se um grupo evolui, segundo
a definição de evolução interna e de linhagem espiritual, pode estar
manifestando características de níveis supra-humanos. Foi o caso do
grupo original de Turanianos como um todo. Eles ascenderam e vivem em
níveis superiores. Não são nada daquilo que seus descendentes ou os que
lembram ter vivido na Atlântida em tempos remotos possam manifestar.
Na atualidade, os que evoluíram prestam um serviço bem importante,
quando auxiliam, nos planos internos, para a desintoxicação por metais.
Diante disso, quero deixar bem claro que não importa o passado remoto,
mas o que cada um faz por si hoje. Importa com o que ou com qual nível
de seu ser ou de sua consciência quer estar em contato. Eu conheço
muitos que foram Dracos, que foram soldados reptilianos invasores e que
vieram causar tremendos problemas há muitos milênios, mas que hoje são
seres que estão fora de todo o jogo da Campânula. Ascenderam,
resgataram sua essência e auxiliam a verdadeira hierarquia espiritual.
Confesso que não são muitos que fazem esse trabalho, mas que é bem
fácil querer estar em um nível de conexão com o nível dos libertos.
É preciso saber que todos os seres têm algum nível de conexão com a
essência divina. Isso vale até para aqueles que tiveram as suas essências
divididas ou aqueles que se manifestam em grupos pouco sensíveis ao
progresso natural.
316
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
2- A dos deuses da 3D – considera-se espiritual porque foi retirada
da superfície planetária. Eles mesmos mudaram a superfície, formando
dois planos de manifestação: o do controle e o dos controlados. Ela é
formada: por aqueles seres que se instalaram no planeta e mudaram o
projeto original, que chamamos invasores; pelos seres de outros pontos
que aderiram ao seu propósito; pelos homens da Terra que ascensionam,
mas não se libertam; e por alguns dos auxiliares que se deixam enganar
pela ambição ou pela densidade planetária.
3- A dos homens – são os seres que reuniram suas partículas de luz
de maneira suficiente para serem considerados ascensionados.
Progrediram de acordo com regras criadas pela Hierarquia Original, mas
sofrem com interferência da hierarquia dos deuses. A maioria deu origem
às escolas esotéricas, que proporcionam uma parcela da evolução baseada
no conhecimento dos grupos originais, utilizando-se da estrutura e origem
cósmica dos grupos aqui residentes ou remanescentes. Essa hierarquia
também é preenchida por ascensionados auxiliares que tenham
progredido entre os homens.
4- Dos mestres ascensionados auxiliares - são os seres que vieram
de fora. Esses, não sofreram as divisões de partículas de luz. Muitos
encarnam sem responder ao processo de encarnações proposto pelas
hierarquias planetárias. Têm por função auxiliar para retirar a malha que
impede a visão real do mundo, como é o nosso trabalho. No princípio
desta fase, o meu chamado foi para auxiliar diretamente na coordenação
de trabalhos do Senhor do Mundo, o Senhor Gautama, como deixei bem
claro no livro branco. Todo o meu trabalho é um departamento isolado e
independente que foi iniciado aqui neste planeta por uma solicitação
exclusiva do Senhor Gautama para auxílio ao Logos do planeta. Portanto,
não tenho qualquer necessidade de vínculo com quaisquer outras
hierarquias. Por isso mesmo, os alunos iniciados, quando se dedicam ao
Método, encontram sua própria origem, pois as energias que estão
disponíveis vêm de fora de toda essa conjuntura de confusões. Ademais, a
designação para toda essa força segue uma ordem direta de Micah, desde
a formação do MOINTIAN, antes de se direcionar para este plano. Hoje,
como membro do Conselho Cósmico e com outras funções dentro da
Hierarquia universal original e primordial, sigo apenas os ditames que
possam proporcionar a conexão direta com a parte superior de cada um e
que possam trazer para todos o status de libertos.
317
Conversando Sobre MOINTIAN
O problema do acesso às hierarquias, atualmente, reside no fato de que os
nomes que são vinculados a mestres da Campânula e mestres originais são
os mesmos. É muito mais fácil e comum acontecer o contato com mestres
da Campânula do que com mestres originais. Isso ocorre porque existem
regras internas a serem respeitadas para que alguém possa ser
considerado um aluno ou discípulo de um mestre original ou um mestre
da hierarquia dos auxiliares.
As confusões e ilusões que muitos estudantes e praticantes do esoterismo
e da espiritualidade, das mais variadas linhas, manifestam em relação ao
tema das hierarquias reside, essencialmente, na falta de discernimento, de
responsabilidade e de conhecimento interno por parte daqueles autores
que copiam e compilam dados e informações. Eles criam falsas
possibilidades que aprisionam muito mais facilmente.
Há uma literatura bastante antiga e divulgada do misticismo, que indica
que os Mestres Ascensionados conhecidos são, originalmente, os mesmos
deuses antigos. Isso é um engano sério. Entendo que, num primeiro
momento, pareceu interessante, para quem assim o fez, para quem
iniciou a querer associar nomes, associar as energias que iam
reconhecendo ou tendo acesso, com fontes mais antigas. E a fantasia, o
“ego”, como eles mesmos falavam, tomou conta. O problema na área
mística é a falta de equilíbrio que os alunos e interessados possuem entre
o intelectualismo e o contato interno. Há um exagerado intelectualismo e
pouquíssimo contato interno. É preciso equilibrar isso para que a função
correta da espiritualidade seja alcançada: a ascensão.
Para entender o que quero dizer com isso, é indispensável que o leitor
tenha lido, previamente, o que foi descrito na parte III C, no tópico 75,
“Técnica Para Reconhecer os Níveis do Ser”. É um exercício simples, de
anotar pensamentos e intuições para, posteriormente, analisar qual parte
do ser estava presente no momento da anotação.
Por culpa dessa abertura para os dois lados das hierarquias, às quais
podemos denominar verdadeira e falsa, a Hierarquia dos Mestres Originais
e Auxiliares criaram, e estamos criando, momentos como os da quarta-
feira. Esses são momentos que permitem o uso de determinadas técnicas
e símbolos que rompem camadas densas e impedem a infiltração e a
interferência de seres e energias indesejáveis. É comum que muitos alunos
novos percam seus “contatos” nesse período, ou que outros sintam-se mal
318
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
por culpa do que carregam em si quando iniciam a praticá-la. Vejo muitas
pessoas que andam como que sem rumo, como se, metaforicamente,
estivessem paradas, de braços abertos, numa autoestrada muito
movimentada: o primeiro carro que vier, abraçam, mesmo que sejam
atropelados por um caminhão. Pessoas assim circulam por dimensões e se
deixam penetrar por todo tipo de seres e hierarquias. Não vejo como pode
haver progresso real para alguém desse tipo.
Há um problema que se quer evitar, atualmente, que é a vulnerabilidade
que qualquer um fica, de qualquer nível, quando se põe à disposição de
um contato. Quando se contata seres de dimensões diferentes, sejam
superiores ou não, fica-se “visível” para os que querem atrapalhar no
processo. Esse é o problema que a Hierarquia Espiritual quer combater,
mostrando e fazendo com que não se contate mais com ela, mas
primeiramente com os nossos próprios núcleos superiores. O processo fica
bem diferente e mais seguro.
Ninguém abre a porta da casa antes de olhar quem está batendo. Pois o
que ocorre atualmente é que quem tenta contatar com seres de outras
dimensões sem ser devidamente convidado, sem estar preparado, deixa a
porta aberta para que entrem seres de quaisquer dimensões. Foi o que
sempre ocorreu, e ainda ocorre, especialmente nos casos de projeções e
invocações de seres e energias.
Quando utilizamos o MOINTIAN, dizemos que atuamos como filtros de
energia, para que ocorra a transmutação de energias negativas ou
estagnadas dos nossos corpos densos e do ambiente. Como filtro de
energias, mesmo quando se está conectado com níveis mais profundos, é
preciso estar pronto para que as energias ao redor sejam transmutadas
por nós e por todos à nossa volta. Então, querer atuar ou mesmo contatar
com forças desconhecidas é um grande perigo, exige prudência e
maturidade. Não estou tentando desestimular as práticas ou causar
“terrorismo espiritual” com isso. Quero fazer com que entendam que é
preciso saber de fato o nível que se alcança e com o que se está
conectando. A maioria dos que leiam isso, agora, vai dizer: “Mas eu
sempre sei bem com quem eu falo”. Certamente. E certamente não sabe a
fonte real da coisa contatada. É preciso ir à fonte de tudo. Se um contato
vem e diz: “Eu estive lá e me disseram para te contar”, saia fora. E se outro
diz: “Este é o lugar certo, está apenas um pouco disfarçado”, esse é pior
que o amiguinho anterior.
319
Conversando Sobre MOINTIAN
Muita coisa mudou quando o MOINTIAN ficou disponível, pois temos
acesso a níveis extremamente potentes quando reunidos nas meditações
de quarta-feira, mesmo que estejamos unidos apenas em pensamento.
Entretanto, isso ocorre desde que sejam seguidas as normas estabelecidas
e os pensamentos estejam puros, em conformidade com o que é
determinado para a técnica da meditação. Se alguém coloca alguma outra
informação ou contato durante esses períodos, não está realizando o
procedimento correto e seguro que está disponível.
O fato é que os mestres e toda a verdadeira hierarquia mudou a forma
como interage com seus discípulos. Em vez de passarem instruções como
as mensagens que se fazia antes e que, na maioria das vezes, mesmo nas
mais conhecidas obras, não eram de mestres verdadeiros, agora preparam
os discípulos para que tenham voz própria. Que assumam a força que têm
e digam algo concreto. Nada de mensagens para depois ou o que vai vir a
ser. Fatos. Se alguém precisa encontrar um mestre, não é mais pela
vontade da personalidade que fica invocando forças, mas pela sua própria
natureza interna que encontra a força para o encontro ocorrer.
Não adianta citar os nomes de seres, colocá-los em tabelas com nomes,
mantras e cores, se é bem provável que a mente de quem escreve vai
desviar a energia original e os próprios mestres vão se retirar dali. É
preciso encontrar primeiro o próprio mestre interno para depois poder
penetrar nos reinos das hierarquias verdadeiras.
320
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
maioria, pode parecer mais como uma prisão. Sentem-se sós, soltos
demais, sem ter muito que fazer. É difícil. Mas é a saída. Não estou para
denunciar ou achar que tudo é errado. Estou para trazer uma informação
que outros não querem ver ou falar. Isso porque, no meu entender,
podem estar comprometidos com seu status ou com o conhecimento que
já adquiriram e defendem por anos ou décadas. Eu não tenho interesse
em que me leiam, compreendam ou sigam. Todo o meu trabalho está
aberto a quem quiser acolhê-lo. Não preciso ser aprovado, agradar,
desagradar ou querer convencer de algo. Quero apenas expor essas
informações. Esse é meu trabalho.
321
Conversando Sobre MOINTIAN
reforçamos nossa entrega para que nosso Eu Superior nos direcione para
uma ou outra hierarquia.
322
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
323
Conversando Sobre MOINTIAN
324
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
ensinamento sobre a dependência de alimentos. Depois, a necessidade de
ter que trabalhar e se sustentar para poder comer. Dependência e luta
pela sobrevivência: presentes ou maldições?
Se analisarmos a influência de seres como os anjos, os protetores, os guias
e os mestres, para os quais muitas pessoas pedem ajuda, podemos ver
que seu auxílio, quando ocorre, envolve uma grande armadilha. Esse
auxílio retira a força interna, direcionando-a para uma devoção externa.
Um verdadeiro instrutor ou uma verdadeira indicação deve ser aquela que
mostra a força interna e que tudo deve vir do interior de cada ser.
Sistema de crenças
O que parece difícil para a maioria das pessoas entender é que, depois de
tantos milhares de anos, os seres dominantes e invasores ainda estejam
por aí.
Outro ponto que não entendem é o porquê não se manifestam
claramente. Há uma explicação bem simples para isso tudo: foi preciso um
grande investimento e uma alta tecnologia para criar um mundo de ilusão
para que pudessem dominar e continuar sendo reis e deuses do outro
lado. O que confunde é que a maioria das pessoas pensa que o governo
oculto está instalado aqui fisicamente. A realidade é que aqueles que
parecem ser os chefes ou os mandantes, não passam de marionetes
realizando, a qualquer custo, o que seus deuses mandam. Esse é o preço
por terem suas ambições. O que fazem é perpetuar a maior arma que eles
têm contra os humanos: sistemas de crenças.
Aparentemente contraditórios, esses sistemas de crenças coordenam os
passos dos humanos. Todas as pesquisas, os presentes e a evolução
humana estão de acordo com os passos que esses seres querem que a
humanidade dê. Por exemplo, uma doença como tuberculose se instala e
é incurável. Depois, vem uma cura para ela e, com isso, as riquezas para
alguns. Logo se instala outra doença ainda mais grave, e logo depois outra
cura e assim sucessivamente. Um aparente sofrimento, depois seu
aparente alívio, sempre guiado e sugerido por esses seres. Sistemas de
crenças que eles mesmos impuseram, contraditórios para os que não os
entendem, mas ferramentas de controle. Seja para que uns lutem contra
os outros ou para que se unam quando eles querem. Sistemas de crenças.
Criados para controlarem os passos humanos.
325
Conversando Sobre MOINTIAN
326
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
Campânula e veem o mundo desde fora, estão livres e não voltam mais
para cá, a menos que decidam auxiliar...
327
Conversando Sobre MOINTIAN
tem nada a ver com a manifestação de fenômenos. Os fenômenos, sejam
os realizados no campo da materialização, no domínio de forças físicas ou
de curas fantásticas e mirabolantes, são manifestados por seres
dominados pela Campânula, que produzem o desvio da atenção para
processos que não estão relacionados com o contato interno ou a
evolução verdadeira. Os que mostram poderes e que dizem dominar as
leis da matéria são justamente os mestres das geometrias e da
Campânula. Nós, como seres que viemos auxiliar e que, por definição
atual, somos os invasores dos invasores (invadimos a dimensão criada
pelos “outros invasores”), dominamos apenas o centro de nós mesmos. E
com isso, com essa ferramenta, combatemos e auxiliamos.
328
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
isso, de seres que teriam sua origem entre os Dracos, mas que, passados
milênios no trabalho para o resgate da verdadeira consciência, para o
resgate da verdadeira espiritualidade, dissolvem a barreira das raças e
origens densas e retornam à sua essência divina.
329
Conversando Sobre MOINTIAN
Alguns relatam que Jesus falou de Melchizedek. Mas ele o fez porque
tinha por missão desmascarar o rei do mundo subterrâneo e os que
controlam a Terra. Ele sabia disso. A grande confusão ficou mesmo grande
quando os próprios seres da Campânula assumiram a figura de Jesus como
messias e não como seu destruidor. Viraram o jogo a seu favor e, ainda
hoje, informam, para os religiosos e para os místicos, de acordo com o que
precisam, para manipular a esses dois lados. Os místicos, pensando que
são opositores à igreja e aos dogmas, são mais crentes que os carolas e
vivem controlados pela contrainformação crescente. O mesmo que fazem
com Jesus, fazem para todos os Mestres e seres iluminados: inventam
histórias; associam com energias, iniciações e ritos que não fazem parte da
verdadeira corrente interna desses Mestres.
Muitos falam de seus contatos com Jesus. Nesse aspecto, é preciso ter
cautela e muito discernimento. Harmonizar-se com o Jesus criado, com o
Jesus cultuado ou com um Jesus absolutamente morto é o mesmo que
estar cultuando uma prisão, uma hierarquia aprisionadora.
É fácil deixar-se equivocar: muitos místicos, para chamar a atenção,
informam a seus seguidores que se harmonizam, veem, vivenciam com
Jesus. Mas o fazem com uma imagem do Jesus histórico, que viveu
milhares de anos atrás e que agora não é nada mais daquilo que nunca foi.
É preciso lembrar que seres viventes em planos espirituais estão sempre
em evolução. Não ficam presos a uma encarnação ou personalidade.
É fácil depositar amor, sentimentos puros e devoção por algo equivocado
e que, mesmo assim, faz aflorar coisas boas, mas não verdadeiras. Quem
não se apaixonou por uma pessoa errada que jogue a primeira pedra. É
fácil deixar-se enganar quando queremos algo, quando nos devotamos a
algo ou nos apaixonamos por algo sem, no entanto, estarmos realmente
no íntimo da questão, quando não percebemos a dimensão exata de onde
provém o que defendemos ou aquilo a que nos devotamos. Só quando
vivenciamos a dimensão de algo, sem paixão, sem ter ouvido falar, mas
por conhecimento direto, podemos ter alguma noção do que essa coisa ou
objeto realmente pode ser. E, mesmo assim, na maioria das vezes,
podemos estar entre uma intuição mental e uma interna, ou mesmo numa
vivência em um nível que não mostra todas as possíveis facetas de um
evento ou ser.
330
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
Sobre a história de Jesus, que muitos me perguntam, falei em uma charla
e vou reproduzir algumas das informações, que não são novas e não estou
falando com exclusividade.
Eu não estive com o Jesus. Quando vivi na Caxemira, 2000 anos atrás,
tínhamos informações, sabíamos e sentíamos que havia um ser de enorme
grandeza realizando um trabalho no planeta. Tinha meu trabalho e já
manifestava um nível anterior do MOINTIAN. As distâncias eram as que
todos podem imaginar e os deslocamentos demoravam muito. As direções
que seguia não eram as mesmas que levariam a esse ser. Ademais, eu
nunca tive mestres neste planeta, por todos os motivos que já expliquei
em outros pontos.
Colhi muita informação, nos anos em que vivi desencarnado e nas
vivências com outros reinos, seres e mestres. Quando as Hierarquias se
manifestam, ou quando sou convidado para participar de algum evento
com eles, obviamente, estou com eles. Em muitos momentos ficamos lado
a lado e relatamos os fatos de nossos trabalhos ou assistimos a projetos
sendo realizados pelo conjunto da hierarquia. Os fatos que relato são,
portanto, uma reunião de dados coletados diretamente de várias fontes:
da história lida na aura desses próprios seres; da história atemporal
registrada no cosmos, no planeta e em várias dimensões; dos relatos
emitidos por seres e energias participantes dos eventos.
Para ser breve, posso dizer que a imagem que se vê de Jesus não é nada
parecida com sua face real. Recentemente, alguns pesquisadores forenses
tentaram recriar uma face baseada nos traços gerais das pessoas que
vivem na região que Jesus originalmente teria vivido. Usaram como base
um crânio de um homem que vivera na mesma época. Por mais estranho
que possa parecer, o resultado ficou muito semelhante ao que era o rosto
de Jesus. Quanto ao sudário, de fato ele mais parece com o Cristo, aquele
que se manifestou no Jesus nos anos que ficaram conhecidos como os do
seu ministério.
Como deve estar claro para todos, Jesus não morreu na cruz. Viveu até
mais de setenta anos, deixou alguns escritos, ensinou. Há muitos relatos e
documentários que chegam perto de uma versão mais verdadeira de sua
história, mas do ponto de vista da vida em si, de que importam? Para os
mais curiosos e que gostam de pesquisar, há um documentário da BBC
chamado “Did Jesus Die On Cross?” e um livro que tem alguns dados
corretos e outros tantos especulativos, denominado “Os Manuscritos de
331
Conversando Sobre MOINTIAN
Jesus”. Aqueles que gostam de ler e pesquisar intelectualmente,
descobrirão histórias mortas, de alguém que viveu manifestado em uma
personalidade, mas que não é nada mais daquilo há muito tempo.
Foi na encarnação seguinte que o ser que era denominado Jesus
ascendeu, tornou-se um Mestre. Alguns autores mais antigos associam
essa sua última encarnação com a figura de Apolônio de Tiana. Eu
contesto as histórias dos dois personagens e não associo um personagem
ao outro.
Vale lembrar que os três anos que são lembrados como “o ministério do
Cristo” foram os anos nos quais o Cristo viveu encarnado nos corpos
densos de Jesus. Após a crucificação, o Cristo volta ao plano espiritual e o
Jesus continua o seu processo de encarnação. Outros fatos a serem
lembrados:
• os pais de Jesus eram seres de alta evolução, preparados para um trabalho
em nível planetário e que pertenciam à hierarquia espiritual original;
• ele não era pobre e menos ainda carpinteiro;
• a imagem mostrada no Sudário é a do Cristo.
332
AS DIFERENTES HIERARQUIAS ESPIRITUAIS PARTE V D
Níveis de Hierarquias
Planetária Solar
Galáctica Universal
Multiuniversal
333
Conversando Sobre MOINTIAN
Uma explicação para a multiplicidade de hierarquias, ritualísticas e escolas
reside na multiplicidade de Raças-raízes e suas sub-raças. Elas constituem
as hierarquias humana e da Terra dos invasores. O que resta, sem toda
essa multiplicidade, é a Hierarquia Original. Finalizando:
334
V E – A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA
PARTE
VE
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA
335
Conversando Sobre MOINTIAN
336
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
A - INTRODUÇÃO
O que se pode ver hoje, como sendo um grande problema para o planeta,
é que estamos rodeados de seres de todos os tipos.
Vivemos em um planeta que foi colonizado, explorado e tem sido alvo de
inúmeros tipos de experiências e projetos atribuídos às “forças
involutivas”, aos negativos ou às raças negativas.
Temos, na ordem de mais da metade da população, povoando o planeta,
seres que servem de marionetes. São os seres que mantêm o
funcionamento do planeta por muitos milhares de anos. Esses são os seres
que chamo “sem alma”, os clones humanos. São os protótipos dos
híbridos e os híbridos do presente e do futuro. Há, vivendo no planeta,
seres que são híbridos, resultado da mescla de raças humanas originais
com os extraterrestres ou extradimensionais. Além desses, existem seres
que são como clones, que têm suas essências divididas e que, por isso, não
têm uma conexão avançada com sua parte divina. Eles são a massa
predominante deste planeta desde há milênios. Eles são as pessoas que
povoam as cidades, as igrejas, que constroem prédios, que constroem
armazéns, que plantam, que colhem, enfim, seres comuns. Tu, lendo este
tópico, podes ser um desses. O que caracteriza seres que estou chamando
de clones ou os híbridos, viventes desde todo o sempre, é que esses seres
não possuem conexão além da alma. Vou dizer “sem alma”.
Por esse fato, não têm nada além de seu invólucro físico e seu astral. Por
isso padecem de doenças, de pesares e fazem-se presentes nas igrejas.
Por que estão programados para ser a massa humana. Deveriam ser
apenas mão de obra para o início das colonizações de seres negativos, mas
aprenderam a se reproduzir, o que lhes fez parecer providos de alguma
característica que os fizesse parecer livres. E deram o nome de livre-
arbítrio ao peso de suas escolhas. Isso é o que pensam os seres que são
assim. Entretanto, são parte de uma obra sinistra e obscura, que os tornou
apenas servos para que o domínio pudesse ser realizado, mesmo tendo a
capacidade de se reproduzir. Os colonizadores brincavam de criadores e
colocaram servos para trabalhar, programados para o trabalho que
necessitavam, como a extração das riquezas. O ápice desse plano foi
introduzir, nos seres criados, a capacidade de reprodução. Assim, os próprios
337
Conversando Sobre MOINTIAN
escravos forneciam a mão de obra que necessitavam, reduzindo ainda mais a
necessidade que aqueles seres tinham de realizar outros serviços.
B - DESALMADOS
Como é sabido, por meio das leituras que já tenham feito ou do que
sempre me ouviram falar, busco um equilíbrio entre a profundidade do
discurso, do que expresso, principalmente por meio destes tópicos, e a
prática ou a aplicação do que é falado. Penso que fico alienado dos
materialistas convictos e também dos espiritualistas convictos. Isso ocorre
porque não estou em nenhuma destas qualificações. Se me perguntarem
hoje o que pretendo ser, posso achar, neste momento, que sou um
pensador liberto. Só assim vou construindo o meu próprio entendimento
das coisas que tenho visto e vivido, que é o mais importante para mim.
Nessa última frase, se resume o que venho falando: que tudo deve partir
do que se sente internamente, do que verdadeiramente nos dá convicção.
Mas até isso deve merecer nossa atenção, sendo necessário manter certa
flexibilidade, pois se ainda não alcançamos o âmago de uma questão
qualquer, todo ponto de vista que tenhamos, por mais profunda que
tenha sido nossa experiência com o que defendemos, será apenas uma
opinião. E como saber se mantemos uma simples opinião ou se já
conquistamos uma parcela de verdade sobre um tema, um assunto, uma
ideia? Só com a presunção poderemos emitir uma resposta a essa
pergunta, pois enquanto estamos crescendo - e estamos sempre
crescendo, evoluindo - não podemos ter uma ideia exata a respeito de
qualquer coisa que seja. Mas nisso existe uma saída para identificar a
sabedoria adquirida. Essa saída reside no fato de que é possível identificar
o ponto, o passo ou a maneira de pensar que uma pessoa ou ser se
encontra, a partir do raciocínio ou da opinião que ela emite, de acordo
com o que já vivenciamos. Ainda assim, isso exige conhecer quem nos fala
porque, do contrário, estaremos sempre querendo julgar a opinião do
outro, de acordo com algo que já vivemos e que não merece crédito, pois
é ultrapassado para nós. Nisso está outra fase de reconhecimento interno,
que se pode chamar de “paciência e maturidade”, que é saber guiar pela
experiência, sabendo da importância que cada processo e opinião tenha
para cada ser em cada momento de sua existência. Aí se encontram
mecanismos de pensamento, mecanismos de associação de ideias,
mecanismos de desenvolvimento da percepção, da consciência. Mas não
338
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
se pode afirmar que aí se encontrem mecanismos que definem que uma
pessoa, por possuir discernimento na resolução de conflitos e o poder de
aconselhar outros através de suas experiências, é um ser evoluído.
Se tu já estavas te identificando com a beleza do pensamento, conforme a
linha de raciocínio que emiti acima, agora vou te desconcertar.
O que estava expondo acima, ainda que belo e que de fato identifique
uma pessoa em crescimento na compreensão de outros “irmãos”, não
denota que esse desenvolvimento signifique que essa pessoa tenha alma.
A compreensão da alma, ou das experiências latentes, imanentes,
inerentes, indeléveis até o ponto que tenham que se dissolver (pois
experiências de vida são importantes para uma alma, não para níveis
acima disso) denota um ser que evoluiu através de encarnações e que
aprendeu coisas com vidas passadas no plano encarnado. Isso não significa
que as experiências que tenham sido revividas e relembradas, até mesmo
nessas práticas que se tornaram usuais, como o que chamam regressão,
sejam memórias de encarnações passadas, que são atribuídas, até este
ponto, a seres que possuam alma. Essas memórias revividas, em sua
maioria, maioria mesmo, são registros inconscientes, do inconsciente
coletivo, registros de memórias alternativas como, por exemplo, os
mecanismos de defesa que nossa mente cria para que possamos suportar
um trauma ou alguma experiência muito negativa. Por último, o que
importa para este tópico, são as memórias de antepassados que, estas
sim, podem ser as memórias de tempos remotos que qualquer um,
mesmo um ser sem alma, pode ter, pois o remete para a sua linhagem,
origem física, memória celular. Está sendo passada de geração a geração. E
está impregnada de emoções. Mas não significa que tenha o fogo ou a
chama do espírito divino ou a partícula de percepção extracorpórea que
identifica seres em evolução. Descrevo essas partículas, as PISEs, dos tópicos
165 ao 167 da parte VI do presente livro. E existem ainda os “programas”
que são implantados para que determinados registros despertem, fazendo
fortalecer ainda mais a crença de que são memórias verdadeiras. Agora
chegamos ao ponto que quero começar a desenvolver neste tópico.
C - DEFININDO
Quero deixar claro que existe uma grande massa de seres sem alma
vivendo na Terra desde tempos que vão muito aquém dos registros da
história convencional. E que tu mesmo, agora lendo este artigo, não te
339
Conversando Sobre MOINTIAN
assustes se fores um desses seres. É uma questão de definição, neste
momento, não um julgamento e, menos ainda, uma condenação. O fato é
que, enquanto escrevo este tópico, não disponho de uma solução
imediata para este impasse. Mas vou descrever o que significa esta
constatação ao longo destas linhas.
Muitas vezes já havíamos conversado, principalmente em nossas charlas, a
respeito de uma informação que obtive sobre a existência de seres
híbridos na superfície do planeta e que, num futuro próximo, o número
destes seres seria igual ou superior aos seres humanos “normais”. Esses
híbridos, que falo neste parágrafo, seriam uma mescla de DNA humano
com o de dracos, ou seja, os reptilianos originais. Alguns deles foram
capturados pelas hierarquias da luz na tentativa de se fazer uma reversão
do processo de “malignidade”, de acordo com os padrões espirituais, mas
a coisa não saiu bem como o esperado. Para resumo de conversa, muitos
permaneceram no planeta e fizeram parte de planos obscuros, por parte
de determinadas instituições mundiais e resulta no que está acontecendo
até mesmo aqui no Brasil, com experiências de ordem genética. Mas isso
aconteceu antes que a hierarquia “expulsasse da atmosfera planetária” os
“malignos” que produziam toda sorte de abduções e coisas negativas que
tivemos notícia... E esses híbridos permanecem, pois são 50% humanos. Aí
teremos outro problema futuro, mas não é tema para este tópico.
O fato é que sempre houve os tipos de seres híbridos e os tipos clones, ou
algo que o valha. São como robôs e vivem entre nós. Mas não imagina
algo como os androides do Star Wars, R2D2 ou C3PO. Imagina a tua tia ou
a tua avó ou a tua amável vizinha. Esses tipos produzidos em série estão
desde há muitíssimo tempo no planeta e sua origem remonta aos
colonizadores primários, como os reptilianos e outros, que vieram
colonizar, explorar ou minar o planeta. Produziram seres robôs biológicos,
da mesma maneira que os são a raça conhecida como Grays, que tanto
assusta nos filmes de ficção científica. Mas os piores tipos são os que não
estão escondidos e vivem, há milhares ou talvez milhões de anos, como
sendo seres chamados humanos. Porque são humanos. O fato é que esses
seres não têm alma individual nem conexão com o superior. Aprenderam
uma arte muito especial, que é a arte da reprodução e com isso, estão por
aí, cumprindo o plano da “criação”. Este é o ponto: eles cumprem o plano
da criação. São religiosos, pois seu deus é este das igrejas, que engana até
os verdadeiros humanos, mas é o deus disfarçado, porque atrás da
340
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
máscara se reflete a imagem de um réptil (aqui, no sentido de algo não
humano e feio, para nossos padrões de estética atuais). Então, deus é o
diabo, e a própria coisa contra a qual a igreja se dizia lutar. É a enganação.
É a conservação de um plano de escravização, de exploração de energia
biofísica e de trabalho feito por milhares de anos. Talvez por isso que os
padres eram os que cumpriam a função de exorcizar, porque eram
“instrumentos da igreja” para controlar aqueles demônios que queriam
um corpo físico para se manifestarem, indo contra o princípio que estava
estabelecido para cada grupo. Isso porque, talvez, toda essa ordem de
seres inferiores estivesse controlada pelo tal deus que na verdade é o
chefe da coisa toda.
341
Conversando Sobre MOINTIAN
Mas e os que não têm alma? Que podem fazer?
Na origem da construção de seus corpos e de sua manifestação, aqueles
inescrupulosos cientistas espaciais conseguiram fragmentar almas ou
essências divinas. Tornaram a esses humanos como se fossem animais,
porque passaram a compartilhar uma parcela de alma em comum, como a
alma de grupo dos animais. Estás entendendo? A única saída para eles
está que, em seu âmago, no mais profundo de seu ser, reside uma parcela
divina que, mesmo que não os remeta a uma individualidade humana, os
retira da necessidade de perpetuar uma raça que não tem objetivos do
ponto de vista espiritual.
Mas existe ainda outro tipo de seres que perambula pela superfície
planetária e em outros mundos, que também pode estar sem a conexão
com o divino. E é um problema que devemos encarar com muita
tranquilidade e sabedoria. Lembremos que, na definição espiritual, se diz
que temos uma mônada regente que se divide em sete, e que cada uma
dessas sete se divide em cento e quarenta e quatro, que são chamadas
almas e que essas almas encarnam para aprender, experienciar ou ajudar.
O processo de retorno à divindade, que é o que todos estamos fazendo,
ou seja, o ciclo de retorno, de volta para casa, enfim, todas essas coisas
que nos falam aos montes, exige que se tome as rédeas do
desenvolvimento espiritual. Isso significa que tu que lês, para tua
evolução, em determinado momento, deves assumir a responsabilidade
por tua caminhada para ser uma mônada encarnada. Isso é o que estamos
fazendo hoje como parte do processo evolutivo. Não queremos ser almas
encarnadas, mas mônadas, porque estamos indo rápido para uma
dimensão superior. A quinta, sexta, seja o que for. Se encarnamos a
mônada, vivendo na terceira dimensão, estamos livres para qualquer
processo que ocorra no planeta não nos afetar. Porque estaremos em
dimensões superiores, mesmo encarnados, e fora do jugo das forças que
controlam e sempre controlaram a atmosfera planetária.
Agora pensa comigo: e se outra das tuas extensões de alma tomou a
decisão antes de ti e levou consigo as conexões divinas?
Pois aí temos o problema das pessoas que sofrem toda sorte de mazelas,
que podem estar deslocadas e ainda servirem de alimento para as forças
involutivas, porque, para além da experiência espiritual e física que já
tiveram até o momento da decisão da outra extensão de alma, vão ficar
estagnadas esperando a morte chegar, quando então as fagulhas de
342
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
partículas divinas serão reabsorvidas no reservatório planetário ou na
mônada já viajante. A saída, para esse caso, seria simplesmente devotar a
vida ao divino e ao plano divino real. Ser uma pessoa de boa índole e
continuar vivendo...
D- CONCLUINDO
Podemos ver, desse ponto de vista, que na verdade essa coisa de somos
todos um é outra grande armadilha. Isso não existe, não é assim. Devemos
sim, em primeiro lugar, assumir que somos muito diferentes, somos de
diversas linhagens e sistemas, de diversas origens, e que a maioria está
aqui apenas para servir, mas servir a um plano obscuro, nefasto. E aqueles
que sempre se acharam os maiores iluminados ou que tinham uma grande
mente pensante podem ser justamente os que trabalharam para que esse
plano se fortalecesse e chegasse até nossos dias, mesmo sem ter noção do
que estavam fazendo. Por isso que sempre falei de linhagens, de seres de
origens diferentes, e do problema da massificação de conceitos de ordem
espiritual. Imagina fazer determinados procedimentos que, em vez de
trazer iluminação, vão degenerando teu campo sutil para que sirva de
“bateria” para outros seres...
É por esse motivo que muitos métodos terapêuticos, como florais de bach,
homeopatia, psicanálise, terapia comportamental, etc., para citar apenas
alguns, servem e têm maior eficácia para determinados tipos de pessoas e
em níveis até o que se chama energético, mas não afeta os níveis acima
desses. E essas terapêuticas funcionam e se espalharam pelo mundo
porque é fácil tirar dinheiro dos robôs, porque uma grande parte deles
tem muito dinheiro, pois eles são máquinas de trabalhar e persuadir e ser
persuadido e o fruto desse trabalho, hoje em dia, gera dinheiro. É a
recompensa pela doação da energia que eles fazem aos que os comandam
desde todo o sempre. Outro ponto acerca de terapias e cura, é que esses
seres, essas pessoas, não têm força, não sabem e não gostam de fazer as
coisas por eles mesmos. Doenças aparentemente novas, como a
depressão e suas variantes, entre outras que não quero citar agora, são
fruto de uma tentativa de gerar ainda mais robôs. É como se estivessem
desconstruindo o que ainda resta de ser humano do planeta. Estou
falando isso para que não queiram ter essas enfermidades e que, dessa
maneira, alcancem e gerem em si a força interna que pode modificar todo
esse contexto.
343
Conversando Sobre MOINTIAN
Mas, ao contrário de semear discórdia, o que pretendo é que, na medida
em que mais e mais nos tornemos conscientes das diferenças internas,
possamos, aí sim, construir um planeta diferente em um novo ciclo.
Deixando as máscaras de lado, deixando de achar que somos superiores
aos que de fato serviam ao plano do obscuro, podemos começar a
planejar um futuro equilibrado, com a participação de todos. Esse é um
começo. E continuamos...
Para tentar suavizar o tópico anterior, vale ressaltar que não é o objetivo
destes artigos e muito menos do trabalho que fazemos neste plano,
despertar desesperança, separação ou pessimismo entre nós como seres
humanos. Bem ao contrário disso, nossa mensagem sempre foi, é, e
continuará sendo a da esperança, de acreditar que somos todos divinos e
que, sim, temos solução para tudo.
O fundamento destes tópicos é responder a questionamentos de alunos
sobre temas que não foram tratados no Manual ou nos demais livros e
encontros, de uma maneira mais aberta informal. São temas que precisam
ser colocados nesse momento, para que possamos descobrir quem somos,
quais forças estão atuando no planeta, para ambos os lados e,
principalmente, para sabermos o que podemos fazer para nos libertarmos
do jugo dessas forças opressoras que sempre nos colocaram como
objetos, escravos e dependentes. Esse é o meu objetivo.
Vejo no MOINTIAN uma chave segura para que toda e qualquer
interferência que porventura tenha nos impedido de atingir aquilo que
devemos ser, que é a plena manifestação do divino que sempre fomos,
possa ser retirada.
Mesmo no caso dos “sem alma” conforme exposto no tópico anterior,
existe a possibilidade de agregar partículas de luz para que, se não nesta
vida, durante o período de entre vidas, possam romper com o ciclo de
escravidão a que foram submetidos e assim, de alguma maneira, as
hierarquias trabalharão para que sigam com a evolução semelhante ao
que foi proposto para a presente civilização. Devemos querer uma nova
humanidade, liberta e integrada.
344
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
Acrescento aqui que, embora tenha colocado esses fatos como algo
profundamente arraigado ao planeta e à memória celular desses seres, a
saída para qualquer prisão é sempre o amor. Qualquer ser, por desprovido
que seja de qualquer corpo que lhe permita elevar-se nos planos e
dimensões, mas que tenha o sentimento de amor desenvolvido no grau
mais inicial, já está no caminho da sua evolução. O respeito pelo
semelhante, o amor pela vida, a verdade como caminho, aproxima
qualquer ser da divindade que, em algum grau, possua em seu interior.
Acrescenta-se a isso o amor incondicional, verdadeiro, que nos une ao que
de mais sagrado temos, que é a parcela divina em nosso interior. Acredito
sempre na possibilidade de reverter qualquer quadro de obscuridade.
Acredito inclusive que a eliminação de muitas doenças, atribuídas a seres
que não possuam o contato com o plano da alma, ou que não a possuam
de fato, pode ser realizada na medida em que esse contato comece a ser
refeito. Então, o desenvolvimento real para esses seres é o reencontro
com sua essência, através do cultivo do amor pelo bem e pelo belo.
O MOINTIAN, como uma prática que vem desde há milênios servindo
como elo entre civilizações, raças e seres, contribui para essa realidade se
manifestar. Se não fosse assim, não teríamos tido acesso a essas
informações e não teríamos iniciado esse tipo de discussão.
Pergunta: Como isso teria sido possível, de haver almas subdivididas, dado
que almas ou esses tipos de manifestações seriam partículas divinas?
345
Conversando Sobre MOINTIAN
plano ou dimensão muito além do que conhecemos como plano humano.
São seres que vivem na sexta ou sétima dimensão. Quando precisam
descer ainda mais, descer tendo como definição a terminologia usual da
espiritualidade conhecida, cada uma dessas mônadas pode se dividir em
outras doze partes, chamadas almas. As almas são as partes do ser que
ainda vivem na quinta dimensão. Têm uma compreensão um tanto
diferente do mundo, porque estão num estado contínuo de experiências
livres, sem contato com a densidade e o mal planetário, aquele dos
sofrimentos e das emoções. Cada uma dessas almas pode se dividir em
outras doze, somando cento e quarenta e quatro extensões de alma.
Essas, são as personalidades que encarnam, que vivem, que se limitam a
experiências que duram o tempo de uma encarnação, e que ficam presas
aos processos daqueles que coordenam o que viemos a conhecer como
evolução humana. Se admitimos esse “processo de descensão” como
vimos, percebemos a possibilidade de fragmentação daquilo que
chamamos essência divina ou o homem original. Diante disso, vemos que
uma mesma alma, estando totalmente dividida, pode se perder,
alimentando suas extensões de alma que residam em diversas dimensões.
Quando uma dessas partes de extensão de alma alimenta ou é absorvida
por um corpo criado para ser alimento para seres de dimensões mais sutis,
como da quarta ou da quinta dimensão, ela empresta sua essência ou
encarna nesse corpo híbrido e o “energiza”. Essa seria uma explicação
para as partículas divinas que se dividem e que alimentam clones. Outros
mecanismos que os seres manipuladores conseguiram usar foram os
reservatórios naturais de partículas que contém uma essência ou uma
conexão com a parte divina. Usados como baterias, como alimentos para
corpos, eles foram adaptados para que esses corpos pudessem manifestar
o que conhecemos com o nome de vida.
Vejo que muitos alunos ou leitores desses tópicos ficam com medo,
quando percebem que o mundo pode ser uma grande armadilha. Não
podemos ter medo, temos que encontrar a fonte da fortaleza em nós
mesmos. Não nos ocupamos em saber quem são ou não malignos, pois
eles não nos importam. Importa nosso trabalho interno, nossa
346
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
integridade. Há muitos dracos e outros que serviram às forças obscuras e
involutivas que se tornaram positivos, como já afirmei. Muitos seres que
no passado remoto foram negativos transmutaram-se, venceram as
limitações genéticas, de raças e de propósitos, encontraram sua
verdadeira essência e hoje auxiliam às verdadeiras hierarquias. Então, não
nos cabe julgar ou rotular, mas seguir o nosso caminho e entender que, no
fim, todos somos iguais. Nosso trabalho é para o resgate dos que estão
presos aqui. Mas, para isso, precisamos da fortaleza interna e descobrir o
que somos e o que podemos ser.
Tudo é tudo
O que isto quer dizer? É algo que disse certa vez, anos atrás quando, ainda
na cidade de Alegrete, antes de toda a história do MOINTIAN iniciar,
tínhamos um grupo de estudos. Veja o contexto: estávamos estudando
muitas coisas, cada um provinha de um grupo distinto, com formação
teórica distinta, com percepções distintas, e uma miscelânea de
informações estava afluindo em nossa direção. Cada um tinha uma parcela
da verdade, como dizem, mas eu acho que era uma parcela de meia
verdade ou mesmo de enganação, olhando a partir da perspectiva que
temos atualmente. Cada um tinha pontos de vista distintos e havia pouco
consenso. Isso ocorria não porque estivéssemos errados simplesmente,
senão que estávamos todos certos. Essa é a parte difícil de entender. Mas
é assim porque vamos entendendo o mundo e aos outros e a nós mesmos
de acordo com o que experienciamos, vivenciamos e absorvemos. A partir
do momento que temos vivências de alma, isso ainda é mais intenso e
profundo, e quando temos vivências de mônada, é muito mais
abrangente. Então, tudo é tudo porque cada verdade é a verdade que
importa para aquele que a carrega. Tudo é tudo, porque cada verdade é
uma parte de todas as verdades possíveis.
Serão muitas as ideias que aparecerão nas próximas páginas. Preciso
mostrar certa alegria inicial para que, no final da leitura, ela também possa
ser demonstrada. Vou expor algumas teorias, concepções e pensamentos
de várias pessoas e grupos. Alguns tentam realizar um trabalho sério para
encontrar suas verdades. Outros procuram, com hipocrisia e dissimulação,
347
Conversando Sobre MOINTIAN
passar falsas informações e ideias absurdas e pouco demonstráveis. Por
sorte, não estamos lidando com a mente concreta, mas com o intuitivo,
para podermos desconstruir as ideias que nos colocam e obtermos uma
luz sobre essas hipóteses. Falarei um pouco mais dos deuses, Anunnakis,
reptilianos, uma pseudofísica, e outras coisas. Será um artigo extenso.
Então, prepara o teu mate e comecemos a charla...
348
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
Híbridos na atualidade
Essa pesquisa também foi realizada para saber se outras pessoas ou
autores estavam comentando acerca de determinados fatos que tomei
ciência a partir do que chamamos plano interno, que mostravam a
situação da dominação dos reptilianos e sua influência no planeta e na
vida humana.
No início do ano 2000 foi-me mostrado, além de outras informações, o
que estava sendo escondido no lado oculto da lua. Alguns Dracos, que são
seres pálidos e altos, rostos com aparência de morcego, e representam a
“pureza da raça reptiliana”, estavam sendo mantidos em estações para
uma tentativa de reversão do quadro de negatividade. Foi-me dito que,
até por volta do ano de 2036, se nada fosse feito, cerca de 50% da
população terrestre seria de híbridos de humano com essa espécie. Alguns
daqueles dracos fugiram dessas estações (ou foram auxiliados a fugir) e
deram origem a projetos dos híbridos da Terra. Acrescentamos a isso o
fato de que na Terra já estão vivendo os híbridos produzidos em escala
desde há milênios, aos quais me referi anteriormente, como sendo os
sem-alma, clones ou robôs e os que já eram mescla desses seres, ainda
que em evolução. Vemos um quadro bastante preocupante, se levarmos
em consideração apenas esse aspecto dos fatos atuais do planeta. Ao
mesmo tempo, temos esses dados mais claros na atualidade devido a que
muitos véus, como também já havia falado anteriormente, caíram, e
podemos ver o mundo e as realidades sutis de uma maneira renovada.
A influência astral que esses seres produzem é ainda tema para mais
discussão. Existem os seres que podemos chamar escravos dos dracos, os
do tipo morcegos gigantes, aqueles que têm a estatura mínima de uma
pessoa normal, que sugam a energia do ser humano e levam para os
“chefes” através da quarta dimensão. Quero deixar claro que não é meu
interesse, e nunca foi, colocar descrições de coisas que ocorrem no plano
astral. Até porque sempre fui da opinião que, quanto mais distante desse
plano estivermos, mais conseguiremos nos dirigir para o divino que
somos. Nisso inclui-se o afastamento de adivinhações, profecias,
psiquismo, vidências, etc. Sobre esses pontos já esclareci bastante em
vários tópicos anteriores.
Comecei expondo os fatos relativos a essa nova construção da
espiritualidade nos artigos anteriores, nos tópicos que descrevem a
respeito da enganação que nos foi transmitida como critérios para a
349
Conversando Sobre MOINTIAN
evolução espiritual acontecer. Na realidade, o que era tido como uma
grande busca pela iluminação ou espiritualização, era mesmo uma maior
prisão, mesclada com conceitos religiosos e new-age que não nos levariam
a lugar algum. Diante desses fatos e de outros questionamentos foi que
tive a ideia de verificar onde poderíamos nos apoiar para conseguir de fato
ter ferramentas sólidas para podermos fugir dessas falsas verdades que
nos transmitiam.
350
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
porque os relatos não são para nós. E o caos que está gerando com a
confusão de teorias, misturando física e espiritualidade, causam ainda
maior confusão. A pessoa que a ouve vai achar que se não souber de física
não pode alcançar a sua divindade. E isso é um serviço? Acho que não.
Afora isso, a tal pseudofísica, a qual ela pomposamente diz entender, não
passa de mescla de teorias que não são aceitas nem mesmo pelos físicos
mais principiantes. Outra mensagem que profere é quanto a que nada
mais se pode salvar ou mesmo que não se pode encontrar outro destino
para o mundo. Isso sim é uma grande desinformação. É o mesmo que
dizer que fomos todos condenados desde todo o sempre e que tudo o
mais que fizemos foi fruto de nossa mente insana. Insanos podem ser os
que fizeram aquele seu movimento crescer e se espalhar. Ela tem tanta
confusão de pensamentos que só posso supor que é uma forma de
manipulação e de retirar o foco principal da questão, que é a chave de
tudo isso: que o movimento para atingir o divino em cada um estava
fazendo muito barulho e, agora, ideias mais fantásticas são produzidas
para tentar ofuscar o trabalho já conquistado. Manipulação infiltrada
dentro da massa de buscadores, primeiro para tentar ridicularizar o
progresso da luz e do trabalho verdadeiro e depois para retirar do foco
aqueles que acham importante a mescla entre ciência e espiritualidade.
Por isso, desde que inicio este tópico, vou salientando: confiem somente
em seu espírito. Aceitem somente o que diz seu coração. Mesmo que ele
se engane algumas vezes, ou que tenha arroubos emocionais, é o mais
correto para esta caminhada tão cheia de obstáculos, nesta estrada de
pouquíssimos tijolos de ouro.
Modelo tridimensional
Na minha pesquisa, além de outros, encontrei mais dois nomes muito
comentados. Estive vendo textos interessantes, principalmente sobre as
pesquisas e descobertas de Zecharia Sitchin e de um pseudofísico que não
citarei o nome, dado que realmente não traz uma conclusão que poderia
ser levada a sério. Como era de se esperar, encontrei um erro fatal em
cada um. O erro principal, começando pela conclusão, é que esquecem
que o foco principal deve ser a elevação, a ascensão, a iluminação. O
segundo grande erro, é o modelo usado para definir o progresso do
planeta e do ser humano. O problema é que os que se denominam
pesquisadores e que querem unir o conhecimento espiritual com o
351
Conversando Sobre MOINTIAN
científico, sempre voltam ao modelo cabalístico, que é limitado e nunca
despertou ninguém. Esse modelo é o instrumento daqueles que criaram o
ser humano e o mundo tridimensional e para que tudo permaneça como
está. Nunca chegaremos a nenhum lugar acima do nível já dominado
enquanto usarmos o modelo retilíneo geométrico. A nova geometria, se
precisarmos de formas, deve ser a esférica, circular e não deve estar
baseada nas leis da física da terceira dimensão. Mas isso não importa.
Importa o fato que a Cabala pode levar no máximo para a quinta
dimensão e essa dimensão ainda pode ser dominada pelos que sempre
dominaram a terceira e a quarta. A fuga disso não é seguir o modelo
imposto e tão bem engendrado pelos maiores pensadores de hoje que,
pensando terem descoberto a pólvora do conhecimento, ainda agem sob
a mesma perspectiva criada desde tempos remotos pelos seres que
sempre dominaram este plano.
E porque isso é assim? Porque toda vez que a Cabala for usada, por mais
que as tentativas de descortinar ou decodificar algum de seus segredos
aconteça, sempre levará para o centro de outro programa, de outro
holograma, e tudo volta a ser como antes, ainda que se tenha a ilusão de
que algumas respostas foram alcançadas. E na ilusão dessas respostas,
continua o programa do domínio, porque o que de fato importa não foi
alcançado, que é o divino em cada um. E por mais interessantes que sejam
as ideias e os conceitos que alguns novos pseudofísicos tentem
demonstrar, como aqueles que vi, suas maiores conquistas consistem em
determinar, de maneira brilhante, o quão presos estamos na terceira
dimensão. Porque todo o sistema que eles apresentam nos colocam
sempre, por mais longe que possamos ir, voltando para a terceira
dimensão. Esse é um problema que não se resolve na matemática ou na
geometria conhecida. Quando falam, de maneira profícua, sobre a origem
do universo, apresentam uma teoria baseada nas toroides. O problema
das esferas ou das toroides ou das estruturas cristalinas é que criam os
modelos para esta densidade e, assim, voltamos sempre ao mesmo ponto.
A fuga de tudo isso é, e sempre foi, a ruptura interna com todo o esquema
criado. Só assim a visão se torna clara, pois vai atingir a sexta ou sétima
dimensão que são as únicas que estão fora dos conceitos geométricos
apresentados e possíveis de serem respondidos neste plano.
O Símbolo da Transmutação, para exemplificar, é algo além da simples
geometria, mas que, num primeiro momento, se expressa
352
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
geometricamente. É do plano esférico e apresenta círculos em uma
configuração 3-1 que interagem simultaneamente e constroem-se
conforme a oitava dimensão se expressaria na sétima.
Esse é um novo paradigma. Ele leva a descobrir que algo de acima não
pode jamais ser analisado em termos do que foi aparentemente “deixado”
neste planeta, como a chamada geometria sagrada, porque todas as
“pistas”, até para as “descobertas futuras”, foram manipuladas. E a
humanidade nunca escapará dessa armadilha enquanto a busca estiver
apontando no sentido da Cabala ou da ciência humana e para tudo que
foi, de maneira tão astuta, dissimulado.
Confusões históricas
O trabalho da vida de Zecharia Sitchin foi o de traduzir os conhecimentos
sumérios encontrados em milhares de placas de argila, e teorizar de
acordo com o que está escrito nelas. São importantes as informações que
elas nos trazem. Sem dúvida, um trabalho magnífico. Mas ele não viveu
aquilo, apenas traduziu. Não são verdades absolutas dentro da percepção
de alguém, mas traduções técnicas e elaborações mentais sobre eventos
possíveis. E muitas especulações são mescladas ao conteúdo original,
como fruto da sua própria convicção. É como sempre acontece. Estamos
limitados e limitando um conjunto maior de informações porque
colocamos nossos pontos de vista no meio de algo que poderia ser maior.
Isso acontece principalmente porque são usadas as ferramentas da
personalidade, o mental e o emocional, para realizar esse tipo de trabalho.
Um exemplo disso é quando cita que os Anunnaki (os que do céu vieram
para cá) eram os que se tornaram os Ptahs ou os sacerdotes iniciadores
antigos. Aí temos uma limitação, porque nem todos os Ptahs tinham essa
mesma origem que os Anunnaki ou os fundadores a que se referem as
tábuas traduzidas. Tivemos outros seres e colônias de muitos outros
pontos do universo instalados por aqui. Em muitos períodos trabalharam e
tentaram construir algo em conjunto. Mas, fundamentalmente, existem
muitos grupos originais. Esse é um ponto importante para que possamos
seguir nesta análise. Além disso, ele não associa esses seres aos reptilianos.
O fato é que as regras morais, como as concebemos ou entendemos hoje,
não funcionam do mesmo modo nos planos mais profundos ou para os
tempos mais antigos. Remotamente, sempre foi possível ver até mesmo
os dois lados (o que chamamos de bem e mal) trabalhando quase
353
Conversando Sobre MOINTIAN
conjuntamente, dividindo templos ou sabedorias e, de certa maneira,
manipulando a informação que era passada para o ser humano criado e
manipulado. Nesse contexto, sempre tivemos um lado querendo o
crescimento da humanidade e seu avanço espiritual e outro lado
atravancando ou se alimentando da energia que o ser humano produz.
Sendo assim, não podemos esquecer que muitos grupos vieram para cá e
que, nestes mais de 210.000 anos que conta minha história neste planeta,
estive em muitos pontos e lugares e pude observar os fatos que relato.
Participei da classe sacerdotal em vários períodos, como o que chamavam
Ptah (sacerdote iniciador e não simplesmente a designação de uma
deidade) e vi o que se passava dos dois lados da história. E também vi que,
quando alguns transgrediam o básico da lei que regia o avanço e o
equilíbrio, desde que estivessem dentro da irmandade do bem, eram
severamente punidos. Um caso que presenciei e que muito era comum foi
o da aniquilação da personalidade ou o “zerar” de um sacerdote. Naquela
época, e de acordo com as regras internas de então, quando o
transgressor aceitava redimir-se, significava que ele deveria ter sua
evolução “zerada”. Com isso, ele voltava a ser um indivíduo com “alma
jovem”, tendo que passar por todas as provas estabelecidas para este
planeta e quadrante galáctico para elevar-se novamente; se não aceitasse,
ou estivesse repetindo um erro, poderia ser aniquilado como
personalidade e alma, não tendo mais a oportunidade de voltar a este
plano. Lembro-me que Samael (o fundador do movimento conhecido
como Gnose) dizia que ele mesmo, tendo nos primórdios de seu processo
sucumbido às forças involutivas, teve que refazer sua jornada espiritual,
mostrando que também tinha ciência que isso era uma possibilidade. E
isso também ocorreu com a essência que habitava estes corpos antes de
minha entrada. A história relatada no capítulo XV – Janela 1 – Três Mil
Anos Atrás, do livro branco, relata esse fato.
Esse foi o período quando as religiões começaram. Alguns seres
sucumbiram ao poder e ao que poderia ser gerado com o domínio da
adoração, acrescentando a isso ritos e sacrifícios de animais e humanos,
como maneira de controlar, aterrorizar e dominar, além de servirem como
alimento energético para seres negativos. Por esse e outros motivos que,
no período atual da humanidade, as práticas espirituais verdadeiras estão
totalmente despojadas de ritualística externa. Como já tenho falado, e
está escrito na página 100 do Manual do MOINTIAN, o ritual que
354
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
precisamos é nossa própria manifestação do sagrado. E o que há de mais
sagrado é cada um de nós.
Na Macedônia, há cerca de três mil anos, houve uma revolta muito
importante no sentido de tentar fazer voltar a ordem de grupos originais
que queriam o avanço da humanidade. Foi feita uma tentativa de
eliminação de seres, inclusive reptilianos, e de tudo o que eles
representavam, mas as ligações que tinham com as estrelas e com os que
os auxiliavam foi predominante. Apesar de ter sido uma conquista na
época, não durou muito tempo para que tudo voltasse ao estado de antes
e até hoje é assim: dois lados em cada moeda.
As alternativas colocadas no passado de “explodir o planeta”, elaboradas
pelas hierarquias do bem, não eram propriamente para destruir a
humanidade ou o planeta, senão para reverter um quadro de manipulação
instalado.
A conquista do ser humano, auxiliado por seres de esferas superiores, está
em sua facilidade de mesclar-se com características supra-humanas que
possibilitaram o despertar da chama trina, primeiramente na alma, e de
sua conexão divina. Aqueles que já tinham isso desperto e vieram para cá,
auxiliaram a acelerar o processo, como que contaminando positivamente
a atmosfera e a essência do ser humano.
O fato de ser possível passar do lado do bem para o negativo, só para dar
mais uma breve explicação, se deve ao fato que, principalmente naquela
época, os chamados Ptahs ou sacerdotes estavam em uma dimensão que
ainda permitia fazer escolhas entre o que chamamos bem e mal. Não
eram mestres completos no sentido que entendemos hoje, porque só
conseguiam atingir até a quinta dimensão, que é o reino da alma. Não
estavam totalmente prontos. O fato é que devemos agora, mais que
nunca, buscar a sexta e a sétima dimensão. Aí sim estaremos livres de
toda essa história que ouvimos e contamos até aqui.
355
Conversando Sobre MOINTIAN
obras, um livro intitulado “O Maior Segredo do Mundo”, especificamente
os capítulos 1 e 2, que considerei muito interessante porque pode dar
uma boa e resumida ideia do trabalho de Zecharia Sicthin. De certa
maneira lá estão as mesmas conclusões que acabei chegando sobre a obra
de Zecharia e sobre as falhas em suas teorias. Seria interessante a leitura
desses capítulos, mas que depois o leitor pudesse voltar e reler este
artigo, para que sua mente possa se tranquilizar, haja vista que o David
Icke realmente deixa todo mundo de cabelos em pé e não nos apresenta
uma saída real para o problema todo que apresenta. Além do mais,
exagera em determinadas conclusões puramente mentais e extrapola no
sentido de induzir a crer que tudo está sob o comando de uma elite ou
governo oculto. Realmente não gosto nada disso.
Outro dia também vi alguma coisa de um militar americano reformado
que, em princípio, pareceu-me alguém sério, com muitas informações
interessantes, mas que em alguns aspectos também se perde pelo
exagero. Nas boas coisas, estava uma sólida capacidade de transmitir
informações sobre suas experiências com os textos do Zecharia e com
seres extraterrestres. Na parte do exagero, quando se refere a
informações sobre Lua e Marte... aí perde-se. Isso porque não há nada
para se ver na parte física de Marte e o pessoal tem exagerado demais nas
conspirações, forjando dados e provas para alimentar o que não deve existir.
Tenho visto muitos outros se autodenominando pesquisadores ou
denunciadores, que falam de toda essa rede de enganação, dominação e
prisão, mas que, quando defendem uma ideia, usam os mesmos nomes e
citam os mesmos escritos utilizados por aqueles que são alvos de suas
denúncias. Chegam ao absurdo de falar em nome de uma mudança e
transformação usando nomes de deuses e imagens que são próprias de
tudo o que supostamente condenam. E estão cheios de seguidores cegos,
vendendo milhões de livros e tendo milhares de visitas aos seus sites e vídeos.
Portais e aberturas
Alguns gostam de falar de portais, aberturas dimensionais e locais
sagrados. Os verdadeiros portais ou aberturas que podem vir a nos
interessar são aqueles que nos permitem romper os véus da terceira
dimensão, num primeiro momento. Os buracos de minhoca ou os buracos
negros não fazem isso, porque eles remetem a uma retroalimentação
deste mesmo espaço-tempo que estamos vivendo. E cada vez que se tenta
356
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
sair disso por meio desses mecanismos, volta-se à prisão, pensando que
foi adquirida “outra visão”. Porque, ainda que seja paralela, uma visão
proveniente da quarta dimensão não nos ajuda em nada a romper os véus
da malha de ilusão. A única saída, neste universo e para sair deste
universo, é a via interna, e precisa ser realizada através de instrumentos
que tenham sido criados acima da sétima dimensão e que possam ser
usados aqui. O resto são instrumentos para esse mesmo processo
dimensional continuar, mesmo que aparentem criar estados de lucidez,
paz, transcendência ou expansão de consciência.
357
Conversando Sobre MOINTIAN
dimensão. Se pudéssemos fazer uma comparação bem tosca, poderíamos
dizer que a terceira dimensão é a prisão, a quarta, a armadilha, a quinta o
equipamento do programador, a sexta já está na visão do que ocorre.
Aumentar a frequência
Este é outro problema que vejo acontecer: dizem que devemos aumentar
a frequência para que possamos sair da matriz, etc., para que não
soframos a influência de toda esta manipulação e coisas do tipo. Mas se
apenas aumentamos nossa frequência, vamos atingir justamente o maior
358
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
problema que é o astral. Entramos em uma frequência diferente, vamos
perceber de maneira diferente, com uma visão mais ampla, um mundo
completamente novo. Mas, ao mesmo tempo, podemos estar caindo no
ciclo interminável que é a programação para que permaneçamos neste
mundo, nesta dimensão. Não basta elevar a frequência, o que precisa ser
feito é, acima de tudo, atingir a maestria, atingir o divino. E para isso, num
primeiro momento, são necessárias as “desiniciações” ou seja, a
desprogramação de energias, forças, rituais, pensamentos e conceitos
arraigados, para que tenhamos a energia para iniciarmos o trabalho
interno verdadeiro, com força e com coragem. Vamos ver que as situações
de vida se dissolvem porque faziam parte do projeto que cada um,
adormecido para si mesmo, planejou inconscientemente. Isso leva a
mudanças e a novas perspectivas. Mas sem fantasia e sem ser atrapalhado
pelas imagens ou visões distorcidas que o astral pode trazer.
Expansão e elevação
Quero fazer uma diferenciação de conceito baseada em tudo o que vimos
até aqui, a respeito de toda esta trampa que nos colocaram e que nos têm
colocado até mesmo os que se chamam místicos, esotéricos, newageanos,
espiritualistas, etc.
O conceito de expansão da consciência, apesar de conseguir dar, para o
que realiza determinados exercícios ou técnicas, uma real abertura para
percepções de sensações e conhecimentos muito além da mera
capacidade de entendimento e interpretação humana corrente, é limitado
pela dimensão na qual se encontra. Uma expansão de consciência reflete
apenas a capacidade de entendimento de determinados efeitos e causas
naturais, leis naturais, que regem a dimensão física, astral e mental, no
máximo. Sempre vai ser nesses níveis.
Já a elevação da consciência, para níveis e dimensões superiores, vai
possibilitar trazer para a vida e manifestação aquilo que realmente ocorre
além do manto da terceira dimensão e da consciência humana. Aí, estarão
os níveis de contato interno superiores, com o centro do ser e com a sua
própria divindade. A elevação ou ascensão retira as máscaras e véus e traz
para a vida encarnada, enquanto o ser está encarnado, os reflexos do
contato e permanência nesses níveis. Este tema foi tratado anteriormente
no início do tópico 119.
359
Conversando Sobre MOINTIAN
Olhar pela janela, olhar pela fechadura...
Por que se diz que é preciso olhar para dentro de si mesmo?
Porque olhando para fora, vemos as galáxias, as estrelas, tudo enfim....
Vemos tudo o que foi criado e manifestado, tudo o que podemos
compreender com nossa mente e até mesmo com nossa alma.
Mas não é o que realmente importa nestes dias, nesta hora. O que nos
importa é olhar para dentro, porque ali estão as respostas verdadeiras, a
compreensão verdadeira e a única saída desta ilusão que nos fizeram
acreditar como sendo o estado de vigília. Somente aquele que se vê de
fato pode mudar sua vibração para que não seja enganado. Ele muda sua
vibração e não pode mais ser afetado pela influência da quarta ou quinta
dimensão. Ele mesmo pode se enganar, se quiser viver bem, viver
apreciando as fantasias que são criadas para entreter os sentidos físicos.
Mas ele sabe que são apenas diversões, ilusões, e que, mesmo tendo certo
tipo de envolvimento com elas, não faz mais parte delas. São passatempos
enquanto não vai para o seu lugar definitivo. Mas é preciso estar livre. É
preciso tirar a casca, é preciso ver-se como de fato se é. É preciso um
esforço bem grande para conseguir chegar a romper com essas coisas.
Num primeiro momento, começamos descartando tudo de nossas vidas.
Começamos avaliando cada movimento, cada reação, cada sensação. Por
que faço isto ou aquilo? Por que reajo desta maneira? Por que gosto de tal
cor, música, livro, sabor? Por que uso tal objeto? Porque compro
determinadas coisas? Disso advém a primeira compreensão de quem
somos de fato. Nisso também entra a análise que define se somos parte
do quadrado ou do círculo...
O quadrado e o círculo
O quadrado é o lugar comum, aquele que “segue o programa” sem olhar o
que faz. Mesmo que aparente lutar pela vida, não que isso seja de todo
errado, pois eu conheço muitas pessoas que fazem isso para o bem de
outros, mas são aqueles que seguem o programa, se desesperam se não
seguem o padrão de nascer, casar, ter filhos, etc. Lutadores e positivos,
sempre vão em frente mesmo com obstáculos. Mas, no máximo
conseguem ver as estrelas, jamais dentro de si mesmos.
Os do círculo são ainda piores. Creem ser os bons, aqueles que mudam
tudo, transformadores, que não estão mais seguindo o programa, mas seu
alcance é para sempre chegar ao mesmo ponto. Quanto mais andam,
360
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
pensando que vão para frente, mais se enrolam na estrada circular. Nunca
alcançam a verdadeira liberdade. Olham para si e creem que atingiram a posição
de olhar os do quadrado desde acima. É como se estivessem circundando
o quadrado. Mas ainda estão dentro do quadro, da paisagem, da montagem
geométrica que manifesta este mundo de fantasia, ilusão e sonho.
361
Conversando Sobre MOINTIAN
Fico por aqui agora, e tu, com teu mate já lavado. Deixo muitas ideias
tendo sido colocadas, com muitos pontos um tanto desconexos, mas que
certamente farão o leitor atento pensar bastante. Certamente não esgoto
esses temas. Sei que não falei de muitos aspectos que poderiam trazer
mais esclarecimentos para cada parágrafo tratado, mas deixo as sementes
para discussões futuras. Finalizo lembrando o que tenho frisado muito
ultimamente: todo movimento tem que estar motivado por alegria. Essa é
uma importante chave neste momento da humanidade. E continuamos...
Agora, para finalizar de fato, uma ideia que deixará todos ainda mais
pensativos e que estará apenas neste parágrafo. No início do texto eu
falava sobre as verdades de cada um, e que todas as verdades possíveis
existem. Da mesma maneira, a verdade sobre os seres que invadiram o
planeta e criaram toda uma dimensão é apenas uma parte de uma outra
verdade: que quanto mais se acredita na influência deles e quanto mais a
fundo se investiga o que eles criam e criaram, mais intensa, profunda e
antiga se torna esta dimensão e a sua verdade. Hoje, é possível ver que os
dados sobre eles, segundo alguns que pesquisam, vão para a casa de
milhões de anos. Alguns achados arqueológicos verdadeiros, não aqueles
forjados para a contrainformação, remontam cada vez mais atrás no
tempo. É um reforço e uma reação contrária que a própria informação
provoca. É importante sabermos o que ocorre, o que acontece com as
pessoas, o que provocam naqueles que se deixam envolver por
enganações e forças negativas, involutivas ou obscuras, mas quanto mais
nos envolvermos nisso, mais forte fica. Por isso tudo que, terminando esse
assunto, vou repetir, mais uma vez: o que realmente importa é a conexão
com a parte divina, que está fora de todas essas enganações e jogos de
dimensões, seres e deuses.
362
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
pelos seres denominados deuses para que o humano pudesse sentir-se
um pouco menos insignificante. Mas o humano ainda oferece o sangue de
suas vítimas para os seus senhores. E faz isso tentando passar uma ideia
de paz, de harmonia e de felicidade enquanto usa vidas para saciar a
mediocridade insana que o impede de ver o fato por trás dos atos. Estou
falando das festas, dos assados, dos banquetes para celebrar a vida, com a
vida de outros seres...
Parece estranho que seres ditos espiritualizados não se deem conta de
situações tão simples como essa. Parece estranho que pessoas ditas
inteligentes ainda não se apercebam do sofrimento causado a espécies
diferentes da nossa, mas que sentem e reagem a emoções e dores. É
ainda mais estranho que até pessoas racionais não entendam a química
existente nos processos hormonais dos seres que consomem e que
impregnam seus corpos antes do abate, seja pelo sofrimento, pelo medo,
ou pelo aprisionamento. Parece que continuam querendo, na verdade, o
aviltamento da espécie humana, que deveria já ser espécie espiritual, ao
impregnar-se com as vibrações de “seres inferiores” no sentido evolutivo.
Se formos pensar um pouco, poderíamos ver que o consumo de seres de
outras espécies coloca na vibração, na corrente sanguínea, as
características de seres que não são próprias do humano. E ainda
defendem a tese absurda de que proteína se repõe com proteína. Quando
ouço isso, penso que a humanidade está voltando aos tempos da magia
por contágio, aquela magia primitiva que acreditavam, em tempos
remotos, os seres hominídeos com pouca capacidade cerebral, e que de
fato tem algo de verdade, mas que é tão primitiva que deveria ter sido
esquecida. São atos que não acrescentam nada à tão buscada evolução.
Há ainda aqueles que argumentam que os vegetais também são seres
vivos. De fato, são. Mas existem dois pontos fundamentais nessa questão:
o primeiro e mais importante, é que não existe o sangue nos vegetais,
pelo menos nos que não foram modificados geneticamente até o
momento; e o segundo é que o reino vegetal cumpre uma função também
evolutiva para ele ao servir ou se doar como alimento ao reino humano.
Faz parte de seu fluxo natural de existência.
Outro ponto a considerar é que o reino humano deveria proteger e
auxiliar o reino animal em seu processo evolutivo, auxiliando para que
seres com maior capacidade de entendimento, como cães, gatos, e outros
animais maiores e semiconscientes, possam aumentar sua parcela de
363
Conversando Sobre MOINTIAN
autoconsciência. Nesse contexto é que a ingestão de carne impregna o ser
que a ingere e o torna embrutecido, de certa forma, semelhante ao ser
que ele ingeriu, no sentido de “rebaixar seus atributos humanos”. Óbvio
que existem aquelas pessoas que, por características físicas, ainda
necessitam da ingestão de proteínas animais. E ainda vai longe essa
necessidade em um número expressivo de seres humanos neste planeta.
Mas colocar essa ideia aqui, para seres, pessoas, que se voltam para a
espiritualidade, é disponibilizar de informação para que se tornem
conscientes e que saibam que podem optar, como em tudo na vida. É dar
uma ideia da possibilidade que temos desta nova consciência, deste novo
padrão humano que estamos ajudando a manifestar a partir de nosso
exemplo e modo de vida. Sobre o tema da alimentação, há vários tópicos
na parte IV A deste livro.
É preciso salientar que o ideal humano passará deste nível humano
conhecido, para o que temos indicado como sendo a nova humanidade.
Nessa nova humanidade, conceitos como roubo, tirar vantagem, e até
mesmo leis, entre outros, não serão necessários.
Mas vale uma observação: como podemos querer que uma nova
humanidade se manifeste se ainda preservamos, em nossas vidas, em
nossos atos e pensamentos, os mesmos princípios que regiam aquela que
chamamos de velha humanidade?
364
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
sob o ponto de vista puramente espiritual, pode-se dizer que o que
chamamos de Bem e Mal podem ser uma só e a mesma coisa.
Por toda a manipulação que sofremos e continuamos a ser submetidos,
percebemos que temos, isto sim, dois lados de uma mesma moeda,
cunhada através de milênios por seres que pretendem dominar o planeta.
Então temos apenas um tipo de seres que estão em luta para o domínio
desta dimensão e dos seres que por eles mesmos foram criados. Temos
dois grupos que, mutuamente se acusam de bons e maus. E dos dois lados
pode-se ter seres um pouco mais bondosos ou maldosos. Estamos no
meio de uma grande batalha, uma batalha por nossa conexão com o
divino. Não é simplesmente uma batalha por nossas almas, mas pelo
alcance ou a conexão que podemos ter com nossa parte divina. Isso muda
o objetivo que devemos ver nesta nossa batalha por definições e,
principalmente, por ligações que fazemos com as coisas ditas espirituais.
Temos então, para definir a situação atual do planeta, dois lados de um
mesmo drama. Não posso mais pensar em bem ou mal, simplesmente,
porque isso é uma simplificação tão grande, tão primitiva, que não nos
permite ver o quadro geral da situação que nos acomete. Penso então em
lados diferentes com um mesmo propósito. Para entender um pouco mais
disso, vou usar uma definição da seguinte maneira: vamos falar em
positivos, negativos, neutros e “não-neutros”.
Os positivos e os negativos, do meu ponto de vista, são de mesma origem,
que brigam para manter o poder neste plano, mesmo que atuando,
atualmente, até a quinta dimensão; os neutros são os piores da situação,
pois não se importam com o que acontece, e servem a ambos os lados e a
eles mesmos (de certa forma, os que, desde muito antigamente viemos
para cá, fomos um pouco neutros nesta história, até porque encarnamos
muitas vezes como sacerdotes de templos positivos/negativos). Mas
atualmente a situação muda. E temos os não-neutros, que são os seres
que realmente se tornaram ou estão se tornando conscientes da situação
que vem se arrastando por milhares de anos (vejo isso há 210 mil anos), e
que temos por trabalho auxiliar a despertar.
Isso me leva a outro ponto que quero frisar, complementando o que foi
dito no tópico 42. Quando um ser está para entrar nas linhas dos
negativos, da magia negra, muitos testes se fazem para que seja admitido.
Mas, quando do lado positivo, da luz, como chamamos, pedimos reservas
de uma dieta que seja, tudo se torna obstáculo e temos que admitir a
365
Conversando Sobre MOINTIAN
todos, indistintamente, mesmo que não façam diferença na força do
trabalho. Essa é uma ideia mais complexa, mas a resumi para fins de
entendimento rápido. Temos, pois, toda uma “condescendência”, por
assim dizer, de ver o mal agindo e deixá-lo agir. Pareceu-me burrice de
nossa parte continuar assim. Vejo a enganação que sofrem aqueles que se
juntam a espíritas, umbandistas, etc., pois todos lidam com energias de
astral, aprisionam elementais e, principalmente, fazem um compromisso
com forças que desconhecem, enquanto prometem a falsa liberação de
uma possível doença ou aprisionamento. Enquanto o sujeito que recebe o
dito alívio de seu sofrimento aparentemente manifesta uma melhora, ao
mesmo tempo cria laços com aquelas forças obscuras que nem mesmo o
praticante, ignorante delas, poderia imaginar que estava provocando.
Diante desses fatos, tenho trabalhado para que não sejamos mais
pacíficos, porque, parece-me, se assim continuássemos, estaríamos a
mercê, ou sob o domínio, dessas forças que são justamente as que viemos
repelir. E como é fácil repelir a eles com a simples vontade e a força que
trazemos para estes mundos! As ferramentas são poderosas. Tenho
envolvido a essa gente em bolhas de luz azul com a potência dos símbolos
andromedanos do MOINTIAN e se dissolvem muito facilmente. O Símbolo
da Transmutação torna-se especialmente indispensável, pela sua eficácia e
rapidez, para resolver esses casos.
Diante desses fatos e de acordo com as ideias que tenho tentado elucidar,
há algumas considerações importantes a fazer, para deixar como reflexão:
• que é preciso abandonar a ideia da necessidade de barganha com seres
ou divindades;
• que o encontro interno é a força e a fonte de todo o conhecimento que
necessitamos;
• que, se em alguma prática filosófica ou corrente que se diga espiritualista
ou que trabalhe com energias, digam que existe a possibilidade de
utilizarem esta mesma energia para provocar o mal ou para proveito
próprio, então a ideia do mal já estava intrínseca na própria energia;
• que todas as religiões são provenientes do obscuro e da necessidade de
dominação e de envolvimento com forças obscuras. Existe a possibilidade
de algumas pessoas manifestarem novas correntes, verdadeiras, mas elas
precisariam esquecer as nomenclaturas, os títulos e os tipos de seres da
escola, grupo ou religião da qual provieram.
366
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
Do lugar de onde eu venho, que mais se poderia dizer da dimensão e da
maneira como vejo a utilização de energias para ascensão, está intrínseca
a ideia de respeito pela vontade alheia, mesclada com a educação. Sempre
se pede licença para entrar na casa alheia mesmo que seja a de um amigo
de longa data. Da mesma maneira, é imprescindível pedir licença para usar
a energia ou qualquer técnica para outro, sempre dizendo o que vai
acontecer e como estão sendo vinculados às forças atuantes. O problema
é que a maioria dos terapeutas ou dos que se utilizem de energias
oferecidas em cursinhos de meia hora não têm a menor ideia de com o
que estão sendo coligados. Quando oferecem algum tipo de auxílio ou
tratamento, as pessoas têm a tendência a dizer, que “se for para o bem,
tudo bem”. Mas que bem é esse, se por trás se esconde o que
desconhecemos ou está a intenção de prender o beneficiado a toda uma
sorte de seres e entidades de níveis que ele desconhece?
367
Conversando Sobre MOINTIAN
368
A CONDIÇÃO ESPIRITUAL HUMANA PARTE V E
De acordo com certa ideia que lancei sobre que, quando uma determinada
característica se faz necessária, há um erro no “programa da matriz da
3D”, da projeção do que vemos, que produz novas espécies. Seria, então,
para se pensar, que não se descobrem novas espécies, senão que elas
aparecem?
O surgimento de espécies foi relatado no livro branco, na terceira parte, a
partir da página 269, como se brotassem por fruto de uma “visualização” e
uma necessidade. Outra ideia sobre isso, que também está no livro
branco, na primeira parte, a partir da página 35, se dá quando aqueles
seres, por realizarem seu trabalho de evolução, lançaram as suas
“sujeiras” para uma camada da atmosfera. Em algum momento, aquela
sujeira se condensava e dava origem a outras espécies de seres, muitos
sem consciência e outros semiconscientes.
369
Conversando Sobre MOINTIAN
termos os pés aquecidos. Essas são as emoções e as sensações que chamo
“aprisionadoras”, pois estão vinculadas a éons de encarnações e laços
encarnatórios, relacionados a substâncias materiais e com outras PISEs
daqui desta dimensão.
O problema de escrever de forma concisa está em que cada um interpreta
como quiser. E o problema de expor o pensamento original e mais
profundo está em que cada um vai ler apenas o que lhe interessa. Mas
isso é algo que vamos resolvendo desde que possamos seguir adiante.
Seguimos.
370
VI – FILOSOFIA MOINTIANIANA
PARTE
VI
FILOSOFIA MOINTIANIANA
371
Conversando Sobre MOINTIAN
372
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
373
Conversando Sobre MOINTIAN
raciocínio é importante para que ideias possam ser elaboradas,
manifestadas, mas é uma etapa, uma fase inferior ao processo intuitivo
que é o contato com a essência do ser, com a alma ou com o Eu Superior,
e que provém de mundos abstratos. Não é a morte da mente, mas sua
transfiguração, sua transformação em algo superior.
374
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
construídas, definidas, no contexto espiritual, por quem tem ou teve a
experiência. Por isso, existe tanta diversidade na terminologia, nas
conceituações. Tenho gostado mais de orientar aqueles que experienciam
as palavras, sejam as palavras que falam de técnicas, ou de palavras
internas, relativas ao processo do MOINTIAN em si. De que adianta a
terminologia para definir coisas que não conhecemos e não fazem parte
de nossa vida? Uma dúvida, um questionamento, segue um determinado
contexto, uma terminologia, de acordo com o pensamento, a leitura ou a
compreensão daquele que o produz. Por isso, além de seguir fiel a uma
linha, é preciso discernimento para saber o que, realmente, a pessoa está
querendo perguntar, à que está se referindo. Em qual nível está sua
pergunta e em qual nível está a resposta? Muitos enganos surgem desse
hiato, desta lacuna entre o conhecimento e a curiosidade, entre a coisa
em si e profunda, e a luta da mente comum para tentar se orientar. É
preciso saber algo sobre alguma coisa para poder questionar. É preciso ter
conhecimento sobre o pensamento do inquiridor para poder responder...
Antes de termos as palavras, definições ou pontos de vista, é preciso ter o
entendimento pela experiência. Por exemplo: ouvi falar que contemplação
é “estar absorto em um determinado e único tema, mote ou imagem, a tal
ponto que se funde com a coisa observada”. O correto seria, então,
perguntar-se, enquanto relê a definição sugerida acima, se já, alguma vez,
sentiu isso. Melhor ainda seria se, por estar lendo, enquanto estiver lendo,
vier a certeza interna dizendo: “eu sei disso, é assim mesmo porque já vivi
isso!”. Como atingir esse nível? Muitas pessoas falam muita coisa. São
muitos métodos. Mas aqui, falamos de MOINTIAN. E por falar nisso, fica
claro que o inquiridor não está seguindo uma técnica do MOINTIAN para
conseguir o fim último, mas está tentando misturar práticas, pois, no
MOINTIAN, nunca se utiliza essa definição de “contemplação” para definir
o estado de consciência acima do nível de vigília. Fala-se, no MOINTIAN,
em Estado Intermediário. Entretanto, a experiência com a prática da
energia do MOINTIAN, seja na autoaplicação ou para outras pessoas, traz
inúmeras possibilidades de encontrarmo-nos nesse estado e além dele,
que é a pura meditação. Por exemplo: quando sugerimos que a energia
seja enviada para outra pessoa, a distância, e sentimos que vamos lá,
ficamos tão absortos que nem o ruído de fora, do ambiente, nos perturba;
quando nos reunimos na meditação de quarta-feira, tudo some e, se não
dormimos, logo estamos absortos, envolvidos na energia de forma
375
Conversando Sobre MOINTIAN
“contemplativa” até que a meditação surge, que é definida como “a
ausência de pensamentos”, esse estado que renova o nosso ser e traz
tudo o que precisamos, seja em força física, sutil, emocional ou espiritual.
Se, entretanto, o inquiridor precisasse de mais algumas definições,
poderíamos buscá-las no dicionário Houaiss, no termo contemplação:
1- ato de concentrar longamente a vista, a atenção em algo;
2- profunda aplicação da mente em abstrações; meditação, reflexão;
3- teologia: concentração do espírito nas coisas divinas;
4- consideração, benevolência.
De acordo com esse dicionário, podemos notar, de forma bem clara, uma
significativa diferença entre as definições apresentadas, inclusive uma
elevação da profundidade ou alcance delas. Na primeira definição, já
temos que a concentração leva a uma contemplação, mas que é daquelas
nas quais a mente se perde em uma espécie de devaneio, que não produz
nada a não ser perda de tempo. Na segunda, há uma confusão de termos
em se tratando de uma terminologia espiritual ou da prática espiritual.
Define como a absorção da mente em algo que não pode ser medido ou
racionalizado, ou que se entra em contemplação por causa disso, podendo
ser, sim, uma reflexão, pois essa é caracterizada por remoer pensamentos.
Mas não pode ser meditação. Não do ponto de vista da prática espiritual
verdadeira. A terceira definição, de acordo com a teologia, nos fala da
concentração do espírito nas coisas divinas. Todavia, o “espírito”, na
terminologia que utilizamos, significa a própria mônada, a essência divina
em nosso interior. Um estado profundo de concentração voltado para o
superior, para o mais elevado, para que seja atingida a fusão com a
divindade, ou o processo místico em si. Só por aqui já seria possível ter
certa resposta à pergunta.
Entretanto, para finalizar este comentário, e voltando a dizer como é
necessário discernimento tanto para questionar como para responder,
coloco duas citações do Glossário Esotérico de Trigueirinho:
CONTEMPLAÇÃO - estado de consciência profundo e dinâmico, em que o ser
é colocado de modo direto diante de uma fonte de energia interior e dela
colhe vibrações que então irradia para o mundo. A contemplação genuína
não é obtida por empenho humano; portanto, não há formas para alcançá-la.
Orações, pensamentos ou exercícios, quaisquer que sejam, não podem
induzi-la; no entanto, a busca tranqüila de união com a essência cria um
ambiente interno receptivo para que este estado emerja. Quando se
376
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
377
Conversando Sobre MOINTIAN
ao gosto literário, à compreensão da sintaxe e da gramática, da
sonoridade do documento ou do texto, da beleza da organização dos
versos ou das frases... Mas será nesse nível apenas. Por esse motivo,
passado algum tempo, quando essa pessoa estiver relendo esse mesmo
documento, poderá ver nuances antes não vistas, pois poderá
compreender e perceber a partir de uma forma de pensamento mais
elaborada que aquela que tinha algum tempo atrás. Isso ocorrerá devido,
principalmente, a que seus conhecimentos intelectuais, sua compreensão
da vida ou do que se chama beleza evoluem um pouco. Ainda assim, é
apenas uma compreensão e uma concepção mental e não expressa de
fato o que aquele ser divino queria realmente dizer.
Com o devido crescimento interno, com a devida evolução poderá,
gradativamente, rever seus conceitos e compreender um pouco melhor,
em cada passo dessa jornada, aquilo que aquele ser escreveu, para ele
mesmo, na sua origem, aquela origem que a pessoa vai atingir quando
definitivamente começar a entender o significado de um conhecimento
espiritual específico.
E é assim que vemos duas coisas importantes: uma é que a compreensão
de textos sagrados, esotéricos e velados, acontece pelo crescimento do
nível da consciência e a segunda coisa, é o retorno dos homens deuses,
pois a consciência retorna ao patamar dos seres que transmitiram ou
manifestaram aquela energia na forma de um texto ou de um
conhecimento, e integra-se neste nível, mas sempre em uma espiral
crescente...
378
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
no mesmo nível espiritual daqueles que compuseram certos textos,
deixados como guias para raças e civilizações, pois foram fruto da
harmonização e contato direto de mensageiros espirituais com
hierarquias, com os conselhos superiores, com os manus de raças
(arquétipos originais), é que de fato “decodificamos” os textos e
aproveitamos a “energia” e o propósito a que se destinam, e não apenas a
parte intelectual e a harmonia da composição. Ele serve para chamar a
atenção que devemos, como um grupo voltado para o espiritual, buscar
ainda mais esse contato e essa comunicação com o nível abstrato e
intuitivo, mesmo na vida cotidiana.
Para formar uma ideia consciente a respeito do texto, imagina o início de
uma Raça-raiz, quando seres de elevado nível recebem impulsos e regras
da correta maneira de viver e de ser para transmitirem aos demais seres
viventes no planeta e que se destacam de outros, e que se tornam
representantes, pioneiros da manifestação da nova raça. Eles podem
compor determinadas obras para auxiliar as gerações futuras. Com o
passar do tempo, a essência daquilo que foi registrado começa a ser
perdida, restando apenas a beleza da composição que, por ser originada
de fonte divina, expressa uma beleza e harmonia sem igual...
379
Conversando Sobre MOINTIAN
atento à voz que vem de dentro e de acima. Escutando-a, por fraca que
seja, é possível seguir o direcionamento que ela dá e, desse modo, ir
caminhando com segurança no espiritual. Isso vale para tudo, desde dietas
até hábitos e vícios.
Depois, vem a integração da alma, significando o aprendizado daquilo que
fomos, do que já manifestamos e aprendemos enquanto encarnados.
Quando temos as lembranças, de flashes que sejam, de outras vidas, toda
a realidade muda, pois nossa consciência impregna-se com a certeza da
imortalidade da alma. Quando essa certeza faz parte de nosso ser,
estamos prontos para a próxima fase, com a confiança interna assumida.
Obtemos consciência, experiência, de que a vida eterna é uma realidade e
podemos esquecer dos problemas, desejos, anseios e tudo o que for
relativo a temporaneidade, pois agora é chegada a jornada cósmica, que
nos remete à origem, ao início da trajetória rumo ao reino espiritual...
Primeiramente, quero pedir que seja realizada uma reflexão sobre o seu
significado, dizendo que ela é uma Oração ao Pai.
Dentro do contexto que venho demonstrando, vai parecer um total
disparate falar em oração neste ponto. Entretanto, podemos analisá-la de
uma maneira cardíaca, ou seja, com o sentido de abertura ao divino e de
acordo com o significado que o Manual do MOINTIAN propõe. Peço que o
leitor faça uma pausa aqui, antes de prosseguir na leitura. Lê novamente a
380
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
página 281 do Manual e, logo após, entra no Estado Intermediário para
sentir o que ela pode trazer como significado. Depois, segue com a leitura
deste texto.
381
Conversando Sobre MOINTIAN
Voltando à Oração descrita, vejamos alguns pontos
• Mestre da minha senda divina: meu Eu Superior, meu Regente.
• Ilumina meu caminho de retorno a ti: conduz meus passos, ilumina
minha consciência para que ocorra a entrega dos corpos inferiores e que
“eu” possa estar focalizado apenas em Ti, sentindo Tua frequência,
sintonizado no Teu nível e recebendo Tua influência.
• Conjugadas as forças dos raios...: depois de ter sentido cada
manifestação possível, cada tipo de manifestação e influência, através das
diferentes linhagens e raios, esta síntese remete ao Regente, o Mestre,
que as expressa de maneira unificada.
Temos muita reflexão aqui, mas nenhuma definição é definitiva...
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FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
parte III C, no tópico 68, Sobre Presentes Espirituais, Joias e Iniciações
Internas. Sobre Raios e iniciações, consulta o capítulo 3 do Manual.
Cada fase é de grande importância para o caminho, mas é somente o
marco de início de algo maior, que está por vir... Por isso é necessário
desprendimento e saber que por mais profundo que esteja sendo o
processo, o que virá depois será ainda mais intenso...
383
Conversando Sobre MOINTIAN
seja. Da mesma forma, é preciso ser verdadeiro no pensamento e na
atitude para não criarmos expectativas que possam vir a frustrar a
qualquer pessoa com a qual nos relacionemos.
Projetamos nos outros até nossos objetivos. Por isso criamos frustrações e
alimentamos existências paralelas, conforme o que está muito claro no
Manual do MOINTIAN, na página 330, sobre o símbolo para Abertura
Dimensional. No livro verde, no capítulo 8.4, é falado sobre o interesse
como motivador e fator intrínseco nos relacionamentos.
Quem não conhece a história como ela realmente é, pode pensar que
hoje, a vida atual, é muito melhor que aquela de tempos passados. Isso
pode ter dois lados. Por um lado, que de fato deve ser melhor, pois é a
vida que temos. Pela ordem natural das coisas, o hoje deve ser sempre
melhor que o ontem. Porém, por outro lado, significa que a pessoa que
assim pensa, está alheia aos fatos reais da existência.
As pessoas sempre foram como são hoje. Sempre existiram os mesmos
conflitos, as mesmas ideias, os mesmos objetivos, as mesmas diferenças,
os mesmos anseios. Sempre, sempre, em todos os tempos, ocorreram
crimes, lutas, seres de luz e de trevas... A mesma coisa.
O que muda, o que deve mudar, é a relação da pessoa com o mundo, é a
interação da pessoa com grupos, ideias e para que alcance pensamentos
mais elevados, melhores. Estou falando, num primeiro momento, sobre a
vida da alma e sobre civilizações. Mas temos o mesmo a respeito do
passado recente, de algumas décadas, de alguns anos. As coisas se
repetem. Alguns dizem: “no meu tempo não era assim...” Mas era, sim.
Os interesses pessoais é que eram diferentes. A atenção é que estava
voltada para outros eventos. O que importa é a evolução da consciência,
não o meio imediato ou grupos isolados e suas manifestações. Importa é a
capacidade de estar, agora, em um meio melhor e mais evoluído.
“No meu tempo era melhor...” é a prova da falta de observação, da
mesma forma que dizer que só agora existam manifestações de
promiscuidade, de guerras, conflitos, enganos, santidade e outras coisas.
O problema de agora é o maior número de adeptos para todo o tipo
384
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
diferente de coisas, e o fato de que, sendo normais, são mais divulgadas,
aparecem mais.
Basta ler os filósofos mais antigos e ver as preocupações que tinham, o
que expunham em seus ensinamentos, para termos claro, e sem dúvida,
que tudo é sempre igual, mas que o ser, o habitante destes corpos, precisa
ser diferente, e sempre melhor...
385
Conversando Sobre MOINTIAN
momento em que a consecução mística ocorre, que só pode tornar-se
efetivo se forem respeitadas as polaridades naturais do ser humano.
No caminho do desenvolvimento, há um estágio anterior a esse ponto
culminante, que é aquele no qual a personalidade vai absorvendo as
qualidades de ambos os sexos. A personalidade precisa aprender a
expressar, com equilíbrio, as qualidades de ambos os sexos, aprendendo a
não fazer distinção entre um e outro, colhendo e manifestando o que há
de positivo em cada um dos sexos. Neste ponto, algumas personalidades
mais frágeis, podem ficar confusas e ter atração por um ser, uma pessoa,
do mesmo sexo. Mas isso também é apenas uma fase do caminho, é um
momento a ser ultrapassado para que aquele outro, posterior, do limiar,
possa chegar, para que se manifeste o ponto seguinte que é a vida
cósmica e a ascensão.
Esse estágio da integração, da fusão ou da absorção das qualidades do
sexo oposto, é um estágio preliminar, também, à androginia, sendo essa
uma fase posterior. Depois disso, ainda existem fases que podem ser
definidas como a escolha de um complemento físico do sexo oposto ou a
manifestação da androginia em si. Isso depende muito do serviço que o
ser que atinge esse estágio vai prestar para a Hierarquia que o assiste.
Então, não é uma questão de discriminação, de preferência, de quem
pode ou não pode atingir a iluminação, mas de como o processo interno
ocorre. Não é uma questão de julgamento, nem de repressão, mas é uma
questão do fluxo da energia e de como isso ocorre no plano espiritual.
Estamos falando aqui da consecução última que, volto a dizer, é sempre
nosso objetivo falar, do momento último e não do caminho propriamente.
Então, há muita diferença entre praticar uma coisa, ler, estudar sobre
esoterismo, misticismo, escola esotérica, métodos de cura, métodos de
desenvolvimento espiritual, religiosidade, etc., e a consecução do
caminho, a consecução que é a integração do nível espiritual.
Existem regras que não foram criadas pela personalidade. É preciso saber
diferenciar preconceitos, dogmas, normas estabelecidas por religiões, por
escolas esotéricas, por grupos que tentam, pela intelectualidade, pela
conceituação mental, ditar determinadas normas a seus seguidores,
daquelas coisas que são leis naturais. Há uma grande diferença nisso em
todos os aspectos e sobre todas as manifestações de preceitos. Existem os
preceitos criados para dominar ou para subjugar e aqueles preceitos que
são formas de se seguir naturalmente a expressão da energia para que se
386
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
possa obter mais facilmente resultados que nos elevem e que nos
proporcionem uma aproximação mais rápida do Plano Espiritual. Esse é
um ponto muito importante que deve ser avaliado sempre, em qualquer
literatura, em qualquer discussão.
No fim último, para a personalidade, não haverá um Mestre em
desequilíbrio com as suas polaridades, mas um ser em total equilíbrio e
com total conhecimento de como são as manifestações da personalidade
encarnada para que possa orientar, com o justo conhecimento, outros
seres que estejam necessitando de auxílio. Críticas, julgamentos e pontos
de vista são coisas da personalidade, que não nos interessam quando
estamos visando algo superior e de nível divino.
Outro aspecto desse contexto é que o amor verdadeiro, e por uma pessoa
apenas, é muito importante e um aspecto da devoção. Com esse
raciocínio, um homem ou uma mulher promíscua, evidentemente, está
mais distanciado do caminho interno que um homossexual, do sexo
masculino ou feminino, que tem amor verdadeiro por uma única pessoa.
Por esse posicionamento, fica muito clara a necessidade de: não confundir
celibato com repressão, que causa desvios; não confundir vaidade com
sensibilidade; não confundir a sensibilização e integração das qualidades
do sexo oposto com as necessidades sexuais; não deixar aflorar aspectos
que influenciarão negativamente os que veem àquele que está passando
pela integração. Alguns dizem: “Parece que homossexuais são mais
sensíveis e mais aptos aos dons do Espírito”. Não se deve confundir
percepção extra-sensorial com dons do Espírito ou evolução.
387
Conversando Sobre MOINTIAN
de uma denominação melhor, podemos considerar como homossexual
masculino e feminino. Estive verificando que nos textos ditos sagrados do
Hinduísmo, como os Vedas, já havia uma denominação para pessoas que
não eram nem homens nem mulheres. Chamavam-lhes Tritiya Pritrika,
considerados hábeis dançarinos sagrados. Não farei referência aos antigos
eunucos ou mesmo aos castrati italianos, pois com isso estaríamos falando
de uma classe de seres que foram literalmente castrados, ou seja, foram
alvo de uma violência tal que descaracterizou sua sexualidade. Vamos
considerar, então, de uma maneira geral, um terceiro sexo, composto por
pessoas que expressam características externas diferentes das que sua
mente, sua alma e sua estrutura interna e energética na realidade são.
Seria necessário um estudo mais profundo sobre esses sexos, mas vejo
que é hora de considerarmos a existência real desse fato. São seres que se
manifestam em corpos com polaridades aparentemente opostas ao que
são em seu interior, tendo como parâmetro de definição a sexualidade
como foi vista até aqui, mas que nascem com esse aspecto diferenciado. O
estudo que penso que seja possível de ser realizado seria sobre a
diferença entre uma tendência – por escolha gerada por fatores
ambientais ou sociais - e uma característica inata. Deveriam ser
consideradas também as possíveis influências hormonais maternas
gestacionais e as influências do ambiente ao nascer. Acrescentar-se-ia a
esse estudo, uma pesquisa sobre se houve rejeição ou não.
Posteriormente, ainda entrariam os casos de abuso e sofrimentos de
ordem sexual desde a primeira infância. Isso seria necessário porque são
distinguíveis os que são de fato de outro sexo por natureza própria e aqueles
que o são por uma influência ou um sofrimento provocados pelo meio.
Muitos do terceiro sexo, como eu prefiro denominar, sentem atração
natural por pessoas do sexo oposto ao qual se manifestam em seus
corpos, como heterossexuais. O fato é que muitos deles não são atraentes
para o sexo oposto. Isso pode se dever a uma questão hormonal. Nesse
ponto estou mesmo conjecturando.
Também não é regra que essas pessoas tenham interesse por outras
pessoas do mesmo sexo ou polaridade que se manifestam no corpo físico.
Quero dizer que muitos homens que são do terceiro sexo podem estar
casados, ter filhos e viver aparentemente tranquilos. Mas não expressam,
psicologica e espiritualmente, todo o potencial que poderiam, pois de
certa forma foram podados pelos parâmetros sociais.
388
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
Interessa-me, neste tópico aparentemente inusual, pelo tema tratado,
uma análise do ponto de vista da espiritualidade das pessoas que
manifestam essas características. Por que sempre foram usados nos rituais
antigos, em geral nos que envolvem práticas do astral, baixo astral e
magia? Porque sempre estiveram à margem da evolução instituída pelas
tradições esotéricas ou trazidas para este plano. De alguma maneira,
sendo “excluídos” de um padrão de desenvolvimento natural, sempre
foram colocados à margem para que, permanecendo com sua energia
densificada, pudessem servir como elos entre mundos límbicos. Outro
ponto que é preciso salientar é que este tipo sexual não tem nada que ver
com perversão sexual, distúrbios ou orgulho de pertencer a uma classe,
até aqui distinta, de seres.
O que muda ao escrever este tópico? Para alguns pode parecer que nada,
mas fica a certeza de que, se descobrimos quem somos, não precisamos
querer combater o mundo para afirmar nossa posição. E reina a paz. Não
existem outros querendo o teu mal, mas forças que, de alguma maneira,
mostram que ainda não estás em equilíbrio.
389
Conversando Sobre MOINTIAN
Processos espirituais impróprios
O fato é que nunca houve um processo espiritual que lhes proporcionasse
uma total liberdade. Com isso, agarravam-se aos que existiam, doando-se
totalmente, sem saber que estavam sendo a força motriz de tais
processos. Como não tinham um processo exato para sua estrutura
energética específica, pensavam, porque fizeram com que pensassem
assim, que estavam à margem de qualquer processo. Excluídos, muitos
acabavam servindo para tarefas paralelas ou, como disse, como serventes
para que os ditos evoluídos pudessem permanecer como estavam. O fato
é que eles sempre alimentaram todas as instituições com sua forte
conexão com os planos sutis. Um fator importante a deixar claro é que,
como tinham, e têm uma estrutura energética particular, nenhuma das
técnicas ou métodos criados para tipos específicos ou raças específicas
pode produzir o efeito ideal neles. Nenhuma técnica para alguém do sexo
masculino e com polaridade masculina serviria para alguém do sexo
masculino, mas com polaridade feminina, ou vice-versa. Com isso, geração
após geração, encarnação após encarnação, toda uma classe de seres,
oprimidos pelos diferentes grupos sociais e espiritualistas, foi densificando
sua energia. Essa energia era então filtrada, sugada e direcionada para
propósitos obscuros, não por eles, não por sua vontade, mas daqueles que
não lhes explicaram o que de fato acontecia.
Sempre falo pelo MOINTIAN como método integrado e que produz seus
efeitos para todos os tipos de seres, de todas as raças, tipos, linhagens e
estruturas energéticas. Com isso, deixo a forte indicativa de que seja
possível uma evolução equilibrada e equânime, quando não fazemos
distinção por estruturas energéticas, e que estamos reconstruindo a
espiritualidade segundo os parâmetros internos e vivos que dispomos
neste momento planetário. Com a prática do MOINTIAN, temos chaves
para que cada ser alcance seu objetivo espiritual. Foi-se o tempo em que
os conceitos espirituais estavam norteados pelas regras sociais. Foi-se o
tempo da hipocrisia. Estamos reconstruindo os parâmetros e os conceitos,
derrubando obstáculos que foram criados propositalmente e que, por
décadas, séculos, milênios, foram seguidos cegamente, inculcando
firmemente falsas teorias e falsos argumentos que mais aprisionaram que
libertaram. Já tenho falado disso quando me refiro a conceitos simples
como holismo, terapêutica, ou a conceitos mais profundos, como
reencarnação, carma e a própria evolução.
390
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
391
Conversando Sobre MOINTIAN
impossível encontrar algum tipo de alma mensurável, pois cada núcleo de
consciência ou corpo sutil existiria apenas como memória para uma
partícula que se desloca por diferentes dimensões.
Nos tratamentos realizados na nave do MOINTIAN, o que se tem notado é
que as partes enfermas ou danificadas de seres que são levados para lá
são completamente dissolvidas para resultar na resolução de um conflito
de qualquer ordem. O que acontece é que a negação da cura gera novos
corpos ou partículas de corpos que correspondem à vida em níveis
emocionais e mentais. Mas quando se leva seres para lá, a essência divina
é religada diretamente no corpo físico, dando uma visão completamente
diferente para a pessoa que foi assim “tratada”. Essa seria uma nova
definição de tratamento ou mesmo da interação com corpos.
Fundamentalmente, então, corpos não existem, mas sim uma substância
que pode interagir em níveis mais sutis, e que envia as informações para o
mental poder assimilá-las. Podemos definir a essa substância como
Partícula Inteligível de Substância Extracorpórea ou PISE. Essa partícula é
que vai às naves ou aos encontros com seres enquanto mantém o contato
com o corpo encarnado. Se fosse o caso de desencarnar, o primeiro
trabalho seria, como tem sido para milhares de seres atualmente, a
dissolução de corpos pelo desligamento das partículas. A PISE permite aos
seres viajarem a mundos, reconhecer culturas e analisar energias, mas de
acordo com a essência encarnada. Quando essa partícula “volta de sua
viagem” para o corpo encarnado que a retém, ela permite que a mente
processe a informação acessada. Num nível primordial e profundo, o que
temos não são propriamente corpos, mas essa partícula que consegue
interagir com reinos e dimensões e trazer as informações para o nosso
nível de compreensão.
As PISEs se reorganizam
Uma PISE é formada de algo como consciência e luz, e dá consistência de
maior ou menor densidade para os seres se manifestarem nas dimensões
pertinentes. Quando se retira a luz das manifestações, a essência é
liberada e o ser avança para uma camada superior. Para os seres não
evoluídos, basta retirar sua PISE atuante e ele não existe mais.
Uma cura se resumiria na retirada de luz de manifestações doentes e, por
consequência, na dissolução de problemas. A luz/consciência se concentra
em outros pontos ou outra dimensão e o ser fica renovado. Isso porque a
392
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
doença é gerada por uma situação tão marcante que propicia uma
densificação dessa luz em um determinado ponto. Esse ponto denso é a
origem da doença no corpo, é o foco de doença. A cura seria, então, a
identificação original do problema, ou seja, falar a respeito de uma
possível origem de um problema como sendo um fato traumático e logo a
seguir fazer várias aplicações com a energia. A energia retira a luz de onde
não precisa estar, de uma camada material que está sendo alimentada de
maneira equivocada e a devolve para o reservatório comum do planeta, e
a pessoa tem o órgão anteriormente afetado voltando ao normal.
Além disso, quando se sonha ou se tem uma experiência mais profunda ou
superior, as imagens que retemos são menos coloridas. Isso ocorre porque a
luz interna não é esta nossa luz que nos chega pela atmosfera, mas uma luz
“limpa e sutilizada”, que elimina as influências físicas e químicas das
frequências da maioria das cores, deixando a atmosfera sutil mais esbranquiçada.
393
Conversando Sobre MOINTIAN
16. Não temos outros corpos, mas percepções de níveis traduzidas pelas PISEs;
17. As PISEs que se agrupam no físico perdem-se ao liberar o corpo na
morte, em todos os reinos – a demora na decomposição ocorre pela
densidade e pelo número de outras PISEs de corpos que habitam o físico e
ajudam em sua decomposição;
18. Há uma PISE original, da consciência, e outras PISEs de agregados,
focos de energia, positiva ou negativa, que se densificam.
As PISEs servem para nos dar uma ideia de que a origem divina, assim falada,
não pode estar vinculada a ideias de planetas ou galáxias, mas de dimensões.
Dessa maneira é que se pode entender como os seres conseguem fazer
uma conexão com algo divino e de fora da Campânula. Eles devem ir
agregando luzes de PISEs ou liberando PISEs agregadas (de outros corpos,
organismos, pensamentos, criações equivocadas) para alcançar a origem
da essência que têm. A sua essência, ainda que tenha sido dividida e
partilhada, pertencendo a outros seres, pode ir sofrendo evoluções e
voltar a se tornar forte, recolhendo em si partículas de luz que permitam a
reconexão com o divino original. Parece lógico pensar que as chamadas
extensões de alma sejam, na realidade, essas partículas divididas que os
seres vão reagrupando e desativando os “clones” que lhes foram criados.
394
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
necessidade de aumento de PISEs para os organismos criados, para os
seres criados pela divisão de essências divinas, o que gerou a proliferação
de conceitos e números aparentemente fixos de divisões possíveis. Não há
números exatos nessas divisões, mas padrões de medida aproximados ou
mesmo médias realizadas. É preciso levar em consideração, além disso,
que os conceitos espiritualistas que falam de extensões de almas e seus
números, não trabalham para a libertação, mas para a Campânula.
Mostram fórmulas que, mesmo que acelerem o desenvolvimento, criam
mestres da Campânula e não da liberdade.
Minha intenção é a de permitir o questionamento sobre as teorias
espiritualistas e fazer com que cada um possa ir além. Não se limitem aos
escritos, mas ao que o interno possa ensinar. Tentem discernir entre o que
é o questionamento mental e o que são as respostas internas. O mental
tentará sempre fazer comparações, mas o interno trará certezas que são
bem diferentes do que foi exposto nas mais diversas literaturas.
395
Conversando Sobre MOINTIAN
396
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
Alguns me dizem, então, que só aqueles que podem sentar-se e
contemplar a natureza ou que tenham tempo para ficar boquiabertos
sentindo o passar do tempo e de barriga cheia podem dedicar-se a uma
busca espiritual e que estas coisas da inquietude interna não servem para
os simples. Bem, então eu mesmo não estaria enchendo estas linhas com
estas palavras, porque também me preocupo com isso, haja vista que não
disponho de provimentos para sentar-me sobre eles enquanto a linha do
tempo físico e humano corre...
Acho, inclusive, se acompanhas o meu raciocínio, que as pessoas com mais
poder aquisitivo são justamente as que têm maior dificuldade em
sentarem-se, sós, para tentarem contemplar a si mesmas. As distrações
que têm à disposição são bem maiores e as retiram do seu contato íntimo.
Elas têm o carro, a casa, a viagem, a televisão, os negócios... Enfim, toda
sorte de possíveis atividades externas que prendem sua atenção e sua
vontade e não as permitem obter um contato íntimo com o centro de si
mesmas. Sim, este é o objetivo das tentativas de meditação: atingir o
centro de si mesmo, entender os processos mentais, emocionais, mas não
de forma consciente, apenas afrouxá-los e deixar que eles se dissolvam de
maneira natural.
Mas analisando o parágrafo acima, podemos notar que falamos de coisas
externas, aquilo que as pessoas almejam, querem, desejam. Então, vemos
que não importa quanto dinheiro se disponha para satisfazer essas
necessidades, pois cada um tem seus próprios meios de fugir do encontro
interno. Basta ver, por exemplo, a TV, o álcool, as festas e tudo o que a
sociedade normalmente aponta como sendo mecanismos de controle
social, mecanismos com os quais colocam determinados entretenimentos
para que o cidadão possa extravasar seus sentimentos de inferioridade ou
de culpas e viver conforme é preciso. Mas isso acontece em qualquer
classe, não importa se a pessoa é rica ou pobre. A perda da consciência
acontece em todas as classes. E não importa a formação intelectual,
porque até mesmo um grande entendido de determinada área de estudo
formal pode ser ignorante total de como realmente os processos de sua
ciência funcionem. Podemos ver isso nas modificações que ocorrem da
noite para o dia dos chamados paradigmas ou das teorias aceitas. Será
que essas pessoas, alguma vez na vida, chegaram a pensar por si mesmas
nos problemas que creem ter as soluções?
397
Conversando Sobre MOINTIAN
As questões do pensamento, da mente, e da maneira como aceitamos o
mundo é que podem gerar sentimentos de separatismo, de
impossibilidade de realizar alguma coisa e que podemos ser os coitados da
história. Quando realmente voltamos ou aceitamos voltar para dentro de
nós mesmos e deixamos que o espelho da alma mostre quem
verdadeiramente temos sido ou como somos, aí encontramos o
verdadeiro problema. E é este fato, do confronto entre o que temos sido
com o que deveríamos ser, o real problema que impede as pessoas de
quererem ver a si mesmas através do seu espelho interno. Por isso que é
difícil parar, sentar, ficar em silêncio, porque esse desespero aparece
quando de fato não sabemos quem somos, quando desesperadamente
nos envolvemos com coisas, pessoas ou situações apenas para fugir
daquilo que somos ou do que deveríamos ser.
Depois que esse terror desaparece, a pessoa começa a viver algo que acho
incrivelmente grandioso, que é a verdade. Começa a manifestar sua
verdadeira face. Não é fácil, realmente, rever opções erradas, reavaliar
situações, mas essa é a verdadeira cura e libertação.
Nenhum projeto social ou político pode ser tão transformador, tão
revolucionário como viver a verdade.
398
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
que para isso todos os padrões ou paradigmas possam ou tenham que ser
rompidos. Esse, a meu ver, é o ponto que precisamos ver e explorar com
mais clareza para que possamos entender o que de fato estamos tentando
criar. Criar é a palavra-chave, não apenas reproduzir ou copiar. Criar.
Tenho sempre comigo uma grande diferença que o Osho fazia nas suas
palestras, conhecidas através de seus livros, entre um mestre e um
professor. Não estava se referindo a mestre de hoje em dia, de mestrado
em alguma faculdade ou especialização. Falava da diferença entre um
mestre realizado espiritualmente e um professor ou instrutor de alguma
filosofia ou escola. Dizia que a diferença entre o professor e o mestre é
que o professor repetia coisas que adquiria por meio de um conhecimento
prévio, mas o mestre mostrava um caminho novo, renovado e vivo.
Sempre que eu cito isso vejo que a maioria das pessoas não entende a que
se refere e, outros, ainda, sentem-se um pouco ofendidos, mesmo sem ter
entendido de fato o contexto.
O fato é que para ser uma pessoa que possa instruir alguém, é preciso ter
ultrapassado de maneira completa e viva as mesmas experiências que se
está tentando ensinar. Por exemplo, de que adianta uma pessoa falar,
dissertar a respeito da viagem interdimensional se nunca a realizou? De
que adianta falar a respeito da transformação interna se nunca se
transformou? De que adianta falar do convívio entre espécies se ainda
come carne? De que adianta salientar as faculdades da alma se ainda
suscita a competição, se ainda quer coisas que os outros tenham e não
encontrou a paz na própria vida?
Entendes o que quero dizer? Parece-me óbvio que, para dar exemplo, é
preciso ter vivido sobre o que se quer falar. É como um pai que, tendo
vivido determinada situação, fala ao filho que, se ele seguir determinado
caminho, isto ou aquilo vai acontecer. Mas mesmo falando, ou enquanto
fala, sabe que o filho vai fazer o que ele não gostaria que fizesse e vai
sofrer a consequência do ato. É um tipo de maestria, porque sabe que no
final terá que auxiliar o filho para que o mais rapidamente possível saia da
fase de sofrimento. Mas só pode fazer isso quem, de antemão, sabe a
duração do ímpeto para fazer o processo errado e a duração do processo
de recuperação, para o mais rapidamente possível restabelecer a
integridade do filho, até uma próxima aventura de aprendizado de alma.
Recentemente assisti um filme interessante, contando uma história
diferente do herói Thor (versão de 2011). As lições que o herói passa,
399
Conversando Sobre MOINTIAN
auxiliado ou não por seu mentor, seu pai, refletem exatamente a ideia que
estou querendo transmitir nos parágrafos acima.
E falando a respeito disso, eu fico pensando naqueles que são copiadores
das ideias alheias, especialmente no chamado mundo espiritualizado.
Algumas pessoas tentam copiar o Método, porque eu sempre falo que um
dia todos nós seremos a própria energia e não precisaremos mais de
métodos - seremos o próprio método que precisamos pelo contato
interno que teremos atingido. Pensando nisso, certas pessoas pensaram:
bem, se é assim, eu também vou “canalizar” meu próprio método e sair
por aí “ensinando” como aquele cara faz (o cara seria eu).
O fato é que esquecem que “o cara” não queria fazer isso, e,
principalmente, “o cara” não criou um método com a mente dele, não
inventou a coisa para ensinar aos outros. A coisa é a coisa em si. Não foi
criada para se tornar um destes métodos de enganação que existem por
aí. Outro fato é que, como gosto muito de ser transparente e mostrar
técnicas ou informações que complementam ou que teriam efeitos
semelhantes, alguns confundiram essa atitude e, fazendo o contrário,
compilam ideias de outros, agrupando tudo em uma salada de técnicas
que não levam a lugar algum. O fato é que não foi assim que o Método foi
criado. Esquecem que antes de querer parecer algo, é preciso ser o algo. É
preciso atingir o algo.
Eu sei que fujo um pouco do foco enquanto escrevo, mas as ideias são
assim mesmo, elas fluem porque não me prendo a um único ponto de
vista. Mas isso também completa a ideia de que não é apenas a ciência
que parece estagnada e repetitiva, sem apresentar novidade. Também no
mundo espiritual, quando uma ideia nova surge, outros pensam que
podem simplesmente imitar.
400
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
termos não só de tecnologia, mas também de uso de energias naturais.
Devemos pensar na fuga deste sistema. Sempre. Mas não pela luta física,
senão pela luta pela nossa própria essência. Quando ela desperta, pelo
menos deixamos de alimentar ou sermos alimento para a continuidade
desses erros todos que vemos.
Então, temos que o cérebro de papagaio é aquele que, bitolado, segue o
que qualquer norma dita formal estabelece e não consegue pensar de
maneira distinta, não consegue ser original.
A arte da retórica é para os que não seguem ou nunca sentiram o que vem
do interno e pensam que precisam ser convencidos de alguma coisa.
Quem já teve o mínimo de contato interno sabe que as informações vêm
como um conhecimento inato ou um sentimento que nos preenche. E
bastam, mais que palavras. Então, eu aprendi mais a falar desse resultado
último que inventar explicações para as coisas.
401
Conversando Sobre MOINTIAN
frustrações e necessidades de conforto, amor e até mesmo de troca
emocional.
Quando vemos que animais estão sendo tratados como humanos, temos
um choque muito grande. Parece que toda aquela atenção deveria estar
sendo dispensada para humanos, para crianças, enfim... Mesmo assim
pensando, e parecendo que seja até certo ponto correto, quem teve esse
pensamento também se equivoca, porque esse pensamento foi gerado
pela mente perturbada daquele que assim pensou. Por que perturbada?
Porque o pensador não estava fazendo a sua parte com os supostos
necessitados.
Mas o contexto social não nos importa muito. Importam, sim, as bases
que possam reconstruir uma natureza ideal. E, para isso, deveríamos
desconstruir as bases da convivência humana, para entender por que
estamos fazendo essa transferência afetiva para os animais.
Como ponto de partida, deveremos pensar que na natureza real tudo é
completamente diferente dos conceitos que idealizamos para os animais
chamados domésticos. Dizem, por exemplo, que no reino animal só
matam para comer. Isto não é bem verdade. Existe a matança da cria,
quando a fêmea parida detecta que algum filhote não irá sobreviver, ou
que tenha um mal congênito, ou mesmo quando há excesso de crias, que
tornaria insuficiente a alimentação, gerando uma morte de todos ou mais
de um ou dois filhotes de uma ninhada. Existe a morte por proteção, como
das cobras, e outros tantos que atacam para se defender e acabam
matando, e existe a morte por brincadeira, que são coisas naturais dos
animais, que até mesmo os gatos o fazem. Brincam e matam... Devemos
ter em mente que, nesses casos citados, e teríamos muitos outros que não
consegui lembrar em tempo para este tópico, não existe o que o humano
chama crueldade. Não existe, na natureza real, o conceito de crueldade
como é elaborado pela mente humana. Existem instintos que estão fora
do alcance do entendimento da mente humana, limitada por emoções que
o próprio ser humano não compreende.
Fato importante é que existem pessoas certas para as coisas certas. Então
vemos que existem pessoas aptas para o serviço de cuidado dos animais
que, por um erro humano, acabaram sendo domesticados em excesso...
As pessoas que amam a natureza e os animais deveriam espalhar a ideia
da apreciação da vida in loco. Deveriam incentivar a volta à compreensão
da natureza por si mesma, não uma reinvenção da natureza segundo a
402
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
concepção urbana. Deveriam incentivar a amar a vida livre, não a vida
limitada a padrões humanos, ou desumanos, pois mesmo o carinho,
quando em excesso ou mal aplicado, ou aplicado na hora errada, pode ser
uma grande violência. Deveria ser incentivada a prática da vida livre. Dessa
forma, menor seria o número de doenças, fome, procriação, acabando
com uma série de problemas gerados por uma emotividade humana que
não entende a si mesma.
Assim como o reino vegetal tem uma importante tarefa a realizar em
conjunto com o reino humano, na sua entrega e doação incondicional,
proporcionando sutilmente a vitalidade, energia e sustentabilidade, para
aqueles que ainda vivem segundo as normas da tridimensionalidade, o
reino animal também tem seus atributos. Um desses, sempre foi a troca
emocional profunda. Quando um parceiro humano morria, o animal partia
junto. Quando o humano adoecia, o animal adoecia primeiro. Muitas
vezes, no processo de transmutação emocional e mental, característico da
simbiose entre reinos, o animal assumia a doença e logo partia, tendo
levado consigo o problema e dissolvendo-o com sua morte por doação.
Muitos bruxos, sabendo desse processo, realizavam toda sorte de magias
ou trocas inapropriadas de doenças e curas, manchando seriamente esse
laço puro entre espécies. Nem falarei sobre os ritos que envolvem
sacrifícios para não manchar o propósito deste livro. Ao mesmo tempo
que hoje é possível ver uma importante reversão desses quadros de abuso
de um reino todo, quando as pessoas também se doam para o reino
animal, na tentativa de estimular sua elevação e transmutar os enganos
cometidos pelo lado obscuro, há também excessos que impedem o
processo natural de elevação e transmutação.
A medicina humana formal e instituída, cada vez mais se preocupa com a
preservação da vida. Mas o faz voltada, mais que tudo, para aumentar
seus lucros e seu poder, não para respeitar a vida ou para melhorar a
condição de vida humana. Quando alguém adoece, se tem boa condição
financeira, preocupam-se em, a todo custo, manter o cidadão vivo,
retirando-lhe partes do corpo e esvaziando-lhe os bolsos, quando
poderiam apenas encurtar sofrimentos. Se não tem boa condição
financeira, ocorre o contrário, encurtam o sofrimento sem se preocupar
com a manutenção da saúde. E estão, atualmente, transferindo essa
situação para os animais. Com o excesso de transferência afetiva
depositada nos animais, por todas as frustrações, carências e distorções
403
Conversando Sobre MOINTIAN
sociais existentes, o terrorismo emocional da medicina animal, dizendo-se
proteger vidas, impede o crescimento, a evolução, a transmutação natural
e a troca verdadeira entre reinos e espécies.
Neste tipo de comentário, tenho que terminar sem conclusão. Desejo
apenas que haja muita reflexão a respeito. Todos nós e todos os seres
precisamos manifestar o que está em nosso interior. O problema está em
conseguir atingir o nível de poder identificar, nos nossos semelhantes ou
nos demais reinos, vendo, com os olhos dos outros, o que seja realmente
importante para eles, e não para nós. Certa vez, eu ouvi um comentário de
alguém que dizia que gostava de dar presentes para os outros. Essa pessoa
dizia que, assim, comprava para os outros o que gostaria de ter para si. Ou
seja, não estava dando algo pensando no que o outro precisasse, mas no
que ela mesma precisava.
404
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
Até mesmo estas coisas que são escritas, como um livro, principalmente
como “Os Incríveis Seres de Dois Mundos”, são prisões e não dizem nada
em relação ao que se precisa de fato atingir neste plano. Para o que
escreve é um grande desafio, pois ele é uma possível âncora com estes
níveis densos. Ele será lido depois que eu parta... então, se não houver
desprendimento total agora, na hora de seu início, eu também ficaria
enraizado por aqui. A personalidade, como emoção e mente, está nos
níveis densos.
Acredito que, para ser um pai e uma mãe de fato, além das características
naturais que determinam essa classe de ser, como o desprendimento, o
amor, o altruísmo, a abnegação, seria preciso conhecer um pouco de
pedagogia e da psicologia da infância. Há muitos fatores que motivam as
pessoas a terem filhos. Posso citar alguns:
405
Conversando Sobre MOINTIAN
- filhos não são posses. Um amigo disse: uma pessoa não tem posses,
então tem um filho - MEU filho!
- filhos para mostrar status;
- filhos porque casaram ou se amancebaram;
- filhos para dizer que é adulto;
- filhos para a mulher dizer que é desejada ou que o homem é “bem homem”;
- filhos como brinquedos;
- filhos dos outros como teus – tem dois lados: ajudar ou atrapalhar;
- filhos dos outros: o exemplo como educação e o conflito de ideias e gerações;
- não se pode convencer alguém – a melhor educação é o exemplo.
Este tema pode ser concluído com a leitura do capítulo 8.6, Sabedoria,
Conhecimento e Filhos, do livro verde.
406
FILOSOFIA MOINTIANIANA PARTE VI
práticas e tal maneira de pensar ocasionam naqueles que buscam sua
essência. Então, para essas soluções, eu não sou o adequado a responder.
Entretanto, sei que todos nós temos traços, qualidades, formas de
expressão que podem nos fazer atuar em campos profissionais diversos e
que, quando nos dedicamos com amor real a uma causa, fazemos
qualquer coisa da melhor maneira possível e muito melhor que qualquer
outro. Se nos focamos nisso, se escolhemos um trabalho que seja honesto,
justo, que proporcione o que cremos que pode auxiliar a família e a nossa
própria forma de ver e viver no mundo, devemos perseguir esse objetivo,
esse trabalho. E vamos ser os melhores no que fizermos. É preciso aceitar
as oportunidades que apareçam e, mesmo que no princípio elas não
pareçam ideais, podem, com nossa conexão com o que deva ser melhor
para todos, transformarem-se em algo que seja o ideal. O que não
podemos é simplesmente, por uma ilusão de ideal, ir fechando portas e
oportunidades, pois isso gera letargia, depressão e estagnação. E assim,
também não mudamos nada no mundo.
Cada um deve se esforçar para encontrar seu objetivo no mundo, mesmo
que seja num trabalho que não pareça ideal. Mas ele pode se transformar
no ideal. É preciso uma análise bem íntima de todas as nossas qualidades
e necessidades. Espero ter, nesse caso, gerado um pouco mais de certezas
que dúvidas. Pode-se concluir este tema lendo e praticando a segunda e
terceira semanas do livro Práticas Para a Meditação Livre. Continuamos...
O zarolho é aquele que pode ver algo. Acha tão fantástico o que percebe
que fala para todos os cegos que sua visão é fenomenal. O que ele
percebe, do mundo e das dimensões, é o que se lê nos livros
espiritualistas. As definições que os cegos conhecem, aceitam, recriam,
compilam, são as definições dos zarolhos.
Mas o que o zarolho não sabe é que ele induz os cegos a perceberem uma
visão limitada. Alguns zarolhos têm apenas uma fração da visão que seu
único olho poderia alcançar. E induzem outros zarolhos a perceberem, a
permanecerem sempre no mesmo nível que ele. Quando um zarolho abre
um pouco seu olho, pode perceber um pouco mais, uma dimensão um
407
Conversando Sobre MOINTIAN
pouco mais ampla, mas ainda continua limitado, por sua consciência e por
suas dúvidas, repetindo por anos suas mesmas certezas.
No final, se um ser com uma percepção mais ampla induz um zarolho a
abrir seu outro olho ou mesmo a abrir totalmente seu único olho, ele pode
perceber o que de fato é o mundo que ele pensava conhecer. Então, os
zarolhos se tornam verdadeiros conhecedores de algo, percebendo um
mundo mais amplo que aquele que pensavam ser o original e definitivo.
Por isso, pensa bem nessa conclusão: Pior que um cego a guiar cegos é um
cego a cegar zarolhos.
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VII – ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES
PARTE
VII
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES
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Conversando Sobre MOINTIAN
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ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
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ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
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ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
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Conversando Sobre MOINTIAN
A. IDEIA GERAL
Diferentemente do manual do MOINTIAN, este livro não tem técnicas.
Pode ser lido como um romance, uma ficção. Está recheado de contos
imaginados e outros tantos vivenciados. Ele foi escrito com base na minha
própria vida e história, mas com muito conteúdo adaptado ou criado para
expor as experiências ou fases da natureza humana. Nessa mescla entre o
real e o imaginado, vou expondo as fases constituintes do ser humano.
Vão sendo desvelados os vários aspectos que cada ser humano manifesta
até conseguir sair disso que temos chamado “reino humano”. Saindo
disso, revela-se um ser supra-humano, um ser espiritual vivendo
encarnado. Entre histórias nebulosas e situações pitorescas e engraçadas
revelam-se os “incríveis seres de dois mundos”. Seres em um eterno
conflito entre o que são e o que querem ser. Ou entre o que percebem e o
que precisam expressar.
O livro é uma viagem de descoberta e uma análise da humanidade tendo
como ponto de partida o aspecto espiritual. Inicia com o personagem
narrador descobrindo a si mesmo e aos seus próprios mecanismos
internos. Para isso, ele se vê em um mundo diferente, cheio de encanto e
misticismo. Logo, ele descobre seus medos, inseguranças e frustrações,
entrando mais profundamente em sua alma. A análise dos tipos humanos,
das características humanas principais, é realizada em capítulos
intercalados, definidos no livro como “janelas”. Cada janela abre uma
história, relativa a um dos tipos ou níveis de consciência que temos,
tivemos ou vamos ter.
Após entrar profundamente em sua mente, sua alma e sua constituição
espiritual, descobre um mundo totalmente novo, o mundo dos libertos.
Esse é o ideal da humanidade no momento atual. Os contos são baseados
em fatos, de minhas experiências vividas, e em observações recolhidas por
décadas, mescladas de maneira a não criar uma biografia linear, à exceção
da terceira parte, que conta um pouco da história que culmina com o
início do trabalho de difundir o MOINTIAN no planeta.
416
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
B. A NARRATIVA
Para que se possa acessar as janelas ou as partes mais profundas de nossa
psique, alma ou consciência, identificando as características básicas por
intermédio das quais nos expressamos neste mundo, precisamos conhecer
nosso mestre interior, nosso templo sagrado, nossos registros profundos.
Precisamos curar nossa personalidade. Isso é mostrado na primeira parte,
o Vale da Verdade. Sem viver no vale da verdade, não se pode perceber os
meandros da nossa mente e muito menos viver de acordo com nossa
consciência. A verdade é o primeiro passo para acessar o templo interno.
Dessa maneira, retiramos os véus que encobrem nossas memórias e
temos os registros de nossas manifestações.
Temos, na segunda parte, algo que usei como ferramenta para poder
expor as escalas ou níveis de consciência: as janelas do inconsciente. Elas
representam as diferentes manifestações ou características humanas. São
os tipos básicos humanos, que podemos dividir em sete. As histórias
criadas têm um pouco de cada ser humano encarnado na Terra. Pode-se
dizer que cada ser humano vive, viveu ou vai viver algo que esteja de
acordo com uma história daquelas, porque elas expressam tipos humanos.
Podem ser experiências um pouco diferentes das relatadas, mas que, na
essência, refletem o aspecto moral ou o aprendizado que os personagens
obtiveram ao seu final. A resolução dessas fases, primeiro da
personalidade, depois da alma, remetem a experiências ainda mais
profundas, daquilo a que chamamos mônada, ou de níveis ainda mais
profundos e sutis. Isso se vê na terceira parte. Ali são dadas informações
sobre as possibilidades atuais planetárias, no âmbito da espiritualidade e
da vida em si, e também de como podemos ser livres, mesmo vivendo em
um mundo tão complexo como o nosso.
C. OS PERSONAGENS
Na narrativa, encontramos os personagens apresentados em janelas.
Perguntamos a nós mesmos se, afinal, estes personagens são encarnações
diferentes ou uma mesma encarnação. A resposta é que as duas alternativas
são verdade. Poderemos ter manifestado em encarnações passadas ou
futuras, vivências como as que expressam os personagens. Pode levar
muitas vidas para um aprendizado significativo ocorrer, mas pode ser em
uma vida bem vivida que se progrida e se chegue ao cume da evolução
espiritual. Isso segue de acordo com o que expus sobre que, em cada
417
Conversando Sobre MOINTIAN
encarnação, todas as informações e manifestações das vidas já vividas vão
aparecer. Assim, teremos não apenas a possibilidade de progresso até o
nível que nos encontramos, mas até o máximo possível, sem impedimentos.
Os únicos obstáculos são aqueles impostos por nós mesmos. Com os
personagens, podemos identificar em qual estágio possivelmente estejamos.
Uma mostra rápida de como podemos ter várias das cenas expressas no
livro vividas ou criadas em nossa imaginação, pode ser vista analisando as
cenas encontradas na leitura. Atira tuas pedras se estiverem errados os
diagnósticos da tua mente nas perguntas seguintes:
- Quem não teve um momento de querer matar a outro?
- Quem não teve um momento de professor Ambrósio, todo sabedor,
enquanto disfarçadamente tinha ideias diversas daquelas que expressava?
- Quem não teve momentos que queria suicidar-se, como o professor?
- Quem não teve momentos de ser seu próprio Zoilo e querer desistir nos
momentos cruciais de sua vida?
- Quem não esteve a ponto de julgar e condenar, mas escolheu manter-se
firme em seus propósitos?
418
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
O Místico Professor –
É mais evoluído, mas essencialmente
5 Professor Ambrósio e
intelectual, moralista, místico e mago
Everaldo
Importa-se com os problemas alheios,
Um Grupo de Amigos –
6 conhece outros mundos, é filosófico e
Tales e outros
místico
O Outro Lado da Vida;
É o liberto, o nível que já não é mais
7 Entre Janelas 5 –
humano, realizado espiritual
O Instrutor M.
419
Conversando Sobre MOINTIAN
escrevê-lo. Outro fator que levou a parar de escrevê-lo foi que “eu” morri.
O Delci, como autor original, morreu.
Outros trabalhos surgiram, e tive que escrever algo mais importante, que
foi o MOINTIAN. Mas eu nunca parei de analisar as pessoas pois, com o
despertar que atingi, tornou-se ainda mais fácil fazer isso. E também pude
ter certeza do que eu estava analisando. Com o tempo, as pessoas que
iam aprendendo o MOINTIAN queriam saber de onde o Método surgiu.
Afinal, tudo tem uma história. Para contar um pouco dessa história eu
entendi que deveria colocá-la na terceira parte do livro. Para mim,
somente agora ele estava completo.
420
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
A importância de um grupo
A energia gerada pelo encontro para meditação em grupo é incrivelmente
maior que aquela do praticante isolado. É algo de uma proporção sem
igual. A grande dificuldade para a existência de um grupo está na definição
do bom senso e do senso comum dos seus participantes. É preciso instruir
a cada participante sobre como adequar-se, portar-se e interagir em um
grupo.
No trabalho com o MOINTIAN, a meta única é o desenvolvimento interno
e pessoal. Aqueles que se unem a um grupo com o mesmo propósito
devem enfrentar o maior desafio do convívio: os maus pensamentos. Os
maus pensamentos são aqueles gerados pela conversa, pelo julgamento,
pelas insatisfações, pelas frustrações. Eles provocam equívocos,
discussões, brigas, desentendimentos. Para que os maus pensamentos
fiquem fora dos grupos de MOINTIAN, é preciso considerar um ponto
essencial: que ali não estão reunidas pessoas ou personalidades, mas
seres divinos. Se os participantes se preocupam consigo mesmos e em
421
Conversando Sobre MOINTIAN
manifestar essa divindade, poderão ver no outro o que há de profundo e
não vão se importar com a vida íntima ou material do outro e, muito
menos, com sua caminhada.
Superar as dificuldades e diferenças vale a pena, pelo resultado que será
obtido. Então, para um grupo funcionar, é preciso esquecer a
humanidade, a pessoa, a individualidade e ver o interno de cada um.
É preciso pensar, acima de tudo, no fluxo correto da energia. E as
conversas, os disse-me-disse, bloqueiam, desviam e diminuem o alcance
de um grupo. Um grupo vivo e atuante de acordo com o fluxo da energia é
uma extensão da hierarquia. Um grupo onde as pessoas se reúnem para
conversas ou festividades é apenas uma agremiação de pessoas sem
utilidade do ponto de vista interno. É preciso fazer a diferença entre as
duas formas de reunião de um grupo: reuniões para práticas e
meditações, nas quais os participantes falam apenas o necessário, cuidam
da sua energia e focalizam seu encontro apenas nas práticas que serão
realizadas; reuniões para encontros informais, que são úteis para manter
laços fraternos e de amizade desinteressada, podendo agregar leituras e
outras atividades de interesse comum.
Para que um grupo seja organizado, o local escolhido, seja a casa de um
dos participantes ou outro local, deve ser absolutamente neutro. Isso quer
dizer que não deve haver outras práticas ou métodos sendo realizadas no
mesmo local. Os alunos não devem se reunir, para formar um grupo de
MOINTIAN, em locais que partilhem suas dependências com outros
grupos, escolas esotéricas, religiões ou terapias.
Um grupo iniciante, com alunos iniciantes, deve se concentrar na
resolução imediata dos conflitos que surgem pelo trabalho interno de
cada participante. É comum que os processos de desequilíbrio, gerados
pelas técnicas e pelas iniciações, sejam repassados ao grupo e que, com isso,
haja desentendimento entre os participantes. É preciso ter muito cuidado e
discernimento para saber em que nível as ações e reações são reflexos
desse processo de reajuste interno. Um grupo mais maduro vai gerar uma
energia muito forte, capaz de auxiliar os participantes novos ou que
estejam iniciando no Método. Os grupos são distintos, mas estão inseridos
no grupo de MOINTIAN. Portanto, não há pessoas do grupo A e B, mas
alunos do MOINTIAN.
422
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
Carta de boas vindas
Para que os alunos novos sintam-se integrados ao grupo, temos que
estruturar os locais das práticas para que se tornem receptivos e, ao
mesmo tempo, que expressem os mesmos princípios.
A pessoa que entrar em um grupo de MOINTIAN deve saber que irá
encontrar, com essas pessoas e nesse local, apenas MOINTIAN. Não vai
haver nenhum outro tipo de prática. Conversas sobre outras práticas de
cunho filosófico-religiosas serão realizadas apenas para esclarecimento ou
quando forem motivo específico para uma conversa.
Penso que, nos dias de hoje, estabelecer regras e maneiras de conduta é
algo totalmente retrógrado, ultrapassado, e que não condiz com os ideais
mais elevados que podemos atingir pelo senso comum. Entretanto, vemos
que é preciso estabelecer, para aqueles que não conseguem perceber esse
senso comum, para os novos alunos, e para manter a uniformidade dos
grupos, maneiras simples que vão permitir o melhor fluir das energias e da
compreensão do Método. Para isso, ainda precisamos de regras.
Normas servem para harmonizar um grupo. Entretanto, o ideal é a sintonia
com a necessidade alheia e do grupo. Assim, as normas tornam-se obsoletas.
No Manual do MOINTIAN foram estabelecidas as primeiras normas para
grupo, que estão no capítulo 18, Reunião ou Meditação de Quarta-Feira,
nas páginas 117, 118 e início da página 119.
O MOINTIAN é um método completo em si mesmo. Portanto, ele não
necessita de outras técnicas, práticas, métodos ou terapias complementares.
Os alunos mais avançados, os coordenadores, instrutores e conselheiros,
devem saber proporcionar, dentro do Método, a maneira adequada para
solucionar cada situação apresentada. Aqueles que não concordam com o
que for estabelecido para a harmonia dos grupos, ficam livres para
realizarem suas práticas em suas próprias casas. Grupos são apenas para os
que querem ter momentos de partilha, troca de experiência e um apoio para
eventuais dificuldades. E que este convívio seja sempre harmonioso e alegre.
423
Conversando Sobre MOINTIAN
próprio caminho. Indicar técnicas seria interferir no processo interno. Se
alguém rouba o mais precioso do caminho, que é a descoberta, faz um
serviço contrário ao auxílio. Além disso, vai criar frustrações, porque a
pessoa não conseguirá atingir bons resultados. Com isso, poderá criar
decepção para com o grupo, o Método e o próprio processo interno.
Indicar o Método ou que alguém ingresse em um grupo é uma coisa, mas
interferir na caminhada é outra.
Aos alunos iniciantes, que sejam participantes de outros métodos, fica
expresso o pedido para que façam um esforço consciente de não divulgar,
comparar, incentivar ou levantar discussões sobre suas práticas ou
filosofias para que os demais participantes sigam para seu grupo. Assuntos
sobre comparações, definições e outros, devem ficar para temas de
encontros, charlas ou reuniões específicas para esse fim, estabelecidas em
comum acordo com os participantes interessados. Isso deve ser assim
para preservar os alunos de constrangimentos e interferências em seu
progresso, seguindo as definições estabelecidas no Manual, nos tópicos
deste livro e outras definições do próprio grupo e que sejam importantes
para a convivência.
Alguns pensamentos para ajudar a manter a postura de um participante
de um grupo de MOINTIAN:
• a mente deve silenciar;
• só se consegue ajudar de fato quando não se quer mais ajudar;
• teu processo interno é o que importa. Teu crescimento! Não o do colega;
• a evolução ocorre naturalmente, e não se pode fantasiá-la. Ela ocorre
pelo silêncio, pela reclusão, pela análise dos processos internos. Cada um
tem os seus processos. E eles não valem para os demais;
• é essencial manter uma postura condizente com a prática mais
profunda, mantendo a higiene física, mental, emocional e espiritual;
• é preciso cuidar ao máximo para que não ocorram envolvimentos ou
relacionamentos amorosos entre os participantes. Se ocorrerem, devem
ser discretos e não impedir a participação individual no grupo e nos
estudos particulares;
• um casal são duas pessoas. Cada um tem seu próprio processo interno,
ainda que partilhem muitas experiências;
• cada participante deve estar consciente do cuidado com o local que foi
cedido para o encontro, respeitando as normas de uma boa convivência,
pensando no bem comum.
424
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
Leitura complementar para grupos
É importante rever os tópicos que falam sobre grupos de MOINTIAN:
• Manual do MOINTIAN: capítulo 18.
• Livro verde: todo o livro é importante, com ênfase no capítulo 6.10.
• Aqui neste livro, os seguintes tópicos:
26. Sobre meditação e misturas com pessoas contaminadas;
27. Sobre a pureza na prática com o MOINTIAN;
40. O sentido do silêncio;
41. Treinamento em grupo;
49 e 50. Meditação de quarta-feira;
51. Interferências nas meditações;
69. Sobre ver pessoas de acordo com o seu interior;
115. Notas atuais – grupos e mensagens.
425
Conversando Sobre MOINTIAN
praticam sozinhos e que não conhecem outro aluno do Método, possam
estar presentes de alguma forma e sintam-se acolhidos pelo grupo.
Quanto aos vídeos dos cursos, estes sim, são imprescindíveis para o
entendimento do Método. Mesmo que eles ainda tenham falhas, pois
foram feitos de maneira amadorística, dão toda a informação necessária
para que a pessoa que se interessa pelo Método não tenha dúvidas sobre
como aplicar ou praticar cada técnica. Outro ponto importante é que cada
um pode ficar sabendo sobre o propósito exato do MOINTIAN, pois os
vídeos mostram todas as informações, toda a filosofia e toda a verdade
que o Método expressa, de maneira absolutamente clara.
A conclusão deste livro marca os quinze anos do MOINTIAN na sua fase atual,
iniciada no ano 2000. Ao longo desses anos, muitos resultados positivos
foram alcançados. Produzimos um belo trabalho, que agora se consolida.
Breve histórico
Iniciei em Alegrete, no ano 2000, o primeiro esboço do “Sistema
Devocional”, numa fase que ainda precisava contar com o auxílio e
respeito das hierarquias e escolas instituídas no planeta, fazendo
comparações entre métodos, escolas e técnicas para que os alunos
pudessem se situar na proposta do Método. Depois, em Santiago, já mais
amadurecida a manifestação da Hierarquia do MOINTIAN, consegui
elaborar o Manual Completo do MOINTIAN, concluído em 2006. Mais
tarde, a partir de 2010, viajando constantemente para Santa Maria e
recebendo o estímulo e apoio daquele grupo, iniciei a organização dos
vídeos de nossos encontros, que são a referência básica para o estudo do
Método. Além disso, houve a possibilidade de editar os demais livros que
compõem este trabalho.
De 2009 a 2011 estive afastado fisicamente, quando morei na Argentina.
Foi um período importante para conhecer a Medicina formal e poder fazer
um paralelo com o trabalho que o método pode desencadear para os
processos terapêuticos. Importantes acréscimos foram conseguidos, como
saber onde começa a terapêutica com energia e onde entra a medicina
formal. Foi o que ocorreu para inúmeras sugestões de tratamentos.
426
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
O resultado mais significativo, no que tange à terapêutica, continua sendo
o procedimento para menorragia, descrito no tópico 90, na parte IV A
deste livro, e também disponível no canal do Youtube sobre esse tema.
Por isso, é importante que as pessoas “tratadas” ou que tenham
melhorado com o tratamento alternativo sugerido com o Método possam
fazer seus relatos e possamos compartilhá-los.
A partir de 2011, com as constantes viagens à Santa Maria, quando os
alunos aderiram ao MOINTIAN e quiseram entendê-lo com mais
profundidade, foi o momento de começar a mostrar a sua verdadeira
intenção. Iniciamos o “Conversando Sobre MOINTIAN”, fruto de
questionamentos profundos e de uma maior interação com os praticantes.
O significado real da energia do MOINTIAN começou a se expressar.
Filmar os encontros, os cursos e as charlas (encontros informais),
possibilitou a construção de algo ainda maior, que é o canal do MOINTIAN
no Youtube. Hoje, são mais de 250 vídeos que podem ser estudados,
baixados e analisados por alunos e curiosos.
Em 2012 lancei o livro “Os Incríveis Seres de Dois Mundos”, o livro branco.
Em 2013 foi a vez do “Práticas Para a Meditação Livre”, como um material
complementar que estava faltando. Ele é o ponto inicial para que os
alunos novos e antigos possam conseguir melhores efeitos em suas
práticas. Em 2015, tivemos o lançamento do livro “Uma Nova Consciência
Para Uma Nova Humanidade”. Sem dúvida, é a leitura essencial e uma
introdução importante ao trabalho que o MOINTIAN pode realizar pela
humanidade. Foi um trabalho meticuloso, que contou com a leitura, crítica
e análise de várias pessoas para torná-lo o mais compreensível possível.
Os arquivos do MOINTIAN já foram baixados milhares de vezes, sem
contar os links espalhados pela internet que fazem referência a artigos do
Conversando ou a determinadas páginas do Manual e que servem de
referência a outros grupos espalhados pelo mundo.
Agora, temos a conclusão do livro “Conversando Sobre MOINTIAN”, um
passo importante e de finalização da parte escrita sobre o Método.
Quanto aos amigos e alunos, falar da importância de uns e não falar de
todos é injusto. São tantos amigos e tantas histórias fantásticas que não se
pode ignorar a importância de cada uma delas e de cada momento vivido
durante esses anos. Para muitos, ficou apenas a lembrança dos cursos,
mas, para outros, que se integraram, que conviveram, tivemos uma
verdadeira simbiose de sentimentos e experiências.
427
Conversando Sobre MOINTIAN
Com o que foi exposto aqui, fica claro, para aqueles que perguntaram “o
que acontece agora?”, que o MOINTIAN é vivo e segue muito bem. Mudou
apenas o padrão de divulgação e de utilização, para tornar-se mais
pessoal, individual, como fora de início. Mas os alunos continuam usando,
tendo seus resultados, aplicando a energia. Mais e mais pessoas estão se
integrando, lendo, estudando e praticando pelo mundo todo.
Visita da hierarquia
Tive uma importante visita, na manhã do dia 9 de fevereiro de 2015,
quando 12 representantes da Hierarquia Planetária trouxeram um convite
do Senhor Gautama para um encontro com ele. No início da tarde,
tivemos uma reunião especial. Naquela ocasião, uma chuva de gotas
douradas se derramava por todos, durante o dia todo. Os alunos,
indistintamente, foram agraciados com um “lilâ”, na forma de um rubi -
um fortalecimento da energia, um pequeno presente espiritual. Ele me
conduziu à Sede da Hierarquia Planetária, entre as dimensões que nos
aproximam do que se manifesta no planeta como o lago Titicaca, onde
toda a Hierarquia Planetária estava em celebração pelos trabalhos já
realizados e pela importância do Método. São milhares que se utilizam da
energia, ainda que conheçamos fisicamente bem poucos.
Também estive com Micah, em uma verdadeira reconfirmação de votos. E
assumo minha postura de sempre, com os cargos que a Hierarquia
Multiuniversal me confere.
Os resultados obtidos
Os resultados particulares com a energia merecem um capítulo à parte em
nossa história. É importante que saibamos dos resultados, das
experiências, das conquistas que muitos tiveram, mas que, por todos
esses anos, ficaram sem divulgação. Parece-me que, dessa maneira, alguns
possam dar pouca importância aos efeitos palpáveis que a autoaplicação,
a prática terapêutica ou simplesmente a persistência com as técnicas
podem proporcionar. Os resultados podem não ser apenas palpáveis, ou
que tragam benefícios e bem-estar, mas podem estar na mudança de
foco, na mudança de consciência. Então, mesmo que alguns manifestem
problemas ou doenças (como consequência de anos de práticas e escolhas
equivocadas, frustrações ou traumas), as mudanças internas, do foco de
consciência, perdurarão para sempre, gerando saltos evolutivos inigualáveis.
428
ANEXOS E OUTRAS DEFINIÇÕES PARTE VII
É preciso chamar a atenção para os resultados que temos obtido com o
MOINTIAN, não apenas no que se refere ao seu propósito máximo, que é a
transformação interna do aluno, mas também aos resultados com a
prática terapêutica e aos avanços que temos alcançado nessa área.
É preciso saber que o MOINTIAN também tem resultados práticos em
áreas distintas, quando aplicamos a energia em pessoas que procuram a
prática terapêutica, e que podem ser surpreendentes do ponto de vista
clínico. Casos de depressão, pânico, desequilíbrio psíquico, são os mais
frequentemente tratados e os resultados são rápidos e palpáveis. Casos
gerais de desequilíbrio emocional, casos de aceleração dos processos
físicos, também são tratáveis, tanto a distância como pessoalmente,
sempre lembrando-nos daquela máxima que o Método ensina: a pessoa
precisa querer a melhora e precisa mudar sua consciência.
Devemos chamar a atenção para os resultados práticos e a eficácia do
Método. Enquanto muitos grupos, métodos e pessoas fantasiam
resultados, colocando em risco a saúde e o progresso pessoal e espiritual
dos que os procuram, temos ferramentas seguras, de anos de prática e
com resultados que, quando seguidos conforme as indicações precisas
para cada caso, alcançam os resultados esperados.
Por exemplo, posso dar alguns números iniciais:
• Casos de pânico – número de aplicações varia muito, entre 4 e 20.
• Casos de desequilíbrio físico, psíquico e emocional geral – aplicações
simples a distância e sistemáticas – 3 ou 4.
• Casos de menorragia – pessoa com a chama ou iniciada – uma aplicação
para a maioria – de uma semana até um mês para quem faz sozinha.
São inúmeros os casos, ao longo dos anos, nos quais uma simples
aplicação remove a maioria dos problemas ou mesmo alivia sintomas
imediatamente. O problema são as próprias pessoas não persistirem com
as aplicações, parecendo que o Método não é seguro ou que deve ser
tratado em segundo plano. Quando perceberem a seriedade do Método e
o que ele pode proporcionar, certamente teremos condições de avaliar
ainda mais precisamente outros casos e resultados.
429
Conversando Sobre MOINTIAN
Partilha de experiências
Convido a todos para que partilhem suas experiências, seus resultados
alcançados ou suas decepções com o MOINTIAN ao longo dos anos. Quero
tornar esses depoimentos disponíveis para que todos possam ler.
Como proceder:
• Peço a todos que façam um relato de suas experiências, mudanças,
alegrias, conquistas, percepções, decepções, frustrações, enfim, suas
impressões, certezas, dúvidas e resultados com a energia do MOINTIAN ao
longo dos anos.
• O relato pode conter: uma experiência que tenhamos vivido juntos ou
que tenham ouvido; um comentário pessoal ou de grupo; algo que
tenham presenciado; um resultado marcante, etc.
• Pode ser um breve relato, como uma carta ou em tópicos, breve, mas
com boa explanação.
• A declaração ou o resumo pode ser feito sem assinatura, para os que
desejarem permanecer anônimos. Então, podem usar apenas uma rubrica
que os identifique.
• Peço que todos, indistintamente e sem exceção, participem.
• Peço que notifiquem uns aos outros sobre este meu pedido, para que
todos possam participar.
• Aqueles que não possuem e-mail ou não tenham computador, podem
escrever seu relato e enviar por carta para o meu endereço.
• Todos os depoimentos, cartas, manifestações, sem exceção, serão
postados no blog “Delci Jardim”, sem alterações ou interferências, na
medida em que forem sendo recebidos.
• Os relatos, depoimentos e comentários podem ser vistos na aba
“comentários”, do blog “Delci Jardim”:
http://delcijardim.blogspot.com/p/comentarios.html
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PONTO FINAL – ORDEM DE LEITURA DOS LIVROS DO MOINTIAN
431
Conversando Sobre MOINTIAN
EU POSSO VER
EU POSSO VER
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INFORMAÇÕES SOBRE AS OBRAS CITADAS
Jardim. Práticas Para a Meditação Livre. 1.ed. Nova Petrópolis, RS. Ed. do
Autor. 2013.
http://meditacaolivre.blogspot.com
Jardim. Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade. 1.ed. Nova
Petrópolis, RS. Ed. do Autor. 2015.
http://unohumanidade.blogspot.com
433
Conversando Sobre MOINTIAN
delcijardim@bol.com.br
(54) 99960403
BLOG PRINCIPAL
http://delcijardim.blogspot.com
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